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UNIDADE 3 Árvores
As árvores se adaptam ao ambiente em que vivem e têm características muito diferentes entre si, mas todas contribuem para a vida no planeta, como a ginkgo biloba.
Você sabia que essa árvore é a mais antiga do mundo? Ela faz parte do grupo de árvores quejá existiam na época dos dinossauros. De origem chinesa, pode atingir até 35 metros de altura. Além de ser uma planta medicinal, a ginkgo biloba é extremamente resistente a insetos, a doenças e à poluição.
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade
UNIDADE 3
Árvores
Objetivos da unidade
- Conhecer e compreender diversos gêneros textuais, como o conto maravilhoso e o poema.
- Ler e compreender textos verbais e não verbais.
- Desenvolver a precisão e a velocidade no reconhecimento de palavras.
- Ler com prosódia, respeitando o valor expressivo dos sinais de pontuação, a expressão, o fraseamento, a entonação e o ritmo.
- Desenvolver a aquisição de vocabulário e saber em qual contexto utilizá-lo.
- Desenvolver os seguintes processos de compreensão textual: localizar e retirar informação explícita; fazer inferências diretas; interpretar e relacionar ideias e informações; analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
- Apreciar e contar causos.
- Reescrever texto narrativo descrevendo personagens, cenários e ações.
- Criar cartaz com elementos da natureza sobre "preservação das árvores".
- Fazer uso de conhecimentos linguísticos e gramaticais nas produções escritas.
- Realizar atividades que contribuam para a consolidação progressiva da ortografia.
- Compreender a função do substantivo.
- Reconhecer e formar substantivos com os sufixos -ez/-eza.
- Desenvolver práticas de Lite-racia Familiar com a leitura de textos da unidade.
Nesta unidade, diversos gêneros serão trabalhados, como conto maravilhoso e poema.
Os estudantes poderão aprofundar os conhecimentos sobre árvores de diferentes espécies, ler e apreciar textos nos quais as árvores estão entre as personagens e/ou possuem papel relevante no contexto.
Além disso, vão conhecer o trabalho de um artista que também é ativista ambiental e refletir sobre a importância da preservação das árvores na natureza.
Todas as habilidades da BNCC contempladas nesta unidade encontram-se nas páginas MP009 a MP015 deste Manual do Professor.
As indicações, a seguir, referem-se aos Componentes da PNA contemplados nesta unidade:
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Conhecimento alfabético
Produção de escrita
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Respostas pessoais.
- Você costuma ir a locais como sítios, parques ou praças, onde há vários tipos de árvore?
- Já observou como cada árvore apresenta diferentes flores, folhas e frutos?
- Você já pensou na importância das árvores em nossa vida?
Desafio
Qual destas frutas é produzida pela árvore da imagem a seguir? É o açaí.
Amora.
Açaí.
Jabuticaba.
Para ajudar você a descobrir, aí vão algumas dicas.
- Dá em cacho.
- É pequena, arredondada e tem cor escura quando está madura.
- É típica da Amazônia.
- Geralmente, quem mora em Belém do Pará costuma comê-la com farinha de mandioca e açúcar.
MANUAL DO PROFESSOR
Abertura
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP09, EF15LP10, EF15LP18, EF35LP17.
Atividade preparatória
Compreensão de textos
Antes de iniciar a abertura da unidade, convide os estudantes a levantar ideias sobre árvores. Peça que falem sobre as árvores que conhecem e se sabem o nome delas, descrevendo-as.
Comente que a árvore ginkgo biloba é considerada símbolo da paz e da longevidade. Foi a primeira planta a nascer no solo de Hiroshima, no Japão, depois da explosão da bomba atômica, em 1945. Faça a interdisciplinaridade com História, se possível.
No boxe de questões orais da abertura, faça um levantamento dos conhecimentos prévios que os estudantes têm sobre a importância das árvores para a vida humana, dialogando com eles e permitindo que compartilhem vivências pessoais sobre locais onde podem estar em contato com a natureza. Incentive-os a contar experiências vividas nesses espaços, perguntando, por exemplo, como se sentem ao frequentar uma área onde há vários tipos de árvores e o que é possível fazer nesses lugares que não poderia ser feito em outros.
Atividades complementares
Fluência em leitura oral
Produção de escrita
Compreensão de textos
- Para a resolução do "Desafio", proponha a leitura de eco. Leia as dicas em voz alta e, na sequência, peça aos estudantes que leiam coletivamente, em uníssono. Se considerar oportuno, forme duplas para que um estudante que lê de forma fluente possa apoiar outro que esteja consolidando essa aprendizagem. Tal estratégia colabora com o desenvolvimento da fluência leitora e favorece o entendimento dos enunciados.
- Apresente informações sobre a importância das áreas verdes de acesso público nas cidades, como os parques e as praças. Traga textos e recursos variados, e utilize meios digitais. Organize-os em grupos e apresente as "estações de estudo".
Em cada estação, disponibilize uma fonte de pesquisa (revista científica para crianças, notícia, vídeo, história em quadrinhos etc.) de acordo com o acervo disponível.
Com o apoio da turma, realize, no quadro de giz, a escrita coletiva das aprendizagens sobre o tema, e solicite que as copiem.
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Para ler
Antes de ler
Você vai ler um conto maravilhoso no qual estão presentes seres e acontecimentos mágicos.
-
Você já leu alguma história assim? Quais eram os seres ou acontecimentos mágicos dessa história?
Respostas pessoais. Professor: o objetivo é que os estudantes identifiquem características dos contos maravilhosos nas histórias que conhecem, para reconhecer elementos comuns na leitura que farão a seguir.
Durante a leitura
- Em todo o texto, o professor vai ler uma frase e, em seguida, você e a turma vão repetir a mesma frase como um eco.
- Leia as palavras do boxe "Glossário". Além dessas, veja quais geram dúvida. Faça no caderno uma lista coletiva de acordo com as explicações do professor.
- Procure perceber que, na história, o protagonista se encontra em uma situação difícil, enfrenta obstáculos e recebe a ajuda de acontecimentos mágicos para conquistar seus objetivos.
O sonho de Ismar
Há muitos e muitos anos, vivia na cidade de Damasco, na Síria, um pobre homem chamado Ismar.
Ismar sempre lutara para ganhar a vida dignamente [...]: limpava jardins, carregava pedras, buscava água, sempre com boa vontade, trabalhando sem se queixar.
Com o passar dos anos, porém, Ismar começou a sentir-se cansado e preocupado. Durante a vida toda só trabalhara e nunca conseguira juntar qualquer dinheiro, nenhuma economia que pudesse socorrê-lo em caso de necessidade. A única coisa que tinha de seu era uma casa, herança de família.
Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corria um riacho; à beira do riacho crescia uma velha figueira, e era à sombra dessa árvore que Ismar costumava descansar depois de trabalhar a manhã toda. Ali ele refletia sobre sua vida e se perguntava o que seria dele quando a velhice não lhe permitisse o esforço físico. [...]
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15, EF15LP16, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP05, EF35LP26, EF04LP03.
Componentes da PNA nesta seção
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Boxe inicial de "Para ler"
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Fluência em leitura oral
Antes da leitura, mostre aos estudantes, em um mapa, onde ficam as cidades de Damasco e do Cairo. Comente que são cidades do Oriente Médio e que os povos árabes (de língua árabe) nos passaram muitos ensinamentos por meio de histórias.
Utilize as questões orais deste boxe para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o gênero conto maravilhoso e estimular a fluência em leitura oral.
Em "Antes de ler", pergunte se conhecem contos maravilhosos; do que tratam essas histórias; qual o motivo de serem chamadas assim; o que acham de uma história que apresenta seres e acontecimentos mágicos. É possível que citem alguns contos de fadas ao falar de histórias em que há a presença de seres e acontecimentos mágicos.
Se achar pertinente, esclareça que, embora apresentem características em comum, contos de fadas e contos maravilhosos são gêneros diferentes.
Esse gênero textual tem boa aceitação nessa faixa etária, pois liga-se ao fantástico e ao simbólico, atualizando ou reinterpretando questões universais, como a perda, a busca e a conquista.
Em "Durante a leitura" do boxe inicial de "Para ler", realize a leitura de eco com os estudantes, chamando a atenção deles para a pontuação, a expressão, o volume, o fraseamento, a suavidade e o ritmo. Para encaminhar essa primeira leitura do conto, divida a turma em pequenos grupos. Antecipe a divisão de parágrafos e registre no quadro de giz a parte que cada grupo vai ler e a ordem a ser seguida durante a atividade. Destaque a relação entre a leitura oral e os sinais de pontuação já estudados, retomando-os brevemente se julgar necessário.
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Sempre assim cismando, um dia Ismar dormiu, recostado à figueira, e teve um sonho; sonhou que estava na cidade do Cairo, no Egito.
Ele nunca havia estado de fato no Egito, mas no sonho passeava com desembaraço pela avenida central da cidade e distinguia perfeitamente os mercadores de tapetes, os minaretes das mesquitas. Atravessando uma praça, ele dobrava à direita, descia uma rua estreita, chegava a um rio. Sobre o rio, havia uma ponte e, embaixo da ponte, ó maravilha!, um cofre repleto de moedas e joias reluzentes!
Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro que Alá lhe reservara. O sonho tinha sido tão nítido, tão preciso nos detalhes, não havia engano!
Sem pensar em mais nada, ele arrumou sua trouxa e pôs-se a caminho do Cairo. Era uma longa e penosa distância, principalmente para ele, que ia a pé e sem dinheiro. No entanto, movido pela firme convicção de encontrar sua fortuna, Ismar atravessou desertos e vales, rios e florestas até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe aparecera em sonhos.
Sua fé, então, redobrou de vigor, pois o Cairo era exatamente como ele havia sonhado!
Ele reconheceu a avenida principal, os mercadores de tapetes, os minaretes das mesquitas; chegou à praça, virou à direita, desceu a rua, avistou o rio, aproximou-se da ponte, mas...
Mas... no exato lugar em que deveria estar o tesouro, não havia cofre algum; havia, isso sim, um mendigo mais pobre e maltrapilho do que ele.
Chocado, Ismar deu-se conta da sua loucura! [...]
Que tolo fora! E agora, com que forças enfrentaria a viagem de volta?
[...] "Não", pensou ele. "Melhor será acabar meus dias aqui mesmo. Nenhuma esperança me resta." E, decidido a se afogar, subiu à ponte. Já estava quase se atirando quando sentiu que alguém o segurava, agarrando sua perna por debaixo da ponte. Era o mendigo, que gritava:
— Ei, amigo! Cuidado, você pode morrer! Esse rio é perigoso!
- Dignamente:
- honestamente.
- Nítido:
- claro.
- Convicção:
- certeza.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe inicial de "Para ler"
Desenvolvimento de vocabulário
Solicite aos estudantes que, além das palavras trazidas no boxe "Glossário", anotem outras que despertem dúvidas quanto ao significado, uso ou contexto (por exemplo: herança, economia, cismando, recostado, desembaraço, distinguia, mercadores, minaretes, mesquitas, vigor, maltrapilho, cabimento, pasmo).
Proponha algumas questões no sentido de demonstrar possíveis "caminhos" no processo de construção de um vocabulário mais extenso, rico e funcional: Damasco é uma fruta ou um lugar? Cairo e Egito são lugares, mas onde ficam? Podem ser nomes de pessoas? A palavra penosa refere-se a "pena de ave" ou a "punição"? Em seguida, distribua a eles dicionários para que façam a consulta e avaliem qual significado se encaixa melhor no contexto do conto.
