Unidade 7 Eletricidade e magnetismo

Ilustração. Superfície da Terra com vista para os continentes africano, americano e europeu. Há 7 números espalhados pelos continentes e setas que os ligam. O número 1 está ao norte da América do Sul e dele parte uma seta para o número 2 que está ao Sul. Do número 2 parte uma seta para o número 3 que está no centro da América do Norte. Do número 3 parte uma seta que passa pelo número 4 que está no oceano Atlântico, chegando até o número 5 que está no norte da África. Do 5 parte uma seta passando pelo número 6 que também está no oceano atlântico, chegando ao número 3. Do número 2 parte seta para o número 1, passando pelo número 7 que está ao centro da América do Sul.

Como a informação se propaga na internet

Antes de chegarem à tela do smartphone, do tablet ou do computador, as informações que acessamos na internet – mensagens, vídeos e fotos, por exemplo percorrem um longo caminho. Em frações de segundo, elas se transformam em luz para cruzar oceanos em fibras óticas, atravessam paredes conduzidas por fios de cobre e viram ondas eletromagnéticas transmitidas pela antena do aparelho Wi-Fi.

Infográfico composto por sete quadros. 1. Quando você envia um arquivo pela internet, a informação é dividida em várias partes, chamadas de pacotes. Cada pacote recebe informações sobre sua origem e seu destino: é como enviar uma encomenda pelo correio. Ilustração de uma pessoa sentada em uma cadeira, em frente a uma mesa, mexendo em um computador de onde saem informações em direção ao alto. Ao lado dele, uma mulher em pé, segurando um tablet. 2. Os pacotes viajam até um servidor, que pode ser um único computador ou um conjunto deles, que os direciona para outros servidores até alcançarem grandes centros de dados. Se a comunicação entre um servidor e outro falha, a tela exibe uma mensagem de erro. Ilustração de um prédio com setas para outros prédios construções. 3. Os grandes centros de dados recebem as informações e são responsáveis por armazená-las e transmiti-las. O consumo de energia elétrica pelos centros de dados espalhados pelo mundo ultrapassa a energia consumida por algumas cidades e até países. Ilustração de um grande prédio com formato hexagonal. 4. Quando a informação é transmitida por grandes distâncias, utilizam-se cabos denominados backbones ('espinha dorsal', em inglês). Neles, os pacotes de dados viajam em forma de luz por fibra ótica. Backbones submarinos. Centenas de backbones submarinos interligam continentes levando informação a uma velocidade bastante alta. As finíssimas fibras óticas que os compõem, feitas na maioria dos casos de vidro, são revestidas de material resistente à água, à baixa temperatura e à pressão do fundo do oceano. Ilustração de um cabo com luz na extremidade, ele está no fundo do mar. 5. Os fragmentos do arquivo enviado viajam por caminhos diferentes. Se um cabo estiver sobrecarregado, os pacotes encontram rotas alternativas. Quando a informação chega a seu destino, os fragmentos se reúnem como se fossem peças de um quebra-cabeça. Ilustração de uma pessoa sentada em uma cadeira, em frente a uma mesa, mexendo em um computador. Há uma seta com informações que entram no computador dele. 6. Depois que a informação chega ao destino, o receptor decide se envia comentários ou compartilha o arquivo recebido em sua própria rede. Na volta, os dados podem ou não passar pelo mesmo caminho. Nuvem. São servidores que guardam arquivos para que você não precise gastar espaço de memória no seu dispositivo. Salvar algo na nuvem significa armazenar informações em um computador remoto, acessível de qualquer lugar do mundo. Ilustração de uma pessoa sentada em uma cadeira, em frente a uma mesa, mexendo em um computador. Há uma seta saindo do computador, apontando para a ilustração de um cachorro dentro de uma nuvem. 7. Até mesmo para chegar a uma pessoa que está em um computador próximo, a informação pode passar por centros de dados em outros continentes. Rede sem fio (wi-fi). Também chamada de Wireless ('sem fio', em inglês), a rede precisa de um adaptador para receber o sinal, decodifica-lo e retransmiti-lo em forma de ondas eletromagnéticas, através de uma antena. Ilustração de uma pessoa sentada em uma cadeira, em frente a uma mesa, mexendo em um computador onde há a foto de um cachorro e, ao lado, um aparelho com sinal de wi-fi. Ao lado dele, uma mulher em pé, segurando um tablet onde está a foto de um cachorro. Ilustração com fundo azul e linhas com pontos.
(Imagens sem escala; cores-fantasia.)

Fontes: COMER, D. E. The internet book. quarta edição New Jersey: Prentice Hall, 2006; , B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. quarta edição São Paulo: McGraw-Hill, 2008; VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 8. edição Rio de Janeiro: élsivíer, 2011.

Começando a Unidade

  1. A produção e o armazenamento cada vez maior de informação em formato digital podem impactar o meio ambiente? Em caso afirmativo, de que maneira?
  2. Como os conhecimentos sobre eletricidade e magnetismo viabilizaram o fluxo de informação pela internet? Escreva suas ideias e justifique com elementos apresentados no infográfico.
  3. Além da transmissão de informações por meio da internet, que outras aplicações do magnetismo estão presentes em nosso dia a dia?

Por que estudar esta Unidade?

Compreender fenômenos elétricos, alguns produzidos pelo próprio ser humano, como nos circuitos elétricos, e outros naturais, como raios e relâmpagos. Além disso, estudar o magnetismo, os ímãs, a bússola e o campo magnético terrestre e reconhecer que todos esses fenômenos têm origem no comportamento das cargas elétricas.

TEMA 1 Os fenômenos elétricos e magnéticos

Os fenômenos elétricos e magnéticos ocorrem em razão da presença das cargas elétricas na matéria.

O ser humano interage constantemente com fenômenos elétricos e magnéticos, sejam os impulsos elétricos no interior das células do corpo humano, sejam os raios e relâmpagos durante tempestades. Os primeiros registros mais sistemáticos desses fenômenos com registros escritos foi feito por Tales de Mileto, estudioso grego que viveu por volta de 2.500 anos atrás. Nos textos dêsse filósofo, há relatos de efeitos que alguns objetos exerciam sôbre outros, por exemplo: o âmbar, uma resina vegetal que atrai pequenos pedaços de palha depois de ser friccionado com pelo de carneiro; e a magnetita, uma rocha que pode atrair objetos feitos de ferro.

No caso da fricção do âmbar, estamos lidando com fenômenos elétricos; no caso da magnetita, com fenômenos magnéticos. Esses dois tipos de fenômeno estão relacionados ao comportamento das partículas que compõem a matéria.

A natureza elétrica da matéria

Para compreender os fenômenos elétricos e magnéticos, precisamos conhecer a estrutura da matéria. A composição dos materiais pode ser descrita por partículas chamadas átomos. Os átomos são formados por subpartículas denominadas prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e os nêutrons encontram-se na região central do átomo, denominada núcleo. Os elétrons movimentam-se em torno do núcleo em uma região denominada eletrosfera.

Os prótons e os elétrons são carregados eletricamente. Por convenção, determinou-se que os prótons têm carga elétrica positiva (+) e os elétrons, carga elétrica negativa (). Embora seja constituído de partículas eletricamente carregadas, o átomo é eletricamente neutro, ou seja, a quantidade de cargas positivas é igual à de cargas negativas.

Distribuição de cargas em um átomo

Ilustração. No centro, aglomerado de quatro bolinhas vermelhas com sinal de positivo (prótons) e cinco bolinhas azuis, os nêutrons, formam o núcleo. Ao redor, dois círculos concêntricos que são as camadas eletrônicas, com bolinhas amarelas com sinal de negativo: os elétrons.
Representação esquemática de um átomo destacando suas regiões (núcleo e eletrosfera). Nesse modêlo, a eletrosfera é formada por camadas de energia, nas quais estão localizados os elétrons. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Adaptado de , R. H. e outros General Chemistry: principles and modern applications. Toronto: pírson, 2011.

Corpos neutros e eletricamente carregados

A interação entre cargas elétricas é regida pela fôrça elétrica, que pode ser de repulsão, se as cargas forem do mesmo tipo (representadas por sinais iguais), ou de atração, se as cargas forem diferentes (representadas por sinais contrários).

Interação entre cargas elétricas

Ilustração. À esquerda, uma bolinha vermelha com sinal positivo e seta para a esquerda; à direita, bolinha vermelha com sinal positivo e seta para a direita, ao centro, a palavra 'repulsão'. Abaixo, à esquerda, uma bolinha azul com sinal negativo e seta para a esquerda; à direita, bolinha azul com sinal negativo e seta para a direita, ao centro, a palavra 'repulsão'. Abaixo, à esquerda, uma bolinha azul com sinal negativo e seta para a direita; à direita, bolinha vermelha com sinal positivo e seta para a esquerda, ao centro, a palavra 'atração'.
Cargas de sinais iguais se repelem, e cargas de sinais contrários se atraem. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Os fenômenos elétricos envolvem alterações na quantidade de elétrons presentes na eletrosfera dos átomos. Eles não provocam alterações no núcleo.

Um corpo é considerado eletricamente neutro quando apresenta o mesmo número de prótons e de elétrons. Esse corpo inicialmente neutro pode tornar-se eletricamente carregado por um processo denominado eletrização, em que somente sua quantidade de elétrons é alterada. Isso pode ocorrer de duas fórmas, como mostram as figuras a seguir.

