MP003
CARO(A) PROFESSOR(A),
Esta coleção foi planejada não apenas para auxiliar os estudantes a refletir sobre os fenômenos artísticos e a viver a experiência artística como prática social, mas também para oferecer a você, professor(a), possibilidades de encaminhamento do conteúdo curricular, por meio de atividades e sugestões elaboradas por professores com vivência em sala de aula.
Sabemos que trabalhar o ensino de conhecimentos relacionados à Arte, de maneira que contribua para a formação de cidadãos que atuem e reflitam sobre o mundo, requer estudo e aprofundamento em teorias e experiências educacionais. Por isso, compartilhamos algumas estratégias que provavelmente aparecerão nos trabalhos dos estudantes, com o intuito de auxiliá-lo durante a observação da execução das atividades e das discussões coletivas, além de propostas concretas e sugestões de intervenção. Acreditamos que, quanto mais informado você estiver sobre o modo como o estudante consegue resolver as situações, mais produtiva será sua intervenção pedagógica.
Embora o livro didático seja um material de uso individual, destacamos a importância da interação dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem. Por essa razão sugerimos que, em algumas atividades, eles trabalhem em duplas, em pequenos grupos ou coletivamente.
Na reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante pretendemos ampliar seus conhecimentos de referência e, consequentemente, auxiliá-lo nas intervenções em sala de aula, propondo, além disso, possibilidades de acompanhamento da aprendizagem e de avaliação que auxiliarão os estudantes em sua formação. Esperamos que este material contribua para sua prática pedagógica, identificando oportunidades de aperfeiçoamento constante.
MP004
SUMÁRIO
Seção introdutória, p. MP005
1. Ensino e aprendizagem de Arte no Ensino Fundamental, p. MP005
O componente Arte e as áreas do conhecimento, p. MP005
Objetivos do ensino de Arte, p. MP005
O ensino de Arte nos anos iniciais, p. MP006
2. Proposta pedagógica da coleção, p. MP006
O trabalho com competências e habilidades, p. MP006
Quadro de competências gerais e competências específicas de Arte e de Linguagens, p. MP007
Quadro de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades, p. MP011
A abordagem de Temas Contemporâneos Transversais, p. MP012
As práticas artísticas e a Política Nacional de Alfabetização (PNA), p. MP012
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem, p. MP013
3. Principais práticas pedagógicas, p. MP014
4. Organização da coleção, p. MP016
Livro do Estudante, p. MP016
Manual do Professor, p. MP016
Seções que estruturam os volumes, p. MP016
Índice de conteúdos e sugestão de planejamento, p. MP017
5. Referências bibliográficas comentadas, p. MP019
Seção de referência do Livro do Estudante, p. MP021
MP005
SEÇÃO INTRODUTÓRIA
1. Ensino e aprendizagem de Arte no Ensino Fundamental
O componente Arte e as áreas do conhecimento
O componente Arte está inserido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na área de Linguagens e suas tecnologias. O documento reconhece esse componente em sua especificidade e conhecimentos próprios a serem construídos, mas sublinha, ao mesmo tempo, a importância de sua compreensão de maneira integrada a outros componentes curriculares, na condução dos processos de ensino e aprendizagem. De acordo com a BNCC, essa integração propicia aos estudantes, nos anos iniciais do Ensino Fundamental:
[...] participar de práticas de linguagem diversificadas, que lhes permitam ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos sobre essas linguagens, em continuidade às experiências vividas na Educação Infantil.
(BRASIL, 2018, p. 63)
Nesse sentido, as quatro linguagens da arte destacadas na BNCC − Artes Visuais, Dança, Música e Teatro – devem ser vistas em diálogo entre si e com outras áreas do conhecimento. Por isso, nesta coleção, existe a preocupação em articular as práticas pedagógicas específicas a saberes como a literatura, promovendo o estímulo à leitura, com propostas de atividades de compreensão leitora e de escrita, o acesso ao conhecimento das tradições e da cultura brasileira e de outros povos, entre diferentes saberes que envolvem as demais áreas do conhecimento.
Essa integração visa contribuir para a aprendizagem integral, voltada ao desenvolvimento de competências estéticas e artísticas nas diferentes linguagens e também de valores relacionados à cidadania, como o protagonismo, a valorização da diversidade, a reflexão crítica, a postura investigativa própria das ciências e a promoção do diálogo entre culturas e etnias para que os estudantes possam agir no mundo de maneira consciente e propositiva.
Objetivos do ensino de Arte
O processo de criação artística tem ganhado destaque e valorização na contemporaneidade, com a trajetória criativa percorrida pelo artista estando intimamente ligada à obra em seu estado final. Profissionais de diferentes linguagens costumam compartilhar seus procedimentos com o público, lançando mão de encontros presenciais ou virtuais, publicações em diversas plataformas, exposições que incluem materiais processuais como cadernos de artista, entre outros recursos. Nesse contexto, o processo é visto em posição de igualdade com o produto, sendo indissociável da obra. Essas experiências estão em consonância com as novas abordagens metodológicas que valorizam o processo de desenvolvimento dos projetos do educando tanto quanto as produções.
Segundo a BNCC, mais do que valorizar o aprendizado de técnicas e códigos, é preciso valorizar os processos de criação dos estudantes, que são tão relevantes quanto os produtos finais.
A compreensão desses processos passa necessariamente pelas seis dimensões do conhecimento em Arte, descritas pela BNCC:
- Criação: envolve o fazer artístico e está necessariamente relacionada à ação intencional e à postura investigativa do estudante. Ela se revela na materialização estética, individual ou coletiva, podendo resultar nas mais variadas produções possibilitadas pelas linguagens.
- Crítica: envolve as impressões capazes de impulsionar os sujeitos em novas direções e depende do estudo, pesquisa e experiência do indivíduo.
- Estesia: refere-se à experiência sensível como forma de conhecer-se e conhecer o mundo, tendo o corpo em suas sensações e percepções como protagonista.
- Expressão: significa a possibilidade de o indivíduo exteriorizar sensações, sentimentos e pontos de vista, manifestando-se por meio da arte.
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- Fruição: envolve o prazer diante da participação na prática artística ou cultural, mas também o estranhamento, revelando a disponibilidade do sujeito em se sensibilizar.
-
Reflexão: implica construir argumentos e ponderações sobre as fruições, experiências e processos criativos desenvolvidos pelos estudantes.