Essas palavras poderão ser retomadas na seção "Produção de texto", que tem como proposta o reconto desse texto.
Leia o texto a seguir.
O que são contos maravilhosos
[...]
Os contos maravilhosos são caracterizados pela presença de personagens, lugares e tempos não determinados historicamente, e por uma forma que, embora possa ser recontada por diversos autores, permanece quase que intacta através dos tempos. [...] [A] noção do maravilhoso não se restringe aos chamados contos de fadas: no trato com o sobrenatural, o conto maravilhoso transpõe as fronteiras dos contos de fadas, apresentando elementos diversifcados, e destinam-se a todo o público, não somente ao infantil, como tradicionalmente se pensa (TODOROV, 2008).
[...]
[...] [É] a aceitação natural do sobrenatural que caracteriza o conto maravilhoso. Roas (2014, p. 31), ao defnir o sobrenatural como tudo aquilo que "transgride as leis que organizam o mundo real, aquilo que não é explicável, que não existe, de acordo com essas mesmas leis", enfatiza que o maravilhoso reside exatamente na não ruptura dos esquemas da realidade, isto é, a aparição de entidades como fadas, duendes e bruxas, a ambientação da história em espaços diferentes do universo do leitor não causam estranheza alguma, porque tudo é possível. Nenhuma personagem questiona os acontecimentos que irrompem em sua existência: um feitiço, uma metamorfose, um milagre, nada desestabiliza ou suscita dúvidas nas personagens, já que naquela realidade em que vivem, todas essas situações são aceitáveis.
[...]
Kalliane Amorim. III Semana de Linguagens. Disponível em: https://oeds.link/lbwVlX. Acesso em: 27 maio 2021. (Fragmento).
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- Ponderou:
- argumentou.
- Entretendo:
- distraindo.
— Ainda bem — respondeu Ismar. — É isso mesmo que desejo: matar-me.
— Não faça isso — ponderou o mendigo. — Você não me parece tão velho, ainda tem muito o que viver. Escute, desça até aqui e conte-me sua história. Faça sua última boa ação, entretendo um miserável como eu. Depois, se quiser, pode se matar!
Ismar hesitou, mas resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido. Contou-lhe o sonho, concluindo:
— Então, no mesmo lugar em que deveria estar o cofre, estava você... Agora, diga-me, não tenho razão em querer acabar com minha vida?
— Olhe — exclamou o mendigo. — [...] Você foi mesmo muito irresponsável, um louco! Acreditar num sonho? E que você sonhou uma vez só? Veja se tem cabimento! Pois fique sabendo que eu, há cinco anos, tenho o mesmo sonho, que se repete quase todas as noites. [...]
— E o que você sonha? — perguntou, curioso, Ismar.
— Escute só: eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, o que já é uma asneira, pois nunca estive na Síria. Estou num bairro pobre, seguindo por uma rua esburacada. No fim da rua, há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira e, dentro dessa figueira, que é oca, há um tesouro. Não é uma bobagem? Eu é que não sou louco de acreditar em sonhos, não acha?
Ismar não respondeu. Estava pasmo, pois reconhecera, pela descrição do mendigo, a sua rua, a sua casa, a sua amada figueira!
Compreendendo os laços do destino, abraçou o mendigo, tomou o caminho de volta e, chegando à sua casa, foi direto à velha árvore, onde o tão sonhado tesouro o aguardava.
Bendito aquele que sonha!
[...]
Rosane Pamplona. Novas histórias antigas. São Paulo: Escarlate, 2018. (Fragmento).
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades complementares
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
-
Para garantir o entendimento de toda a turma sobre o que ocorre no conto, após finalizar a leitura do texto "O sonho de Ismar", converse com os estudantes sobre o enredo. Proponha que recontem oralmente a sequência de eventos que o conto apresenta, ressaltando a ordem dos acontecimentos na história e a relação que se pode observar entre eles. Se identificar que há trechos que precisam ser retomados, releia-os.
Incentive-os a retomar as ideias iniciais sobre o conto maravilhoso que foram apresentadas antes de iniciar a leitura e a validar sua adequação com base no conto lido.
-
Depois da leitura, peça aos estudantes que complementem suas anotações sobre o significado das palavras.
Essa lista de palavras pode ser utilizada em vários momentos, até mesmo como cartas de um jogo de tabuleiro, construído em papel pardo.
No percurso sugerido, ao utilizar um dado, eles poderão cair num tipo de "casa" que exija dar o significado, fazer uma mímica, formar uma frase, desenhar ou soletrar determinada palavra para que o jogo possa prosseguir. Essa é uma forma divertida de reforçar e utilizar significativamente um banco de palavras.
Para explorar um pouco mais o gênero conto maravilhoso, sugerimos a leitura do livro a seguir.
- PROPP, Wladimir I. Morfologia do conto maravilhoso. Disponível em: https://oeds.link/jhUrJI. Acesso em: 27 maio 2021.
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Para estudar o texto Praticar a fluência
1 Leia as sentenças abaixo. Treine a expressão da personagem, revelando por meio da entonação da voz a forma como ela teria falado em cada situação.
- "— E o que você sonha? — perguntou, curioso, Ismar."
- — E o que você sonha? — perguntou, preocupado, Ismar.
- — E o que você sonha? — perguntou, nervoso, Ismar.
- — E o que você sonha? — perguntou, animado, Ismar.
2 Junte-se a dois colegas para praticar a leitura dos diálogos no conto.
- Definam quem fará a leitura dos trechos do narrador, quem lerá as falas de Ismar e quem lerá as falas do homem que ele encontrou.
-
Retome o conto e sublinhe as partes que você vai ler. Faça isso a partir deste trecho no 14o parágrafo:
"[...] E, decidido a se afogar, subiu à ponte. Já estava quase se atirando quando sentiu que alguém o segurava, agarrando sua perna por debaixo da ponte [...]."
- Ensaie a leitura em voz alta pelo menos duas vezes antes de ler com seu grupo.
Compreender o texto
3 No conto O sonho de Ismar, o tempo em que as ações ocorrem é impreciso, ou seja, a história se passa num passado distante e incerto.
-
Sublinhe no texto um trecho que comprova essa afirmação.
Resposta sublinhada no texto.
4 Embora a personagem principal more em Damasco e viaje para o Cairo, o conto não especifica nome de bairros, ruas etc. O espaço na história é impreciso.
-
Onde se localiza a cidade onde vive essa personagem principal?
Damasco é a capital da Síria, na Ásia.
-
Para exemplificar que o espaço na história é impreciso, circule o trecho do texto que indica onde Ismar vive.
Resposta circulada no texto.
Os contos maravilhosos são narrativas curtas com um elemento "maravilhoso" (um objeto ou acontecimento mágico ou sobrenatural). Em geral, eles se iniciam com um herói ou heroína, apresentando uma situação em que ele(a) se encontra, e contam como o protagonista conquista um tesouro ou outros bens materiais. Essas histórias se passam em lugar e tempo imprecisos, podendo transmitir um ensinamento para o leitor.
MANUAL DO PROFESSOR
■ Para estudar o texto
Praticar a fluênciaComponente da PNA nesta subseção
Fluência em leitura oral
Atividade complementar
Conhecimento alfabético
Fluência em leitura oral
Na atividade 2, explore com os estudantes a relação entre fluência e treino, considerando também que toda leitura repetida, seja de palavras, frases ou pequenos trechos, vai ajudá-los a memorizar a ortografia das palavras ampliando o conhecimento alfabético.
Compreender o texto
Habilidades da BNCC nesta subseção
EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15, EF15LP16, EF35LP03, EF35LP04, I EF35LP05, EF35LP26.
Componente da PNA nesta subseção
Compreensão de textos
Níveis para compreensão de textos | |
---|---|
Nível 1 | Localizar e retirar informação explícita. |
Nível 2 | Fazer inferências diretas. |
Nível 3 | Interpretar e relacionar ideias e informação. |
Nível 4 | Analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais. |
Atividade 3 nível 1
Atividade 4 níveis 1 e 3
Atividade 5 níveis 1 e 2
Atividades 6 e 7 nível 3
Atividades 8 e 9 nível 4
Atividades 10 e 11 nível 3
Atividade 12 nível 4
Atividade 13 níveis 3 e 4
Atividade 14 nível 4
Atividade 15 níveis 1 e 4
Atividade 3 nível 1
Compreensão de textos
Problematize o que essas expressões ("Há muitos e muitos anos" e "Era uma vez") revelam ao leitor, ressaltando que fazem referência a um passado distante e impreciso.
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5 Releia o começo do conto maravilhoso.
- Quem é o herói da história?
Ismar. - Que tipos de trabalho ele fazia para sobreviver?
Ele limpava jardins, carregava pedras, buscava água.
6 Na história, há duas personagens. Quais são suas características?
Ismar, jovem esforçado e solitário que decide dar voz a seu sonho e partir em busca do tesouro com que sonhara; e o mendigo, peça-chave para o ponto de virada da história, que também sonhou com o tesouro, mas nunca acreditou que esse sonho pudesse se realizar.
7 Ismar teve um sonho que mudou a situação inicial.
- Ordene a sequência de cenas do sonho, de acordo com os acontecimentos.
2 Ismar atravessa uma praça e desce uma rua estreita.
3 Ismar abre um baú cheio de moedas e joias reluzentes, embaixo de uma ponte sobre um rio.
1 Ismar chega ao Cairo e reconhece os minaretes das mesquitas.
8 A figueira aparece em dois momentos da história: no começo e no final.
- Como ela ajudou a personagem em cada um dos momentos?
No começo, ela fornecia sombra para Ismar descansar. No final, Ismar descobriu que o tesouro estava guardado dentro dela. Professor: a proposta desta atividade é ampliar os conhecimentos dos estudantes em relação à figueira. Essa árvore, considerada sagrada em muitas culturas, tem um papel-chave nesse conto maravilhoso.
Que curioso!
A figueira tem, em geral, longas raízes e galhos. Promove sombra e um ambiente agradável para as pessoas. Pássaros e outros animais moram nela e se alimentam de seus frutos, os figos.
A figueira é cultivada no Brasil e em vários países do mundo.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 5 níveis 1 e 2
Compreensão de textos
Retome a definição de conto maravilhoso e peça aos estudantes que relacionem as características do gênero às do conto lido. Relembre o significado de protagonista (personagem principal em torno da qual se constrói a narrativa).
Atividade 6 nível 3
Compreensão de textos
Peça aos estudantes que respondam oralmente quais são as características das personagens; escreva-as no quadro de giz, retomando o texto sempre que necessário; depois, peça a eles que as registrem no caderno.
Faça perguntas que os levem a identificar as características delas: o que Ismar buscava? O que ele pensava sobre o sonho que teve? O que o mendigo pensava sobre o sonho que também teve?
Atividade 7 nível 3
Compreensão de textos
Esta atividade retoma a sequência de fatos que constroem o sonho de Ismar.
O objetivo é avaliar o sequenciamento e a temporalidade dos fatos narrados. É necessário que os estudantes organizem os três momentos importantes desse sonho: a chegada ao Egito, a caminhada pela cidade e, finalmente, o momento em que Ismar encontra o tesouro.
Atividade complementar
nível 2
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Na atividade 8, os estudantes farão a análise do papel da figueira no conto. Depois dessa atividade, relacione com eles essa árvore com o tema da unidade, perguntando se alguém a conhece e explorando a ilustração das páginas 68-69 e a fotografia da página 72 para verificar como ela é.
Peça a eles que leiam, em voz alta, duas vezes, o boxe "Que curioso!" sobre a figueira, ressaltando que essa árvore oferece sombra propícia para descanso, moradia para vários animais, além de frutos (figos).
