MP003
SUMÁRIO
Seção introdutória, p. MP004
Os componentes desta coleção, p. MP004
Livro do Estudante, p. MP004
Manual do professor, p. MP004
Proposta didática desta coleção, p. MP004
A concepção de História, p. MP004
Os objetivos do ensino de História, p. MP005
O trabalho com as competências, p. MP005
O trabalho com as habilidades, p. MP007
Visão geral dos conteúdos, p. MP008
Princípios norteadores desta coleção, p. MP0012
Conteúdos temáticos, p. MP0012
Temas atuais de relevância, p. MP0012
Literacia e História, p. MP0013
Educação em valores e temas contemporâneos, p. MP0013
Avaliação, p. MP0014
Estrutura dos livros, p. MP0015
Para começar, p. MP0015
Abertura da unidade, p. MP0015
Desenvolvimento dos conteúdos e das atividades, p. MP0015
Para ler e escrever melhor, p. MP0015
Como as pessoas faziam para..., p. MP0015
Atividade divertida, p. MP0015
O mundo que queremos, p. MP0015
O que você aprendeu, p. MP0015
Para terminar, p. MP0015
Referências bibliográficas, p. MP0016
Orientações específicas, p. MP0017
Conheça a parte específica deste Manual, p. MP017
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades trabalhados neste livro, p. MP019
Tema atual de relevância trabalhado neste livro, p. MP020
Para começar, p. MP028
Unidade 1 – O espaço de todos nós, p. MP034
Unidade 2 – A formação das cidades, p. MP068
Unidade 3 – A vida no campo e as migrações, p. MP100
Unidade 4 – Vida na cidade: a urbanização, p. MP134
Para terminar, p. MP166
MP004
Comentários para o professor
Seção Introdutória
Os componentes desta coleção
Esta coleção oferece instrumentos com diferentes objetivos e formatos para o desenvolvimento das propostas pedagógicas. As estratégias de aula e atividades, guiadas por competências e habilidades, podem ser construídas por meio da mobilização dos conteúdos do Livro do Estudante, apoiadas pelas orientações fornecidas no Manual do Professor. Nessas orientações o professor poderá encontrar também uma sugestão de roteiro de aulas, com a organização cronológica do trabalho com o Livro do Estudante e o detalhamento da distribuição da proposta pedagógica com os conteúdos e as atividades apresentadas, ao longo das semanas e dos quatro bimestres do ano escolar.
A avaliação e o acompanhamento das aprendizagens dos estudantes também encontram respaldo no Livro do Estudante. Para isso, apresentamos sugestões e orientações para que o professor acompanhe a aprendizagem dos estudantes de acordo com as estratégias indicadas. Nesse sentido, procuramos auxiliar o professor a verificar se houve assimilação dos conteúdos trabalhados, em contextos significativos para os estudantes e em situações que perpassam a abordagem de conceitos, procedimentos e atitudes.
Nas Orientações específicas deste Manual, trazemos também sugestões de questões de autoavaliação para que o professor tenha mais um instrumento avaliativo no monitoramento das aprendizagens e na construção do processo pedagógico com os estudantes em sala de aula. Desta forma, foram elaboradas algumas questões de autoavaliação para serem apresentadas aos estudantes no início e no final do ano letivo, de maneira coletiva, em uma roda de conversa, para que o professor possa verificar as expectativas de aprendizagem, as facilidades e as dificuldades de cada um e da turma, auxiliando na construção da sua autonomia. O Manual também traz questões de autoavaliação para serem realizadas individualmente pelos estudantes ao final de cada bimestre, buscando propiciar um momento de reflexão sobre os objetivos pedagógicos a serem atingidos por eles e sobre seu próprio processo de desenvolvimento em diversos momentos do ano escolar, a fim de que tenham consciência dos aspectos que precisam melhorar, de que valorizem suas conquistas e se sintam estimulados a continuar aprendendo.
Para todos esses instrumentos, a coleção oferece subsídios para o trabalho do professor, proporcionando recursos que podem ser adaptados, para atender às necessidades da turma e dialogar com o projeto pedagógico da escola.
Para o estudante
Livro do Estudante
Esta coleção inclui os cinco volumes do Livro do Estudante, nas versões impressa e digital, do 1º ao 5º ano. O conteúdo de cada volume é organizado em quatro unidades, que compreendem um conjunto de quatro capítulos, formado por texto teórico, seções e atividades, cuja proposta é detalhada no item “Estrutura dos livros” (na Página MP015 desta Seção Introdutória do Manual do Professor).
Para o professor
Manual do Professor
Este Manual do Professor, nas versões impressa e digital, foi elaborado com a finalidade de auxiliar o professor na utilização dos livros da coleção e na realização de propostas de trabalho complementares. O conteúdo está organizado em duas partes.
A primeira parte, composta desta Seção introdutória, expõe a proposta da coleção para o ensino de História, descreve os princípios norteadores da coleção, apresenta a estrutura dos livros e explicita a concepção de avaliação adotada.
A segunda parte, composta das Orientações Específicas, compreende as orientações de trabalho relativas a cada página e seção do Livro do Estudante, com explicações de caráter prático referentes às atividades propostas, incluindo considerações pedagógicas a respeito de eventuais dificuldades que os estudantes possam apresentar durante a resolução e oferecendo alternativas para a consolidação das aprendizagens.
Nas Orientações Específicas do Manual do Professor são apresentadas sugestões de abordagem e, em momentos estratégicos, atividades preparatórias para a realização dos conteúdos desenvolvidos ao longo do Livro do Estudante. O material também oferece sugestões de atividades complementares, jogos e brincadeiras, além de alternativas para ampliar, aprofundar, adaptar e promover variações nos conteúdos dispostos no Livro do Estudante. Além disso, há orientações relativas ao desenvolvimento da alfabetização e literacia, a indicação de competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trabalhadas em cada momento do Livro do Estudante e sugestões de avaliações e monitoramento das aprendizagens, que possibilitam o acompanhamento dos avanços e conquistas dos estudantes.
Proposta didática desta coleção
A concepção de História
A História é o estudo das ações humanas no tempo. Isso significa que, ao analisar o passado, os historiadores buscam vestígios de realizações humanas, chamadas de fontes históricas, para reconstruir determinado tema do passado. Essa construção pode se apresentar na forma de uma estrutura, da narrativa de uma personagem ou da vida cotidiana de um grupo de pessoas. Mas somente os historiadores podem analisar o passado? Não. Todos os seres humanos, de uma forma ou de outra, relacionam-se com o passado, seja para buscar respostas para problemas atuais, seja para rememorar algum evento familiar, entre outras intenções. A diferença entre essas formas de “voltar ao passado” e o trabalho do historiador está no fato de que este utiliza certos métodos de pesquisa. Esse retorno ao passado, promovido pelo historiador com o auxílio de métodos, vai resultar no que chamamos de História.
MP005
A História é, essencialmente, um produto humano, característico das sociedades que refletem sobre sua existência a todo momento. Por isso, há diversas histórias e muitas maneiras de se pensar a História. O conhecimento histórico torna possível o olhar crítico sobre o cotidiano, fundamentado na compreensão da sua historicidade e de seus significados para a sociedade.
Ao pensar o ensino e a aprendizagem em História, é necessário questionar o que vamos buscar no passado, ou como vamos possibilitar o acesso do estudante ao passado, ou, ainda, como é possível auxiliá-lo no estabelecimento de uma relação ativa com o passado a partir do presente. Para construir o conhecimento histórico, o estudante baseia-se em diversas experiências com o conhecimento do passado e em seus saberes prévios, que possibilitam o desenvolvimento de competências históricas.
