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UNIDADE 8 Magia no ar
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade
UNIDADE 8
Magia no ar
Objetivos da unidade
- Conhecer e compreender o gênero conto.
- Desenvolver habilidades de compreensão de textos.
- Aprender estratégias de leitura.
- Desenvolver o gosto pela audição e pela leitura de cordel. · Reconhecer rimas, versos e estrofes.
- Estudar a relação entre grafema e fonema relativa às letras k, w, y e às sílabas qua, quo, gua e guo.
- Estudar o uso de acento agudo e circunflexo.
- Estudar os sinais de pontuação, percebendo sua importância no texto escrito.
- Produzir fotolegenda.
- Desenvolver o hábito de reler para revisar e conferir a escrita.
- Aprender a trabalhar em grupo com respeito e colaboração.
- Segmentar palavras em sílabas, criar e ler pseudopalavras.
- Desenvolver o vocabulário.
Nesta unidade, elementos mágicos serão o fio condutor das propostas, instigando a imaginação dos estudantes. Diversos gêneros serão trabalhados, como conto, cordel, convite e fotolegenda. Os estudantes terão a oportunidade de apreciar e recitar cordéis, ampliando seu repertório literário. Na seção "Jogo", vão mobilizar diversas habilidades ao serem desafiados a criar e ler pseudopalavras.
Todas as habilidades da BNCC contempladas nesta unidade encontram-se nas páginas MP009-MP014 deste Manual do Professor.
As indicações, a seguir, referem-se aos Componentes da PNA contemplados nesta unidade:
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
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- O que significa algo ser mágico?
- Observe a imagem. Ela poderia ser o cenário de uma história mágica? Por quê?
- Quais histórias cheias de magia você conhece? Conte para a turma.
Respostas pessoais.
MANUAL DO PROFESSOR
Esta abertura tem o propósito de possibilitar aos estudantes uma discussão inicial sobre o universo mágico, do encantamento, aproveitando a imagem da instalação artística. É interessante conversar um pouco sobre este aspecto da arte: a possibilidade de promover novas leituras do mundo, que, ao lado da visão mais pragmática, da realização das tarefas do dia a dia, como trabalhar e estudar, proporciona momentos de fruição de um universo lúdico, divertido e mágico, em que nossos desejos e anseios podem ser vividos e satisfeitos sem as limitações do cotidiano, no plano da imaginação.
Atividade preparatória
Se possível, selecione previamente e leve para a sala de aula livros de contos com bruxas, fadas, entre outros elementos mágicos. Organize o espaço para que os estudantes possam se sentar confortavelmente e explorar, individualmente ou com colegas, essas obras.
Abertura
Habilidade da BNCC nesta seção
EF15LP09.
Componente da PNA nesta seção
Desenvolvimento de vocabulário
Desenvolvimento de vocabulário
Convide os estudantes a observarem a imagem de abertura. Pergunte se eles sabem que local está sendo retratado na foto. Pergunte também quais elementos da cena justificam a resposta anterior. Questione sobre as pessoas que aparecem na cena. O que elas estão fazendo? Incentive que respondam e troquem ideias uns com os outros, que se expressem livremente. Chame atenção para a legenda da foto. Explique que uma instalação é um tipo de obra que utiliza o espaço como elemento fundamental. Se tiver um mapa, mostre onde fica o Japão e onde estamos. Realize as perguntas que acompanham a imagem e ouça com atenção as respostas dos estudantes.
Atente para o fato de que nesta unidade as palavras aparecem escritas com letras maiúsculas e minúsculas.
202
Para ler
Antes de ler
Você vai ler um conto. Respostas pessoais.
- Leia o título. Você sabe o que é uma poção mágica?
- Que ingredientes costumam ser usados em poções mágicas?
- Se você fosse fazer uma poção mágica, para que ela serviria?
Durante a leitura
- Acompanhe a leitura que o professor fará do conto. Depois, as meninas lerão as falas de Marta e os meninos, a fala de Pedro. O professor será o narrador.
A poção mágica
Marta e Pedro estão brincando de preparar poções mágicas com a ajuda de um velho livro.
- Aqui diz que precisamos colocar tinta de lula - diz Marta, apontando um parágrafo do livro.
- E casca de ovo amassada... - acrescenta Pedro.
- Vamos colocar tinta nanquim, que é mais fácil - sugere Marta.
- Está bem! - diz Pedro. - Agora vamos repassar os ingredientes. Um copo de água da chuva... Vários pelos de cão raivoso...
- Foi difícil deixar meu cachorro com raiva! - diz Marta, rindo.
- Cinco lágrimas de tristeza... - continua Pedro, lembrando de quando tiraram o brinquedo de seu irmãozinho para que chorasse.
- Sementes de oliveira centenária... - diz Marta, olhando as azeitonas que flutuam no caldeirão.
Juan José Gutiérrez Familiar (org.). Contos de 1 minuto. Tradução de Maria Luisa de Abreu Lima Paz. São Paulo: Girassol, 2012. p. 16-17.
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP25, EF12LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP15, EF15LP16.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Boxe inicial de "Para ler"
Compreensão de textos
Em "Antes de ler", comece a ler o texto em voz alta para os estudantes. Pare no título do conto e pergunte-lhes: O que imaginam que será contado? Questione se sabem o que é uma poção mágica e incentive que participem com suas opiniões. Continue perguntando: Que ingredientes vocês imaginam que são utilizados para fazer uma poção mágica? Geralmente, quem faz essas poções?.
Em "Durante a leitura", destaque as falas das personagens. Vivencie a leitura alternando o tom de voz. Assim, fica mais fácil para os estudantes compreenderem a fala de cada personagem.
É importante verificar se os estudantes têm dificuldade de entender alguma palavra do texto. Termos como lula e centenária serão explorados em atividades mais adiante, mas é importante que, durante a leitura, eles sejam compreendidos para não comprometerem o entendimento do conto. É o caso também da palavra oliveira, árvore cujo fruto é a oliva, também conhecida como azeitona.
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- Areia do deserto... - continua Pedro, lembrando de como ficou o forno quando colocaram o vaso cheio de terra.
- E por último... Unhas de tigre! - diz Marta, imaginando a mãe procurando suas unhas postiças por toda a casa.
- Na verdade, mais da metade dos ingredientes foram trocados
- diz Pedro.
- Não importa. O que está feito, está feito... - responde Marta. - E agora, quem vai experimentar primeiro?
Os dois ficam olhando a poção por um instante, enquanto cheiram a mistura. Pedro se levanta, pega o caldeirão e diz, baixinho:
- Vamos jogar tudo fora e brincar de outra coisa?
- Vamos! Vou buscar meu jogo! - responde Marta, correndo para o seu quarto.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade complementar
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
Se achar oportuno, aproveitando a presença do termo oliveira como um dos ingredientes da poção mágica, relembre com os estudantes o nome de outras árvores frutíferas, trabalhando um pouco a formação de palavras. Registre uma lista na lousa com o nome de frutas. Proponha aos estudantes que levantem hipóteses sobre o nome da árvore correspondente a cada fruta e anote os nomes das árvores ao lado das frutas que elas produzem. Estimule a participação de todos na atividade. Exemplos: maçã - macieira, pera - pereira, umbu - umbuzeiro, laranja - laranjeira, jaca - jaqueira etc.
Ao finalizar a leitura do conto, chame atenção para o sinal que aparece antes da fala das personagens. Pergunte para a turma se conhecem esse sinal. Explique que é o travessão, utilizado para indicar o discurso direto, ou seja, a fala das personagens no texto escrito. Durante a leitura, a fala de cada personagem é indicada pela entonação da voz. Solicite que as meninas marquem no texto, com lápis, as falas de Marta. Peça aos meninos que destaquem as falas de Pedro. Para auxiliá-los, você pode ler cada frase e perguntar quem está falando. Se considerar necessário, releia o conto diferenciando com o tom de voz as falas de cada personagem. Em seguida, peça aos estudantes que observem o que não ficou destacado. Explique que o narrador conduz a narrativa por entre as falas das personagens.
Essas atividades preparatórias são importantes para que os estudantes se familiarizem com o texto e sintam mais segurança para realizar a leitura. Proponha a leitura coletiva do conto.
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Para estudar o texto
1 Quem são as personagens do conto que você leu?
Marta e Pedro.
a) Do que as personagens desse conto estão brincando?
Elas estão brincando de fazer uma poção mágica.
b) O que está auxiliando as crianças na brincadeira?
X
c) Onde se passa essa história?
Na casa de Marta.
d) Em quanto tempo se passa a brincadeira?
X Em um período do dia.
Em muitos dias.
Os contos são histórias curtas com poucas personagens. Os acontecimentos costumam se passar em um espaço de tempo breve e em poucos lugares.
2 Leia em voz alta a lista de ingredientes da poção mágica.
- Tinta de lula
- Casca de ovo amassada
- Um copo de água da chuva
- Vários pelos de cão raivoso
- Cinco lágrimas de tristeza
- Sementes de oliveira centenária
- Areia do deserto
- Unhas de tigre
MANUAL DO PROFESSOR
■ Para estudar o texto
Habilidades da BNCC nesta subseção
EF01LP25, EF12LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP15, EF15LP16.