Atividade preparatória nível 2
Compreensão de textos
Prepare os estudantes para a atividade 9, na próxima página, retomando como se podem reconhecer os parágrafos em um texto, e faça com eles a contagem e a numeração de todos os parágrafos, indicando sobretudo o 10o e o 11o parágrafo pedidos na atividade.
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9 No 10o e no 11o parágrafo, aparece a palavra mas.
- Essa palavra introduz o sentido de oposição, adversidade (informação contrária ao que foi dito ou ao que era esperado)? Sim.
-
A palavra mas, nesses parágrafos, aparece acompanhada de reticências. Sublinhe no quadro a ideia sugerida por esse sinal de pontuação.
terror
expectativa x
espanto
medo
10 Por que Ismar ficou chocado quando chegou debaixo da ponte?
Porque ele esperava encontrar um tesouro, mas, em vez disso, encontrou um mendigo.
11 Para Ismar, a ajuda veio de onde ele menos esperava. Justifique essa afirmação com base no texto.
O mendigo o ajudou, impedindo-o de se jogar no rio e contando o sonho que sempre tinha. Ismar não esperava que aquele homem sem recursos pudesse dar a ele a informação que buscava: o local onde estava o tesouro.
12 No conto, a autora reproduz a conversa entre Ismar e o mendigo.
- Em sua opinião, qual é o objetivo da autora ao utilizar o diálogo no conto?
Resposta pessoal. Sugestão: enfatizar as emoções e dar mais dramaticidade à cena, prendendo a atenção do leitor.
13 Que revelação mágica é feita na conversa com o mendigo?
O mendigo tinha um sonho recorrente, parecido com o de Ismar, e esse sonho revelava onde o tesouro estava escondido: na mesma figueira, em Damasco, sob a qual Ismar descansava após o trabalho.
- Qual é a importância dessa revelação para o entendimento da história?
Esta é a chave do entendimento da história: o tesouro escondido em Damasco era a pista que o mendigo daria a Ismar para o local do verdadeiro tesouro.
14 Se estivesse no lugar de Ismar, você comentaria com o mendigo a importância da informação que ele dera? Por quê? Respostas pessoais.
15 Os contos maravilhosos muitas vezes procuram transmitir ensinamentos ao leitor.
- Copie do texto a frase que mostra o ensinamento trazido por esse conto.
"Bendito aquele que sonha!"
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades 9 e 11 nível 4
Compreensão de textos
No item a, explore o fato adverso. É importante que os estudantes percebam o valor da conjunção adversativa na criação do suspense ao quebrar a sequência dos acontecimentos. Destaque o sentido de oposição e cite outras palavras que também cumprem essa função: porém e entretanto. Apresente outras frases nas quais apareça a conjunção mas e convide-os a dar mais exemplos.
No item b, certifique-se de que os estudantes saibam qual é o sinal de reticências. Para enfatizar a ideia de expectativa, faça, mais uma vez, a leitura em voz alta do texto para que percebam como as reticências influenciam o entendimento do leitor. Esclareça que esse sinal também aparece no texto entre colchetes com a função de indicar que a frase do texto original está incompleta.
Atividades 10 e 11 nível 3
Compreensão de textos
Na atividade 10, questione os estudantes sobre o motivo de Ismar ficar chocado.
Na atividade 11, leia novamente o trecho "havia, isso sim, um mendigo mais pobre e maltrapilho do que ele" e questione-os sobre o que entendem sobre a condição do homem: é esperado que um homem assim ajude ou seja ajudado?
Atividade 12 nível 4
Compreensão de textos
Solicite a dois estudantes que interpretem a fala das personagens, dando destaque à dramaticidade do diálogo e identificando a importância dele no desfecho.
Atividade 13 níveis 3 e 4
Questione, na atividade 13: o que traz mudança na vida das personagens? Por que Ismar consegue encontrar o tesouro e o outro homem não? Verifique se os estudantes percebem que não basta sonhar, é preciso acreditar e agir.
Atividade 14 nível 4
Compreensão de textos
Esta atividade possibilita o trabalho com a argumentação, que requer análise e julgamento da situação proposta. Por isso, explique a importância de observar e analisar uma situação antes de emitir uma opinião.
Esclareça que a opinião passa pela percepção e pela interpretação pessoais e que, por isso, revela um "jeito" de enxergar as coisas/situações. Destaque que as opiniões podem ser diferentes e que todas devem, sempre, ser respeitadas.
Explique também que respeitar uma opinião é diferente de concordar com ela. Isso significa que é possível ser respeitoso e discordar ao mesmo tempo. Tome exemplos dos estudantes do que significa exercitar o respeito.
Atividade 15 níveis 1 e 4
Compreensão de textos
Apesar de ter como resposta um trecho explícito do texto, para a identificação do ensinamento exigem-se recursos de interpretação de informações e de articulação de ideias.
74
Ampliar o vocabulário
16 Ismar, no sonho, via "os minaretes das mesquitas", na cidade do Cairo.
- Procure no dicionário os sentidos das palavras em destaque e registre-os.
Minarete: torre das mesquitas, com três ou quatro andares, e balcões salientes. Mesquita: templo dos muçulmanos.
17 Substitua as palavras e expressões destacadas nas frases a seguir pelos significados que aparecem no quadro.
cansadíssimo
esfarrapado
cansativa
dividir sua tristeza
ficou muito mais forte
- "Sua fé, então, redobrou de vigor [...]." ficou muito mais forte
- "[...] até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe aparecera em sonhos." cansadíssimo; esfarrapado
- "[...] resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido." dividir sua tristeza
- "Era uma longa e penosa distância [...]." cansativa
Oriente a turma que a leitura pode ser feita por mais de uma pessoa de casa, por exemplo: o estudante fica com as falas do narrador, uma pessoa com a fala de uma personagem, e a outra pessoa com as falas da segunda personagem.
Para ler em casa
Quando conhecemos uma nova história, é muito interessante compartilhá-la.
Convide uma pessoa que mora com você para ler o conto O sonho de Ismar. Comece pelas falas do narrador e a pessoa, pelas falas das personagens; depois alternem.
Quando terminar de ler, peça-lhe que diga o que achou do texto e da leitura que você fez.
MANUAL DO PROFESSOR
Ampliar o vocabulário
Habilidades da BNCC nesta subseção
EF35LP05, EF04LP03.
Componentes da PNA nesta subseção
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Atividade 16
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Para realizar esta atividade é necessário retomar os conhecimentos sobre o uso do dicionário. Destaque a função desse material de referência para consultas sobre palavras — definições e ortografia, por exemplo — e a organização de verbetes em ordem alfabética. Peça aos estudantes que busquem algumas palavras e contem como fizeram para localizá-las.
Se possível, mostre um dicionário digital e compare-o com um impresso, mostrando que, no digital, a localização dos termos pode ser feita pela indicação no campo de busca da palavra que se quer encontrar, o que facilita a pesquisa.
Peça aos estudantes que localizem sozinhos as palavras no dicionário e verifique se estão conseguindo realizar a tarefa com autonomia. Auxilie-os a identificar na imagem o que é um minarete e uma mesquita. Para finalizar, promova a elaboração de uma conclusão coletiva, de maneira que possam compartilhar o que aprenderam.
Atividade complementar
Desenvolvimento de vocabulário
Conhecimento alfabético
Após a atividade 17, que apresenta palavras de ortografia complexa, enfatize a escrita das palavras chamando a atenção para as escritas com ss, rr e x com som /z/. Aproveite para fazer um ditado de palavras com ortografia complexa. Por exemplo: Ditado das Palavras com x com som /z/ (exemplo, existir, exato, executar, exercer, exótico, exuberante, entre outras).
Para ler em casa
Este boxe trabalha a Literacia Familiar. Em momento oportuno, incentive os pais ou responsáveis pelos estudantes a ler os textos explorados na unidade. Oriente-os a fazer uma leitura partilhada, diferenciando a voz do narrador e a das personagens, por meio da observação da pontuação e, se possível, alterando o tom de voz. Dê-lhes dicas de como organizar um momento de leitura em casa, com base nas experiências vividas na escola. Eles devem definir um bom momento para fazer essa leitura em um horário em que todos estejam disponíveis e escolher um local da casa onde possam sentar-se para ler sem interrupções. Diga-lhes que combinem como será a leitura e quem lerá cada parte. No final, eles devem perguntar aos familiares o que acharam da história e compartilhar a opinião deles.
75
Estudo da língua
Substantivos
Intencionalmente, selecionamos apenas substantivos próprios para o grupo 1 da atividade 1, porque fica mais fácil para os estudantes perceberem neles a mais importante função dos substantivos: nomear.
1 Observe estes grupos de palavras retiradas do conto maravilhoso.
Grupo 1 | Grupo 2 |
---|---|
Ismar | trabalhando |
Cairo | acreditar |
Damasco | sonhou |
- O que as palavras do grupo 1 têm em comum?
Elas dão nome a pessoas e lugares.
2 Identifique no quadro as palavras desse conto que você acrescentaria ao grupo 1.
tesouro x
bobagem x
Síria x
carregava
abraçou
perguntou
mesquitas x
Egito x
portãozinho x
- O que essas palavras circuladas continuam a ter em comum com o grupo 1?
Todas as palavras dão nome a alguma coisa (são substantivos: próprios e comuns).
3 A palavra portãozinho está no diminutivo. Para formar diminutivos, usamos as terminações —inho e —inha.
- Leia as palavras abaixo e escreva-as no diminutivo.
flor
bicicleta
colher
caderno
espelho
coelho
Florzinha, bicicletinha, colherzinha, caderninho, espelhinho, coelhinho.
4 Complete com o nome:
- do país em que morava Ismar. Síria.
- do país em que morava o mendigo. Egito.
- da cidade em que morava Ismar. Damasco.
- da cidade em que deveria estar o tesouro. Cairo.
- da árvore na qual estava o tesouro. Figueira.
- As respostas que você deu são palavras do grupo 1 ou 2? Por quê?
São do grupo 1, porque são nomes.
Professor: reforce que apenas figueira é substantivo comum; as demais palavras desta questão são substantivos próprios.
MANUAL DO PROFESSOR
Considerações sobre dificuldade
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Conhecimento alfabético
Ao final da seção, reforce os conteúdos estudados realizando as atividades a seguir.
1. Para auxiliar a turma a entender o conceito de substantivo, apresente uma lista de palavras em que haja substantivos e palavras de outras classes gramaticais, como verbos e pronomes. Peça que indique apenas as que usamos para nomear seres, objetos, sentimentos, cidades.
2. Se considerar oportuno, faça um ditado com substantivos para que os estudantes reforcem o conceito e treinem ortografia. Sugestão de palavras: conto, história, árvore, magia, tesouro, herói etc.
3. Proponha aos estudantes que escrevam algumas palavras desta seção que considerem difíceis e seu significado e que façam, em folhas à parte, ilustrações para ajudar na definição.
Estudo da língua
■ Substantivos
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP15, EF35LP03, EF35LP04.
Componentes da PNA nesta seção
Conhecimento alfabético
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Substantivos são palavras utilizadas para nomear seres, objetos, sentimentos, cidades, países. Elas são variáveis, ou seja, podem apresentar modificações de gênero e de número. Essas variações são acompanhadas pelas palavras do grupo nominal (artigo e adjetivo) e concordam com o substantivo sempre que ele for flexionado.
São apresentadas atividades para que os estudantes reconheçam características dos substantivos, diferenciando substantivos próprios, de caráter específico, e comuns, de caráter genérico. Essa distinção é uma das classificações dessa classe de palavras que progressivamente serão apresentadas a eles. Neste momento, o objetivo principal é a aproximação das características dos substantivos e a diferenciação entre os próprios e os comuns.
