Projeto 4. O que podemos fazer para que os animais não sejam extintos?

Projeto 4 ‒ O que podemos fazer para que os animais não sejam extintos?

Introdução

Na urgência de prepararmos os estudantes para o futuro, acabamos por não os deixar viver o presente. Quando antecipamos etapas, pulamos algumas essenciais, o que, além de ser ineficiente para o processo de aprendizagem, tira oportunidades únicas dos estudantes de construírem boas memórias, impedindo-os de desenvolver habilidades e competências específicas.

Para garantir que a curiosidade infantil seja preservada e incentivada, os projetos integradores partem de uma pergunta investigativa, ao mesmo tempo em que apresentam atividades significativas e conectadas à realidade.

O projeto “O que podemos fazer para que os animais não sejam extintos?” convida os estudantes a formular hipóteses a partir de práticas relativas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, o que favorece a aprendizagem dentro e fora da escola.

O objetivo é que os estudantes possam pesquisar, refletir e participar, de forma lúdica, da problemática da ameaça de extinção que diferentes animais da fauna brasileira estão correndo. Eles serão chamados a perceber as ações dos seres humanos no meio ambiente e convidados a buscar soluções, participando como agente potente e ativo das transformações sociais e ambientais.

Durante as etapas do projeto, os estudantes vão ler e escrever textos informativos de divulgação científica; planejar e realizar apresentações orais; analisar dados; descrever as características de uma paisagem e compará-las às de outras paisagens.

Abertura

Para iniciar, reúna os estudantes em uma roda de conversa coletiva e questione-os sobre a pergunta investigativa e norteadora do projeto: O que podemos fazer para que os animais não sejam extintos? Instigue-os com outras perguntas, como:

• Vocês sabem quais animais brasileiros que estão ameaçados de extinção?
• Quais ações ajudam na preservação dos animais ameaçados de extinção?
• É possível uma criança ajudar na preservação desses animais? Como?

  Ressalte que essas perguntas devem ser respondidas durante as atividades. Para valorizar a troca, anote algumas das respostas para que essas hipóteses possam ser comprovadas ao longo do projeto.

  Durante a leitura da imagem, verifique se os estudantes identificam os diferentes elementos presentes na paisagem retratada. Chame a atenção para os elementos naturais, verificando quais desses elementos eles identificam. Esclareça que a paisagem faz parte do Pantanal, bioma constituído por uma savana estépica, de clima quente e úmido, alagada em sua maior parte. Peça a eles que identifiquem os animais que fazem parte da fauna pantaneira: onça-pintada, arara-azul-grande, ariranha, tuiuiú, capivara, tamanduá e jacaré.

Explore a presença de seres humanos na paisagem, questionando os estudantes sobre o que eles estão fazendo:

• Essas pessoas na paisagem são adultos ou crianças?
• Como elas estão vestidas? Quais objetos elas estão usando?
• Por que vocês acham que elas usam esses objetos?
• Qual é a relação entre essas crianças e os animais?
• Podemos considerar que essas crianças são detetives?

  Deixe que eles levantem hipóteses livremente. Depois, proponha que compartilhem suas percepções a respeito da imagem. Por fim, comente que entre os animais presentes na paisagem estão alguns que são ameaçados de extinção, como a onça-pintada, a arara-azul-grande e a ariranha.

1. As crianças estão em uma região que pode ser evidenciada por seu clima e por sua vegetação, com a existência de diferentes espécies de animais. Dependendo do conhecimento prévio dos estudantes, eles podem inferir que se trata do Pantanal.

2. Espera-se que os estudantes observem as ações das crianças e respondam que elas parecem estar fazendo algum tipo de investigação, pois olham com atenção para os detalhes daquele lugar e registram o que encontram por meio da escrita e da fotografia.

3. Alguns animais podem não ser conhecidos dos estudantes, mas não há necessidade de identificar todos.

4. Além de serem animais selvagens, é possível inferir que alguns dos animais estão ameaçados de extinção, como a onça-pintada, a ariranha, a arara-azul-grande, e o cervo-do-pantanal e a anta.

   Para ampliar

   Caso os estudantes queiram saber mais sobre animais ameaçados de extinção no Pantanal, apresente para eles algumas iniciativas que ajudam a preservar a fauna do bioma:

   • SOS PANTANAL: http://fdnc.io/2mh. Acesso em: 11 jan. 2021.

     O Instituto SOS Pantanal realiza ações que visam à sustentabilidade social, ambiental e econômica da Bacia do Alto Paraguai, que abriga o Pantanal.

   • Ecoa – Ecologia e Ação: http://fdnc.io/gvi. Acesso em: 11 jan. 2021.
   1. instituição trabalha no território do Pantanal e existe desde 1989. A ONG dá capacitação, sensibilização e preservação do meio ambiente para a população local.