Componentes da PNA nesta subseção
Compreensão de textos
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Atividade 1
Compreensão de textos
Leia as questões e convide os estudantes a respondê-las. Aqui será possível perceber se o que leram se aproxima do que imaginaram que o texto tratava. Observe se os estudantes conseguem identificar as personagens e o que elas estão fazendo. A resposta ao item c pode ser depreendida pela leitura do último parágrafo do conto, que diz que Marta corre para seu quarto.
Atividade 2
Convide os estudantes a ler a lista de ingredientes da poção mágica. Auxilie-os quando necessário. Você pode questioná-los: Será que é fácil encontrar esses ingredientes? Por quê?
Atividade complementar
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Após explorar os ingredientes da poção mágica na atividade 2, aproveite para incentivar a turma a citar outros ingredientes e depois criar uma lista de itens de uma nova poção mágica. Caso os estudantes sugiram o uso de partes de animais, explique que não devemos maltratar os animais). Ressalte que no caso da tinta da lula não se causou nenhum sofrimento ao bicho.
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Espera-se que os estudantes respondam que não, pois a lula é um animal que vive no mar.
a) Será que é fácil conseguir tinta de lula? Por quê?
b) O que é uma oliveira centenária? Assinale a resposta.
Uma mulher de cem anos com sobrenome Oliveira.
X Uma árvore que dá azeitona e que já é muito antiga.
3 As crianças substituíram alguns ingredientes. Ligue as ilustrações aos ingredientes substituídos.
4 O que foi necessário fazer para conseguir:
a) vários pelos de cão raivoso?
Marta fez seu cachorro ficar com raiva.
b) cinco lágrimas de tristeza?
Pedro fez seu irmãozinho chorar.
4. c) Espera-se que os estudantes percebam que se trata de atitudes negativas, pois geram sofrimento a outros seres.
- Essas atitudes são positivas ou negativas? Explique.
5 Recontem a história que vocês leram. O professor vai ser o responsável por escrever o que vocês contarem. Incentive os estudantes a recontar oralmente a história e escreva na lousa o reconto.
Para ler em casa
Você vai convidar dois adultos de sua convivência para lerem o conto A poção mágica com você, assim como foi feito em sala de aula. Diga que dois de vocês vão ler a fala de uma personagem e outro será o narrador. No final, pergunte o que acharam da história.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 2
Ainda na atividade 2, após a leitura da lista, explique aos estudantes que lula é um molusco marinho. Caso seja possível, mostre para a turma uma foto desse animal. Se achar oportuno, compartilhe com os estudantes a leitura do verbete sobre a lula, disponível em: https://oeds.link/1kaD1D, acesso em: 17 jul. 2021.
No item b, explique aos estudantes que a oliveira é uma árvore que produz azeitonas. Pergunte se eles já viram uma. Se for possível providenciar uma foto dela, seria muito interessante mostrá-la aos estudantes. Chame a atenção também para o termo centenária. Questione se alguém sabe com que outra palavra ela se parece e esclareça que o termo se refere à contagem de cem anos, significando algo muito antigo.
Atividade 3
Auxilie os estudantes na leitura dos nomes dos ingredientes e solicite que façam as correspondências. Você pode propor a leitura em uníssono dos nomes.
Atividade 4
Compreensão de textos
Converse com os estudantes sobre as questões propostas. Espera-se que eles percebam que, para conseguir alguns ingredientes, foi preciso causar sofrimento a outras pessoas e animais. Avance um pouco na discussão, mostrando que atualmente a ciência e a tecnologia têm encontrado meios para evitar a exploração desenfreada da fauna e da flora. Por exemplo, é possível criar papel e couro sintético para não provocar desmatamento e para não causar sofrimento aos animais. O importante é ressaltar a postura ética de não causar sofrimento, assim como não queremos ser machucados e feridos.
Atividade 5
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
O reconto consiste em contar uma história já conhecida. É uma atividade muito importante, pois favorece a competência comunicativa dos estudantes. Diante dessa tarefa, os estudantes precisam organizar uma narrativa e para isso é fundamental que eles tenham tido experiências como leitor e como ouvinte. Para produzir o reconto, os estudantes selecionarão elementos linguísticos mais adequados, conservando alguns elementos do conto. E, assim, construirão sua narrativa.
Durante a atividade, você pode observar se os estudantes: organizam os acontecimentos em uma sequência cronológica; mantêm alguns elementos que facilitam a compreensão da história; fazem uso de vocabulário diferente daquele utilizado nas conversas cotidianas.
Você será o escriba. Registre o reconto na lousa, chamando atenção para a pontuação e relembrando a função dos sinais de pontuação.
Para ler em casa
Este boxe trabalha a Literacia Familiar. Incentive os estudantes a realizar a atividade da mesma maneira que fizeram em sala de aula, e ressalte que depois eles contarão aos colegas da turma como foi a experiência.
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Estudo da língua
QUA, QUO e GUA, GUO
Que curioso!
Até uns quinhentos anos atrás, era ambíguo diferenciar o que era ciência e o que era magia.
Os alquimistas faziam experimentos com água, fogo, terra e qualquer outro material tentando transformá-los em ouro.
Com o passar do tempo, a alquimia se adequou aos métodos científicos e virou o que conhecemos hoje como Química, que é a ciência que estuda as substâncias e suas transformações.
1 Converse com os colegas.
- Você já fez algum experimento científico? Qual? Resposta pessoal.
- Que materiais você usou e o que aconteceu no seu experimento? Resposta pessoal.
- O que o alquimista da imagem do quadro "Que curioso!" está utilizando para fazer o experimento? Água.
2 Fale a palavra água bem devagar.
- Quantos sons você pronunciou? 4
- Quantas sílabas têm essa palavra? 2
- Nessa palavra, você fala o som da letra u? Sim.
MANUAL DO PROFESSOR
Estudo da língua
■ QUA, QUO e GUA, GUO
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP05, EF01LP06, EF01LP08, EF12LP17.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Desenvolvimento de vocabulário
Que curioso!
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Leia o quadro "Que curioso!" e peça aos estudantes que observem a imagem. Questione-os: O que o senhor da imagem está fazendo?. Que instrumentos está utilizando? Pergunte se já ouviram falar dos alquimistas. Explique que a alquimia está na origem da ciência como a conhecemos hoje e que os alquimistas, na Idade Média, tinham duas buscas principais: uma forma de transformar outros materiais em ouro e uma forma de conquistar a vida e a saúde eternas.
Atividade 1
Incentive os estudantes a responder às questões, compartilhando suas vivências. Mostre que os fenômenos científicos estão presentes em nosso dia a dia. Fale dos remédios e das vacinas.
Atividade 2
Consciência fonológica e fonêmica
Fale a palavra água e solicite que os estudantes a repitam bem devagar para perceberem os sons que a compõem. A palavra água possui 4 letras e 4 fonemas, as menores unidades sonoras da palavra. Na palavra água, o fonema mais difícil de perceber é a consoante [g], pois, como em toda consoante oclusiva, em que o ar é barrado e sai pela boca em uma pequena explosão, não é possível prolongá-la no tempo.
Atividade complementar
Apresente uma fotografia de cientistas atuais trabalhando em laboratório e peça aos estudantes para comparar com a ilustração do alquimista. Espera-se que eles tracem semelhanças entre as imagens, como o fato de que as duas retratam espécies de laboratórios, com utensílios próprios. Dependendo da fotografia que você escolher, pode haver pessoas concentradas, como o alquimista. Um aspecto que pode ser destacado é que normalmente os cientistas trabalham em equipe, e o alquimista trabalhava isoladamente. Caso haja na foto selecionada, você pode destacar a presença de mulheres atualmente (na Idade Média, isso era impossível). A presença de eletricidade e outros aparelhos tecnológicos computadorizados é característica da atualidade.
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3 Leia as palavras que foram destacadas no quadro "Que curioso!".
ambíguo → am bí guo
água → á gua
qualquer → qual quer
adequou → a de quou
-
Duas dessas palavras são menos utilizadas: ambíguo e adequou.
- Conversem sobre elas e tentem descobrir o significado. Sugestões: Ambíguo: que pode ter diferentes sentidos. Adequou: adaptou, tornou-se adequado.
- Escolha uma dessas duas palavras e forme uma frase. Resposta pessoal.
- Separe as sílabas das palavras nos quadrinhos na frente de cada uma delas.
- Copie as palavras em que o som representado pela letra u é pronunciado. Circule as sílabas com esse som. ambíguo, água, qualquer, adequou
- Copie a palavra em que o som representado pela letra u não é pronunciado. Circule a sílaba com esse som. qualquer
Na Unidade 4, aprendemos que as sequências de letras qu e gu se comportam de forma diferente quando seguidas pelas vogais e ou i. Em que, qui, gue e gui, geralmente não pronunciamos o u. Mas quando qu e gu são seguidas por a ou o, o som representado pelo u é pronunciado.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 3
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Desenvolvimento de vocabulário
Ao trabalhar o item a, leia com os estudantes as palavras que aparecem destacadas no texto e verifique se conhecem bem os sentidos de água, qualquer, ambíguo e adequou. Provavelmente conhecerão bem as duas primeiras, mas apenas terão ouvido falar - ou nem isso - das duas últimas. Se necessário, explique o significado de cada uma delas, partindo do contexto do texto.
