REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS

Livros e outras publicações

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. São Paulo: Edições Sésqui São Paulo: Cosac Naify, 2015.

Nesse livro, o diretor teatral Augusto Boal apresenta, por meio de uma série de exercícios cênicos, os principais elementos do Teatro do Oprimido, uma técnica teatral em que o espectador pode participar da ação, interagindo com os atores no palco.

COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2016.

Esse livro, reeditado em 2016 após 20 anos de sua primeira publicação, apresenta uma importante pesquisa sobre a relação entre teatro e política, observando as transformações do teatro brasileiro moderno, do teatro dramático ao teatro épico.

FERREIRA, Felipe. O livro de ouro do Carnaval brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

Essa obra apresenta uma visão contemporânea do Carnaval brasileiro, por meio de um viés histórico e sociológico, fruto de anos de pesquisa do autor Felipe Ferreira.

FERREIRA, Luiz Claudio. Ivone Lara, 100 anos: como a enfermeira influenciou a sambista. Agência Brasil, 13 abril 2022. Disponível em: https://oeds.link/0LW1Tn. Acesso em: 25 abril 2022.

A matéria apresenta uma breve biografia e uma parte da produção musical de uma das principais cantoras de samba do Brasil, Ivone Lara. É possível também escutar uma entrevista com a cantora e algumas gravações musicais em vídeo.

MACHADO, Maria Clara. A aventura do teatro. São Paulo: José Olympio, 2011.

Manual para aqueles que se interessam pela arte teatral, mas que nunca a experimentaram. A escritora e dramaturga Maria Clara Machado dedica anos de trabalho teatral voltado ao público infantil e juvenil. Nesse livro, a autora apresenta, de fórma simples, os principais aspectos envolvidos na montagem de uma peça teatral.

PADOVAN, Thiago. Centenário: conheça os artistas e o que queriam os modernistas de 1922. Agência Brasil, 16 fevereiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/wAsdPt. Acesso em: 4 maio 2022.

A matéria apresenta um panorama com uma síntese de ideias a respeito do movimento modernista brasileiro, cujo epicentro foi a capital de São Paulo.

“RAIO-QUE-O-PARTA: ficções do moderno no Brasil” no Sésqui 24 de maio; assista ao vídeo. ARTE!Brasileiros, 18 fevereiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/jVdLQr. Acesso em: 12 maio 2022.

A matéria apresenta a exposição do Sésqui 24 de maio, concebida por curadores de todas as regiões do país, com obras de mais de 200 artistas, de pelo menos 110 coleções públicas e privadas. O nome, “raio-que-o-parta”, foi dado por arquitetos e teóricos do Pará para denominar uma arquitetura vernacular típica do Pará, do período moderno. Ao mesmo tempo, o título da mostra é uma fórma provocativa de sugerir que a narrativa sobre a Semana de Arte Moderna de 22, de São Paulo, não é o único marco relevante para pensar a modernidade artística brasileira. A matéria conta com uma entrevista com o curador da exposição, Raphael Fonseca.

SANTOS, Marco Antonio Carvalho. Heitor Villa-Lobos. Recife: Méqui: Fundação Joaquim Nabuco: Editora Massangana, 2010.

Esse livro faz parte de uma coleção produzida pelo Ministério da Educação e retrata a trajetória e a obra de um dos principais compositores da música brasileira de concerto: Heitor Villa-Lobos.

Chuárquis, Lilia Mórits; istárlin, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Nesse livro, que alia uma narrativa acessível à análise de documentos e da produção artística e cultural, as autoras refletem sobre o legado do trabalho de muitos autores e autoras que se dedicaram a estudar o Brasil, construindo uma narrativa que se inicia com a colonização, há mais de 500 anos.

SILVA, Ana Cristina Ribeiro. Laboratório hip-hop: arte, educação e batalha, Companhia Eclipse e convidadas ou convidados e suas andanças. São Paulo: LiteraRUA, 2021.

