REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS

Livros e outras publicações

ALEXANDRE, Ricardo. Dias de luta: o rock e o Brasil dos anos 80. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2017.

Nesse livro, o jornalista Ricardo Alexandre aborda um período ímpar da música brasileira, a década de 1980, na qual, devido a uma combinação de fatores, o rock brasileiro se transformou em um fenômeno de massa.

cóclin, én. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Esse livro introduz, em linguagem acessível, alguns dos fundamentos da arte contemporânea. A autora explicita, por exemplo, como os artistas contemporâneos incorporam à arte objetos e imagens produzidos industrialmente, abordando, assim, a manualidade como critério da poética artística; a inserção de imagens da cultura de massa na arte, o que produz reflexão sobre como a cultura visual transformou a nossa percepção visual e o acesso às imagens; e o questionamento promovido por artistas a respeito dos próprios modos de produção e circulação da arte.

CESAR, Chico e outros Uma árvore da música brasileira. São Paulo: Sésqui São Paulo, 2020.

Esse livro traz vários artigos sobre diversos gêneros musicais no Brasil, como ême pê bê, baião, choro, música de concerto, samba, bossa nova, rock. Além disso, aborda movimentos musicais brasileiros que foram fundamentais, como a tropicália e o manguebeat.

DESGRANGES, Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Ucitéc, 2015.

Nesse livro, o pesquisador e professor de teatro Flávio Desgranges coloca o espectador como protagonista da manifestação cultural teatral. Ele fala sobre as mudanças do teatro no tempo contemporâneo e de que maneira isso afeta diretamente o modo como o espectador participa do espetáculo teatral.

FERNANDES, Silvia. Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2016.

Esse livro traz textos com uma abordagem crítica não apenas sobre estudos acadêmicos no domínio da arte dramática, mas também sobre as tendências que se destacaram nas últimas três décadas em relação a concepções e práticas no teatro brasileiro e internacional.

RRAUARD, Pamela. O que é cenografia? Tradução de Carlos . São Paulo: Sésqui São Paulo, 2015.

Nesse livro, Pamela RRAUARD apresenta aspectos da cenografia do século vinte e um, analisando as relações espaciais com o texto teatral, artistas, diretores e espectadores. Indica, ainda, os caminhos para a criação cenográfica, como escrever as ideias, pesquisar, desenhar, organizar e realizar.

MALMACEDA, Luise. Arte postal: intercâmbios solidários à distância. Instituto . Disponível em: https://oeds.link/Tt9X2Z. Acesso em: 16 maio 2022.

Nesse artigo, uma vertente da arte contemporânea não trabalhada em livros é apresentada: a arte postal. Há muitas confluências com as ideias discutidas no volume, como a noção de participação e o uso de recursos tecnológicos e comunicacionais, como os correios, para inventar novos modos de fazer e difundir a arte.

MOLINARI, Carlos. : 30 anos sem a voz mais poderosa do rock. Agência Brasil, 24 novembro 2021. Disponível em: https://oeds.link/HlPZ4k. Acesso em: 14 maio 2022.

A matéria apresenta uma breve biografia de um dos principais vocalistas de rock, , e sua trajetória com a banda Queen. É possível acessar alguns videoclipes de suas produções musicais, além de uma gravação de áudio em homenagem aos 30 anos de sua morte.

VICENTE, Ana Valéria. Frevo para aprender e ensinar. Recife: Editora ú éfe pê é, 2015.

Nesse livro, a coreógrafa, dançarina e professora Ana Valéria Vicente convida os leitores a aprender frevo de fórma segura e consciente. A obra considera também os processos de transformação e atualização dessa dança.

Sites

ASSOCIAÇÃO Cultural Videobrasil. Acervo. Disponível em: https://oeds.link/0JNoBc. Acesso em: 16 maio 2022.

A plataforma da Associação Cultural Videobrasil oferece o acesso a textos e imagens de obras em exposição nos festivais que a instituição organiza a cada dois anos. A instituição é uma das principais responsáveis pela difusão da produção de videoarte e do uso de novos meios pelas artes visuais brasileiras.

CILDO Meireles no Inhotim [exposição on-line]. Google Arts and Culture. Disponível em: https://oeds.link/bbshLN. Acesso em: 16 maio 2022.

A exposição on-line reúne imagens e reflexões em texto e áudio sobre as obras do artista Cildo Meireles expostas no Instituto Inhotim, complexo com galerias e obras a céu aberto, com foco em botânica e arte contemporânea.

A DANÇA no espaço urbano [exposição on-line]. Museu da dança. Disponível em: https://oeds.link/2Fr33V. Acesso em: 3 maio 2022.