De acordo com a BNCC, professores e estudantes devem assumir uma “atitude historiadora” diante dos conteúdos abordados, o que se dá com base em processos de ensino e aprendizagem que estimulam o pensamento e envolvem a identificação de um objeto ou questão a ser estudada, promovem a comparação entre objetos de estudo, exigem a contextualização de um fato histórico e propõem a interpretação e análise de um objeto.
Para alcançar essas competências, é necessário o desenvolvimento gradual de diversos aspectos da oralidade e da escrita, como a explicação, a narração e a descrição e, também, a produção de narrativas e outras formas textuais, utilizando conceitos e vocabulário específicos de História. Cabe ao professor promover situações de aprendizagem que possibilitem o exercício de diversas competências, selecionando os materiais adequados, estimulando a participação ativa do estudante, com seus conhecimentos, interesses e necessidades. Assim, o professor deve criar um ambiente interativo, assumindo a postura de mediador entre a cultura do estudante e o conhecimento escolar.
Os objetivos do ensino de História
Ao analisar, observar e avaliar conceitos históricos e ter contato com eles por meio do estudo da História, o estudante os constrói e os reelabora. Os conteúdos de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1o ao 5o ano) devem ser organizados para favorecer, principalmente, o desenvolvimento da reflexão crítica sobre os grupos humanos e as relações que estabelecem, suas histórias, formas de organização e modos de vida em diferentes tempos e espaços. Nos anos iniciais, temas como a história pessoal da criança, da família, da escola, das tradições e da cultura da localidade (comunidade, bairro, povoado ou município), do país e do mundo possibilitam o estabelecimento de inúmeras relações, proporcionando às crianças a ampliação da compreensão de sua história, de suas formas de viver e de se relacionar. Identificar diferenças e semelhanças entre as histórias vividas pelos colegas e entre grupos sociais do presente e do passado, ouvir histórias de vida, investigar memórias de familiares e de outros adultos são atividades que auxiliam na percepção de que as histórias individuais e coletivas participam da construção da história da sociedade e são fontes valiosas de conhecimento histórico.
Na dimensão cognitiva, ensinar História tem por objetivo, portanto, fazer os estudantes desenvolverem o pensamento histórico por meio de procedimentos e atitudes de observação, comparação, identificação e contextualização. Para isso, a utilização de diferentes fontes históricas e linguagens – textos, imagens, músicas, objetos e elementos do patrimônio cultural – é fundamental.
Na dimensão social, a História no Ensino Fundamental busca capacitar os estudantes a realizar uma leitura diferenciada da sua realidade, iniciando a compreensão de que ela é produto de uma série de relações complexas que constituem a sua historicidade.
O trabalho com as competências
O ensino de História visa ao desenvolvimento global do estudante, com base em competências e habilidades. Os conteúdos temáticos e as atividades desta coleção foram elaborados com o propósito de desenvolver as competências e as habilidades previstas na BNCC. Ressalta-se que todas as competências e habilidades são trabalhadas ao longo da coleção e estão referenciadas nas Orientações específicas do Manual do Professor, junto dos tópicos e atividades do Livro do Estudante em que são desenvolvidas.
As Competências Gerais da Educação Básica
De acordo com a BNCC, a noção de competência está relacionada com a:
[...] mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018. p. 8. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 10 maio 2021.
São dez competências gerais estipuladas na BNCC, inter-relacionadas e pertinentes a todos os componentes curriculares, que os estudantes deverão desenvolver para garantir, ao longo de sua trajetória escolar, uma formação humana integral que visa à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
As Competências Específicas da área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental
No Ensino Fundamental, são definidas competências específicas para cada uma das quatro áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas). No caso das Ciências Humanas, espera-se que os estudantes desenvolvam o conhecimento com base na contextualização marcada pelo raciocínio espaço-temporal, por meio do qual se entende que a sociedade produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em diferentes contextos históricos. A capacidade de identificar esses contextos é a condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado e/ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo entendimento dos fenômenos naturais e históricos dos quais é parte.
MP006
As Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental
Ao longo do Ensino Fundamental, os estudantes devem desenvolver determinadas competências referentes à aprendizagem de História. Em articulação com as Competências Gerais da Educação Básica e com as Competências Específicas da área de Ciências Humanas, a História deve garantir aos estudantes o desenvolvimento de competências específicas, articuladas com conceitos e princípios do raciocínio histórico.
A seguir, apresentamos um quadro que indica as Competências Gerais da Educação Básica, as Competências Específicas de Ciências Humanas e as Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental, elencadas na BNCC.
Quadro: equivalente textual a seguir:
Competências Gerais da Educação Básica |
Competências Específicas de Ciências Humanas |
Competências Específicas de História |
---|---|---|
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. |
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. |
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. |
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica. |
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. |
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. |
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. |
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. |
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. |
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados. |
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. |
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. |
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica. |
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. |
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. |
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. |
MP007
Quadro: equivalente textual a seguir:
Competências Gerais da Educação Básica |
Competências Específicas de Ciências Humanas |
Competências Específicas de História |
---|---|---|
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. |
||
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
||
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
O trabalho com as habilidades
Para garantir o desenvolvimento das Competências previstas na BNCC, os diferentes componentes curriculares apresentam um conjunto de objetos de conhecimento e habilidades. Os objetos de conhecimento “são entendidos como conteúdos, conceitos e processos”, enquanto as habilidades “expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos estudantes nos diferentes contextos escolares” (BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 28-29).
Apresentamos, no quadro a seguir, a relação entre as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades previstos na BNCC para o componente curricular História e os conteúdos do Livro do Estudante.
Quadro: equivalente textual a seguir:
3º ano |
|||
---|---|---|---|
Base Nacional Comum Curricular |
|||
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
Conteúdos temáticos do Livro do Estudante |
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive |
EF03HI04: Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados. |
Unidade 1: O espaço de todos nós O espaço público Uma questão de espaço O lazer de todos Espaços e memória |
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) |
EF03HI05: Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados. EF03HI06: Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes. |
||
A produção dos marcos da memória: formação cultural da população |
EF03HI07: Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam. |
||
O lugar em que vive |
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental |
EF03HI09: Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções. EF03HI10: Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção. |
|
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI11: Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos. EF03HI12: Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências. |
|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01: Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. |
Unidade 2: A formação das cidades Os primeiros grupos Das vilas às cidades A ocupação do espaço por meio do comércio A preservação das primeiras formações urbanas |
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive |
EF03HI04: Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados. |
||
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) |
EF03HI06: Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes. |
|
A noção de espaço público e privado |
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental |
EF03HI10: Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção. |
|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01: Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. EF03HI03: Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes. |
Unidade 3: A vida no campo e as migrações As grandes plantações: a cana-de-açúcar Pecuária e ocupação do interior A cafeicultura e a formação da população Do campo para a cidade: as fábricas e os operários |
MP008
Quadro: equivalente textual a seguir:
3º ano |
|||
---|---|---|---|
Base Nacional Comum Curricular |
|||
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
Conteúdos temáticos do Livro do Estudante |
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças |
EF03HI08: Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado. |
|
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI11: Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos. |
|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01: Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. EF03HI02: Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive. |
Unidade 4: Vida na cidade: a urbanização Diferentes lugares: os municípios Cidade, trabalho e indústria O crescimento das cidades O modo de vida nas cidades |
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças |
EF03HI08: Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado. |
|
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI12: Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências. |
Visão geral dos conteúdos
Nesta coleção, os conteúdos distribuídos entre os volumes oferecem aos professores e estudantes o respaldo necessário para a incorporação, à dinâmica das aulas, de temas pulsantes do mundo contemporâneo e de inquietações que envolvem os lugares de vivência e os circuitos sociais da comunidade escolar. As unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades estabelecidos na BNCC para os anos iniciais do Ensino Fundamental, em História, evidenciam a existência de conexões entre conteúdos, com previsão de abordagem em anos diferentes por meio de recorrências, aprofundamentos e extrapolações.