Na obra, a pesquisadora, dançarina e educadora Ana Cristina Ribeiro Silva, também conhecida como B.girl Cris, apresenta uma linha do tempo desde as origens da cultura hip-hop até a atualidade, analisa criticamente as chamadas “danças urbanas” e trata de questões atuais como o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

SUASSUNA, Ariano. Teatro completo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

Nessa coleção, o leitor encontrará, em quatro volumes, todas as peças teatrais escritas por Ariano Suassuna, incluindo comédias, tragédias, entremezes (peças de pequena extensão) e teatro traduzido.

VISCONTI, Jacopo Crivelli (curadoria). Primeiros ensaios: Publicação educativa da 34 Bienal de São Paulo. São Paulo: Bienal de São Paulo, 2020. Disponível em: https://oeds.link/E1YYrh. Acesso em: 12 maio 2022.

A publicação educativa da exposição reúne trabalhos de artistas, entrevistas, artigos, ensaios e até mesmo textos literários, que apresentam diferentes abordagens sobre a arte contemporânea e sobre a história artística e cultural do Brasil. Destacam-se os textos de NaborJúnior, sobre a imprensa negra brasileira no século dezenove, e de Salloma Salomão, sobre o Teatro Experimental do Negro, além da entrevista com o filósofo indígena Ailton crenác.

sáites

Itaú Cultural. Google Arts and Culture. Disponível em: https://oeds.link/FLF16E. Acesso em: 12 maio 2022.

A página da coleção brasiliana dessa instituição cultural privada em São Paulo apresenta exposições em 3 dê, galerias de imagem em alta resolução e outros conteúdos sobre um conjunto de mapas, gravuras, desenhos, aquarelas, álbuns, moedas e outros documentos e registros artísticos do Brasil durante o período da colonização, com ênfase na fauna e na flora.

uíkidança. Disponível em: https://oeds.link/ROfcPZ Acesso em: 3 maio 2022.

Esse site é uma enciclopédia on-line e colaborativa dedicada à dança no Brasil. Nela é possível encontrar referências de pesquisa, textos e imagens de diversas companhias e profissionais da dança no país, além de espetáculos, métodos e técnicas, históricos de companhias de dança, entre outros.

Audiovisuais

GUERRAS do Brasil.doc [seriado]. Direção: Luiz Bolonhézi. Brasil: Buriti Filmes, 2018. Vídeo (130 minutos). Disponível em: https://oeds.link/DjyQNG. Acesso em: 16 maio 2022.

Essa série documental com cinco episódios, coproduzida pela tê vê Brasil, analisa os principais conflitos armados da história do Brasil, destacando a relação profundamente desigual entre as matrizes culturais do país. O primeiro episódio, por exemplo, apresenta uma rica reflexão sobre os conflitos com os povos indígenas e traz uma entrevista com Ailton crenác.

maspi Professores – Histórias Afro-atlânticas: caminhos do saber, maneiras de expor. 2018. Vídeo (112min34s). Publicado pelo canal Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Disponível em: https://oeds.link/M0KDc6 . Acesso em: 12 maio 2022.

Nessa palestra mediada pelo artista Flávio Cerqueira, o curador Hélio Menezes apresenta algumas das premissas da exposição realizada em parceria entre o maspi e o Instituto Tomie Ohtake. A exposição apresenta uma ampla reflexão sobre os fluxos e os refluxos do processo de colonização, com suas consequências culturais, entre África, Américas – com ênfase no Brasil – e Caribe.

O MISTÉRIO do samba. Direção: Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor. Brasil: Conspiração Filmes, 2008. (88 minutos).

Esse documentário aborda o cotidiano dos integrantes da velha guarda da escola de samba Portela e traz entrevistas com compositores, além da pesquisa e do processo de gravação realizados pela cantora Marisa Monte, recuperando sambas inéditos das décadas de 1940 e 1950.

