TEMA 3  Novos rumos

Performance

A fotografia desta página mostra uma cena de uma performance realizada em Recife (Pernambuco), em 2014. A performance é uma ação artística que reúne elementos de diferentes linguagens. Os artistas participantes, em geral, se orientam por um roteiro previamente definido e utilizam o corpo, os gestos e as palavras para estabelecer uma relação entre a arte e o cotidiano. Observe atentamente a fotografia.

Fotografia. Performance ao ar livre, em um espaço público à frente de um prédio antigo. Pessoas com as roupas e os rostos pintados em tons de marrom, parecendo cobertos de barro, com vendas sobre os olhos. Todos estão usando roupas sociais e parecem trabalhadores de escritórios, pois carregam pastas e bolsas de trabalho.
Apresentação da performance Cegos, do grupo Desvio Coletivo, em Recife (Pernambuco), em 2014.

Faça no diário de bordo.

Foco na linguagem

  1. O que você vê nesta cena? Como as pessoas estão vestidas? Que objetos elas carregam?
  2. Considerando suas roupas, bolsas e pastas, que tipo de trabalho você imagina que essas pessoas têm?
  3. Essas pessoas parecem livres e felizes? Ou aprisionadas e infelizes? Como você vê isso? Justifique sua resposta.
  4. Além de propor uma intervenção poética na cidade, qual teria sido a intenção desses artistas?
  5. Que outro título você daria para essa performance?
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1. O que há nesta cena? Como as pessoas estão vestidas? Que objetos elas carregam?

3. Essas pessoas parecem livres e felizes? Ou aprisionadas e infelizes? Qual a sua percepção sobre isso? Justifique sua resposta.

Por dentro da arte

Performances e happenings

Um dos pioneiros na realização de performances no Brasil foi Flávio de Carvalho (1899-1973). Em 1956, ele chamou a atenção do público ao sair pelas ruas de São Paulo (São Paulo) vestido com uma saia de pregas, blusa de mangas largas e sandálias de couro. Intitulada New look, essa ação artística causou polêmica e é considerada um marco da arte da performance no Brasil. Observe a fotografia reproduzida a seguir.

Fotografia em preto e branco. Performance em uma rua cheia de homens vestidos com terno. O artista, um homem mais velho que os demais, veste uma minissaia branca e uma blusa com listras verticais e é observado pelas pessoas ao redor, que demonstram curiosidade.
Flávio de Carvalho durante a apresentação da performance New look, em São Paulo (São Paulo), em 1956.

Ao apresentar a performance New look, Flávio de Carvalho chocou o público acostumado a ver homens vestidos com calças e camisas e promoveu uma reflexão a respeito de algumas convenções muitas vezes impostas pela socie­dade. Segundo ele, as vestimentas que compunham New look também eram mais adequadas ao clima tropical brasileiro, fazendo uma crítica à submissão brasileira à moda europeia e estadunidense.

Assim como a performance, o happening é uma manifestação artística em que se utilizam elementos de diferentes linguagens, como o teatro e as artes visuais. O que diferencia a performance do happening, no entanto, é a participação do público. Na performance, o público pode ou não participar da apresentação; no happening, a participação do público é essencial. Outras características marcantes do happening são a improvisação daquele que conduz a cena, a participação de atores amadores e a indiferenciaçãoglossário entre espetáculo e público.

A Artista está presente

A fotografia desta página mostra um registro da performance A artista está presente, de Marina Abramović. Nessa performance, realizada no Museu de Arte Moderna de Nova York (Môma), a artista permaneceu sentada em uma cadeira olhando fixamente para os visitantes do museu que se sentavam diante dela.

Marina Abramovíti se mantinha em silêncio e praticamente imóvel, apenas trocando olhares com o estranho que estava sentado diante dela. Ela realizou essa performance seis vezes por semana, durante sete horas e meia por dia, pelo período de três meses. Observe, a seguir, um registro de A artista está presente.

Fotografia. Performance na qual a artista, sentada em uma cadeira, troca olhares com uma mulher à sua frente. Há uma mesa que separa as duas, que estão de perfil. A artista tem longos cabelos escuros e usa um vestido vermelho que se estende no chão para além dos pés; a outra mulher veste roupas pretas. Ao fundo, um homem fotografa o momento.
Abramovíti, Marina. A artista está presente. 2010. Performance. Museu de Arte Moderna de Nova York (Môma), Estados Unidos.

