UNIDADE 4. Localização e movimentação

Objetivos da Unidade

Identificar, descrever, registrar e representar a localização de pessoas ou objetos no espaço, considerando pontos de referência.

Explorar localizações e movimentações em malha quadriculada.

Descrever localizações em malhas quadriculadas por meio de um sistema de coordenadas.

Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando mapas, plantas e desenhos de maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.

Reconhecer o uso de conceitos matemáticos relacionados à orientação espacial nas ações de programação.

Identificar todos os resultados possíveis de um experimento aleatório e estimar quais eventos desse experimento têm maiores ou menores chances de ocorrência.

A Unidade abrange a localização e a movimentação no espaço, a determinação de pontos de referência, a descrição e a representação de trajetos em croquis, mapas e malhas quadriculadas.

Comente com os estudantes que referências são necessárias para identificar determinados locais e nos orientar no espaço físico. Pergunte, por exemplo, se eles já indicaram a um colega como chegar à quadra da escola, ou como indicariam a localização de um objeto guardado em prateleiras.

Estudantes dessa faixa etária podem ter dificuldades em realizar tarefas como essas, o que mostra a importância de propor a eles situações didáticas favoráveis à observação e à análise do espaço.

BNCC em foco:

EF03MA12, EF03MA25

Desse modo, os estudantes aprendem a se orientar convenientemente, localizando-se em espaços conhecidos ou não, e a explicitar os procedimentos que adotam para isso.

O fato de muitos adultos terem dificuldades com a leitura e o uso de mapas e de plantas justifica o trabalho desse domínio do conhecimento desde os anos iniciais do Ensino Fundamental.

Para refletir...

Antes de iniciar a atividade, peça aos estudantes que identifiquem na cena o local em que se encontram os guarda-volumes coloridos. Em seguida, pergunte quantos armários há em cada guarda-volume.

Algumas perguntas podem ser feitas para ajudar os estudantes a entenderem a disposição das bancas:

Há quantas bancas na feira do livro?

Quais são os nomes das bancas?

Espera-se que os estudantes percebam que: a banca de livros em braile está ao lado da banca de livros infantis ou entre as bancas de livros de suspense e de bolso; a banca de audiolivros está na frente de todas as outras bancas, em particular, na frente da banca de gibis.

Avalie a conveniência de explicar, aqui ou ao longo desta Unidade, os significados de:

Mapa : representação gráfica, em escala reduzida, da superfície total ou parcial da Terra, de uma região, da esfera celeste etc.

Croqui: esboço à mão de pintura, desenho, planta, projeto arquitetônico.

Planta: desenho que representa a projeção horizontal de um objeto qualquer.

Maquete: representação em escala reduzida de uma obra de arquitetura.

DICIONÁRIO eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2009.

Objetivo

Identificar, descrever, registrar e representar a localização de pessoas ou objetos no espaço, considerando pontos de referência.

Atividade 1

Explore com os estudantes o desenho da maquete do parque de diversão. Sugira que, inicialmente, eles localizem e nomeiem todos os brinquedos e, depois, alguns dos pontos de referência ilustrados, como a fonte e o copo de suco gigante.

Espera-se que os estudantes consigam fazer a relação entre os brinquedos e a localização deles no desenho. Retome a informação de que o ponto de referência para leitura da imagem é a posição do leitor (estudante) em relação à representação.

Atividade 2

Transforme esse momento em uma brincadeira divertida. Na atividade, cada estudante deverá descrever a localização de algum colega na sala para que os demais tentem descobrir de quem se trata. Pode-se, por exemplo, dividir a turma em dois times; cada um, na sua vez, propõe a descrição e o outro tenta descobrir a pessoa. Ao fim de algumas rodadas (convém combinar o número de rodadas previamente), o time vencedor é aquele que conseguiu descobrir mais pessoas com as indicações dadas. Para que a brincadeira funcione, verifique se as indicações estão corretas.

BNCC em foco:

EF03MA12

Atividade 3

Explore as diversas habilidades que a realização da atividade mobiliza: a organização do espaço, sua representação em um mapa e a localização de pontos de referência da sala de aula. O objetivo não é que eles façam mapas extremamente elaborados. Depois da produção pessoal, peça aos estudantes que troquem os livros entre si, para que cada um descreva a localização das pessoas indicadas nas cores azul e vermelha no mapa do outro.

