MP001
BURITI MAIS ‒ MATEMÁTICA 2º ANO
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna.
Editora responsável:
Mara Regina Garcia Gay
Bacharela e licenciada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Licenciada em Pedagogia pela Universidade Iguaçu (RJ).
Professora em escolas públicas de São Paulo por 17 anos. Editora.
Categoria 1: Obras didáticas por área
Área: Matemática
Componente: Matemática
MANUAL DO PROFESSOR
2ª edição
São Paulo, 2021
MP002
Elaboração dos originais:
Carolina Maria Toledo
Licenciada em Matemática pela Universidade de São Paulo.
Editora.
Daniela Santo Ambrosio
Licenciada em Matemática pela Universidade de São Paulo.
Editora.
Lilian Cristina de Souza Barboza
Mestra em Ensino e História das Ciências e da Matemática pela Universidade Federal do ABC (SP).
Professora.
Mara Regina Garcia Gay
Bacharela e licenciada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Iguaçu (RJ).
Professora em escolas públicas de São Paulo por 17 anos.
Editora.
Maria Cecília da Silva Veridiano
Licenciada em Matemática pela Universidade de São Paulo.
Editora.
Patrícia Furtado
Bacharela e licenciada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Mestra em Ensino da Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Editora.
Renata Martins Fortes Gonçalves
Bacharela em Matemática com Informática pelo Centro Universitário Fundação Santo André.
Especializada em Gerenciamento de Projetos (MBA) pela Fundação Getulio Vargas (RJ).
Mestra em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Editora.
Coordenação geral de produção: Maria do Carmo Fernandes Branco
Edição de texto: Glaucia Teixeira (Coordenação), Juliana Rodrigues de Queiroz, Dario Martins de Oliveira, Maria de Lourdes Chaves Ferreira
Preparação de texto: Adriana Bairrada
Assistência editorial: Elizangela Gomes Marques
Gerência de design e produção gráfica: Everson de Paula
Coordenação de produção: Patricia Costa
Gerência de planejamento editorial: Maria de Lourdes Rodrigues
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto gráfico: Megalo/Narjara Lara
Capa: Aurélio Camilo
Ilustração: Brenda Bossato
Coordenação de arte: Aderson Oliveira
Edição de arte: Marcel Hideki Yonamine
Editoração eletrônica: Grapho Editoração
Edição de infografia: Giselle Hirata, Priscilla Boffo
Coordenação de revisão: Camila Christi Gazzani
Revisão: Adriana Bairrada, Cecília Kinker, Elza Doring, Lilian Xavier, Márcio Della Rosa, Sirlene Prignolato
Coordenação de pesquisa iconográfica: Sônia Oddi
Pesquisa iconográfica: Vanessa Trindade
Suporte administrativo editorial: Flávia Bosqueiro
Coordenação de bureau : Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Ademir Francisco Baptista, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa, Marina M. Buzzinaro, Vânia Aparecida M. de Oliveira
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Andréa Medeiros da Silva, Everton L. de Oliveira, Fabio Roldan, Marcio H. Kamoto, Ricardo Rodrigues, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Buriti mais matemática [livro eletrônico] : manual do professor : digital / organizadora Editora Moderna ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna ; editora responsável Mara Regina Garcia Gay. -- 2ª ed. -- São Paulo : Moderna, 2021.
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2º ano : ensino fundamental : anos iniciais
Categoria 1: Obras didáticas por área
Área: Matemática
Componente: Matemática
ISBN 978-85-16-12677-3 (material digital em HTML5)
1. Matemática (Ensino fundamental) I.Gay, Mara Regina Garcia.
21-70075
CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7
Maria Alice Ferreira ‒ Bibliotecária ‒ CRB-8/7964
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2021
Impresso no Brasil
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SUMÁRIO
Seção introdutória, p. MP004
1. A função do livro didático, p. MP004
2. Fundamentos teórico-metodológicos que orientam a coleção, p. MP004
A numeracia ou literacia matemática, p. MP004
Conhecimentos matemáticos, p. MP005
Objetos matemáticos, p. MP005
Representações matemáticas, p. MP006
Base Nacional Comum Curricular e currículos, p. MP006
Competências gerais da BNCC, p. MP006
Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental, p. MP007
Unidades Temáticas da BNCC, p. MP007
A relação interdisciplinar entre os componentes curriculares, p. MP009
Sugestões metodológicas, p. MP010
Avaliação, p. MP012
3. Estrutura da obra, p. MP013
Para começar, p. MP013
Abertura, p. MP013
Atividades variadas, p. MP013
Compreender problemas, p. MP014
A Matemática me ajuda a ser..., p. MP014
Matemática em textos, p. MP014
Compreender informações, p. MP014
Jogo, p. MP014
Desafio, p. MP014
O que você aprendeu, p. MP014
Para terminar, p. MP014
4. Seleção de conteúdos e evolução sugerida para o 2º ano, p. MP014
5. Referências complementares comentadas, p. MP022
Sugestões de sites, p. MP023
6. Referencial bibliográfico comentado MP023
Seção de referência do Livro do Estudante, p. MP025
Introdução da Unidade 1
Reprodução comentada da Unidade 1 – Localização e movimentação, p. MP038
Conclusão da Unidade 1
Introdução da Unidade 2
Reprodução comentada da Unidade 2 – Números, p. MP060
Conclusão da Unidade 2
Introdução da Unidade 3
Reprodução comentada da Unidade 3 – Adição e subtração, p. MP086
Conclusão da Unidade 3
Introdução da Unidade 4
Reprodução comentada da Unidade 4 – Geometria, p. MP110
Conclusão da Unidade 4
Introdução da Unidade 5
Reprodução comentada da Unidade 5 – Multiplicação, p. MP132
Conclusão da Unidade 5
Introdução da Unidade 6
Reprodução comentada da Unidade 6 – Grandezas e medidas, p. MP156
Conclusão da Unidade 6
Introdução da Unidade 7
Reprodução comentada da Unidade 7 – Operando com números naturais, p. MP186
Conclusão da Unidade 7
Introdução da Unidade 8
Reprodução comentada da Unidade 8 – Conhecendo as figuras, p. MP212
Conclusão da Unidade 8
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SEÇÃO INTRODUTÓRIA
1. A função do livro didático
Há algum tempo, o livro didático tem assumido um papel importante nas práticas escolares. Em meio à enorme quantidade de informações e conhecimentos que podem ser explorados na sala de aula, cada livro didático apresenta suas escolhas de acordo com a concepção dos autores e com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Desse modo, ele pode se tornar uma ferramenta de apoio no planejamento curricular, na escolha das intervenções do professor e no alinhamento com a Política Nacional de Alfabetização (PNA).
É importante destacar que livros didáticos carregam concepções e escolhas curriculares que são colocadas em prática por meio das diferentes interpretações de professores e estudantes, fazendo com que o uso desse material seja singular. Assim, entendemos que não é possível que o livro didático seja reproduzido exatamente como foi criado; é necessário que o professor faça as adaptações e ampliações do material em função de suas interpretações e as necessidades da turma e da comunidade escolar; para isso, é fundamental conhecer as fundamentações da coleção.
As atividades foram pensadas e dispostas em uma sequência, de modo a garantir a abordagem dos conhecimentos matemáticos básicos, apresentando-os em Unidades específicas e, depois, retomando-os em volumes posteriores. Desse modo, os estudantes podem resgatar os conhecimentos trabalhados anteriormente e ampliar os conceitos de modo espiral ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Entretanto, entendemos que tais sequências não precisam ser seguidas integralmente do modo como foram propostas, mas que o professor tem autonomia para realizar escolhas e analisar criticamente as atividades e a ordem em que podem ser apresentadas aos estudantes.
As orientações deste Manual esclarecem objetivos, intencionalidades e concepções das atividades que podem auxiliar o professor em seus encaminhamentos, suas intervenções e na ampliação de seus conhecimentos matemáticos.
2. Fundamentos teórico-metodológicos que orientam a coleção
Considerando que o livro didático é uma ferramenta de apoio ao professor e que depende de suas interpretações, faz-se necessário explicitar os fundamentos teórico-metodológicos que norteiam as escolhas curriculares da coleção. Assim, o professor poderá ter mais recursos e apropriação das propostas para organizá-las no planejamento de suas aulas.
Vamos apresentar neste Manual alguns temas referentes ao ensino da Matemática, que se alinham às proposições da BNCC e à PNA, para que as ideias subjacentes da coleção sejam compreendidas.
A numeracia ou literacia matemática
Ao longo da história da Matemática, muitas foram as mudanças e contribuições para sua ampliação, seu ensino e melhor compreensão. Assim, a Política Nacional de Alfabetização também discute a urgência de mais mudanças educacionais na concepção de políticas voltadas à alfabetização, à literacia e à numeracia.
O termo "numeracia", de acordo com os pesquisadores Goos, Geiger e Dole (2012, p. 147), foi definido originalmente pelo Ministério da Educação de Londres como “a imagem da alfabetização matemática envolvendo pensamento quantitativo”. Outras referências ao termo foram descritas apontando que a numeracia estaria associada à capacidade de identificação e compreensão do papel que a Matemática tem no mundo (COCKCROFT, 1982, apud STEEN, 2002, p. 82). Para o pesquisador João Pedro da Ponte (2002), o desenvolvimento da literacia matemática tem como aspectos fundamentais a compreensão de conhecimentos matemáticos e sua aplicação em problemas da vida cotidiana.
Na mesma perspectiva, D’Ambrosio propõe a numeracia como maneira de trabalhar com a equidade, um dos primeiros passos para a justiça social, uma vez que garantiria aos estudantes instrumentos necessários para sua sobrevivência e atuação no mundo. Segundo o pesquisador, “proporcionar aos jovens uma visão crítica dos instrumentos comunicativos, intelectuais e materiais que eles deverão dominar para que possam viver na civilização que se descortina vai muito além do ler, escrever e contar” (D’AMBROSIO, 2005, p. 119).
Logo, ao possibilitar que os estudantes compreendam o que fazem, como fazem e por que fazem, os professores estabelecem uma vertente que se contrapõe à ideia tradicional de transmitir conceitos abstratos e sofisticados, valorizando a compreensão, a aplicação e o uso crítico da Matemática no mundo. Os estudantes podem aprender a pensar e a se comunicar fazendo uso de quantidades, com a compreensão de sequências e padrões, demonstrando eficiência ao atribuir sentido a dados e, de alguma forma, expondo seu raciocínio na resolução de problemas.
Nessa perspectiva, é possível compreender que os conhecimentos matemáticos a serem desenvolvidos incluem estratégias e escolhas para a resolução de problemas, bem como o desenvolvimento da capacidade de fazer estimativas razoáveis. “Todos os seres humanos nascem com um senso numérico, um sistema primário que envolve uma compreensão implícita de numerosidade, ordinalidade, início da contagem e aritmética simples” (CORSO; DORNELES, 2010; DEHAENE, 1997; DEHAENE; COHEN, 1995, apud PNA/MEC, 2019, p. 24).
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Desde os anos iniciais de escolarização, essas afirmações são comprovadas, pois as crianças, mesmo antes do contexto escolar, já possuem e desenvolvem habilidades matemáticas primárias atreladas ao senso numérico, por exemplo, ao representar, reconhecer, comparar, selecionar, estimar. No contexto escolar, porém, essas habilidades são fruto de uma aprendizagem formal, explícita, de maneira a incluírem o conceito de número, as contagens e representações, a aritmética, entre outros.
A PNA destaca que, “no âmbito da numeracia, é de fundamental importância a capacidade de ler e escrever números, compreender funções e o significado das quatro operações matemáticas” (MEC, 2019, p. 36).
Possibilitar o direito de aprendizagem aos estudantes de maneira tal que, como cidadãos, eles possam desenvolver a capacidade de usar a Matemática para resolver problemas do dia a dia, raciocinar e se comunicar no cotidiano com autonomia e confiança é o que se espera do trabalho com a numeracia. Portanto, ela pode ser vista como uma competência interdisciplinar e importante ao currículo escolar, uma vez que compreender as demais disciplinas que usam informações de natureza numérica, além de outros conceitos matemáticos, é essencial para entender e atuar de maneira crítica no mundo que nos cerca.