Cadime (op. cit.), afirmando a associação positiva entre fluência na leitura e vocabulário, defende que os textos para crianças devem ter uma linguagem rica e ser desafiadores. A autora explica que há três estratos de palavras: a) aquelas muito frequentes na oralidade; b) aquelas menos frequentes na oralidade, mas frequentes em textos escritos e que podem ser utilizadas em múltiplos domínios; c) aquelas pouco frequentes e específicas de um domínio. O ensino explícito na escola deve se concentrar nos estratos dois e três.
As palavras ambíguo e adequou se encaixam no estrato dois, pois estão presentes em textos escritos - ou orais mais monitorados, como uma palestra - de múltiplos domínios.
Um trabalho que Cadime (op. cit.) sugere é a formação de frases novas com as palavras que estão sendo estudadas. Explique aos estudantes que as palavras podem ser modificadas para caber melhor nas frases que formarem, por exemplo, ambíguo pode virar ambíguas; adequou pode virar adequamos. Caso considere mais pertinente, a atividade pode ser feita em duplas ou trios.
Conforme as frases formadas forem sendo lidas, peça que avaliem se o uso da palavra fez sentido. Caso concluam que não, podem sugerir modificações.
Ao trabalhar os itens b, c, d, chame a atenção para a palavra qualquer; podemos perceber que o segundo u não é pronunciado, pois forma dígrafo com a letra q. Na primeira ocorrência, qu não é dígrafo, pois pronunciamos o som da vogal u.
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4 Complete as palavras com qua, quo, gua ou guo nos diálogos abaixo.
5 Passe o lápis nos pontilhados das sílabas.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 4
Consciência fonológica e fonêmica
Leia o enunciado da atividade com os estudantes. Convide-os a completar as frases dos balões. Em seguida, solicite que façam a leitura. Nesta atividade, os estudantes encaixarão palavras em frases de contextos comuns à vida infantil, como auxiliar nas tarefas de casa e fazer pinturas na escola.
Aproveite para explorar as duas situações apresentadas: Primeira: Como costumam colaborar nas tarefas de casa? Conheciam a palavra enxaguar?; Segunda: Que tipo de tinta conhecem? Qual preferem usar em suas pinturas?.
Atividade 5
Conhecimento alfabético
Convide os estudantes a tracejar as sílabas. Eles conhecerão diferentes formas de registrar as mesmas sílabas. Chame a atenção deles para os diferentes formatos das letras.
Atividade complementar
Conhecimento alfabético
Para reforçar o conhecimento trabalhado na seção "Estudo da língua", você pode escrever na lousa algumas palavras e propor que juntos decidam se, em cada uma delas, o som representado pela letra u é ou não pronunciado.
Duas colunas podem ser montadas, na primeira ficarão palavras como aquário - quadrado - aquarela - ventríloquo (em que o som U é pronunciado). Na segunda ficarão palavras como guitarra - leque - caqui - guelra - guerra - quebra - quibe (em que o som U não é pronunciado). Os estudantes podem registrar as palavras no caderno.
Auxilie-os a sistematizarem a regra que diferencia as vogais a e o (sílabas qua, gua, quo, guo) das vogais e e i (sílabas que, gue, qui, gui). No primeiro caso, o u é pronunciado, no segundo não é.
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Produção escrita
Fotolegenda
As fotolegendas são textos que acompanham fotografias descrevendo-as ou explicando-as. Há fotolegendas de momentos tão belos que parecem mágicos! Nesta seção, você e seus colegas vão montar um painel de fotolegendas.
Planejamento
1 Observe a fotolegenda.
- Circule a data da fotografia. 27/08
- Sublinhe o nome do local fotografado. Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, Estados Unidos.
- Pinte o acontecimento noticiado. Um casal de noivos posa para foto após se casar no alto de uma montanha [...].
2 Pesquise uma foto de um momento especial.
- Pode ser uma foto sua ou uma foto que você encontre em uma revista, por exemplo.
MANUAL DO PROFESSOR
Produção escrita
■ Fotolegenda
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP02, EF12LP08, EF12LP14, EF12LP17, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP08.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Nesta seção, promova um clima descontraído com os estudantes, de modo que fiquem bastante motivados para a realização da atividade proposta.
Leia com eles a explicação do que é uma fotolegenda. Depois, solicite que observem a imagem apresentada na seção e a fotolegenda que a acompanha.
PlanejamentoAtividade 1
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Para iniciar o momento do planejamento da escrita da fotolegenda, garanta que os estudantes compreenderam o contexto da produção e faça a leitura da fotolegenda calmamente, repetindo a leitura se achar necessário. Em seguida, promova a realização das questões propostas.
Atividade 2
É importante que a foto seja solicitada antecipadamente. Caso não tenham uma foto, os estudantes podem utilizar o recorte de uma revista.
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3 Escreva uma fotolegenda para a imagem.
- Insira as informações sobre a foto, como: nome das pessoas, local, data e por que o momento fotografado é especial.
- O texto da fotolegenda deve ser curto.
Avaliação e reescrita
4 Mostre a imagem que você escolheu e leia o texto que escreveu a um colega.
- Ouça com atenção a avaliação que o colega fez de sua fotolegenda.
5 Você também observará a imagem escolhida por seu colega e ouvirá a leitura que ele fará do texto.
- Com respeito, conte a ele sua avaliação.
6 Revise seu texto. Respostas pessoais.
Revisão da escrita | Sim | Não |
---|---|---|
Você escreveu as informações sobre a imagem? | ||
Você fez correções considerando o que seu colega disse? |
7 O professor também vai ler sua fotolegenda e propor mudanças, se necessário.
- Faça as alterações que considerar necessárias.
8 Coloque seu nome na fololegenda.
Socialização
Painel de fotolegendas
9 Você e seus colegas vão ajudar o professor a montar um painel com as fotolegendas criadas por todos os estudantes da turma. Depois, escolham um lugar de destaque onde ele ficará exposto, de modo que outros estudantes e funcionários da escola possam observá-lo também.
MANUAL DO PROFESSOR
Escrita
Atividade 3
Produção de escrita
Depois de observarem as características da fotolegenda, organize a turma em duplas produtivas, considerando o nível de conhecimento do sistema de escrita alfabético. Auxilie na realização da atividade quando necessário. Se tiver oportunidade, digitalize as fotos selecionadas e oriente os estudantes a escrever a fotolegenda no computador.
Avaliação e reescritaAtividades 4 e 5
Quando os estudantes terminarem a escrita da fotolegenda, peça-lhes que leiam para o colega da dupla. Oriente para os seguintes itens da avaliação: observar se o texto faz sentido, se contempla o que aparece na foto ou se falta alguma informação. Leia o texto dos estudantes e faça as intervenções necessárias.
Atividades 6 e 7
Faça a revisão com os estudantes. Não se espera que eles escrevam tudo corretamente, por isso o processo de revisão é uma etapa importante na produção escrita.
Leia cada item e solicite aos estudantes que reflitam sobre ele. Oriente-os a marcar um x na questão que melhor reflete seu texto.
A tabela de avaliação pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
SocializaçãoAtividade 9
Monte um painel com a produção dos estudantes. Lembre-se de fixá-lo em um lugar em que outros estudantes possam apreciá-lo. Cuide para que os cartazes estejam na altura dos olhos dos estudantes para facilitar a leitura. Se possível, convide os familiares da turma para prestigiar os trabalhos.
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Estudo da língua
Letras K, W e Y
Que curioso!
No Brasil há mais de oitocentos mil indígenas, pertencentes a cerca de trezentos povos diferentes. Três dos maiores grupos são os Kaingang, os Wapichana e os Yanomami. Embora cada grupo tenha sua cultura própria, todos se conectam à natureza para cuidar da saúde e da espiritualidade.
1 Converse com os colegas.
Respostas pessoais.
- Quais sentimentos a fotografia do quadro "Que curioso!" despertam em você?
- O que você sabe sobre os indígenas brasileiros e sua relação com a natureza?
- Você gosta de estar junto à natureza? Por quê?
- Para você, a natureza pode ser mágica?
2 Com a ajuda do professor, leia as palavras retiradas do quadro "Que curioso!".
(K)aingang
(W)apichana
(Y)anomami
- Pinte as letras k, w e y nas palavras acima.
- Escreva nos quadrinhos as letras que vêm antes e depois de k, w e y no alfabeto.
j k l
v w x
x y z
MANUAL DO PROFESSOR
Consideração sobre dificuldade
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
As letras k, w e y foram introduzidas em nosso alfabeto quando o Brasil promulgou o mais recente Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A letra k representa sempre uma consoante, o fonema /k/. A letra w pode representar uma vogal /u/ ou uma consoante /v/.A letra y representa sempre uma vogal /i/.
