Tema 3  O teatro como ato político

Teatro e resistência

No Tema anterior você aprendeu que o Teatro Oficina encenou pela primeira vez a peça O rei da vela, de osváld de Andrade, em 1967. Nessa época, o Brasil enfrentava o Regime Militar, período da história que se estendeu de 1964 a 1985 e se caracterizou pela concentração do poder político nas fôrças Armadas.

Os anos de ditadura impostos pelo Regime Militar foram marcados pela supressão de muitos direitos constitucionais, como o de liberdade de expressão, ou seja, o de expressar ideias e opiniões sem sofrer censura ou contrôle. Assim, produções artísticas de diferentes linguagens foram proibidas por órgãos de censura do governo.

Durante os anos de ditadura, o governo chegou a proibir a exibição de mais de quatrocentas peças teatrais. Os censores, muitas vezes, liam os roteiros, faziam cortes nos textos e, depois, assistiam a uma apresentação das peças sem público, antes da estreia.

Fotografia em preto e branco. Uma multidão de pessoas reunidas carregando uma grande faixa com os dizeres: Abaixo a ditadura, povo no poder.
Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), realizada em 26 de junho de 1968.

A montagem da peça O rei da vela feita pelo Teatro Oficina em 1967, por exemplo, sofreu constantes tentativas de censura. O grupo apresentou a peça; no entanto, pouco tempo depois, trechos do texto original de osváld de Andrade foram vetados pelos censores, e a encenação chegou a ser proibida.

Por dentro da arte

A história contada por meio da fotografia

A fotografia reproduzida anteriormente retrata manifestantes durante a Passeata dos Cem Mil. Ocorrida em 1968 no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), essa manifestação reuniu artistas, intelectuais, religiosos, estudantes e integrantes de diversos grupos que protestavam contra o governo estabelecido no Brasil desde 1964.

O autor dessa imagem é o repórter fotográfico Evandro Teixeira, um dos profissionais mais atuantes durante os anos de Regime Militar. Em 1968, Evandro trabalhava no Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, e registrou imagens marcantes da Passeata dos Cem Mil.

Fotografia. Homem de cabelo grisalho, vestido com uma camisa verde-claro com listras brancas. Ele está sentado em frente a uma mesa com câmera fotográfica, computador e papéis espalhados. Ao redor, estantes, impressora, troféu e quadros.
O fotógrafo Evandro Teixeira, no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), em 2010.

Observe a reprodução de outra fotografia de Evandro Teixeira, realizada na madrugada do dia 1º de abril de 1964, quando os militares tomaram o Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Fotografia. Imagem artística em preto e branco. Contra a luz, durante uma forte chuva, a  soldados com capacetes e armados. No centro da foto, um canhão móvel.
A tomada do Forte de Copacabana, em 1º de abril de 1964. Fotografia de Evandro Teixeira.

Fotografias como as reproduzidas ajudam a compreender fatos históricos e a imaginar as dimensões de um evento. As fotografias podem ser consideradas textos não verbais. Por fornecer informações a respeito dos lugares ou eventos registrados, o ramo da fotografia a que se dedicam profissionais como Evandro Teixeira é chamado de fotojornalismo.

Roda viva

Em 1967, o cantor, compositor, escritor e dramaturgo Chico Buarque de Holanda escreveu Roda viva, sua primeira peça de teatro. Essa comédia musical estreou um ano depois no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e teve como diretor José Celso Martinez Corrêa.

Em Roda viva é apresentada a história de Benedito da Silva, um cantor que alcança o sucesso graças a seu empresário, que usa o poder da televisão e da indústria fonográficaglossário para torná-lo popular. Em 1968, a peça foi censurada, pois seu texto foi considerado subversivo.

Fotografia em preto e branco. Homens e mulheres encenando uma peça teatral. Eles estão vestidos com capas longas por cima das roupas. Um homem à esquerda se diferencia dos demais por estar com calça e camisa brancas. Ao fundo, há a cabeça de uma caveira apoiada em uma estrutura de metal, representando o corpo.
Atores em cena na peça Roda viva, no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), em 1968.
Fotografia em preto e branco. Atores encenam uma peça teatral. Em primeiro plano, quatro atores com capas e vestidos longos estão de costas posicionados com quatro apoios no chão. Eles observam um ator ao centro, em pé, com as mãos juntas, vestido com um terno preto.
Apresentação da peça Roda viva, em São Paulo (São Paulo), em 1968.