Como professores, é importante planejar o ensino da Matemática de maneira a considerar subsídios ao desenvolvimento da capacidade do uso de conceitos e procedimentos matemáticos fundamentais às situações complexas da vida real, percebendo, no dia a dia, no trabalho com os estudantes, em quais eixos da numeracia eles se mostram mais deficitários e quais práticas educativas poderiam ser mais exploradas para garantir o desenvolvimento efetivo dessa competência.
Conhecimentos matemáticos
Para ensinar Matemática e atender às necessidades escolares, é preciso ter consciência, em primeiro lugar, sobre de que Matemática estamos falando.
Definir o termo “Matemática” ou descrever a Matemática apresentada nesta coleção não é tarefa fácil, pois entendemos que existe uma grande variedade de “matemáticas“ construídas socialmente, que produzem e carregam culturas. O uso de “matemáticas” no plural é uma maneira de valorizar e reconhecer que diferentes povos e culturas produzem seus modos de fazer matemática, que podem se diferenciar da Matemática conhecida nas práticas escolares e nos documentos curriculares nacionais e internacionais.
É importante considerar que as “matemáticas” produzidas sofrem influências de outras: não há uma matemática e outra, como se estivessem colocadas em caixas separadas, ou a ideia de dicotomia entre matemática científica e matemática escolar. Elas se misturam e produzem outras “matemáticas”.
Quando falamos em “matemáticas”, no plural, não estamos apenas considerando as produções culturais de povos específicos, mas também as criações dos estudantes que ainda não se apropriaram da linguagem matemática exigida no espaço escolar e, assim, produzem outras “matemáticas”. Entretanto, quando pensamos no ensino de conhecimentos matemáticos, é certo que serão feitas escolhas curriculares necessárias nas práticas escolares que são hoje norteadas pela BNCC.
Estudantes criam novas “matemáticas” com base nos recursos e nas experiências que possuem, criações que precisam ser valorizadas e reconhecidas como modos de fazer matemática e promover o desenvolvimento da numeracia. As práticas escolares podem promover a ampliação desses conhecimentos apresentando mais elementos de uma linguagem matemática convencional, o funcionamento de conceitos e sua aplicação na vida cotidiana.
Nesse sentido, a Matemática apresentada nesta coleção procura atender à diversidade de construções matemáticas que possam surgir nas ações dos estudantes resultantes de suas experiências sociais e culturais, ao mesmo tempo que expõe ideias consideradas fundamentais em documentos curriculares, de modo a garantir o acesso ao conhecimento, o trabalho com a numeracia e uma visão crítica sobre o mundo com base no desenvolvimento do pensamento matemático.
Para isso, foram propostas atividades de formato aberto, que admitem muitas respostas e soluções, possibilitam a criação dos estudantes, além de atividades, mais direcionadas, que carregam as ideias fundamentais (proporcionalidade, ordem, variação, interdependência, equivalência, representação e aproximação) já convertidas em objetos matemáticos, que exigem das crianças conhecimentos específicos trabalhados durante os anos escolares. Desse modo, a coleção trata os conhecimentos matemáticos elegidos como construções sociais, culturais, flexíveis e de caráter provisório, sem deixar de atender às necessidades básicas para compreender o mundo matematicamente.
As ideias fundamentais assumem a função de articular Unidades Temáticas (Números, Geometria, Grandezas e medidas, Álgebra e Probabilidade e estatística), uma vez que estão presentes no desenvolvimento de diferentes conteúdos. Por exemplo, a proporcionalidade é explorada nas atividades em sequências numéricas, em tabelas simples, em problemas do campo multiplicativo e na construção da ideia de fração.
Nesta coleção, os conhecimentos matemáticos são organizados de modo a promover o desenvolvimento de habilidades matemáticas e da numeracia. Assim, os objetivos de ensino pautam-se nas Unidades Temáticas, em escolhas de objetos matemáticos e em situações do cotidiano e/ou ficcionais adequadas à faixa etária, em consonância com as orientações da BNCC e da PNA.
Objetos matemáticos
Para promover o desenvolvimento de habilidades matemáticas, é preciso escolher objetos matemáticos correspondentes e valiosos; assim, os estudantes poderão estabelecer conexões com situações do cotidiano e favorecer a numeracia. Como objetos matemáticos, entendemos ideias, conceitos, propriedades e argumentos matemáticos que não podem ser vistos ou sentidos pelos estudantes em razão de seu caráter abstrato. Portanto, precisam ser representados em atividades e em situações que possam ser experimentadas, a fim de possibilitar o desenvolvimento das habilidades pretendidas.
Compreender objetos matemáticos é desafiador para as crianças dos primeiros anos do Ensino Fundamental, pois esses conceitos são abstratos. Por exemplo, quando mencionamos “número 4”, ele é muito mais do que o símbolo gráfico “4”, ele pode conter uma ideia de quantidade, ordem, medida ou codificação, ou seja, carrega a ideia de número que é abstrata e complexa. Do mesmo modo, discutir sobre a representação de um triângulo não é o mesmo que discutir sobre o objeto matemático “triângulo”, que carrega sua definição e suas propriedades. O desenho de um triângulo é apenas uma das maneiras de representar entre inúmeras possibilidades.
A compreensão de objetos matemáticos, que se dá por meio de exercício complexo e gradual, é fundamental para entender fenômenos e ações do mundo em que vivemos, assim como para compreender o funcionamento das “matemáticas” produzidas.
É importante destacar que os objetos matemáticos também devem apoiar o desenvolvimento das competências fundamentais para a literacia matemática: raciocínio, representação, comunicação e argumentação, conforme a BNCC. Tais competências, além de se apoiarem em objetos matemáticos, podem se desenvolver em situações de discussão e socialização.
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Representações matemáticas
Um dos maiores desafios na compreensão de objetos matemáticos está na confusão que acontece na diferenciação entre o objeto e suas representações. É comum estudantes considerarem a representação como o próprio objeto matemático, devido à complexidade do processo de abstração.
Para diminuir essas confusões, é importante que o professor tenha total clareza dessa distinção entre objeto e representação. Para tanto, as atividades foram apresentadas de modo a sempre auxiliar o professor nessa compreensão.
Um dos cuidados tomados nesta coleção foi a apresentação de mais de um tipo de representação para alguns objetos matemáticos. Por exemplo, triângulos nem sempre foram ilustrados do mesmo modo, na mesma posição, com o mesmo tamanho e a mesma cor, uma vez que esses elementos não são atributos geométricos e não são necessários para a construção da ideia de triângulo. Apresentar a variedade de representações com atributos não geométricos pode possibilitar aos estudantes que observem apenas os atributos que se mantêm na variedade de representações, identificando elementos importantes para a construção da ideia de triângulo e notando que as ilustrações exploradas são representações que podem ser variadas.
O professor também pode cuidar dos termos utilizados, sempre relembrando que os desenhos dos triângulos são representações. Uma opção é substituir expressões como “este é um triângulo” por “esta é uma representação de um triângulo” ou “este desenho parece um triângulo”.
Embora aconteçam confusões entre as representações e os objetos matemáticos, o uso de representações não deve ser evitado no processo de ensino, pois elas proporcionam o acesso ao conhecimento matemático. Por meio das representações, os estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental podem construir ideias a respeito de objetos matemáticos e, assim, desenvolver as habilidades matemáticas pretendidas.
Outro aspecto importante é a escolha das representações: os objetos matemáticos devem ser reconhecidos nelas. Assim, as atividades desta coleção buscam garantir características que fomentem esse reconhecimento, além de propiciar variedade de representações.
Também foram propostas atividades que possibilitam aos estudantes elaborar hipóteses e, consequentemente, produzir suas representações não convencionais dos objetos matemáticos trabalhados. É importante que as diferentes representações sejam discutidas e valorizadas, pois elas trazem indicativos de como as crianças percebem os objetos matemáticos.
As representações convencionais também precisam ser lembradas pelo professor, pois elas facilitam a comunicação matemática. Assim, é preciso equilibrar as discussões, valorizando representações não convencionais ao mesmo tempo que as representações convencionais vão sendo fortalecidas.
Base Nacional Comum Curricular e currículos
A BNCC e os currículos identificam-se na comunhão de princípios e valores que orientam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN), em alinhamento com os preceitos da PNA.
A BNCC elenca algumas ações para adequá-la à realidade dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, considerando o contexto e a característica dos estudantes, de modo que a BNCC e os currículos tenham papéis complementares (BNCC, 2018, p. 16-17):
- contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas;
- decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
- selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de estudantes, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.;
- conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os estudantes nas aprendizagens;
- construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos estudantes;
- selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo de ensinar e aprender;
- criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter processos permanentes de formação docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem;
- manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e
curricular para os demais educadores, no âmbito das escolas e
sistemas de ensino.
Competências gerais da BNCC
Tomando como referência as orientações que constam na BNCC, definem-se as seguintes competências gerais no Ensino Fundamental (BNCC, 2018, p. 9-10):
- Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
- Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
- Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
MP007
- Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
- Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
- Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
- Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro
e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental
Tomando como referência as orientações que constam na BNCC, definem-se as seguintes competências específicas (BNCC, 2018, p. 267):
- Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
- Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
- Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
- Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
- Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
- Desenvolver
e/ou
discutir
projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e
de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Unidades Temáticas da BNCC
A BNCC propõe cinco Unidades Temáticas: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabilidade e estatística. O objetivo dessa organização é garantir que a variedade de conhecimentos matemáticos seja trabalhada na escola ao longo do ano, priorizando simultaneamente os conteúdos essenciais à literacia e à numeracia. A proposta presente nesta coleção, aliada ao trabalho do professor, pretende articular as diferentes Unidades Temáticas de modo que se estabeleçam as conexões entre elas e as outras áreas do conhecimento e se favoreçam as habilidades básicas fundamentais para as aprendizagens escolares posteriores. Destacam-se, a seguir, duas possibilidades de conexões:
- A primeira diz respeito à conexão interna às próprias Unidades Temáticas de Matemática. Por exemplo, números racionais, objeto de conhecimento da Unidade Temática Números, pode estar articulado com unidades de medida, apresentadas na Unidade Temática Grandezas e medidas.
MP008
- As outras conexões contempladas na coleção dizem respeito a
articulações possíveis com diversas áreas do conhecimento. Algumas
seções especiais promovem essa articulação na escolha de contextos
para exploração, como A Matemática me ajuda a ser..., presente em todos os volumes, e a seção Matemática em textos, nos volumes do 2º ao 5º ano.
A seguir, apresentamos algumas ideias importantes relacionadas a cada Unidade Temática presente na coleção que podem dar subsídios às intervenções do professor.
Números
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, são explorados os números naturais e, posteriormente, os racionais nas representações decimal e fracionária. A noção de número é construída gradativamente por meio de registros numéricos e operações. Os registros numéricos vão se ampliando a cada ano escolar, exigindo avanço na leitura de símbolos matemáticos, assim como nas hipóteses de escrita de números dos estudantes. Assim, são apresentadas sequências numéricas, relação entre as escritas numéricas com quantidades, ordem e medidas em situações do cotidiano.
As características do sistema de numeração decimal são trabalhadas paralelamente à noção de número, destacando-se o reconhecimento dos algarismos, o valor posicional e os agrupamentos. A apropriação do funcionamento do sistema de numeração decimal deve acontecer ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental; portanto, é importante que a cada ano escolar novos desafios sejam colocados. As ordens unidade, dezena, centena, milhar e assim por diante devem ser relembradas sempre, pois, dessa maneira, esses termos ganham, aos poucos, significado para os estudantes.
A composição e a decomposição são estratégias importantes que aparecem nas atividades, auxiliando na compreensão do sistema de numeração decimal, na leitura de registros numéricos e também na construção de estratégias de cálculo mental.
O cálculo mental é desenvolvido ao mesmo tempo que o funcionamento do sistema de numeração decimal passa a ser compreendido, tendo como objetivo dar instrumentos aos estudantes para compreenderem situações do cotidiano em que não são necessários cálculos escritos ou uso de calculadoras. Eles podem perceber que, em determinados momentos, o cálculo mental será mais rápido e eficaz do que a organização de um algoritmo. Entretanto, os algoritmos e outros cálculos escritos também são importantes em outras situações. Desse modo, são apresentados na coleção ora como recurso para resolução de problemas, ora isolados para exploração de procedimentos. Diferentemente do cálculo mental, alguns procedimentos usados na resolução de algoritmos podem ser mascarados por ideias mecânicas, não deixando claro o funcionamento do sistema de numeração. Portanto, é importante que as regras dos algoritmos sejam exploradas e compreendidas pelos estudantes para que a estratégia seja aliada à compreensão do sistema de numeração decimal.
