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Bibliografia comentada
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ALVES, Rui; LEITE, Isabel (org.). Alfabetização Baseada na Ciência: manual do curso ABC. Brasília: Ministério da Educação (MEC); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), 2021. Disponível em: https://oeds.link/4R46tV. Acesso em: 7 jul. 2021.
Esse manual apresenta a base teórica do curso Alfabetização Baseada na Ciência, oferecido aos professores e alfabetizadores brasileiros em 2021. O livro é dividido em quatro partes: "Noções fundamentais sobre alfabetização"; "Literacia emergente"; "Aprendizagem da leitura e da escrita"; "Dificuldades e perturbações na aprendizagem da leitura e da escrita". O curso, assim como o manual, faz parte dos esforços do governo federal para fornecer bases científicas sólidas e fazer avançar a qualidade da alfabetização brasileira.
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BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão de Educação e Cultura. Relatório Final do Grupo de Trabalho Alfabetização Infantil: os novos caminhos. Brasília: [s.n.], 2003. Disponível em: https://oeds.link/x6BKIF. Acesso em: 7 jul. 2021.
O relatório tem como objetivo apresentar e discutir práticas de alfabetização promovidas em diferentes países e os avanços conquistados por elas, fomentando o debate a respeito da qualidade da alfabetização de crianças no Brasil. O documento revisa as descobertas da ciência cognitiva da leitura e propõe as principais implicações delas para a elaboração de programas de alfabetização. Além disso, analisa e compara práticas e políticas de alfabetização no Brasil e em países que vêm se destacando na melhoria da qualidade da alfabetização infantil. O relatório também sugere medidas gerais e específicas que assegurem a alfabetização de qualidade.
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BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: https://oeds.link/KE2qnP. Acesso em: 7 jul. 2021.
A BNCC estabelece as competências básicas para Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, que devem ser garantidas aos estudantes de todo o Brasil. O objetivo central a ser atingido são as dez competências gerais para a Educação Básica, que visam à formação integral humana e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta pra mim: guia de Literacia Familiar. Brasília: MEC/Sealf, 2019. Disponível em: https://oeds.link/NbdU9l. Acesso em: 19 jul. 2021.
O objetivo desta iniciativa é promover práticas de leitura no âmbito familiar. O guia orienta as famílias sobre o que é a Literacia Familiar, qual a sua importância e como colocá-la em prática no dia a dia.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Política Nacional de Alfabetização. Brasília, 2019. Disponível em: https://oeds.link/M0l08L. Acesso em: 7 jul. 2021.
A PNA tem suas bases expostas nesse caderno. Após uma parte inicial de contextualização da alfabetização no Brasil e no mundo, a segunda parte apresenta uma conceituação de "Alfabetização, literacia e numeracia", explicadas de maneira didática e fundamentada. A terceira parte expõe aspectos operacionais da PNA e a publicação se conclui com a íntegra do Decreto no 9.765, de 11 de abril de 2019.
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BRASIL. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências [recurso eletrônico] / organizado por Ministério da Educação - MEC; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. - Brasília, DF: MEC/Sealf, 2021. Disponível em https://oeds.link/Trmod5. Acesso em: 19 jul. 2021.
Esse relatório organiza e consolida o conteúdo científico da I Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe) realizada em 2019, que reuniu pesquisadores brasileiros e estrangeiros das áreas de escrita, leitura e matemática para debater o tema A Política Nacional de Alfabetização e o Estado da Arte das Pesquisas sobre Alfabetização, Literacia e Numeracia. Cada coordenador do simpósio elaborou um dos capítulos do relatório, que reúne temas relevantes para a compreensão de aspectos conceituais e cognitivos relacionados ao ensino e aprendizagem da literacia e da numeracia.
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CEARÁ, Assembleia Legislativa do Estado do. Relatório Final do Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar: educação de qualidade - começando pelo começo. Fortaleza, 2006. Disponível em: https://oeds.link/pemJca. Acesso em: 7 jul. 2021.
