UNIDADE dois O planeta Terra
O Sistema Solar é formado pelo Sol e pelos astros que giram ao seu redor. A Terra, planeta onde vivemos, é um corpo celeste que orbita nesse sistema.
O Sol é uma estrela que irradia luz e calor, fundamentais para o surgimento e a manutenção da vida na Terra.
Assim como qualquer astro, o planeta Terra está em constante movimento no espaço sideral.
Como a Terra se movimenta no espaço? Quais são as principais características do planeta? Como essas características influenciam as paisagens e a vida?
Você verá nesta Unidade:
Os movimentos do planeta Terra
As zonas térmicas
As estações do ano
Os fusos horários
O tempo geológico e a formação da Terra
A estrutura interna do planeta Terra
A deriva continental
As placas tectônicas
Vulcões e terremotos
CAPÍTULO 4 Características gerais do planeta Terra
A Terra está localizada no Sistema Solar, entre os planetas Vênus e Marte: é o terceiro planeta mais próximo do Sol e o quinto maior desse sistema.
A localização do planeta Terra no Sistema Solar favorece a existência e o desenvolvimento de diferentes fórmas de vida. É o único planeta conhecido com essa característica.
O avanço da ciência permitiu compreender que a Terra é um corpo de formato similar ao esférico, e não uma superfície plana, como se acreditou por muito tempo. Geoide é o nome utilizado para descrever seu formato arredondado, irregular e ligeiramente achatado nos polos, que foi evidenciado, principalmente, pela análise de dados obtidos por meio de satélites artificiaisglossário .
Na superfície terrestre estão os elementos que garantem a existência da vida, como água, gases, rochas e minerais. Essa superfície é irregular: existem áreas planas e elevadas, áreas mais baixas, montanhas, vales e outras fórmas.
O SISTEMA SOLAR
Os movimentos do planeta Terra
A rotação e a translação são os movimentos mais importantes do planeta. Eles influenciam diretamente o dia e a noite, o clima e as paisagens.
A rotação
A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu eixo, ou seja, em torno de si mesma. Esse movimento ocorre de oeste para leste e dura cêrca de 24 horas (ou, mais precisamente, 23 horas, 56 minutos e 4 segundos).
INCLINAÇÃO DO EIXO TERRESTRE
Graças à rotação, o Sol aparece em uma direção (aproximadamente no leste) e desaparece na outra (aproximadamente no oeste). Para um observador fixo, parece que ele está se movimentando, quando na verdade é a Terra que se move. Esse fenômeno é chamado de movimento aparente do Sol. Ao longo do dia, o Sol é percebido em posições diferentes com o passar das horas. Observe os horários das fotografias a seguir, obtidas do mesmo local, para perceber esse movimento.
A principal consequência do movimento de rotação é a sucessão dos dias e das noites. Em determinado momento, enquanto em uma face do planeta é dia, pois está sendo iluminada pelo Sol, na face oposta é noite.
A translação
A translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol. Esse movimento completo dura 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos, o que, como unidade de medida de tempo, é chamado de ano solar. Para facilitar, o nosso calendário arredonda o ano para 365 dias, e de quatro em quatro anos é acrescentado um dia ao mês de fevereiro (o ano com esse dia a mais é chamado de bissexto).
A distribuição desigual de luz e calor do Sol nos dois hemisférios (Norte e Sul) ao longo de um ano resulta nas quatro estações (primavera, verão, outono e inverno), que têm início nos equinóciosglossário e solstíciosglossário . Essa variação se deve principalmente à inclinação do eixo terrestre associada ao movimento de translação.
Observe na ilustração que, quando é verão no Hemisfério Norte, é inverno no Hemisfério Sul. O Hemisfério Norte é o mais iluminado e aquecido entre junho e setembro. A partir de então, começam o outono no Hemisfério Norte e a primavera no Hemisfério Sul. Em 21, 22 ou 23 de dezembro começam o verão no Hemisfério Sul e o inverno no Hemisfério Norte.
Como a maior parte do Brasil está no Hemisfério Sul, o verão no país começa em dezembro, e o inverno, em junho.
ESTAÇÕES DO ANO
As zonas térmicas
Por causa do eixo inclinado e da fórma arredondada do planeta, os raios solares não incidem com a mesma intensidade em todas as áreas da Terra.
SUPERFÍCIE TERRESTRE: DISTRIBUIÇÃO DE CALOR
As diferenças na fórma com que cada faixa da superfície da Terra recebe a radiação solar possibilitam dividir o planeta em zonas térmicas, utilizando os principais paralelos. Essas divisões nos ajudam a compreender, por exemplo, os climas, as paisagens e a ocupação humana.
- A Zona tropical é formada pela faixa entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, onde os raios solares chegam com pouca inclinação durante todo o ano, proporcionando temperaturas elevadas.