Entre textos e imagens

A canção-tema

A peça Roda viva contava com um coro que entoava diversas canções ao longo do espetáculo. A canção principal dessa montagem tem o mesmo título da peça e foi composta por Chico Buarque para ser a canção-tema do espetáculo. Leia a letra dessa canção.

Roda viva

“Tem dias que a gente se sente

Como quem partiu ou morreu

A gente estancou de repente

Ou foi o mundo então que cresceu

A gente quer ter voz ativa

No nosso destino mandar

Mas eis que chega a roda-viva

E carrega o destino pra lá


[Refrão]

Roda mundo roda-gigante

Roda-moinho, roda pião

O tempo rodou num instante

Nas voltas do meu coração


A gente vai contra a corrente

Até não poder resistir

Na volta do barco é que sente

O quanto deixou de cumprir

Faz tempo que a gente cultiva

A mais linda roseira que há

Mas eis que chega a roda-viva

E carrega a roseira pra lá


[Refrão]


A roda da saia, a mulata

Não quer mais rodar, não senhor

Não posso fazer serenata

A roda de samba acabou

A gente toma a iniciativa

Viola na rua, a cantar

Mas eis que chega a roda-viva

E carrega a viola pra lá


[Refrão]


O samba, a viola, a roseira

Um dia a fogueira queimou

Foi tudo ilusão passageira

Que a brisa primeira levou

No peito a saudade cativa

Faz força pro tempo parar

Mas eis que chega a roda-viva

E carrega a saudade pra lá


[Refrão]

BUARQUE, Chico. Roda viva. In: BUARQUE, Chico. Chico Buarque de Holanda, volume 3. Rio de Janeiro: érre gê é, 1968, faixa 6.

Em 1967, Chico Buarque apresentou a canção “Roda viva” ao lado dos integrantes do conjunto musical ême pê bê quatro no terceiro Festival de Música Popular Brasileira. Essa canção alcançou o terceiro lugar no festival.

Fotografia. Grupo de músicos vestidos de terno cantam e tocam instrumentos musicais, como violões, tuba e tambor. À frente deles, microfones de chão.
Chico Buarque e ême pê bê4 em apresentação no terceiro Festival da Música Popular Brasileira, em São Paulo (São Paulo), em 1967.

Faça no diário de bordo.

Questões
  1. Os versos da canção apresentam inúmeras metáforas, dentre elas o termo roda-viva. Em grupo, selecione uma estrofe em que esse termo aparecee levante as possíveis significações que ele sugere.
  2. Você conhece, atualmente, alguma canção que utiliza os versos para realizar uma denúncia de alguma situação social? Escolha um trecho dessa canção. Narre ou cante para os colegas.

O Teatro de Arena

Outro grupo que se destacou por sua atua­ção política foi o Teatro de Arena, fundado em São Paulo (SP), em 1953. Seu nome (Arena) deve-se à proposta desse grupo teatral, que é se apresentar em um palco circular e organizar as cenas diante do público.

Entre as produções do Teatro de Arena, uma merece destaque: a peça Arena conta Zumbi, encenada em 1965. Com conteúdo histórico e político, o texto foi escrito por dianfrantchesco Guarnieri (1934-2006) e Augusto Boal (1931­-2009), e as canções foram compostas por Edu Lobo.

Arena conta Zumbi ressaltava a luta do líder quilombola Zumbi dos Palmares (1655­-1695). Naquele momento, encenar a vida de Zumbi significava enfatizar a importância da resistência ao Regime Militar. Com essa peça, os artistas sugeriam que os brasileiros lutassem por uma sociedade mais justa e solidária; assim como Zumbi lutara contra os senhores de escravos, os brasileiros deveriam fazer oposição aos militares.

O Teatro de Arena introduziu inovações na fórma de fazer teatro no Brasil; porém, não resistiu à perseguição do regime e foi fechado em 1972. O formato de espetáculos instituído pe­lo Arena, no entanto, se disseminou pelo país. Na década de 1990, o espaço ocupado pelo Teatro de Arena foi reativado com o nome Teatro Experimental Eugênio Kusnet.

Fotografia em preto e branco. Homens e mulheres reunidos em frente à fachada de um teatro. Na parte superior, o texto: Teatro de Arena.
Fachada do Teatro de Arena. Fotografia sem data.
Fotografia em preto e branco. Quatro atores encenam uma peça teatral. Eles estão vestidos com calças jeans e camisetas de manga longa e estão de braços abertos no palco, um deles de costas.
Apresentação da peça Arena conta Zumbi no Teatro de Arena. São Paulo (São Paulo), 1966.

