Unidade 2

Capítulo 4 Ângulos e transformações geométricas

Capítulo 5 Polígonos

Capítulo 6 Probabilidade

ícone do tema FORMAÇÃO CIDADÃ
Fotografia. Homem de cabelo curto, camisa listrada azul e calça clara com os braços levantados. À frente dele, mulher de cabelos grisalhos e camisa azul. À esquerda, dois homens em pé.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca (í bê gê É), em 2019 os idosos brasileiros representavam 16,2% da população do país, e projeções indicavam que esse percentual dobrará em 2045.

Você conhece os direitos dos idosos? Na sua opinião, as pessoas viverem mais tempo significa que estão vivendo saudavelmente e tendo suas necessidades atendidas? Ao final desta Unidade, você responderá essas e outras questões.

Capítulo 4  Ângulos e transformações geométricas

Trocando ideias

ícone do tema PLURALIDADE CULTURAL

Considerada a mais antiga arte em cerâmica do Brasil e uma das mais antigas das Américas, a arte marajoara é o conjunto de artefatos, sobretudo em cerâmica, dos habitantes da Ilha de Marajó, no Pará.

Fotografia. Vasos cilíndricos de cerâmicas. Da esquerda para direita: vaso marrom com formas geométricas douradas e avermelhadas. Vaso branco com formas geométricas em formato de losangos e retângulos na cor vermelha e preta. Dois vasos de cor clara com padrões geométricos na cor marrom.
Grafismos presentes nas peças de cerâmica feitas por moradores locais da Ilha de Marajó.

Ícone de atividade em grupo.

 

Ícone de atividade oral.

Reúna-se com três colegas e pesquisem sobre a arte marajoara. Depois, compartilhem com a turma o que tiverem encontrado.

Ícone de atividade oral.

Que transformações geométricas você reconhece nos grafismos presentes nas peças de cerâmica ­marajoara anteriores?

Neste capítulo, vamos retomar e nos aprofundar em assuntos como ângulos e transformações geométricas.

Conheça mais

No site do Museu Paraense Emílio Goeldi, há um catálogo com diversos exemplares da cerâmica marajoara no livro digital Cerâmica marajoara: a comunicação do silêncio, de Lilian Bayma de Amorim.

1 Ângulos

Duas semirretas de mesma origem determinam no plano duas regiões, que, nesta figura, estão destacadas com cores diferentes.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O (vértice). De O parte um segmento de reta com ponto A (lado) e um segmento de reta com ponto B (lado). Destaque para ângulo externo ao redor de O.

As semirretas

Semirreta OA.

e

Semirreta OB.

determinam dois ângulos que podem ser indicados por

Ângulo AOB.

.

Ângulo é a união de duas semirretas de mesma origem, com uma das regiões do plano limitada por elas.

Classificação de ângulos

De acordo com a medida da abertura, um ângulo pode ser classificado em:

Ângulo nulo

Figura geométrica.  Segmento de reta com ponto O na extremidade esquerda, o ponto A ao centro e à direita o ponto B.

 

Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 0 graus.

Ângulo de uma volta

Figura geométrica.  Segmento de reta com ponto O na extremidade esquerda, ponto A no centro e à direita o ponto B. Destaque para ângulo ao redor do ponto O, indicando uma volta completa.

 

Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 360 graus.

Ângulo reto

Figura geométrica.  À esquerda há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo de 90º entre eles.  A abertura entre os segmentos está voltada para a parte superior direita. No segmento vertical há um ponto A e no horizontal, um ponto B.

 

Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 90 graus.

Ângulo raso ou de meia-volta

Figura geométrica.  Segmento de reta com ponto O no centro, ponto A à esquerda e ponto B à direita. Destaque para ângulo de 180 graus ao redor de O.

 

Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 180 graus.

Ângulo agudo

Figura geométrica. À esquerda há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo de 30º entre eles.  A abertura entre os segmentos está voltada para a parte superior direita.  No segmento superior há um ponto A e no inferior, um ponto B.

 

Sentença matemática. 0 grau menor que medida do ângulo AOB menor que 90 graus.

Ângulo obtuso

Figura geométrica.  À esquerda há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo de 140º entre eles. Um dos segmentos é oblíquo, inclinado para a esquerda e outro é horizontal.  A abertura entre os segmentos está voltada para a parte superior direita. No segmento oblíquo há um ponto A e no horizontal, um ponto B.

 

Sentença matemática. 90 graus menor que medida do ângulo AOB menor que 180 graus.

Ângulos congruentes

Dois ângulos são congruentes quando têm a mesma medida de abertura.

Ilustração. Duas ilustrações, uma ao lado da outra. À esquerda há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo de 30 graus entre eles. A abertura entre os segmentos está voltada para a parte superior esquerda. No segmento superior há um ponto B e no inferior, um ponto A.  Legenda: Medida de abertura do ângulo AOB, igual 30 graus. 
À direita há um ponto V. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo de 30 graus entre eles. A abertura entre os segmentos está voltada para a direita. No segmento superior há um ponto C e no inferior um ponto D.
Legenda: medida de abertura do ângulo CVD igual, 30 graus.
Esquema. Acima, À esquerda o ângulo AOB, à direita símbolo similar ao sinal de igual com  símbolo similar ao acento tio acima  e à direita o ângulo CVD. Abaixo  de tudo, seta laranja apontando para a informação: Lemos o ângulo AOB é congruente ao ângulo CVD.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

1. Classifique os ângulos a seguir em nulo, raso, de uma volta, reto, agudo ou obtuso.

a)

Figura geométrica. À direita há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo menor que 90º entre eles. A abertura entre os segmentos está voltada para a direita. No segmento superior há um ponto A e no inferior, um ponto B.

b)

Figura geométrica. Segmento de reta com ponto A na extremidade esquerda, o ponto B ao centro e à direita o ponto C.

c)

Figura geométrica. À esquerda há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, um deles está completamente na vertical e outro completamente na horizontal.  A abertura entre os segmentos está voltada para a parte superior direita. No segmento vertical há um ponto P e no horizontal, um ponto D. Destaque para o menor ângulo entre os segmentos.

d)

Figura geométrica. À esquerda há um ponto O. Partindo dele saem dois segmentos de reta, formando um ângulo maior que 90º entre eles. Um dos segmentos é oblíquo, inclinado para a esquerda e outro é horizontal.  A abertura entre os segmentos está voltada para a parte superior direita. No segmento oblíquo há um ponto C e no horizontal, um ponto D.

e)

Figura geométrica. Segmento de reta com ponto L no centro, ponto A à esquerda e ponto O à direita. Destaque para ângulo ao redor de L.

f)

Figura geométrica. Segmento de reta com ponto O na extremidade esquerda, ponto L no centro e à direita o ponto E. Destaque para ângulo ao redor do ponto O, indicando uma volta completa.

2. Classifique cada ângulo destacado nos quadriláteros a seguir em agudo, reto ou obtuso.

a)

Figura geométrica. Paralelogramo ABCD. Segmento AB paralelo a CD, inclinados para a direita.

b)

Figura geométrica. Trapézio ABCD com segmento AB completamente na vertical, segmento BC paralelo a AD e completamente na horizontal e segmento CD inclinado para a esquerda.

3. Determine o valor de a, sabendo que

Ângulo AOB.

e

Ângulo MNP.

são congruentes.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. De O, segmento de reta horizontal com ponto B. segmento de reta diagonal com ponto A. Em O, destaque para o ângulo dado por fração 2 a sobre 2 + 30 graus. 

Figura geométrica.  À esquerda, ponto N. De N partem o segmento de reta diagonal com ponto M e o segmento de reta diagonal com ponto P. Em N, destaque para o ângulo fração 3 a sobre 4 + 27 graus.

Bissetriz de um ângulo

Na figura a seguir, a semirreta

Semirreta OC

, interna ao ângulo

Ângulo AOB.

, divide

Ângulo AOB.

em dois ângulos congruentes. Assim, a semirreta

Semirreta OC

é a bissetriz do ângulo

Ângulo AOB.

.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. De O, reta diagonal com ponto B. Reta diagonal com ponto A. Em O, reta (bissetriz) com ponto C.
Ângulo AOC congruente ao ângulo COB.

Bissetriz de um ângulo é a semirreta interna a esse ângulo com origem no vértice ­do ângulo que o divide em dois ângulos congruentes.

Construção geométrica da bissetriz de um ângulo

Para construir a bissetriz do ângulo

AOB

, podemos realizar os seguintes passos.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso.

1º)Dado um ângulo

Ângulo AOB

, centramos o compasso em O e, com uma abertura qualquer, determinamos os pontos C e D sobre as semirretas

Semirreta OA.

e

Semirreta OB.

, respectivamente.

Ilustração. À esquerda, ponto O. De O, segmento de reta diagonal com ponto B e ponto D entre os pontos O e B. Segmento de reta horizontal com ponto A e ponto C entre os pontos O e A. Em O, destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto, ponta seca em O, traçando arco CD.

2º)Centramos o compasso em C e em D e traçamos arcos que se cruzam na região interna do ângulo, obtendo um ponto ê.

Ilustração. À esquerda, ponto O. De O, segmento de reta diagonal com ponto B e ponto D entre O e B. Reta horizontal com ponto A e ponto C entre O e A. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto com ponta seca em D traçando o ponto E no centro, entre as retas.

3º)Traçamos

Semirreta OE.

determinando, assim, a bissetriz de

Ângulo AOB

.

Ilustração. À esquerda, ponto O. De O, reta diagonal com ponto B e ponto D entre O e B. Reta horizontal com ponto A e ponto C entre O e A. Destaque para a Bissetriz de O até ponto E entre retas A e B.

Tecnologias digitais em foco

Bissetriz

Nesta seção, vamos utilizar o GeoGebra ou outro software de geometria dinâmica que seu professor pode indicar, para construir a bissetriz de um ângulo e realizar algumas investigações.

Construa

Siga os passos a seguir para construir a bissetriz de um ângulo.

 1º) Construa um ângulo

AOB

qualquer. Para isso, utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos sobre ela.

e trace duas semirretas de mesma origem óh:

Semirreta OA.

e

Semirreta OB.

Tecnologias digitais em foco

 2º) Siga o passo a passo da construção geométrica da bissetriz de um ângulo da página anterior e construa a bissetriz

Semirreta OC

do ângulo

AOB

.

