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UNIDADE 3 Árvores
As árvores se adaptam ao ambiente em que vivem e têm características muito diferentes entre si, mas todas contribuem para a vida no planeta, como a ginkgo biloba.
Você sabia que essa árvore é a mais antiga do mundo? Ela faz parte do grupo de árvores quejá existiam na época dos dinossauros. De origem chinesa, pode atingir até 35 metros de altura. Além de ser uma planta medicinal, a ginkgo biloba é extremamente resistente a insetos, a doenças e à poluição.
Objetivos da unidade
- Conhecer e compreender diversos gêneros textuais, como o conto maravilhoso e o poema.
- Ler e compreender textos verbais e não verbais.
- Desenvolver a precisão e a velocidade no reconhecimento de palavras.
- Ler com prosódia, respeitando o valor expressivo dos sinais de pontuação, a expressão, o fraseamento, a entonação e o ritmo.
- Desenvolver a aquisição de vocabulário e saber em qual contexto utilizá-lo.
- Desenvolver os seguintes processos de compreensão textual: localizar e retirar informação explícita; fazer inferências diretas; interpretar e relacionar ideias e informações; analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
- Apreciar e contar causos.
- Reescrever texto narrativo descrevendo personagens, cenários e ações.
- Criar cartaz com elementos da natureza sobre "preservação das árvores".
- Fazer uso de conhecimentos linguísticos e gramaticais nas produções escritas.
- Realizar atividades que contribuam para a consolidação progressiva da ortografia.
- Compreender a função do substantivo.
- Reconhecer e formar substantivos com os sufixos -ez/-eza.
- Desenvolver práticas de Lite-racia Familiar com a leitura de textos da unidade.
Nesta unidade, diversos gêneros serão trabalhados, como conto maravilhoso e poema.
Os estudantes poderão aprofundar os conhecimentos sobre árvores de diferentes espécies, ler e apreciar textos nos quais as árvores estão entre as personagens e/ou possuem papel relevante no contexto.
Além disso, vão conhecer o trabalho de um artista que também é ativista ambiental e refletir sobre a importância da preservação das árvores na natureza.
Todas as habilidades da BNCC contempladas nesta unidade encontram-se nas páginas MP009 a MP015 deste Manual do Professor.
As indicações, a seguir, referem-se aos Componentes da PNA contemplados nesta unidade:
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Conhecimento alfabético
Produção de escrita
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- Você costuma ir a locais como sítios, parques ou praças, onde há vários tipos de árvore?
- Já observou como cada árvore apresenta diferentes flores, folhas e frutos?
- Você já pensou na importância das árvores em nossa vida?
Desafio
Qual destas frutas é produzida pela árvore da imagem a seguir?
Para ajudar você a descobrir, aí vão algumas dicas.
- Dá em cacho.
- É pequena, arredondada e tem cor escura quando está madura.
- É típica da Amazônia.
- Geralmente, quem mora em Belém do Pará costuma comê-la com farinha de mandioca e açúcar.
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Para ler
Antes de ler
Você vai ler um conto maravilhoso no qual estão presentes seres e acontecimentos mágicos.
-
Você já leu alguma história assim? Quais eram os seres ou acontecimentos mágicos dessa história?
Durante a leitura
- Em todo o texto, o professor vai ler uma frase e, em seguida, você e a turma vão repetir a mesma frase como um eco.
- Leia as palavras do boxe "Glossário". Além dessas, veja quais geram dúvida. Faça no caderno uma lista coletiva de acordo com as explicações do professor.
- Procure perceber que, na história, o protagonista se encontra em uma situação difícil, enfrenta obstáculos e recebe a ajuda de acontecimentos mágicos para conquistar seus objetivos.
O sonho de Ismar
Há muitos e muitos anos, vivia na cidade de Damasco, na Síria, um pobre homem chamado Ismar.
Ismar sempre lutara para ganhar a vida dignamente [...]: limpava jardins, carregava pedras, buscava água, sempre com boa vontade, trabalhando sem se queixar.
Com o passar dos anos, porém, Ismar começou a sentir-se cansado e preocupado. Durante a vida toda só trabalhara e nunca conseguira juntar qualquer dinheiro, nenhuma economia que pudesse socorrê-lo em caso de necessidade. A única coisa que tinha de seu era uma casa, herança de família.
Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corria um riacho; à beira do riacho crescia uma velha figueira, e era à sombra dessa árvore que Ismar costumava descansar depois de trabalhar a manhã toda. Ali ele refletia sobre sua vida e se perguntava o que seria dele quando a velhice não lhe permitisse o esforço físico. [...]
