UNIDADE 6. VAMOS MEDIR

Objetivos da Unidade

Comparar grandezas de mesma natureza, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais grosso, mais fino, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros.

Compreender que medir é comparar.

Expressar medida de comprimento usando unidades de medida não padronizadas.

Desenvolver noções de medida de massa e de capacidade.

Estimar medidas.

Identificar e relatar sequência de acontecimentos relativos a um dia.

Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano.

Produzir a escrita de uma data e identificar o respectivo dia da semana consultando calendários.

Despertar curiosidade por explorar e compreender as ideias de medidas e grandezas.

Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro.

Comparar quantias.

Organizar informações coletadas em tabelas e em gráficos de colunas simples.

Realizar pesquisa e organizar dados por meio de representações próprias.

A Unidade trata das medidas de comprimento, massa, capacidade, tempo e sistema monetário. As atividades propostas possibilitam aos estudantes estimar e fazer comparações entre as grandezas indicadas.

BNCC em foco:

EF01MA08, EF01MA15, EF01MA16, EF01MA17, EF01MA18, EF01MA19, EF01MA21, EF01MA22

No 1 º ano, a abordagem de medidas é baseada, principalmente, em percepção visual, estimativas e comparações diretas, sem que sejam introduzidas as unidades de medida convencionais.

A construção do conceito de medida é complexa; envolve reconhecer grandezas, escolher uma unidade adequada para sua medida e expressar a relação entre a grandeza e sua unidade por meio de um número que indica quantas vezes a grandeza contém a unidade.

Uma situação que exemplifica esse fato é a possibilidade de medir o comprimento do tampo de uma mesa com o comprimento de uma caneta. Se ela cabe exatamente 3 vezes, dizemos que o comprimento do tampo da mesa mede 3 canetas. O ato de medir corresponde exatamente a essa ação de contar quantas unidades de medida correspondem ao todo medido.

Comece a explorar a abertura comentando que Guilherme e Letícia estão em um parque de diversões com alguns colegas de classe. Diga que a professora pediu a eles que observassem tudo sobre medidas.

Incentive a turma a procurar por Guilherme e Letícia na cena. Com base na imagem, faça perguntas que permitam sondar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre medidas. Por exemplo:

O que podemos utilizar para medir a altura de uma pessoa? (Fita métrica ou trena.)

O que pode ser medido com uma balança? (A massa de pessoas, de animais, de alimentos e de objetos.)

Para que serve um relógio? (Para medir a passagem do tempo.)

Objetivos

Comparar grandezas de mesma natureza, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais pesado, mais leve.

Estimar medidas.

Despertar a curiosidade por explorar e compreender as ideias de medidas e grandezas.

Atividade 1

Explore a fotografia dos dois mamíferos e suas características.

As questões propostas podem ser respondidas oralmente e discutidas pelos estudantes, em grupo, para depois cada estudante fazer o registro no livro.

Se julgar necessário, retome e explore as noções de mais alto, mais baixo, mais pesado e mais leve fazendo comparações entre objetos da sala de aula.

Os estudantes podem pesquisar sobre o tempo médio de vida de animais que façam parte de seu cotidiano, como cachorro, gato, entre outros. Para isso, traga livros para consulta.

Se julgar oportuno, apresente as informações detalhadas dos animais aos estudantes, comparando as medidas de altura e de massa deles às medidas de altura e de massa de objetos do cotidiano.

O elefante-africano mede cerca de 4 metros de altura, chegando a 7 toneladas. Ele vive, aproximadamente, 50 anos.

Os tigres-siberianos machos medem pouco mais de 3 metros de altura e podem chegar a 306 quilogramas. As fêmeas chegam a ter 2,75 metros de altura e a 167 quilogramas. Esse tigre vive, aproximadamente, 20 anos.

BNCC em foco:

EF01MA15

Sugestões de site

Zoológico de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/adU e http://fdnc.io/eRM. Acessos em: 19 jan. 2021.