Objetivos da missão

Este projeto tem como objetivo promover a resolução do problema por meio da investigação e do engajamento dos estudantes, convidando-os a participar de uma narrativa na qual eles assumem o papel de detetives. Esta imersão contribui para aproximá-los das realidades estudadas e, ao mesmo tempo, colocá-los em uma posição ativa para pesquisar e resolver problemas, ampliando seus repertórios e fazendo-os repensar suas ações em relação a um problema socioambiental que, muitas vezes, parece distante.

3. Convide-os a agir como detetives para ajudar os animais da fauna brasileira ameaçados de extinção. Assuma você também um papel, mas mantendo sua função de mediador e facilitador entre os agentes-detetives (estudantes) e o chefe da Agência dos Detetives Mirins (ADM). Você pode, por exemplo, comandar o “QG” (quartel-general) da ADM, que é o local em que os grupos devem voltar ao cumprir uma etapa da missão.

   Justificativa

   O conhecimento científico tem se desenvolvido e se difundido rapidamente nas últimas décadas. Deste modo, diferentes formas de divulgação científica têm surgido e, por isso, é cada vez mais importante desenvolver o pensamento crítico, criativo e científico dos estudantes. A escola deve garantir propostas relacionadas à Educação Ambiental, que deve ser reconhecida como prática integrada, contínua e permanente no currículo escolar.

   Os conhecimentos dos estudantes a respeito do Meio Ambiente devem ser aprofundados a partir de atividades que promovam reflexão, construção de novos conhecimentos, desenvolvimento de atitudes e valores, cuidado com a comunidade e conscientização socioambiental.

   Este projeto tem como objetivo reforçar o papel da educação cidadã e possibilitar que os estudantes identifiquem causas e consequências relacionadas à intervenção humana no meio ambiente. É importante que eles se identifiquem como seres responsáveis, participativos e críticos desse processo, além de se perceberem como autores de decisões transformadoras no que diz respeito à relação dos seres vivos com o ambiente em que vivem e a respeito do seu lugar no mundo.

Materiais necessários

Cada estudante-detetive deve escolher o que quer levar na mala para esta aventura. É importante que eles justifiquem os itens escolhidos a partir da sua utilidade no cumprimento da missão. Ao longo das etapas do projeto, é importante lembrá-los e questioná-los sobre os usos desses objetos. A ideia aqui é mediar que alguns itens serão realmente necessários para o projeto e outros fazem parte do envolvimento na narrativa da gamificação. Explique aos estudantes a importância do diário de bordo. Oriente-os a usar qualquer caderno, pautado ou não, para tal. Eles podem, inclusive, customizá-lo, tendo como tema a missão.

O diário de bordo contribui para identificar as aprendizagens de conteúdos e procedimentos de organização de textos, desenhos, relatórios e outros materiais produzidos ao longo do projeto. Desse modo, tanto o professor acompanha o percurso individual do estudante como os grupos podem realizar análises e sistematizar as informações para a elaboração e o compartilhamento do processo.

Cronograma da missão

Antes de iniciar o projeto, identifique as etapas em que será necessário ajudar mais os estudantes e em quais eles devem ter mais autonomia. É importante definir o tempo para cada etapa com os eles, a fim de integrá-los como corresponsáveis e participantes ativos na realização do projeto, além de desenvolver noções de tempo.

Caso necessário, realize ajustes para que o cronograma estabelecido seja cumprido.

Competências gerais, competências específicas e habilidades

Este projeto permitirá ao estudante mobilizar as competências, habilidades e componentes essenciais da PNA listados a seguir. A descrição encontra-se na página 90 do Livro do Estudante.

Boxe complementar:

Competências gerais

1, 2, 4, 7.

Competência específica de Linguagens

3.

Competência específica de Ciências Humanas

3.

Habilidades de Língua Portuguesa: (EF15LP01), (EF15LP02), (EF15LP03), (EF15LP04), (EF15LP05), (EF15LP06), (EF15LP07), (EF15LP08), (EF35LP03), (EF35LP04), (EF04LP19), (EF04LP20), (EF35LP17), (EF04LP22) e (EF04LP23).

Habilidade de Geografia: (EF04GE11).

Fim do complemento.

Política Nacional de Alfabetização (PNA)

Fluência em leitura oral; desenvolvimento de vocabulário; compreensão de textos; produção de escrita.

Etapa 1 – Ponto de partida

Para iniciar as atividades 1 e 2 desta etapa, convide os estudantes para uma roda de conversa coletiva, com o objetivo de verificar seus conhecimentos prévios sobre o tema. Converse com eles a respeito do que eles entendem por um animal estar ameaçado de extinção. Comente que a palavra “extinção” significa “desaparecimento ou morte de todos os seres de uma espécie”. Ressalte que a araraúna, conhecida como arara-azul-pequena, está extinta desde o final do século XIX, tendo como causas a degradação do ambiente onde vivia, sua captura e venda e, principalmente, o uso de sua plumagem. No caso de uma espécie que está ameaçada de extinção, ela corre esse risco pelos mesmos motivos ou outros das espécies já extintas.