Atividade 4

Converse com os estudantes sobre algumas maneiras de indicar a posição da biblioteca. Do ponto de vista de quem observa o mapa (leitor), a biblioteca (local 6) fica ao lado do banheiro feminino (local 8), entre outras.

Para ampliar a atividade, peça a um estudante que escreva na lousa outro ponto do mapa e escolha um colega para descrever sua localização, que também será registrada na lousa. Em seguida, os demais estudantes, sob sua orientação, validam a resposta.

Atividade 5

Observe se os estudantes compreendem a diferença entre os termos relacionados à localização e à movimentação. Espera-se que pintem apenas as palavras relacionadas a localização: esquerda , atrás, direita, à frente, entre, metros, longe e perto. Explique a eles que os termos caminhe, siga em frente e vire à direita são utilizados apenas para descrever movimentação. Ressalte para a turma a diferença entre os termos relacionados à localização e aqueles que são próprios da movimentação, por exemplo, fica à direita e vire à direita. Incentive-os a usá-los em uma frase para que percebam tal diferença.

O trabalho com espaço e forma concentra-se na realização de atividades exploratórias do espaço. Assim, observando posições, os estudantes percebem as relações dos objetos no espaço e empregam o vocabulário correspondente (em cima, embaixo, atrás, ao lado, entre, esquerda, direita etc.). É importante que, no desenvolvimento desse conteúdo, discuta-se a ideia de referência em relação à qual se indica uma posição. Por exemplo, quando dizemos que uma pessoa “está à direita de certo objeto”, a indicação de localização toma esse objeto por referência, pois em relação a outro objeto (outra referência) a pessoa pode localizar-se à esquerda, atrás etc. Em resumo, o vocabulário empregado para descrever localizações é sempre relativo à referência estabelecida.

BNCC em foco:

EF03MA12

Objetivos

Identificar, descrever, registrar e representar a localização de pessoas ou objetos no espaço, considerando pontos de referência.

Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.

Atividade 6

Comente com os estudantes que a maquete de um projeto arquitetônico é uma réplica em miniatura dessa construção, diferente da planta de um local, que é uma representação plana.

Organize os estudantes em duplas para facilitar a realização da atividade. Oriente-os sobre a pergunta que precisam elaborar, explicando que ela deve envolver conhecimentos sobre localização.

Caso os estudantes apresentem dificuldades em responder à pergunta elaborada, promova uma discussão por meio de questionamentos como: “A pergunta foi bem elaborada? Há outro modo de fazer a mesma pergunta?”.

Proponha uma correção coletiva, socializando as perguntas e as respostas dadas e validando-as com os estudantes.

Desafio

Explore as diferentes representações e os pontos de vista. Peça aos estudantes que identifiquem cada cômodo. Faça questionamentos que os auxiliem a comparar as duas representações:

A sala de jantar (representada com a mesa e as cadeiras) está ligada à cozinha?

O banheiro fica entre a sala de jantar e um dos quartos?

A sala de estar (representada pela presença de poltronas) fica em frente a um dos quartos?

O acesso à varanda (verifiquem as linhas de acesso) é feito por qual ambiente?

Espera-se que os estudantes percebam que a planta e o desenho da maquete não se correspondem pelo fato de o acesso à varanda ser diferente nas duas representações. Na planta, o acesso para a varanda é pelo quarto e no desenho da maquete é pela sala.

BNCC em foco:

EF03MA12

Atividade 1

No item a, comente com os estudantes que existem alguns modos de descrever o caminho. Um exemplo de resposta é: sair do mercado e virar à direita, seguir em frente até o meio do próximo quarteirão e, depois, virar à direita e entrar em casa.

Para o item b, uma possível resposta é: sair do mercado e virar à direita. Seguir em frente até a esquina e virar à esquerda. Andar até o próximo cruzamento e virar à direita. Andar até um pouco mais da metade do quarteirão, virar à direita e entrar em casa.

Atividade 2

Com os nomes das ruas no mapa, pergunte aos estudantes se a descrição do caminho poderia ser a mesma da atividade anterior.