Atividade 2
Se alguém achar que bobagem não é um nome, pergunte qual nome se dá àquilo que a gente diz para uma afirmação sem valor, boba, improcedente. Assim, os estudantes podem concluir que o nome que se dá a isso é bobagem; portanto, bobagem é um nome.
76
5 Pense no que as palavras do grupo 1 têm em comum e explique o que é um substantivo.
Resposta pessoal. Professor: em geral, os estudantes dizem que o substantivo é a palavra que indica um nome, ou que substantivo é um nome. A definição deve partir deles. Definir corretamente cada classe de palavras não deve ser o principal objetivo, mas sim reconhecer suas características.
Todas as palavras do grupo 1 são classificadas como substantivos.
Os substantivos próprios são aqueles que nomeiam pessoas e lugares. São escritos com a primeira letra maiúscula. Os demais são substantivos comuns.
6 Leia o texto em voz alta, mais de uma vez, e descubra por que as árvores da fotografia são surpreendentes.
Com a ajuda de imagens de satélites de alta precisão e tecnologia de inteligência artificial, cientistas europeus localizaram uma área verde no deserto africano e estão contando quantas árvores cresceram neste lugar árido, onde não acreditavam encontrar áreas verdes.
[...]
"Foi uma grande surpresa descobrir que algumas árvores são capazes de crescer no deserto do Saara, uma região onde a maioria das pessoas acreditava que isso não seria possível — até agora.", conta Martin Brandt, geógrafo da Universidade de Copenhagen que liderou o estudo.
[...]
CicloVivo. Natasha Olsen, 30 out. 2020. Disponível em: https://oeds.link/ogCB2U. Acesso em: 11 abr. 2021.
- Na sua opinião, por que esse fato é surpreendente?
Resposta pessoal. - Sublinhe os substantivos encontrados nesse texto.
Sublinhe: ajuda, imagens, satélites, precisão, tecnologia, inteligência, cientistas, área, deserto, árvores, lugar, áreas, surpresa, Saara, região, pessoas, Martin Brandt, geógrafo, Universidade de Copenhagen, estudo. - Depois, pinte as palavras sublinhadas: de azul os substantivos comuns e de verde os substantivos próprios.
Verde: Saara, Martin Brandt, Universidade de Copenhagen; azul: as demais palavras sublinhadas no texto.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 5
Caso algum estudante mencione que todas as palavras do grupo 1 começam com letra maiúscula, pergunte por que isso acontece. A ideia é encaminhar o raciocínio para a conclusão pretendida: todas servem para nomear, são nomes.
Em relação às palavras do grupo 2, o objetivo é apenas evidenciar "o que não é substantivo". Oportunamente, o conceito de verbo será retomado.
Com o acréscimo de substantivos comuns ao grupo 1, tem-se a intenção de causar um conflito: se a hipótese era que as palavras são nomes, no sentido de nome próprio, eles terão agora de ampliar esse conceito. Leve-os a perceber, por exemplo, que tesouro nomeia um monte de ouro e preciosidades; mesquitas é o nome das igrejas muçulmanas etc.
Atividade 6
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Sobre o item a, verifique se os estudantes concluem que o fato é surpreendente porque algumas árvores conseguiram nascer em pleno deserto do Saara, um lugar árido e com condições improváveis de germinação de plantas. Peça-lhes que encontrem a fala do geógrafo Martin Brandt, que ajuda a "validar" essa opinião. Faça a correção coletiva deste item com a turma e, em seguida, peça que registrem no caderno.
A respeito do item c, explique que todos os nomes de pessoas, coisas, países, cidades, qualidades, defeitos, sentimentos, ações, ou seja, que todas as palavras que dão nome a algo são classificadas como substantivos. Lembre-os que os nomes das ações são substantivos (o acontecimento, a construção, um tombo etc).
Atividade complementar
Fluência em leitura oral
O texto apresentado na atividade 6 tem 82 palavras (sem a legenda). Peça aos estudantes que o releiam em voz alta, em duplas, um para o outro, com ritmo e prosódia, em menos de um minuto. Para marcar o tempo, combine previamente alguns sinais: um apito para começar e dois apitos para terminar, por exemplo.
Depois, solicite que conversem sobre a atividade com base nestas questões:
- A leitura foi feita com ritmo e clareza?
- As palavras foram bem pronunciadas?
- O leitor pulou letras ou pequenas palavras?
- A leitura foi completa, no tempo determinado?
- Faltou ou sobrou tempo?
77
Produção escrita
Reconto de conto maravilhoso
Você vai observar algumas descrições que aparecem no texto O sonho de Ismar e analisar a importância delas. Depois, vai recontar e reescrever a história com as próprias palavras, prestando atenção nas descrições.
Em uma narrativa, é comum aparecerem trechos com descrições.
Descrever é contar em detalhes as características de uma paisagem, de uma personagem, de um cenário, de um objeto, de um lugar.
As descrições são elementos importantes em um conto maravilhoso, transportando o leitor para locais inacessíveis a ele no mundo real: um castelo, um reino distante, uma cidade mágica, uma floresta encantada.
■ Releia o conto O sonho de Ismar em silêncio, observando as descrições dos lugares. Retome a lista de palavras que você elaborou com os colegas e o professor na página 68.
Planejamento
1 Releia, em voz alta, este trecho do conto O sonho de Ismar.
"Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corria um riacho; à beira do riacho crescia uma velha figueira [...]."
- Quem faz essa descrição?
O narrador.
2 Registre como cada um dos substantivos a seguir é caracterizado.
- bairro pobre
- portãozinho de madeira
- rua esburacada
- figueira velha
3 O mendigo também descreve o lugar onde Ismar vivia. Releia este trecho.
"[...] eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, [...] seguindo por uma rua esburacada. No fim da rua, há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira [...]."
- Qual é a importância da repetição da descrição feita pelo mendigo para a compreensão da história de Ismar?
É justamente essa repetição que dá sentido a toda a história, pois possibilita ao leitor entender que a descrição do mendigo correspondia ao mesmo lugar em que Ismar vivia.
MANUAL DO PROFESSOR
Produção escrita
■ Reconto de conto maravilhoso
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15 EF15LP19, EF35LP03, EF35LP07, EF35LP09, EF35LP25, EF04LP01, EF04LP05, EF04LP07.
Componentes da PNA nesta seção
Produção de escrita
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
As descrições são importantes em um conto maravilhoso, pois contribuem para que o leitor seja transportado para a atmosfera em que a narrativa é construída.
Planejamento
Atividades 1 a 3
Compreensão de textos
A proposta prevê a retomada de um trecho, com o intuito de chamar a atenção para o papel do narrador e para as descrições, como se pode observar nas atividades 1 e 2, em que o estudante reconheça as características que descrevem elementos da narrativa e quem faz a descrição (o narrador).
Na atividade 3, ajude-os a compreender o motivo de a repetição da descrição feita pelo mendigo ser tão importante para o entendimento da história. Após a correção coletiva, escreva a resposta no quadro de giz para que a copiem no caderno.
Atividade complementar
Compreensão de textos
Na atividade 2, faça comparações com base em um antônimo: bairro rico. Questione: Se essa característica fosse modificada, qual seria o impacto na história? Peça que recontem oralmente o trecho apresentado na atividade 1 fazendo essa modificação: Como seria a rua de um bairro rico? Como poderia ser a casa, o portão?
78
4 Que outros lugares são descritos na história?
A cidade do Cairo e o lugar exato em que supostamente estava o tesouro.
- Por que a autora descreve esses lugares com tantos detalhes?
Primeiramente, para convencer o leitor de que o sonho era mesmo verdadeiro, já que todos os detalhes da cidade vão sendo confirmados; depois, para criar suspense, de forma que o leitor chegue ao local do tesouro e tenha a decepção junto com Ismar.
5 Formem trios e sigam as orientações do professor.
- Ouçam o que ele tem a dizer sobre a importância da descrição de cenários para a produção dos contos.
- Recontem oralmente a história usando as palavras de vocês.
Resposta pessoal.
Escrita
6 Reescreva a história O sonho de Ismar.
- Ao reescrever a história, use suas palavras, sem copiar nenhum trecho da história original.
-
Fique atento às orientações a seguir.
- Os lugares em que os fatos ocorreram devem ser diferentes: onde Ismar mora na sua história? Para onde ele viajou após o sonho?
- O local onde o tesouro foi escondido deve ser outro: lembre-se de que o tesouro deve estar em um lugar próximo da moradia de Ismar.
- A pessoa que Ismar encontra não pode ser um mendigo: quem ela será?
- O título deve ser outro, para despertar a curiosidade do leitor.
- Descreva com muitos detalhes o local onde Ismar mora. Faça com que essa descrição apareça também na fala da pessoa que Ismar encontra.
- Indique em que cidades a história se passa.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade preparatória
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Na atividade 5, cada integrante do trio deve recontar oralmente a história.
Para que fique clara para eles a descrição de cenários, proponha uma discussão sobre a intencionalidade disso em um texto. Em "O sonho de Ismar", a intenção foi trazer veracidade ao sonho, criar suspense e causar decepção, elementos fundamentais na narrativa.
Se considerar oportuno, disponibilize livros ou textos já conhecidos dos estudantes, ou faça uma contação de história, pedindo-lhes que anotem alguns elementos descritivos importantes e que impactam diretamente a compreensão.
Escrita
Atividade preparatória
Compreensão de textos
Produção de escrita
Conhecimento alfabético
Antes de realizar a atividade 6, solicite aos estudantes que reescrevam apenas o início do conto "O sonho de Ismar". Depois da correção, separe palavras e trechos dos textos produzidos por eles que contenham erros ortográficos ou de concordância e proponha que os corrijam coletivamente. Peça a algum estudante que dite o texto e você faz o registro no quadro de giz de uma versão sem erros.
Utilize essa produção para verificar as parcerias produtivas entre a turma e o desenvolvimento do processo de escrita de cada um deles. Reúna estudantes que estejam mais avançados quanto à linguagem dos contos com os que ainda precisem avançar nesse aspecto.
Atividade 6
Produção de escrita
Compreensão de textos
Acompanhe os estudantes em toda a etapa de escrita certifican-do-se de que tenham entendido o que devem fazer e esclarecendo as dúvidas ao longo do processo.
Atividade complementar
Produção de escrita
Para monitoramento do trabalho de escrita, durante a realização da atividade 6, incentive os estudantes a retomar trechos por eles escritos antes de prosseguirem. Leia o que foi escrito por determinado estudante, questionando-os sobre o que pode ser aprimorado: Existe outra maneira de dizer isso? Podemos substituir essas palavras repetidas? Como melhorar a ideia transmitida nesse trecho? etc.
79
Avaliação e reescrita
7 Revise seu texto.
-
Releia seu texto e faça a revisão proposta na tabela de avaliação a seguir.
Revisão do texto Sim Não Todas as palavras foram escritas corretamente? Respostas pessoais. A pontuação está adequada no texto? O texto apresenta a descrição dos lugares por onde a personagem passa e onde o tesouro está escondido? O título ficou interessante? O texto foi reescrito com suas palavras? - Mostre sua produção ao professor, que poderá dar algumas dicas de como você pode melhorar o texto.
- Passe o texto a limpo, considerando sua tabela de avaliação e as sugestões do professor.
- Se quiser, faça uma ilustração para o seu texto.
Socialização
8 Apresente seu texto.
- Depois de ler seu texto várias vezes para memorizá-lo, você vai apresentá-lo para a classe, expressando-se com clareza e falando devagar.