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com uma reta diagonal com dois pontos, aba selecionada: semirreta. Na tela abaixo, circunferência centrada no ponto O. À direita, duas circunferências com centro na fronteira da circunferência centrada em O, que se interseccionam em dois pontos, o ponto C é o ponto de interseção fora da circunferência centrada em O, o outro ponto de interseção está dentro da circunferência centrada em O. De O, reta horizontal com ponto B, localizado fora das circunferências e reta diagonal com ponto A, localizado fora das circunferências. Entre as retas, bissetriz passando pelo ponto C, destacada em verde.

Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma circunferência com um ponto no centro e um ponto na fronteira.

para construir circunferências que podem ter qualquer medida de comprimento do raio.

Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com ponto central e um raio.

para construir circunferências que têm uma medida de comprimento do raio definida.

Explore

Faça o que se pede usando as ferramentas do GeoGebra.

a) Meça a abertura dos ângulos

Ângulo COA.

e

BOC

. Em seguida, movimente os pontos móveis da construção. Que relação podemos identificar entre as medidas realizadas?

b) Marque um ponto D qualquer na semirreta

Semirreta OC

. Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com duas retas cruzadas.

e trace uma reta r, perpendicular a

Semirreta OA.

passando por D, e uma reta s, perpendicular a

Semirreta OB.

passando por D. Depois, marque ê e F, intersecções das perpendiculares com os lados do ângulo.

O que as medidas de comprimento dos segmentos

Segmento de reta DE.

e

Segmento de reta DF.

representam?

c) Meça o comprimento desses segmentos. Em seguida, movimente o ponto D sobre a semirreta

Semirreta OC

. Que relação podemos identificar entre as medidas ­realizadas?

Ilustração. Software de geometria. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com uma reta diagonal, aba selecionada: distância, comprimento ou perímetro. Na tela abaixo, semirreta horizontal com ponto sem rótulo e pontos B e F. Semirreta diagonal inclinada para a direita com ponto sem rótulo, ponto A e ponto E. Reta s formando um angulo alfa de 90º no ponto F, cortando a reta horizontal. Reta r, diagonal inclinada para a esquerda, cortando diagonal no ponto E, formando um ângulo beta de 90º e cortando a reta s no ponto D. Semirreta destacada em verde, saindo de O, entre as outras duas semirretas, cortando a reta s no ponto D e com ponto C entre os pontos O e D. Indicação que o segmento de reta DE mede 2.6 e segmento DF mede 2.6.

Observação

Note que nessa imagem “escondemos” algumas construções. Você pode fazer o mesmo clicando com o botão direito do mouse sobre a construção e desabilitando a opção “Exibir Objeto”. É interessante utilizar esse recurso e esconder alguns traçados, permitindo melhor visualização nas investigações.

Mediatriz de um segmento de reta

Na figura a seguir, a reta m é perpendicular ao segmento de reta

Segmento de reta AB.

e passa pelo ponto M, ponto médio de

Segmento de reta AB.

. O ponto médio de um segmento de reta é aquele que o divide em dois segmentos congruentes. Assim, m é mediatriz do segmento de reta

Segmento de reta AB.

.

Figura geométrica. Segmento AB com ponto M no centro em destaque, azul. Em M, reta vertical m cruzando segmento AB.

Mediatriz é a reta perpendicular a um segmento de reta que passa pelo ponto médio desse segmento.

Observação

Podemos indicar a medida de comprimento de um segmento de reta

Segmento de reta AB.

por

Medida do segmento reta AB.

ou, simplesmente, por AB.

Construção geométrica da mediatriz de um segmento de reta

Para construir a mediatriz do segmento de reta

Segmento de reta AB.

, podemos realizar os seguintes passos.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso.

1º)Dado um segmento de reta

Segmento de reta AB.

, centramos o compasso em a e, com uma abertura maior que a metade do segmento de reta, traçamos um arco de circunferência.

Ilustração. Segmento AB. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto com ponta seca em A, traçando arco próximo de B.

2º)Centramos o compasso em B e, com a mesma abertura, traçamos outro arco que cruze o primeiro. Com isso, obtemos os pontos C e D.

Ilustração. Segmento AB. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto, ponta seca em B traça arco próximo de A.

3º) Traçamos

Reta CD.

determinando, assim, a mediatriz de

Segmento de reta AB.

. Confira que M, intersecção de

Segmento de reta AB.

com

Reta CD.

, é o ponto médio do segmento de reta.

Ilustração. Segmento AB. No centro, reta vertical que intersecciona AC no ponto M . Acima da reta vertical, ponto C e abaixo, ponto D. Dois arcos que se interseccionam entre si e a reta nos pontos C e D. Um arco com abertura voltada para a direita e outro com abertura voltada para a esquerda.

Tecnologias digitais em foco

Mediatriz e ponto médio

Nesta seção, vamos utilizar o GeoGebra ou outro software de geometria dinâmica que seu professor pode indicar, para construir a mediatriz e o ponto médio de um segmento de reta e realizar algumas investigações.

Construa

Siga os passos seguintes para construir a mediatriz e o ponto médio de um segmento de reta.

 1º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos.

e construa um segmento de reta

Segmento de reta AB.

.

 2º) Siga o passo a passo do tópico Construção geométrica da mediatriz de um segmento de reta e construa a mediatriz m e o ponto médio M do segmento de reta

Segmento de reta AB.

.

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão circunferência com ponto no centro e na fronteira. Na tela abaixo, reta vertical m interseccionando ao meio o segmento AB no ponto M. Há duas circunferências de mesmo tamanho, uma centrada em A e outra em B, que se interseccionam nos pontos D e C, sendo que os pontos D e C estão sobre a reta m.

Explore

Faça o que se pede usando as ferramentas do GeoGebra.

a) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e cm ao lado.

e meça o comprimento dos segmentos de reta

Segmento de reta AM.

e

Segmento de reta MB.

. Depois, utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com duas retas unidas à esquerda e ângulo alfa.

e meça a abertura dos ângulos formados entre m e o segmento de reta

Segmento de reta AB.

. Por fim, movimente a construção por meio dos pontos móveis (a ê B). Que relação podemos identificar em relação às medidas obtidas?

b) Marque um ponto P qualquer sobre a reta m e, utilizando a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e cm ao lado.

, meça o comprimento dos segmentos de reta

Segmento de reta AP.

e

Segmento de reta PB.

. Depois, movimente o ponto P ao longo da reta m. Que relação podemos identificar?

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com dois segmentos de reta unidos na sua origem e com marcação de um ângulo alfa no menor dos ângulos entre eles.
Aba selecionada: distância, comprimento ou perímetro. Na tela abaixo, reta vertical m em laranja, com ponto P sobre a reta e ponto M na intersecção com o segmento de reta AB. Há duas circunferências de mesmo tamanho, uma centrada no ponto A e outra no ponto B. As duas circunferências se interseccionam nos pontos C (superior) e D (inferior). Indicação das medidas: AP = 4.45. BP = 4.45. No centro, quatro ângulos retos, o ângulo alfa entre MB e MD, beta entre MD e MA, delta entre MA e MC e gama entre MC e MB.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso nas atividades 6, 7, 11 e 12.

4. Nesta ilustração,

Semirreta OB.

é a bissetriz de

Ângulo AOC.

, e

Semirreta OD.

é a bissetriz de

Ângulo COE.

.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. Partindo de O, segmento de reta horizontal com ponto A e segmentos de retas diagonais: B, C, D, E. Marcação que o ângulo entre EÔD é igual ao ângulo DÔC e o ângulo entre CÔB é igual ao ângulo BÔA.

a) Qual é a medida da abertura de

Ângulo AOB.

se

Medida do ângulo BOC igual à

 35graus?

b) Qual é a medida da abertura de

Ângulo COD.

se

Medida do ângulo DOE igual à

25graus?

c) Qual é a medida da abertura de

Ângulo DOA.

?

5. Na figura seguinte,

Semirreta OC.

é a bissetriz de

Ângulo AOB.

e

Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 25 graus.

. Determine as medidas da abertura de

Ângulo AOB.

e de

BOC

.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. Partindo de O, segmento de reta horizontal com ponto B e segmentos de retas diagonais: C e A. Indicação que o ângulo AÔC é igual CÔB.

6. Construa no caderno, com o auxílio de um transferidor, um ângulo cuja abertura meça 80graus. Em seguida, utilizando régua e compasso, determine a bissetriz desse ângulo e escreva a medida da abertura de cada ângulo obtido.

7. No caderno, utilizando régua e compasso:

a) construa um ângulo qualquer;

b) divida o ângulo em quatro ângulos congruentes.

8. Na figura seguinte,

Semirreta OB.

é bissetriz de

Ângulo AOC.

, 

Semirreta OD.

é bissetriz de

Ângulo COE.

,

Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 80 graus.

e

Sentença matemática. Medida do ângulo COE igual à 60 graus.

. Determine

Medida do ângulo BOD.

.

Ilustração. À esquerda, ponto O. Partindo de O, semirreta O A na horizontal e semirretas O B, O C, O D e O E da direita para a esquerda. Os pontos A, B, C, D e E não estão alinhados. Destaque para os ângulos B O C e C O D

9. Na figura a seguir, M é o ponto médio de

Segmento de reta AB.

  e N é o ponto médio de

Segmento de reta BC.

.

 Se

Sentença matemática. Medida do segmento de reta AB igual à 10 centímetros.

e

Sentença matemática. Medida do segmento de reta BC igual à 8 centímetros.

, determine

Medida do segmento de reta MN.
Figura geométrica. Segmento com os pontos: A, M, B, N e C. A medida de A até B é 10 centímetros e de B até C é 8 centímetros.

10. Na figura seguinte, R, S e T são os pontos ­médios dos segmentos de reta

Segmento de reta AB.

,

Segmento de reta BC.

e

Segmento de reta CD.

, respectivamente.

Figura geométrica.  Segmento com os pontos: A, R, B, S, C, T e D. A medida A até B é 4 centímetros. A medida B até C é 2 centímetros e a medida C até D é 6 centímetros.

Determine:

a) a medida de comprimento de

Segmento de reta RS.

;

b) a medida de comprimento de

Segmento de reta ST.

;

c) a medida de comprimento de

Segmento de reta SD.

;

d) a medida de comprimento de

Segmento de reta RD.

.

11. Copie o segmento de reta

Segmento de reta AB.

no caderno e, com o auxílio de um compasso, determine sua mediatriz.

Figura geométrica. Modelo. Segmento diagonal AB.