O relatório apresenta o trabalho do "Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar", pacto societário firmado por diversas entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, que buscou mobilizar a sociedade e investigar o analfabetismo escolar no estado. Diferentemente do combate ao analfabetismo dos que estão fora da escola, esse programa teve como foco analisar por que crianças e jovens, mesmo frequentando a escola, muitas vezes não aprendem a ler e escrever com qualidade.
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COELHO, Lígia Martha (org.). Lingua materna nas series iniciais do Ensino Fundamental: de concepçoes e de suas práticas. Petrópolis: Vozes, 2009.
Esse livro está organizado em nove capítulos, divididos em dois blocos: o primeiro - mais analítico - explora produçoes textuais de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental e as estratégias didáticas que as tornaram possíveis; o segundo - mais teórico - apresenta princípios e conceitos da grande área dos estudos da linguagem, mais especificamente da Linguística, que têm influenciado as práticas de sala de aula.
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CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonetica e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto, 2007.
Esse livro é uma introdução teórico-prática de fonética e fonologia, aplicada à língua portuguesa falada no Brasil. A obra alia um caráter didático a uma exposição rigorosa e atualizada das áreas científicas que aborda. É uma fonte segura de aprendizado e consulta para profissionais da linguagem, professores e alfabetizadores.
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DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Tradução: Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012.
Esse livro responde à pergunta fundamental "como lemos?" a partir de evidências científicas obtidas por análise cerebral via instrumentos tecnológicos de ponta. Argumentando que, historicamente, a leitura é recente na espécie humana, o autor mostra como não houve ainda uma modificação genética de especialização de nossos neurônios para ler, o que leva à hipótese da reciclagem neuronal. Tal descoberta tem impacto enorme para desenvolver métodos de ensino mais eficazes e tratar patologias.
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EHRI, Linnea C. Aquisição da habilidade de leitura de palavras e sua influência na pronúncia e na aprendizagem do vocabulário. In: MALUF, M. R.; CARDOSO-MARTINS, C. (org.). Alfabetização no seculo XXI: como se aprende a ler e a escrever. Porto Alegre: Penso, 2013.
Nesse capítulo, Ehri aponta que a compreensão do desenvolvimento da habilidade de leitura requer a análise de como os leitores iniciantes aprendem a reconhecer automaticamente e com precisão palavras escritas. Ela explica que, após ler uma palavra em quantidade suficiente de vezes, o leitor a memoriza e reconhece rapidamente sua pronúncia e significado em outros contextos, sem a necessidade de decodificação fonológica. A autora também propoe quatro fases de desenvolvimento da leitura ocorridas a partir do momento em que a criança aprende a ler palavras por reconhecimento automático: pré-alfabética, alfabética parcial, alfabética completa e alfabética consolidada.
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KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
O objetivo das autoras é apresentar as principais estratégias de leitura requeridas para a compreensão de um texto. Essas estratégias - que são válidas para textos de qualquer extensão e nível de complexidade - incluem conhecimentos linguísticos, de mundo e interacionais. Cada capítulo apresenta uma exposição teórica e análises de diversos exemplos reais extraídos de diferentes gêneros textuais, procedimento que constrói pontes entre teorias e práticas de ensino.
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LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2007.
De maneira didática e clara, esse livro apresenta ao alfabetizador conhecimentos básicos de Linguística aplicados ao português brasileiro. Explora os problemas enfrentados pelo aprendiz, tanto a respeito da língua falada quanto da língua escrita. Também aborda as complicadas relaçoes entre sons e letras e as implicaçoes da consideração das variedades linguísticas para o ensino e a aprendizagem.
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MALUF, M. R; SARGIANI, R. de A. Linguagem, Cognição e Educação Infantil: Contribuições da Psicologia Cognitiva e das Neurociências. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo. v. 22, n. 3, set./dez. 2018. p. 477-484, 2018. Disponível em: https://oeds.link/eBXiO5. Acesso em: 7 jul. 2021.
