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UNIDADE 1 Convivência
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade
UNIDADE 1
Convivência
Objetivos da unidade
- Conhecer e compreender os gêneros textuais diário, carta, e-mail, entrevista e texto narrativo.
- Desenvolver habilidade de compreensão de textos orais, escritos e não verbais.
- Ler oralmente pequenos trechos de textos.
- Desenvolver a precisão e a velocidade no reconhecimento de palavras.
- Desenvolver a habilidade de ler com prosódia, respeitando o valor expressivo dos sinais de pontuação, a expressão, o fraseamento, a entonação e o ritmo.
- Inferir significado de palavras de acordo com o contexto em que estão inseridas.
- Desenvolver vocabulário receptivo e expressivo.
- Identificar a organização do texto em parágrafos.
- Desenvolver processos de compreensão textual: localizar informação explícita; fazer inferências; interpretar e relacionar informações; analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais.
- Produzir e-mail, texto descritivo, ilustração e entrevista.
- Desenvolver o hábito de reler para revisar o texto.
- Fazer uso de conhecimentos linguísticos e gramaticais ao escrever.
- Refletir sobre a convivência e a importância do diálogo.
- Refletir sobre a importância do respeito ao idoso.
O tema "convivência" proporciona a identificação de situações reais em que, de forma simples, estão presentes diferentes elementos que se entrelaçam e suportam as relações: a aceitação, o respeito, o cultivo de laços afetivos e a comunicação entre as pessoas. Para isso, são apresentados textos verbais e não verbais que ilustram diferentes tipos de convivência, permitindo a exploração de gêneros textuais e assuntos relevantes para os estudantes.
Todas as habilidades da BNCC contempladas nesta unidade encontram-se nas páginas MP009-MP015 deste Manual do Professor.
As indicações a seguir referem-se aos Componentes da PNA contemplados nesta unidade:
- Conhecimento alfabético
- Compreensão de textos
- Fluência em leitura oral
- Desenvolvimento de vocabulário
- Produção de escrita
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Convivemos com outras pessoas o tempo todo: em casa, na escola, na vizinhança. Às vezes, concordamos em tudo; em outras ocasiões, temos opiniões diferentes e precisamos resolver problemas, o que requer de nós tentar entender os sentimentos das outras pessoas, quando diferentes dos nossos.
Os animais também convivem entre si. E pode ocorrer de espécies diferentes se encontrarem e se tornarem amigas inseparáveis.
- Além do rinoceronte e da ovelha, você já viu outros animais de espécies diferentes tendo uma amizade inusitada?
Possibilidades: cães e gatos; gatos e passarinhos; gatos e ratos; formigas e gafanhotos; raposas e coelhos.
-
Assim como os rinocerontes e as ovelhas, é possível que pessoas aparentemente muito diferentes umas das outras convivam bem e até se tornem amigas?
Resposta pessoal.
-
Que tipo de atitude você pode ter para conviver bem e se tornar amigo de alguém muito diferente de você?
Resposta pessoal.
Desafio
Decifre o código e descubra qual é a melhor opção para conviver com quem pensa diferente de nós.
MANUAL DO PROFESSOR
Abertura
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF35LP10.
Componente da PNA nesta seção
Desenvolvimento de vocabulário
A imagem de abertura possibilita uma discussão sobre os padrões estabelecidos que definem que rinocerontes e ovelhas não podem conviver. Estimule os estudantes a identificar na cena elementos que caracterizam a boa convivência e a levantar hipóteses sobre por que se trata de uma relação incomum. Se achar oportuno, explore o repertório dos estudantes em relação a filmes e desenhos animados que apresentam a convivência entre animais que são predadores e suas presas, ou animais que costumam ser considerados "rivais".
No boxe de questões orais da abertura, faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre amizades inusitadas entre animais e, com base nas respostas dadas, proponha a reflexão sobre as relações entre pessoas diferentes na aparência, no jeito de ser, nas opiniões e outros aspectos, chamando-os a relatar suas experiências. Oriente-os para que se manifestem ordenadamente de forma que todos possam emitir suas opiniões e argumentos.
Proponha que resolvam o "Desafio" e em seguida definam a palavra diálogo.
Utilize a conversa que acabaram de ter e destaque opiniões e argumentos diferentes, opostos e complementares dos próprios estudantes como exemplo. Trabalhe o vocabulário buscando sinônimos para a palavra. Certamente os estudantes apresentarão palavras como: conversa, discussão, troca de ideias, entre outras. Peça que exemplifiquem citando situações reais de uso e, depois, substituam o sinônimo sugerido pela palavra diálogo, questionando-os sobre os diferentes sentidos.
Atividade preparatória
Antes de iniciar a abertura da unidade, convide os estudantes a levantar ideias sobre formas de convivência. Peça que falem sobre diferentes tipos de relação que temos no dia a dia: com colegas de escola, conhecidos, amigos, parentes e até pessoas desconhecidas, como prestadores de serviços (motorista, atendente, caixa de supermercado etc.). Questione princípios que devem pautar todas as relações e verifique se apontam o respeito, a comunicação, a empatia, entre outros. Então, informe aos estudantes que eles conhecerão uma relação surpreendente na natureza. Pergunte se imaginam qual é.
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Para ler
Antes de ler
O relato que você vai ler faz parte de um diário pessoal.
-
O que as pessoas costumam registrar em um diário pessoal?
Os acontecimentos do dia, assim como as impressões e os sentimentos sobre esses acontecimentos.
-
Você conhece alguém que tem o hábito de escrever em um diário pessoal? Quem?
Resposta pessoal.
Durante a leitura
- Ouça a leitura do professor e tente descobrir quem faz o relato.
27/dezembro (segunda-feira)
Feliz aniversário, mãezinha! Quero a felicidade do mundo inteirinho pra você!
Queria tanto dar um presente maravilhoso pra ela. Meu pai me deu o dinheiro e eu fiquei completamente perdido, sem saber o que comprar. Mas não quis que ele me ajudasse. Eu mesmo queria escolher sozinho. Aí eu me lembrei de uma coisa. Um dia, fiquei um tempão olhando um vestido azul na porta de uma loja. Eu achei aquele vestido com cara de mãe, sabe? Ah, isso já faz tanto tempo, mas ficou bem marcado em mim.
Então, ontem à tarde, meu pai me levou ao shopping, e eu fui logo procurando, procurando, até que encontrei. Comprei um vestido azul pra ela! Não é o mesmo daquele dia, claro, mas é muito bonito.
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler
Habilidades da BNCC nesta seção
EF03LP01, EF03LP02, EF03LP12, EF03LP17, EF15LP02, EF15LP18, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP04.
Componentes da PNA nesta seção
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Boxe inicial de "Para ler"
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Em "Antes de ler", pergunte aos estudantes o que sabem sobre diário pessoal. Questione sobre a função do diário e verifique se o grupo compreende que se trata de um registro pessoal. É esperado que façam referências aos registros de sentimentos, percepções pessoais e até segredos.
Se considerar pertinente, esclareça que, por se tratar de um registro pessoal, para ler o diário de alguém é necessária a autorização do autor.
Em "Durante a leitura", realize uma primeira leitura oral apresentando-se como leitor modelo, uma referência importante para os estudantes em relação a pronúncia, ritmo, entonação e velocidade adequadas ao texto.
Oriente a turma a ouvir atentamente, acompanhar o texto e identificar pistas que levem ao autor do diário. Algumas palavras e expressões possibilitam a identificação de um menino, como: "perdido", "sozinho".
Procure deixar claro com sua leitura os traços de oralidade presentes no texto e a importância da pontuação para direcionar a leitura oral. O texto está sinalizado com muitas interrogações, exclamações e reticências. Quando terminar a leitura, chame a atenção para a relação entre pontuação, contexto e entonação adequada.
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Logo de manhã, eu dei o presente para a minha mãe e acho que ela gostou, porque me abraçou tanto e começou a chorar. Mãe é esquisita, às vezes... A minha, pelo menos, é. Não esperava que ela fosse chorar daquele jeito. Será que ela gostou tanto assim do vestido?
Meu pai deu umas flores lindas pra ela e um livro que fazia um tempão que ela estava querendo e não achava pra comprar. Minha mãe adorou o presente, ficou até emocionada de novo!
Depois saímos nós três para almoçar. E, já que eles estão de férias, tiramos o dia inteirinho pra passear, fazer compras, ir ao cinema... em plena segunda-feira! E por acaso existe dia certo pra ser feliz?
Nossa [...] o dia foi tão bom! Conversamos tanto. E eu percebi o quanto os meus pais se preocupam comigo. Ficam perguntando coisas e mais coisas, querem que eu fale tudo o que eu tiver vontade, tudo o que eu estiver sentindo.
Às vezes, eu acho um pouco difícil falar certas coisas, mas estou tentando. Aliás, eu estou aprendendo que esse negócio de diálogo é mesmo importante para as pessoas se entenderem.
Sônia Barros. Diário ao contrário. São Paulo: Atual, 2019. (Fragmento).
Para estudar o texto Praticar a fluência
ico 1 Depois de ouvir a leitura do seu professor, faça você uma leitura.
- Leia um parágrafo em voz alta, respeitando a entonação da voz e o uso da pontuação.
MANUAL DO PROFESSOR
Para estudar o texto
Praticar a fluência
Componente da PNA nesta subseção
Fluência em leitura oral
Com base na organização e nas escolhas feitas para esta obra didática, é esperado que tanto a leitura quanto a compreensão textual sejam executadas autonomamente pelos estudantes até o final do ano letivo, de acordo com as orientações dos documentos oficiais. Por isso, foram elencados textos que priorizam assuntos e situações familiares e adequadas à faixa etária, além do equilíbrio no que diz respeito à utilização de palavras que possivelmente serão reconhecidas de maneira automática e de palavras que objetivam a ampliação do vocabulário, pontos fundamentais para a formação leitora.