Desse modo, os cinco volumes do Livro do Estudante que compõem esta coleção favorecem a progressão da aprendizagem propondo abordagens que conduzem ao desenvolvimento de novos objetos de conhecimento e novas habilidades em cada ano letivo.
O quadro a seguir apresenta um panorama dos conteúdos abordados neste volume, associando-os às práticas pedagógicas e aos roteiros de aulas, que serão retomados nas Orientações específicas deste Manual. O quadro também indica momentos sugeridos para a realização de etapas da avaliação das aprendizagens.
Quadro: equivalente textual a seguir:
1 º Bimestre - Unidade 1. O espaço de todos nós Total de aulas previstas: 24 |
||||
---|---|---|---|---|
Base Nacional Comum Curricular |
||||
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
||
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive |
EF03HI04 |
||
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) |
EF03HI05 EF03HI06 |
||
A produção dos marcos da memória: formação cultural da população |
EF03HI07 |
|||
A noção de espaço público e privado |
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental |
EF03HI09 EF03HI10 |
||
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI11 EF03HI12 |
|||
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
1 |
2 |
Para começar: avaliação diagnóstica |
p. 8-11 |
Sondar o repertório de conhecimentos, das competências e habilidades já dominadas e outros aspectos relativos ao processo de aprendizagem dos estudantes. |
2 |
1 |
Abertura da Unidade 1: O espaço de todos nós Capítulo 1: O espaço público |
p. 12-15 |
Conhecer o conceito de espaço público. Conhecer os diferentes tipos de espaços públicos. |
1 |
Espaço público e cidadania |
p. 16 |
Refletir sobre a importância da prática da cidadania e o cuidado com os espaços públicos. |
MP009
Quadro: equivalente textual a seguir:
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
---|---|---|---|---|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
3 |
1 |
Praças |
p. 17 |
Reconhecer as praças como espaços públicos de livre circulação. |
1 |
Para ler e escrever melhor: A mulher e o seu lugar no espaço público |
p. 18-19 |
Conhecer as condições de vida das mulheres no Brasil no passado e no presente. Reconhecer mudanças e permanências nos costumes e na participação das mulheres na vida pública ao longo do tempo. Refletir sobre a participação das mulheres nos espaços públicos, na política e no mercado de trabalho. |
|
4 |
1 |
Capítulo 2: Uma questão de espaço |
p. 20-21 |
Refletir sobre as diferenças entre espaços públicos, privados e domésticos. |
1 |
Lugar de viver |
p. 22-23 |
Conhecer diferentes tipos de moradias. Refletir sobre a importância da casa e do lugar onde vivemos e construímos nossas memórias. |
|
5 |
1 |
Lugar de viver (continuação) |
p. 23 |
Registrar entrevista com adulto da família sobre a casa onde morou na sua infância. |
1 |
O mundo que queremos: A organização do espaço entre o povo Pataxó |
p. 24-25 |
Conhecer a organização do espaço e das moradias em uma aldeia Pataxó. |
|
6 |
2 |
Capítulo 3: O lazer de todos Trabalho e lazer no Brasil de outras épocas |
p. 26-27 |
Reconhecer a importância das atividades de lazer na vida das pessoas. Diferenciar as atividades de lazer e de trabalho. Conhecer formas de lazer no Brasil no passado. Identificar semelhanças e diferenças entre as formas de lazer no Brasil no passado e no presente. |
7 |
2 |
Trabalho e lazer no campo e na cidade |
p. 28-29 |
Refletir sobre as formas de lazer e de trabalho no campo e na cidade. Identificar os locais onde diferentes alimentos são produzidos. Identificar diferenças entre as atividades realizadas no campo e na cidade. |
8 |
2 |
Como as pessoas faziam para... Divertir-se no Rio de Janeiro há mais de 200 anos |
p. 30-31 |
Conhecer formas de lazer e diversão de diversos grupos sociais no Rio de Janeiro há mais de 200 anos. |
9 |
2 |
Capítulo 4: Espaços de memória |
p. 32-33 |
Refletir sobre a relação entre os espaços e a memória. Conhecer o conceito de marco histórico. |
10 |
1 |
Preservação de patrimônios históricos Uma memória viva |
p. 34-35 |
Conhecer o conceito de patrimônio histórico. Reconhecer patrimônios históricos e culturais. Refletir sobre a preservação do patrimônio histórico e cultural. |
1 |
Espaços públicos: nomes e história |
p. 36 |
Refletir sobre os critérios de escolha dos nomes dos espaços públicos. Refletir sobre a história dos espaços públicos e da escola onde estuda. |
|
11 |
1 |
Nomes de espaços públicos: uma escolha coletiva |
p. 37 |
Refletir sobre as memórias que se busca preservar por meio do nome dos espaços públicos. Imaginar um bairro que gostaria de viver. Nomear os espaços do bairro imaginado e refletir sobre o critério de escolha dos seus nomes. |
1 |
Atividade divertida |
p. 38-39 |
Identificar atividades de trabalho e de lazer realizadas nos espaços públicos. |
|
12 |
2 |
O que você aprendeu: avaliação processual |
p. 40-43 |
Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades. |
Quadro: equivalente textual a seguir:
2 º bimestre – Unidade 2. A formação das cidades Total de aulas previstas: 16 |
||
---|---|---|
Base Nacional Comum Curricular |
||
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01 |
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive |
EF03HI04 |
|
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) |
EF03HI06 |
A noção de espaço público e privado |
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental |
EF03HI10 |
MP010
Quadro: equivalente textual a seguir:
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
---|---|---|---|---|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
13 |
1 |
Abertura da Unidade 2: A formação das cidades Capítulo 1: Os primeiros grupos |
p. 44-47 |
Refletir sobre as transformações das cidades ao longo do tempo. Conhecer os primeiros grupos populacionais que formaram o povo brasileiro. |
1 |
As vilas e a interação entre colonizadores e indígenas A união de costumes |
p. 48-49 |
Conhecer as interações culturais entre os colonizadores portugueses e os indígenas. Reconhecer marcas deixadas pelos diferentes povos nas cidades brasileiras. |
|
14 |
1 |
Para ler e escrever melhor |
p. 50-51 |
Conhecer os troncos linguísticos das línguas indígenas. Reconhecer a incorporação de diversas palavras indígenas ao vocabulário do português falado no Brasil. |
1 |
Capítulo 2: Das vilas às cidades |
p. 52-53 |
Conhecer o processo de formação das primeiras vilas no Brasil. |
|
15 |
2 |
Das vilas às cidades (continuação) |
p. 54-55 |
Conhecer o processo de formação das primeiras cidades brasileiras. |
16 |
1 |
O mundo que queremos: O registro do número de habitantes |
p. 56-57 |
Refletir sobre o crescimento da população brasileira ao longo do tempo. Reconhecer as mudanças nas condições de vida da população brasileira ao longo do tempo, como a queda do analfabetismo. Reconhecer a importância da coleta de informações sobre a população brasileira para o planejamento de políticas públicas. |
1 |
Capítulo 3: A ocupação do espaço por meio do comércio |
p. 58-59 |
Reconhecer o papel do bandeirantismo na expansão territorial. Reconhecer as práticas bandeirantes de aprisionamento e morte de milhares de indígenas. |
|
17 |
1 |
Os tropeiros Os vaqueiros |
p. 60-61 |
Conhecer a importância dos tropeiros e dos vaqueiros para a expansão do comércio e ocupação do território. |
1 |
Como as pessoas faziam para... Comprar produtos para o dia a dia |
p. 62-63 |
Conhecer as características das feiras coloniais. Refletir sobre as feiras como espaços de trocas e circulação de pessoas e mercadorias. |
|
18 |
2 |
Capítulo 4: A preservação das primeiras formações urbanas |
p. 64-67 |
Compreender o conceito de patrimônio e suas diferentes definições. Refletir sobre a importância da preservação dos patrimônios. |
19 |
2 |
A proteção do patrimônio brasileiro |
