3

SUMÁRIO

Seção introdutória, p. MP004

Os componentes desta coleção, p. MP004

Livro do Estudante, p. MP004

Manual do professor, p. MP004

Proposta didática desta coleção, p. MP004

A concepção de História, p. MP004

Os objetivos do ensino de História, p. MP005

O trabalho com as competências, p. MP005

O trabalho com as habilidades, p. MP007

Visão geral dos conteúdos, p. MP008

Princípios norteadores desta coleção, p. MP012

Conteúdos temáticos, p. MP012

Temas atuais de relevância, p. MP012

Literacia e História, p. MP013

Educação em valores e temas contemporâneos, p. MP013

Avaliação, p. MP014

Estrutura dos livros, p. MP015

Para começar, p. MP015

Abertura da unidade, p. MP015

Desenvolvimento dos conteúdos e das atividades, p. MP015

Para ler e escrever melhor, p. MP015

Como as pessoas faziam para ..., p. MP015

Atividade divertida, p. MP015

O mundo que queremos, p. MP015

O que você aprendeu, p. MP015

Para terminar, p. MP015

Referências bibliográficas, p. MP016

Orientações específicas, p. MP017

Conheça a parte específica deste Manual, p. MP017

Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades trabalhados neste livro, p. MP019

Tema atual de relevância trabalhado neste livro, p. MP020

Para começar, p. MP028

Unidade 1 – A passagem do tempo, p. MP034

Unidade 2 – A vida em comunidade, p. MP064

Unidade 3 – Marcas da história, p. MP094

Unidade 4 – Trabalho, p. MP126

Para terminar, p. MP158

4

SEÇÃO INTRODUTÓRIA

Os componentes desta coleção

Esta coleção oferece instrumentos com diferentes objetivos e formatos para o desenvolvimento das propostas pedagógicas. As estratégias de aula e atividades, guiadas por competências e habilidades, podem ser construídas por meio da mobilização dos conteúdos do Livro do Estudante, apoiadas pelas orientações fornecidas no Manual do Professor. Nessas orientações o professor poderá encontrar também uma sugestão de roteiro de aulas, com a organização cronológica do trabalho com o Livro do Estudante e o detalhamento da distribuição da proposta pedagógica com os conteúdos e as atividades apresentadas, ao longo das semanas e dos quatro bimestres do ano escolar.

A avaliação e o acompanhamento das aprendizagens dos estudantes também encontram respaldo no Livro do Estudante. Para isso, apresentamos sugestões e orientações para que o professor acompanhe a aprendizagem dos estudantes de acordo com as estratégias indicadas. Nesse sentido, procuramos auxiliar o professor a verificar se houve assimilação dos conteúdos trabalhados, em contextos significativos para os estudantes e em situações que perpassam a abordagem de conceitos, procedimentos e atitudes.

Nas Orientações específicas deste Manual, trazemos também sugestões de questões de autoavaliação para que o professor tenha mais um instrumento avaliativo no monitoramento das aprendizagens e na construção do processo pedagógico com os estudantes em sala de aula. Desta forma, foram elaboradas algumas questões de autoavaliação para serem apresentadas aos estudantes no início e no final do ano letivo, de maneira coletiva, em uma roda de conversa, para que o professor possa verificar as expectativas de aprendizagem, as facilidades e as dificuldades de cada um e da turma, auxiliando na construção da sua autonomia. O Manual também traz questões de autoavaliação para serem realizadas individualmente pelos estudantes ao final de cada bimestre, buscando propiciar um momento de reflexão sobre os objetivos pedagógicos a serem atingidos por eles e sobre seu próprio processo de desenvolvimento em diversos momentos do ano escolar, a fim de que tenham consciência dos aspectos que precisam melhorar, de que valorizem suas conquistas e se sintam estimulados a continuar aprendendo.

Para todos esses instrumentos, a coleção oferece subsídios para o trabalho do professor, proporcionando recursos que podem ser adaptados, para atender às necessidades da turma e dialogar com o projeto pedagógico da escola.

Para o estudante

Livro do Estudante

Esta coleção inclui os cinco volumes do Livro do Estudante, nas versões impressa e digital, do ao 5º ano. O conteúdo de cada volume é organizado em quatro unidades, que compreendem um conjunto de quatro capítulos, formado por texto teórico, seções e atividades, cuja proposta é detalhada no item “Estrutura dos livros” (na página MP015 desta Seção Introdutória do Manual do Professor).

Para o professor

Manual do Professor

Este Manual do Professor, nas versões impressa e digital, foi elaborado com a finalidade de auxiliar o professor na utilização dos livros da coleção e na realização de propostas de trabalho complementares. O conteúdo está organizado em duas partes.

A primeira parte, composta desta Seção introdutória, expõe a proposta da coleção para o ensino de História, descreve os princípios norteadores da coleção, apresenta a estrutura dos livros e explicita a concepção de avaliação adotada.

A segunda parte, composta das Orientações Específicas, compreende as orientações de trabalho relativas a cada página e seção do Livro do Estudante, com explicações de caráter prático referentes às atividades propostas, incluindo considerações pedagógicas a respeito de eventuais dificuldades que os estudantes possam apresentar durante a resolução e oferecendo alternativas para a consolidação das aprendizagens.

Nas Orientações Específicas do Manual do Professor são apresentadas sugestões de abordagem e, em momentos estratégicos, atividades preparatórias para a realização dos conteúdos desenvolvidos ao longo do Livro do Estudante. O material também oferece sugestões de atividades complementares, jogos e brincadeiras, além de alternativas para ampliar, aprofundar, adaptar e promover variações nos conteúdos dispostos no Livro do Estudante. Além disso, há orientações relativas ao desenvolvimento da alfabetização e literacia, a indicação de competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trabalhadas em cada momento do Livro do Estudante e sugestões de avaliações e monitoramento das aprendizagens, que possibilitam o acompanhamento dos avanços e conquistas dos estudantes.

Proposta didática desta coleção

A concepção de História

A História é o estudo das ações humanas no tempo. Isso significa que, ao analisar o passado, os historiadores buscam vestígios de realizações humanas, chamadas de fontes históricas, para reconstruir determinado tema do passado. Essa construção pode se apresentar na forma de uma estrutura, da narrativa de uma personagem ou da vida cotidiana de um grupo de pessoas. Mas somente os historiadores podem analisar o passado? Não. Todos os seres humanos, de uma forma ou de outra, relacionam-se com o passado, seja para buscar respostas para problemas atuais, seja para rememorar algum evento familiar, entre outras intenções.

5

A diferença entre essas formas de “voltar ao passado” e o trabalho do historiador está no fato de que este utiliza certos métodos de pesquisa. Esse retorno ao passado, promovido pelo historiador com o auxílio de métodos, vai resultar no que chamamos de História.

A História é, essencialmente, um produto humano, característico das sociedades que refletem sobre sua existência a todo momento. Por isso, há diversas histórias e muitas maneiras de se pensar a História. O conhecimento histórico torna possível o olhar crítico sobre o cotidiano, fundamentado na compreensão da sua historicidade e de seus significados para a sociedade.