Nessa perspectiva, promover continuamente avanços na proficiência de cada estudante é essencial. Daí a importância do momento de "Praticar a fluência".
Atividades 1 e 2
Fluência em leitura oral
A atividade 1 propõe a leitura compartilhada, em que cada estudante lê um trecho do texto. Se considerar oportuno, marque os trechos antes do início da leitura. Siga a sequência em que os estudantes se encontram ou chame-os aleatoriamente.
A atividade 2 explicita a relação entre fluência e treino. É importante que os estudantes leiam um trecho e repitam a leitura na sequência, percebendo os próprios avanços. Se desejar, forme duplas para que um estudante ouça a leitura do outro. Chame a atenção para a clareza na pronúncia das palavras e para a entonação indicada pelos sinais de pontuação.
Consideração sobre dificuldade
Fluência em leitura oral
Se houver estudantes que precisam de apoio para realizar a leitura com clareza, entonação e velocidade adequadas, apresente-se mais uma vez como leitor modelo.
Verifique se os estudantes compreendem o significado de todas as palavras do texto para que não fiquem dúvidas que possam dificultar a compreensão.
Chame a atenção para a primeira frase do texto. Estimule-os a identificar a quem ela é direcionada. Ao compreender características de um diário, eles perceberão que se trata de uma forma de o autor registrar, para si mesmo, com espontaneidade, o que deseja para a mãe, e que não significa que a mãe necessariamente lerá o texto.
A escrita confessional é uma característica do diário, destacando-se verbos mentais como lembrei, percebi, achei, entre outros. Chame a atenção para o emprego de termos mais ligados à oralidade, como tempão e aí, e explique que isso acontece pelo fato de o diário se caracterizar por ser uma espécie de diálogo, ou conversa, do autor consigo mesmo.
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ico2 Em voz alta, releia os trechos a seguir, duas vezes cada um.
-
Preste atenção à pontuação e à entonação adequada para cada leitura, percebendo o ritmo e a velocidade com que você lê.
Compreender o texto
3 Quem escreve esse diário é um menino ou uma menina?
Um menino.
-
Sublinhe no texto trechos que justifiquem sua resposta.
3. a) Sugestões: "[...] eu fiquei completamente perdido [...]." / "Eu mesmo queria escolher sozinho".
-
Circule as palavras que o ajudaram a descobrir isso.
3. b) Pergunte aos estudantes por que essas palavras os ajudaram a descobrir que se tratava de um menino. Espera-se que concluam que as palavras estão no masculino.
4 Quais são as personagens desse relato?
O pai, a mãe e o filho.
5 O que significa a data 27 de dezembro nesse texto?
É o dia do aniversário da mãe do menino e o dia em que ele escreve o texto.
6 Releia o primeiro parágrafo do texto.
"Feliz aniversário, mãezinha! Quero a felicidade do mundo inteirinho pra você!"
- Circule a palavra que indica a quem o autor do diário se dirige nesse parágrafo. mãezinha
-
E no restante do texto, a quem ele se dirige?
Ao próprio diário.
O diário pessoal é um registro que a pessoa faz dos acontecimentos do seu dia a dia. Ele começa com a indicação de uma data e apresenta a expressão de pensamentos e sentimentos sobre os fatos registrados. Ele é como um amigo a quem se pode contar tudo: os acontecimentos do dia, os desejos e os segredos.
MANUAL DO PROFESSOR
Compreender o texto
Habilidades da BNCC nesta subseção
EF03LP01, EF03LP02, EF03LP07, EF03LP12, EF03LP17, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP18, EF35LP03, EF35LP04.
Componentes da PNA nesta subseção
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Pergunte aos estudantes se eles têm um diário ou se já viram algum, seja na forma física, seja em algum filme, história em quadrinhos ou outra obra ficcional.
Comente que, atualmente, muitas pessoas utilizam a internet para escrever diários (blogs) ou compartilhar opiniões e sentimentos em redes sociais.
Questione por que a data é um elemento fundamental no diário. Espera-se que compreendam que a data define o momento em que o fato aconteceu ou foi registrado e, com isso, uma série de informações que contextualizam o momento de vida do autor do texto ficam implícitas.
A compreensão de um texto resulta da elaboração mental das informações apresentadas, de modo que os objetivos do autor sejam atingidos. Nesse contexto, as vivências e referências do leitor são acionadas e dimensionadas com o objetivo de criar representações mentais significativas. Daí a importância das estratégias de leitura que auxiliam o leitor a compreender a intenção do autor, as informações explícitas e implícitas no texto, a ordem temporal dos acontecimentos, suas causas e/ou consequências.
Atividades 3, 4 e 5
Compreensão de textos
Nestas atividades, os estudantes são convidados a revisitar o texto buscando compreender as informações principais. Chame a atenção deles para o fato de que a identificação e a compreensão de cada um dos elementos estruturais do gênero, bem como o reconhecimento das pistas que levam a esses elementos, são estratégias de compreensão.
Consideração sobre dificuldade
Se houver estudantes que precisam de apoio para localizar no texto os trechos para responder a alguma atividade, indique dois parágrafos, sendo um que tenha a resposta e outro que não tenha, para que leiam e avaliem qual dos parágrafos pode ajudar na resposta.
Atividade 6
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Destaque o fato de que o autor, ao se referir à mãe, adota uma redação diferente, carregada de emoção, como se falasse à própria pessoa. Converse sobre os motivos prováveis dessa escolha - o trecho pode servir como apresentação do tema/acontecimento que será abordado, ou como cumprimento à aniversariante.
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7 Assinale a alternativa correta sobre a forma como o autor do diário começou seu relato.
- Ele estava apenas fazendo um rascunho do cartão que escreveria para a mãe.
- X O começo do relato demonstra o que ele deseja para sua mãe.
- Ele começa seu relato dizendo que vai mostrá-lo para a mãe depois.
8 Numere as imagens de acordo com a ordem em que os fatos aconteceram.
3
4
2
1
Ao relatar fatos em um diário pessoal, as pessoas costumam escrevê-los de acordo com a ordem em que aconteceram.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 7
Compreensão de textos
A atividade completa a análise da forma como o autor do diário iniciou seu texto. Verifique se os estudantes confirmam, complementam ou negam as hipóteses levantadas durante a atividade 6.
Atividade 8
Compreensão de textos
A proposta retoma por meio de imagens a cronologia dos fatos narrados, buscando verificar a compreensão dos estudantes em relação à sequência das ações narradas pelo autor e sua implicação no sentido da narrativa.
Atividade complementar
Compreensão de textos
Produção de escrita
Após a atividade 8, proponha que cada estudante elabore com suas palavras um registro escrito da cronologia do dia, até o momento da atividade. Para facilitar a criação do registro e mostrar a importância da ordem dos acontecimentos em um diário, proponha que seja em formato de lista, enumerando as atividades. Em seguida, peça que cada estudante leia seu texto para a turma.
Atividade preparatória
Antes de apresentar a definição do gênero diário pessoal, estimule os estudantes a compartilhar suas conclusões pessoais sobre esse gênero.
Se considerar oportuno, crie um cartaz ou painel intitulado "Quadro de descobertas". Nele, você poderá registrar os novos conceitos elaborados com base na fala dos estudantes.
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ico 9 Releia este parágrafo e converse com o professor e os colegas.
-
Que resposta você daria à pergunta feita pelo autor do diário ao final desse parágrafo?
Resposta pessoal.
-
De que forma o trecho destacado se relaciona com a pergunta que é feita ao final do parágrafo?
A pergunta do autor do diário enfatiza que, mesmo sendo segunda-feira, um dia normalmente consagrado ao trabalho, ele e os pais se divertiram. Ao fazer isso, destaca que não há dia ou momento certo para a diversão.
Ampliar o vocabulário
10 Releia este trecho do texto.
-
Assinale o significado da palavra destacada.
- Sem saber encontrar o caminho de volta.ssustado, com medo, desesperado.
- X Inseguro, com dificuldade de escolher o presente.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 9
Compreensão de textos
Problematize a reflexão indicada no sentido de verificar como os estudantes compreendem suas próprias rotinas. Como são suas atividades? Quais são recorrentes e se tornam rotina? Em relação aos adultos, quais dias são dedicados ao trabalho? Quais são comumente dedicados ao descanso?
Solicite que um estudante realize a leitura oral do trecho destacado. Explore as possíveis respostas sobre a existência de "um dia certo para ser feliz" e os argumentos que utilizam para justificá-las.
É possível que citem o estigma social da segunda-feira como o pior dia da semana, justificado por representar o rompimento do descanso no final de semana e o reinício do trabalho e do estudo e, portanto, um dia cheio de afazeres. Procure apresentar argumentos que tragam outra visão, pelo fato de o dia trazer muitas possibilidades de realização, além de possibilitar o reencontro com os amigos na escola.
Ampliar o vocabulário
Habilidade da BNCC nesta subseção
EF35LP05.
Componentes da PNA nesta subseção
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Com a temática da ampliação de vocabulário, pretende-se apresentar aos estudantes, ainda iniciantes nos estudos linguísticos, a capacidade que a língua tem de se renovar na dinâmica de usos que os falantes fazem dela.
Talvez um dos capítulos mais encantadores dos estudos linguísticos seja o da Semântica. Nele se inserem as nuances de significações das palavras e os recursos estilísticos que lhes dão corpo. A Semântica não se opõe à Gramática, mas serve-se dela para recriá-la e emprestar-lhe novas cores.
Portanto, ao apresentar as propostas desta subseção, estimule os estudantes a observar o modo como as palavras vão se reinventando no campo semântico. A linguagem cotidiana e informal que aparece no diário está presente na língua falada e na escrita, e de modo algum pode ser considerada errada.
