UNIDADE seis  Ásia: China, Japão e Tigres Asiáticos

Fotografia. No primeiro plano, vista para uma linha de montagem industrial, com destaque para uma mulher de pé, usando um uniforme verde, com touca azul e avental vermelho, manuseando uma máquina apoiada sobre uma bancada. No segundo plano, ao fundo, outra pessoa de frente para a bancada, manuseando outra máquina.
Trabalhadores em linha de montagem de indústria da província de djiãn su, China (2021). A indústria chinesa vem passando por um intenso processo de modernização tecnológica.
Fotografia. Vista do espaço interno de uma sala com três pessoas, duas delas idosas, pedalando em bicicletas ergométricas. As pessoas vestem roupas esportivas coloridas.
Uma das principais características do Japão é a longevidade da população, o que reflete a qualidade de vida a que a maior parte dos japoneses tem acesso. Chiba, Japão, 2021.

Nesta Unidade, estudaremos alguns países e territórios que são destaque no continente asiático: a China, o Japão e os que compõem o grupo chamado de “Tigres Asiáticos”.

O Japão passou por uma ampla reconstrução após a Segunda Guerra Mundial e se tornou um país com elevado nível de desenvolvimento econômico e social. Na China, o desenvolvimento econômico é mais recente, ganhando impulso nas últimas décadas. Os países e territórios que ficaram conhecidos como Tigres Asiáticos, por sua vez, tiveram um grande desenvolvimento econômico nas décadas de 1980 e de 1990.

Você sabe como a China, um país socialista, tornou-se uma potência econômica no século vinte e um, superando o Japão? E sabe dizer quais são os Tigres Asiáticos? Você usa produtos fabricados em alguns desses países?

Você verá nesta Unidade:

Da China socialista à abertura econômica

Economia, população e a China como potência regional

Economia e população do Japão

Aspectos gerais dos Tigres Asiáticos

CAPÍTULO 12 A China no século vinte e um

A China é o terceiro maior país do mundo em extensão e abrigava em 2022 a maior população do planeta, com mais de 1,4 bilhão de pessoas – número até então pouco maior que o da população da Índia e muito superior ao de habitantes dos Estados Unidos, terceiro país mais populoso, com menos de 330 milhões de pessoas.

Com mais de 5 mil anos de história, a China passou do artesanato e da agricultura rudimentar aos projetos aeroespaciais do século vinte e um, enfrentou interesses de países imperialistas e viveu uma revolução que implantou o socialismo no país.

O socialismo na China foi instituído após uma guerra civil que levou Mao tsé tungui ao poder. Com a morte de Mao, em 1976, assumiu o poder dãn chiáo pín, que promoveu uma série de reformas econômicas a partir da década de 1980. Tais reformas proporcionaram à China altas taxas de crescimento econômico e aumentos significativos da renda per cápita, tirando milhões de chineses da situação de pobreza. Contudo, não houve mudanças no sistema político, e o poder permanece centralizado no Partido Comunista.

Fotografia. No primeiro plano, vista para uma muralha, construída em uma superfície inclinada, com uma passarela na parte superior da muralha, por onde circulam algumas pessoas. No segundo plano, vista da continuação da muralha que segue a partir de uma torre de observação. Na parte de cima, vista do céu azul.
Vista da Grande Muralha da China, em trecho próximo a bédalin, China (2022).

O processo de modernização chinês

A partir do século treze, a China passou a estabelecer contato com o Ocidente por rotas comerciais até a Europa. Com as Grandes Navegações, os europeus passaram a se interessar cada vez mais pelo Oriente. No século dezesseis, os portugueses estabeleceram a colônia de Macau, no litoral sul da China. No início do século dezenove, o domínio ocidental instalou-se efetivamente na região. Os britânicos conseguiram impor o comércio de ópioglossário ao mercado consumidor chinês, após vencerem a China nas Guerras do Ópio.

O Império Chinês havia passado por grande desenvolvimento cultural entre os séculos dezessete e dezoito, com o expansionismo manchuglossário . Porém, a partir da segunda metade do século dezenove, o crescimento populacional, o aumento dos impostos e a corrupção levaram o grande império à decadência e à fragmentação de parte do seu território – controlado por rebeldes, com o apoio de potências europeias (como a Inglaterra e a França), e pelo Japão.

Movimentos nacionalistas contrários à ocupação estrangeira intensificaram-se e, em 1912, o imperador foi deposto. Iniciou-se então um período republicano. Porém, os problemas econômicos, políticos e sociais persistiram, pois a China continuava muito dependente das potências estrangeiras.

A crise social conduziu o país a uma longa guerra civil, opondo nacionalistas, liderados por chiân cái chéqui, e comunistas, sob o comando de Mao tsé tungui e do Partido Comunista Chinês. A guerra civil chegou ao fim em 1949, quando os comunistas implantaram a República Popular da China, com um modelo político e econômico socialista.

chiân cái chéqui e seus comandados refugiaram-se em Formosa, no arquipélago de taiuã, onde fundaram a República da China ou China Nacionalista, de economia capitalista.

Fotografia em preto e branco. Vista para uma multidão. No primeiro plano, duas fileiras compostas por homens e mulheres vestidos com uniformes militares. Atrás, no segundo plano, diversas pessoas aglomeradas, de crianças a adultos.
Soldados comunistas (homens e mulheres) cantam um hino à glória de Mao tsé tunguiao chegarem próximo à fronteira da colonização britânica, em Róng Kóng, no ano de 1949.

Da China socialista à abertura econômica

Inicialmente, o modelo chinês baseou-se no exemplo da União Soviética, sua aliada até o final da década de 1950, quando ocorreu o rompimento político com a então superpotência mundial.

Durante toda a década de 1960, a China viveu um isolamento internacional. A partir de 1966, o governo promoveu a chamada Revolução Cultural, uma campanha que levou à radicalização do regime comunista e ao fortalecimento do poder pessoal de Mao tsé tungui. Para isso, estimulou a população, em especial a juventude, a se rebelar contra seus adversários dentro do Partido Comunista Chinês. cêrca de 20 milhões de estudantes formavam as Guardas Vermelhas, perseguindo a todos os que não seguiam os ideais do “Livro Vermelho”.

Cartaz. No lado esquerdo superior, destaque para o busto de um homem calvo, cabelo preto e camisa cinza. No lado direito inferior, destaque para três pessoas, um homem com uniforme industrial, segurando um armamento, outro homem com uniforme militar, segurando um livro vermelho, e uma mulher de camisa e chapéu de palha nas costas, típica de trabalhador rural. Ao redor deles, diversas pessoas representando camponeses, operários e militares seguram armas, bandeiras vermelhas e cartazes. Abaixo, texto escrito no alfabeto chinês.
Cartaz de propaganda da Revolução Cultural Chinesa (1966-1976), com imagem de Mao tsé tunguie jovens da chamada Guarda Vermelha (um deles segurando o Livro Vermelho), 1971. Litogravura, 55 por 75 centímetros.

