UNIDADE D

CAPÍTULO 10 Máquinas simples

Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: cidadania e civismo
Fotografia. Menina de cabelo castanho longo, usando um capacete branco, andando de skate, durante uma manobra em cima de um corrimão. Ela veste uma camisa azul com uma bandeira do Brasil no peito, calça amarela com um cinto preto e tênis branco. Está com os dois braços abertos.
Em Ciências, o conjunto roda-eixo e o plano inclinado são considerados máquinas. Sabe explicar por quê? Na foto, a esqueitista brasileira Rayssa Leal nas Olimpíadas de Tóquio 2020, em que conquistou medalha de prata. O exemplo de Rayssa é inspirador para jovens atletas de todo o mundo, incentivando o protagonismo das mulheres, que toda a sociedade deve valorizar, e a prática de esportes, que deve contribuir para a confraternização e a cultura de paz entre as pessoas.

Motivação

Ícone. Vidraria de laboratório.

Objetivo

Investigar se uma máquina simples pode amplificar (aumentar) o efeito de uma fôrça.

Você vai precisar de:

  • dois cabos de vassoura
  • um pedaço de corda resistente e lisa (por exemplo, cordão de náilon para varal)
  • duas pessoas, além de você

Procedimento

  1. Amarre uma das pontas da corda a um dos cabos de vassoura.
  2. Enrole três vezes a corda nos dois cabos de vassoura, como mostra a figura.
  3. Enquanto uma pessoa puxa a corda, as outras duas devem tentar impedir que os cabos de vassoura se aproximem um do outro. O que aconteceu? Por quê?
Ilustração. Duas barras de madeira paralelas, presas por uma corda em ziguezague. Menina de cabelo preto preso em um rabo, calça rosa e camiseta regata lilás vista de costas. Ela segura uma das barras. Menino de cabelo preto, calça laranja e camiseta verde segura a outra barra, de frente para a menina. Ele faz cara de quem está fazendo muita força. Atrás deles, menino loiro de cabelo liso, bermuda marrom e camiseta azul segura um pedaço da corda que está presa em uma das barras de madeira.

Desenvolvimento do tema

1. Há vários tipos de máquinas

Ao realizar o experimento anterior, você construiu uma máquina e irá entender isso melhor ao longo deste capítulo.

Máquinas são invenções que auxiliam na realização de tarefas. Elas tornam o trabalho mais fácil de executar, porque são projetadas para transmitir fôrças, modificando sua intensidade, sua direção de atuação e/ou o local em que são aplicadas.

Algumas máquinas são pequenas e simples, como, por exemplo, um pé de cabra, usado para abrir caixotes e retirar pregos da madeira. Outras são grandes e complexas, como um automóvel ou um robô industrial.

2. O que são máquinas simples?

As máquinas, mesmo as mais complicadas, se fundamentam em princípios básicos conhecidos com o nome de máquinas simples.

São elas: roda-eixo, alavanca, polia, engrenagem, plano inclinado, cunha e parafuso. Vamos, agora, aprender um pouco sobre cada uma delas.

3. Roda-eixo

Para transportar um caixote pesado, empurrando-o de um lugar para outro, você terá de aplicar uma fôrça a ele. É claro que, se esse caixote estiver sobre um carrinho equipado com rodas que giram ao redor de eixos, a tarefa será muito mais fácil (veja as figuras A e B).

O uso de rodas e eixos facilita a realização da tarefa de deslocar objetos. O conjunto roda-eixo é uma máquina simples.

Muitas máquinas complexas, como automóveis, motocicletas e trens, apresentam o conjunto roda-eixo em sua composição.

Ilustração. Em A, homem de cabelo loiro, calça azul e camiseta vermelha empurra uma caixa de madeira para a esquerda. Em cima da caixa, seta vermelha para a esquerda e texto: Esforço maior.  
Ilustração. Em B, homem de cabelo loiro, calça azul e camiseta vermelha empurra uma caixa de madeira para a esquerda. A caixa está em cima de um suporte com rodinhas. Em cima da caixa, seta  vermelha para a esquerda e texto: Esforço menor.
Com a ajuda de um conjunto roda-eixo é muito mais fácil transportar objetos pesados.
Fotografia. Homem branco segurando um carrinho de mão com blocos de cimento dentro. Ele veste bota de borracha cinza, calça jeans, camiseta preta e um colete fluorescente amarelo. Ele também usa um capacete de proteção amarelo.
O conjunto roda-eixo é uma máquina simples, facilitadora do trabalho.

4. Alavanca

Será que alguém conseguiria deslocar uma pedra com massa de 100 quilogramas? Certamente essa não é uma tarefa fácil se a pessoa não fizer uso de algum recurso.

O uso de uma alavanca nos ajuda a fazer isso. Ela pode ser construída com uma haste resistente e um ponto de apoio (denominado fulcro), como aparece na figura a seguir.

Com uma haste suficientemente resistente e comprida, e também com um ponto de apoio, uma pessoa pode deslocar a pedra pesada.

