Tema 2  A representação do corpo humano na arte

A Vênus de Willendorf

Os seres humanos produzem esculturas desde os tempos mais antigos. A obra retratada nas fotografias desta página, por exemplo, foi criada há milhares de anos. Observe as imagens e depois responda às questões propostas.

Fotografia. Três ângulos (frontal, lateral e posterior) da escultura em pedra de uma mulher nua de formas arredondadas e volumosas, sem braços e pés, sem rosto definido, com sete fileiras horizontais compostas por círculos concêntricos que envolvem todo o topo da cabeça.
Fotografia. Três ângulos (frontal, lateral e posterior) da escultura em pedra de uma mulher nua de formas arredondadas e volumosas, sem braços e pés, sem rosto definido, com sete fileiras horizontais compostas por círculos concêntricos que envolvem todo o topo da cabeça.
Fotografia. Três ângulos (frontal, lateral e posterior) da escultura em pedra de uma mulher nua de formas arredondadas e volumosas, sem braços e pés, sem rosto definido, com sete fileiras horizontais compostas por círculos concêntricos que envolvem todo o topo da cabeça.
Vênus de Willendorf. cêrca de 29500 antes de Cristo Escultura de pedra calcária e tinta ocre, aproximadamente 11 centímetros de altura. Museu de História Natural de Viena, Áustria.

Faça no diário de bordo.

Foco na linguagem

  1. Observe a escultura retratada nesta página e responda às perguntas a seguir.
    1. O que essa escultura representa?
    2. Qual foi o material usado na produção dessa escultura? Você consegue imaginar como essa peça foi produzida?
    3. Observe, na legenda, a altura dessa escultura. Em sua opinião, por que essa obra teria sido confeccionada com essas dimensões?

Arte e muito mais

O corpo e a cultura

As representações artísticas do corpo humano podem revelar a percepção em relação ao próprio corpo em diferentes sociedades e em distintos períodos. Tais representações também nos revelam os critérios ou modelos que cada sociedade utilizou para definir o que é belo, ou seja, os padrões de beleza estabelecidos em cada período da história.

É provável que a primeira tentativa de padronizar um ideal de beleza para o corpo humano tenha se originado entre os gregos, na Antiguidade. Para eles, o corpo ideal devia seguir um padrão matemático, simétrico e proporcional. Com base nesse conceito de beleza, os gregos produziram uma série de esculturas que representam essa beleza idealizada, bem distinta dos corpos no mundo real. Observe a escultura reproduzida nesta página.

Fotografia. Dois ângulos (frontal e lateral) de escultura em mármore branco de um homem nu, com as pernas abertas,  de cabelo cacheado, com músculos definidos. Ele tem braço direito esticado para a frente e o esquerdo semiflexionado em frente ao peito.
Fotografia. Dois ângulos (frontal e lateral) de escultura em mármore branco de um homem nu, com as pernas abertas,  de cabelo cacheado, com músculos definidos. Ele tem braço direito esticado para a frente e o esquerdo semiflexionado em frente ao peito.
LÍSIPO. Apoxiomeno. cêrca de 320 antes de Cristo Cópia esculpida em mármore, 2,05 métros de altura. Museu Pio Clementino, Vaticano. Essa obra foi produzida no século primeiro com base no original de bronze, que foi perdido.

Por que se usa o termo Vênus?

Nos séculos dezoito e dezenove, pesquisadores atribuíram o nome Vênus a esculturas de figuras femininas. Existem muitas estatuetas parecidas com a Vênus de Willendorf. Observe as imagens reproduzidas a seguir.