p. 68-69 |
Reconhecer os patrimônios como elementos da identidade histórica de um povo ou comunidade. Identificar patrimônios brasileiros. |
20 |
2 |
O que você aprendeu: avaliação processual |
p. 70-73 |
Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades. |
Quadro: equivalente textual a seguir:
3 º bimestre – Unidade 3. A vida no campo e as migrações Total de aulas previstas: 16 |
||||
---|---|---|---|---|
Base Nacional Comum Curricular |
||||
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
||
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01 EF03HI03 |
||
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças |
EF03HI08 |
||
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI11 |
||
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
21 |
1 |
Abertura da Unidade 3: A vida no campo e as migrações Capítulo 1: As grandes plantações: a cana-de-açúcar |
p. 74-77 |
Refletir sobre o modo de vida e trabalho no campo e na cidade. Reconhecer os motivos que levaram à produção de cana-de-açúcar no Brasil colonial. Conhecer a organização de um engenho de açúcar. |
1 |
O trabalho na lavoura |
p. 78-79 |
Refletir sobre as condições de vida e trabalho dos africanos escravizados nos engenhos de açúcar. Reconhecer meios de resistência à escravidão. |
MP011
Quadro: equivalente textual a seguir:
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
---|---|---|---|---|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
22 |
1 |
Para ler e escrever melhor: Comunidades quilombolas |
p. 80-81 |
Conhecer a luta pelo reconhecimento de comunidades quilombolas no Brasil. Valorizar a cultura afro-brasileira. |
1 |
Capítulo 2: Pecuária e ocupação do interior |
p. 82-83 |
Conhecer o contexto do surgimento das fazendas de gado no Nordeste do Brasil colonial. |
|
23 |
1 |
Ocupação da terra e colonização |
p. 84-85 |
Perceber que a ocupação do interior da atual Região Nordeste gerou conflitos entre indígenas e fazendeiros. Compreender o processo de ocupação do litoral e do interior do Brasil. |
1 |
O mundo que queremos: A preservação da cultura indígena |
p. 86-87 |
Compreender a importância das escolas indígenas na luta por direitos e na preservação cultural desses povos. |
|
24 |
1 |
Capítulo 3: A cafeicultura e a formação da população |
p. 88-89 |
Compreender a expansão do cultivo do café no Brasil. Identificar relações entre o desenvolvimento das ferrovias e das cidades à lavoura cafeeira. |
1 |
Condições de vida e trabalho: os imigrantes Condições de vida e trabalho: livre e libertos |
p. 90-91 |
Reconhecer os motivos da vinda de imigrantes ao Brasil. Refletir sobre as condições de vida e trabalho de imigrantes e ex-escravizados no campo. |
|
25 |
1 |
Como as pessoas faziam para... Adoçar os alimentos |
p. 92-93 |
Conhecer mudanças na maneira de adoçar os alimentos ao longo do tempo. Conhecer diversos tipos de açúcar. |
1 |
Capítulo 4: Do campo para as cidades: as fábricas e os operários |
p. 94-95 |
Refletir sobre o contexto de transição do trabalho rural nas lavouras para o trabalho industrial nas cidades. |
|
26 |
2 |
Migrações internas |
p. 96-97 |
Compreender os motivos da migração de trabalhadores do campo para os centros urbanos na primeira metade do século XX. Analisar as condições de vida e de trabalho dos operários. |
27 |
1 |
Tecnologia e indústria no campo: agroindústria |
p. 98-99 |
Compreender as mudanças nas formas de trabalho no campo e os impactos ambientais da tecnologia. |
1 |
Atividade divertida |
p. 100-101 |
Distinguir atividades produtivas do campo em uma ilustração. |
|
28 |
2 |
O que você aprendeu: avaliação processual |
p. 102-105 |
Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades. |
Quadro: equivalente textual a seguir:
4 º bimestre – Unidade 4. Vida na cidade: a urbanização Total de aulas previstas: 20 |
||||
---|---|---|---|---|
Base Nacional Comum Curricular |
||||
Unidades temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
||
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI02 |
||
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças |
EF03HI08 |
||
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI12 |
||
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
29 |
1 |
Abertura da Unidade 4: Vida na cidade: a urbanização Capítulo 1: Diferentes lugares: os municípios |
p. 106-107 p. 108 |
Refletir sobre a vida nas cidades. Coletar informações sobre a história do município em que vive e seus espaços públicos. |
1 |
Áreas rurais e urbanas Crescimento das cidades no mundo |
p. 109-110 |
Compreender os conceitos de área rural, de área urbana e de município. Identificar o aumento da população urbana em escala global. |
|
30 |
1 |
Crescimento das cidades no Brasil |
p. 111 |
Reconhecer as razões para o crescimento da população urbana. |
1 |
Para ler e escrever melhor: A opção pelo automóvel |
p. 112-113 |
Relacionar o aumento do número de automóveis ao aumento dos congestionamentos e da poluição do ar. Valorizar meios de transporte coletivos e pouco poluentes. |
MP012
Quadro: equivalente textual a seguir:
Cronograma |
Conteúdos |
Páginas |
Práticas pedagógicas |
|
---|---|---|---|---|
Semanas |
Aulas previstas |
|||
31 |
1 |
Para ler e escrever melhor: A opção pelo automóvel (continuação) |
p. 113 |
Identificar alguns dos principais problemas no trânsito de veículos. Produzir um texto, com base em uma entrevista, sobre causas e consequências do uso de determinado meio de transporte. |
1 |
Capítulo 2: Cidade, trabalho e indústria |
p. 114-115 |
Relacionar a industrialização brasileira a mudanças nos hábitos de consumo, nas relações sociais e de trabalho. Analisar o crescimento populacional nas áreas urbanas brasileiras a partir de comparação de dados. |
|
32 |
2 |
As cidades se transformam |
p. 116-117 |
Compreender como os centros urbanos foram transformados no início do século XX. Refletir sobre as condições de trabalho e moradia a que eram submetidos os operários. |
33 |
1 |
O mundo que queremos: O fim do trabalho infantil |
p. 118-119 |
Conhecer a realidade do trabalho infantil no Brasil no passado e refletir sobre sua permanência no presente. Reconhecer a importância da legislação de proibição do trabalho infantil. |
1 |
Capítulo 3: O crescimento das cidades Manaus e o ciclo da borracha São Paulo, café e indústria |
p. 120-121 |
Relacionar a exploração de borracha na região amazônica ao desenvolvimento da área urbana de Manaus. Compreender o papel da economia cafeeira na imigração europeia para o Brasil. Relacionar os lucros obtidos com a produção cafeeira ao processo de urbanização da cidade de São Paulo. |
|
34 |
1 |
Bairros operários Vilas operárias |
p. 122-123 |
Avaliar as condições de vida e de moradia dos trabalhadores das indústrias nas áreas urbanas. |
1 |
Como as pessoas faziam para... Morar no Rio de Janeiro no início dos anos 1900 |
p. 124-125 |
Conhecer aspectos da urbanização do Rio de Janeiro no início do século XX. Refletir sobre as medidas implementadas pelo poder público e seu impacto na população. |
|
35 |
2 |
Capítulo 4: O modo de vida nas cidades Iluminação das cidades |
p. 126-127 |
Analisar mudanças no modo de vida das pessoas com o processo de urbanização e o advento da energia elétrica. |
36 |
2 |
Transportes e comunicações |
p. 128-131 |
Reconhecer o impacto da transição dos meios de transporte movidos a tração animal para os transportes mais modernos, movidos à eletricidade e à combustão. Refletir sobre a relação entre a energia elétrica e a dinamização da comunicação, avaliando o impacto de aparelhos como o rádio e a televisão no cotidiano. |
37 |
2 |
O que você aprendeu: avaliação processual |
p. 132-135 |
Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades. |
38 |
2 |
Para terminar: avaliação de resultado |
p. 136-139 |
