Tema 3  O Modernismo e a identidade cultural brasileira

Anita Malfatti

Até aqui, você descobriu que o Brasil tem sido representado de maneiras diversas, por artistas de diferentes épocas, de modo que a própria ideia sobre o que é o Brasil tem se transformado. Essa tendência de representar temas brasileiros se intensificou a partir da primeira metade do século vinte, quando um grupo de artistas decidiu incorporar as inovações ocorridas na Europa e, dessa fórma, renovar a produção artística nacional. A obra reproduzida foi realizada nesse período.

Pintura. Obra retrata uma mulher de cabelo longo castanho em um penteado que circunda a cabeça. Ela veste uma blusa branca com detalhes em verde e segura um cesto com frutas — como abacaxi, mamão, bananas e laranjas. Ao fundo, folhagens típicas de palmeiras. Os tons esverdeados encontram-se em todos os elementos, desde a folhagem das plantas, passando pelas frutas, até a face da mulher, como se fossem sombras.
MALFATTI, Anita. Tropical. 1917. Óleo sobre tela, 77 por 102 centímetros. Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo (São Paulo).

Faça no diário de bordo.

Foco na linguagem

  1. Que elementos foram representados na obra reproduzida aqui?
  2. Quais são as cores predominantes na obra? Por que a artista teria escolhido essas cores?
  3. Que relações você faz entre essa imagem e aquelas que observou no Tema anterior?
  4. Atribua um novo título para essa obra.

Uma nova proposta artística

Anita Malfatti (1889-1964), autora da obra reproduzida anteriormente, iniciou muito cedo seus estudos artísticos. Entre 1910 e 1916, ela viveu na Alemanha e nos Estados Unidos, onde teve contato com as transformações pelas quais a arte passava no início do século vinte.

Em 1917, logo após retornar ao Brasil, Anita Malfatti organizou, em São Paulo (São Paulo), a “Exposição de Pintura Moderna”. Entre as obras apresentadas pela artista nessa exposição estavam Tropical e O homem amarelo, reproduzida a seguir.

Pintura. Homem de cabelo curto castanho-escuro. Ele veste paletó marrom e gravata nas cores preta e amarela, e uma camisa branca. A pele de sua face foi pintada com a cor amarela, com detalhes alaranjados. Ele está olhando para a esquerda, com semblante sério. Ao fundo, tons amarelos, alaranjados e vermelho.
MALFATTI, Anita. O homem amarelo. 1915-1916. Óleo sobre tela, 61 por 51 centímetros. Coleção Mário de Andrade, Instituto de Estudos Brasileiros (í ê bê) da Universidade de São Paulo (úspi), São Paulo (São Paulo).

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Foco na linguagem

1. Observe a obra e responda:

  1. Descreva o retrato O homem amarelo.
  2. O que você pensa sobre a coloração da obra? Que sentidos ela pode ter?
Versão adaptada acessível

1. Com base na imagem, responda:

a) Com suas palavras, descreva o retrato O homem amarelo.

b) O que você pensa sobre a coloração da obra? Que sentidos ela pode ter?

Entre textos e imagens

Ode ao burguês

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,

o burguês-burguês!

A digestão bem-feita de São Paulo!

O homem-curva! o homem-nádegas!

O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,

é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!

Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!

que vivem dentro de muros sem pulos;

e gemem sangues de alguns mil-réis fracos

para dizerem que as filhas da senhora falam o francês

e tocam os Printemps com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!

O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!

Fora os que algarismam os amanhãs!

Olha a vida dos nossos setembros!

Fará Sol? Choverá? Arlequinal!

Mas à chuva dos rosais

o êxtase fará sempre Sol!

reticências

ANDRADE, Mário de. Ode ao burguês. In: ANDRADE, Mário de. Pauliceia desvairada. São Paulo: Principis, 2020. Poema declamado Mário de Andrade, Semana de Arte Moderna de 1922.

Fotografia em preto e branco. Homem calvo e de óculos, vestido com uma camisa com listas verticais. Ele sorri e segura no colo um cachorro preto de orelhas grandes.
Mário de Andrade, em Natal (Rio Grande do Norte), em 1929.

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Questões

  1. Como você interpreta os versos “os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros! / que vivem dentro de muros sem pulos”?
  2. Que relações você faz entre o poema e o Modernismo brasileiro?
  3. Que relações você faria entre o poema e a época em que você vive?