  • Quando um corpo neutro perde elétrons, há excesso de cargas positivas e dizemos que ele está carregado positivamente.
  • Quando um corpo neutro recebe elétrons, há excesso de cargas negativas e dizemos que ele está carregado negativamente.

Eletrização

Ilustração. Acima: Corpo neutro: uma esfera cinza com oito sinais positivos e oito sinais negativos na borda. Perde elétrons (seta para a direita). Corpo carregado positivamente: uma esfera cinza com oito sinais positivos e dois sinais negativos. Abaixo: Corpo neutro: uma esfera cinza com oito sinais positivos e oito sinais negativos. Ganha elétrons (seta para a direita). Corpo carregado negativamente: uma esfera cinza com oito sinais positivos e doze sinais negativos.
Representação esquemática de um corpo neutro submetido ao processo de eletrização. Ao perder ou ganhar elétrons, os corpos neutros tornam-se eletricamente carregados. No entanto, a quantidade de carga no sistema se conserva. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

No processo de eletrização, os elétrons não são criados ou destruídos. Eles são transferidos entre os corpos de maneira que a quantidade total de carga no sistema se conserva.

Fotografia. Uma bomba de combustível em um posto de combustível. É grande e retangular, possui mangueiras acopladas, botões e visor.
Bomba de combustível. O fenômeno da eletrização pode levar à produção de faíscas, tornando-se uma fonte de risco de incêndio quando ocorre próximo a materiais inflamáveis, como os combustíveis automotivos.

De ôlho no tema

Considerando os processos de eletrização dos corpos, como você explicaria a observação de Tales de Mileto sôbre a interação entre o âmbar e os pedaços de palha?

TEMA 2 A corrente e os dispositivos elétricos

A corrente elétrica é constituída por cargas elétricas em movimento ordenado.

Condutores e isolantes elétricos

A facilidade com que os corpos perdem ou recebem elétrons depende de diversas características. Uma das mais importantes é o tipo de material que compõe esse corpo.

Nos átomos de materiais metálicos, a atração entre o núcleo e os elétrons da região mais externa da eletrosfera é muito fraca, de modo que eles podem ser transferidos facilmente. Esses elétrons são chamados elétrons livres. Por essa razão, materiais metálicos, como ouro, cobre e ferro, são bons condutores elétricos.

No entanto, existem materiais formados por átomos nos quais os elétrons estão fortemente atraídos pelos núcleos. Por isso, esses elétrons têm grande dificuldade para serem transferidos, caracterizando esses materiais como isolantes elétricos ou maus condutores elétricos. É o que ocorre, por exemplo, em materiais como plástico, borracha, vidro e cortiça.

Fios condutores e corrente elétrica

Os fios elétricos são materiais cilíndricos com diâmetro constante e feitos de cobre ou alumínio. Os cabos são formados por vários fios elétricos finos. Comparando um fio e um cabo com mesmo diâmetro, os fios tendem a ser mais rígidos e os cabos são mais maleáveis.

Cabos elétricos são um exemplo da utilização de materiais condutores e isolantes. Para instalações residenciais, são utilizados cabos com fios de cobre. O cabo é recoberto por uma camada de material isolante (geralmente plástico), o que permite seu manuseio e sua utilização de fórma segura, ao prevenir a ocorrência de choques elétricos.

Fotografia A. Um fio grosso de cobre envolto em plástico vermelho. Fotografia B. Vários fios finos de cobre envoltos em plástico verde.
Comparação entre cabos e fios elétricos. (A) Fio elétrico composto de um único fio de cobre e (B) cabo elétrico composto de vários fios finos de cobre. Ambos têm uma capa de plástico que funciona como isolante.

Os elétrons livres dos condutores elétricos movimentam-se em todas as direções. Em certas condições, esses elétrons podem ser colocados em movimento ordenado, isto é, todos seguindo em uma mesma direção e sentido. Isso ocorre, por exemplo, quando as extremidades de um fio condutor são ligadas a uma tomada ou às extremidades de uma pilha. Esse movimento ordenado dos elétrons constitui a corrente elétrica.

Movimento de elétrons em um condutor

Ilustração A. Um cilindro com muitas bolinhas que possuem o sinal de negativo e setas para vários lados. Ilustração B. Um cilindro com muitas bolinhas que possuem o sinal de negativo e setas para voltadas para baixo com a indicação 'sentido dos elétrons'. Este cilindro é a ampliação de um pedaço de um fio de um circuito elétrico, que está ao lado. Nesse circuito há uma pilha com polo positivo, onde há a indicação 'falta de cargas negativas' e, do outro lado, polo negativo com a indicação 'excesso de cargas negativas'. Há um fio que sai da pilha em direção a uma lâmpada acessa e uma seta que sai da lâmpada em direção à pilha, indicando 'sentido da corrente elétrica'.
(A) Representação do movimento desordenado dos elétrons livres em um fio condutor. (B) Ligando-se o fio condutor a uma pilha, por exemplo, os elétrons livres passam a se movimentar de modo ordenado. Por convenção, o sentido da corrente elétrica é contrária ao sentido do movimento dos elétrons. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Adaptado de naite, R. D. : uma abordagem estratégica. segunda edição Porto Alegre: Bookman, 2009. volume 3.

Os choques elétricos resultam da passagem de corrente elétrica pelos organismos (nosso corpo funciona como um condutor). Seus efeitos podem ser bastante severos, dependendo do tempo de contato e da intensidade da corrente elétrica.

Geradores e tensão elétrica

Em 1800, o italiano Alessandro Volta (1745-1827) construiu um equipamento capaz de produzir corrente elétrica continuamente. Esse aparelho ficou conhecido como pilha de Volta.

A pilha é um exemplo de gerador elétrico, isto é, um dispositivo capaz de transformar diferentes tipos de energia em energia elétrica, o que permite manter uma corrente elétrica em um condutor (um fio, por exemplo).

A invenção de Volta foi um dos primeiros geradores elétricos. A montagem do italiano era constituída por discos de zinco e de cobre, colocados uns sôbre os outros alternadamente e separados por pedaços de tecido embebidos em uma solução. Transformações químicas entre os metais e a solução fazem com que os discos de zinco fiquem com excesso de elétrons e os discos de cobre, com falta de elétrons. Quando um fio condutor é ligado às extremidades da pilha, os elétrons que estão nos discos de zinco fluem de maneira ordenada para os discos de cobre, estabelecendo uma corrente elétrica.

A pilha de Volta deu origem a outros geradores de energia, que transformam energia química em energia elétrica, como as pilhas atuais e as baterias de telefones celulares e de relógios. Outros exemplos são as usinas geradoras de energia, que transformam energia cinética, térmica ou nuclear em energia elétrica.

Exemplos de pilhas

Fotografia A. Uma base de madeira com três hastes fincadas, entre as quais há discos metálicos empilhados. Por cima desses discos, um disco de madeira.
Ilustração B. Uma pilha com um corte longitudinal para visualização da parte interna. No centro, uma haste longitudinal cinza indicada como 'bastão de grafite: polo positivo'; ao redor, uma camada marrom espessa indicada como 'pasta condutora'; ao redor dela, camada fina amarela denominada 'envoltório de zinco: polo negativo'.
(A) Réplica da pilha de Volta exposta no Science Museum (Reino Unido, 2009). (B) Representação esquemática de uma pilha atual, em córte longitudinal, mostrando seus componentes. Nas pilhas atuais, ocorrem reações químicas que fazem o invólucro de zinco liberar elétrons, que então fluem para o bastão de grafite. (Imagens sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Adaptado de ENCYCLOPAEDIA BRITANNICAPhysics: energy dois New Delhi: Encyclopaedia Britannica, 2002.

De maneira geral, a função de um gerador elétrico é manter uma tensão elétrica, ou diferença de potencial elétrico, entre dois pontos de um condutor. É essa tensão que provoca o movimento ordenado das cargas elétricas. O valor da tensão elétrica é medido em volts (), em homenagem a Alessandro Volta.

No caso das pilhas, o desequilíbrio de cargas produzido pela reação química entre os materiais é o que gera a tensão elétrica. Observamos, nos rótulos das pilhas, indicações do polo positivo (+) e do polo negativo () nas suas extremidades. Essas inscrições mostram o sentido do fluxo de elétrons, que vai do polo negativo para o polo positivo.

Resistência elétrica

A corrente elétrica não circula com a mesma facilidade por todos os condutores. Dependendo de algumas características do condutor, a quantidade de corrente elétrica que passa por ele pode variar, isto é, ele pode ser bom ou mau condutor de corrente.

A resistência elétrica é a medida da dificuldade que um material oferece à passagem da corrente. Assim, quanto maior o valor da resistência elétrica, maior a dificuldade que a corrente elétrica encontrará para percorrer o condutor. Até mesmo os metais, considerados bons condutores, apresentam alguma dificuldade para a passagem da corrente elétrica.

A resistência elétrica de um material depende, basicamente, de três características: comprimento, diâmetro e composição.

Em geral, chamamos de resistor os dispositivos utilizados para controlar a intensidade da corrente elétrica que percorre um circuito.

Fotografia de um resistor. Ele tem forma cilíndrica e, de cada extremidade, que é arredondada, sai um fio. Há linhas coloridas transversais pintadas nele.
Resistor utilizado em circuitos elétricos. Um mesmo circuito pode ter diversos resistores.