12. Copie o á bê cê no caderno e, com o auxílio de um compasso, trace as mediatrizes dos segmentos

Segmento de reta AB.

, 

Segmento de reta BC.

e

Segmento de reta AC.

.

Figura geométrica. Modelo. Triângulo ABC.

Construção de ângulos com régua e compasso

A seguir, vamos verificar como podemos construir alguns ângulos com o auxílio de régua e compasso. Esses ângulos podem ser utilizados, por exemplo, na construção de figuras planas ou em transformações geométricas.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso.

Ângulo de medida da abertura de 60graus

Confira o passo a passo para a construção de um ângulo cuja medida de abertura é 60graus.

1º)Traçamos uma semirreta

Semirreta OA.

. Centramos o compasso em óh e, com uma abertura qualquer, traçamos um arco, determinando em

Semirreta OA.

o ponto B.

Ilustração. Semirreta com ponto O à esquerda, B e A à direita. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto com ponta seca em O, traça arco em B.

2º)Centramos o compasso em B e, com a mesma abertura, traçamos um arco cruzando o arco anterior, determinando o ponto C.

Ilustração. Semirreta com ponto O à esquerda, B e A à direita. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto com ponta seca em B, traça linha em arco, cruzando com o arco que passa por B.

3º)Traçamos

Semirreta OC.

determinando, assim, o ângulo

Ângulo BOC.

cuja abertura mede 60graus.

Ilustração. À esquerda, ponto O. De O, segmento de reta horizontal com ponto B e A e reta diagonal com ponto C. Ângulo em BC é 60 graus. Arco passando pelos pontos B e C, com concavidade virada para o ponto O.

Um ângulo cuja medida de abertura é 30graus pode ser construído traçando-se a bissetriz de um ângulo cuja abertura mede 60graus.

Tecnologias digitais em foco

Ângulo de medida da abertura de 60graus

Nesta seção, vamos utilizar o GeoGebra ou outro software de geometria dinâmica que seu professor pode indicar, para construir um ângulo cuja abertura mede 60graus e realizar algumas investigações.

Construa

Siga os passos a seguir para construir um ângulo de medida da abertura de 60graus.

 1º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos.

e construa uma semirreta

semirreta AB

.

 2º) Siga o passo a passo do início deste tópico e construa um ­ângulo

ângulo BAD

cuja abertura mede 60graus.

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com uma reta diagonal com dois pontos sobre ela e aba selecionada: semirreta. Na tela, duas circunferências de mesmo tamanho. O ponto A é o centro da circunferência à direita e o ponto C da circunferência à esquerda. Elas se interseccionam no ponto D (superior) e em um ponto não rotulado (inferior). Semirreta horizontal partindo de A, passando pelos pontos C e B. Semirreta diagonal para cima, partindo de A e passando em D.

Tecnologias digitais em foco

Explore

a) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com duas retas unidas à esquerda e ângulo alfa.

e meça a abertura do ângulo

Ângulo BAD.

. Depois, movimente os pontos móveis. O que você pode concluir?

b) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com um triângulo.

e construa o triângulo cujos vértices sejam os pontos a, C e D .

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com um triângulo e aba polígonos. Na tela, duas circunferências, a da direita com centro em A e a da esquerda com centro em C. Elas se interseccionam no ponto D (superior) e em um ponto não rotulado (inferior). Semirreta horizontal partindo de A , B passando por C e por B. Semirreta diagonal para cima, partindo de A e passando em D, ou seja, na intersecção das circunferências. Triângulo formado ACD.

Agora, utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e cm ao lado.

e meça o comprimento dos lados desse triângulo. O que você pode concluir?

c) Por que podemos garantir que a abertura do ângulo construído mede 60graus?

Ângulo de medida da abertura de 90graus

Analise o passo a passo para a construção de um ângulo cuja medida de abertura é 90graus.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso.

1º)Traçamos a reta

Reta AB.

. Centramos o compasso em a e, com uma abertura qualquer, traçamos um arco cruzando a reta

Reta AB.

em dois pontos, determinando os pontos C e D.

Ilustração. Reta com ponto A à esquerda e B à direita. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto com ponta seca em A traçando arco de um lado a outro do ponto, cruzando a reta.

2º)Centramos o compasso em C e, com uma abertura maior que

Segmento de reta CA.

, traçamos um arco.

Ilustração. Reta com ponto A à direita e B à esquerda. Semicircunferência centrada em A e cruzando a reta nos pontos C (à esquerda de A) e D (à direita de D). O ponto D fica entre A e B. Destaque para a mão de uma pessoa com um compasso aberto, ponta seca no ponto C, riscando um arco acima da circunferência.

3º) Centramos o compasso em D e, com a mesma abertura do passo anterior, traçamos um arco, cruzando o arco anterior e determinando o ponto ê.

Ilustração. Reta com ponto A à esquerda e B à direita. Semicircunferência centrada em A e cruzando a reta nos pontos C (à esquerda de A) e D (à direita de D). O ponto D fica entre A e B. Destaque para a mão de uma pessoa com um compasso aberto, ponta seca no ponto D, riscando um arco acima da circunferência, cruzando com outro arco, acima do ponto A.

4º)Traçamos

Semirreta AE.

determinando, assim, o ângulo

Ângulo BAE.

,que mede 90graus.

Ilustração. Reta com ponto A à esquerda e B à direita. Semicircunferência centrada em A e cruzando a reta nos pontos C (à esquerda de A) e D (à direita de D). O ponto D fica entre A e B. Dois semi-arcos se cruzando no ponto E, acima do ponto A. Semirreta partindo de A e passando por E.

Observação

Na construção do ângulo de medida da abertura de 90graus, determinamos dois pontos (C e D) equidistantesglossário do vértice do ângulo (a) e, com isso, repetimos os mesmos passos da construção da mediatriz.

Um ângulo cuja medida de abertura é 45graus pode ser construído traçando-se a bissetriz de um ângulo reto.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso.

Retas paralelas

No 7º ano, construímos retas paralelas com o uso de esquadros. Agora, vamos estudar como construir retas paralelas usando régua e compasso.

1º) Traçamos a reta s e marcamos um ponto óh qualquer em s. Centramos o compasso em óh e traçamos um arco que intercepta s em a e em B.

Ilustração. Reta s com ponto A à esquerda, B à direita e O no centro. Destaque para a mão de uma pessoa com compasso aberto, ponta seca em O traçando arco AB.

2º)Com centros em a e em B e uma abertura menor que

Segmento de reta AB.

, traçamos arcos que interceptam o arco do passo anterior e determinamos os pontos M e N.

Ilustração. Reta s com ponto A à esquerda, B à direita e O no centro. Arco passando por A e B. Destaque para mão com compasso aberto, ponta seca no ponto B, traçando um arco que intersecciona o arco AB no ponto N. Ponto M é a intersecção de outro arco, similar ao primeiro, mas com referência ao ponto A.

3º)Traçamos t s passando por M e por N.

Ilustração. Reta s com ponto A à esquerda, B à direita e O no centro. Arco passando por A e B. Arco que intersecciona o arco AB no ponto N. Ponto M é a intersecção de outro arco, similar ao primeiro, mas com referência ao ponto A. Reta t passando pelos pontos M e N.

Atividades

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso nas atividades.

Faça as atividades no caderno.

13. No caderno, trace a semirreta

Semirreta AC.

e construa o ângulo

Ângulo BAC.

de medida da abertura de 15graus.

14. No caderno, construa um ângulo reto utilizando as construções passo a passo do ângulo de medida da abertura de 60graus e da bissetriz.

15. Dos ângulos de medida de abertura de 30graus, 45graus, 100graus, 125graus e 150graus, quais podem ser construídos com régua e compasso usando as construções que aprendemos até aqui? Construa, no caderno, aqueles que forem possíveis.

16. Desenhe, em seu caderno, uma reta r e um ponto P externo a essa reta. Em seguida, construa, com régua e compasso, uma reta s paralela à r, passando pelo ponto P.

2 Lugares geométricos

Você já brincou de caça ao tesouro? Analise a ilha e as pistas que levam ao local em que está localizado um baú camuflado.

Ilustração. Ilha com três andares. No topo, bandeiras 1 e 2 à esquerda, 3 e 4 no centro da ilha. No segundo andar, um rio. À esquerda da bandeira 1, árvore azul. Entre as bandeiras 3 e 4, árvore amarela. Na parte inferior, ao redor, mar e um barco. Abaixo papel amarelo enrolado nas laterais com as informações: Pista 1. A medida da distância do marco 1 ao baú é igual à medida da distância desse marco à árvore de copa azul. Pista 2. A medida da distância do marco 2 ao baú é igual à medida da distância do marco 4 ao baú. Pista 3. A medida da distância entre o baú e a trilha que passa somente pelo marco 3 é igual à medida da distância desse marco à árvore de copa amarela. Pista 4. A medida da distância do baú à trilha do marco 2 é igual à medida da distância do baú à trilha que passa pelos marcos 3 e 4.

Com base nessas pistas, é possível determinar as regiões onde o baú está localizado. Para saber a localização exata do baú, é necessário decifrar as pistas.

Cada pista sugere uma propriedade das seguintes construções: circunferência, mediatriz, retas paralelas e bissetriz. A essas pistas damos o nome de lugar geométrico.

Lugar geométrico é a figura formada por todos os pontos do plano que têm em comum uma determinada propriedade.

Circunferência

Verifique este recorte da ilustração da ilha.

Ilustração. Destaque para trecho horizontal da ilha com bandeira do marco 1 com árvore de copa azul à esquerda.

A pista que será utilizada é a seguinte:

Ilustração. Papel amarelo enrolado nas laterais com as informações: Pista 1. A medida da distância do marco 1 ao baú é igual à medida da distância desse marco à árvore de copa azul.

Como sabemos a medida da distância do marco 1 à árvore, é possível delimitar uma linha em que seja possível encontrar o baú. Sabemos que na circunferência encontram-se todos os pontos do plano que mantêm a mesma medida da distância a partir do seu centro. Isso significa que o baú do tesouro está em algum lugar da circunferência.

Ilustração. Destaque para trecho da ilha com bandeira do marco 1 com árvore de copa azul à esquerda.  Circunferência ao redor do marco 1 passando pela árvore azul. Raio do marco 1 ao centro até a árvore azul e do marco 1 para direita.

Circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de um­ ponto fixo.

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Transcrição do áudio

Círculos nas plantações

Duração: 3:26min. Página: 89.

>> [LOCUTORA] Círculos nas plantações

Música de fundo.