Ao pensar o ensino e a aprendizagem em História, é necessário questionar o que vamos buscar no passado, ou como vamos possibilitar o acesso do estudante ao passado, ou, ainda, como é possível auxiliá-lo no estabelecimento de uma relação ativa com o passado a partir do presente. Para construir o conhecimento histórico, o estudante baseia-se em diversas experiências com o conhecimento do passado e em seus saberes prévios, que possibilitam o desenvolvimento de competências históricas.

De acordo com a BNCC, professores e estudantes devem assumir uma “atitude historiadora” diante dos conteúdos abordados, o que se dá com base em processos de ensino e aprendizagem que estimulam o pensamento e envolvem a identificação de um objeto ou questão a ser estudada, promovem a comparação entre objetos de estudo, exigem a contextualização de um fato histórico e propõem a interpretação e análise de um objeto.

Para alcançar essas competências, é necessário o desenvolvimento gradual de diversos aspectos da oralidade e da escrita, como a explicação, a narração e a descrição e, também, a produção de narrativas e outras formas textuais, utilizando conceitos e vocabulário específicos de História. Cabe ao professor promover situações de aprendizagem que possibilitem o exercício de diversas competências, selecionando os materiais adequados, estimulando a participação ativa do estudante, com seus conhecimentos, interesses e necessidades. Assim, o professor deve criar um ambiente interativo, assumindo a postura de mediador entre a cultura do estudante e o conhecimento escolar.

Os objetivos do ensino de História

Ao analisar, observar e avaliar conceitos históricos e ter contato com eles por meio do estudo da História, o estudante os constrói e os reelabora. Os conteúdos de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) devem ser organizados para favorecer, principalmente, o desenvolvimento da reflexão crítica sobre os grupos humanos e as relações que estabelecem, suas histórias, formas de organização e modos de vida em diferentes tempos e espaços. Nos anos iniciais, temas como a história pessoal da criança, da família, da escola, das tradições e da cultura da localidade (comunidade, bairro, povoado ou município), do país e do mundo possibilitam o estabelecimento de inúmeras relações, proporcionando às crianças a ampliação da compreensão de sua história, de suas formas de viver e de se relacionar. Identificar diferenças e semelhanças entre as histórias vividas pelos colegas e entre grupos sociais do presente e do passado, ouvir histórias de vida, investigar memórias de familiares e de outros adultos são atividades que auxiliam na percepção de que as histórias individuais e coletivas participam da construção da história da sociedade e são fontes valiosas de conhecimento histórico.

Na dimensão cognitiva, ensinar História tem por objetivo, portanto, fazer os estudantes desenvolverem o pensamento histórico por meio de procedimentos e atitudes de observação, comparação, identificação e contextualização. Para isso, a utilização de diferentes fontes históricas e linguagens – textos, imagens, músicas, objetos e elementos do patrimônio cultural – é fundamental.

Na dimensão social, a História no Ensino Fundamental busca capacitar os estudantes a realizar uma leitura diferenciada da sua realidade, iniciando a compreensão de que ela é produto de uma série de relações complexas que constituem a sua historicidade.

O trabalho com as competências

O ensino de História visa ao desenvolvimento global do estudante, com base em competências e habilidades. Os conteúdos temáticos e as atividades desta coleção foram elaborados com o propósito de desenvolver as competências e as habilidades previstas na BNCC. Ressalta-se que todas as competências e habilidades são trabalhadas ao longo da coleção e estão referenciadas nas Orientações específicas do Manual do Professor, junto dos tópicos e atividades do Livro do Estudante em que são desenvolvidas.

As Competências Gerais da Educação Básica

De acordo com a BNCC, a noção de competência está relacionada com a:

[...] mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018. p. 8. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em:10 maio 2021.

São dez competências gerais estipuladas na BNCC, inter-relacionadas e pertinentes a todos os componentes curriculares, que os estudantes deverão desenvolver para garantir, ao longo de sua trajetória escolar, uma formação humana integral que visa à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

As Competências Específicas da área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental

No Ensino Fundamental, são definidas competências específicas para cada uma das quatro áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas). No caso das Ciências Humanas, espera-se que os estudantes desenvolvam o conhecimento com base na contextualização marcada pelo raciocínio espaço-temporal, por meio do qual se entende que a sociedade produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em diferentes contextos históricos. A capacidade de identificar esses contextos é a condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado e/ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo entendimento dos fenômenos naturais e históricos dos quais é parte.

6

As Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental

Ao longo do Ensino Fundamental, os estudantes devem desenvolver determinadas competências referentes à aprendizagem de História. Em articulação com as Competências Gerais da Educação Básica e com as Competências Específicas da área de Ciências Humanas, a História deve garantir aos estudantes o desenvolvimento de competências específicas, articuladas com conceitos e princípios do raciocínio histórico.

A seguir, apresentamos um quadro que indica as Competências Gerais da Educação Básica, as Competências Específicas de Ciências Humanas e as Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental, elencadas na BNCC.

Quadro: equivalente textual a seguir

Competências Gerais da Educação Básica

Competências Específicas de Ciências Humanas

Competências Específicas de História

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

7

Quadro: equivalente textual a seguir

Competências Gerais da Educação Básica

Competências Específicas de Ciências Humanas

Competências Específicas de História

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

O trabalho com as habilidades

Para garantir o desenvolvimento das Competências previstas na BNCC, os diferentes componentes curriculares apresentam um conjunto de objetos de conhecimento e habilidades. Os objetos de conhecimento “são entendidos como conteúdos, conceitos e processos”, enquanto as habilidades “expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos estudantes nos diferentes contextos escolares” (BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 28-29).

Apresentamos, no quadro a seguir, a relação entre as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades previstos na BNCC para o componente curricular História e os conteúdos do Livro do Estudante.

Quadro: equivalente textual a seguir

2º ano

Base Nacional Comum Curricular

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Conteúdos temáticos do Livro do Estudante

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.

Unidade 1: A passagem do tempo

O tempo dos relógios

Noções de tempo

Como percebemos o tempo passar

Presente, passado e futuro

O tempo como medida

EF02HI06: Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).

EF02HI07: Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário.

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.

EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.

EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.

Unidade 2: A vida em comunidade

Harmonia na convivência

Viver em grupo

A rua tem história

Passado e presente de um bairro

O tempo como medida

EF02HI06: Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).

EF02HI07: Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário.

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.

Unidade 3: Marcas da história

Memória e história

Documentos e registros pessoais

Memórias e tradições

Memória escolar

A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço

EF02HI04: Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.

Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais)

EF02HI05: Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.

As formas de registrar as experiências da comunidade

As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais

EF02HI08: Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.

EF02HI09: Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.

Unidade 4: Trabalho

O que é trabalho?

Profissionais da comunidade

Profissões do passado

Trabalho e ambiente

O trabalho e a sustentabilidade na comunidade

A sobrevivência e a relação com a natureza

EF02HI10: Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.

EF02HI11: Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.

