Tema 3 A arte do grafite
Crítica e humor
No Tema 1, você aprendeu que um grupo de artistas mexicanos criava obras que chamavam a atenção das pessoas para as questões políticas e sociais de seu país. Na atualidade, o artista bânquissi tem feito seus trabalhos em paredes e em outros espaços públicos urbanos para, de modo crítico e bem-humorado, atrair a atenção para as questões sociais e políticas.
bânquissi se dedica à criação de grafite, expressão artística que se caracteriza pela produção de desenhos e pinturas sobre paredes, muros e painéis. O grafite é uma das expressões mais características da arte contemporânea, que é o conjunto de estilos e movimentos artísticos que surgiram a partir da segunda metade do século vinte. Observe, a seguir, a reprodução de um dos trabalhos desse artista.
Faça no diário de bordo.
Foco na linguagem
- Observe a imagem reproduzida nesta página; depois, comente com o professor e os colegas o que ela retrata.
- Quem seria o homem representado nesse grafite?
- Considerando a figura do homem representado, como podemos interpretar essa cena?
Versão adaptada acessível
1. Após ouvir a descrição da imagem reproduzida nesta página, comente com o professor e os colegas os detalhes que mais chamaram sua atenção em relação ao que ela retrata.
Artista e obra
bânquissi
Desde seus primeiros grafites feitos nos anos 1990, em Bristol, na Inglaterra, o artista de rua inglês mantém sua identidade no anonimatoglossário . No início de sua carreira, bânquissi pintava paredes e muros à mão livre. No entanto, com o decorrer do tempo, ele passou a usar a técnica do estêncil para realizar seus trabalhos.
Os grafites de bânquissi estão presentes em paredes e muros de várias cidades em diversos países e abordam questões da atualidade (por exemplo, a imigração, a guerra, o aquecimento global e a política) com tom crítico e provocativo, estimulando, nas pessoas que circulam pelos espaços urbanos, reflexões sobre o que acontece na sociedade e no mundo.
Para LER
• bânquissi. Guerra e spray. Tradução de Rogério . Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012.
Esse livro reúne as principais obras de bânquissi, artista britânico que utiliza o estêncil para produzir grafites em diversos países. As produções dele muitas vezes geram polêmica, pois, em geral, seu conteúdo apresenta um olhar crítico em relação às questões políticas e sociais.
A origem do grafite
Muitos estudiosos defendem a ideia de que o grafite, da fórma como o conhecemos hoje, teve origem nos protestos ocorridos na década de 1960. Naquela época, pessoas de vários lugares do mundo foram às ruas para questionar os governos e a sociedade.
Em 1968, em Paris, na França, jovens deram início a vários protestos contrários ao governo, fazendo inscrições de caráter político e poético em paredes e em muros da cidade. No mesmo período, em Nova iórque, nos Estados Unidos, organizaram-se diversos movimentos culturais ligados a grupos marginalizados, principalmente aos dos jovens negros moradores de bairros populosos e pobres da cidade.
Por dentro da arte
O grafite e o movimento hip-hop
Na década de 1970, integrantes das comunidades negra e latina dos Estados Unidos iniciaram um movimento cultural que resultou do encontro da arte urbana estadunidense com elementos das culturas latino-americana e afro-americana. Esse movimento recebeu o nome de hip-hop e disseminou-se por diversos países.
Gire o seu dispositivo para a posição vertical
A cultura hip-hop é fundamentalmente urbana e reflete os conflitos oriundos de discriminações e desigualdades acentuadas nas cidades. Em sua origem, o movimento estava relacionado à busca de melhores condições de vida por parte de jovens negros que viviam na periferia de Nova iórque, nos Estados Unidos. Essa cultura reúne essencialmente quatro expressões artísticas: o grafite nas artes visuais, o rap na música, o Dj e o Mc e, finalmente, o breakou street dance na dança.
O termo rap é uma abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia) e denomina um estilo de música popular que se caracteriza pela interpretação de rimas improvisadas sobre um acompanhamento rítmico. O break, por sua vez, é um estilo de dança realizado com movimentos rápidos que acompanham as batidas do rap.
O hip-hop chegou ao Brasil na década de 1980 e, em pouco tempo, consolidou-se, principalmente, entre os jovens moradores de bairros periféricos das grandes cidades do país.