Se considerar oportuno, desafie os estudantes a comparar situações de uso da linguagem formal com situações de uso da linguagem informal oral e escrita em diferentes momentos cotidianos. Como você convidaria um amigo para andar de bicicleta num parque? Como você faria um convite de aniversário? Como são os bilhetes que a escola encaminha às famílias? Qual a diferença entre esses bilhetes e os bilhetes trocados entre você e os colegas?
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-
Crie uma frase para cada significado da palavra perdido que você não assinalou.
Resposta pessoal. Sugestões: Fiquei perdido no parque, sem encontrar a saída. Esqueci de trazer o presente. Estou perdido!
11 A linguagem utilizada no diário é mais descontraída (informal) ou mais séria (formal)? Por quê?
Ela é mais descontraída. Porque o dono do diário se dirige ao próprio diário como se ele fosse um amigo, então faz mais sentido usar uma linguagem descontraída, como a que se usa quando está entre amigos.
É importante conhecer os diferentes significados das palavras para saber em que situação usá-las.
Muitas vezes, usamos uma linguagem mais informal nas comunicações do dia a dia, conversando com os colegas ou escrevendo bilhetes, diários e cartas pessoais.
Outras situações exigem uma linguagem mais formal, como quando conversamos ou escrevemos para pessoas com quem não temos tanta intimidade.
Para ler em casa
No texto, o menino registra o dia do aniversário da mãe. Afinal, é para registrar momentos da vida que serve um diário, não é? Pensando assim, o menino conta tudo o que viveu, desde a dúvida sobre o presente até a reação da mãe, a comemoração em família e a maneira como ele percebeu tudo isso.
Convide alguém que mora com você para ouvir a sua leitura do texto. Depois de fazer a leitura, que tal iniciar uma conversa sobre a importância do diálogo para que as pessoas possam se entender melhor? Depois, em sala de aula, comente com a turma como foi.
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler em casa
Este boxe trabalha a Literacia Familiar. É necessário esclarecer aos responsáveis pelos estudantes a importância da participação da família nos momentos de leitura.
Dê dicas de como organizar um momento de leitura em casa, com base nas experiências vividas na escola, como:
- definir com a família um bom momento para fazer a leitura, considerando um horário em que todos estejam mais tranquilos e disponíveis;
- escolher um local da casa onde possam sentar-se para ler sem interrupções;
- esclarecer que não há necessidade da participação de todos os integrantes da família;
- ler as orientações para combinar como será a leitura;
- compartilhar suas opiniões sobre o texto lido.
Oriente os estudantes a:
- Iniciar uma conversa com os familiares sobre o diário pessoal perguntando se já escreveram ou se conhecem alguém que escreva um diário.
- Ler o texto de forma clara.
- Conversar sobre a experiência do autor do diário em relação ao diálogo que teve com os pais.
- Conversar sobre a importância do diálogo para a convivência das pessoas.
- Perguntar o que acharam do texto e da conversa.
No dia seguinte, ou em outra data marcada, estimule os estudantes a relatar sua experiência de leitura e a conversa que tiveram com os familiares.
Organize-se para continuar engajando as famílias e procure auxiliá-las quando necessário, enviando novas dicas e lembretes sobre a importância da participação dos familiares dos estudantes na formação de leitores fluentes.
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Estudo da língua Parágrafo
1 Quantos parágrafos compõem o relato de diário pessoal que você leu?
Oito parágrafos.
2 Assinale os trechos a seguir que são parágrafos do diário pessoal.
- "Não é o mesmo daquele dia, claro, mas é muito bonito."
- X "Feliz aniversário, mãezinha! Quero a felicidade do mundo inteirinho pra você!"
- "E, já que eles estão de férias, tiramos o dia inteirinho pra passear, fazer compras, ir ao cinema... em plena segunda-feira! E por acaso existe dia certo pra ser feliz?"
- X "Então, ontem à tarde, meu pai me levou ao shopping, e eu fui logo procurando, procurando, até que encontrei. Comprei um vestido azul pra ela! Não é o mesmo daquele dia, claro, mas é muito bonito."
3 Em qual parágrafo do texto o pai do autor do diário presenteia a mãe?
No quinto parágrafo.
O parágrafo é marcado pela mudança de linha e por um pequeno afastamento da primeira linha do texto em relação à margem esquerda da folha.
Os parágrafos ajudam a organizar as ideias no texto.
MANUAL DO PROFESSOR
Estudo da língua
■ Parágrafo
Habilidades da BNCC nesta seção
EF35LP07, EF35LP09.
Componentes da PNA nesta seção
Conhecimento alfabético
Compreensão de textos
Ao compreender a função de um parágrafo, o estudante reafirma que todo texto é composto de ideias e que, para serem compreendidas, precisam ser organizadas. Assim, aproveite a oportunidade para estimular a associação desses conhecimentos a outros, por exemplo, os relativos à pontuação.
Atividade preparatória
Para que os estudantes visualizem melhor a divisão de parágrafos, antes de apresentar as atividades, peça a eles que pintem com o lápis de cor, em textos escritos em seus cadernos e em outros textos, o espaço entre a margem esquerda e o início do parágrafo.
Para realizar a atividade 1, solicite aos estudantes que realizem uma leitura silenciosa do texto do diário pessoal nas páginas 24 e 25, sinalizando o início de cada parágrafo. Por ser um texto que utiliza frases curtas, peça para que expliquem por que algumas frases permanecem no mesmo parágrafo e algumas sinalizam o início de outro parágrafo.
Essa diferenciação das frases que continuam um assunto e as que marcam a mudança, e por isso iniciam outro parágrafo, é retomada na atividade 2.
Consideração sobre dificuldade
Compreensão de textos
Se houver estudantes que precisem de apoio para identificar as frases que são complemento de outras frases, proponha a análise dos trechos destacados na atividade 2 por meio de perguntas como:
Trecho 1: O que não é "o mesmo daquele dia"? Quem não conhece o texto do diário consegue compreender do que se trata?
Trecho 2: É possível compreender quem faz aniversário e quem deseja feliz aniversário?
Faça o mesmo com os outros trechos para que os estudantes reconheçam aqueles que são parágrafos.
Atividade 3
Para responder à atividade, os estudantes devem retomar as anotações que fizeram no próprio texto, contando os parágrafos.
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4 Releia o segundo parágrafo do texto.
"Queria tanto dar um presente maravilhoso pra ela. Meu pai me deu o dinheiro e eu fiquei completamente perdido, sem saber o que comprar. Mas não quis que ele me ajudasse. Eu mesmo queria escolher sozinho. Aí eu me lembrei de uma coisa. Um dia, fiquei um tempão olhando um vestido azul na porta de uma loja. Eu achei aquele vestido com cara de mãe, sabe? Ah, isso já faz tanto tempo, mas ficou bem marcado em mim."
- Assinale a principal ideia apresentada no segundo parágrafo do texto.
- O pai do autor do diário presenteia sua mãe com flores.
- O autor do diário vai ao shopping com o pai.
- X O autor do diário pensa no presente que vai dar para a mãe.
5 Releia o texto e escreva a principal ideia expressa no quarto parágrafo.
A reação da mãe ao receber o presente do filho.
Cada parágrafo deve apresentar uma ideia principal. Quando tudo que se deseja sobre essa ideia principal já está escrito, é hora de começar um novo parágrafo.
ico 6 Converse com os colegas: Os parágrafos ajudam na compreensão do texto? Por quê?
Espera-se que os estudantes percebam que sim, pois eles organizam as ideias no texto, facilitando sua compreensão.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade complementar
Compreensão de textos
Retome o segundo parágrafo do diário com os estudantes e, com base na ideia central, auxilie-os a encontrar as ideias secundárias, aquelas que reforçam e complementam a ideia central, mesmo que sem utilizar essa nomenclatura.
Questione: O que ele diz sobre o presente que vai dar para a mãe? Verifique se a turma reconhece que ele conta que começou a pensar no presente, no começo não sabia qual daria, mas queria encontrar sozinho, e se lembrou do vestido azul. Conclusão: o vestido azul ficou marcado. Poderia ser a melhor ideia.
Consideração sobre dificuldade
Compreensão de textos
Para que compreendam a função dos parágrafos, distribua textos diversos para que encontrem as ideias centrais de cada parágrafo.
Deve ficar claro também que todo parágrafo é finalizado com algum sinal de pontuação, que não delimita o parágrafo por si só, pois há pontuação de frases no meio do parágrafo. O segundo parágrafo do diário, por exemplo, traz vários pontos-finais e um ponto de interrogação.
Sobre o parágrafo:
- O parágrafo não é apenas uma maneira de dividir um texto. Ele interfere diretamente na coerência e coesão textual.
- Não existe regra que determine o tamanho de um parágrafo, mas é bom evitar parágrafos muito grandes.
- Todo parágrafo deve ser estruturado com base em uma ideia central, normalmente reforçada por ideias secundárias que podem levar à conclusão sobre a ideia central - e não sobre o tema do texto como um todo. Portanto, ao mudar o assunto, o autor deve iniciar outro parágrafo.
Explore os textos disponíveis para que os estudantes compreendam esses elementos, mesmo sem nomeá-los.
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Produção escrita E-mail
Você costuma se comunicar por escrito com seus amigos? Você já conversou com alguém por cartas? E por e-mails? Nesta seção, você vai aprender sobre as cartas pessoais e se comunicar com um colega por e-mail.
Preparação
- Leia a carta que o coelho Felpo Filva recebeu da coelha Charlô.
Que curioso!
Felpo era um poeta solitário. Mas tudo mudou quando ele começou a conversar com Charlô por cartas. Em uma das cartas, Felpo confessou que tinha orelhas diferentes e alma de tartaruga, não gostava de sair da toca. Abaixo está a resposta de Charlô para Felpo.
Rapidópolis, 23 de maio.
Poeta,
Fiquei muito comovida com a sua carta.