Atividade 2

Explore a imagem com os estudantes.

Incentive-os a dizer oralmente quais elementos eles percebem na ilustração e faça algumas perguntas:

Que dia o calendário mostra? (Dia 12 de julho, sexta-feira.)

Quais dos produtos que aparecem são líquidos? (Leite, suco, óleo, água e ovo cru.)

Para medir a quantidade de leite a ser utilizada, é mais adequado usar uma colher ou uma xícara? Por quê? (Uma xícara. Exemplo de explicação: Precisaríamos de muitas colheres para obter uma quantidade razoável de leite.)

Discuta com os estudantes as questões propostas na atividade, pedindo a eles que justifiquem suas escolhas. Aproveite o momento para socializar e validar as justificativas apresentadas. Espera-se que eles percebam que:

mais de 30 copos é uma quantidade exagerada de suco para uma pessoa consumir durante uma comemoração e, por isso, concluam que menos de 10 copos é a resposta mais adequada para ser assinalada;

menos de 10 bolinhos não é uma boa opção, pois, desse modo, não haverá 1 bolinho para cada pessoa comer e, por isso, concluam que mais de 10 bolinhos é a resposta mais adequada para ser assinalada.

BNCC em foco:

EF01MA15, EF01MA17

Objetivos

Comparar grandezas de mesma natureza, utilizando termos como menor, maior, mais comprido, mais grosso, mais fino.

Compreender que medir é comparar.

Expressar medida de comprimento usando unidades de medida não padronizadas.

Despertar a curiosidade por explorar e compreender as ideias de medidas e grandezas.

Realizar pesquisa e organizar os dados coletados em tabelas.

Atividade 1

A classificação por meio da observação de atributos de objetos, como é o caso da medida de comprimentos, é uma atividade muito interessante em que os estudantes farão comparações motivados por conseguir saber, por exemplo, a que caixa pertence cada fita. Observe como os estudantes tomam suas decisões e como as justificam. Essa atividade pode ser realizada coletivamente, em uma roda de conversa.

Atividade 2

Proponha atividades em sala de aula que propiciem aos estudantes vivenciarem a noção de mais grosso e mais fino. Nessa comparação, podem ser usados livros, cadernos, massinhas, borrachas etc. Mostre a eles a espessura de dois livros bem diferentes para que entendam que também se trata da grandeza comprimento.

BNCC em foco:

EF01MA15; competência geral 2; competências específicas 2, 3 e 6

Sugestão de atividade

Maria queria saber qual parede de seu quarto tem o maior comprimento: a da janela ou a da porta. Então, mediu o comprimento com seus passos. Mediu 7 passos como o comprimento da parede da janela e 5 passos para a parede da porta.

Qual é a parede mais comprida: a da janela ou a da porta? (Da janela.)

Se ela utilizasse um palito de dente, por exemplo, encontraria os mesmos valores (5 e 7)? Por quê? (Não, pois a medida do comprimento de um palito de dente é bem menor do que o passo dela.)

Usando cabos de vassoura para medir a parede, Maria encontrou três cabos e um pouquinho. Como isso é possível? (A medida do comprimento do cabo de vassoura é maior que o passo dela.)

A segunda pergunta possibilita realizar estimativas de medidas. A terceira permite reconhecer que as medidas nem sempre são exatas, preparando a ideia de medidas fracionadas.

Atividade 3

Peça aos estudantes que expliquem o que veem na cena e o que Paloma está fazendo. Comente o que é o palmo e como procedemos para medir comprimentos com ele.

É importante que vivenciem a medição de comprimentos usando partes do corpo como unidades de medida. Apresente cada unidade e peça a eles que meçam: o comprimento do tampo da carteira, com o palmo; a largura da porta da sala de aula, com o pé.

Dobro e metade expressam resultados dos mais elementares nas comparações de medidas, em diversas grandezas, e também nas quantidades numéricas na sua categoria cardinal. Proponha, por exemplo, que determinem qual é a metade das páginas do livro de Matemática e qual é o dobro da idade de cada um dos estudantes.