>> [Pena]: Felipe, você sabe o que são agroglifos?

>> [Felipe] Agroglifos?! São aqueles círculos e símbolos nas plantações?

>> [Pena] Sim, exatamente isso! E você sabe como são feitos os agroglifos?

>> [Felipe] Ah! Certamente são feitos por aliens, né?

Som de nave espacial.

>> [Pena] Então, será que não tem outro jeito de fazer isso? Será que os alienígenas vão atravessar todo o Universo para vir aqui e ficar amassando trigo?

>> [Felipe] É, acho que não, né? Mas como é possível então fazer uma coisa dessas? A gente precisaria estar em uma nave espacial, porque os desenhos são enormes!

>> [Pena] Será? Você sabe traçar esses símbolos em um papel?

>> [Felipe] Sei, Pena. Basta usar um compasso. Com ele, dá para fazer essas curvas, bissetrizes. Existe toda uma gama de desenhos que podemos fazer com uma régua e um compasso. Mas, Pena, a gente não tem compassos gigantes para fazer círculos em plantações. Aonde você está querendo chegar?

>> [Pena] De fato, não temos compassos gigantes, mas, com um pouco de imaginação e técnicas matemáticas, nós podemos fazer a mesma coisa. Por exemplo, imagine que uma pessoa fique parada no meio de uma plantação, segurando a ponta de uma corda. Aí, uma segunda pessoa, a certa distância, segurando a outra ponta da corda e mantendo-a sempre esticada, caminhe ao redor da que está no centro. Ao andar em volta da outra, essa pessoa forma um círculo.

Efeito sonoro de ideia.

>> [Felipe] É verdade, Pena! Afinal, os passos da pessoa ao redor vão estar sempre a uma mesma distância da pessoa que estiver no centro, né?

>> [Pena] Exatamente! E, se ela vai amassando o trigo por onde ela passa, depois de completar uma volta terá formado um círculo ali!

>> [Felipe] E como ela amassa o trigo? Com os pés?

>> [Pena] Na verdade, ela pode usar uma tábua de madeira ou qualquer outro material um pouco maior. E, conforme o trigo vai sendo amassado, ele se prende no que já está no chão e não levanta mais.

>> [Felipe] Tá, Pena. O círculo eu até entendi, mas os agroglifos não são só círculos, são desenhos complexos, formas geométricas…

>> [Pena] Ora! Mas tudo o que você pode fazer no papel com compasso você pode fazer numa plantação, só dá um pouco mais de trabalho. Você tem de fato um compasso gigante, que é basicamente o uso de uma corda esticada na medida do raio que você quer desenhar. Inclusive, você sabia que em 1992 foi criada uma competição de agroglifos? Foi o primeiro e último “Concurso Internacional de Círculos na Plantação”, que aconteceu na Inglaterra. E, adivinha, foram os humanos que ganharam! Nenhum alienígena veio competir. Três engenheiros fizeram desenhos incríveis. Olha como eles foram espertos: usaram canos para amassar o trigo e escadas para fazer pontes na plantação e não deixar marcas erradas no chão, estragando o desenho. Então, Felipe, é bem possível que por trás desses desenhos todos exista um pessoal na verdade muito criativo e muito bom de matemática e geometria! E aí, você ainda acha que são os aliens que fazem os agroglifos?

>> [Felipe] Poxa, Pena, você me convenceu! É incrível o que dá para fazer com a geometria, né?

>> [Pena] Pois é, com geometria e criatividade!

Vinheta.

Créditos Os áudios inseridos neste conteúdo são da Free Sound e da Sonys. A trilha sonora “Royale” executada por George Lipe and Overtimes está disponível no YouTube.

Mediatriz

Analise outro recorte feito a partir da ilustração da ilha.

Ilustração. Destaque para trecho da ilha com bandeira do marco 2 à esquerda e à direita, marco 4 com árvore amarela abaixo do marco 4.

Vamos utilizar a seguinte pista:

Ilustração. Papel amarelo enrolado nas laterais com as informações: Pista 2. A medida da distância do marco 2 ao baú é igual à medida da distância do marco 4 ao baú.

Não sabemos a posição do baú, mas conhecemos a localização dos marcos 2 e 4; então, a partir do ponto médio do segmento de reta que une os marcos 2 e 4, as medidas de distância d são iguais.

A mediatriz é a reta perpendicular que passa pelo ponto médio, e é possível demostrar que, dado um ponto qualquer da mediatriz, a medida da distância entre esse ponto e uma das extremidades do ­segmento de reta (nesse caso, por exemplo, ponto que localiza o marco 2) é igual à medida da distância entre esse mesmo ponto e a outra extremidade do segmento de reta (ponto que localiza o marco 4).

Ilustração. Destaque para trecho da ilha com bandeira do marco 2 à esquerda e à direita, marco 4 com árvore amarela abaixo do marco 4. Reta vertical entre marco 2 e marco 4 e segmento de reta horizontal do marco 2 ao marco 4. O ângulo entre as retas é 90º. Do marco 2 até a reta vertical, medida d e da reta vertical até marco 4, medida d.

Mediatriz é o lugar geométrico dos pontos do plano que são equidistantes de dois­ pontos fixos dados (extremidades de um segmento de reta).

Assim, o tesouro está em algum lugar da mediatriz, o que reduz as possibilidades de loca­­li­zação do baú aos pontos de intersecção entre a mediatriz e a circunferência.

Retas paralelas

Confira outro recorte da ilustração da ilha.

Ilustração. Destaque para trecho da ilha com bandeira do marco 3 e árvore amarela acima.

A pista que vamos utilizar diz:

Ilustração. Papel amarelo enrolado nas laterais com as informações: Pista 3. A medida da distância entre o baú e a trilha que passa somente pelo marco 3 é igual à medida da distância desse marco à árvore de copa amarela.

Como conhecemos a medida da distância h entre o marco 3 e a árvore de copa amarela, e o baú está à mesma medida da distância da trilha que contém apenas esse marco, podemos concluir que o baú está em uma reta paralela a essa trilha, passando pela árvore de copa amarela.

Ilustração. Destaque para trecho da ilha com bandeira do marco 3 e árvore amarela acima. Reta horizontal em marco 3 e acima, reta horizontal vermelha sobre árvore amarela. Do marco 3 até árvore amarela, medida h.

Reta paralela é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de uma reta dada.

Com essa pista, podemos garantir a localização exata do baú.

Observação

A medida da distância entre um ponto óh e uma reta r é dada pela medida de comprimento do segmento de reta perpendicular a r, com uma extremidade no ponto óh e a outra extremidade no ponto ó linha, na intersecção do segmento com a reta r.

Figura geométrica. Reta r na horizontal com ponto O linha. Acima de O linha, segmento formando um ângulo de 90º com a reta r, contendo o ponto O.
A medida da distância entre O e r é igual a óhó linha .

Bissetriz

Verifique este último recorte da ilustração da ilha.

Ilustração. Destaque para trecho da ilha. Abaixo, à esquerda, bandeira com marco 1 e à direita, bandeira com marco 3. A cima, à esquerda, bandeira com marco 2 e à direita bandeira com marco 4.

A última pista traz a seguinte informação:

Ilustração. Papel amarelo enrolado nas laterais com as informações: Pista 4. A medida da distância do baú à trilha do marco 2 é igual à medida da distância do baú à trilha que passa pelos marcos 3 e 4.

Poderíamos ter utilizado essa pista antes de outras. Verifica-se que as semirretas (trilhas) que saem do marco 4 e passam pelos marcos 2 e 3 formam um ângulo e que um ponto qualquer da bissetriz desse ângulo tem a mesma medida de distância a cada lado do ângulo. Essa informação confirma a localização do baú.

Ilustração. Destaque para trecho da ilha. Abaixo, à esquerda, bandeira com marco 1 e à direita, bandeira com marco 3. A cima, à esquerda, bandeira com marco 2 e à direita bandeira com marco 4.
Pontos sobre os marcos 2, 3 e 4. Segmento de reta partindo do marco 4 e passando pelo marco 3, segmento de reta partindo do marco 4 e passando pelo marco 2. Bissetriz dividindo o ângulo do marco 4.

Bissetriz de um ângulo é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam dos lados desse ângulo.

Note na ilustração a seguir a localização exata do baú.

Ilustração. Destaque para topo da ilha. À esquerda, marco 1. Acima, marco 2. à direita, marco 3 e 4. Entre eles, árvore amarela. Do marco 4, reta horizontal para marco 2 e reta vertical para marco 3, bissetriz para marco 1 passando pelo baú . Circunferência passa pelo baú com centro no marco 1. Duas retas passando pelo baú e cruzando a circunferência.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

17. O lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de dois pontos fixos é denominado:

a) semirreta.

b) ponto médio.

c) mediatriz.

d) bissetriz.

18. A afirmação a seguir é verdadeira? Justifique.

A medida da distância entre a rua das Américas e a dos Eucaliptos é a mesma em qualquer ponto, pois elas são paralelas.

Ilustração. Guia de ruas. Na horizontal à esquerda, Rua Himalaia e Rua das Rosas, as duas cruzando a Rua dos Eucaliptos, na diagonal, inclinada para a direita. Rua das Américas também na diagonal, paralela a Rua dos Eucaliptos. Entre elas um quarteirão retangular, cuja lateral menor tem distância d. À direita, na diagonal inclinada para a esquerda, Rua Maurício Borges e Rua Tibério. Cruzando-as, na diagonal inclinada para a direita, Rua das Flores.
Imagem ilustrativa sem escala.

19. Na figura a seguir, as mesas de madeira no centro são denominadas tribunas. Qual delas o palestrante deve ocupar para que esteja à mesma medida de distância de cada poltrona de uma mesma fileira da plateia?

Ilustração. Três bancadas uma ao lado da outra, sendo 1, 2 e 3. Ao redor, três fileiras, sendo: uma fileira com 31 cadeiras, uma fileira com 27 cadeiras e uma fileira com 23 cadeiras.

20. Mariana tentou construir a bissetriz do ângulo

Ângulo AOB.

conforme os passos seguintes e percebeu, na última etapa, que a construção tinha um erro. Em qual quadro ocorreu o erro? Como Mariana deve corrigi-lo?

Ilustração. Menina branca de cabelo castanho comprido e preso, camiseta branca, calça azul e tênis vermelho e branco com expressão de quem está pensando, olhando para os quadros.

