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UNIDADE 4 Medos
Existem muitos medos... de altura, escuro, assombração e de outras coisas. E você, tem medo de quê? Até as pessoas mais corajosas sentem medo de alguma coisa. Em alguns casos o medo pode nos ajudar a escapar de alguns perigos (por exemplo, ter medo de escorpião evita que nos aproximemos dele).
E será que dá parajuntar medo e alegria em um mesmo evento? Isso acontece quando os Caretas de Acupe colocam suas máscaras assustadoras para brincar o carnaval da Bahia.
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- Quais medos podem ajudar você a não correr riscos desnecessários?
- O que você pode fazer para espantar um medo bem grande que o aterrorize?
- Você já viu alguma coisa estranha de que teve medo? Como foi e o que sentiu?
- O que você achou dos Caretas de Acupe: divertidos ou assustadores?
Desafio
Encontre no diagrama sete tipos de medo.
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Para ler
Antes de ler
O texto que você vai ler é um conto de assombração da Nicarágua.
- Você sabe onde fica esse país?
- Conhece alguma história de assombração ou que provoca medo nas pessoas?
Durante a leitura
- Você já ouviu a palavra maldição? Sabe o que ela significa?
- Faça uma leitura em silêncio do texto, sublinhando essa palavra e as que não conhece. Depois, verifique se alguma delas consta do boxe "Glossário".
- Se você fosse propor outro título, qual seria?
O barco negro
Contam que há muito, mas muito tempo atrás, uma lancha estava cruzando de Granada a São Carlos e, quando contornava a Ilha Redonda, recebeu sinais de socorro feitos com um lençol. Então dirigiu-se para lá.
Ao desembarcarem, os tripulantes ouviram apenas lamentos de dor. As duas famílias que viviam na ilha, desde os velhos até as crianças, estavam morrendo envenenadas. Haviam comido uma rês que morrera da picada de uma cobra venenosa.
— Levem-nos para Granada, pelo amor de Deus! — suplicaram.
— E quem paga a viagem? — perguntou o capitão.
— Não temos nem um centavo — responderam os envenenados —, mas pagamos com lenha, com bananas.
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— E quem vai cortar a lenha? Quem vai colher as bananas? — indagaram os marinheiros. — Estou levando uma vara de porcos a Los Chiles e, se não ficar atento, os animais poderão morrer sufocados — lembrou o capitão.
— Mas nós somos gente — argumentaram os moribundos.
— Nós também — replicaram os barqueiros —, e ganhamos a vida com isso.
— Mas, meu Deus! — gritou então o mais velho morador da ilha. — Não veem que, se nos deixarem aqui, nos entregarão à morte?
— Lamento, mas temos compromissos — ponderou o capitão. E voltou ao barco com os marinheiros, sem sentir a menor pena daquela gente, nem mesmo vendo como os coitados se contorciam.
E lá ficaram eles. Mas uma velhinha levantou-se imediatamente do catre e, gritando o mais que pôde, lançou-lhes uma maldição:
— Feche-se o lago para eles, assim como nos fecharam o seu coração!
A lancha partiu, afastou-se pelas altas águas do lago a caminho de São Carlos e, desde então, se perdeu. Assim contam. Nunca mais avistaram terra. Não podem ver as montanhas nem as estrelas. Há anos, dizem, séculos que estão perdidos. O barco já está negro, as velas podres e o cordame arrebentado.
Muita gente do lago os tem visto. Topam nas altas águas com o barco negro, e os marinheiros, barbudos e esfarrapados, gritam:
— Onde fica São Jorge?
— Onde fica Granada?
... Mas o vento os leva e não conseguem avistar terra. Foram amaldiçoados.
Pablo Antonio Cuadra. Em: Contos de assombração. 14. ed. Trad.: Neide T. Maia González. São Paulo: Ática, 2000.
- Rês:
- qualquer animal de quatro patas utilizado na alimentação humana.
- Vara:
- coletivo de porcos.
- Moribundos:
- doentes agonizando, morrendo.
- Catre:
- espécie de cama precária e sem conforto.
- Cordame:
- em uma embarcação, conjunto de cabos e de cordas.
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Para estudar o texto
Praticar a fluência
1 O professor organizará a leitura coletiva do conto, indicando um trecho para cada estudante.
- Quando chegar sua vez, leia em voz alta, ficando atento ao ritmo, à entonação da voz e à pontuação do texto. É um momento para aprimorar sua oralidade e usar sua expressividade para assombrar seus ouvintes!
- Depois que toda a turma ler, avalie seu desempenho.
Avaliação da leitura do conto | Sim | Não |
Na leitura, você leu alto e pronunciou corretamente as palavras para todos entenderem? | ||
Fez uma leitura sem tropeços e sem enroscar nas palavras? | ||
Preocupou-se em fazer sua leitura de acordo com a pontuação? | ||
A leitura dos diálogos foi feita com boa entonação e considerando as características das personagens? |
2 Treine sua pronúncia lendo as palavras abaixo.
Releia duas vezes as palavras com as quais você teve alguma dificuldade.
cruzando | Manágua | suplicaram |
Granada | compromissos | moribundos |
tripulantes | amaldiçoados | marinheiros |
3 Junte-se a um colega para se alternarem na leitura das frases a seguir. Procurem ler mais rápido a cada vez.
- Uma grande lancha azul estava cruzando a Ilha Redonda.