Atividade 4

Veja como os estudantes procedem com a questão da aproximação, pois dificilmente o comprimento de uma borracha caberá um número inteiro de vezes no comprimento do tampo da carteira. Espera-se que usem “quase 12 borrachas”, “12 borrachas mais um pouquinho” etc. Combine com eles uma aproximação razoável.

Proponha que meçam a largura da porta ou o comprimento da lousa com a borracha. Espera-se que percebam que não é uma unidade adequada. Pergunte o que poderiam usar como unidade de medida nessas situações. Espera-se que escolham um lápis ou o próprio pé, por exemplo.

Incentive o uso de unidades de medida não padronizadas para expressar o comprimento de outros objetos da sala de aula (lápis, livros, apagador).

BNCC em foco:

EF01MA15

Atividade 5

A resposta vai depender das informações coletadas, de acordo com a estratégia que cada estudante escolher. Auxilie-os nessa escolha e na obtenção das medições.

Comente que a altura também é um comprimento, assim como distância, largura e espessura. Observe que o conceito da grandeza comprimento no dia a dia aparece ao medirmos altura, largura, distância, espessura, profundidade etc.

A dificuldade encontrada por alguns estudantes no processo de medição pode ocorrer por não compreenderem que a grandeza a ser medida pode ser vista como a adição de diversas partes, não sendo necessário encontrar um objeto que tenha o mesmo comprimento. Para essa compreensão, explore situações-problema que façam o inverso, possibilitando reconhecer o comprimento total como a soma obtida pela adição das partes.

Objetivos

Comparar grandezas de mesma natureza, utilizando termos como mais pesado, mais leve, entre outros.

Desenvolver noções de medida de massa.

Estimar medidas.

Despertar a curiosidade por explorar e compreender as ideias de medidas e grandezas.

Comente com os estudantes que medir a massa é o que eles usualmente denominam pesar. No dia a dia, é comum o uso do termo peso no lugar de massa. Todavia, conceitualmente, esse costume está errado. Peso não é a mesma coisa que massa.

Evitamos o uso da palavra peso pois o que pretendemos dizer é massa, mesmo quando usamos o verbo pesar. Vale salientar que a noção dessa diferença é muito complexa para estudantes dessa faixa etária. Então, sugerimos que você empregue o vocabulário correto, deixando que se apropriem dele com o tempo.

Atividade 1

Explore as informações sobre os animais das fotografias, incentivando os estudantes a dizerem o que sabem sobre eles (lhama, rinoceronte, lobo-guará e tucano). Se julgar oportuno, proponha uma pesquisa, em grupo, de algumas características desses animais (onde vivem, altura, massa etc.).

Atividade 2

Antes de os estudantes colarem as frutas recortadas do Material complementar, explore com eles a imagem da balança de dois pratos.

BNCC em foco:

EF01MA15; competência geral 2

Sugestão de atividade interdisciplinar

Proponha um trabalho com Ciências e Arte para que os estudantes comparem características físicas entre os colegas e, depois, façam um desenho representando o colega mais alto, o mais baixo, o que tem o braço mais grosso, o braço mais fino, o cabelo mais comprido, o cabelo mais curto. Cuide para evitar preconceitos e observações que firam a autoestima deles.

Objetivos

Comparar grandezas de mesma natureza, utilizando termos como cabe mais, cabe menos, entre outros.

Desenvolver noções de medida de capacidade.

Estimar medidas.

Despertar a curiosidade por explorar e compreender as ideias de medidas e grandezas.

Durante os anos de estudo, os estudantes desenvolvem diversos processos mentais que permitem a aprendizagem matemática, entre eles, a conservação. No caso da grandeza capacidade, trata-se de compreenderem que a transferência de uma quantidade de líquido de um recipiente para outro, de formato diferente, não alterará a quantidade de líquido. É essa noção que lhes possibilita comparar capacidades.