Os cálculos aproximados, as estimativas e os arredondamentos também ganham espaço na coleção, considerando que são muito utilizados no cotidiano quando não há necessidade de resultados exatos. As estimativas também estão presentes em situações relacionadas à Unidade Temática Grandezas e medidas.
Para além de procedimentos de cálculo, as ideias das operações são trabalhadas em discussões sobre estratégias de cálculo em situações-problema. A coleção aborda os diferentes significados de cada operação, ampliando o repertório dos estudantes sobre os seus usos no cotidiano. No campo aditivo, são exploradas as ideias de juntar, acrescentar, retirar, separar, comparar e completar quantidades. No campo multiplicativo, as atividades envolvem adição de parcelas iguais, configuração retangular, proporcionalidade, repartição equitativa, medida, além das ideias de dobro, triplo, metade e terça parte, entre outras.
Além de envolver as diferentes ideias das operações, as situações-problema são apresentadas com diferentes estruturas possibilitando o emprego de estratégias pessoais na resolução, para que os estudantes não mecanizem os processos de resolução. Eles também têm oportunidade de elaborar problemas utilizando os conhecimentos matemáticos internalizados.
Álgebra
Esta Unidade Temática aparece na coleção relacionada ao trabalho com números, pois, por meio da exploração de sequências numéricas e seus padrões, as crianças podem identificar regularidades específicas do sistema de numeração decimal.
São propostas atividades que propiciam o desenvolvimento do pensamento algébrico, relacionado ao uso de símbolos algébricos para representar e analisar situações e estruturas matemáticas. A noção de variação é fundamental, uma vez que os estudantes passam a ter domínio desse tipo de pensamento e conseguem construir e perceber relações entre variáveis.
Entretanto, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho com o pensamento algébrico se inicia na exploração de regularidades entre números ou entre figuras; letras ainda não são utilizadas. É importante que os estudantes construam generalizações e percebam leis matemáticas que expressem relações, mesmo que não convencionalmente. Por meio das atividades, podem identificar regularidades em sequências recursivas e repetitivas para completar com termos que estão faltando ou apenas para descrever o padrão repetido. As sequências também podem ser crescentes ou decrescentes; nesses casos, os estudantes precisam encontrar a regularidade que possibilite a identificação do próximo termo que não se repete, mas que aumenta ou diminui com base na regra percebida.
A relação de equivalência é explorada junto a estratégias de cálculo mental, ao propor atividades em que os estudantes percebam que sentenças matemáticas diferentes possuem os mesmos resultados; por exemplo: 7 + 3 = 6 + 4.
São apresentados problemas para explorar a ideia de proporcionalidade que exigem o cálculo de grandezas variáveis, como em receitas em que se propõe a descoberta da quantidade de ingredientes necessários, caso a receita seja dobrada ou triplicada, propiciando trabalhar a noção de função.
É importante ressaltar que a linguagem algébrica é construída gradativamente; assim, nos primeiros anos, não há exigência de símbolos convencionais, mas as crianças podem entrar em contato com esses símbolos gradativamente até que eles se tornem familiares.
Geometria
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o foco do trabalho está na exploração de posições e movimentações no espaço, assim como em suas representações, e nas relações e características de figuras geométricas não planas e de figuras geométricas planas.
O trabalho com Geometria merece cuidado especial, pois é importante que os estudantes façam as leituras e produções reconhecendo a diferença entre a representação e o espaço físico, ou a representação e o conceito de figura geométrica.
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Na exploração de posições e deslocamentos no espaço, a coleção exibe representações de espaços físicos e, também, solicita aos estudantes que os representem. Assim, para complementar o trabalho, é essencial que o professor explore o próprio espaço físico, sem representações, para que as crianças desenvolvam a lateralidade. O desenvolvimento do pensamento geométrico requer experimentação, exploração de espaços e manuseio de representações para a construção de imagens mentais e a ampliação do pensamento concreto para o abstrato.
Também é válido destacar que, para a ampliação da percepção do espaço, os estudantes devem entrar em contato com problematizações, ultrapassando os conhecimentos desenvolvidos em situações diárias.
Com relação às figuras geométricas, a coleção tem como foco a exploração de características e propriedades. É importante que as crianças percebam regularidades entre as características das figuras para que comecem a compreender propriedades e definições, as quais serão fortalecidas em anos posteriores. A nomenclatura correspondente a cada figura deve sempre ser relembrada, para que aos poucos comece a fazer parte do vocabulário dos estudantes, possibilitando a ampliação do repertório de linguagem matemática.
A transição entre figuras geométricas não planas e figuras geométricas planas acontece com a exploração das faces e posteriormente com planificações de superfícies. Esse trabalho é fortalecido com a manipulação dos modelos, uma vez que as crianças dessa faixa etária ainda estão avançando em relação à visualização e à compreensão de conceitos geométricos.
A exploração de simetria nesta coleção vem associada a objetos do cotidiano e figuras, que podem fazer parte do repertório dos estudantes e ser inseridas em malhas quadriculadas.
A partir dos conhecimentos matemáticos trabalhados nesta Unidade Temática, é possível perceber que o desenvolvimento do pensamento geométrico, nos anos iniciais, depende de experimentações e manipulações de representações ou do contato com o espaço físico para que a formalização dos conceitos aconteça gradativamente.
Grandezas e medidas
Destacamos a relevância social e cultural desse bloco de conteúdos e seu caráter prático e utilitário. Mais importante que centrar o desenvolvimento desta Unidade Temática em transformações de unidades de medida é desenvolver a capacidade de discernimento quanto à utilização de diferentes unidades de medida. O intuito é que os estudantes operem com essas medidas a fim de perceberem o significado da ação de medir, qual seja, comparar duas unidades de mesma grandeza. A habilidade de observar situações do cotidiano por meio de ações que incorporem o ato de medir e estimar medidas auxilia-os a opinar e a tomar decisões, além de contribuir para sua formação como cidadãos.
Nesta coleção, são apresentadas tanto as medidas convencionais como as não convencionais, sem uso de fórmulas. As atividades envolvem principalmente as seguintes grandezas: comprimento, massa, capacidade, tempo e temperatura.
O sistema monetário brasileiro também faz parte desta Unidade Temática e é apresentado nas atividades tanto para identificação de cédulas e moedas e seus valores como em situações de compra e venda. Nesse sentido, a coleção também se preocupa em apresentar reflexões sobre o consumo em seções especiais.
Os números na forma racional articulam o trabalho das duas Unidades Temáticas, Grandezas e medidas e Números, uma vez que são contextos propícios para aproximação, especialmente o sistema monetário brasileiro, com o qual as crianças já têm contato em situações do cotidiano, como os registros de preços.
Probabilidade e estatística
Esta Unidade Temática, inserida nos documentos curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamental, trata da coleta, organização, representação, interpretação e análise de dados. A necessidade surge da demanda social que exige a leitura e a interpretação de gráficos e tabelas, principalmente veiculados pelas mídias, bem como da análise de ocorrência de eventos.
O trabalho com Probabilidade traz a ideia de aleatoriedade, desmistificando a exatidão explorada tradicionalmente na área de Matemática. Nesta coleção, os estudantes são convidados a identificar a probabilidade de ocorrência de eventos em determinadas situações, pois é preciso compreender que a ocorrência de eventos dependerá do espaço amostral, não de suas experiências. Para aprofundar o trabalho, é interessante sempre levantar as possibilidades de ocorrência de cada evento.
Com relação à Estatística, a coleção apresenta dados organizados em tabelas e gráficos, articulados com as demais Unidades Temáticas, e solicita aos estudantes que também realizem pesquisas e coletas de dados sobre temas adequados à faixa etária. A exploração de dados também acontece em textos informativos apresentados nas seções especiais.
O trabalho desta Unidade Temática possibilita às crianças que percebam o aspecto de variação. Além disso, por meio das atividades propostas, espera-se que gradativamente consigam fazer inferências e analisar, de modo crítico, os diferentes tipos de registro de dados, assim como perceber a estatística como ferramenta para realizar investigações.
A relação interdisciplinar entre os componentes curriculares
Partindo da atual organização do currículo escolar em diferentes componentes curriculares, como Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências, Arte, entre outros, o conceito de interdisciplinaridade na Educação propõe uma abordagem que supere a fragmentação do saber escolar.
Quando o estudante se defronta com um problema, o conhecimento adquirido acerca dele não se limita à abordagem unicamente disciplinar. Maingain e Dufour (2002) observam que o conhecimento é global, pautado em multidimensões que não necessariamente se restringem às áreas disciplinares; entretanto, um campo disciplinar oferece sistematizações necessárias. A combinação das multidimensões e das sistematizações constrói representações de uma situação particular, sendo, portanto, compreendida como uma perspectiva interdisciplinar. Em outras palavras, pensar a interdisciplinaridade na Educação Básica significa estabelecer relações entre as diferentes disciplinas para além da mera justaposição, mas aquém de uma fusão e, consequentemente, da desintegração do saber disciplinar.
Levando em conta tais considerações, propomos uma abordagem, reconhecida por alguns autores, como Ivani Fazenda (1998, p. 46-52), que pressupõe atividades de integração das aprendizagens e do conhecimento, oferecendo suporte para a realização desse processo de maneira global, de modo a estabelecer relações de complementaridade entre as disciplinas e a entender que a interdisciplinaridade escolar é ao mesmo tempo curricular, didática e pedagógica.
Assim, nesta coleção, são favorecidas as situações de aprendizagem que, além dos limites de cada componente curricular, estimulem a participação social, a cooperação, a tomada de decisões e a escolha de procedimentos, aspectos que contribuem para o desenvolvimento da literacia e da numeracia. É uma proposta pensada para a ação do professor em sala de aula e para a ação do estudante.
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Sugestões metodológicas
Além de explicitar os conhecimentos matemáticos da coleção e os objetivos, apresentamos algumas sugestões metodológicas que se alinham com a proposta e podem auxiliar no trabalho em sala de aula.
Conhecimentos prévios
É sabido que, quando as crianças ingressam na escola, trazem consigo experiências, conhecimentos, hipóteses e suas próprias representações sobre o mundo. De modo semelhante, quando passam para outro ano de escolaridade, carregam suas interpretações e conhecimentos sobre os conteúdos e temas trabalhados no ano anterior.
Desse modo, pensar no ensino requer refletir sobre o diagnóstico de conhecimentos prévios de cada criança, considerando que esse tipo de conhecimento é singular. Pesquisas na área da educação há algum tempo reforçam a importância de considerar esses conhecimentos nas escolhas feitas no processo de ensino.
Para esse fim, questões no início de cada Unidade possibilitam ao professor o levantamento de tais conhecimentos para que possa posteriormente aprofundá-los.
É importante destacar que o levantamento de conhecimentos prévios não é uma tarefa simples, uma vez que muitas vezes os estudantes não conseguem expressar seus pensamentos de modo objetivo. Assim, questões disparadoras e exploração de imagens ou situações do cotidiano sobre o tema são bons recursos.
Um cuidado a ser tomado são os julgamentos a respeito dos conhecimentos prévios dos estudantes, que muitas vezes podem ser diferentes dos conhecimentos escolares pretendidos. Essa diferença não significa falta de conhecimento, mas outro modo de ver o mundo, por isso precisa ser valorizado. Também é importante cuidar para que esses conhecimentos advindos de experiências anteriores não sejam apagados pela formalização da escola. Os estudantes podem produzir novos conhecimentos por meio das intervenções escolares sem se esquecer de suas construções pessoais.
A valorização e o reconhecimento dos conhecimentos prévios em cada ano escolar contribuem para intervenções mais assertivas e escolhas curriculares nos planejamentos dos professores mais próximas às necessidades da turma.