8

Visão geral dos conteúdos

Nesta coleção, os conteúdos distribuídos entre os volumes oferecem aos professores e estudantes o respaldo necessário para a incorporação, à dinâmica das aulas, de temas pulsantes do mundo contemporâneo e de inquietações que envolvem os lugares de vivência e os circuitos sociais da comunidade escolar. As unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades estabelecidos na BNCC para os anos iniciais do Ensino Fundamental, em História, evidenciam a existência de conexões entre conteúdos, com previsão de abordagem em anos diferentes por meio de recorrências, aprofundamentos e extrapolações.

Desse modo, os cinco volumes do Livro do Estudante que compõem esta coleção favorecem a progressão da aprendizagem propondo abordagens que conduzem ao desenvolvimento de novos objetos de conhecimento e novas habilidades em cada ano letivo.

O quadro a seguir apresenta um panorama dos conteúdos abordados neste volume, associando-os às práticas pedagógicas e aos roteiros de aulas, que serão retomados nas Orientações específicas deste Manual. O quadro também indica momentos sugeridos para a realização de etapas da avaliação das aprendizagens.

Quadro: equivalente textual a seguir

bimestre – Unidade 1. A passagem do tempo

Total de aulas previstas: 18

Base Nacional Comum Curricular

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI03

O tempo como medida

EF02HI06

EF02HI07

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

1

2

Para começar: avaliação diagnóstica

p. 8-11

Sondar o repertório de conhecimentos, as competências e habilidades já dominadas e outros aspectos relativos ao processo de aprendizagem dos estudantes.

2

2

Abertura da Unidade 1: A passagem do tempo

Capítulo 1: O tempo dos relógios

Dia, semana, mês e ano

p. 12-13

p. 14-15

p. 16

Refletir sobre a organização de sua rotina.

Conhecer medidas de marcação do tempo, como segundos, minutos e horas.

Reconhecer diferentes tipos de relógios.

Conhecer medidas de marcação do tempo, como dia, semana, mês e ano.

3

1

Outro tipo de calendário

p. 17

Conhecer um calendário indígena.

1

Para ler e escrever melhor: O que vamos fazer hoje?

p. 18-19

Reconhecer as diferentes maneiras de organizar o tempo criadas por diversos povos. Analisar e organizar a rotina escolar e a distribuição das atividades e seus respectivos horários.

4

1

Capítulo 2: Noções de tempo

p. 20-21

Refletir sobre a passagem do tempo.

Conhecer os conceitos de sequência e simultaneidade.

Reconhecer acontecimentos que ocorrem em sequência no mesmo espaço.

Reconhecer acontecimentos que ocorrem simultaneamente em espaços diferentes.

1

Antes, durante e depois

p. 22-23

Conhecer os conceitos de antes, durante e depois.

Analisar uma cena de história em quadrinhos e reconhecer os conceitos de antes, durante e depois.

Identificar atividades que são realizadas cotidianamente, antes e depois de ir para a escola.

5

2

O mundo que queremos: Entre o passado e o futuro

p. 24-25

Refletir sobre a importância do respeito aos idosos.

Realizar uma entrevista com pessoa idosa e registrar aspectos da sua história de vida.

Valorizar experiências de vida de pessoas de sua convivência.

6

1

Capítulo 3: Como percebemos o tempo passar

p. 26-27

Identificar a passagem do tempo e a duração dos acontecimentos em minutos, horas, dias, meses e anos.

1

Manhã, tarde e noite

Organizar o tempo

p. 28-29

Reconhecer acontecimentos da vida cotidiana do estudante que ocorrem em diferentes períodos do dia.

Reconhecer a agenda como instrumento de organização das atividades.

7

1

Como as pessoas faziam para... Medir a passagem do tempo

p. 30-31

Conhecer diferentes tipos de relógios e maneiras de marcar a passagem do tempo

utilizadas por diferentes povos ao longo do tempo.

1

Capítulo 4: Presente,

passado e futuro

p. 32-33

Conhecer os conceitos de passado, presente e futuro.

Identificar o tempo de ocorrência de diversos acontecimentos.

8

2

Tempo e transformação

p. 34-35

Identificar mudanças que ocorrem com o passar do tempo.

9

2

O que você aprendeu: avaliação processual

p. 36-39

Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades.

9

Quadro: equivalente textual a seguir

2º bimestre – Unidade 2. A vida em comunidade

Total de aulas previstas: 16

Base Nacional Comum Curricular

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI01

EF02HI02

EF02HI03

Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais)

EF02HI05

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

10

1

Abertura da Unidade 2: A vida em comunidade

Capítulo 1: Harmonia na convivência

p. 40-41

p. 42-43

Refletir sobre atitudes de empatia no cotidiano com colegas e pessoas de sua convivência.

1

Aprendizado em família

p. 44-45

Refletir sobre a convivência familiar.

Reconhecer regras de convivência em casa.

Identificar momentos que são compartilhados na rotina familiar.

11

1

Para ler e escrever melhor

p. 46-47

Refletir sobre as regras de convivência em casa e na escola.

Reconhecer as diferentes regras de convivência no espaço doméstico e escolar.

1

Capítulo 2: Viver em grupo

p. 48-49

Reconhecer diferentes características de grupos e espaços de convivência.

Identificar grupos sociais e grupos casuais.

12

1

Trabalhando pelo bem comum

p. 50-51

Conhecer as características de grupos comunitários.

Reconhecer a importância da colaboração e da convivência comunitária.

1

O mundo que queremos:

Comunidades indígenas

p. 52-53

Conhecer características de comunidades indígenas.

Reconhecer características de aldeias indígenas.

Reconhecer características de comunidades indígenas em áreas urbanas.

Valorizar a preservação das culturas indígenas.

13

1

O mundo que queremos:

Comunidades indígenas (continuação)

p. 53

Reconhecer o direito da criança e do adolescente à convivência familiar e comunitária.

Reconhecer a adoção como uma forma de constituição familiar.

1

A rua tem história

p. 54

Refletir sobre as características das ruas como espaços públicos e coletivos.

Refletir sobre os critérios usados para dar nome às ruas.

Reconhecer o significado e os sentidos de nomes de ruas.

14

1

A rua tem história (continuação)

p. 55

Registrar o relato de um adulto de sua convivência sobre as memórias vividas em uma rua durante a infância.

Reconhecer as semelhanças e diferenças das ruas de residência no passado e no presente.

Identificar aspectos relacionados à história das ruas.

1

No passado e no presente

p. 56

Refletir sobre as transformações nas ruas ao longo do tempo.

Reconhecer o nome das ruas como um aspecto de suas histórias.

Identificar transformações em uma rua comparando suas características no passado e no presente.

15

1

No passado e no presente (continuação)

p. 57

Reconhecer as ruas como espaços de convivência.

Identificar atividades que podem ser realizadas na rua.

Identificar atitudes que colaboram para a conservação das ruas

1

Como as pessoas faziam para... Construir uma moradia na comunidade

p. 58-59

Conhecer técnica de construção de casas de barro.

Reconhecer a importância da organização coletiva para a construção de casas em comunidades.

16

2

Capítulo 4: Passado e presente de um bairro

p. 60-63

Reconhecer os relatos de memórias como maneiras de se conhecer a história dos bairros.

Reconhecer documentos da história dos bairros.

Identificar características do passado de um bairro por meio de registros históricos.