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Sempre assim cismando, um dia Ismar dormiu, recostado à figueira, e teve um sonho; sonhou que estava na cidade do Cairo, no Egito.
Ele nunca havia estado de fato no Egito, mas no sonho passeava com desembaraço pela avenida central da cidade e distinguia perfeitamente os mercadores de tapetes, os minaretes das mesquitas. Atravessando uma praça, ele dobrava à direita, descia uma rua estreita, chegava a um rio. Sobre o rio, havia uma ponte e, embaixo da ponte, ó maravilha!, um cofre repleto de moedas e joias reluzentes!
Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro que Alá lhe reservara. O sonho tinha sido tão nítido, tão preciso nos detalhes, não havia engano!
Sem pensar em mais nada, ele arrumou sua trouxa e pôs-se a caminho do Cairo. Era uma longa e penosa distância, principalmente para ele, que ia a pé e sem dinheiro. No entanto, movido pela firme convicção de encontrar sua fortuna, Ismar atravessou desertos e vales, rios e florestas até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe aparecera em sonhos.
Sua fé, então, redobrou de vigor, pois o Cairo era exatamente como ele havia sonhado!
Ele reconheceu a avenida principal, os mercadores de tapetes, os minaretes das mesquitas; chegou à praça, virou à direita, desceu a rua, avistou o rio, aproximou-se da ponte, mas...
Mas... no exato lugar em que deveria estar o tesouro, não havia cofre algum; havia, isso sim, um mendigo mais pobre e maltrapilho do que ele.
Chocado, Ismar deu-se conta da sua loucura! [...]
Que tolo fora! E agora, com que forças enfrentaria a viagem de volta?
[...] "Não", pensou ele. "Melhor será acabar meus dias aqui mesmo. Nenhuma esperança me resta." E, decidido a se afogar, subiu à ponte. Já estava quase se atirando quando sentiu que alguém o segurava, agarrando sua perna por debaixo da ponte. Era o mendigo, que gritava:
— Ei, amigo! Cuidado, você pode morrer! Esse rio é perigoso!
- Dignamente:
- honestamente.
- Nítido:
- claro.
- Convicção:
- certeza.
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- Ponderou:
- argumentou.
- Entretendo:
- distraindo.
— Ainda bem — respondeu Ismar. — É isso mesmo que desejo: matar-me.
— Não faça isso — ponderou o mendigo. — Você não me parece tão velho, ainda tem muito o que viver. Escute, desça até aqui e conte-me sua história. Faça sua última boa ação, entretendo um miserável como eu. Depois, se quiser, pode se matar!
Ismar hesitou, mas resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido. Contou-lhe o sonho, concluindo:
— Então, no mesmo lugar em que deveria estar o cofre, estava você... Agora, diga-me, não tenho razão em querer acabar com minha vida?
— Olhe — exclamou o mendigo. — [...] Você foi mesmo muito irresponsável, um louco! Acreditar num sonho? E que você sonhou uma vez só? Veja se tem cabimento! Pois fique sabendo que eu, há cinco anos, tenho o mesmo sonho, que se repete quase todas as noites. [...]
— E o que você sonha? — perguntou, curioso, Ismar.
— Escute só: eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, o que já é uma asneira, pois nunca estive na Síria. Estou num bairro pobre, seguindo por uma rua esburacada. No fim da rua, há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira e, dentro dessa figueira, que é oca, há um tesouro. Não é uma bobagem? Eu é que não sou louco de acreditar em sonhos, não acha?
Ismar não respondeu. Estava pasmo, pois reconhecera, pela descrição do mendigo, a sua rua, a sua casa, a sua amada figueira!
Compreendendo os laços do destino, abraçou o mendigo, tomou o caminho de volta e, chegando à sua casa, foi direto à velha árvore, onde o tão sonhado tesouro o aguardava.
Bendito aquele que sonha!
[...]
Rosane Pamplona. Novas histórias antigas. São Paulo: Escarlate, 2018. (Fragmento).
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Para estudar o texto Praticar a fluência
1 Leia as sentenças abaixo. Treine a expressão da personagem, revelando por meio da entonação da voz a forma como ela teria falado em cada situação.
- "— E o que você sonha? — perguntou, curioso, Ismar."
- — E o que você sonha? — perguntou, preocupado, Ismar.
- — E o que você sonha? — perguntou, nervoso, Ismar.
- — E o que você sonha? — perguntou, animado, Ismar.