Das ruas para as galerias
A partir da década de 1980, alguns grafites passaram a chamar a atenção do público não somente por seu caráter transgressorglossário , mas também pela qualidade artística. Nessa época, alguns artistas, como o estadunidense (1958-1990), foram reconhecidos como artistas e convidados a expor suas obras em galerias de arte.
No início, fazia seus trabalhos em estações de trem e de metrô de Nova iórque. Usando uma linguagem simples e de fácil interpretação, ele criava figuras humanas estilizadas e utilizava cores homogêneas, ou seja, sem variação de tonalidade, em suas obras. é um caso de artista que começou nas ruas e transportou a estética da arte urbana para espaços como museus, camisetas, e outros campos da vida social, como o ativismo político. Observe a obra a seguir.
As relações entre arte e imagem
Se observarmos as imagens desta página e das anteriores, perceberemos que, atualmente, a arte é um modo de produzir imagens, mas não o único. Vemos espaços públicos ocupados por diferentes tipos de imagem: cartazes usados em um protesto; textos em grafite inscritos sobre trens urbanos; jovens com roupas estampadas; obras de arte sobre um muro etcétera. Todas essas imagens foram registradas por meio de fotografias, que possibilitam que elas circulem e sejam reproduzidas em suportes como este livro.
A obra de quíf rérin, colocada lado a lado com as demais imagens, nos revela que a arte tem muita relação com as imagens que vemos no dia a dia e com os contextos sociais em que vivemos. Ao estudarmos arte, aprendemos também a ler e interpretar os diferentes tipos de imagem que vemos todos os dias e que estão no mundo à nossa volta.
A arte do grafite no Brasil
O grafite chegou ao Brasil entre as décadas de 1970 e 1980, e um dos responsáveis pela introdução dessa expressão artística no país foi Alex (1949-1987). Nascido na Etiópia, no continente africano, chegou ao Brasil em 1965. A partir da década de 1970, o artista passou a produzir obras em espaços públicos da cidade de São Paulo São Paulo. Antes de vir para o Brasil, estudou gravura em Estocolmo, na Suécia. Nos Estados Unidos, teve contato com o artista quíf rérin, que conhecemos na página anterior.
Por causa da importância de para o grafite brasileiro, o dia de sua morte (27 de março) foi escolhido para comemorar o Dia Nacional do Grafite. Observe, a seguir, a reprodução de um detalhe de uma das obras de Alex .
Entre textos e imagens
Ver a cidade e as suas nuances
Leia trechos da entrevista com o artista Mauro Neri.
“Entrevistador: O que ou quem lhe inspira no universo do grafite?
Mauro Neri: A inspiração, para mim, vem da possibilidade de acessar mais gente, de dialogar, de contribuir, de informar, de transformar as paisagens, de um contato com a realidade das ruas e das surpresas dos encontros com as pessoas. A influência da propaganda e da publicidade, do grafite com e graffiti com ‘ffiti’, da pichação com e com ‘x’. Essas distinções têm a ver com o lugar de fala e o nível de envolvimento com a cultura reticências.
Entrevistador: Como funciona o seu processo artístico? Como você escolhe os temas, os locais que receberão a intervenção artística? Pode nos contar também sobre as marcas: a casa amarela e o ‘ver a cidade’?
Mauro Neri: reticências Eu geralmente escolho os temas que são recorrentes para mim. Quando escrevo, faço variações das diferentes marcas, como as da palavra ‘ver’ e ‘veracidade’, as casinhas, os desenhos de casas amarelas, a figura humana olhando para cima, muitas vezes alongada, com o olhar voltado ao céu e o cabelo esvoaçante. Essas são coisas mais recorrentes que eu faço, mas tem variação disso de acordo com o lugar que o recebe. A temática às vezes reticências vem daquilo a que eu costumo ser associado, como a causas relacionadas a direitos humanos, política, meio ambiente, informação, educação e transformação da paisagem.
Entrevistador: Muitos artistas brasileiros são reconhecidos primeiramente no exterior, e no grafite isso aparece de fórma mais latente. Como você percebe hoje o mercado do grafite?