A ideia de capacidade relaciona-se à possibilidade de um objeto ser preenchido ou ocupado completamente em seu interior. Não se pode falar em capacidade de uma bola de bilhar, pois ela é maciça. Nesse caso, empregamos o termo volume. Portanto, as ideias de capacidade e de volume estão relacionadas, mas não são equivalentes.

Atividade 1

Se possível, leve garrafas de variados tamanhos para a sala de aula, de modo que os estudantes possam comparar e estimar em qual delas cabe mais água e em qual cabe menos água. Depois, proponha esta atividade. Leia as dicas com os estudantes e verifique se entenderam as informações dadas. Espera-se que eles liguem primeiramente Fábio e Laura às respectivas garrafas. Assim, saberão que a garrafa que sobrar é a da outra criança.

BNCC em foco:

EF01MA15; competência geral 2

Atividade 2

De acordo com as possibilidades, permita aos estudantes que vivenciem a atividade proposta antes de respondê-la no livro.

Se julgar inadequado usar copos com água, coloque areia em copos descartáveis transparentes, por exemplo.

Proponha sequências variadas dos 5 copos, mudando a ordem de alguns deles. Peça aos estudantes que identifiquem a sequência organizada pela quantidade de líquido ou areia contida nos copos: do copo cheio para o copo vazio. Verifique se os estudantes entendem que, nessa sequência, o conteúdo do copo deve ir diminuindo (da quantidade maior para a quantidade menor, ou seja, os copos devem estar organizados em ordem decrescente de quantidade contida neles). Faça o mesmo com os copos dispostos em ordem crescente de acordo com a quantidade que contêm.

Objetivos

Identificar e relatar sequência de acontecimentos relativos a um dia.

Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano.

O tempo é um conceito complexo. É possível perceber sua passagem, registrá-lo, organizar-se em função dele, mas defini-lo pode não ser tão simples.

No 1º ano, os estudantes terão contato com algumas maneiras de marcar o tempo.

Ao conversar com eles sobre medidas de tempo, é interessante e importante dar parâmetros dos horários regulares em que ocorrem determinadas atividades na escola (como hora do lanche, da entrada, da saída etc.) e também sobre a duração de algumas delas (o recreio, o horário dedicado a certa atividade, o período escolar etc.). Nesse momento, a ênfase é no encadeamento das atividades, para que os estudantes percebam a sequência delas conforme o tempo passa e como elas se repetem ao longo de um dia inteiro.

Atividade 1

Comente os períodos de tempo de um dia: manhã, tarde e noite. Desenvolva a atividade em uma roda de conversa, dando tempo para os estudantes fazerem seus desenhos e, em seguida, apresentá-los aos colegas.

Atividade 2

Nesta atividade, os estudantes, além de pintarem os quadros de acordo com o comando, podem completá-lo inserindo outra cor para atividades que não ocorreram no dia anterior.

Caso a atividade ocorra em uma segunda-feira, oriente os estudantes a se lembrarem da última aula.

BNCC em foco:

EF01MA16, EF01MA17

Atividade 3

Sugerimos o uso diário do calendário para marcar datas e agendar acontecimentos importantes para o grupo. Esse é um modo significativo de promover a aproximação dos estudantes a esse instrumento de registro do tempo, possibilitando a organização do tempo semanal e mensal do estudante. É interessante estabelecer um horário do dia para que os estudantes consultem o calendário e façam contagens, por exemplo, de quantos dias faltam para determinado evento ou quantos dias da semana já se passaram. Observe que muitos precisarão de orientações para identificar alguns padrões, como as datas correspondentes às segundas-feiras, perceber que há várias segundas-feiras em um mês, entre outros.

O significado que essa representação terá para os estudantes dependerá do uso diário que se fizer do calendário.

BNCC em foco:

EF01MA17, EF01MA18

Objetivos

Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano.

Produzir a escrita de uma data e identificar o respectivo dia da semana consultando calendários.