A alavanca mostrada no desenho permite amplificar — isto é, aumentar — a fôrça que uma pessoa aplica nela. Além disso, o sentido da fôrça é modificado. Nesse exemplo, a pessoa aplica uma fôrça dirigida para baixo e a outra extremidade da alavanca aplica, sobre a pedra, uma fôrça dirigida para cima.

As alavancas fazem parte do cotidia­no. Quando alguém usa um pé de cabra para remover um prego da madeira, por exemplo, está usando uma alavanca. As gangorras e as balanças de dois pratos também são exemplos de alavanca.

Esquema. Homem de cabelo loiro, calça azul e camiseta vermelha. Ele está segurando a ponta de uma vara de madeira. Ele tenta mover uma pedra grande, que está na outra extremidade da vara. A vara de madeira está apoiada em cima de uma pedra menor. Linha de chamada e texto: Ponto de apoio ou fulcro. A ponta da vara está abaixo da base da pedra grande. Uma seta azul voltada para baixo sai desse ponto: Resistência, ou força resistente (aplicada pela pedra à alavanca). Da mão do homem, seta vermelha para baixo: esforço ou força potente. Texto: Com o auxílio de uma alavanca, é possível aumentar a força aplicada.
Com o auxílio de uma alavanca, é possível aumentar a fôrça aplicada.

Na verdade, existem três tipos diferentes de alavancas, conforme mostram os desenhos a seguir. Todas elas estão presentes em nosso dia a dia.

Esquema. Primeiro tipo. Tábua apoiada sobre uma estrutura triangular, que está no meio da tábua. De um lado, a mão de uma pessoa segura a tábua, seta vermelha para baixo representando o esforço. Do outro lado, um bloco azul, seta azul para baixo representando a resistência. Esse conjunto está sobre uma superfície plana. Abaixo dessa representação, tem um exemplo: Esquema. Pessoa segurando um martelo encaixado em um prego preso na parede. Da mão da pessoa, seta vermelha para baixo representando o esforço. Do prego, seta na diagonal azul representando a resistência. O ponto em que o martelo encosta na parede é o ponto de apoio.
1º tipo Alavanca interfixa (do latim inter, que significa posição intermediária) – o fulcro está posicionado entre os pontos de aplicação das forças potente e resistente.
Esquema. Segundo tipo. Tábua apoiada sobre uma estrutura triangular, que está mais perto de uma das extremidades da tábua e representa o ponto de apoio. No meio, um bloco azul, seta azul para baixo representando a resistência. Na outra extremidade a mão de uma pessoa segura a tábua. Seta vermelha para cima representando o esforço. Esse conjunto está sobre uma superfície plana. Abaixo dessa representação, tem um exemplo. Esquema. Carrinho de mão carregado de areia. A roda é o ponto de apoio. A seta azul para baixo no meio do carrinho representa a resistência. Do cabo do carrinho, seta vermelha para cima representando o esforço.
2º tipo Alavanca inter-resistente – a fôrça resistente está aplicada entre o fulcro e o ponto de aplicação da fôrça potente.
Esquema. Terceiro tipo. A mão de uma pessoa segura a tábua pelo centro. Seta vermelha para cima representando o esforço. Em uma das extremidades está apoiado sobre a tábua o bloco azul. Seta azul para baixo representando a resistência. Na outra extremidade está a estrutura triangula com a base para cima e linha de chamada e texto: Estrutura fixa. Da ponta do triângulo linha de chamada e texto: Ponto de apoio. Abaixo dessa representação tem um exemplo. Esquema. Pá com cabo de madeira. Na pá, areia e uma seta azul para baixo representando resistência. Do meio da pá, seta vermelha para cima representando o esforço. Do cabo da pá, ponto de apoio.
3º tipo Alavanca interpotente – a fôrça potente é aplicada entre o ponto de aplicação da fôrça resistente e o fulcro. Exemplos de tipos de alavancas.

5. Polia ou roldana

Imagine que um operário de construção tenha de levar um objeto de 20 quilogramas do chão até o terceiro andar. Um modo de realizar a tarefa é subir pelas escadas carregando o objeto.

Ele também pode suspender o objeto usando apenas uma corda ou empregando uma corda que passe por uma polia fixa, também chamada roldana fixa. A denominação “fixa” é porque a polia não está presa ao objeto que será movimentado, mas sim a uma superfície, como o teto, por exemplo. A polia é livre para girar.

Em ambos os casos, a fôrça que o indivíduo tem de aplicar na corda é a mesma. Só que, num dos casos, ele deve puxar a corda para cima e, no outro, para baixo. O uso da polia, uma máquina simples, permite mudar a direção de aplicação da fôrça.

Optando pelo uso de polias móveis, que se movimentam à medida que a corda é puxada, o esforço fica menor. Veja os fatos mostrados nos desenhos a seguir.