Averiguar a evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do ano letivo, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, aquisição de competências e habilidades e superação de dificuldades. |
Princípios norteadores desta coleção
Conteúdos temáticos
Os temas e conteúdos desta coleção, bem como as formas de sua abordagem, foram escolhidos tendo como pressuposto a motivação dos estudantes para o trabalho com a História, considerando os interesses e as necessidades nesse nível de ensino. Nos livros destinados ao 1º, 2º e 3º ano, privilegia-se a assimilação de noções temporais básicas para os estudos da História e o contato com diversas fontes históricas. Trabalhando com a identidade da criança e seu cotidiano, os volumes abordam a história pessoal, da família, da escola e da comunidade, na perspectiva das diferenças e semelhanças, das mudanças e permanências. São enfatizadas as noções básicas de medida do tempo e de orientação temporal, o conhecimento e a classificação das fontes históricas de acordo com sua natureza (escrita, iconográfica, material, oral), a leitura de imagens e de textos de diferentes gêneros e a produção escrita. A partir do 4º ano, os estudantes devem trabalhar processos mais longos na escala temporal, como a circulação dos primeiros grupos humanos, a ocupação do espaço, o desenvolvimento e a expansão do comércio. No 5º ano, a análise se amplia para a compreensão da diversidade de povos e culturas e suas formas de organização. Além disso, os estudantes tomarão contato com noções de cidadania e Estado.
Temas atuais de relevância
Em cada Livro do Estudante desta coleção um tema atual de relevância foi abordado com destaque de maneira integrada à proposta pedagógica, visando contribuir para a construção da consciência crítica dos estudantes ao longo do Ensino Fundamental e em sua relação com as questões vivenciadas no mundo contemporâneo. Os temas trabalhados no volume de cada ano estão articulados aos conteúdos, às atividades e às reflexões propostas, de modo que o professor possa conduzir a problematização gradualmente, de acordo com a etapa do desenvolvimento dos estudantes, durante todo o processo de ensino e aprendizagem. Relacionamos a seguir os temas atuais de relevância em destaque em cada um dos volumes:
- Livro do 1 º ano: Identidade, família e convivência na escola
- Livro do 2 º ano: Vida em comunidade e trabalho
- Livro do 3 º ano: Espaços de convivência, vida no campo e na cidade
- Livro do 4 º ano: Migrantes e migrações: ontem e hoje
- Livro do 5 º ano: Cidadania e patrimônio cultural
MP013
Literacia e História
A elaboração desta coleção também foi guiada pelo entendimento de que o domínio da linguagem – leitura, escrita e oralidade – constitui ferramenta fundamental para a compreensão da realidade, além de facilitar a inserção do indivíduo na vida em sociedade. A escola tem papel essencial no processo de reversão das dificuldades e deficiências dos estudantes em leitura e escrita, já que se constitui como espaço de interação de conhecimentos provenientes de diferentes áreas.
Literacia
Acreditamos que um material didático que reconheça o professor como organizador de situações de mediação entre o objeto de conhecimento e o estudante não pode negligenciar o trabalho com a linguagem, qualquer que seja o componente curricular.
Assim, entendemos que a História pode contribuir para que os estudantes, sobretudo nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, desenvolvam habilidades importantes para a consolidação da alfabetização e da literacia, conduzindo a realização de procedimentos de estudo que favoreçam a fluência em leitura oral, a aquisição de vocabulário e a compreensão e a produção de textos.
A contribuição da História para o desenvolvimento da leitura, da escrita e da oralidade possibilita aos estudantes reconhecer e utilizar vocabulário específico do componente curricular, discutir ou argumentar oralmente a respeito de um assunto, justificar este ou aquele posicionamento mediante um argumento, desenvolver a fluência em leitura, a compreensão de textos, produzir textos expositivos e explicativos, elaborar narrativas, memórias etc., ao mesmo tempo que se tornam aptos a refletir sobre assuntos diversos e a comunicá-los.
Dessa maneira, surge como ponto fundamental o trabalho com a literacia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. De acordo com a Política Nacional de Alfabetização (PNA), o aprendizado de leitura e escrita se dá aos poucos, sendo desenvolvido antes, durante e após a alfabetização. No 1º ano do Ensino Fundamental:
Na base da pirâmide está a literacia básica, que inclui a aquisição das habilidades fundamentais para a alfabetização (literacia emergente), como o conhecimento de vocabulário e a consciência fonológica, bem como as habilidades adquiridas durante a alfabetização, isto é, a aquisição das habilidades de leitura (decodificação) e de escrita (codificação). No processo de aprendizagem, essas habilidades básicas devem ser consolidadas para que a criança possa acessar conhecimentos mais complexos.
No segundo nível, está a literacia intermediária (do 2o ao 5o ano do ensino fundamental), abrange habilidades mais avançadas, como a fluência em leitura oral, que é necessária para a compreensão de textos.
No topo da pirâmide (do 6o ano ao ensino médio), está o nível [...] onde se encontram as habilidades de leitura aplicáveis a conteúdos específicos de disciplinas, como geografia, biologia e história.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA : Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília, DF: MEC: SEALF, 2019. p. 21. Disponível em: http://fdnc.io/f6b. Acesso em: 16 jul. 2021.
É sob esse enfoque que esta coleção propõe atividades que visam explorar a literacia básica no 1o ano e a literacia intermediária nos anos subsequentes. Nesta obra, procurou-se evidenciar, para o professor, a maneira como os conteúdos apresentados podem ser usados como objeto para reflexão sobre a literacia. Para isso, foram enfocados três aspectos: leitura e compreensão, produção de escrita, oralidade e fluência em leitura oral.
Leitura e compreensão
A antecipação das informações apresentadas e o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes são importantes para a formação do leitor proficiente. Nesta coleção, esse aspecto é trabalhado com base não apenas nos textos verbais que compõem as unidades, mas também na leitura das imagens de abertura de cada unidade dos livros. O objetivo é ampliar o vocabulário dos estudantes, propor estratégias de interpretação de textos, que levam em conta a decodificação, além de auxiliar o estudante a perceber que as diferentes linguagens (verbal e não verbal) se relacionam na construção do sentido global.
Também nesse sentido, os textos de apresentação dos conteúdos têm estrutura clara e linguagem concisa e acessível aos estudantes, transmitindo os assuntos de modo objetivo. As atividades são voltadas para a assimilação, a compreensão e a reflexão sobre os conteúdos, abrangendo em muitos momentos a leitura em voz alta, o reconto do que foi lido, a produção escrita e os quatro processos gerais de compreensão da leitura: localizar e retirar informação explícita; fazer inferências diretas; interpretar e relacionar ideias e informação; e analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
Produção de escrita
A proposta de produção textual parte da leitura e da análise da estrutura de um texto, procedimentos que servirão de base para a escrita do estudante, tanto em relação à forma quanto ao conteúdo, geralmente relacionado com o tema da unidade. Esse trabalho ocorre especialmente na seção Para ler e escrever melhor, nos livros do 2º ao 5º ano. Em outros momentos também há atividades em que é solicitada a produção de palavras, frases e pequenos textos (ou suportes) de circulação social, como relato, lista e cartaz, de resultado de pesquisa, entre outros.
