Unidade 2  O corpo é um instrumento musical

Fotografia. Em um palco iluminado com fachos de luz amarela e rosa, com fundo enevoado, homens e mulheres espalhados vestindo roupas coloridas estão com as mãos em frente à boca realizando movimentos.
Integrantes do grupo Barbatuques em apresentação do espetáculo Ayú, em São Paulo (São Paulo), em 2018.

Nesta Unidade:

TEMA 1 A percussão corporal

TEMA 2 A voz e o canto

TEMA 3 A experiência do canto coletivo

Respostas e comentários

Competências da Bê êne cê cê

As competências favorecidas nesta Unidade são:

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

Objetos de conhecimento e habilidades da Bê êne cê cê As habilidades favorecidas nesta Unidade são:

Artes Visuais

Contextos e práticas

(ê éfe seis nove á érre zero um)

Dança

Contextos e práticas

(ê éfe seis nove á érre zero nove)

Processos de criação

(ê éfe seis nove á érre um três)

Música

Contextos e práticas

(ê éfe seis nove á érre um seis)

(ê éfe seis nove á érre um sete)

(ê éfe seis nove á érre um oito)

(ê éfe seis nove á érre um nove)

Elementos da linguagem

(ê éfe seis nove á érre dois zero)

Materialidades

(ê éfe seis nove á érre dois um)

Notação e registro musical

(ê éfe seis nove á érre dois dois)

Processos de criação

(ê éfe seis nove á érre dois três)

Teatro

Contextos e práticas

(ê éfe seis nove á érre dois cinco)

Elementos da linguagem

(ê éfe seis nove á érre dois seis)

Artes integradas

Contextos e práticas

(ê éfe seis nove á érre três um)

Processos de criação

(ê éfe seis nove á érre três dois)

Matrizes estéticas e culturais

(ê éfe seis nove á érre três três)

Patrimônio cultural

(ê éfe seis nove á érre três quatro)

Arte e tecnologia

(ê éfe seis nove á érre três cinco)

Sobre esta Unidade

Todo o volume do 7º ano explora a atenção ao corpo, à autoria e às possibilidades de autoria com as artes na educação. Nesse sentido, a Unidade de música estimula a percepção do potencial do corpo como recurso de criação e experimentação artística. O percurso da Unidade inicia-se com a percussão corporal – partindo da referência do grupo Barbatuques e dos instrumentos percussivos indígenas –, passando pela voz, com o seu uso individual e como recurso de criação coletiva, em formações como o coral musical. Ao longo da Unidade, a interface com outras linguagens e práticas artísticas é destacada, com ênfase nas artes visuais, cênicas (dublagem) e dança (sapateado). Os estudantes discutem sobre a consolidação da voz na adolescência, com atenção ao respeito às transformações do corpo e da voz. Eles também criam instrumentos percussivos, experimentam o formato do coral e, finalmente, criam um show de talentos na escola, em que poderão criar e experimentar com a linguagem da música.

De olho na imagem

Fotografia. Homens e mulheres vestidos com roupas coloridas em um palco iluminado com fachos de luz rosa e fundo enevoado. Eles estão em pé, apoiados sobre um dos pés, com a outra perna  pouco flexionada e as mãos batendo na coxa.
Fotografia.  Homens e mulheres vestindo roupas coloridas em um palco iluminado por fachos de luz azul. Eles estão ligeiramente arqueadas para a frente, com as mãos sobre as coxas, e algumas têm as mãos afastadas do corpo. Ao fundo, um homem de camiseta rosa e calça bege segura um microfone em frente à boca.
Integrantes do grupo Barbatuques em dois momentos da apresentação do espetáculo Ayú, em São Paulo (São Paulo), em 2018.

Faça no diário de bordo.

  1. Você conhece o grupo retratado nas fotografias? A que linguagem artística você acha que esse grupo se dedica?
  2. Nas imagens, os integrantes do grupo estão tocando algum instrumento musical convencional?
  3. Como você acha que os integrantes desse grupo produzem os sons para criar suas músicas?
  4. Agora, ouça o áudio “Trecho da música ‘Ayú’, de Fernando Barba, com o grupo Barbatuques”. Depois de ouvir esse áudio, responda: que elementos nele possibilitam a você compreender como esse grupo cria suas músicas?

Clique no play e acompanhe a reprodução do Áudio.

5. Você conhece algum outro grupo musical ou alguma música que utilize os sons do corpo? Em caso afirmativo, converse com os colegas e o professor e conte sua experiência para eles.

Respostas e comentários

De olho na imagem

A seção De olho na imagem é uma boa oportunidade para realizar uma avaliação diagnóstica. Com base nas interpretações e nas reflexões sobre as imagens, observe a familiaridade dos estudantes com a linguagem musical a fim de reorganizar o seu planejamento, se necessário.