Mauro Neri: No Brasil é notável o reconhecimento internacional da arte contemporânea e isso inclui, certamente, a arte urbana. reticências Mas esse cenário é para poucos reticências Ao longo dos anos, a gente vai também conquistando o público e colocando o nome na história e na cena, com uma certa insistência. reticências E, com a internet, cada vez mais vai sendo possível acessar grandes artistas e grandes referências em diversas partes do mundo.
reticências Acredito que é importante que a arte de qualidade continue e esteja também nas ruas, ainda que possa ser vendida para grandes coleções e atingir grandes cifras, para que possa financiar os projetos dos artistas. Que ela, a arte, seja compartilhada com a sociedade, não limitando as grandes obras para coleções particulares, fazendo valer uma arte pública de qualidade e acessível para todo mundo. Acredito muito nisso, nessa possibilidade de agregar e de movimentar o mercado, pintando em fachadas e comercializando essas telas em troca de novas fachadas pintadas em barracos populares, nas periferias.
Entrevistador: Você como artista que tem um trabalho artístico ligado diretamente a cidade, percebe que a cidade reconhece as demandas levantadas pela população e pelos problemas percebidos pelos artistas?
Mauro Neri: reticências Eu acredito que é possível provocar sem ofender, sem desagradar, de modo que a gente possa diminuir um pouco essa polarização, esse ódio, com informações que possam conectar ambos os lados, ainda mais em um país tão dividido. Tentar transmitir, trocar e circular entre as bolhas, fazer reverberar o que têm em comum. Todos querem uma cidade linda, todo mundo quer uma cidade justa, o que nos difere é o jeito de pensar. A gente precisa se colocar mais no lugar do outro para entender o que a pessoa traz no vandalismo.
Acredito que é preciso ter tolerância para ler, ter interesse para ver a cidade e perceber as suas nuances porque, afinal, não é apenas tinta em paredes efêmeras, que deixam recados há tanto tempo para a gente ver a verdade que está impressa na cidade.”
ITAÚ Cultural. Ver a cidade e suas nuances: entrevista com Mauro Neri, 2018. Disponível em: https://oeds.link/3EiCZ2. Acesso em: 20 abr. 2023.
As mulheres e a arte de rua
Vários dos grafites espalhados pelas cidades brasileiras têm a assinatura de artistas mulheres. A paulistana Magrela, a potiguar Eveline Gomes, conhecida como Eveline Sin, e a mineira Tainá Lima, chamada Criola, são algumas dessas artistas de rua que imprimem sua arte e visão de mundo em espaços públicos, muros e paredes.
Em seus grafites, a artista Magrela representa fatos urbanos e do cotidiano e aspectos da cultura brasileira registrados em um viésglossário feminino.
Eveline Sin realiza suas pinturas utilizando elementos do universo feminino que levam a refletir sobre o lugar da mulher e seus dilemas na sociedade contemporânea. Observe os grafites retratados nas fotografias reproduzidas nesta página.
Faça no diário de bordo.
Foco na linguagem
1. Observe as imagens e responda:
Versão adaptada acessível
1. Com base na descrição das imagens, responda:
- Que relações você faz entre essas imagens e aquelas que abriram esta Unidade?
- Que reflexões podemos fazer a respeito da escolha por pintar um corpo feminino em escala na cidade?
A obra de Criola
A artista Tainá Lima, conhecida como Criola, além de retratar o universo feminino em seus grafites, cria obras que tratam da cultura afro-brasileira e que têm como destaque o papel da mulher negra na sociedade. Observe, nesta página, a reprodução de um dos grafites criados por ela.
Note que há muitas fórmas geométricas na composição criada por Criola no grafite mostrado a seguir. Você já viu composições como essa? Qual teria sido a referência dessa artista para criar essa composição?
Ao criar seus grafites, Criola faz uma série de pesquisas a respeito das culturas africanas e afro-brasileiras. As fórmas geométricas que vemos em Orí – A raiz negra que sustenta é a mesma que floresce, por exemplo, são uma citação a padrões geométricos presentes em tapeçarias, tecidos e pinturas produzidos por diferentes povos que habitam o continente africano. Observe a fotografia que mostra a fachada de moradias de membros da etnia indebele, originária da África do Sul e do Zimbábue.
Faça no diário de bordo.