2 Junte-se a dois colegas para praticar a leitura dos diálogos no conto.
- Definam quem fará a leitura dos trechos do narrador, quem lerá as falas de Ismar e quem lerá as falas do homem que ele encontrou.
-
Retome o conto e sublinhe as partes que você vai ler. Faça isso a partir deste trecho no 14o parágrafo:
"[...] E, decidido a se afogar, subiu à ponte. Já estava quase se atirando quando sentiu que alguém o segurava, agarrando sua perna por debaixo da ponte [...]."
- Ensaie a leitura em voz alta pelo menos duas vezes antes de ler com seu grupo.
Compreender o texto
3 No conto O sonho de Ismar, o tempo em que as ações ocorrem é impreciso, ou seja, a história se passa num passado distante e incerto.
-
Sublinhe no texto um trecho que comprova essa afirmação.
4 Embora a personagem principal more em Damasco e viaje para o Cairo, o conto não especifica nome de bairros, ruas etc. O espaço na história é impreciso.
-
Onde se localiza a cidade onde vive essa personagem principal?
-
Para exemplificar que o espaço na história é impreciso, circule o trecho do texto que indica onde Ismar vive.
Os contos maravilhosos são narrativas curtas com um elemento "maravilhoso" (um objeto ou acontecimento mágico ou sobrenatural). Em geral, eles se iniciam com um herói ou heroína, apresentando uma situação em que ele(a) se encontra, e contam como o protagonista conquista um tesouro ou outros bens materiais. Essas histórias se passam em lugar e tempo imprecisos, podendo transmitir um ensinamento para o leitor.
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5 Releia o começo do conto maravilhoso.
- Quem é o herói da história?
- Que tipos de trabalho ele fazia para sobreviver?
6 Na história, há duas personagens. Quais são suas características?
7 Ismar teve um sonho que mudou a situação inicial.
- Ordene a sequência de cenas do sonho, de acordo com os acontecimentos.
Ismar atravessa uma praça e desce uma rua estreita.
Ismar abre um baú cheio de moedas e joias reluzentes, embaixo de uma ponte sobre um rio.
Ismar chega ao Cairo e reconhece os minaretes das mesquitas.
8 A figueira aparece em dois momentos da história: no começo e no final.
- Como ela ajudou a personagem em cada um dos momentos?
Que curioso!
A figueira tem, em geral, longas raízes e galhos. Promove sombra e um ambiente agradável para as pessoas. Pássaros e outros animais moram nela e se alimentam de seus frutos, os figos.
A figueira é cultivada no Brasil e em vários países do mundo.
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9 No 10o e no 11o parágrafo, aparece a palavra mas.
- Essa palavra introduz o sentido de oposição, adversidade (informação contrária ao que foi dito ou ao que era esperado)?
-
A palavra mas, nesses parágrafos, aparece acompanhada de reticências. Sublinhe no quadro a ideia sugerida por esse sinal de pontuação.
terror
expectativa
espanto
medo
10 Por que Ismar ficou chocado quando chegou debaixo da ponte?
11 Para Ismar, a ajuda veio de onde ele menos esperava. Justifique essa afirmação com base no texto.
12 No conto, a autora reproduz a conversa entre Ismar e o mendigo.
- Em sua opinião, qual é o objetivo da autora ao utilizar o diálogo no conto?
13 Que revelação mágica é feita na conversa com o mendigo?
- Qual é a importância dessa revelação para o entendimento da história?
14 Se estivesse no lugar de Ismar, você comentaria com o mendigo a importância da informação que ele dera? Por quê?
15 Os contos maravilhosos muitas vezes procuram transmitir ensinamentos ao leitor.
- Copie do texto a frase que mostra o ensinamento trazido por esse conto.
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Ampliar o vocabulário
16 Ismar, no sonho, via "os minaretes das mesquitas", na cidade do Cairo.
- Procure no dicionário os sentidos das palavras em destaque e registre-os.
17 Substitua as palavras e expressões destacadas nas frases a seguir pelos significados que aparecem no quadro.
cansadíssimo
esfarrapado
cansativa
dividir sua tristeza
ficou muito mais forte
- "Sua fé, então, redobrou de vigor [...]."
- "[...] até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe aparecera em sonhos."
- "[...] resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido."
- "Era uma longa e penosa distância [...]."
Para ler em casa
Quando conhecemos uma nova história, é muito interessante compartilhá-la.
Convide uma pessoa que mora com você para ler o conto O sonho de Ismar. Comece pelas falas do narrador e a pessoa, pelas falas das personagens; depois alternem.