Socialização e discussão nas aulas de Matemática
Nesta coleção, há atividades que sugerem conversas entre estudantes, socialização de estratégias e questões orais, ou seja, momentos de discussão em que a língua materna se mistura com a linguagem matemática em processo de construção, favorecendo o desenvolvimento das habilidades de literacia e numeracia. Os momentos de discussão são recursos potentes para que as crianças revisitem suas hipóteses e seus conhecimentos e, assim, estabeleçam comunicação com os colegas. É preciso saber que tais momentos são um meio de interação em que deve haver fala e escuta.
Nesse processo, os estudantes podem tanto ampliar seus repertórios, percebendo outros modos de pensar, sem anular suas escolhas, como rever escolhas equivocadas e refletir sobre outras hipóteses. Ao explicitar ou até mesmo defender suas ideias, desenvolvem a argumentação, por meio da composição de justificativas coerentes a eventuais perguntas, dúvidas e comentários que surgem durante o debate e muitas vezes são responsáveis por levá-los a aprofundar suas ideias e buscar caminhos em que ainda não haviam pensado. Além disso, momentos de discussão exigem que os estudantes organizem suas falas para que sejam compreendidos, sendo necessário utilizar termos convencionais ou pelo menos estabelecidos dentro da sala para que a comunicação aconteça de forma mais clara. Nesse sentido, o professor pode aproveitar para introduzir a importância de utilizar alguns termos convencionais para que todos compreendam o que estão falando.
Os momentos de discussão podem aparecer na sala de aula em diferentes proposições. Na coleção, há atividades propostas para serem resolvidas em duplas ou pequenos grupos, o que demandará uma discussão entre os pares, exigindo argumentação, colocação de pontos de vista e debates, com o intuito de chegarem a uma solução de modo mais eficiente.
As discussões também podem aparecer na socialização de respostas de atividades resolvidas individualmente, como proposto nas orientações específicas de algumas atividades. Na socialização, os estudantes têm a oportunidade de refletir sobre suas escolhas para ampliá-las ou para validar e sistematizar conhecimentos. A socialização de estratégias na resolução de problemas e de ações em jogos matemáticos pode proporcionar momentos de discussão importantes e reflexivos.
Outras situações podem ser ampliadas com base na coleção; por exemplo, escolher atividades para serem resolvidas coletivamente, em que todo o grupo deverá debater e discutir para chegar a uma solução.
Vale destacar que as discussões não devem dar lugar a um momento de correção de estratégias ou procedimentos matemáticos; são momentos de valorização e troca, de análise de cada escolha e das possibilidades que elas trazem. Mesmo quando os procedimentos utilizados apresentam erros, eles podem e devem ser discutidos e revisados, deixando de lado a correção que apenas apaga o erro e apresenta o acerto, sem reflexão.
Desse modo, fica claro que os momentos de discussão não devem ser apenas aqueles que surgem espontaneamente na sala de aula, também precisam ser planejados e propostos pelo professor para potencializar interações, desenvolvimento de argumentação e justificativas, oportunidade de revisitar conhecimentos e procedimentos, entre tantos outros aspectos fundamentais para a aprendizagem.
Resolução de problemas
Embora a resolução de problemas seja um tema debatido há algum tempo, vale a pena resgatá-lo, considerando que é um recurso potente de ensino, alinhado à proposta da numeracia, e que esta coleção traz atividades com essa abordagem.
É preciso estar claro o que são problemas e, mais especificamente, problemas matemáticos. Um problema matemático se define por sua relação com o nível de conhecimento do estudante que deve pensar sobre ele. Assim, uma mesma proposta pode ser um problema para um estudante e não ser para outro. Vejamos: identificar no quadro de números um número falado será um problema para aquele que ainda não domina a sequência escrita nem a organização do próprio quadro, mas não será para aquele que já apreendeu certas regularidades da sequência e compreendeu que pode localizar o número no quadro se considerar as linhas e as colunas. O problema precisa desafiar os estudantes de modo que a resposta não esteja automatizada, sendo necessário investigar possibilidades não aparentes para chegar às soluções.
Existe mais uma condição para que determinada proposta seja considerada um problema: os estudantes precisam ter recursos suficientes para criar uma solução. Ao pensar na situação mencionada, o problema será um bom desafio para uma criança que conheça a sequência oral dos números no intervalo abordado, podendo usá-la como apoio para descobrir os nomes dos números, mas não será adequado a um estudante que não tenha esse conhecimento, pois a resolução estará fora de seu alcance.
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Quando uma atividade não apresenta uma proposta desafiadora, ela é um exercício, importante para formalizar e sistematizar conhecimentos.
Nesta coleção, há problemas variados. Assim, as adaptações e escolhas dos professores são necessárias para que as propostas se alternem entre exercícios e resolução de problemas, considerando que apenas o professor poderá fazer boas escolhas por meio dos conhecimentos da turma.
É importante que sejam trabalhados problemas com diferentes estruturas e ideias matemáticas, a fim de ampliar repertórios e evitar o mecanicismo na resolução. Por exemplo, no campo aditivo, alguns estudantes podem ter mais dificuldade em problemas que envolvem determinado significado (por exemplo, comparar) do que nos que envolvem outros (por exemplo, juntar). Isso acontece porque se trata de dois tipos distintos de conhecimento, em que um pode ser trabalhado mais do que outro nos espaços escolares, contribuindo para o desenvolvimento maior de um significado em detrimento de outro. Esses dois significados precisam ser abordados em problemas para que os estudantes compreendam o que se deve fazer em cada situação, ou seja, escolher uma operação adequada (que não precisa se expressar necessariamente em uma sentença matemática) para encontrar soluções.
Em relação às estruturas, podem ser apresentados problemas com excesso de dados, apenas com os dados necessários ou com ausência de dados, impossibilitando a resolução. Essa variedade propicia aos estudantes que olhem com mais atenção para as informações apresentadas. Muitas vezes, eles apenas reconhecem dados numéricos e aplicam um algoritmo sem realmente interpretar o problema e investigar como ele pode ser resolvido.
Outra variação envolve problemas do tipo fechado (com resposta única) e problemas do tipo aberto (que admitem várias soluções ou nenhuma). Os problemas do tipo aberto possibilitam às crianças que desconstruam a ideia de que existe apenas uma resposta correta, assim como as inúmeras situações do cotidiano que podem ter mais de uma solução. Vale destacar que os dois tipos de problema podem ser resolvidos com estratégias diferentes. Mesmo que haja apenas uma solução, os estudantes precisam perceber que podem chegar ao mesmo resultado utilizando caminhos diferentes. Nesse sentido, as socializações são fundamentais para a ampliação do repertório da turma.
Com base nos problemas trabalhados, o professor pode ampliar as propostas ao solicitar aos estudantes que formulem novos problemas. Essas propostas visam ao desenvolvimento de uma postura criativa e investigativa, aproximando-se da própria atividade matemática no processo de produção do conhecimento científico. Acreditamos que as atividades propostas neste livro não se esgotam nelas mesmas. Cabe ao professor explorar e ampliar aquelas que julgar necessárias para motivar sua turma.
No trabalho de resolução de problemas, os estudantes podem demonstrar algumas dificuldades, às quais é preciso estar atento. É comum a dificuldade de leitura e interpretação dos enunciados, principalmente com crianças em processo de alfabetização. Entretanto, essa dificuldade pode não ter relação com sua resolução. Assim, é importante que o professor faça leituras ou esclarecimentos de vocabulários quando necessário, favorecendo os processos gerais de compreensão de leitura: localizar e retirar informações de textos, fazer inferências diretas, interpretar e relacionar ideias e informações, analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
No momento de operar dados numéricos, podem aparecer outras dificuldades; por exemplo, alguns estudantes podem interpretar e escolher estratégias adequadas, mas ainda não conseguir adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os números apresentados. Desse modo, ao propor problemas, deve-se ter em mente o objetivo de aprendizagem: se o foco da situação são as estratégias de cálculo, é interessante apresentar dados numéricos com os quais as estratégias que organizaram até então tenham sido pouco eficientes e precisem buscar outras maneiras de calcular; se o objetivo é a tradução de uma situação em operação matemática, talvez não seja necessário usar números que lhes tragam desafios em cálculo.
Outro aspecto fundamental na resolução de problemas diz respeito à contextualização. Entende-se que o contexto pode se referir tanto à inserção de práticas sociais, que os estudantes trazem para a sala de aula, como às análises matemáticas propostas nas questões sobre os jogos e nas seções A Matemática me ajuda a ser... e Matemática em textos quanto ao contexto interno à própria Matemática, por exemplo, “ Escreva o maior número de dois algarismos”.
Nesta coleção, os problemas estão distribuídos entre as Unidades, além da seção Compreender problemas, que pode auxiliar nesse trabalho.
Tecnologias
A tecnologia está bastante presente no cotidiano das crianças, devendo ser considerada também no espaço escolar. Entre as inúmeras possibilidades, destacamos a calculadora, o uso de softwares e de aplicativos.
Entendemos que é atribuição do professor de Matemática o compromisso de ensinar os estudantes a manipular a calculadora como uma forma de preparação para o mundo do trabalho e para suas práticas sociais. É preciso considerar a importância do uso da calculadora básica desde o início da escolarização, uma vez que ela possibilita o reconhecimento de símbolos numéricos digitais, que são diferentes dos símbolos numéricos manuais ou grafados.
A calculadora possibilita aos estudantes que levantem hipóteses, um dos traços de uma atividade matemática mais aberta, para explorar problemas numéricos com menos tutoria do professor e com mais oportunidade para a tomada de decisões.
É fundamental que situações de uso da calculadora sejam mescladas com situações de cálculo mental, estimativas e cálculo escrito. Assim, as crianças podem aprender em que situações cada ferramenta de cálculo pode ser mais eficiente.
Se possível, é interessante que o professor disponha de um conjunto de calculadoras para fornecer aos estudantes nas atividades em que desejar usá-las ou que eles tenham a própria calculadora. Nesse caso, oriente-os para que seja a de um modelo básico, com as quatro operações.
As atividades com uso da calculadora são planejadas além da simples realização do cálculo, como a indicação de teclas que faltam ser apertadas para se chegar ao resultado de uma adição; a confirmação de estimativas; problemas em que os estudantes devem arredondar números para a centena mais próxima, descobrindo se devem realizar uma adição ou uma subtração, e de que números. O importante nessas atividades é que eles necessitam pensar em quais teclas apertar e por que, utilizando a calculadora em uma perspectiva problematizadora.
Também é possível aprofundar outros conhecimentos matemáticos com a ajuda de softwares e aplicativos ou ainda com ferramentas via internet que estejam disponíveis nos computadores da escola. Por exemplo, para explorar habilidades referentes à localização e à movimentação em representações de espaços, há ferramentas que trazem imagens via satélite e possibilitam visualizações com boa qualidade para a exploração de mapas.
Também no campo geométrico, softwares de Geometria dinâmica possibilitam a visualização de representações de figuras geométricas não planas e figuras geométricas planas para explorar características e propriedades.
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Avaliação
Com o intuito de promover a aprendizagem e as melhores condições para que ela ocorra, o processo avaliativo, de acordo com Hoffmann (2014, p. 14), volta seus objetivos principalmente a “conhecer, compreender, acolher os estudantes em suas diferenças e estratégias próprias de aprendizagem para planejar e ajustar ações pedagógicas favorecedoras a cada um e ao grupo como um todo”. São notórios os documentos oficiais, como a BNCC, e as propostas curriculares de estados e municípios que também podem orientar as aprendizagens, mas a avaliação acompanha as aprendizagens, uma vez que é um processo naturalmente integrado ao dia a dia e às rotinas da sala de aula, sendo compreendida por todos os envolvidos e voltada à transformação e à melhoria da realidade escolar.
Uma das condições fundamentais apontada por pesquisadores é a de que, para mudar as perspectivas e práticas de avaliação, deve-se assumir que todos os estudantes podem aprender. Apoiar essa condição é estar compatível com a missão da escola contemporânea, que consiste em olhar para o todo e, concomitantemente, para cada um dos estudantes no desenvolvimento de capacidades, motivações, atitudes e conhecimentos, que lhes possibilitarão aprender ao longo da vida.