Felpo querido, eu gosto de orelhas diferentes, acho que dão um charme interessante a um coelho. Principalmente você, que é poeta, devia se orgulhar de ser assim, especial.
Foi lindo e corajoso você confessar que tem alma de tartaruga, afinal, elas são cheias de sabedoria. [...]
Bem, Felpo, agora admiro não só os seus poemas, mas também a sua pessoa. Quando você quiser vir tomar chá comigo será muito bem-vindo.
Adoro cozinhar e fiquei curiosa de conhecer os bolinhos de chocolate da sua avó. Você poderia me mandar a receita?
Beijos,
Charlô
Eva Furnari. Felpo Filva. São Paulo: Moderna, 2013.
MANUAL DO PROFESSOR
Produção escrita
Habilidades da BNCC nesta seção
EF03LP12, EF03LP13, EF03LP17, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP08, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP07, EF35LP09.
Componentes da PNA nesta seção
Produção de escrita
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
E-mail é um gênero textual que surgiu com o desenvolvimento da tecnologia digital. Seu nome corresponde à abreviação do inglês electronic mail, uma carta eletrônica, bastante parecida com a carta, mas em versão digital.
Traduzido para o português como correio eletrônico/mensagem eletrônica, acabou prevalecendo o uso da palavra em inglês, um estrangeirismo como shopping.
Apesar de substituir em muitos casos a carta formal, o e-mail não apresenta exatamente a mesma estrutura; e, quando o assunto é facilidade, ele deixa a antiga carta em desvantagem, pois oferece muitos recursos. Num e-mail é possível anexar: fotos, vídeos, áudios e diferentes documentos, como textos, apresentações e planilhas. Além de seguro, o e-mail registra a data e o horário em que foi enviado e permite que a mesma mensagem seja enviada a muitas pessoas ao mesmo tempo. Além de ficar arquivada e poder ser encontrada a qualquer momento, a mensagem pode ser lida e respondida instantes depois de ser enviada, e o melhor, não tem custo. Por isso, o e-mail tornou-se a forma de comunicação mais utilizada para assuntos profissionais, e bastante requisitada para assuntos pessoais.
A proposta de produção escrita apresentada procura despertar o interesse dos estudantes e estimulá-los a escrever e-mails. Para isso, eles deverão analisar a estrutura do gênero carta pessoal com o objetivo de traçar um paralelo entre essas duas formas de comunicação escrita.
Cabe ressaltar que, apesar de eficientes, os e-mails não substituíram completamente as cartas. Muitas pessoas preferem escrever cartas, pois o uso da própria letra confere ao texto um caráter mais afetivo. Outra questão é que há lugares no mundo que não usam tecnologia digital, principalmente por falta de infraestrutura.
Se houver algum estudante que tenha a prática de escrever cartas ou e-mails, convide-o a compartilhar a experiência com a turma.
Explique a etapa de preparação para a produção de um texto. Nesse ponto, os estudantes saberão que vão produzir um e-mail, por isso, se considerar oportuno, explore os conhecimentos que eles já têm sobre o gênero e pergunte: Como podemos nos preparar para escrever um e-mail ? Registre as sugestões dos estudantes na lousa.
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1 Quem escreve essa carta?
Charlô.
2 Para quem essa carta é escrita e enviada?
Para Felpo Filva.
3 Por que Charlô escreveu essa carta para Felpo?
Espera-se que os estudantes percebam que Charlô escreveu para responder à carta de Felpo, expressar sua admiração por ele e pedir a receita de bolinhos de chocolate.
A carta pessoal é escrita para trocar informações, contar novidades, enviar notícias etc.
Quem escreve a carta é o remetente, e a pessoa para quem se escreve é o destinatário.
ico 4 Como você acha que Felpo se sentiu ao ler essa carta?
Resposta pessoal.
5 As cartas costumam apresentar algumas informações importantes. Preencha o quadro com as informações que aparecem na carta que você leu.
Local e data: | Rapidópolis, 23 de maio. |
Destinatário: | Poeta |
Corpo do texto: | Parágrafos que aparecem depois do nome do destinatário. É a mensagem que Charlô escreve a Felpo. |
Palavra ou frase usada pelo autor para se despedir: | Beijos |
Assinatura do autor da carta: | Charlô |
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades 1, 2 e 3
Compreensão de textos
As atividades buscam a identificação do remetente e do destinatário, além de dar elementos para que, por meio dos motivos que levaram Charlô a escrever a carta a Felpo, os estudantes reflitam sobre a intencionalidade do gênero. Questione: Para que serve uma carta? Quais assuntos podem ser tratados em uma carta? Anote as respostas na lousa para constituir uma definição para o Quadro de descobertas, caso tenha optado por essa estratégia pedagógica.
Atividade 4
Compreensão de textos
Com a proposta de estimular a manifestação oral, esta atividade possibilita que os estudantes infiram sobre a reação de Felpo ao receber a carta. Para ampliar a abordagem, é possível propor uma reflexão sobre o elogio: Você gosta de receber elogios? Você acha que, ao receber um elogio, uma pessoa pode se sentir motivada a melhorar ainda mais? Por quê?
Atividade 5
Compreensão de textos
Proponha a atividade de identificação de elementos estruturais da carta: data e local, destinatário (saudação), assunto (corpo do texto - mensagem), despedida e remetente (assinatura). Faça um quadro na lousa colocando os elementos ordenados da mesma forma em que aparecem na carta, para depois compará-la com a ordem dos elementos em um e-mail. Explique que o nome do destinatário pode ser acompanhado ou substituído por expressões de saudação, como caro amigo, querido etc.
Após a conclusão da atividade, peça aos estudantes que conceituem o gênero carta utilizando as próprias palavras para completar o Quadro de descobertas.
Preparação
No início desta etapa, na página 32 do Livro do Estudante, motive os estudantes para realizarem a leitura em voz alta do texto preparatório: a carta-resposta de Charlô para Felpo.
Com base na leitura feita, problematize: Por que na nossa preparação fizemos a leitura de uma carta, se nosso objetivo é escrever um e-mail? Verifique se, após todas as reflexões apresentadas, os estudantes compreendem a relação entre os dois gêneros, principalmente quanto à intencionalidade.
Leve para a sala de aula um envelope de carta e trabalhe com a turma o que é endereço postal. Mostre onde devem ser escritos os endereços do remetente e do destinatário. Simule os endereços de Felpo e de Charlô (a cidade já se sabe que se chama Rapidópolis), e preencha os campos correlatos em espaços desenhados na lousa imitando o envelope.
34
6 Com a internet, as pessoas também podem se comunicar por e-mail. Ele é parecido com a carta. Observe como o e-mail é organizado.
-
Quem escreveu esse e-mail?
Charlô.
-
E quem é o destinatário do e-mail?
Felpo Filva.
-
Copie o assunto desse e-mail.
Convite para um chá.
- Para enviar uma carta, é preciso saber o endereço completo do destinatário. Para enviar um e-mail, é preciso saber o endereço eletrônico da pessoa para quem desejamos escrever. Circule o endereço de e-mail de Felpo Filva.
-
ico Converse com os colegas: Quais são as semelhanças e as diferenças entre a carta pessoal e o e-mail?
Semelhanças: estrutura e objetivo. Diferenças: forma e meio de envio.
O e-mail é uma forma de enviar e receber mensagens escritas usando a internet. A carta pode demorar alguns dias para chegar ao destinatário, mas o e-mail chega ao destinatário em alguns segundos.
Planejamento e escrita
7 Planeje seu e-mail.
- Anote o endereço de e-mail do seu destinatário.
- Decida o assunto do seu e-mail.
Dica: Você pode convidar um colega para brincar de algo no recreio, contar uma novidade, falar sobre o que está achando dessa atividade etc.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 6
Compreensão de textos
Ressalte que esta atividade vai explorar a estrutura do e-mail. Faça na lousa outro quadro igual ao que você completou com os elementos da carta pessoal e proponha que, depois de realizar a atividade 6, os estudantes tentem completá-lo com as informações do e-mail de Charlô.
Local e data:
Destinatário:
Corpo do texto:
Palavra ou frase usada pelo autor para se despedir:
Assinatura:
No item d, retome o envelope feito e pergunte: Para enviar um e-mail, utilizamos o mesmo endereço que colocamos no envelope? Aproveite para explorar a diferença entre endereço postal, localização do destinatário do correio, e endereço de e-mail, que é o endereço do destinatário do correio eletrônico. Pergunte aos estudantes se eles possuem um endereço de e-mail e comente que, para a realização da atividade proposta nesta seção, aqueles que não tiverem um endereço eletrônico vão criar um com sua ajuda. Para resolver o item e, utilize os quadros feitos na lousa, apontando as diferenças entre e-mail e carta (data e local, endereço, suporte, tempo de envio e resposta).
Auxilie a turma a se organizar de forma que todos recebam e-mail de pelo menos um colega. Pode ser feito um sorteio ou você poderá formar duplas, por exemplo.
É importante ressaltar que há uma diferença entre ter um endereço de e-mail e participar das redes sociais. No Brasil, o acesso às redes sociais é possível a partir dos 13 anos.
Como referência sobre o uso de dados pessoais de crianças e adolescentes, consulte: https://oeds.link/pRLRYA , acesso em: 28 jul. 2021.
Planejamento e escrita
Atividade 7
Produção de escrita
Leia as instruções de planejamento e verifique se os estudantes estão com alguma dúvida ou ainda se querem completar as sugestões com outros assuntos e intenções para um e-mail.
Retome os elementos de um e-mail e proponha que o rascunho seja feito no caderno. Ao término da escrita, peça que releiam e revisem o próprio texto, conferindo se seguiram o roteiro de instruções.
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8 Escreva seu texto.
- No caderno, faça um rascunho de seu texto.
- Já que está conversando com um colega da turma, você pode usar uma linguagem informal.