Retome a lista de animais falados por eles no início do projeto, verificando se eles têm novas informações sobre animais que estejam ameaçados de extinção, ampliando ou reduzindo a lista. Em seguida, comente que, apesar do maior número de animais popularmente conhecidos como extintos ser de aves e mamíferos, animais de todas as classes correm risco de extinção aqui no Brasil.

Antes de realizar a leitura do texto “Arara” em voz alta com os estudantes, investigue o que eles já sabem sobre araras e de onde eles tiraram essa informação (jornais, revistas, enciclopédias etc.). Os questionamentos propostos visam à realização de uma avaliação diagnóstica, que poderá orientar o encaminhamento do trabalho, em função de dúvidas e/ou dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os tópicos abordados. Comece destacando os conhecimentos prévios por meio de perguntas como:

• Quem já viu uma arara?
• Como ela é?
• Qual a sua cor?
• O que ela come?
• Onde ela vive?

  Enquanto os estudantes respondem, questione-os de onde essas informações foram retiradas, perguntando a eles sobre sua confiabilidade. Anote-as na lousa ou em um mural, verificando-as ao longo da leitura do texto. Em seguida, faça o mesmo ao perguntar sobre quais seriam as causas de a arara estar ameaçada de extinção. Faça uma lista com as principais causas apontadas pelos estudantes, que também devem ser conferidas durante a leitura do verbete.

  Explique aos estudantes que vocês vão ler um texto informativo sobre araras. Antes de orientá-los a respeito dos procedimentos da leitura, verifique quais são as expectativas deles em relação a esse texto.

Em seguida, proponha que sejam realizadas duas leituras: uma do texto completo, sem pausas, e outra com pausas, para verificação das respostas dadas durante a roda de conversa e de hipóteses sobre as causas da ameaça de extinção.

Ambas as leituras serão realizadas de forma compartilhada e em voz alta. Cada estudante deve acompanhar a leitura pelo texto do seu livro. Ressalte que você vai iniciar a primeira leitura para servir de modelo de leitura de textos informativos e, em seguida, vai chamar outros estudantes para realizar a leitura em voz alta. O importante, neste momento, é chamar todos os leitores, do mais iniciante ao mais fluente. Dê tempo para as leituras.

Na atividade 2, leia o texto por inteiro e, após a primeira leitura, oriente a segunda leitura, na qual os estudantes deverão verificar se as hipóteses levantadas estavam corretas. Faça a releitura realizando pausas ao final de cada parte, relacionando as respostas e comentando a parte lida com eles. Por exemplo, em “REPRODUÇÃO”, verifique se eles falaram alguma coisa sobre reprodução e se a informação pode ser localizada no trecho. Questione-os:

• Onde as araras fazem seus ninhos?
• Quantas ninhadas têm por ano?
• Quantos ovos a fêmea põe por ninhada?
• Quanto tempo um filho demora para nascer?
• Em quanto tempo as araras já são consideradas adultas?
• Por quanto tempo elas vivem?

  Chame a atenção dos estudantes para as imagens que acompanham o texto e pergunte:

• O que elas mostram?
• O que aparece abaixo de cada imagem?

  É importante que os eles observem o formato do texto, percebendo que ele está organizado em títulos e subtítulos.

  Para ampliar

  Se os estudantes quiserem saber mais sobre a arara-azul-grande, acesse o Instituto Arara Azul do Pantanal pelo link http://fdnc.io/gvj. Entre as iniciativas da instituição está a campanha “Adote um Ninho”, que apoia as ações do Projeto Arara Azul no Pantanal por meio das pesquisas e do monitoramento de ninhos naturais e artificiais. O apadrinhamento desses ninhos proporciona a manutenção da biodiversidade do Pantanal, como as araras-azuis e várias outras espécies de animais que ocupam as mesmas cavidades.

Espera-se que os estudantes reconheçam que o texto apresenta informações sobre a arara. Retome com eles partes do texto para que possam identificar quais informações são essas. Peça a eles que leiam os subtítulos para que você os escreva na lousa: Introdução, Onde vive a arara, Características físicas e comportamento, Alimentação, Reprodução e Aves ameaçadas.

Mostre como um verbete se constitui, ou seja, qual é sua linguagem específica, por exemplo. Com a ajuda dos estudantes, resuma na lousa as informações a respeito dos elementos que constituem um verbete, como a organização na apresentação das informações por assunto e a utilização de linguagem objetiva e impessoal. Trata-se de um conjunto de explicações e de informações específicas. A sua estrutura possui título e subtítulos.