O artigo discute contribuições da Psicologia Cognitiva e das Neurociências para a compreensão das relações entre desenvolvimento cognitivo e aprendizagem da leitura e da escrita em sistemas alfabéticos. Ao apresentar e discutir essas contribuições, busca ampliar as possibilidades de preparação para a alfabetização e de prevenção de dificuldades.
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MARZANO, R. J. Teaching basic and advanced vocabulary. Boston, MA: Heinle, 2010.
A obra apresenta uma abordagem inovadora para auxiliar os estudantes no desenvolvimento de vocabulário. Nela, termos de vocabulário básico e avançado são organizados em campos semânticos, favorecendo a compreensão de novas palavras por meio da construção de significados a partir do contexto.
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MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso Editora, 2014.
Na obra, José Morais defende a alfabetização como meio para a construção de uma autêntica cidadania, na qual o direito à liberdade e à igualdade é garantido a todos os indivíduos.
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MORAIS, J. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Manole, 2013.
Baseado em estudos científicos reconhecidos internacionalmente, o autor apresenta considerações para pais, professores e profissionais da saúde sobre o que ocorre no cérebro da criança quando aprende a ler. Aborda as causas de dificuldades encontradas por elas no processo de alfabetização e propõe estratégias para evitar e superar essas dificuldades.
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SCLIAR-CABRAL, Leonor. Avanços das neurociências para a alfabetização e a leitura. Letras de Hoje, 48(3), 277-282. 2013. Disponível em: https://oeds.link/LlFFUD. Acesso em: 7 jul. 2021.
Reconhecendo a base biopsicológica da linguagem, a autora associa ciências humanas e biológicas para explicar a aprendizagem. Descobertas recentes da neurociência dão a conhecer as reprogramações cerebrais complexas que a humanidade tem que fazer para diferenciar as letras entre si e para associar grafemas a fonemas. No artigo, tais descobertas são detalhadamente aplicadas para o alfabeto latino e conduzem à indicação de formas eficientes para ensino de escrita e leitura.
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TASSONI, Elvira Cristina. Afetividade na aprendizagem da leitura e da escrita: uma análise a partir da realidade escolar. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 13(2), 524-544. 2013. Disponível em: https://oeds.link/iZvrvM. Acesso em: 7 jul. 2021.
Considerando o estudante como ser integral, aqui são apresentadas as implicações da afetividade para aprendizagem de leitura e escrita. A autora analisa dados de pesquisa em salas de aula do 1o ao 5o ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual do interior paulista a partir de observações e entrevistas com os estudantes. São explorados os sentimentos dos estudantes diante das atividades propostas e das relações com o professor e a família, dando visibilidade a fatores afetivos que podem afetar negativa ou positivamente as práticas de leitura e escrita.
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ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
O objetivo maior desse livro é mostrar a importância de oferecer às crianças a oportunidade de tornarem-se leitoras de literatura infantil brasileira, como uma das chaves para compreensão e cultivo da brasilidade. Assim, sela-se um "pacto lúdico", nas palavras da autora, que abre para os leitores as portas da poesia, do teatro, da fábula, do conto, entre outros gêneros capazes de contribuir para aquisição de língua escrita e formação humana ampla.
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ZILBERMAN, Regina; LAJOLO, Marisa. Literatura Infantil Brasileira: uma nova outra história. São Paulo: PUCPRess/FTD, 2017.
As duas autoras, grandes autoridades no estudo e ensino da literatura infantil, apresentam nesse livro uma atualização de sua pesquisa, abarcando a contemporaneidade. Em um mundo mediado pela tecnologia, explicam qual vem sendo o espaço para a literatura infantil, bem como exploram possíveis diálogos entre gêneros antigos e novos. Esse livro abre e atualiza o olhar para o trabalho com leitura literária pelas crianças.