A morte de Mao tsé tungui, em 1976, abriu caminho para a ascensão do político dãn chiáo pín. Com a mudança no poder, em 1977, a Revolução Cultural foi oficialmente encerrada.

dãn chiáo pín iniciou amplas reformas econômicas na China, visando à abertura para o modelo capitalista. Na década de 1980, foram criadas as Zonas Econômicas Especiais (zê ê ês). Elas atrairiam capitais, tecnologia e know-howglossário de empresas estrangeiras para estimular a exportação e, ao mesmo tempo, a expansão do mercado doméstico. As empresas estrangeiras foram atraídas pela farta mão de obra barata e pela possibilidade de venda de seus produtos para o imenso mercado consumidor chinês.

Economia.

Economia e desenvolvimento

No final da década de 1950, a China lançou a política econômica denominada Grande Salto para a Frente. O projeto, inspirado no modelo econômico e industrial soviético, estabeleceu a criação de um pátio industrial diversificado, com indústrias de base e bélicas. As indústrias mecânica e siderúrgica receberam atenção especial e passaram a se desenvolver de fórma acentuada.

No entanto, outras políticas econômicas fracassaram. A implantação de uma reforma agrária estatal, com a criação das Comunas Populares, desorganizou a produção de alimentos e contribuiu para a grande fome que, entre 1959 e 1962, matou cêrca de 20 milhões de chineses.

Em 1966, a economia chinesa sofreu o impacto de nova crise, dessa vez associada à Revolução Cultural; como consequência, o modelo industrial apresentou graves problemas na década de 1970: um quadro geral de obsolescênciaglossário , queda de qualidade e produtividade, péssimas condições de trabalho, baixa remuneração, falta de leis trabalhistas e de proteção sindical.

Com as reformas econômicas introduzidas por dãn chiáo pín, a atividade industrial voltou a se expandir, possibilitando o desenvolvimento das indústrias de bens de consumo, que, atualmente, têm recebido vultosos investimentos de empresas estrangeiras com filiais instaladas nas zê ê ês – principalmente as de Xangai (o mais importante centro industrial chinês) e guanzú.

Em 2001, a China entrou na Organização Mundial do Comércio (ó ême cê), sinalizando o desenvolvimento de uma economia competitiva e de caráter nitidamente capitalista.

CHINA: INDÚSTRIA

Mapa. China. Indústria. Mapa mostrando a organização do espaço industrial chinês. Zona Econômica Especial (ZEE): cidades localizadas no litoral da China, com destaque para Hainan, Zhanyang, Shenzhen, Shantou, Hong Hong, Xiamen e Xangai. Cidade aberta ao capital estrangeiro: cidades localizadas no litoral da China, com destaque para Beihai, Zhuhai, Zhanyang, Fuzhou, Wenzhou, Ningbo, Lianyuagang, Qingdao, Dalian, Changsha, Pequim (Beijing) e Xangai. Área de difusão industrial: porções litorâneas da China, com destaque para o entorno de Pequim (Beijing), Xangai e Hong Kong. Carvão: áreas localizadas no extremo Noroeste, porção central e Nordeste do país. Petróleo: áreas localizadas na porção Noroeste, Leste e Nordeste do país. Aeroespacial: porção Sudeste, no entorno de Hong Kong. Alta tecnologia: porção Sudeste, no entorno de Hong Kong. Automobilística: porção sul, central e nordeste, próximo à Pequim. Construção Naval: litoral Sul, Leste e Nordeste, próximo à Pequim. Urânio: porção central e Leste, próximo à Wuhan e Urumqi. Eletrônica: porção Sudeste, próximo à Guangzhou e interior do país, próximo à Chengdu. Siderúrgica: predominante na região Leste do país, próximo aos grandes centros: Pequim (Beijing), Xangai e Hong Kong. Química/Petroquímica: predominante na região central e Leste do país, próximo aos grandes centros: Pequim Xangai, Hong Kong. Centro industrial: Xangai, Kunming, Chengdu, Chongqing, Lanzhou, Sian, Pequim, Urumqi, Harbin, Changchun, Shenyang, Jinan, Nanquim, Wuhan, Anshan, Baotou, Fushu e Taiyuan. Na parte inferior à esquerda, rosa dos ventos e escala de 0 a 490 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em: MARTINELLI, Marcello. Atlas geográfico: natureza e espaço da sociedade. São Paulo: Editora do Brasil, 2003. página. 61; FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. quinta edição. São Paulo: Moderna, 2019. página. 105.

Recursos minerais e energia

A industrialização exige grande quantidade de recursos minerais. A China possui muitas reservas de carvão, sua principal fonte de energia, e de petróleo, embora esteja entre os maiores importadores de petróleo do mundo. O país também extrai outros minérios, como tungstênio, estanho, cobre, chumbo, zinco, ferro e urânio, que favorece a implantação de usinas nucleares.

O grande potencial hidrelétrico chinês passou a ser intensamente explorado com a construção da hidrelétrica de Três Gargantas, no rio iãn sei (Azul). No entanto, a maior parte da energia consumida na China é produzida por termelétricas, que empregam o carvão mineral e geram intensa poluição nos grandes centros urbanos chineses.

Agricultura e pecuária

A grande extensão do território chinês, associada à diversidade de solos e climas, favoreceu o desenvolvimento de diferentes culturas agrícolas. As principais áreas produtoras estão na parte oriental do país, onde o relevo pouco acentuado e a abundância de água favorecem o desenvolvimento da agricultura.

A China é o maior produtor mundial de arroz, cultivado principalmente no vale do rio Y. O trigo é cultivado em associação com a soja no vale do rio ruãng rô (Amarelo). O algodão sustenta a maior produção têxtil do mercado mundial. Outros produtos importantes são o chá, o milho e a seda.

Na pecuária, a criação de suínos é a mais importante – a China tem o maior rebanho do mundo. Também têm destaque os rebanhos de equinos, ovinos, bovinos e a criação de aves.

CHINA: USO DA TERRA

Mapa. China: uso da terra. Mapa mostrando a distribuição dos principais usos da terra no território chinês. Agricultura intensiva (arroz, soja, trigo, milho): predominante na porção Leste; fragmentos no Noroeste, centro-norte e Nordeste do país. Policultura (arroz, trigo, algodão, chá): predominante na porção Leste, próximo à cidade Xangai. Arroz e culturas tropicais: predominante na porção Sudeste, próximo à cidade de Guangzhou, Aomeri, Hong Kong e Hainan. Associação silvicultura, criação e culturas (arroz, chá): predominante na porção centro-sul e Nordeste. Criação extensiva de ovinos: predominante na porção Sudoeste e fragmentos no Norte do país. Silvicultura: predominante no extremo Nordeste do país. Espaço árido pouco produtivo: fragmentos na porção Norte e Oeste. Desertos: predominante na porção Noroeste (Deserto de Takla Makan) e na porção Norte (Deserto do Gobi). Na parte inferior esquerda, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 495 quilômetros.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. quinta edição. São Paulo: Moderna, 2019. página. 104.
Multiculturalismo

População e desenvolvimento social

A população da China caracteriza-se pela diversidade étnica e cultural. Existem no país 56 etnias reconhecidas oficialmente, embora 91,6% dos chineses pertençam à etnia . São falados no país diversos idiomas, e as diferenças religiosas também são consideráveis.