Esquema. À esquerda, homem de camiseta vermelha em uma posição mais alta, segurando a ponta de uma corda e tentando puxar um bloco que está no chão. Na ponta da corta, seta vermelha para cima representando esforço. No bloco, seta azul para baixo representando a resistência. Esquema. À direita, homem de camiseta vermelha, no chão puxando uma corda, que passa por um roldana que está no teto. A corda eleva um bloco que está no chão. Da ponta da corda próxima à mão do homem, seta vermelha para baixo representando o esforço. Do bloco, seta azul para baixo representando a resistência. No detalhe, desenho de uma corda passando por uma polia.
A polia permite mudar a direção de aplicação de uma fôrça.
Esquema. Corda passando por uma polia fixa presa no teto. De um lado, pessoa puxa a corda para erguer o bloco azul. Da ponta da corta, seta vermelha para baixo indicando esforço. Do bloco azul seta azul para baixo representando a resistência. Esquema. Corda passando por duas polias: uma fixa presa no teto e outra móvel presa no bloco azul. De um lado, pessoa puxa a corda, seta vermelha para baixo indicando esforço menor. Do bloco azul seta azul para baixo representando a resistência. Esquema. Corda passando por quatro polias, sendo que a maior está presa no teto, e duas móveis, sendo que a maior está presa ao bloco azul. De um lado, pessoa puxa a corda, seta vermelha para baixo indicando esforço ainda menor. Do bloco azul com uma seta azul para baixo representando a resistência.
Quanto maior o número de polias móveis, menor o esfôrço necessário para erguer um mesmo objeto. Cada polia móvel reduz à metade a fôrça potente (esfôrço) necessária.

Verifica-se que, quanto maior o número de polias móveis, menor deve ser a fôrça aplicada à corda para suspender um mesmo objeto. De fato, constata-se que, para cada polia móvel empregada, a fôrça que deve ser aplicada fica reduzida à metade!

O uso de polias permite, portanto, além de mudar a direção de aplicação de uma fôrça, amplificar essa fôrça. Isso torna mais fácil realizar o trabalho de levantar objetos pesados.

Agora você consegue explicar o resultado do experimento de abertura do capítulo? Ao realizá-lo, você deve ter percebido como as duas pessoas que estão segurando os cabos de vassoura não conseguem impedir que eles se aproximem. A corda enrolada neles é como a corda enrolada em polias móveis: permite amplificar a fôrça de quem está puxando a corda.

Fotografia. Suporte de metal com uma polia fixa presa no suporte e duas polias móveis. À polia fixa está preso um cilindro de metal. Às polias móveis, estão presos quatro cilindros de metal.
Na montagem experimental dessa foto, há uma polia fixa e duas móveis. Os cinco cilindros de metal têm o mesmo pêso. O pêso de um deles é suficiente para contrabalançar o dos outros quatro. Por quê?

6. Engrenagem

As engrenagens são rodas com dentes ao redor. Esses dentes se encaixam em dentes semelhantes de uma ou mais engrenagens vizinhas. Um exemplo de duas engrenagens aparece no desenho na lateral desta página.

Quando giramos uma delas, a outra gira também. Assim, o conjunto de duas engrenagens permite que o movimento de uma delas seja transferido para a outra.

Você já observou uma máquina manual de moer carne ou de fazer macarrão, ou ainda de espremer cana-de-açúcar? Nelas existe uma manivela que a pessoa pode girar, e esse movimento de giro é transmitido, por engrenagens, aos componentes, que espremem a carne, o macarrão ou a cana-de-açúcar.

Em algumas máquinas mais complexas, motores elétricos são usados para fazer girar engrenagens que transmitem movimento para abrir e fechar portões, subir ou descer elevadores etcétera

Adaptações das engrenagens são as rodas com correias de borracha e as rodas dentadas com correntes de metal (veja as figuras A e B, a seguir.). Essas provavelmente você conhece, não é mesmo? Elas são usadas nas bicicletas!

Esquema. Duas engrenagens, com dentes encaixados, uma menor com seta azul em sentido anti-horário e uma maior com seta vermelha no sentido horário.
Neste esquema, as duas engrenagens giram em sentidos opostos. As setas azul e vermelha indicam o sentido do movimento de cada engrenagem.
Esquema. Em A, duas rodas, uma maior e outra menor, uma de cada lado, conectadas por uma correia. Na roda da menor, seta azul no sentido anti-horário. Na roda maior, seta vermelha no sentido anti-horário. Esquema. Em B, duas rodas dentadas (engrenagens), uma maior e outra menor, conectadas por uma corrente. Na engrenagem menor, seta azul no sentido anti-horário. Na engrenagem maior, seta vermelha no sentido anti-horário.
O esquema A representa duas rodas conectadas por correia. O esquema B representa duas rodas dentadas conectadas por corrente. Nos dois casos, as rodas conectadas giram no mesmo sentido.

