UNIDADE cinco Região Centro-Oeste
Orientações e sugestões didáticas
Apresentação
A Unidade V, “Região Centro-Oeste”, está relacionada a quatro Unidades Temáticas da Bê êne cê cê: Conexões e escalas, Mundo do trabalho, fórmas de representação e pensamento espacial e Natureza, ambientes e qualidade de vida.
Por meio dos conteúdos desta Unidade, procura-se desenvolver as Competências Gerais da Educação Básica: (1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; (7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
As Competências Específicas do Componente Curricular Geografia trabalhadas com destaque nesta Unidade são: (1) Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas; (2) Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das fórmas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história; (3) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem; (4) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas; (6) Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza; (7) Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
A Região Centro-Oeste passou por um longo processo de povoamento relacionado à expansão da agropecuária, que impactou o meio ambiente e influenciou o modo de vida local. Esse processo de povoamento foi intensificado com a construção da capital federal, Brasília, que atraiu mão de obra ao longo dos anos 1950.
Na economia do Centro-Oeste, destacam-se a criação extensiva de gado, a mineração, as grandes lavouras comerciais de soja e algodão, os frigoríficos e os curtumes, além da crescente produção industrial, a exemplo dos novos investimentos das indústrias automobilística e farmacêutica.
Como essas atividades econômicas influenciam a paisagem dessa região?
Você verá nesta Unidade:
O clima e a vegetação da Região Centro-Oeste
Desmatamento nas áreas de vegetação do Cerrado e do Pantanal
Ocupação e expansão econômica na Região Centro-Oeste
A produção agropecuária e o transporte das mercadorias
Orientações e sugestões didáticas
Nesta Unidade
Esta Unidade trabalha temas referentes à Região Centro-Oeste do Brasil.
Iniciamos com os principais aspectos físicos e os impactos ambientais das atividades realizadas na região do Cerrado e no Pantanal.
Em seguida, focamos nas atividades econômicas, oferecendo um breve histórico e descrevendo as atividades de cada setor da economia atualmente. Também trabalhamos a ocupação do território na região, a construção de Brasília e as características e a distribuição da população.
São trabalhados ao longo da Unidade os seguintes Objetos de conhecimento:
- Formação territorial do Brasil.
- Produção, circulação e consumo de mercadorias.
- Desigualdade social e o trabalho.
- Mapas temáticos do Brasil.
- Biodiversidade brasileira.
Sugestão para o professor:
NOSSA história daria um filme: episódio de abertura (Goiânia). Direção: máikol Valim. Brasil: Fundação , tê vê ú éfe gê, 2013. 1 vídeo (57 minutos).
Episódio de série que conta a história da cidade com base em relatos de moradores.
CAPíTULO 12 Aspectos físicos e sociedade
A Região Centro-Oeste é composta de quatro unidades federativas: os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde se localiza a capital do país, Brasília. A paisagem do Brasil central, como são conhecidas essas terras, é marcada pela tropicalidade e pela presença das formações vegetais variadas do Pantanal e da vegetação típica de savana, que compõe o Cerrado.
O relevo do Centro-Oeste apresenta fórmas planálticas, com destaque para as chapadas. Serras e chapadas constituem importantes divisores de águas (linhas que separam uma rede de fluxos hídricos de outra) das principais regiões hidrográficas do Brasil. Também se sobressai a planície do Pantanal, de baixas altitudes, para onde convergem rios vindos de todas as direções.
A maioria dos rios do Centro-Oeste tem elevado potencial para a geração de energia por apresentar corredeiras e quedas-d’água. Os cursos d’água com nascentes no Brasil central compõem importantes regiões hidrográficas do país, como a Amazônica, a do Tocantins-Araguaia e a do Paraná.
CENTRO-OESTE: FÍSICO
Orientações e sugestões didáticas
Sobre o Capítulo
No Capítulo 12 trataremos dos aspectos físicos predominantes nas paisagens do Centro-Oeste relacionados ao relevo, à hidrografia, ao clima e à vegetação. Daremos atenção especial às características do Cerrado e do Pantanal e aos impactos resultantes das intervenções humanas nesses ambientes.
No Cerrado, vastas áreas foram devastadas em consequência das atividades agropecuárias e do extrativismo vegetal e mineral. A atividade de mineração desenvolvida no Cerrado contaminou os rios com mercúrio e favoreceu a erosão dos solos.
Quanto ao Pantanal, a dinâmica é determinada pela sazonalidade das chuvas, e os impactos ambientais são decorrentes da exploração dos recursos naturais. Entre as principais ocupações dos habitantes da região estão a pecuária, a pesca e, mais recentemente, o ecoturismo.
Habilidades trabalhadas ao longo deste Capítulo
ê éfe zero sete gê ê zero dois: Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.
ê éfe zero sete gê ê zero seis: Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares.
ê éfe zero sete gê ê um um: Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no território nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Cerrados, Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária).
Observação
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Orientações
Leia o mapa com os estudantes, relacionando as cores usadas com as altitudes expressas na legenda. Para facilitar a interpretação, pode ser interessante desenhar um perfil topográfico aproximado, destacando a área do Pantanal na lousa, conforme as orientações dos estudantes.
O clima
As principais características do clima tropical observadas no Centro-Oeste são as elevadas temperaturas, cujas médias anuais ficam acima de 18 grauscélsius, e a sucessão de períodos de chuva e de estiagem.
A estação chuvosa ocorre entre os meses de outubro e março, durante o verão, período em que as médias térmicas estão bastante elevadas. Já a estiagem se prolonga ao longo do inverno, de abril a setembro, período de temperaturas mais amenas, entre 20 graus Célsius e 24 graus Célsius.
A vegetação
A cobertura vegetal da Região Centro-Oeste é marcada principalmente pelo Cerrado, mas também há ocorrências de Floresta Amazônica, de vegetação do Pantanal e de Mata Tropical (Mata Atlântica). Analise o mapa “Centro-Oeste: vegetação”.
CENTRO-OESTE: VEGETAÇÃO
O Cerrado é uma das principais vegetações originais do Centro-Oeste. Ele apresenta diferentes tipos de formação, conforme pode ser observado na ilustração “As formações do Cerrado”.
AS FORMAÇÕES DO CERRADO
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
Relembre aos estudantes o que é um perfil de vegetação, tema visto no 6º ano.
O perfil de vegetação ilustra as principais características da vegetação presente em determinada área. Com base na leitura do perfil, é possível identificar a estatura das plantas, a densidade da vegetação, a coloração e o formato predominantes e as áreas onde o tipo de vegetação retratado prevalece.
Observação
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Sugestão para o professor:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Biodiversidade. Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Centro-Oeste. Brasília, Distrito Federal: ême ême á, 2016. E-book.
Livro que compila espécies da flora do Centro-Oeste.
Características do Cerrado e do Pantanal
Embora a vegetação do Cerrado se pareça com as espécies típicas de regiões sêcas, a escassez de água só ocorre nas camadas superficiais do solo, o que exige adaptação das raízes das árvores para buscar água em camadas mais profundas.
O solo do Cerrado é ácido, pobre em nutrientes e com alta concentração de alumínio. Isso restringe bastante o número de espécies que se adaptam às condições ambientais. Para a agricultura, no entanto, empregam-se técnicas de correção de acidez (como o uso da cal) que tornam o solo viável para as atividades de cultivo. Essas técnicas permitiram o estabelecimento de extensas áreas de plantação no Centro-Oeste.
A vegetação do Pantanal ocupa a planície de mesmo nome e corresponde a uma vasta área inundável em porções do sudoeste de Mato Grosso e do oeste de Mato Grosso do Sul, além de terras da Bolívia, da Argentina e do Paraguai (países onde ela recebe a denominação de planície do tcháco). Nessa planície, há áreas frequentemente sujeitas às inundações resultantes das cheias de vários rios que a atravessam, entre eles o rio Paraguai e seus afluentes. Isso é uma consequência da baixa inclinação dos terrenos, que torna lenta a drenagem dos rios e causa a inundação da área no período das chuvas, modificando significativamente a paisagem.
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
Em recentes estudos de organizações ambientais mundiais, o Pantanal e o Cerrado são alvos de muita preocupação, em razão do processo de devastação sofrido. O Pantanal, juntamente com a Floresta Amazônica e a Caatinga, é classificado como Grande Região Natural ou Wilderness (região assim definida por ter mais de 10 000 quilômetros quadrados de área e por ter, pelo menos, 70% de sua vegetação original intacta). Já o Cerrado é classificado como Hotspot (região que apresenta grande diversidade biológica e encontra-se sob alto grau de ameaça). Os critérios para a definição desse conceito são, principalmente, o fato de 75% ou mais da vegetação original estar destruída e a existência de espécies endêmicas.
