UNIDADE três SOCIEDADES ANTIGAS DO ORIENTE
Você estudará nesta Unidade:
Como se formaram as sociedades da Mesopotâmia e quais eram suas características
A organização social de outros povos que se estabeleceram no Oriente Médio: hebreus, fenícios e persas
As características da China e da Índia na Antiguidade
Como você já sabe, uma das periodizações mais utilizadas pelos estudiosos divide a História, a partir do surgimento da escrita, em quatro períodos: Idade Antiga, ou Antiguidade, Idade Medieval, ou Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
A sociedade mesopotâmica, que se formou entre os rios Tigre e Eufrates, na região hoje chamada de Oriente Médio, é considerada uma das primeiras civilizações da Antiguidade. Nessa mesma região, muitos séculos depois, organizaram-se os povos hebreus, fenícios e persas.
Outras importantes sociedades antigas, a chinesa e a indiana, desenvolveram-se no continente asiático, mais ou menos ao mesmo tempo que se formava a Mesopotâmia.
O legado dessas culturas que começaram a florescer na Antiguidade ainda pode ser observado nos dias de hoje, nos costumes de diversos povos e em monumentos antigos que resistiram ao longo do tempo.
Nesta Unidade, estudaremos um pouco de cada uma dessas primeiras sociedades da Antiguidade, que deixaram vestígios materiais e importantes marcas culturais. O que você já sabe sôbre elas?
CAPÍTULO 6 A TERRA ENTRE RIOS
As primeiras civilizações conhecidas surgiram na região entre os rios Tigre e Eufrates. Esses dois rios nascem no território da atual Turquia, atravessam a Síria e o Iraque e deságuam no Golfo Pérsico. A região era chamada pelos gregos antigos de Mesopotâmia (que significa “terra entre rios”).
Os grupos humanos que se estabeleceram na região desenvolveram tecnologias para garantir o maior aproveitamento dos recursos hídricos que a natureza oferecia: construíram barragens e canais para represar e distribuir as águas para áreas mais sêcas e criaram sistemas de drenagem para os campos alagados. Desse modo, a agricultura e a criação de animais se desenvolveram na região, a população cresceu e, nas proximidades dos rios, surgiram as primeiras aldeias e cidades.
Por volta de 3000 antes de Cristo, havia várias cidades na Mesopotâmia. Elas eram independentes entre si, ou seja, cada uma delas tinha seu rei, seu palácio e suas leis. Por isso, elas são chamadas de cidades-Estado.
A LOCALIZAÇÃO DA Mesopotâmia
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Fundação de Assistência ao Estudante. Atlas histórico escolar. oitava edição Rio de Janeiro: fei , 1991. página83.
Os sumérios
Não se sabe ao certo a origem dos sumérios nem quando eles migraram para a Mesopotâmia. O que é possível afirmar é que, por volta de 3000 antes de Cristo, esse povo já estava estabelecido no sul da região. Os sumérios foram os fundadores das mais antigas cidades mesopotâmicas. As principais eram quíchi, lagach, uruc e Eridu.
É provável que os sumérios tenham sido os primeiros a construir canais e outras obras para a utilização das águas dos rios. Também são atribuídas a eles invenções importantes para o desenvolvimento da agricultura, como o arado e a roda.
Os registros escritos mais antigos conhecidos até o momento foram encontrados em ruínas de um templo na cidade de uruc, onde hoje se encontra o Iraque, com data aproximada de 4000 antes de Cristo São sinais com aspecto de um prego de cabeça larga, lembrando uma cunhaglossário , gravados na argila. Por isso, a escrita suméria ficou conhecida como cuneiforme.
Inicialmente, a escrita suméria era utilizada apenas em atividades contábeis: registros de pagamentos e recebimentos, contrôle de estoques e circulação de produtos, arrecadação de impostos etcétera Com o passar do tempo, a escrita foi aprimorada e começou a ser usada também na elaboração de contratos, declarações reais, cartas e poemas.
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Documento
O Estandarte de Ur
Uma das peças mais importantes para o estudo da sociedade suméria é um objeto conhecido como Estandarte de Ur. A peça, produzida entre 2600 antes de Cristo e 2400 antes de Cristo, foi encontrada na década de 1920 em um túmulo da antiga cidade de Ur, no atual Iraque.
A obra é composta de dois pequenos painéis ricamente trabalhados com calcário, conchas, betume e pedras de lápis-lazúli. Eles são conhecidos como “Guerra” e “Paz”. Observe as duas imagens a seguir e descubra por quê.
- Observe as imagens e responda.
- Qual dos dois painéis corresponderia à “Guerra”? Justifique com base nos elementos da imagem.
- Descreva o que está representado no painel conhecido como “Paz”.
- Que informações sôbre a sociedade suméria essa fonte pode nos oferecer?