1. Espera-se que os estudantes percebam as linguagens música e artes cênicas. Caso alguns estudantes conheçam o Barbatuques, incentive-os a falar sobre o grupo. Como nessas imagens os integrantes do Barbatuques não tocam instrumentos musicais, é possível que os estudantes mencionem que esse é um grupo de teatro ou de dança. Ao final, comente que se trata de um grupo de música.

2. Oriente os estudantes a ler as imagens. Incentive-os a observar as fotografias atentamente para perceber que os integrantes do grupo não tocam nenhum instrumento musical convencional, como um violão ou um piano, por exemplo.

3. Incentive os estudantes a elaborar hipóteses. Espera-se que eles percebam que o corpo é utilizado para produzir sons. Caso não mencionem, chame a atenção deles para a posição da boca e das mãos dos integrantes do grupo. Questione-os se essas posições sugerem algum tipo de movimento que poderia ter relação com a produção do som. Depois de eles responderem, comente que existem diversas maneiras de fazer música sem utilizar instrumentos musicais, apenas produzindo sons com o corpo.

4. Incentive os estudantes a perceber quais sons são usados na música. Espera-se que eles percebam o estalar dos dedos, as batidas dos pés e das mãos e a voz. Como provavelmente vão reconhecer os sons de mãos, vozes e assovios, ajude-os a refinar a audição chamando a atenção para alguns detalhes. Leve-os a perceber que há, por exemplo, sons com alturas definidas (vozes masculinas e femininas) e sons com alturas indefinidas (percussão corporal em geral) − esse conceito será trabalhado adiante e pode ser antecipado aqui. Chame a atenção também para os diferentes ritmos sobrepostos na música e proponha várias audições de um pequeno trecho do início para que, a cada audição, eles tentem acompanhar por algum tempo um desses ritmos. Ajude-os a perceber também de que maneira a música foi construída, começando com um único som (vocal) e, aos poucos, diversos sons (percussivos e vocais) sendo agregados, modificados ou excluídos.

5. Incentive os estudantes a conversar sobre os grupos musicais e as músicas que conhecem. Comente com eles que é possível ouvir palmas em diversas gravações musicais, tanto executadas pelos músicos quanto pela plateia em gravações de shows ao vivo. Além disso, relembre que a canção “Parabéns a você!”, por exemplo, é tradicionalmente acompanhada por palmas.

Artista e obra

Barbatuques

O grupo Barbatuques surgiu em 1995 com base em uma série de pesquisas e experimentações realizadas pelo músico e compositor Fernando Barba. Uma das técnicas utilizadas pelo Barbatuques é a percussão corporal. Essa técnica consiste em obter os sons, por exemplo, estalando os dedos, batendo as mãos no peito, batendo palmas e realizando efeitos vocais.

Além de se apresentar integrando sons, movimentos e expressão teatral, esse grupo realiza oficinas, nas quais incentiva crianças e adultos a descobrir os sons que podem ser produzidos pelo corpo. O trabalho com a percussão corporal auxilia no desenvolvimento da percepção rítmica, da coordenação motora e da criatividade.

Nesta Unidade, abordaremos três temas principais: a percussão corporal; a voz, a dublagem e o canto; e a experiência do canto coletivo. O grupo Barbatuques, por meio de suas criações artísticas, incorpora essas três maneiras do fazer musical no desenvolvimento de suas performances.

Fotografia. Homens e mulheres lado a lado, posicionados em três fileiras. As pessoas na primeira fileira, à frente, estão ajoelhadas; logo atrás delas há outras levemente abaixadas, com as pernas um pouco flexionadas, e atrás destas, na última fileira, há outras pessoas em pé. Alguns batem palmas, outros tapam a boca com as mãos, ou as colocam em concha em frente à boca. Vestem roupas em tons de cinza, preto, rosa e verde. Todos têm expressão alegre e alguns sorriem.
Integrantes do grupo Barbatuques. Fotografia de 2015.

Para OUVIR

AYÚ. Barbatuques. São Paulo: ême cê dê, 2015. 1 cedê (57minutos).

O álbum Ayú contém treze faixas de composições inéditas dos integrantes do Barbatuques e teve a participação de outros músicos brasileiros, como Naná Vasconcelos (1944-2016) e Hermeto Pascoal.

Respostas e comentários

Artista e obra

No espetáculo Ayú, o grupo Barbatuques apresenta composições de seus integrantes e temas propostos por convidados, como Naná Vasconcelos (1944-2016) e Hermeto Pascoal. Nesse espetáculo o grupo aprofunda seu trabalho como orquestra corporal e oferece uma variação musical entre erudito, popular e pop contemporâneo. Se for possível, mostre aos estudantes um vídeo de uma apresentação do grupo Barbatuques. Há diversos vídeos no canal oficial do grupo Barbatuques, disponível em: https://oeds.link/gf79T8. Acesso em: 24 maio 2022.