Essa exposição on-line, com curadoria de Ana Terra, tem como foco a dança nos espaços públicos paulistanos por meio do trabalho de oito companhias: reticênciasAVOA! Núcleo Artístico, Célia Gouvêa Grupo de Dança, Companhia Artesãos do Corpo, Companhia Damas em Trânsito e os Bucaneiros, Companhia Mariana Muniz de Teatro e Dança, Companhia Sansacroma, Lagartixa na Janela e Núcleo Tríade.

Audiovisuais e sonoros

AMAZÔNIA Groove. Direção: Bruno Murtinho. Brasil: Urca Filmes, 2018. Vídeo (85 minutos).

Esse documentário explora a produção musical da Região Norte brasileira, em especial a música paraense. Além de abordar a tradição da música regional, o filme discute as influências das novas tecnologias sobre a produção e a distribuição musical.

DANÇA em foco [canal de vídeo]. Disponível em: https://oeds.link/vI086T. Acesso em: 3 maio 2022.

Canal com diversos videodanças de companhias nacionais e internacionais e outras referências do Dança em Foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança, um festival de filmes com foco em dança que existe desde 2003 e, a partir de 2018, passou a ter edições on-line.

GRUPO Galpão de Teatro [canal de vídeo]. Disponível em: https://oeds.link/m84DZy. Acesso em: 17 maio 2022.

Em seu canal do YouTube, o Grupo Galpão apresenta diversas entrevistas, peças teatrais completas e lives, mostrando uma trajetória criativa que, em 2022, completou 30 anos de história. Para mais informações, acesse também o site da companhia: https://oeds.link/w8aDeL.

HISTÓRIA do róqui. 2016. Vídeo (4minutos20segundos). Publicado pelo canal tê vê Unésp. Disponível em: https://oeds.link/YuqZhX. Acesso em: 10 jul. 2022.

De fórma resumida e animada, esse documentário em curta-metragem da tê vê Unésp apresenta uma síntese da história do rock mundial, traçando um paralelo com os principais expoentes da época do seu surgimento.

IF YOU hold a stone. Intérprete e compositor: Caetano Veloso. In: CAETANO Veloso. Rio de Janeiro: Philips Records, 1971.

A canção “If you hold a stone” (Se você segura uma pedra), lançada por Caetano Veloso no álbum que leva seu nome, é uma homenagem à artista Lygia Clark. Na canção, ele representa poeticamente a arte de Lygia Clark, que convoca ao toque e à fruição da arte por meio de todos os sentidos, em direção àquilo que a crítica de arte chamou, na época, de “arte terapia”.

VISITA Guiada – Hélio Oiticica: Parangolés e Bólides. 2021. Vídeo (6minutos10segundos). Publicado pelo canal mân Rio. Disponível em: https://oeds.link/mApYiH. Acesso em: 10 julho 2022.

O vídeo introduz os “parangolés”, espécie de obra ou vestuário criado pelo artista, com inspiração nos terreiros de matriz africana e no samba, para incorporar à arte a participação dos públicos e o movimento. A obra parada não é a mesma coisa que a obra dançada. Trata-se de um exemplo das várias contribuições do multiartista Hélio Oiticica para a arte brasileira, entre obras e textos fundamentais, como “Brasil diarreia”.

GUIA DOS ÁUDIOS

Unidade 1 – Música: mudanças e transformações

Gravação original da canção “Admirável chip novo”, de Pitty, páginas 11, 18

(Compositora: Pitty)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Admirável chip novo”, de Pitty


Pane no sistema, alguém me desconfigurou

Aonde estão meus olhos de robô?

Eu não sabia, eu não tinha percebido

Eu sempre achei que era vivo


Parafuso e fluido em lugar de articulação

Até achava que aqui batia um coração

Nada é orgânico, é tudo programado

E eu achando que tinha me libertado


Mas lá vêm eles novamente

Eu sei o que vão fazer:

Reinstalar o sistema


Pense, fale, compre, beba

Leia, vote, não se esqueça

Use, seja, ouça, diga

Tenha, more, gaste, viva


Pense, fale, compre, beba

Leia, vote, não se esqueça

Use, seja, ouça, diga


Não senhor, sim senhor

Não senhor, sim senhor


Pane no sistema, alguém me desconfigurou

Aonde estão meus olhos de robô?