Muitas pessoas que passavam pelo espaço no qual a performance acontecia se sentiam motivadas a se sentar diante de Marina Abramovíti. A visitante do museu retratada na fotografia permaneceu sentada diante da artista durante doze minutos. O sucesso de A artista está presente fez com que, ao longo de três meses, muitas pessoas fossem ao museu com o desejo de participar dessa performance.

As performances podem ser registradas, por exemplo, em textos, fotografias e vídeos. Observe que, na fotografia, ao fundo, aparece um fotógrafo que registra a performance. Além dos registros fotográficos, foram feitos vídeos dessa obra de Marina Abramovíti.

Nas propostas artísticas de Marina Abramovíti, o corpo deixa de ser o tema ou a referência artística, transformando-se na obra, ou seja, o corpo da artista torna-se o meio de expressão.

Artista e obra

O trabalho de Berna Reale

Fotografia. Mulher de cabelo curto preto e óculos de armação preta, vestida com um vestido azul-escuro estampado com pequenos pontos amarelos, verdes e vermelhos. Ao fundo, tela com desenho em espiral, feito com pontos bem pequenos amarelos, verdes, azuis, rosa e laranja, sobre fundo preto, que dão ideia de movimento.
A artista Berna Reale em São Paulo (SP), em 2017.

A paraense Berna Reale é reconhecida no Brasil e no exterior como uma das mais importantes artistas brasileiras de performance. Além das performances, a produção artística de Berna inclui fotografias, vídeos e instalações. A artista trabalha em suas obras as questões contemporâneas e a violência em todas as suas fórmas: a cotidiana e aquela que ela chama de silenciosa, permeada por todos os tipos de assédio e de abuso sofridos pelas pessoas.

Compostas de séries de fotografias e de vídeos, as performances da artista em geral não contam com atores ou modelos, tendo a própria Berna Reale como protagonista. Nos últimos anos, nessas performances, a artista tem abordado a questão da violência, provocando no espectador a necessidade de reflexão sobre essa e outras questões.

Em um de seus trabalhos, Número repetido (2012), Berna usou em uma performance uma roupa listrada, que lembra uma veste chinesa, e uma máscara sufocante, em um cenário cinzento e opressivo, o que remete ao mundo do capital, que submete os chineses a péssimas condições de trabalho.

Fotografia. Performance na qual a artista veste um capacete de proteção preto, que cobre todo seu rosto, e um conjunto de camisa e calça branco com listras verticais azuis. Ao fundo, uma velha parede cinza com mofo na base e uma janela com uma tela escura e suja na parede.
REALE, Berna. Número repetido. 2012. Performance registrada com pigmento mineral sobre papel fotográfico, 50 por 70 centímetros.

Uma proposta contemporânea

A performance é uma das produções características da arte contemporânea – o conjunto de estilos e movimentos artísticos que emergiram a partir da segunda metade do século vinte.

As produções contemporâneas, muitas vezes, podem causar perturbação, surpresa ou gerar dúvidas no espectador. Isso ocorre porque, muitas vezes, o significado dessas obras nem sempre é reconhecível, pois, em geral, não seguem uma narrativa.

As obras de arte são passíveis de vários entendimentos e interpretações. Nas produções contemporâneas, pode ser muito interessante conhecer as motivações dos artistas criadores.

A convivência de várias linguagens e a citação de obras de diferentes períodos históricos são características da arte contemporânea. Em Desvio para o vermelho – que conhecemos no Tema 1 −, por exemplo, o artista Cildo Meireles teve como uma de suas referências a obra O ateliê vermelho, de Enrri Matís, também apresentada no Tema 1.

De acordo com os idealizadores da performance Cegos, a referência para o título dela foi a obra Parábola dos cegos, de brúguel, o Velho (cêrca de 1525-1569), artista que nasceu na Antuérpia − atual Bélgica − e destacou-se ao produzir obras de profundo caráter narrativo.