Ilustração. Quadro 1. À esquerda, ponto O. De O, reta diagonal com ponto A e reta diagonal com ponto B. Arco em AB.  

Ilustração. Quadro 2. À esquerda, ponto O. De O, segmento de reta diagonal com ponto A e segmento de reta diagonal com ponto B. Arco em AB. Cruzamento de dois semi-arcos entre os segmento OB  e OA.

Ilustração. Quadro 3. À esquerda, ponto O. De O, segmento de reta diagonal com ponto A e segmento de reta diagonal com ponto B. Arco em AB. Cruzamento no ponto C de dois semi-arcos entre os segmento OB e OA. Semirreta partindo de O e passando por C, de forma a dividir o ângulo AÔB de forma desigual.

3 Transformações geométricas

Isometrias são transformações geométricas que preservam o formato e as medidas da figura inicial, como translação, rotação e reflexão, que podemos encontrar na ilustração a seguir.

Ilustração. Sequência de seis figuras compostas por um hexágono laranja com seis losangos vermelhos dentro unidos no centro.

A figura obtida a partir de uma transformação geométrica é chamada de imagem dessa transformação.

Translação

Translação é o deslocamento de uma figura dado por um vetor.

Um vetor (

Ilustração. Imagem de um vetor.

) pode ser representado por um segmento orientado que indica a direção, o sentido e a medida da distância do deslocamento.

Ilustração. Figura composta por um hexágono laranja com seis losangos vermelhos dentro unidos no centro. Seta para direita na parte inferior: vetor. Ao lado, ilustração. Duas figuras compostas por um hexágono laranja com seis losangos vermelhos dentro unidos no centro.

Confira a seguir algumas translações de polígonos na malha quadriculada.

Figura geométrica. Malha quadriculada com triângulo ABC. Vetor diagonal para direita abaixo da figura. Ao lado, malha quadriculada com triângulo ABC. À direita, triângulo idêntico, porém deslocado, A linha, B linha, C linha. Há vetores indicando a translação dos pontos A para A linha, B para B linha e C para C linha.

O vetor (em azul) indica a direção, o sentido e a medida da distância do deslocamento. Note que cada ponto do triângulo foi transladado de acordo com o vetor. Assim, o triângulo á linha bê linha cê linha é a translação do triângulo á bê cê.

Verifique mais um exemplo de translação.

Figura geométrica. Malha quadriculada com trapézio GHIF. Vetor horizontal para direita abaixo da figura. Ao lado, malha quadriculada com triângulo trapézio GHIF. À direita, trapézio idêntico, porém deslocado, G linha, H linha, I linha, F linha. Há vetores indicando a translação dos pontos G para G linha, H para H linha, I para I linha e F para F linha.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

21. Em uma malha quadriculada, copie estas figuras e as translade de acordo com o vetor.

a)

Figura geométrica. Malha quadriculada com triângulo azul G H I. Ao lado, seta vertical para baixo.

b)

Figura geométrica. Malha quadriculada com figura laranja ABCDEF.

Rotação

Rotação é o giro de uma figura em torno de um centro de rotação, em determinado sentido (horário ou anti-horário), segundo um ângulo de rotação.

A figura seguinte foi rotacionada a partir de um giro de 60graus no sentido horário. Sucessivas rotações de giro de 60graus nesse sentido produzem a figura em vermelho a seguir.

Ilustração. Um losango vermelho. Abaixo está escrito:  centro de rotação. Seta para direita, indicando dois losangos unidos pelo lado. Abaixo está escrito: rotação de um giro de 60 graus no sentido horário. Seta para direita, indicando seis losangos unidos no centro. Abaixo está escrito: sucessivas rotações.

Na figura, o centro de rotação é um vértice do polígono, mas podemos escolher o centro de rotação em qualquer posição, inclusive externo ou interno à figura a ser rotacionada.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso.

Construção de uma rotação com transferidor e compasso

Podemos rotacionar uma figura utilizando um transferidor e um compasso.

Acompanhe os passos a seguir para obter a rotação de uma figura, dados o centro, a medida de abertura do ângulo e o sentido da rotação.

Ilustração. Triângulo ABC. Abaixo, ponto O.

centro de rotação: óh

medida da abertura do ângulo de rotação: 40graus

sentido da rotação: anti-horário

1º)Centramos o compasso no ponto óh e traçamos um arco passando pelo ponto a, outro passando por B e um terceiro passando por C.

Ilustração. Triângulo ABC. Abaixo, ponto O. Destaque para a mão de uma pessoa traçando arco que passa sobre o ponto C e tem ponta seca em O. Há arcos de circunferência passando por B e A, centrados em O.

2º)Colocamos o centro do transferidor em óh e, alinhando o transferidor com

Segmento de reta AO.

, marcamos 40graus; onde a medida de abertura do ângulo cruzar com o arco que passa pelo ponto a, marcamos o ponto á linha. Fazemos o mesmo com os pontos B e C, marcando os pontos bê linha  e cê linha , atentando para o sentido do giro.

Ilustração. Triângulo ABC. Abaixo, ponto O. Arco passa sobre o ponto C. Há arcos de circunferência passando por B e A, centrados em O. Ponto A linha posicionado sobre o arco e a esquerda de A, ponto B linha posicionado sobre o arco e a esquerda de B, Ponto C linha posicionado sobre o arco e a esquerda de C. Duas semirretas pontilhadas, uma parte de O e passa por C e outra parte de O e passa por C linha. Em destaque o ângulo de 40 graus entre as linhas.

3º)Unimos os pontos á linha, bê linha e C ', obtendo a rotação do triângulo á bê cê de um ângulo de medida da abertura de 40graus no sentido anti-horário em torno do ponto óh.

Ilustração. Triângulo ABC. Abaixo, ponto O. Um arco passa sobre o ponto C. Há arcos de circunferência passando por B e A, centrados em O. Ponto A linha posicionado sobre o arco e a esquerda de A, ponto B linha posicionado sobre o arco e a esquerda de B, Ponto C linha posicionado sobre o arco e a esquerda de C. Duas semirretas pontilhadas, uma parte de O e passa por C e outra parte de O e passa por C linha. Em destaque o ângulo de 40 graus entre as linhas. Triângulo formado por A linha, B linha e C linha.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

22. Em uma malha quadriculada, copie as figuras a seguir e obtenha as rotações de centro óh :

a) do ponto a, com um giro de 90graus, no sentido horário;

Figura geométrica. Malha quadriculada com ponto A na parte superior esquerda e ponto O na parte inferior direita.

b) do ponto D, com um giro de 45graus, no sentido horário;

Figura geométrica. Malha quadriculada com ponto D na parte superior direita e ponto O na parte inferior esquerda.

c) do segmento de reta

Segmento de reta AB.

, com um giro de 60graus, no sentido horário.

Figura geométrica. Malha quadriculada com ponto A na parte inferior esquerda e ponto O na parte superior direita formam segmento AB. Abaixo de B, ponto O.

23. Copie as figuras seguintes em uma malha quadriculada e obtenha as rotações:

a) de centro P, no sentido horário, com uma rotação de um giro de 90graus;

Figura geométrica. Malha quadriculada com retângulo verde PQRS.

b) de centro óh, no sentido anti-horário, com uma rotação de um giro de 180graus;

Figura geométrica. Malha quadriculada com figura verde ABCDE. No centro da figura, ponto O.

c) de centro P, no sentido anti-horário, com uma rotação de um giro de 45graus.

Figura geométrica. Malha quadriculada com quadrado verde ABCD. No centro da figura, ponto P.

Reflexão

Reflexão é a transformação geométrica que reflete todos os pontos de uma figura em relação a uma reta (simetria axial) ou a um ponto (simetria central), mantendo cada ponto da figura à mesma medida da distância do eixo de simetria ou do centro de reflexão, respectivamente.

Simetria axial

Reconhecemos a simetria axialglossário pela presença de um eixo de simetria. Uma figura pode ter mais de um eixo de simetria.

Figura geométrica.  Dois losangos unidos pelo lado na horizontal. No centro, reta vertical. Abaixo está escrito: um eixo de simetria.

um eixo de simetria

Figura geométrica.  Dois losangos na vertical. No centro, reta vertical e reta horizontal entre os losangos. Abaixo está escrito: dois eixos de simetria.

dois eixos de simetria

Figura geométrica. Hexágono composto por seis triângulos, dentro de cada um deles, um losango. Os losangos são unidos no centro. Seis retas cortam a figura, de forma a passar pelo centro do hexágono, laterais ou pelo meio do triângulo. Abaixo está escrito: vários eixos de simetria.

vários eixos de simetria

Vamos representar o eixo de simetria pela reta r. Podemos determinar, em relação a esse eixo, a figura­ simétrica de um ponto, de um segmento de reta, de uma reta ou de uma figura plana qualquer.

Simetria de um ponto

Dois pontos distintos a e á linha são simétricos em relação a uma reta r se esta divide o seg­men­to de reta

Segmento de reta A, A linha

­perpendicularmente no seu ponto médio.

Figura geométrica. Reta diagonal r. Sobre ela, à esquerda, reta tracejada vertical A A linha formam ângulo reto na intersecção com a reta r, no ponto M.
Abaixo está escrito: A linha é simétrico de A em relação à reta r.
Segmento de reta AM congruente ao segmento de reta A linha M.

A‘ é simétrico de a em relação à reta r.

Simetria de um segmento de reta

Na figura a seguir, os pontos á linha e bê linha são, respectivamente, simétricos de a ê B em relação à reta r. Dizemos, então, que os segmentos

Segmento de reta AB.

e

Segmento de reta A linha, B linha.

são simétricos em relação à reta r.

Figura geométrica. Reta diagonal r. Sobre ela, à esquerda, reta tracejada vertical A A linha formam ângulo reto no ponto M com reta r. À direita, reta tracejada B B linha formam ângulo reto no ponto N com reta r. Segmento AB e segmento A linha B linha. Indicação de que o segmento AM tem mesmo tamanho que M A linha e que BN tem mesmo tamanho que N B linha. Abaixo está escrito: Segmento A linha B linha é simétrico de AB em relação à reta r.
Segmento de reta AM congruente ao segmento de reta A linha M.
Segmento de reta BN congruente ao segmento de reta B linha N.
Segmento de reta A linha, B linha.

é simétrico de

Segmento de reta AB.

em relação à reta r.

Simetria de uma reta

Os pontos a, B e C estão alinhados, assim como seus simétricos á linha, bê linha e cê linha . As retas

Reta AB

e

Segmento de reta A linha, B linha.

são simétricas em relação à reta r.