Espera-se que eles percebam que, apesar de haver novas informações no mapa, a descrição poderia ser a mesma da atividade anterior, mas que agora é possível descrever o mesmo caminho de diferentes maneiras. Por exemplo, o caminho feito por Rodrigo poderia ser: sair do mercado, virar à direita na Rua das Rosas, seguir por ela até o meio do próximo quarteirão e, depois, virar à direita e entrar em casa.

BNCC em foco:

EF03MA12

Sugestão de atividade

Maquete

Pode-se propor a elaboração de uma maquete da sala de aula utilizando material de sucata e embalagens vazias. Os estudantes devem listar os principais elementos da sala de aula que devem representar. Auxilie-os na confecção de cada um deles: mesa do professor, parede com a lousa, paredes com as janelas e com a porta, algumas carteiras e armário. Depois de pronta a maquete, peça aos estudantes que a comparem com o ambiente da sala e verifiquem possíveis divergências. Em seguida, cada estudante deve desenhar, em uma folha sulfite, uma planta referente a essa maquete. Para finalizar, os estudantes devem apresentar suas plantas para compará-las e verificar se correspondem à maquete.

Objetivos

Identificar, descrever, registrar e representar a localização de pessoas ou objetos no espaço, considerando pontos de referência.

Explorar localizações em malha quadriculada.

Descrever localizações em malhas quadriculadas por meio de um sistema de coordenadas.

Atividade 3

Espera-se que, na representação da sala de aula, os estudantes identifiquem o ponto de referência utilizado (armário de brinquedos) e percebam que as dicas são dadas do ponto de vista de cada estudante que está no mapa e não do observador (leitor do livro). Se necessário, peça aos estudantes que se imaginem no lugar de Pedro, de Fábio e de Carlos.

Atividade 4

Oriente os estudantes a escolherem um objeto da sala de aula e a escrever o nome dele no caderno. Depois, eles devem fazer a descrição da localização desse objeto em relação à própria posição na sala. Em seguida, cada estudante fica em pé (sem sair do local onde está) e lê a descrição que fez (sem revelar qual é o objeto) para a turma identificar o objeto descrito, sob sua orientação. Se julgar necessário, verifique o nome do objeto descrito no caderno de cada estudante.

Depois dessa exploração, eles podem resolver os itens a e b.

Atividade 5

Enfatize que as coordenadas (não é necessário apresentar esse termo) expressas por meio de uma letra e de um número podem ser entendidas como um comando em duas etapas: na 1ª, lemos a letra correspondente à coluna, que indica até que posição horizontal deve ser feito o deslocamento; na 2ª, lemos o número correspondente à linha, que indica o número de quadrinhos da malha que devemos “descer” (em relação à posição de leitura da página).

Alerte os estudantes de que há representações em que as letras indicam as linhas e os números indicam as colunas.

Pergunte se os estudantes já jogaram Batalha naval. Por envolver as mesmas ideias desenvolvidas na página, esse jogo pode servir para avaliar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao uso de tais convenções e como eles obtêm a posição indicada usando a letra e o número.

Inicialmente, explore a malha quadriculada com os estudantes, exemplificando algumas localizações com o uso do sistema de coordenadas apresentado.

BNCC em foco:

EF03MA12

Atividade 6

Organize a sala em grupos e peça que conversem sobre a proposta da atividade, fazendo inicialmente um levantamento do tipo de dicas que querem colocar. Oriente-os a escreverem as primeiras ideias do texto no caderno, discutindo e fazendo as modificações com os colegas do grupo. Depois podem reproduzir a versão final do grupo no próprio livro. Em seguida, cada grupo elege um representante para expor o texto para a sala. Pode-se elaborar um cartaz com as principais dicas levantadas pelos grupos e afixar no pátio da escola para as pessoas observarem.

Algumas dicas que podem aparecer:

Ler e observar o mapa com atenção.

Entender do que o mapa trata.

Atentar para o referencial: o convencional é utilizar o referencial do mapa, e não o do observador.

Elencar os pontos de referência: identificar os referenciais do mapa e quais deles serão úteis para o que se busca.

Ao descrever uma localização, é fundamental usar o vocabulário apropriado, para garantir a correção da informação transmitida.

BNCC em foco:

EF03MA12

Sugestão de atividade

Batalha naval

O jogo Batalha naval é um recurso muito eficiente para o desenvolvimento de noções de orientação no espaço. Se possível, promova algumas partidas com os estudantes.

Objetivo

Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.