Importante!
Anote as informações que devem aparecer no seu e-mail:
- endereço de e-mail do destinatário;
- assunto do e-mail;
- nome do destinatário;
- mensagem que você deseja enviar ao destinatário;
- despedida;
- sua assinatura.
Avaliação e reescrita
9 Releia seu texto.
-
Releia seu texto e faça a revisão proposta no quadro.
Respostas pessoais.
Revisão do texto Sim Não Sua mensagem está clara? Você escreveu todas as informações básicas de um e-mail? As letras maiúsculas são usadas em início de frases e em nomes próprios? As palavras estão escritas corretamente? A pontuação está adequada no texto? Você se despediu e assinou corretamente? - O professor vai corrigir seu texto e indicar em que você pode melhorar, para que você possa enviar seu e-mail.
Socialização
10 Envie seu e-mail.
- Com a ajuda do professor, use um computador com acesso à internet para enviar seu e-mail.
- Na tela do e-mail, preencha os espaços com as informações corretas. Verifique também se você escreveu o endereço de e-mail do colega corretamente. Só assim ele vai receber sua mensagem.
11 Receba seu e-mail.
- Acesse seu e-mail e leia o que seu colega escreveu para você.
- Responda ao e-mail que você recebeu.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades complementares
Fluência em leitura oral
1. Caso não seja possível digitar e enviar o e-mail, você poderá desafiar os estudantes a criar sua própria "tela de e-mail" baseada em uma projeção ou imagem impressa, utilizando régua e planejando os espaços de acordo com o que veem. Com caixas de lenço de papel, de filtro de café ou outras com formato parecido, proponha que construam suas caixas de e-mail com seus endereços eletrônicos. Dessa forma, receberão seus e-mails. Monte com eles um painel e deixe disponível para essa e outras atividades.
2. Como ampliação da abordagem, escolha o momento mais oportuno, antes ou depois de realizar a proposta, e convide os estudantes para realizar a leitura oral compartilhada (em que cada criança lê um trecho) da obra Felpo Filva (Moderna, 2013). O livro explora de maneira divertida o gênero carta pessoal e outros, como receita culinária, bula etc. Ele pode proporcionar momentos de fruição literária e construção de conhecimentos com a turma.
3. Caso considere oportuno nesse ou em outro momento, aprofunde a reflexão sobre o uso da tecnologia digital.
Questione: Vocês acham que todos os brasileiros têm acesso à internet? Como as pessoas que não têm acesso à internet se comunicam? Por que algumas pessoas optam por não usar a internet? Com essa reflexão, os estudantes trarão os prós e contras da rede mundial de computadores. Proponha pesquisa em sites confiáveis sobre inclusão digital no Brasil, ou selecione textos sobre o tema para compartilhar com a turma.
Avaliação e reescrita
Atividade 9
Produção de escrita
A revisão do texto é um momento de grande importância no desenvolvimento da escrita. Oriente os estudantes a criar esse hábito. A tabela de avaliação é um recurso que também pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
Após a revisão, organize como cada estudante vai acessar seu e-mail pessoal e enviar o texto para o colega como combinado.
Comente que uma nova escrita requer uma nova revisão, evitando erros de digitação. A familiaridade dos estudantes com o uso do teclado definirá o tempo que cada um vai levar para digitar o e-mail. Leve isso em consideração ao planejar a proposta.
36
Para ler mais
Antes de ler
Você vai ler um texto narrativo.
- Leia o título do texto e observe as ilustrações. Quem você acha que é o Pix?
-
Que tipo de situações você espera encontrar nessa narrativa? Converse com o professor e a turma.
Respostas pessoais.
Durante a leitura
- O professor fará a primeira leitura em voz alta e você o acompanhará. Preste atenção às frases curtas, às pausas e ao ritmo da leitura e perceba o efeito que esses elementos provocam.
-
Sublinhe as palavras cujo significado você não conhece. Depois, converse com o professor sobre elas.
Pincher, insinuava, enfezava, sonso, arruaceiro, ofegante, esbelto e pontiagudas são exemplos de palavras que podem apresentar algum tipo de dificuldade.
Pix
Quando trouxeram o cachorrinho, foi grande a discussão em casa. Fica, não fica. Pode, não pode. Quem vai cuidar?
O bicho sempre adiado estava ali. Os pais bem que tentaram ganhar tempo. Nunca um não definitivo ou um sim esperado. Desde pequenos João e Maria Luísa ouviam sempre os mesmos argumentos gastos: a casa é pequena, a rua movimentada, as empregadas não gostam. Cresceram e parecia que agora o mais novo partira para o enfrentamento. Saíra de casa avisando:
- Vou buscar o Pix.
- Quem? - estranhou o pai.
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler mais
Habilidades da BNCC nesta seção
EF03LP01, EF03LP02, EF03LP07, EF03LP09 (PARCIAL), EF15LP02, EF15LP03, EF15LP15, EF15LP16, EF15LP18, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP05, EF35LP21 (PARCIAL), EF35LP22.
Componentes da PNA nesta seção
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Boxe inicial de "Para ler mais"
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
A função do momento de pré-leitura é estabelecer uma conexão entre os estudantes e o texto que será apresentado, estimulando a leitura. Isso ocorre quando os conhecimentos e vivências pessoais são acionados e relacionados às informações verbais e não verbais recebidas inicialmente.
Ao inferir, os estudantes oferecem pistas relevantes e interessantes sobre como realizam a articulação dos seus saberes com os novos e como processam suas descobertas.
Em "Antes de ler", inicie a abordagem indicada para a pré-leitura do texto narrativo, explorando o título e as imagens. Caso os estudantes indiquem outra personagem como Pix, acolha as respostas. Apesar de parecer o nome de um pet, Pix também pode ser um apelido ou um meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC), em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. Isso também pode explicar o estranhamento sobre o nome do cachorro.
Em "Durante a leitura", explique a dica de leitura, que aconselha a ficar de olho nas frases curtas. Levante hipóteses sobre a dica.
Questione: É possível perceber o final das frases durante a leitura oral? Como? Desafie-os à escuta atenta da sua leitura, num primeiro momento, sem acompanhar o texto escrito. Converse sobre as impressões que tiveram. Retome a conversa anterior e peça que descrevam que sensação as frases curtas que estabelecem o ritmo do texto causam no ouvinte.
Realize uma segunda leitura oral enfatizando o ritmo propiciado pelas frases curtas, dessa vez sugerindo que os estudantes acompanhem o texto escrito, e observe o entendimento deles em relação às informações que os sinais de pontuação podem trazer ao leitor.
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- O Pix, meu cachorro.
Dito e feito. O filhotinho chegou. Lindo como qualquer um daquela idade. Agitado, brincalhão, mostrando-se desde cedo cheio de personalidade. Cheirando o ar curioso, conhecendo a casa, os cantos. O rabinho abanando ao menor carinho. Rosnando arrepiado quando contrariado. Bravinho. Devolver? Quem teria coragem? Acabou ficando, acabou podendo. Os meninos, felizes. Os pais, desconfiados.
Por que Pix? Sabe-se lá. Coisas do João. Quando a irmã perguntou, recebeu a seguinte resposta:
- Eu quis. Você se chama Maria Luísa porque o papai e a mamãe quiseram.
Não cresceu muito. Quando perguntavam ao dono a raça, dizia ser pincher miniatura. Mentira. Vá lá um pouquinho do sangue, bem distante. Vira-lata no duro. Coisa que nem sequer podia ser insinuada. O menino enfezava.
O cão não tinha sombra do espírito alemão da raça que João lhe atribuía. Malandro, sonso, arruaceiro, em tudo parecido com os seus irmãos aqui da terra. Inteligente, esperto como ele só. Sabia que a dona da casa proibia que andasse pelas ruas do bairro. Só que era o que mais gostava de fazer. Estar no meio da cachorrada, disputando cadelas três vezes o seu tamanho. Dava um jeito. Esperava ela sair e alegre ganhava o mundo. Se por acaso percebesse o carro da família retornando, ninguém entendia como, disparava de volta, veloz, orelhas para trás. Subia rápido no muro da frente da casa, onde passava a maior parte do tempo. Procurava então não encarar quem chegava, olhando para o outro lado, disfarçando, apenas a respiração ofegante e a língua pendurada denunciando o esforço que acabara de fazer.
Pequeno, esbelto. Pelo amarelo, curto e macio. Focinho alongado, orelhas pontiagudas. Cresceu bravo. Isto é, ficou adulto, pois tamanho era o que menos tinha. Latia indignado para quem ousasse parar defronte dos seus domínios.
Ricardo Filho. João Bolão. São Paulo: Melhoramentos, 2011.
MANUAL DO PROFESSOR
Consideração sobre dificuldade
Desenvolvimento de vocabulário
Fluência em leitura oral
Observe se os estudantes fazem uma leitura fluente, se consideram o uso da pontuação e se compreendem o que estão lendo. Caso perceba algum tipo de dificuldade, ofereça alguns recursos de apoio para a leitura, como a indicação de lista de palavras, ou retome trechos em que os estudantes apresentaram dificuldades para que sejam lidos repetidas vezes, possibilitando a ampliação da percepção das palavras (som/escrita).
Após a leitura, antes de promover as atividades, converse com os estudantes sobre as experiências deles com os animais de estimação. Proponha que compartilhem suas opiniões e vivências e verifique se há algum exemplo de animal parecido com Pix, seja por suas características físicas, seja por sua personalidade.
Traga informações sobre Ricardo Ramos Filho, o autor da narrativa, que é mestre em Literatura Infantil e Juvenil e escreve livros voltados para esse público. Explique que a literatura faz parte da família dele há bastante tempo: além de ser filho e neto de escritores, outros familiares também trabalham com livros. Ele é filho de Ricardo Ramos, importante e premiado escritor brasileiro, e é neto de Graciliano Ramos, escritor nordestino que passou a infância migrando para diversas cidades do Nordeste brasileiro e que retratou em suas obras a vida dos habitantes dessa região.