Na atividade 2, os estudantes podem apresentar alguma dificuldade ao realizar a leitura das palavras do quadro. Auxilie-os. Questione se eles conhecem outras palavras em que essas letras aparecem e registre-as na lousa. Caso algum estudante tenha essas letras no nome, faça o registro.
Estudo da língua
■ Letras K, W e Y
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP05, EF01LP07, EF12LP17.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Que curioso!
Compreensão de textos
Convide os estudantes a apreciar a imagem que aparece no quadro "Que curioso!". Faça a leitura em voz alta do texto e converse com a turma sobre ele. Caso não conheçam alguma palavra, ajude-os a inferir seu significado com base no contexto em que aparece. Lembre-se de que, na palavra Wapichana, a letra w representa som de u.
Mostre, em um mapa, onde vive cada povo indígena mencionado no texto. Os Kaingang vivem atualmente em regiões dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os Wapichana vivem em regiões do estado de Roraima, mas também estão presentes em outros países: Guiana e Venezuela. Já os Yanomami vivem em regiões dos estados do Amazonas e Roraima, mas também em outro país: a Venezuela.
Para mais informações sobre os indígenas no Brasil, uma boa fonte é o sitedo Instituto Socioambiental. Disponível em: https://oeds.link/xM7gqx. Acesso em: 17 jul. 2021.
212
3 Circule a combinação de letras que apresenta o mesmo som dos nomes dos três povos indígenas.
- Kaingang: Raingang Laingang Caingangx
- Wapichana: Uapichana x Iapichana Bapichana
- Yanomami: Uanomami Eanomami Ianomami x
4 Passe o dedo por cima dos pontilhados abaixo. Depois, cubra-os a lápis.
- Qual é a pronúncia do nome dessa letra? "cá"
- Leia em voz alta as palavras abaixo prestando atenção no som representado por essa letra.
(k)arao(k)ê
(k)etchup
(k)imono
(k)iwi
- Pinte a letra k em cada palavra.
5 Circule as palavras do quadro que iniciam com o mesmo som representado pelo k.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 3
Consciência fonológica e fonêmica
Se oportuno, a atividade pode ser feita coletivamente. Nesse caso, leia com a turma a primeira palavra, enfatizando o fonema inicial dela. Depois, leia as palavras seguintes e pergunte qual delas possui o mesmo som da primeira palavra.
Esta atividade é eficaz para que os estudantes percebam que os sons representados pelas letras k, w e y também são representados por outras letras de nosso alfabeto. Sua presença nas palavras de origem indígena confirma que essas letras estão presentes em nomes e em palavras com origem em outras línguas que não a língua portuguesa. Neste ponto, deve-se ressaltar para os estudantes que não são necessariamente línguas estrangeiras, como o inglês. As línguas dos povos indígenas brasileiros são originárias do Brasil.
Atividade 4
Conhecimento alfabético
Oriente os estudantes a passar o dedo por cima dos pontilhados. É importante que você mostre a eles onde começa o contorno da letra e onde termina.
No item a, pergunte o nome da letra e fale em voz alta. Explique que o nome da letra é k, mas que o seu som é apenas /k/. As palavras que contêm k são nomes ou provêm de outras línguas.
No item b, leia o nome das figuras bem devagar para que possam perceber o som da letra k. Pergunte aos estudantes se conhecem as palavras ketchup e kiwi e se sabem o que significam. Explique que todas essas palavras estão presentes em nosso dia a dia, mas tiveram origem em línguas diferentes e depois chegaram à língua portuguesa, quando começamos a ter essas práticas (de cantar em um karaokê ou lutar artes marciais com um kimono) ou comer estes alimentos (ketchup e kiwi), por exemplo. Com essa explicação, os estudantes perceberão que as línguas mudam e recebem novas palavras, de acordo com a mudança na cultura e nos costumes.
Explique que as palavras karaokê e kimono vieram da língua japonesa, a palavra kiwi veio da língua maori, da Nova Zelândia, e a palavra ketchup teve origem na língua chinesa, mas chegou até nós passando pela língua inglesa.
Mostre no mapa ou no globo, se houver, a viagem dessas palavras (e desses costumes e alimentos) para chegar ao Brasil.
Atividade 5
Consciência fonológica e fonêmica
Realize a leitura coletivamente com os estudantes. Essa atividade é uma oportunidade para fazer uma grande revisão e sistematização de muitos conteúdos já abordados em outras seções "Estudo da língua". Relembre com eles os diferentes usos da letra c. Você também pode relembrar o qu e os encontros consonantais cl e cr. Relembre também o dígrafo ch.
213
6 Cubra os pontilhados e fale o nome da letra abaixo. "dábliu"
- Você já viu a placa ao lado? Resposta pessoal.
- Na palavra da placa, a letra w representa o mesmo som que qual letra do alfabeto? Da letra u.
- Com a ajuda do professor, leia em voz alta o nome de cada criança.
Wagner
Wanda
- Nesses nomes, a letra w representa o mesmo som que qual letra do alfabeto? Da letra v.
7 Agora, passe o dedo por cima dos pontilhados no quadro ao lado. Depois, cubra-os com lápis.
a) Qual é o nome dessa letra? "ípsilon"
b) Na palavra ao lado, a letra y representa o mesmo som da letra i .
yakissoba
As letras k, w e y fazem parte do alfabeto da língua portuguesa e são utilizadas em palavras que vêm de outras línguas.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 6
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Oriente os estudantes a passar o dedo por cima dos pontilhados. Mostre a eles onde começa o contorno da letra e onde termina. Pergunte o nome da letra e fale em voz alta.
Questione aos estudantes se conhecem a placa. Leia o que está escrito nela bem devagar para que possam perceber o som da letra. Questione sobre o som dela na palavra da placa, que é o som de [u]. Explique também que a letra i, em wi-fi, não tem o som [i], como nas palavras em português. A letra w aparece em nomes e em palavras provenientes de outras línguas. Ocorre bastante nas palavras do mundo tecnológico, como em webcam e WhatsApp. Já nos nomes Wanda e Wagner, o w representa o som [v].
Atividade 7
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Oriente os estudantes a passar o dedo por cima dos traçados da letra. Mostre a eles onde começa o contorno da letra e onde ele termina. A letra y é a vigésima quinta letra do alfabeto.
Pergunte o nome da letra e depois fale-o em voz alta. Questione se conhecem palavras que tenham essa letra. Solicite que observem o prato mostrado e questione se sabem o nome dele. Conte que o yakisoba, criado pelos japoneses, leva macarrão, legumes, carne e um molho chamado shoyu. Pergunte se já comeram essa comida. Repita a palavra mais uma vez e peça para refletirem sobre o som representado pelo y, que é o som de [i].
214
Para ler mais
Antes de ler
Você vai ler um poema que recebe o nome de cordel.
O poema recebe esse nome porque é impresso em folhetos que ficam pendurados em cordas para serem expostos para venda.
- Você sabe por que ele recebe esse nome?
- Você já ouviu algum cordel antes? Conte para os colegas e o professor.
Resposta pessoal.
Durante a leitura
- Acompanhe a leitura que o professor vai fazer do cordel. Preste atenção à entonação, ao ritmo e às rimas. Depois, a turma vai fazer uma leitura em voz alta com a mesma entonação e ritmo que o professor apresentou.
Cordel da (bruxa)
O cordel sempre rimado
Uma brincadeira puxa:
Vou fazer o meu feitiço,
Vou vestir minha capucha.
Neste arsenal de rimas
Eu desenho todos climas
Para lhes falar da bruxa.
Seja magra ou gorducha,
Seja baixa ou seja alta,
(Parece uma mulher velha,
Corcovada que assalta)
O leito da mãe que dorme,
Rouba o filho sem informe
E pela janela salta.
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler mais
Habilidade da BNCC nesta seção
EF12LP18.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Consciência fonológica e fonêmica
Desenvolvimento de vocabulário
Boxe inicial de "Para ler mais"
Nesta seção, os estudantes acompanharão a leitura de um cordel e farão correspondência entre fala e escrita. Em "Antes de ler", pergunte a eles se já leram algum cordel. Explique que cordel é um gênero textual muito comum na região Nordeste do Brasil. Os livretos costumam ser pendurados em cordas ou cordões nas barracas de feiras, daí a origem do seu nome. Leia o título do texto e pergunte: Qual será o assunto do cordel? Estimule que observem a imagem para responderem à pergunta. Conte aos estudantes que o cordel que vão conhecer foi escrito por César Obeid.
Em "Durante a leitura", você terá a função de leitor modelo. Faça a leitura do cordel com voz expressiva, com entonação. Comente com os estudantes que o cordel está organizado em versos que formam as estrofes.
Combine com a turma que, caso tenham alguma dúvida em relação a uma palavra, perguntem somente quando acabar a leitura. Isso evitará interrupções que comprometem a sonoridade, uma forte característica desse gênero.
Atividade complementar
Se possível, leve folhetos de cordel para que os estudantes se familiarizem com os textos e as xilogravuras, que costumam acompanhá-los. Em seguida, com a ajuda da turma, pendure os folhetos em um varal de barbante na sala de aula. Deixe as obras expostas na sala pelo maior tempo possível, para serem apreciadas.