- Uma grande lancha azul estava cruzando a Ilha Redonda quando viu algo.
- Uma grande lancha azul estava cruzando a Ilha Redonda quando viu algo que parecia um lençol.
- Uma grande lancha azul estava cruzando a Ilha Redonda quando viu algo que parecia um lençol fazendo sinais de socorro.
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4 Ainda com seu colega, leiam juntos e ao mesmo tempo o boxe "Que curioso!". Assim vocês praticam a leitura e ficam sabendo mais sobre a Nicarágua.
Que curioso!
A Nicarágua é um dos países que compõem a América Central, e alguns de seus lugares mais conhecidos são: Manágua (capital desse país), a cidade de Granada (famosa por sua arquitetura) e as ilhas presentes no Lago Nicarágua (também chamado de Cocibolca), onde se passa a história que você acabou de ler. A língua oficial da Nicarágua é o espanhol.
Compreender o texto
5 Releia o primeiro parágrafo do conto e responda às questões.
-
O conto cita o nome de algumas cidades da Nicarágua. Circule no mapa abaixo os nomes das cidades mencionadas no texto.
Fonte: Elaborado com base em IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: IBGE. p. 39.
-
É possível saber quando a história aconteceu? Justifique sua resposta com um trecho do texto.
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6 Em relação às personagens, responda.
- Quem são as personagens do conto?
- Qual era a situação dos moradores da ilha? Por quê?
- Como os tripulantes reagiram à situação dos moradores da ilha?
Aceitaram levar os moradores para a cidade de Granada.
Recusaram-se a ajudá-los.
Decidiram ficar na ilha e medicá-los.
- Por que eles agiram dessa forma?
7 A frase "E lá ficaram eles", na página 97, apresenta uma situação de equilíbrio.
- Que acontecimento rompe esse equilíbrio?
Em um texto narrativo, o clímax é o momento de maior tensão, o auge do conflito. Antecede o desfecho e costuma ser emocionante, ajudando a prender a atenção do leitor.
8 Copie, do texto, o clímax do conto O barco negro.
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9 Releia a maldição que a velhinha lançou:
"— Feche-se o lago para eles, assim como nos fecharam o seu coração!"
- Explique o significado dessa maldição para a vida dos marinheiros.
10 Releia o final do conto de assombração.
"Muita gente do lago os tem visto. Topam nas altas águas com o barco negro, e os marinheiros, barbudos e esfarrapados, gritam:
— Onde fica São Jorge?
— Onde fica Granada?
... Mas o vento os leva e não conseguem avistar terra. Foram amaldiçoados."
- A quem se refere a palavra destacada no primeiro e no último parágrafo do trecho?
Às pessoas que veem os tripulantes do barco.
Aos tripulantes do barco.
Aos habitantes da ilha. - De acordo com o trecho, quais são os elementos sobrenaturais presentes no conto? Assinale as alternativas corretas.
A lancha partiu, abandonando os doentes.
A lancha se perdeu para sempre.
As pessoas da Nicarágua avistam o barco e ouvem os marinheiros.
11 O que poderia ter acontecido se as personagens do barco tivessem agido de forma diferente?
Os contos de assombração são histórias que têm um clima de medo e suspense. Nesses textos, o desfecho sugere ao leitor que a atmosfera de medo não foi quebrada, persistindo mesmo depois do fim da leitura.
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Ampliar o vocabulário
12 Complete as lacunas a seguir usando sinônimos para substituir as palavras entre parênteses.
Dica: Utilize os verbos abaixo, fazendo as adaptações necessárias.
permanecer
implorar
erguer-se
alegar
revirar-se
- "— Levem-nos para Granada, pelo amor de Deus! — (suplicaram)."
- "— Lamento, mas temos compromissos — (ponderou) o capitão. E voltou ao barco com os marinheiros, sem sentir a menor pena daquela gente, nem mesmo vendo como os coitados (se contorciam)."
- "E lá (ficaram) eles. Mas uma velhinha (levantou-se) imediatamente do catre e, gritando o mais que pôde, lançou-lhes uma maldição [...]."
13 Leia as frases.
1 "Ao desembarcarem, os tripulantes ouviram apenas lamentos de dor."
2 "— Lamento, mas temos compromissos [...]."
- Nas frases 1 e 2 a palavra lamento tem o mesmo sentido? Justifique.
Para ler em casa
Convide um familiar ou adulto que mora com você para conhecer o conto O barco negro. Volte à página 99 e mostre-lhe as cidades da Nicaraguá (no mapa) e as informações sobre esse país da América Central (no boxe). Leia também esse texto e capriche na entonação para prender a atenção de seu ouvinte!
Depois, pergunte a essa pessoa se conhece um conto de assombração. Se ela conhecer, busquem juntos esse texto na internet. Vocês podem lê-lo e conversar sobre o que observaram, identificando o que faz essa história ser assustadora.