Pintura. A obra retrata seis homens enfileirados, alguns com deficiência visual, pois se guiam com bengalas e apoiando a mão sobre o ombro da pessoa que está na frente. À frente da fila, há um homem caído no chão e o próximo está tropeçando em suas pernas. Eles vestem toucas na cabeça e uma capa que encobre suas roupas. Ao fundo, casas, cabanas e árvores.
brúguel, (o Velho). Parábola dos cegos. 1568. Têmpera sobre tela, 86 por 154 centímetros. Museu de Capodimonte, Nápoles, Itália.

O Atlas de Vik Muniz

O artista visual Vik Muniz frequentemente elabora obras em que faz referências a criações de artistas de diferentes períodos e estilos. Para produzir Atlas (Carlão), por exemplo, Vik Muniz utilizou diversos objetos encontrados em um depósito de lixo, hoje desativado, localizado em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Nessa obra, o artista faz menção à pintura Atlas, do artista italiano Giovanni Francesco Barbieri, conhecido como Guercino (1591-1666). Observe a seguir a obra de Vik Muniz e a pintura na qual ele se baseou.

Fotografia. Obra de arte que representa um catador de lixo, em tons de marrom. Ele é jovem, tem cavanhaque e usa roupas surradas. Olha de maneira direta para o espectador. Carrega em seus ombros uma quantidade enorme de lixo com formato de uma grande bola.
MUNIZ, Vik. Atlas (Carlão). 2008. Técnica mista composta de imagens de lixo e cópia cromogênica digital, 229,9 por 180,3 centímetros. Coleção particular.
Pintura. Representação de um homem de barba e cabelo castanhos, de aspecto cabisbaixo, com o dorso nu e um dos braços envolto com uma manta vermelha. Ele carrega uma grande esfera azul-escura nas costas, onde se vê o desenho de uma balança e um escorpião.
GUERCINO. Atlas. 1645-1646. Óleo sobre tela, 127 por 101 centímetros. Museu Mozzi Bardini, Florença, Itália.

Faça no diário de bordo.

Foco na linguagem

1. Observe as obras Atlas (Carlão), de Vik Muniz, e Atlas, de Guercino. Em sua opinião, que diferenças é possível perceber na postura e no olhar da personagem representada? Registre no diário de bordo suas impressões e compartilhe com os colegas.

Ícone. Diário de bordo.

2. Em sua opinião, de que maneira a alegoria representada nas obras reproduzidas nesta página poderia se relacionar com problemas cotidianos enfrentados na atualidade?

Versão adaptada acessível

1. Com base nas imagens das obras Atlas (Carlão), de Vik Muniz, e Atlas, de Guercino, identifique as diferenças na postura e no olhar da personagem representada? Registre no diário de bordo suas impressões e compartilhe com os colegas.

Por dentro da arte

Mona Lisa e a “citação” na arte contemporânea

Mona Lisa, de Leonardo da vinti (1452-1519), é uma das imagens mais conhecidas em todo o mundo. Criada no início do século dezesseis, ao longo da história da arte, essa pintura tem sido referenciada em criações de artistas de diferentes estilos. Observe, a seguir, a obra original e uma citação dela.

Pintura. Obra de arte que representa uma mulher de cabelos longos que se encontra sentada e com as mãos sobre a barriga. Ela usa um vestido escuro e sorri misteriosamente. Ao fundo, paisagem com rio, vegetação e um castelo.
DA vinti, Leonardo. Mona Lisa (retrato de Lisa , esposa de Francesco del Giocondo, conhecido como La Joconde ou Monna Lisa). 1503-1519. Pintura a óleo sobre madeira (álamo), 79,4 centímetros por 53,4 centímetros. Museu do Lúvri, Paris, França.
Pintura. Representação de uma mulher de cabelos vermelhos e vestido preto, uma referência ao quadro de Da Vinci. Ela sorri com malícia e os traços do artista são agressivos, com rabiscos cobrindo um dos braços e o próprio rosto da mulher. No topo da imagem, há palavras em inglês, como o título 'Federal Reserve Note' e o número 1 nos cantos superiores, fazendo alusão à nota de um dólar.
, Jan-michél. Mona Lisa. 1983. Acrílica e óleo sobre tela, 169,5 por 154,5 centímetros. Coleção particular.