215
Quando a mamãe sente a falta,
Da criança bem gorducha,
A velha dá uma risada
Estridente que repuxa
(Sua cara ameaçadora,)
Sai voando na vassoura
Com o seu chapéu, a bruxa.
Seja grande ou pequerrucha,
Deixa o feliz infeliz,
Deixa a criança com medo
De tudo o que ela diz,
Mas para não terem medo,
Eu lhes conto um segredo:
(Beijem a pinta do nariz.)
Presente em todo (país),
Do Norte à terra (gaúcha),
Feitiços no (caldeirão)
São como sua (garrucha);
Lagartos, cobras e (sapos),
Morcegos e muitos (trapos),
Quem que tem medo da (Bruxa)?
César Obeid. Disponível em: https://oeds.link/IJbyua. Acesso em: 14 ago. 2021.
Para estudar o texto
1 Você gostou do Cordel da bruxa? Por quê? Resposta pessoal.
2 Quantas estrofes tem o cordel que você leu? 5
3 Quantos versos há em cada estrofe? 7
MANUAL DO PROFESSOR
■ Para estudar o texto
Habilidade da BNCC nesta subseção
EF12LP18.
Componentes da PNA nesta subseção
Compreensão de textos
Consciência fonológica e fonêmica
Desenvolvimento de vocabulário
Atividades 1, 2 e 3
Compreensão de textos
Em unidades anteriores, trabalhamos as rimas nas parlendas. Retome com os estudantes o conceito de rimas, que são os sons parecidos que se repetem nos versos. Você pode pedir que deem exemplos de rimas que aparecem no texto. Elas são fundamentais no cordel, pois dão ritmo.
Certifique-se de que os estudantes apreenderam os conceitos de verso e estrofe. Solicite que contem quantos versos e estrofes há no cordel. O cordel se caracteriza pela forma fixa, com o mesmo número de versos por estrofe.
Estimule os estudantes a refletir sobre a função social do cordel, levando em conta as condições históricas e sociais do contexto de produção. Por exemplo, explique que, para sua publicação, não é necessário o uso de máquinas muito grandes ou sofisticadas. As capas geralmente são em apenas uma cor, o que também simplifica o processo. Além disso, são livros pequenos, geralmente com apenas uma história, o que torna mais rápida sua publicação e circulação. Por serem mais baratos, uma parte maior da população, do campo ou de cidades pequenas, pode encontrar e comprar, em feiras ou nas mãos de ambulantes, que podem ser os próprios autores.
Nesse momento, você pode tirar as dúvidas em relação ao significado das palavras desconhecidas no texto. Incentive a turma a tentar inferir o significado de acordo com o contexto em que a palavra aparece no texto.
Atividade complementar
Proponha aos estudantes conhecerem o audiolivro "Meu cordelzinho de histórias", de Abdias Campos (Folhetaria Campos de Versos, 2010). Esta é uma boa oportunidade para eles conhecerem um pouco mais esse suporte, que também pode ser considerado gênero textual, o livro gravado para audição.
Trechos do audiolivro podem ser ouvidos no site:https://oeds.link/WXtgOk, acesso em: 17 jul. 2021.
216
4 Numere as figuras conforme a ordem das ações da bruxa no texto.
3 A bruxa ri. 1 A bruxa rouba.
4 A bruxa voa. 2 A bruxa salta.
- Quais estrofes você releu para numerar as figuras?
1 e 2.
X 2 e 3.
3 e 4.
4 e 5.
Os cordéis são narrativas em forma de versos que são declamados, ou seja, falados em voz alta.
5 Qual é o segredo para não ter medo da bruxa? Beijar a pinta do nariz dela.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 4
Compreensão de textos
Convide os estudantes a observar as imagens. Pergunte-lhes: Qual a personagem principal? Aparecem outras personagens? Quais? Espera-se que eles percebam que a personagem principal é a bruxa. Questione, então, sobre o título do texto: O título foi bem escolhido? O que acharam dele?. Estimule-os a se expressarem livremente. Você também pode questionar os estudantes: O que aconteceu primeiro? E depois? E em seguida? E ao final?.
Atividade 5
Compreensão de textos
Pergunte aos estudantes do que eles têm medo em seu dia a dia. Na história, como se fosse uma mágica, basta beijar a pinta do nariz da bruxa para o medo ir embora. E na "vida real", o que podemos fazer para vencer nossos medos? Comente que a sensação de medo é importante para nos alertar sobre o perigo em algumas situações. Mas, por exemplo, precisamos ter medo do escuro, quando vamos dormir? Precisamos ter medo de fantasmas? Pergunte também o que costumam fazer em situações assim, quando o medo é criado por nossa imaginação. Oriente-os a sempre procurar a ajuda de adultos em quem confiam quando se sentirem inseguros, e a compartilhar as sensações que estejam causando incômodo.
217
6 No cordel, como a bruxa é descrita? Pinte a ilustração.
- Que versos você releu para saber a resposta? Sublinhe-os no texto. Parece uma mulher velha, / corcovada [...] // Sua cara ameaçadora // Beijem a pinta do nariz
7 Releia estes versos:
"Presente em todo país
Do Norte à terra gaúcha,
Feitiços no caldeirão
[...]
Lagartos, cobras e sapos,
Morcegos e muitos trapos,"
a) A que país o primeiro verso se refere?
Ao Brasil.
b) O que esses versos e o conto A poção mágica têm em comum?
A presença de um caldeirão e de ingredientes para uma poção mágica.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 6
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Releia a segunda estrofe do cordel. Nela aparecem as características da bruxa. Questione os estudantes: É desse jeito que imaginam uma bruxa? Como é a bruxa que imaginam? Solicite que descrevam a bruxa do cordel.
Atividade 7
Compreensão de textos
Se achar pertinente, mostre em um mapa onde fica a região Norte e também o Rio Grande do Sul, explicando que a "terra gaúcha", no trecho, se refere a esse estado.
218
8 Circule a palavra bruxa no título do cordel.
a) Complete a seguir as palavras que rimam com bruxa no cordel.
p u x a
c a p u c h a
r e pu x a
g o r d u c h a
g a ú c h a
g a r r u c h a
b) Assinale as alternativas corretas.
X As palavras que rimam com bruxa terminam com o mesmo som que ela.
Os sons que rimam com bruxa são todos representados pelas mesmas letras.
X Alguns sons que rimam com bruxa são representados por letras diferentes das letras da palavra bruxa.
Para ler em casa
Mostre o Cordel da bruxa às pessoas que moram com você e peça que o leiam em voz alta. Fique atento ao ritmo e à entonação, destacando bem as rimas.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 8
Consciência fonológica e fonêmica
Desafie os estudantes a completar as palavras que aparecem no cordel e que rimam com bruxa. Em seguida, solicite que leiam as palavras completadas e percebam a semelhança sonora entre elas. Chame atenção para as diferentes letras que representam o mesmo som, como o x em bruxa e o ch em capucha.
Para ler em casa
Este boxe trabalha a Literacia Familiar, promovendo uma interação que fortalece o vínculo entre família e escola. Incentive a leitura do cordel em casa, com a divisão de papéis para a leitura. Posteriormente, solicite aos estudantes que contem para os colegas como foi a experiência.
219
Estudo da língua
Acento agudo e circunfexo
Que curioso!
Vô Francisco e vó Dita são os avós de Chico Bento. Vô Francisco morreu quando o neto era bem pequeno. Vó Dita aparece sempre nos gibis. Ela conta muitas histórias do folclore brasileiro para as crianças.
Ao criar a personagem Vó Dita, Mauricio de Sousa homenageou a própria avó, que também se chamava Benedita e adorava contar histórias.
AQUELE VEINHO SÃOZINHO QUl VIVIA MI CONTANDO CAUSOS, IM NOITES DI CHUVA!
ISSO ASSUCEDEU QUANDO EU ERA BEM NOVINHA!
ESSE SACI DANADO TAVA APAVORANDO TODA A VILA FAZIA MAIS Dl MEIS!
1 Você convive com algum idoso ou idosa? O que aprende com eles? Resposta pessoal.
- Fale em voz alta as palavras em destaque no quadro "Que curioso!", prestando atenção na diferença no som delas.
- Quais são as semelhanças e diferenças na escrita dessas palavras? Escrevem-se com as mesmas letras, na mesma ordem, v + o. Porém, os sinais em cima do o são diferentes: ^ e ´.
O sinal ^ chama-se acento circunflexo. A vogal com acento circunflexo tem o som fechado, como em vô.
O sinal ´ chama-se acento agudo. A vogal com acento agudo tem o som aberto, como em vó.
As sílabas que recebem acento agudo ou circunflexo são pronunciadas com mais força.
MANUAL DO PROFESSOR
Estudo da língua
■ Acento agudo e circunflexo
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP04, EF01LP08, EF01LP09, EF12LP17, EF15LP03, EF15LP04.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Fluência em leitura oral
Que curioso!
Leia com os estudantes o texto do quadro "Que curioso!". Pergunte se eles têm avós vivos (como Vó Dita) ou se já faleceram (como Vô Francisco) e o que mais gostam de fazer com eles. Dê oportunidade para que todos se expressem livremente.