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Estudo da língua
Pontuação
1 Releia um trecho do conto O barco negro.
"Ao desembarcarem, os tripulantes ouviram apenas lamentos de dor. As duas famílias que viviam na ilha, desde os velhos até as crianças, estavam morrendo envenenadas. Haviam comido uma rês que morrera da picada de uma cobra venenosa."
- Quantas frases há nesse trecho?
- Como você descobriu isso?
2 Leia outro trecho desse conto.
"Muita gente do lago os tem visto. Topam nas altas águas com o barco negro, e os marinheiros, barbudos e esfarrapados, gritam:
— Onde fica São Jorge?"
- Qual sinal de pontuação aparece no final do parágrafo para anunciar a fala das personagens?
- Qual sinal de pontuação inicia essa fala?
- Qual sinal de pontuação aparece no final da fala das personagens?
- Por que foi utilizada essa pontuação no final da fala das personagens?
3 Releia o pedido feito pelos habitantes da ilha aos tripulantes do barco.
"— Levem-nos para Granada, pelo amor de Deus! — suplicaram."
- Qual sinal de pontuação aparece no final da fala das personagens?
- Por que foi utilizada essa pontuação no final da fala das personagens?
- O que indica o primeiro travessão do trecho?
- E o segundo travessão que aparece no trecho, para que ele serve?
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4 Leia o microconto a seguir.
Bu!
Vivia flutuando pela casa fazendo "Buuuuu!". Pensava que fosse um fantasma mas não passava de um lençol.
Nanci Ricci. Grandes histórias em contos mínimos. Taubaté: Casa Cultura, 2020.
- A palavra do título é repetida na primeira frase do texto, mas de outra maneira. Como essa palavra aparece na frase? E por que ela foi empregada dessa maneira?
- Por que esse microconto é engraçado?
- Qual é a função das aspas nesse texto?
- Reescreva o microconto substituindo as aspas por outra pontuação com a mesma função. Faça as adaptações necessárias.
5 Leia, em voz alta, o quadro a seguir com várias palavras extraídas dos textos O barco negro e Bu!. Preste atenção na sua entonação.
atrás | maldição | nós | isso |
lençol | coração | lançou | fosse |
crianças | casa | venenosa | fantasma |
rês | compromissos | passava | pensava |
- Circule as duas palavras intrusas do quadro.
- No caderno, faça um diálogo com uma das palavras do quadro que tenha cedilha.
Dica: Use dois-pontos e travessão para indicar a fala de personagem.
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Produção escrita
Conto de assombração
Nas histórias de assombração, o clima de medo e de suspense, muitas vezes, surge da descrição do ambiente e das sensações das personagens. Escuridão, chuva, ruídos estranhos, personagens que têm a sensação de estar sendo observadas, por exemplo, são elementos que aparecem com muita frequência nessas histórias.
Você vai escrever um conto de assombração e, quanto mais assustador ele for, melhor. Depois sua história vai ser publicada no blog da turma. A comunidade escolar, seus colegas e familiares poderão ler as histórias e comentá-las!
Para se inspirar, você vai ler um trecho da história do mais famoso vampiro da literatura — o conde Drácula. A personagem que narra a história é Harker, um homem de negócios que se hospeda na mansão do conde, sem saber que ele é um vampiro, e torna-se seu prisioneiro.
Preparação
Leia silenciosamente este trecho de Drácula.
Há neste local e em tudo o que aqui se encontra alguma coisa tão estranha que não consigo me tranquilizar. Gostaria de estar longe daqui, em segurança. Gostaria de nunca ter vindo para cá. Passei a noite conversando com o conde sobre os requisitos legais para efetuar a compra da casa que minha empresa encontrara para ele em Carfax, a leste de Londres.
Dormi apenas umas poucas horas, mas já estava escuro quando acordei, no final da tarde seguinte. Instalei meu espelho perto da janela e comecei a barbear-me. De repente senti a mão do conde pousar em meu ombro e ouvi sua voz, dizendo-me: "Bom dia". Levei tamanho susto que me cortei, embora superficialmente. Cumprimentei-o e continuei me barbeando. Para meu espanto o espelho não refletia a imagem do conde, que, contudo, estava ali, atrás de mim. Um fio de sangue escorria-me pelo queixo. Olhei em torno, procurando um curativo. Ao ver o corte em meu rosto, o conde me agarrou pelo pescoço, os olhos brilhando. Então sua mão tocou as contas do terço, do qual pendia um crucifixo, e sua fúria se dissipou tão depressa que mal pude acreditar.
"Tome cuidado para não se cortar", ele falou. "Neste lugar pode ser mais perigoso do que você pensa."
Bram Stoker. Drácula. Trad.: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. (Fragmento).
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1 Com a turma, acompanhe a leitura em voz alta do professor, sublinhando as palavras do texto que você não conhece.
- Cada um vai anotar no caderno o significado dessas palavras.
2 Responda às questões a seguir com base no texto lido.
- Como o narrador-personagem descreve o local em que está?
- Como você imaginou o ambiente da cena entre Harker e o conde?