Quando terminar de ler, peça-lhe que diga o que achou do texto e da leitura que você fez.
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Estudo da língua
Substantivos
1 Observe estes grupos de palavras retiradas do conto maravilhoso.
Grupo 1 | Grupo 2 |
---|---|
Ismar | trabalhando |
Cairo | acreditar |
Damasco | sonhou |
- O que as palavras do grupo 1 têm em comum?
2 Identifique no quadro as palavras desse conto que você acrescentaria ao grupo 1.
tesouro
bobagem
Síria
carregava
abraçou
perguntou
mesquitas
Egito
portãozinho
- O que essas palavras circuladas continuam a ter em comum com o grupo 1?
3 A palavra portãozinho está no diminutivo. Para formar diminutivos, usamos as terminações —inho e —inha.
- Leia as palavras abaixo e escreva-as no diminutivo.
flor
bicicleta
colher
caderno
espelho
coelho
4 Complete com o nome:
- do país em que morava Ismar.
- do país em que morava o mendigo.
- da cidade em que morava Ismar.
- da cidade em que deveria estar o tesouro.
- da árvore na qual estava o tesouro.
- As respostas que você deu são palavras do grupo 1 ou 2? Por quê?
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5 Pense no que as palavras do grupo 1 têm em comum e explique o que é um substantivo.
Todas as palavras do grupo 1 são classificadas como substantivos.
Os substantivos próprios são aqueles que nomeiam pessoas e lugares. São escritos com a primeira letra maiúscula. Os demais são substantivos comuns.
6 Leia o texto em voz alta, mais de uma vez, e descubra por que as árvores da fotografia são surpreendentes.
Com a ajuda de imagens de satélites de alta precisão e tecnologia de inteligência artificial, cientistas europeus localizaram uma área verde no deserto africano e estão contando quantas árvores cresceram neste lugar árido, onde não acreditavam encontrar áreas verdes.
[...]
"Foi uma grande surpresa descobrir que algumas árvores são capazes de crescer no deserto do Saara, uma região onde a maioria das pessoas acreditava que isso não seria possível — até agora.", conta Martin Brandt, geógrafo da Universidade de Copenhagen que liderou o estudo.
[...]
CicloVivo. Natasha Olsen, 30 out. 2020. Disponível em: https://oeds.link/ogCB2U. Acesso em: 11 abr. 2021.
- Na sua opinião, por que esse fato é surpreendente?
- Sublinhe os substantivos encontrados nesse texto.
- Depois, pinte as palavras sublinhadas: de azul os substantivos comuns e de verde os substantivos próprios.
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Produção escrita
Reconto de conto maravilhoso
Você vai observar algumas descrições que aparecem no texto O sonho de Ismar e analisar a importância delas. Depois, vai recontar e reescrever a história com as próprias palavras, prestando atenção nas descrições.
Em uma narrativa, é comum aparecerem trechos com descrições.
Descrever é contar em detalhes as características de uma paisagem, de uma personagem, de um cenário, de um objeto, de um lugar.
As descrições são elementos importantes em um conto maravilhoso, transportando o leitor para locais inacessíveis a ele no mundo real: um castelo, um reino distante, uma cidade mágica, uma floresta encantada.
■ Releia o conto O sonho de Ismar em silêncio, observando as descrições dos lugares. Retome a lista de palavras que você elaborou com os colegas e o professor na página 68.
Planejamento
1 Releia, em voz alta, este trecho do conto O sonho de Ismar.
"Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corria um riacho; à beira do riacho crescia uma velha figueira [...]."
- Quem faz essa descrição?
2 Registre como cada um dos substantivos a seguir é caracterizado.
- bairro
- portãozinho
- rua
- figueira
3 O mendigo também descreve o lugar onde Ismar vivia. Releia este trecho.
"[...] eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, [...] seguindo por uma rua esburacada. No fim da rua, há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira [...]."
- Qual é a importância da repetição da descrição feita pelo mendigo para a compreensão da história de Ismar?
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4 Que outros lugares são descritos na história?
- Por que a autora descreve esses lugares com tantos detalhes?
5 Formem trios e sigam as orientações do professor.
- Ouçam o que ele tem a dizer sobre a importância da descrição de cenários para a produção dos contos.
- Recontem oralmente a história usando as palavras de vocês.
Escrita
6 Reescreva a história O sonho de Ismar.
- Ao reescrever a história, use suas palavras, sem copiar nenhum trecho da história original.
-
Fique atento às orientações a seguir.