É importante destacar que, atualmente, restam cêrca de 20% da área originalmente dominada pelo Cerrado, que era de 2 milhões de quilômetros quadrados(abrangia 23,1% do território nacional).
Observação
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Sugestões para o professor:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Pantanal. Disponível em: https://oeds.link/2AAplj. Acesso em: 5 março 2022.
Seção do site do Ministério do Meio Ambiente que apresenta informações sobre o Pantanal.
, Aziz Nacib. ABISSÁBER Brasil: paisagens de exceção – O litoral e o Pantanal Mato-Grossense. quarta edição São Paulo: Ateliê, 2017.
Livro sobre a biodiversidade e as características geomorfológicas das paisagens do Pantanal e do litoral brasileiro.
Impactos ambientais no Cerrado
A partir da década de 1960, a ocupação do Centro-Oeste, estimulada principalmente pelo Estado, ocasionou muitas alterações no Cerrado, provocando destruição em larga escala.
O impacto causado pelas atividades agropecuárias somou-se ao provocado pela exploração mineral e vegetal — a madeira é muito usada nas carvoarias da região e na produção de celulose —, pelo crescimento das cidades e pelas queimadas. Analise no mapa “Brasil: áreas remanescentes de Cerrado (1960-2010)” como a área do Cerrado, em um período de 50 anos, foi reduzida.
BRASIL: ÁREAS REMANESCENTES DE CERRADO (1960-2010)
Inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que cêrca de 20% das espécies nativas e endêmicas não se encontram em áreas protegidas do Cerrado e que mais de 130 espécies de animais estão ameaçadas de extinção.
As queimadas no Cerrado
As queimadas no Cerrado podem ocorrer de fórma espontânea, isto é, sem ser provocadas pela ação humana. Isso porque, nos períodos de estiagem, a vegetação rasteira fica muito ressecada, podendo incendiar-se facilmente com o calor do Sol.
No entanto, é o ser humano que provoca a maior parte das queimadas, tanto para abrir áreas de plantio quanto para aumentar ou renovar as áreas de pastagem.
Ler o mapa
- Em quais estados brasileiros as áreas remanescentes de Cerrado são maiores?
- O que é possível observar sobre o Cerrado nos estados da Região Centro-Oeste?
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
A abordagem dos impactos ambientais no Cerrado contribui para o debate a respeito das consequências das ações humanas sobre o meio ambiente e favorece o trabalho com o tema contemporâneo Educação ambiental.
Atividade complementar
Leia o texto abaixo para os estudantes e peça a eles que respondam às questões propostas.
Expansão da fronteira agrícola e impactos ambientais
reticências O processo de ocupação territorial e a incorporação de novas áreas ao processo produtivo agrícola no Brasil, ao longo dos anos, foram feitos sem preocupação ambiental. A expansão da fronteira agrícola caracterizou-se pela redução da biodiversidade e por outros impactos sobre os recursos ambientais, principalmente sobre o solo e a água. reticências
TEIXEIRA, João Paulo F. Agricultura e biodiversidade: do extrativismo à sustentabilidade. ComCiência, 10 junho 2001. Disponível em: https://oeds.link/a0zrqP. Acesso em: 5 março 2022.
1. Que processo pode ser definido como “a incorporação de novas áreas ao processo produtivo agrícola”?
O processo de expansão da fronteira agrícola.
2. De que maneiras a ocupação territorial e a expansão da fronteira agrícola têm causado impactos ambientais no Brasil?
Por meio de desmatamentos e queimadas para a implantação de núcleos urbanos, de fazendas agropecuárias, de vias de circulação, de hidrelétricas etcétera.
3. Podemos dizer que a expansão da fronteira agrícola em direção ao Centro-Oeste contribuiu para resolver o problema da distribuição de terras no Brasil?
Não, porque no Centro-Oeste foi incentivada a instalação de grandes propriedades que produzem para o mercado externo e para as indústrias.
Respostas
Ler o mapa:
- Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás e Minas Gerais.
- É onde se encontram as maiores retiradas da vegetação original.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero seis e ê éfe zero sete gê ê um um.
Mundo em escalas
Cerrado e Savana
As características do Cerrado – também conhecido como Savana Brasileira, dadas as similaridades com esse tipo de vegetação presente em outras localidades do mundo – não são consideradas muito propícias para o desenvolvimento das atividades agrícolas. Porém, pesquisas vinculadas a esse setor têm permitido um alto aproveitamento econômico do Cerrado, tornando-o uma das áreas de maior produção agrícola no Brasil. Ao mesmo tempo, impactos ambientais vêm ameaçando a existência dessa vegetação no país.
PLANISFÉRIO: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS RECOBERTAS POR SAVANAS TROPICAIS E CERRADO
Leia o texto e responda às questões.
ProSavana – desenvolvimento da agricultura local ou monoculturas para a exportação?
O projeto dos três governos do Brasil, do Japão e de Moçambique pretende desenvolver a agricultura moçambicana ao longo do corredor de Nacala, no norte do país. reticências
Em Moçambique, existe a preocupação de que o ProSavana implemente o modelo de monoculturas e latifúndios, voltados para o mercado externo. Isto ocorreu no Brasil, onde no Cerrado brasileiro foi implementado, com a ajuda do Japão, o projeto Prodecer, o “pai” do ProSavana. Atualmente, as áreas de implantação do projeto em Moçambique são ocupadas principalmente por pequenos agricultores.
béqui, iorrânes. próssavana: desenvolvimento da agricultura local ou monoculturas para a exportação? dê dábliu, 28 outubro. 2016. Seção Moçambique. Disponível em: https://oeds.link/5IhDtc. Acesso em: 7 março. 2022.
- É possível prever alguns dos impactos ambientais que podem ocorrer na Savana de Moçambique, caso o programa seja implementado? Por quê?
- Por que as monoculturas e os latifúndios são preocupações para Moçambique?
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
O objetivo desta seção é discutir em que medida o modelo de produção agrícola implantado no Cerrado poderá provocar os mesmos impactos ambientais na Savana de Moçambique, uma vez que há muita similaridade entre as condições físicas dos dois tipos de vegetação. A comparação entre os impactos ambientais no Cerrado e na Savana contribui para o trabalho com o tema contemporâneo Educação ambiental.
Aproveite para analisar como o modelo de produção agrícola poderá alterar a distribuição de riquezas, considerando que, atualmente, a região é ocupada por pequenos agricultores.
São desenvolvidas, nesta seção, as seguintes Competências Específicas de Geografia previstas na Bê êne cê cê: (1) Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas; (2) Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das fórmas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história; (4) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos da habilidade ê éfe zero sete gê ê zero seis.
Respostas
- Sim, devido às características naturais similares entre a Savana de Moçambique e o Cerrado brasileiro.
- O modelo de produção agrícola baseado em latifúndios monocultores provoca a concentração de terras nas mãos de poucos produtores agrícolas, alterando a distribuição de riquezas de determinada região.
Impactos ambientais no Pantanal
Os impactos ambientais que atingem a vegetação do Pantanal são provocados por diferentes ações humanas. A mais recente está associada ao intenso processo de ocupação nas áreas urbanas, que tem destruído a vegetação e acarretado o aumento da poluição das águas, uma vez que grande quantidade de dejetos domésticos e industriais é lançada nos rios da região.
Apesar de as partes mais baixas estarem menos degradadas, com cêrca de 85% da vegetação preservada, nas áreas elevadas mais da metade das terras foi (e continua sendo) devastada.
O garimpo (com a abertura de enormes áreas de exploração), o turismo (sem contrôle de impactos ambientais) e a agropecuária (que causa compactação do solo pelo pisoteio de animais), praticados de maneira predatória ou inconsequente, além da construção de rodovias e de hidrelétricas, são outros agentes de degradação da vegetação do Pantanal.
Neste século, o Pantanal sofreu com o avanço do desmatamento e até mesmo de grandes queimadas. Nos últimos anos, a pecuária liderou o processo de desmatamento, ficando acima das atividades produtoras de carvão. Uma possível fórma de conter esse problema seria a criação de Unidades de Conservação.
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
A abordagem dos impactos ambientais no Pantanal contribui para o debate a respeito das consequências das ações humanas sobre o meio ambiente e favorece o trabalho com o tema contemporâneo Educação ambiental.
Texto complementar
Impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal
Nas últimas três décadas, o Pantanal vem sofrendo agressões pelo homem, praticadas não somente na planície, mas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal são muito evidentes, decorrentes da inexistência de um planejamento ambiental que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse importante bioma.