Tema 1  A percussão corporal

Os instrumentos de percussão

Observe as duas primeiras fotografias desta página. Elas mostram pessoas tocando pandeiro e triângulo, instrumentos de percussão muito conhecidos no Brasil. Os instrumentos de percussão são aqueles que soam por meio de batidas, sacudidas ou raspagens. Uma das funções desses instrumentos é proporcionar a base rítmica da música.

Instrumentos como o pandeiro, que produzem sons por meio da percussão de uma membrana esticada sobre uma caixa que amplifica o som, são classificados como membranofones. Instrumentos musicais como o triângulo, em que os sons são obtidos por meio da vibração do corpo do instrumento, são chamados idiofones.

Fotografia. Destaque de mãos tocando um pandeiro.
O pandeiro é um dos instrumentos que fazem a base rítmica do samba. Pandeiro: 30 por 6 centímetros (diâmetro por altura).
Fotografia. Destaque de mãos tocando um triângulo de ferro com uma baqueta.
O triângulo é um instrumento muito utilizado no forró. Triângulo: 25 centímetros (lado do triângulo); baqueta de ferro: 10 milímetros (espessura).

Ouça o áudio “Som do pandeiro e do triângulo” e tente identificar as diferentes sonoridades.

Clique no play e acompanhe a reprodução do Áudio.

Alguns instrumentos, como o pandeiro e o triângulo, não produzem sons de “alturas definidas”, ou seja, ao ouvi-los, não os diferenciamos precisamente, sejam eles mais agudos, sejam eles mais graves.

Existem, no entanto, instrumentos de percussão que possibilitam produzir diferentes notas da escala musical. Dizemos que esses são instrumentos com alturas definidas. Um exemplo é o xilofone.

Observe a fotografia desse instrumento e ouça o áudio “Som do xilofone”.

Fotografia. Xilofone e duas baquetas feitos de madeira com uma esfera na ponta.
Xilofone feito de madeira. Xilofone: 14 por 3,5 centímetros (menor tecla), 20 por3,5 cm (maior tecla); baquetas: 18 centímetros.

Clique no play e acompanhe a reprodução do Áudio.

Faça no diário de bordo.

Foco na linguagem

1. Você toca algum instrumento de percussão ou frequenta espaços onde tem contato com esse tipo de instrumento? Em caso afirmativo, escreva os nomes deles e classifique-os como membranofones ou idiofones. Em caso negativo, lembre-se da sua banda musical predileta e realize a mesma categorização.

Respostas e comentários

Objetivos

• Identificar instrumentos de percussão e perceber sua função, inclusive nas culturas indígenas.

Conhecer grupos brasileiros e estrangeiros que utilizam sons corporais e criam música sem instrumentos convencionais.

Reconhecer danças que têm a percussão corporal como elemento central, a exemplo do sapateado.

Perceber a voz como um dos elementos utilizados na criação vocal.

Experimentar a produção de sons com o próprio corpo.

Experienciar a criação de obras artísticas de fórma coletiva.

Desenvolver a autoconfiança e a autocrítica por meio da experimentação artística.

Habilidades favorecidas neste Tema

(ê éfe seis nove á érre zero nove), (ê éfe seis nove á érre um três), (ê éfe seis nove á érre um seis), (ê éfe seis nove á érre um sete), (ê éfe seis nove á érre dois zero), (ê éfe seis nove á érre dois um), (ê éfe seis nove á érre dois dois), (ê éfe seis nove á érre dois três), (ê éfe seis nove á érre três um), (ê éfe seis nove á érre três dois), (ê éfe seis nove á érre três três), (ê éfe seis nove á érre três quatro) e (ê éfe seis nove á érre três cinco).

Contextualização

Ao abordar a classificação dos instrumentos, comente com os estudantes que, além dos membranofones e dos idiofones, existem os cordofones, nos quais o som é obtido pela vibração de uma ou mais cordas, e os aerofones, em que o som é produzido pela circulação de ar. Comente que o violão, o violino e a harpa são exemplos de cordofone e que a flauta, o trombone e o saxofone são exemplos de aerofones.

Se julgar necessário, retome com os estudantes o conceito de altura: a propriedade que determina se um som é grave ou agudo. Aproveite para destacar que altura, em música, não se refere ao volume (forte ou fraco) ou à intensidade do som.

Foco na linguagem

Inicialmente, solicite aos estudantes que registrem as informações no diário de bordo.

Confira as respostas dos estudantes, observando os exemplos:

Chocalho: idiofone.

Tambores: membranofones.

Bateria: conjunto de instrumentos: idiofones (pratos) e membranofones (bumbo).

Ovo: idiofone.

Agogô: idiofone.

Avalie se ambos os conceitos foram corretamente assimilados.