Eu não sabia, eu não tinha percebido

Eu sempre achei que era vivo


Parafuso e fluido em lugar de articulação

Até achava que aqui batia um coração

Nada é orgânico, é tudo programado

E eu achando que tinha me libertado


Mas lá vêm eles novamente

Eu sei o que vão fazer:

Reinstalar o sistema


Pense, fale, compre, beba

Leia, vote, não se esqueça

Use, seja, ouça, diga

Tenha, more, gaste, viva


Pense, fale, compre, beba

Leia, vote, não se esqueça

Use, seja, ouça, diga


Não senhor, sim senhor

Não senhor, sim senhor


Mas lá vêm eles novamente

Eu sei o que vão fazer:

Reinstalar o sistema


[Narrador]: Canção original de “Admirável chip novo”, de Pitty.


Solo de guitarra da música “Admirável chip novo”, de Pitty, página 15

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco / Compositora: Pitty)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Solo de guitarra da música “Admirável chip novo”, de Pitty,

[Som instrumental]

[Narrador]: Solo de guitarra da música “Admirável chip novo”, de Pitty.


Solo da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido do som do teclado, página 17

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco / Compositora: Pitty)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Solo da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido do som do teclado

[Som instrumental]

[Narrador]: Solo acrescido do som do teclado da música “Admirável chip novo”, de Pitty.

Solo da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido dos sons de teclado e baixo elétrico, página 17

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco / Compositora: Pitty)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Solo da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido dos sons de teclado e baixo elétrico

[Som instrumental]

[Narrador]: Solo da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acompanhado dos sons de teclado e baixo elétrico.


Solo de guitarra da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido dos sons de teclado, baixo e bateria, página 17

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco / Compositora: Pitty)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Solo de guitarra da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido dos sons de teclado, baixo e bateria

[Som instrumental]

[Narrador]: Solo de guitarra da música “Admirável chip novo”, de Pitty, acrescido do som de teclado, baixo e bateria.


“São coisas nossas”, de Noel Rosa, página 27

(Produção musical, arranjos e voz: Marcelo Pacheco / Compositor: Noel Rosa)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “São coisas nossas”, de Noel Rosa


Queria ser pandeiro

Para sentir o dia inteiro

A tua mão na minha pele a batucar

Saudade do violão e da palhoça

Coisa nossa, coisa nossa


O samba, a prontidão e outras bossas

São nossas coisas

São coisas nossas


Malandro que não bebe, que não come

Que não abandona o samba, pois o samba mata a fome

Morena bem bonita lá da roça

Coisa nossa, coisa nossa


O samba, a proçntidão e outras bossas

São nossas coisas

São coisas nossas


Baleiro, jornaleiro, motorneiro

Condutor e passageiro

Prestamista e vigarista

E o bonde que parece uma carroça

Coisa nossa, muito nossa


O samba, a prontidão e outras bossas

São nossas coisas

São coisas nossas


[Narrador]: Canção “São coisas nossas”, de Noel Rosa

Trecho de “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, página 29

(Produção musical, arranjos e voz: Marcelo Pacheco / Compositor: Geraldo Vandré cópiráiti by 100% Fermata do Brasil)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho da canção “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré


Caminhando e cantando e seguindo a canção

Somos todos iguais, braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas, campos, construções

Caminhando e cantando e seguindo a canção


Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Pelos campos há fome em grandes plantações

Pelas ruas marchando indecisos cordões

Ainda fazem da flor seu mais forte refrão

E acreditam nas flores vencendo o canhão


Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Há soldados armados, amados ou não

Quase todos perdidos de armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição

De morrer pela pátria e viver sem razão


Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Nas escolas, nas ruas, campos, construções

Somos todos soldados, armados ou não

Caminhando e cantando e seguindo a canção

Somos todos iguais, braços dados ou não


Os amores na mente, as flores no chão

A certeza na frente, a história na mão

Caminhando e cantando e seguindo a canção

Aprendendo e ensinando uma nova lição


Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a horareticências


[Narrador]: Trecho da canção “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré


“Apesar de você”, de Chico Buarque de Hollanda, página 31

(Produção musical, arranjos e voz: Marcelo Pacheco / Compositor: Chico Buarque cópiráiti by 100% Marola Edições Musicais limitada Todos os direitos reservados)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Apesar de você”, de Chico Buarque de Hollanda