- Dos trópicos até os círculos polares estão as Zonas temperadas do sul e do norte, onde os raios solares chegam mais inclinados no inverno (provocando baixas temperaturas) e menos inclinados no verão (provocando temperaturas elevadas).
- Nas Zonas polares, delimitadas pelos círculos polares, os raios solares atingem a superfície terrestre com grande inclinação o ano todo, o que resulta em temperaturas muito baixas.
PLANISFÉRIO: ZONAS TÉRMICAS
As estações do ano
Em algumas áreas do globo terrestre, principalmente nas Zonas temperadas, as quatro estações do ano apresentam características bem definidas.
- No verão, os dias são mais quentes e longos, em consequência do maior tempo de exposição aos raios solares, e as noites são mais curtas.
- No outono e na primavera, as temperaturas tornam-se mais amenas. O dia e a noite apresentam duração semelhante, já que a iluminação é equilibrada nos dois hemisférios.
- No inverno, a temperatura do ar é mais baixa. Faz mais frio, as noites são mais longas e os dias são mais curtos, em razão da menor exposição aos raios solares.
Na Zona tropical, essas características das quatro estações não são tão bem definidas, por isso é mais difícil diferenciá-las ao longo do ano. Em algumas regiões tropicais e cidades do Brasil, como Fortaleza, no Ceará, e Cuiabá, em Mato Grosso, predominam duas estações: a seca e a chuvosa.
Ler as fotografias
• O outono e o inverno no Hemisfério Norte começam em setembro e em dezembro, respectivamente. Nessa época, as temperaturas costumam ser mais frias e pode ocorrer precipitação de neve. Faça uma pesquisa sobre os períodos de férias escolares prolongadas nos hemisférios Norte e Sul. Quais são as diferenças entre eles e sua relação com as estações do ano? Comente com os colegas.
Os fusos horários
Para facilitar as relações políticas e comerciais entre os países, o deslocamento das pessoas pelo globo e outras atividades, foi realizada, em 1884, nos Estados Unidos, uma convenção internacional que padronizou a contagem do tempo. A padronização permite saber o horário preciso em uma localidade e a posição aproximada do Sol em relação a outros locais.
O meridiano de Greenwich (0 grau) se tornou, então, a referência mundial na determinação das horas. A partir desse meridiano, o globo terrestre foi dividido em 24 faixas de 15 graus, segundo a longitude; cada uma dessas faixas corresponde a uma hora e é chamada de fuso horário.
Observe no mapa a seguir que as localidades a leste do fuso horário deGreenwich têm a hora adiantada em relação a esse fuso, e as localidades a oeste têm a hora atrasada em relação a Greenwich.
O meridiano de 180 graus, oposto ao meridiano de Greenwich no globo terrestre, foi estabelecido como a linha internacional que marca a mudança de data, chamada de Linha Internacional de Data. Ao cruzar essa linha em uma viagem, devemos atrasar um dia, se estivermos indo de oeste a leste, ou adiantar um dia, se estivermos indo no sentido contrário, de leste a oeste.
PLANISFÉRIO: FUSOS HORÁRIOS
O tempo geológico e a formação da Terra
Para estudar o tempo de formação da Terra, utilizamos uma escala temporal que se refere a milhões e bilhões de anos, chamada de tempo geológico.
FASES |
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA TERRA |
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ÉON |
ERA |
PERÍODO |
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Fanerozoico |
Cenozoica (significa “vida recente”) |
Quaternário |
• Estamos vivendo hoje na Era Cenozoica: a Terra e suas espécies continuam em constante transformação. |
Neógeno |
• Entre os períodos Neógeno e Quaternário, o clima da Terra resfria-se e ocorrem glaciações (fases de expansão de geleiras). |
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Paleógeno |
• Definição dos contornos dos atuais continentes e oceanos; formação das grandes cadeias de montanhas (Andes, Himalaia etc.) |
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Mesozoica |
• No final da Era Mesozoica, a Terra é habitada por mamíferos, aves e enormes répteis, como os dinossauros, extintos na passagem para a Era Cenozoica. |
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Paleozoica |
• No final da Era Paleozoica, surgem os primeiros anfíbios e répteis. |
Pré-Cambriano* |
ÉON |
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA TERRA |
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Proterozoico |
• Gases importantes para o desenvolvimento da vida no planeta concentram-se na atmosfera – a camada gasosa que envolve a Terra. |
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Arqueano |
• A superfície da Terra segue resfriando-se e as porções rochosas se ampliam. |
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Hadeano |
• Resfriamento da Terra e formação das primeiras rochas. |
* O conjunto dos éons anteriores ao Fanerozoico é conhecido como Pré-Cambriano, que significa ‘‘antes da vida primitiva’’. Isso porque, a partir da Era Paleozoica, surgiram diversas espécies primitivas de animais e vegetais.