Atividade 1
Compreensão de textos
Em uma roda de conversa, trabalhe a questão proposta. A partir dos avós da personagem Chico Bento, aborde como os idosos, muitas vezes, podem ser os guardiães das histórias de uma família ou de uma comunidade, como é o caso de Vó Dita. Ela conta histórias de magia e folclore, mantendo viva a cultura popular. É também frequentemente procurada por seu neto Chico Bento e por outras crianças de Vila Abobrinha para aconselhá-los a respeito de uma situação ou uma decisão. É considerada uma senhora sábia.
No item b, questione os estudantes sobre os sons da vogal o nas palavras Vô e Vó. Auxilie-os a perceber que um é mais aberto e outro mais fechado e que isso se dá pelo uso dos acentos. Questione se sabem o nome desses sinais gráficos. Leia o boxe conceito e registre na lousa outras palavras que eles conheçam que são acentuadas. Ressalte, a partir das palavras registradas, que se pode observar que o acento agudo acontece em todas as vogais (exemplos: lápis, céu, íris, dólar, saúde). Já o acento circunflexo acontece somente com as vogais a, e e o (exemplos: ângulo, ipê e metrô).
Explique aos estudantes que os acentos têm duas funções: indicar a pronúncia aberta ou fechada e mostrar qual é a sílaba mais "forte" de cada palavra. Para explicar o conceito de sílaba "forte" (ou tônica), peça que finjam que a palavra é um amigo que está longe e precisa ser chamado. A sílaba que ficar mais longa é a mais forte. Por exemplo: "cadeeeira", "alicaaate", "ôôônibus".
Apesar de os acentos indicarem a pronúncia das vogais e a sílaba tônica das palavras, nem todas as palavras têm acento (na verdade, a grande maioria não tem). Explique a eles que, nos anos seguintes da escola, estudarão em quais palavras devemos colocar acentos.
220
2 Coloque o acento agudo ou circunflexo nas palavras abaixo.
Dica: Em português, cada palavra pode ter apenas um acento.
3 Complete as duplas de frases com as opções dadas.
a) bebe - bebê
Vô Francisco conheceu Chico Bento quando o neto era bebê .
Chico Bento bebe leite tirado da vaca.
b) sábia - sabiá
Vó Dita é uma mulher sábia .
Na roça, há muitos pássaros, como o saniá.
c) forro - forró
Nas festas da roça, ouve-se forró.
O forro da calça de Chico Bento está rasgado.
d) pais - país
Chico Bento é um típico caipira de nosso país.
Os pais de Chico Bento chamam-se Antônio e Cotinha.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 2
Conhecimento alfabético
Leia cada uma das palavras com os estudantes. Solicite que percebam qual sílaba é pronunciada com mais intensidade, assim saberão em qual vogal recairá o acento. Em seguida, pergunte se o som é mais aberto ou fechado. Diante da resposta, é possível refletir sobre qual acento poderá ser utilizado. É importante que eles saibam que as palavras têm apenas um acento.
Atividade 3
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Incentive os estudantes a lerem cada dupla de palavras. Questione qual a diferença entre elas, tanto na escrita quanto no significado. A leitura e a reflexão podem ser realizadas coletivamente. Reserve um tempo para que os estudantes reflitam sobre esses aspectos. Em seguida, solicite que completem as frases. É importante pedir que leiam a frase toda depois que completarem com as palavras. Assim, eles se certificarão se faz sentido o que preencheram. Converse com eles sobre como um acento pode modificar completamente o sentido das palavras.
Garanta que todos compreenderam o sentido de cada frase e que conhecem todas as palavras presentes, especialmente forro e forró, que podem não ser tão utilizadas no cotidiano.
Atividade complementar
Conhecimento alfabético
Fluência em leitura oral
Escreva na lousa o trava-língua: "A sábia sabia que o sabiá sabia assobiar". Leia junto com os estudantes, passando o dedo embaixo de cada palavra. Pergunte se compreendem o significado da frase.
Peça que indiquem três palavras no trava-língua que têm a mesma escrita, com exceção dos acentos. Espera-se que consigam identificar as palavras: sábia -sabia -sabiá.
Leiam em conjunto vagarosamente o trava-língua, acelerando a cada vez. Peça aos estudantes que treinem a leitura, copiem no caderno e leiam em casa para algum familiar, promovendo a Literacia Familiar.
221
Produção oral Declamação de cordel
Você leu o Cordel da bruxa. Agora, vai declamar esse cordel, ou seja, vai ler esse cordel em voz alta, de forma expressiva.
Planejamento
1 Releia o Cordel da bruxanas páginas 214 e 215.
- Verifique se você sabe pronunciar todas as palavras. Se tiver alguma dúvida, pergunte ao professor.
2 Reúna-se com quatro colegas.
- Cada integrante do grupo recitará uma estrofe do cordel.
- Se a sua estrofe for a última, observe que o último verso é uma pergunta. Portanto, use a entonação adequada.
3 Ensaie a leitura da sua estrofe.
- Leia os versos em um ritmo que permita aos ouvintes compreender todas as palavras.
- Fique atento ao volume da sua voz, que deve ser alto o suficiente para que todos ouçam.
4 Se conseguir, decore a estrofe que você vai declamar.
- Se não conseguir decorá-la, leve a sua estrofe em um papel e a leia de forma expressiva.
MANUAL DO PROFESSOR
Produção oral
■ Declamação de cordel
Habilidades da BNCC nesta seção
EF12LP02, EF12LP18, EF15LP12.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Atividade 1
Explique aos estudantes que eles declamarão o "Cordel da Bruxa". Combine uma data e para quem será a apresentação. Você pode organizar a apresentação para outras turmas ou mesmo entre os estudantes. Para isso, é importante que releiam o cordel nas páginas 214 e 215.
Atividade 2
Organize os estudantes em grupos de cinco integrantes, assim cada um lerá uma estrofe. Atente para os estudantes em níveis mais iniciais de leitura. Eles precisarão de intervenções mais direcionadas.
Atividades 3 e 4
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Retome com os estudantes a importância da entonação no momento da leitura. Um aspecto importante do cordel é sua leitura cadenciada. Oriente-os quanto ao tom de voz e verifique se é possível compreender o que estão lendo. Reserve um momento para que ensaiem o cordel. Assim eles ficarão mais confiantes no momento da apresentação.
222
Apresentação
5 Declame para o próprio grupo.
- Quem for declamar a primeira estrofe deve dizer o título do cordel antes.
- Depois, cada integrante do grupo declama sua estrofe, um de cada vez.
- Fique atento à declamação dos colegas quando não for a sua vez.
6 Façam a declamação para toda a turma.
- Siga as orientações que foram dadas e faça conforme você ensaiou.
- Preste bastante atenção quando os outros grupos estiverem declamando o cordel.
Avaliação
7 Avalie a sua apresentação.
a) Preencha o quadro. Respostas pessoais.
Avaliação da declamação | Sim | Não |
---|---|---|
Você declamou a estrofe com ritmo e volume adequados a cada situação? | ||
Você ficou atento à apresentação dos colegas de seu grupo e dos demais grupos? | ||
O que você poderia melhorar em uma declamação futura? |
b) Converse com os colegas e o professor sobre as suas respostas.
MANUAL DO PROFESSOR
ApresentaçãoAtividade 5
Fluência em leitura oral
Sugira aos estudantes que se apresentem para o próprio grupo como forma de se sentirem confiantes. Lembre que o primeiro a declamar deve falar o título; os demais devem permanecer em silêncio para não atrapalhar a declamação.
Atividade 6
Fluência em leitura oral
Agora que cada estudante conhece a sua parte e já ensaiou, é hora de apresentar para a turma toda.
AvaliaçãoAtividade 7
Leia cada item do quadro com os estudantes e solicite que marquem a opção que mais reflete os aspectos da declamação que fizeram.
A tabela de avaliação é um recurso que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
Atividade complementar
Para motivar os estudantes a realizar as declamações, pesquise outros cordéis e declame para a turma. Você pode selecionar textos na página da cordelista Mariane Bigio. Disponível em: https://oeds.link/jFrzNI. Acesso em: 17 jul. 2021.
223
Estudo da língua
Pontuação
Que curioso!
A escritora J. K. Rowling é a criadora de Harry Potter, o famoso bruxinho da literatura infantojuvenil. Mas sua trajetória não foi fácil! Ela já tinha tentado publicar o primeiro livro de Harry doze vezes e tinha recebido doze negativas. Mesmo quando encontrou alguém que quis lançar seu livro, Joanne Rowling teve que assinar como J. K. Sabe por quê? Os editores acreditavam que meninos não se interessariam por um livro escrito por uma mulher.
1. b) Espera-se que os estudantes digam que sim, pois ela não desistiu mesmo após doze negati vas e publicou mesmo tendo de esconder o fato de ser mulher.
1 Converse com o professor e os colegas.
- O que você sabe sobre Harry Potter e seus amigos bruxos? Resposta pessoal.
- Na sua opinião, a escritora foi perseverante? Por quê?