Oralidade e fluência em leitura oral
O trabalho com a oralidade ocorre em diversos momentos ao longo dos livros, especialmente nas páginas de abertura das unidades, por meio de atividades de leitura de imagens e ativação de conhecimentos prévios relacionados aos temas que serão abordados. Haverá também ocasiões em que o estudante poderá realizar relatos, explicações, argumentações, entrevistas, entre outros gêneros orais.
Nesse trabalho, objetiva-se levar o estudante a perceber a importância da organização das ideias para a eficácia na comunicação e a defesa do seu ponto de vista, além da adoção de atitudes e procedimentos pertinentes a esses momentos de interação, como o uso de linguagem adequada à situação de comunicação e o respeito à opinião dos colegas e à vez de cada um se expressar.
Educação em valores e temas contemporâneos
A educação escolar comprometida com a formação de cidadãos envolve a mobilização de conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento das capacidades necessárias para uma participação social efetiva, entre eles o domínio da língua e dos conteúdos específicos de cada componente curricular. Tais conhecimentos devem estar intrinsecamente ligados a um conjunto de valores éticos universais, que têm como princípio a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos e a corresponsabilidade social.
MP014
Nesta coleção, os valores e os temas contemporâneos são trabalhados de forma transversal e relacionados a questões globais combinadas com ações locais (em casa, na sala de aula e na comunidade), divididos em cinco grandes temas:
• Formação cidadã: envolve a capacitação para participar da vida coletiva, incluindo temas variados: direitos da criança e do adolescente, respeito e valorização do idoso, educação em direitos humanos e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, entre outros.
- Meio ambiente: envolve a valorização dos recursos naturais disponíveis e a sua utilização pela perspectiva do desenvolvimento sustentável, o respeito e a proteção à natureza.
- Saúde: engloba tanto aspectos de saúde individual quanto de saúde coletiva, autoconhecimento, esporte e lazer.
- Pluralidade cultural: envolve o conhecimento, o respeito e o interesse pelas diferenças culturais.
-
Educação financeira: envolve reflexões principalmente sobre economia solidária e práticas comunitárias que visam ao desenvolvimento social, à geração de renda e à diminuição das desigualdades.
O trabalho com a educação em valores e com os temas contemporâneos perpassa todos os livros desta coleção e está presente especialmente na seção O mundo que queremos. No Livro do Estudante, é indicado por meio de ícones e, no Manual do Professor, as sugestões e orientações aparecem sob a rubrica Educação em valores e temas contemporâneos.
Avaliação
A avaliação, por meio das diferentes modalidades propostas, é entendida nesta coleção como parte de um processo de acompanhamento da evolução da aprendizagem do estudante e da turma que fornece subsídios para a reorientação da prática pedagógica em busca dos objetivos da aprendizagem, em um processo diagnóstico contínuo, integral e diversificado. Portanto, acreditamos que a avaliação deve ser capaz de fornecer ao professor parâmetros dos avanços e dificuldades do estudante e de evidenciar os ajustes necessários para o contínuo aprimoramento do trabalho docente de mediação do processo de ensino e aprendizagem.
Por essa perspectiva, a proposta se alinha aos princípios da avaliação formativa, que, sem negligenciar o produto do trabalho pedagógico, compreende também todo o percurso que leva até ele, possibilitando averiguar a evolução do estudante ao longo do processo de aprendizagem, nos aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais. Ao propor com constância, no escopo da avaliação formativa, atividades diversificadas e não dissociadas das práticas de aprendizagens regulares, mobilizando competências e habilidades dentro e fora da sala de aula, incluindo as atividades para casa, o professor pode verificar como o estudante está aprendendo e quais conhecimentos e atitudes está adquirindo.
Cabe ressaltar que a avaliação formativa é um preceito legal, já existente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e estabelece que a verificação do rendimento escolar deve ser “contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Para serem contínuas e cumulativas, as práticas avaliativas, no âmbito escolar, devem ser consideradas em vários momentos, de maneira complementar. No início do ano letivo, a avaliação se apresenta como um movimento diagnóstico em relação aos saberes dos estudantes. Por meio de estratégias diversificadas o professor precisará saber: o que os estudantes pensam, quais são suas potencialidades, seus interesses, expectativas, dúvidas, bagagem cultural e educacional e referenciais de conhecimento. Essa sondagem, no início da etapa, propicia ao docente a oportunidade de refletir sobre o plano elaborado, observando a adequação da programação proposta, as possibilidades de sucesso das estratégias e recursos previstos, e o potencial para levar ao desenvolvimento dos conhecimentos, competências, habilidades e valores almejados tendo em vista a realidade e as características dos estudantes.
Nesta coleção, em cada volume, o professor terá a oportunidade de aproveitar a seção Para começar, antes da Unidade 1, para realizar uma avaliação diagnóstica. As atividades da seção Vamos conversar, propostas na abertura de cada unidade, permitem verificar os saberes prévios dos estudantes.
As ações avaliativas, realizadas durante o processo, estão voltadas para a identificação de situações em que há necessidade de intervenção para tornar o trabalho docente mais eficiente e garantir o sucesso escolar do estudante. Para orientar essas decisões, apresentamos, a seguir, características consideradas essenciais no processo de avaliação formativa pelo sociólogo e pensador da educação de origem suíça Philippe Perrenoud.
A avaliação só inclui tarefas contextualizadas.
A avaliação refere-se a problemas complexos.
A avaliação deve contribuir para que os estudantes desenvolvam mais suas competências.
A avaliação exige a utilização funcional de conhecimentos disciplinares.
A tarefa e suas exigências devem ser conhecidas antes da situação de avaliação.
A avaliação exige uma certa forma de colaboração entre pares.
A correção leva em conta as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos.
A correção só considera erros importantes na ótica da construção das competências.
A autoavaliação faz parte da avaliação.
PERRENOUD, Philippe; THURLER, Monica. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 26.
Na proposta de ensino em que o estudante é considerado sujeito da aprendizagem e que contempla a avaliação formativa em seus princípios, amplia-se a possibilidade de o estudante compreender e refletir sobre o próprio desempenho. Para que isso aconteça de maneira consistente, o professor cumpre um importante papel ao promover diálogos, comentários, observações e devolutivas constantes.
A autoavaliação é outro instrumento que pode ser utilizado pelo professor no processo geral da avaliação da aprendizagem dos estudantes. Ela possibilita aos estudantes conhecer o próprio processo de aprendizagem, reconhecendo avanços e dificuldades. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a participação do professor na autoavaliação dos estudantes é essencial, estimulando-os e considerando-os sujeitos críticos e ativos no processo pedagógico.
MP015
Além das diversas atividades de avaliação dispostas ao longo do Livro do Estudante, que formam uma importante base para a realização do processo de acompanhamento do progresso dos estudantes, esta coleção propõe a realização de momentos avaliativos no fechamento de importantes etapas de aprendizagem, considerados aqui os períodos bimestrais. Para isso, o instrumento de avaliação processual colocado à disposição do professor é a seção O que você aprendeu, ao final de cada uma das quatro unidades que estruturam o Livro do Estudante, que fornece a oportunidade de apurar aspectos da evolução do processo pedagógico ao longo do bimestre.