A expansão desordenada e rápida da agropecuária, com a utilização de pesadas cargas de agroquímicos, a exploração de diamantes e de ouro nos planaltos, com utilização intensiva de mercúrio, são responsáveis por profundas transformações regionais. Algumas delas vêm sendo avaliadas pela Embrapa Pantanal, como a contaminação de peixes e jacarés por mercúrio e diagnóstico dos principais pesticidas.
A remoção da vegetação nativa nos planaltos para implementação de lavouras e de pastagens, sem considerar a aptidão das terras, e a adoção de práticas de manejo e conservação de solo, além da destruição de habitats, são fatores que aceleraram os processos erosivos nas bordas do Pantanal. A consequência imediata tem sido o assoreamento dos rios na planície, o que tem intensificado as inundações – com sérios prejuízos à fauna, flora e economia do Pantanal. reticências
EMBRAPA PANTANAL. Impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal. Disponível em: https://oeds.link/TbGIOl. Acesso em: 5 março 2022.
Observação
O conteúdo desta página contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade ê éfe zero sete gê ê zero seis.
ATIVIDADES
Faça as atividades no caderno.
- Sobre as características físicas da Região Centro-Oeste, responda.
- Quais são as características predominantes do clima na região?
- Qual é a principal formação vegetal?
- Quais são os principais impactos ambientais na vegetação do Cerrado e do Pantanal?
- As frases a seguir têm erros. Reescreva-as corretamente no caderno.
- Todas as queimadas no Cerrado ocorrem espontaneamente.
- Não são necessárias técnicas de correção do solo no Cerrado, pois ele é muito fértil.
- Analise as fotografias e responda.
- Quais são as atividades econômicas retratadas nas fotografias?
- Que tipo de impacto ambiental essas atividades podem causar?
5. Leia o texto do geógrafo Aziz ABI SABER sobre a vegetação do Cerrado.
Além de conviver com alguns dos piores solos do Brasil intertropical, a vegetação dos cerrados conseguiu a façanha ecológica de resistir às queimadas, renascendo das próprias cinzas, como uma espécie de fênix dos ecossistemas brasileiros. Não resiste, porém, aos violentos artifícios tecnológicos inventados pelos homens ditos civilizados.
ABI SABER, Aziz N. Os domínios de natureza no Brasil. quinta edição. São Paulo: Ateliê, 2008. página 43.
Agora, responda.- Quais são as limitações naturais para o desenvolvimento da vegetação do Cerrado?
- Como a atuação humana interfere no equilíbrio ecológico do Cerrado?
Orientações e sugestões didáticas
Seção Atividades
Objetos de conhecimento
- Produção, circulação e consumo de mercadorias.
- Biodiversidade brasileira.
Habilidades
Esta seção possibilita trabalhar aspectos relacionados às habilidades:
- ê éfe zero sete gê ê zero seis (atividades 2, 3, 4 e 5)
- ê éfe zero sete gê ê um um (atividades 1 e 5)
Respostas
-
- As temperaturas elevadas e a sucessão de períodos de chuva e de estiagem.
- Cerrado.
- Cerrado: desmatamento, queimadas. Pantanal: desmatamento; queimadas; poluição das águas por agrotóxicos, mercúrio de garimpo e dejetos domésticos e industriais; compactação do solo.
-
- Grande parte das queimadas no Cerrado é provocada pela ação humana.
- São necessárias técnicas de correção do solo no Cerrado, pois ele é pobre em nutrientes, muito ácido e apresenta elevada concentração de alumínio.
-
- Na fotografia 1, pecuária; na fotografia 2, mineração.
- Ambas as atividades, quando praticadas com técnicas inadequadas, causam erosão, compactação do solo e desmatamento.
-
- As características do solo e as queimadas espontâneas.
- Por meio das queimadas, do garimpo, da caça, da pesca, da agropecuária e do turismo, em geral, praticados de maneira predatória, ocorre a diminuição ou a extinção de espécies vegetais e animais, o que compromete o equilíbrio ecológico.
CAPíTULO 13 Expansão econômica e ocupação
Nas últimas décadas, a economia do Centro-Oeste se diversificou. A região prosperou em todos os setores (primário, secundário e terciário), e sua participação no Píbi brasileiro aumentou de 8,61%, em 2002, para 9,9%, em 2019.
Analise a evolução dos valores referentes ao Píbi da Região Centro-Oeste entre os anos de 2002 e 2019, em comparação à das demais regiões do Brasil.
2002 |
2005 |
2010 |
2015 |
2019 |
|
---|---|---|---|---|---|
Norte |
4,7 |
4,91 |
5,33 |
5,35 |
5,69 |
Nordeste |
13,09 |
13,03 |
13,45 |
14,15 |
14,18 |
Sudeste |
57,38 |
57,51 |
56,3 |
54,02 |
53,02 |
Sul |
16,23 |
15,91 |
15,96 |
16,81 |
17,22 |
Centro-Oeste |
8,61 |
8,64 |
9,13 |
9,67 |
9,9 |
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sidra. Disponível em: https://oeds.link/za5y4G. Acesso em: 7 mar. 2022.
Ler o quadro
• Como se deu a evolução do Píbi no Centro-Oeste?
A região é marcada pelo desenvolvimento das áreas agrícolas, desde a década de 1930, quando o objetivo era atender ao mercado consumidor de outras regiões, especialmente da Região Sudeste, impulsionada pelo crescimento industrial. Junto aos projetos de integração nacional promovidos principalmente pelo Estado, como os investimentos em rodovias e a transferência da capital do país com a construção de Brasília, essa atividade econômica foi importante estimuladora da ocupação espacial da região ao longo do século vinte.
Ao longo dos anos, outras atividades como a indústria e o turismo passaram a ocupar papel de destaque na economia do Centro-Oeste.
Orientações e sugestões didáticas
Sobre o Capítulo
Neste Capítulo são apresentadas as atividades econômicas que se destacam na região, em cada setor da economia. Em seguida, é trabalhado o processo de expansão da ocupação do Brasil central, desde meados do século dezessete até hoje. Abordamos, ainda, a construção de Brasília como estratégia para integrar o Centro-Oeste às demais regiões do país.
Habilidades trabalhadas ao longo deste Capítulo
ê éfe zero sete gê ê zero dois: Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.
ê éfe zero sete gê ê zero seis: Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares.
ê éfe zero sete gê ê zero sete: Analisar a influência e o papel das redes de transporte e comunicação na configuração do território brasileiro.
ê éfe zero sete gê ê zero nove: Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e analogias espaciais.
ê éfe zero sete gê ê um zero: Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero dois, ê éfe zero sete gê ê zero sete e ê éfe zero sete gê ê um zero.
Resposta
Ler o quadro: Os dados do quadro indicam um crescimento constante na participação da Região Centro-Oeste no Píbi do país de 2002 a 2019.
O setor primário
O setor primário do Centro-Oeste contribui significativamente para o crescimento econômico brasileiro, sendo um dos fatores responsáveis pelo saldo positivo da balança comercial do país, sustentando um forte ritmo de expansão das exportações de matérias-primas nacionais, principalmente com o agronegócio.
Agricultura
A agricultura é o setor mais importante do Centro-Oeste, responsável pela maior fatia da produção agrícola do país em relação às demais regiões, com destaque para o cultivo de soja, algodão e milho.
Entre os fatores que contribuíram para a expansão da atividade agrícola na região, sobressaem o desenvolvimento da biotecnologia, os incentivos governamentais (isenções fiscais, oferta de terras e investimentos em infraestrutura) e as técnicas de irrigação e correção dos solos.
A técnica de correção de solos compensa a baixa fertilidade natural dos solos do Cerrado. São utilizados fertilizantes em larga escala na preparação de terrenos para cultivo, com o objetivo de torná-los mais produtivos.
A produção regional tem provocado a retirada da vegetação nativa. O uso de produtos químicos e maquinaria pesada tem gerado situações de degradação, principalmente no estado de Mato Grosso, que abriga a zona de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica.
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
Com o desenvolvimento da biotecnologia, o uso de técnicas de irrigação e correção dos solos e os incentivos governamentais, o Centro-Oeste passou a se destacar como importante produtor e exportador de grãos, apresentando uma economia com valores crescentes nos últimos anos.
Relembre aos estudantes a caracterização dos setores da economia. O setor primário, referente às atividades de agricultura, pecuária e extrativismo, é o que produz matéria-prima para a produção industrial. O setor secundário abrange as indústrias. O setor terciário inclui todas as atividades de comércio e as que podem ser enquadradas como prestação de serviços.