Um grande desafio para o governo chinês consiste em manter a unidade nacional diante das desigualdades sociais e disparidades regionais.

China: percentual de religiões (2010)

Religiões populares chinesas

30,8%

Budismo

16,6%

Cristianismo

7,4%

Islamismo

1,8%

Outros

4,8%

Ateus, agnósticos e pessoas sem religião específica

38,6%

Elaborado com base em dados obtidos em: álbert, Eleanor; Religion in China. Council on Foreign Relations, 25 setembro. 2020. Disponível em: https://oeds.link/Zf3xf1. Acesso em: 25 abril. 2022.

CHINA: LÍNGUAS

Mapa. China: línguas. Mapa mostrando a distribuição das línguas predominantes no território chinês. Mandarim: predominante na porção noroeste, nordeste, centro e sul, com destaque para as províncias de Heilongjiang, Jilin, Liaoning, Beijing (Pequim), Tianjin, Hebei, Shanxi, Shandong, Shanxi, Xinjiang, Gansu, Ningxia, Henan, Anhui, Hubei, Chongqing, Sichuan, Guizhou, Yunnan. Línguas meridionais: predominantes na porção sudeste, com destaque para as províncias de Jiangsu, Xangai, Zhejiang, Jiangxi, Fujian, Hou Nan, Guangdong, Hong Kong, Macau, Hainan. À esquerda, rosa dos ventos. Na parte inferior, escala de 0 a 390 quilômetros.
Falados do norte ao sul do país, os dialetos do mandarim são compreendidos por 70% dos chineses. Elaborado com base em dados obtidos em: FERREIRA, Graça, M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. segunda edição.; terceira edição. São Paulo: Moderna, 2003; 2010.

A população chinesa está distribuída de fórma desigual no território. A parte oeste apresenta vazios demográficos. As maiores concentrações demográficas estão nas planícies costeiras e na região oriental, ao longo dos vales dos grandes rios. Xangai e bêijim (ou Pequim, capital do país), as duas cidades mais importantes e populosas, somavam em 2020 mais de 48 milhões de habitantes. A alta densidade demográfica gera problemas ambientais, como poluição atmosférica, contaminação dos rios e das áreas costeiras, desflorestamento e perda de solos agrícolas.

CHINA: POPULAÇÃO (2018)

Mapa. China: população – 2018. Mapa do território da China demarcando as áreas com diferentes níveis de densidade demográfica, em habitantes por quilômetro quadrado. Essas áreas estão destacadas em tonalidades de cor que variam do mais claro, em amarelo (áreas de densidade mais baixa), para o mais escuro, em vermelho (áreas de densidade elevada). O mapa também localiza as principais aglomerações de habitantes por meio de círculos proporcionais que variam de 1 até mais de 10 milhões habitantes. 
População (em milhões de habitantes):
De 1,0 a 5,0 milhões de habitantes: destaque para Harbin, Changchun, Shenyang, Baotou, Taiyuan, Lanzhou, Xi’an,  Urumqi, Chengdu, Kunming, Guiyang, Nanning, Changsha, Shantou, Fuzhou, Tianjin e Qingdao.
De 5,1 a 10,0 milhões de habitantes: destaque para Wuhan, Chongqing, Guangzhou e Hong Kong.
Mais de 10,0 milhões de habitantes: Pequim e Xangai.
Densidade demográfica (em habitantes por quilômetro quadrado):
Menos de 1,0: predominante nas porções Oeste e Norte.
De 1,0 a 50,0: predominante no centro-leste e Nordeste.
De 50,1 a 200,0: predominante no centro-leste e Nordeste.
De 200,1 a 600,0: predominante no centro-leste e Nordeste.
Mais de 600,0: predominante no centro-leste e faixa litorânea.
Na parte inferior esquerda, a rosa dos ventos a escala de 0 a 385 quilômetros.
Fonte: FERREIRA, Graça, M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. quinta edição. São Paulo: Moderna, 2019. página. 104.

A distribuição de riqueza na China também é desigual. Os índices mais altos do Produto Interno Bruto (Píbi) per cápita, por exemplo, mostram que a riqueza do país está muito mais concentrada nas áreas costeiras, onde se encontram as zê ê ês e as indústrias de alta tecnologia. O interior do país apresenta os menores índices.

CHINA: Píbiper cápita(2021)

Mapa. China: PIB per capita – 2021. Mapa mostrando a distribuição do PIB per capita por províncias da China. Essas províncias estão destacadas em tonalidades de cor que variam do mais intenso, em vermelho escuro (PIB per capita mais elevado), para o mais claro, em amarelo (PIB per capita mais baixo). PIB per capita (em mil yuans). Acima de 115 mil yuans: Beijing (Pequim), Jiangsu, Xangai e Fujian. De 101 a 115 mil yuans: Zhejiang e Tianjin. De 86 a 100 mil yuans: Hubei, Chongqing, Guangdong, Hong Kong e Macau. De 71 a 85 mil yuans: Shanxi, Shandong, Mongólia Interior e Ordos. De 56 a 70 mil yuans: Xinjiang, Qinghai, Sichuan, Chengdu, Yunnan, Hou Nan, Jiangxi, Anhui, Henan, Ningxia, Shaanxi, Liaoning e Hainan. De 40 a 55 mil yuans: Xizang (Tibete), Gansu, Guizhou, Guangxi, Hebei, Jilin, Heilongjiang. Na parte inferior, a rosa dos ventos e ao lado, a escala de 0 a 510 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em: CHINA'S Most Productive Provinces and Cities as per 2021 GDP Statistics. China Briefing, 7 fevereiro. 2022. Disponível em: https://oeds.link/MUVpLL. Acesso em: 30 abril. 2022.
Cidadania e civismo.

Política interna

O sistema político da China permanece sob um regime fechado e centralizado na estrutura de um partido único. Desde a Revolução Chinesa, o país reprimiu manifestações populares em favor de maior liberdade de expressão e da democracia e perseguiu aqueles que eram contra as políticas de governo.

Também são reprimidos os movimentos em prol da democracia e da liberdade nas regiões que defendem a separação em relação à China, seja por razões econômicas e políticas, como Róng Kóng e taiuã, seja por razões culturais e religiosas, como a região autônoma de chindjá, de maioria muçulmana, e o Tibete, de maioria budista.

Essas questões locais contribuem para fragilizar a imagem da China no cenário internacional, o que é aproveitado estrategicamente por competidores no mercado global. Nesse sentido, como defendem os chineses, o apôio dos Estados Unidos e de outros países ocidentais a manifestações populares contra o governo da China não se resumiria à defesa da democracia no mundo, seria também uma fórma de estimular fontes de desgaste ao país que mais cresceu economicamente nas últimas décadas.

Tibete livre

O Tibete, localizado no sudoeste da China, é uma região que guarda costumes milenares e abriga população de maioria étnica tibetana e de religião budista. Foi invadido pelo exército de Mao tsé tungui e incorporado ao território chinês em 1950, por interesses econômicos e geopolíticos.