Boxe inicial do Para ler mais
Desenvolvimento de vocabulário Fluência em leitura oral
Promova a leitura oral feita pelos estudantes, auxiliando-os a também ler com ritmo. Oriente-os a sublinhar as palavras que lhes causarem estranhamento. Algumas palavras, como pincher, insinuava, enfezava, sonso, arruaceiro, ofegante, esbelto e pontiagudas, podem dificultar o entendimento.
Procure esclarecer cada uma delas, dando pistas para que os estudantes compreendam pelo contexto ou convidando-os a consultar o dicionário. Proponha que construam novas frases com as mesmas palavras, oportunizando a apropriação de significado.
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Para estudar o texto Praticar a fluência
1 Depois de acompanhar a leitura do professor, leia o texto silenciosamente, prestando atenção à pontuação.
2 Para melhorar a fluência na leitura, releia o trecho abaixo três vezes em voz alta.
Dica: Buscar, a cada vez, melhorar a precisão ao ler as palavras, a velocidade da leitura e a entonação da sua voz, de acordo com a pontuação do texto.
"Dito e feito. O filhotinho chegou. Lindo como qualquer um daquela idade. Agitado, brincalhão, mostrando-se desde cedo cheio de personalidade. Cheirando o ar curioso, conhecendo a casa, os cantos. O rabinho abanando ao menor carinho. Rosnando arrepiado quando contrariado. Bravinho. Devolver? Quem teria coragem? Acabou ficando, acabou podendo. Os meninos, felizes. Os pais, desconfiados."
3 Agora, preencha o quadro a seguir para avaliar o desenvolvimento da sua leitura do trecho da atividade 2.
Respostas pessoais.
Avaliação da leitura | Sim | Não |
---|---|---|
Ao fazer a leitura oral, você leu alto e pronunciou corretamente as palavras para todos entenderem? | ||
Você fez uma leitura sem tropeços e sem enroscar nas palavras? | ||
Preocupou-se em fazer a leitura com ritmo e entonação de voz de acordo com a pontuação? |
Compreender o texto
4 Responda às questões a seguir, sobre as personagens do texto.
-
Quem são as personagens presentes no texto?
João, Maria Luísa, os pais deles e o cachorro Pix.
MANUAL DO PROFESSOR
Para estudar o texto
Componente da PNA nesta subseção
Fluência em leitura oral
Praticar a fluência
Atividade 1
Fluência em leitura oral
Proponha aos estudantes que façam mais uma leitura do texto, dessa vez, uma leitura silenciosa. Retome os combinados sobre a postura e a distância entre o texto e os olhos. Observe como realizam a leitura silenciosa, quais estudantes já conseguem fazê-la só com os olhos, quais ainda necessitam do auxílio do dedo ou da régua e quais ainda movimentam os lábios.
Atividade 2
Fluência em leitura oral
A atividade tem como proposta ampliar a percepção dos estudantes sobre seus próprios avanços na leitura e sobre a relação entre o treino e o desenvolvimento da proficiência.
Atividade 3
A tabela de avaliação é um recurso que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula. Esclareça os critérios apontados, garantindo que compreendam a importância do tom de voz, a ausência de tropeços, a clareza na pronúncia de cada palavra - sem supressão ou acréscimo de sons -, o ritmo e a entonação adequados ao contexto e à pontuação.
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-
Quem é a personagem principal do texto?
O cachorro Pix.
-
Há duas personagens no texto que são irmãs. Qual é o nome dessas personagens?
João e Maria Luísa.
5 Responda às seguintes questões sobre Pix.
-
Quem é Pix?
O cachorro de estimação que chega à casa.
-
Copie do texto as características físicas de Pix.
"Lindo como qualquer um daquela idade"; "Não cresceu muito"; "Pequeno, esbelto. Pelo amarelo, curto e macio. Focinho alongado, orelhas pontiagudas"; "tamanho era o que menos tinha".
-
Que outras características de Pix são citadas no texto?
Agitado, brincalhão, bravo, malandro, sonso, arruaceiro, inteligente, esperto.
-
O que Pix mais gostava de fazer, mesmo sendo proibido?
Andar pelas ruas do bairro.
6 Em que espaços se passa a história?
Na casa da família e nas ruas do bairro.
Os textos narrativos contam histórias. Para isso, apresentam as personagens e os espaços onde se passam os acontecimentos narrados.
MANUAL DO PROFESSOR
Compreender o texto
Habilidades da BNCC nesta subseção
EF15LP03, EF35LP22, EF35LP06.
Componente da PNA nesta subseção
Compreensão de textos
As atividades que se seguem propõem a localização de informações no texto. Trata-se de uma das primeiras estratégias de compreensão que se aprende - deve ser ensinada desde o início do processo de alfabetização - e que garante o domínio das informações explícitas fundamentais para o entendimento daquilo que se lê e para a constituição da proficiência leitora. Pode parecer simples, em função da materialidade textual, porém, sem essa capacidade, a leitura e a atribuição de sentidos em textos longos e complexos serão dificultosas e isso comprometerá seriamente a compreensão.
Atividade 4
Compreensão de textos
No item a, é possível que os estudantes citem também como personagens as empregadas e os cachorros da rua. Esclareça que, apesar de essas personagens serem citadas no texto, não têm nenhuma efetiva participação na história e, por isso, não são consideradas como tais.
Atividade 5
Compreensão de textos
A atividade propõe que os estudantes localizem no texto e façam a distinção das características físicas e comportamentais do animal. Proponha uma análise com base nas características visíveis, que podem ser facilmente percebidas, depois questione sobre as características que só quem pode tocar no cãozinho pode perceber, como ter pelo macio, e, por último, características que, para serem notadas, precisam de certo tempo de convivência. Sobre elas, problematize: Um cão pode ser, ao mesmo tempo, bravo e brincalhão?
Esta atividade pode ser promovida coletivamente. O texto pode ser relido pelos estudantes que, ao encontrarem alguma característica física de Pix, podem citá-la em voz alta e/ou anotá-la na lousa.
Atividade 6
Compreensão de textos
Compreender os espaços onde se passa a narrativa é tão importante quanto compreender o papel das personagens. Num âmbito mais complexo, os espaços não se limitam ao ambiente físico onde se desenrolam as atuações das personagens, mas a um núcleo físico, uma paisagem (rua, casa, bairro) na qual elas transitam, que pode representar um ambiente social específico. Este pode ser descrito ou pode estar implícito de modo que o leitor perceba por meio de pistas espalhadas pelo texto.
Parece complicado, mas os estudantes estão aptos a identificá-los.
Atividade complementar
Solicite aos estudantes que representem por meio de desenho os espaços onde a narrativa se passa. Verifique se seguem as pistas dadas pelo texto: casa pequena, rua movimentada, empregadas, o cachorro corria pelas ruas do bairro.
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7 Releia o trecho a seguir e responda às questões.
"- Vou buscar o Pix.
- Quem? - estranhou o pai.
- O Pix, meu cachorro."
-
Qual é o nome do sinal de pontuação que inicia as frases?
Travessão.
-
O que esse sinal de pontuação indica?
Ele indica a fala de uma personagem.
-
Além do início das frases, em que outro momento ele aparece no trecho?
Na segunda linha, entre "Quem?" e "estranhou o pai".
-
O que ele indica, nesse caso?
Ele indica a separação entre a fala da personagem e a do narrador.
-
Quem está conversando com o pai nesse trecho?
João.
-
A personagem que está conversando com o pai cumpre o que disse que faria? Justifique sua resposta com uma frase do texto.
Sim. "Dito e feito."
-
Copie do texto outra frase que começa com travessão.
"- Eu quis. Você se chama Maria Luísa porque o papai e a mamãe quiseram."
-
Esse trecho é uma fala de qual personagem?
É uma fala de João.
-
O travessão (-) é um sinal de pontuação utilizado em textos narrativos para indicar a fala de personagens.
Também pode ser usado para separar a fala da personagem da fala do narrador.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 7
Compreensão de textos
A atividade propõe o estudo do travessão. O travessão é um sinal de pontuação cuja finalidade é indicar o discurso direto, ou seja, a fala de personagens; para separar a fala das personagens da fala do narrador e também, apesar de não ser o caso no texto apresentado, para enfatizar (destacar) passagens de textos.
Inicie a abordagem questionando: Quando estamos interagindo com outra pessoa, percebemos que ela inicia uma fala ao ouvir sua voz, ao notar suas expressões faciais e gestos. Mas e num texto escrito? Quais sinais indicam o início de uma fala? Retome o texto e veja se os estudantes identificam os sinais de (:) dois-pontos ao final de uma frase e o (-) travessão no início da outra.
Proponha a análise do texto indicado na atividade. Verifique se percebem o uso do travessão separando a fala do pai e a do narrador, destacada no item c.
Se considerar oportuno, desafie os estudantes a identificar as palavras que introduzem ou anunciam a fala, os chamados verbos de elocução (não é necessário nomeá-los). No texto, encontramos as formas verbais: avisando, que anuncia que o menino dirá algo em tom de pronúncia, de aviso; estranhou, caracterizando uma dúvida do pai expressa em uma pergunta; e também a expressão "perguntou, recebeu a seguinte resposta", sinalizando que ocorrera uma pergunta e a resposta virá na sequência - ou seja, os verbos de elocução, como os exemplos demonstram, também podem vir logo após a fala, mas sempre cumprindo a função de ligar a fala a determinada personagem.
Chame a atenção dos estudantes para os já estudados ponto-final, ponto de interrogação e vírgula (.?,). Para isso, peça que releiam, em voz alta, as seguintes falas:
"- Quem? - estranhou o pai.
- O Pix, meu cachorro."