Fotografia. Três ângulos (frontal, lateral e posterior) de escultura em argila escura de mulher nua, de formas arredondadas e volumosas, seios grandes e flácidos, sem braços e pés e sem rosto definido.
Fotografia. Três ângulos (frontal, lateral e posterior) de escultura em argila escura de mulher nua, de formas arredondadas e volumosas, seios grandes e flácidos, sem braços e pés e sem rosto definido.
Fotografia. Três ângulos (frontal, lateral e posterior) de escultura em argila escura de mulher nua, de formas arredondadas e volumosas, seios grandes e flácidos, sem braços e pés e sem rosto definido.
Vênus de . cêrca de 29000 antes de Cristo Escultura de argila, 11,5 por 4 por 2,8 centímetros. Museu da Morávia, em Bûrnô, República Tchéca.
Fotografia. Dois ângulos (frontal e lateral) de escultura do corpo de uma mulher nua, sem pés, sem rosto definido, coberto pelos cabelos, com pescoço definido, formas arredondadas e quadris largos, esculpida em relevo, em pedra avermelhada.  Seu braço esquerdo está estendido ao longo do corpo e o direito está flexionado ao lado do corpo e na mão segura um chifre
Fotografia. Dois ângulos (frontal e lateral) de escultura do corpo de uma mulher nua, sem pés, sem rosto definido, coberto pelos cabelos, com pescoço definido, formas arredondadas e quadris largos, esculpida em relevo, em pedra avermelhada.  Seu braço esquerdo está estendido ao longo do corpo e o direito está flexionado ao lado do corpo e na mão segura um chifre
Vênus de Laussel. cêrca de 25000 antes de Cristoponto Escultura de pedra calcária e tinta ocre, aproximadamente 46 centímetros de altura. Museu da Aquitânia, Bordéus, França.

Já a imagem a seguir mostra a pintura O nascimento de Vênus. Nessa nova versão do mito de Vênus, vemos uma representação do corpo feminino pintado há cinco séculos, mas baseado na noção de beleza grega: corpo atlético e com proporções específicas com uma pose – joelhos ligeiramente dobrados, corpo e cabeça levemente jogados para o lado – que busca dar naturalidade a esse corpo.

Pintura retratando quatro pessoas. No centro há uma mulher nua, magra, de pele muito clara, pescoço alongado, cabelos avermelhados, longos, ondulados e esvoaçantes. Ela está em pé dentro de uma grande concha branca sobre águas claras. O braço direito está flexionado e cobre um dos seios. A mão esquerda cobre a virilha com o seu cabelo. À esquerda, na pintura, a figura de um homem alado, segura uma mulher também nua, ambos envoltos por um tecido azul, parecem flutuar. O homem alado assopra na direção da mulher na concha. À direita,  uma mulher descalça, de cabelos avermelhados, longos, ondulados e esvoaçantes, usando vestido branco florido,  estende um manto de tecido rosado esvoaçante na  direção da mulher dentro da concha.  À direita, à beira da água, há uma faixa de terra com árvores de troncos finos e altos.
O nascimento de Vênus. cêrca de 1485. Têmpera sobre tela, 172,5 por 278,5 centímetros. Galeria dos Uffizi, Florença, Itália.

De lá para cá, o modelo de beleza do corpo feminino já mudou outras vezes. Hoje em dia, as revistas e os desfiles de moda exibem corpos femininos magros e altos, muito diferentes, por exemplo, do que eram os corpos das modelos há 50 anos.

Faça no diário de bordo.

Ícone. Tema contemporâneo: SAÚDE.

O modelo de beleza do corpo feminino, e também do masculino, corresponde necessariamente a um padrão real? O que devemos fazer para reconhecer e valorizar as nossas belezas do modo como elas são? Com a orientação do professor, em uma roda de conversa, vamos debater sobre isso?

Iconografias do corpo humano

Observe a imagem reproduzida nesta página. Ela foi feita na Idade Média, período marcado pelo pensamento religioso. Durante essa época, a Igreja católica encomendava pinturas de temas religiosos para disseminar e propagar sua doutrinaglossário .

Pintura. Mulher de túnica vermelha e manto azul, sentada em um trono dourado, com degraus, sobre uma estrutura com arcos e colunas. Ela segura em um dos braços um menino de cabelo cacheado, vestindo túnica vermelha e manto marrom-claro. Ambos têm uma auréola ao redor da cabeça. Ao redor do trono, há oito figuras aladas, vestindo túnicas azul e rosa, com cabelos claros e auréolas douradas sobre as cabeças. Abaixo, entre as colunas da estrutura, há quatro homens idosos, de longas barbas, que seguram pergaminhos.
tchímabuê, Giovanni. Virgem e Menino entronizados com Profetas (Santa Trinita Maestà). cêrca de 1290-1300. Têmpera sobre madeira em fundo dourado, 384 por 223 centímetros. Galeria dos Uffizi, Florença, Itália.