Arte e muito mais

Instrumentos de percussão nas culturas indígenas

Há diversas culturas indígenas no Brasil; consequentemente, as músicas e os instrumentos musicais indígenas são também muito variados.

Os instrumentos de percussão ocupam papel de destaque na produção musical dos grupos indígenas brasileiros. De modo geral, eles são produzidos com elementos encontrados na natureza, como bambu, cipó, palha, sementes e grãos.

Um dos instrumentos de percussão indígenas mais tradicionais é o chocalho. O som desse instrumento é geralmente produzido por sementes, pedras ou outros materiais que percutem no interior de uma cabaça. Os chocalhos podem ser amarrados ao corpo, como pulseiras ou tornozeleiras, e, nesse caso, o som é produzido por meio dos movimentos corporais. Eles também podem estar separados do corpo, sendo tocados com as mãos.

Fotografia. Chocalho de sementes amarradas a um cordão em forma de colar.
Chocalho de sementes de pequi produzido pelos Panará, que vivem em Mato Grosso e no Pará. Cordão aberto: 84 centímetros. Tamanho de cada semente: 5 centímetros.
Fotografia. Chocalho de madeira, com cabaça na ponta e cabo de madeira .
Maracá (chocalho tocado com as mãos) produzido pelos Kayapó. Museu do Estado de Pernambuco, Recife (Pernambuco). Carapaça: 11 por 9,5 centímetros

Outro instrumento de percussão tradicional nas culturas indígenas é o tambor. Nesse instrumento, o som é percutido pelo toque das mãos, dos pés ou de baquetas. Na produção dos tambores são utilizados diferentes materiais. O corpo dos tambores mais comuns é feito de cerâmica ou de madeira e, na extremidade (em uma ou nas duas, conforme o tipo de tambor), é usado um tecido natural ou artificial.

Fotografia. Tambor alto de madeira e pele de animal ao lado do qual há duas baquetas estreitas e paralelas.
Tambor com baquetas produzido pelo povo , que vive no Maranhão. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (máe uspi), São Paulo (São Paulo). Tambor: 30 por 70 centímetros (diâmetro por altura).

Faça no diário de bordo.

Ícone. Tema contemporâneo: MULTICULTURALISMO

As culturas indígenas são uma expressão das muitas culturas que compõem as matrizes históricas e culturais brasileiras. Reúna-se em grupo com seus colegas para realizar, sob a orientação do professor, uma pesquisa sobre rádios, podcasts, websites ou vídeos que contenham informações sobre os povos indígenas que vivem na mesma região que você. Privilegie referências produzidas pelos próprios indígenas. Ao final, vocês deverão fazer um seminário, compartilhando as suas descobertas.

Respostas e comentários

Arte e muito mais

Comente com os estudantes que, entre os grupos indígenas, a música está diretamente relacionada a rituais e a cerimônias, e faz parte de comemorações, ritos de passagem, de cura etcétera Explique-lhes que, em geral, os instrumentos musicais indígenas são de percussão e de sopro. Obtenha informações sobre esse assunto no texto “Instrumentos indígenas”, nas Leituras complementares, nas páginas iniciais deste Manual.

Esta seção é uma oportunidade para uma proposta interdisciplinar entre Arte e componentes como História e Geografia. Pode-se propor uma pesquisa integrada com foco nas expressões culturais dos povos indígenas. Essa pesquisa poderá abordar o Tema contemporâneo transversal. Multiculturalismo, com ênfase no subtema Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.

O Brasil tem mais de 300 etnias indígenas, cada uma com populações que vivem em condições diferentes – em territórios demarcados; em processo de demarcação; em retomada da identidade indígena ancestral; dispersas em áreas urbanas. Para organizar a pesquisa, você e os demais professores envolvidos deverão, previamente, selecionar etnias indígenas que vivem perto do território em que a escola está inserida, como a mesma cidade, estado ou região. Para introduzir a pesquisa, siga estes passos:

a) Organize os estudantes em grupos de até quatro participantes.

b) Eles devem procurar rádios indígenas, websites, vídeos produzidos pelos próprios indígenas, imagens artísticas, textos e reportagens para extrair as referências.

c) Depois de finalizarem a pesquisa, poderão apresentá-la para os colegas de modo oral, mas fazendo uso de recursos visuais, como imagens impressas ou digitais e vídeos.

É importante que eles incluam algumas informações básicas, como: Qual é o nome da etnia escolhida? Qual é a história dessa etnia? Em qual território vive? Quais são as características desse território? Qual é a expressão cultural escolhida durante a pesquisa e de que modo será apresentada para os colegas? Que uso ou sentido essa expressão cultural tem para esse povo?

Após as apresentações, conversem sobre as descobertas que fizeram e pergunte aos estudantes se a pesquisa contribuiu para o conhecimento que eles têm sobre as culturas brasileiras e sobre os povos indígenas.