Realizar pesquisa e organizar dados em tabelas.

As atividades desta dupla de páginas possibilitam aprofundar a compreensão e o registro do calendário. Nelas, pretende-se que os estudantes compreendam como o tempo está organizado em dias, semanas, meses e anos, reconhecendo que existem o dia do mês (representado por um número) e o dia da semana (representado por um nome: segunda-feira, terça-feira etc.).

Atividade 1

O estudo dos meses e anos apoia-se nas experiências dos estudantes com o uso social dessas unidades de medida. A atividade busca relacionar as medidas de tempo em meses, bem como apresentá-las. Além disso, mostra a quantidade de dias de cada mês.

Sua intervenção é importante para ajudar os estudantes a estimarem intervalos de tempo mais longos, como mês ou ano, pois é comum eles não terem uma boa percepção desses períodos. Auxilie-os com perguntas como: “Quem se lembra do seu último aniversário?”; “Faz muito tempo que essa data passou?”; “Esse período de tempo é longo?”.

Relacionar esses períodos de tempo à ocorrência de eventos significativos para os estudantes ajuda-os a estimá-los, assim como perguntar a respeito de eventos futuros, como: “Quanto tempo falta para as férias?”

BNCC em foco na dupla de páginas:

EF01MA17, EF01MA18

Atividade 2

A atividade possibilita localizar datas no calendário, procurando o mês e o dia, para depois determinar a que dia da semana a data corresponde.

Antes de iniciar, explore com a turma a leitura dos dias em um calendário. Pergunte: “Que dia da semana é hoje?”; “Após quantos dias será novamente o mesmo dia da semana?”. Espera-se que os estudantes percebam que, a cada 7 dias, os dias da semana se repetem.

A organização dos dias em semanas ocorre de forma simultânea à numeração dos dias, de modo que podemos nos referir a determinado dia pelo número ou pelo dia da semana. Por exemplo: “A consulta médica está marcada para a próxima quinta-feira, dia 9”.

Atividade 3

Tratar do que vem antes e do que vem depois numa sequência temporal é mais uma noção importante para os estudantes se apropriarem. Para isso, sempre que possível, ressalte que ontem é o dia anterior (imediatamente antes) ao dia de hoje. Por exemplo: “Hoje é segunda-feira. O que vocês fizeram ontem, que foi domingo?”; “Como vimos ontem (quinta-feira), hoje, que é sexta-feira, vamos estudar o calendário”. De modo análogo, desenvolva a noção de que amanhã é o dia posterior (imediatamente depois) ao dia que é hoje.

Atividade 4

Peça aos estudantes que utilizem o calendário para resolver a atividade.

Os calendários evoluíram ao longo dos séculos. O atual (gregoriano) pode ser considerado de uso universal. Mesmo os povos que usam seus calendários tradicionais, por motivos religiosos ou outros, adotam o gregoriano em suas relações internacionais.

O fato de agruparmos os dias da semana em grupos de 7, e não de 10 dias, como era de se esperar em um sistema decimal, deve-se à sua origem.

Acredita-se que a origem dos nomes de alguns dias da semana, em nossa língua, provém do hábito existente na Idade Média de os agricultores se reunirem ao redor das igrejas, aos domingos, que era a primeira feira. O dia seguinte passou a ser o dia da segunda feira (segunda-feira), depois o da terceira feira (terça-feira) e assim por diante. Já a palavra “sábado” origina-se do hebraico shabbat, que era o dia de os judeus descansarem e realizarem sua reunião de fé, enquanto “domingo” origina-se de Dominus Dei, que em português quer dizer “dia do Senhor”.

Atividade 5

Auxilie os estudantes no registro das datas de nascimento na tabela. Explore o dia e o mês, marcando em um calendário anual, de modo que, ao final, todos os aniversários dos estudantes da sala estejam registrados nesse calendário.

Atividade 6

Leia cada sentença e peça aos estudantes que identifiquem os dias da semana com os quais se relacionam.