Fatores que influenciam a resistência elétrica

Esquema. 1. Comprimento. Quanto maior o comprimento do condutor, maior sua resistência elétrica. A. Ilustração de uma barra dourada e fina de comprimento médio. B. Ilustração de uma barra dourada e fina de comprimento longo. 2. Diâmetro. Quanto maior o diâmetro do condutor, menor sua resistência elétrica. C. Ilustração de uma barra prata, fina e de comprimento médio. D. Ilustração de uma barra prata, grossa e de comprimento médio. 3. Composição. O cobre é utilizado em fios elétricos por ter baixa resistência elétrica e ser melhor condutor que o alumínio. E. Ilustração de uma barra dourada e fina de comprimento médio. F. Ilustração de uma barra prata e fina de comprimento médio.
(1) Comparação entre dois fios de cobre de mesmo diâmetro. O fio B, de maior comprimento, apresenta resistência maior que a do fio A. (2) Comparação entre dois fios de alumínio de mesmo comprimento, mas de diâmetros diferentes. A resistência do fio D é menor que a do fio C, pois tem maior diâmetro, facilitando a passagem dos elétrons. (3) Comparação entre um fio de cobre E e um de alumínio F, ambos de mesmo comprimento e diâmetro. O cobre é melhor condutor elétrico que o alumínio. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Adaptado de An introduction to electrical science. New York: Routledge, 2013.

De ôlho no tema

  1. Crie uma frase que mostre a relação entre elétrons livres, tensão elétrica e corrente elétrica.
  2. Analise o interruptor de luz da sua sala de aula. Seria adequado, do ponto de vista da segurança, que a parte externa dele fosse metálica e não de plástico? Por quê?
  3. Como devem ser os fios condutores de um sistema com baixa resistência elétrica?

TEMA 3 O circuito elétrico

No circuito elétrico, a corrente elétrica produzida por um gerador passa por outros componentes elétricos.

Os circuitos elétricos estão presentes em inúmeros contextos do cotidiano, seja nos componentes eletrônicos de celulares e computadores, seja nas instalações elétricas de nossa moradia e da escola. Em um circuito elétrico montado de maneira adequada e em bom funcionamento, a corrente elétrica mantida por um gerador passa pelos componentes do circuito e coloca os equipamentos ligados a ele em funcionamento. Simplificadamente, um circuito elétrico é um conjunto de componentes pelos quais passa corrente elétrica.

Para saber se um circuito elétrico está funcionando corretamente, costuma-se utilizar um multímetro. No modo amperímetro, é possível medir a intensidade da corrente elétrica que percorre um elemento do circuito elétrico. No modo voltímetro, mede-se a tensão elétrica entre dois pontos do circuito.

Fotografia. Um homem segurando um multímetro, um aparelho retangular amarelo e preto ao qual estão ligados dois fios com conectores. Ele encosta os conectores em um sistema elétrico e, no visor do aparelho, está o número 247.
O multímetro é um aparelho destinado a medir grandezas associadas à eletricidade.

Os circuitos elétricos mais simples são formados por:

  • gerador (G): dispositivo que mantém a tensão elétrica entre os seus terminais e permite a produção de corrente elétrica;
  • condutores: fios ou cabos que permitem o deslocamento dos elétrons e a conexão de todos os componentes do circuito;
  • resistor (R): componente que controla a passagem da corrente elétrica e transforma a energia elétrica em energia térmica. O filamentoglossário que compõe a resistência de um chuveiro elétrico, responsável por aquecer a água, é um exemplo de resistor;
  • interruptor ou chave (cê agá): dispositivo que abre ou fecha o circuito, permitindo ou não a passagem da corrente elétrica.
Fotografia. Placa verde de um circuito elétrico. Há diversos componentes de tamanhos e formatos variados e diversas linhas os conectando.
Os circuitos integrados presentes em celulares e computadores são exemplos de circuitos elétricos. Para funcionar, eles precisam estar ligados a uma tomada ou bateria.

Um exemplo de circuito elétrico simples é formado por uma pilha, um soquete com uma lâmpada, três pedaços de fio condutor e uma chave, como esquematizado a seguir. Na pilha, a energia química, proveniente de reações químicas, é convertida em energia elétrica, fazendo com que os elétrons percorram o fio condutor. Quando a corrente elétrica passa pela lâmpada, ela é convertida em outros tipos de energia, como a luminosa.

Circuito elétrico

Fotografia A. Um circuito elétrico fechado composto por uma chave de alavanca (Ch) que se liga, através de fios a uma lâmpada (R) e a uma pilha (G). Ilustração B. Um circuito elétrico fechado composto por uma chave de alavanca (Ch) que se liga, através de fios a uma lâmpada (R) e a uma pilha (G). Esquema C. Um circuito elétrico formado por uma linha em formato retangular. Na parte de cima, um trecho forma um zigue-zague (R); na direita, há uma parte aberta da linha (Ch), e na parte inferior, um símbolo com polo negativo e polo positivo (G) interrompendo a linha.
Em (A), temos a fotografia de um circuito elétrico simples composto de uma chave cê agá, uma pilha comum G e um soquete de lâmpadas de léd de lanterna portátil R. Em (B), temos uma representação ilustrada dêsse mesmo circuito; e, em (C), a representação simbólica do circuito mostrado. (Imagens sem escala; cores-fantasia.)

Quando todos os componentes que formam o circuito elétrico estão conectados, dizemos que esse circuito está fechado, ou seja, ele permite a passagem da corrente elétrica. Porém, se um dos componentes não estiver conectado, o circuito está aberto, e não há passagem de corrente elétrica porque o movimento dos elétrons está interrompido. Geralmente, os circuitos elétricos têm um interruptor ou chave, que permite fechar ou abrir o circuito.

É importante destacar que, quando os elétrons passam pelos resistores ou outros dispositivos que usam energia elétrica, eles não desaparecem nem são consumidos. O que ocorre é que eles perdem parte de sua energia nesses dispositivos. Quando os elétrons passam por uma pilha, eles ganham energia e continuam circulando pelos fios até o esgotamento da pilha.

Fluxo de elétrons em um circuito elétrico

Esquema. Circuito elétrico. Acima, uma pilha com polo positivo e polo negativo e a indicação: elétrons ganham energia. À esquerda, saindo pelo polo negativo da pilha, um tubo translúcido com pequenas bolas amarelas vibrando intensamente. Esse tubo curva-se para baixo, ao lado de uma seta azul indicando para baixo, e para a direita, ligando-se a uma lâmpada acesa. Uma seta azul aponta do tubo para a lâmpada, e outra aponta da lâmpada para uma continuação do tubo, conectado ao outro lado da lâmpada. Abaixo está indicado 'elétrons perdem energia' e há uma seta vermelha para a esquerda indicada como 'sentido da corrente elétrica'. O tubo prossegue para a direita e dentro dele há pequenas bolas amarelas que vibram com menor intensidade. O tubo sobe, ao lado de uma seta azul indicando para cima, e curva-se para a esquerda, conectando-se ao polo positivo da pilha.
Representação esquemática da variação da intensidade de energia dos elétrons ao longo de um circuito elétrico. A quantidade de elétrons que entra na lâmpada é a mesma que deixa a pilha. Ao passar pela lâmpada, os elétrons perdem energia. No entanto, ao passarem de novo pela pilha, os elétrons ganham energia novamente. As setas azuis indicam o sentido do fluxo dos elétrons, que é oposto ao da corrente elétrica. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Fríiméãn, R. A. . décima segunda edição São Paulo: Addison-Wesley, 2009.

Circuito elétrico em série ou em paralelo

Os componentes que constituem um circuito elétrico podem estar ligados em série ou em paralelo.

  • O circuito elétrico conectado em série é aquele cujos componentes estão organizados sequencialmente. A corrente que passa por todos os componentes é a mesma. Existe apenas um caminho para a corrente elétrica.
  • Em um circuito conectado em paralelo, dois ou mais componentes estão ligados entre dois pontos em comum. No exemplo, esses pontos em comum são os polos do gerador. Nesse caso, a corrente que passa por um de seus componentes pode não ser a mesma que passa pelos outros.

Em um circuito em série, se uma lâmpada for retirada, ou queimar, todas as outras apagarão, pois a passagem da corrente elétrica é interrompida. Já no circuito em paralelo, se uma lâmpada queimar ou for retirada, as outras permanecerão acesas.

Fotografia A. Circuito elétrico linear. Há uma pilha. De um dos seus polos, parte um fio que se liga a uma lâmpada, de onde sai outro fio que se liga a outra lâmpada, de onde sai outro fio que retorna para o polo oposto da pilha. Fotografia B. Circuito elétrico em forma de 8, com uma pilha em cima e duas lâmpadas abaixo. De um dos polos da pilha sai um fio que se ramifica em dois; cada ramificação se liga a uma lâmpada. De cada lâmpada sai um fio, que se unem e retornam ao polo oposto da pilha.
(A) Circuito em série com duas lâmpadas léd. (B) Circuito em paralelo com duas lâmpadas léd. Alguns equipamentos apresentam associações mistas, isto é, parte do circuito é montada em série e parte em paralelo. É o caso das luzes pisca-pisca, usadas como enfeites de Natal.