Arte e muito mais

Arte e crítica social

Pagu, como é conhecida a jornalista Patrícia Galvão (1910-1962), foi uma figura fundamental para as rupturas da arte e da literatura do Brasil no século vinte. Ela era muito próxima dos artistas modernistas e foi casada com o poeta osváld de Andrade por muitos anos.

Pagu também foi uma mulher à frente de sua época. Além de fundar e editar o jornal O homem do povo com osváld de Andrade, ela teve uma forte atuação política, organizando protestos e greves de trabalhadores industriais, sendo a primeira mulher presa por razões políticas no Brasil.

Fotografia em tons de sépia. Mulher de cabelo longo e ondulado, maquiada com batom e rímel, vestida com um casaco grosso de pele de animal. Está com o rosto levemente voltado para a esquerda e expressão séria.
Retrato de Patrícia Rehder Galvão, Pagu, cêrca de 1930.

Em 1932, Pagu lançou o primeiro romance proletário (ou seja, focado na realidade dos trabalhadores) do Brasil, Parque industrial. Para publicá-lo, ela usou o pseudônimo de Mara Lobo.

Sua obra é frequentemente retomada para o estudo da produção artística e intelectual das mulheres nos dias de hoje. Além disso, Pagu influenciou a obra de muitos artistas, como Rita Li e Gilberto Gil. “Parque industrial” é também o nome de uma música composta por Tom Zé no final dos anos 1960, lançada no álbum Tropicalia ou Panis et circencis.

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Ícone. Tema Contemporâneo Transversal. Cidadania e Civismo.
Ícone. Tema Contemporâneo Transversal. Economia.

Você conhece outros artistas que criaram obras de crítica social no Brasil? Com a orientação do professor, faça um levantamento bibliográfico de poetas que tematizaram o trabalho em suas obras, em diferentes momentos históricos.

A Semana de Arte Moderna de 1922

Os artistas modernos, como Anita Malfatti, romperam com convenções acadêmicas – por exemplo, o domínio de técnicas clássicas, como a perspectiva e o claro-escuro –, criando novas relações entre a figura e o fundo e utilizando a luz de modo não convencional.

A “Exposição de Pintura Moderna”, realizada por Anita Malfatti em 1917, foi um dos primeiros acontecimentos modernistas no Brasil. O marco inaugural da arte moderna no país, no entanto, foi a Semana de Arte Moderna, evento realizado na cidade de São Paulo, em 1922, que reuniu representantes das artes visuais, da música e da literatura.

Entre os integrantes da Semana de 22 estavam os pintores Anita Malfatti, Di Cavalcanti (1897-1976) e Vicente do Rego Monteiro (1899-1970); o escultor Victor brêchêrê (1894-1955); os escritores Mário de Andrade (1893-1945), osváld de Andrade (1890-1954) e Menotti dél Picchia (1892-1988); e os músicos Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e Guiomar Novaes (1894-1979).

Fotografia. Capa de livro. Na parte superior, o título: Semana de Arte Moderna, com as letras inicial e final S e A destacadas em vermelho. Abaixo, uma ilustração de uma árvore com raízes aparentes e frutos vermelhos. Na parte inferior, o texto: S.Paulo. 1922.
DI CAVALCANTI, Emiliano. Capa do programa da Semana de Arte Moderna de 1922. Impressão sobre papel.

PARA LER

MEIRA, Beá. Modernismo no Brasil: panorama das artes visuais. São Paulo: Ática, 2006.

O livro aborda o Modernismo no Brasil e apresenta informações sobre os protagonistas desse movimento e suas principais criações artísticas.

As Mulheres e o movimento modernista brasileiro

Artistas e intelectuais mulheres participaram ativamente do movimento modernista brasileiro, algumas delas exercendo inclusive papéis de liderança.

Embora não tenha participado da Semana de 22, a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) é considerada um dos nomes mais importantes do Modernismo no Brasil. Durante a Semana de Arte Moderna, a artista estava em Paris, mas soube desse evento por meio de cartas enviadas por Anita Malfatti. Ao retornar ao Brasil, a artista se reuniu com Anita Malfatti, Mário de Andrade, osváld de Andrade e Menotti dél Picchia e, ao lado deles, liderou o movimento modernista brasileiro.