Para os artistas medievais, não havia a preocupação de representar fielmente um objeto, mas apenas de ilustrar temas oficiais e religiosos. De acôrdo com os preceitos religiosos da época, o corpo era fonte de pecado, por isso era representado com contornos discretos e quase total­mente coberto, como se pode notar na obra reproduzida nesta página. Figuras sacras, como as retratadas, eram pintadas não como a representação de uma pessoa comum, mas como um ícone de uma figura sagrada. É por isso que essa mesma imagem pode ser encontrada em pinturas, afrescosglossário e iluminuras de diferentes séculos sempre com as mesmas cores e a mesma posição, que representam valores daquela narrativa religiosa. A esse tipo de representação damos o nome de iconografia.

Renascimento na arte

Em meados dos séculos quinze e dezesseis (entre 1400 Depois de Cristo e 1500 Depois de Cristo), sobretudo na Itália, houve um resgate do pensamento e da estética da Grécia antiga. O corpo humano representado como marco para a relação entre proporção e beleza voltou ao centro da cena artística. Esse período é conhecido como Renascimento. Os artistas renascentistas também se dedicaram à produção de esculturas. As esculturas renascentistas eram feitas com a intenção de imitar a realidade. Esses artistas buscavam reproduzir as expressões e as proporções do corpo branco, já que o Renascimento aconteceu na Europa.

Uma das mais expressivas esculturas renascentistas é Davi, produzida por Miquelângelo Buonarroti (1475-1564) e reproduzida nesta página. Essa obra revela a influência da arte greco-romana e mostra a representação do corpo em posição semelhante àquela que vimos na obra Apoxiomeno. Essa peça foi esculpida em um bloco de mármore de mais de 5 metros de altura e mostra Davi, o herói bíblico que venceu o gigante Golias.

Fotografia. Escultura em mármore branco, de um homem nu, apoiado sobre uma estrutura de pedra. Ele está apoiado sobre a perna direita e a esquerda está levemente afastada, com o calcanhar levantado. Ele tem cabelos curtos e  cacheados, músculos definidos e mãos grandes. O braço esquerdo dele está semiflexionado, segurando  uma funda apoiada no ombro. O braço direito está estendido ao longo do corpo e com a mão ele  segura uma pedra.
BUONARROTI, Miquelângelo. Davi. 1501-1504. Escultura de mármore, 4,10 métros de altura. Galeria da Academia de Belas Artes, Florença, Itália.

Um dos detalhes que mais chamam a atenção nessa obra é o fato de as mãos de Davi terem sido esculpidas intencionalmente enormes pelo artista Michelangelo. Em sua opinião, por que Miquelângelo teria esculpido mãos tão grandes? Comente com os colegas.

Por dentro da arte

O renascimento do Rárlem

O termo renascimento é muito associado aos séculos catorze e quinze na Europa, com a retomada dos valores culturais e estéticos da Antiguidade clássica. No entanto, ele já foi aplicado a outros contextos, com outras finalidades culturais.

O assim chamado Renascimento do Rárlem foi um período, posterior à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), de grande florescimento político-cultural negro na região do Rárlem, em Nova iórque. Ali, houve uma profusão de experiências culturais no campo da música, da literatura, das artes visuais, da dança, da moda, do teatro e da política. O grande marco para esse movimento foi o livro O novo negro: uma interpretação, de alãn lóqui. Essa época inspirou muitos outros movimentos civis negros, como o Black power e o Black is beautiful.

Em geral, esse termo compreende um período aproximado entre 1918 e 1930, no qual se formou um ideário em todas essas frentes de atuação, baseado em orgulho racial, expressão criativa e valorização da intelectualidade negra. Tudo isso aconteceu porque naquela época e naquela região houve um grande fluxo migratório de famílias negras de outras regiões dos Estados Unidos e do Caribe.