- Os lugares em que os fatos ocorreram devem ser diferentes: onde Ismar mora na sua história? Para onde ele viajou após o sonho?
- O local onde o tesouro foi escondido deve ser outro: lembre-se de que o tesouro deve estar em um lugar próximo da moradia de Ismar.
- A pessoa que Ismar encontra não pode ser um mendigo: quem ela será?
- O título deve ser outro, para despertar a curiosidade do leitor.
- Descreva com muitos detalhes o local onde Ismar mora. Faça com que essa descrição apareça também na fala da pessoa que Ismar encontra.
- Indique em que cidades a história se passa.
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Avaliação e reescrita
7 Revise seu texto.
-
Releia seu texto e faça a revisão proposta na tabela de avaliação a seguir.
Revisão do texto Sim Não Todas as palavras foram escritas corretamente? A pontuação está adequada no texto? O texto apresenta a descrição dos lugares por onde a personagem passa e onde o tesouro está escondido? O título ficou interessante? O texto foi reescrito com suas palavras? - Mostre sua produção ao professor, que poderá dar algumas dicas de como você pode melhorar o texto.
- Passe o texto a limpo, considerando sua tabela de avaliação e as sugestões do professor.
- Se quiser, faça uma ilustração para o seu texto.
Socialização
8 Apresente seu texto.
- Depois de ler seu texto várias vezes para memorizá-lo, você vai apresentá-lo para a classe, expressando-se com clareza e falando devagar.
- Ouça as histórias dos colegas com atenção, respeitando a vez deles de falar.
Para ler em casa
Se quiser, apresente para as pessoas que moram com você o texto que você escreveu. Cada um pode ler um trecho da sua produção. Veja estas dicas:
- Defina com as pessoas da sua casa um bom momento para fazer a leitura.
- Escolha um local da casa onde possam se sentar para ler.
- No final, pergunte o que acharam da história e compartilhe também sua opinião.
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Oficina de criação
Cartaz em defesa da natureza
Leitura
■ Observe a imagem.
Vamos explorar a imagem e a legenda
1 Observe a escultura do artista Frans Krajcberg, que sempre se preocupou com a preservação do meio ambiente, sobretudo da Floresta Amazônica.
- O que ela parece? E que sensações ela causa em você?
- A escultura foi instalada em uma praia. O que você achou disso? Por quê?
2 Leia a legenda da obra.
- Qual é o nome da obra?
- Quais são os materiais usados nessa escultura?
- Krajcberg recolhia restos de árvores queimadas para usar nas suas esculturas. O que você acha dessa atitude? Por quê?
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Vamos criar
3 Agora, você será o defensor da natureza.
- Faça um cartaz, em cartolina, com o tema "preservação das árvores", usando frases e imagens.
- Escreva sobre a importância das árvores para os seres humanos, os animais e a natureza em geral. Se possível, consulte livros ou a internet.
- Recorte imagens de revistas, selecione fotografias ou faça desenhos com lápis coloridos, giz de cera ou tinta guache, mostrando a importância das árvores.
- Assim como Frans Krajcberg, você também pode usar elementos da própria natureza. Para isso, colete folhas secas caídas de árvores e cole em seu cartaz.
- Comece seu cartaz colocando o título com letras grandes, para chamar a atenção.
- Escreva mensagens sobre a importância da preservação das árvores.
- Por fim, cole as folhas secas e as imagens que recolheu. Assine seu trabalho.
Apresentação, avaliação e exposição
4 Apresente e avalie as produções.
- Antes de montar a exposição, apresente sua produção aos colegas, comentando quais foram os materiais usados e como foi o processo de criação do cartaz.
- Ouça a opinião dos colegas e avalie se você conseguiu passar a mensagem que queria por meio do cartaz.
- Assista à apresentação dos colegas e dê sugestões e opiniões sobre os cartazes deles.
5 Planeje a exposição dos cartazes.
- Com a orientação do professor, planeje com os colegas qual é o melhor lugar na escola para a exposição dos cartazes.
- Se houver árvores na escola, verifiquem a possibilidade de fazer a exposição próximo a elas, em varais, para despertar a curiosidade do público.
- Convide seus familiares para ver a exposição dos trabalhos.
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Para ler mais
Antes de ler
Você vai ler um poema do poeta cearense Juvenal Galeno (1836-1931) no qual alguém faz uma "declaração de amor" a uma árvore, o cajueiro, espécie comum na terra do autor.
- Você já viu um cajueiro? Se sim, como ele é?