Cada professor poderá avaliar os estudantes de acôrdo com as habilidades do componente curricular. Os estudantes também poderão ser avaliados tendo em vista os procedimentos de pesquisa e o compartilhamento de resultados, além da cooperação, empatia e recepção das apresentações dos colegas.

Experimentações

Faça no diário de bordo.

 

Utilizando materiais recicláveis ou alternativos, você pode construir variados instrumentos de percussão. Faça uma pesquisa para buscar referências e experimente construir um instrumento. A seguir, há instruções de como construir um maracá.

Material

  • Garrafa péti pequena
  • Grãos de arroz, sementes ou pedras pequenas
  • Folhas de jornal
  • Fita adesiva
  • Fitas adesivas coloridas
  • Colas coloridas
Fotografia. Materiais espalhados sobre fundo branco: rolos de fita adesiva verde, azul, vermelha e amarela, rolo de fita adesiva branca, garrafa pet pequena verde transparente, sem tampa, pote com grãos de arroz e pote com sementes pretas, folhas de jornal e tubos de tinta preta, branca, verde, azul e vermelha.

Procedimentos

a. Insira os grãos de arroz, as sementes ou as pedras no interior da garrafa péti.

Fotografia. Destaque de mãos despejando sementes pretas dentro de uma garrafa PET pequena.

b. Enrole as folhas de jornal cobrindo-as com fita adesiva para produzir o cabo de seu maracá, que deve ter cêrca de 15 centímetros.

Fotografia. Destaque de mãos passando fita adesiva sobre um rolo de jornal.

c. Use fita adesiva para prender a garrafa péti ao cabo que você confeccionou com folhas de jornal.

Fotografia. Destaque de mãos aplicando fita adesiva sobre um rolo de jornal, fixando-o na boca de uma pequena garrafa PET.
Passo a passo para criar um maracá. Fotografias de 2018.
Respostas e comentários

Experimentações

Peça aos estudantes que providenciem o material com antecedência e organize o espaço para a realização da atividade. Para que os instrumentos confeccionados por eles tenham diversidade de timbres, sugira que tragam diferentes grãos além do arroz, como feijão, milho, ou mesmo outros tipos de material, como contas e miçangas usadas em artesanato. Se julgar adequado, solicite-lhes que confeccionem o instrumento em casa e aproveite a aula para explorar os instrumentos confeccionados, ouvindo, por exemplo, os diferentes timbres e classificando-os de acôrdo com os critérios que a turma julgar interessantes (estridentes, aveludados, metálicos, amadeirados etcétera). Outra maneira de explorar os instrumentos é perceber quais produzem sons que soam mais agudos ou mais graves. Converse com eles sobre o processo todo, envolvendo a construção do instrumento, sua exploração e a composição musical, e levante questões a fim de socializar dificuldades e descobertas. Para valorizar mais essa atividade, proponha a eles que escolham uma música conhecida e criem um acompanhamento rítmico para ela com os instrumentos. Essa atividade pode ser realizada com a turma toda, em uma criação coletiva. Para isso, divida a sala em dois grupos e peça a cada grupo que crie um ritmo diferente para acompanhar a música escolhida. Oriente-os para que um dos grupos use sons mais longos e outro, sons mais curtos, de modo que seja possível perceber claramente os dois ritmos quando sobrepostos. Se necessário, ensaiem primeiro a parte do acompanhamento instrumental e só depois introduzam o canto.

 

d. Decore a garrafa péti com cola colorida. Você pode fazer desenhos inspirados nos grafismos indígenas, por exemplo.

Fotografia. Destaque de mãos aplicando tinta colorida em uma garrafa PET, formando desenhos geométricos. Acima, tubos de tinta colorida.

e. Utilize as fitas adesivas coloridas para decorar o cabo do maracá.

Fotografia. Destaque de mãos aplicando fitas adesivas coloridas na haste do instrumento musical construído com a garrafa PET.

f. Com o maracá pronto, experimente as possibilidades sonoras desse instrumento.

Fotografia. Chocalho feito de garrafa pet preenchida com sementes e haste feita de papel jornal enrolado. Está decorado com desenhos geométricos e fitas adesivas coloridas.
Passo a passo para criar um maracá. Fotografias de 2018.

g. Agora que seu instrumento está pronto, junte-se com um grupo de colegas e realize uma performance musical. Utilize uma música que já conheça, seguindo uma base musical gravada ou aproveite para compor. Compartilhe a sua produção com os demais grupos da sala, seguindo as orientações do professor.

Avaliação

Agora que chegou ao fim dessa atividade de criação, responda no diário de bordo às questões. Depois, compartilhe suas impressões com o professor e os colegas.