Ressalte que o verbete é um texto expositivo e informativo. Com esse propósito, os estudantes podem encontrar informações precisas sobre determinado tema e, dependendo do tipo de informação, é possível ler desde uma reportagem até um artigo de divulgação científica.

Mesmo que boa parte dos estudantes seja de leitores fluentes, eles podem ter dificuldades em lidar com um texto mais extenso e com uma linguagem mais específica. Nos textos de divulgação científica e nos verbetes é necessária orientação, para que eles aprendam a localizar e tratar as informações.

Desafie os estudantes a descobrir em que parte do texto há informações que eles não conheciam sobre a arara. Para auxiliá-los na atividade sobre quais outros pássaros eles conhecem que são parecidos com as araras, verifique a profundidade da resposta que se espera. Há comparações mais genéricas: ter penas coloridas, fazer seus ninhos em árvores ou mesmo o lugar onde vivem. Mas, também, há comparações mais específicas que possibilitam estudar a biodiversidade das aves brasileiras, como o formato de seus bicos.

Orientações

1. a) O verbete enciclopédico é um texto expositivo, ou seja, ele tem a função de expor, apresentando informações sobre determinado assunto. No caso do texto citado, o verbete enciclopédico é sobre araras.
   2. Nesse caso, não parece haver um público específico. Pode ser qualquer pessoa que tenha interesse em saber sobre araras.
   3. O texto está estruturado em introdução e subtópicos, que ajudam a organizar os diferentes tipos de informações sobre as araras: onde vivem, características físicas e comportamento, reprodução e motivos da ameaça de extinção.

2. Espera-se que os estudantes confirmem ou refutem suas hipóteses feitas antes da leitura.

3. Os estudantes precisam identificar no mapa os biomas do Cerrado, do Pantanal, da Amazônia e da Mata Atlântica.

4. Com base nas características citadas no texto, os estudantes podem avaliar se já viram pássaros como a arara, comparando suas características com as de outras aves.

Orientações

5. As araras alimentam-se predominantemente de fontes vegetais, mas comem também larvas de insetos, o que pode ser considerado uma fonte animal.

6. Eles poderão ter diferentes noções de tamanho, de acordo com suas experiências prévias. Depois que todos fizerem a estimativa, pegue uma fita métrica e demonstre o tamanho exato de 1 metro. Mostre também que 1 metro corresponde a 100 cm.

7. Nessa faixa etária, os estudantes provavelmente serão maiores que a arara. Eles têm em média 1,40 m. A partir de suas medidas, cada estudante deve calcular o quanto é maior que a arara em metros. Pode ser interessante ensinar a converter a medida em centímetros, como, por exemplo: “A arara é 40 cm menor que eu”.

8. As imagens ajudam o leitor a compreender e a conhecer visualmente as características das araras que são apresentadas no texto escrito.

9. Aproveite a oportunidade para trabalhar com o vocabulário das espécies de araras. O texto menciona: arara-azul-grande, arara-canindé, arara-vermelha, arara-militar, arara-azul-pequena. Explore que, algumas vezes, o nome faz referência à aparência da ave, como tamanho e cor. Trabalhe também com a função do hífen, utilizado em algumas palavras compostas.

10. Espera-se que os estudantes percebam que a cada fêmea que morre, deixam de nascer por ano de dois a três filhotes, diminuindo a população da espécie.

11. Diga aos estudantes que o ecossistema pode ficar desequilibrado, com mais insetos, por exemplo.

    Orientações

1. Auxilie os estudantes se for necessário.

2. A Mata Atlântica ocorre nas regiões litorâneas, que foram ocupadas na colonização do Brasil e, portanto, onde se desenvolveram as principais cidades brasileiras. Assim, pode-se inferir que ele seja o mais ameaçado porque é o que mais sofreu a ação do ser humano.

3. Os estudantes devem ligar a descrição ao nome do bioma correspondente.

4. Deixe os estudantes livres para justificar suas escolhas e instigue-os a falar.

5. Organize os estudantes em grupos. Cada grupo escolherá um bioma. Caso muitos se interessem pelo mesmo bioma, pode ser feito um sorteio. Cada grupo deve fazer uma pesquisa para apresentar iniciativas de preservação e sobre dados e informações acerca das principais ameaças, mostrando um comparativo do bioma nos últimos cinco anos. Organize-os por bioma e, em seguida, garanta que cada grupo tenha cinco integrantes.

   Alinhe essa organização ao método de trabalho em grupo da especialista em ensino para a equidade, a professora da Universidade de Stanford, Rachel Lotan. O papel do professor é o de mediador e organizador do trabalho, que deve fazer poucas e planejadas intervenções, para não atrapalhar a autonomia dos estudantes.