- De repente, o equilíbrio da cena é quebrado. O que aconteceu?
- Quais elementos indicam que o conde é um vampiro?
- Qual é o clímax, o momento de maior tensão desse trecho da narrativa?
- O que você imaginou que aconteceria nesse momento?
- Como o momento de tensão se desfez?
Planejamento e escrita
3 Escreva uma história de assombração.
-
Caracterize o narrador, o protagonista, as demais personagens e o local.
- Há um narrador-personagem ou um narrador-observador?
- Como se sente a personagem principal? Quais sensações ela tem?
- O que pode acontecer para essa personagem ficar mais assustada ou assustar cada vez mais?
- Quais são as ações ou reações das personagens?
- Em que local estão as personagens? E que sons há no ambiente?
- Como é a iluminação do local? É noite ou dia?
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- Planeje os acontecimentos para que a história tenha as características de um conto de assombração.
- Imagine um desfecho surpreendente para a história: pode ser triste ou engraçado.
Avaliação
4 Avalie o texto do colega.
- Troque de texto com um colega para verificar:
- Quais impressões o texto dele causou em você? Por quê?
- O que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
- A história pode ser considerada assustadora?
- Faça por escrito suas considerações para o texto dele.
- Depois, devolva o texto dele e retome o seu.
5 Faça a avaliação do seu texto.
- Leia o que seu colega anotou do seu texto e selecione o que você considera importante para reformular.
- Preencha a tabela de avaliação e veja as sugestões do que você pode fazer.
Questões para autoavaliação | Ação a ser tomada |
Há dúvida sobre a grafia de alguma palavra? | Consulte a palavra no dicionário. |
Usou letras maiúsculas no início das frases, dos parágrafos e dos substantivos próprios? | Analise todas as situações de uso de letras maiúsculas. |
Os diálogos estão indicados com dois-pontos e travessões? As perguntas trazem ponto de interrogação? | Observe atentamente a pontuação utilizada em todo o texto. |
A pontuação ajuda o texto a ficar mais claro e interessante? | Releia o texto em voz alta. |
O título está de acordo com o conto? Desperta curiosidade? | Confirme se o título está relacionado com o texto. |
As cenas foram bem exploradas? | Complete ou altere algumas das cenas. |
A história está assustadora? | Verifique e acerte, se necessário. |
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Reescrita
6 Escreva de novo seu texto.
- Você vai produzir o seu texto com base nos comentários do colega e na sua tabela de autoavaliação.
- Procure aprimorar seu texto quanto à grafia e à pontuação, bem como a alguns aspectos importantes para a construção dele.
- Depois, peça ao professor que leia sua produção para fazer as correções e sugestões necessárias.
7 Elabore a escrita final.
- Ao receber o retorno do texto, veja as sugestões feitas pelo professor e faça as últimas modificações.
- Digite seu texto e envie-o para o professor.
Socialização
8 Com a ajuda do professor, planeje a criação do blog.
- Você e todos os colegas devem fazer um perfil com as características da turma no cabeçalho do blog.
- Disponibilizem os arquivos com a versão final digitada de cada texto para o professor fazer as postagens.
- Divulguem a novidade para seus familiares, colegas de outras turmas e toda a comunidade escolar. Sugiram que leiam e comentem os contos.
- Cada um vai ler os textos dos colegas e comentá-los.
Para ler em casa
Você leu um texto que se refere a um vampiro e observou algumas características importantes (por exemplo, a imagem dele que não se reflete no espelho). E na sua produção, quais foram as características mais marcantes das personagens que você inventou?
Que tal compartilhar essas personagens com as pessoas da sua casa? Apresente para elas a história assustadora que você escreveu.
É importante que sua leitura seja clara, tenha ritmo e seja expressiva. Quando terminar de ler, pergunte o que acharam do texto e da sua leitura.
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Para ler mais
Antes de ler
O texto que você vai ler é um poema narrativo sobre um menino que não sentia medo de nada.
- Você sabia que histórias também podem ser contadas na forma de poemas?
- Você já conheceu alguém que não tivesse medo de nada?
Durante a leitura
- Leia o texto em voz alta para dois colegas. Depois, acompanhe a leitura deles, enquanto sublinha as palavras que não conhece para buscar o significado depois.
- Descubra o que vai acontecer com esse corajoso menino no decorrer da história.
Joãozinho sem medo
- Joãozinho sem medo
Não tinha medo de nada
Enfrentava tempestade
Gigante e até fantasma.
- Ainda moleque ficou órfão
cresceu sem ter onde morar.
Certo dia foi a uma pensão
Pedir um quarto pra repousar.
- Mas o dono não quis dar
E intentou um mal contra Joãozinho
Levou-o pro palácio mal-assombrado
Para ver se assustava o menino.
- Porém, João era inteligente
Entrou no palácio com um candeeiro
Com fome só comeu uma linguiça
Pois pra mais nada deu o dinheiro.
- Intentou:
- tentou.
- Candeeiro:
- objeto utilizado para iluminar; lampião.
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- Ficou sentado à mesa
E logo viu assombração
Perna, braço, cabeça e corpo,
Caíram nele partes da assombração.