- Ouça as histórias dos colegas com atenção, respeitando a vez deles de falar.
Para ler em casa
Se o estudante morar com apenas uma pessoa, oriente-o a ler alguns trechos da produção e o familiar, outros.
Se quiser, apresente para as pessoas que moram com você o texto que você escreveu. Cada um pode ler um trecho da sua produção. Veja estas dicas:
- Defina com as pessoas da sua casa um bom momento para fazer a leitura.
- Escolha um local da casa onde possam se sentar para ler.
- No final, pergunte o que acharam da história e compartilhe também sua opinião.
MANUAL DO PROFESSOR
A proposta na seção "Produção escrita", nesta e nas demais unidades do volume 4, traz critérios para que os estudantes possam aprender a revisar o próprio texto, uma ação bastante complexa e fundamental no processo autoral. Mesmo diante de critérios estabelecidos, o estudante pode apresentar dificuldades; por isso, apresente modelos de intervenção.
A tabela de avaliação é um recurso que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defasagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem.
Sempre que possível, selecione dois ou três textos e copie-os no quadro de giz para realizar uma correção coletiva. Assim, eles têm a oportunidade de aprender, na prática, questões que envolvam a construção frasal, a escrita correta de palavras e algumas operações de revisão, como cortar trechos, substituir expressões inadequadas ou acrescentar elementos para organizar as ideias.
Avaliação e reescrita
Atividade complementar
Produção de escrita
Conhecimento alfabético
Na atividade 7, os estudantes vão fazer uma avaliação da própria produção. Ao revisar, eles também têm a oportunidade de fortalecer o conhecimento alfabético, verificando a grafia das palavras e revendo a própria escrita.
Se achar pertinente, você também pode fazer considerações sobre alguns erros ortográficos mais recorrentes da turma.
Socialização
Atividade 8
Fluência em leitura oral
Compartilhar com a turma as produções textuais é um momento bastante significativo para a aprendizagem, pois concretiza a ação discursiva e faz que os estudantes se apropriem de recursos que garantam o envolvimento do leitor/ouvinte e a articulação coerente do texto.
Após a apresentação do reconto, proponha uma roda de conversa para que eles compartilhem a experiência de ler uma história, contá-la com as próprias palavras e depois produzir um texto escrito, apresentando-o. Leve-os a refletir sobre as diferenças entre o processo oral e o de escrita envolvidos na atividade de produção, com as seguintes perguntas:
- Como foi recontar a história oralmente?
- Como foi reescrevê-la e, em seguida, apresentá-la para os colegas?
- Vocês usaram as mesmas habilidades para essas duas tarefas?
Para ler em casa
Incentive os estudantes a organizar um momento de leitura em casa seguindo as ações indicadas no material, a fim de desenvolver a Literacia Familiar. Ressalte que esse momento pode ocorrer sempre que alguém da família encontrar um texto interessante. Procure orientar as famílias quanto à importância das leituras compartilhadas.
80
Oficina de criação
Cartaz em defesa da natureza
Leitura
■ Observe a imagem.
Se necessário, relembre aos estudantes que escultura é uma obra de arte com três dimensões (altura, largura, comprimento); diferente da pintura, por exemplo, que tem apenas altura e largura.
Comente que mangue é vegetação predominante em manguezais, regiões alagadas próximo a costas litorâneas.
Vamos explorar a imagem e a legenda
Permita aos estudantes que se sintam confortáveis para expor livremente sua opinião, incentivando-os a defender sua posição por meio da argumentação.
1 Observe a escultura do artista Frans Krajcberg, que sempre se preocupou com a preservação do meio ambiente, sobretudo da Floresta Amazônica.
- O que ela parece? E que sensações ela causa em você? Respostas pessoais.
- A escultura foi instalada em uma praia. O que você achou disso? Por quê? Respostas pessoais.
2 Leia a legenda da obra.
- Qual é o nome da obra?
A obra se chama A flor do mangue. - Quais são os materiais usados nessa escultura?
Troncos de árvores recolhidos após incêndios florestais. - Krajcberg recolhia restos de árvores queimadas para usar nas suas esculturas. O que você acha dessa atitude? Por quê?
Espera-se que os estudantes reconheçam que o artista ajuda a refletir sobre a preservação da natureza ao chamar a atenção para isso.
MANUAL DO PROFESSOR
Oficina de criação - Cartaz em defesa da natureza
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP09, EF15LP10, EF15LP18, EF35LP18, EF35LP20, EF04LP21.
Componentes da 1 PNA nesta seção
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Produção de escrita
O objetivo desta seção é contribuir para o processo de leitura de imagem e legenda, e ampliar a capacidade de percepção e de expressão dos estudantes em relação às artes e ao meio ambiente.
Comente com eles que Frans Krajcberg (1921-2017), artista e ativista ambiental, com sua arte, quis chamar a atenção das pessoas para o meio ambiente. O artista, um dos pioneiros da arte contemporânea e do ativismo ambiental no Brasil, explorava materiais inusitados da natureza e costumava expor suas obras em espaços públicos e abertos.
Leitura
O objetivo do artista foi despertar a curiosidade das pessoas e levá-las a refletir sobre o descaso com as árvores e com o meio ambiente. Incentive os estudantes a compartilhar suas impressões e opiniões em relação à obra A flor do mangue.
Se julgar oportuno, apresente-lhes outros profissionais que também usam a preservação da natureza como inspiração. Você pode citar as obras de Hugo França, designer que chama a atenção para o desperdício na extração e no uso da madeira, produzindo obras de arte com resíduos florestais e urbanos. Outra possibilidade é apresentar Rodrigo Bueno, artista idealiza-dor do Ateliê Mata Adentro, que recupera resíduos da cidade e dá a eles uma nova função.
Para isso, consulte com a turma:
- Site sobre Hugo França. Disponível em: https://oeds.link/FisoSX. Acesso em: 28 maio 2021.
- Site sobre Rodrigo Bueno. Disponível em: https://oeds.link/8QosCO. Acesso em: 28 maio 2021.
Vamos explorar a imagem e a legenda
Atividade 1
Antes de responderem a esta atividade, per-gunte aos estudantes se eles já viram esculturas em museus, feiras de arte ou em espaços públicos, como parques e praças. Na maioria das cidades brasileiras, é comum haver estátuas que remetem à história local ou esculturas decorativas em praças. Incentive-os a observar, sempre que possível, se há esculturas nos locais por onde passam.
Atividade 2
Compreensão de textos
A leitura da legenda é fundamental no trabalho com obras de arte. Nela, encontramos informações essenciais para contextualizar e entender a obra. Nesse caso, por exemplo, saber o nome da obra e quais foram os materiais usados dá informações sobre a temática escolhida e a atitude do artista.
81
Vamos criar
3 Agora, você será o defensor da natureza.
- Faça um cartaz, em cartolina, com o tema "preservação das árvores", usando frases e imagens.
- Escreva sobre a importância das árvores para os seres humanos, os animais e a natureza em geral. Se possível, consulte livros ou a internet.
- Recorte imagens de revistas, selecione fotografias ou faça desenhos com lápis coloridos, giz de cera ou tinta guache, mostrando a importância das árvores.
- Assim como Frans Krajcberg, você também pode usar elementos da própria natureza. Para isso, colete folhas secas caídas de árvores e cole em seu cartaz.
- Comece seu cartaz colocando o título com letras grandes, para chamar a atenção.
- Escreva mensagens sobre a importância da preservação das árvores.
- Por fim, cole as folhas secas e as imagens que recolheu. Assine seu trabalho.
Apresentação, avaliação e exposição
4 Apresente e avalie as produções.
- Antes de montar a exposição, apresente sua produção aos colegas, comentando quais foram os materiais usados e como foi o processo de criação do cartaz.
- Ouça a opinião dos colegas e avalie se você conseguiu passar a mensagem que queria por meio do cartaz.
- Assista à apresentação dos colegas e dê sugestões e opiniões sobre os cartazes deles.
5 Planeje a exposição dos cartazes.
- Com a orientação do professor, planeje com os colegas qual é o melhor lugar na escola para a exposição dos cartazes.
- Se houver árvores na escola, verifiquem a possibilidade de fazer a exposição próximo a elas, em varais, para despertar a curiosidade do público.
- Convide seus familiares para ver a exposição dos trabalhos.
MANUAL DO PROFESSOR
Quando o assunto é arte em tempos de tecnologia, há grande discussão quanto à diferença entre "copiar" a obra de alguém ou nela "inspirar-se". Portanto, uma conversa sobre copiar a obra de um artista e inspirar-se nela para criar uma coisa nova pode ser bastante construtiva. Estenda a reflexão para livros, quadros, músicas e outras produções do dia a dia. Não deixe de incluir os artesãos nesse contexto, valorizando essa profissão.
Vamos criar
Atividades preparatórias
Produção de escrita
Conhecimento alfabético
1. Para a atividade 3, peça à turma que traga folhas secas de árvores para a produção dos cartazes. Separe papéis diversos, cola, revistas e outros materiais que possam ser utilizados na atividade. Se possível, fotografe os estudantes confeccionando os cartazes.
2. Organize uma caminhada com a turma no entorno da escola ou em alguma praça pública do bairro. Peça que observem as árvores e coletem folhas secas e gravetos que possam ser utilizados na produção dos cartazes.
3. Incentive os estudantes a elaborar mensagens escritas e oriente-os a colocá-las em destaque no cartaz. Valide a ortografia escrita a lápis antes de finalizar com outros materiais.
Apresentação, avaliação e exposição
Atividade 4
Fluência em leitura oral
Incentive os estudantes a contar para a turma o que mais gostaram de fazer, se houve dificuldades, como foi o processo de criação e qual é a relação da escolha das imagens, das cores e das folhas com o tema do cartaz.
Reforce a importância do uso de linguagem apropriada, de um tom de voz e de uma postura adequada. Enfatize também o respeito ao tempo estabelecido e à troca de turnos de fala no momento de apresentar as produções e a partilha de sugestões e opiniões.
Atividade complementar
Produção de escrita
Se possível, fotografe a exposição dos cartazes, afixando-as juntamente com as fotos que documentam o processo de produção, em um mural da sala de aula. Oriente-os na elaboração das legendas.
82
Para ler mais
Antes de ler
Você vai ler um poema do poeta cearense Juvenal Galeno (1836-1931) no qual alguém faz uma "declaração de amor" a uma árvore, o cajueiro, espécie comum na terra do autor.
- Você já viu um cajueiro? Se sim, como ele é? Respostas pessoais.
Durante a leitura
- O professor fará a primeira leitura do poema em voz alta e você o acompanhará. Preste atenção nas pausas, no ritmo, na musicalidade e nas rimas.
- Algumas palavras deste poema não são muito usadas em nosso dia a dia. Selecione palavras que você não costuma usar para esclarecer o significado.
Cajueiro pequenino
Cajueiro pequenino
carregadinho de flor,
à sombra das tuas folhas
venho cantar meu amor,
acompanhado somente
da brisa pelo rumor,
cajueiro pequenino
carregadinho de flor.
Tu és um sonho querido
de minha vida infantil.
Desde esse dia... Me lembro...
Era uma aurora de abril.
Por entre verdes ervinhas
nasceste todo gentil,
cajueiro pequenino,
meu lindo sonho infantil.
Que prazer quando encontrei-te
nascendo junto ao meu lar!
— "Este é meu, este defendo,
ninguém mo venha arrancar!"
Bradei, e logo, cuidoso,
contente fui te alimpar,
cajueiro pequenino,
meu companheiro do lar.