   Cada integrante terá um papel:

   • facilitador (responsável pela leitura e compreensão);
   • monitor de recursos (responsável por solicitar ou mediar a atuação do grupo com ferramenta ou material);
   • repórter (responsável por registrar as atividades e compartilhá-las);
   • harmonizador (responsável por assegurar que todos realizem as atividades e que todos sejam ouvidos);
   • controlador do tempo (responsável por mensurar e monitorar o tempo estipulado para a realização das atividades).

     Essa organização em grupo deve ser aplicada durante todo o projeto, com o objetivo de avaliar a atuação dos estudantes em seus respectivos papéis. Estes devem ser distribuídos a partir de um sorteio. Observe como são distribuídos ao longo das atividades e, se necessário, sugira sua troca. Neste caso, sugere-se evitar a atribuição de um papel que apenas reforce habilidades já desenvolvidas.

Etapa 2 – Vamos pesquisar?

Para a realização dessa etapa, oriente os estudantes a se organizarem nos grupos formados na etapa anterior. Ressalte que, a partir de agora, eles vão trabalhar, pesquisar e trocar de papéis no grupo, se necessário.

Relembre que todos devem participar do processo de investigação. Acompanhe os grupos para observar as atuações dos estudantes individualmente e no grupo.

Para a atividade de seleção de um animal da fauna brasileira ameaçado de extinção, oriente os grupos a levantar informações em textos informativos de caráter científico. Para isso, eles devem ter acesso a diferentes fontes, tais como: textos escritos impressos e digitais, audiovisuais, jornais, revistas, sites, enciclopédias, entre outras. Lembre-os de que devem indicar de quais fontes retiraram as informações.

Se possível, distribua jornais e revistas impressas ou acesse digitalmente estes recursos para ajudá-los na busca de dados e informações. O objetivo é que a busca por fontes de informação favoreça a autonomia dos estudantes. Cabe ao professor ser um facilitador.

Relembre os grupos que se houver outras causas de extinção do animal escolhido, eles devem anotá-las no diário de bordo.

Convide os grupos a relatar como foi a experiência de pesquisar, buscar informações e confirmá-las, identificando dificuldades e compartilhando as boas práticas e experiências. Eles não precisam apresentar aos colegas os conteúdos pesquisados ou as respostas elaboradas. As atividades propostas estimulam a organização das informações encontradas e a seleção das relevantes para o objetivo proposto, habilidades essenciais para o desenvolvimento do pensamento computacional.

Para ampliar

Ofereça aos estudantes fontes confiáveis como os sites oficiais a seguir, acessados com a supervisão do professor:

• Ministério do Meio Ambiente: https://www.gov.br/mma/pt-br . Acesso em: 13 jan. 2021.
• IBAMA: https://www.ibama.gov.br/ . Acesso em: 13 jan. 2021.

  Revistas e jornais para o público infantil:

  • Revista Ciência Hoje das Crianças: http://chc.org.br/ . Acesso em: 13 jan. 2021.

• Jornal Joca: https://www.jornaljoca.com.br/ . Acesso em: 13 jan. 2021.

  Livros e outras publicações:

• Almanaque Bichos do Brasil, de Rosane Pamplona. Moderna, 2014.
• O Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção , do ICMBio/MMA, 2018. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-diversas/livro_vermelho_2018_vol1.pdf . Acesso em: 14 jan. 2021.

Cadeia alimentar

Oriente os grupos a trocar seus conhecimentos prévios a respeito da importância de cada espécie para o equilíbrio ou para as transformações ambientais. Em seguida, oriente-os a ler e a anotar impressões sobre a alimentação das espécies e do seu papel na cadeia alimentar, formulando hipóteses sobre o que aconteceria se faltasse algum elemento, por exemplo.

Para complementar a discussão, incentive-os a buscar informações sobre a relação entre animais, seus ambientes, sua alimentação e preservação. Cite, por exemplo, que na cidade de São Paulo houve uma alta incidência de pombos; em Campinas, uma diminuição de andorinhas; no interior de Minas, houve a proliferação de formigueiros e cupinzeiros. Questione-os as causas dessas ocorrências, incentivando-os a descobrir se algo semelhante aconteceu em suas cidades.

Durante a atividade, espera-se que os estudantes reflitam e elaborem informações de fontes científicas confiáveis a respeito do tema em estudo, para justificar suas respostas. Convide cada grupo para expor aos demais suas descobertas e reflexões. Espera-se que, com essas questões, eles comecem a criar perguntas sobre as relações entre os animais, o local onde vivem e a ação humana em seu ciclo de vida.

Orientações

1. a) A resposta depende do animal escolhido. Alguns animais podem participar de teias alimentares mais complexas, mas não é necessário representá-las de forma completa.

Hora de escrever

Para a elaboração do verbete, peça aos grupos que retomem as informações pesquisadas e avaliadas sobre o animal escolhido, onde ele vive, quais são suas características, do que ele se alimenta, quais são seus hábitos, o que é mais curioso sobre ele etc.