- — Eu vou cair!
Dizia a assombração.
— Pode cair, se me importa! — respondia
Pois medo não tinha João.
- E João sem medo
Sossegado ficou a olhar
Não teve receio de nada
Nem ao menos saiu do lugar.
- As partes caídas formaram um homem
Bem parecendo um gigantão
E conduziu Joãozinho sem medo
Para achar a salvação.
- Três tigelas bem cheias
Do mais puro e fino ouro
João deu uma para os pobres
As outras foram seu tesouro.
- Ficou rico, muito rico!
Viveu seus dias no castelo
Momentos de felicidade
Final feliz, para sempre belo.
Paula Belmino. Recanto das Letras. Disponível em: https://oeds.link/KY3F0H. Acesso em: 27 abr. 2021.
Que curioso!
Paula Belmino é professora e escritora.
Quando criança, seu avô passava horas contando a história de um menino sem lar, sem pai nem mãe, mas corajoso.
Foi nessa história e em outros contos populares repassados oralmente de geração a geração que ela se baseou para escrever a narrativa em versos que você leu.
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Para estudar o texto
Praticar a fluência
1 Pontue o final da frase de formas diferentes e faça a leitura delas, respeitando a entonação exigida pela pontuação.
— João está preso no palácio
2 Com um colega, leia o poema Joãozinho sem medo algumas vezes para melhorar sua leitura expressiva.
- Cada um deve ler uma estrofe, revezando-se. Prestem bastante atenção na entonação e observem a pontuação e a pronúncia das palavras.
- Leiam duas estrofes a cada vez, mantendo o ritmo.
- Em seguida, leiam o poema todo sem interrupções, fazendo apenas as pausas dos sinais de pontuação.
- Façam uma avaliação para verificar como vocês leram.
Avaliação da leitura do poema | Sim | Não |
Ao fazer a leitura oral, vocês leram alto e pronunciaram corretamente as palavras? | ||
Vocês fizeram uma leitura sem tropeços e sem enroscar nas palavras? | ||
Preocuparam-se em fazer a leitura com ritmo e entonação de voz de acordo com as rimas e a pontuação do poema? |
Compreender o texto
3 Releia as três primeiras estrofes do poema narrativo Joãozinho sem medo e responda às questões a seguir.
- Quem é a personagem principal da narrativa em versos?
- Qual é a principal característica dessa personagem?
- Quais outras informações são dadas sobre a personalidade e a história de vida dessa personagem?
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Poema narrativo é uma narrativa em versos. Como um romance ou conto, o poema narrativo em geral apresenta personagens e cenário, mas a história é contada por meio de versos. Podem ser versos longos ou curtos, com ou sem diálogo, e frequentemente com rima.
4 Na primeira estrofe, são citados alguns medos.
- Esses medos são de coisas reais ou imaginárias?
- Se essas personagens são imaginárias, por que algumas pessoas têm medo delas?
5 Na quinta, na sexta e na sétima estrofe, lemos o que aconteceu com João dentro do palácio mal-assombrado.
- O que acontece nessas estrofes que confirma que João realmente não tinha medo de nada?
6 No caderno, reescreva em prosa a sexta estrofe, utilizando a pontuação adequada para marcar as falas.
7 Na nona estrofe descobrimos outra qualidade de João. Qual? Justifique sua resposta.
8 Releia a última estrofe do poema.
"Ficou rico, muito rico!
Viveu seus dias no castelo
Momentos de felicidade
Final feliz, para sempre belo."
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- Que histórias costumam ter um final semelhante ao dessa narrativa em versos?
- Quais são as palavras que rimam nessa estrofe?
- Onde estão localizadas essas palavras nos versos?
- Assinale os versos em que essas rimas estão.
primeiro e terceiro versos
segundo e quarto versos - Volte agora ao poema e pinte as rimas que você encontrar em outras estrofes.
- Assinale a(s) afirmativa(s) que você considerar verdadeira(s).
A localização das rimas não interfere na sonoridade do poema.
A presença de rimas sempre no final do verso marca uma sonoridade regular.
A presença de rima em versos alternados não contribui para a criação de um efeito sonoro agradável.
9 Uma estrofe de quatro versos é chamada de quadra.
- Associe a qual quadra cada estrofe faz parte.
- Descobrimos quem é João.
- Uma maldade é feita com João.
- João vê uma assombração.
- João encontra um tesouro.
Ampliar o vocabulário
10 Usando palavras da mesma família da palavra medo, escreva o nome que se dá a:
- quem tem medo.
- aquilo que dá medo.
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11 Quando usamos a língua em situações informais, muitas vezes recorremos ao uso de aumentativos e de diminutivos para reforçar uma ideia.
"As partes caídas formaram um homem Bem parecendo um gigantão E conduziu Joãozinho sem medo Para achar a salvação."
- No trecho acima, qual palavra está no aumentativo e qual está no diminutivo?
- Qual é o sentido dessas palavras que você encontrou?