Além da circulação da arte e da literatura, havia a luta por direitos civis para a população negra – como trabalho, participação política, acesso digno à educação etcétera – e a produção de jornais, que circularam pelo mundo e que, aliás, realizaram intercâmbios com jornais produzidos por negros do Brasil.

Nas artes visuais, muitos artistas, homens e mulheres, representaram a figura das pessoas negras com muita criatividade e dignidade. A artista UÍLER é uma delas.

Fotografia em preto e branco. Músicos se apresentam em conjunto, todos de trajes claros. À esquerda, um homem de cabelo escuro toca piano. Ao redor, há diversos homens que tocam instrumentos de sopro e uma mulher em pé. À frente, à direita, um homem toca bateria.
A Duke Ellington Orchestra executa Take the ‘A’ train com a cantora Bette Roche, no filme Reveille with Beverly, lançado em janeiro de 1943.

O Brasil, assim como os Estados Unidos, é um país com um grande percentual de população negra, além de uma forte influência das culturas de origem africana na língua, na arte, na culinária e nos modos de organização social. As pessoas negras sempre produziram arte, reconhecendo que ela é um modo de contar as suas histórias, manter tradições e ganhar representatividade no mundo. Por isso e pela qualidade dessa produção artística, os museus e outros espaços de arte têm se revisado criticamente para criar o devido espaço a essa produção artística.

E você, conhece artistas negros e negras? Como o trabalho deles ajuda a ler melhor o mundo em que você vive?

Pintura. Homem negro, calvo, de bigode e cavanhaque brancos, vestindo camisa branca, gravata azul e paletó marrom, está sentado, com o antebraço esquerdo apoiado sobre uma mesa e na mão segura um papel, enquanto o braço direito está semiflexionado e na mão segura um par de óculos de aros arredondados sem hastes.
, UÍLER. Uilian . . buá (1868-1963). Óleo sobre tela. 81,9 por 63,5 centímetros. Galeria Nacional de Retratos, Londres, Reino Unido.

Entre textos e imagens

Histórias afro-atlânticas

O Brasil também tem muitos artistas negros e negras proeminentes, atuantes em diferentes momentos históricos. Atualmente, muitas exposições, conteúdos on-line e publicações têm conquistado o devido espaço para a expressão das ideias e da arte desses artistas e pensadores.

Leia a transcrição de trechos da entrevista com Hélio Menezes na revista O 2º ato, publicada em 2019.

“O 2º ato esteve no Instituto tômi ôtáque para conversar com Hélio Menezes, um dos curadores da mostra Histórias afro-atlânticas, que marcou a cena das artes visuais em 2018.

Nestes tempos em que setores conservadores da sociedade brasileira hostilizam as comunidades e saberes negros, vale abrirmos a percepção para a potência encantadora de uma arte que moveu e move o mundo. reticências

[Hélio Menezes:] há muitos anos não se via uma produção artística negra tão potente e tão numerosa. Não só no Brasil, mas especialmente partindo do Brasil, a gente fez uma espécie de percurso da produção artística e intelectual negra, pelas Américas, pelo Caribe, pela África, especialmente pela África Atlântica, colocando em diálogo, em tensão, os diferentes períodos, artistas de diferentes táticas, suportes, temas, inspirações e poéticas, para recontar algumas histórias afro-atlânticas que no geral não aparecem nos nossos livros reticências.

Então era necessário dar um novo impulso, uma nova linguagem, trazendo essa exposição que ocupou dois museus, duas grandes instituições da cidade de São Paulo para tematizar as questões negras por um viés especialmente elaborado pelo olhar e produção de artistas negros do Brasil, das Américas, das Áfricas e do Caribe.”

No vídeo da entrevista, o curador e pesquisador caminha pela exposição, comentando algumas obras em sua singularidade e em relação com o todo.