A melhor maneira de estudar esse quadro é lendo-o de baixo para cima; ou seja, dos primeiros acontecimentos para os mais recentes, que estão no topo. Os “éons” são os maiores intervalos do tempo geológico. Daí em diante, os cientistas que estudam a história da Terra – os geólogos – subdividem o tempo em “Eras”, “Períodos”, “Épocas” ou “Idades”. Representações artísticas para fins didáticos.
Elaborado com base em dados obtidos em: TEIXEIRA, Wilson et al. Decifrando a Terra. segunda edição São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. página 292; 621-623; prés, F. et al. Para entender a Terra. quarta edição Tradução: Rualdo Menegat. Porto Alegre: Bookman, 2006. página 255-259; COMISSÃO INTERNACIONAL DE ESTRATIGRAFIA. Tabela cronoestratigráfica, fevereiro 2017. Disponível em: https://oeds.link/8c4f2X Acesso em: 11 abril 2022.
A maior parte dos cientistas que estudam o passado da Terra associa a origem do planeta à teoria do Big Bang (Grande Explosão). De acordo com essa teoria, há aproximadamente 15 bilhões de anos o Universo era um único ponto muito quente e com muita energia, que, por razões ainda pouco conhecidas, explodiu, dando origem a todos os astros.
A Terra, dessa fórma, seria resultado do acúmulo de poeira cósmica e de fragmentos gerados pelo Big Bang. Esses materiais se atraíram e se compactaram, formando o planeta em que vivemos. Estudos geológicos indicam que a Terra surgiu há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
A análise de rochas e a descoberta de vestígios muito antigos de animais e vegetais, chamados de fósseisglossário , permitiram compreender as mudanças que ocorreram no planeta e estudar sua história. No quadro da escala do tempo geológico apresentado, você pôde conhecer os principais eventos da história da Terra desde a sua formação.
Integrar conhecimentos
Geografia e Ciências
Riquezas paleontológicas no GeoPark Araripe
reticências Pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca) desenterraram fósseis de duas espécies de ouriços e comprovaram que o Sertão, sim, já foi um imenso mar.
“Se restava alguma dúvida sobre a inundação do oceano no interior do Nordeste, agora isso está enterrado”, diz o geólogo Alexandre Feitosa Sales. É que os ouriços são animais aquáticos exclusivos de água salgada.
O Atlântico começou a banhar o Nordeste há cêrca de 120 milhões de anos. Na região do Araripe, entre o Ceará, Pernambuco e Piauí, os fósseis marinhos foram datados em 110 milhões [de anos].
O mar entrou pelo caminho aberto no meio de um antigo continente, chamado Gondwana, que estava se partindo ao meio. A separação deu origem à América e à África, além de criar o Atlântico Sul.
“Durante tempestades o mar depositava os organismos marinhos, que posteriormente eram fossilizados”, descreve Sales, que realizou a pesquisa reticências.
Além dos ouriços-do-mar, a equipe de Sales se deparou com mais de cinco tipos de gastrópodes (búzios) e mais de 10 bivalves, moluscos formados por duas conchas.
O levantamento da Urca, realizado em 2005, foi uma das pesquisas apresentadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura ( unêsco, na sigla em inglês) para a transformação da área num geoparque.
Geoparques são áreas que têm suas riquezas geológicas e paleontológicas reconhecidas pela unêsco. reticências
“Há ainda sapos, tartarugas, crocodilos, escorpiões, aranhas e invertebrados marinhos, como os equinoides”, afirma Sales. reticências
Um terço de todos os pterossauros descritos no planeta tiveram seus fósseis descobertos no local, que abriga mais de 20 ordens de insetos fossilizados, com idade estimada entre 70 e 120 milhões de anos.
Os fósseis se concentram na chamada Formação Santana, que se espalha por 250 quilômetros de extensão por 50 quilômetros de largura. A camada onde os animais e plantas petrificados são achados alcança 200 metros. reticências
A proposta da Urca, que tem apoio do Governo do Ceará e prefeituras, é fazer do turismo científico um instrumento de geração de renda na região.
“No lugar de comprar fósseis, que é uma atividade ilegal, o visitante agora pode contemplar a área e adquirir suvenires.”
FÓSSEIS provam que o Sertão já foi oceano. Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 22 out. 2007. Disponível em: https://oeds.link/erpZ6q. Acesso em: 11 abr. 2022.
- De acordo com o texto, que descoberta feita por pesquisadores comprova que o Sertão brasileiro já foi um mar?
- É possível que algum dia a região volte a ser mar? Justifique.
- O GeoPark Araripe foi reconhecido em 2006 como o primeiro das Américas. Explique a importância de um geoparque nessa região.