Com a invasão chinesa, muitas rebeliões foram lideradas por monges budistas tibetanos, que tiveram de se refugiar em outras regiões, sobretudo no norte da Índia, com o intuito de manter suas práticas religiosas.

Mesmo tendo se tornado oficialmente uma região autônoma, o Tibete luta pela independência política. O governo chinês não reconhece as demandas do movimento separatista e justifica a ocupação em virtude dos investimentos econômicos destinados à região nos últimos anos.

Fotografia. Manifestação de rua composta por um grupo de pessoas segurando cartazes e faixas. Destaque para faixa amarela com texto: TIBET WILL BE FREE.
Tibetanos participam de manifestação nas ruas de Londres, Inglaterra (10 março. 2017), em direção à embaixada chinesa. O ato marca o 58º aniversário do levante nacional tibetano, no qual milhares de tibetanos foram mortos na revolta contra a invasão chinesa.
Ícone. Sugestão de livro.

TRAMONTINA, Carlos. A morada dos deuses: um repórter nas trilhas do Himalaia. São Paulo: Sá Editora, 2004. O livro narra a experiência do jornalista brasileiro ao escalar a mais alta montanha do planeta. Nele, o autor revela os hábitos dos moradores do Tibete, a cultura local e as belezas dos lugares por onde passou nessa aventura.

Potência em ascensão

A China se consolidou recentemente como a principal economia do continente asiático, superando o Japão, e cada vez mais se projeta como uma potência econômica global. Regionalmente, a China exerce liderança sobre o grupo de países chamado de Tigres Asiáticos (que estudaremos no Capítulo seguinte), estabelece importantes relações comerciais com a Austrália e a Nova Zelândia, os dois maiores países da Oceania, dos quais importa alimentos e matérias-primas essenciais para o desenvolvimento do país, além de ser o principal aliado da Coreia do Norte, país de orientação socialista com grande nível de isolamento externo.

Apesar das intensas relações comerciais entre China e Japão, também há divergências entre eles, que competem comercialmente no leste e no sudeste do continente asiático e ainda travam disputas territoriais. Uma dessas disputas envolve o domínio sobre as ilhas sencácu (para o Japão) ou djáôiutái (para a China). A China também disputa ilhas com outros países da região.

CHINA: INTERESSES E DISPUTAS REGIONAIS

Mapa. China: interesses e disputas regionais. Mapa mostrando as zonas aéreas de defesa da China e do Japão e as bases chinesas e estadunidenses no Mar da China Meridional e Oriental. Zona aérea de defesa chinesa identificada: porção do Mar da China Oriental, situada entre o centro do chinês, Sul da Coreia do Sul, Sul do Japão e Norte de Taiwan. Zona aérea de defesa japonesa identificada: porção do Mar da China Oriental, situada entre a fronteira do Japão e da Coreia do Sul, litoral da China, porção Nordeste de Taiwan e Sudeste do Japão. Principais bases das frotas chinesas: No Litoral Norte, centro e Sul chinês. Bases Estadunidenses: Litoral Oeste da Coreia do Sul e litoral Sul e Leste do Japão. Estão indicados textos relacionados a quatro ilhas localizadas no Mar da China Meridional. 1. Ilhas Senkaku/Diaoyutai: Japão, China e Taiwan reivindicam essas ilhas. O Japão administra as ilhas desde 1972. 2. Atol Scarborough: Conflito territorial entre China, Taiwan e Filipinas. 3. Ilhas Spratly: China, Malásia, Taiwan, Vietnã, Brunei e Filipinas reivindicam essa área, pois é rica em recursos naturais. 4. Ilhas Paracel: China, Taiwan e Vietnã reivindicam essas ilhas. Na parte inferior direita, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 570 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em:vôn rrêns hóing uílênd vágner zênd bêrnárd. China escalates tensions with neighbors. Der Spiegel, Hamburgo, 2 dezembro. 2013. Seção International. Disponível em: https://oeds.link/SFTdJ9. Acesso em: 30 abril. 2022.

China e África

O acelerado crescimento econômico chinês implica demanda crescente de matérias-primas e fontes de energia. Por esse motivo, a China passou a ter grande interesse nas relações com países africanos, uma vez que o subsolo da África é rico em minérios e algumas fontes energéticas, especialmente petróleo.

Nos últimos anos, a China se aproximou de diversos países africanos, como República Democrática do Congo, Sudão, África do Sul, Angola e Moçambique. Esses países receberam financiamento chinês para investir em instalação de empresas, obras de infraestrutura e empreendimentos locais de grande vulto. Em contrapartida, fornecem parte importante dos recursos naturais que abastecem a população e as indústrias da China, além de garantir a ampliação do mercado externo chinês.

Ciência e Tecnologia.

Influência global

Por ser o país que atualmente mais se aproxima do patamar econômico dos Estados Unidos, posicionados há muito tempo no topo do ranking mundial do Píbi, bem acima dos demais, a China exerce papel fundamental nas relações internacionais. A China desponta hoje como o principal parceiro comercial de inúmeros países em todos os continentes habitados na condição de grande importador de recursos naturais e de gêneros agropecuários e de grande exportador de produtos industrializados. As parcerias comerciais chinesas também abarcam os Estados Unidos. Apesar de competidores no mercado internacional, os países movimentam entre eles enormes volumes de mercadorias e capitais.

A China procura manter uma posição de independência em relação a conflitos e a outras questões mundiais. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ônu, sua participação nos assuntos de interesse global é importante para manter o equilíbrio de fôrças entre as nações.

Para se firmar no cenário internacional como potência do século vinte e um, a China vem destinando investimentos em diversos setores, tanto internos como em outras regiões do planeta. Entre eles, está a implantação de uma ampla rede de transportes terrestres e marítimos, denominada Nova Rota da Seda, que visa ampliar a interligação do país com parceiros comerciais em todo o mundo, sobretudo com os situados no continente europeu. Dessa fórma, a China espera obter maior inserção política e econômica em diversas regiões, investindo capital e gerando empregos em locais onde há carência de infraestrutura e mão de obra abundante. Dessa fórma, o projeto também contribui para impulsionar a economia dos países com quem a China estabelece parcerias.

A China tem se destacado ainda no investimento em fontes de energia limpa e no desenvolvimento de novas tecnologias. O país criou, por exemplo, seu próprio sistema de navegação por satélite, detém o maior radiotelescópio do mundo e avança nos planos para levar o ser humano novamente à Lua e a Marte.

Fotografia. Vista para um salão com uma maquete. No primeiro plano, destaque para um satélite amarelo com painéis solares nas laterais. No segundo plano, o Planeta Terra disposto no meio da imagem.
Maquete do bêidu, sistema de navegação por satélite chinês. O sistema é operado com informações enviadas por 35 satélites, o que possibilita à China se tornar independente e até competir com o gê pê ésse (Global Positioning System), operado pelos Estados Unidos.
Ícone. Sugestão de site.