7. Plano inclinado

Um funcionário de companhia de transportes tem de colocar algumas caixas pesadas dentro do caminhão. Se, em vez de carregar as caixas, ele as empurrar por um plano inclinado, a tarefa será facilitada (veja a figura que representa o uso do plano inclinado).

Por ser muito simples, a maioria das pessoas não reconhece o plano inclinado como uma máquina. Acontece que ele facilita a execução de certos trabalhos e, por isso, obedece à definição de máquina.

Quanto menos inclinado for o plano, mais suave é a realização da tarefa de transportar um objeto até o ponto mais alto. Essa ideia é usada na construção de algumas rodovias em locais montanhosos. Em vez de construir uma estrada curta e muito inclinada, prefere-se uma estrada mais longa e cheia de zigue-zagues, porém menos inclinada, o que suaviza a subida.

Esquema. Homem de cabelo loiro, calça azul e camiseta vermelha. Ele está empurrando uma caixa de madeira na direção da traseira de um caminhão, usando uma rampa. Seta vermelha inclinada com direção para a traseira do caminhão.
O uso do plano inclinado permite deslizar os objetos até um nível mais alto, em vez de erguê-los. A seta vermelha indica o sentido do movimento.
Fotografia. Imagem aérea de uma estrada sinuosa que percorre a encosta de uma montanha.
Estradas em locais montanhosos são planos inclinados que permitem aos automóveis chegar mais facilmente ao alto. (Estrada , Romênia.)

Motivação

A critério do professor, esta atividade poderá ser realizada em grupos.

Ícone. Vidraria de laboratório.

Objetivo

Verificar se objetos pontiagudos penetram mais facilmente ou mais dificilmente num material.

Você vai precisar de:

  • lápis bem apontado
  • pedaço de papelão de caixa, com interior ondulado

Procedimento

  1. Coloque o papelão sobre uma mesa. Tente perfurar o papelão batendo nele com a ponta do lápis. Cuidado para não se ferir!
  2. Repita a tentativa usando a outra extremidade do lá­pis. Veja a figura. Compare os resultados e registre-os no caderno.
Ilustração. Destaque para duas mãos, cada uma segurando um lápis apoiado em um pedaço de papelão. A da esquerda segura o lápis com a ponta para baixo e a da direita segura o lápis com a ponta para cima. Em ambos pedaços de papelão há uma seta vertical apontando para baixo.
Ícone. Vidraria de laboratório.

Objetivo

Averiguar quantos sulcos tem um parafuso.

Você vai precisar de um parafuso grande.

Procedimento

  1. Segure o parafuso com uma das mãos e posicione a unha do polegar da outra mão no sulco da parte final do parafuso. Cuidado para não se ferir com a ponta do parafuso!
  2. Gire o parafuso e mantenha a unha encaixada no sulco, como mostra a figura. Conclua e responda no caderno: o parafuso tem um sulco ou vários?
Ilustração. Destaque para as mãos de uma pessoa segurando um parafuso. Ao redor do parafuso, seta indicando sentido do giro

Desenvolvimento do tema

8. Cunha

A cunha é uma máquina simples, que torna mais fácil a tarefa de cortar ao meio, por exemplo, um pedaço de madeira, como mostra a figura.

Ela é uma espécie de adaptação do plano inclinado, que permite mudar a direção de uma fôrça. A marreta aplica sobre a cunha uma fôrça direcionada para baixo, e a cunha, por sua vez, transmite à madeira uma fôrça direcionada para os lados.

A aplicação mais importante das cunhas está nos instrumentos para cortar, como o machado, o formão e a talhadeira.

Que relação você vê entre a cunha e o resultado do experimento feito com o lápis e o papelão?

Esquema. Uma pessoa segurando um martelo de madeira em cima de uma cunha de madeira no sulco de um tronco. Na cunha, há uma seta vertical para baixo. No tronco, uma seta para a direita e uma para a esquerda. Essas setas indicam a força aplicada.
A cunha possibilita mudar a direção de atuação da fôrça aplicada.

9. Parafuso

Ao fazer o experimento com a unha e o parafuso, você pôde perceber que ele é como um plano inclinado enrolado.

O parafuso, assim como a cunha, é uma espécie de adaptação do plano inclinado. Ele é classificado como uma máquina simples porque permite modificar a direção de atua­ção de uma fôrça, tornando mais fácil a realização da tarefa de atarraxá-lo numa superfície.

Ao usarmos uma chave de fenda, a fôrça que aplicamos para fazer girar um parafuso acaba sendo, em parte, usada para fazê-lo penetrar no material.

Esquema. Destaque para uma chave de fenda em um parafuso. Seta vermelha indica o sentido do giro do parafuso. O parafuso está parcialmente dentro de uma chapa de madeira. Texto: O giro do parafuso faz com que ele penetre no material.
Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: ciência e tecnologia.

EM DESTAQUE

Arquimedes e as máquinas simples

Arquimedes (287‑212 antes de Cristo) foi um matemático e inventor grego, que alguns consideram como precursor do método experimental nas Ciências.