Durante a leitura
- O professor fará a primeira leitura do poema em voz alta e você o acompanhará. Preste atenção nas pausas, no ritmo, na musicalidade e nas rimas.
- Algumas palavras deste poema não são muito usadas em nosso dia a dia. Selecione palavras que você não costuma usar para esclarecer o significado.
Cajueiro pequenino
Cajueiro pequenino
carregadinho de flor,
à sombra das tuas folhas
venho cantar meu amor,
acompanhado somente
da brisa pelo rumor,
cajueiro pequenino
carregadinho de flor.
Tu és um sonho querido
de minha vida infantil.
Desde esse dia... Me lembro...
Era uma aurora de abril.
Por entre verdes ervinhas
nasceste todo gentil,
cajueiro pequenino,
meu lindo sonho infantil.
Que prazer quando encontrei-te
nascendo junto ao meu lar!
— "Este é meu, este defendo,
ninguém mo venha arrancar!"
Bradei, e logo, cuidoso,
contente fui te alimpar,
cajueiro pequenino,
meu companheiro do lar.
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Cresceste... Se eu te faltasse,
que de ti seria, irmão?
Afogado nestes matos,
morto à sede no verão...
Tu que foste sempre enfermo
aqui neste ingrato chão!
Cajueiro pequenino,
que de ti seria, irmão?
Cresceste... Crescemos ambos...
Nossa amizade também.
Eras tu o meu enlevo,
o meu afeto o teu bem.
Se tu sofrias, eu, triste,
chorava como ninguém!
Cajueiro pequenino,
por mim sofrias também!
Quando em casa [...],
contava-te o meu penar.
Tu calado me escutavas,
pois não podias falar;
mas no teu semblante, amigo,
mostravas grande pesar,
cajueiro pequenino,
nas horas do meu penar!
Após as dores... me vias
brincando, ledo e feliz,
o tempo-será e outros
brinquedos que tanto quis.
Depois cismando ao teu lado
em muitos versos que fiz,
cajueiro pequenino,
me vias brincar feliz!
Mas um dia... me ausentaram...
Fui obrigado... parti!
Chorando beijei-te as folhas...
Quanta saudade senti!
Fui-me longe... Muitos anos
ausente pensei em ti...
Cajueiro pequenino,
quando obrigado parti!
Agora volto, e te encontro
carregadinho de flor!
Mas ainda tão pequeno,
com muito mato ao redor...
Coitadinho, não cresceste
por falta do meu amor,
cajueiro pequenino,
carregadinho de flor.
Juvenal Galeno. Cajueiro pequenino. Em: Henriqueta Lisboa (org.). Poemas para a infância. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
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Para estudar o texto Praticar a fluência
1 Junte-se a um grupo de colegas para reler o poema.
- Vocês farão um jogral. Cada um será responsável pela leitura de uma estrofe.
2 Leiam as orientações a seguir com o professor. Depois apresentem o jogral.
- Escrevam ao lado de cada estrofe quem ficará responsável por sua leitura.
- Treine sua pronúncia lendo três vezes as suas estrofes.
- Respeite a vez dos colegas. Enquanto um lê, os outros integrantes do grupo devem acompanhar em silêncio.
- Verifique quais trechos precisam ser lidos de forma mais fluente, pinte-os e treine novamente a leitura dessas partes. Todos do grupo farão a mesma coisa.
- Façam um novo ensaio, caprichando na expressividade.
- Apresentem o jogral para o restante da turma e vejam a apresentação dos outros grupos.
3 Avalie a sua leitura preenchendo a tabela de avaliação.
Avaliação da leitura do jogral | Sim | Não |
A divisão combinada da leitura das estrofes foi seguida? | ||
A leitura dos colegas do grupo foi ouvida de forma atenta? | ||
A leitura foi aprimorada durante os ensaios? | ||
O poema foi lido com expressividade? | ||
A velocidade da leitura foi adequada (nem muito rápida, nem muito devagar)? |
Compreender o texto
4 Localize no texto das páginas 82 e 83.
-
Quando o cajueiro pequenino nasceu?
_______________
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- O que o menino fez quando foi despedir-se do cajueiro?
- Como o cajueiro estava quando o jovem voltou a vê-lo?
Poema é um texto escrito em versos, que podem ser distribuídos em estrofes. Pode apresentar rimas e ritmo. Em geral, esse texto busca expressar sentimentos e emoções por meio da linguagem.
5 Cajueiro pequenino é um poema.
- Sublinhe no texto pelo menos um verso que mostre que aquele que se declara ao cajueiro manifesta seus sentimentos.