Identificar transformações em um bairro ao longo do tempo.

Refletir sobre transformações históricas em um bairro na cidade de Salvador.

Analisar documentos históricos e observar transformações no centro da cidade de Salvador.

Identificar características em um bairro no centro da cidade de Salvador no passado e no presente.

17

2

O que você aprendeu: avaliação processual

p. 64-67

Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades.

10

Quadro: equivalente textual a seguir

3º bimestre – Unidade 3. Marcas da história

Total de aulas previstas: 20

Base Nacional Comum Curricular

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI03

A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço.

EF02HI04

Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais)

EF02HI05

As formas de registrar as experiências da comunidade

As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.

EF02HI08

EF02HI09

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

18

2

Abertura da Unidade 3: Marcas da história

Capítulo 1: Memória e história

p. 68-69

p. 70

Reconhecer os registros e memórias de sua história de vida.

Identificar diferentes tipos de registros históricos da história de vida de cada um.

Selecionar registros relacionados à sua história de vida.

Refletir sobre os registros relacionados à sua história de vida.

Refletir sobre as memórias de sua história de vida.

19

1

Tipos de fontes

p. 71

Conhecer diferentes tipos de fontes históricas: fontes visuais, fontes escritas e fontes orais.

Identificar características de diferentes tipos de fontes históricas.

1

Fontes materiais e imateriais

p. 72-73

Conhecer as definições de fontes materiais e imateriais.

Reconhecer fontes materiais e imateriais.

Identificar uma fonte imaterial de sua comunidade.

20

2

Para ler e escrever melhor: A sabedoria dos griôs

p. 74-75

Conhecer a prática de transmissão oral dos griôs.

Reconhecer a importância dos griôs para a preservação de tradições e memórias.

Identificar e registrar costumes e saberes de seu cotidiano que tenham origem africana.

Praticar a narração de história compartilhada com a turma.

21

1

Capítulo 2: Documentos e registros pessoais

p. 76-77

Conhecer os diferentes tipos de documentos pessoais.

Reconhecer as informações registradas em diferentes tipos de documentos pessoais.

Identificar as funções dos diferentes tipos de documentos pessoais.

1

Registros pessoais e de família

Fotografias de família

Ouvir e contar histórias: tradições orais

p. 78-79

Reconhecer os momentos de convivência familiar que compõem sua história de vida.

Reconhecer os registros da convivência familiar que compõem sua história de vida.

Reconhecer a tradição oral como maneira de compartilhar conhecimentos e memórias.

Identificar e expressar por meio de desenho um momento significativo de sua história vivido com a família.

22

1

Ouvir e contar histórias: tradições orais (continuação)

p. 79

Registrar uma lembrança de momento vivido em família que compõe sua história de vida.

Registrar brincadeiras preferidas durante a infância de um familiar.

Comparar brincadeiras preferidas na infância de um familiar e suas brincadeiras preferidas.

1

O mundo que queremos: O Museu da Pessoa

p. 80-81

Conhecer um museu, suas características e funções.

Refletir sobre a importância dos museus para a preservação das memórias e história das pessoas de uma comunidade.

Registrar por meio de desenho um lugar ou situação que expresse um aspecto relevante de sua história.

23

1

Capítulo 3: Memórias e tradições

p. 82-83

Reconhecer as cantigas como expressões da tradição oral.

Identificar cantigas conhecidas relacionadas às suas memórias e tradição cultural.

1

Preservação da memória Produzir e reunir memória: os museus

Os registros e a história

p. 84-85

Reconhecer as cantigas como formas de compartilhar memórias e tradições.

Reconhecer os museus como espaços de preservação de memórias coletivas.

Reconhecer a historicidade dos relatos e registros históricos.

24

1

Os registros e a história (continuação

p. 85

Realizar entrevista com adulto da família sobre cantiga preferida e sua relação com as memórias de infância.

Registrar memórias relacionadas à história de vida de adulto da família.

1

Como as pessoas faziam para...

Produzir um livro

p. 86-87

Conhecer diferentes técnicas para realizar registros escritos que foram desenvolvidas ao longo do tempo.

Reconhecer a invenção da prensa de tipos móveis como um marco que transformou a produção de livros, tornando-a mais ágil.

25

1

Capítulo 4: Memória escolar

p. 88-89

Conhecer características do cotidiano escolar no passado.

Identificar características das escolas no passado.

1

Objetos de memória

Materiais escolares

Boletim e caderneta

p. 90

Conhecer objetos utilizados nas escolas no passado.

Reconhecer a função dos objetos utilizados nas escolas do passado.

11

Quadro: equivalente textual a seguir

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

26

1

Boletim e caderneta (continuação)

A tecnologia na escola

p. 90-91

Entrevistar adulto da família e registrar sua lembrança do seu tempo de escola.

Analisar objeto escolar utilizado no tempo de escola de adulto de sua família e dos colegas.

Reconhecer os objetos como registros da memória escolar.

Identificar objetos utilizados nas escolas no presente.

Comparar e reconhecer objetos utilizados nas escolas no passado e no presente.

1

Atividade divertida

p. 92-93

Realizar atividade lúdica de identificação de objetos e documentos relacionados à história de vida.

27

2

O que você aprendeu: avaliação processual

p. 94-97

Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades.

Quadro: equivalente textual a seguir

4º bimestre – Unidade 4. Trabalho

Total de aulas previstas: 22

Base Nacional Comum Curricular

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI02

O trabalho e a sustentabilidade na comunidade

A sobrevivência e a relação com a natureza

EF02HI10

EF02HI11

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

28

2

Abertura da Unidade 4: Trabalho

Capítulo 1: O que é trabalho?

p. 98-99

p. 100-101

Identificar diferentes profissões e formas de trabalho.

Identificar o significado de trabalho.

Reconhecer formas de trabalho ligadas à produção de bens e serviços.

Reconhecer a importância do trabalho para as pessoas e para a sociedade como um todo.

Reconhecer formas de trabalho ligadas à agricultura, à pecuária, ao extrativismo, à indústria, ao comércio e aos serviços.

Identificar entre os diversos tipos de atividades aquelas que produzem bens, que comercializam produtos e prestam serviços.

29

2

As condições de trabalho

p. 102-103

Conhecer condições de trabalho no passado.

Reconhecer características do trabalho no início da industrialização.

Reconhecer características do trabalho na atualidade.

Identificar transformações e permanências nas condições de trabalho ao longo do tempo.

30

2

Para ler e escrever melhor

p. 104-105

Ler uma entrevista de ilustradora contando como escolheu sua profissão.

Reconhecer características do gênero textual entrevista.

Reconhecer a importância de elaborar um roteiro antes da realização de uma entrevista.

Refletir sobre o roteiro para a realização de entrevista.

Registrar entrevista com adulto da família sobre a escolha de sua profissão.

31

2

Capítulo 2: Profissionais da comunidade

p. 106-107

Identificar diferentes profissionais da comunidade.

Refletir sobre a importância dos profissionais da comunidade.

Valorizar as diversas profissões.

Registrar os diferentes profissionais da escola.

Refletir sobre escolhas profissionais e projeto de vida.