É atribuída a ele a invenção do parafuso de Arqui­me­des. Trata-se de um parafuso tipo “rosca sem fim”, largo, comprido e que pode girar dentro de um tubo. Colocado em rotação pelo girar de uma manivela, permite remover água de embarcações ou elevá-la de riachos até dutos de irrigação.

Esquema. Homem de cabelo castanho e barba, veste uma túnica presa no ombro e amarrada na cintura. Ele gira uma manivela que está presa a um tubo com um espiral dentro. Ele está em um canal de irrigação e está puxando a água de um rio para esse canal. Da manivela linha de chamada e texto: Manivela é usada para girar o parafuso. Da espiral, linha de chamada de texto: Neste trecho, o tubo externo de madeira foi ilustrado em corte, afim de mostrar o interior. Do rio, linha de chamada e texto: A água do rio é elevada com auxílio do parafuso de Arquimedes.
Ilustração que representa um parafuso de Arquimedes feito de madeira, em uso para elevar água de um rio até um canal para irrigação de lavoura. Embora, para efeito de ilustração, o canal esteja bem perto do rio, na prática isso era usado para elevar água a distâncias um pouco maiores, de alguns metros. (fóra de proporção e em cores fantasiosas.)

Fonte da figura: Elaborada a partir de xinaidêr, I. Archimedes: Ingenieur, Naturwissenschaftler Mathematiker. segunda edição Berlin: Springer, 2016. página 60.

Fotografia. Imagem A. Máquina com um tubo verde despejando grãos em uma caçamba. Fotografia. Imagem B. Grande estrutura prateada em forma de parafuso puxando a água de um rio e despejando-a em um reservatório na parte superior da máquina.
Exemplo do uso do parafuso de Arquimedes em colheitadeira despejando grãos de milho (A) e em mecanismo para bombear água (B).

Entre os objetos que Arquimedes estudou estão as alavancas. A ele é atribuída a frase “dê-me uma alavanca suficientemente comprida e um ponto de apoio, e eu moverei a Terra”.

Conta-se que, desafiado pelo rei Hieron, de Siracusa (região da atual Sicília, na Itália), a mover algo realmente grande, que não fosse a Terra, Arquimedes teria preparado uma demonstração na qual surpreendeu a todos.

Ele teria conseguido arrastar pela areia da praia, sozinho, um navio da frota real, que, de tão pesado, só pôde ser retirado da água por um grupo de soldados. Para conseguir esse feito, Arquimedes empregou uma de suas invenções, um sistema de polias que incluía polias móveis e que torna mais fácil a tarefa de deslocar objetos pesados.

Esquema. Corda passando por dois conjuntos formados por três polias cada. Um conjunto está preso ao teto e o outro, está preso ao objeto que está sendo erguido. De um lado, uma pessoa segura a ponta da corda.
Representação esquemática de um arranjo de várias polias. Se for utilizado na vertical, como ilustrado, facilita a tarefa de levantar um objeto. (Se fosse utilizado na horizontal, facilitaria a tarefa de retirar um barco da água, por exemplo.)

Fonte: DORLING Kindersley ultimate visual dictionary. edição revista Nova York: Dorling Kindersley, 2017. página 320.

Fotografia. Um gancho preso em uma base laranja com três polias, conectadas a cabos de metal
Frequentemente, as polias móveis ficam conectadas ao gancho que se prenderá à carga que se deseja movimentar.

Elaborado com dados obtidos de: , The handy physics answer book. terceira edição detróit: Visible Ink Press, 2021.

Ícone. Símbolo de internet.

Use a internet

Polias móveis diminuem o esforço. Explore a simulação: https://oeds.link/UnPdyi (item 4.2). Acesso em: 9 maio 2022.

Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: ciência e tecnologia.

10. Tecnologia e seus impactos

Ferramentas e máquinas complexas

As ferramentas nada mais são que máquinas simples ou associações delas. Como qualquer máquina, as ferramentas servem para realizar tarefas com maior rapidez e menor esforço.

O pé de cabra é uma ferramenta que atua como alavanca. O carrinho de mão emprega os princípios da roda-eixo e da alavanca. O alicate de córte utiliza, ao mesmo tempo, os princípios da alavanca, nas suas partes móveis, e da cunha, na parte cortante. A talhadeira e o formão se baseiam na cunha. A broca da máquina de furar tem o princípio de funcionamento do parafuso.

As máquinas complexas, como automóveis, trens, elevadores, robôs e guindastes, são, na realidade, formadas por combinações de máquinas simples. A energia para movimentar as máquinas mais complexas, em geral, não vem do esforço muscular de seres humanos ou de animais, mas de outras fontes, como motores elétricos — movidos por pilhas, baterias ou usinas elétricas — e motores que queimam combustíveis — gás natural, derivados de petróleo, biodiesel ou etanol.