12 O título do poema é Joãozinho sem medo. Qual palavra pode substituir a locução "sem medo", sem alterar o sentido?
destemido
aterrorizado
temido
temeroso
13 Reescreva o verso "Ainda moleque ficou órfão", substituindo a palavra moleque por outra que mantenha o mesmo sentido.
Para ler em casa
No poema Joãozinho sem medo, você conheceu um menino que enfrentava tempestade, gigante, fantasma. Mas um grande problema que ele também enfrentou foi ter ficado órfão, sem ter onde morar.
Converse sobre isso em casa: quais problemas seus familiares já enfrentaram ou de que tiveram medo? E o que eles temem hoje? Depois, leia esse poema para um adulto da sua casa e mostre as rimas presentes nele.
Se achar interessante, proponha uma brincadeira com rimas, em que cada familiar deve falar uma palavra para que os demais formem rimas com ela.
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Estudo da língua
Usos da vírgula
1 Leia o poema. Depois, responda oralmente às questões a seguir.
O medo maior que eu tenho,
o que me causa pavor,
é de pensar em vampiro.
Vampiro me causa horror!
[...]
Agora, mais perigoso, pra mim,
até que leão,
tenho medo é de cachorro,
cachorrinho ou cachorrão!
[...]
Pelo que vemos, pessoal,
ter medo não é vergonha.
Todo mundo tem um medo,
que a gente nem mesmo sonha.
[...]
Ruth Rocha. Quem tem medo de quê? São Paulo: Salamandra, 2012. (Fragmento).
- Por que a frase "Vampiro me causa horror!" termina com ponto de exclamação?
- Na frase "tenho medo é de cachorro, cachorrinho ou cachorrão!", foi usada a vírgula. Por quê?
- Do que essa pessoa tem medo? Responda usando vírgula e ponto final.
2 Copie do trecho as palavras que tenham a mesma grafia de carro, passar e manhã, com os dígrafos rr, ss e nh.
3 Complete as frases com uma das palavras entre parênteses.
- O menino fez uma de pavor ao ver o vampiro.
(careta - carreta) - Aquele caminhoneiro tem uma grande e veloz.
(careta - carreta)
- O que você considerou para identificar a palavra correta em cada frase?
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4 Agora, leia a tirinha de Alexandre Beck.
a) Observe a expressão facial de Armandinho nos três quadrinhos e associe com o sentimento da personagem em cada momento.
- 1o quadrinho
- 2o quadrinho
- 3o quadrinho
- alegria
- desprezo
- atenção
-
O que fez Armandinho mudar de ideia?
b) Observe o emprego das vírgulas na segunda fala do segundo quadrinho. Nesse caso, a vírgula serve para separar:
uma data.
palavras em uma enumeração.
palavras repetidas.
um endereço.
Alguns casos em que se usa a vírgula.
- Nas enumerações.
Preciso comprar legumes, verduras, frutas e pão para o jantar. - Nas datas.
Aracaju, 12 de janeiro de 2023. - Nos endereços.
Avenida Brasil, 280, Jardim do Sol. - Em palavras repetidas.
Ele queria muito, muito que ela olhasse para ele. - Para separar expressões que têm sentidos semelhantes.
A moça não tinha nenhuma tristeza, nenhum arrependimento!
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Produção oral
Exposição oral
Você vai ler um texto expositivo e se preparar para uma exposição oral.
Preparação
■ Leia o texto em voz alta, mais de uma vez.
Medo, medinho, medão
Sabe quando nosso coração bate acelerado, dá uma tremedeira nas pernas e uma vontade gigante de gritar "Manheeeeê!!!"? Pois é, quem nunca sentiu medinho de alguma situação ou aquela coisa que foi crescendo, crescendo, crescendo, até virar um medão? Isso não é vergonha nenhuma. Sentir medo é muito normal! E, em algumas situações, ele pode evitar que a gente passe por situações de perigo.
[...]
Em uma situação de perigo, acontece uma reação química muito interessante com o ser humano. Quando algo provoca medo, o corpo se prepara para uma suposta defesa e libera vários tipos de hormônios. Um deles é a adrenalina, que, na corrente sanguínea, aumenta os batimentos cardíacos, causa suor e pode fazer as pessoas tremerem. Tudo isso acontece para deixar a pessoa mais atenciosa e preparada para enfrentar a situação.
Algumas crianças ficam tristes por sentirem um medo que, às vezes, cresce tanto, tanto, que elas não sabem o que fazer. A psicóloga Gláucia Pinheiro explica que ninguém precisa ficar chateado por isso. Segundo ela, os temores mudam com a idade e alguns podem permanecer ao longo da vida, como o pavor de bichos: "Muitas vezes, a criança fica com medo de determinado bicho porque vê os pais correrem dele. Isso liga um alerta na cabecinha dos pequenos, que começam a relacionar o perigo, por exemplo, a um inseto", explica. Ela lembra, também, que o medo da própria morte — ou da morte dos pais — é muito comum, mas, à medida que crescem, meninos e meninas entendem melhor que tudo são etapas da vida.
[...]