EMBAIXADA da República Popular da China no Brasil. Disponível em: https://oeds.link/mCYEnk. Acesso em: 30 abril. 2022. A página oficial da Embaixada da China traz informações sobre o país e sobre intercâmbio comercial com o Brasil, cooperação científica e tecnológica, cultural e educacional.

Ícone. Seção Integrar conhecimentos. Composto por uma mão segurando um globo formado de peças de quebra-cabeça.

Integrar conhecimentos

Geografia e Ciências

Meio Ambiente.

Poluição na China

O governo chinês priorizou o crescimento econômico em detrimento da conservação do meio ambiente. Assim, a China se depara atualmente com sérios problemas ambientais decorrentes da poluição.

Contaminação das águas

Há anos a contaminação das águas vem sendo apontada como um dos mais graves problemas ambientais e de saúde pública na China. Os produtos químicos lançados nos rios e lagos constituem a principal fonte de contaminação e atingem os reservatórios subterrâneos. Muitos desses produtos são tóxicos e nocivos à saúde humana.

Diante da gravidade da situação, as autoridades chinesas pretendem investir maciçamente na limpeza de rios e fontes de água potável nos próximos anos, endurecendo as leis ambientais e intensificando a fiscalização.

Poluição atmosférica

Em virtude do alto consumo de combustíveis fósseis em indústrias e termelétricas e do aumento considerável do número de veículos automotores que circulam pelas populosas cidades chinesas, a poluição atmosférica se agravou. As ruas e avenidas são as chaminés das cidades modernas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (ó ême ésse), a poluição do ar provoca, anualmente, a morte de mais de 7 milhões de habitantes das grandes cidades do mundo. Lentamente, a vida nos grandes centros urbanos transforma pessoas saudáveis em doentes crônicos, podendo causar sua morte em decorrência da exposição aos poluentes lançados na atmosfera pelos escapamentos de veículos.

Fotografia. No primeiro plano, superfície plana coberta de neve e pessoas de agasalho circulando e brincando. No segundo plano, estádio, torre e árvores apresentados sem nitidez, em razão da forte poluição atmosférica.
Forte poluição atinge Pequim, China (2022).
  1. Explique a frase: “As ruas e avenidas são as chaminés das cidades modernas”.
  2. Na sua opinião, de que fórma a contaminação das águas e a poluição atmosférica podem ser revertidas?

ATIVIDADES

Faça as atividades no caderno.

  1. Responda às questões.
    1. Na China, quais são as peculiaridades dos importantes centros costeiros?
    2. É possível afirmar que o crescimento econômico chinês ocorre em todo o país? Justifique sua resposta.
  2. Reflita sobre as diferenças entre “crescimento econômico” e “desenvolvimento socioeconômico” e elabore um pequeno texto abordando o caso da China.
  3. Quais foram as implicações políticas da Revolução Chinesa de 1949?
  4. Explique a contradição existente no modelo político-econômico adotado pela China.
  5. Analise os dados do quadro e, com base neles, construa um gráfico de barras no seu caderno. Depois, responda:

Como o crescimento da população chinesa evoluiu entre 2000 e 2020? Que fatores explicam essa evolução?

CHINA: POPULAÇÃO

Taxa de crescimento

Ano

0,57%

2000

0,54%

2005

0,47%

2010

0,45%

2015

0,30%

2020

Fonte: POPULAÇÃO: taxa de crescimento – China. Indexmundi. Disponível em: https://oeds.link/4qo3Rh. Acesso em: 30 abril. 2022.

6. Observe o mapa a seguir.

CHINA: POLUIÇÃO DO AR (13 DE DEZEMBRO DE 2015)

Mapa. China: poluição do ar em 13 de dezembro de 2015. Mapa mostrando os níveis de poluição do ar no território chinês. Bom: porção central e Sul do país. Moderado: fragmentos do centro e Leste do país. Ruim para grupos sensíveis: Predominante no Leste e Nordeste. Ruim: pequenos fragmentos no Leste e Nordeste. Muito ruim: pequenos fragmentos no Leste e Nordeste, especialmente no entorno de Pequim (Beijing). Péssimo: pequeno fragmento no Nordeste. Na parte inferior direita, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 375 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em: milérr, R. A.; milérr, E. A. Air Pollution and Cigarette Equivalence. Berkeley Earth, 17 dezembro. 2015. Disponível em: https://oeds.link/lKZjL4. Acesso em: 30 abril. 2022.

Compare este mapa com o mapa “China: indústria” e relacione a localização das indústrias com as áreas com mais poluição atmosférica no país.

CAPÍTULO 13 Japão e Tigres Asiáticos

O Japão é uma das maiores economias do mundo. O país apresentou notável desenvolvimento tecnológico e industrial na segunda metade do século vinte e foi um dos responsáveis pelo grande crescimento econômico dos chamados Tigres Asiáticos – grupo formado inicialmente por Cingapura, taiuã, Róng Kóng e Coreia do Sul. Essa denominação provém do rápido crescimento industrial e desenvolvimento social que o grupo obteve, especialmente após a década de 1980, em decorrência de seu alinhamento com a economia do Japão e do Ocidente.

A partir da década de 1990, outros países se juntaram ao grupo e foram chamados de Tigres Asiáticos de Segunda Geração: Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã.

JAPÃO E TIGRES ASIÁTICOS

Mapa. Japão e Tigres Asiáticos. Mapa mostrando a localização do Japão, dos Tigres Asiáticos e suas respectivas capitais. Japão: Tóquio. Tigres Asiáticos Coreia do Sul: Seul Taiwan: Taipé Hong Kong Tigres Asiáticos de Segunda Geração Tailândia: Bangkok Vietnã: Hanoi Malásia: Kuala Lumpur Cingapura: Cidade de Cingapura Filipinas: Manila Indonésia: Jacarta Na parte inferior à esquerda, rosa dos ventos e escala de 0 a 430 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. quinta edição. São Paulo: Moderna, 2019. página 107.
Economia.

Japão: população e economia

País-arquipélago de tradições milenares, o Japão tem apenas .378000 km² de extensão. É constituído por milhares de ilhas, entre as quais se destacam quatro: rônchu, rocáido, quiushú e shikóku. O país sobressai pela longevidade de sua população, pelos altos índices socioeconômicos e pelo desenvolvimento de tecnologia de ponta.

O Japão abrigava em 2020 uma população de aproximadamente 126 milhões de habitantes e uma densidade demográfica de cêrca de 345 habitantes por quilômetro quadrado, considerada elevada. A população japonesa é predominantemente urbana (92%), concentrando-se em cidades como Tóquio (capital do país), iôcorrâma, Osaka, nagóia, Sapporo, Kobe, quiôto e Fukuoka. Na faixa que se estende de Tóquio a quiôto, encontra-se uma das maiores aglomerações urbanas do mundo, com mais de 80 milhões de habitantes. A concentração populacional em grandes áreas urbanas dificulta a solução, por parte do governo, do problema de espaço para moradia e trabalho.