- Na sua opinião, que monumento, construção ou obra de arte poderia representar a sociedade brasileira atual? Apresente e defenda sua escolha para os colegas e ouça a deles.
Os impérios da Mesopotâmia
As diversas cidades mesopotâmicas estabeleciam entre si trocas comerciais, acordos políticos e alianças temporárias. Mas, à medida que cresceram economicamente, surgiram disputas por terras e rótas comerciais entre elas. Desse modo, as guerras de conquista tornaram-se mais frequentes. E, assim, surgiram grandes impérios na região.
Impérios
Você sabe o que é um império? No contexto que estamos estudando, é um território extenso (nem sempre contínuo) que abriga um conjunto de povos, os quais podem ser culturalmente diferentes, mas têm como governante um mesmo rei ou imperador.
Império Acádio
Por volta de 2350 antes de Cristo, formou-se um império no centro-sul da Mesopotâmia conhecido como Império Acádio. Ele dominou a região até cêrca de 2150 antes de Cristo Os acádios adotaram a escrita cuneiforme e incorporaram muitas práticas sumérias, desenvolvendo a chamada cultura sumério-acadiana. Aprimorando estudos astronômicos, os acádios desenvolveram um calendário lunar de doze meses. Cada mês era dividido em semanas de sete dias. Essa fórma de organizar o tempo parece familiar a você?
Império Babilônico
Por volta de 1900 antes de Cristo, a cidade da Babilônia tornou-se séde de um grande império: o Primeiro Império Babilônico. Seu maior desenvolvimento ocorreu durante o govêrno de Hamurábi (1792 antes de Cristo-1750 antes de Cristo). Esse rei babilônico conquistou vários territórios e unificou quase toda a Mesopotâmia. Em seu govêrno, organizou-se o conjunto de leis mais completo da Antiguidade que se conhece: o Código de Hamurábi. As leis desse código estabeleciam regras para a vida em família, as relações no trabalho, as trocas comerciais, os crimes de roubo, entre outras situações.
Após a morte de Hamurábi, seus sucessores tiveram dificuldade em manter a unidade do império. No início do século dezesseis antes de Cristo, a Babilônia, capital do império, foi conquistada por povos vindos da Ásia Menor.
Império Assírio
Enquanto o Império Babilônico se fragmentava, outro império se fortalecia no norte da Mesopotâmia: o Império Assírio.
Partindo da cidade-Estado de Assur, onde viviam, os assírios começaram a expandir seus domínios por toda a Mesopotâmia. No século nove , antes de Cristo esses domínios se estendiam do Egito ao Golfo Pérsico. A enorme extensão do império tornou-se um problema para os reis assírios, pois eles não conseguiam controlar as revoltas, que explodiam em todas as regiões. No final do século sete as cidades assírias foram conquistadas pelos novos babilônios.
O novo Império Babilônico
Os caldeus, povo de origem semitaglossário , habitavam a região da Caldeia, no sul da Mesopotâmia. Eles lideraram a libertação da Babilônia do domínio assírio e assumiram o govêrno da cidade. No século sete antes de Cristo, os caldeus dominaram toda a Mesopotâmia. Nascia o Império Caldeu, também conhecido como Segundo Império Babilônico.
O rei de maior destaque desse período foi Nabucodonosor segundo. Durante seu reinado, o novo Império Babilônico atingiu sua máxima extensão e a cidade da Babilônia tornou-se um importante centro comercial, por onde passavam caravanas de mercadores que se dirigiam ao Oriente.
Povos da Mesopotâmia (séculos trinta a.- seis .)
Elaborado com base em dados obtidos em: . Atlas histórico: da Pré-História aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990. página 9; VICENTINO, Cláudio. Atlas histórico: Geral e Brasil. São Paulo: Scipione, 2011. página 34.
REDE, Marcelo.
A Mesopotâmia. segunda edição São Paulo: Saraiva, 2014. O livro apresenta um panorama sôbre os povos da Mesopotâmia. Com base em documentos e em pesquisas arqueológicas, o autor aborda os hábitos cotidianos, a organização econômica e política e a produção cultural desses povos.
O novo Império Babilônico teve curta duração. Com a morte de Nabucodonosor, seguiu-se uma disputa pelo trono entre seus sucessores que enfraqueceu o império. Em 539 antes de Cristo vírgula a cidade da Babilônia foi conquistada pelos persas.
A vida na Mesopotâmia
A base da economia mesopotâmica era a agricultura. Os principais produtos cultivados eram linho, lentilha, trigo, gergelim e cevada. Em pequenas áreas, entre os grandes campos cultivados, os camponeses produziam legumes e hortaliças.
A água necessária para irrigar as plantações era captada dos rios Tigre e Eufrates, que também possibilitavam a pesca e a criação de animais. Os mesopotâmicos criavam ovelhas para a produção de lã; cabras e vacas para a obtenção do leite e de seus derivados; mulas e bois para o transporte e a tração dos arados nos campos.