Em uma perspectiva formativa da avaliação, o professor deve assumir o papel de mediador, promovendo uma reflexão conjunta e estabelecendo um diálogo a respeito de erros cometidos e dificuldades apresentadas pelos estudantes durante todo o processo de aprendizagem. A descoberta sobre as causas do erro são a chave para a superação das dificuldades que os estudantes apresentam.
Logo, avaliar de maneira formativa exige um trabalho em sala de aula com estudantes mais ativos e participativos na resolução das propostas, possibilitando ao professor explicar o que fizeram e como fizeram, ainda que apresentem equívocos. Assim, a avaliação formativa terá papel fundamental na transformação e na melhoria das realidades escolares, uma vez que está fortemente articulada ao ensino e à aprendizagem.
Com base nas ideias que a coleção assume, entende-se que a avaliação formativa deve ser um processo contínuo durante o ano letivo, e não apenas um momento estanque dentro de determinado período, a fim de que o processo dos estudantes seja acompanhado e que intervenções possam ser feitas ao longo do caminho. Para orientar essas decisões, Perrenoud aponta algumas características essenciais no processo de avaliação formativa:
• A avaliação só inclui tarefas contextualizadas.
• A avaliação refere-se a problemas complexos.
• A avaliação deve contribuir para que os estudantes desenvolvam mais suas competências.
• A avaliação exige a utilização funcional de conhecimentos disciplinares.
• A tarefa e suas exigências devem ser conhecidas antes da situação de avaliação.
• A avaliação exige uma certa forma de colaboração entre pares.
• A correção leva em conta as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos.
• A correção só considera erros importantes na ótica da construção das competências.
• A autoavaliação faz parte da avaliação.
Nesse sentido, é importante que os formadores familiarizem-se com os modelos teóricos da avaliação formativa, da regulação das aprendizagens, do feedback, e também que desenvolvam suas próprias competências em matéria de observação e de análise do trabalho e das situações.
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 26.
Colocada essa concepção, cabe diferenciar os momentos de avaliação formativa. Iniciemos pela avaliação diagnóstica, cujo propósito é levantar os conhecimentos prévios para identificar não apenas o que os estudantes sabem e o que pensam sobre o tema abordado, mas também as necessidades de aprendizagem. Diante dos registros feitos pelos estudantes, sejam orais ou escritos, a avaliação diagnóstica visa funcionar como uma espécie de “bússola” , que, ao obter os dados, inicia a trajetória do planejamento do ensino, por identificar a necessidade de se retomar ou não o objeto de conhecimento a ser estudado e promover ajustes nas propostas de ensino e nos processos de aprendizagem.
Ao conceber a avaliação diagnóstica em uma perspectiva articulada ao planejamento e replanejamento das tarefas propostas ao ensino, a avaliação contida no início do livro do estudante reforça a avaliação como forma de subsidiar a tomada de decisões pelos professores na condução do trabalho pedagógico. Isso dará ao estudante a possibilidade de perceber os conhecimentos que ele já possui e o que será ensinado. Ao mesmo tempo, possibilitará ao professor identificar aqueles que ainda não dominam conhecimentos prévios ou não desenvolveram habilidades esperadas para o ano letivo, sendo necessário planejar atividades que se adequem às necessidades de cada grupo.
Em síntese, a função diagnóstica da avaliação deste material tem como finalidades: obter dados para o planejamento das atividades de ensino; identificar a necessidade de retomar ou não o objeto de conhecimento a ser estudado; e promover ajustes nas propostas de ensino e nos processos de aprendizagem programados para o ano letivo.
As ações avaliativas realizadas durante o processo procuram detectar situações em que há necessidade de intervenção no sentido de aperfeiçoar o trabalho docente e discente. Em seu caráter contínuo e processual, essas avaliações visam acompanhar as aprendizagens dos estudantes e ocorrem durante o desenvolvimento dos estudos dos objetos de conhecimento.
A organização das atividades na Unidade e em especial na seção ao final dela pode ser indicativo ou ferramenta para a construção de momentos avaliativos. Vale destacar que essas atividades do livro não esgotam a avaliação processual, que pode se valer de outros instrumentos para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes.
O item de autoavaliação ao final de cada Unidade também traz questões para que a criança reflita sobre suas ações e sua postura em relação aos conhecimentos trabalhados, podendo ser um disparador para o processo de autoavaliação. Entendemos que o estudante precisa se sentir coautor nesse processo, a fim de refletir sobre o seu desenvolvimento. Assim, os objetivos pretendidos, destacados no planejamento do professor, precisam ser explicitados também para o estudante, sempre utilizando uma linguagem compatível ao seu entendimento.
O professor pode diversificar os instrumentos de avaliação e de autoavaliação para produzir momentos de aprendizagem e atender ao maior número de estudantes do grupo. Destacamos alguns exemplos de instrumentos de avaliação formativa que podem ser utilizados:
- Observação e registro pelo professor: essa observação pode ser feita em forma de ficha (elaborada pelo professor ou pela equipe, de acordo com o planejamento e o projeto pedagógico da escola). Nela, podem ser anotadas: dificuldades apresentadas pelo estudante; cumprimento ou não de tarefas; participação, interesse e criatividade para resolver atividades; disponibilidade para ajudar os colegas; solicitação de auxílio aos colegas e ao professor, entre outros pontos.
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- Ficha de autoavaliação: pode-se criar um roteiro ou uma ficha para o estudante analisar suas dificuldades e conseguir explicitá-las. Ela pode conter as habilidades pretendidas em uma linguagem acessível aos estudantes, propondo que voltem a consultá-la depois de um tempo para avaliarem o progresso.
- Provas individuais, em duplas ou em grupo: esse é o instrumento mais utilizado, mas não pode ser o único. No momento da elaboração da prova, deve-se eleger, por exemplo, os objetivos, analisar quais conteúdos de fato foram trabalhados, estar atento ao enunciado das questões, variar os tipos de habilidade a serem avaliadas (relacionar, classificar, identificar, analisar, argumentar, justificar etc.). Uma modalidade interessante consiste na prova em duas fases: o estudante resolve as questões e o professor corrige, assinalando onde há dificuldades e fazendo anotações para orientá-lo na correção dos erros. Então, a prova é devolvida para o estudante refazer as questões que errou com base nas observações do professor. No caso de algum estudante acertar todas as questões na primeira fase, podem-se ampliar questões, acrescentando novos itens a serem respondidos. Essa modalidade possibilita uma concepção diferente sobre o erro e dá importância à análise do erro pelo estudante.
- Produção de poesias, crônicas, canções, jogos, dramatizações, mapas conceituais, histórias em quadrinhos: os estudantes poderão produzir textos de diferentes gêneros linguísticos tratando de assuntos matemáticos.
- Projetos: desenvolvidos ao longo do período que envolveram situações matemáticas podem ser avaliados com base nos próprios registros utilizados para o seu desenvolvimento, além de discussões sobre os resultados no âmbito coletivo.
- Produção de diários ou portfólios: os estudantes podem produzir diários sobre as aulas do dia ou elaborar portfólios sobre as aulas do mês ou do bimestre, destacando suas aprendizagens e suas dificuldades.
- Trabalhos em grupo: as atividades que as crianças realizam em grupo
podem ser avaliadas, pois
favorecem
uma
análise sobre a produção coletiva de conhecimento por meio da
interação social.
Por fim, a avaliação de resultado (somativa) ocorre geralmente no final de cada período e ano letivos, apontando os resultados obtidos, com a finalidade de informar o estudante e o professor sobre o desenvolvimento do trabalho com os objetos de conhecimento e a aquisição das aprendizagens definidas. A avaliação de resultado deve trazer uma visão global, a qual não se deve esgotar na média aritmética da classificação obtida nos instrumentos de avaliação, mas valorizar a evolução do estudante e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo. Pesquisadores têm discutido que a avaliação de resultado pode ser uma vertente de qualidade nas salas de aula, estando subordinada aos princípios, aos métodos e aos conteúdos da avaliação formativa. Dessa maneira, pode oferecer resultados que não terão caráter puramente classificatório, mas que podem servir de base para a ampliação da compreensão das aprendizagens ocorridas, possibilitando (re)planejar e organizar novas ações em prol da superação de dificuldades (FERNANDES, 2019).
Seja qual for o instrumento, é fundamental que o professor defina critérios de avaliação da aprendizagem para cada ano, tomando como referência as habilidades de Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
3. Estrutura da obra
Esta obra oferece propostas pedagógicas orientadas por competências e habilidades. As estratégias podem ser construídas por meio dos conteúdos do Livro do Estudante, apoiados pelo Manual do Professor, que traz na Seção de referência do Livro do Estudante orientações específicas de trabalho relativo a cada página do Livro do Estudante por meio da diagramação com formato em U. A cada Unidade, essa seção também oferece uma introdução aos conteúdos e sua relação com os objetivos propostos, com explicações de caráter prático e considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento dos temas contemplados, assim como uma conclusão que apresenta possibilidades de monitoramento da aprendizagem.
Todos os recursos podem ser adaptados pelo professor para atender às necessidades da turma e dialogar com o projeto pedagógico da escola.
O livro é composto de oito Unidades, nas quais são exploradas de maneira integrada ou intercalada as cinco Unidades Temáticas propostas pela BNCC: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabilidade e estatística.
A seguir, apresentamos os principais elementos que compõem o livro do 2º ano.
Para começar
A seção inicia o volume com atividades de avaliação diagnóstica sobre os conhecimentos esperados para o ano de ensino, sob a perspectiva da avaliação formativa, articulada ao planejamento e replanejamento das tarefas propostas ao ensino, como forma de subsidiar a tomada de decisões na condução do trabalho pedagógico.
Abertura
As unidades são iniciadas com imagens, um bom recurso para explorar os conhecimentos prévios dos estudantes e ajudar a promover discussões disparadoras sobre os objetos de conhecimento que serão trabalhados.
A observação atenta e a possibilidade de os estudantes falarem sobre o que perceberam nas ilustrações são fundamentais para que façam as conexões entre situações vividas e as cenas fictícias que podem estar próximas ou não de seus contextos. Em cada imagem, eles podem descrever o cenário, as ações e a localização de cada personagem do livro, possibilitando a prática de habilidades referentes à comunicação oral, bem como a ampliação de vocabulário. Nesse momento, sugerimos deixar que os estudantes discutam livremente, pois será possível perceber quais relações estabelecem com a temática e os objetos de conhecimento da Unidade.
Atividades variadas
As atividades das Unidades são organizadas de modo a contribuir para o desenvolvimento das habilidades matemáticas necessárias a cada faixa etária, e propiciam momentos de avaliação formativa ao longo do trabalho. Os contextos das atividades são variados, de modo a favorecer o uso de ferramentas matemáticas essenciais para a resolução de situações do cotidiano ou situações fictícias que possibilitam promover o desenvolvimento do olhar matemático.
Algumas das atividades podem ser realizadas em grupos, a fim de possibilitar a interação entre os estudantes, por meio da expressão de suas ideias e, também, do exercício de escuta de opiniões diferentes dos colegas em busca de soluções para problemas. Desse modo, aprendem a argumentar, discutir e respeitar ideias diferentes.
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Há também atividades organizadas em seções específicas, articulando a Matemática com outras áreas do conhecimento ou com propostas mais lúdicas.
Compreender problemas
As atividades ao longo das Unidades apresentam diversas situações relacionadas às habilidades matemáticas correspondentes ao ano escolar. Esta seção pretende ampliar as reflexões sobre os problemas matemáticos e flexibilizar as estratégias inicialmente utilizadas. Além da apresentação de situações-problema, são propostas atividades de análise de estrutura, de organização de dados e de estratégias de resolução.
A Matemática me ajuda a ser...
Nesta seção, a Matemática é apresentada como ferramenta para tratar de questões do âmbito social e cultural, com propostas de discussões sobre como objetos matemáticos podem auxiliar ações e reflexões sobre temas atuais, como consumo, meio ambiente e sustentabilidade. Há ainda outros temas relacionados às atividades profissionais ou do dia a dia, em que a Matemática está presente e se faz necessária. Temáticas culturais e artísticas também são abarcadas, sempre relacionadas a determinados conceitos ou objetos matemáticos, de modo a promover outros olhares para o mundo de hoje.