Artista e obra

Augusto Boal

Augusto Boal nasceu em 1931, no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro). Foi um dos mais importantes diretores e pesquisadores teatrais brasileiros, além de dramaturgo e autor de diversos livros.

Boal estudou teatro nos Estados Unidos e, em seu retorno ao Brasil, aproximou-se do Teatro de Arena, ministrando cursos sobre novas fórmas de representação e, mais tarde, integrando o grupo com o qual escreveu e dirigiu muitos espetáculos. No Arena, foi um dos responsáveis por encenar textos de autores brasileiros, discutindo questões sociais e do contexto político.

Fotografia. Homem de cabelo médio grisalho, vestindo camisa com motivos azuis.
Augusto Boal em São Paulo, 2000.

Seu engajamento social o levou a participar de inúmeras iniciativas de resistência política por meio da arte. Uma delas foi o show Opinião, no qual dirigiu artistas como Zé Kéti (1921-1999), João do Vale (1934-1996), Nara Leão (1942-1989) e, depois, Maria Bethânia. O grupo surgiu no Centro Popular de Cultura (cê pê cê), da União Nacional dos Estudantes (Úni), e pretendia fazer um teatro de protesto, articulando os movimentos populares e o talento musical de seus integrantes.

Na década de 1960, Augusto Boal criou o Teatro do Oprimido, método teatral que você conhecerá ainda neste Tema. Essa e tantas outras experiências fizeram de Boal uma das maiores expressões do teatro brasileiro.

Fotografia em preto e branco. Perfil de cantora tocando violão. Ela está apoiando o violão na perna dobrada um pouco acima do nível do solo. Tem cabelo escuro liso e veste camiseta xadrez e calça.
A cantora e compositora Nara Leão durante participação do show Opinião, em São Paulo (São Paulo), em 1965.

O sistema coringa

Com a peça Arena conta Zumbi, o Teatro de Arena inaugurou uma técnica teatral chamada sistema coringa. Nesse sistema, desenvolvido por Augusto Boal, a mesma personagem pode ser representada por diferentes atores, ou seja, as personagens têm características básicas que são repetidas na atuação de cada integrante do elenco (como se fosse a mesma máscara para todos), mas também ganham aspectos específicos na interpretação de cada ator.

Mais tarde, com a peça Arena conta Tiradentes (1967), o sistema coringa foi aprimorado, e o ator que fazia o coringa exercia a função de narrador ou mestre de cerimônias, comentando os acontecimentos da peça com os espectadores.

Arte e muito mais

O teatro de Bertolt bréche

O sistema coringa foi criado por Augusto Boal com base em técnicas empregadas pelo dramaturgo alemão Bertolt bréche (1898-1956), um dos mais importantes dramaturgos e encenadores do século vinte. Suas criações foram fortemente influenciadas pelos acontecimentos políticos e sociais da Alemanha pós-guerra, trazendo para a cena temas urgentes para a sociedade de seu tempo e dando origem a uma nova fórma de fazer teatro.

Para bréche, o palco não deveria ser uma imitação da realidade, mas, sim, revelar ao espectador que ali, sobre os tablados, se contava uma história e que essa história era reflexo da visão de mundo daqueles que a contavam. Desse modo, o espectador poderia tornar-se consciente de que a história não está previamente determinada, mas pode ser construída e contada a partir de diferentes pontos de vista.

Nas diferentes fases de seu trabalho, bréche experimentou inúmeros recursos cênicos e dramatúrgicos que pudessem potencializar essa relação com os espectadores, como a utilização de canções, cartazes explicativos, projeções de imagens, convocando a atenção da plateia para a discussão política proposta pela peça. Com relação à atuação, bréche propunha que os atores não se transformassem completamente em suas personagens, fazendo o público acreditar que estava diante de uma “pessoa real”, e conduzia seus atores por meio de um efeito de “distanciamento” ou “estranhamento”, em que se evidenciavam os gestos da personagem de acordo com sua função social. Desse modo, em seus textos e encenações, os atores assumiam a função de narradores, contando ao público quem eram as suas personagens e as apresentando como uma obra de ficção.