- Você já foi perseverante para conquistar algo? Resposta pessoal.
- Você acha que meninos teriam problema em ler um livro escrito por uma mulher? Por quê? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes entendam que as boas histórias podem ser contadas por homens e mulheres indiscriminadamente.
2 Enquanto seu professor lê as frases, passe o dedo embaixo de cada palavra.
J. K. Rowling é a criadora de Harry Potter, o famoso bruxinho da literatura infantojuvenil.
Mas sua trajetória não foi fácil!
Sabe por quê?
MANUAL DO PROFESSOR
Estudo da língua
■ Pontuação
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP14, EF12LP17.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Fluência em leitura oral
Nesta seção, há vários nomes em inglês. Retome os conteúdos trabalhados na seção "Estudo da língua" sobre as letras k, w e y. Explique que a pronúncia das letras é diferente em cada idioma. Você pode explorar alguns exemplos a partir dos nomes que forem surgindo. Por exemplo, no nome Harry, em português o h inicial não teria nenhum som, mas em inglês soa como se fosse nosso r inicial.
Que curioso!
Chame a atenção para a imagem apresentada no quadro "Que curioso!". Pergunte se conhecem a personagem que aparece em destaque na imagem, como ela se chama e se já leram algum livro ou assistiram a algum filme dela. Em seguida, leia com os estudantes o texto.
Atividade 1
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
No item a, conte aos estudantes que as personagens são crianças bruxas que vão estudar, dos 11 aos 17 anos, na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e vivem aventuras para combater o mal. Há sete livros da saga Harry Potter escritos por J. K. Rowling; o primeiro lançado em 1997. Há oito filmes baseados nos livros, porque o último livro foi dividido em dois filmes.
Ao trabalhar o item b, explore o sentido da palavra perseverante. Convide os estudantes a buscar o significado no dicionário, confirmando suas inferências ou apresentando o sentido para aqueles que não conheciam o termo, como forma de incentivar o hábito dessa consulta. Espera-se que os estudantes respondam afirmativamente à questão.
No item c, os estudantes terão a oportunidade de desenvolver autoconhecimento e competências socioemocionais. Eles mencionarão situações em que foram perseverantes e se esforçaram para conquistar algo importante. Sugira que reflitam sobre o próprio processo de alfabetização e o quanto de perseverança ele requer do aprendiz.
O item d proporciona um bom momento para se trabalhar a questão de gênero. Homens e mulheres são capazes de realizar qualquer trabalho.
Atividade 2
Leia cada uma das frases, mostrando com o dedo. Em seguida, solicite aos estudantes que repitam as frases. Peça que destaquem os sinais que aparecem no final de cada frase. Os estudantes podem utilizar lápis de cor para destacá-los. Questione se eles sabem os nomes desses sinais que aparecem nas frases.
224
3 Ligue o sinal de pontuação ao que ele expressa.
4 Leia em voz alta cada grupo de frases, variando a entonação de acordo com os sinais de pontuação.
a) Harry Potter tem uma cicatriz na testa.
Harry Potter tem uma cicatriz na testa?
Harry Potter tem uma cicatriz na testa!
b) Hermione é a melhor aluna da escola de magia.
Hermione é a melhor aluna da escola de magia?
Hermione é a melhor aluna da escola de magia!
c) Rony tem seis irmãos bruxos.
Rony tem seis irmãos bruxos?
Rony tem seis irmãos bruxos!
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 3
Para que respondam a essa atividade, você pode reler cada uma das frases da atividade anterior e perguntar o que pensam sobre elas, associando sempre ao uso do sinal de pontuação.
Atividade 4
Fluência em leitura oral
Leia cada grupo de frases, com a entonação adequada para que os estudantes percebam a importância dos sinais de pontuação no texto escrito. Exagere em cada entonação, para que a atividade se torne divertida. Em seguida, divida os estudantes em duplas para que cada um experimente ouvir e falar as mesmas palavras com entonações diferentes, de acordo com os pontos.
Utilizar cenas teatrais é interessante em atividades desse tipo. Você pode pedir aos estudantes que pensem em contextos de uso, em que faria sentido que cada uma dessas frases fosse expressa como uma pergunta, uma afirmação ou uma exclamação.
Por exemplo, para o item a, poderia ser feita uma pergunta que levasse à resposta com o ponto final, como:
-O que Harry tem na testa?
- Harry Potter tem uma cicatriz na testa.
Para o ponto de interrogação, poderia ser imaginada uma situação assim:
- Não sei muito bem as características de cada personagem. Harry Potter tem uma cicatriz na testa?
Já para o uso da exclamação, poderia ser imaginado um contexto mais emocionado:
- Coitado, ele sofreu um ataque de Voldemort, e, por isso, Harry Potter tem uma cicatriz na testa!
Essas cenas hipotéticas auxiliam os estudantes a compreender o uso de cada sinal de pontuação que está sendo estudado.
O objetivo de abordar os sinais de pontuação no 1o ano é que os estudantes sejam capazes de perceber que há outros sinais no texto, além das letras. Trata-se de identificar quais são os pontos de interrogação, de exclamação e o ponto final, e de saber quais os efeitos de cada um na representação escrita da entonação. No primeiro ano, portanto, é esperada uma competência receptiva sobre pontuação, que sirva para a leitura.
No segundo ano, haverá o trabalho expressivo com a pontuação, para que os estudantes consigam também empregar os pontos com coerência e a serviço do que querem dizer em sua produção escrita.
225
5 Nos balões de fala abaixo, estão faltando os sinais de pontuação.
- Complete com ponto-final ., ponto de exclamação ! e ponto de interrogação ? as cenas de mágica a seguir.
6 As cenas abaixo são de conhecidos contos de fadas.
- Complete com ponto de interrogação ou ponto de exclamação de acordo com o sentido.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 5
Para construir o sentido das cenas de show de mágica, verifique se os estudantes estão familiarizados com os números artísticos comuns nesse tipo de apresentação. Caso não estejam, selecione alguns vídeos de mágica para crianças e exiba para eles, para que possam alargar seu conhecimento de mundo e compreender os textos que circulam na sociedade.
Koch e Elias (op. cit.) explicam que, para compreender um texto, são necessários três tipos de conhecimento: linguísticos, de mundo e interacionais. Tomemos como exemplo esta atividade. Se os estudantes não souberem o que normalmente se passa em um show de mágica, não compreenderão as frases escritas, mesmo que saibam decodificar as palavras.
Na primeira cena, o mágico está apresentando o truque de esconder uma bolinha embaixo de um copo. Após misturar rapidamente os três copos virados para baixo, ele pergunta à plateia: "Em que copo está a bolinha?".
Na segunda cena, há um procedimento comum em shows de mágica, que é pedir a participação de um voluntário da plateia.
Na terceira cena, ao tirar o coelho da cartola - a cena mais comum em shows de mágica - o mágico diz uma "palavra mágica" com emoção.
Após garantir que os estudantes tenham esse conhecimento de mundo sobre shows de mágica, solicite que utilizem os sinais de pontuação. Uma forma de construir os sentidos é observar as expressões das personagens que aparecem.
Atividade 6
Leia com os estudantes o enunciado da atividade, que menciona que as cenas são de conhecidos contos de fadas. Antes de ler as frases, verifique se todos conseguem reconhecer os quatro contos de fadas que são explorados na atividade: "Chapeuzinho Vermelho", "Cinderela", "João e Maria" e "Branca de Neve". Veja se conseguem reconhecer, apenas pelo desenho, que momento de cada um dos contos está sendo retratado.
Leia com os estudantes as frases. Em seguida, peça que escolham o sinal que melhor atenda à entonação requerida.
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Jogo Nomes mágicos
Betina, Felipe, Janete e Camilo são amigos que vão brincar de ser mágicos. Mas eles não querem usar os próprios nomes. Preferem criar nomes mágicos!
Você e seu grupo vão criar nomes para essa turma a partir das sílabas dos nomes verdadeiros deles.
■ Material
✔ Doze quadradinhos de papel de mesmo tamanho.
✔ Lápis.
✔ Uma folha de papel pautada.
■ Regras do jogo
- Organizem-se em grupos.
- Cada grupo receberá doze quadradinhos de papel.
- Escrevam nos quadradinhos cada uma das sílabas dos nomes em letra maiúscula: BETINA, FELIPE, JANETE e CAMILO.
- O grupo deve criar nomes mágicos misturando a ordem das sílabas. Atenção: cada nome tem que ter três sílabas.
- O grupo deverá escrever uma lista dos novos nomes formados. Não vale repetir nomes!
- O professor marcará o tempo e indicará quando ele acabou.
- Cada grupo deverá ler em voz alta os nomes formados.
- Ganha o jogo o grupo que criar mais nomes mágicos, e conseguir ler cada um deles com rapidez.
MANUAL DO PROFESSOR
Jogo
■ Nomes mágicos
Habilidades da BNCC nesta seção
EF01LP02, EF01LP06, EF01LP17, EF12LP01, EF12LP04.