Amanhã vai ser outro dia

Amanhã vai ser outro dia


Hoje você é quem manda

Falou, tá falado

Não tem discussão

Nãoreticências


A minha gente hoje anda

Falando de lado

E olhando pro chão, viu

Você que inventou esse estado

E inventou de inventar

Toda a escuridão


Você que inventou o pecado

Esqueceu-se de inventar

O perdão


Apesar de você

Amanhã há de ser

Outro dia


Eu pergunto a você

Onde vai se esconder

Da enorme euforia


Como vai proibir

Quando o galo insistir

Em cantar


Água nova brotando

E a gente se amando

Sem parar


Quando chegar o momento

Esse meu sofrimento

Vou cobrar com juros, juro


Todo esse amor reprimido

Esse grito contido

Este samba no escuro


Você que inventou a tristeza

Ora, tenha a fineza

De desinventar


Você vai pagar e é dobrado

Cada lágrima rolada

Nesse meu penar


Apesar de você

Amanhã há de ser

Outro dia

Inda pago pra ver

O jardim florescer

Qual você não queria

Você vai se amargar

Vendo o dia raiar

Sem lhe pedir licença


E eu vou morrer de rir

Que esse dia há de vir

Antes do que você pensa


Apesar de você

Apesar de você

Amanhã há de ser

Outro dia


Você vai ter que ver

A manhã renascer

E esbanjar poesia


Como vai se explicar

Vendo o céu clarear

De repente, impunemente


Como vai abafar

Nosso coro a cantar

Na sua frente


Apesar de você

Apesar de você

Amanhã há de ser

Outro dia


Você vai se dar mal

etcétera e tal


[Narrador]: Canção “Apesar de você”, de Chico Buarque de Hollanda


“Brasil”, de Cazuza, George Israel e Nilo Romero, página 35

(Produção musical, arranjos e voz: Marcelo Pacheco / Compositores: Cazuza; George Israel; Nilo Romero)

Transcrição do áudio

[Narrador]: “Brasil”, de Cazuza, George Israel e Nilo Romero


Não me convidaram

Pra esta festa pobre

Que os homens armaram

Pra me convencer

A pagar sem ver

Toda essa droga

Que já vem malhada

Antes de eu nascer


Não me ofereceram

Nem um cigarro

Fiquei na porta

Estacionando os carros

Não me elegeram

Chefe de nada

O meu cartão de crédito

É uma navalha


Brasil

Mostra tua cara

Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

Brasil

Qual é o teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim


Não me convidaram

Pra esta festa pobre

Que os homens armaram

Pra me convencer

A pagar sem ver

Toda essa droga

Que já vem malhada

Antes de eu nascer


Não me sortearam

A garota do Fantástico

Não me subornaram

Será que é o meu fim

Ver tê vê a cores

Na taba de um índio

Programada

Pra só dizer sim, sim


Brasil

Mostra a tua cara

Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

Brasil

Qual é o teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim


Grande pátria

Desimportante

Em nenhum instante

Eu vou te trair

Não, não vou te trair


Brasil

Mostra a tua cara

Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

Brasil

Qual é o teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim


Brasil

Mostra a tua cara

Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

Brasil

Qual é o teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim

Confia em mim

Brasil


[Narrador]: Canção “Brasil”, de Cazuza, George Israel e Nilo Romero

Versão instrumental de “Brasil”, de Cazuza, George Israel e Nilo Romero, página 35

(Arranjo e execução: Marcelo Pacheco / Compositores: Cazuza; George Israel; Nilo Romero)


Transcrição do áudio

[Narrador]: Versão instrumental de “Brasil”, de Cazuza, George Israel e Nilo Romero

[Som instrumental]


[Narrador]: Música “Brasil”, de Cazuza, George Israel e Nilo Romero


“Quando as aves se encontram nasce o som”, de Hermeto Pascoal, página 41

(Compositor: Hermeto Pascoal)


Transcrição do áudio

[Narrador]: “Quando as aves se encontram nasce o som”, de Hermeto Pascoal

[Som que mistura cantos de diferentes pássaros, com teclado e instrumentos percussivos]


[Narrador]: Música “Quando as aves se encontram nasce o som”, de Hermeto Pascoal


Trecho de música eletroacústica produzida pelo professor e compositor José Augusto Mannis, página 46

(Compositor: José Augusto Mannis)

Transcrição do áudio

[Narrador]: Trecho de música eletroacústica produzida pelo professor e compositor José Augusto Mannis

[Sons produzidos com objetos mixados com sons eletrônicos]


[Narrador]: Trecho da música eletroacústica, de José Augusto Mannis


Unidade 3 – Teatro além das fronteiras

“Cheguei”, de Jonathan Silva, com a Companhia do Tijolo, página 126

(Jonathan Silva e Companhia do Tijolo / Compositor: Jonathan Silva)


Transcrição do áudio

[Narrador]: “Cheguei”, de Jonathan Silva, com a Companhia do Tijolo


Hoje o dia é de celebração! Foi por isso que nós aqui da Companhia do Tijolo nos juntamos pra que assim possamos celebrar melhor a vida e obra desse grande poeta brasileiro, desse grande poeta cearense: Patativa do Assaré.