Tais dimensões não têm ordem hierárquica, tampouco sequencial. Elas perpassam todas as linguagens e aparecem de modo complexo e indissociável no processo de aprendizagem, podendo ser mais ou menos enfatizadas, dependendo da prática pedagógica em desenvolvimento. Ao criar, o estudante expressa, frui, percebe, avalia e reflete; ao fruir, ele amplia seu repertório e suas capacidades expressivas, e assim por diante.
Alinhada a esses princípios, esta coleção se apresenta como material que deve subsidiar o desenvolvimento de processos em sala de aula, de maneira contínua e integrada. Por meio da investigação das diferentes linguagens artísticas, norteada por temas específicos apresentados a cada capítulo, os estudantes são estimulados a se aproximar de conceitos e conteúdos, refletir sobre a relação das obras com seu contexto pessoal, experimentar materialidades de maneira autônoma e criativa, e propor soluções conjuntas em projetos coletivos. Para que os estudantes sejam contemplados em sua diversidade sociocultural e para que o processo de aprendizagem seja favorecido de maneira integral, a obra fornece estratégias pedagógicas variadas de modo articulado e progressivo.
O ensino de Arte nos anos iniciais
Para que a formação integral da criança se realize de maneira plena, sobretudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental, torna-se essencial a articulação do componente curricular aos processos de alfabetização e ao desenvolvimento da literacia, bem como ao conhecimento, ao acesso e à possibilidade de exploração dos meios digitais, que ampliam as formas de expressão e de criação.
Nesse sentido, o domínio das linguagens passa também pelas práticas de leitura e escrita, para alcançar seu potencial pleno, e deve estar ligado a experiências sensório-motoras e contextualizado em propostas pedagógicas que respeitem a cultura infantil, ampliem o repertório artístico e cultural, valorizem a diversidade de saberes e envolvam a comunidade escolar, acolhendo e incentivando a participação das famílias dos estudantes. Esta coleção baseia-se nesses princípios, propondo atividades de leitura verbal e visual e de escrita, bem como práticas artísticas individuais e coletivas, que possibilitam a expressão criativa dos estudantes, por meio da ludicidade, contextualizando conteúdos relevantes pertencentes à cultura e à arte nacional e internacional, com o intuito de promover processos significativos de ensino e aprendizagem.
2. Proposta pedagógica da coleção
O trabalho com competências e habilidades
A BNCC promove uma atitude inclusiva ao definir um conjunto de aprendizagens essenciais que os estudantes devem, de forma progressiva, desenvolver durante a Educação Básica. Espera-se que eles tenham, ao longo de todas as etapas, a possibilidade de desenvolver competências gerais que assegurem o direito de aprendizagem e de crescimento integral para atuar na sociedade de forma justa e participativa. Nesse documento competência é definida como a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que possam preparar os estudantes para o exercício da cidadania e do trabalho. São dez as competências gerais que perpassam todos os componentes curriculares. Elas se desdobram em competências específicas para cada componente da área de conhecimento, evidenciando suas especificidades. O desenvolvimento dessas competências é realizado por meio de um conjunto de habilidades relacionadas a conteúdos, conceitos e processos organizados em unidades temáticas.
Nesta coleção, todas as atividades e conteúdos foram elaborados com o objetivo de desenvolver todas as competências e habilidades da BNCC referentes ao componente curricular Arte. Isso pode ser observado na Seção de referência do Livro do Estudante, junto dos tópicos e atividades desenvolvidos.
A seguir, apresentamos um quadro com as competências gerais da Educação Básica e as competências específicas do componente Arte e de Linguagens, mostrando a ocorrência mais relevante nos capítulos do Livro do Estudante.
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Quadro: equivalente textual a seguir.
Quadro de competências gerais e competências específicas de Arte e de Linguagens
Competências da Educação Básica |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Arte |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Linguagens |
Momentos da coleção |
---|---|---|---|---|---|
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
Volume 1 - capítulo 1 Volume 2 - capítulo 3 Volume 3 - capítulo 3 Volume 4 - capítulos 2, 3 e 4 |
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. |
Volume 4 - capítulos 1 e 4 |
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. |
Volume 1 - capítulo 1 Volume 2 - capítulo 3 Volume 3 - capítulo 3 Volume 4 - capítulo 4 Volume 5 - capítulo 5 |
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1, 2 e 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulo 1 e 2 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1, 3, 4 e 5 Volume 4 - capítulos 2, 4 e 5 Volume 5 - capítulos 2, 4 e 5 |
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. |
Volume 1 - capítulo 2 Volume 2 - capítulo 4 Volume 3 - capítulos 3 e 5 Volume 4 - capítulo 5 Volume 5 - capítulo 2 |
Continua
MP008
Continua
Competências da Educação Básica |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Arte |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Linguagens |
Momentos da coleção |
---|---|---|---|---|---|
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. |
Volume 1 - capítulos 1 a 3 Volume 2 - capítulos 1, 2 e 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 - |
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo. |
Volume 3 - capítulo 3 Volume 4 - capítulo 2 |
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. |
Volume 1 - capítulos 2 e 4 Volume 2 - capítulo 4 Volume 3 - capítulos 1 e 3 Volume 4 - capítulo 2 Volume 5 - capítulo 1 |
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística. |
Volume 2 - capítulo 4 Volume 3 - capítulo 3 Volume 4 - capítulo 2 Volume 5 - capítulo 1 |
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
Continua
MP009
Continua
Competências da Educação Básica |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Arte |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Linguagens |
Momentos da coleção |
---|---|---|---|---|---|
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade . |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1, 3, 4 e 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade. |
Volume 2 - capítulo 2 Volume 3 - capítulos 1 e 3 Volume 4 - capítulo 2 Volume 5 - capítulo 5 |
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos. |
Volume 2 - capítulo 4 Volume 3 - capítulo 3 Volume 5 - capítulo 1 |
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. |
Volume 1 - capítulos 2 e 4 Volume 2 - capítulo 3 Volume 3 - capítulo 3 |
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas. |
Volume 1 - capítulo 2 Volume 3 - capítulo 3 Volume 4 - capítulo 2 |
||
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. |
Volume 1 - capítulo 2 Volume 3 - capítulo 3 Volume 5 - capítulo 3 |
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
Continua
MP010
Continua
Competências da Educação Básica |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Arte |
Momentos da coleção |
Competências específicas de Linguagens |
Momentos da coleção |
---|---|---|---|---|---|
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 e 4 Volume 3 - capítulos 3, 4 e 5 Volume 4 - capítulos 2, 3, 4 e 5 Volume 5 - capítulos 2, 4 e 5 |
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 1 a 5 Volume 4 - capítulos 1 a 5 Volume 5 - capítulos 1 a 5 |
||
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
Volume 1 - capítulos 1 a 4 Volume 2 - capítulos 1 a 4 Volume 3 - capítulos 3, 4 e 5 Volume 4 - capítulos 2 e 5 Volume 5 - capítulos 2 e 5 |
Ao ingressar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a organização da aprendizagem, antes estruturada por campos de experiência na Educação Infantil, passa a ser estruturada por componentes curriculares inseridos em áreas de conhecimento. Para que o desenvolvimento das competências específicas desse componente seja garantido, é estabelecido um conjunto de habilidades que correspondem a objetos de conhecimento organizados em unidades temáticas. Segundo a BNCC:
[...] as unidades temáticas definem um arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares. Cada unidade temática contempla uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento, assim como cada objeto de conhecimento se relaciona a um número variável de habilidades [...]