Vamos fazer

REGISTRE EM SEU CADERNO

Como construir diferentes circuitos com os mesmos componentes?

ATENÇÃO

Para realizar qualquer atividade prática que envolva eletricidade, você deve ter a autorização e a supervisão de seu professor.

Material

  • uma lâmpada de 1,5 vôlti
  • uma pilha de 1,5 vôlti
  • Fio condutor com 20 centímetros de comprimento

Procedimento

  1. Associe os componentes listados de fórma que acenda a lâmpada.
  2. Encontre outras maneiras de associar os três componentes de fórma que o circuito feche.

Concluir

Registre os esquemas que funcionaram e compare com os encontrados pelos colegas. No total, quantas fórmas diferentes foram identificadas?

Entrando na rede

No Portal PhET Interactive Simulations, disponível em: https://oeds.link/SsBgHj você encontrará um simulador virtual para a construção de circuitos elétricos.

Acesso em: 24 julho 2022.

De ôlho no tema

  1. Qual é o principal gerador elétrico utilizado em sua moradia?
  2. Identifique alguns resistores elétricos utilizados em sua moradia.
  3. Como devem ser as ligações elétricas de uma residência: em série ou em paralelo? Justifique sua resposta.
Ícone composto pela ilustração de caderno com anotações e caneta.

Atividades

TEMAS 1 A 3

registre em seu caderno

ORGANIZAR

  1. Responda às questões.
    1. Em que condições podemos dizer que um corpo está eletricamente neutro?
    2. Por que os metais são bons condutores de corrente elétrica?
    3. Como se comportam os elétrons livres em uma maçaneta de metal de uma porta?
    4. O que é corrente elétrica?
  2. De acôrdo com o que você estudou sôbre corpos eletrizados, explique o que aconteceu com os pelos do gato na tirinha.
Tirinha composta por três quadrinhos que mostra Garfield, um gato amarelado com detalhes pretos. Quadrinho 1: Garfield está caminhando em direção às pernas de uma pessoa que está em pé ao lado, usando calça azul e sapatos marrons. Quadrinho 2: Garfield está sobre os pés da pessoa e sorrindo, se esfregando na calça. Acima dele, a palavra: RRNROON. Quadrinho 3: Garfield está com os pelos arrepiados e triste. Ele pensa: Odeio a eletricidade estática.

ANALISAR

  1. Os vaga-lumes são insetos bioluminescentes, isto é, eles são capazes de gerar emissões de luz. Fazendo uma comparação do inseto com um circuito elétrico, qual componente ele seria?
  2. Observe o circuito elétrico e responda às questões.
Esquema. Circuito elétrico. Acima, uma lâmpada. Um fio, conectado à lateral da parte metálica da lâmpada, vai para a esquerda, onde há a representação de um gerador com polo positivo e negativo, e a indicação: 110 volts ou 220 volts. O fio segue para baixo, onde há duas aberturas, a chave 1 e a chave 2, que não estão conectadas entre si. O fio segue para a direita, para cima e para a esquerda, conectando-se de volta à lâmpada, na extremidade inferior da parte metálica.
  1. Na situação esquematizada, a lâmpada está acesa ou apagada? Por quê?
  2. O que acontece se a posição de qualquer uma das duas chaves for mudada? Explique.
  3. Considerando que a posição de uma das duas chaves foi mudada, o que acontece quando se mudar a posição da segunda chave? Explique.
  1. Você deseja construir um circuito elétrico para acender uma lâmpada. Para obter maior intensidade luminosa, qual dos fios a seguir você utilizaria? Justifique sua escolha com um argumento científico completo, ou seja, que apresente os seguintes elementos:
    • dados: informações do quadro;
    • conclusão: consiste na resposta à questão;
    • justificativa: constituída por garantia, que faz a conexão entre os dados e a conclusão; apôio, conhecimento teórico básico que apoia o argumento, no caso sôbre as propriedades de condutividade elétrica de fios; e qualificador, grau de certeza que você atribui ao seu argumento científico.

Material

Comprimento

Diâmetro

Fio 1

Cobre

10 m

4 mm

Fio 2

Alumínio

10 m

2 mm

Fio 3

Cobre

100 m

2 mm

Fio 4

Alumínio

200 m

4 mm

6. Observe atentamente esta representação de circuito elétrico e responda às questões.

Esquema. Um circuito elétrico retangular linear. Na parte de baixo está o gerador, com polos positivo e negativo. Partindo do polo negativo, o circuito apresenta, na sequência, dois resistores, uma lâmpada, dois resistores, uma lâmpada e um resistor, retornando ao gerador pelo polo positivo.

Componente

Símbolo

Lâmpada

Símbolo. Uma linha horizontal fazendo uma volta para cima no centro, semelhante à letra éle cursiva. Em torno dessa volta, um círculo.

Resistor

Símbolo. Uma linha horizontal com zigue-zague.

Gerador

Símbolo. Uma linha horizontal interrompida por uma linha vertical maior junto a um símbolo de positivo, e uma linha vertical menor junto ao símbolo de negativo.

  1. Quantos geradores o circuito tem?
  2. Quantos elementos resistivos você identifica?
  3. Se uma das lâmpadas queimar, a outra continuará funcionando? Por quê?

COMPARTILHAR

7. Reúna-se com quatro colegas e produzam um vídeo em que cada um apresentará um equipamento elétrico que tem em casa, explicando seu funcionamento e a transformação de energia que ocorre nele. Vocês podem utilizar desenhos, incluir entrevistas, fazer uma encenação teatral, entre outras possibilidades. Após a avaliação do professor, o trabalho pode ser publicado nas redes sociais da escola.

Ícone composto pela ilustração de telescópio e vidraria de laboratório.

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Testando a condutibilidade elétrica de materiais

Iniciaremos a atividade com a montagem de um circuito para testar materiais condutores e isolantes e, depois, com a montagem de uma chave interruptora.

ATENÇÃO

Para realizar qualquer atividade prática que envolva eletricidade, você deve ter a autorização e a supervisão de seu professor.

Material

  • duas pilhas iguais de 1,5 vôlti (tamanho C ou D)
  • uma lâmpada de 1,5 vôlti
  • uma soquete para lâmpada
  • Alicate
  • Fita isolante
  • Fio condutor (30 centímetros)
  • Materiais diversos: clipe de papel, pedaço de grafite, papelão, tachas, tesoura com pontas arredondadas, palito de madeira, borracha, moeda, entre outros

Procedimento

ETAPA 1: MONTAGEM DO CIRCUITO TESTADOR

  1. Em grupo, com os materiais fornecidos, montem um circuito elétrico adequado para testar se determinados materiais são isolantes ou condutores. Pensem no papel dos componentes do circuito – fios condutores, gerador e resistor – e como fazer facilmente a inclusão do material a ser testado.
  2. Separem os materiais com os quais vocês realizarão os testes e levantem hipóteses sôbre eles serem isolantes ou condutores.
  3. Testem os materiais e encontrem ao menos três condutores e três isolantes.

ETAPA 2: MONTAGEM DA CHAVE INTERRUPTORA

4. A tarefa agora é montar e incluir uma chave interruptora no circuito testador. Em grupo, projetem uma chave interruptora que permita ligar e desligar a lâmpada pelo acionamento da chave. A chave precisa ser robusta e de fácil funcionamento, isto é, ela deve ser construída de maneira que possa ser usada diversas e repetidas vezes, e que não seja preciso que alguém fique segurando ou pressionando alguma de suas partes. Atenção: cuidado ao manipular os materiais quando as pilhas estiverem alimentando o circuito.

Fotografia. Uma alavanca metálica sobre uma base vermelha. Ela possui parafusos nas extremidades.
Exemplo de chave interruptora.

Organizar e analisar

  1. Desenhe um esquema do circuito testador elaborado por vocês e descreva, em um texto, o seu funcionamento com base no que foi estudado.
  2. Liste quais materiais são condutores e quais são isolantes. As hipóteses iniciais foram confirmadas?
  3. Desenhe um esquema do circuito testador com a chave interruptora incluída na representação elaborada por vocês. Descreva, em um breve texto, o funcionamento do circuito com a chave interruptora.
  4. Que materiais vocês utilizaram para montar a chave interruptora? Por quê?
Versão adaptada acessível

Organizar e analisar 1. Represente o circuito testador elaborado por vocês e descreva o seu funcionamento com base no que foi estudado. 2. Quais materiais são condutores e quais são isolantes. As hipóteses iniciais foram confirmadas? 3. Represente o circuito testador com a chave interruptora incluída na representação elaborada por vocês. Descreva o funcionamento do circuito com a chave interruptora. 4. Que materiais vocês utilizaram para montar a chave interruptora? Por quê?

TEMA 4 O consumo de energia elétrica

Os dispositivos eletroeletrônicos transformam a energia elétrica em outras fórmas de energia.

Toda energia utilizada em atividades humanas diárias é resultado da transformação de um tipo de energia em outro. No Brasil, a energia elétrica é obtida principalmente da energia potencial gravitacional e cinética da água ou da energia química e térmica da queima de combustíveis, como gás natural, biomassa e derivados do petróleo. Após chegar até nossas moradias, a energia elétrica é utilizada para as mais diversas atividades por meio dos aparelhos eletroeletrônicos.

Uma maneira de classificar esses aparelhos é pela transformação de energia envolvida em seu funcionamento. A energia elétrica pode ser transformada em energia térmica, cinética, luminosa e sonora.