Figura geométrica. Reta diagonal r. Sobre ela, à esquerda, reta tracejada vertical A A linha formam ângulo reto no ponto M com reta r. À direita, reta tracejada B B linha formam ângulo reto no ponto N com reta r. Indicação de que o segmento AM tem mesmo tamanho que MA linha e que BN tem mesmo tamanho que NB linha. Reta diagonal passando por A, B e C e reta diagonal passando por A linha B linha e C linha. C coincide com C linha e é o ponto de intersecção das retas com a reta r.
Abaixo está escrito: Segmento A linha B linha é simétrico de AB em relação à reta r.
Segmento de reta AM congruente ao segmento de reta A linha M.
Segmento de reta BN congruente ao segmento de reta B linha N.
Segmento de reta A linha, B linha.

é simétrica de

Reta AB

em relação à reta r.

Simetria de um círculo

Os centros óh e ó linha são simétricos em relação à reta r, e os círculos têm raios com a mesma medida de comprimento.

Figura geométrica.  Reta diagonal r. Acima, circunferência com centro no ponto O. Abaixo, circunferência com centro no ponto O linha. Semirreta tracejada  de O até O linha, interseccionando a reta r no ponto M, formando ângulo reto. À direita, ponto A sobre a fronteira da circunferência de centro O. Também à direita, ponto A linha sobre a fronteira da circunferência de centro O linha. Semirreta tracejada de A até A linha interseccionando a reta r no ponto N, formando ângulo reto. Indicação de que o segmento OM tem mesma medida do segmento  M O linha e que o segmento AN tem mesma medida que N A linha.
Abaixo está escrito: O círculo de centro O linha e comprimento de raio medindo O linha A linha é simétrico do círculo de centro O e comprimento de raio medindo OA em relação à reta r.
O círculo de centro ó linha e comprimento de raio medindo O'A' é simétrico do círculo de centro óh e comprimento de raio medindo ó á em relação à reta r.

Simetria de um polígono

Na figura, note que os pontos á linha, bê linha, cê linha, dê linha e E ' são, respectivamente, simétricos de a, B, C, D e ê em relação à reta r. Dizemos que os polígonos á bê cê dê é e á linha bê linha cê linha dê linha é linha são simétricos em ­relação à reta r.

Figura geométrica. Reta diagonal r. Acima, pentágono ABCDE. Abaixo, pentágono A linha, B linha, C linha, D linha, E linha. Reta tracejada vai de A até A linha e intersecciona a reta r em M, formando ângulo reto, de forma que AM tenha mesmo tamanho que M A linha. Reta tracejada vai de B até B linha e intersecciona a reta r em O, formando ângulo reto, de forma que BO tenha mesmo tamanho que O B linha. Reta tracejada vai de C até C linha e intersecciona a reta r em Q, formando ângulo reto, de forma que CQ tenha mesmo tamanho que Q C linha. Reta tracejada vai de E até E linha e intersecciona a reta r em N, formando ângulo reto, de forma que EN tenha mesmo tamanho que N E linha. Reta tracejada vai de D até D linha e intersecciona a reta r em P, formando ângulo reto, de forma que DP tenha mesmo tamanho que P D linha.
Legenda: O polígono A linha B linha C linha D linha E linha é simétrico do polígono ABCDE em relação à reta r.
O polígono á linha bê linha cê linha dê linha é linha é simétrico do polígono á bê cê dê é em relação à reta r.

Simetria central

A simetria central é determinada em relação a um ponto ­denominado centro de simetria.

Essa transformação é equivalente a uma rotação de um giro de 180graus em qualquer sentido (horário ou anti-horário).

Esquema. Reta tracejada com ponto O no centro. Arco de uma semicircunferência, com setas da direita para a esquerda, apontando para a esquerda, com 4 bicicletas em volta.
Legenda: O ponto O é o centro de simetria.
O ponto óh é o centro de simetria.

Simetria de um ponto

O simétrico de um ponto M em relação a um ponto óh é o ponto M' tal que óh é o ponto médio do ­segmento

Segmento de reta M, M linha.

.

Figura geométrica. Segmento M M linha. No centro, ponto O.
Segmento de reta MO congruente ao segmento de reta M linha O.

M' é simétrico de M em relação ao ponto óh.

Simetria de um segmento de reta

Figura geométrica. Segmento AB. Abaixo, segmento B linha, A linha. Entre os segmentos, ponto O. Diagonal vai de A até A linha e diagonal vai de B até B linha. Elas se cruzam em O. Tamanho de AO é igual ao de O A linha e o tamanho de BO é igual ao de B linha O.
Segmento de reta AO congruente ao segmento de reta A linha O.
Segmento de reta BO congruente ao segmento de reta B linha O.
Segmento de reta Alinha, B linha,

é simétrico de

Segmento de reta AB.

em relação ao ponto óh.

Simetria de uma reta

Figura geométrica. Reta r com segmento ABC. Abaixo, reta r linha com pontos C linha, B linha, A linha. Entre os segmentos, ponto O. Diagonal vai de A até A linha e diagonal vai de B até B linha e de C até C linha. Elas se cruzam em O. O tamanho dos segmentos AO e O A linha é igual, o tamanho de  BO e O B linha é igual e o tamanho de  CO  e O C linha é igual.
Segmento de reta AO congruente ao segmento de reta A linha O.
Segmento de reta BO congruente ao segmento de reta B linha O.
Segmento de reta CO congruente ao segmento de reta C linha O.

érre linha é simétrica de r em relação ao ponto óh.

Simetria de um círculo

Figura geométrica. À esquerda, circunferência com ponto C no centro e A na extremidade superior. À direita, circunferência com ponto C linha no centro e A linha na extremidade inferior. Entre as circunferências, ponto O. Reta tracejada vai de C até C linha e de A até A linha. Elas se cruzam no centro em O. O segmento AO tem mesmo tamanho do segmento O A linha e o segmento CO tem o mesmo tamanho do segmento O C linha.
Segmento de reta CO congruente ao segmento de reta C linha O.
Segmento de reta AO congruente ao segmento de reta A linha O.
Segmento de reta AC congruente ao segmento de reta A linha, C linha.

C e cê linha são simétricos em relação ao ponto óh, e os círculos têm raios com a mesma medida de comprimento, ou seja, os círculos são simétricos em relação ao ponto óh.

Simetria de um polígono

Figura geométrica. Acima, figura ABCDE. Abaixo, figura A linha, B linha, C linha, D linha, E linha. Entre as figuras, ponto O. Diagonal vai de A até A linha, diagonal vai de B até B linha, diagonal de C até C linha, diagonal de D até D linha e diagonal de E até E linha. Elas se cruzam no centro em O.
O segmento AO tem mesmao tamanho de O A linha, o segmento BO tem mesmo tamanho que O B linha, o segmento CO tem mesmo tamanho que O C linha, o segmento DO tem mesmo tamanho que O D linha, o segmento EO tem mesmo tamanho que O E linha.
Segmento de reta AO congruente ao segmento de reta A linha O.
Segmento de reta BO congruente ao segmento de reta B linha O.
Segmento de reta CO congruente ao segmento de reta C linha O.
Segmento de reta DO congruente ao segmento de reta D linha O.
Segmento de reta EO congruente ao segmento de reta E linha O.

O polígono á'bit'centésimo'divisores de 'E' é simétrico ao polígono á bê cê dê é em relação ao ponto óh.

Lendo e aprendendo

ícone do tema PLURALIDADE CULTURAL

Máscaras

As máscaras africanas tradicionais são um dos elementos da grande arte africana que mais evidentemente influenciou a Europa e a arte ocidental em geral no século vinte.

São representações ou manifestações de forças normalmente invisíveis, usadas em ritos agrários, funerários ou de iniciaçãoglossário , rememorando mitos e outras tradições, através de suas fórmas, movimentos, cores e materiais. Às vezes, as máscaras têm pouca semelhança com a aparência humana, para deixar claro que um indivíduo ao usá-las, introjeta um personagem do mundo sobrenatural, tornando visível a presença desse personagem no mundo natural e humano. Habitualmente, são consideradas máscaras apenas objetos faciais e os adornos de cabeça esculpidos, sem levar em conta o traje que os acompanha. Do ponto de vista africano, porém, a máscara é todo um conjunto: a máscara é o próprio mascarado quando se põe em movimento.

Museu Afro Brasileiro (MAFRO). Disponível em: https://oeds.link/mDJmis. Acesso em: 4 julho 2022.

Fotografia. Máscara em tom alaranjado com o rosto mais fino na parte inferior e boca pequena. Tem orelhas arredondadas e adorno na parte superior com linhas na testa.
Máscara tradicional utilizada em Camarões.
Fotografia. Máscara marrom com cabelos nas laterais, O rosto é arredondado com linhas na testa na parte inferior do rosto.
Máscara utilizada em cerimônias tradicionais na África do Sul.

Atividades

1. Responda às questões no caderno.

a) Em que ocasiões as máscaras africanas são utilizadas?

b) As máscaras africanas sempre têm aparência humana? Por quê?

c) O que é a máscara para os africanos?

2. Estas imagens foram criadas tomando como inspiração algumas máscaras africanas.

Ilustração. Dez máscaras diferentes. Máscara com a parte inferior mais fina, linhas na parte superior, olhos amarelos, traços e pontos nas bochechas e boca larga. Máscara com adorno pontiagudo na cabeça e linha vertical amarela no centro. Os olhos são caídos e tem brincos de argola. Máscara circular com faixa no centro e um olho de cada lado. Máscara comprida com linhas verticais no topo da cabeça. Olhos arredondados, um triângulo de ada lado do rosto e boca redonda. Máscara de cor preta com pontos azuis na testa. Olhos pequenos, brincos de argola e queixo estreito. Máscara com a parte superior arredondada com traços verticais e parte inferior fina, os olhos são arredondados com dois triângulos acima e dois abaixo dos olhos e boca pequena. Máscara com penas amarelas nas laterais. No centro da testa, um círculo com círculo amarelo dentro. Em cada lado do rosto, linhas amarelas e azuis. Máscara com duas hastes curvadas para cima na parte superior e quatro hastes curvadas para baixo na parte inferior. Faixa horizontal na testa e boca arredondada com linhas verticais e horizontais. Máscara circular com olhos redondos grandes e boca pequena. Traços verticais para cima e desenho no centro. Máscara comprida com faixa preta e dourada na parte superior no centro. Abaixo, olhos pequenos e boca em formato de losango.

a) Que tipo de simetria está presente nestas imagens? Justifique.

b) Em uma folha de papel sulfite, desenhe uma máscara inspirada em uma máscara africana, aplicando o que você aprendeu sobre as transformações geométricas no plano.