Fotografia em preto e branco. Retrato de homem de cabelo curto que usa óculos de armação arredondada e camisa preta.
Bertolt bréche em fotografia de 1954. Local desconhecido.

Faça no diário de bordo.

Ícone. Tema Contemporâneo Transversal. Multiculturalismo.

Faça um levantamento bibliográfico de, ao menos, quatro obras de Bertolt bréche.

Augusto Boal e o Teatro do Oprimido

Criado por Augusto Boal, o Teatro do Oprimido é um método teatral que reúne diversos exercícios, jogos e técnicas. Utilizando o teatro como ferramenta de trabalho para a ação política, social, ética e estética, esse método busca contribuir para a transformação social.

De acordo com Boal, cabe ao teatro levar os espectadores a repensar e a transformar a realidade e a sociedade em que vivem, eliminando a passividade diante das ações representadas no palco.

Uma das técnicas utilizadas no Teatro do Oprimido é o teatro-jornal, que consiste na seleção e interpretação de notícias de jornal de diversas maneiras, tendo a improvisação e a espontaneidade como principais ferramentas. Por meio do teatro-jornal, o público tem a possibilidade de viver as situações relatadas nos jornais acrescentando a elas experiências pessoais, refletindo, desse modo, sobre a vida cotidiana e criando oportunidades de encontrar saídas ou desfechos.

Fotografia em preto e branco. Homens e mulheres reunidos, sentados no chão, olhando para à esquerda. Em destaque, um homem de cabelo médio ondulado, com camisa xadrez e calça, está ajoelhado com as mãos sobre a cabeça.
Apresentação do Teatro do Oprimido em São Paulo (São Paulo), em 1980.

Faça no diário de bordo.

Experimentações


Com base no exemplo do Teatro do Oprimido e com as orientações a seguir, você e os colegas deverão pensar sobre uma situação da vida cotidiana que poderá ser convertida em material de referência teatral.

Procedimentos

  1. Reúna-se em grupos de até seis participantes.
  2. Conversem sobre acontecimentos do seu cotidiano na escola, em casa ou no caminho da casa para a escola, identificando comportamentos, conflitos ou acontecimentos especiais que vocês acham que pode inspirar a cena.
  3. Depois de elegerem um acontecimento, é hora de pensar a cena. Onde ela acontece? Como vocês vão comunicar ao público qual é esse lugar sem imagens dele? Quem são as personagens? Como se movem e como se comportam? Há diálogos na cena? Há silêncios na cena? Qual é o campo visual em que ela acontece? Para onde vão as personagens que não fazem mais parte de cena?
  4. Depois de montar essa cena, sigam as orientações do professor para as apresentações. Todos devem ter a oportunidade de apresentar-se e de assistir.

Avaliação

Depois das apresentações, conversem sobre as relações entre as cenas e o cotidiano.

  1. Por que escolheram essas cenas? O que elas revelam sobre o seu cotidiano?
  2. O que poderia ser diferente nas cenas?
  3. O que poderia ser diferente no cotidiano?
  4. Produza uma reflexão individual no diário de bordo sobre essa experiência.
    Ilustração. Ícone do diário de bordo.

Faça no diário de bordo.

Pensar e fazer arte

Ícone. Tema Contemporâneo Transversal. Economia.

Como vimos, as práticas desenvolvidas por Augusto Boal buscavam refletir e repensar de fórma crítica a vida cotidiana. Agora que você conheceu o sistema coringa e o teatro-jornal, participe com os colegas de um jogo teatral. Esse jogo terá como tema O mundo do trabalho e faz parte do repertório de práticas elaborado por Augusto Boal para o trabalho com seus atores e nas oficinas do Teatro do Oprimido