Na produção de Mona Lisa, utilizou elementos da linguagem do grafite, atribuindo novo sentido à produção de Da vinti. A composição de também é inspirada na cédula de 1 dólar, a moeda dos Estados Unidos (observe a seguir a reprodução da cédula). Ele substituiu a representação do presidente estadunidense djêordji uóshinton (1732-1799) pela figura da Mona Lisa e inseriu textos e números que remetem à cédula.

Foto. Nota de um dólar dos Estados Unidos. No centro, imagem de um homem com estilo de penteado e roupas do século XIX. Acima, as informações "Federal Reserve Note" e o número 1 nos quatro cantos da nota.
Nota de 1 dólar estadunidense.

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Foco na linguagem

1. Em sua opinião, qual seria a intenção de ao reunir elementos da Mona Lisa, de Leonardo da vinti, e da nota de 1 dólar na obra que conhecemos nesta página?

O ready-made

Quem também produziu obras com citações à pintura Mona Lisa foi Marcel diuchomp (1887-1968). Uma dessas obras é , reproduzida a seguir.

Pintura. Obra de arte que representa uma mulher de cabelos longos castanhos, com bigode e  cavanhaque, que se encontra sentada, com as mãos sobre a barriga. Ela usa um vestido escuro e dá um leve sorriso. Ao fundo, uma paisagem de corredeiras em um terreno acidentado. A obra faz alusão ao famoso quadro de Da Vinci. Embaixo da imagem, leem-se as letras L.H.O.O.Q.
diuchomp, Marcel. éle agá ó ó quê 1919. Ready-made, 19,7 por 12,4 centímetros. Coleção particular.

A obra é um ready-made, como são chamadas as obras produzidas com objetos preexistentes e industrializados. No caso da obra desta página, Marcel diuchomp fez sua criação com um cartão-postal no qual estava impressa a imagem da Mona Lisa. Nos ready-mades, fóra de seu contexto original e por meio da intervenção do artista, os objetos perdem sua função original e ganham significado estético.

Marcel diuchomp integrava o Dadaísmo, movimento cujos componentes defendiam a liberdade na arte e na vida. Além de atribuir importância a objetos que normalmente eram desprezados, os dadaístas pretendiam retirar a arte dos museus, levando-a para o cotidiano das pessoas. Eles propunham uma arte provocativa, transformadora e não meramente contemplativa. A arte deveria incomodar, em vez de agradar ao público e à sociedade.

Faça no diário de bordo.

Experimentações

A exemplo do trabalho do artista , você fará uma intervenção com pintura sobre uma obra artística histórica. O objetivo da proposta, como fez o artista de referência, não é ridicularizar a figura da imagem, mas inserir um componente crítico com a intervenção. Você pode revisitar as reflexões realizadas nas aulas até aqui para escolher um tema ou um problema a ser investigado por meio dessa intervenção sobre a imagem.

Procedimentos

  1. Junte-se a quatro colegas para compor um grupo.
  2. Realizem uma pesquisa sobre retratos da história da arte, na internet ou nos livros de arte da biblioteca da escola.
  3. Selecionem uma mesma obra para o trabalho do grupo. Se for uma imagem da internet, imprimam. Se for imagem de um livro da biblioteca, façam fotocópias. Cada membro do grupo precisará ter a sua própria cópia.
  4. Utilizem o material para pintura que tiverem à mão. Pode ser material molhado (tinta guache, acrílica ou de tecido) ou seco (giz de cera, caneta posca ou lápis de cor).
  5. Cada integrante do grupo vai escolher as intervenções que fará sobre a imagem.
  6. Ao final, mostre o seu trabalho para os colegas e observe o que eles produziram. Enquanto compartilham os trabalhos, comentem os temas e a abordagem crítica que cada um decidiu introduzir na imagem. Lembre-se de tomar notas da proposta realizada em seu diário de bordo.
    Ícone. Diário de bordo.