E quando o medo chega a doer e nos tira a coragem de ir à escola? Aí, não é legal. Quando o temor é tão grande que nos impede de fazer algo, ou nos deixa muito tristes, é preciso contar para os pais e buscar ajuda. Gláucia explica que algumas crianças têm medo de tirar notas baixas, e, por isso, querem faltar às aulas ou parar de brincar. "Um psicólogo pode ajudar a descobrir por que o medo está causando tanta dor. Mas é importante a criança ter tempo para tudo: estudar e brincar", recomenda.
[...]
Vivian Teixeira. Em: Minas Faz Ciência Infantil, 9 dez. 2016. Disponível em: https://oeds.link/aGDVlr. Acesso em: 26 abr. 2021. (Fragmento).
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1 Escreva, no caderno, as palavras ou expressões do texto que você não entendeu.
- Converse com os colegas e o professor. Se for necessário, procure o sentido delas no dicionário.
2 Sublinhe os trechos que estão entre aspas no texto.
3 Marque nas alternativas V para verdadeiro ou F para falso.
- As falas desse trecho são indicadas por travessão.
- A segunda e a terceira fala referem-se a uma especialista, a uma psicóloga.
- O texto não trata de um tema nem é explicativo.
- O texto é diferente de um conto, de um poema e de uma notícia.
Planejamento
4 Buscar e ler um texto expositivo.
- Procure em jornais, revistas e na internet um texto expositivo sobre o "medo".
Dica: O texto expositivo dá informações sobre um assunto e divulga dados que podem ser verificados.
- Em dupla, você e um colega vão ler os textos que pesquisaram.
- Nesses textos pesquisados, selecionem imagens e tabelas que poderão ser usadas na apresentação.
5 Fazer anotações e ensaiar a exposição oral.
- Com o colega, faça anotações por escrito para a exposição oral sobre o tema "medo", as quais servirão de roteiro escrito para a apresentação. Destaque o que acharem mais importante.
- Calculem o tempo de fala, de modo que vocês juntos não ultrapassem 5 minutos.
- Decidam o que cada um vai falar e de qual parte da exposição ficará encarregado.
- Ensaiem várias vezes antes do dia marcado para a apresentação.
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Apresentação
6 Iniciar a apresentação.
- Em primeiro lugar, cumprimente a plateia e se apresente. Seu colega fará o mesmo quando for a vez dele.
- Inicie sua fala com uma introdução, para despertar a atenção dos ouvintes, resumindo o tema e dizendo o título do texto, quem escreveu e onde foi publicado.
Importante!
- Cada um pode segurar nas mãos uma cópia do roteiro e olhar, se for necessário.
- Use as mãos, gesticule, mude a entonação da voz.
- Pronuncie bem as palavras, sem falar muito depressa nem muito devagar.
- Olhe para todos os colegas, sem centralizar a atenção em apenas uma pessoa.
7 Desenvolver a apresentação.
- Você e seu colega vão desenvolver o assunto, alternando os turnos de fala.
- Depois, concluam o trabalho, retomando os principais pontos abordados.
8 Finalizar a apresentação.
- No final da apresentação, abram espaço para perguntas dos colegas.
- Ao encerrarem a apresentação, agradeçam a atenção dos ouvintes.
- Agora, o professor fará comentários mostrando aspectos positivos e negativos da sua apresentação.
Avaliação
9 Avaliar a apresentação.
- Considere as perguntas a seguir e preencha a tabela de avaliação.
Avaliação sobre a exposição oral | Sim | Não |
A apresentação ocorreu de acordo com os ensaios? | ||
Vocês buscaram expor o assunto com clareza? | ||
Conseguiram despertar o interesse da plateia? | ||
Durante a apresentação, a postura e o tom de voz estavam adequados? |
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Conhecer mais palavras
Faça no caderno.
1 Observe no trecho a seguir, retirado do texto Drácula, as palavras destacadas.
"Um fio (barbante / fibra / filete) de sangue escorria-me (esvaziava / jorrava / descia) pelo queixo. Olhei em torno, procurando um curativo. Ao ver o corte em meu rosto, o conde me agarrou pelo pescoço, os olhos brilhando. Então sua mão tocou as contas (cálculos / operações / miçangas) do terço, do qual pendia um crucifixo, e sua fúria se dissipou (desapareceu / esbanjou / espalhou) tão depressa que mal pude acreditar."
- Quais palavras podem substituí-las no trecho sem alterar o sentido e de acordo com o contexto? Copie a opção (entre parênteses) mais adequada para cada palavra.
- Copie no caderno o trecho com as substituições, fazendo as alterações necessárias.
- Depois, procure ler de forma rápida, pronunciando bem as palavras.
- Agora, elabore uma frase em que contas tenha o sentido de "cálculo".
- Faça a mesma coisa com a palavra fio com sentido de "fibra comprida de matéria têxtil".
2 Agora, que tal chamar um colega para a Batalha dos Antônimos?
- Cada um fala uma letra com um número, relacionando as colunas.
- Relacione as duas colunas, identificando a letra de uma palavra (na 1a coluna) com seu antônimo (na 2a coluna).
- Vence quem encontrar mais palavras com seu sentido contrário!
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Avaliação em processo
■ Leia, em voz alta, o trecho destacado com fundo colorido.