Essas máquinas complexas são projetadas pelo ser humano, que, usando a capacidade de observar os acontecimentos, raciocinar, aprender com eles e tirar conclusões, emprega sua criatividade a fim de tornar a vida mais fácil. O desenvolvimento de máquinas também proporciona acessibilidade para a execução de diversas tarefas, ou seja, possibilita que as pessoas pratiquem atividades cotidianas com autonomia e segurança. A tecnologia proporciona redução de muitas restrições, além de acesso e condição de utilização de equipamentos urbanos, espaços públicos e privados, meios de transporte e também de comunicação e de informação.

Não são apenas as tarefas físicas que a tecnologia pode facilitar. Ao longo da História, diversos aparatos foram inventados com o intuito de computar (calcular) valores e realizar operações matemáticas com rapidez. No entanto, foi a partir do século dezoito que algumas necessidades de setores como o industrial e o científico estimularam o desenvolvimento de tecnologias para realizar tarefas de maneira automática, repetitiva e precisa. Com a Revolução Industrial, as fábricas precisavam de máquinas capazes de acelerar os processos de produção, enquanto novas descobertas científicas requeriam cálculos cada vez mais complexos e, às vezes, envolvendo grande quantidade de dados.

Na época da Segunda Guerra Mundial, o matemático inglês Álan Turin (1912-1954), fundamentado em ideias anteriores desenvolvidas por outros pesquisadores, deu importantes contribuições para o ramo que hoje denominamos computação. Ele desenvolveu algoritmos (conjuntos de instruções sequenciais para executar procedimentos lógicos) que empregou em uma máquina, construída por ele e sua equipe, para decifrar códigos que um país inimigo usava em comunicações.

Fotografia. Caixa de ferramentas aberta, com ferramentas diversas em seu interior, como chave inglesa, alicates, chave hexagonais curvas etc.
As ferramentas são máquinas simples ou associações delas.
Fotografia. Mulher branca de cabelo castanho, calça preta e camisa bege. Ela está sentada em uma cadeira de rodas que está em uma plataforma móvel na porta de um ônibus amarelo.
Máquinas complexas são construídas para várias finalidades. Os elevadores para passageiros com cadeiras de rodas instalados em ônibus são um exemplo de como máquinas possibilitam a acessibilidade. (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.)
Ícone. Ponto de exclamação. Boxe
Curiosidades

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O filme Estrelas além do tempo (título original ríden fígãrs, direção: Tiodor Mélfi, Estados Unidos da América: fóks Filmes, 2016, 127 minutos) retrata a história de três matemáticas negras que trabalharam na Náza, no contexto da década de 1960. Baseado em fatos reais, mostra os desafios enfrentados por essas mulheres e a importância delas para o programa espacial estadunidense e para o movimento contra a segregação racial. Propicia uma reflexão sobre preconceito, cultura de paz e protagonismo da mulher.

Fotografia. Imagem A. Imagem em preto e branco de duas mulheres brancasvusando camisa e saia. Elas estão na frente de um equipamento com uma superfície cheia de botões e polias ao lado. Fotografia. Imagem B. Imagem em preto e branco de duas mulheres brancas, uma abaixada e uma de pé ao seu lado lendo um livro. Elas estão na frente de um equipamento com uma superfície cheia de botões.
Dois computadores criados na década de 1940: (A) O Colossus foi desenvolvido na Inglaterra, com base em trabalhos como o de Álan Turin, com o intuito de decifrar códigos (Blétchli Párc, Bãquinrrãmchaier, Inglaterra, 1943); (B) O Computador Integrador Numérico Eletrônico (ou , de Electronic Numerical Integrator and Computer) foi construído nos Estados Unidos para cálculos de trajetórias de projéteis (Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, 1946).

Computadores e as mudanças que propiciaram

Hoje tão difundidos, dispositivos computacionais como telefones celulares, notebooks, tablets e computadores de mesa são fruto de tecnologias que tiveram grande impacto na sociedade. Esses aparelhos no cotidiano possibilitam o aparecimento de novas profissões e até mesmo a modificação de relações no mundo do trabalho. Durante a pandemia de covid-19, por exemplo, o modelo de trabalho remoto foi amplamente adotado por empresas. Mesmo após a retomada das atividades presenciais por diversos segmentos, algumas corporações não voltaram aos moldes anteriores, o que configurou uma mudança nas relações de trabalho potencializada pela evolução tecnológica.

A popularização da internet nas décadas de 1980 e 1990 e o desenvolvimento de programas de computador para o contato direto entre pessoas acarretaram um barateamento da comunicação à distância usando meios digitais. Isso favoreceu a interação entre indivíduos geograficamente distantes e a rápida difusão de notícias de interesse público.

Os dispositivos portáteis conectados à internet acentuaram essa tendência à conectividade entre indivíduos, que continua nos dias atuais. A disseminação desenfreada de conteúdos com diferentes procedências gerou também o problema da divulgação de informações intencionalmente falsas, as fake news. Existem textos, fotos e vídeos compartilhados em redes sociais com a intenção de prejudicar indivíduos ou grupos. Por isso, é sempre muito importante verificarmos se as fontes de materiais encontrados na internet são confiáveis e se as informações recebidas por redes sociais são verdadeiras. Caso não sejam, jamais devemos repassá-las.