- Crie uma história em quadrinhos sobre a formação e o desaparecimento do mar na região do Araripe.
Versão adaptada acessível
4. Crie uma história em quadrinhos sobre a formação e o desaparecimento do mar na região do Araripe. Uma versão tátil pode ser realizada com uso de materiais com diferentes formas, tamanhos e texturas.
A estrutura interna do planeta Terra
O interior da Terra ainda é pouco conhecido por causa das dificuldades em alcançar suas camadas mais profundas.
As escavações e sondagens no interior do planeta chegaram a apenas 13 quilômetros de profundidade, enquanto o raio da Terra (distância entre o centro do planeta e sua parte mais externa) mede aproximadamente .6400 quilômetros. Mesmo assim, há maneiras de obter dados e pesquisar sobre as camadas mais internas sem examinar diretamente esses locais.
A Terra é formada por três camadas principais: a crosta terrestre, o manto e o núcleo.
A crosta terrestre é a camada externa, formada por rochas e minerais, também chamada de litosfera. Trata-se da camada mais fina e mais importante para os seres vivos, pois a vida se desenvolve sobre ela.
A crosta está dividida em duas partes, que têm espessuras diferentes: a crosta oceânica e a crosta continental. A crosta oceânica situa-se abaixo dos oceanos e mares. A crosta continental, mais espessa que a oceânica, fica acima do nível das águas, formando os continentes e as ilhas.
O manto é a camada intermediária, situada entre a crosta e o núcleo, e divide-se em duas partes: manto superior e manto inferior, que apresentam temperaturas diferentes. O manto também é composto de rochas sólidas; porém, em condições especiais, pode se tornar uma massa pastosa e extremamente quente, formando o magma.
O núcleo é o centro da Terra. Ele é composto principalmente de ferro e níquel e apresenta temperaturas muito elevadas: cêrca de .6000 graus Célsius.
A TERRA POR DENTRO
ATIVIDADES
Faça as atividades no caderno.
- Por que a superfície da Terra é iluminada e aquecida de fórma desigual pela energia solar? Esse processo influencia as características climáticas?
- Explique o fenômeno conhecido como movimento aparente do Sol.
- Durante as comemorações de Ano-Novo, muitas imagens compartilhadas na internet abordam o fato de a passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro acontecer no Japão, na Austrália ou na Nova Zelândia entre 11 e 15 horas antes de ocorrer no Brasil.
- Qual é o movimento da Terra responsável pela unidade de tempo denominada ano?
- Por que as comemorações de Ano-Novo na Austrália acontecem cêrca de 13 horas antes em relação às do Brasil? Qual movimento do planeta influencia no início da festividade?
- Você já viu ou soube de alguma imagem na internet desse tipo? Comente com os colegas.
4. A Lua é um satélite, porque, além do movimento de rotação (em torno do próprio eixo), realiza o movimento de translação ao redor de um planeta – a Terra. O tempo de duração desses dois movimentos é praticamente o mesmo ( cêrca de 29 dias). É por isso que sempre vemos a mesma face (o lado visível) da Lua. No entanto, a quantidade da superfície que podemos ver – a fase da Lua – depende da posição desse astro em relação à Terra e ao Sol.
FASES DA LUA
- No início deste Capítulo, você conheceu a definição de satélite artificial. Por que a Lua é considerada um satélite natural da Terra?
- Quantas são as fases da Lua? Quais são elas?
- Em qual das fases a Lua não é visível? Por quê?
- Por que motivo sempre vemos a mesma face da Lua?
5. Quais são as camadas da estrutura interna da Terra? Descreva as principais características de cada uma delas.
CAPÍTULO 5 A deriva continental e as placas tectônicas
Neste Capítulo, vamos estudar de que modo as estruturas internas da Terra influenciam as formações existentes na superfície do planeta.
Nas diferentes paisagens que compõem o mundo em que vivemos, podemos observar grandes cadeias de montanhas e vulcões. A formação deles é associada aos processos de tectonismo e de vulcanismo.
Para compreender esses processos, vamos imaginar que a crosta terrestre é dividida em diversos pedaços que se encaixam como peças de um grande quebra-cabeça. Cada “peça” desse quebra-cabeça é chamada de placa tectônica. As placas tectônicas se deslocam sobre o manto, movendo-se lentamente como se estivessem em uma esteira rolante, ora se aproximando, ora se afastando uma da outra.
Como se formaram os continentes da Terra
No início do século vinte, o cientista alemão Álfred Véguenar desenvolveu uma teoria chamada deriva continental, que originou os estudos sobre os movimentos das placas tectônicas. Segundo essa teoria, os continentes atuais são originários de um único e gigantesco continente que existiu há centenas de milhões de anos, denominado pangéia.