Oriente-os a realizar uma primeira versão escrita. A revisão da versão inicial desse texto deve ser feita por outros estudantes da classe. Ajude-os estabelecendo alguns pontos a ser revisados, considerando a linguagem, as características do gênero, questões linguísticas, como paragrafação, uso correto dos tempos verbais e ortografia.

Combine com eles se a publicação será em layout de retrato ou paisagem, se vai ter margem ou não. Não inclua outros elementos, como quadros, formas e clip arts, para não atrapalhar o arranjo do texto com a imagem. Lembre-se de que não se trata de uma apresentação, mas da montagem de uma enciclopédia.

Ajude-os a verificar onde a imagem fica melhor na página. Se o grupo escolheu duas imagens e o texto for um pouco grande, como editores, eles devem escolher qual imagem eliminar.

O arquivo também deve conter capa, índice etc. Ao finalizá-lo, salve-o como PDF. Em “Salvar como”, quando abrir a tela de opção de pasta, nomeie o arquivo com o título que os estudantes deram e, no tipo de arquivo, selecione PDF.

Para transformar o PDF em livro digital, utilize uma plataforma de compartilhamento de produções digitais, como a indicada nos links a seguir:

1. Como criar uma conta na plataforma: http://fdnc.io/gvm. Acesso em: 5 jan. 2021.

2. Como postar um PDF na plataforma: http://fdnc.io/gvn. Acesso em: 5 jan. 2021.

   Após a revisão e correção dos verbetes, os grupos devem elaborar uma segunda versão escrita, indicando quais imagens acompanhariam quais trechos. Revise a segunda versão dos verbetes. Para finalizar essa produção, eles devem escolher se vão entregar o verbete em publicação impressa ou digital.

   No caso da publicação impressa, cada grupo pode contribuir para a elaboração da enciclopédia no formato de papel, incluindo capa, página de rosto, índice, ilustrações e organização dos verbetes em ordem alfabética, além do nome dos autores.

   Se os grupos escolherem a publicação digital, monte a enciclopédia utilizando um programa para criação, edição e exibição de apresentações gráficas. As produções escritas e as imagens devem ocupar duas páginas. Oriente os grupos, mostrando que há diversas formas de organizar e combinar em uma página texto e imagem.

Etapa 3 – Experimentando

Esta etapa se inicia com duas atividades que apresentam ideias e ações para que os grupos possam partir de soluções concretas. Dessa forma, eles partem de referências para retomar suas pesquisas investigativas, ampliando-as e elaborando a própria solução, para, posteriormente, pensar em sua realização.

A atividade 1 apresenta dados que embasam as atividades realizadas pelo Projeto Onças do Iguaçu, projeto institucional do Parque Nacional do Iguaçu que tem como missão a conservação da onça-pintada.

As atividades 3 a 6 permitem aos estudantes explorar dados da pesquisa feita, por meio da divisão do problema proposto em partes menores, facilitando a análise de seus detalhes. Com isso, os estudantes estarão desenvolvendo habilidades relacionadas ao pensamento computacional.

Convide os grupos a retomar os seus processos investigativos para desenharem possíveis soluções. Para isso, os grupos devem realizar as tarefas propostas. Lembre-os de que eles podem realizar outras atividades além dessas, como novas pesquisas e coletas de dados, entrevistas com ONGs e especialistas.

Os grupos devem planejar o tempo e as atividades, além de registrar por escrito suas motivações iniciais, tendo como referência a solução estudada. Oriente-os a indicar um ponto de partida para que todos possam colaborar para a organização e a realização das atividades. De forma paralela, os integrantes dos grupos devem realizar uma pesquisa por novas informações e novos dados que contemplem, ampliem e justifiquem as respostas e os registros que deverão realizar durante esta etapa.

Oriente-os a registrar os resultados das fontes de informações impressas e digitais, incluindo os dados de gráficos e tabelas que acharem pertinentes, além de separar notícias e artigos que contribuam para a busca por soluções.

Durante as atividades 4, 5 e 6, verifique se os grupos exercitam suas curiosidades e se recorrem às suas investigações para apresentar as causas, elaborar e testar suas hipóteses, formular e propor as soluções dos problemas identificados ao longo do processo de investigação. Dessa forma, é possível verificar o desenvolvimento do pensamento crítico, criativo e científico nos estudantes.

Oriente-os a tratar as informações. Converse sobre as diferenças e as relações entre hipóteses, opiniões e teorias. Incentive a confrontação de opiniões entre diferentes integrantes dos grupos, mostrando aos estudantes que elas podem ser positivas para confirmar ou refutar uma hipótese. Os grupos também devem ordenar as informações e as possíveis respostas às perguntas que embasam a investigação.