32

1

Quem trabalha para produzir tudo o que você precisa?

p. 108-109

Refletir sobre a interdependência dos diversos tipos de trabalho.

Reconhecer as relações entre as diferentes atividades exercidas por diferentes profissionais.

Identificar interdependência entre as atividades praticadas no campo e na cidade, entre as atividades industrial e agrícola.

1

O mundo que queremos: Trabalho voluntário

p. 110-111

Conhecer experiências de trabalho voluntário.

Reconhecer o trabalho voluntário como forma de prestação de serviços para as comunidades.

Realizar pesquisa sobre trabalho voluntário.

33

2

Capítulo 3: Profissões do passado

p. 112-113

Conhecer diferentes profissões do passado.

Reconhecer características das profissões do passado.

Comparar profissões do passado com as do presente.

12

Quadro: equivalente textual a seguir

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

34

1

Profissões do passado (continuação)

p. 114-115

Ler relato sobre a experiência de uma pessoa ao tirar sua primeira fotografia no passado.

Identificar em relato características do modo de vida do passado.

Comparar costumes do passado com os do presente.

Compartilhar informações extraídas do texto e reflexões feitas a partir dele.

1

Como as pessoas faziam para...

Produzir uma peça de roupa

p. 116-117

Comparar características do trabalho artesanal e industrial.

Identificar transformações na organização do trabalho e da produção após o advento da industrialização.

35

2

Capítulo 4: Trabalho e ambiente

p. 118-119

Refletir sobre os impactos ambientais causados por diversas atividades humanas.

Reconhecer impactos ambientais causados por atividades realizadas no campo, como a agricultura, a pecuária e o extrativismo.

Reconhecer práticas que procuram amenizar os impactos ambientais causados por atividades realizadas no campo.

Identificar problemas ambientais causados por cada uma das atividades realizadas no campo: como agricultura, pecuária e extrativismo.

36

1

Impactos ambientais na cidade

p. 120-121

Reconhecer as atividades humanas realizadas nas cidades que causam impactos ambientais.

Identificar atividades que amenizam os impactos ambientais das atividades humanas realizadas nas cidades.

Identificar atividades humanas realizadas nas cidades que causam impactos ambientais.

1

Atividade divertida

p. 122-123

Realizar atividade lúdica para identificar e valorizar diversos tipos de profissões.

37

2

O que você aprendeu: avaliação processual

p. 124-127

Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades

38

2

Para terminar: avaliação de resultados

p. 128-131

Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do ano letivo, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades.

Princípios norteadores desta coleção

Conteúdos temáticos

Os temas e conteúdos desta coleção, bem como as formas de sua abordagem, foram escolhidos tendo como pressuposto a motivação dos estudantes para o trabalho com a História, considerando os interesses e as necessidades nesse nível de ensino. Nos livros destinados ao 1º, 2º e 3º ano, privilegia-se a assimilação de noções temporais básicas para os estudos da História e o contato com diversas fontes históricas. Trabalhando com a identidade da criança e seu cotidiano, os volumes abordam a história pessoal, da família, da escola e da comunidade, na perspectiva das diferenças e semelhanças, das mudanças e permanências. São enfatizadas as noções básicas de medida do tempo e de orientação temporal, o conhecimento e a classificação das fontes históricas de acordo com sua natureza (escrita, iconográfica, material, oral), a leitura de imagens e de textos de diferentes gêneros e a produção escrita. A partir do 4º ano, os estudantes devem trabalhar processos mais longos na escala temporal, como a circulação dos primeiros grupos humanos, a ocupação do espaço, o desenvolvimento e a expansão do comércio. No 5º ano, a análise se amplia para a compreensão da diversidade de povos e culturas e suas formas de organização. Além disso, os estudantes tomarão contato com noções de cidadania e Estado.

Temas atuais de relevância

Em cada Livro do Estudante desta coleção um tema atual de relevância foi abordado com destaque de maneira integrada à proposta pedagógica, visando contribuir para a construção da consciência crítica dos estudantes ao longo do Ensino Fundamental e em sua relação com as questões vivenciadas no mundo contemporâneo. Os temas trabalhados no volume de cada ano estão articulados aos conteúdos, às atividades e às reflexões propostas, de modo que o professor possa conduzir a problematização gradualmente, de acordo com a etapa do desenvolvimento dos estudantes, durante todo o processo de ensino e aprendizagem. Relacionamos a seguir os temas atuais de relevância em destaque em cada um dos volumes:

  1. Livro do ano: Identidade, família e convivência na escola
  1. Livro do 2º ano: Vida em comunidade e trabalho
  1. Livro do 3º ano: Espaços de convivência, vida no campo e na cidade
  1. Livro do 4º ano: Migrantes e migrações: ontem e hoje
  1. Livro do 5º ano: Cidadania e patrimônio cultural

13

Literacia e História

A elaboração desta coleção também foi guiada pelo entendimento de que o domínio da linguagem – leitura, escrita e oralidade – constitui ferramenta fundamental para a compreensão da realidade, além de facilitar a inserção do indivíduo na vida em sociedade. A escola tem papel essencial no processo de reversão das dificuldades e deficiências dos estudantes em leitura e escrita, já que se constitui como espaço de interação de conhecimentos provenientes de diferentes áreas.

Literacia

Acreditamos que um material didático que reconheça o professor como organizador de situações de mediação entre o objeto de conhecimento e o estudante não pode negligenciar o trabalho com a linguagem, qualquer que seja o componente curricular.

Assim, entendemos que a História pode contribuir para que os estudantes, sobretudo nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, desenvolvam habilidades importantes para a consolidação da alfabetização e da literacia, conduzindo a realização de procedimentos de estudo que favoreçam a fluência em leitura oral, a aquisição de vocabulário e a compreensão e a produção de textos.

A contribuição da História para o desenvolvimento da leitura, da escrita e da oralidade possibilita aos estudantes reconhecer e utilizar vocabulário específico do componente curricular, discutir ou argumentar oralmente a respeito de um assunto, justificar este ou aquele posicionamento mediante um argumento, desenvolver a fluência em leitura, a compreensão de textos, produzir textos expositivos e explicativos, elaborar narrativas, memórias etc., ao mesmo tempo que se tornam aptos a refletir sobre assuntos diversos e a comunicá-los.

Dessa maneira, surge como ponto fundamental o trabalho com a literacia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. De acordo com a Política Nacional de Alfabetização (PNA), o aprendizado de leitura e escrita se dá aos poucos, sendo desenvolvido antes, durante e após a alfabetização. No ano do Ensino Fundamental:

Na base da pirâmide está a literacia básica, que inclui a aquisição das habilidades fundamentais para a alfabetização (literacia emergente), como o conhecimento de vocabulário e a consciência fonológica, bem como as habilidades adquiridas durante a alfabetização, isto é, a aquisição das habilidades de leitura (decodificação) e de escrita (codificação). No processo de aprendizagem, essas habilidades básicas devem ser consolidadas para que a criança possa acessar conhecimentos mais complexos.

No segundo nível, está a literacia intermediária (do 2º ao 5º ano do ensino fundamental), abrange habilidades mais avançadas, como a fluência em leitura oral, que é necessária para a compreensão de textos.