Componentes da PNA nesta seção
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica Fluência em leitura oral
Este jogo desenvolve as habilidades de trabalhar em equipe, organizar elementos, entender os princípios da análise combinatória e desenvolver a imaginação. Relacionadas ao estudo da língua, destacam-se as habilidades de identificar, segmentar e manipular sílabas (oralmente e por escrito), escrever e ler listas de pseudopalavras.
Organize a turma em equipes. Sugerimos quartetos, para que todos participem efetivamente. Busque reunir estudantes que estejam em níveis diferentes de leitura, para que um apoie o outro.
Cada grupo terá doze quadradinhos de papel em branco e, como primeira tarefa, terá que fazer a divisão silábica dos quatro nomes (Betina, Felipe, Janete, Camilo) e escrever cada sílaba em um quadradinho. Cada estudante pode escrever um dos nomes.
Combine previamente com os grupos o que será ou não válido como um "nome mágico". Sugerimos que mantenham nomes de três sílabas, e que não seja permitido repetir a sílaba em uma mesma palavra, mas que seja possível repeti-la quantas vezes quiserem em nomes diferentes. Outra possibilidade é restringir as regras: por exemplo, as combinações podem se dar apenas internamente às sílabas de cada nome original, assim, as sílabas ja - ne - te poderão ser combinadas entre si, mas não com a sílaba be.
Estabeleça qual será o tempo para a tarefa. Ao fim do tempo estabelecido, cada grupo lerá sua lista de nomes mágicos.
Pseudopalavras são segmentos criados, orais ou escritos, possíveis pelas regras fonológicas e ortográficas de determinada língua, mas que não têm significado. Por exemplo, "mesdra" é uma pseudopalavra do português, pois a sequência de letras é uma combinação possível, que obedece às regras ortográficas e de pronúncia da língua. Já a sequência "hrtbba" não é uma pseudopalavra em língua portuguesa, pois sua sequência não é possível pelas regras de distribuição de fonemas (e de letras que os representam).
Ao ler pseudopalavras, os estudantes mostrarão o quanto dominam as regras de leitura da língua portuguesa ao conseguir decodificar sequências possíveis, mas que nunca leram antes, e sem o apoio do sentido ou do contexto. Trabalhar listas de pseudopalavras com os estudantes é uma maneira de verificar e desenvolver sua fluência em leitura.
227
Conhecer mais palavras
1 Observe estas capas de livro.
- Esses são livros que contam uma história ou várias?
O que faz você pensar isso?
Várias histórias. Há palavras no plural nos títulos: "contos" e "histórias", além da presença do número 52.
2 Dentro destes livros encontramos as páginas ao lado.
a) Como essas páginas auxiliam o leitor? 2. a) Estas páginas ajudam o leitor a encontrar uma determinada história nos livros.
b) Faça um X na alternativa correta sobre as palavras escritas no alto de cada página.
X Índice e sumário são palavras diferentes com significados semelhantes.
Índice e sumário são palavras diferentes com significados diferentes.
3 Com um colega, escreva o sentido contrário das palavras destacadas nos títulos a seguir.
- A bela adormecida: A bela acordada
- O pequeno polegar: O grande polegar
- O bom gigante: O mau gigante
- O rei da mentira: O rei da verdade
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade preparatória
Caso tenha na escola os livros apresentados na atividade 1, providencie-os para que os estudantes os conheçam. Depois, selecione algumas histórias para ler para a turma.
Conhecer mais palavras
Habilidades da BNCC nesta seção
EF12LP01, EF12LP03, EF15LP18.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Atividade 1
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Auxilie na leitura dos títulos dos livros e questione os estudantes sobre o assunto deles. Pergunte se há uma ou várias histórias em cada obra, e peça que justifiquem suas respostas. Incentive a participação de todos na discussão.
Observando o sumário e o índice, peça aos estudantes que expliquem para que servem esses tópicos dos livros. Vocês podem produzir um pequeno texto colaborativo definindo esses termos.
Você pode disponibilizar outros livros para que os estudantes percebam a função dos sumários e índices, e como estão organizados os capítulos.
Atividade 2
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Ao final da atividade, peça a cada dupla que leia uma frase. Discutam se há possibilidades de utilizar outras palavras.
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Projeto em equipe Dia do cordel
O que fazer
Vocês vão convidar outras pessoas para ouvir a declamação do Cordel da bruxae outros cordéis que vocês vão pesquisar e ensaiar. Para isso, você e seus colegas vão elaborar um convite.
Como fazer
1 Decidir com o professor e os colegas.
- Quando será o dia do cordel?
- Onde o evento acontecerá?
- Quem serão os convidados?
2 Elaborar o convite.
Completem o convite abaixo com as informações combinadas com os colegas e o professor. Respostas pessoais.
CONVITE PARA O DIA DO CORDEL
PARA:
DIA:
HORÁRIO:
LOCAL:
TURMA DO 1o ANO
Releiam com atenção o que escreveram e façam as correções necessárias.
Copie o texto do convite em uma folha avulsa, ilustre-o e entregue-o a um dos convidados.
MANUAL DO PROFESSOR
Projeto em equipe: Dia do cordel
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP05, EF12LP04, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Atividade 1
Compreensão de textos
Defina data, local e convidados da apresentação com a turma. É importante que os estudantes participem dessa etapa dando sua opinião.
Atividade 2
Pergunte o que deve ser escrito no início e no final do convite e, caso não se recordem, diga que devemos preencher com o nome do convidado e com o nome de quem está convidando. Assim, pergunte quem são os convidados e quem está convidando (turma do 1o ano). Procure ouvir todos que quiserem falar.
Atividade 3 (p. 229)
Fluência em leitura oral
Antecipadamente, selecione livros com cordéis ou peça aos estudantes que pesquisem e levem para a sala de aula.
Reserve um momento para ensaiarem e também para organizarem a sala para o dia da apresentação. É importante que os estudantes se sintam responsáveis pelas etapas do projeto.
Avaliar o trabalhoLeia cada item do quadro e ofereça tempo para que os estudantes reflitam e conversem sobre sua resposta. Depois, solicite que preencham o quadro com o que melhor representa a participação no projeto.
A tabela de avaliação é um recurso que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
229
3 Preparar-se para a declamação do cordel.
Em grupos, selecionem outro cordel para declamar. Façam a pesquisa na biblioteca da escola, em livros ou na internet.
Ensaiem a leitura do cordel.
Um grupo será escolhido para fazer a declamação do Cordel da bruxa.Os outros declamarão outros cordéis.
Também serão necessários grupos responsáveis por:
- preparar as carteiras e decorar a sala;
- preparar um figurino especial para esse dia;
- receber os visitantes do evento;
- explicar sobre os cordéis que serão declamados;
- ao final, agradecer a presença de todos.
Avaliar o trabalho
Converse com os colegas e o professor sobre suas respostas. Depois, preencha o quadro. Respostas pessoais.
Avaliação da participação no projeto | Sim | Não |
---|---|---|
Os convites ficaram bonitos e organizados? | ||
Vocês conseguiram entregar os convites a todos? | ||
A declamação dos cordéis aconteceu conforme vocês haviam ensaiado? | ||
Todos os grupos cumpriram suas tarefas no dia do evento? |
MANUAL DO PROFESSOR
Para realizar uma avaliação processual e formativa dos estudantes, nesta unidade foram sugeridas várias propostas de acompanhamento. Entre elas, destacam-se:
- as tabelas de avaliação, para revisar, analisar e reelaborar as produções oral e escrita e verificar as atividades de fluência realizadas nesta unidade;
- a seção "Conhecer mais palavras", para desenvolver gradativamente o repertório estudado na unidade;
- a confecção do "Dicionário da turma", para selecionar, organizar e consolidar o vocabulário aprendido na unidade;
- a seção "Para fazer em casa", para retomar os assuntos estudados na unidade.
Os estudantes puderam trabalhar as habilidades da BNCC e os Componentes da PNA, conforme indicados em tabelas das páginas MP009 a MP014 e da página MP017 deste Manual do Professor.
Conclusão da unidade
UNIDADE 8
Magia no ar
Principais propostas realizadas na unidade
Os estudantes tiveram oportunidade de:
- refletir sobre o tema "magia no ar", estudar o uso de acento agudo e circunflexo, pontuação, segmentar palavras em sílabas, criar pseudopalavras e estratégias de leitura;
- conhecer, apreciar e compreender gêneros textuais como conto e cordel;
- fazer leituras e desenvolver habilidades de compreensão de textos, de localização de informações explícitas a análise de elementos textuais;
- compreender a relação entre grafema e fonema relativa às letras k, w, y e às sílabas qua, quo, gua e guo;
- desenvolver a fluência em leitura oral;
- ampliar o repertório e desenvolver vocabulário;
- realizar atividades que contribuem para a consolidação progressiva da consciência fonológica e fonêmica, do conhecimento alfabético e da ortografia;
- realizar a produção de escrita com a revisão da ortografia;
- acompanhar, passo a passo, as etapas das produções;
- elaborar produção escrita (fotolegenda) e produção oral (declamação de cordel);
- fazer leituras com familiares ou responsáveis que morem com os estudantes para desenvolver a Literacia Familiar.