Ilustração. Ícone Diário de bordo.
  1. Qual instrumento de percussão você construiu? Classifique-o como um membranofone ou idiofone.
  2. O que você achou da experiência de confeccionar seu instrumento de percussão?
Respostas e comentários

Avaliação

Peça aos estudantes que falem livremente da experiência, destacando as conquistas e as dificuldades. Organize o momento de socialização de fórma que todos possam falar das suas impressões.

A produção de sons com o corpo

O grupo Barbatuques desenvolve uma proposta inovadora de criação musical. Seus integrantes compõem as músicas usando os sons produzidos pelo corpo. O principal “instrumento musical” utilizado por esse grupo é o corpo. Observe o desenvolvimento da proposta do grupo Barbatuques nas fotografias reproduzidas a seguir.

Fotografia. Homem calvo e de barba, vestindo camiseta azul com flores rosa e cinza. Está com a mão esquerda sobre o peito e a esquerda em frente à boca entreaberta. 
Fotografia. Homem de cabelo castanho e barba longa no queixo, vestindo camiseta azul. Ele bate palmas. 
Fotografia. Homem calvo e de barba, vestindo camisa rosa com flores rosa e cinza. Está com as mãos abertas, que parecem estar em movimento. 
Fotografia. Mulher de cabelo cacheado castanho, vestindo camiseta azul e um colete rosa. Ela sorri, com a mão direita para a frente e a esquerda sobre o peito. 
Fotografia. Homem de cabelo castanho e de barba, vestindo camiseta rosa. Está com os braços junto ao peito e as mãos sobre o rosto, uma de cada lado da boca entreaberta. 
Fotografia. Homem calvo e de barba, vestindo camiseta marrom. Está com a boca entreaberta e mão direita sobre o peito.
Alguns integrantes do grupo Barbatuques produzindo sons com o corpo. Fotografias de 2018.

Faça no diário de bordo.

Foco na linguagem

  1. Observe as imagens dos integrantes do grupo Barbatuques e realize as proposições a seguir.
    1. Tente imaginar e reproduzir cada som que está sendo produzido e compartilhe com seus colegas.
    2. Execute um som corporal que não é produzido nessas fotografias e faça um desenho de uma imagem corporal que possibilite a leitura do som que você criou. Registre seu desenho no diário de bordo.
      Ilustração. Ícone Diário de bordo.
Respostas e comentários

Contextualização

Ao abordar o trabalho do Barbatuques, ressalte que esse é um grupo que, usando a corporalidade, produz performances que associam música e dança. De fórma coreografada, os integrantes dançam e percutem várias partes do corpo, criando o acompanhamento musical, além de utilizarem a voz e sons produzidos pela boca.

Foco na linguagem

1. a) Auxilie os estudantes na leitura e nas projeções sonoras das fotografias. Peça a eles que analisem as imagens e tentem adivinhar qual é o som produzido por meio da leitura do movimento corporal representado.

b) Solicite aos estudantes que, a princípio, escolham os movimentos corporais que criem determinados sons (dois a três sons) e, em seguida, realizem o registro em formato de desenho ou até mesmo fotografia (se possível).

Sugestão de atividade

Proponha aos estudantes que gravem sons corporais variados para realizar uma categorização da qualidade desses sons, criando um banco de dados que também pode ser utilizado em projetos de composição musical ou sonorizações diversas. Se possível, essa gravação deve ser feita de duas fórmas: 1) em vídeo, para que os estudantes registrem o modo exato de produção de cada som; 2) em áudio, para que os sons sejam eventualmente manipulados em edições. Peça a eles que gravem várias repetições do mesmo som em sequência.

Depois de gravados, os sons devem ser catalogados de acôrdo com suas características mais marcantes, como o tipo de timbre, ter ou não altura definida, ser mais grave ou mais agudo ou outras características.

Ritmo e educação musical

Diversos pedagogos musicais fizeram uso da movimentação corporal como ferramenta efetiva dos processos de ensino e aprendizagem musical. Um exemplo é o austro-suíço Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950), pesquisador que propôs que os elementos musicais fossem estudados por meio da movimentação, criando um sistema de educação musical denominado Rítmica. Além disso, em sintonia com as novas tendências pedagógicas que surgiam na época, Dalcroze defendeu que um dos princípios do aprendizado é promover a participação ativa dos aprendizes, isto é, por meio da experimentação, os estudantes são estimulados a se desenvolverem. Sua proposta envolve, além do aspecto rítmico, o solfejo (entonação de melodias) e a improvisação, sempre tendo o corpo como principal meio de sensibilização musical. Dalcroze não criou uma proposta fechada de exercícios, mas incentivava que cada professor, ao aplicar seu método, elaborasse o próprio material didático, considerando aspectos particulares da cultura de cada país, sobretudo com a inclusão da cultura popular. Considerado pioneiro na revolução do pensamento educacional da música que ocorreu no início do século vinte, esse educador despertou o interesse de várias outras áreas, sendo estudado também na Dança, no Teatro e na Educação Física.