Depois de efetuarem a pintura dos quadros, proponha a eles que inventem outras sentenças e troquem com um colega: um descobre o dia da semana que o outro pensou.

BNCC em foco:

EF01MA17, EF01MA18, EF01MA22; competência geral 2; competências específicas 3, 4 e 6

Atividade 7

Observe os procedimentos utilizados pelos estudantes e peça a um deles que conte como pensou. Depois, um colega explica o procedimento do outro para os demais. Incentive-os a usar o cálculo mental.

Proponha aos estudantes uma reflexão lúdica. Pergunte a eles: “Um copo com água pela metade está meio vazio ou meio cheio?”. Deixe que conversem por alguns minutos e depois socialize na lousa os argumentos que surgirem.

Desafio

Neste desafio, os estudantes devem observar atentamente todas as informações. Proponha questionamentos que possam auxiliá-los:

A salsinha germinou no mesmo mês em que foi plantada? (Sim.)

Quantos dias faltam ao dia 3 para que se atinja o dia 15 do mesmo mês? (12 dias.)

Sugestão de atividade

Que dia é hoje?

Descubra que dia da semana é hoje, em cada caso.

Ontem foi terça-feira. (Hoje é quarta-feira.)

Amanhã será terça-feira. (Hoje é segunda-feira.)

Depois de amanhã será domingo. (Hoje é sexta-feira.)

Anteontem (antes de ontem) foi sexta-feira. (Hoje é domingo.)

Incentive os estudantes a comprovarem as respostas dadas, partindo do dia de hoje.

Se hoje é quarta-feira, ontem foi terça-feira.

Se hoje é segunda-feira, amanhã será terça-feira.

Se hoje é sexta-feira, amanhã será sábado e depois de amanhã será domingo.

Se hoje é domingo, ontem foi sábado e anteontem foi sexta-feira.

BNCC em foco:

EF01MA08, EF01MA18

Objetivos

Comparar quantias.

Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro.

Pergunte aos estudantes se eles sabem para que serve o dinheiro e como ele é conseguido (como remuneração por um trabalho feito, herança etc.).

Use as cédulas e as moedas do Material complementar para explorar estas atividades com os estudantes.

Atividade 1

Observe quais cédulas e moedas os estudantes já conhecem. As cédulas de 2, de 5, de 10 e de 20 reais já foram apresentadas na Unidade 1 do Livro do Estudante, assim como a moeda de 1 real.

Nessa fase da aprendizagem, não se espera que os estudantes reconheçam a relação dos centavos para o real, mas pode-se comentar, por exemplo, que 2 moedas de 50 centavos formam a mesma quantia que 1 moeda de 1 real (sem usar a notação decimal).

Atividade 2

Antes de os estudantes realizarem a atividade, peça-lhes que componham a mesma quantia de maneiras diferentes, usando apenas moedas de 1 real e cédulas. Por exemplo, veja algumas maneiras de compor 25 reais:

1 cédula de 20 reais e 1 de 5 reais (usando 2 cédulas);

2 cédulas de 10 reais e 1 de 5 reais (usando 3 cédulas);

1 cédula de 10 reais e 3 de 5 reais (usando 4 cédulas);

5 cédulas de 5 reais (usando 5 cédulas);

1 cédula de 20 reais, 2 de 2 reais e 1 moeda de 1 real (usando 3 cédulas e 1 moeda).

Solicite aos estudantes que registrem no caderno as cédulas e as moedas usadas em cada composição. Em seguida, peça a eles que calculem a quantia de cada quadro para depois verificarem as quantias iguais.

BNCC em foco:

EF01MA08, EF01MA19

Atividade 3

Procure simular outras situações com valores para usar as cédulas e moedas do Material complementar. Crie situações como: “Um doce custa 70 centavos. Quais cédulas ou qual cédula vocês usariam para pagar? Quais moedas ou qual moeda?”. Informe aos estudantes que 100 centavos é o mesmo que 1 real e proponha situações em que eles ainda não tenham de lidar com real e centavo de real ao mesmo tempo, ou seja, não componham, por exemplo, R$ 1,70.