Pensar e fazer arte

Ao longo da Unidade, vários suportes da arte contemporânea foram apresentados e trabalhados: instalação; arte pública; videoarte. Além disso, você e os colegas refletiram sobre novas tendências e percepções sobre o papel da arte, como a noção de participação, a citação de imagens do passado, as relações entre arte e política e as reflexões críticas sobre a memória e os monumentos artísticos. Agora, você e seus colegas vão elaborar uma performance para realizar na sua escola. Para isso, poderão pensar a proposta individualmente, em dupla ou em grupo.

Procedimentos

  1. Para elaborar a proposta, considere as seguintes perguntas:
    • Uma performance é um acontecimento. Que performance você ou vocês de realizar na escola?
    • Em que lugar a performance aconteceria?
    • Que recursos você ou vocês para realizar a proposta?
    • Que sentidos você ou vocês a essa proposta e como que ela reverberaria no público?
  2. Agora, planeje ou planejem a proposta, descrevendo-a em seu diário de bordo.
    Ícone. Diário de bordo.
  3. Organize-se ou Organizem-se, com orientação do professor, para realizar a proposta. Lembre(m)-se de que, além de integrar uma proposta, você ou vocês à performance dos colegas.
  4. Depois que as performances forem realizadas, em uma roda, converse ou conversem sobre o que experimentou ou experimentaram, destacando as dificuldades, as soluções criadas e as reflexões que teve (tiveram) ao longo da realização.

Faça no diário de bordo.

Autoavaliação

Ao estudar esta Unidade, você conheceu o trabalho de diferentes artistas visuais contemporâneos, cujas obras propõem uma relação mais direta com o público. Você estabeleceu contato com os artistas Cildo Meireles e Marepe, que criam instalações que provocam relações interativas com o espaço; e Leo Santana, que produzem obras em espaços públicos; e artistas que realizam intervenções em espaços públicos e performances de caráter efêmero, como Eduardo isrur e Marina Abramovíti.

Os três Temas desta Unidade também possibilitaram que você entrasse em contato com propostas de artistas que trabalham com arte e tecnologia revelando como os artistas da atualidade podem lançar mão de recursos tecnológicos em seus processos de criação.

Todo esse repertório provavelmente tenha gerado certo estranhamento, pois o campo da arte se ampliou muito, as linguagens se mesclaram, os materiais para criar trabalhos artísticos são diversos, e até mesmo o corpo pode ser um “material” para fazer arte. E como você pôde notar, alguns artistas utilizam outras obras de arte como referência.

Na atualidade, a arte atinge dimensão política ao questionar nossa percepção de que esses artistas, ao aproximar o público da arte e ao relacionar arte e cotidiano, têm em comum a intenção de nos atingir como espectadores de suas obras e provocar reflexões sobre o mundo contemporâneo.

Agora que você chegou ao final desta Unidade, é muito importante fazer uma reflexão sobre o que aprendeu e sobre o caminho que percorreu até este momento.

Para isso, responda no diário de bordo às questões a seguir.

Ícone. Diário de bordo.
  1. Mencione um ou mais dos conteúdos apresentados nesta Unidade que o ajudaram a compreender a linguagem das artes visuais. Justifique suas escolhas.
  2. Cite uma das atividades das seções Experimentações ou Pensar e fazer arte que mais o ajudou a compreender a linguagem das artes visuais. Justifique.
  3. Como foi sua vivência durante a realização de leituras, análises de textos e compartilhamento de informações com os colegas de turma? Justifique.
  4. O estudo desta Unidade mudou o modo como você aprecia as artes visuais? Dê um ou mais exemplos.
  5. O que poderia ajudá-lo a aprofundar seus conhecimentos de artes visuais?
  6. A produção artística e cultural apresentada nesta Unidade modificou a sua concepção sobre o que é arte? Se sim, como?
  7. Quais suportes e materiais apresentados na Unidade mais o interessaram e por quê?
  8. Como foi estabelecer parcerias com os colegas para as práticas desta Unidade?
  9. Em relação às propostas de pesquisa, como foi desenvolvê-las? Você considera que aprofundou o seu conhecimento sobre como se faz uma pesquisa?
  10. A Unidade contribuiu para o modo como você lê o mundo à sua volta? Se sim, justifique.

Glossário

Indiferenciação
: ato de não diferenciar.
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