No topo da pirâmide (do 6º ano ao ensino médio), está o nível [...] onde se encontram as habilidades de leitura aplicáveis a conteúdos específicos de disciplinas, como geografia, biologia e história.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA : Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília, DF: MEC: SEALF, 2019. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/f6b. Acesso em: 16 jul. 2021.

É sob esse enfoque que esta coleção propõe atividades que visam explorar a literacia básica no ano e a literacia intermediária nos anos subsequentes. Nesta obra, procurou-se evidenciar, para o professor, a maneira como os conteúdos apresentados podem ser usados como objeto para reflexão sobre a literacia. Para isso, foram enfocados três aspectos: leitura e compreensão, produção de escrita, oralidade e fluência em leitura oral.

Leitura e compreensão

A antecipação das informações apresentadas e o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes são importantes para a formação do leitor proficiente. Nesta coleção, esse aspecto é trabalhado com base não apenas nos textos verbais que compõem as unidades, mas também na leitura das imagens de abertura de cada unidade dos livros. O objetivo é ampliar o vocabulário dos estudantes, propor estratégias de interpretação de textos, que levam em conta a decodificação, além de auxiliar o estudante a perceber que as diferentes linguagens (verbal e não verbal) se relacionam na construção do sentido global.

Também nesse sentido, os textos de apresentação dos conteúdos têm estrutura clara e linguagem concisa e acessível aos estudantes, transmitindo os assuntos de modo objetivo. As atividades são voltadas para a assimilação, a compreensão e a reflexão sobre os conteúdos, abrangendo em muitos momentos a leitura em voz alta, o reconto do que foi lido, a produção escrita e os quatro processos gerais de compreensão da leitura: localizar e retirar informação explícita; fazer inferências diretas; interpretar e relacionar ideias e informação; e analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.

Produção de escrita

A proposta de produção textual parte da leitura e da análise da estrutura de um texto, procedimentos que servirão de base para a escrita do estudante, tanto em relação à forma quanto ao conteúdo, geralmente relacionado com o tema da unidade. Esse trabalho ocorre especialmente na seção Para ler e escrever melhor, nos livros do 2º ao 5º ano. Em outros momentos também há atividades em que é solicitada a produção de palavras, frases e pequenos textos (ou suportes) de circulação social, como relato, lista e cartaz, de resultado de pesquisa, entre outros.

Oralidade e fluência em leitura oral

O trabalho com a oralidade ocorre em diversos momentos ao longo dos livros, especialmente nas páginas de abertura das unidades, por meio de atividades de leitura de imagens e ativação de conhecimentos prévios relacionados aos temas que serão abordados. Haverá também ocasiões em que o estudante poderá realizar relatos, explicações, argumentações, entrevistas, entre outros gêneros orais.

Nesse trabalho, objetiva-se levar o estudante a perceber a importância da organização das ideias para a eficácia na comunicação e a defesa do seu ponto de vista, além da adoção de atitudes e procedimentos pertinentes a esses momentos de interação, como o uso de linguagem adequada à situação de comunicação e o respeito à opinião dos colegas e à vez de cada um se expressar.

Educação em valores e temas contemporâneos

A educação escolar comprometida com a formação de cidadãos envolve a mobilização de conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento das capacidades necessárias para uma participação social efetiva, entre eles o domínio da língua e dos conteúdos específicos de cada componente curricular. Tais conhecimentos devem estar intrinsecamente ligados a um conjunto de valores éticos universais, que têm como princípio a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos e a corresponsabilidade social.

14

Nesta coleção, os valores e os temas contemporâneos são trabalhados de forma transversal e relacionados a questões globais combinadas com ações locais (em casa, na sala de aula e na comunidade), divididos em cinco grandes temas:

  1. avaliação só inclui tarefas contextualizadas.
  1. avaliação refere-se a problemas complexos.
  1. avaliação deve contribuir para que os estudantes desenvolvam mais suas competências.
  1. avaliação exige a utilização funcional de conhecimentos disciplinares.
  1. tarefa e suas exigências devem ser conhecidas antes da situação de avaliação.
  1. avaliação exige uma certa forma de colaboração entre pares.
  1. correção leva em conta as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos.
  1. correção só considera erros importantes na ótica da construção das competências.
  1. autoavaliação faz parte da avaliação.

    PERRENOUD, Philippe; THURLER, Monica. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 26.

    Na proposta de ensino em que o estudante é considerado sujeito da aprendizagem e que contempla a avaliação formativa em seus princípios, amplia-se a possibilidade de o estudante compreender e refletir sobre o próprio desempenho. Para que isso aconteça de maneira consistente, o professor cumpre um importante papel ao promover diálogos, comentários, observações e devolutivas constantes.

    A autoavaliação é outro instrumento que pode ser utilizado pelo professor no processo geral da avaliação da aprendizagem dos estudantes. Ela possibilita aos estudantes conhecer o próprio processo de aprendizagem, reconhecendo avanços e dificuldades. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a participação do professor na autoavaliação dos estudantes é essencial, estimulando-os e considerando-os sujeitos críticos e ativos no processo pedagógico.

15

Além das diversas atividades de avaliação dispostas ao longo do Livro do Estudante, que formam uma importante base para a realização do processo de acompanhamento do progresso dos estudantes, esta coleção propõe a realização de momentos avaliativos no fechamento de importantes etapas de aprendizagem, considerados aqui os períodos bimestrais. Para isso, o instrumento de avaliação processual colocado à disposição do professor é a seção O que você aprendeu, ao final de cada uma das quatro unidades que estruturam o Livro do Estudante, que fornece a oportunidade de apurar aspectos da evolução do processo pedagógico ao longo do bimestre.

Na etapa de finalização do ano letivo, após a Unidade 4 do Livro do Estudante, propomos a realização de uma avaliação de resultado. Essa avaliação é importante não apenas para verificar a evolução dos estudantes durante todo o percurso que se completa ao final do 4º bimestre e as condições com que seguem para o próximo ano, mas também para subsidiar os professores e os gestores escolares para a realização de eventuais ajustes nos projetos pedagógicos e nas estratégias didáticas.

Estrutura dos livros

A organização dos Livros do Estudante desta coleção foi planejada para facilitar o processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, alcançar os objetivos propostos. Cada volume está organizado em quatro unidades, que poderão ser distribuídas ao longo dos quatro bimestres de trabalho escolar. As unidades apresentam uma estrutura clara e sistemática, com pequenas variações de um volume a outro.

Para começar

Aplicada no início do ano letivo, antes de introduzir a Unidade 1, a avaliação diagnóstica apresentada na seção Para começar tem o objetivo de identificar os conhecimentos prévios e o domínio de pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados ao longo do ano. A avaliação diagnóstica também possibilita a constituição de parâmetros iniciais para o acompanhamento continuado dos estudantes por meio das atividades realizadas no decorrer dos bimestres e das avaliações processuais ao final deles.