PINA. Direção: Wim Wenders. Alemanha: Eurowide Film Production, 2012. (106 minutos

Esse filme é uma homenagem à coreógrafa Pina báuchi. Nele, os dançarinos da companhia Tanztheater Wuppertal, dirigida por báuchi por mais de 40 anos, dançam trechos de coreografias de seus espetáculos em diversos espaços urbanos, como faixas de pedestres, parques, trens e túneis, e dão breves depoimentos sobre o trabalho em colaboração com a coreógrafa.

Guia dos áudios

Unidade 3 – Música e sociedade

Trecho da abertura da ópera O escravo, de Carlos Gomes, página 85

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho da abertura da ópera O escravo, de Carlos Gomes

[Som instrumental]

[Narrador]: Trecho da ópera O escravo, de Carlos Gomes.

Trecho da abertura da ópera O guarani, de Carlos Gomes, página 87

(Acervo Antônio Carlos Gomes/Centro de Ciências, Letras e Artes – Campinas – São Paulo)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho da abertura da ópera O guarani, de Carlos Gomes

[Som instrumental]

[Narrador]: Trecho da abertura da ópera O guarani, de Carlos Gomes. Disponível no YouTube.

Trecho da ópera Carmen, de Georges Bizet, página 92

(Kévin Méquilaudi/Arquivo Free Music)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho da ópera Carmen, de Jórgi Bizê

[Soprano cantando a ópera com som instrumental ao fundo]

[Narrador]: O trecho da ópera Carmen, de Jórgi Bizê, está disponível no Free Music Archive.

Som do violino, do oboé, da trompa e do gongo, página 94

(Estúdio: Guilherme Lamas Produção)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Som do violino, do oboé, da trompa e do gongo

[Narrador]: Violino

[Som instrumental]

[Narrador]: Oboé

[Som instrumental]

[Narrador]: Trompa

[Som instrumental]

[Narrador]: Gongo

[Som instrumental]

[Narrador]: Estúdio: Guilherme Lamas Produção.

Trecho de “Uirapuru”, de Heitor Villa-Lobos, página 96

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho de “Uirapuru”, de Heitor Villa-Lobos

[Som instrumental]

[Narrador]: Trecho da obra “Uirapuru”, de Heitor Villa-Lobos.

Trecho do concerto nº 2, “Verão”, de Antonio Vivaldi, página 100

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho do concerto número2, “Verão”, de Antonio Vivaldi

[Som instrumental]

[Narrador]: Trecho do concerto As quatro estações, número 2, “Verão”, de Antonio Vivaldi.

“A primeira vista”, de Luca Alves, com a Cabareto Early Jazz Band, página 101

(Cabareto Early Jazz Band)

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “A primeira vista”, de Luca Alves, com a Cabareto Early Jazz Band

[Som instrumental]

[Narrador]: Música “A primeira vista”, de Luca Alves, com a Cabareto Early Jazz Band.

“Céu de Santo Amaro”, de Flávio Venturini, página 102

(Produção musical, arranjos e voz: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Céu de Santo Amaro”, de Flávio Venturini

Olho para o céu

Tantas estrelas dizendo da imensidão

Do universo em nós

A fôrça desse amor

Nos invadiureticências

Com ela veio a paz, toda beleza de sentir

Que para sempre uma estrela vai dizer

Simplesmente amo vocêreticências


Meu amorreticências

Vou lhe dizer

Quero você

Com a alegria de um pássaro

Em busca de outro verão

Na noite do sertão

Meu coração só quer bater por ti

Eu me coloco em tuas mãos

Para sentir todo o carinho que sonhei

Nós somos rainha e rei


Na noite do sertão

Meu coração só quer bater por ti

Eu me coloco em tuas mãos

Para sentir todo o carinho que sonhei

Nós somos rainha e rei


Olho para o céu

Tantas estrelas dizendo da imensidão

Do universo em nós

A fôrça desse amor nos invadiureticências

Entãoreticências

Veio a certeza de amar vocêreticências

[Narrador]: Canção “Céu de Santo Amaro”, de Flávio Venturini.