Essas páginas trabalham as noções de movimentação no espaço, representada por meio da definição de trajetos e caminhos possíveis, e exploram a leitura de mapas de ruas em cidades, habilidade solicitada nas práticas cotidianas atuais. É fundamental a familiarização dos estudantes com o sistema de coordenadas e com o vocabulário próprio das orientações de localização, como à direita, à esquerda , na esquina da rua tal com a rua tal. Explique a eles que, em descrições de trajetos, é necessário colocar-se na mesma posição da pessoa que seguirá as instruções recebidas.

Atividade 1

Depois de os estudantes traçarem o trajeto que Beatriz pode fazer (item a), promova uma roda de conversa para que eles possam compartilhá-lo e debater sobre a resposta de cada um (item b).

Aproveite a roda de conversa para os estudantes verbalizarem as descrições de alguns dos trajetos traçados. Depois, peça que registrem no livro (item c) a descrição escolhida.

Organize a turma em duplas para a resolução das demais questões.

BNCC em foco:

EF03MA12

Atividade 2

Espera-se que os estudantes percebam que o esquema não apresenta nenhuma descrição específica do local de destino ou do trajeto a ser percorrido pelos amigos de Vítor. Consequentemente, eles não conseguirão chegar à chácara apenas utilizando esse mapa. Os estudantes devem sugerir que sejam colocados detalhes no esquema para ajudar na interpretação do mapa, como nome de ruas, pontos de referência etc.

Atividade 3

A atividade possibilita aos estudantes desenvolverem habilidades relacionadas à orientação espacial e à comunicação de ideias matemáticas.

É comum as pessoas fazerem mapas simplificados para se orientar e chegar ao destino. Atualmente, a tecnologia relacionada a equipamentos de orientação, instalados em automóveis e disponibilizados em aparelhos celulares, tem facilitado esse trabalho. Porém é importante considerar que os mapas das cidades podem apresentar erros: ruas e avenidas podem ter o sentido de tráfego alterado. Em casos como esse, é necessária a intervenção humana para completar o trajeto.

BNCC em foco:

EF03MA12

Objetivo

Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando mapas e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.

Atividade 4

Sugira aos estudantes que determinem outros caminhos possíveis que levem Carlos e Fernanda até a secretaria. Depois, peça que discutam qual é o caminho mais curto.

Atividade 5

Incentive os estudantes a utilizarem diversos pontos de referência para auxiliar na descrição do trajeto. Também é interessante observar o vocabulário empregado por eles para fazer a descrição e se usam o referencial correto.

BNCC em foco:

EF03MA12

Atividade 6

Explore o mapa com os estudantes antes de eles realizarem a atividade. Auxilie-os a localizarem os pontos de referência apresentados nas orientações do aplicativo para facilitar a resolução das questões propostas.

Sugestão de atividade

Caça ao tesouro

Esta é uma brincadeira de que os estudantes gostam muito, pois mobiliza seu espírito de aventura. Divida a turma em “equipes de busca”. Prepare com antecedência alguns “mapas do tesouro”, com indicações e enigmas, e forneça um mapa para cada equipe. Os mapas podem descrever trajetórias diferentes, mas devem conduzir ao mesmo lugar: o local em que está escondido o tesouro. A equipe que chegar primeiro ao local em que está o tesouro é a vencedora. Depois da brincadeira, os mapas de cada equipe podem ser comparados.

BNCC em foco:

EF03MA12

Objetivos

Identificar, descrever, registrar e representar a localização de pessoas ou objetos no espaço, considerando pontos de referência.

Descrever e representar a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.

Explorar localizações e movimentações em malha quadriculada.

Descrever localizações em malhas quadriculadas por meio de um sistema de coordenadas.

Nesse jogo, os estudantes precisam encontrar o caminho (trajeto) mais curto na malha quadriculada, registrando-o por meio de pares formados por uma letra e um número (coordenadas). Por isso, é fundamental a familiarização do estudante com o tabuleiro e com o sistema de coordenadas. Além de explorar a linguagem matemática e a representação em um sistema de coordenadas, o estudante experimentará e analisará os diferentes caminhos para o mesmo lugar.

Explore o tabuleiro pedindo aos estudantes que localizem a posição de alguns elementos que aparecem nele por meio das coordenadas associadas à malha quadriculada do tabuleiro, formada por uma letra e um número; por exemplo, localização do gato: B1; localização da chave: B4; localização da casinha do cachorro: A2; localização da fogueira: F2.