As máquinas programáveis estão presentes em diversas atividades. Esse tipo de dispositivo já é utilizado em cirurgias robóticas, algumas realizadas remotamente, nas quais profissionais da saúde executam procedimentos menos invasivos e de recuperação mais rápida ao paciente. Robôs industriais são programados para executar tarefas em linhas de produção, tais como separação de peças, montagem e embalagem de produtos.

Fotografia. Imagem A. Galpão de uma fábrica de automóveis. Máquinas enfileiradas. No meio delas, passa uma esteira que leva diversas carcaças de carros.  
Fotografia. Imagem B. Três pessoas usando avental azul, touca e máscara de proteção no rosto, em um centro cirúrgico. Uma está sentada mexendo em uma tela, a outra está pegando instrumentos em uma mesa e a terceira está operando uma pessoa deitada em uma maca, coberta por um tecido azul.
Linhas de produção automatizadas (A) e cirurgias robóticas (B) são exemplos de aplicações de máquinas programáveis na atualidade. (Na foto A, linha de produção de veículos nos Estados Unidos, 2018. Na foto B, cirurgia de rim, Bordeaux, França, 2021.)

Inteligência artificial e direitos individuais

O progresso tecnológico é constantemente acompanhado pela necessidade de armazenamento e processamento de uma quantidade cada vez maior de dados. Com o aperfeiçoamento dos algoritmos e dos computadores, tornou-se viável desenvolver máquinas capazes de “aprender”, ou seja, com algoritmos escritos de maneira que seu repertório de operações aumente de acôrdo com o sucesso de suas operações. Esse tipo de sistema, a inteligência artificial, modifica e melhora seu desempenho em determinada tarefa à medida que nela atua.

Nessa tecnologia, os algoritmos não precisam contar com uma vasta lista de operações detalhadas, mas sim com instruções que permitam à máquina agregar habilidades de acôrdo com seu funcionamento. Isso garante maior velocidade no processamento de dados e na execução de operações.

Alguns exemplos de utilização da inteligência artificial são os assistentes virtuais que existem em alguns celulares, os serviços robotizados de atendimento ao consumidor e os aplicativos que sugerem as melhores rotas a seguir no trânsito.

Programas capazes de identificar padrões complexos em grande quantidade de dados, construir modelos e gerar previsões de comportamentos futuros constituem o que é denominado aprendizagem de máquina. Esses programas são hoje largamente usados para traçar o perfil de indivíduos a partir de suas preferências e, com base nesses perfis, apresentar publicidades e sugestões de interação. Esse tipo de monitoramento do comportamento dos usuários de redes sociais é hoje amplamente questionado por representar uma intromissão na vida e nos interesses particulares de cada pessoa.

Você, cidadão, tem o direito e o dever de se informar sobre essas questões e precisa estar permanentemente atento a elas, decidindo em que medida autoriza que seus dados sejam compartilhados com as empresas que mantêm as redes sociais e os de internet.

Fotografia. Adolescente negro de cabelo raspado, camiseta branca e camisa azul listrada por cima. Ele está sentado encostado em uma parede, olha para um celular que está em suas mãos e sorri.
Ao utilizar redes sociais e outros aplicativos de comunicação e interação por meios digitais, é sempre importante que você esteja atento e informado sobre os impactos que podem ter sobre suas informações pessoais. Você tem o direito de zelar pela sua segurança digital e não permitir a exposição de informações que não deseje.
Ícone. Dois balões de fala.

ATIVIDADE

Para discussão em grupo

O amplo acesso à internet traz inúmeros pontos positivos, mas cria oportunidades para indivíduos com intenções maldosas cometerem agressões verbais e ameaçarem pessoas no ambiente virtual, práticas denominadas cyberbullying. Proponham e discutam medidas individuais e coletivas para evitar a ação de agressores na internet.

Organização de ideias

MAPA CONCEITUAL

Fluxograma. Dez balões com texto, conectados por setas. Os elementos do fluxograma permitem os seguintes caminhos:  Máquinas simples são: polia ou roldana, roda-eixo, engrenagem, alavanca, plano inclinado, cunha e parafuso. Máquinas simples compõem as ferramentas e máquinas complexas.
Ícone. Lâmpada.

Atividade

Use o que aprendeu

Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: ciência e tecnologia.
  1. Que tipo de máquina simples está envolvido no funcionamento de um abridor de garrafas?
  2. Ao usarmos uma chave de fenda para abrir uma lata de tinta, estamos empregando qual máquina simples?
  3. Qual é o tipo de máquina simples que está envolvido no funcionamento de um saca-rolhas?
  4. Que tipos de máquinas simples estão envolvidos no funcionamento de uma tesoura?
  5. Que máquina simples é utilizada para se arriar ou hastear uma bandeira?
  6. Explique por que é mais difícil abrir uma lata de refrigerante quando aquela “argolinha” está quebrada.
Ícone. Grupo com três pessoas.