Véguenar chegou a essa conclusão depois de observar, por exemplo, que a costa leste da América do Sul parecia se encaixar na costa oeste do continente africano. Além disso, alguns fósseis de animais e vegetais que viveram na mesma época, há milhões de anos, foram encontrados tanto na América quanto na África e em outros continentes.
Há cêrca de 230 milhões de anos, o continente Pangeia teria começado a se dividir em dois grandes blocos: Laurásia e gôndwãna. Esses blocos também teriam se afastado lentamente um do outro e se fragmentado. Esse processo, de milhões de anos, teria dado origem aos atuais continentes.
No final da década de 1960, a ciência propôs a teoria das placas tectônicas para explicar os movimentos dos continentes.
CONTINENTES EM FORMAÇÃO
As placas tectônicas em movimento
A litosfera (ou crosta terrestre) é composta de materiais rochosos, denominados placas tectônicas. Essas placas flutuam sobre o material do manto e movem-se muito lentamente, cêrcade alguns centímetros por ano.
Esse movimento é causado pelas correntes de convecção, por meio das quais os materiais mais quentes do manto sobem para perto da base da litosfera. Ao chegar, eles perdem calor e descem, dando lugar aos materiais mais quentes que estão subindo. As correntes causam o deslocamento das placas, como podemos observar na ilustração.
CORRENTES DE CONVECÇÃO
Os limites entre as placas tectônicas em movimento podem ser convergentes (quando as placas se chocam), divergentes (quando as placas se afastam) ou transformantes (quando as placas se movimentam lateralmente). Esses movimentos contribuem para a modificação contínua da superfície terrestre.
Observe no mapa as principais placas tectônicas e a direção de seus deslocamentos.
PLANISFÉRIO: PLACAS TECTÔNICAS
A formação das montanhas e a expansão dos oceanos
Nos locais onde as placas tectônicas colidem, formam-se dobramentos, dando origem às grandes cadeias de montanhas. Muitas vezes, quando duas placas se chocam, ambas se dobram, elevando-se – a Cordilheira do Himalaia, na Ásia, surgiu dessa maneira. Em outros casos, a borda de uma das placas afunda embaixo da outra, que sofre dobramento, como nos Andes, na América do Sul. Na ilustração da Cordilheira dos Andes, vemos um exemplo de atuação de placas convergentes.
CORDILHEIRA DOS ANDES
As áreas onde ocorre o afastamento de placas são marcadas pela ocorrência de terremotos e pela atividade vulcânica. Isso acontece, por exemplo, no meio do oceano Atlântico, na Cordilheira Mesoceânicaglossário . A pressão exercida pelo magma na crosta oceânica gera falhamentos e afastamento das placas. O magma sai pelas fendas entre essas placas e se solidifica, formando novas rochas na crosta terrestre. Dessa maneira, ocorre a expansão do fundo oceânico, caracterizando a atuação divergente das placas.
CORDILHEIRA MESOCEÂNICA
Em prática
O bloco-diagrama
Você já estudou que o bloco-diagrama é um recorte esquemático que reproduz parte da superfície terrestre em três dimensões.
Esse tipo de representação mostra a paisagem em uma visão oblíqua segundo a posição do observador, dando a ideia de volume.
De maneira geral, a interpretação de um bloco-diagrama é simples, pois não exige o conhecimento de convenções cartográficas ou a consulta a uma legenda. Por meio de blocos-diagramas, é possível criar esquemas explicativos da dinâmica interna do planeta ou de processos como a formação das montanhas.
Um bloco desse tipo pode ser elaborado respeitando as proporções reais ou com exageros verticais para destacar as fórmas representadas.
No exemplo da ilustração a seguir, as proporções reais não são respeitadas.
Desenhar manualmente uma paisagem exige muita habilidade. Hoje, contudo, há programas de computador especializados que produzem blocos-diagramas digitais com base em informações obtidas de satélites.
REPRESENTAÇÃO DA FORMAÇÃO DA CORDILHEIRA DO HIMALAIA
- Quais informações sobre a estrutura representada podemos extrair desse bloco-diagrama? Essas informações estariam visíveis em um mapa?
- Que fenômeno esse bloco-diagrama representa? Explique-o e indique suas possíveis consequências.
- Quais são as vantagens do uso de blocos-diagramas para representar determinada porção do espaço?
- Se você elaborasse um bloco-diagrama da região do seu município, quais elementos representaria?
O vulcanismo
Quando a placa tectônica sofre uma ruptura, o material do manto tende a escapar por ela. Se esse material transborda até a superfície na fórma de fragmentos de rochas, gases, lavas e cinzas, ocorre o fenômeno do vulcanismo, isto é, a erupção de vulcões.