Atividade 4

Peça aos estudantes que componham a quantia exata do valor do suco. Socialize as diferentes maneiras de composição. Exemplos de resposta:

1 cédula de 5 reais e 1 de 2 reais;

1 cédula de 5 reais e 2 moedas de 1 real;

2 cédulas de 2 reais e 3 moedas de 1 real.

Para ampliar a atividade, proponha que escolham uma única cédula com a qual possam pagar essa garrafa de suco. Espera-se que eles escolham entre as cédulas de 10 reais, 20 reais, 50 reais e 100 reais.

Em seguida, pergunte: “O que acontece quando pagamos o suco com uma dessas cédulas (comente quais são)? Sobra ou falta dinheiro?”. Comente com eles que a quantia que sobra, em cada caso, é o troco que devemos receber do estabelecimento.

BNCC em foco:

EF01MA08, EF01MA19

Objetivos

Organizar informações em tabelas e gráficos de colunas simples.

Realizar pesquisa e organizar dados por meio de representações próprias.

Relacionar dias e semanas, utilizando o calendário.

As atividades destas páginas podem ser desenvolvidas em duplas, para que os estudantes troquem ideias e socializem suas estratégias, o que aumentará o repertório deles.

Atividade 1

Leia a atividade com os estudantes e verifique como fazem a transposição dos dados para a tabela. Eles podem completar a tabela e o gráfico dispondo as informações em ordem diferente da que foi mostrada como sugestão de resposta.

Após completar a tabela, os estudantes devem transpor as informações para o gráfico, pintando um quadrinho para cada estudante e seu respectivo animal. Explore os elementos do gráfico que já existem, como o título do gráfico, os títulos dos eixos e os quadrinhos já pintados indicando a quantidade de estudantes que possuem cachorro. Espera-se que os estudantes observem que cada quadrinho que compõe as colunas representa um estudante que tem o referido animal.

Após a resolução da atividade, proponha outras questões sobre o gráfico para que haja uma interpretação do que foi representado. Por exemplo:

“Qual é o animal que foi citado mais vezes? Como você descobriu?”. É possível que os estudantes percebam no gráfico o local em que há mais quadrinhos pintados, embora eles também possam observar na tabela concluindo que cachorro é o animal mais citado.

Excluindo os tipos não especificados (outros), há animais que foram citados na mesma quantidade de vezes? Quais? Espera-se que os estudantes percebam que gato e peixe apareceram na mesma quantidade de vezes. Ressalte a eles como é fácil verificar esse fato observando as colunas do gráfico.

BNCC em foco:

EF01MA21, EF01MA22; competências específicas 3, 4 e 6

Atividade 2

Nesta atividade, os estudantes vão aplicar seus conhecimentos sobre o calendário e completar um gráfico de colunas simples. Explore a legenda do calendário e peça a eles que destaquem estas informações:

Zuleide saiu de férias em que dia? E quando retornou? (Saiu em 3 de dezembro e retornou em 17 de dezembro.)

Em que dia Carolina saiu de férias e quando retornou? (Saiu em 3 de dezembro e retornou em 24 de dezembro.)

E Kátia, quando saiu de férias e quando retornou? (Saiu em 3 de dezembro e retornou em 31 de dezembro.)

Que pessoa ficou menos tempo de férias? (Zuleide.)

Que pessoa retornou por último? (Kátia.)

Verifique se os estudantes entenderam que cada quadrinho no gráfico corresponde a uma semana de viagem.

Sugestão de atividade

Pesquisa sobre brincadeira preferida

Proponha a elaboração de um gráfico com as brincadeiras preferidas dos estudantes da turma.

Lance a questão: “Qual será a brincadeira preferida da nossa turma?”.