Trecho da Suíte orquestral nº 2 BWV 1067, de Johann Sebastian Bach, página 104

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho da Suíte Orquestral norteº 2 BWV 1067, de Iôrrân Sebástian Bác

[Som instrumental]

[Narrador]: Trecho da Suíte orquestralnorteº 2 BWV 1067, de Iôrrân Sebástian Bác.

Trecho de Suíte norteº 1 BWV 1007, de Johann Sebastian Bach, página 104

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho da Suíte norteº 1 BWV 1007, de Iôrrân Sebástian Bác

[Som instrumental]

[Narrador]: Trecho do Prelúdio da Suíte norteº 1 BWV 1007, de Iôrrân Sebástian Bác.

“Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, páginas 105/106

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco/Voz: Marcelo Pacheco, Tarsila Amorim, Thais Helena)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso

Brasil, meu Brasil brasileiro

Meu mulato inzoneiro

Vou cantar-te nos meus versos


Ó, Brasil, samba que dá

Bamboleio que faz gingar

O Brasil do meu amor

Terra de nosso senhor

Brasil, Brasil

Pra mim, pra mim


Abre a cortina do passado

Tira a mãe preta do cerrado

Bota o rei congo no congado

Brasil, Brasil

Pra mim, pra mim


Deixa cantar de novo o trovador

A merencória luz da lua

Toda a canção do meu amor

Quero ver essa dona caminhando

Pelos salões arrastando

O seu vestido rendado

Brasil, Brasil

Pra mim, pra mim


Brasil, terra boa e gostosa

Da morena sestrosa

De olhar indiscreto

Ó, Brasil, samba que dá

Bamboleio que faz gingar

O Brasil do meu amor

Terra de nosso senhor

Brasil, Brasil

Pra mim, pra mim


Ó esse coqueiro que dá coco

Onde eu amarro a minha rede

Nas noites claras de luar

Brasil, Brasil

Pra mim, pra mim


Ah, ouve essas fontes murmurantes

Aonde eu mato a minha sêde

E onde a lua vem brincar

Ah, este Brasil lindo e trigueiro

É o meu Brasil brasileiro

Terra de samba e pandeiro

Brasil, Brasil

Pra mim, pra mim

[Narrador]: Canção “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso.

“Marinheiro só”, com Edith do Prato, páginas 111/114

(Edith do Prato)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Marinheiro só”, com Edith do Prato

Eu não sou daqui

Eu não tenho amor

Eu sou da Bahia

São Salvador

(2x)


Eu não sou daqui

Eu não tenho amor

Sou da Bahia

Em São Salvador

Eu não sou daqui

Marinheiro só

Eu não tenho amor

Marinheiro só

Sou da Bahia

Marinheiro só

De São Salvador

Marinheiro só

(duas vezes )


Eu não sou daqui

Marinheiro só

Eu não tenho amor

Marinheiro só

Sou da Bahia

Marinheiro só

De São Salvador

Marinheiro só

Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Ô, quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Ou foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só

(duas vezes )


Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Ô, quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Ou o balanço do mar

Marinheiro só


Lá vem, lá vem

Marinheiro só

Como vem faceiro

Marinheiro só

Todo de branco

Marinheiro só

Com seu bonezinho

Marinheiro só

(duas vezes )


Lá vem, lá vem

Marinheiro só

Como vem faceiro

Marinheiro só

Todo de branco

Marinheiro só

Com seu bonezinho

Marinheiro só


Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só


Marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só


Lá vem, lá vem

Marinheiro só

Como vem faceiro

Marinheiro só

Todo de branco

Marinheiro só

Com seu bonezinho

Marinheiro só


Lá vem, lá vem

Marinheiro só

Como vem faceiro

Marinheiro só

Todo de branco

Marinheiro só

Com seu bonezinho

Marinheiro só


Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só


Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só


Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só


Ô, marinheiro, marinheiro

Marinheiro só

Quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Foi o tombo do navio

Marinheiro só

Foi o balanço do mar

Marinheiro só

[Narrador]: Canção “Marinheiro só”, com Edith do Prato. Disponível no YouTube.