(BRASIL, 2018, p. 29)
Para que fique claro esse agrupamento, no quadro a seguir, você poderá observar a relação entre as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades do componente curricular Arte desenvolvidos nesta obra no ano letivo em questão, capítulo a capítulo.
MP011
Quadro de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades
Quadro: equivalente textual a seguir.
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
|
---|---|---|---|
Capítulo 1 |
Artes visuais |
Contextos e práticas Elementos da linguagem Materialidades Processos de criação |
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.). (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade. (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais. |
Música |
Elementos da linguagem Materialidades Notação e registro musical Processos de criação |
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical. (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados. (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional. (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo. |
|
Artes integradas |
Arte e tecnologia |
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística. |
|
Capítulo 2 |
Artes visuais |
Contextos e práticas Materialidades Processos de criação Sistemas da linguagem |
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade. (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais. (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.). |
Dança |
Elementos da linguagem Processos de criação |
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado. (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios. |
|
Capítulo 3 |
Artes visuais |
Contextos e práticas Materialidades |
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. |
Música |
Contextos e práticas |
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana. |
|
Teatro |
Processos de criação |
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, criativo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais. (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva. |
|
Artes integradas |
Patrimônio cultural |
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas. |
|
Capítulo 4 |
Artes visuais |
Contextos e práticas Elementos da linguagem Matrizes estéticas e culturais Materialidades |
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.). (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais. (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. |
Música |
Elementos da linguagem Materialidades Processos de criação |
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/ criação, execução e apreciação musical. (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados. (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo. |
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Teatro |
Processos de criação |
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos. |
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Artes integradas |
Patrimônio cultural |
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas. |
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Capítulo 5 |
Artes visuais |
Contextos e práticas Matrizes estéticas e culturais Materialidades |
(EF15AR01) identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. (EF15AR03) reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais. (EF15AR04) experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), Fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. |
Teatro |
Processos de criação |
(EF15AR20) experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais. (EF15AR21) exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva. |
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Artes integradas |
Patrimônio cultural Arte e tecnologia |
(EF15AR25) conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas. (EF15AR26) explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) Nos processos de criação artística. |
MP012
A abordagem de Temas Contemporâneos Transversais
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCT) têm como objetivo complementar e dar contemporaneidade aos objetos de conhecimento apontados na BNCC. A inserção desse documento nos currículos escolares visa superar a fragmentação na abordagem dos conhecimentos. A proposta de abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais considera:
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.
[...]
Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC. Brasília, DF: MEC, 2019.
Para que a formação integral dos estudantes ocorra, é importante que a aprendizagem seja contextualizada e que faça sentido em relação à realidade e à vivência deles. Por isso, a transversalidade dos temas não só auxilia a integração dos diferentes componentes curriculares, garantindo que esses objetos de conhecimento ganhem significado para a vida dos estudantes, como também insere esses conhecimentos em um contexto social mais amplo, contribuindo para a reflexão e a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Espera-se que essa abordagem possa suscitar a reflexão dos estudantes sobre meio ambiente, multiculturalismo, cidadania e civismo, saúde, ciência e tecnologia e economia.
Nos volumes desta coleção você encontrará na reprodução do Livro do Estudante ícones indicando a abordagem de temas de relevância suscitados pelos objetos de conhecimento de Arte trabalhados, com sugestões de encaminhamento no Manual do Professor, ao lado da reprodução da página do Livro do Estudante.
As práticas artísticas e a Política Nacional de Alfabetização (PNA)
As diretrizes que fundamentam a Política Nacional de Educação (PNE), na qual se insere a Política Nacional de Alfabetização (PNA), reconhecem que as práticas artísticas, incluindo as experiências motoras, a musicalização e a expressão dramática, contribuem para a alfabetização e a literacia. Desse modo, estabelece-se não somente a consonância entre o aprendizado artístico e o aprendizado linguístico, como também se reconhece o caráter dinâmico e integrado entre os desenvolvimentos cognitivo, motor e socioemocional.
De acordo com as evidências de pesquisas em ciência cognitiva da leitura, que se ocupa em estudar os processos linguísticos, cognitivos e cerebrais envolvidos nessa aprendizagem, a aquisição da leitura e da escrita não é um movimento natural e espontâneo como o ato de aprender a falar. Portanto, essa aquisição precisa ser ensinada de modo explícito e sistemático (BRASIL, 2019, p. 20, apud DEHAENE.S, 2011).
Por isso, torna-se importantíssima a participação da escola e da família no auxílio à aquisição de habilidades de leitura e escrita pelo estudante.
O processo de alfabetização é definido como o ensino das habilidades de leitura e escrita em um sistema alfabético. No entanto, o conceito de literacia vai além da aquisição de um sistema de representação gráfica dos sons e das letras:
Literacia é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. Pode compreender vários níveis: desde o mais básico, como o da literacia emergente, até o mais avançado, em que a pessoa que já é capaz de ler e escrever faz uso produtivo, eficiente e frequente dessas capacidades, empregando-as na aquisição, na transmissão e, por vezes, na produção do conhecimento.
(BRASIL, 2019, p. 21, apud MORAIS, 2014)
Dessa forma, entendendo a importância de uma ação integrada dos vários componentes curriculares para a consolidação da alfabetização e da literacia, esta coleção de Arte também assume o papel de promover práticas pedagógicas que possibilitem diminuir a diferença entre níveis de alfabetização e ampliar o desenvolvimento de habilidades de leitura e de escrita. Por isso, em todos os volumes, no Livro do Estudante, a obra propõe:
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- leitura com a ajuda do professor;
- atividades orais para que os estudantes possam desenvolver o repertório oral;
- leitura compartilhada;
- atividades orais e escritas em grupos e duplas a fim de que possam compartilhar conhecimentos em leitura e escrita;
- tarefas de leitura em casa com a ajuda de familiares (estímulo à literacia familiar).