Fotografia. Um ferro de passar roupa sendo utilizado por uma pessoa sobre um tecido branco.
O ferro de passar roupa tem um resistor em seu interior. Os resistores podem transformar energia elétrica em energia térmica.
Fotografia. Batedeira com massa. Há grades por cima da tigela.
A batedeira é um aparelho com motor elétrico que transforma a maior parte da energia elétrica que recebe da fonte em energia mecânica.
Fotografia. Televisão com a imagem de uma ave amarronzada.
Os aparelhos de comunicação e informação podem transformar a energia elétrica em luz e som.

O efeito jáuli

Qualquer resistor sofre aquecimento quando é percorrido por corrente elétrica. Em alguns casos, esse aquecimento é desejável, como no caso dos equipamentos que aquecem água ou ar, como chuveiros, secadores de cabelos e aquecedores. Em outros, é indesejável, como nos circuitos de computadores, porque deixa seu processamento mais lento e pode danificar alguns componentes.

Os estudos do físico britânico djêimis jáuli (1818-1889) possibilitaram compreender as relações entre a corrente elétrica que atravessa um resistor e o calor dissipadoglossário . Durante a passagem da corrente elétrica, os elétrons colidem com os átomos do resistor. Nessa colisão, parte da energia cinética dos elétrons é transferida para os átomos, o que provoca o aumento de sua vibração. Consequentemente, ocorre o aumento da temperatura do resistor. Esse aumento de temperatura é conhecido como efeito jáuli. De acôrdo com ele, podemos afirmar que parte da energia elétrica é transformada em energia térmica.

Funcionamento de um resistor

Esquema. Secador de cabelo com a parte interna visível. Na base há um botão conectado a fios com a indicação: O interruptor regula a passagem de corrente elétrica. Ao ser pressionado, aciona o motor e permite a passagem de corrente pelo resistor. Na parte posterior, uma hélice indicada como ventoinha. Há uma seta azul apontando para o interior do aparelho e a indicação: O ar frio é puxado para dentro do equipamento. No centro do aparelho, uma estrutura cilíndrica e fechada com a indicação: A energia elétrica aciona o motor, que gira a ventoinha. Do motor parte uma seta amarela para a parte anterior, indicada como ar quente, que passa por uma mola enrolada amarela e alaranjada com a indicação: O resistor, composto de um fio espiralado de níquel e cromo, transforma a energia elétrica em energia térmica.
Representação esquemática de um secador de cabelos em córte, mostrando seu funcionamento. O resistor, em fórma de mola espiral, ao ser atravessado por uma corrente elétrica, esquenta e aquece o ar que sai do aparelho. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Adaptado de , M. X. Electric circuits and resistance. Columbia Britânica: Simon Fraser University, 2010. Disponível em: https://oeds.link/acaTTP. Acesso em: 24 julho 2022.

Potência e consumo de energia elétrica

A eficiência dos aparelhos eletroeletrônicos pode ser medida de acôrdo com sua potência elétrica, definida como energia elétrica consumida por unidade de tempo.

Em nossas residências, os medidores conhecidos como “relógios de luz” medem o consumo de energia elétrica e o expressam em quilowatt-hora (cá dáblio agá). O consumo de energia equivale à multiplicação da potência de um aparelho pela quantidade de horas que ele permanece ligado.

Por exemplo, suponha um chuveiro elétrico de potência () 6.000 uáts, utilizado durante duas horas por dia.

  • A potência de 6.000 uáts equivale a 6 quilouótis.
  • O tempo de uso é de duas horas por dia.

Assim, para saber a quantidade de energia consumida pelo chuveiro em um dia, multiplicamos a potência pelo tempo:

E é igual a potência vezes delta t, que é igual a 6 quilowatts vezes duas horas, que é igual a 12 quilowatts-hora.

Ou seja, o uso dêsse chuveiro consome diariamente 12 quilouótis hora de energia elétrica. Se quisermos calcular o consumo de energia mensal dêsse chuveiro, basta multiplicarmos o consumo diário por 30 dias: 12 quilouótis hora · 30 dias = 360 quilouótis hora consumidos em um mês.

A medição feita pelo “relógio de luz” equivale à soma da energia de todos os aparelhos elétricos, eletrônicos e lâmpadas de uma residência. A concessionáriaglossário de energia elétrica faz a medição do consumo de energia elétrica e calcula, a cada mês, quanto aquela família deve pagar pela sua conta de luz, levando em conta os tributos e o adicional referente à bandeira tarifária, quando houver.

Fotografia. Aparelho retangular com três furos de tomada e etiqueta com a informação: 100 volts e 1.500 watts. Ao lado, um fio com plugue de tomada.
Fonte elétrica com potência de 1 500 uáts. Como esse aparelho é universal, ele pode ser ligado em qualquer tensão elétrica.

Saiba mais!

reticências

Para cumprir o compromisso de fornecer energia elétrica com qualidade, a distribuidora tem custos que devem ser avaliados na definição das tarifas. A tarifa considera três custos distintos: Energia Comprada + Transporte de energia até as unidades consumidoras (transmissão e distribuição) + Encargos Setoriais.

reticências A partir da edição da Lei 10 848/2004, o valor da geração da energia comprada pelas distribuidoras para revender a seus consumidores passou a ser determinado em leilões públicos. O objetivo é garantir, além da transparência no custo da compra de energia, a competição e melhores preços. Antes dessa lei, as distribuidoras podiam comprar livremente a energia a ser revendida, mas o limite de preço era fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Anêél).

reticências Os encargos setoriais são todos criados por leis aprovadas pelo Congresso Nacional para viabilizar a implantação de políticas públicas no setor elétrico brasileiro. Seus valores constam de resoluções ou despachos da Anêél e são recolhidos pelas distribuidoras por meio da conta de luz. Cada um dos encargos possui objetivos pré-definidos.

reticências As bandeiras são uma fórma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido. As bandeiras tarifárias não interferem nos itens passíveis de repasse tarifário. Antes das bandeiras, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte. A Anêél entendeu que o consumidor deve ter a informação mais precisa e transparente sôbre o custo real da energia elétrica. Por isso, as bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.

Além da tarifa, os Governos Federal, Estadual e Municipal cobram na conta de luz o pís/cofíns, o í cê ême ésse e a Contribuição para Iluminação Pública, respectivamente.

reticências

Fonte: BRASIL. Ministério de Minas e Energia. . Disponível em: https://oeds.link/d62yOe. Acesso em: 24 agosto 2022.

De ôlho no tema

  1. Explique como a potência elétrica pode ser utilizada para comparar a eficiência de aparelhos eletroeletrônicos?
  2. O efeito jáuli é um fenômeno físico ou químico?
  3. Calcule o consumo de energia mensal de um aparelho que você usa diariamente.

TEMA 5 O magnetismo

O magnetismo é uma propriedade que pode ser evidenciada pela atração de alguns materiais pelos ímãs.

Magnetismo natural e magnetismo artificial

Você já manipulou um ímã? Já tentou fazer com que ele atraia diferentes objetos? Já percebeu que um ímã pode repelir outro ímã?

Os ímãs são materiais que possuem uma propriedade chamada magnetismo natural. Existem ainda materiais que adquirem a capacidade de atrair alguns metais depois de, por exemplo, serem friccionados com um ímã natural. Nesse caso, o material passa a ter magnetismo artificial.

Ímãs

Os ímãs são materiais que atraem alguns tipos de metal ou liga metálica. Todo ímã apresenta, em suas extremidades, o polo norte (êne) e o polo sul (ésse). A fôrça magnética entre dois ímãs pode ser de atração ou de repulsão, dependendo de quais polos interagem mais intensamente. Ao aproximarmos os mesmos polos de dois ímãs, eles se repelem. Quando aproximamos polos diferentes, eles se atraem.

Outra característica interessante dos polos de um ímã é o fato de eles sempre existirem aos pares. Ao dividir um ímã em duas ou mais partes, cada novo pedaço terá um polo norte e um polo sul. Independentemente do tamanho do pedaço, sempre será formado um novo ímã com dois polos diferentes.

Fotografia. Haste metálica com um pó espesso e preto aderido em sua extremidade. Ele está sobre um pequeno monte de pó arenoso.
O ferro, o níquel e o cobalto são exemplos de metais atraídos naturalmente por ímãs.

Divisões de um ímã

Esquema. Acima, um imã com polo vermelho, à esquerda, indicado por N, e polo azul, à direita, indicado por S. Do lado N parte uma seta para baixo até outro imã, com a mesma configuração do ímã de cima e com metade do tamanho. Do lado N deste segundo ímã. parte outra seta para baixo para um terceiro ímã, com metade do tamanho do segundo e a mesma configuração dos ímãs anteriores. Do lado S do segundo ímã também parte outra seta para baixo, para um quarto ímã com metade do tamanho do segundo e também a mesma configuração dos ímãs anteriores. A partir do lado S do primeiro ímã, há a mesma representação em relação ao seu lado N.
Representação esquemática de um ímã, mostrando que, ao dividi-lo ao meio, é impossível separar os polos do ímã, pois cada parte sempre terá dois polos diferentes, independentemente do tamanho. (Imagens sem escala; cores-fantasia.)