A grande quantidade de rios na Mesopotâmia e em suas proximidades facilitava o deslocamento das pessoas de algumas regiões para outras. Essa condição natural favoreceu as trocas culturais entre os diferentes povos e o desenvolvimento de muitos costumes comuns. Além disso, os rios tinham grande importância para o comércio, pois eram utilizados como vias de circulação para grande parte das mercadorias.
Os povos da Mesopotâmia adquiriam de outras regiões produtos como madeira, metais e pedras preciosas, fornecendo, inicialmente, artigos agrícolas e objetos artesanais. Com o crescimento das cidades e o aumento das atividades comerciais, os mercadores mesopotâmicos passaram a utilizar peças de metal como pagamento.
Origem dos produtos adquiridos pelos mesopotâmicos (século sete )
Fonte: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. página20.
A vida nas aldeias
As grandes cidades-Estado mesopotâmicas eram circundadas por várias aldeias rurais. No campo, as pessoas se dedicavam à agricultura, à criação de gado e ao pequeno artesanato.
Os mais pobres, que não tinham terra, prestavam serviços diversos como vaqueiros, carroceiros e pastores para as famílias com posses em períodos de muito trabalho, principalmente nas épocas de plantio e de colheita, em troca de pagamento. Em certas áreas da Mesopotâmia, algumas famílias concentraram terras e formaram grandes propriedades ocupadas com pomares e rebanhos. Essas famílias proprietárias conquistaram riqueza e destaque social.
Parte do que era produzido nos campos da Mesopotâmia destinava-se ao pagamento de impostos aos palácios e templos. Outra parte era negociada entre famílias de diferentes aldeias e também com as cidades. As intensas trocas permitiam o consumo de grande diversidade de produtos.
Escravos e livres
A população da Mesopotâmia estava dividida em dois grandes grupos sociais: o dos escravos e o das pessoas livres.
A população livre era maioria nas sociedades mesopotâmicas. Mas, entre as pessoas livres, havia grandes distinções sociais, que dependiam da origem familiar, do ofício que exerciam e do local em que viviam. Como acontece hoje, havia ofícios relacionados ao meio rural e ofícios próprios do meio urbano.
Os escravos constituíam uma minoria. Eram prisioneiros de guerra ou pessoas livres que haviam se vendido ou sido vendidas por suas famílias para os mercadores de escravos. A maior parte das pessoas escravizadas vivia no meio urbano e a economia não dependia diretamente dessa mão de obra.
A vida nas cidades
Nos centros urbanos, as tarefas de controlar a arrecadação de impostos, coordenar a construção de obras de irrigação, organizar exércitos e abastecer os templos e palácios exigiam uma grande variedade de profissionais, como artesãos, ferreiros, escribas, médicos e soldados. Diversos tipos de ocupação também eram exercidos pêlas mulheres.
Nas cidades, pessoas que desempenhavam diferentes ofícios dividiam o mesmo espaço, como mostra o texto a seguir:
A população das cidades distribuía-se pelo palácio real, pelos templos e pelos bairros. Na verdade, nenhum desses lugares era exclusivamente residencial, pois os imóveis serviam para várias atividades ao mesmo tempo. A moradia do rei era também o centro da administração política e continha armazéns e oficinas em seu interior. O mesmo ocorria com os templos que, além de locais de culto, serviam igualmente a inúmeras atividades econômicas. Nas casas que formavam os quarteirões, misturavam-se moradias, oficinas de artesanato, armazéns, locais de comércio e currais, muitas vezes num único prédio.
REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. página 19.
O crescimento das trocas mercantis com povos vizinhos levou ao enriquecimento dos comerciantes e fez surgir também homens de negócios que emprestavam dinheiro a juros, uma espécie de ancestral dos banqueiros contemporâneos.
RIOS, Rosana. A história de gilgaméch, rei de . São Paulo: uruc , 2007.Este livro traz uma versão da chamada ésse eme Epopeia de , obra de literatura da antiga Mesopotâmia compilada no século gilgaméch sete antes de Cristo
Uma religião com muitos deuses
Os mesopotâmicos eram politeístas, ou seja, cultuavam vários deuses. Como a água dos rios era essencial para os povos da Mesopotâmia, um dos deuses mais cultuados era Enki, deus da água doce e fresca onde acreditavam que a terra flutuava. Ele era considerado também o deus da sabedoria.
Para os povos da Mesopotâmia, os deuses eram semelhantes aos seres humanos, com a diferença de que eram poderosos e imortais. Eles se casavam, tinham filhos, ficavam tristes ou alegres e podiam ser cruéis, invejosos ou caridosos.