Experimentações
• Uma das técnicas mais utilizadas pelos artistas estudados nas páginas anteriores é o estêncil. Nessa técnica, é preciso criar uma espécie de máscara de papel com uma imagem recortada. Com ela, é possível pintar a mesma imagem várias vezes sobre uma superfície qualquer, como uma camiseta ou uma parede. Vamos experimentar?
Material
- Folha de papel grosso e resistente, chapa de radiografia ou acetato (este material deve ser resistente à tinta)
- Canetinha
- Tesoura com pontas arredondadas
- Fita adesiva ou grampeador
- Rolinho pequeno de espuma para pintura
- Tinta de sua preferência: guache, acrílica ou de tecido
- Bandeja de isopor
- Placa de papelão (pode ser um pedaço de uma caixa)
Procedimentos
- Faça um desenho sobre o suporte do estêncil. Esse desenho não pode ultrapassar as bordas do papel.
- Faça um único recorte na lateral para chegar até o desenho.
- Recorte todo o interior da imagem, até ficar uma imagem vazada, que lhe permita ver o outro lado através do estêncil. Em função do córte lateral, use a fita adesiva ou o grampeador para fixar o estêncil.
- Jogue um pouco de tinta na bandeja de isopor e espalhe com o rolo de espuma.
- Coloque o estêncil sobre a placa de papelão. Ele deve ficar imóvel. Com o rolo de espuma, pinte toda a área aberta do seu estêncil.
- Retire o estêncil e veja o resultado. Deixe secar.
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a) Com auxílio do professor ou de um colega, crie uma representação sobre o suporte do estêncil.
Avaliação
Depois de realizar essa experiência, converse com os colegas sobre ela.
- O que vocês acharam da proposta?
- Que outras ideias vocês têm para usar a técnica do estêncil?
- Que relações vocês estabelecem entre essa experiência e a arte de rua vista nas páginas anteriores?
Aproveitem para ver os trabalhos uns dos outros e conversar sobre as ideias que vocês colocaram em prática!
Faça no diário de bordo.
Pensar e fazer arte
• Ao longo desta Unidade, você entrou em contato com diferentes conteúdos: pintura mural; pintura rupestre; arte de rua. Todas elas têm em comum o uso das paredes em lugares fechados (cavernas) ou abertos (paredes e muros da cidade). Pode-se observar que, cada vez mais, o uso de espaços abertos ganha a função de, por meio da arte, levar uma mensagem à cidade e ao maior número de pessoas possível. E você, que mensagem gostaria de levar às pessoas? Se pudesse escolher uma imagem, palavra ou texto para que todas as pessoas vissem, qual seria? Nesta seção, você vai produzir cartazes com a técnica do lambe-lambe.
Material
- 5 folhas de papel-jornal, papel de seda ou equivalente, de tamanho A3 ou maior
- Canetões grossos de cores variadas
- Pincéis largos ou brochas para pintura
- Cola branca líquida em grande quantidade
- 1 pote de água para diluir a cola
Procedimentos
- Com o professor, definam um lugar da escola onde gostariam de aplicar os lambe-lambes. Pode ser na área externa ou interna do muro, em alguma parede ou em um painel móvel. Lembre-se de que intervenções artísticas como essa exigem autorização do responsável pelo espaço.
- Depois de definirem o local de aplicação do lambe-lambe, reúna-se com os colegas e reflitam sobre quem são as pessoas que verão esse cartaz. Quem circula nesse espaço? Que outros estímulos de imagens e objetos esse local tem que podem contribuir para a sua ideia? Que mensagem vocês gostariam de levar a essas pessoas?
- Depois de conversar em grupo, defina sozinho o conteúdo do seu lambe-lambe. Pode ser uma imagem, uma única palavra ou uma frase. Fique à vontade para criar com responsabilidade.
- Com os canetões, desenhe ou escreva sobre o papel. Observe que o papel é um pouco fino. Isso é muito importante para a etapa de aplicação/colagem do papel sobre a superfície escolhida.
- A próxima etapa é a aplicação do lambe-lambe. Você e os colegas poderão compartilhar a cola. Para prepará-la, dilua uma parte da cola branca líquida no pote de água. Ela não pode ficar muito consistente.
- Para aplicar, passe a cola com o pincel largo ou a brocha para pintura sobre a superfície em que aplicará o lambe-lambe. Aplique o cartaz. Depois, passe uma nova camada de cola.