Quando um vulcão está em erupção ou mostra sinais de instabilidade, como emissão de gás e tremores, dizemos que ele é ativo. Vulcão inativo ou dormente é aquele que não se encontra em atividade, mas que poderá entrar novamente em erupção (e por isso costuma ser constantemente monitorado). Há também vulcões extintos, ou seja, que provavelmente não entrarão em erupção.
O território brasileiro está situado no centro da Placa Sul-Americana, portanto distante das áreas de choque de placas tectônicas. Isso explica por que não existem atualmente no Brasil vulcões que apresentem erupções. Mas já ocorreram atividades vulcânicas, por exemplo, em Poços de Caldas (Minas Gerais), no Atol das Rocas (Rio Grande do Norte) e no Arquipélago de Fernando de Noronha (Pernambuco).
Na região da Amazônia, há vulcões extintos que podem estar entre os mais antigos do mundo.
ESTRUTURA DE UM VULCÃO
PLANISFÉRIO: PRINCIPAIS VULCÕES (2018)
Integrar conhecimentos
Geografia e História
Encostas do vulcão Vesúvio
Quase dois mil anos depois de ter sepultado as cidades de Pompeia e Herculano [no sul da Itália], o Vesúvio ainda representa uma perigosa ameaça para os moradores de Nápoles e seus arredores, e exige vigilância contínua, com sofisticados sistemas.
“O Vesúvio é um vulcão ativo, um dos mais perigosos do mundo; em caso de erupção, afetaria diretamente .600000 pessoas, pelo que é vigiado permanentemente”, explicou o vulcanólogo Claudio Scarpati, professor da Universidade de Nápoles, sul da Itália.
Situado em frente à baía de Nápoles, a nove quilômetros de distância da capital, ao sul dos Apeninos, tem .1300 metros e se apresenta coberto por centenas de aparelhos que medem cada minúsculo movimento.
A atividade sísmica, a temperatura do gás, qualquer deformação do terreno são escrupulosamente observadas.
Os aparelhos reticências transmitem durante 24 horas sinais sobre sua atividade, monitorados pelo Observatório do Vesúvio, em Nápoles. reticências
O Vesúvio, famoso pela erupção do ano 79, que permitiu tornar conhecidos detalhes surpreendentes da cultura e da vida romana na Idade Antiga, conservados sob a lava solidificada, entrou em erupção muitas vezes.
Desde o século dezenove é estudado; o primeiro observatório foi construído em 1845 por ordem do rei da Sicília, Fernando segundo de Bourbon. reticências
O Vesúvio tem estado inativo desde 1944 e o período atual de calma é o mais longo dos últimos 500 anos, o que aumenta o temor sobre futuras erupções.
“O magma está a 10 quilômetros de profundidade e apresenta atividade sísmica normal”, tranquiliza o vulcanólogo Scarpati.
Para Francesco Russo, presidente do Colégio de Geólogos da região de Nápoles, existe “27% de risco” de que se produza uma erupção nos próximos 100 anos.
ENCOSTAS do vulcão Vesúvio são vigiadas permanentemente. Rádio Italiana. Seção Notícias. Disponível em: https://oeds.link/tgQAdT/. Acesso em: 12 abril 2022.
- Pompeia é um Patrimônio da Humanidade e um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo. Qual é a importância dos estudos arqueológicos em Pompeia e Herculano?
- Explique como se origina o fenômeno natural responsável pela catástrofe em Pompeia e Herculano.
- Atualmente, o Vesúvio representa algum risco para os moradores da cidade de Nápoles?
Os terremotos
Os terremotos ou abalos sísmicos ocorrem há bilhões de anos. Eles são vibrações que acontecem a todo momento na crosta terrestre, causadas pelo movimento das placas tectônicas. Todos os dias ocorrem milhares de pequenos terremotos que as pessoas não percebem. Quando essas vibrações são mais intensas, podem provocar transformações nas paisagens, causar a destruição de construções e vitimar a população.
Um forte terremoto na crosta oceânica pode levar ao deslocamento de uma enorme massa de água do oceano, gerando um tsunami – onda gigantesca, de grandes proporções, que pode ser catastrófica ao invadir áreas ocupadas pelas pessoas.
Os abalos sísmicos são registrados por equipamentos conhecidos como sismógrafos. Graças a esses equipamentos, e com base em estudos sobre os movimentos das placas tectônicas, é possível estimar onde existe maior risco de terremotos e prevenir a população contra possíveis tragédias.
PLANISFÉRIO: ÁREAS DE MAIOR OCORRÊNCIA DE TERREMOTOS
Ler o mapa
• Observe o mapa “Planisfério: áreas de maior ocorrência de terremotos” e compare-o com os mapas “Planisfério: placas tectônicas“ e “Planisfério: principais vulcões (2018)“ apresentados anteriormente. Qual é a relação entre a ocorrência de terremotos, a presença de vulcões e a movimentação das placas tectônicas?