ATIVIDADE

Trabalho em equipe

O primeiro objetivo deste trabalho é pesquisar e conhecer exemplos de ferramentas, seus nomes e suas utilidades. A critério do professor, pode-se fazer uma visita guiada a uma oficina mecânica ou fábrica onde sejam largamente utilizadas. O professor orientará previamente as equipes sobre como proceder (antes, durante e depois). Para uma atividade segura e proveitosa, sigam as recomendações!

Elaborem postagens no blog da equipe com desenhos explicativos de cada uma e relacionem os tipos de máquinas simples em que se baseiam.

O segundo objetivo é pesquisar, registrar e discutir as aplicações, ao longo da história da humanidade, das máquinas simples na realização de tarefas. Lembrem-se de que essas aplicações podem ser utilizações cotidianas diretas dos princípios das máquinas simples e também invenções fundamentadas nesses princípios. Postem os resultados no blog da equipe.

Ícone. Lupa.

Atividade

Explore diferentes linguagens

A critério do professor, estas atividades poderão ser feitas em grupos.

ESQUEMAS

1. Elabore um pequeno texto em seu caderno que compare a dificuldade de elevar um mesmo objeto usando cada um dos seguintes processos:

Esquema. 1. Detalhe para a mão de uma pessoa segurando um bloco azul em uma rampa bem inclinada. Esquema. 2. Detalhe para a mão de uma pessoa segurando um bloco azul em uma rampa um pouco menos inclinada. Esquema. 3. Detalhe para a mão de uma pessoa segurando um bloco azul em cima de uma base com rodinhas em uma rampa um pouco menos inclinada.

2. Os seis esquemas a seguir mostram equipamentos que se baseiam na máquina simples chamada alavanca. No seu caderno, faça um esboço de cada um dêsses equipamentos e indique neles o ponto de apoio e os locais em que atuam o esfôrço e a resistência.

Esquema. A. Mão de uma pessoa segurando pinça. No ponto onde está a ervilha, é o local onde atua a resistência. Na extremidade oposta da pinça, é o ponto de apoio. Nos pontos onde ficam os dedos da pessoa sobre a pinça é o esforço. Esquema. B. Mão de pessoa quebrando uma noz. O esforço fica nos pontos onde a mão da pessoa exerce força sobre o quebra nozes. A resistência fica onde o quebra-nozes encosta na noz. O ponto de apoio é na região do parafuso que une as duas partes do quebra-nozes. Esquema. C. Mão de pessoa cortando um galho. A resistência é no ponto onde a lâmina da tesoura toca o galho. O ponto de apoio é no parafuso que une as duas partes da tesoura e o esforço é no ponto onde a mão faz força para fechar os cabos da tesoura.
Ilustração. D. Homem negro de camiseta amarela com um colete azul por cima e chapéu. Ele segura uma vara de pesca.  
Ilustração. E. Homem branco de calça e camiseta laranja, botas e capacete de proteção. Ele empurra um carrinho de mão carregado com terra. 
Ilustração. F. Destaque para a mão de uma pessoa segurando um martelo, com a parte de trás encaixada em um prego.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: ciência e tecnologia

3. Numa bicicleta, a roda dentada que se move com o pedal é denominada coroa e a que fica na roda traseira, catraca.

Observe as diferentes catracas de uma bicicleta com marchas e explique, no seu caderno, como os seus diferentes tamanhos facilitam ou dificultam o ato de pedalar. Use desenhos ou esquemas para ajudá-lo.

Verifique, na mesma bicicleta, se existem diferentes coroas. Em caso afirmativo, inclua no texto a explicação de como elas facilitam ou dificultam as pedaladas.

Fotografia. Pessoa com calça preta, camiseta azul e luvas. Ela segura a corrente de uma bicicleta que está com as rodas para cima.
Na bicicleta com marchas, temos um exemplo da utilização de rodas dentadas de diferentes tamanhos e corrente.

FOTOGRAFIA

Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: ciência e tecnologia
  1. Observe na foto o freio traseiro de uma bicicleta.
    1. Que tipo de máquina simples está envolvida?
    2. Faça um esbôço dessa máquina no seu caderno e indique nele: ponto de apoio, esfôrço e resistência.
Fotografia. Destaque para o freio de uma bicicleta no próximo ao pneu.
Ícone. Tarja de fundo preto com texto
branco: ciência e tecnologia.

Seu aprendizado não termina aqui

Esteja atento à presença das máquinas simples e sua importância nas atividades cotidianas que realizamos.

Que máquinas simples podem ser encontradas na sua escola? Na sua casa? Em um parque de diversões? Em um edifício em construção? Em um supermercado?

Procure ser sempre uma pessoa atenta e observadora, que é capaz de enxergar os princípios científicos naquilo que acontece ao seu redor.