Essas atividades estão sinalizadas com ícones, na Seção de referência do Livro do Estudante, e com orientações no Manual do Professor, junto dos tópicos e atividades desenvolvidos.
Para atender também ao disposto na PNA quanto à consolidação das habilidades voltadas à alfabetização e à literacia, esta obra apresenta atividades que levam em consideração os quatro eixos de compreensão de leitura:
- localizar informações explícitas nos textos;
- fazer inferências diretas;
- interpretar e relacionar informações;
-
analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
As tarefas de casa propostas nos volumes desta coleção também têm papel de destaque para a consolidação das aprendizagens, pois os estudantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental sofrem forte influência do ambiente familiar. Em virtude disso, é importante que o professor estimule os pais ou familiares a desenvolver com eles as atividades propostas, que são diversificadas e podem mobilizar habilidades orais e escritas, entre elas, leitura compartilhada com familiares, leitura em voz alta, entrevista com pequenas anotações, ensaio de peça teatral com a ajuda de um adulto, entre outros exemplos que visam estabelecer um compromisso dos familiares com o desenvolvimento da literacia nas crianças.
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
A avaliação em Arte deve estar de acordo com os mesmos princípios que regem as práticas pedagógicas, levando-se em consideração o caráter processual do fazer artístico, a diversidade de experiências e de saberes de cada estudante e o contexto sociocultural em que está inserido. Não somente o fazer artístico é visto de maneira processual, singular e contextualizada, como também os percursos de aprendizagem de cada um dos estudantes. Neste sentido, é imprescindível levar em consideração o caráter formativo dos processos de acompanhamento e verificação de aprendizagens.
A avaliação formativa engloba todos os recursos de monitoramento do processo pedagógico, tendo como premissa a continuidade e a progressão das observações, em todas as etapas do ensino, e privilegiando aspectos qualitativos em relação aos quantitativos. Tal continuidade tem como um de seus objetivos apoiar a aprendizagem e auxiliar o professor no planejamento do curso, em curto, médio e longo prazos. Neste sentido, é interessante salientar que essa metodologia, central no Ensino Fundamental, em especial no componente de Arte, não pretende ser um instrumento classificatório e muito menos punitivo. Ao contrário, ela deve estar integrada às demais práticas, constituindo-se como mais uma etapa da aprendizagem, e colaborando para que os estudantes continuem aprendendo.
Segundo o sociólogo suíço e pesquisador em educação Philippe Perrenoud (1999, p. 183), toda avaliação é formativa quando auxilia o estudante a aprender e a se desenvolver, ou melhor, quando participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo.
De acordo com Perrenoud, no processo de avaliação formativa, devem ser consideradas algumas características essenciais nesse processo:
- A avaliação só inclui tarefas contextualizadas.
- A avaliação refere-se a problemas complexos.
- A avaliação deve contribuir para que os estudantes desenvolvam mais suas competências.
- A avaliação exige a utilização funcional de conhecimentos disciplinares.
- A tarefa e suas exigências devem ser conhecidas antes da situação de avaliação.
- A avaliação exige uma certa forma de colaboração entre pares.
- A correção leva em conta as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos.
- A correção considera erros importantes na ótica da construção das competências.
-
A autoavaliação faz parte da avaliação.
(PERRENOUD, 2002, p. 25)
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As avaliações diagnósticas são um importante instrumento nesse processo, pois permitem analisar os estudantes, individual e coletivamente, em seu ponto de partida para a trajetória que se inicia. Nessa etapa, o professor avalia se as competências e habilidades dos estudantes são suficientes para o prosseguimento da aprendizagem ou se é preciso interferir nesse processo para que superem defasagens ou mobilizem habilidades que lhes possibilitem prosseguir.
Apesar de a avaliação formativa ocorrer ao longo de todo o processo da aprendizagem, privilegiamos alguns momentos de avaliação que podem servir como parâmetros. No início de cada volume, a seção intitulada Para começar propõe uma avaliação diagnóstica com o intuito de auxiliar o professor a verificar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação aos temas que serão desenvolvidos durante o ano. A importância dessa etapa não é apenas constatar se os estudantes conhecem determinado conteúdo ou se dominam alguma habilidade, mas também identificar o repertório pessoal de cada um e observar os vínculos que apresentam com os temas e seu interesse em conhecê-los. Esses últimos aspectos, tanto quanto os primeiros, são fundamentais para que as aprendizagens sejam significativas, por levar em conta aspectos sensíveis e socioemocionais.
As atividades ao longo de cada capítulo também são ferramentas que possibilitam a observação contínua feita pelo professor de cada integrante da turma. Com a gradação do nível de dificuldade das questões, os estudantes devem expressar a maneira como compreendem e relacionam os conteúdos a experiências pessoais, em direção ao desenvolvimento das competências e habilidades exigidas em cada etapa. É importante observar seu envolvimento com as atividades, a intencionalidade de suas criações e proposições, além de sua disposição para aprender coletivamente, colaborando com o professor e os colegas. Para que isso aconteça, é fundamental que o professor planeje momentos de conversa em que todos possam elaborar oralmente seus aprendizados, suas dúvidas e interesses em relação aos conteúdos aprendidos.
Somam-se a tais ferramentas as avaliações de processo estruturadas na seção O que aprendemos. Embora a avaliação deva ser contínua, esta seção apresenta-se como um momento privilegiado de observar o que foi desenvolvido e o que ainda permanece como desafio para o professor e as turmas, após um conjunto de capítulos. Ela deve formalizar uma etapa de aprendizagem, permitindo tanto ao professor quanto aos estudantes verificar e dialogar sobre aquilo que descobriram, as relações que estabeleceram e as habilidades e competências que foram desenvolvidas.
Ao final de cada volume, a seção Para terminar configura-se como um instrumento de avaliação de resultado, retomando os principais conteúdos e competências desenvolvidos durante o ano. Esse é um momento em que o professor deve observar se os objetivos que foram planejados e alcançados ao longo das etapas, durante o ano, se consolidaram. Além disso, este material prioriza a reflexão dos estudantes sobre seu processo particular propondo uma autoavaliação, a fim de estimulá-los a apropriar-se de maneira crítica e autônoma de seus aprendizados e dos desafios que ainda devem enfrentar.
Ainda como forma de suporte ao professor, na conclusão de cada capítulo no Manual do Professor, há uma ficha de avaliação relacionando as habilidades trabalhadas aos conteúdos desenvolvidos. Esse instrumento pode ser usado como meio para a observação dos estudantes durante todo o processo, permitindo que a avaliação não esteja restrita a determinados momentos, mas seja, de fato, contínua. Ao fazer isso, o professor tem mais condições de verificar as aprendizagens, compreendendo e respeitando as singularidades e o tempo de cada estudante.