Fotografia em preto e branco. À frente, cinco mulheres vestidas elegantemente com chapéus pequenos, vestidos e casacos. Atrás, quatro homens de paletós e chapéus.
Patrícia Galvão, Anita Malfatti, benjamin perrê, Tarsila do Amaral, osváld de Andrade, Elsie Riustôn, Álvaro Moreyra, Eugenia Moreyra e Marimoon Gathier na estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, por ocasião da mostra de Tarsila no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), em 1929.

Juntas, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, demonstram que as mulheres cumpriram um papel fundamental no Modernismo brasileiro. Elas contribuíram com grande parte das rupturas com as tradições acadêmicas, tanto nas artes visuais quanto na poesia e na literatura. Além delas, pode-se destacar outros nomes importantes para a arte na primeira metade do século vinte, como Noêmia Mourão (1912-1992), Maria Martins (1894-1973), Cecília Meireles (1901-1964), Lucy Citti Ferreira (1911-2008) e, notoriamente, Patrícia Galvão – a Pagu.

A presença das mulheres no Modernismo brasileiro também estava associada a desejos de transformação política e social. Como propõe osváld de Andrade ao final do Manifesto antropofágico, um dos textos principais das vanguardas modernas brasileiras, para transformar a realidade social do país e suas opressões, era preciso instituir o “matriarcado de Pindorama”, ou seja, destituir a sociedade patriarcal e machista vigente no país, que foi nomeado pelos colonizadores. Desse modo, a proposta era lutar contra o machismo e ressignificar artisticamente as matrizes culturais dos povos originários, que nomearam, antes dos colonizadores, a região onde está o Brasil de Pindorama.

A estética da modernização e a influência cubista na arte

Os artistas modernos brasileiros tiveram contato com os movimentos de vanguarda que ocorriam na Europa. Dentre eles, destaca-se o Cubismo e o Expressionismo, que influenciaram a produção de artistas do Modernismo como Ismael Nery (1900-1934), Cândido Portinari (1903-1962), Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall (1889-1957), Oswaldo Guêldi (1865-1961), Iberê Camargo (1914-1994), entre outros.

O Cubismo começou na França no início do século vinte com base em pesquisas realizadas por Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963). As principais características da arte cubista são a decomposição das imagens e dos planos, a representação de várias vistas do objeto em um mesmo plano bidimensional e a integração entre figura e fundo. Um dos mestres cubistas foi Fernand Léger (1881-1955), autor da obra reproduzida a seguir.

Pintura. Quadro com cores vivas e utilização de elementos geométricos. Retrata uma mulher de cabelos negros longos, usando um vestido azul. Ela está sentada em uma cadeira com detalhes de losangos vermelhos. Ao lado, uma criança com vestes em tons de bege e marrom. À esquerda, um móvel branco com detalhes em rosa e amarelo. Sobre ele, um vaso de planta. Atrás, uma prateleira com retângulos amarelos. Do lado direito, uma parede com retângulos vermelhos. Ao fundo, imagens abstratas de objetos e plantas.
LÉGER, Fernand. A mulher e a criança. 1922. Óleo sobre tela, 171,2 por 240,9 cm. Museu de Arte da Basileia, Basileia, Suíça.

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Foco na linguagem

1. Observe a imagem e responda:

  1. Descreva o que você vê na imagem.
  2. Observe as cores da imagem. Que relações elas têm com a ideia de modernização?
  3. Você percebe o uso da geometria na obra? Se sim, como?
  4. Como é a relação entre as figuras e o fundo na obra? A imagem dá a sensação plena de profundidade?
Versão adaptada acessível

1. Com base na imagem descrita, responda:

a) O que você percebe da imagem?

b) Pensando nas cores da pintura, que relações elas têm com a ideia de modernização?

c) Você percebe o uso da geometria na obra? Se sim, como?

d) Como é a relação entre as figuras e o fundo na obra? A imagem dá a sensação plena de profundidade?

Uma produção modernista

Abdias Nascimento (1914-2011) foi um artista múltiplo (escritor, dramaturgo, ator, diretor de teatro, poeta), ativista político e professor brasileiro, com uma vasta obra. O artista e intelectual nasceu na cidade de Franca, localizada no estado de São Paulo, e faleceu no Rio de Janeiro em 2011. No teatro, foi um dos fundadores do Teatro Experimental do Negro (Tên), uma companhia teatral criada em 1944, que propunha a valorização social dos negros, a partir da criação artística e de outras ações culturais e educativas. Nas artes visuais, produziu principalmente pinturas com símbolos e representações das tradições religiosas afro-brasileiras, utilizando também referências artísticas do abstracionismo.