Matemática em textos
Considerando o processo de alfabetização e sistematização de conhecimentos sobre Língua Portuguesa, esta seção propõe uma leitura cuidadosa em conjunto com questões de identificação de informações, interpretação e análise em articulação com a Matemática, fornecendo elementos para que os estudantes avancem na leitura dos textos que envolvem conhecimentos matemáticos e possam avaliar criticamente as informações.
Compreender informações
Nos dias de hoje, como diversos tipos de informações podem ser acessados por meios distintos, é fundamental as crianças desenvolverem um olhar cuidadoso sobre essas informações, bem como de probabilidades sobre as ocorrências de situações a partir delas.
Nesta seção, são propostas atividades referentes aos tratamentos de dados, sejam relacionados às ideias iniciais de estatística, desde a coleta e a produção de dados até as diferentes maneiras de organizá-los em gráficos e tabelas, sejam relacionados às ideias de probabilidade, também iniciais, destacando a noção de acaso.
Vale destacar que trabalhos com gráficos e tabelas aparecem ao longo das Unidades, para além desta seção, articulados com outros objetos de conhecimento e em situações e contextos que são familiares e atrativos aos estudantes.
Jogo
Esta seção está presente em toda a coleção, pois os jogos são recursos valiosos para o desenvolvimento simultâneo de habilidades matemáticas, motoras, sociais e éticas de crianças nessa faixa etária. Os jogos podem ser propostos várias vezes, para que os estudantes se apropriem das regras e avancem em estratégias e na aplicação de conhecimentos.
Muitos materiais necessários para o trabalho com jogos estão disponíveis no Material Complementar para serem recortados e organizados previamente.
São apresentadas ainda questões que direcionam reflexões sobre conteúdos matemáticos e estratégias. Por meio dessas questões, o jogo assume um papel pedagógico, além de proporcionar um momento de brincadeira, que também deve ser preservado nos anos iniciais do Ensino Fundamental em outras situações do planejamento das aulas.
Desafio
A seção estimula os estudantes a aplicarem os conhecimentos adquiridos ou criarem estratégias para a resolução de um problema.
O que você aprendeu
A seção apresenta atividades que reúnem conteúdos trabalhados na Unidade, para que os estudantes possam colocar em prática novamente habilidades desenvolvidas e sistematizar conhecimentos em processo de internalização. No âmbito da avaliação formativa, as atividades propiciam um momento de avaliação processual que contribui para o processo de aprendizagem.
O item Autoavaliação finaliza a Unidade com questões que possibilitam um trabalho sob a perspectiva da avaliação formativa quanto ao desenvolvimento da aprendizagem de cada estudante e, ao mesmo tempo, de autoavaliação dos estudantes, de modo que percebam a necessidade de relembrar procedimentos e atitudes relacionados aos conteúdos trabalhados.
Na reprodução comentada do Livro do Estudante, há indicações de como essas questões podem ser encaminhadas e as possibilidades de respostas dos estudantes, que poderão dar indícios de lacunas e potencialidades tanto das escolhas do professor em relação ao ensino como do desenvolvimento deles em relação à aprendizagem.
Para terminar
A seção encerra o volume com atividades de avaliação de resultado, buscando informar sobre a aquisição das aprendizagens definidas, valorizando a evolução do estudante e possibilitando (re)planejar e organizar novas ações em prol da superação de dificuldades.
4. Seleção de conteúdos e evolução sugerida para o 2º ano
A aprendizagem é um processo contínuo e integrado; faz-se necessário que os conhecimentos, além de articulados, sejam retomados e ampliados na perspectiva de sua apropriação pelos estudantes.
No 2º ano do Ensino Fundamental, partimos de objetivos de aprendizagem para o 1º ano do Ensino Fundamental, conforme proposto na BNCC, com o intuito de preparar os estudantes a se apropriarem dos conhecimentos previstos para o 3º ano do Ensino Fundamental. Em outras palavras, para cada um dos conhecimentos abordados no Livro do Estudante, foram observados e considerados tanto aqueles que os antecedem como outros que os sucedem.
Na coleção, cada Unidade é abordada por meio dos conhecimentos referentes aos conteúdos, aos objetos de conhecimento e também por meio das habilidades (que constam da BNCC) que se pretende desenvolver. Nesses conteúdos matemáticos as habilidades, as Unidades Temáticas e outras áreas do conhecimento são articuladas e relacionadas, considerando as aprendizagens dos anos anteriores e posteriores.
MP015
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidades Temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
Unidades do livro |
---|---|---|---|
Números |
Leitura, escrita, comparação e ordenação de números de até três ordens pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e papel do zero) |
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero). |
2 |
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado da contagem desses objetos (até 1000 unidades). |
2, 4 |
||
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos. |
2, 4 |
||
Composição e decomposição de números naturais (até 1 000) |
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferentes adições. |
2, 3 |
|
Construção de fatos fundamentais da adição e da subtração |
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito. |
2, 3, 7 |
|
Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar) |
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais. |
2, 3, 4, 6, 7 |
|
Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação) |
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável. |
5, 6, 7 |
|
Problemas envolvendo significados de dobro, metade, triplo e terça parte |
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais. |
5, 7 |
|
Álgebra |
Construção de sequências repetitivas e de sequências recursivas. |
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida. |
2, 3, 5, 7 |
Identificação de regularidade de sequências e determinação de elementos ausentes na sequência |
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos. |
3, 5, 7 |
|
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras. |
2, 3, 4, 5, 7 |
Continua
MP016
Continuação
Tabela: equivalente textual a seguir.
Unidades Temáticas |
Objetos de conhecimento |
Habilidades |
Unidades do livro |
---|---|---|---|
Geometria |
Localização e movimentação de pessoas e objetos no espaço, segundo pontos de referência, e indicação de mudanças de direção e sentido |
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido. |
1, 4 |
Esboço de roteiros e de plantas simples |
(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares, assinalando entradas, saídas e alguns pontos de referência. |
1 |
|
Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): reconhecimento e características |
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico. |
4, 8 |
|
Figuras geométricas planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo): reconhecimento e características |
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em sólidos geométricos. |
4, 8 |
|
Grandezas e medidas |
Medida de comprimento: unidades não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) |
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados. |
6, 7 |
Medida de capacidade e de massa: unidades de medida não convencionais e convencionais (litro, mililitro, cm³, grama e quilograma) |
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma). |
6 |
|
Medidas de tempo: intervalo de tempo, uso do calendário, leitura de horas em relógios digitais e ordenação de datas |
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de agenda. |
6 |
|
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim do intervalo. |
6 |
||
Sistema monetário brasileiro: reconhecimento de cédulas e moedas e equivalência de valores |
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações cotidianas. |
1, 2, 3, 6 |
|
Probabilidade e estatística |
Análise da ideia de aleatório em situações do cotidiano |
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”. |
1, 5 |
Coleta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas |
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima. |
2, 3, 4, 7, 8 |
|
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples. |
2, 6, 8 |
MP017
Veja a seguir um índice página a página que apresenta resumidamente os conteúdos que serão trabalhados no livro do 2º ano. A primeira coluna traz uma sugestão de distribuição dos conteúdos ao longo das semanas do ano letivo, prevendo os momentos de avaliação diagnóstica, avaliações processuais e avaliação de resultado sob a perspectiva da avaliação formativa.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Semana |
Seção ou título |
Página |
Conteúdo |
---|---|---|---|
1º Bimestre |
|||
1ª |
Para começar |
10 |
Atividades de avaliação diagnóstica, na perspectiva da avaliação formativa |
Continuação da seção: Para começar |
11 |
Continuação das atividades de avaliação diagnóstica |
|
Unidade 1: Localização e movimentação |
12 |
Localização e deslocamento |
|
Continuação da abertura: Localização e movimentação |
13 |
Localização e deslocamento |
|
Jogo – Achou, ganhou! |
14 |
Localização de objetos no espaço |
|
Continuação da seção: Jogo |
15 |
Localização de objetos no espaço |
|
2ª |
Localização/Localizando pessoas e objetos |
16 |
Localização e deslocamento de pessoas e de objetos no espaço |
Propostas de atividades |
17 |
Localização e deslocamento de pessoas e de objetos no espaço |
|
Representações |
18 |
Representação e localização por plantas de ambientes |
|
Propostas de atividades |
19 |
Representação e localização por planta de ambientes |
|
Continuação das propostas de atividades |
20 |
Localização de região na malha quadriculada |
|
3ª |
Movimentação |
21 |
Elaboração e desenho de trajetos em malha quadriculada |
Propostas de atividades |
22 |
Elaboração e desenho de trajetos em malha quadriculada |
|
Caminhos orientados |
23 |
Leitura e desenho de trajetos |
|
Propostas de atividades |
24 |
Localização em plantas de ambientes, pontos de referência e entrada e saída |
|
Continuação das propostas de atividades |
25 |
Localização em plantas de ambientes, pontos de referência e entrada e saída |
|
4ª |
Compreender problemas |
26 |
Resolução de problemas envolvendo cédulas e moedas |
A Matemática me ajuda a ser... uma pessoa que ajuda o próximo |
27 |
Leitura de trajetos ou de roteiros orientados em mapas |
|
Compreender informações: Classificar situações prováveis ou impossíveis |
28 |
Classificação de situações cotidianas como: pouco prováveis, muito prováveis, improváveis e impossíveis |
|
Continuação da seção: Compreender informações |
29 |
Classificação de situações cotidianas como: pouco prováveis, muito prováveis, improváveis e impossíveis |
|
O que você aprendeu |
30 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
31 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
|
5ª |
Unidade 2: Números |
32 |
Números cardinais e ordinais |
Continuação da abertura: Números |
33 |
Ordenação, indicação, quantidade e código |
|
Agrupamentos: Dezena |
34 |
Dezena |
|
Uma dúzia e meia dúzia |
35 |
Dúzia e meia dúzia |
|
Dezenas e centenas |
36 |
Dezenas e centenas |
|
6ª |
Propostas de atividades |
37 |
Dezenas e centenas |
Continuação das propostas de atividades |
38 |
Dezenas e centenas |
|
Analisando os números |
39 |
Composição e decomposição de números naturais de até três ordens |
|
Propostas de atividades |
40 |
Composição e decomposição de números naturais de até três ordens |
|
Continuação das propostas de atividades |
41 |
Composição e decomposição de números naturais de até três ordens |
|
7ª |
Jogo – 100 com 4 cartas |
42 |
Composição do número 100 por meio de diferentes adições |
Continua
MP018
Continuação
Tabela: equivalente textual a seguir.
Semana |
Seção ou título |
Página |
Conteúdo |
---|---|---|---|
7ª |
Continuação da seção: Jogo |
43 |
Composição do número 100 por meio de diferentes adições |
Trocando dinheiro |
44 |
Equivalência de valores entre moedas e cédulas |
|
Reta numérica |
45 |
Representação e localização de números na reta numérica |
|
Comparações |
46 |
Leitura e comparação de dados registrados em gráfico de colunas |
|
Arredondamentos e estimativas |
47 |
Comparação de números naturais por estimativas ou arredondamentos |
|
8ª |
A Matemática me ajuda a ser... uma criança que conhece diversas culturas |
48 |
Registrar o resultado de contagens por meio de diferentes estratégias |
Continuação da seção: A Matemática me ajuda a ser... |
49 |
Registrar o resultado de contagens por meio de diferentes estratégias |
|
Compreender informações: Organizar dados em listas e tabelas |
50 |
Organização e leitura de dados coletados em listas e tabelas |
|
Continuação da seção: Organizar dados em listas e tabelas |
51 |
Organização e leitura de dados coletados em listas e tabelas |
|
O que você aprendeu |
52 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
53 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
|
2º Bimestre |
|||
1ª |
Unidade 3: Adição e subtração |
54 |
Adição e subtração |
Continuação da abertura: Adição e subtração |
55 |
Adição e subtração |
|
Jogo – Caixa completa |
56 |
Construção de fatos básicos da adição e utilizá-los no cálculo mental ou escrito |
|
Continuação da seção: Jogo |
57 |
Construção de fatos básicos da adição e utilizá-los no cálculo mental ou escrito |
|
Adição |
58 |
Compreensão dos significados da adição |
|
2ª |
Algumas estratégias para o cálculo da adição |
59 |
Calcular o resultado de uma adição por meio de diferentes estratégias |
Subtração |
60 |
Compreensão dos significados da subtração |
|
Propostas de atividades |
61 |
Resolução de subtrações |
|
Algumas estratégias para o cálculo da subtração |
62 |
Calcular o resultado de uma subtração por meio de diferentes estratégias |
|
Propostas de atividades |
63 |
Resolução de subtrações por meio de diferentes estratégias |
|
3ª |
Adição e subtração com dezenas inteiras |
64 |
Resolução e elaboração de problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens |
Cálculo mental |
65 |
Ampliação de estratégias de cálculo mental |
|
Propostas de atividades |
66 |
Ampliação de estratégias de cálculo mental |
|
Sequências |
67 |
Construção de sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente |
|
Compreender problemas |
68 |
Elaboração de problemas envolvendo adição e subtração |
|
4ª |
Continuação da seção: Compreender problemas |
69 |
Elaboração de problemas envolvendo adição e subtração |
A Matemática me ajuda a ser... um passageiro responsável |
70 |
Interpretação de dados numéricos apresentados em texto referente ao trânsito |
|
Continuação da seção: A Matemática me ajuda a ser... |
71 |
Interpretação de dados numéricos apresentados em quadrinho referente ao trânsito |
|
Compreender informações: Ler e interpretar gráficos |
72 |
Leitura e interpretação de gráficos de colunas e de barras simples |
|
Continuação da seção: Compreender informações |
73 |
Leitura e interpretação de gráficos de colunas e de barras simples |
|
5ª |
O que você aprendeu |
74 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
Continuação da seção: O que você aprendeu |
75 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
Continua
MP019
Continuação
Tabela: equivalente textual a seguir.