O desenvolvimento das habilidades e competências no componente Arte, com suas especificidades, também deve colaborar para a alfabetização e literacia, preparando os estudantes para as avaliações externas de larga escala. Tais avaliações são fundamentais para o diagnóstico da educação em âmbito nacional, contribuindo para a construção contínua de políticas públicas realmente efetivas.
3. Principais práticas pedagógicas
As práticas pedagógicas no componente Arte devem enfatizar a processualidade do fazer artístico, valorizar as singularidades dos estudantes, ampliar o repertório cultural e promover a reflexão crítica. Tais objetivos devem ser atingidos com metodologias que priorizem a cultura infantil, lançando mão da ludicidade para o desenvolvimento de ações criativas que explorem o universo simbólico e as potencialidades sensório-motoras dos estudantes.
Um dos aspectos fundamentais do ensino e aprendizagem em Arte é a fruição. As reproduções de obras de arte, presentes nesta coleção, constituem um material profícuo para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à leitura de elementos, contextos e narrativas visuais.
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As propostas de atividade, respondidas de maneira oral e/ou escrita, apoiam o processo de ensino e aprendizagem apresentando diferentes caminhos para a compreensão das imagens e estimulando a fruição artística.
Dessa maneira, a fruição é acompanhada sempre da reflexão e da crítica, estimulando os estudantes a falar ou escrever sobre o que observam, comparando aquilo que descobrem com o próprio repertório.
São vastas as oportunidades apresentadas ao longo dos cinco volumes desta coleção, e devem ser utilizadas de maneira contínua pelo professor, podendo ser retomadas e comparadas sempre que necessário. Contudo, enfatizamos que essas oportunidades ocorrem especialmente na abertura de cada capítulo e também na seção De olho na imagem.
Outro aspecto central desse processo é a criação. O fazer artístico, seja ele individual ou coletivo, é peça-chave para o desenvolvimento de potencialidades do educando e favorece a aprendizagem significativa e integral. A coleção apresenta uma diversidade de práticas de exploração de materiais, de experimentação espacial, corporal e sonora. Tais práticas devem ser conduzidas com foco na postura investigativa dos estudantes e na habilidade de traduzir esteticamente os conteúdos aprendidos, comparando aquilo que já sabiam com aquilo que aprenderam recentemente.
Não se espera que os estudantes executem técnicas específicas em um nível especializado, mas que se apropriem dos procedimentos apresentados, de acordo com suas possibilidades, desenvolvendo a motricidade a favor de sua expressão. Na Seção de referência do Livro do Estudante, junto das atividades, o docente encontra informações para a realização das práticas propostas que indicam caminhos para a condução das atividades e para a discussão em sala de aula. As práticas de criação aparecem em diversos momentos, assumindo uma posição relevante em todos os capítulos. Os momentos em que é dedicada mais atenção a elas correspondem à seção Mãos à obra e à seção Musicando. Esta tem a especificidade de aprofundar conceitos, temas e práticas de composição musical.
Toda prática artística acontece em um contexto histórico, geográfico, social e cultural que tece uma rede de pressupostos, símbolos e condições materiais que possibilitam que a obra aconteça de determinada maneira e seja compreendida e apreciada por uma comunidade. A compreensão do contexto é fundamental para a reflexão e o exercício crítico, bem como para a valorização das diferentes culturas, matrizes estéticas e patrimônios culturais. Com esse intuito, a coleção apresenta diferentes recursos visuais e textuais para subsidiar a aprendizagem dos estudantes.
Embora não estejam restritas a elas, as práticas de leitura e escrita são fundamentais para a alfabetização e a literacia e para o desenvolvimento dos conteúdos do componente Arte. Os textos e as atividades do livro são pensados de maneira a colaborar com a progressão dessas habilidades, enfatizando aquelas que colaboram para o desenvolvimento dos quatro processos gerais de compreensão de leitura e para a consolidação de aprendizagens significativas. Com essa perspectiva, orientamos a realização da leitura dialogada dos textos presentes no livro, alternando práticas de leitura individual silenciosa e as coletivas em voz alta, que podem ser feitas pelo professor e/ou por integrantes da turma. Tais leituras devem ser realizadas respeitando o tempo dos estudantes e com pausas para que cada um tenha a oportunidade de sanar dúvidas, compartilhar suas impressões e fazer comparações com suas experiências e conhecimentos prévios. Dessa maneira, espera-se que o exercício da leitura e da escuta sejam feitos em paralelo, assim como o desenvolvimento das linguagens oral e escrita.
As atividades de leitura, na coleção, também contribuem para consolidar os quatro processos gerais de compreensão textual, organizando de maneira progressiva as habilidades de localização de informações explícitas, a realização de inferências diretas, interpretação e relação de ideias e informações, e a análise e a avaliação de conteúdos e elementos textuais. A obra apresenta, ainda, atividades para serem realizadas em casa, dando espaço para a literacia familiar e o envolvimento de diferentes atores da comunidade no processo educativo.
Em alguns capítulos, o livro traz também propostas de atividades práticas coletivas, em que os estudantes são estimulados a rever seus aprendizados e a dialogar com os colegas em uma construção conjunta. Essas atividades pretendem consolidar os conteúdos e aprofundar o trabalho com as competências gerais e específicas, estimulando a autonomia, a colaboração, o diálogo e a reflexão sobre temas relevantes.
Por fim, é dada aos estudantes a oportunidade de serem acompanhados em sua aprendizagem, ao longo do processo, trabalhando atividades que possibilitam ao professor fazer avaliações diagnósticas, avaliações de processo e avaliação de resultados. Nessa ação contínua, os estudantes têm o papel de coautores em seu processo de aprendizagem, pois fornecem subsídios para que o professor possa retraçar rumos, de acordo com seu desenvolvimento.
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4. Organização da coleção
Livro do Estudante
O Livro do Estudante pretende subsidiar processos de ensino e aprendizagem que garantam aos discentes o desenvolvimento de habilidades e competências de modo significativo e trazendo os conteúdos de maneira clara, didática e lúdica, contemplando o universo infantil e possibilitando sua utilização de maneira autônoma.