Depois, pergunte: “Quantas linhas e quantas colunas o quadriculado do tabuleiro desse jogo tem?”. (5 linhas, indicadas por números, e 7 colunas, indicadas por letras.)

BNCC em foco:

EF03MA12; competência geral 2

“Dos elementos que você localizou anteriormente, quais estão em uma mesma linha? E em uma mesma coluna?”. (Espera-se que os estudantes percebam que elementos da mesma linha têm números iguais em suas coordenadas – nos exemplos, a casinha do cachorro e a fogueira; elementos da mesma coluna devem ter letras iguais em suas coordenadas – como o gato e a chave.)

Variações

Pode-se propor aos estudantes que confeccionem um novo tabuleiro, com obstáculos e pontos de referência diferentes. Sugira que usem recortes de revistas, desenhos e até mesmo mapas produzidos sobre o espaço da escola. É importante lembrá-los da necessidade de criação dos obstáculos.

Questões sobre o jogo

Após os estudantes jogarem algumas vezes, proponha que, individualmente ou em duplas, respondam às questões propostas.

Na questão 1, os estudantes deverão identificar a posição (localização) dos pontos de partida e de chegada do caminho descrito por um estudante por meio de algumas coordenadas. Espera-se que eles reconheçam como ponto de partida a primeira coordenada (A1) fornecida pelo estudante e, como ponto de chegada, a última coordenada (E3), que correspondem, respectivamente, ao poço e ao lanche. Pergunte se esses pontos ficam na mesma coluna ou na mesma linha.

Nas questões 2, 3 e 4, os estudantes são convidados a indicar caminhos por meio de coordenadas.

Para complementar, pode-se propor outras situações, fornecendo trajetos pelas coordenadas, para que os estudantes descubram um lugar ou um objeto. É importante variar as propostas de situações-problema de modo que ora o estudante forneça as coordenadas, registre-as e experimente-as no tabuleiro, ora leia as coordenadas propostas pelo professor ou pelos colegas.

BNCC em foco:

EF03MA12; competência geral 2

Objetivos

Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando mapas e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.

Reconhecer o uso de conceitos matemáticos relacionados à orientação espacial nas ações de programação.

Explorar movimentações em malha quadriculada.

Antes de iniciar a leitura do texto, verifique se os estudantes conhecem profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI) e, especialmente, o programador. Caso seja necessário, antecipe que o texto trará informações que envolvem Matemática em uma profissão que se desenvolve nessa área. Aproveite o texto para retomar o vocabulário específico de movimentação espacial: andar para a frente, virar à esquerda, virar à direita, entre outros. Para explorar esses comandos, é preciso considerar que são correspondentes aos trajetos feitos nas representações e não ao espaço físico do estudante. Para tanto, a lateralidade deve estar bem internalizada a fim de que os estudantes diferenciem esquerda e direita na representação e direita e esquerda no próprio corpo. Há diversas linguagens de programação para o desenvolvimento de softwares. O Scratch, plataforma criada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), possibilita que as pessoas programem as próprias histórias e jogos. Para conhecer o seu ambiente de programação, basta acessar o site disponível em: http://fdnc.io/dN8, acesso em: 20 jul. 2021, que está em português. Se for possível, planeje uma aula em que os estudantes possam experimentar a construção e o uso de comandos no Scratch ou em outro software de programação acessível.

BNCC em foco:

EF03MA12; competência específica 2

Reflita

A atividade 1 pode ter diferentes respostas, mas é preciso que a sequência de comandos esteja coerente com o trajeto que o estudante traçou no mapa. Se for possível, permita aos estudantes andar pela sala e observar os trajetos desenhados pelos colegas para ampliação de repertório de respostas.

Na atividade 2, lembre aos estudantes que a noção de direita e esquerda deve corresponder à representação e não ao próprio corpo. Sugira que se coloquem no lugar do motorista do carro. Aproveite para relacionar a proposta com comandos de aplicativos de localização.

BNCC em foco:

EF03MA12; competência específica 2

Objetivo

Identificar todos os resultados possíveis de um experimento aleatório e estimar quais eventos desse experimento têm maiores ou menores chances de ocorrência.