MANUAL DO PROFESSOR
Para ler mais
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP03, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP05, EF35LP23, EF35LP27.
Componentes da PNA nesta seção
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Atividades preparatórias
Compreensão de textos
Antes de iniciar a seção, promova as seguintes reflexões com a turma.
1. Depois de ler um conto maravilhoso no início da unidade, os estudantes poderão ler e apreciar um poema. Questione-os sobre as diferenças entre um poema e um conto maravilhoso. Depois, lembre-os da organização dos poemas em versos agrupados em estrofes, com a presença ou não de rimas (importante diferença entre poemas e contos).
2. Pergunte a eles de quais poemas se lembram e o que sabem desse gênero textual. Caso algum estudante tenha memorizado algum poema, incentive-o a declamar.
Boxe inicial de "Para ler mais"
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Em "Antes de ler", converse com os estudantes sobre os motivos que podem levar uma pessoa a "declarar amor" a uma árvore. Se considerar oportuno, anote os comentários no quadro de giz para retomá-los após a leitura do poema.
Desperte a curiosidade deles para conhecer o poema "Cajueiro pequenino," propondo que deem sugestões sobre o motivo de o poeta escolher especificamente um cajueiro e não uma palmeira, por exemplo.
Em "Durante a leitura", leia em voz alta para os estudantes. Depois, proponha uma leitura coletiva do poema. Organize-os em seis grupos e peça a cada um deles que declame uma estrofe, sempre respeitando o valor expressivo dos sinais de pontuação, o fraseamento e o ritmo. Oriente-os quanto ao tom de voz apropriado e à expressão corporal necessária para transmitir a emoção do eu lírico e a deles.
83
Cresceste... Se eu te faltasse,
que de ti seria, irmão?
Afogado nestes matos,
morto à sede no verão...
Tu que foste sempre enfermo
aqui neste ingrato chão!
Cajueiro pequenino,
que de ti seria, irmão?
Cresceste... Crescemos ambos...
Nossa amizade também.
Eras tu o meu enlevo,
o meu afeto o teu bem.
Se tu sofrias, eu, triste,
chorava como ninguém!
Cajueiro pequenino,
por mim sofrias também!
Quando em casa [...],
contava-te o meu penar.
Tu calado me escutavas,
pois não podias falar;
mas no teu semblante, amigo,
mostravas grande pesar,
cajueiro pequenino,
nas horas do meu penar!
Após as dores... me vias
brincando, ledo e feliz,
o tempo-será e outros
brinquedos que tanto quis.
Depois cismando ao teu lado
em muitos versos que fiz,
cajueiro pequenino,
me vias brincar feliz!
Mas um dia... me ausentaram...
Fui obrigado... parti!
Chorando beijei-te as folhas...
Quanta saudade senti!
Fui-me longe... Muitos anos
ausente pensei em ti...
Cajueiro pequenino,
quando obrigado parti!
Agora volto, e te encontro
carregadinho de flor!
Mas ainda tão pequeno,
com muito mato ao redor...
Coitadinho, não cresceste
por falta do meu amor,
cajueiro pequenino,
carregadinho de flor.
Juvenal Galeno. Cajueiro pequenino. Em: Henriqueta Lisboa (org.). Poemas para a infância. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
MANUAL DO PROFESSOR
É importante destacar no trabalho com os poemas a expressividade da linguagem poética, que se associa à musicalidade, ao ritmo e à sonoridade das palavras, que, por sua vez, ampliam a força de significação. Mais do que dizer algo, o poema vale pela forma como o faz. Por isso, é tão importante trabalhar jograis ou versos cantados, recursos que remetem às origens musicais das cantigas trovadorescas e dos jograis medievais.
Considerações sobre dificuldade
Desenvolvimento de vocabulário
Fluência em leitura oral
Após a leitura do poema, proponha as atividades a seguir.
1. Observe se os estudantes fazem uma leitura fluente, se consideram o uso da pontuação e se compreendem o que estão lendo. Caso perceba algum tipo de dificuldade, indique pares de palavras, como as que rimam — chão e irmão, ninguém e também — , evidenciando que essa percepção pode colaborar com a leitura já que os sons das sílabas se repetem. Indique também a repetição de algumas expressões, como cajueiro pequenino, que dá título ao poema, oferecendo, assim, alguns recursos de apoio para a leitura.
2. Caso apresentem dúvidas quanto ao vocabulário, incentive a consulta ao boxe "Glossário", disponível após o término do poema, e colabore com o entendimento das palavras no contexto em que estão inseridas. Finalize propondo que construam novas frases, de forma oral, respeitando o mesmo sentido das palavras no poema. Dessa forma é possível avaliar o entendimento dos estudantes.
84
Para estudar o texto Praticar a fluência
1 Junte-se a um grupo de colegas para reler o poema.
- Vocês farão um jogral. Cada um será responsável pela leitura de uma estrofe.
2 Leiam as orientações a seguir com o professor. Depois apresentem o jogral.
- Escrevam ao lado de cada estrofe quem ficará responsável por sua leitura.
- Treine sua pronúncia lendo três vezes as suas estrofes.
- Respeite a vez dos colegas. Enquanto um lê, os outros integrantes do grupo devem acompanhar em silêncio.
- Verifique quais trechos precisam ser lidos de forma mais fluente, pinte-os e treine novamente a leitura dessas partes. Todos do grupo farão a mesma coisa.
- Façam um novo ensaio, caprichando na expressividade.
- Apresentem o jogral para o restante da turma e vejam a apresentação dos outros grupos.
3 Avalie a sua leitura preenchendo a tabela de avaliação.
Avaliação da leitura do jogral | Sim | Não |
A divisão combinada da leitura das estrofes foi seguida? | ||
A leitura dos colegas do grupo foi ouvida de forma atenta? | ||
A leitura foi aprimorada durante os ensaios? | ||
O poema foi lido com expressividade? | ||
A velocidade da leitura foi adequada (nem muito rápida, nem muito devagar)? Respostas pessoais. |
Compreender o texto
4 Localize no texto das páginas 82 e 83.
-
Quando o cajueiro pequenino nasceu?
_______________ O cajueiro pequenino nasceu em uma aurora de abril.
MANUAL DO PROFESSOR
■ Para estudar o texto
Praticar a fluência
Componente da PNA nesta subseção
Fluência em leitura oral
Atividade 1
Fluência em leitura oral
Auxilie a turma na divisão em grupos e explique que jogral é uma apresentação oral de poemas com partes individuais e coletivas alternadas.
Atividade 2
Fluência em leitura oral
Auxilie os estudantes na divisão das estrofes, dando-lhes tempo e acompanhando o treino de cada um. Faça intervenções, quando necessário, e incentive a prática como recurso para o aperfeiçoamento. Apresente antes os critérios que serão avaliados durante as apresentações dos grupos, no sentido de tornar cada vez mais conscientes os avanços e as possíveis dificuldades, de forma que se sintam motivados a apropriar-se cada vez mais das habilidades leitoras. Organizem juntos as apresentações.
Atividade 3
Fluência em leitura oral
Uma vez que você acompanhou os ensaios e pôde avaliar a dedicação dos estudantes, procure valorizar não só o resultado apresentado, mas principalmente a relação entre treino/esforço e os avanços pessoais de cada um deles.
A tabela de avaliação é um recurso que que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
Compreender o texto
Habilidades da BNCC nesta subseção
EF15LP03, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP23, EF35LP27.
Componente da PNA nesta subseção
Compreensão de textos
Níveis para compreensão de textos | |
Nível 1 | Localizar e retirar informação explícita. |
Nível 2 | Fazer inferências diretas. |
Nível 3 | Interpretar e relacionar ideias e informação. |
Nível 4 | Analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais. |
Atividade 4 nível 1
Atividade 5 níveis 1, 2 e 3
Atividade 6 nível 3
Atividade 7 nível 2
Atividade 8 nível 4
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- O que o menino fez quando foi despedir-se do cajueiro?
Ao despedir-se do cajueiro, o menino chorou e beijou as folhas da árvore. - Como o cajueiro estava quando o jovem voltou a vê-lo?
Quando o jovem voltou, o cajueiro estava carregadinho de flor, pequeno e cheio de mato ao redor.
Poema é um texto escrito em versos, que podem ser distribuídos em estrofes. Pode apresentar rimas e ritmo. Em geral, esse texto busca expressar sentimentos e emoções por meio da linguagem.
5 Cajueiro pequenino é um poema.
- Sublinhe no texto pelo menos um verso que mostre que aquele que se declara ao cajueiro manifesta seus sentimentos.
Respostas possíveis: "venho cantar meu amor", "Tu és um sonho querido", "meu lindo sonho infantil", "Que prazer quando encontrei-te", "contente fui te alimpar", "Eras tu o meu enlevo", "Quanta saudade senti!", "ausente pensei em ti..." etc. - Que sentimentos são esses?
Pena, amor, carinho, respeito, consideração. - Por que o eu lírico, ou seja, aquele que expressa suas emoções no poema, sentiu pena do cajueiro?
O eu lírico se compadeceu com o fato de o cajueiro não ter crescido em virtude de o eu lírico, que era quem lhe dava cuidados, ter-se ausentado muitos anos e não ter podido cuidar da árvore nem lhe dar seu amor.
6 O eu lírico é um jovem que relembra a infância vivida na companhia do cajueiro. Encontre no texto exemplos dessa afirmação.
"Tu és um sonho querido / de minha vida infantil"; "Fui-me longe... Muitos anos / ausente pensei em ti... / Cajueiro pequ enino, / quando obrigado parti!".
7 Copie os versos que comprovam as afirmações a seguir.
- O cajueiro dependia do menino.
"Cresceste... Se eu te faltasse, / que de ti seria, irmão?" - O menino contava para ele seus problemas.
"Quando em casa [...], / contava-te o meu penar."
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade 4 nível 1
Compreensão de textos
A atividade retoma três pontos essenciais para a compreensão do poema por meio de informações explícitas: o nascimento do cajueiro, a partida do menino, a volta do jovem depois de alguns anos. Após a realização desta atividade, leia com eles o boxe com a definição de poema e incentive-os a exemplificar o que são versos e estrofes com trechos de "Cajueiro pequenino".
Atividade 5 níveis 1, 2 e 3
Compreensão de textos
Considere organizar duplas para corrigir a atividade, garantindo, assim, uma troca de ideias entre estudantes que demonstrem mais propriedade na compreensão dos sentidos do poema e outros que podem ampliar o próprio entendimento.
Atividade 6 nível 3
Compreensão de textos
Verifique se os estudantes compreendem que o eu lírico é um jovem, através das pistas oferecidas por ele quando faz menção ao tempo já passado e às lembranças de infância sobre o cajueiro. Auxilie-os a localizar os exemplos que confirmam essa afirmação quanto ao eu lírico.
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8 Você já sabe que o cajueiro é uma árvore comum no Ceará. Agora, leia estes versos e responda às questões.
"Tu que foste sempre enfermo / aqui neste ingrato chão!"
- O que o eu lírico quis dizer com esses versos?
Resposta possível: Provavelmente, ele se referiu à aridez do solo, mas também pode ser uma metáfora para tempos difíceis. - Que relação pode existir entre o fato de o menino ter sido obrigado a partir, deixando o cajueiro, e aquilo que ele expressa nesses versos?
Mais uma vez, trata-se de uma inferência, em virtude do que foi exposto na resposta ao item a. Pode estar se referindo à necessidade de sair desse lugar para estudar, por exemplo.
Que curioso!
O cajueiro é uma árvore que pode ficar enorme. Isso acontece porque os galhos dele crescem para os lados e, com o peso, se curvam, tocam o chão e criam novas raízes. Parecem troncos de outra árvore, mas de fato se trata do mesmo cajueiro.