A população japonesa apresenta queda constante da taxa de natalidade, há alguns anos, e elevada expectativa de vida (84,4 anos em 2019). Esse quadro aponta para o envelhecimento da população e para a necessidade da destinação de verbas públicas a um número cada vez maior de aposentadorias.

O alto nível educacional da população, a maior inserção da mulher no mercado de trabalho e a formação de uma sociedade informatizada e altamente competitiva contribuíram para a queda das taxas de natalidade.

Uma das consequências da queda do crescimento vegetativo é a carência de mão de obra. Com isso, muitos imigrantes foram para o Japão em busca de emprego e melhores salários, incluindo brasileiros descendentes de japoneses, em um movimento que teve início na década de 1980 e persiste até os dias atuais.

Fotografia. Vista para uma área urbana bastante adensada. No centro, uma avenida e ao redor dela, muitas edificações com estilos arquitetônicos e alturas variadas.  Ao fundo, na parte de cima da fotografia, vista de uma cadeia de montanhas e o céu azul.
Vista da cidade de Osaka, Japão (2020), em que é possível observar a intensa aglomeração urbana.

A atividade agrícola

A atividade agrícola no Japão enfrenta enormes desafios, entre os quais o relevo montanhoso, com vários vulcões ativos, e a pequena extensão territorial, fatores que dificultam a produção e, consequentemente, o abastecimento alimentar da população. Isso leva o país a recorrer à importação de alimentos.

Para superar essa limitação, os japoneses têm investido em recursos tecnológicos e técnicas agrícolas modernas e cada vez mais mecanizadas, obtendo alta produtividade com boa qualidade. Os principais produtos da agricultura japonesa são o arroz, o trigo e o chá-verde.

A atividade industrial

É na atividade industrial que se concentra a fôrça econômica do Japão.

O governo busca aliar valores tradicionais aos processos industriais do Ocidente, formando pactos com suas antigas elites (os zaibatsusglossário ) para investir maciçamente na criação da infraestrutura necessária às grandes indústrias.

Ramos industriais

O Japão está entre os mais importantes produtores mundiais em quase todos os ramos industriais, como:

  • siderúrgico: dependente de importações de matéria-prima, principalmente da Ásia, da América do Sul e da Austrália;
  • automobilístico: com um sistema de produção que emprega robótica e oferece alta qualidade, é um dos líderes de venda para os Estados Unidos;
  • eletroeletrônico: com grande produção de equipamentos de imagem e som, transmissão de dados digitais e microcircuitos;
  • naval: o país é um dos maiores construtores de navios do mundo;
  • têxtil: desenvolvimento de novas fibras têxteis artificiais.

Como as áreas montanhosas impedem a expansão para o interior, os japoneses construíram pôlderes (diques) e ilhas artificiais à beira-mar para a instalação de indústrias.

Fotografia. Destaque para uma linha de produção industrial composta apenas por máquinas cinzas com cabos azuis e pretos; na parte inferior, há mecanismos redondos.
A indústria automobilística é uma das que colocam o Japão em posição de destaque. Na fotografia, produção de equipamentos utilizados em carros elétricos em caminocáua, Japão (2021).

O tsunami de 2011 e a questão energética

No dia 22 de março de 2011, um tremor de 8,9 graus na escala Richter, seguido de um tsunami, atingiu a costa nordeste do Japão. A usina nuclear de Fucuchima foi fortemente abalada, obrigando as autoridades a evacuar a população em um raio de 20 quilômetros ao redor da central nuclear. Mais de 13 mil pessoas morreram em decorrência do desastre.

Em março de 2012, cêrca de trezentas e quarenta mil pessoas ainda ocupavam residências temporárias na região afetada pelo terremoto e pelo tsunami, apesar dos grandes esforços governamentais em limpar e reconstruir as áreas arruinadas – a prioridade foi a rápida reconstrução das infraestruturas de transporte.

Após o acidente nuclear, o Japão tem discutido sua política energética, enfrentando grande resistência popular à construção de novas usinas termonucleares.

Poderio militar e relações exteriores

O Japão tem grande poderio militar. Grandes investimentos têm sido feitos para modernizar as fôrças armadas, parte deles destinada à construção de mísseis capazes de interceptar armas ofensivas de longo alcance, bem como à compra de equipamentos, como navios e aviões militares. As fôrças armadas japonesas contavam, em 2021, com um orçamento de mais de 53 bilhões de dólares.

O Japão realiza operações de treinamento em conjunto com a Coreia do Sul. Nos últimos anos, os testes nucleares e os lançamentos de mísseis balísticos efetuados pela Coreia do Norte têm preocupado as autoridades japonesas. As fôrças armadas do Japão também temem as ações militares da vizinha China, pois os dois países mantêm uma disputa territorial no Mar da China Oriental. A Constituição do país limita o uso das fôrças armadas em conflitos internacionais.

Ícone. Sugestão de site.

MUSEU Histórico da Imigração Japonesa no Brasil. Disponível em: https://oeds.link/RONd7B. Acesso em: 30 abril. 2022. Nesse site é possível ter acesso a uma parte do acervo desse museu, incluindo fotografias e outros documentos dos imigrantes japoneses que começaram a chegar ao Brasil em 1908.

Fotografia. Vista do mar com destaque para três embarcações militares em tons de cinza com janelas e torres com antenas. Acima, o céu azul com nuvens e um helicóptero sobrevoando próximo às embarcações.
Embarcações e aeronaves da fôrça de Autodefesa do Japão em treinamento entre a Austrália e os Estados Unidos em 2021.

Os Tigres Asiáticos

Na década de 1980, Cingapura, taiuã (Formosa), Róng Kóng e Coreia do Sul receberam a denominação de Tigres Asiáticos.

Esse grupo apresentou grande desenvolvimento socioeconômico em decorrência da forte atuação do Estado na proteção da indústria local, inspirado nos modelos político e econômico japonês e estadunidense. Essa proteção se concretizou na fórma de pesados impostos sobre os produtos importados e na implantação de estratégias para atrair investimentos estrangeiros. Houve ainda investimentos maciços na qualificação da mão de obra, ainda que barata, no incentivo às exportações e na melhoria na distribuição de renda.

Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã se juntaram ao grupo a partir da década de 1990, sendo chamados de Tigres Asiáticos de Segunda Geração.

Cingapura

A cidade-Estado de Cingapura foi colônia britânica até 1965, quando obteve a independência, tornando-se membro da Comunidade Britânica das Nações.

A partir de 1980, Cingapura entrou em uma fase de grande crescimento econômico, firmando-se como centro financeiro e de indústrias de alta tecnologia, atraídas de outras partes do mundo pela mão de obra barata. As principais atividades econômicas do país atualmente se concentram nos serviços portuários e bancários, no turismo e nas indústrias química e de equipamentos eletroeletrônicos.

A maioria da população de Cingapura é de origem chinesa (acima de 74%). Malaios, indianos, britânicos e japoneses compõem, entre outros, as minorias do país.

O país conseguiu integrar-se aos circuitos globalizados e desenvolveu políticas internas marcadas por investimentos em inovação tecnológica, que visam atrair capitais estrangeiros. O padrão de vida da população é bastante elevado.