Cheguei

Não reclame não diga que demorei

Cheguei

Não reclame não diga que demorei


Todo aprumado

Óculos Ray-ban,

sapato preto engraxado

À vosmecê peço que não tenha pressa

Vou contar uma história que eu não sei como comece


Teve um poeta

Que cantou a vida e a morte

Que falou o azar e a sorte

De quem vive no sertão


Esse poeta

Só usava chapéu preto

Não sabia ler direito

Já falou do caldeirão


Era uma vez

Homem, criança e mulher

Com trabalho e muita fé

Construir uma cidade

Plantaram grão

Depois repartiram o pão

Era imenso o caldeirão

Cheio de felicidade


Os poderosos

Ficaram incomodados

E um batalhão de soldados

Invadir a propriedade


E num instante

Lavoura, igreja e praça

Viraram pó e fumaça

E acabou-se a cidade


Falou do amor

Da alegria e da dor

Do espinho e da flor

Com inspiração e fé


Peço licença

Ao senhor e à senhora

Vou apresentar agora

Patativa do Assaré


Seu dotô me dê licença

Pra minha história contar

Hoje eu tô na terra estranha

É bem triste o meu penar

Mas já fui muito feliz

Vivendo no meu lugar

Eu tinha cavalo bão

Gostava de campear

E todo dia eu aboiava

Na porteira do currá


[Locução de rádio] Meus caros ouvintes da sua rádio Caldeirão, sua conexão São Paulo no Assaré.


ÊÊ vaca Estrela e boi Fubá


[Locução de rádio] Nesse momento, o sol brilha forte sobre o asfalto da cidade de São Paulo. Faz calor paulistano. Já a previsão do tempo para a cidade de Assaré, no Ceará, é de chuva fina e garoa.


[Narrador]: Canção “Cheguei”, de Jonathan Silva, com a Companhia do Tijolo

Unidade 4 – A dança na atualidade

“Lado bom”, de Ferréz, página 144

(Produção musical e arranjos: Marcelo Pacheco / Voz: Ítalo Siqueira / Compositor: Ferréz cópiráitiFerréz Escritor)


Transcrição do áudio

[Narrador]: “Lado bom”, de Ferréz


Periferia tem seu lado bom

Manos, vielas, futebol no campão.

Meninas com bonecas e não com filhos

Planejando assim um futuro positivo


Sua paz é você que define

Longe do álcool, longe do crime.

A escola é o caminho do sucesso

Pro pobre honrar desde o começo

E dizer bem alto que somos a herança

De um país que não promoveu as mudanças

Sem atrasar ninguém rapaz

Fazendo sua vida se adiantar na paz


Jogando bolinha, jogando peão

Vi nos olhos da criança a revolução

Que solta a pipa pensando em voar

Para não ver o barraco que era o seu lar


Periferia lado bom o que você me diz

Alguns motivos pra te deixar feliz

Longe do álcool, longe do crime.

Sua paz é você que define.


Periferia lado bom o que você me diz

Alguns motivos pra te deixar feliz

Longe do álcool, longe do crime.

Sua paz é você que define.


E nessa pipa no céu eu vi planar

A paz necessária para se avançar

Ânimo, positivismo em ação.

Hip-Hop cultura de rua e educação


Foi assim que criaram e assim que tem que ser

O mestre de cerimônia rimando pra você

Enquanto o DJ troca as bases

O grafiteiro pinta todo contraste


Da favela pro mundo

O caminho do rap pelo estudo

Por isso eu não me iludo

Roupa de marca não é meu escudo


Detentos já te disse no começo

E estudar do sucesso é o preço

Porque a fama não cabe num coração pequeno

Então positivismo pra vencer vai vendo


Periferia lado bom o que você me diz

alguns motivos pra te deixar feliz

Longe do álcool, longe do crime.

Sua paz é você que define


Periferia lado bom o que você me diz

alguns motivos pra te deixar feliz

Longe do álcool, longe do crime.

Sua paz é você que define


Periferia lado bom o que você me diz

alguns motivos pra te deixar feliz

Longe do álcool, longe do crime.

Sua paz é você que define


Periferia lado bom o que você me diz

alguns motivos pra te deixar feliz

Longe do álcool, longe do crime.

Sua paz é você que define


[Narrador]: Canção “Lado bom”, de Ferréz