- Tentem colar os cartazes de lambe-lambe próximos uns dos outros para aproveitar o espaço.
Versão adaptada acessível
a) Com o professor, definam um lugar da escola onde gostariam de aplicar os lambe-lambes. Pode ser na área externa ou interna do muro, em alguma parede ou em um painel móvel. Lembre-se de que intervenções artísticas como essa exigem autorização do responsável pelo espaço.
b) Depois de definirem o local de aplicação do lambe-lambe, reúna-se com os colegas e reflitam sobre quem são as pessoas que verão esse cartaz. Quem circula nesse espaço? Que outros estímulos de imagens e objetos esse local tem que podem contribuir para a sua ideia? Que mensagem vocês gostariam de levar a essas pessoas?
c) Depois de conversar em grupo, defina sozinho o conteúdo do seu lambe-lambe. Pode ser uma imagem, uma única palavra ou uma frase. Fique à vontade para criar com responsabilidade.
d) Com os canetões, crie ou represente sobre o papel. O papel pode ser um pouco fino, então, tome cuidado. Isso é muito importante para a etapa de aplicação/colagem do papel sobre a superfície escolhida.
e) A próxima etapa é a aplicação do lambe-lambe. Você e os colegas poderão compartilhar a cola. Para prepará-la, dilua uma parte da cola branca líquida no pote de água. Ela não pode ficar muito consistente.
f) Para aplicar, passe a cola com o pincel largo ou a brocha para pintura sobre a superfície em que aplicará o lambe-lambe. Aplique o cartaz. Depois, passe uma nova camada de cola.
g) Tentem colar os cartazes de lambe-lambe próximos uns dos outros para aproveitar o espaço.
Avaliação
Sente-se com os colegas em frente aos cartazes lambe-lambe. Conversem sobre aqueles que mais chamam a atenção. Falem sobre as ideias que tiveram e destaquem as diferenças e os pontos em comum entre os trabalhos. Reflitam sobre as seguintes questões e registrem suas respostas em seu diário de bordo.
- Que relações vocês fazem entre essa proposta e os temas discutidos nesta Unidade?
- Qual é a importância de uma técnica como essa para expressar a arte e as ideias?
- Que outras ideias você poderia desenvolver com a técnica do lambe-lambe? Para onde você gostaria de levá-las?
- Qual é a importância da arte na cidade? Qual é a relevância de levar a arte para o maior número de pessoas possível?
Faça no diário de bordo.
Autoavaliação
Ao longo desta Unidade, você se aproximou das artes visuais e conheceu diversas obras que transformaram paredes e muros em espaços de expressão. Você também entrou em contato com as representações rupestres, com as pinturas murais e com a arte do grafite. Além disso, você realizou diversas experimentações artísticas, individualmente e em grupo, como a projeção de desenhos sobre as paredes da escola, a pintura com materiais naturais, a produção de um estêncil e a produção de cartazes com a técnica do lambe-lambe.
Agora que chegamos ao final desta Unidade, é importante que você reflita sobre o que aprendeu e sobre o percurso feito até este momento. Para fazer essas reflexões, retome o seu diário de bordo. Você pode revisitar as páginas, buscando anotações e observações que contribuam para as reflexões que as perguntas a seguir suscitam.
- Com quais experimentações você mais se identificou e por quê? O que você faria diferente?
- Que usos você acredita que pode fazer dos aprendizados realizados ao longo desta Unidade?
- Como você se sentiu ao participar das atividades em grupo? Você tem facilidade ou dificuldade com essas proposições? Por quê?
- Como você se sente ao produzir os trabalhos de arte individualmente?
- As discussões realizadas ao longo da Unidade modificaram o seu olhar para o entorno da escola e da cidade em que você vive? Se sim, como?
- Os conteúdos desta Unidade modificaram a sua percepção sobre a arte? Se sim, por quê?
- De que fórma as atividades de pesquisa e os debates contribuíram para a ampliação dos seus conhecimentos?
- Você se sentiu valorizado em relação às contribuições que você pode fazer ao longo das aulas? Como acha que poderia ser mais bem acolhido? Como acredita que poderia contribuir mais?
Glossário
- Anonimato
- : que não revela o nome.
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- Transgressor
- : que desafia regras e limites impostos.
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- Viés
- : modo de expressar ou apresentar algo.
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