Mais informações a esse respeito podem ser obtidas no texto “O trabalho corporal nos processos de sensibilização musical”, nas Leituras complementares, nas páginas iniciais deste Manual.

Stomp

O grupo Stomp também tem como proposta criar música sem tocar instrumentos musicais convencionais. A palavra de origem inglesa stomp em português pode significar “pisotear”, “bater os pés”, e essa é apenas uma das maneiras utilizadas pelos integrantes desse grupo para compor suas músicas.

Em sua formação, o Stomp tem integrantes de diversas nacionalidades, inclusive artistas brasileiros. O grupo se apresenta dançando e explorando os sons produzidos pelo corpo e por objetos usados no cotidiano. Nas fotografias reproduzidas nesta página, por exemplo, é possível ver o grupo utilizando vassouras, tampas e latões de lixo em suas apresentações.

Fotografia. Homens e mulheres em um palco pulando no ar, segurando vassouras com o cabo para baixo e as cerdas para cima.
Integrantes do grupo Stomp em espetáculo no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), em 2015.
Fotografia. Homens e mulheres em um palco segurando baquetas de madeira, latões de lixo com tampa e baldes. Dois homens erguem os latões acima da cabeça.
O grupo Stomp se apresenta em Hong Kong, em 2011.
Respostas e comentários

Stomp

Comente com os estudantes que o trabalho desenvolvido pelo grupo Stomp revela a potencialidade da percussão como elemento artístico. Explique que, além dos objetos mencionados no livro, outros objetos do cotidiano utilizados pelo grupo em suas apresentações são carrinhos de supermercado, placas de trânsito, latas de tinta, câmaras de pneus e tonéis. Destaque que, em suas apresentações, o Stomp mescla dança, música e teatro. Se considerar oportuno, comente com os estudantes que esse grupo tem sédes no Reino Unido e em Nova York, nos Estados Unidos. Se possível, procure referências de gravações do Stomp nas plataformas digitais e organize um momento de apreciação das obras do grupo.

Por dentro da arte

A percussão nos sons do sapateado

Embora existam danças que não utilizam a música, tradicionalmente essas apresentações são acompanhadas de trilha sonora. Existem algumas danças, inclusive, que têm a percussão corporal como elemento central – o sapateado, por exemplo.

Fotografia. Homens dançam em um palco com fundo enevoado, voltados para lados opostos. Alguns vestem jaqueta, camisa e calça pretas. Um deles veste bermuda preta.
Integrantes do grupo Centro Coreográfico Leandro Netto, de Fortaleza (Ceará), se apresentando em espetáculo de sapateado em Joinville (Santa Catarina), em 2014.
Fotografia. Em um palco, artistas sapateando sobre um tablado: um homem vestido de terno e máscara de lobo, um homem vestido de camisa xadrez, bermuda, segurando um machado; uma mulher de vestido vermelho segurando uma cesta; outra mulher de vestido amarelo e ao fundo uma mulher usando um vestido vermelho, com um lenço nos ombros e segurando uma bengala.
Integrantes do Studio Sá Pateia, de Brasília (Distrito Federal), em apresentação de sapateado no espetáculo Chapeuzinho Vermelho, em 2015.

No sapateado, os dançarinos, ao se moverem, produzem sons por meio do contato dos pés com o chão. Por essa razão, afirma-se que o sapateado é uma fórma de arte corporal e sonora.

Durante essas apresentações, os sapatos usados pelos dançarinos se transformam em instrumentos musicais de percussão, marcando ritmos e sugerindo movimentos para o restante do corpo. Para isso, esses sapatos têm um solado de couro no qual há um salto de madeira e chapas de ferro. Observe o par de sapatos na fotografia.

Fotografia. Destaque para os pés de uma bailarina, apoiados nas pontas e calçados com sapatos pretos com peças de metal aplicadas nos saltos e nas pontas.
Sapatos para sapateado.
Respostas e comentários

Sugestão de atividade

O sapateado é uma prática cultural que mistura aspectos da linguagem corporal e sonora, por isso faz uma interface entre linguagens como a música, a dança e o teatro.

Proponha uma pesquisa sobre danças populares brasileiras que tenham como principal característica a marcação do ritmo pela batida dos pés ou das mãos. Há diversas manifestações com essas características de norte a sul do Brasil. Dois exemplos são a catira – tradicional em diversas localidades, como o interior dos estados de São Paulo e de Minas Gerais – e o coco – dança típica das regiões Norte e Nordeste.

Ao final, converse com eles sobre essa interface entre corpo e som e certifique-se de que compreendem a interface entre as linguagens da arte e o cinema, ou as culturas populares do Brasil.

Faça no diário de bordo.