Manual do Professor
O material destinado ao professor oferece suporte ao docente por meio de indicações para a condução e a avaliação das práticas, além de sugestões de atividades com o objetivo de preparar uma sequência de práticas pedagógicas, consolidar e avaliar conteúdos por meio de sugestões de fichas de acompanhamento da aprendizagem e remediar dificuldades nos processos de aprendizagem e atividades de campo. As sugestões de atividades são um elemento que deve ser utilizado em caráter eletivo, com base na avaliação feita pelo professor do contexto de cada turma, observando a necessidade de aprofundar um tema ou de retomar uma prática por meio de uma abordagem diferente para contornar uma dificuldade. Já as atividades de campo devem ser planejadas em conjunto com a equipe pedagógica e os familiares dos estudantes, envolvendo os diferentes atores do ensino e da aprendizagem em uma experiência que fomente o contato com os conteúdos e a reflexão sobre contextos, promovendo vivências na conexão entre escola e comunidade.
Seções que estruturam os volumes
A coleção está organizada em cinco volumes que correspondem aos anos iniciais do Ensino Fundamental, concebidos de maneira sequencial e progressiva. Cada volume reúne capítulos que partem de temas específicos para gerar oportunidades para os discentes desenvolverem as competências e habilidades da BNCC e os processos de literacia de acordo com as bases da PNA.
Cada capítulo apresenta um enfoque específico e busca estabelecer relações entre as linguagens artísticas e entre a Arte e outros componentes, em especial os de linguagens. As seções que aparecem ao longo dos livros colaboram para o aprofundamento de conteúdos e práticas, bem como para as abordagens interlinguagens e interdisciplinares.
-
Abertura dos capítulos: propõe a leitura de uma imagem que sintetiza ou representa o tema central abordado, além de apresentar questões que visam à avaliação dos saberes prévios dos estudantes sobre o assunto.
• De olho na imagem: seção que apresenta telas de artistas ou fotografias, acompanhadas de textos e perguntas norteadoras com o intuito de auxiliar os estudantes na contextualização e na leitura das imagens, promovendo o exercício visual crítico.
• Mãos à obra: a seção propõe práticas de pesquisa e criação relacionadas ao tema do capítulo, podendo aprofundar a linguagem central abordada ou criar diálogos com outras linguagens.
• Conheça o artista: apresenta uma breve biografia de um artista relacionado ao tema em questão, com o intuito de ampliar o repertório cultural dos estudantes e contextualizar as obras.
• Glossário: quadro com palavras que subsidiam a ampliação do vocabulário dos estudantes e apoiam a leitura do texto de modo autônomo. É preciso destacar que as palavras contidas no glossário podem ter mais de um significado, contudo, por razões didáticas, apresenta-se no livro aquele que mais favorece a compreensão do texto pelo estudante.
- Musicando: seção que apresenta conteúdos de música e aborda aspectos técnicos e criativos de maneira lúdica, organizados de modo progressivo e contínuo ao longo de toda a coleção.
- Para fazer com os colegas: aparece sempre duas vezes em cada volume e finaliza um bloco de dois ou três capítulos com temáticas ou objetivos congruentes, organizando uma sequência de aprendizagens em torno de uma prática autoral e coletiva.
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O livro apresenta atividades ao longo de todo o percurso, que devem ser acompanhadas e avaliadas de maneira contínua, e também conta com seções específicas para auxiliar alguns momentos da avaliação formativa. São elas:
- Para começar: seção que apresenta questões e atividades de caráter diagnóstico.
- O que aprendemos: auxilia a consolidação dos conteúdos e subsidia a avaliação de processo.
-
Para terminar: retoma os principais assuntos do ano, incluindo questões que avaliam as competências da BNCC trabalhadas no livro, amparando a avaliação de resultado.
Índice de conteúdos e sugestão de planejamento
O quadro a seguir apresenta um panorama dos conteúdos abordados neste volume, página a página, associando-os às práticas pedagógicas e à trajetória de aulas, que serão retomadas na Seção de referência do Livro do Estudante deste Manual. O quadro também indica momentos sugeridos para a realização de etapas da avaliação de aprendizagens e a distribuição de aulas do ano letivo.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Índice de conteúdos e cronograma anual
Observações: em geral, as disciplinas de artes acontecem uma vez por semana no ensino fundamental I, portanto aula equivale a semana neste índice. As aulas podem corresponder a um número maior ou menor de páginas, dependendo da quantidade e complexidade das atividades correspondentes.
Aula
Páginas
Capítulo
Seção ou título
Conteúdo
1
p. 8
1
Para começar
Avaliação diagnóstica abordando conhecimentos prévios em relação ao conteúdo referente ao ano
p. 9
Continuação de Para começar
Avaliação diagnóstica abordando conhecimentos prévios em relação ao conteúdo referente ao ano
2
p. 10
Abertura do capítulo Um olhar para a natureza
Leitura de imagem e atividade preparatória
p. 11
Continuação da abertura do capítulo Um olhar para a natureza
Leitura de imagem e atividade preparatória
3
p. 12
Natureza-morta
Gêneros da pintura, natureza e composição
p. 13
Continuação de Natureza-morta
Gêneros da pintura, natureza e composição
p. 14
Natureza-morta: Atividades
Gêneros da pintura, natureza e composição
4
p. 14
Continuação de Natureza-morta: Atividades
Composição
5
p. 15
O uso das cores
Elementos constitutivos das artes visuais: cores primárias e secundárias
p. 16
Continuação de O uso das cores e Mãos à obra
Elementos constitutivos das artes visuais: cores primárias e secundárias
6
p. 17
Círculo cromático
Elementos constitutivos das artes visuais: círculo cromático
p. 18
Mãos à obra
Elementos constitutivos das artes visuais: círculo cromático
7
p. 19
Círculo cromático Atividades
Elementos constitutivos das artes visuais: cores complementares
p. 20
Continuação de Círculo cromático Atividades
Elementos constitutivos das artes visuais: cores
p. 20
Mãos à obra
Gêneros da pintura e composição
8
p. 21
Continuação de Mãos à obra
Gêneros da pintura e composição
9
p. 22
De olho na imagem e Conheça o artista
Leitura de imagem, atividades e repertório cultural: biografias
p. 23
Marinha
Gêneros da pintura, natureza e cores
p. 24