Explique que o agronegócio abrange os três setores da economia, incluindo práticas urbanas e rurais.
Observação
O conteúdo desta página contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade ê éfe zero sete gê ê zero seis.
Texto complementar
Agronegócio
Agronegócio é a expressão que resulta da fusão de agricultura ou agropecuária e negócio. reticências
Uma característica do agronegócio tem sido a concentração dos mercados tanto no que se refere a insumos como ao processamento de matéria-prima e à distribuição mediante fusões e aquisições. Em 2004, quatro companhias multinacionais respondiam por 60% das vendas de agroquímicos e 33% das sementes. Essas empresas ainda agregam o processamento entre suas atividades. Uma consequência importante é o produtor rural tornar-se elo cada vez mais fraco nas cadeias produtivas. No agronegócio do café, por exemplo, estima-se a participação de cêrca de 25 milhões de agricultores no mundo, enquanto 40% do processamento encontram-se nas mãos de quatro companhias. reticências
A participação do agronegócio no Píbi dos países é bem mais significativa do que a agropecuária isoladamente. Em 2000, uma comparação internacional, com metodologia própria, indicou que no Brasil a agropecuária correspondia a 8% do Píbi enquanto o agronegócio chegava a 38%. reticências Dados detalhados do Brasil apontam que, ao longo da primeira década do século 21, o agronegócio representa cêrca de 26% do Píbi nacional. Dentro do agronegócio, a agropecuária fica com 26%, a agroindústria processadora, com 30%, a distribuição, com 32% e os insumos, com 12%.
BARROS, Geraldo Sant’Ana de Camargo. Agronegócio. In: GIOVANNI, Geraldo Di; NOGUEIRA, Marco Aurélio ( organizador). Dicionário de políticas públicas. São Paulo: fundápi, 2015. página 66-69. Disponível em: https://oeds.link/YXTAD9. Acesso em: 6 março 2022.
Ler o texto
Centro-Oeste: características básicas da economia regional e alguns desafios ao desenvolvimento
A Região Centro-Oeste vivenciou significativo crescimento econômico nas últimas décadas, uma vez implantado e consolidado o vetor do agronegócio associado à produção de grãos (principalmente à cultura da soja) e à criação de rebanho bovino, com forte vinculação aos mercados externos. De acordo com dados obtidos no portal do Ipeadata, a participação da região no Produto Interno Bruto ( Píbi) brasileiro saltou de 2,5%, na década de 1960, para cêrca de 10%, em 2010, atestando a importância do já mencionado movimento de ocupação demográfica e adensamento econômico do interior do país, inicialmente impulsionado pelos governos de Getúlio Vargas a Juscelino Kubistchek. reticências
É importante sublinhar que a implantação da atividade agropecuária na região só se mostrou exitosa a partir de pioneiros desenvolvimentos tecnológicos aplicados ao cultivo, que permitiram a incorporação das áreas de Cerrado como base agricultável em ampla escala. reticências Por sua constituição original, o solo regional era predominantemente ácido e sem nutrientes, pouco propício à lavoura. A porção de terras férteis no Cerrado era bastante reduzida. As condições naturais foram compensadas ou “corrigidas” pela inserção de fertilizantes químicos e pela adaptação de sementes e culturas às condições locais, elementos de correção desenvolvidos pelas pesquisas agronômicas. Com a expansão das lavouras e os impactos derivados, o desafio que atualmente se impõe passa pelo desenvolvimento tecnológico associado à sustentabilidade ambiental das culturas agrícolas reticências.
CAVALCANTI, I. M. et al. Um olhar territorial para o desenvolvimento: Centro-Oeste. Rio de Janeiro: , 2014. Bê eni dê ê éssi página 250.
• Junte-se a um colega e discutam: Como o agronegócio, nas últimas décadas, alterou a dinâmica socioeconômica e territorial da Região Centro-Oeste?
Orientações e sugestões didáticas
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero dois e ê éfe zero sete gê ê zero seis.
Resposta
Ler o texto: Segundo o texto, o agronegócio é responsável pelo expressivo aumento da participação da região no Píbi do país, o que foi favorecido pelas políticas de ocupação do território.
Se julgar pertinente, ressalte que a atividade também gerou impactos ambientais significativos. É possível citar o impacto ambiental decorrente da expansão da fronteira agrícola, que culminou na destruição de uma porcentagem importante do bioma do Cerrado na Região Centro-Oeste.
Pecuária
A pecuária, uma das primeiras atividades econômicas realizadas no Centro-Oeste no período colonial, hoje é muito importante para a região, que concentra o maior rebanho bovino brasileiro.
O desenvolvimento da pecuária na região é favorecido pela disponibilidade de terras e pela proximidade do mercado consumidor da Região Sudeste.
O avanço da pecuária extensiva, no entanto, tem causado uma série de transtornos ambientais, decorrentes, principalmente, do desmatamento de áreas de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. A formação de grandes empresas brasileiras produtoras de carne e a consequente ampliação das exportações levaram à ocupação de novas áreas, acelerando o processo de desmatamento.
Extrativismo
No Centro-Oeste, o extrativismo vegetal e mineral é praticado sobretudo nas áreas mais distantes dos grandes centros urbanos. Da Floresta Amazônica, que recobre a porção norte da região, são extraídas borracha e madeira. O ferro e o manganês são encontrados na serra do Urucum, em Corumbá, Mato Grosso do Sul.
A produção extrativista é escoada por meio dos rios da bacia do Paraná, em direção ao Sudeste e ao Sul. Parte do minério segue para o porto de Santos, em São Paulo, e parte segue para o porto de Paranaguá, no Paraná.
Assim como a pecuária, o extrativismo é uma atividade responsável pelo desmatamento na região.
Orientações e sugestões didáticas
Texto complementar
O texto a seguir está dividido em duas partes (Parte 1 e Parte 2), distribuídas nesta página e na seguinte.
Mineração e sedentarização (Parte 1)
O ouro de Mato Grosso foi descoberto em 1718 por Pascoal Moreira Cabral, que sucedeu Antônio Pires do Campo, o primeiro paulista a alcançar o rio Cuiabá, não na busca do ouro mas na preia dos índios Coxiponés.
A penetração se fez pelas monções, isto é, por via fluvial, partindo de Itu e Sorocaba. As embarcações, sem velas, eram escavadas em troncos de árvore, à maneira indígena. Substituíam canoas de casca de jatobá ou simples jangadas e o percurso consistia em alcançar a foz do rio Tietê, entrar no Paraná, prosseguir pelo Pardo, o Anhanduí-Guaçu, o Paraguai, o São Lourenço e, finalmente, o Cuiabá, terra da promissão onde o ouro reluzia à flor da terra (Holanda, 1960:314).
Estabilizada a mineração, inicia-se o processo de sedentarização. Abrem-se roças e se transportam nas canoas, por rios encachoeirados e a léguas de distância, as primeiras cabeças de gado ao Brasil Central. A viagem durava cinco meses, entre Araritaguaba, no Tietê (porto de partida), e o de chegada, no rio Cuiabá. A meio caminho havia um pouso, a fazenda de Camapoã e um obstáculo: os ataques dos índios canoeiros Paiaguás que dominavam o Paraguai. Os Paiaguás foram esmagados por Manoel Rodrigues de Carvalho, em 1734. Os Bororos e os Caiapós, que evitaram o conflito aberto com os mineradores de ouro, puderam sobreviver até nossos dias, embora diminuídos em número de grupos e de habitantes.
reticências
RIBEIRO, Bertha. O homem dos cerrados. In: MONTEIRO, Salvador; KAZ, Leonel . coordenação Cerrado: vastos espaços. Rio de Janeiro: Livroarte, 1993.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero dois, ê éfe zero sete gê ê zero seis e ê éfe zero sete gê ê zero sete.
O transporte da produção agropecuária
Nos anos 2000, com o rápido avanço da produção da soja no Centro-Oeste do Brasil, sobretudo no estado de Mato Grosso, surgiu uma importante questão: Qual é o melhor meio de escoar o produto?
Estima-se que, para cada real gasto no transporte hidroviário, três são gastos no ferroviário, e cinco, no rodoviário. No entanto, atualmente, a maior parte da soja produzida no Brasil é transportada em caminhões, por rodovias, e apenas uma pequena fração, por hidrovias.
O transporte por caminhões enfrenta obstáculos que vão desde as más condições de muitas rodovias brasileiras, passando por pontos de lentidão nas estradas e vias urbanas, até a formação de longas filas na chegada aos portos.
Para superar esses obstáculos e tornar a soja brasileira competitiva internacionalmente, vários investimentos vêm sendo realizados no setor de transportes; porém, com a crise econômica, o setor tem enfrentado dificuldades em manter os investimentos de modo crescente.