Na etapa de finalização do ano letivo, após a Unidade 4 do Livro do Estudante, propomos a realização de uma avaliação de resultado. Essa avaliação é importante não apenas para verificar a evolução dos estudantes durante todo o percurso que se completa ao final do 4º bimestre e as condições com que seguem para o próximo ano, mas também para subsidiar os professores e os gestores escolares para a realização de eventuais ajustes nos projetos pedagógicos e nas estratégias didáticas.
Estrutura dos livros
A organização dos Livros do Estudante desta coleção foi planejada para facilitar o processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, alcançar os objetivos propostos. Cada volume está organizado em quatro unidades, que poderão ser distribuídas ao longo dos quatro bimestres de trabalho escolar. As unidades apresentam uma estrutura clara e sistemática, com pequenas variações de um volume a outro.
Para começar
Aplicada no início do ano letivo, antes de introduzir a Unidade 1, a avaliação diagnóstica apresentada na seção Para começar tem o objetivo de identificar os conhecimentos prévios e o domínio de pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados ao longo do ano. A avaliação diagnóstica também possibilita a constituição de parâmetros iniciais para o acompanhamento continuado dos estudantes por meio das atividades realizadas no decorrer dos bimestres e das avaliações processuais ao final deles.
Abertura da unidade
As unidades iniciam-se com uma dupla de páginas com imagens que procuram estimular a imaginação e motivar o estudante a expressar e expandir seus conhecimentos prévios sobre os temas que serão tratados na unidade. As questões propostas na seção Vamos conversar levam o estudante a fazer a leitura das imagens, resgatando e comparando ideias e conhecimentos anteriores. O objetivo é levar o estudante a estabelecer conexões com a experiência e seus interesses e com estratégias que provoquem e articulem o seu pensamento. Trata-se de conectar o que ele já sabe com o que vai aprender.
Desenvolvimento dos conteúdos e das atividades
Após a abertura da unidade são apresentados os conteúdos, distribuídos em capítulos. Os capítulos trazem informações em textos expositivos e em linguagem adequada a cada faixa etária, de forma organizada, clara e objetiva. As informações, por sua vez, estão agrupadas em subtítulos, a fim de facilitar a leitura e a compreensão por parte dos estudantes. Ao longo dos livros há uma preocupação em esclarecer e exemplificar o conteúdo específico por meio de imagens, como fotografias, ilustrações, esquemas e gráficos, que também oferecem informações complementares.
Para ler e escrever melhor
O trabalho com a literacia se dá especialmente nessa seção, que ocorre do 2º ao 5º ano, voltada a leitura, compreensão e produção de textos, promovendo, ao mesmo tempo, um aprofundamento do conteúdo histórico e o trabalho com diversos estilos textuais, fontes históricas e narrativas.
Como as pessoas faziam para...
Nessa seção, apresentada nos livros do 2º ao 5º ano, os estudantes podem compreender, por meio de ilustrações e textos explicativos, como determinadas ações eram realizadas em outras épocas, comparando eventos e costumes do passado com os do presente, e relacionando-os às mudanças e permanências em situações, muitas vezes, cotidianas.
Atividade divertida
A seção foi elaborada especialmente para os livros do 1º ao 3º ano e tem por objetivo trabalhar de forma lúdica questões centrais dos conteúdos. É importante ressaltar que o lúdico, tanto na forma do jogar quanto na do brincar, não implica necessariamente falta de seriedade, pois exigem alto grau de empenho e concentração.
O mundo que queremos
O trabalho com a educação em valores e temas contemporâneos se dá especialmente na seção O mundo que queremos. A seção sempre se inicia com um texto que relaciona um conteúdo da unidade a uma questão de valores e temas contemporâneos. Em seguida, são propostas atividades de leitura e compreensão do texto e de reflexão sobre questões nele apresentadas, que favorecem a ampliação de conhecimentos e o desenvolvimento no estudante de uma postura autônoma e crítica para o exercício da cidadania na vida individual e comunitária.
O que você aprendeu
Nessa seção, por meio de atividades, os estudantes recordam os principais conceitos e noções estudados ao longo da unidade, organizando e sistematizando informações, explorando de diferentes maneiras o conhecimento aprendido. Reiteramos que esta coleção apresenta a seção O que você aprendeu como uma proposta de realização de avaliações processuais, ao fechamento de cada unidade, como parte do processo de acompanhamento contínuo das aprendizagens dos estudantes no bimestre, essencial para garantir o seu sucesso escolar.
Para terminar
A seção Para terminar, disposta após a Unidade 4 do Livro do Estudante, reúne um conjunto de atividades que corresponde ao conteúdo abordado no decorrer do ano letivo. A seção confere ao professor a possibilidade de realizar um momento avaliativo final, isto é, uma avaliação de resultado do processo de aprendizagem desenvolvido no curso dos quatro bimestres.
MP016
Referências bibliográficas
BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos: entre textos e imagens. In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1996.
O artigo aborda o papel das imagens nos livros didáticos de História.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://fdnc.io/gtN. Acesso em: 11 maio 2021.
O documento estabelece os fundamentos para a consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 11 maio 2021.
Documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais ao longo da Educação Básica.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC: SEB: DICEI, 2013. Disponível em: http://fdnc.io/vR. Acesso em: 11 maio 2021.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que sistematiza as orientações que regulam a Educação Básica no país.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais 1ª a 4ª séries. Brasília, DF: MEC: SEF, 1997. Disponível em: http://fdnc.io/gtP. Acesso em: 11 maio 2021.
Documento que apresenta diretrizes para o processo educativo no Ensino Fundamental 1.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília, DF: MEC: SEALF, 2019. Disponível em: http://fdnc.io/f6b. Acesso em: 19 maio 2021.
O documento dispõe sobre as diretrizes da Política Nacional de Alfabetização.
FERNANDES, Domingos. Para uma teoria da avaliação formativa. Revista Portuguesa de Educação, v. 19, n. 2, p. 21-50, 2006. Disponível em: http://fdnc.io/eav. Acesso em: 11 maio 2021.
O artigo visa contribuir para a construção da teoria de avaliação formativa e orientar práticas em sala de aula.
GREGO, Sonia M. D. A avaliação formativa: ressignificando concepções e processos. In: UNESP; UNIVESP. Caderno de formação: formação de professores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. p. 92-110. v. 3.
O artigo traz reflexões sobre a avaliação formativa e sua aplicação em salas de aula brasileiras.
KRAEMER, Maria Luiza. Quando brincar é aprender... São Paulo: Loyola, 2007.
O livro apresenta sugestões de atividades lúdicas, criativas e educativas para o trabalho de professores na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
O livro, voltado para educadores, traz um estudo crítico da avaliação da aprendizagem escolar.
MORAN, José. Metodologias ativas: alguns questionamentos. In: Educação Transformadora. Disponível em: http://fdnc.io/eau. Acesso em: 11 maio 2021.
O artigo faz um levantamento esclarecendo o termo e sistematizando o uso de tais metodologias em sala de aula.
OLIVEIRA, S. R. F. de. O tempo, a criança e o ensino de História. In: DE ROSSI, V. L. S.; ZAMBONI, E. Quanto tempo o tempo tem? Campinas: Alínea, 2003.
A autora demonstra em sua pesquisa que a criança concebe o passado a partir do presente.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Nessa obra, o autor apresenta sua visão sobre a construção das competências na prática didática em sala de aula.
PERRENOUD, Philippe; THURLER, Monica. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
O livro discute a construção de uma educação diferenciada com a participação de toda a comunidade escolar.