Procedimentos

  1. Siga a orientação do professor. Vocês vão criar personagens que serão representadas por todos.
    1. Fiquem em pé e formem um círculo. Dois estudantes vão ao centro da roda e começam um diálogo sobre o mundo do trabalho. Nesse diálogo, eles devem criar fórmas específicas de falar e de se deslocar pelo espaço, experimentando diferentes entonações de voz, posturas e tipos de caminhada. O foco da cena é a criação da personagem.
    2. Após um tempo, o professor vai congelar a cena, e os dois atores devem ser substituídos por outros colegas; no entanto, as características das personagens devem ser mantidas (entonação, fórmas de caminhar etcétera). O jogo prosseguirá até que todos tenham participado.
    3. Ao final do jogo, todos terão contribuído para a criação das personagens e da cena e terão representado a personagem conforme o sistema coringa.
  2. Reúna-se com cinco colegas e escolham uma notícia de jornal que fale sobre trabalho, para fazer o exercício do teatro-jornal.
    1. Leiam a notícia atentamente, conversando sobre os pontos mais importantes apresentados.
    2. Sob orientação do professor, seu grupo deve apresentar uma imagem coletiva que represente a notícia. Essa imagem deve ser construída com o corpo de vocês, como uma fotografia tridimensional.
    3. Após a apresentação dessa imagem, mostrem outras duas imagens congeladas: a do passado e a do futuro com relação à imagem inicial, criando uma espécie de história em quadrinhos. A plateia sugere títulos para cada um dos quadros.
    4. Construam uma cena com base nas três imagens estáticas criadas nas etapas anteriores. Nesta cena, vocês poderão utilizar falas, figurinos, adereços, cenários etcétera Aproveitem os títulos sugeridos no item c para criar a história. No dia agendado pelo professor, organizem o espaço da plateia e apresentem a cena.

Avaliação

Após a improvisação e as apresentações, formem uma roda e conversem sobre essas experiências. As questões podem conduzir a avaliação.

  1. Que dificuldades você encontrou ao realizar as duas atividades?
  2. Quais são as relações entre a primeira atividade e o estudo do sistema coringa?
  3. De que modo as imagens construídas apresentaram as notícias de jornal na segunda atividade?
  4. O que foi possível refletir sobre o tema do trabalho por meio do jogo teatral?
  5. Quais pontos de vista foram levantados sobre esse tema durante a atividade?
  6. Em seu diário de bordo, registre a dramaturgia textual e/ou visual da cena criada.
    Ilustração. Ícone do diário de bordo.

Faça no diário de bordo.

Autoavaliação

Ao longo do estudo desta Unidade, você conheceu diferentes grupos de teatro. Também conheceu montagens e adaptações para o cinema da peça Auto da Compadecida, escrita pelo dramaturgo Ariano Suassuna.

Além disso, teve contato com algumas características do auto teatral, do teatro medieval e da adaptação teatral. Estudou o teatro como um retrato de época e conheceu algumas adaptações, como a de O rei da vela, de osváld de Andrade, um dos precursores do Modernismo brasileiro.

Você também tomou conhecimento de algumas características do teatro moderno brasileiro.

Ao final da Unidade, você entrou em contato com a obra e o método de importantes dramaturgos, como Augusto Boal e Bertolt bréche, e assim pôde reconhecer o teatro como um ato político.

Agora que chegou ao final do estudo desta Unidade, é importante que você reflita sobre o que aprendeu e sobre seu percurso até este momento.

Para isso, responda às questões a seguir.

  1. Cite alguns conteúdos apresentados nesta Unidade que o ajudaram a compreender a linguagem teatral. Justifique suas escolhas.
  2. Cite a atividade prática que mais o ajudou a compreender a linguagem teatral. Justifique a sua escolha.
  3. Como você se sentiu durante a realização de leituras, análises de textos e compartilhamento de informações com os colegas? Justifique sua resposta.
  4. Como você se sentiu durante a realização das atividades das seções Experimentações desta Unidade? Justifique sua resposta.
  5. Esse estudo mudou sua maneira de apreciar o teatro? Cite um ou mais exemplos.
  6. O que poderia ajudá-lo a aprofundar seus conhecimentos sobre a linguagem teatral?
  7. Você pode fazer relações entre os conteúdos da Unidade e os seus conhecimentos prévios? Alguma dessas relações foi marcante?
  8. Você identifica alguma relação entre as aprendizagens da Unidade e outros conteúdos que você acessa no seu dia a dia, como filmes, novelas, desenhos, seriados ou outros? Como percebe que o Teatro está presente em outras mídias?
  9. Como você se autoavalia em relação à colaboração com os colegas? Como é trabalhar em grupo e experimentar coletivamente?
  10. Você se sentiu respeitado(a) durante as propostas? Há algum tema do convívio nas aulas de teatro que considera que deve ser conversado?
  11. Você considera que é um estudante disponível para ajudar os colegas? Como se percebe em relação à solidariedade com o trabalho dos colegas e do grupo?

Glossário

Indústria fonográfica
: setor responsável pela produção e distribuição de mídias sonoras, como discos de vinil, Cê dês, MP3 etcétera
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