Abertura da unidade

As unidades iniciam-se com uma dupla de páginas com imagens que procuram estimular a imaginação e motivar o estudante a expressar e expandir seus conhecimentos prévios sobre os temas que serão tratados na unidade. As questões propostas na seção Vamos conversar levam o estudante a fazer a leitura das imagens, resgatando e comparando ideias e conhecimentos anteriores. O objetivo é levar o estudante a estabelecer conexões com a experiência e seus interesses e com estratégias que provoquem e articulem o seu pensamento. Trata-se de conectar o que ele já sabe com o que vai aprender.

Desenvolvimento dos conteúdos e das atividades

Após a abertura da unidade são apresentados os conteúdos, distribuídos em capítulos. Os capítulos trazem informações em textos expositivos e em linguagem adequada a cada faixa etária, de forma organizada, clara e objetiva. As informações, por sua vez, estão agrupadas em subtítulos, a fim de facilitar a leitura e a compreensão por parte dos estudantes. Ao longo dos livros há uma preocupação em esclarecer e exemplificar o conteúdo específico por meio de imagens, como fotografias, ilustrações, esquemas e gráficos, que também oferecem informações complementares.

Para ler e escrever melhor

O trabalho com a literacia se dá especialmente nessa seção, que ocorre do 2º ao 5º ano, voltada a leitura, compreensão e produção de textos, promovendo, ao mesmo tempo, um aprofundamento do conteúdo histórico e o trabalho com diversos estilos textuais, fontes históricas e narrativas.

Como as pessoas faziam para...

Nessa seção, apresentada nos livros do 2º ao 5º ano, os estudantes podem compreender, por meio de ilustrações e textos explicativos, como determinadas ações eram realizadas em outras épocas, comparando eventos e costumes do passado com os do presente, e relacionando-os às mudanças e permanências em situações, muitas vezes, cotidianas.

Atividade divertida

A seção foi elaborada especialmente para os livros do ao 3º ano e tem por objetivo trabalhar de forma lúdica questões centrais dos conteúdos. É importante ressaltar que o lúdico, tanto na forma do jogar quanto na do brincar, não implica necessariamente falta de seriedade, pois exigem alto grau de empenho e concentração.

O mundo que queremos

O trabalho com a educação em valores e temas contemporâneos se dá especialmente na seção O mundo que queremos. A seção sempre se inicia com um texto que relaciona um conteúdo da unidade a uma questão de valores e temas contemporâneos. Em seguida, são propostas atividades de leitura e compreensão do texto e de reflexão sobre questões nele apresentadas, que favorecem a ampliação de conhecimentos e o desenvolvimento no estudante de uma postura autônoma e crítica para o exercício da cidadania na vida individual e comunitária.

O que você aprendeu

Nessa seção, por meio de atividades, os estudantes recordam os principais conceitos e noções estudados ao longo da unidade, organizando e sistematizando informações, explorando de diferentes maneiras o conhecimento aprendido. Reiteramos que esta coleção apresenta a seção O que você aprendeu como uma proposta de realização de avaliações processuais, ao fechamento de cada unidade, como parte do processo de acompanhamento contínuo das aprendizagens dos estudantes no bimestre, essencial para garantir o seu sucesso escolar.

Para terminar

A seção Para terminar, disposta após a Unidade 4 do Livro do Estudante, reúne um conjunto de atividades que corresponde ao conteúdo abordado no decorrer do ano letivo. A seção confere ao professor a possibilidade de realizar um momento avaliativo final, isto é, uma avaliação de resultado do processo de aprendizagem desenvolvido no curso dos quatro bimestres.

16

Referências bibliográficas

BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos: entre textos e imagens. In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1996.

O artigo aborda o papel das imagens nos livros didáticos de História.

BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://fdnc.io/4K. Acesso em: 11 maio 2021.

O documento estabelece os fundamentos para a consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 11 maio 2021.

Documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais ao longo da Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC: SEB: DICEI, 2013. Disponível em: http://fdnc.io/vR. Acesso em: 11 maio 2021.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que sistematiza as orientações que regulam a Educação Básica no país.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais a 4ª séries. Brasília, DF: MEC: SEF, 1997. Disponível em: http://fdnc.io/gsY. Acesso em: 11 maio 2021.

Documento que apresenta diretrizes para o processo educativo no Ensino Fundamental 1.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília, DF: MEC: SEALF, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/f6b. Acesso em: 19 maio 2021.

O documento dispõe sobre as diretrizes da Política Nacional de Alfabetização.

FERNANDES, Domingos. Para uma teoria da avaliação formativa. Revista Portuguesa de Educação, v. 19, n. 2, p. 21-50, 2006. Disponível em: http://fdnc.io/eav. Acesso em: 11 maio 2021.

O artigo visa contribuir para a construção da teoria de avaliação formativa e orientar práticas em sala de aula.

GREGO, Sonia M. D. A avaliação formativa: ressignificando concepções e processos. In: UNESP; UNIVESP. Caderno de formação: formação de professores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. p. 92-110. v. 3.

O artigo traz reflexões sobre a avaliação formativa e sua aplicação em salas de aula brasileiras.

KRAEMER, Maria Luiza. Quando brincar é aprender. .. São Paulo: Loyola, 2007.

O livro apresenta sugestões de atividades lúdicas, criativas e educativas para o trabalho de professores na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

O livro, voltado para educadores, traz um estudo crítico da avaliação da aprendizagem escolar.

MORAN, José. Metodologias ativas: alguns questionamentos. In: Educação Transformadora. Disponível em: http://fdnc.io/eau. Acesso em: 11 maio 2021.

O artigo faz um levantamento esclarecendo o termo e sistematizando o uso de tais metodologias em sala de aula.

OLIVEIRA, S. R. F. de. O tempo, a criança e o ensino de História. In: DE ROSSI, V. L. S.; ZAMBONI, E. Quanto tempo o tempo tem? Campinas: Alínea, 2003.

A autora demonstra em sua pesquisa que a criança concebe o passado a partir do presente.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Nessa obra, o autor apresenta sua visão sobre a construção das competências na prática didática em sala de aula.

PERRENOUD, Philippe; THURLER, Monica. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

O livro discute a construção de uma educação diferenciada com a participação de toda a comunidade escolar.

PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. A representação de espaço na criança. Porto Alegre: Artmed, 1993.

A obra investiga como a criança constrói a distinção entre o mundo exterior e o mundo interno ou subjetivo.

PINSKY, Jaime (org.). O ensino de História e a criação do fato. ed. São Paulo: Contexto, 1997.

Nesse livro, os autores ressaltam a importância da historicidade e do subjetivismo como ingredientes da interpretação do passado.

SCHIMIDT, M. A.; CAINELLI, M. A construção das noções de tempo. In: SCHIMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.

O capítulo aborda os maiores desafios no ensino de História: levar o estudante a compreender as relações entre presente e passado.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

O tema central desse livro é a relação entre pensamento e linguagem no desenvolvimento intelectual.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.

O livro trabalha a educação integral e como o professor pode articular e avaliar diferentes competências.

17

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

CONHEÇA A PARTE ESPECÍFICA DESTE MANUAL

Introdução

O texto de introdução da unidade traz, de forma sucinta, os conteúdos em destaque nos capítulos que a compõem, relacionados aos objetivos pedagógicos explicitados na sequência. Traz também a indicação das competências gerais e específicas trabalhadas.