- Lembre-se de fazer as pausas necessárias nas pontuações e de pronunciar bem as palavras.
O fantasma da sorte
Um dia, um capitão dos mares viajava durante suas férias. Como não estava habituado a andar em terra, acabou se perdendo numa densa floresta. Já era tarde da noite e ele tremia de frio quando avistou um maravilhoso castelo. Feliz por encontrar um abrigo, o capitão bateu à porta e foi recebido pelo proprietário, que o convidou para entrar.
Havia muitos hóspedes nobres no castelo, que se interessavam por suas histórias de navios e aventuras no mar. Assim, ele foi convidado para jantar e pernoitar ali.
Pouco antes da meia-noite, o capitão foi levado a um suntuoso cômodo. Sonhara que estava de volta ao mar, no meio de uma terrível tormenta. Ao abrir os olhos, viu uma linda criança, cercada de uma luz cintilante, parada bem na sua frente. A criança lhe sorriu e ele se sentiu estranhamente tranquilo. Em seguida, ela desapareceu e o quarto voltou a ficar escuro.
Na manhã seguinte, ao acordar, o capitão pensou que aquilo havia sido uma brincadeira de mau gosto. Quando se sentou à mesa para tomar o café da manhã, foi logo dizendo ao nobre:
— Caro amigo, obrigado por sua hospedagem. Mas agora desejo partir. Ontem, quando eu estava precisando tanto de repouso, o senhor me deu um grande susto ao mandar aquela criança me despertar no meio da noite. Desculpe-me da sinceridade, mas não gostei nem um pouco!
[...]
O nobre dirigiu-se ao capitão e explicou:
— Meu amigo, nossa família guarda um segredo há muitos séculos. Nesse castelo vive o fantasma de um menino. Seu quarto preferido é aquele em que você dormiu. Mas não se preocupe. Trata-se de um fantasma alegre, um fantasma da sorte. Todos que o viram ganharam dinheiro e foram felizes.
E foi o que aconteceu. Uma semana depois, o capitão conheceu uma formosa jovem, com quem se casou. Como ela era muito rica, ele acabou se tornando um milionário também. E os filhos que tiveram foram fortes, felizes e tiveram sorte durante toda a vida.
Heloisa Prieto. Lá vem história. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. (Fragmento adaptado).
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■ Leia, em silêncio, o texto todo da página anterior. Depois, faça as atividades.
- Assinale a alternativa correta nas questões de 1 a 3. Depois, responda no caderno às questões de 4 a 8.
1 O capitão não conhecia as histórias sobre o castelo:
A porque era um capitão dos mares e não conhecia nada daquela região.
B porque os nobres esconderam as histórias dele.
C porque os habitantes da região preferiram não contar essas histórias a ele.
2 O capitão foi convidado para jantar e pernoitar no castelo:
A porque era sempre convidado para jantar e pernoitar onde quer que ele fosse.
B porque havia muitos hóspedes que se interessavam pelas histórias que ele contava.
C porque ameaçou o proprietário caso não fosse convidado.
3 O que acordou o capitão no meio da noite?
A Um vento gelado e o barulho.
B A escuridão do quarto e um cantar de galo.
C Um sonho intranquilo e uma criança cercada de luz.
4 O que o capitão pensou sobre a criança que viu aparecer no quarto de madrugada?
5 Agora, considere os fatos da narrativa que você leu. Nesse contexto, o castelo era ou não mal-assombrado? Justifique sua resposta.
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6 O trecho, a seguir, tem expressões destacadas.
"Pouco antes da meia-noite, o capitão foi levado a um suntuoso cômodo."
- Próximo da meia-noite, o capitão foi levado a um humilde cômodo.
- À meia-noite, o capitão foi levado a um cômodo chique.
- Muito depois da meia-noite, o capitão foi levado a um modesto cômodo.
- Quase meia-noite, o capitão foi levado a um luxuoso cômodo.
- Copie a frase do quadro que substitui as duas expressões destacadas por sinônimos.
- Depois, copie a frase que substitui as duas expressões destacadas por antônimos.
7 Copie as palavras, retiradas do texto, substituindo o símbolo ? por gu ou qu.
se ? inte
? arda
? arto
? ando
tran ? ilo
a ? ela
- Agora, escreva palavras diferentes das do quadro: uma com qu e outra com gu.
8 Copie as palavras, retiradas do texto, substituindo o símbolo ? por ss, s, c.
maravilho ? o
intere ? avam
sin ? eridade
re ? ebido
de ? pertar
repou ? o
- Escolha uma das palavras do quadro acima e escreva uma frase.
■ Você acabou de ler uma história do folclore inglês. Agora, escreva uma pequena narrativa: imagine uma cidade assombrada onde as pessoas não saem às ruas de noite e têm medo de tudo. Mas você conhece todos os fantasmas e monstros desse lugar.
- Escrita: elabore um rascunho com base nas orientações do professor.
- Revisão: releia seu texto e verifique se empregou bem a pontuação e se escreveu todas as palavras corretamente.
- Reescrita: passe seu texto a limpo, corrigindo o que for necessário.