Os tsunamis
Os tsunamis (termo em japonês) ou maremotos (termo de origem latina) são ondas gigantes que podem se propagar em velocidade superior a 800 quilômetros por hora. Esses movimentos da água do mar são provocados por terremotos ou tremores que ocorrem no fundo dos oceanos.
Em grandes profundidades, as ondas viajam em altas velocidades, mas não têm altura significativa. Quando chegam próximo à costa, em áreas de águas rasas, os tsunamis perdem velocidade, mas ganham altura: algumas ondas podem alcançar 20 metros, causando muita destruição.
FORMAÇÃO DE TSUNAMI
Escalas ríchiter e de Mercalli
A magnitude de um terremoto pode ser medida por dois tipos de escala: a ríchiter e a de Mercalli.
- A escala ríchiter vai de 0 a 9 de magnitude. Mede a fôrça e a intensidade de destruição de um terremoto.
- A escala de Mercalli vai de 1 a 12 pontos. Mede as consequências dos abalos sísmicos em construções e objetos e considera a percepção do tremor pela população.
Os terremotos e a sociedade
É impossível evitar terremotos e tsunamis. Mesmo com o avanço da ciência, é muito difícil saber com precisão quando e onde eles vão acontecer e qual será sua intensidade. Assim, o que se pode fazer é procurar minimizar os possíveis danos.
Uma das estratégias para isso é orientar a população sobre os procedimentos que deve seguir em eventos como esses. Em muitos países que podem ser afetados, a população recebe treinamento para evacuar os prédios ou se abrigar embaixo de estruturas mais resistentes em caso de abalos.
No Japão, por exemplo, país muito afetado por tremores, diversos edifícios foram construídos de fórma a permitir que sua estrutura oscile, evitando o desabamento.
As técnicas que tornam as construções mais resistentes têm custos elevados. Por isso, são raras em países mais pobres, o que pode ocasionar grandes tragédias, mesmo quando os abalos não são muito fortes.
Em janeiro de 2010, um terremoto causou a morte de mais de duzentas e cinquenta mil pessoas no Haiti. O epicentro do terremoto, de 7 pontos na escala ríchiter, foi próximo a Porto Príncipe, a capital do país.
Pouco mais de dez anos depois, a crise humanitária se agravou com outros dois terremotos que atingiram o país em 2021, com, respectivamente, 7,2 e 4,9 pontos na escala ríchiter. Nesse ano, a cidade mais afetada foi Les Cayes, localizada no sul do Haiti.
ATIVIDADES
Faça as atividades no caderno.
- Com base em quais evidências o cientista Álfred Véguenar chegou à conclusão de que os continentes atuais são originários de um único e gigantesco continente?
- Como os movimentos das placas tectônicas podem expandir os oceanos e formar montanhas?
- Observe a ilustração da panela e responda.
- No planeta Terra, como ocorre esse movimento de convecção?
- Qual é a importância desse movimento no planeta Terra?
- Observe novamente o mapa “Planisfério: principais vulcões (2018)”. Em que parte da América do Sul há maior concentração de vulcões ativos? Por quê?
- Os eventos naturais podem desencadear graves problemas sociais. Sobre os terremotos, responda às questões.
- Como seus efeitos podem ser minimizados?
- Todas as sociedades têm condições de tomar medidas para reduzir os danos causados por abalos sísmicos? Justifique sua resposta.
- O vulcão Cumbre Vieja, na ilha La Palma (Espanha), entrou em erupção em 2021.
- Como ocorre esse fenômeno?
- A erupção do vulcão afetou áreas rurais e urbanas da ilha, causando a destruição de plantações, casas e edifícios, e obrigando o confinamento da população de algumas cidades em razão dos gases tóxicos emitidos. Esse tipo de fenômeno pode ser evitado? Por quê?
Ser no mundo
Preparando cidades para os desastres naturais
Certamente a cultura solidária do povo japonês o ajudou a superar a grande tragédia que assolou o país em março de 2011, provocada pelo terremoto de magnitude 8,9 e pelo tsunami, que causaram enormes danos. Além de ter provocado a destruição de edifícios e da infraestrutura urbana e de ter vitimado milhares de pessoas, o tsunami provocou um grande desastre nuclear. A Usina de Fukushima, localizada no nordeste do país, foi inundada pelas ondas, colapsando o reator nuclear e liberando materiais radioativos no meio ambiente.
Depois de alguns anos, as paisagens devastadas pelo terremoto e pelo tsunami deram lugar a um processo intenso de reconstrução do país.
Antes mesmo desse desastre, o Japão já buscava melhorar sua condição de grande vulnerabilidade aos abalos sísmicos, criando mecanismos mais eficientes de proteção contra desastres naturais e rediscutindo a dependência da energia nuclear.