Pintura. A obra retrata a bandeira do Brasil, na vertical, com algumas modificações: há apenas quatro estrelas brancas, e uma delas encontra-se na parte verde. No centro da imagem, sobre o círculo azul, o texto: okê okê okê okê. Um arco azul-escuro e uma flecha vermelha foram incorporados à bandeira.
NASCIMENTO, Abdias. Okê Oxóssi. 1970. Acrílica sobre tela, 90 por 60 centímetros. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo (São Paulo).

Uma das pinturas do artista que se tornou icônica foi a Okê Oxóssi (1970), integrando a exposição Histórias afro-atlânticas, realizada no maspi e Instituto tômi ôtáque, em 2018. A pintura mescla a imagem da bandeira brasileira com a saudação ao orixá Oxóssiglossário , propondo uma reflexão sobre o significado de ser cidadão brasileiro.

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Experimentações


 Agora, é sua vez de usar a arte para pensar o que é a identidade cultural brasileira para você. Para isso, você vai fazer uma composição com colagem, experimentando a estética cubista, isto é, criando uma composição com várias partes, com atenção à geometrização e à estilização. A ideia é, por meio da colagem, compor uma imagem agregando diferentes elementos para representar o que a nossa identidade cultural significa para você.

Material

  • Papéis coloridos
  • Giz de cera
  • Tesoura de pontas arredondadas
  • Cola
  • Cartolina

Procedimentos

  1. Organizem-se em grupos de quatro estudantes. Cortem a cartolina em quatro partes. Cada integrante deverá ficar com uma parte.
  2. Depois, tentem identificar elementos do dia a dia, da cultura e das paisagens da região onde vocês moram que compõem a ideia sobre o que é ser brasileiro para você.
  3. Desenhe esses vários elementos sobre os papéis coloridos. Recorte cada um deles. Depois, use o giz de cera para produzir volume e sombra.
  4. Por fim, cole os elementos sobre o seu pedaço de cartolina, fazendo uma composição de inspiração cubista.
  5. Ao final, mostre a sua colagem para os colegas e aproveite para conversar sobre o trabalho que vocês fizeram.
Pintura. Arte em preto e branco de figuras humanas e um animal, representados com linhas geométricas. Eles estão em um recinto, com quadros,  janelas e porta. À esquerda, um homem está trabalhando em uma grande tela. Ao centro, mulheres e crianças; à direita, duas pessoas e um cachorro; ao fundo, parede repleta de quadros e uma porta aberta, com uma pessoa parada, que permite um facho de luz iluminar o ambiente.
PICASSO, Pablo. Las meninas nº 1. 1957. Óleo sobre tela, 194por 260 centímetros. Museu Picasso, Barcelona, Espanha.

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Pensar e fazer arte

 Ao longo da Unidade, você aprendeu diversos temas: a intervenção em uma escala local, como o projeto do artista jota érre no Morro da Providência, no Rio de Janeiro; as diferentes visões sobre o que é pensar as paisagens e as histórias do Brasil na arte, contemplando desde um olhar estrangeiro até as matrizes culturais constitutivas dos vários povos que formaram o Brasil; a ideia de identidade cultural trabalhada no Modernismo. Você e os colegas também experimentaram a linguagem do lambe-lambe, fizeram o desenho de uma paisagem e uma colagem de inspiração cubista para pensar a identidade cultural brasileira em relação à ideia de modernização. Agora é hora de criar um Festival da cultura brasileira. Vocês poderão pensar em uma proposta que contemple apenas a sua turma ou também outros anos.