No Piauí e no Rio Grande do Norte, na Região Nordeste, há dois cajueiros centenários que disputam a posição de maior cajueiro do mundo: eles medem mais de 8 mil metros quadrados, o equivalente a mais que 35 quadras de basquete.
Ampliar o vocabulário
9 Assinale as duas frases que têm o mesmo significado do verso "ninguém mo venha arrancar!".
X Ninguém venha arrancar ele de mim!
Ninguém veio me arrancar.
X Ninguém venha arrancá-lo de mim!
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades complementares
níveis 2 e 3
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Produção de escrita
1. Leia o boxe "Que curioso!" com os estudantes e garanta que compreendam o texto. Para isso, proponha questões como:
- Qual é o assunto do texto?
- Por que os cajueiros podem ficar enormes?
- Onde estão os cajueiros considerados maiores do mundo?
- Vocês já viram um cajueiro pessoalmente?
Auxilie os estudantes a identificar procedimentos de localização dessas informações no texto. Para isso, peça que indiquem quais trechos comprovam as respostas dadas às questões e que os sublinhem no texto.
Solicite a eles que leiam o boxe em voz alta utilizando a velocidade, a precisão e a prosódia de sua leitura como referência. Aproveite para esclarecer dúvidas quanto ao vocabulário.
2. Para que os estudantes tenham uma representação visual dos cajueiros, não apenas das raízes, mas também de sua copa, proponha que se organizem em grupos e façam uma pesquisa na internet buscando informações, imagens e vídeos sobre cajueiros centenários, como o cajueiro de Pirangi (em Natal, no Rio Grande do Norte), conhecido como o maior cajueiro do mundo.
Cada grupo pode ficar responsável pela seleção de uma imagem ou vídeo e escrever uma informação curta sobre os cajueiros. Por fim, os grupos podem compartilhar entre si o que foi selecionado.
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10 Reescreva os versos a seguir, substituindo as palavras destacadas por sinônimos.
- Releia o boxe "Glossário" da página 83. Se for necessário, consulte também um dicionário.
Lembre-se: Para entender o significado de uma palavra, é necessário sempre considerar o contexto em que ela está inserida na frase.
- "Bradei, e logo, cuidoso, / contente fui te alimpar,"
gritei / cuidadoso / limpar - "mas no teu semblante, amigo, / mostravas grande pesar,"
(na tua) fisionomia / tristeza, sofrimento - "brincando, ledo e feliz,"
contente, alegre - "Mas um dia... me ausentaram..."
afastaram
11 Escreva duas frases com a palavra semblante.
Resposta pessoal.
Para ler em casa
Escolha duas ou três estrofes do poema Cajueiro pequenino para ler em casa com um familiar ou um adulto que mora com você.
Aproveite para contar tudo o que você descobriu sobre essa história de amizade entre um menino e uma árvore.
Pergunte para essa pessoa se há alguma árvore que ela considera especial e por qual motivo.
MANUAL DO PROFESSOR
Ampliar o vocabulário
Habilidade da BNCC nesta subseção
EF35LP05.
Componentes da PNA nesta subseção
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Atividade 10
Desenvolvimento de vocabulário
Relembre a turma o que são sinônimos e peça que deem alguns exemplos antes de realizar a atividade. Se for necessário utilizar o dicionário, informe que, no caso dos verbos bradei e ausentaram, é preciso procurar na forma infinitiva (bradar e ausentar).
Após a realização da atividade, leia cada item em voz alta e discuta o significado dos versos no contexto do poema, para, depois, convidá-los a ler com as substituições por sinônimos para verificar se os sentidos foram mantidos.
Atividade complementar
Conhecimento alfabético
Se considerar pertinente, aproveite a atividade 10 para trabalhar ortografia. Registre as palavras no quadro de giz e converse com os alunos sobre m antes de p e b e as diferenças entre as terminações -am/-ão nos verbos.
Atividade 11
Desenvolvimento de vocabulário
Após a realização da atividade, solicite aos estudantes que leiam as frases elaboradas; anote algumas delas no quadro de giz. Promova uma análise com a turma para verificar se a palavra semblante foi usada com o significado adequado em cada frase.
Para ler em casa
A proposta de leitura em casa, com familiares ou responsáveis, tem como objetivo promover a Literacia Familiar, incentivando a interação entre estudantes e pessoas de seu ambiente familiar e, assim, ampliando o contato com a leitura também fora da escola.
Antecipe com eles quais estrofes cada um gostaria de ler em casa e o que podem falar sobre a história que o poema apresenta. Organize um momento para compartilharem com a turma como foi esse momento e quais árvores foram citadas como especiais pelos familiares ou responsáveis.
88
Estudo da língua
Terminações -ez e -eza
1 Observe o substantivo destacado na frase.
"Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro que Alá lhe reservara."
- O substantivo certeza é formado a partir de que adjetivo? Certo.
2 Forme substantivos a partir dos adjetivos abaixo. Observe os exemplos.
Terminação —ez
rápido — rapidez
Terminação —eza
limpo — limpeza
- tímido: timidez
- gentil: gentileza
- ácido: acidez
- puro: pureza
As terminações -ez e -eza aparecem em substantivos que indicam nomes de qualidades.
3 Leia o poema abaixo, com o título A pequena árvore e o poste.
— Poste, como vai a vida? A
— Firmeza. V
— Que tal a vista lá em cima? A
— Beleza. V
— A crescer você me ensina? A
— Com certeza. V
— Então me puxa... A
— Hã, hããã, que dureza! V
— Caaalma poste, olhe a chacina! A
— Não dou moleza. V
— Estou perdendo minhas raízes!! A
— Não estarás mais presa. V
— Solte-me!!! A solução é assassina! A
— Que indelicadeza. V
— Crescer bem demora... A
— É a natureza. V
— Contra o tempo não há vacina. A
— Nem proeza. V
Gilles Eduar. Diálogos interessantíssimos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
Resposta no texto: A para azul (fala da árvore) e V para verde (fala do poste).
- No diálogo entre duas personagens, pinte de azul as falas da árvore. Depois, pinte de verde as falas do poste.
- Na fala de uma das personagens, quais palavras rimam com firmeza?
Beleza, certeza, dureza, moleza, presa, indelicadeza, natureza, proeza.
Professor: chame a atenção dos estudantes para a palavra presa, que é grafada com a letra s, e não com a letra z. - De que adjetivos são formados os substantivos destacados no texto?
Firmeza: firme; beleza: belo; dureza: duro; moleza: mole.
MANUAL DO PROFESSOR
Estudo da língua
■ Terminações —ez e —eza
Habilidades da BNCC nesta seção
EF35LP12, EF04LP08.
Componentes da PNA nesta seção
Conhecimento alfabético
Compreensão de textos
Nesta seção, os estudantes conhecerão uma regularidade ortográfica que servirá como apoio para a escrita de substantivos derivados de adjetivos.
Atividade preparatória
Produção de escrita
Desenvolvimento de vocabulário
Antes da atividade 1, promova a elaboração coletiva de um cartaz que fique afixado na sala, de forma visível para toda a turma, com a definição de substantivos e adjetivos e alguns exemplos.
Atividades complementares
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
1. Durante a realização das atividades, construa uma lista com adjetivos e os substantivos correspondentes terminados em -ez e -eza. Incentive-os a fazer uso das palavras em diferentes contextos, colaborando, assim, com a ampliação do vocabulário deles.
2. Proponha o Ditado do Substantivo, para que os estudantes possam refletir sobre a escrita das palavras considerando o que já foi estudado. Garanta que entre as palavras ditadas haja substantivos terminados com -ez e -eza, derivados de adjetivos, como beleza, delicadeza, palidez, rigidez.
Faça a correção das palavras coletivamente, pedindo que justifiquem a resposta e verificando se consideram as regras já estudadas. Aproveite para verificar quais estudantes já escrevem corretamente as palavras ditadas e quais ainda precisam de mais apoio.
89
Produção oral
Contando um caso
Você sabe o que é um caso? O que acha que significa "reformador da natureza"?
O caso a seguir conta a história de alguém que quer dar às árvores frutos diferentes dos que elas já produzem.
Preparação
■ Leia o texto em voz alta. O professor vai verificar quais palavras precisam ser lidas de novo para você treinar e aprimorar a leitura.
O reformador da natureza
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia tolices.
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui neste pomar você tem a prova disso. Lá está aquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas — punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor — concluiu — é não pensar nisso e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Que beleza!
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade preparatória
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Antes de promover a leitura do texto "O reformador da natureza", proponha uma roda de contação de causos. Defina um tema comum, situações engraçadas ou de dar medo, por exemplo. Comece contando uma história que viveu ou ficou sabendo para, dessa forma, ser um modelo na contação e incentivar a participação de todos.
Pergunte se conhecem o significado da palavra caso e solicite que compartilhem o que sabem a respeito. Para concluir a discussão, peça que pesquisem no dicionário o significado.
Produção oral
■ Contando um caso
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP12, EF15LP15, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP18, EF35LP21.
Componentes da PNA nesta seção
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Nesta seção, os estudantes entrarão em contato com o caso (ou causo). O objetivo é que percebam que esse tipo de narrativa é fruto de uma atividade oral que pode ser desempenhada nas mais diversas ocasiões, como quando as pessoas narram eventos que aconteceram com elas ou recontam uma história que ouviram de outra pessoa.
Preparação
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Solicite aos estudantes que leiam o texto em voz alta. Durante essa leitura, verifique quais palavras estão sendo lidas de forma pouco fluente e imprecisa. Escreva algumas delas no quadro de giz e peça-lhes que treinem a leitura, repetindo cada uma delas coletivamente, para que possam avançar na fluência e na precisão.
Resolva eventuais dúvidas de vocabulário e verifique a compreensão geral do texto.
Pergunte a eles se conhecem alguma narrativa parecida com a do texto ou se, durante a leitura, lembraram de outro caso que ouviram dos pais ou dos avós. Isso vai instigá-los a também produzir uma narrativa oral e compartilhar algum caso com os colegas.
90
De repente, porém, no melhor do sono, plaf! Uma jabuticaba cai do galho bem em cima do seu nariz.
Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não estava tão malfeito como ele dizia. E lá se foi para casa, refletindo:
- Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bom.
E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida afora mas já sem a cisma de corrigir a natureza.
Monteiro Lobato. A reforma da natureza. São Paulo: FTD, 2019. (Fragmento).
Que curioso!
O escritor e editor paulista Monteiro Lobato (1882-1948) foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país e de toda a América Latina. Ele traz para a infância um rico universo de folclore, cultura popular e muita fantasia.
Metade de suas obras é escrita para crianças. A obra que obteve maior destaque na literatura infantil é Sítio do Picapau Amarelo.
1 Converse com os colegas e o professor sobre as questões a seguir.
- Há palavras no texto que você não conhece? Quais são elas?
Resposta pessoal. Professor: converse com os estudantes sobre as palavras que eles não conhecem e oriente-os a anotar, no caderno, a palavra e o respectivo significado. - O que o caso narrado tem de curioso?
O protagonista achar que a natureza estava errada e ter imaginado o que para ele seria um modo melhor de fazer as coisas. - O que você achou do final da história?
Resposta pessoal.
Os casos (também chamados de causos em algumas regiões) são histórias geralmente contadas em situações descontraídas, de uma forma engraçada ou que prenda a atenção dos ouvintes. Essas histórias costumam ser curtas, podendo apresentar fatos reais ou inventados. As pessoas costumam narrar fatos que aconteceram com elas ou recontar uma história que ouviram de outra pessoa.