A interligação dos diferentes meios de transporte, a exemplo do que ocorre em outros países, facilitaria o transporte hidroviário e rodoviário de cargas pelas regiões Centro-Oeste e Norte do país, aliviando os portos das regiões Sul e Sudeste. Isso também reduziria o consumo de combustíveis, que encarece o preço do transporte e, consequentemente, das mercadorias.
Orientações e sugestões didáticas
Texto complementar
Mineração e sedentarização (Parte 2)
O sertão goiano foi conquistado em 1722 quando Bartolomeu Bueno da Silva reticências descobriu ouro nas proximidades de Goiás Velho. Vila Bela é erigida capital da Capitania, em 1747, e se implantam fortes militares reticências para proteger as fronteiras reticências. Para explorar o ouro de suas terras, na localidade de Vila Boa (mais tarde Goiás), Bartolomeu Bueno da Silva trouxe de São Paulo índios Carijó-Guaranis. Seus descendentes evadidos seriam os Avá-Canoeiro do rio Tocantins, que até hoje evitam o contato com os brancos reticências.
Atividade complementar à grande lavoura e à mineração, a pecuária possibilitou a ocupação das caatingas do Nordeste, das campinas do Sul e do mediterrâneo do Planalto Central. Os rebanhos equino, muar e bovino, transportando-se a si mesmos, fornecem carne, leite e queijo para a alimentação, bem como animais de carga e de transporte. O crescimento endógeno das crias foi facilitado pela abundância de pastagens no campo cerrado – formado por gramíneas e leguminosas, que dão boas forrageiras – e pelos barreiros salinos na Caatinga reticências.
Embora ralo, o povoamento devido à expansão pastoril é contínuo e não intermitente como no caso da mineração.
A criação de gado demonstrou o valor econômico de áreas que não se prestavam à lavoura comercial de exportação e à exploração de minérios. E os descendentes de índios – os mamelucos paulistas, que alargaram o domínio português no Brasil – deram, segundo Sérgio Buarque de Holanda, “uma contribuição inestimável para a unidade nacional” (1960:321).
RIBEIRO, Bertha. O homem dos cerrados. In: MONTEIRO, Salvador; KAZ, Leonel . coordenação Cerrado: vastos espaços. Rio de Janeiro: Livroarte, 1993. página 230.
Observação
O conteúdo desta página contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade ê éfe zero sete gê ê zero sete.
Em prática
Mapas quantitativos
A variável visual “tamanho” é o método mais comum para representar informações quantitativas em mapas. Os símbolos, como os círculos, são proporcionais ao valor dos dados apresentados. Há, portanto, uma relação direta entre o tamanho do símbolo e o valor que ele representa.
Essa variável é comumente aplicada na confecção de mapas que apresentam dados como a população de um país, o valor da produção industrial ou agrícola, o Produto Interno Bruto ( Píbi) ou o rendimento mensal das famílias. Desse modo, ao criar símbolos proporcionais aos valores, é possível comparar como se distribuem os dados espacialmente, bem como as diferenças e as similaridades entre cada localidade analisada.
Analise o mapa a seguir. Ele apresenta diferentes tamanhos de círculos.
BRASIL: PRODUÇÃO DE GRÃOS (SAFRA 2021-2022)
- Que tipo de dado foi utilizado na construção do mapa?
- Qual região apresenta a maior produção de grãos no Brasil?
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
O objetivo desta seção é capacitar os estudantes para interpretar e elaborar mapas temáticos quantitativos, cuja variável visual tamanho permita identificar com mais clareza algumas informações econômicas do Brasil.
Os dados do mapa desta página possibilitam estabelecer padrões espaciais da produção agrícola, com destaque para a participação elevada da Região Centro-Oeste na produção do país.
Caso julgue conveniente, realize o trabalho em parceria com o professor de Matemática para a elaboração dos círculos e o manuseio do compasso e da régua.
São trabalhadas, nesta seção, as seguintes Competências Específicas de Geografia, previstas na Bê êne cê cê: (3) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem; (4) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos da habilidade ê éfe zero sete gê ê zero nove.
Respostas
- O dado utilizado foi a quantidade de soja em grãos (em milhões de toneladas) produzida nas regiões brasileiras.
- A Região Centro-Oeste.
- Agora, a tarefa é elaborar o mapa da produção de cana-de-açúcar por região do Brasil. Para isso, você precisará de uma folha de papel, compasso e régua. Siga o passo a passo:
- Trace o contorno territorial do Brasil e os limites entre as macrorregiões propostas pelo . Utilize como modelo o mapa “Brasil: macrorregiões”, apresentado no Capítulo 4 da Unidade í bê gê É . um
- Identifique no quadro a seguir os dados da produção de cana-de-açúcar para cada região.
Região |
Produção (milhões de toneladas) |
---|---|
Norte |
3,8 |
Nordeste |
43,7 |
Centro-Oeste |
132,2 |
Sudeste |
356,7 |
Sul |
31,9 |
Fonte: COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (Brasil). Safra brasileira de cana-de-açúcar, Brasília, DF. Seção Informações Agropecuárias. Disponível em: https://oeds.link/1ZHJ51. Acesso em: 7 mar. 2022.
3. Determine a proporção dos círculos a serem inseridos no mapa com o auxílio do quadro a seguir, associando a quantidade de toneladas com o tamanho do raio dos círculos.
Intervalos em milhões de toneladas |
Tamanho do raio do círculo |
---|---|
1 a 10 |
0,4 centímetro |
11 a 50 |
0,8 centímetro |
51 a 150 |
1,2 centímetro |
Acima de 150 |
1,6 centímetro |
Versão adaptada acessível
Os procedimentos listados para realização da atividade de elaboração do mapa podem ser adaptados para a construção de uma versão tátil. Para isso, materiais como papéis, tecidos, linhas de diferentes espessuras e botões, entre outros, podem ser usados. Botões ou outros materiais circulares de diferentes tamanhos podem representar, do menor para o maior, os valores dos intervalos da produção de cana-de-açúcar de cada região.
Orientação para acessibilidade
Caso possível, proponha a elaboração de um mapa tátil a partir de materiais de diferentes texturas. Uma aula antes, oriente os estudantes a respeito dos materiais que eles devem levar à sala de aula para realizar a atividade. Contrastes do tipo liso e áspero, fino e espesso, tendem a favorecer a percepção tátil dos estudantes. Dessa forma, podem ser utilizados material emborrachado, linhas de diferentes espessuras, botões etc. Auxilie os estudantes durante a seleção e a organização dos materiais.
Sugere-se que o professor leve pronto o contorno do mapa do Brasil sobre uma base emborrachada. O contorno do país e as divisas entre as Grandes Regiões podem ser feitos com barbante ou outros materiais maleáveis, facilitando a percepção dos alunos. Na sala de aula, oriente para que a turma represente por meio de botões ou outros materiais circulares de diferentes tamanhos os valores da produção de cana-de-açúcar de cada região. Os círculos para representação das informações devem respeitar, ao menos aproximadamente, os intervalos indicados no quadro. Retome os dados para fazer a associação corretamente e explique que deve haver correspondência entre os tipos de materiais usados no mapa e na legenda, de modo a permitir a relação entre as informações. A transposição de uma representação visual para uma representação tátil tende a favorecer a ampliação do processo de ensino-aprendizagem. Se considerar pertinente, adapte o nível de complexidade da atividade.
- Para obter o tamanho do raio, abra o compasso na medida indicada no quadro, com o auxílio de uma régua.
- No mapa, desenhe os círculos em cada região, de acordo com o raio correspondente. Não se esqueça de colorir cada círculo com a mesma cor. Escreva, abaixo dos círculos, o nome de cada região.
- Crie a legenda no canto inferior esquerdo ou direito do mapa. Para isso, trace novamente os círculos – de acordo com seus respectivos raios –, um dentro do outro e do maior para o menor. Anote o intervalo correspondente ao lado de cada um.
- Insira elementos cartográficos como orientação, título, fonte (primeiro quadro) e escala (idêntica à escala de onde o mapa foi extraído).
4. Por fim, analise a participação da Região Centro-Oeste na produção de cana-de-açúcar demonstrada no mapa e compare-a com a das outras regiões do Brasil.