Experimentações

 

1. Confeccione um instrumento similar ao sapato utilizado no sapateado, com as orientações a seguir.

Material

  • Qualquer tipo de calçado (chinelos, tênis, sapatos, entre outros)
  • Tampinhas metálicas de garrafas de vidro
  • Elásticos

Procedimentos

  1. Amarre ou cole as tampinhas em dois elásticos (um para cada pé) e prenda-os no calçado.
  2. Experimente a sonoridade produzida ao bater os pés no chão e tente criar uma sequência rítmica.

2. Faça uma pesquisa nas plataformas digitais sobre as danças folclóricas brasileiras que utilizam as batidas dos pés no chão ou de palmas como um dos elementos coreográficos. Registre as informações coletadas em seu diário de bordo.

Ilustração. Ícone Diário de bordo.
  1. Agora, tendo como referência o trabalho dos grupos Barbatuques e Stomp, você vai participar de uma atividade de percussão corporal.
    1. Seguindo as orientações do professor, extraia sons de diferentes partes do seu corpo, como as pernas, o abdome, o tórax e os braços. Crie também sons com sopros, estalar de dedos, estalos feitos com a língua e assovios. Escolha um desses sons e compartilhe-o com os colegas.
    2. Forme um grupo com cinco colegas. Vocês vão criar uma sequência rítmica utilizando sons produzidos com o corpo. Depois, com a orientação do professor, apresentem a sequência criada por vocês aos demais colegas ou façam uma gravação dela.
    3. Escolham uma canção (ou um trecho dela) que todos conheçam. Verifiquem se a sequência rítmica criada no item b se encaixa na canção escolhida. Caso não se encaixe, façam adaptações ou criem uma nova combinação que tenha como referência os sons corporais descobertos.
    4. Pesquisem materiais alternativos com potencial sonoro, como os utilizados pelo grupo Stomp em suas apresentações, e desenvolvam uma criação rítmica que envolva percussão corporal e esses materiais. Vocês também podem utilizar os calçados confeccionados para enriquecer essa experiência.

Avaliação

Para finalizar, reflita sobre as atividades que você realizou. Depois, responda no diário de bordo às questões a seguir.

Ilustração. Ícone Diário de bordo.
  1. Quais são as semelhanças e as diferenças entre os trabalhos musicais dos grupos Barbatuques e Stomp e as atividades que você realizou em grupo com os colegas?
  2. Como foi a experiência de executar essas atividades?
Fotografia. À esquerda, menina adolescente de cabelo longo castanho, vestindo camiseta azul e calça azul. Ao centro, menino adolescente de cabelo curto castanho, vestindo camiseta vermelha e calça preta. E à direita, menina de cabelo longo cacheado castanho, vestindo camiseta azul e calça preta.
Estudantes fazendo percussão corporal. Fotografia de 2018.
Orientação para acessibilidade

Para o desenvolvimento do item 1, caso, na sala de aula, haja algum estudante com deficiência visual, o trabalho colaborativo em duplas ou grupos pode ser utilizado a fim de apoiá-lo e garantir a participação dele na vivência proposta.

Respostas e comentários

Experimentações

Para o desenvolvimento do item 2, utilize a sala de informática da escola ou smartphones para conduzir e acompanhar a pesquisa. Para o item 3, verifique a possibilidade do uso dos celulares e aparelhos similares na sala de aula para gravação das apresentações.

Incentive todos os estudantes a criar e mostrar os sons experimentados e valorize todas as ideias, sem exceção.

Oriente-os na formação dos grupos e na criação das sequências rítmicas.

Você pode organizar os estudantes em pequenos grupos e auxiliá-los na escolha da canção e nas adaptações necessárias dos ritmos, buscando otimizar a execução da percussão corporal. Incentive-os a utilizar partes variadas do próprio corpo. Peça a cada grupo que se divida em dois grupos menores, que devem se alternar: um canta e o outro faz a percussão corporal, e depois se invertem os papéis. Como desafio, proponha que tentem fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

Auxilie os estudantes na seleção do material. É importante que eles escolham objetos com potencial sonoro e com diferentes possibilidades de timbre, por exemplo, as próprias vassouras ou bolas de basquete. Em um primeiro momento, a sala de aula pode fornecer esse material. Proponha uma pesquisa a respeito e uma discussão coletiva sobre os sons potencialmente mais interessantes para criações rítmicas. Ao final das experimentações, converse com os estudantes sobre como foi para eles o processo de criação.

Avaliação

Observe a coordenação motora e rítmica dos estudantes, verificando a sincronia entre movimento e constância rítmica. A variedade de sons produzidos e a capacidade de desenvolver um trabalho em grupo também são elementos a serem analisados e considerados na avaliação. Espera-se que eles se organizem na atividade e consigam realizar sequências rítmicas variadas e sincronizadas.