3.

Ícone de atividade em grupo.

Reúna-se com os colegas e façam uma pesquisa sobre a influência da cultura africana na formação do povo brasileiro.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Cuidado! Evite acidentes ao usar o compasso na atividade 25.

24. Em uma malha quadriculada, copie a figura seguinte. Depois, obtenha os pontos á linha, bê linha e cê linha simétricos aos pontos a, B e C em relação à reta r.

Figura geométrica. Modelo. Parte de uma malha quadriculada com reta r na diagonal. Na parte superior da malha, pontos A e B. Na parte inferior direita, ponto C.

25. Em uma malha quadriculada, utilize o compasso para copiar os círculos seguintes. Depois, construa o simétrico de cada círculo em relação à reta r.

Figura geométrica. Modelo. Parte de uma malha quadriculada com reta r na diagonal. Na parte superior da malha, circunferência com centro C1 e circunferência maior com centro C.

26. Em uma malha quadriculada, copie o polígono seguinte. Depois, construa o simétrico desse polígono em relação à reta r.

Figura geométrica. Modelo. Parte de uma malha quadriculada com reta r na horizontal. Acima da reta, figura rosa ABCDE.

27. Em uma malha quadriculada, copie a figura seguinte. Depois, construa o polígono á linha bê linha cê linha dê linha é linha éfe linha simétrico do polígono á bê cê dê é éfe em relação ao ponto óh.

Figura geométrica. Modelo. Parte de uma malha quadriculada com figura laranja ABCDEF. À direita de E, posicionado fora da figura, ponto O.

Composição de transformações

Podemos compor transformações realizando as mesmas transformações geométricas sucessivas vezes, ou combinar transformações diferentes.

Composição de translações

Esta figura mostra translações sucessivas. Transla­damos o triângulo pê quê érre utilizando o vetor verde e sua imagem (triângulo P'Q'R'), utilizando o vetor vermelho.

A primeira translação leva o triângulo pê quê érre ao triângulo P'Q'R' e está representada pelo vetor verde. A segunda translação leva o triângulo P'Q'R' ao triângulo P"Q"R" e está representada pelo vetor vermelho.

Ilustração. Malha quadriculada com triângulo PQR. Acima, seta diagonal vermelha pontando para a lateral direita, para baixo. Abaixo, seta verde na diagonal para cima. Ao lado, malha quadriculada com triângulo PQR. Setas verdes na diagonal para cima, apontando para o triângulo P linha, Q linha, R linha, congruente ao triângulo PQR. Setas vermelhas na diagonal para baixo, apontando para a triângulo congruente P duas linhas, Q duas linhas, R duas linhas.

Ao transladar o mesmo triângulo por outro vetor, como mostra o exemplo a seguir, podemos obter, diretamente, o resultado final da translação sucessiva feita anteriormente.

Figura geométrica. Malha quadriculada com triângulo PQR. Abaixo, seta horizontal para direita. Ao lado, triângulo semelhante P linha, Q linha e R linha.

Tecnologias digitais em foco

Composição de translações

Nesta seção, vamos verificar experimentalmente, por meio do GeoGebra ou outro software de geometria dinâmica que seu professor pode indicar, uma propriedade da composição de translações.

Construa

Siga os passos seguintes para transladar sucessivamente um polígono qualquer.

 1º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com um triângulo.

e construa um polígono qualquer. Pode ser, por exemplo, um triângulo á bê cê.

 2º) Use a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos sobre ela.

e construa dois vetores quaisquer.

 ) Clique na ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos. Abaixo, seta diagonal.

. Depois, clique sobre o triângulo á bê cê e sobre o vetor vermelho. O polígono que aparecerá na tela (triângulo á linha bê linha cê linha ) é a imagem da translação pelo vetor vermelho.

 4º) Clique na ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos. Abaixo, seta diagonal.

. Depois, clique sobre o triângulo á linha bê linha cê linha e sobre o vetor azul. O polígono que aparecerá na tela (triângulo á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas ) é a imagem da translação pelo vetor azul.

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com uma reta diagonal e um ponto de cada lado, aba selecionada: translação por um vetor. Na tela abaixo, triângulo ABC com seta horizontal da esquerda para direita. Ao lado, triângulo A linha, B linha e C linha com seta diagonal para cima e seta maior diagonal para cima. Na parte superior, triângulo A duas linhas, B duas linhas e C duas linhas. Todos os triângulos são congruentes.
Neste exemplo, o triângulo A'B'C' foi obtido do triângulo á bê cê por meio da translação pelo vetor vermelho, e o triângulo á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas foi obtido do triângulo á linha bê linha cê linha por meio da translação pelo vetor azul.

Explore

É possível obter o triângulo á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas por meio de uma única translação do triângulo á bê cê. Descubra o vetor dessa translação e represente-o no GeoGebra.

Composição de reflexões

Na figura a seguir, foram feitas duas reflexões em sequência do quadrilátero a bê cê dê: uma em relação à reta r e outra em relação à reta s.

Figura geométrica. Malha quadriculada com paralelogramo ABCD. Reta vertical r. Paralelogramo A linha, B linha, C linha, D linha. Reta vertical s. Paralelogramo A duas linhas, B duas linhas, C duas linhas, D duas linhas. Os paralelogramos tem mesmas dimensões, porém sofreram reflexão.

Note que o quadrilátero á linha bê linha cê linha dê linha foi obtido do quadrilátero a bê cê dê a partir da reflexão em relação à reta r. Já o quadrilátero á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas foi obtido do quadrilátero á linha bê linha cê linha dê linha por meio da reflexão em relação à reta s.

A reflexão da figura á linha bê linha cê linha dê linha equivale uma translação da figura a bê cê dê.

Tecnologias digitais em foco

Composição de reflexões em relação a retas

Nesta seção, vamos utilizar o GeoGebra ou outro software de geometria dinâmica que seu professor pode indicar, para explorar propriedades da composição de reflexões em relação a retas.

Construa

Siga os passos seguintes para refletir um polígono qualquer.

 1º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com um triângulo.

e construa um polígono qualquer. Pode ser, por exemplo, um quadrilátero a bê cê dê.

 2º) Use a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal com dois pontos sobre ela.

e construa uma reta r.

 3º) Use a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e um ponto sobre ela. Abaixo, reta paralela.

e construa uma reta s paralela à reta r.

 4º) Clique na ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e um ponto de cada lado.

. Depois, cli­que sobre o polígono e sobre a reta r. O polígono que aparecerá na tela (quadrilátero á linha bê linha cê linha dê linha ) é a imagem da reflexão pela reta r.

 5º) Clique na ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e um ponto de cada lado.

. Depois, clique sobre o quadrilátero á linha bê linha cê linha dê linha e sobre a reta s. O polígono que aparecerá na tela (quadrilátero á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas ) é a imagem da reflexão pela reta s.

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com uma reta diagonal e um ponto de cada lado, aba selecionada: reflexão em relação a uma reta. Na tela abaixo, quadrilátero ABCD. Reta vertical r. Quadrilátero A linha, B linha, C linha, D linha. Reta vertical s. Quadrilátero A duas linhas, B duas linhas, C duas linhas, D duas linhas. Abaixo das figuras, seta horizontal para direita. As figuras tem mesmas dimensões, mas sofreram reflexão.
Neste exemplo, o quadrilátero á linha bê linha cê linha dê linha foi obtido do quadrilátero a bê cê dê por meio da reflexão em relação à reta r, e o quadrilátero á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas foi obtido do quadrilátero á linha bê linha cê linha dê linha por meio da reflexão em relação à reta s.

Tecnologias digitais em foco

Explore

a) É possível obter o quadrilátero á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas por meio de uma translação do quadrilátero a bê cê dê. Represente o vetor dessa translação no GeoGebra.

b) Faça o que se pede.

 1º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e outra na vertical, com um ponto sobre ela.

e trace uma reta que seja perpendicular às retas r e s e que intercepte r no ponto P e s no ponto Q.

 2º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e cm ao lado.

e meça a distância entre as retas r e s.

 3º) Utilize a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com uma reta diagonal e cm ao lado.

e meça a distância entre os pontos a e A". Ao que corresponde essa medida? Movimente o quadrilátero a bê cê dê e verifique o que ocorre.

c) O que podemos afirmar em relação à medida de comprimento do vetor da translação que leva a bê cê dê a á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas?

d) E se as retas r e s não fossem paralelas? Seria possível obter o quadrilá­tero á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas por meio de uma única transformação geométrica do quadrilátero a bê cê dê? Investigue e escreva sua conclusão no caderno. Dica: Meça a abertura do ângulo formado pelas retas r e s.

Composição de rotações

Podemos rotacionar figuras sucessivamente em torno de um mesmo ponto ou em torno de pontos diferentes. Analise os exemplos a seguir.

Figura geométrica. Malha quadriculada com figura roxa ABCDE. Abaixo, figura roxa A linha, B linha, C linha, D linha, E linha. Na parte inferior, figura roxa A duas linhas, B duas linhas, C duas linhas, D duas linhas, E duas linhas. À direita da figura ABCDEF, ponto O. As figuras tem mesmo formato e dimensões, porém estão em posições diferentes.
Note que o pentágono á linha bê linha cê linha dê linha é linha foi obtido do pentágono á bê cê dê é por meio de uma rotação, no sentido anti‑horário, de um giro de 45° ao redor do ponto óh, e que o pentágono á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas é duas linhas foi obtido do pentágono á linha bê linha cê linha dê linha é linha por meio de uma rotação, no sentido anti-horário, de um giro de 45graus ao redor do ponto óh.
Figura geométrica. Malha quadriculada com triângulo vermelho ABC. Ao lado, triângulo vermelho A duas linhas, B duas linhas, C duas linhas. Acima, triângulo vermelho A linha, B linha, C linha. à direita, ponto Q. As figuras tem mesmo formato e dimensões, porém estão em posições diferentes.
Note que o triângulo á linha bê linha cê linha foi obtido do triângulo á bê cê por meio de uma rotação, no sentido horário, de um giro de 90graus ao redor do ponto P. Já o triângulo á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas foi obtido do triângulo á linha bê linha cê linha por meio de uma rotação, no sentido horário, de um giro de 270graus ao redor do ponto Q.