Semana |
Seção ou título |
Página |
Conteúdo |
---|---|---|---|
5ª |
Unidade 4: Geometria |
76 |
Geometria |
Continuação da abertura: Geometria |
77 |
Geometria |
|
Algumas figuras geométricas não planas/Estudos de superfícies |
78 |
Estudos de superfícies |
|
6ª |
Propostas de atividades |
79 |
Reconhecer figuras geométricas espaciais, relacionando-as com objetos do mundo físico |
Cubos, paralelepípedos e pirâmides |
80 |
Figuras geométricas não planas: cubos, paralelepípedos e pirâmides |
|
Propostas de atividades |
81 |
Figuras geométricas não planas: cubos, paralelepípedos e pirâmides |
|
Cones, cilindros e esferas |
82 |
Figuras geométricas não planas: cones, cilindros e esferas |
|
Propostas de atividades |
83 |
Figuras geométricas não planas: cones, cilindros e esferas |
|
7ª |
O que as figuras geométricas não planas têm de parecido? |
84 |
Identificação de características similares e diferenças entre as figuras geométricas não planas |
Algumas figuras geométricas planas |
85 |
Figuras geométricas planas: retângulo, quadrado, triângulo e círculo |
|
O que há de comum e o que há de diferente entre figuras geométricas planas? |
86 |
Identificação de características similares e diferenças entre as figuras geométricas planas |
|
Propostas de atividades |
87 |
Identificação de características similares e diferenças entre as figuras geométricas planas |
|
A Matemática me ajuda a ser... um observador do cotidiano |
88 |
Comparação de informações registradas em tabela de dupla entrada |
|
8ª |
Continuação da seção: A Matemática me ajuda a ser... |
89 |
Comparação de informações registradas em tabela de dupla entrada |
Compreender informações: Ler e interpretar tabelas de dupla entrada |
90 |
Comparação de informações registradas em tabela de dupla entrada |
|
Continuação da seção: Compreender informações |
91 |
Comparação de informações registradas em tabela de dupla entrada |
|
O que você aprendeu |
92 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
93 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
|
3 º Bimestre |
|||
1ª |
Unidade 5: Multiplicação |
94 |
Multiplicação |
Continuação abertura: Multiplicação |
95 |
Multiplicação |
|
Adição com parcelas iguais |
96 |
Multiplicação com a ideia de adição de parcelas iguais |
|
Propostas de atividades |
97 |
Multiplicação com a ideia de adição de parcelas iguais |
|
Situações comuns |
98 |
Resolução de problemas de multiplicação com estratégias próprias |
|
Propostas de atividades |
99 |
Resolução de problemas de multiplicação com estratégias próprias |
|
2ª |
Registro da multiplicação |
100 |
Registrar uma multiplicação por meio da sentença matemática usual |
Propostas de atividades |
101 |
Registrar uma multiplicação por meio da sentença matemática usual |
|
2 vezes ou o dobro |
102 |
Resolução de problemas envolvendo dobro e metade |
|
Propostas de atividades |
103 |
Resolução de problemas envolvendo dobro e metade |
|
3 vezes ou o triplo |
104 |
Resolução de problemas envolvendo triplo |
|
Propostas de atividades |
105 |
Resolução de problemas envolvendo triplo |
|
3ª |
Jogo – Encontre o dobro ou o triplo |
106 |
Resolução de problemas envolvendo dobro e triplo |
Continua
MP020
Continuação
Tabela: equivalente textual a seguir.
Semana |
Seção ou título |
Página |
Conteúdo |
---|---|---|---|
3ª |
Continuação da seção: Jogo |
107 |
Resolução de problemas envolvendo dobro e triplo |
Completando sequências |
108 |
Completar sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente |
|
Propostas de atividades |
109 |
Completar sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente |
|
A Matemática me ajuda a ser... um consumidor atento |
110 |
Leitura e comparação de preços anunciados em folhetos de propaganda |
|
Continuação da seção: A Matemática me ajuda a ser... |
111 |
Leitura e comparação de preços anunciados em folhetos de propaganda |
|
4ª |
Compreender informações: Classificar e analisar situações prováveis ou impossíveis |
112 |
Classificação de resultados de eventos aleatórios |
Continuação da seção: Compreender informações |
113 |
Classificação de resultados de eventos aleatórios |
|
O que você aprendeu |
114 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
115 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
|
Unidade 6: Grandezas e medidas |
116 |
Grandezas e medidas |
|
Continuação da abertura: Grandezas e medidas |
117 |
Grandezas e medidas |
|
5ª |
Medindo comprimentos |
118 |
Medir comprimentos |
O centímetro |
119 |
Medir centímetros |
|
O metro |
120 |
Medir metro |
|
O milímetro |
121 |
Medir milímetro |
|
Medindo massas |
122 |
Medir massas |
|
O grama e o quilograma |
123 |
Medir grama e quilograma |
|
6ª |
Medindo capacidades |
124 |
Medir capacidades |
O litro e o mililitro |
125 |
Medir litro e mililitro |
|
Medindo tempo |
126 |
Medir a duração do tempo |
|
Dias |
127 |
Medir tempo em horas e dias |
|
Semanas |
128 |
Medir tempo em semanas |
|
Meses e anos |
129 |
Medir tempo em meses e anos |
|
7ª |
Jogo – Competição animal |
130 |
Identificação e comparação de medidas de comprimento, massa e de tempo |
Continuação da seção: Jogo |
131 |
Identificação e comparação de medidas de comprimento, massa e de tempo |
|
Trabalhando com o nosso dinheiro |
132 |
Equivalência de valores entre moedas e cédulas |
|
Propostas de atividades |
133 |
Equivalência de valores entre moedas e cédulas |
|
Compreender problemas |
134 |
Resolução de problemas com dados apresentados em plantas e esquemas envolvendo medidas de comprimento |
|
Continuação da seção: Compreender problemas |
135 |
Resolução de problemas com dados apresentados em plantas e esquemas envolvendo medidas de comprimento |
|
8ª |
Matemática em textos: Período de gestação de alguns animais |
136 |
Identificação das unidades de medida de tempo dias e meses |
Continuação da seção: Matemática em textos |
137 |
Identificação das unidades de medida de tempo dias e meses |
|
Compreender informações: Organizar dados em tabelas |
138 |
Organização de dados coletados em tabelas simples e de dupla entrada |
|
Continuação da seção: Compreender informações |
139 |
Organização de dados coletados em tabelas simples e de dupla entrada |
|
O que você aprendeu |
140 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
141 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
Continua
MP021
Continuação
Tabela: equivalente textual a seguir.
Semana |
Seção ou título |
Página |
Conteúdo |
---|---|---|---|
4 º Bimestre |
|||
1ª |
Unidade 7: Operando com números naturais |
142 |
Operações com números naturais |
Continuação da abertura: Operando com números naturais |
143 |
Operações com números naturais |
|
Adição e subtração |
144 |
Operações com adição e subtração |
|
Propostas de atividades |
145 |
Operações com adição e subtração |
|
Continuação das propostas de atividades |
146 |
Descrever um padrão de sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos |
|
Continuação das propostas de atividades |
147 |
Sequência numérica |
|
2ª |
Multiplicação |
148 |
Operações com multiplicação |
Propostas de atividades |
149 |
Operações com multiplicação |
|
Distribuição |
150 |
Distribuição em partes iguais |
|
Propostas de atividades |
151 |
Distribuição em partes iguais |
|
Metade |
152 |
Noções de dobro e metade |
|
Propostas de atividades |
153 |
Noções de dobro e metade |
|
3ª |
Terça parte |
154 |
Noções de triplo e terça parte |
Propostas de atividades |
155 |
Noções de triplo e terça parte |
|
Jogo – Trilha da diversão |
156 |
Cálculo de metade e de terça parte em situação de jogo |
|
Continuação da seção: Jogo |
157 |
Cálculo de metade e de terça parte em situação de jogo |
|
Compreender problemas |
158 |
Resolução de problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte |
|
Continuação da seção: Compreender problemas |
159 |
Resolução de problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte |
|
4ª |
Matemática em textos: Recordes |
160 |
Identificação e comparação de medidas de comprimento, utilizando unidades de medida padronizadas: centímetro e metro |
Continuação da seção: Matemática em textos |
161 |
Identificação e comparação de medidas de comprimento, utilizando unidades de medida padronizadas: centímetro e metro |
|
Compreender informações: Ler, interpretar e comparar informações em tabelas e gráficos |
162 |
Leitura e comparação de informações registradas em tabelas simples e em gráficos de colunas simples |
|
Continuação da seção: Compreender informações |
163 |
Leitura e comparação de informações registradas em tabelas simples e em gráficos de colunas simples |
|
O que você aprendeu |
164 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
165 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
|
5ª |
Unidade 8: Conhecendo as figuras |
166 |
Figuras geométricas planas e não planas |
Continuação da abertura: Conhecendo as figuras |
167 |
Figuras geométricas planas e não planas |
|
Objetos que parecem figuras geométricas |
168 |
Comparar figuras geométricas espaciais com objetos do mundo físico e comparar figuras planas em desenhos apresentados em diferentes disposições |
|
Planificando superfícies |
169 |
Relacionar figuras geométricas planas com as partes planas da superfície |
|
Propostas de atividades |
170 |
Relacionar figuras geométricas planas com as partes planas da superfície |
|
6ª |
Continuação das propostas de atividades |
171 |
Relacionar figuras geométricas planas com as partes planas da superfície |
O círculo e a esfera |
172 |
Identificação e comparação de figuras geométricas planas e não planas |
Continua
MP022
Continuação
Tabela: equivalente textual a seguir.