Enquanto o travessão indica o início de uma fala, os sinais de exclamação e a vírgula indicam qual o tom dessa fala, que é fundamental para a compreensão da situação.
41
8 Releia, a seguir, o trecho sobre o modo como as pessoas da família se sentiram com a chegada de Pix.
"Os meninos, felizes. Os pais, desconfiados."
-
Reescreva o trecho substituindo as vírgulas por palavras sem alterar o sentido das frases.
Sugestões: Os meninos ficaram/estavam/se sentiram felizes. Os pais ficaram/estavam/se sentiram desconfiados.
Ampliar o vocabulário
9 João não gostava quando diziam que Pix era vira-lata. Na sua opinião, por que isso acontecia?
Resposta pessoal.
10 Que palavra presente no texto indica como João reagia quando ouvia que Pix era vira-lata?
Enfezava.
-
Assinale o sentido da palavra que você copiou do texto.
- ficava preocupado
- X ficava bravo
- ficava curioso
Para ler em casa
O texto Pix é uma história contada com frases curtas e cheias de perguntas que são respondidas pela própria narrativa. Trata-se de uma escolha do autor Ricardo Filho, para dar um ritmo diferente e divertido à leitura e, ao mesmo tempo, fazer com que o leitor se sinta como se também estivesse na história.
Que tal agora ler esse texto narrativo para uma pessoa que mora com você e divertirem-se juntos?
MANUAL DO PROFESSOR
Ampliar o vocabulário
Habilidade da BNCC nesta subseção
EF35LP05.
Componentes da PNA nesta subseção
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Atividade complementar
Explique para os estudantes que o termo "vira-lata" revela uma visão pejorativa sobre os cães que vivem nas ruas e precisam revirar as latas de lixo em busca de alimento. Para denominar um cão/gato nessas condições, deve-se utilizar a expressão sem raça definida ou a sigla SRD.
Para que as letras sejam consideradas uma sigla, existem algumas regras de escrita.
- São utilizadas para nomear uma organização, uma instituição, um programa, um tratado, uma definição.
- As siglas com até três letras e as siglas cujas letras são soletradas são escritas com letras maiúsculas: ONU, SUS.
- As siglas com mais letras pronunciadas como palavra são escritas apenas com a inicial maiúscula: Unesco.
Então, proponha que pesquisem sobre as características dos cães e gatos SRD e descubram por que são os pets preferidos dos brasileiros.
Para ler em casa
Este boxe trabalha a Literacia Familiar. Estimule os estudantes a compartilhar a leitura da narrativa com um familiar. Destaque o ritmo diferente e divertido imposto pelas frases curtas e a pontuação. Lembre-os de perguntar a opinião do familiar sobre o texto e compartilhar com a turma.
Atividade 8
Compreensão de textos
Nesta atividade é trabalhado o conceito de elipse, sem que haja explicitação da nomenclatura. Por isso, é importante que haja mais de uma possibilidade de resposta, no entanto sem que o sentido de estado expresso pelo verbo oculto se perca: sentir-se, estar, ficar, achar-se feliz.
Promova a seguinte reflexão: de acordo com as normas da gramática da língua portuguesa, mesmo se tratando de um menino e uma menina, ao passar para o plural, prevalece a forma masculina: os meninos, de modo que não há nenhuma incorreção gramatical nesse caso.
Sugira que substituam a palavra meninos por outra; espera-se que eles cheguem ao vocábulo crianças. Proponha que escrevam a frase com essa outra palavra. Questione: E agora? Trata-se de uma forma masculina ou feminina? É esperado que os estudantes percebam que, apesar de se tratar de uma palavra feminina, "as crianças" e não "os crianças", a palavra se refere tanto a meninos quanto a meninas.
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Estudo da língua Uso de R ou RR, S ou SS
1 Releia em voz alta as frases a seguir, prestando especial atenção às palavras em destaque.
"Sabia que a dona da casa proibia que andasse pelas ruas do bairro. Só que era o que mais gostava de fazer."
-
Qual é a única consoante que está presente em todas as palavras destacadas?
A letra r.
-
O som representado por essa letra é igual em todas as palavras destacadas?
Não.
-
Organize as palavras destacadas em dois grupos, de acordo com o som representado pela letra que elas têm em comum.
1. c) A palavra fazer pode estar tanto em um grupo quanto em outro, dependendo da variedade linguística regional utilizada pelo estudante. No caso de a pronúncia do r ser retroflexa, pode-se considerar um terceiro grupo para fazer.
Grupo 1 | proibia, era, fazer |
Grupo 2 | ruas, bairro, fazer |
A letra r pode representar dois sons diferentes: brando, como em arara e cravo, ou forte, como em raiva.
A representação do som forte pode ser feita também com rr quando o som forte estiver entre duas vogais. O dígrafo rr, portanto, só aparece entre vogais e nunca inicia palavras.
O som representado pelo r em final de sílaba, como em par-do ou co-mer, varia de acordo com a região do Brasil.
Os estudantes estudarão sobre os dígrafos na Unidade 4 deste volume.
2 Releia o trecho do texto transcrito na atividade anterior.
-
Escreva as palavras que começam ou terminam com s.
Sabia, pelas, ruas, só, mais.
MANUAL DO PROFESSOR
Estudo da Língua
■ Uso de R ou RR, S ou SS
Habilidade da BNCC nesta seção
EF03LP01.
Componente da PNA nesta seção
Conhecimento alfabético
Atividade 1
Conhecimento alfabético
O mesmo trecho do texto "Pix" será utilizado para introduzir tanto o trabalho com r/rr quanto com s/ss. Promova a leitura oral desse trecho pelos estudantes, se possível, por todos eles, de modo que percebam bem a produção desses sons.
Após a realização desta atividade, leia com os estudantes o quadro de sistematização e verifique se compreenderam bem os usos de r/rr.
Consideração sobre dificuldade
Pode ser que os estudantes confundam o som e o uso de r/rr e s/ss/z. Fique atento às respostas dos estudantes nas questões trabalhadas e, caso julgue necessário, retome as relações grafofonêmicas com essas letras e dígrafos.
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-
Quais das palavras que você escreveu têm s no final de sílaba?
Pelas, ruas, mais.
-
O som representado pela letra s é o mesmo nessas palavras?
Sim.
A letra s representa o mesmo som no final das palavras e também no final das sílabas.
-
-
Escreva todas as palavras do trecho que têm a letra s.
Sabia, casa, andasse, pelas, ruas, só, mais, gostava.
-
Há alguma palavra em que aparece o dígrafo ss?
Sim: andasse.
-
Há alguma palavra em que o s representa o som de Z? Qual?
Sim: casa.
O dígrafo ss representa o som S, só aparece entre vogais e nunca inicia palavras.
A letra s representa o som Z quando aparece entre vogais.
3 Releia o trecho a seguir.
"Pix fazia o inverso do que a dona mandava."
-
A letra que aparece antes do s na palavra destacada é vogal ou consoante?
Consoante.
-
Qual é o som representado pela letra s nessa palavra?
O som S.
Depois de consoante, o s representa o som S (não Z) e nunca aparece dobrado (ss).
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 2
A atividade propõe a identificação de diferentes usos da letra s.
Escreva na lousa palavras como sabia, ruas, gostava e andasse e verifique se os estudantes percebem as semelhanças em relação ao posicionamento da letra s. Solicite que leiam as palavras em voz alta, observando atentamente a relação entre grafia e som. Prepare-os então para compreender o uso do s representando o som de z e o uso do ss.
Atividade complementar
Para ampliar a abordagem e promover a exploração sistemática das regularidades e irregularidades em relação ao uso uso do r/rr e s/ss, proponha outras formas de identificação, como:
- promover a leitura oral de listas de palavras;
- apresentar lista de palavras ou textos com palavras escritas de forma errada para o estudante identificar o erro e corrigir;
- discutir o som e a escrita de palavras como cebola, cimento, sino e senhor;
- chamar a atenção para o tipo de palavra que geralmente apresenta s no final (palavras no plural) e r no final (todos os verbos no infinitivo, por exemplo).
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Oficina de criação Escrevendo e descrevendo
Leitura
■ Observe a imagem.
Vamos explorar a imagem
1 Converse com a turma sobre a imagem: O que você achou do quadro? Onde o cão parece estar?
Respostas pessoais.
Vamos descrever
2 Como é possível descrever o cachorro? Faça com a turma uma lista de elementos que devem ser observados. O professor a registrará na lousa.
Respostas pessoais.
MANUAL DO PROFESSOR
Oficina de criação - Escrevendo e descrevendo
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF35LP07, EF35LP08, EF35LP09.
Componente da PNA nesta seção
Produção de escrita
A leitura de imagem faz parte do nosso dia a dia. Estamos a todo momento tirando conclusões baseados em imagens - que, devemos lembrar, constituem também um texto, assim como o texto verbal. Por isso, ler imagens é uma proposta metodológica importante e imprescindível em sala de aula.
As imagens refletem várias ideias e conceitos, transmitem informações, estão carregadas de intenções e também podem ensinar muito. Consequentemente, a leitura de imagens é um exercício de observação em que, quanto mais atento for o leitor, mais informações ele poderá apreender.
Leitura
Oriente os estudantes a imaginar o que o pintor retratou, que época, lugar ou situação a imagem representa, que tipo de sentimento ela desperta e quais os elementos nela representados que nos direcionam a tais conclusões.
Compartilhe alguns dados sobre o pintor da imagem, Paulus Potter. Informe que ele se especializou em retratar animais em paisagens naturais.
Se for oportuno, antes de começar esta atividade, seria interessante que os estudantes tivessem contato com outros textos com a temática de animais de estimação. Se houver possibilidade, promova esse momento.
Vamos descrever
Atividade 2
Produção de escrita
Organize a turma em semicírculo para a realização desta atividade. Oriente os estudantes a respeitar os turnos de fala, ouvindo com atenção e respeito as opiniões dos colegas, para que todos possam participar.