O pensamento probabilístico faz parte do mundo atual. Portanto, o objetivo dessas atividades é iniciar os estudantes na compreensão de noções de probabilidade.

Estudos mostram que as crianças são capazes de atribuir significado a situações que envolvem noções de acaso e de chance. Essas primeiras noções, inicialmente intuitivas, podem ser desenvolvidas com a ajuda do professor por meio de situações reais ou simuladas.

Atividade 1

Espera-se que os estudantes observem a figura para identificar as opções de números e cores possíveis.

No item c, espera-se que os estudantes discordem da afirmação de Júlia, pois a chance de sair um número ímpar (1, 3 ou 5) é igual à de sair um número par (2, 4 ou 6).

BNCC em foco:

EF03MA25; competência específica 4

Atividade 2

Espera-se que os estudantes respondam que, no item a, é mais provável que a roleta pare com o ponteiro indicando a parte vermelha, porque a maior parte da roleta é vermelha.

É importante comentar que o fato de haver maior chance de o ponteiro indicar a parte vermelha não garante que a roleta de fato pare com o ponteiro indicando essa parte.

Atividade 3

Realize em sala de aula o experimento descrito na atividade, o que auxiliará os estudantes a refletirem sobre as respostas. Com base nos resultados, é mais fácil que eles percebam que, por haver mais bolinhas verdes que amarelas, a chance de ser retirada uma bolinha verde é maior; no entanto, apesar de a chance de sair uma bolinha verde ser maior, isso não impede que saia a bolinha amarela. Ou seja, a chance de ocorrência de um evento ser maior não significa que ele necessariamente vá acontecer. A vivência experimental possibilita aos estudantes a construção de ideias probabilísticas e o rompimento com preconcepções errôneas a respeito de possibilidades e chances.

BNCC em foco:

EF03MA25; competência específica 4

Objetivo

Retomar os conceitos estudados.

A seção possibilita um aprofundamento das discussões realizadas e a sistematização de vários conceitos desenvolvidos ao longo da Unidade, além de ser um instrumento para a avaliação formativa.

Atividade 1

Nesta atividade, os estudantes não precisam se preocupar com muitos detalhes dos móveis, uma vez que o propósito da planta baixa é identificar apenas elementos essenciais do local representado. Oriente-os a identificar cada elemento nas duas representações, o que os auxiliará na busca dos elementos ausentes na planta.

Atividade 2

Espera-se que os estudantes percebam que há diferentes respostas possíveis. Uma delas é: o carro vermelho está entre os carros preto e amarelo; outra é o carro vermelho está na quarta vaga à direita a partir do portão de entrada.

BNCC em foco:

EF03MA12

Atividade 3

Respostas possíveis:

Um assento preferencial está bem atrás do motorista.

Um dos assentos preferenciais está do lado esquerdo do cobrador.

Explore mais a atividade fazendo uma simulação da situação com os estudantes. Leve-os ao pátio ou à quadra da escola, desenhe a planta do ônibus no chão (com giz) de modo que eles possam ocupar cada lugar. Depois, alguns estudantes ocupam os assentos (incluindo o do motorista). Em seguida, cada um deles levanta e diz a localização de um dos assentos preferenciais em relação à sua posição.

Por exemplo, o estudante que está no lugar do motorista pode falar: “Há um assento preferencial atrás de mim.”; outro pode falar: “Há um assento preferencial na minha frente.”. Os demais estudantes validam as respostas dadas.

Atividade 4

Peça aos estudantes que tracem o trajeto descrito individualmente e, depois, comparem com o de um colega e verifiquem se os caminhos são iguais. Deixe-os refletir sobre as possíveis diferenças entre os dois trajetos comparados. Socialize as conclusões.

Autoavaliação

Para finalizar a Unidade, as duas questões incentivam a autoavaliação dos estudantes em relação à ideia de localização e movimentação no espaço. É importante que eles percebam a diferença entre as duas questões, pois descrever localizações exige ideias diferentes da descrição de trajetos. O que há em comum nas duas questões é o apoio de croquis, plantas ou mapas. Na Unidade, as representações espaciais em mapas, plantas e croquis foram frequentes. Logo, é importante que os estudantes verifiquem o quanto estão familiarizados com tais representações para explorar os conceitos de orientação espacial.

BNCC em foco:

EF03MA12