Os templos representavam a moradia dos deuses na Terra. Geralmente eram construídos sôbre uma tôrre de escadas chamada zigurate (“prédio alto”). Os zigurates ficavam em posição destacada na cidade para que todos os habitantes, inclusive os agricultores das aldeias ao redor, pudessem contemplá-los.
Dirigidos por um grão-sacerdote, os templos eram locais de culto e demais cerimônias religiosas. No interior deles, os sacerdotes dirigiam rituais de sacrifício de animais, práticas mágicas e oferendas aos deuses.
Na Mesopotâmia, religião, política e ciência estavam intimamente ligadas. Por isso, os templos também eram centros de pesquisa e ensino, nos quais a escrita e a astronomia tiveram um grande desenvolvimento. Os sacerdotes, além de suas atividades religiosas e administrativas, eram encarregados de transmitir as tradições de seus povos, formulando e copiando escritos de mitos, hinos, poesias e muitos outros.
Atividades
Faça as atividades no caderno.
1. Explique por que os rios tinham grande importância para a economia da Mesopotâmia.
2. Leia o trecho do Código de Hamurábi a seguir e responda às questões em seu caderno.
Quando Marmaduk me instituiu governador dos homens para os conduzir e dirigir, estabeleci a lei e a justiça sôbre a terra, para o bem do povo. reticências
Se um homem cegou o olho de um homem livre, o seu próprio ôlho será cego.
Se um homem cegou o ôlho de um plebeu, ou quebrou-lhe o osso, pagará uma mina de prata.
Se cegou o ôlho de um escravo, ou quebrou-lhe um osso, pagará metade de seu valor.
Se um homem tiver arrancado os dentes de um homem da sua categoria, os seus próprios dentes serão arrancados.
Código de Hamurábi. In: SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Coletânea de documentos históricos para o 1º grau: 5ª a 8ª séries. São Paulo: Secretaria de Educação: sêmp, 1980. página 57.
a) Que característica da sociedade babilônica o documento revela? Justifique sua resposta com elementos do próprio texto.
b) Em sua opinião, por que leis como as do Código de Hamurábi não são admitidas atualmente em nossa sociedade?
c) Qual é a função das leis em uma sociedade? Quem é responsável pela elaboração das leis no Brasil atual?
3. Leia o texto a seguir, que comenta os conhecimentos dos povos mesopotâmicos.
Apesar do predomínio de um pensamento mítico e religioso, existiam também outras fórmas de conhecimento, mais ligadas à observação e à experiência. Por exemplo, na matemática e na geometria eram conhecidos vários tipos de cálculos.
A observação dos astros levou, principalmente no primeiro milênio antes de Cristo, ao desenvolvimento de um vasto saber astronômico, muito útil para o contrôle do calendário lunar utilizado e das estações do ano, o que era fundamental para uma sociedade que dependia muito dos ciclos naturais.
No campo da medicina, muitos órgãos e funções eram conhecidos e existiam profissionais especializados no tratamento de doenças.
REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. página 31.
• Responda em seu caderno: que áreas do conhecimento foram desenvolvidas pelos mesopotâmicos por meio da observação e da experiência?
4. Elaborar conhecimentos tendo como base a observação da natureza era essencial para povos muito dependentes dos recursos fluviais, como os mesopotâmicos. Hoje, a meteorologia é a ciência que estuda o tempo atmosférico e o clima e busca prever o tempo. Em dupla, investiguem três exemplos de aplicações possibilitadas pelo estudo do clima e do tempo atmosférico. Pesquisem em jornais, revistas, livros e na internet. Apresentem o resultado da pesquisa para os colegas e debatam a importância do conhecimento das condições climáticas e atmosféricas para seu cotidiano. De que fórma essas informações se relacionam com sua vida? Lembrem-se de que é importante escutar os colegas com atenção, refletir sôbre o que foi dito e comunicar suas conclusões utilizando a argumentação.
5. A sociedade na Mesopotâmia estava dividida em dois grupos principais, o das pessoas livres e o dos escravos. Havia distinção social entre as pessoas livres? Que tipos de atividade elas exerciam? Elas viviam no meio urbano ou rural?
6. Como uma pessoa podia se tornar escrava na Mesopotâmia? Os escravos formavam um grupo expressivo e exerciam atividades importantes na sociedade mesopotâmica? Eles viviam no meio urbano ou rural?
Glossário
- Cunha
- Instrumento de metal ou madeira com uma ponta em ângulo bem agudo, como uma espécie de estilete, utilizado para marcar ou cortar materiais.
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- Semita
- Refere-se a um conjunto de povos, antigos e atuais, falantes de línguas aparentadas, em que se destacam o hebraico, o aramaico, o árabe, o fenício, o acadiano e o assírio. O termo deriva de Sem, figura bíblica que seria o ancestral comum de todos esses povos.
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