A roda de conversa é um espaço fundamental na busca de uma convivência positiva, por isso, quanto mais oportunidades de exercitar essa convivência, mais ela se tornará real.
Os estudantes podem apresentar dificuldades como: desrespeitar os turnos de fala e monopolizar a conversa, ter medo ou vergonha de expor as ideias ou até desprezar pontos de vista diferentes dos seus. Por isso, há necessidade de propor alguns combinados e mediar o momento deixando claro que a sala de aula é um ambiente seguro, no qual todos os pontos de vista são respeitados e onde todos têm voz.
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3 Escreva uma descrição do cão.
- Copie em seu caderno as características do cachorro que o professor escreveu no quadro.
-
Com um colega, escreva um parágrafo descrevendo o cachorro da pintura.
- Comecem explicando que vocês estão falando de um cão e citem as características do cachorro. Utilizem verbos como ser e estar, evitem a repetição de palavras e verifiquem a pontuação.
- Releiam o texto e verifiquem a ortografia.
- Se necessário, reescrevam ou acrescentem informações no texto.
Vamos desenhar
4 Desenhe um cão.
- Agora é sua vez! Em uma folha avulsa, desenhe um cão.
Apresentação e avaliação
5 Apresente seu desenho a um colega.
- Troque seu desenho com o de um colega, observe como é o cachorro que ele desenhou e escreva um parágrafo descrevendo-o.
- Leia a descrição que o colega fez de seu cachorro.
6 Exponham os desenhos e as descrições organizando um painel.
7 Conversem sobre a atividade.
- Conversem sobre como foi descrever o desenho um do outro.
- Reúna-se com toda a turma para conversarem sobre a experiência de escrever uma descrição.
MANUAL DO PROFESSOR
Vamos desenhar
Atividade 4
Distribua folhas para desenho e convide os estudantes a criarem suas próprias representações.
Verifique a disponibilidade dos materiais necessários e conduza um momento de planejamento fazendo perguntas e solicitando que respondam mentalmente, imaginando suas produções. Sugerimos algumas questões para estimular o planejamento: Como será esse cão? Vai ser parecido com algo que eu conheço ou que eu já imagino? Qual o tamanho? Onde ele estará? O que estará fazendo? Estará sozinho ou com alguém ou algum objeto? Como serão os olhos, o focinho, a boca? A língua vai ou não vai aparecer? Qual o tipo e a cor, ou as cores do seu pelo?
Apresentação e avaliação
Atividades 5, 6 e 7
Retome as duplas e oriente a avaliação e a reescrita do parágrafo em folha avulsa. O estudante que escreveu deve assinar o parágrafo para expor junto ao desenho também assinado.
O momento de avaliação poderá ser feito, também, além da leitura oral, por meio da leitura silenciosa do texto pelo colega; verifique o que será mais viável em relação ao seu planejamento. Se possível, leia e faça interferências antes de propor a reescrita definitiva, isto é, a escrita do texto que acompanhará a imagem.
Em outra roda de conversa, proponha que cada estudante relate sua experiência, compartilhando suas dificuldades e facilidades e ouvindo sugestões para superar as dificuldades. Se for possível, proponha um novo momento para colocar as sugestões em prática.
Oriente os estudantes que o texto descritivo deve ser fiel à imagem e apresentar seus pontos fundamentais de forma clara, objetiva e sucinta, respondendo a perguntas como: De que modo eu contaria como essa imagem é a uma pessoa que não a está vendo? Se não fosse possível utilizar essa imagem, o que escreveria em seu lugar? Nesse sentido, é preciso elencar: Qual a informação mais importante, como ela se apresenta? Quais cores são utilizadas? Qual é a forma? Trata-se de objeto, paisagem, pessoas, animal ou alimento? Esses elementos estão estáticos ou parecem se mover? O que poderiam estar fazendo? O que há no fundo da pintura? Qual a cor desse fundo?
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Produção oral Entrevista
Você sabia que, segundo o Estatuto do Idoso, é dever do Estado proteger a vida, a saúde e a dignidade dos idosos? Você vai fazer uma entrevista com uma pessoa idosa e conhecer um pouco da vida dela.
Planejamento
1 Planeje a entrevista.
- Convide um idoso de seu convívio e combine com ele data, horário e lugar para realizar a entrevista.
- Verifique se o entrevistado conhece o Estatuto do Idoso e faça algumas perguntas sobre o dia a dia dele.
Entrevista
2 Realize a entrevista.
Siga as orientações do professor e anote, no caderno, o que deverá fazer antes, durante e depois da entrevista.
Apresentação
3 Relate como foi a entrevista.
Avaliação
4 Preencha o quadro a seguir.
Respostas pessoais.
Avaliação da entrevista | Sim | Não |
---|---|---|
Você teve alguma dificuldade ao realizar a entrevista? | ||
Você fez todas as perguntas que planejou? | ||
Você conseguiu anotar todas as respostas? |
- Converse com os colegas e o professor sobre o que você aprendeu com a entrevista.
MANUAL DO PROFESSOR
Produção oral
■ Entrevista
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP09, EF15LP10, EF15LP12, EF35LP18.
Componentes da PNA nesta seção
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Na realização da entrevista, os estudantes terão oportunidade de praticar diversos saberes, desde elaborar questões para realizar o trabalho a aprender a conviver com os idosos de maneira respeitosa.
Converse sobre a entrevista que devem realizar, orientando-os sobre a postura, o comportamento, o vocabulário, entre outros aspectos.
Para ampliar os saberes, apresente o texto, ou fragmentos, do Estatuto do Idoso. Algumas informações adaptadas podem ser obtidas em: https://oeds.link/37nUlp (acesso em: 16 jul. 2021).
Planejamento
Atividade 1
Além das perguntas do roteiro, os estudantes poderão fazer outras, conforme as respostas obtidas.
Prepare uma ficha com as perguntas escolhidas pela classe e entregue uma cópia a cada criança para que registre nela as respostas. Também deve haver espaço para registrar o nome e a idade do entrevistado.
Para treinar o comportamento durante a entrevista, proponha ensaios em duplas, invertendo os papéis de entrevistador e entrevistado.
Avaliação
Atividade 4
A tabela de avaliação é um recurso que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
Se possível, a família pode registrar a entrevista em fotos, áudio ou vídeo, e enviar esse material para o site/e-mail da escola.
Conhecer mais palavras
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP18, EF35LP01, EF35LP05.
Componente da PNA nesta seção
Desenvolvimento de vocabulário
Atividade 1 (p. 47)
Desenvolvimento de vocabulário
Apresente a palavra shopping, que aparece no texto da seção "Para ler". Questione sobre outras palavras que utilizamos no dia a dia que são originalmente de outras línguas. Apresente a atividade e proponha que os estudantes relacionem as imagens às palavras que têm sua origem no idioma inglês. Chame a atenção para o fato de apenas a palavra táxi não estar em itálico, nome que se dá às letras inclinadas, que são uma forma de destacar as palavras estrangeiras.
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Conhecer mais palavras
Que curioso!
Você sabia que algumas palavras que usamos no dia a dia podem ter vindo de outro idioma? O uso dessas palavras costuma ser chamado de estrangeirismo linguístico. Quando as escrevemos com a grafia do idioma de origem, precisamos destacá-las.
1 Ligue as ilustrações à palavra correspondente.
2 Nesta Unidade você leu o texto Pix.
-
O que há em comum entre as palavras Pix e táxi?
A letra x.
-
Circule as palavras em que a letra x representa o mesmo som que nas palavras do item anterior.
próximo
fênix X
tóxico X
exagero
fixo X
boxe X
axila X
MANUAL DO PROFESSOR
Para realizar uma avaliação processual e formativa dos estudantes, nesta unidade foram sugeridas várias propostas de acompanhamento. Entre elas, destacam-se:
- as tabelas de avaliação, para revisar, analisar e reelaborar as produções oral e escrita e verificar as atividades de fluência realizadas nesta unidade;
- a seção "Conhecer mais palavras", para desenvolver gradativamente o repertório estudado na unidade;
- a confecção do "Dicionário da turma", para selecionar, organizar e consolidar o vocabulário aprendido na unidade;
- a seção "Para fazer em casa", para retomar os assuntos estudados na unidade.
Os estudantes puderam trabalhar as habilidades da BNCC e os Componentes da PNA, conforme indicados em tabelas da página MP009 à MP015 e da página MP017 deste Manual do Professor.
Conclusão da unidade
UNIDADE 1
Convivência
Principais propostas realizadas na unidade
Os estudantes tiveram oportunidade de:
- refletir sobre o tema da "convivência" (como a importância do diálogo, o respeito ao idoso e o trabalho colaborativo);
- conhecer e compreender diversos gêneros textuais, como o diário, o texto narrativo, a carta e o e-mail;
- fazer leituras e desenvolver vários processos de compreensão de textos, de localização de informações explícitas a análise de elementos textuais;
- desenvolver a precisão e a velocidade ao exercitar a fluência em leitura oral;
- ampliar o repertório com o desenvolvimento de vocabulário, trabalhando o contexto em que palavras ou expressões estão inseridas em frases ou textos;
- realizar atividades que contribuem para a consolidação progressiva da ortografia e o conhecimento alfabético;
- rever, aprender e/ou ampliar os usos de conhecimentos linguísticos e gramaticais (como o conceito de parágrafo e o uso de r ou rr, s ou ss);
- realizar a produção de escrita com a revisão da ortografia;
- acompanhar, passo a passo, as etapas (como preparação, planejamento, escrita, revisão, reescrita) das produções.
- elaborar produção escrita (e-mail) e produção oral (entrevista), socializando com o professor e os colegas;
- fazer leituras com familiares ou responsáveis que morem com os estudantes para desenvolver a Literacia Familiar.