Incentive os estudantes a fazerem um levantamento das brincadeiras preferidas dos colegas da classe. Peça a eles, então, que registrem os dados coletados em uma tabela e depois façam um gráfico de colunas para representar os dados coletados (como nas atividades 1 e 2).

Para fazer o registro no gráfico, sugerimos a utilização de papel quadriculado.

BNCC em foco:

EF01MA17, EF01MA21, EF01MA22; competências específicas 3, 4 e 6

Objetivo

Retomar os conceitos estudados.

A seção possibilita a sistematização de vários conceitos desenvolvidos ao longo da Unidade, promovendo um momento de avaliação processual sob a perspectiva da avaliação formativa.

Atividade 1

Depois de os estudantes escolherem a corda mais curta, pergunte como eles concluíram essa resolução. Peça aos estudantes que apontem a corda mais comprida e que justifiquem a escolha.

Atividade 2

Auxilie os estudantes no recorte e na colagem. Antes de efetuarem a colagem, peça a eles que disponham os dinossauros do mais baixo para o mais alto e confira.

Pergunte: “É dessa maneira que foi pedido que organizassem os dinossauros?”. Deixe que os estudantes se manifestem. Espera-se que algum estudante descubra que a ordem deve ser a contrária: do dinossauro mais alto para o mais baixo. Verifique se todos ajustaram a ordenação e se ela está correta antes de pedir que colem. Combine com eles de colar os dinossauros da esquerda para a direita, depois de colocados na ordem pedida.

Atividade 3

Peça aos estudantes que criem outras situações para descobrir o dia da semana correspondente. Se julgar conveniente, deixe um calendário exposto para que eles possam consultá-lo e elaborar as situações propostas.

BNCC em foco:

EF01MA15, EF01MA17

Atividade 4

Avalie se os estudantes apresentam desenhos coerentes de recipientes em que cabem mais ou menos líquido. Observe se eles desenham para os 4 copos o dobro de jarras apresentadas para os 2 copos.

Atividade 5

Leia o comando com os estudantes. Em seguida, para verificar a noção que eles têm de “tamanho” de mês, pergunte: “Karina e Rogério fazem aniversário no mesmo mês? Como vocês sabem disso?”.

Deixe um calendário anual à disposição dos estudantes.

Atividade 6

Verifique como os estudantes comparam as quantias: calculam seu valor em cada quadro ou fazem a correspondência entre as cédulas, por exemplo.

Sugestão de atividade

Proponha questões a que os estudantes possam responder com os colegas, sob sua orientação.

Quem é o(a) estudante mais alto(a) da classe?

Quem tem o braço mais comprido? Usem um barbante para descobrir isso.

Vocês podem usar alguma parte do próprio corpo para medir o comprimento do tampo da mesa do professor? Qual parte do corpo?

Essa parte do corpo que usaram para medir o tampo é adequada para medir também a distância da sala de aula até a sala da diretoria?

BNCC em foco:

EF01MA15, EF01MA18, EF01MA19

Autoavaliação

Na primeira pergunta, espera-se que os estudantes indiquem a utilização da noção de tempo para saber em quais dias terão aulas de Educação Física ou de Matemática, por exemplo; em quais dias devem entregar lição de casa; em qual mês fazem aniversário ou quando começam as férias. Alguns podem indicar que ainda precisam de ajuda para relembrar a ordem dos dias ou dos meses.

Na segunda questão, os estudantes não precisam usar medidas convencionais, apenas devem indicar se reconhecem que um recipiente pode conter mais líquido que outro e quais são as características que os levam a perceber isso, ou se um objeto tem um comprimento maior que outro, por exemplo. É importante verificar se eles compreendem que essas relações só acontecem em uma comparação: uma caixa só pode ser mais pesada ou mais leve se for comparada a outra. Os estudantes podem responder que só conseguem comparar objetos em relação a um tipo de grandeza; que ainda não conseguem perceber características para estabelecer comparação; ou, ainda, que estabelecem comparações com tranquilidade.