Atração e repulsão de ímãs

Três ilustrações. 1. Um imã com polo azul S (à esquerda) e polo vermelho N (à direita). Acima dele, uma seta para a direita. Ao lado direito, um imã com polo azul S (à esquerda) e polo vermelho N (à direita). Acima dele, uma seta para a esquerda. Entre eles, a palavra 'atração'. 2. Um imã com polo vermelho N (à esquerda) e polo azul S (à direita). Acima dele, uma seta para a esquerda. Ao lado direito, um imã com polo azul S (à esquerda) e polo vermelho N (à direita). Acima dele, uma seta para a direita. Entre eles, a palavra 'repulsão'. 3. Um imã com polo azul S (à esquerda) e polo vermelho N (à direita). Acima dele, uma seta para a esquerda. Ao lado direito, um imã com polo vermelho N (à esquerda) e polo azul S (à direita). Acima dele, uma seta para a direita. Entre eles, a palavra 'repulsão'.
Representação esquemática das interações entre polos de dois ímãs, mostrando que polos iguais se repelem e polos diferentes se atraem. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Imantação

Caso uma agulha de aço, por exemplo, seja esfregada repetidamente em um ímã sempre no mesmo sentido, a agulha passa a apresentar propriedades magnéticas, como atrair alguns objetos metálicos. Esse fenômeno é chamado de imantação.

Antes da imantação, as partículas com propriedades magnéticas da agulha (representadas por pequenos ímãs na imagem a seguir) estão desorganizadas, com orientações aleatórias. Por isso, a agulha não se comporta naturalmente como um ímã. Depois de imantada, essas partículas são rearranjadas, apresentando uma orientação comum, e ela passa a se comportar como um ímã.

Representação da imantação de uma agulha

Esquema. Antes da imantação. A cabeça de uma agulha de costura. Destaque de ampliação: diversos imãs com um lado vermelho e um lado azul alinhados em direções variadas. Depois da imantação. Um imã acima e próximo à cabeça da agulha de costura, com o lado vermelho para cima e o lado azul para baixo. Destaque de ampliação: diversos imãs, todos igualmente alinhados, com o lado vermelho, N, voltado para cima, e o lado azul, S, voltado para baixo.
Depois de imantada, a agulha tem suas partículas reorganizadas em uma orientação comum, apresentando, assim, propriedades magnéticas. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Elaborado com base em Rrêuit, P. G. . décima segunda edição Porto Alegre: Bookman, 2015.

Campo magnético e linhas de campo

O espaço onde se manifestam os efeitos magnéticos produzidos por um ímã é chamado de campo magnético. Quanto mais próximo do ímã, maior é a intensidade do campo magnético gerado por ele. Essa intensidade diminui à medida que a distância até o ímã aumenta. A partir de certa distância, a intensidade do campo magnético criado pelo ímã é praticamente nula.

Se colocarmos um ímã sob uma folha de papel e cuidadosamente espalharmos limalha de ferro (pó ou pequenas lascas de ferro) sôbre ela, poderemos visualizar a fórma do campo magnético de um ímã, pois as partículas da limalha se alinharão em determinada configuração.Às linhas formadas por essas partículas damos o nome de linhas de campo, uma representação do campo magnético que, por convenção, tem origem no polo norte e termina no polo sul.

Campo magnético

Ilustração A. Um imã com polo vermelho N (à esquerda) e polo azul S (à direita). Ao redor, um pó cinza disperso e organizado em círculos concêntricos em relação ao centro do ímã. Ilustração B. Um imã com polo vermelho N (à esquerda) e polo azul S (à direita). Há setas curvas que saem do polo N em direção ao polo S.
Representação esquemática de ímãs, mostrando a fórma do campo magnético. (A) O formato do campo magnético pode ser visualizado pela orientação das limalhas de ferro e (B) representado geometricamente por linhas imaginárias, chamadas linhas de campo. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Campo magnético terrestre

A Terra apresenta magnetismo natural, comportando-se como um gigantesco ímã. Assim, o planeta apresenta campo magnético próprio, cujos polos magnéticos ficam nas proximidades dos polos geográficos.

Convencionou-se que o polo norte de um ímã é aquela extremidade que, quando o ímã pode girar livremente, aponta para o norte geográfico da Terra. Como sabemos que os polos diferentes se atraem, o polo norte do ímã alinha-se com o polo sul magnético da Terra. É por isso que a agulha de uma bússola se alinha aproximadamente com a direção norte-sul dos polos geográficos. Nesse instrumento, a agulha magnética gira livremente em torno de um eixo central. Por causa do campo magnético da Terra, a agulha sempre se orienta na mesma direção.

Fotografia. Uma bússola, objeto redondo com argola na parte superior. Na parte interna, ao centro, uma ilustração da rosa-dos-ventos. À frente, uma agulha presa ao meio no centro da bússola e com uma das pontas pintada de verde. Na borda da bússola, marcações equidistantes numeradas de 0 a 360.
Bússola com as iniciais dos pontos cardeais (êne de Norte, ésse de Sul, éle de Leste e óh de Oeste) e colaterais (êne ê de Nordeste, ésse ê de Sudeste, ésse ô de Sudoeste e êne ô de Noroeste). As bússolas, combinadas aos mapas, podem indicar com relativa precisão a direção a ser seguida.

Ainda não se sabe exatamente o que gera o campo magnético terrestre. Segundo algumas teorias, há no interior do planeta um núcleo de ferro e níquel líquidos que se encontra em constante movimento. Esses metais em movimento originariam um campo magnético. Além disso, existem evidências que demonstram que os polos magnéticos terrestres mudam lentamente de posição e, portanto, no futuro estarão invertidos.

Polos e campo magnético da Terra

Esquema A. Globo terrestre atravessado por uma linha pontilhada vertical com a indicação eixo de rotação da Terra. Acima dessa linha, a indicação norte geográfico, e abaixo, sul geográfico. Perpendicular ao eixo de rotação, uma linha pontilhada indicada como equador geográfico. Um pouco inclinada no sentido anti-horário em relação ao eixo de rotação, há outra linha pontilhada atravessando a Terra. À frente e alinhado com ela, há um ímã com a metade superior azul e a metade inferior vermelha. Acima dessa linha está indicado polo sul magnético e, abaixo, polo norte magnético. Perpendicular a essa linha, há outra linha pontilhada, indicada como equador magnético. Esquema B. Vários anéis ao redor do globo terrestre. Todos passam pelas regiões dos polos e pelo centro da Terra.
Representação esquemática do planeta Terra em duas visões, mostrando (A) a localização dos polos norte e sul magnéticos e (B) as linhas do campo magnético terrestre. Em (A), note que o polo sul magnético fica próximo ao polo norte geográfico e que o polo norte magnético fica próximo ao polo sul geográfico. A agulha da bússola, didaticamente representada sôbre o planeta Terra, alinha-se sempre na direção norte-sul do campo magnético terrestre. Em (B), o sentido das linhas de campo é do polo norte magnético para o polo sul magnético. (Imagens sem escala; cores-fantasia.)

Fontes: (A) ZITZEVITZ, P. W. e outros Physics: principles and problems. Columbus: Glencoe/McGraw-Hill, 2009; (B) Rrêuit, P. G. . décima segunda edição Porto Alegre: Bookman, 2015.

De ôlho no tema

  1. Como os ímãs interagem com outros ímãs?
  2. Qual é a relação entre os polos geográficos e os magnéticos da Terra?
Ícone composto pela ilustração de caderno com anotações e caneta.

Atividades

TEMAS 4 E 5

registre em seu caderno

ORGANIZAR

1. As lâmpadas incandescentes eram formadas por um bulbo de vidro conectado a uma rosca metálica. No interior do bulbo, havia uma armação que prendia um filamento de tungstênio em duas extremidades. Explique como as lâmpadas incandescentes acendiam ao serem ligadas a um circuito elétrico com um gerador.

Fotografia. Uma lâmpada incandescente acesa rosqueada em um bocal pendurado por um fio. A luz emitida é amarelada.
  1. Reescreva as frases a seguir, corrigindo as afirmações falsas.
    1. Polos magnéticos iguais se repelem, e polos magnéticos diferentes se atraem.
    2. Quando se quebra um ímã em fórma de barra bem na metade, obtêm-se dois pedaços: um com o polo norte e outro com o polo sul.
    3. A agulha de uma bússola, que pode girar livremente, alinha-se aproximadamente com o polo norte geográfico da Terra, pois nessa região encontra-se também o polo norte magnético.
  2. Responda como são chamadas:
    1. as regiões de um ímã em que os fenômenos magnéticos são mais intensos;
    2. o que há no espaço onde se manifestam os efeitos magnéticos produzidos por um ímã.

ANALISAR

4. O esquema representa um chuveiro elétrico. Descreva o seu funcionamento, passo a passo, considerando a fiação elétrica e o gerador do circuito.

Esquema. Mostra o interior de um chuveiro. Na haste à direita, há a passagem da água que vai para o centro do chuveiro, onde está o resistor, composto por molas enroladas e, abaixo, a saída da água. Acima, fios de energia conectados ao resistor.
Representação esquemática da passagem da água por dentro do resistor. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

5. Uma barra de ferro é aproximada a dois ímãs, presos ao teto por barbantes, como mostra a figura a seguir. Um dos ímãs tem seu polo norte voltado para a barra de ferro, e o outro, seu polo sul. Em cada uma das situações, qual será o comportamento do ímã? Faça um desenho.