Fotografia. Vista de uma paisagem urbana. No primeiro plano, observa-se uma estrutura formando um deck à beira mar, com piso de madeira, jardins, parapeito e algumas pessoas circulando. No segundo plano, diversos edifícios e arranha-céus modernos e espelhados.
Vista do distrito empresarial de Cingapura (2021).

Hong Kong

O território chinês de Róng Kóng esteve sob administração britânica desde 1842 e foi devolvido à China em 1997. De acordo com as negociações entre os dois governos, para sua reintegração ao domínio chinês, Róng Kóng deverá manter a estrutura de governo autônoma e seu sistema socioeconômico por pelo menos meio século.

O relevo montanhoso e a escassez de água dificultam o desenvolvimento da agricultura em Róng Kóng. A indústria é bastante diversificada e voltada para a exportação, sobretudo de bens de consumo, como roupas, relógios, calculadoras, brinquedos etcétera.

Róng Kóng é um dos maiores centros financeiros e de serviços do mundo, concentrando grande quantidade de bancos, seguradoras e companhias de exportação e importação.

Fotografia. Vista do alto mostrando uma paisagem urbana bastante adensada. No centro, um canal com embarcações circulando. Nas laterais, as margens do canal densamente ocupadas por arranha-céus e outras edificações com estilos arquitetônicos e alturas diferentes. Ao fundo, na parte de cima da fotografia, vista de montanhas.
Vista de Róng Kóng, China (2021).

Taiwan

A presença chinesa em taiuã data do século treze. No século dezessete, os chineses anexaram o arquipélago, que, em 1887, passou a ser uma província da China. Desde essa época, o território é disputado por chineses e japoneses. Em 1949, com a revolução socialista na China, taiuã tornou-se um Estado à parte, capitalista, com a influência de fugitivos do regime socialista, liderados por chiân cái chéqui.

Recentemente, o governo de taiuã restabeleceu as comunicações marítimas e liberou o comércio e o transporte de passageiros entre algumas de suas ilhas e o território continental da China, mas recusa ceder ao Estado chinês, que almeja consolidar o projeto de um país e dois sistemas, reincorporando o território , onde permitiria que o capitalismo continuasse vigorando. Nos últimos anos, houve um aumento de tensão nas relações entre o governo chinês e taiuã, que passou a receber apôio aberto dos Estados Unidos, país interessado, por razões econômicas, na desestabilização da China.

Coreia do Sul

Por causa do relevo montanhoso do seu território, a Coreia do Sul, localizada em uma península, tem uma agricultura pouco desenvolvida, cuja produção é insuficiente para o abastecimento da população. A atividade industrial, portanto, é fundamental para a economia do país, com destaque para o setor de telecomunicações e para a produção de automóveis e eletroeletrônicos.

O desenvolvimento econômico sul-coreano decorreu do modelo econômico que tornou o país uma plataforma de exportação, como ocorreu nos demais Tigres Asiáticos. Na base desse desenvolvimento, houve uma significativa liberação do comércio externo e a diminuição dos investimentos sociais do governo.

A crise econômica mundial de 1997 atingiu a Coreia do Sul intensamente, levando à liquidação de bancos e à privatização de empresas estatais. Medidas de ajuste estrutural da economia, tomadas a partir de 1998, deram resultado, apesar de seu alto custo social. Incluíam grandes investimentos em educação e em infraestrutura, principalmente a ligada ao parque de pesquisa em ciência e tecnologia. O í dê agá da Coreia do Sul, em 2019, foi de 0,916, considerado muito elevado (o 23º na classificação dos países). Além disso, quase 100% da população acima dos 15 anos no país é alfabetizada.

Fotografia. Destaque para uma vitrine com dois braços robóticos brancos e arredondados e pequenos aparelhos eletrônicos sobre uma bancada.
Robôs produzidos por multinacional sul-coreana demonstram smartphones em feira internacional de dispositivos móveis realizada em Barcelona, Espanha (2022).

ATIVIDADES

Faça as atividades no caderno.

1. Observe os mapas e responda às questões.

Mapa. Mapa físico do Japão, mostrando a distribuição das altitudes do país. Altitudes (metros) Acima de 1.000 metros: pequenas porções localizadas no interior das principais ilhas do país. Entre 200 e 1.000 metros: predominante em todas as principais ilhas do país. Entre 0 e 200 metros: predominante em toda a porção litorânea do país. Pico: Monte Fuji, 3.776 metros, localizado no centro do país. Na parte inferior direita, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 225 quilômetros. Mapa. Mapa mostrando as áreas com diferentes níveis de densidade demográfica, em habitantes por quilômetro quadrado, no território japonês. Essas áreas estão destacadas em tonalidades de cor que variam do mais claro, em amarelo (áreas de densidade mais baixa), para o mais escuro, em vermelho (áreas de densidade elevada). Densidade demográfica (habitantes por quilômetros quadrados) Menos de 50 habitantes por quilômetros quadrados, em amarelo: predominante na porção Norte do país. De 50 a 200 habitantes por quilômetros quadrados, em laranja: predominante no centro-sul do país. Mais de 200 habitantes por quilômetros quadrados, em vermelho: predominante no entorno das principais cidades do país, localizadas ao longo do litoral. Cidades (população em milhões). Entre 1,0 e 5,0 milhões: Sapporo, Sendai, Kawasaki, Yokohama, Nagoya, Kyoto, Osaka, Kobe, Hiroshima, Kitakyushu e Fukuoka. 8,0 milhões: população em milhões: Tóquio. Na parte inferior direita, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 225 quilômetros.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. quinta edição. São Paulo: Moderna, 2019. página 106.
  1. De que assunto tratam os dois mapas? Verifique as informações que eles contêm e dê um título para cada um deles.
  2. Redija um parágrafo explicando de fórma sucinta a relação existente entre os dois mapas.
  1. Descubra o Tigre Asiático descrito em cada um dos itens a seguir. Escreva no caderno.
    1. A atividade industrial é de extrema importância para o país; seu relevo montanhoso impede maior desenvolvimento da agricultura.
    2. O território foi alvo de muitas disputas entre chineses e japoneses até que, em 1949, se tornou um Estado à parte, capitalista, com fugitivos do regime socialista implantado na China.
    3. É um dos maiores centros financeiros e de serviços do mundo. Foi devolvido à China em 1997, porém manteve sua estrutura de governo autônoma e seu sistema socioeconômico.
    4. Cidade-Estado membro da Comunidade Britânica das Nações. A maioria da população é de origem chinesa, mas também composta de malaios, indianos, britânicos e japoneses, formando um mosaico cultural.
  2. Faça a leitura do trecho a seguir.

Na Ásia, a política invariavelmente sanciona o que a economia já sabe. O Século do Pacífico começou a conhecer seu dê êne á nos jardins do palácio presidencial de Bogos, Indonésia, em 15 de novembro de 1994, quando os príncipes dos 18 países da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (apéqui), trajando descontraídas camisas de batik e sorvendo suco de tangerina, brindaram ao estabelecimento de total livre-comércio e investimentos no arco do Pacífico até no máximo 2020. reticências

ESCOBAR, Pepe. 21: O século da Ásia. São Paulo: Iluminuras, 1997. página 80-81.