“A gente começa essa seção, por exemplo, tomando a releitura que Abdias do Nascimento faz da bandeira brasileira. Ele verticaliza a nossa bandeira. Ele retira as palavras ‘ordem e progresso’ e substitui pela palavra ‘Okê’, do iorubá, que é uma saudação ao orixá Oxossi. Ele aparece aqui representado pelas suas insígnias; um arco e flecha que estruturam essa bandeira. É uma leitura que ele fornece para o nosso próprio país. Vale lembrar, ele fez essa obra durante o regime militar. Em 1970, Abdias do Nascimento já não estava aqui no Brasil; ele já estava vivendo como um exilado nos Estados Unidos.”

Para a entrevista, Hélio Menezes escolheu destacar alguns artistas e obras, como Abdias do Nascimento e Rosana Paulino. Eles podem ser um marco para iniciar na escola uma discussão sobre a produção artística e o pensamento negro no Brasil. Observe como ele apresenta os artistas ao mesmo tempo que descreve as imagens.

Fotografia. Homem jovem negro, de cabelo longo com dreads, barba e bigode pretos, sorri amplamente. Ele veste camisa branca com alguns botões e sem colarinho.
Hélio Menezes é antropólogo, atua como curador, crítico e pesquisador. Fotografia de 2020.

“Temos, por exemplo, Rosana Paulino, que aparece com uma obra de uma série mais ampla chamada Bastidores. Ela fez uma pesquisa nos arquivos da própria família, arquivos fotográficos – os documentos de sua família – e, por sobre fotografias de mulheres parentes suas, nesse instrumento que também se chama bastidor. E o título da obra também tem esse duplo sentido: o bastidor, que é tanto esse instrumento oval onde se faz a costura, como os bastidores, que é o que está por detrás da cena. Ela brinca com essa dualidade e faz uma sutura por sobre a boca [da fotografia] dessas mulheres. reticências A partir de questões do presente, volta a imagens do passado para problematizar questões que não só dizem respeito ao nosso passado escravocrata, que ainda se mantém de alguma maneira, que se reconstrói no nosso cotidiano atual.”

O 2º ato. Entrevista Hélio Menezes sobre impulsos, horizontes e tensões – visita mediada à expo Histórias afro-atlânticas. Disponível em: https://oeds.link/zCaT80 Acesso em: 18 fevereiro 2022.

Questão

1. Você sabe o que é curador?

Faça no diário de bordo.

Experimentações

 

Ao longo do Tema 2, a representação da figura humana foi trabalhada em diferentes suportes artísticos. Agora, você fará representações da figura humana em seu diário de bordo, desenhando os seus colegas.

Ilustração. Ícone Diário de bordo.

Material

  • Canetinhas
  • Lápis de cor
  • Lápis grafite

Procedimentos

a) Para iniciar a atividade, você e seus colegas devem sentar-se em uma área aberta da escola, como o pátio, a quadra ou o jardim.

b) Vocês poderão usar lápis de cor, lápis grafite e canetinhas para desenhar.

c) Procure desenhar no papel exatamente aquilo que você vê, como em um desenho de observação. É uma tentativa de fazer um desenho realista, agregando sombra, movimento e proporções próximas do real.

d) Depois de fazer algumas tentativas, troque de posição e busque outros modelos.

e) Ao final da atividade, vocês podem formar rodas e olhar os diários de bordo uns dos outros.

f) Para finalizar a atividade, conversem sobre essa experiência. Considerem falar sobre as dificuldades que tiveram, sobre como tentaram solucioná-las e busquem destacar os pontos fortes e de maior interesse nos desenhos que os colegas apresentaram.

Fotografia. Duas meninas adolescentes sentadas sobre um gramado, com as pernas cruzadas. A da esquerda tem cabelo longo, cacheado e castanho e veste camiseta amarela e calça azul-escuro. A da direita tem cabelo médio, ondulado e castanho e veste camiseta amarela e calça azul-claro. A menina à esquerda segura nas mãos lápis e caderno. A outra olha na direção dela e sorri. Ao fundo, um prédio escolar e árvores.
Estudante desenhando retrato da amiga. São Paulo, 2022.

Glossário

Doutrina
: conjunto de ideias de uma religião.
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Afresco
: a pintura feita sobre paredes ou tetos de gesso, quando a massa ainda está úmida.
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