Tecnologias digitais em foco

Composição de rotações em torno de um mesmo ponto

Nesta seção, vamos utilizar o GeoGebra ou outro software de geometria dinâmica que seu professor pode indicar, para explorar propriedades da composição de rotações em torno de um mesmo ponto.

Construa

Siga os passos seguintes para realizar rotações sucessivas de um polígono qualquer em torno de um mesmo ponto.

 1º) Construa um polígono qualquer, utilizando a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com um triângulo.

. Pode ser, por exemplo, um pentágono á bê cê dê é.

 2º) Marque um ponto óh qualquer utilizando a ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com a letra A e um ponto

. Esse ponto será o centro da rotação.

 3º) Clique na ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com dois segmentos de retas partindo do mesmo ponto, um ângulo alfa e dois pontos.

. Depois, clique sobre o polígono e sobre o ponto óh. Por fim, escolha a medida da abertura do ângulo e o sentido da rotação. O polí­gono que aparecerá na tela (pentágono á linha bê linha cê linha dê linha é linha ) é a imagem da rotação.

 4º) Clique na ferramenta

Ilustração. Botão quadrado com dois segmentos de retas partindo do mesmo ponto, um ângulo alfa e dois pontos.

. Depois, clique sobre o pentágono á linha bê linha cê linha dê linha é linha e sobre o ponto óh. Por fim, escolha a medida da abertura do ângulo. O sentido da rotação deve ser o mesmo do 3º passo. O polígono que aparecerá na tela (pentágono á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas é duas linhas ) é a imagem da rotação.

Ilustração. Software de geometria dinâmica. Acima, botões de comandos. Destaque para botão com dois segmentos de reta que partem do mesmo ponto e ângulo alfa entre elas, aba selecionada: rotação em torno de um ponto. Na tela abaixo, quadrilátero ABCD. Abaixo, quadrilátero A linha, B linha, C linha, D linha. Ao lado, quadrilátero A duas linhas, B duas linhas, C duas linhas, D duas linhas. À direita da figura ABCDE, ponto O. Todas as figuras tem mesmas dimensões e formato, porém estão em diferentes posições.
Nesse exemplo, o pentágono á linha bê linha cê linha dê linha é linha foi obtido do pentágono á bê cê dê é por meio de uma rotação, no sentido anti-horário, de um giro de 45graus ao redor do ponto óh, e o pentágono á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas é duas linhas foi obtido do pentágono á linha bê linha cê linha dê linha é linha por meio de uma rotação, no sentido anti­‑horário, de um giro de 45graus ao redor do ponto óh.

Explore

a) É possível obter o pentágono á duas linhas bê duas linhas cê duas linhas dê duas linhas é duas linhas por meio de uma única transformação geométrica do pentágono á bê cê dê é? Se sim, descreva essa transformação.

b) O que a investigação feita por você, no item anterior, sugere?

Atividades

Faça as atividades no caderno.

28. Em uma malha quadriculada, copie a figura seguinte e a translade utilizando primeiro o vetor azul e, depois, o vetor verde.

Figura geométrica. Malha quadriculada com figura composta por dois quadradinhos, um sobre o outro, e seta vertical para cima. Abaixo, seta da esquerda para direita.

29. Em uma malha quadriculada, copie novamente a figura da atividade 28 e a translade primeiro utilizando o vetor verde e, depois, o vetor azul.

30. Copie a figura a seguir em uma malha quadriculada e faça 3 rotações sucessivas em torno do ponto C, no sentido horário, com um giro de 90graus.

Figura geométrica. Malha quadriculada com triângulo ABC.

31.

Ícone de atividade em dupla.

Analise a figura a seguir.

Figura geométrica.  Figura semelhante a seta verde para direita. Reta vertical. Seta verde virada para esquerda. Reta vertical. Seta verde virada para direita.

a) No caderno, elabore duas questões que possam ser respondidas observando as transformações geométricas.

b) Troque de caderno com um colega e responda às questões criadas por ele.

c) Analise as respostas do colega e dê um retorno a ele, dizendo o que ele respondeu corretamente e onde ele se equivocou.

Revisão dos conteúdos deste capítulo

Faça as atividades no caderno.

Ângulo

Ângulo é a união de duas semirretas de mesma origem, com uma das regiões do plano limitada por elas.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O (vértice). De O, semirreta com ponto A (lado) e semirreta com ponto B (lado). Destaque para ângulo externo ao ponto O e ao ângulo interno ao ponto O.

Classificação de ângulos

De acordo com a medida da abertura, um ângulo pode ser classificado em:

Ângulo nulo

Figura geométrica. Semirreta com ponto O à esquerda e ponto A no centro e ponto B à direita.
Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 0 graus.

Ângulo de uma volta

Figura geométrica. Semirreta com ponto O à esquerda e ponto A no centro. à direita, ponto B. Destaque para ângulo ao redor do ponto O, indicado uma volta completa.
Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 360 graus.

Ângulo reto

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. De O, reta horizontal com ponto B. Reta vertical com ponto A. Ângulo reto em O.
Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 90 graus.

Ângulo raso ou de meia-volta

Figura geométrica. Reta com ponto A à esquerda, ponto B à direita e ponto O no centro. Destaque para ângulo de 180 graus ao redor de O.
Sentença matemática. Medida do ângulo AOB igual à 180 graus.

Ângulo agudo

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. De O, reta horizontal com ponto B. Reta diagonal com ponto A. Em O, ângulo de 30 graus.
Sentença matemática. 0 grau menor que medida do ângulo AOB menor que 90 graus.

Ângulo obtuso

Figura geométrica. Abaixo, ponto O. De O, reta diagonal para esquerda com ponto A. Reta horizontal com ponto B. Em O, ângulo de 140 graus.
Sentença matemática. 90 graus menor que medida do ângulo AOB menor que 180 graus.

1. Analise os ângulos seguintes e indique:

Figura geométrica. Na parte inferior, régua na horizontal com ponto O no centro. Acima, transferidor de 180 graus. De O, retas: A: 0 grau. B: 135 graus. C: 90 graus. D: 45 graus. E: 20 graus. F: 180 graus.

a) os ângulos agudos;

b) os ângulos obtusos;

c) o ângulo raso;

d) os ângulos retos.

Ângulos congruentes

Dois ângulos são congruentes quando têm a mesma medida de abertura.

Figura geométrica. À esquerda, ponto B. De B, reta diagonal com ponto C. Reta diagonal com ponto A. Em O, ângulo de 50 graus.

Figura geométrica. À direita, ponto E. De E, reta diagonal com ponto D. Reta horizontal com ponto F. Em E, ângulo de 50 graus.

Os ângulos

Ângulo ABC.

e

Ângulo DEF.

são congruentes. Indicamos:

À esquerda o ângulo ABC, à direita símbolo similar ao sinal de igual com símbolo similar ao til acima e à direita o ângulo DEF.

Bissetriz de um ângulo

Bissetriz de um ângulo é a semirreta interna a esse ângulo com origem no vértice do ângulo que o divide em dois ângulos congruentes.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. De O, reta diagonal com ponto A. Reta diagonal com ponto B. Em O, bissetriz com ponto C.
Ângulo AOC congruente ao ângulo COB.

Mediatriz de um segmento

Mediatriz é a reta perpendicular a um segmento de reta que passa pelo ponto médio desse segmento.

Figura geométrica.  Reta m na horizontal. Sobre ela, segmento AB na vertical. As retas se cruzam em M no centro.

2. Nesta figura, a semirreta

Semirreta OC.

é a bissetriz de

Ângulo AOB.

e

Medida de ângulo AOC igual à 10 graus

. Determine a medida da abertura do ângulo

Ângulo AOB.

.

Figura geométrica. À esquerda, ponto O. De O, reta diagonal com ponto A. Reta diagonal com ponto B. Em O, bissetriz com ponto C.

3. Em uma reta, tomamos os pontos a, B e C, nessa ordem, com A bê = 8 centímetros e BC = 10 centímetros. Sendo P o ponto médio de

Segmento de reta AC.

, quanto mede o comprimento de

Segmento de reta BP.

?


Lugares geométricos

Lugar geométrico é a figura formada por todos os pontos do plano que têm em comum uma determinada propriedade.

Circunferência

Circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de um ponto fixo.

Mediatriz

Mediatriz é o lugar geométrico dos pontos do plano que são equidistantes de dois pontos fixos dados (extremidades de um segmento de reta).

Retas paralelas

Reta paralela é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de uma reta dada.

Bissetriz

Bissetriz de um ângulo é o lugar ­geométrico dos pontos do plano que equidistam dos ­lados desse ângulo.

4. Para manter a horta, um jardineiro sugeriu a instalação de uma torneira de irrigação em um lugar que tenha a mesma medida da distância dos muros. Descreva, em seu caderno, os possíveis lugares em que a torneira pode ser instalada.

Ilustração. Área retangular gramada com horta representada por um triângulo virado para baixo no centro. Ao redor, seis construções.

Transformações geométricas

Translação é o deslocamento de uma figura dado por um vetor.

Rotação é o giro de uma figura em torno de um centro de rotação, em determinado sentido (horário ou anti-horário), segundo um ângulo de rotação.

Reflexão é a transformação geométrica que reflete todos os pontos de uma figura em relação a uma reta (simetria axial) ou a um ponto (simetria central), mantendo cada ponto da figura à mesma medida da distância do eixo de simetria ou do centro de reflexão, respectivamente.

Composição de transformações

Podemos compor transformações realizando as mesmas transformações geométricas sucessivas vezes, ou combinar transformações diferentes.

5. As transformações realizadas a seguir podem ser, na ordem apresentada:

Figura geométrica. Trapézio laranja com lado menor para direita. Reta vertical r. Trapézio laranja com lado menor para esquerda. Reta vertical s. Trapézio laranja com lado menor para esquerda. Reta vertical t. Trapézio laranja com lado menor para cima. As figuras tem mesmas dimensões e tamanhos.

a) translação, reflexão e rotação.

b) reflexão, translação e rotação.

c) rotação, reflexão e translação.

d) reflexão, reflexão e translação.

Glossário

equidistante
:tem a mesma medida de distância entre dois ou mais objetos (pontos, por exemplo).
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axial
: palavra derivada de axis, termo latino que significa “eixo”.
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rito de iniciação
: cerimônia (realização de uma tarefa ou ritual particular), que ocorre em muitas sociedades, para introduzir um novo membro.
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