Procedimentos

Com a ajuda do professor, vocês deverão definir:

  1. Quais serão as expressões culturais contempladas? Podem ser dança, teatro, música, artes visuais e muitas outras, como a gastronomia e o vestuário, por exemplo.
  2. Onde acontecerá o festival? Essa escolha deve considerar quais serão as expressões culturais contempladas.
  3. Quais serão as cidades, os estados ou as regiões contempladas no projeto? Como dar conta de uma cultura tão diversa como a do Brasil?
  4. Quem irá ao festival? Lembrem-se de que as expressões culturais escolhidas deverão ser apresentadas. Isso poderá acontecer por meio de imagens, vídeos ou apresentações em grupo.
  5. Organizem-se em grupos, definam a região que será representada e façam uma pesquisa sobre as expressões culturais da região escolhida.
  6. No dia do festival, lembrem-se de documentá-lo em fotografia ou vídeo. Vocês também podem registrar todo o processo de elaboração do festival no diário de bordo.
    Ilustração: ícone do diário de bordo.
Fotografia 1: Dois garotos vestindo camisetas estão atrás de uma mesa de madeira. Eles mostram para o observador dois pratos com tapiocas. Há outras tapiocas dispostas sobre a mesa.
1. Estudantes oferecem tapioca.
Fotografia. 2: Dois jovens se observam em um espelho. À esquerda, menina de cabelo longo castanho, usando vestido vermelho e branco. Ao lado, menino de cabelo médio cacheado, vestindo camiseta branca, colete preto, faixa vermelha e calça preta. Eles estão sorrindo.
2. Estudantes trajando roupas das tradições gaúchas.
Fotografia. 3: Três meninas de camisetas curtas, vestem saias longas floridas. Elas estão segurando as saias com as duas mãos, movimentando-as como se dançassem.
3. Estudantes trajando saias floridas para dançar carimbó.
Fotografia. 4: Dois jovens segurando um cartaz. À esquerda, menino de cabelo curto descolorido vestido com uma camiseta azul. Ao lado, menina de cabelo longo castanho, vestida com camiseta verde. Eles estão segurando um cartaz com a fotografia de um monumento arquitetônico de linhas modernas, que lembra a coroa de um abacaxi.
4. Estudantes apresentam trabalho sobre arquitetura moderna. Estudantes em atividade de mostra cultural brasileira. São Paulo (São Paulo). Fotografias de 2022.

Autoavaliação

Faça no diário de bordo.

Ao longo do estudo desta Unidade, você conheceu os trabalhos de diferentes artistas brasileiros e de artistas estrangeiros. O contato com essas obras pôde revelar distintos olhares sobre o Brasil.

Você também teve acesso a diversas linguagens artísticas, como o lambe-lambe, o desenho e a pintura. Além disso, produziu um lambe-lambe e experienciou as linguagens do desenho e da fotografia.

Nesse trajeto de aprendizado, você conheceu ainda alguns movimentos artísticos e enfrentou o desafio de pensar e produzir arte, individualmente ou em grupo, refletindo sobre esse processo.

Agora, chegamos ao final do estudo desta Unidade. Neste momento, é muito importante que você reflita sobre suas aprendizagens nesses Temas e no percurso que fez até aqui.

Para realizar essa reflexão, responda no diário de bordo às questões a seguir.

Ilustração: ícone do diário de bordo.
  1. Cite um ou mais dos conteúdos apresentados nesta Unidade que o auxiliaram a compreender a linguagem das artes visuais. Justifique as suas escolhas.
  2. Mencione a atividade da seção Experimentações que mais o ajudou a compreender a linguagem das artes visuais. Explique por quê.
  3. Como você se sentiu ao realizar as leituras, as análises de textos e o compartilhamento de informações com os colegas?
  4. Como foi sua experiência de realizar as pesquisas e os debates sugeridos pela Unidade?
  5. O estudo desta Unidade mudou o modo como você aprende sobre as artes visuais?
  6. O que poderia ajudá-lo a aprofundar seus conhecimentos em artes visuais?
  7. O estudo desta Unidade contribuiu para a sua percepção sobre o que é a cultura brasileira?
  8. Você conseguiu identificar elementos culturais da sua cidade ou região que contribuam para pensar sobre a cultura brasileira?
  9. Você aprendeu coisas novas sobre as manifestações culturais de outras regiões e povos do Brasil?
  10. Se você pudesse destacar o trabalho de um ou uma artista desta Unidade, qual seria e por quê?
  11. Como foram as experiências de traballho coletivo nesta Unidade? Você considera que tem conseguido trabalhar colaborativamente com os colegas?

Glossário

Oxóssi
: nas religiões de matriz africana brasileiras, Oxóssi com frequência é representado com um arco e flecha, e está associado à figura de um guerreiro conhecedor das matas e da terra, assim como da caça e da cura pelas ervas.
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