  1. O texto menciona o uso da vestimenta típica da Indonésia (batik) por representantes de diferentes países em um mesmo evento. O que isso significa?
  2. Qual é a importância do livre-comércio para os países desse grupo?

Ícone. Seção Para refletir. Composto por silhueta de uma cabeça com engrenagens em seu interior.

Para refletir

Meio ambiente.

As políticas ambientais adotadas localmente contribuem de fórma efetiva para a diminuição dos impactos no planeta Terra?

Apesar dos avanços verificados nas últimas décadas com relação à preservação e conservação do planeta Terra, as questões ambientais não são protagonistas nas políticas adotadas pelos países, evidenciando que ainda há um caminho longo a ser percorrido.

A Ásia sofre com as mudanças ambientais em curso, enfrentando as consequências do aquecimento global e a perda de solos férteis em virtude das práticas agrícolas que degradam excessivamente a superfície terrestre.

O mapa representa o índice de Desempenho Ambiental, elaborado pelas universidades de Columbia e Yale, nos Estados Unidos. Tal índice leva em consideração diversos aspectos, como qualidade do ar, recursos hídricos, agricultura, biodiversidade, pesca, clima, energia e desmatamento. Nesse índice os valores variam entre 0 e 100, e, quanto mais próximo de 100, mais perto da meta ambiental. Com base no índice foi possível estabelecer um ranking dos países, o qual foi dividido em 5 grupos. Os países do grupo 1 apresentam o melhor desempenho ambiental e os do grupo 5, o pior. Observe no mapa.

PLANISFÉRIO: ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL (2020)

Mapa. Planisfério: índice de desempenho ambiental - 2020. Planisfério mostrando a classificação dos países em grupos de acordo com o índice de desempenho ambiental. Índice. Grupo 1: Canadá, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Irlanda, Itália, Alemanha, Romênia, Dinamarca, Países Baixos, Bélgica, Croácia, Albânia, Lituânia, Letônia, Estônia, Grécia, Suécia, Finlândia, Noruega e outros países europeus. Grupo 2: Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador, Argentina, Paraguai, Uruguai, Irã, México, Cuba, Afeganistão, Israel, Jordânia, Líbano, Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Polônia, entre outros países do Leste Europeu, Ásia e América Central. Grupo 3: Peru, Bolívia, Guiana, Nicarágua, Costa Rica, Marrocos, Argélia, África do Sul, Namíbia, Emirados Árabes, Egito, Turquia, Cazaquistão, Arábia Saudita, Iraque, Tailândia, Sri Lanka, Omã, entre outros países. Grupo 4: China, Mongólia, Mauritânia, Angola, Tanzânia, Nigéria, Etiópia, Indonésia, Vietnã, Laos, Camboja, Filipinas, entre outros países. Grupo 5: Índia, Bangladesh, Paquistão, Afeganistão, Angola, Nigéria, Costa do Marfim, Mauritânia, entre outros países. Sem dados: Somália, Líbia, Madagascar, Groenlândia, entre outros países. Na parte inferior direita, a rosa dos ventos e a escala de 0 a 2.445 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em: uêndlin, Z. A.; EMERSON, J. W.; chêrbinin, A. de et al. Environmental Performance Index 2020. New Haven, CT: Yale Center for Environmental Law & Policy, 2020. Disponível em: https://oeds.link/z4s2bv. Acesso em: 30 abril. 2022.

No que se refere ao desmatamento, alguns países abrigam pequenas parcelas de florestas primárias, demonstrando que, ao longo do processo histórico, a manutenção da cobertura vegetal não foi uma verdadeira preocupação das autoridades. O mapa “Planisfério: percentuais de Florestas Primárias (2019)”, a seguir, demonstra os percentuais de florestas primárias em diferentes regiões do mundo.

O desmatamento é uma das causas das mudanças climáticas globais. Levando em consideração que a retirada da cobertura vegetal em determinado país é capaz de influenciar as condições ambientais do país vizinho, como pensar em políticas locais, uma vez que muitos impactos ambientais são globais?

PLANISFÉRIO: PERCENTUAIS DE FLORESTAS PRIMÁRIAS (2019)

Mapa. Planisfério: percentuais de florestas primárias - 2019. Planisfério mostrando a classificação dos países de acordo com os percentuais de floresta primária existentes em cada território. Os países estão destacados em tonalidades de cor que variam do mais claro, em amarelo (países com menor presença de floresta primária), para o mais escuro, em verde escuro (países com maior presença de floresta primária). Floresta primária em porcentagem: Menos de 2,52%: Groenlândia, Islândia, Cazaquistão, Mauritânia, Egito, Líbia, Arábia Saudita, Iêmen, entre outros países do Norte da África, do Oriente Médio e da Ásia. De 2,52% a 10,25%: Uruguai, Quênia, Uzbequistão, Mongólia, entre outros países da África e Ásia. De 10,25% a 24,91%: Argentina, Chile, África do Sul, Madagascar, Somália, Etiópia, Costa do Marfim, Índia, Austrália, China, Ucrânia, Filipinas, entre outros países da África, Europa e Ásia. De 24,91% a 50,37%: Bolívia, Botsuana, Zâmbia, Camboja, Vietnã, Rússia, Irã, Turquia, Portugal, Espanha, Itália, Grécia, França, Alemanha, Polônia, Estados Unidos, Canadá, México, Cuba, Honduras, entre outros países da Europa, Ásia e África. Mais de 50,37%: Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Angola, República Democrática do Congo, Suécia, Moçambique, Indonésia, Japão, entre outros países da África, América do Sul, Ásia e Europa. Na parte inferior direita, rosa dos ventos e  escala de 0 a 2.430 quilômetros.
Elaborado com base em dados obtidos em: FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Land use indicator. Faostat. Seção Data. Disponível em: https://oeds.link/JU6Au7. Acesso em: 30 abril. 2022.
  1. Compare, de modo geral, os países da Ásia com os de outros continentes em relação ao índice de desempenho ambiental e ao percentual de florestas primárias.
  2. De acordo com o que foi discutido, como devem ser as políticas ambientais para que haja efetivamente a diminuição dos impactos no planeta Terra?

Glossário

Ópio
 Substância de efeito analgésico extraída dos frutos da papoula, usada na produção de medicamentos e também como narcótico.
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Manchu
 Que é natural da Manchúria ou habita essa região.
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Know-how
 Conhecimento de normas, métodos e procedimentos em atividades profissionais, especialmente as que exigem formação técnica ou científica; habilidade adquirida pela experiência; saber prático.
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Obsolescência
 Condição do que é ou está prestes a se tornar obsoleto, inútil, ultrapassado.
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Zaibatsus
 Poderosos grupos financeiros japoneses controlados por famílias tradicionais, proprietárias de grandes empresas, que se unem e buscam parceria com o Estado no desenvolvimento de suas atividades produtivas.
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