Durante a realização das pesquisas e das atividades, acompanhe e avalie as aprendizagens e o comportamento dos estudantes tanto de forma individual como coletiva. Se necessário, realize intervenções a fim de que o o estudante ou o grupo se empenhe no processo e avance.

Para servir de referência às atividades das páginas 86 e 87, acesse o site do Projeto Onças do Iguaçu, conferindo as notícias e os vídeos com as atividades pelo link: http://fdnc.io/gvo. Acesso em: 14 jan. 2021.

Para ampliar

Campanha na escola: ajude a divulgar a campanha do Projeto Onças do Iguaçu. Proponha aos grupos que cada um deles elabore um texto informativo sobre o projeto para um público-alvo (estudantes das outras turmas, familiares e responsáveis, gestão escolar, professores, merendeiras etc.) O objetivo é que todos possam conhecer o projeto. Primeiro, faça uma lista com os diferentes públicos-alvo. Peça para que cada grupo escolha um público e elaborem uma forma de comunicar a ele sobre o projeto. Ao final, solicite que um representante de cada público venha à turma falar se passou a conhecer a proposta do Projeto Onças do Iguaçu graças às informações apresentadas.

Etapa 4 – Hora de produzir!

A atividade 1 estimula o desenvolvimento do pensamento computacional ao propor a produção de instruções sequenciadas para a solução de um problema, por meio do emprego de texto escrito ou imagético.

1. Atividade 2. Por exemplo, se produziram um cartaz de campanha, precisam colocá-lo em locais de grande circulação para atingir as pessoas interessadas.

   Depois da ação, discutam e registrem no diário de bordo:

1. Alguma coisa inesperada aconteceu?

2. O que poderia ter sido mais bem planejado?

3. É possível ajustar a ação para que ela seja melhorada? Como?

   Valorize as propostas dos grupos, incentivando as pesquisas, investigações e testagens das soluções propostas. É papel do professor:

1. balancear os limites e os desafios dos grupos para evitar que assumam produções complexas;

2. acompanhar e incentivar as experiências e testagens das soluções, verificando se as ideias realmente têm função social;

3. orientar os grupos na sistematização de seus percursos para a elaboração de uma produção final;

4. identificar e avaliar quais aprendizagens foram adquiridas ao longo do processo e que são utilizadas na hora da sistematização e da produção.

   Oriente-os a realizar tanto as testagens das ideias como o tratamento das informações com autonomia. Eles devem usar o diário de bordo como um dossiê de síntese, indicando os aspectos tratados e testados, além de anotarem perguntas que ficaram abertas para futuras pesquisas.

   Discuta com os grupos quais são os seus objetivos, as etapas que devem seguir para realizar a produção, a importância do envolvimento de todos e a responsabilidade de cada um nesta elaboração. Ao término desta etapa, a produção deve ser concluída.

   No caso do cartaz, oriente-os desde a separação dos materiais até a seleção de textos escritos e imagens. Auxilie-os na elaboração de modo que o cartaz produzido apele para a solução proposta e, ao mesmo tempo, informe ao destinatário sobre o animal ameaçado de extinção.

Etapa 5 – Compartilhando as descobertas

1. Atividade 2. Professor, solicite aos estudantes que elaborem roteiros de apoio à fala.

   Esta atividade pretende incentivar o compartilhamento coletivo das ideias e das possíveis soluções criadas por cada grupo por meio de exposições orais de cunho científico. O objetivo é que todos possam ser orientados a expor suas pesquisas e suas produções.

   Oriente-os a se organizar em grupos para produzir o roteiro da apresentação, considerando as informações escritas no Diário de Bordo durante a pesquisa e a produção finalizada.

   Explique aos estudantes que a elaboração de um roteiro é importante para a apresentação oral, pois este instrumento serve para guiar, direcionar e definir o que será mostrado, apresentado oralmente e o que pode aparecer escrito. Por isso, eles devem adequar a linguagem à apresentação, planejar o uso de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.) e prever os turnos de fala, reservando um tempo para respostas a eventuais dúvidas dos demais grupos.

   Oriente-os a ensaiar a apresentação por meio de uma simulação. Durante as simulações, verifique se os grupos compreendem a adequação das informações à linguagem oral e se conseguem manter o cunho científico. Convide-os a ensaiar com familiares ou com colegas de outras turmas.

16. Para as apresentações, considere a possibilidade de os grupos utilizarem programas de exibição de slides ou outros recursos, nos quais seja possível relacionar imagens (estáticas e/ou em movimento) com trechos do texto escrito (informações, dados etc.). Lembre os demais estudantes de escutar com atenção as falas dos colegas, participando com respeito.

    Ao iniciar a atividade, verifique se os grupos elaboraram material de apoio para a apresentação oral e se apresentam as informações de pesquisa, indicando o percurso e os procedimentos. Preste atenção aos aspectos da linguagem oral e, também, da linguagem gestual, identificando se movimentação corporal, postura e entonação de voz contribuem para a compreensão.