MANUAL DO PROFESSOR
Preparação
Que curioso!
Recorde com os estudantes algumas personagens do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, como Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, Narizinho e Rabicó, e pergunte se eles já viram alguma produção na TV sobre essa obra ou se leram outras obras desse importante autor. Em caso afirmativo, peça a eles que contem aos colegas quais obras leram e do que elas tratam.
Se julgar oportuno, você pode trazer outras histórias de Monteiro Lobato para compartilhar com a turma.
Atividade 1
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Converse com os estudantes sobre as palavras que eles não conhecem e solicite que as anotem no caderno, a fim de enriquecer o vocabulário.
Amplie a compreensão deles em relação ao significado da palavra curioso e ajude-os a perceber que a pergunta do item b não se refere a uma característica do protagonista (ser curioso, querer aprender). É o caso narrado que tem algo de curioso (no sentido de despertar interesse), ou seja, o modo como Américo se comportava na história (achar que a natureza estava errada e que ele poderia fazer melhor).
Aproveite para pedir que observem o título da história e percebam que nele há um substantivo terminado em -eza (natureza).
Leia, na página 90 do Livro do Estudante, o boxe sobre a definição de caso (causos) com a turma e reforce o significado da palavra.
Como aprofundamento, sugerimos o vídeo Os causos de Rolando Boldrin, em que um dos maiores contadores de história e de casos do Brasil compartilha uma definição de causo. No vídeo, Rolando Boldrin também conta dois divertidos causos.
Se julgar oportuno, depois de assistir ao vídeo, compartilhe-o com a turma e converse a respeito. O vídeo está disponível em:
- https://oeds.link/VikXXm. Acesso em: 28 maio 2021.
91
Planejamento
2 Ouvir alguns casos contados por familiares.
- O professor vai orientar você para, em casa, realizar uma pesquisa sobre casos.
- Peça a seus familiares que contem alguns casos (histórias engraçadas ou interessantes que aconteceram com eles ou que ouviram alguém contar).
3 Treinar a contação de um caso.
- Após ouvir os casos, selecione um. Informe a sua escolha para o professor e ouça as orientações dele.
- Registre os fatos mais importantes do caso na ordem em que aconteceram para se lembrar das partes principais.
- Treine a forma de contar o caso para que sua leitura seja envolvente.
4 Participar da contação de caso.
- Em grupo, conte sua história para três colegas. Depois, ouça a história deles.
- Escolham o caso mais engraçado para ser apresentado à turma.
Apresentação e avaliação
5 Narrar oralmente.
- No dia combinado com o professor, cada caso escolhido será narrado oralmente pelo estudante que o apresentou ao grupo.
- Os colegas do grupo podem ajudar o estudante se ele se esquecer de algo.
Importante! Falar em um tom de voz alto e claro, contar com expressividade, direcionar o olhar para os colegas e manter uma postura corporal adequada.
6 Preencha a tabela para avaliar como foram as apresentações.
Avaliação das apresentações orais | Sim | Não |
Quem apresentou o caso conseguiu divertir os colegas? Respostas pessoais. | ||
A turma entendeu a história? | ||
Você prestou atenção na apresentação dos outros grupos? |
- Ouça os comentários do professor sobre a apresentação dos casos.
- Para avaliar a apresentação, converse com o seu grupo considerando as tabelas preenchidas, bem como os comentários do professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Para conhecer mais causos, sugerimos:
- BOLDRIN, Rolando. Histórias de contar o Brasil: um carroção de causos de Rolando Boldrin. São Paulo: Nova Alexandria, 2018.
Se julgar adequado, escolha alguns causos do livro de Rolando Boldrin e compartilhe com os estudantes.
Se possível, apresente um episódio do programa infantil Quintal da cultura, em que as personagens contam causos sobre o frio. Acesse o link:
- Quintal da cultura. Disponível em: https://oeds.link/W8yTwf. Acesso em: 28 maio 2021.
Planejamento
Atividade 2
Compreensão de textos
Informe que será realizada uma pesquisa de casos — ou causos — em casa para que possam conhecer outras histórias, sejam reais, sejam inventadas. Esclareça aos estudantes que devem consultar adultos, familiares ou responsáveis e explicar qual é o propósito da pesquisa.
Ressalte a importância de prestar muita atenção ao que for contado para que consigam resgatar essas histórias e compartilhá-las com a turma. Se houver necessidade, eles devem pedir aos familiares que contem as histórias de novo.
Atividade 3
Fluência em leitura oral
Produção de escrita
Após a pesquisa dos casos, peça a cada estudante que comente oralmente o caso selecionado. Oriente a turma sobre a importância de manter o enredo original do caso que ouviram, mas inserindo elementos que possam deixá-lo mais envolvente e interpretando as personagens.
Apresentação e avaliação
Atividades 5 e 6
Fluência em leitura oral
Peça aos estudantes que se preparem previamente para a apresentação. Organize a narração oral para que o maior número de estudantes ou, preferencialmente, todos se apresentem. Durante a apresentação, considere elaborar um comentário que trate, especialmente, de como eles conseguiram atrair a atenção dos ouvintes e se a forma como o caso foi contado possibilitou o entendimento da turma.
Oriente os estudantes na avaliação e converse sobre essa produção oral, sobre o que aprenderam com ela e se gostariam de fazer outras contações de casos para a turma.
A tabela de avaliação é um recurso que pode contribuir com a avaliação formativa dos estudantes, pois permite identificar tanto suas defa-sagens quanto seus avanços, a fim de acompanhar a evolução do seu processo de aprendizagem. É importante dialogar, apoiar e orientar cada estudante no que for preciso para incentivar um melhor desempenho dentro e fora da sala de aula.
92
Conhecer mais palavras
Faça no caderno.
1 Releia algumas palavras do poema Cajueiro pequenino e escreva o significado delas.
- ingrato
Que não retribui adequadamente. - penar
Sofrer ou sentir pena, dor, aflição. - companheiro
Amigo, camarada - cismando
Desconfiando, com dúvida. - arrancar
Tirar. - ausente
Não presente, distraído.
2 Há espécies de árvores que são nativas, ou seja, têm origem em determinado local ou região.
- Você conhece as espécies nativas do Brasil? Observe algumas espécies abaixo e leia a legenda de cada fotografia.
- Agora, leia em voz alta esta lista com outros nomes de árvores nativas do Brasil.
Ipê, pau-brasil, timbó, peroba, araticum, pimenta-de-macaco, paratudo, quaresmeira, pitombeira, guariroba, mogno, sapopema, guaraiuva, aroeira, angico-do-cerrado, macaúva.
MANUAL DO PROFESSOR
Conhecer mais palavras
Habilidades da BNCC nesta seção
EF15LP03, EF15LP18, EF35LP01, EF35LP05.
Componentes da PNA nesta seção
Desenvolvimento de vocabulário
Fluência em leitura oral
Compreensão de textos
Atividade 1
Desenvolvimento de vocabulário
Ao fazer a correção, verifique se os significados estão coerentes e se a grafia das palavras está correta.
Atividades 2 e 3
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
Fluência em leitura oral
Auxilie os estudantes a pronunciar corretamente as palavras. Se julgar oportuno, proponha uma leitura em uníssono.
Amplie a atividade 3 propondo à turma que cite outras palavras que poderiam integrar cada quadro, tendo como critério que sejam nomes de árvores com a mesma terminação das palavras já integrantes. Aproveite para pedir que escrevam as palavras e verifique se estão corretas.
Atividade complementar
Conhecimento alfabético
Após a realização das atividades, utilize as palavras apresentadas na seção para trabalhar ortografia. Faça um ditado com as palavras que apareceram nas atividades e verifique quais são as maiores dificuldades da turma em ortografia. Realize a correção coletiva para reforçar a aprendizagem sobre a escrita correta das palavras. Aproveite esse momento para apresentar outras palavras que apresentem as mesmas dificuldades.
Atividades complementares
Produção de escrita
Se considerar oportuno, ao final da seção, proponha as atividades a seguir.
1. Se possível, leve a turma para visitar um viveiro de plantas (as prefeituras costumam manter espaços desse tipo). Depois, peça aos estudantes que façam um pequeno texto sobre a experiência.
2. Plante com os estudantes uma espécie da região em que vivem e faça uma pesquisa com eles para saber como cultivá-la. Fotografe o momento do plantio e registre as etapas de crescimento.
93
3 Leia, em voz alta e mais de uma vez, as palavras dos dois quadros.
açaizeiro
mangueira
cajueiro
limoeiro
pessegueiro
mamoeiro
bananeira
jabuticabeira
figueira
abacateiro
pitangueira
macieira
- Copie a intrusa de cada quadro. Justifique sua escolha.
Primeiro quadro: mangueira (termina em a); segundo quadro: abacateiro (termina em o).
4 Escreva uma frase usando cada uma das palavras a seguir.
Resposta pessoal.
- dignamente
- convicção
- nítido
- proeza
5 Faça uma ilustração para representar o significado de cada palavra.
nascimento
crescimento
florescimento
Resposta pessoal.
6 Leia o texto sobre o ipê-roxo.
Meses: agosto e setembro. Estados: Maranhão e Rio Grande do Sul.
- Escreva os nomes de dois meses e de dois estados brasileiros.
- Copie a frase, substituindo as palavras destacadas sem mudar o sentido.
O ipê-roxo floresce em agosto e setembro, atingindo uma altura de 20 a 35 metros.
Sugestão: O ipê-roxo produz flores em agosto e setembro, alcançando uma altura de 20 a 35 metros.
MANUAL DO PROFESSOR
Conclusão da unidade
UNIDADE 3
Árvores
Principais propostas realizadas na unidade
Os estudantes tiveram oportunidade de:
- ampliar o conhecimento sobre diversas espécies de árvores e reconhecer suas peculiaridades;
- conhecer e compreender diversos gêneros textuais, como o conto maravilhoso e o poema;
- fazer leituras e desenvolver vários processos de compreensão de textos;
- desenvolver a prosódia, a precisão e a velocidade ao exercitar a fluência em leitura oral;
- ampliar o repertório com o desenvolvimento de vocabulário;
- realizar atividades para a consolidação progressiva da ortografia e do conhecimento alfabético (como as terminações em —ez / —eza);
- rever, aprender e/ou ampliar os usos de conhecimentos linguísticos e gramaticais (como o conceito de substantivo);
- realizar a produção de escrita com a revisão da ortografia;
- acompanhar, passo a passo, as etapas (como planejamento, produção, avaliação, revisão, reelaboração) das produções;
- elaborar produções orais (como contação de caso) e escritas (como reconto de conto maravilhoso), socializando com o professor e os colegas;
- fazer leituras com familiares ou responsáveis, para desenvolver a Literacia Familiar.
Para realizar uma avaliação processual cessual e formativa dos estudantes, nesta unidade foram sugeridas várias propostas de acompanhamento. Entre elas, destacam-se:
- as tabelas de avaliação, para revisar, analisar e reelaborar as produções oral e escrita e verificar as atividades de fluência realizadas nesta unidade;
- a seção "Conhecer mais palavras", para desenvolver gradativamente o repertório estudado na unidade;
- a confecção do "Dicionário da turma", para selecionar, organizar e consolidar o vocabulário aprendido na unidade;
- a seção "Para fazer em casa", para retomar os conteúdos gramaticais e o conhecimento alfabético estudados.
Os estudantes puderam trabalhar as habilidades da BNCC e os Componentes da PNA, conforme indicados em tabelas das páginas MP009 a MP015 e da página MP017 deste Manual do Professor.