Ilustração. Ímã composto por polo azul (S) à esquerda e polo vermelho (N) à direita. Ele está suspenso, preso por duas cordas a uma estrutura horizontal na parte de cima. Ao lado direito, uma barra de ferro. Ilustração. Ímã composto por polo vermelho (N) à esquerda e polo azul (S) à direita. Ele está suspenso, preso por duas cordas a uma estrutura horizontal na parte de cima. Ao lado direito, uma barra de ferro.
(Imagem sem escala; cores-fantasia.)

6. Quatro ímãs são colocados sôbre uma mesa e separados dois a dois por uma pequena distância. Após espalhar limalha de ferro sôbre todos eles, foram obtidas as duas fotografias a seguir.

Fotografia. Dupla 1. Acima, pedaço de um ímã com a letra N e, abaixo, pedaço de outro ímã com a letra N. Entre eles, pó cinza com organizado como linhas orientadas para direções opostas. Fotografia. Dupla 2. Acima, pedaço de um ímã com a letra N e, abaixo, pedaço de outro ímã com a letra S. Entre eles, pó cinza com organizado como linhas orientadas na direção um do outro.

Faça um desenho com a representação das linhas de campo em cada um dos casos e interprete as configurações segundo as forças de interação entre os ímãs.

7. Desenhe e explique o que acontecerá com a bússola representada a seguir ao ser colocada próxima ao ímã, primeiro no ponto A e depois no ponto B.

Ilustração. Uma bússola com marcação de norte acima e sul abaixo. Dentro da bússola há uma seta vermelha apontando para o norte e seta azul apontando para o sul. À direita, imã com o polo vermelho, N, para cima, e um ponto A; e o polo azul, S, para baixo, e um ponto B.
(Imagem sem escala; cores-fantasia.)

COMPARTILHAR

8. Imagine que você tenha encontrado um ímã que não tem nenhuma indicação nos polos. Em grupo, discutam como vocês fariam para descobrir qual é o polo norte e qual é o polo sul. Compartilhe sua solução e compare com os outros grupos.

Versão adaptada acessível

5. Uma barra de ferro é aproximada a dois ímãs, presos ao teto por barbantes, como mostra. Um dos ímãs tem seu polo norte voltado para a barra de ferro, e o outro, seu polo sul. Em cada uma das situações, qual será o comportamento do ímã? Faça uma representação.

Ilustração. Ímã composto por polo azul (S) à esquerda e polo vermelho (N) à direita. Ele está suspenso, preso por duas cordas a uma estrutura horizontal na parte de cima. Ao lado direito, uma barra de ferro. Ilustração. Ímã composto por polo vermelho (N) à esquerda e polo azul (S) à direita. Ele está suspenso, preso por duas cordas a uma estrutura horizontal na parte de cima. Ao lado direito, uma barra de ferro.

6. Quatro ímãs são colocados sobre uma mesa e separados dois a dois por uma pequena distância. Após espalhar limalha de ferro sobre todos eles, foram obtidas as duas fotografias a seguir.

Fotografia. Dupla 1. Acima, pedaço de um ímã com a letra N e, abaixo, pedaço de outro ímã com a letra N. Entre eles, pó cinza com organizado como linhas orientadas para direções opostas. Fotografia. Dupla 2. Acima, pedaço de um ímã com a letra N e, abaixo, pedaço de outro ímã com a letra S. Entre eles, pó cinza com organizado como linhas orientadas na direção um do outro.

  • Represente as linhas de campo em cada um dos casos e interprete as configurações segundo as forças de interação entre os ímãs.

7. Represente e explique o que acontecerá com a bússola representada a seguir ao ser colocada próxima ao ímã, primeiro no ponto A e depois no ponto B.

Ilustração. Uma bússola com marcação de norte acima e sul abaixo. Dentro da bússola há uma seta vermelha apontando para o norte e seta azul apontando para o sul. À direita, imã com o polo vermelho, N, para cima, e um ponto A; e o polo azul, S, para baixo, e um ponto B.

Ícone composto pela ilustração de cabeça com engrenagens.

Pensar Ciência

Os caminhos de uma invenção

Tômas Edison foi um reconhecido inventor e empresário estadunidense. Ao seu nome são atribuídas mais de duas mil patentes, como os precursoresglossário da vitrola e da câmera cinematográfica, a saudação “alô” ao telefone, os gravadores de áudio e vídeo, entre inúmeros outros.

No final da década de 1870, com o dinheiro recebido com a venda de seus inventos, ele montou uma espécie de fábrica-laboratório, que reunia um grupo de funcionários, como físicos, engenheiros, mecânicos e até advogados. Com um incrível trabalho em equipe, a resolução de diversos problemas e novas descobertas foram feitas no laboratório. Nessa época Edison e seus funcionários desenvolveram sua maior “invenção”: a lâmpada elétrica.

Reprodução de uma ilustração antiga. Ao centro, uma lâmpada redonda e uma base abaixo. Ao lado, uma haste vertical. Acima, as inscrições: T. A. Edison. Eletric-lamp. Número 223.898. Patented Jan. 27, 1880. Abaixo, quatro inscrições em inglês estilizadas.
Reprodução da patente da lâmpada elétrica de Edison, registrada em 27 de janeiro de 1880, nos Estados Unidos.

As lâmpadas elétricas já existiam havia mais de 50 anos; no entanto, além de caras, eram frágeis, de baixa eficiência e com vida útil curta. Para resolver esses problemas, eles decidiram construir uma proteção para o filamento condutor de corrente elétrica. Eles desenvolveram um bulbo de vidro para colocar o filamento de platina, metal que se tornaria incandescente com a passagem da corrente elétrica, e uma bomba de vácuo, que, ao retirar o ar de dentro do bulbo, impediria a combustão do material.

Com esse aperfeiçoamento, foi possível o uso de outros materiais para a confecção do filamento, e durante pouco mais de um ano seguiram-se mais de mil testes entre materiais de origem vegetal, como cedro, nogueira, linho, até chegarem ao algodão carbonizado. A lâmpada com filamento de carbono foi acesa em 21 de outubro de 1879 e permaneceu assim por mais de 40 horas. Posteriormente, o filamento de algodão foi substituído por um de bambu e, em 1910, por um filamento de tungstênio.

ATIVIDADES

REGISTRE EM SEU CADERNO

  1. Diversas frases e pensamentos atribuídos a Tômas Edison fazem referência à sua persistência e criatividade. É dele a frase “Eu não falhei mil vezes. A lâmpada foi uma invenção com mil passos”. Qual aspecto do trabalho científico pode ser associado a essa frase?
  2. Edison também disse que “gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”. Que características pessoais de um cientista podem ser relacionadas a essa afirmação e por quê?
Ícone composto pela ilustração de um aperto de mãos. Uma das mãos é de uma pessoa negra e a outra é de uma pessoa branca.

Atitudes para a vida

REGISTRE EM SEU CADERNO

O uso racional da energia elétrica

Usar a energia elétrica de fórmaracional é imprescindível para preservar as fontes de energia, não sobrecarregar seu sistema de distribuição, reduzir o valor da conta de energia elétrica, entre outros benefícios. Para isso, é necessário conhecer o consumo dos equipamentos elétricos que você tem em casa.

Você sabe qual é o consumo de energia elétrica de sua residência? Quais são os hábitos de seus familiares? Veja no diagrama a seguir o consumo de alguns aparelhos elétricos mais comuns nas residências.

Ilustração. Selo com formato de uma fita vermelha, a parte superior redonda e a parte inferior com duas pontas. Na parte superior há a ilustração de uma lâmpada com metade escura e metade amarela, um olho fechado e um olho aberto, e um sorriso. Ao redor, a frase: Este produto consome menos energia. Abaixo, a informação: Procel. Energia é dinheiro. Não desperdice. Eletrobrás. Há o selo do Inmetro também.
Selo Procel de Economia de Energia. Criado pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), programa do govêrno Federal executado pela , o Selo Procel foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993.

Consumo médio mensal de aparelhos elétricos

Gráfico de barras. No eixo vertical, diferentes aparelhos elétricos. No eixo horizontal, consumo médio mensal e condições de utilização. Espremedor de frutas. 0,18 quilowatt-hora. 10 minutos por dia, 5 vezes por semana. Lavadora de roupas. 1,76 quilowatt-hora. Uma hora por dia, 3 vezes por semana. Lâmpada fluorescente (15 watts de potência). 2,25 quilowatt-hora. 5 horas por dia. Notebook. 4,80 quilowatt-hora. 8 horas por dia. Ferro elétrico a vapor (1200 watts de potência). 7,20 quilowatt-hora. 1 hora por dia, 3 vezes por semana. TV LCD de 32 polegadas. 14,25 quilowatt-hora. 8 horas por dia. Ventilador de mesa. 17,28 quilowatt-hora. 8 horas por dia. Geladeira 2 portas Frost free. 56,86 quilowatt-hora. 24 horas por dia. Chuveiro elétrico (4500 watts de potência). 72,00 quilowatt-hora. 32 minutos por dia. Ar-condicionado (tipo split de 10.001 a 15.000 BTU por hora). 193,76 quilowatt-hora. 8 horas por dia.
* BTU: do inglês, Unidade Térmica Britânica. (Imagens sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: . Disponível em: https://oeds.link/hvgrrC. Acesso em: 24 julho 2022.