Reprodução em miniatura do Livro do Estudante.

Roteiro de aulas

Sugestões de trabalho com os conteúdos do livro e de distribuição de aulas.

BNCC em foco na unidade

Indica quais são as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular trabalhadas na unidade.

Orientações

Comentários e orientações para a abordagem do tema proposto, além de informações que auxiliem a explicação dos assuntos tratados.

Imagem: Ilustração. Exemplifica como será a parte específica do Manual. Página dupla composta por textos; imagens e textos do professor ao redor. Fim da imagem.

18

Objetivos pedagógicos

Apresenta as expectativas de aprendizagem em relação aos conteúdos e habilidades desenvolvidos no capítulo ou na seção.

Sugestões de respostas e orientações para a realização ou ampliação de algumas atividades propostas. Em geral, as respostas esperadas dos estudantes encontram-se na miniatura da página do Livro do Estudante.

Atividades complementares e textos informativos para explicar, aprofundar ou ampliar um conceito ou assunto.

Imagem: Ilustração. Exemplifica como será a parte específica do Manual. Página dupla composta por textos; imagens e textos do professor ao redor. Fim da imagem.

19

Comentários para o professor

UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES TRABALHADOS NESTE LIVRO

Unidade 1

Quadro: equivalente textual a seguir

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI03: Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.

O tempo como medida

EF02HI06: Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).

EF02HI07: Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário.

Unidade 2

Quadro: equivalente textual a seguir

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI01: Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.

EF02HI02: Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.

EF02HI03

Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais)

EF02HI05: Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.

Unidade 3

Quadro: equivalente textual a seguir

Unidade temática

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI03

A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço

EF02HI04: Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.

Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais)

EF02HI05

As formas de registrar as experiências da comunidade

As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais

EF02HI08: Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.

EF02HI09: Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.

Unidade 4

Quadro: equivalente textual a seguir

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

A comunidade e seus registros

A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas

EF02HI02

O trabalho e a sustentabilidade na comunidade

A sobrevivência e a relação com a natureza

EF02HI10: Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.

EF02HI11: Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.

20

TEMA ATUAL DE RELEVÂNCIA TRABALHADO NESTE LIVRO

Vida em comunidade e trabalho

Este livro foi elaborado de maneira que, ao longo da proposta pedagógica apresentada, o professor possa desenvolver com os estudantes o trabalho com um tema atual de relevância que contribua com a construção do pensamento crítico e com a reflexão sobre as formas de atuação na sociedade, considerando as expectativas em relação ao futuro e as possíveis práticas para tornar a sociedade mais justa, ética, democrática e inclusiva. Dessa forma, o Livro do Estudante destinado ao 2º ano do Ensino Fundamental traz em destaque o tema “Vida em comunidade e trabalho”.

No cotidiano, convivemos com diversos grupos de pessoas, cada um com uma razão de ser e uma configuração: em casa, na escola, na comunidade em que vivemos e em muitos outros lugares. Diante desse contexto, compreender a pluralidade de ideias que coexistem, ou seja, a existência de diferentes pontos de vista, é fundamental para a vida em comum. Por esse motivo, é importante que os estudantes reconheçam os grupos de convivência dos quais fazem parte. Esse entendimento contribuirá para que, conforme aprofundam seus estudos, eles possam compreender os diferentes sujeitos, pontos de vista e seus respectivos papéis sociais em perspectiva histórica.

Ao longo do 2º ano é interessante auxiliar os estudantes a ampliar a visão que têm do mundo em que vivem, propondo-lhes o reconhecimento dos variados espaços de sociabilidade, a identificação dos motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco, e propiciando vivências e reflexões no cotidiano escolar que estimulem o aprofundamento das noções de empatia, ou seja, da capacidade de colocar-se no lugar do outro e imaginar como se sentiria se estivesse na mesma situação. Dessa forma, a reflexão sobre o tema atual de relevância abordado no volume possibilita aos estudantes construir valores e atitudes que eles podem levar para a sua própria vida, como a solidariedade e a noção de coletividade.

O trabalho ocupa um lugar central na vida em sociedade e permeia as relações que estabelecemos com diferentes pessoas e grupos sociais. Existem diversas formas de trabalho, e é importante reconhecer a importância delas. Ao longo do 2º ano os estudantes deverão ser capazes de distinguir as categorias de bens e serviços, compreendendo que, na prática, elas estão inter-relacionadas. Identificar as diferenças e perceber as relações entre as formas de trabalho realizadas na sociedade é essencial para que os estudantes percebam o que há de específico em cada um dos diferentes setores de atividade econômica – extrativismo, agricultura e pecuária, comércio e serviços – e relacionem esses setores aos profissionais que atuam neles.

Ao conhecer os variados tipos de trabalho e setores de atividade econômica, os estudantes devem notar que alguns são mais característicos em áreas rurais, enquanto outros são mais comuns em áreas urbanas. A reflexão sobre os tipos de trabalho que são realizados com mais frequência no campo ou na cidade deve ser feita de maneira que os estudantes percebam que esses espaços estão interligados, que eles não são separados nem opostos. É interessante ainda que os estudantes sejam capazes de analisar criticamente as condições sociais do trabalho tanto em áreas urbanas como em áreas rurais, identificando situações de insalubridade, falta de segurança, baixos salários ou utilização de mão de obra infantil.

O trabalho faz parte do cotidiano das famílias. Embora as crianças não desempenhem atividades formais remuneradas – e não devam fazê-lo –, elas convivem com adultos que trabalham. Sendo assim, os estudantes já chegam à sala de aula com uma compreensão de senso comum acerca do que é o trabalho e de sua importância para a garantia do sustento material e do conforto da família. A discussão em sala de aula deve avançar sobre essa compreensão inicial, de modo que os estudantes possam ter uma visão mais ampla das atividades econômicas nas quais o trabalho humano se desenvolve.

No cotidiano, as crianças tomam contato com diferentes profissionais e criam expectativas acerca de seu próprio futuro. Nessa fase, elas devem compreender por que existem diferentes profissões e quais são as diferenças entre elas. É interessante explorar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o assunto. As informações que eles têm podem ser provenientes de fontes diversas, como conversas com familiares adultos que desempenham uma atividade profissional, diferentes profissionais com que eles têm contato, como professores, comerciantes, médicos, dentistas, motoristas de ônibus, taxistas, faxineiros etc., assim como os meios de comunicação. No trabalho em sala de aula, é interessante partir das atividades mais próximas das vivências dos estudantes e, progressivamente, ampliar a percepção que eles têm das diferentes profissões.

Sugerimos também esclarecer aos estudantes as diferenças entre trabalho manual e intelectual, mas, ao mesmo tempo, auxiliá-los na compreensão de que, na prática, todo trabalho demanda tanto a atividade física como a intelectual, desconstruindo visões estereotipadas e preconceituosas a esse respeito. Dessa forma, os estudantes devem ser capazes de reconhecer o valor social de cada profissão. Nesse sentido, o trabalho em sala de aula deve tornar evidente como diferentes atividades profissionais contribuem para a vida social em geral e se complementam.