Marinha: Atividades
Gêneros da pintura, natureza e cores
p. 25
Continuação de Marinha: Atividades e Mãos à obra
Materialidades, gêneros da pintura, natureza e cores
10
p. 25
Continuação de Mãos à obra
Materialidades, gêneros da pintura, natureza e cores
11
p. 26
Musicando
Sons longos e curtos
p. 27
Mãos à obra
Sons longos e curtos
12
p. 28
2
Abertura do capítulo A transformação do espaço
Leitura de imagem e atividade preparatória
p. 29
Continuação do capítulo A transformação do espaço
Leitura de imagem e atividade preparatória
13
p. 30
Arte que vem da natureza
Materialidades e técnicas da escultura
p. 31
Continuação de Arte que vem da natureza
Materialidades e técnicas da escultura
p. 32
Arte que vem da natureza: Atividades
Materialidades e técnicas da escultura
14
p. 33
Mãos à obra
Corpo, espaço e movimento
15
p. 34
Os museus e as mídias
Museus, TV e exposições virtuais
16
p. 35
Arte em defesa do meio ambiente
Arte e meio ambiente
p. 36
Arte e meio ambiente: As obras tridimensionais de Frans Krajcberg e Conheça o artista
Arte e meio ambiente e Repertório cultural: biografias
Continua
MP018
Continua
17 |
p. 37 |
2 |
Mãos à obra |
Coleta, materiais naturais e composição |
18 |
p. 37 |
Continuação de Mãos à obra |
Coleta, materiais naturais e composição |
|
19 |
38-39 |
Para fazer com os colegas |
Organização, exposição e apreciação coletiva de trabalhos |
|
20 |
38-39 |
Continuação de Para fazer com os colegas |
Organização, exposição e apreciação coletiva de trabalhos |
|
21 |
p. 40 |
O que aprendemos |
Avaliação processual |
|
p. 41 |
Continuação de O que aprendemos |
Avaliação processual |
||
22 |
p. 42 |
3 |
Abertura do capítulo Arte pré-colombiana |
Leitura de imagem e atividade preparatória |
p. 43 |
Continuação da Abertura do capítulo Arte pré-colombiana |
Leitura de imagem e atividade preparatória |
||
23 |
p. 44 |
As civilizações pré-colombianas |
História da América Latina |
|
p. 45 |
Maias, astecas e incas e Atividades |
Culturas e povos latino-americanos |
||
p. 46 |
Continuação de Maias, astecas e incas |
Culturas e povos latino-americanos |
||
p. 47 |
Continuação de Maias, astecas e incas e Atividades |
Culturas e povos latino-americanos |
||
p. 48 |
Continuação de Maias, astecas e incas |
Culturas e povos latino-americanos |
||
24 |
p. 49 |
Astronomia nas civilizações pré-colombianas |
Saberes, técnicas e objetos culturais latino-americanos |
|
p. 50 |
Continuação de Astronomia nas civilizações pré-colombianas |
Saberes, técnicas e objetos culturais latino-americanos |
||
25 |
p. 51 |
Instrumentos musicais pré-colombianos |
Instrumentos musicais |
|
p. 52 |
Continuação de Instrumentos musicais pré-colombianos e Atividades |
Instrumentos musicais |
||
26 |
53 |
Mãos à obra |
Narrativas e teatralidades |
|
27 |
53 |
Continuação de Mãos à obra |
Narrativas e teatralidades |
|
28 |
p. 54 |
4 |
Abertura do capítulo Arte pré-colonial |
Leitura de imagem e atividade preparatória |
p. 55 |
Continuação da Abertura do capítulo Arte pré-colonial |
Leitura de imagem e atividade preparatória |
||
29 |
p. 56 |
Civilizações pré-coloniais |
Pintura rupestre |
|
p. 57 |
Civilizações pré-coloniais: Atividades e Parque Nacional Serra da Capivara |
Elementos constitutivos das artes visuais: movimento |
||
p. 58 |
Continuação de Parque Nacional Serra da Capivara |
Preservação e patrimônio cultural |
||
p. 59 |
Continuação de Parque Nacional Serra da Capivara: Atividades |
Preservação e patrimônio cultural |
||
30 |
p. 60 |
Tintas pré-coloniais |
Materiais naturais |
|
p. 61 |
Mãos à obra |
Materiais naturais |
||
31 |
p. 62 |
Continuação de Mãos à obra |
Materiais naturais |
|
32 |
p. 63 |
As civilizações pré-coloniais brasileiras |
Culturas e povos do território brasileiro |
|
p. 64 |
A cerâmica pré-colonial brasileira |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos do território brasileiro |
||
p. 65 |
A cerâmica marajoara |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos do território brasileiro |
||
p. 66 |
Continuação de A cerâmica marajoara e Atividades |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos do território brasileiro |
||
33 |
p. 67 |
A cerâmica santarém e A magia dos sapos |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos do território brasileiro |
|
p. 68 |
Sapos na arte, Atividades e Mãos à obra |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos de território estrangeiro |
||
34 |
p. 69 |
Musicando |
O ritmo |
|
35 |
p. 70 |
5 |
Abertura do capítulo Arte indígena brasileira |
Leitura de imagem e atividade preparatória |
p. 71 |
Continuação da abertura do capítulo Arte indígena brasileira |
Leitura de imagem e atividade preparatória |
||
36 |
p. 72 |
Tradições culturais indígenas: Cerâmica |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos indígenas |
|
p. 73 |
Tradições culturais indígenas: Cestaria e Arte Plumária |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos indígenas |
||
p. 74 |
Atividades |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos indígenas e identidade cultural |
||
37 |
p. 75 |
Tradições culturais indígenas: Pintura corporal e Música e dança |
Saberes, técnicas e objetos culturais de povos indígenas |
|
p. 76 |
Instrumentos musicais indígenas e Atividade |
Instrumentos musicais |
||
38 |
77 |
Para fazer com os colegas |
Criação cênica coletiva |
|
39 |
77 |
Continuação de Para fazer com os colegas |
Criação e apresentação cênica coletiva |
|
40 |
p. 78 |
O que aprendemos |
Avaliação processual |
|
p. 79 |
Continuação de O que aprendemos |
Avaliação processual |
||
p. 80 |
Para terminar |
Avaliação de resultado |
MP019
5. Referências bibliográficas comentadas
ANDRADE, C. R.; GODOY, K. M. A. Dança com crianças: propostas, ensino e possibilidades. Curitiba: Appris, 2018.
Por meio de experiências próprias, as autoras buscam fornecer ferramentas para que o docente possa incluir a dança no processo de ensino e aprendizagem das crianças, no componente Arte, despertando seu potencial criativo e ampliando suas possibilidades de expressão.
ARSLAN, L. M.; IAVELBERG, R. Ensino de arte. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007.
A obra aborda métodos e aplicações do ensino de Arte no Brasil no início do século XXI e o modo como esse componente pode ser trabalhado na escola, com dicas práticas, indicações de atividades e fontes de pesquisa.
BARBOSA, A. M. Arte-educação no Brasil. 7ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.