Seria possível propor medidas para economizar energia?

Além de modificar hábitos, você deve observar, no momento da compra, a quantidade de energia consumida pelo aparelho. Lâmpadas, chuveiros, aquecedores e eletrodomésticos como geladeiras, fogões, aparelhos de ar condicionado e aquecedores a gás devem, obrigatoriamente, apresentar uma etiqueta como a mostrada a seguir.

Equipamentos com a letra “A” são os mais econômicos. Nesse caso, o equipamento com a letra “E” seria o que gasta mais energia. Todos os equipamentos classificados com a letra “A” podem usar o selo Procel, que permite ao consumidor reconhecer de fórma simples quais são os equipamentos e os eletrodomésticos mais eficientes e que consomem menos energia.

Ilustração. Reprodução de uma etiqueta genérica com informações sobre eficiência energética de refrigeradores. Energia (Elétrica). Fabricante. Marca. Tipo de degelo. Modelo/tensão (V). Refrigerador (A).  ABCDEF (B). XYZ (Logo). (C). ABC/Automático. IPQR/220 (D). Mais eficiente. Barra verde-escura. A. Barra verde. B. Barra verde-clara. C. Barra amarela. D. Barra alaranjada. E. Barra laranja. F. Barra vermelha. G. Menos eficiente. Ao lado, uma seta com a letra A. (E). Consumo de energia (quilowatt-hora por mês). XY,Z (F). Volume do compartimento refrigerado. 000. Volume do compartimento do congelador. 000. Temperatura do congelador (graus célsius). -18. Abaixo, algumas informações e o selo do Inmetro, composto por uma barra horizontal e um triângulo na parte superior e barra horizontal e triângulo na parte inferior. Procel. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Importante: a remoção desta etiqueta antes da venda está em desacordo com o código de defesa do consumidor.
Etiqueta nacional de conservação de energia para refrigerador. É importante observar etiquetas de aparelhos eletroeletrônicos: elas fornecem diversas informações sôbre o consumo de energia elétrica. (A) Tipo do equipamento, (B) nome do fabricante, (C) marca comercial, (D) modêlo/tensão, (E) a letra indica a eficiência energética do equipamento, (F) consumo de energia, em quilouótis hora por mês.

TROCAR IDEIAS sôbre O TEMA

  1. Forme um grupo com mais três colegas. Escolham a residência de um de vocês e façam uma lista com todos os equipamentos da moradia que ficam ligados na energia elétrica. Lembrem-se também dos aparelhos guardados que não são usados frequentemente, como ferro de passar roupa, liquidificador ou secador de cabelos.
  2. Para cada aparelho, encontrem o valor de sua potência na etiqueta de especificações técnicas. Estimem quanto tempo cada aparelho permanece ligado durante um mês.
  3. Analisando as informações obtidas, como é possível reduzir o consumo mensal da residência?
  4. Discutam quais das propostas podem ser implementadasglossário imediatamente e quais dependem da troca de algum aparelho.
  5. O uso das bandeiras tarifárias permite ao consumidor saber em que momento do ano o custo de produção de energia elétrica está mais caro e, com isso, ajustar seu consumo. Com dois colegas, elaborem um argumento científico (com “dados”, “conclusão”, “qualificador”, “ares e “garantia”) contra o uso das bandeiras tarifárias e outro a favor dele. Apresentem os argumentos científicos aos colegas e discutam as propostas levantadas.

COMPARTILHAR

6. Elabore com seus colegas um folheto informativo, usando informações e conclusões obtidas nesta atividade. Esse folheto pode ser distribuído para a comunidade, auxiliando as pessoas a diminuir o consumo de energia elétrica em suas residências.

COMO EU ME SAÍ?

  • Consegui observar diversos aparelhos e suas informações completas para analisar?
  • Elaborei perguntas com base no gasto de energia de cada aparelho?
  • Apresentei problemas identificados por meu grupo utilizando os resultados dos cálculos e das observações?
  • Propus ações indicadas para reduzir o consumo de energia elétrica? Elas são de fácil implementação?
Ícone composto pela ilustração de uma lupa sobre anotações em uma folha de papel

Compreender um texto

Relâmpagos, raios e trovões

Relâmpago é uma corrente elétrica muito intensa que ocorre na atmosfera com típica duração de meio segundo e típica trajetória com comprimento de 5 a 10 quilômetros.

O fenômeno é consequência do rápido movimento de elétrons de um lugar para outro. Os elétrons se movem tão rápido que fazem o ar ao seu redor iluminar-se, resultando em um clarão, e aquecer-se, que geram um som: o trovão. Apesar de estarem normalmente associados a tempestades com chuvas intensas e ventos intensos, os relâmpagos também podem ocorrer em tempestades de neve, tempestades de areia, durante erupções vulcânicas, ou mesmo em nuvens que não sejam de tempestade, embora nesses casos costumem ter extensões e intensidade bem menores. Quando o relâmpago conecta-se ao solo é chamado de raio, podendo ser denominado ascendente, quando inicia no solo e sobe em direção à tempestade, ou descendente, quando inicia na tempestade e desce em direção ao solo.

Fonte: GRUPO de Eletricidade Atmosférica (ilá) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ínpi). Disponível em: https://oeds.link/448s8C. Acesso em: 24 julho 2022.

Tipos de relâmpago

Esquema. Ilustração de um horizonte. Na parte inferior, silhueta da superfície, de casas e de árvores. Acima, no céu, nuvens e relâmpagos. Na extremidade de uma nuvem há sinais de positivo e, na extremidade oposta, sinais de negativo. Um relâmpago conecta essas duas extremidades e é indicado como relâmpago intranuvem. Entre uma nuvem com sinais de negativo e uma nuvem com sinais de positivo, há um relâmpago indicado como relâmpago nuvem-nuvem (internuvem). Da região inferior de uma nuvem com sinais de negativo, há um relâmpado conectado a uma região do solo com sinais de positivo, indicado como relâmpago nuvem-solo. Entre uma região do solo com sinais de negativo e a região inferior de uma nuvem com sinais de positivo, há um relâmpago indicado como relâmpago solo-nuvem.
O relâmpago solo-nuvem é ascendente, ou seja, a descarga parte do solo em direção à nuvem; o relâmpago nuvem-solo é descendente, origina-se dentro da nuvem e desce em direção ao solo; no relâmpago intranuvem, a descarga elétrica origina-se e desloca-se dentro de uma nuvem; e, no relâmpago nuvem-nuvem ou internuvem, a descarga ocorre entre duas nuvens diferentes. (Imagem sem escala; cores-fantasia.)

Fonte: Adaptado de GRUPO de Eletricidade Atmosférica (ilá) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ínpi). Disponível em: https://oeds.link/infI7V. Acesso em: 24 julho 2022.

Proteção contra raios

Os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade:

  • Praticar atividades de agropecuária ao ar livre, circunstância que mais mata pessoas [por raios] no Brasil.
  • Ficar próximo a carros, tratores, andando em motos, bicicletas e ao lado de transportes em geral.
  • Ficar em campo aberto, como em praias, campos de futebol ou embaixo de árvores e perto de cercas.
  • Ficar perto de objetos que conduzem eletricidade (como telefone com fio, ou celular conectado ao carregador) e objetos metálicos grandes.
  • Ficar em um abrigo aberto, como uma sacada, varanda, toldo, deque, etcétera

Fonte: GRUPO de Eletricidade Atmosférica (ilá) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ínpi). . [anos 2000]. Disponível em: https://oeds.link/bVAhNY. Acesso em: 24 julho 2022.

ATIVIDADES

REGISTRE EM SEU CADERNO

OBTER INFORMAÇÕES

  1. O que são relâmpagos e raios?
  2. Quais são os quatro tipos de relâmpago e como se comportam?
  3. Imagine que você esteja em uma praia em um dia ensolarado e o tempo muda de repente, surgindo uma tempestade com raios. O que você faria para se proteger?

PESQUISAR

4. O texto não menciona a causa dos relâmpagos. Faça uma pesquisa em livros ou sites e construa um argumento científico (com “dados”, “conclusão”, “qualificador”, “apoio” e “garantia”) apresentando as razões pelas quais ocorrem os relâmpagos. Compartilhe o argumento com a turma e tentem construir conjuntamente uma explicação sôbre o fenômeno.

COMPARTILHAR

5. Existem algumas maneiras de nos proteger e proteger os equipamentos eletrônicos de nossas residências durante uma tempestade com muitos raios. Pesquise algumas dessas fórmas de proteção contra raios, escolha uma delas e, com o restante da classe, façam um folheto de divulgação. Esse folheto deve conter uma mensagem chamativa sôbre a medida de proteção e conter uma breve explicação científica. Divulguem o material na escola e na comunidade para conscientização da população local. Após a avaliação do professor, digitalizem esse material e compartilhem-no nas redes sociais da escola.

Glossário

Filamento
: qualquer fio muito fino.
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Dissipado
: liberado, desprendido.
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Concessionária
: neste contexto, empresa privada para a qual o govêrno transferiu o direito de realizar algo que seria de sua responsabilidade e, em consequência, de ficar com o lucro originado da prestação do serviço. Diferentemente das privatizações, a concessão tem prazo de tempo determinado.
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Precursor
: aquele que anuncia ou antecipa algo novo.
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Implementar:
pôr em prática.
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