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. A representação de espaço na criança. Porto Alegre: Artmed, 1993.
A obra investiga como a criança constrói a distinção entre o mundo exterior e o mundo interno ou subjetivo.
PINSKY, Jaime (org.). O ensino de História e a criação do fato. 7ª ed. São Paulo: Contexto, 1997.
Nesse livro, os autores ressaltam a importância da historicidade e do subjetivismo como ingredientes da interpretação do passado.
SCHIMIDT, M. A.; CAINELLI, M. A construção das noções de tempo. In: SCHIMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.
O capítulo aborda os maiores desafios no ensino de História: levar o estudante a compreender as relações entre presente e passado.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
O tema central desse livro é a relação entre pensamento e linguagem no desenvolvimento intelectual.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.
O livro trabalha a educação integral e como o professor pode articular e avaliar diferentes competências.
MP017
Comentários para o professor
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
CONHEÇA A PARTE ESPECÍFICA DESTE MANUAL
Introdução
O texto de Introdução da unidade traz, de forma sucinta, os conteúdos em destaque nos capítulos que a compõem, relacionados aos objetivos pedagógicos licitados na sequência. Traz também indicação das competências gerais e específicas trabalhadas.
Reprodução em miniatura do Livro do Estudante.
Roteiro de aulas
Sugestões de trabalho com os conteúdos do livro e de distribuição de aulas.
BNCC em foco na unidade
Indica quais são as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular trabalhados na unidade.
Orientações
Comentários e orientações para a abordagem do tema proposto, além de informações que auxiliem a explicação dos assuntos tratados.
![Imagem: Ilustração. Exemplifica como será a parte específica do Manual. Página dupla composta por textos; imagens e textos do professor ao redor. Fim da imagem.](../resources/images/image_Image3161.png)
MP018
Objetivos pedagógicos
Apresenta as expectativas de aprendizagem em relação aos conteúdos e habilidades desenvolvidos no capítulo ou na seção.
Sugestões de respostas e orientações para a realização ou ampliação de algumas atividades propostas. Em geral, as respostas esperadas dos estudantes encontram-se na miniatura da página do Livro do Estudante.
Atividades complementares e textos informativos para explicar, aprofundar ou ampliar um conceito ou assunto.
![Imagem: Ilustração. Exemplifica como será a parte específica do Manual. Página dupla composta por textos; imagens e textos do professor ao redor. Fim da imagem.](../resources/images/image_Image3170.png)
MP019
Comentários para o professor
UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES TRABALHADOS NESTE LIVRO
Unidade 1
Quadro: equivalente textual a seguir:
Unidades Temáticas |
Objetos de Conhecimento |
Habilidades |
---|---|---|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive |
EF03HI04: Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados. |
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) |
EF03HI05: Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados. EF03HI06: Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes. |
A noção de espaço público e privado |
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental |
EF03HI09: Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções. EF03HI10: Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção. |
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: formação cultural da população |
EF03HI07: Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam. |
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI11: Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos. EF03HI12: Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências. |
Unidade 2
Quadro: equivalente textual a seguir:
Unidades Temáticas |
Objetos de Conhecimento |
Habilidades |
---|---|---|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01: Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. |
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive |
EF03HI04 |
|
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) |
EF03HI06 |
A noção de espaço público e privado |
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental |
EF03HI10 |
Unidade 3
Quadro: equivalente textual a seguir:
Unidades Temáticas |
Objetos de Conhecimento |
Habilidades |
---|---|---|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01 EF03HI03: Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes. |
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças |
EF03HI08: Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado. |
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI11 |
Unidade 4
Quadro: equivalente textual a seguir:
Unidades Temáticas |
Objetos de Conhecimento |
Habilidades |
---|---|---|
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município |
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive |
EF03HI01 EF03HI02: Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive. |
O lugar em que vive |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças |
EF03HI08 |
A noção de espaço público e privado |
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer |
EF03HI12 |
MP020
TEMA ATUAL DE RELEVÂNCIA TRABALHADO NESTE LIVRO
Espaços de convivência, vida no campo e na cidade
Neste volume propomos desenvolver com os estudantes as noções de espaço, tratando, em especial, as distinções entre espaço público e privado e cidade e campo. O espaço pode ser entendido nos termos das relações sócio-históricas que o caracterizam, levando em conta seu contexto de formação e as relações sociais estabelecidas em determinado lugar. Dessa forma, o tema atual de relevância em destaque no volume possibilita a reflexão sobre os diferentes espaços de convivência e sobre as noções de campo e cidade.
A divisão entre espaço público e privado poderá ser trabalhada com a turma a partir de atividades de identificação e comparação entre funções, características e regras específicas de cada tipo de espaço. O espaço público é um espaço que pertence a todos, como são as ruas, as praças, os jardins, os parques e as praias – lugares por onde as pessoas circulam livremente. Existem também espaços públicos onde a circulação é controlada e é preciso ter autorização para acessar suas dependências. É o caso de escolas e hospitais públicos e de prédios públicos de administração. Os estudantes devem compreender que ruas, prédios públicos, praças, parques fazem parte da história da cidade, e seus nomes têm significados que relacionam os lugares à sua história, incluindo pessoas e eventos considerados importantes para a comunidade. As fotografias e outras fontes históricas podem ser trabalhadas para desenvolver a noção sobre as relações entre o espaço e a memória pessoal e coletiva. Depoimentos e entrevistas também são documentos históricos interessantes para desenvolver o tema com os estudantes.
Cada cidade tem uma história diferente, considerando sua origem, as atividades econômicas que influenciaram seu crescimento, os habitantes, os tipos de construção e os lugares de convivência, além dos hábitos e costumes da população. Em algumas cidades, pode existir uma construção antiga que é considerada um patrimônio. Isso significa que a construção é importante para a história do local. Apresente a noção de patrimônio histórico – espaços e elementos do passado que contribuíram para formar a especificidade da cultura brasileira, além da importância de sua preservação.
No trabalho com os conceitos campo e cidade, é esperado que os estudantes compreendam os espaços que compõem os municípios. É importante explorar com eles as características das áreas rurais e urbanas em suas interdependências. Procure estimulá-los a expor seus conhecimentos prévios, problematizando as visões sobre esses espaços. Trabalhe o tema das diferenças entre as áreas rurais e as áreas urbanas, buscando levar os estudantes a compreender a importância dessa divisão para a história do munícipio em que a escola se localiza. Sugerimos, ainda, propor a investigação dos impactos no meio ambiente relacionados à urbanização no município onde vivem.
O campo pode ser trabalhado em sala de aula na perspectiva histórica. Dessa forma, é interessante abordar diversos momentos e atividades econômicas realizadas no campo ao longo da história do Brasil. Procure auxiliar os estudantes na ampliação da visão que eles têm do campo, para que possam pensar esse espaço como lugar em que se produz cultura e onde a população tem modos de vida variados e específicos, em diferentes épocas e regiões do Brasil. As diferenças entre trabalho e lazer no campo e na cidade ao longo do tempo também podem ser discutidas com os estudantes para que eles reflitam sobre processos históricos específicos nesses espaços.
É interessante também desenvolver com os estudantes reflexões sobre o início do processo de industrialização e urbanização. Há cerca de 160 anos, o modo de viver nas cidades começou a se transformar de maneira acelerada: ruas, moradias, transportes e meios de comunicação passaram por grandes modificações ao longo do tempo. Muitas mudanças que ocorreram no modo de vida das cidades foram ocasionadas pela distribuição da energia elétrica. Explore com os estudantes alguns aspectos dessas transformações que impactam os meios de comunicação e de transporte, o trabalho e o dia a dia das pessoas até os dias de hoje.