Orientações e sugestões didáticas
Texto complementar
Rumo ao Centro-Oeste, áreas de cana-de-açúcar estão mais concentradas
O crescimento da área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil foi de 14,3% entre os anos de 2009 e 2019. Nesse período, as áreas de cultivo se deslocaram para estados do Centro-Oeste e se concentraram em um número menor de microrregiões. Em 2019, apenas 45 microrregiões brasileiras respondiam por cêrca de 75% da área plantada com cana-de-açúcar e 43 microrregiões asseguraram mais de 75% da produção nacional.
reticências
Embora São Paulo continue na liderança na produção canavieira e tenha tido expansão de mais 563 mil hectares em área plantada, a área paulista com cana-de-açúcar passou a ter menor representação no contexto nacional. Em 2009, representava 56,3% do existente no Brasil, em 2019, passou a representar 54,8%.
Em 2009, os cinco principais estados produtores eram São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Alagoas. Em 2019, logo após a liderança paulista, aparece o estado de Goiás, seguido por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Em 2009, os cinco estados líderes reuniam 81,9% da área plantada no Brasil. Em 2019, eles representam 86,6% do total cultivado.
CASTELÕES, Liliane; quiês, vívian. Rumo ao Centro-Oeste, áreas de cana-de-açúcar estão mais concentradas. , 26 março 2021. Disponível em: https://oeds.link/vQCfzY. Acesso em: 5 março 2022.
Respostas
- Oriente os estudantes na confecção do mapa.
- A Região Centro-Oeste está em segundo lugar na produção de cana-de-açúcar, atrás apenas da região Sudeste.
Observação
O conteúdo desta página contribui para o desenvolvimento de aspectos da habilidade ê éfe zero sete gê ê zero nove.
Os setores secundário e terciário
Embora no Centro-Oeste os setores secundário e terciário tenham apresentado crescimento nos anos recentes, ainda não são tão competitivos quanto o setor primário.
O estado de Goiás e o Distrito Federal são as áreas mais industrializadas da região. No eixo que engloba os municípios de Anápolis, Goiânia e a capital federal, Brasília, encontra-se a maior concentração industrial. Destacam-se as indústrias automobilística, farmacêutica e têxtil e os ramos ligados ao setor de alimentos e de bebidas.
Um dos fatores que favorecem o desenvolvimento da indústria nessas áreas é a proximidade tanto de grandes centros de consumo quanto das principais vias de comunicação com estados de outras regiões, como Minas Gerais e São Paulo, no Sudeste.
A existência de ferrovias e hidrovias para o escoamento da produção também tem contribuído para a industrialização do Centro-Oeste. Além disso, a região conta com uma série de incentivos fiscais, como isenção de impostos e redução de tarifas para a instalação de empresas. Outro fator que favorece o desenvolvimento industrial no Centro-Oeste é a disponibilidade energética devido à presença de usinas hidrelétricas, como a de Itumbiara, em Goiás.
O turismo é uma atividade econômica de destaque no Centro-Oeste, especialmente o chamado ecoturismo, praticado de fórma sustentável.
Analise as principais áreas turísticas do Centro-Oeste no mapa a seguir.
CENTRO-OESTE: TIPOLOGIA DOS MUNICÍPIOS TURÍSTICOS
Ler o mapa
• Qual é a principal atividade turística da Região Centro-Oeste?
Orientações e sugestões didáticas
Resposta
Ler o mapa: De acordo com o mapa, a principal atividade turística está atrelada ao item “Praias (lacustres e fluviais)”.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero seis, ê éfe zero sete gê ê zero sete e ê éfe zero sete gê ê zero nove.
Atividade complementar
Visita a um ponto turístico
Programe uma visita com os estudantes a um ponto turístico localizado no município da escola ou nas proximidades, como um museu, uma construção antiga, um parque ou um centro comercial. Durante a visita, peça-lhes que obtenham as seguintes informações, se possível, por meio de entrevistas:
- Nome e localização do ponto turístico.
- Quando surgiu e por que se tornou um atrativo turístico.
- Que características da região o local apresenta aos visitantes.
- Qual é a origem dos visitantes.
- Qual é a origem das pessoas que trabalham no local.
- Possíveis alterações espaciais relacionadas ao turismo.
- Demais atividades econômicas que se desenvolvem na localidade.
- Eventuais problemas relacionados ao turismo.
Solicite aos estudantes que identifiquem as principais características do ponto turístico visitado, destacando sua importância e as transformações que a atividade turística promoveu na paisagem.
Esta atividade tem como objetivo identificar as características do turismo regional no município em que os estudantes residem ou nas proximidades. Além disso, possibilita o trabalho com práticas de pesquisa, como entrevistas, construção e uso de questionários, observação, tomada de nota e construção de relatórios.
Durante a visita, estimule os estudantes a buscar outras informações por meio da leitura da paisagem. É importante chamar a atenção deles para possíveis transformações do espaço devido à atividade turística, como novas construções ou revitalização de imóveis antigos, aumento do fluxo de pessoas etcétera Após a visita, oriente-os a realizar uma apresentação por meio de cartazes ou slides.
Ocupação do Centro-Oeste
O interior do Brasil começou a ser explorado mais intensamente no início do século dezessete. A povoação dessas terras foi iniciada por expedições chamadas de entradas e bandeiras.
As entradas eram expedições oficiais, organizadas pelo governo colonial, que saíam do litoral em direção ao interior com o objetivo de reconhecer o território e enviar informações a Portugal, além de reprimir povos indígenas resistentes à ocupação portuguesa. Essas expedições eram formadas por portugueses e colonos.
As bandeiras, organizadas e financiadas especialmente por colonos paulistas, eram expedições particulares que saíam da vila de São Paulo rumo ao interior do Brasil, alcançando a porção central do território. Essas incursões tinham como meta aprisionar indígenas para o trabalho escravo e procurar pedras e metais preciosos.
Com a descoberta de ouro em Minas Gerais, em 1693, milhares de pessoas se estabeleceram ao redor das áreas de mineração, que também se estendiam por partes da atual Região Centro-Oeste. Com a decadência da atividade mineradora em Minas Gerais, por volta de 1750, a população que havia se estabelecido na porção central do território brasileiro encontrou a pecuária como atividade mais atrativa.
BRASIL: PECUÁRIA E MINERAÇÃO (SÉCULO dezoito)
Ler o mapa
• Como se deu a distribuição de atividades econômicas na Região Centro-Oeste no século dezoito?
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
A ocupação recente do Centro-Oeste pode ser tratada de fórma interdisciplinar com História por meio de uma pesquisa sobre as principais características do processo de ocupação da região. Ressalte que antes dessa expansão a região já era ocupada por grupos indígenas.
Resposta
Ler o mapa: No Mato Grosso do Sul houve predomínio da pecuária, no Mato Grosso houve predomínio da mineração e em Goiás essas duas atividades tiveram destaque.
Observação
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Atividade complementar
Leia o texto abaixo com os estudantes e, na sequência, solicite a eles que respondam à questão.
Kalunga Cidadão levará conjunto de ações básicas para a melhoria de vida dos quilombolas
O povo Kalunga representa a continuação de uma comunidade formada por negros que resistiram à escravidão e por outros, alforriados, que organizaram quilombos na região da Chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás, nos atuais municípios de Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás. Detentor de identidade e cultura peculiares, o povo Kalunga possui toda uma história que caracteriza seu modo de viver, suas relações com o meio natural, com a própria comunidade e demais grupos, na organização social e política de sua vida, na construção de suas fórmas de subsistência, entre outros processos. reticências [Toda a área que ocupa foi reconhecida oficialmente, em 1991, pelo Governo do estado de Goiás como Patrimônio Cultural e Sítio de Valor Histórico.]
KALUNGA Cidadão levará conjunto de ações básicas para a melhoria de vida dos quilombolas. , 21 ú éfe gê agosto 2014. Disponível em: https://oeds.link/jqkPaI. Acesso em: 6 março 2022.
• Na sua opinião, por que é importante o reconhecimento das terras onde vive o povo Kalunga como Patrimônio Cultural e Sítio de Valor Histórico?
Espera-se que os estudantes percebam que o povo Kalunga tem o direito de viver em suas terras de acordo com suas tradições e seus costumes, e que o reconhecimento oficial pode contribuir para assegurar a eles esse direito.
Integrar conhecimentos
Geografia e História
Segunda fase de ocupação: marcha para o oeste e projetos de colonização
No final do século dezenove, o Centro-Oeste se tornou palco de muitas batalhas em virtude da Guerra do Paraguai. Nesse conflito militar, ocorrido na América do Sul entre 1864 e 1870, o Paraguai enfrentou a chamada Tríplice Aliança, que reunia forças do Brasil, da Argentina e do Uruguai. Com o fim do conflito, a economia da região – ainda incipiente – ficou abalada; a solução encontrada foi estruturar cidades, como Cuiabá, e introduzir atividades agrícolas, como a produção de erva-mate e borracha. Essas medidas atraíram fluxos populacionais e econômicos na virada do século dezenovepara o século vinte, e o Centro-Oeste deixou de ser povoado apenas por comunidades indígenas e bandeirantes.