7. Grave as apresentações (pode ser com celular) e organize a “coletânea”, que pode servir tanto para um trabalho de textualização do discurso oral científico como para a produção de vídeos de caráter científico, com o objetivo de divulgar os conhecimentos dos grupos no blog da turma e/ou no site da escola.

Etapa 6 – O que aprendemos?

Para finalizar o projeto, converse com os estudantes sobre os seus aprendizados e incentive-os a verbalizar sobre suas participações nas diferentes etapas do projeto.

Conclusão: Avaliação

Em seguida, oriente-os na autoavaliação, que é um importante instrumento para desenvolver autonomia e autocrítica. Para que a reflexão não seja superficial, ajude-os individualmente a retomar pontos que foram identificados ao longo do processo e se estes foram melhorados ou não.

Em seguida, convide-os a avaliar a atuação do grupo. Esta avaliação deve ser discutida em grupo, mas, antes, oriente para que cada estudante a faça individualmente. Observe como eles discutem também a atuação e a contribuição de cada um na investigação e na produção em grupo. Verifique se eles se sentiram ativos, participativos e colaborativos durante o processo.

Neste momento, chame a atenção para as questões procedimentais e de conteúdo. Relembre-os que a avaliação é importante para que todos possam tomar consciência dos percursos pelos quais os grupos passaram e se corresponsabilizarem pelas aprendizagens garantidas e pelo empenho em avançar. Também é interessante listar perguntas e curiosidades que surgiram ao longo do processo de investigação, mas que não foram respondidas por algum motivo. Elencar as perguntas que surgiram durante ou a partir da investigação e que não foram sanadas serve tanto para valorizar a curiosidade dos estudantes como, também, para servir de guia para novas pesquisas. Os grupos podem ser incentivados a dar sequência em suas investigações em outros momentos e também fora da escola.

Ao final do projeto, realize uma autoavaliação sobre sua mediação e suas contribuições nas investigações dos estudantes. Avalie o projeto, levando em consideração sua proposta e, também, seus encaminhamentos, refletindo sobre as aprendizagens dos estudantes.

Esse também é o momento de analisar a pertinência do uso do diário de bordo como instrumento auxiliar para a realização de avaliações formativas ao longo do processo e de pensar se ele se mostrou suficiente ou se há como tornar seu uso mais eficiente.

Para ampliar e compartilhar

Produção de jogos ecológicos de percurso ou trilhas. São jogos de trilhas simples nos quais os piões avançam de acordo com um número tirado no dado ou com os comandos de uma carta sorteada. É basicamente um jogo que envolve sorte porque não se sabe qual número ou carta vai sair. O jogo de percurso mais tradicional é o do ganso. Saiba mais em Jogos de trilhas: uma invenção antiga, publicação da Caleidoscópio disponível em: http://fdnc.io/gvs. Acesso em: 14 jan. 2021.

Os percursos percorridos pelos grupos ao longo do projeto funcionam de forma similar ao de um jogo de percurso ou trilha. Convide-os a produzir jogos a partir das investigações realizadas.

O objetivo é compartilhar as aprendizagens com outras turmas, familiares e responsáveis. Os jogos também podem ser utilizados como materiais para futuras pesquisas e para outras aprendizagens, pois jogos de percurso estimulam o raciocínio e a concentração.

Cada grupo pode construir seu próprio jogo de percurso, que deve contemplar as informações pesquisadas e apresentadas.

Para a produção do tabuleiro, os estudantes vão precisar de folhas sulfites, caneta, revistas, tesoura sem ponta e cola. Depois, devem seguir alguns passos:

• Para elaborar um percurso, os estudantes precisam planejar a montagem do tabuleiro. Eles devem recortar e colar imagens que representem o bioma onde o jogo se passa. Para isso, devem fazer um rascunho do tabuleiro.
• A partir do rascunho, o grupo deve traçar uma trilha de um ponto de partida a um ponto de chegada. Ao longo dessa trilha, os estudantes devem demarcar as casas. Algumas dessas casas podem ter informações com comandos, como, por exemplo: “Você salvou uma ninhada da arara-azul-grande. Avance três casas” ou “Começou uma queimada na área de preservação da sua iniciativa. Volte duas casas e ajude a apagar o fogo”.
• A partir da definição das trilhas, o grupo deve elaborar cartas com base nas perguntas e comandos selecionados para ajudar na movimentação dos jogadores, fazendo-os avançar ou retornar, dependendo de suas respostas. Para isso, os estudantes devem retomar o próprio percurso de aprendizagem e levantar os conhecimentos apreendidos, colocando-os no jogo em forma de perguntas. Por fim, elaborem regras simples para que outras pessoas entendam como se joga.