Semana |
Seção ou título |
Página |
Conteúdo |
---|---|---|---|
6ª |
Propostas de atividades |
173 |
Identificação e comparação de figuras geométricas planas e não planas |
Comparações |
174 |
Comparação de figuras geométricas planas |
|
Propostas de atividades |
175 |
Comparação de figuras geométricas planas |
|
7ª |
Jogo – De olho na figura |
176 |
Reconhecimento e comparação de figuras geométricas planas e não planas |
Continuação da seção: Jogo |
177 |
Reconhecimento e comparação de figuras geométricas planas e não planas |
|
Compreender problemas |
178 |
Composição de figuras geométricas planas usando o Tangram |
|
Continuação da seção: Compreender problemas |
179 |
Composição de figuras geométricas planas usando o Tangram |
|
Matemática em textos: Papagaio, pipa, pandorga, jamanta, maranhão... |
180 |
Figuras geométricas planas e não planas |
|
Continuação da seção: Matemática em textos |
181 |
Figuras geométricas planas e não planas |
|
8ª |
Compreender informações: Ler e interpretar tabelas e gráficos |
182 |
Organização de dados coletados em tabelas e em gráficos de colunas simples |
Continuação da seção: Compreender informações |
183 |
Organização de dados coletados em tabelas e em gráficos de colunas simples |
|
O que você aprendeu |
184 |
Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: O que você aprendeu |
185 |
Continuação das atividades de avaliação processual |
|
Para terminar |
186 |
Atividades de avaliação de resultado, na perspectiva da avaliação formativa |
|
Continuação da seção: Para terminar |
187 |
Continuação das atividades de avaliação de resultado |
5. Referências complementares comentadas
Neste item, organizamos sugestões de livros e sites que podem contribuir para um aprofundamento do conhecimento do professor e auxiliá-lo na ampliação das atividades propostas no livro.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (org.). Educação matemática. São Paulo: Centauro, 2005.
Reúne estudos diversos sobre Educação Matemática feitos por pessoas envolvidas na aprendizagem da Matemática.
BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática. 5ª ed. São Paulo: CAEM/USP, 2004.
Aborda a metodologia para o trabalho com jogos, além de trazer exemplos de jogos e avaliações.
CARDOSO, Virgínia Cardia. Materiais didáticos para as quatro operações. 5ª ed. São Paulo: CAEM/USP, 2002.
Aborda temas como: sistemas de numeração e o ábaco; ideias envolvidas nas operações e técnicas operatórias; metodologias para o estudo das operações aritméticas utilizando o ábaco de papel.
CURI, Edda. A Matemática e os professores dos anos iniciais. São Paulo: Musa, 2005.
Procura respostas para algumas das preocupações de professores que ensinam Matemática nos anos iniciais.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Propicia uma análise do papel da Matemática na Cultura Ocidental, com um apanhado de diversos trabalhos desenvolvidos na área.
FIORENTINI, Dario; CRISTÓVÃO, Eliane Matesco (org.). Histórias e investigações de/em aulas de Matemática. Campinas: Alínea, 2006.
Traz histórias de aulas de Matemática que ultrapassaram o nível da oralidade, contadas por professores para professores.
GRANDO, Regina Célia. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004.
Com linguagem clara e direta, traz a riqueza pedagógica da utilização correta de jogos no ensino da Matemática.
KNIJNIK, Gelsa; WANDERER, Fernanda; OLIVEIRA, Cláudio José de (org.). Etnomatemática: currículo e formação de professores. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004.
Compõe um mosaico das diferentes abordagens metodológicas e perspectivas teóricas que dão sustentação ao campo da etnomatemática.
LOPES, Maria Laura M. Leite (coord.). Tratamento da informação: explorando dados estatísticos e noções de probabilidade a partir das séries iniciais. 3. reimpr. Rio de Janeiro: UFRJ – Projeto Fundão, 2005.
Traz atividades lúdicas para introduzir noções básicas de estatística e de chance, envolvendo conteúdos dos anos iniciais.
LORENZATO, Sérgio. Para aprender Matemática. Campinas: Autores Associados, 2006.
Aborda os princípios educacionais que favorecem um ensino de qualidade.
MP023
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia S.; PASSOS, Norimar C. Aprender com jogos e situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Apresenta princípios teóricos e práticos que podem estimular a prática docente, tais como jogos e situações-problema.
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia S.; PASSOS, Norimar C. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Recurso valioso para professores que queiram facilitar o desenvolvimento da leitura e da escrita de seus estudantes.
MENDES, Jackeline Rodrigues; GRANDO, Célia (org.). Múltiplos olhares: Matemática e produção de conhecimento. São Paulo: Musa, 2007.
Reúne estudos na linha de pesquisa Matemática, Cultura e Práticas Pedagógicas, em consonância com trabalhos representativos na área de Educação Matemática.
NACARATO, Adair Mendes; PASSOS, Cármen Lúcia B. A Geometria nas séries iniciais: uma análise sob a perspectiva da prática pedagógica e da formação de professores. São Carlos: EdUFSCar, 2003.
A obra discute a Geometria no âmbito do currículo escolar e da formação de professores.
NACARATO, Adair Mendes; LOPES, Celi Espasandin (org.). Escritas e leituras na Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
Analisa algumas perspectivas que vêm sendo consideradas fundamentais no ensino de Matemática, tais como os saberes do estudante e o desenvolvimento do raciocínio e da criatividade.
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
Propõe uma reflexão sobre os aspectos metodológicos do ensino da Matemática, fazendo emergir questionamentos e reflexões.
PEIXOTO, Jurema Lindote B.; SANTANA, Eurivalda Ribeiro dos Santos; CAZORLA, Irene Maurício. Soroban: uma ferramenta para compreensão das quatro operações. Itabuna/Ilhéus: Via Litterarum, 2006.
Apresenta uma alternativa no processo de ensino e aprendizagem das operações fundamentais com números naturais.
PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudo dos erros no ensino da Matemática elementar. Campinas: Papirus, 2000.
Com base no cotidiano escolar, discute a função do erro no processo de aprendizagem da Matemática elementar.
PONTE, João Pedro da; BROCARDO, Joana; OLIVEIRA, Hélia. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
Analisa as práticas de investigação desenvolvidas por matemáticos que podem ser levadas para a sala de aula.
Sugestões de sites
- • Centro de Estudos, Memória e Pesquisa em Educação Matemática (CEMPEM/FE/Unicamp). Disponível em: http://fdnc.io/9WN. Acesso em: 22 abr. 2021.
-
•
Sociedade Brasileira de Educação Matemática (nesse site, é possível acessar as instituições e publicações de Educação
Matemática no Brasil). Disponível em:
http://fdnc.io/45e. Acesso em: 22
abr.
2021.
• Laboratório de Ensino de Matemática (LEM/IMECC/Unicamp). Disponível em: http://www.ime.unicamp.br/lem . Acesso em: 22 abr. 2021.
6. Referencial bibliográfico comentado
ANUÁRIO Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016.
Obra de referência sobre a realidade brasileira em seus inúmeros aspectos.
BELFORT, Elizabeth; MANDARINO, Mônica. Pró-letramento. Matemática. Brasília: MEC/SEB, 2008.
Voltado ao princípio da problematização de conteúdos e práticas cotidianas dos professores.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Conjunto de aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas ao longo da Educação Básica.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013.
Estabelecem a base nacional comum, responsável pelas propostas pedagógicas das redes de ensino brasileiras.
BRASIL. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007.
Orientações pedagógicas que buscam assegurar as aprendizagens necessárias às crianças no Ensino Fundamental.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
O documento pretende orientar o conteúdo e as atividades nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
BRASIL. Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/Secretaria de Alfabetização, 2019.
O documento estabelece fundamentos para a alfabetização no Brasil.
COLL, César. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1999.
O autor discute aspectos da educação e elabora os fundamentos e os componentes do currículo.
COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.
Obra concebida por educadores e especialistas com bases nas pesquisas na área educacional.
D’AMBROSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 31, n. 1, jan./abr., 2005.
A obra discute o conceito de cultura e as questões ligadas à dinâmica cultural.
ESTATUTO da Criança e do Adolescente: Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. São Paulo: Fisco e Contribuinte, [s. d.].
Lei que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
FERNANDES, Domingos. Para uma fundamentação e melhoria das práticas de avaliação pedagógica. Texto de apoio à formação – Projeto Maia. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Direção Geral de Educação do Ministério da Educação, 2019.
Aborda a avaliação como processo de plena integração do estudante nas escolas e no sistema educativo.
MP024
FERREIRA, Mariana K. Leal. Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. (Série Antropologia e Educação).
Reúne relatos de atividades matemáticas sob uma perspectiva pluricultural.
GARCIA, J. A interdisciplinaridade segundo os PCNs. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 17, n. 35, set./dez. 2008.
O artigo busca analisar o conceito de interdisciplinaridade nos PCNs.
GOOS, M.; GEIGER, V.; DOLE, S. Auditing the Numeracy Demands of the Middle Years Curriculum, PNA : Revista de Investigación en Didáctica de La Matemática, v. 6, n. 4, p. 147-158, 2012.
A publicação analisa e promove o desenvolvimento da numeracia no currículo.
GRANDO, Regina Célia. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004.
O livro explora a utilização de jogos no ensino de Matemática.
HOFFMANN, J. O jogo do contrário em avaliação. 9ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
A obra propõe práticas avaliativas em que nenhum estudante deixe de aprender.
KAMII, C; HOOUSMAN, L. B. Crianças pequenas reinventam a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2002.
O livo traz sugestões práticas e atividades para estimular o pensamento numérico entre estudantes.
LOPES, Maria Laura M. Leite. Tratamento da informação: explorando dados estatísticos e noções de probabilidade a partir de séries iniciais. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática/UFRJ – Projeto Fundão, 2005.
A obra trabalha noções básicas de estatística e de chance nos anos iniciais.
LORENZATO, Sergio. Educação Infantil e percepção matemática. 2ª ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. (Coleção Formação de Professores).
O livro explora os principais aspectos que compõem o conhecimento matemático da criança.
LORENZATO, Sergio. Para aprender Matemática. 2ª ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. (Coleção Formação de Professores).
Pretende tornar a aprendizagem da Matemática significativa e agradável com atividades testadas em sala de aula.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2001.
Apresenta estudos críticos e proposições sobre avaliação da aprendizagem.
MACEDO, L. Aprender com jogos e com situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A obra propõe jogos e situações-problema como recursos para aprendizagem diferenciada e significativa.
MACEDO, L. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Explora jogos no desenvolvimento da leitura e da escrita no Ensino Fundamental.
MACHADO, S. D. A. Educação Matemática: uma (nova) introdução. São Paulo: Educ, 2012.
Traz noções do discurso pedagógico da Matemática voltado a problemas de ensino-aprendizagem.
MAINGAIN, A.; DUFOUR, B. Abordagens didáticas da interdisciplinaridade. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.
Por meio de reflexões, os autores pretendem contribuir com uma didática interdisciplinar.
MONTEIRO, Alexandrina; JUNIOR, Geraldo Pompeu. A Matemática e os temas transversais. São Paulo: Moderna, 2001.
O livro traz reflexões sobre transversalidade, ensino de Matemática, ciência e cultura.
NUNES, Terezinha et al. Educação Matemática: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2005.
A obra aborda questões de aprendizagem com base em pesquisas sobre a formação e o desenvolvimento de conceitos matemáticos.
PAIS, Luiz Carlos. Didática da Matemática: uma análise de influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
O autor trabalha conceitos fundamentais da "Didática Francesa".
PANIZZA, Mabel et al. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
A obra busca integrar conceitos teóricos com a prática educacional, articulando pesquisas e propostas de aulas.
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Aborda assuntos que favorecem um trabalho diferenciado e construtivo no Ensino Fundamental.
PIRES, Célia Maria Carolino; CURI, Edda; CAMPOS, Tania Maria Mendonça. Espaço e forma: a construção de noções geométricas pelas crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Proem, 2000.
A obra explora relações espaciais, formas geométricas, figuras bidimensionais e tridimensionais, noções de perímetro e área.
PONTE, J. P. Literacia matemática. In : TRINDADE, M. N. (org.). Actas do Encontro Internacional Literacia e Cidadania: convergência e interfaces. Universidade de Évora: Centro de Investigação em Educação Paulo Freire, n. 37, 2002.
O artigo aborda competências ligadas a conceitos numéricos e sua utilização em contextos reais.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (org.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender Matemática. São Paulo: Artmed, 2001.
O livro discute o lugar e o significado de competências e habilidades no Ensino Fundamental.
STEEN, L. A. A problemática da literacia quantitativa. Educação e Matemática, n. 69, set./out., 2002.
O autor explora o papel da Matemática no mundo moderno.
TAILLE, Yves de la. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, 2002.
A obra trata a noção de limite sob diferentes enfoques no contexto educacional.
VILELA, Denise Silva. Matemática nos usos e jogos de linguagem: ampliando concepções na Educação Matemática. Tese de Doutorado apresentada na FE/Unicamp, 2007.
Estudo investigativo com base em publicações e pesquisas acadêmicas recentes em Educação Matemática.