“Jura”, de Sinhô, página 114

(Produção musical, arranjos e voz: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Jura”, de Sinhô

Jura, jura, jura

Pelo Senhor

Jura pela imagem

Da Santa Cruz

Do Redentor

Para ter valor a tuareticências


Jura, jura, jura

De coração

Para que um dia

Eu possa dar-te o meu amor

Sem mais pensar na ilusão

Daí então


Dar-te eu irei

O beijo puro

Na catedral do amor

Dos sonhos meus

Bem junto aos teus

Para fugir

Das aflições da dor

Jura, jura, jura

Pelo Senhor

Jura pela imagem

Da Santa Cruz

Do Redentor

Para ter valor a tuareticências


Jura, jura, jura

De coração

Para que um dia

Eu possa dar-te o meu amor

Sem mais pensar na ilusão


Daí então

Dar-te eu irei

O beijo puro

Na catedral do amor

Dos sonhos meus

Bem junto aos teus

Para fugir

Das aflições da dor


Daí então

Dar-te eu irei

O beijo puro

Na catedral do amor

Dos sonhos meus

Bem junto aos teus

Para fugir

Das aflições da dor

[Narrador]: Canção “Jura”, de Sinhô.

Os instrumentos da bateria de uma escola de samba, página 119

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Os instrumentos da bateria de uma escola de samba

[Narrador]: Chocalho

[Som instrumental]

[Narrador]: Cuíca

[Som instrumental]

[Narrador]: Agogô

[Som instrumental]

[Narrador]: Tamborim

[Som instrumental]

[Narrador]: Caixa

[Som instrumental]

[Narrador]: Repique

[Som instrumental]

[Narrador]: Surdo

[Som instrumental]

[Narrador]: Atabaque

[Som instrumental]

[Narrador]: Todos juntos

[Som instrumental]

[Narrador]: Instrumentos da bateria de uma escola de samba, por Marcelo Pacheco.

Unidade 4 – Dança: mudanças e rupturas

“Demarcação já”, de Carlos Rennó e Chico César, página 159

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco/Voz: Carolina de Moraes Rego, Marcelo Pacheco, Naine Reis, Tess Amorim Coelho)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Demarcação já”, de Carlos Rennó e Chico César

Já que depois de mais de cinco séculos

E de ene ciclos de etnogenocídio,

O índio vive, em meio a mil flagelos,

Já tendo sido morto e renascido,


Tal como o povo cadiuéu e o Panará


Demarcação já!

Demarcação já!


Já que diversos povos vêm sendo atacados,

Sem vir a ver a terra demarcada,

A começar pela primeira no Brasil

Que o branco invadiu já na chegada:


A do tupinambá


Demarcação já!

Demarcação já!


Já que, tal qual as obras da Transamazônica,

Quando os milicos os chamavam de silvícolas,

Hoje um projeto de outras obras faraônicas,

Correndo junto da expansão agrícola,


Induz a um indicídio, vide o povo caiouá,


Demarcação já!

Demarcação já!


Já que tem bem mais latifúndio em desmesura

Que terra indígena pelo país afora;

E já que o latifúndio é só monocultura,

Mas a T.I. é polifauna e pluriflora,


Ah!


Demarcação já!

Demarcação já!

E um tratoriza, motosserra, transgeniza,

E o outro endeusa e diviniza a natureza:

O índio a ama por sagrada que ela é,

E o ruralista, pela grana que ela dá;


Humreticências Bah!


Demarcação já!

Demarcação já!


Já que por retrospecto só o autóctone

Mantém compacta e muito intacta,

E não impacta, e não infecta, e se

Conecta e tem um pacto com a mata


–Sem a qual a água acabará –,


Demarcação já!

Demarcação já!


Para que não deixem nem terras indígenas

Nem unidades de conservação

Abertas como chagas cancerígenas

Pelos efeitos da mineração


E de hidrelétricas no ventre da Amazônia, em Rondônia, no Paráreticências


Demarcação já!

Demarcação já!

[Narrador]: Canção “Demarcação já”, de Carlos Rennó e Chico César.