No mesmo período, o governo central implantou linhas telegráficas para reduzir o isolamento e interligar o território com o restante do país. Outros núcleos urbanos foram fundados, especialmente nos estados de Mato Grosso e Goiás.
Mais tarde, na década de 1940, o governo do presidente Getúlio Vargas criou o lema “Marcha para o Oeste” e projetos de colonização cujo intuito era incentivar ainda mais a interiorização do território brasileiro e ocupar áreas inexploradas e pouco povoadas.
Entre os pioneiros desse movimento estavam os irmãos Cláudio, Orlando e Leonardo Villas-Bôas. Esses sertanistas lideraram a mais importante das expedições, a Roncador-Xingu, que deu origem a mais de 40 vilas e cidades e ao primeiro parque indígena do Brasil, criado em 1961 pelo presidente Jânio Quadros. Atualmente, cêrca de 6.000 indígenas de 16 etnias vivem no Parque Indígena do Xingu, situado ao norte do estado de Mato Grosso.
• Quais políticas adotadas entre o final do século dezenove e o início do século vintecontribuíram para a formação socioeconômica e territorial do Centro-Oeste?
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
O objetivo desta seção é analisar as políticas adotadas pelo governo brasileiro, do final do século dezenove até meados do século vinte, que incentivaram fluxos populacionais e econômicos e influenciaram na formação socioeconômica e territorial do Centro-Oeste.
Se necessário, trabalhe em parceria com o professor de História e contextualize o debate sobre a Guerra do Paraguai e as mudanças do sistema político que ocorreram na época (governo imperial para republicano).
A seção permite o desenvolvimento de duas Competências Específicas de Geografia, previstas na Bê êne cê cê: (2) Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das fórmas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história; (3) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
Resposta
Durante esse período, o governo brasileiro (imperial e republicano) incentivou a atração de fluxos populacionais e econômicos para a Região Centro-Oeste, com o estabelecimento de atividades relacionadas ao setor primário. Além disso, implantou infraestruturas para interligar o território ao restante do país, fundou cidades, criou a política “Marcha para o Oeste” e outros projetos de colonização, como expedições que tinham o objetivo de desbravar e povoar áreas da porção central do país.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero dois e ê éfe zero sete gê ê zero sete.
Sugestão para o professor:
VILLAS-BÔAS, Cláudio; VILLAS-BÔAS, Orlando. A marcha para o Oeste: a epopeia da expedição Roncador-Xingu. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Livro que relata a expedição de Cláudio e Orlando Villas-Bôas para o interior do país e sua mobilização em defesa dos povos indígenas.
A construção da nova capital: Brasília
Brasília foi idealizada em meados dos anos 1950 pelo presidente Juscelino cubishéqui, que queria transferir a capital federal do Rio de Janeiro para o Planalto Central, com o objetivo de promover a integração do país. Projetada pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemáier, a cidade foi construída em pouco mais de três anos e inaugurada no dia 21 de abril de 1960.
No ano de sua inauguração, a população de Brasília era de aproximadamente 140 mil habitantes, entre funcionários públicos e operários que trabalharam na sua construção. Atualmente, com mais de 3 milhões de habitantes, é a maior cidade do Centro-Oeste e a terceira maior do país.
A construção de Brasília deu grande impulso para a integração do Centro-Oeste às demais regiões brasileiras. Com a inauguração da cidade, intensificaram-se os investimentos na ampliação das ligações terrestres para promover sua ocupação, que deram origem a problemas sociais, econômicos e ambientais.
Brasília foi concebida para sediar as principais estruturas do funcionalismo público federal e abrigar um número limitado de pessoas. No entanto, com o progressivo aumento da população nas décadas subsequentes à sua inauguração, as áreas periféricas começaram a ser ocupadas sem o devido atendimento do poder público.
Hoje, Brasília é uma das cidades brasileiras nas quais as desigualdades socioeconômicas são mais evidentes. As condições precárias das chamadas cidades-satélites, no entorno de Brasília, contrastam com a situação privilegiada do centro de poder, localizado no Plano Piloto, área central da cidade.
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
É importante lembrar que Brasília foi construída estrategicamente a fim de integrar a região Centro-Oeste às demais regiões do Brasil. É oportuno discutir com os estudantes as implicações de construir uma cidade planejada.
Pode ser solicitada uma pesquisa sobre outras cidades planejadas no Brasil e em outros países.
Sugestões para o professor:
PANCETTI, Alessandra. Cidade planejada, cidade-global, cidade-modelo: qual é a sua capital? ComCiência, 10 maio 2010. Disponível em: https://oeds.link/91PICo. Acesso em: 7 março 2022.
Artigo sobre planejamento urbano.
LIMA, Juliana Domingos de. O que muda quando as crianças são incluídas no planejamento urbano. Nexo, 16 maio 2016. Disponível em: https://oeds.link/pnGQKN. Acesso em: 7 março 2022.
Artigo sobre planejamento urbano e construção de relações de pertencimento considerando as crianças.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero dois, ê éfe zero sete gê ê zero seis e ê éfe zero sete gê ê zero sete.
A ocupação recente do Centro-Oeste
O Centro-Oeste é a região de ocupação mais recente no Brasil. Embora sua exploração tenha se iniciado no século dezessete, com as primeiras incursões (entradas e bandeiras) pelo interior do território brasileiro, foi durante o século vinte que seu povoamento se intensificou.
Segunda região menos populosa do Brasil, com pouco menos de 16 milhões de habitantes, o Centro-Oeste abriga apenas duas regiões metropolitanas: a de Goiânia e a de Cuiabá, além da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), onde está situada a capital do país, Brasília.
A maior parte da população do Centro-Oeste é urbana. O uso de tecnologias na produção agropecuária e o crescimento industrial, além da construção de Brasília, influenciaram a migração de milhares de pessoas para as cidades da região. Analise a distribuição da população urbana no Centro-Oeste no mapa a seguir.
CENTRO-OESTE: POPULAÇÃO URBANA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO TOTAL (2010)
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
Relembre aos estudantes que o incentivo à ocupação da Região Centro-Oeste foi uma fórma de amenizar os conflitos pela terra que estavam ocorrendo nessa e em outras regiões do país, devido ao aumento da concentração fundiária e, consequentemente, à expulsão dos camponeses de suas terras.
Note que os percentuais da população urbana em relação à população total da Região Centro-Oeste foram calculados com base no censo de 2010 e estão de acordo com a classificação dos espaços rurais e urbanos do Brasil até então utilizada pelo í bê gê É. Em 2017, uma nova proposta de classificação foi publicada e pretende-se que esses percentuais sejam recalculados. Acompanhe o desenvolvimento dessa proposta e atualize as informações aos estudantes em sala de aula.
Observação
O conteúdo desta página possibilita o desenvolvimento de aspectos das habilidades ê éfe zero sete gê ê zero dois, ê éfe zero sete gê ê zero seis e ê éfe zero sete gê ê zero nove.
Sugestão para o professor:
rôgan, daniel jôsafet al ( organizador). Migração e ambiente no Centro-Oeste. Campinas: Núcleo de Estudos de População/ unicâmpi, 2002.
Livro sobre a ocupação e a população da Região Centro-Oeste.
ATIVIDADES
Faça as atividades no caderno.
- De que fórma a expansão agropecuária no Centro-Oeste impactou a vegetação e a vida dos povos originários das áreas do Cerrado?
- Analise os gráficos e faça o que se pede.
BRASIL: PRODUÇÃO DE ALGODÃO EM TONELADAS (2020/2021)
CENTRO-OESTE: ÁREA PLANTADA DE ALGODÃO (1995-2021)
- Qual é a maior região produtora de algodão no Brasil?
- O gráfico de linha indica qual tendência da produção de algodão no Centro-Oeste? Explique.
- A evolução da produção de algodão é semelhante à de outras culturas no Centro-Oeste. Que fatores explicam a evolução da agricultura na região?
3. Leia o texto e faça o que se pede.
A cidade de Brasília registra um dos maiores índices de desigualdade econômica e social do Brasil. reticências
A partir de um medidor inédito, chamado “desigualtômetro”, termo criado pela Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, o mapa mostra diferenças significativas no acesso a determinados bens e serviços entre os moradores da região central e das áreas periféricas no Distrito Federal.