Leia a reportagem a seguir.
10 anos de Fukushima: o dia em que o Japão foi atingido por terremoto, tsunami e acidente nuclear
O Japão é considerado o país mais bem preparado do mundo contra terremotos. Depois da tragédia de 1923, que matou 140 mil pessoas, os edifícios japoneses passaram a ser construídos para absorver a energia de um abalo sísmico e, assim, são capazes de manter-se de pé. O processo, chamado de “isolamento sísmico”, envolve a presença de proteções na base das construções, como blocos de borracha, e amortecedores na estrutura dos edifícios. A partir de 2011, as defesas japonesas contra reticências tsunamis, ao longo do litoral leste do país, foram ampliadas. Em vez de 5 metros de altura, os muros para conter futuras ondas gigantes passaram a ter cêrca de 13 metros. A geografia da cidade de , uma das mais atingidas pelo ícuzên tá cá tá tsunami, foi reformulada, como parte de sua reconstrução. O centro da cidade, completamente destruído pelo mar, foi refeito sobre um imenso aterro que cobriu a antiga estrutura. A área, com isso, foi elevada em 10 metros, tornando-a muito mais segura, mais protegida do alcance de possíveis ondas gigantes. Além de tsunamis, o Japão segue se preparando para uma outra grande tragédia: um novo terremoto, possivelmente em sua capital, Tóquio – uma região metropolitana com 37 milhões de habitantes. reticências Enquanto seus prédios estão preparados para resistir a um forte tremor, um terremoto em Tóquio seria um desafio enorme para os serviços de socorro e resgate, seu sistema de transporte e para a população. Por isso a cidade testa regularmente sua estrutura de comunicação, que envolve centenas de alto-falantes espalhados em espaços públicos. reticências A certeza de que o Japão continuará a ser alvo de tremores de terra, alguns graves, faz com que a população no país esteja sempre a postos para uma emergência. reticências Os inúmeros desastres naturais da história japonesa ficam sempre na memória de todos no país – especialmente o tsunami de 2011. Cada terremoto representa um novo teste de sobrevivência. Com sua tecnologia, sua arquitetura e a resistência de sua população, o Japão está em constante aprendizado, até porque não tem escolha. Seu permanente e eterno embate com a natureza é uma realidade da qual o país não pode fugir.
SIMÕES, Rogério. 10 anos de Fukushima: o dia em que o Japão foi atingido por terremoto, tsunami e acidente nuclear. BBC News Brasil, 10 março 2021. Disponível em: https://oeds.link/nSajDt. Acesso em: 20 abril 2022.
- A partir de 1923, quando o Japão enfrentou um grande terremoto, os japoneses começaram a desenvolver uma série de ações protetivas, entre elas o chamado “isolamento sísmico”. Em que consiste essa ação?
- Como a sociedade japonesa se mobilizou para superar a tragédia de 2011?
- Segundo o texto, quais são os atuais desafios do Japão em relação ao enfrentamento de um terremoto?
- Explique por que o Japão está tão suscetível a eventos como terremotos e tsunamis. Utilize as informações dos mapas apresentados ao longo do Capítulo para responder.
- O Brasil é um país suscetível à ocorrência de tragédias decorrentes de eventos naturais? Em caso afirmativo, comente sobre elas com os colegas.
- No município onde você mora, já aconteceu algum desastre natural que tenha afetado a vida da população? Se aconteceu, houve mobilização da comunidade para superar os danos causados?
Glossário
- Satélite artificial
- Equipamento colocado em órbita ao redor da Terra com a ajuda de foguetes. Há diversos tipos de satélite artificial cumprindo funções diferentes – alguns, por exemplo, registram imagens da superfície terrestre ou coletam dados da atmosfera, enquanto outros facilitam as telecomunicações.
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- Equinócio
- Momento em que os dias e as noites têm a mesma duração. Ocorre geralmente em 20 ou 21 de março – e marca o início do outono no Hemisfério Sul e da primavera no Hemisfério Norte – e em 22 ou 23 de setembro – marcando o início da primavera no Hemisfério Sul e do outono no Hemisfério Norte.
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- Solstício
- Momento em que há a maior diferença de duração entre o dia e a noite. Ocorre em 20 ou 21 de junho – e marca o início do inverno no Hemisfério Sul e do verão no Hemisfério Norte – e de 21 a 23 de dezembro – marcando o início do verão no Hemisfério Sul e do inverno no Hemisfério Norte.
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- Fóssil
- Conjunto de restos ou vestígios de um ser vivo que fica preservado em diversos materiais, principalmente nas rochas que compõem a crosta terrestre.
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- Cordilheira Mesoceânica
- Cadeia montanhosa submarina. Muitas ilhas são os pontos mais altos dessas montanhas, que se elevam acima do nível do mar.
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