O livro de Ana Mae Barbosa, autora nacionalmente conhecida, trabalha a importância do ensino de Arte no Brasil e as mudanças que ele tem sofrido ao longo dos anos. Leitura fundamental para professores e escolas.
BARBOSA, A. M. (org.). Arte/Educação contemporânea: consonâncias internacionais. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2017.
Organizada por Ana Mae Barbosa, a obra apresenta materiais sobre interdisciplinaridade e História da Arte e artigos sobre cultura e avaliação.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1996.
Essa lei norteia todas as decisões a serem tomadas e os caminhos a serem seguidos por escolas e docentes para alcançar o objetivo educacional no país.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/2za. Acesso em: 1º jul. 2021.
Documento de caráter normativo que determina o conjunto orgânico e progressivo das aprendizagens essenciais que devem ser contempladas nos currículos da Educação Básica no Brasil.
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de implementação da Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2020.
Esse guia tem como objetivo auxiliar escolas municipais, estaduais e demais instituições de ensino a repensar métodos e encaminhar a implementação das propostas curriculares para a Educação Básica no Brasil, a saber, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.
Com esse documento, busca-se preparar o aluno para compreender temas importantes para sua vida em sociedade, indo além das quatro paredes da escola.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/SEALF, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/f6b. Acesso em: 27 jun. 2021.
O caderno explicita os princípios, objetivos e diretrizes da Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída pelo Decreto no 9.765/2019. Entre os destaques do caderno, está a explicitação dos chamados componentes essenciais para a alfabetização: a consciência fonêmica, a instrução fônica sistemática, a fluência em leitura oral, o desenvolvimento do vocabulário, a compreensão de textos e a produção de escrita.
CAVALLEIRO, E. Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. 1ª ed. São Paulo: Selo Negro, 2001.
O livro faz uma análise dos sinais de racismo e antirracismo presentes na sala de aula e na Educação como um todo, além de promover uma reflexão sobre mudanças que podem e devem ocorrer nesse ambiente formativo.
COHN, C. Antropologia da criança. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. (Coleção Ciências Sociais passo a passo).
Esse livro aborda conceitos relativos a criança e infância em diversas culturas, abrindo, assim, um debate sobre a importância da antropologia.
COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo arte: conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
Especialistas em didática e psicologia apresentam conteúdos relevantes para professores de Arte.
COSTA, C. Questões de Arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
O livro aborda não só o papel da arte na sociedade, como também a função social do artista, além de fornecer orientações para o ensino da Arte, levando em conta aspectos sociais e sua importância para a sociedade.
COSTA, D. S.; BASSANI, T. S. (org.). Arte na Educação Básica: experiências, processos, práticas contemporâneas. Jundiaí: Paco Editorial, 2019. (Série Estudos Resumidos, v. 57).
Esse livro aborda discussões sobre as diversas linguagens artísticas do ponto de vista dos educadores, que destacam essa experiência como agentes transformadores da aprendizagem.
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COSTELLA, A. F. Para apreciar a arte: roteiro didático. 4ª ed. São Paulo: Senac, 2010.
O autor e artista plástico busca incentivar a apreciação artística e despertar um olhar crítico, mas não normativo, para as obras de arte.
FERRAZ, M. H. C. T.; FUSARI, M. F. R. Arte na educação escolar. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Essa obra oferece uma base teórica e metodólogica para que os professores possam viabilizar o ensino de Arte nas escolas.
FERRAZ, M. H. C. T.; FUSARI, M. F. R. Metodologia do ensino de Arte: fundamentos e proposições. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Promove a reflexão sobre novas abordagens das práticas do ensino de Arte nas escolas e o modo como o educador pode intermediar o contato dos estudantes com essa linguagem.
GAINZA, V. H. Estudos de psicopedagogia musical. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1988.
Essa obra apresenta uma fundamentação teórica para a relação entre a psicologia, a pedagogia e o ensino da música.
JANTSCH, A. P.; BIANCHETTI, L. (org.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
Nesse livro, é abordada a importância da interdisciplinaridade, que ultrapassa a ideia de método, constituindo um fator fundamental para a construção da identidade e a valorização da diversidade.
LIMA, M. A. M.; SOUSA, A. C. G. (org.). Epistemologias para a avaliação educacional: fundamentos e aplicações. Curitiba: CRV, 2019.
Qual é o papel da avaliação nos dias atuais? E, principalmente, como a avaliação é realizada na Educação Básica? Essas indagações são temas desse livro, que levanta questionamentos e convida o leitor a realizar uma reflexão.
MACHADO, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
O autor trata de um tema importante entre as práticas de ensino e os métodos dos diferentes campos de conhecimento, passando por questões pontuais da área e mais gerais da formação do indivíduo.
MASCELANI, A. O mundo da arte popular brasileira. 3ª ed. Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal/Mauad Editora, 2009.
Essa obra riquíssima apresenta imagens das obras de arte do Museu Casa do Pontal, um dos mais importantes museus populares do país, reunidas ao longo de mais de trinta anos.
MOREIRA, A. A. A. O espaço do desenho: a educação do educador. 9ª ed. São Paulo: Loyola, 2002.
Esse trabalho busca aproximar educadores do Ensino Superior aos do Ensino Fundamental por meio de produções artísticas e registros do cotidiano docente.
PERRENOUD, P. Avaliação − da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
O livro analisa questões cruciais que permeiam o processo de avaliação e suas complexidades.
PERRENOUD, P. et al. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
O livro traz textos das apresentações realizadas por autores que participaram de um ciclo de conferências realizados no Brasil em agosto de 2001. Os assuntos abordados são relevantes e subsidiam discussões e tomadas de decisões por aqueles que desejam um trabalho diferenciado e construtivo na escola de Ensino Fundamental.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 4ª ed. São Paulo: LTC, 2010.
Uma obra fundamental entre as publicações e análises psicológicas de Piaget, repassando a formação da personalidade infantil com seus mistérios e características que definirão a vida adulta.
SILVA, J. F. Avaliação formativa: pressupostos teóricos e práticos. 5ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2019.
Com sua experiência na prática docente, o autor apresenta reflexões sobre a formação do professor e das políticas educacionais e de avaliação. Destaca também o papel do educador no desenvolvimento dos estudantes.
SPOLIN, V. Jogos teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2017.
Material amplamente utilizado nas escolas, reforça a contribuição do uso de jogos para a prática artística e sua importante função pedagógica.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Seleção de ensaios fundamentais de autoria de Vygotsky sobre a teoria do desenvolvimento elaborada por ele.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Uma das principais obras do autor, trata da importância da relação entre pensamento e linguagem para o desenvolvimento cognitivo e intelectual do ser humano.