- Que sentimentos são esses?
- Por que o eu lírico, ou seja, aquele que expressa suas emoções no poema, sentiu pena do cajueiro?
6 O eu lírico é um jovem que relembra a infância vivida na companhia do cajueiro. Encontre no texto exemplos dessa afirmação.
7 Copie os versos que comprovam as afirmações a seguir.
- O cajueiro dependia do menino.
- O menino contava para ele seus problemas.
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8 Você já sabe que o cajueiro é uma árvore comum no Ceará. Agora, leia estes versos e responda às questões.
"Tu que foste sempre enfermo / aqui neste ingrato chão!"
- O que o eu lírico quis dizer com esses versos?
- Que relação pode existir entre o fato de o menino ter sido obrigado a partir, deixando o cajueiro, e aquilo que ele expressa nesses versos?
Que curioso!
O cajueiro é uma árvore que pode ficar enorme. Isso acontece porque os galhos dele crescem para os lados e, com o peso, se curvam, tocam o chão e criam novas raízes. Parecem troncos de outra árvore, mas de fato se trata do mesmo cajueiro.
No Piauí e no Rio Grande do Norte, na Região Nordeste, há dois cajueiros centenários que disputam a posição de maior cajueiro do mundo: eles medem mais de 8 mil metros quadrados, o equivalente a mais que 35 quadras de basquete.
Ampliar o vocabulário
9 Assinale as duas frases que têm o mesmo significado do verso "ninguém mo venha arrancar!".
Ninguém venha arrancar ele de mim!
Ninguém veio me arrancar.
Ninguém venha arrancá-lo de mim!
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10 Reescreva os versos a seguir, substituindo as palavras destacadas por sinônimos.
- Releia o boxe "Glossário" da página 83. Se for necessário, consulte também um dicionário.
Lembre-se: Para entender o significado de uma palavra, é necessário sempre considerar o contexto em que ela está inserida na frase.
- "Bradei, e logo, cuidoso, / contente fui te alimpar,"
- "mas no teu semblante, amigo, / mostravas grande pesar,"
- "brincando, ledo e feliz,"
- "Mas um dia... me ausentaram..."
11 Escreva duas frases com a palavra semblante.
Para ler em casa
Escolha duas ou três estrofes do poema Cajueiro pequenino para ler em casa com um familiar ou um adulto que mora com você.
Aproveite para contar tudo o que você descobriu sobre essa história de amizade entre um menino e uma árvore.
Pergunte para essa pessoa se há alguma árvore que ela considera especial e por qual motivo.
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Estudo da língua
Terminações -ez e -eza
1 Observe o substantivo destacado na frase.
"Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro que Alá lhe reservara."
- O substantivo certeza é formado a partir de que adjetivo?
2 Forme substantivos a partir dos adjetivos abaixo. Observe os exemplos.
Terminação —ez
rápido — rapidez
Terminação —eza
limpo — limpeza
- tímido:
- gentil:
- ácido:
- puro:
As terminações -ez e -eza aparecem em substantivos que indicam nomes de qualidades.
3 Leia o poema abaixo, com o título A pequena árvore e o poste.
— Poste, como vai a vida?
— Firmeza.
— Que tal a vista lá em cima?
— Beleza.
— A crescer você me ensina?
— Com certeza.
— Então me puxa...
— Hã, hããã, que dureza!
— Caaalma poste, olhe a chacina!
— Não dou moleza.
— Estou perdendo minhas raízes!!
— Não estarás mais presa.
— Solte-me!!! A solução é assassina!
— Que indelicadeza.
— Crescer bem demora...
— É a natureza.
— Contra o tempo não há vacina.
— Nem proeza.
Gilles Eduar. Diálogos interessantíssimos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
- No diálogo entre duas personagens, pinte de azul as falas da árvore. Depois, pinte de verde as falas do poste.
- Na fala de uma das personagens, quais palavras rimam com firmeza?
- De que adjetivos são formados os substantivos destacados no texto?
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Produção oral
Contando um caso
Você sabe o que é um caso? O que acha que significa "reformador da natureza"?
O caso a seguir conta a história de alguém que quer dar às árvores frutos diferentes dos que elas já produzem.
Preparação
■ Leia o texto em voz alta. O professor vai verificar quais palavras precisam ser lidas de novo para você treinar e aprimorar a leitura.
O reformador da natureza
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia tolices.
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui neste pomar você tem a prova disso. Lá está aquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas — punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor — concluiu — é não pensar nisso e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Que beleza!