Na área da saúde, por exemplo, o mapa aponta que o “desigualtômetro” do Plano Piloto, região central de Brasília, chega a ser 19 vezes superior à região da Estrutural, favela periférica situada a aproximadamente 20 quilômetros do centro da cidade.
reticências
A mesma comparação apresentada na saúde foi feita nas áreas da cultura, educação, segurança pública, mobilidade urbana, saneamento básico e trabalho e renda. Em todas elas, a proporção de desigualdade se mantém, mas o indicador de renda é o que apresenta maior disparidade. A renda per cápita no Plano Piloto é de R$ 5.569,46cinco mil quinhentos e sessenta e nove reais e quarenta e seis centavos, enquanto que na Estrutural é de R$ 521,80quinhentos e vinte e um reais e oitenta centavos reticências.
BRITO, Débora. Brasília ostenta altos níveis de desigualdade, diz pesquisa. Agência Brasil, 3 dezembro. 2016. Disponível em: https://oeds.link/MhVYIT. Acesso em: 7 março. 2022.
- Qual é o principal problema relatado no texto?
- Aponte diferenças entre o Plano Piloto e o entorno.
4. Analise o mapa “Centro-Oeste: população urbana em relação à população total (2010)” e responda: Em quais áreas do Centro-Oeste há maior concentração da população urbana?
Orientações e sugestões didáticas
Seção Atividades
Objetos de conhecimento
- Formação territorial do Brasil.
- Produção, circulação e consumo de mercadorias.
- Desigualdade social e o trabalho.
- Mapas temáticos do Brasil.
Habilidades
Esta seção possibilita trabalhar aspectos relacionados às habilidades:
- ê éfe zero sete gê ê zero dois (atividade 3)
- ê éfe zero sete gê ê zero seis (atividades 1, 2 e 3)
- ê éfe zero sete gê ê zero sete (atividade 2)
- ê éfe zero sete gê ê zero nove (atividade 4)
- ê éfe zero sete gê ê um zero (atividade 2)
Respostas
- A expansão da produção agropecuária provoca devastação de áreas de vegetação nativa, prejudicando a fauna e a flora do Cerrado. Entre as medidas para a preservação do Cerrado, os estudantes poderão citar a criação de unidades de conservação, como os parques nacionais da Chapada dos Veadeiros e da Chapada dos Guimarães.
-
- Região Centro-Oeste.
- O gráfico indica a tendência de aumento da área plantada, o que resulta em aumento da produção.
- A ampliação das áreas de cultivo e o desenvolvimento de técnicas agrícolas e pesquisas em biotecnologia.
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- A desigualdade social existente em Brasília.
- O Plano Piloto de Brasília foi projetado para abrigar os setores da administração pública, enquanto outras áreas, ocupadas sem planejamento, apresentam problemas típicos de outras periferias do Brasil, como falta de infraestrutura e desigualdade na renda da população.
- As áreas com maior concentração de população urbana no Centro-Oeste são as capitais Cuiabá ( Mato Grosso), Campo Grande ( Mato Grosso do Sul), Goiânia ( Goiás) e Brasília ( Distrito Federal).
Ser no mundo
O Parque Indígena do Xingu
O Parque Indígena do Xingu ( píquis) localiza-se no nordeste do estado de Mato Grosso, em uma área de 2.600 hectares. Abriga uma cobertura vegetal de grande biodiversidade e aproximadamente 6 mil indígenas de etnias diferentes. Entre elas, destacam-se os caiabí e os suiá.
Por meio da iniciativa dos irmãos Villas-Bôas, o parque foi criado em 1961 e se insere em uma categoria diferente das tradicionais que compõem o Sistema Nacional de Unidade de Conservação: apresenta o duplo propósito de proteger as comunidades indígenas e o meio ambiente. O parque é subordinado tanto ao órgão indigenista oficial (Fundação Nacional do Índio – Funái) quanto ao órgão ambiental (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – í cê ême bío).
PARQUE INDÍGENA DO XINGU
Orientações e sugestões didáticas
Seção Ser no mundo
O objetivo desta seção é comparar as Unidades de Conservação existentes no Brasil, por meio do exemplo dado pelo próprio estudante, com o Parque Nacional do Xingu.
São trabalhadas nesta seção as seguintes Competências Específicas de Geografia, previstas na Bê êne cê cê: (6) Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza; (7) Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Habilidades
ê éfe zero sete gê ê zero três: Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.
ê éfe zero sete gê ê um dois: Comparar unidades de conservação existentes no Município de residência e em outras localidades brasileiras, com base na organização do Sistema Nacional de Unidades de Conservação ( isnuqui).
Agora, leia a reportagem a seguir.
Atletas indígenas deverão participar de Jogos Olímpicos
Atletas indígenas brasileiros deverão participar de competições internacionais como os Jogos Olímpicos de 2024. O Ministério da Cultura ( mínqui), em parceria com o Ministério do Esporte e com a Fundação Nacional do Índio ( Funái), iniciou um projeto conjunto para apoiar os indígenas nas modalidades canoagem, tiro com arco e lutas.
Responsável pelo projeto, a antropóloga e museóloga Ione Carvalho, assessora especial do ministro da Cultura, explicou que a ideia é trazer a noção dos povos indígenas sobre canoagem e outros esportes para o esporte olímpico.
“O Ministério da Cultura procura tirar os povos indígenas da invisibilidade, fazer com [que] o país conheça, reconheça e mostre ao mundo os indígenas brasileiros”, disse.
O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini chuértiner, informou que, inicialmente, a entidade irá doar, com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( Bê eni dê ê éssi), 15 canoas e caiaques para comunidades indígenas do Alto Xingu. Além disso, será enviado um profissional para capacitação de técnicos indígenas na modalidade.
“O projeto é importante para integrar as duas culturas. Estamos pensando na Olimpíada de 2024”, informou. “Queremos dar condições para que os povos indígenas se qualifiquem e promovam o treinamento entre eles”, completou.
O cacique Kanato Iaualapití, da aldeia paluchaiu, no Alto Xingu ( Mato Grosso), comemorou a iniciativa. “Esse projeto é muito importante para nós. Há tempos sonhamos com a oportunidade de colocar nossos atletas para participar de competições internacionais”, afirmou.
“Toda vez que acompanhamos as competições, há várias etnias, mas não têm indígenas. É por isso que luto para dar visibilidade aos nossos atletas. No Xingu, já nascemos remando, o que precisamos é aprender a técnica para competir”, ressaltou.
ATLETAS indígenas deverão participar de Jogos Olímpicos. Amambai Notícias, Dourados, 6 abril. 2017. Disponível em: https://oeds.link/3WonqN. Acesso em: 7 março. 2022.
- Existe alguma Unidade de Conservação próxima de onde você vive? Pesquise quais são e as suas principais características. Em seguida, compare-as com os objetivos propostos pelo Parque Indígena do Xingu.
- Qual é a importância da participação dos povos indígenas nos Jogos Olímpicos?
Orientações e sugestões didáticas
Orientações
Este tópico trabalha os temas contemporâneos Educação ambiental e Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.
Aproveite para discutir a importância de estimular a participação da população indígena nos Jogos Olímpicos, representando o Brasil. O objetivo é dar visibilidade aos atletas indígenas brasileiros, além de fortalecer a identidade dessas comunidades e melhor integrá-las aos demais grupos.
Respostas
- Resposta pessoal. Os estudantes deverão comparar as Unidades de Conservação, considerando que o Parque Indígena do Xingu tem o objetivo de preservação da biodiversidade e das comunidades indígenas que vivem ali.
- De acordo com a notícia, a participação dos povos indígenas poderá trazer maior visibilidade aos atletas indígenas brasileiros e ao conhecimento que eles têm sobre canoagem e outros esportes, além de maior integração desses povos com outros grupos do país.
Sugestão para o professor:
CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO. Observatório da violência contra os povos indígenas no Brasil. Disponível em: https://oeds.link/pjVHUz. Acesso em: 12 abril 2022.
Página do Conselho Indigenista Missionário que apresenta relatórios sobre a violência contra os povos indígenas no Brasil.
Questões para autoavaliação
Nesta Unidade do livro, as questões sugeridas para autoavaliação – e que também podem ser utilizadas, a seu critério, para o diagnóstico do grau de aprendizagem dos estudantes – são as seguintes:
- Qual é a relação entre a produção agropecuária e o transporte das mercadorias na Região Centro-Oeste?
- Quais são os principais produtos agropecuários da região?
- Qual é a influência do clima na vegetação da região?
- Quais são os principais problemas ambientais relacionados à vegetação do Cerrado e do Pantanal na região Centro-Oeste?
- Como se deu o processo de ocupação e expansão econômica do Centro-Oeste brasileiro?