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De repente, porém, no melhor do sono, plaf! Uma jabuticaba cai do galho bem em cima do seu nariz.
Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não estava tão malfeito como ele dizia. E lá se foi para casa, refletindo:
- Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bom.
E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida afora mas já sem a cisma de corrigir a natureza.
Monteiro Lobato. A reforma da natureza. São Paulo: FTD, 2019. (Fragmento).
Que curioso!
O escritor e editor paulista Monteiro Lobato (1882-1948) foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país e de toda a América Latina. Ele traz para a infância um rico universo de folclore, cultura popular e muita fantasia.
Metade de suas obras é escrita para crianças. A obra que obteve maior destaque na literatura infantil é Sítio do Picapau Amarelo.
1 Converse com os colegas e o professor sobre as questões a seguir.
- Há palavras no texto que você não conhece? Quais são elas?
- O que o caso narrado tem de curioso?
- O que você achou do final da história?
Os casos (também chamados de causos em algumas regiões) são histórias geralmente contadas em situações descontraídas, de uma forma engraçada ou que prenda a atenção dos ouvintes. Essas histórias costumam ser curtas, podendo apresentar fatos reais ou inventados. As pessoas costumam narrar fatos que aconteceram com elas ou recontar uma história que ouviram de outra pessoa.
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Planejamento
2 Ouvir alguns casos contados por familiares.
- O professor vai orientar você para, em casa, realizar uma pesquisa sobre casos.
- Peça a seus familiares que contem alguns casos (histórias engraçadas ou interessantes que aconteceram com eles ou que ouviram alguém contar).
3 Treinar a contação de um caso.
- Após ouvir os casos, selecione um. Informe a sua escolha para o professor e ouça as orientações dele.
- Registre os fatos mais importantes do caso na ordem em que aconteceram para se lembrar das partes principais.
- Treine a forma de contar o caso para que sua leitura seja envolvente.
4 Participar da contação de caso.
- Em grupo, conte sua história para três colegas. Depois, ouça a história deles.
- Escolham o caso mais engraçado para ser apresentado à turma.
Apresentação e avaliação
5 Narrar oralmente.
- No dia combinado com o professor, cada caso escolhido será narrado oralmente pelo estudante que o apresentou ao grupo.
- Os colegas do grupo podem ajudar o estudante se ele se esquecer de algo.
Importante! Falar em um tom de voz alto e claro, contar com expressividade, direcionar o olhar para os colegas e manter uma postura corporal adequada.
6 Preencha a tabela para avaliar como foram as apresentações.
Avaliação das apresentações orais | Sim | Não |
Quem apresentou o caso conseguiu divertir os colegas? | ||
A turma entendeu a história? | ||
Você prestou atenção na apresentação dos outros grupos? |
- Ouça os comentários do professor sobre a apresentação dos casos.
- Para avaliar a apresentação, converse com o seu grupo considerando as tabelas preenchidas, bem como os comentários do professor.
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Conhecer mais palavras
Faça no caderno.
1 Releia algumas palavras do poema Cajueiro pequenino e escreva o significado delas.
- ingrato
- penar
- companheiro
- cismando
- arrancar
- ausente
2 Há espécies de árvores que são nativas, ou seja, têm origem em determinado local ou região.
- Você conhece as espécies nativas do Brasil? Observe algumas espécies abaixo e leia a legenda de cada fotografia.
- Agora, leia em voz alta esta lista com outros nomes de árvores nativas do Brasil.
Ipê, pau-brasil, timbó, peroba, araticum, pimenta-de-macaco, paratudo, quaresmeira, pitombeira, guariroba, mogno, sapopema, guaraiuva, aroeira, angico-do-cerrado, macaúva.
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3 Leia, em voz alta e mais de uma vez, as palavras dos dois quadros.
açaizeiro
mangueira
cajueiro
limoeiro
pessegueiro
mamoeiro
bananeira
jabuticabeira
figueira
abacateiro
pitangueira
macieira
- Copie a intrusa de cada quadro. Justifique sua escolha.
4 Escreva uma frase usando cada uma das palavras a seguir.
- dignamente
- convicção
- nítido
- proeza
5 Faça uma ilustração para representar o significado de cada palavra.
nascimento
crescimento
florescimento
6 Leia o texto sobre o ipê-roxo.
- Escreva os nomes de dois meses e de dois estados brasileiros.
- Copie a frase, substituindo as palavras destacadas sem mudar o sentido.
O ipê-roxo floresce em agosto e setembro, atingindo uma altura de 20 a 35 metros.