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UNIDADE 7 Viagens e transportes
Você já viajou para outras cidades, estados ou países? Se viajou, qual meio de transporte utilizou? Visitar amigos ou parentes, trabalhar, fazer turismo ou estudar são alguns dos motivos para viajar. Também são muito variados os meios de transporte usados nas viagens. Ônibus, carro, avião, navio, trem, balão e até foguete são algumas das possibilidades.
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- Que outros meios de transporte você conhece?
- Os meios de transporte são divididos em categorias, como transporte rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo.
O gue significa cada um desses tipos de transporte?
Desafio
Entre os séculos XV e XVI, um grande artista e inventor desenvolveu esboços de meios de transporte. Até hoje, usamos essas invenções, que foram aprimoradas com a tecnologia de nossa época.
- Você consegue identificar quais meios de transporte são estes abaixo?
- Quem é o criador desses esboços? Uma pista: ele pintou o quadro Mona Lisa, em 1503. O nome dele é .
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Para ler
Antes de ler
A reportagem que você vai ler agora é um texto jornalístico que informa o leitor sobre determinado ponto turístico no Pará.
- Onde as reportagens costumam circular?
Durante a leitura
- Faça uma leitura silenciosa com atenção, circule as palavras que não conhece e compartilhe-as com os colegas.
- Se souber o significado de alguma palavra selecionada por um colega, ajude-o. O professor também vai ajudá-los com exemplos para que compreendam o significado das palavras.
- Observe o modo como o texto está organizado e as fotografias que o acompanham.
Alter do Chão, no Pará, tem apenas duas estações no ano e pode oferecer praia ou floresta alagada, a depender da época
Denise de Almeida 4 janeiro 2021
No oeste do Pará, a vila balneária de Alter do Chão tem atraído visitantes nacionais e estrangeiros com águas cristalinas, areia branquinha e o verde da Amazônia ao redor. A vila, que ganhou até o apelido de Caribe Amazônico, pode ser destino de praia ou de floresta alagada, dependendo da época do ano em que você a visita.
Alter do Chão não fica no litoral apesar de ser mais conhecido por suas praias que se formam no rio Tapajós apenas em alguns meses do ano. A vila, distrito de Santarém, virou um dos principais destinos turísticos paraenses.
Mas, se você chegar a Alter do Chão na época da cheia, a vila vai ter outra cara e a principal atração será a floresta alagada.
Para entender a mudança tão drástica na paisagem, vale lembrar que Alter do Chão está próxima da Linha do Equador, que divide o planeta nos Hemisférios Norte e Sul. Por ali não há primavera nem outono. Existem apenas duas estações: o inverno amazônico e o verão amazônico.
[...]
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Praias no verão amazônico
É no verão, o período mais seco, que o rio recua e surgem praias de areia clara e água esverdeada e transparente. Mas fica o lembrete: o verão amazônico não coincide com o verão do resto do Brasil. Esse período de seca começa em junho por ali, mas é entre agosto e novembro que o turista encontra as praias em seu melhor momento.
[...]
Em dezembro já começam as chuvas, mas, dependendo do ano, as praias resistem, com faixas de areia mais estreitas, até o começo de março.
A principal atração de Alter do Chão é a Ilha do Amor. Apesar do nome, o lugar na verdade é um banco de areia que fica bem em frente à vila, entre o Lago Verde e o Rio Tapajós.
[...]
Nos meses mais secos dá para chegar andando à chamada ilha, cruzando as águas a pé. No resto do ano é preciso recorrer a barquinhos chamados de catraias, que fazem a travessia em poucos minutos.
Floresta alagada
No chamado inverno amazônico, que começa em dezembro e dura até maio, os passeios são todos de barco.
Cruzando as águas do Lago Verde, as embarcações levam visitantes para conhecer a Floresta Encantada do Caranazal. É como fazer uma trilha pela mata, mas de dentro do barco. É uma espécie de labirinto que dá o efeito de encantamento do nome.
Desse jeito, dá para ver de perto árvores que passam seis meses do ano parcialmente debaixo d'água. É a oportunidade de admirar de outro ângulo a diversidade de plantas e animais da Amazônia.
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A Floresta Nacional do Tapajós, também chamada de Flona, é outra atração imperdível. O melhor jeito de chegar ali é de barco, seja no inverno ou no verão. Por lá, há visitas a comunidades ribeirinhas e tribos indígenas, além de trilhas pela mata, observando fauna e flora.
[...]
Pertinho de Alter dá para presenciar o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas, que acontece na orla de Santarém. Os dois rios correm paralelos por alguns quilômetros, sem se misturar, até que as águas mais escuras do rio Amazonas dominam o Tapajós.
Origens da cidade
Habitada originalmente pelos índios Boraris, a região de Alter do Chão viu os primeiros portugueses chegarem ali há quase 400 anos, em 1626. Pouco mais de cem anos depois, em 1758, os europeus batizaram o lugar em homenagem a uma vila no interior de Portugal, também chamada Alter do Chão.
Nos séculos 17 e 18, jesuítas organizaram algumas missões religiosas para catequizar o povo indígena que ali vivia. Até o século 18, os índios eram a maior parte da população em Alter do Chão.
[...]
Disponível em: https://oeds.link/w8tJA4. Acesso em: 12 abr. 2021. (Fragmento adaptado).
Para estudar o texto
Praticar a fluência
1 Leia, em voz alta, para o colega o texto sobre Alter do Chão.
2 Releia para o mesmo colega o trecho a seguir, sem interrupções e prestando atenção na pontuação. Depois, ouça a leitura do colega.
"É no verão, o período mais seco, que o rio recua e surgem praias de areia clara e água esverdeada e transparente. Mas fica o lembrete: o verão amazônico não coincide com o verão do resto do Brasil. Esse período de seca começa em junho por ali, mas é entre agosto e novembro que o turista encontra as praias em seu melhor momento."
- Conversem sobre a possibilidade de trocar o ponto final por ponto de exclamação no trecho destacado. Essa troca seria adequada? Como seria a leitura?
- Releiam o trecho utilizando o ponto de exclamação no lugar do ponto final.
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3 Juntos e ao mesmo tempo, você e a turma lerão as palavras do quadro a seguir. O professor determinará o momento de início e o ritmo da leitura.
1 — Tapajós | 2 — Santarém | 3 — Caranazal |
4 — balneária | 5 — orla | 6 — paraenses |
7 — amazônico | 8 — ribeirinhas | 9 — turísticos |
10 — catraias | 11 — labirinto | 1-2 travessia |
13 — cristalina | 14 — drástica | 15 — esverdeada |
- Agora, o professor falará um número e vocês deverão localizá-lo no quadro e ler rapidamente a palavra correspondente, até terminar todos os números.
Compreender o texto
4 Qual é o assunto da reportagem?
- Quem a escreveu e quando foi publicada?
5 Em sua opinião, o que levou a jornalista a escrever essa reportagem?
6 Releia os três primeiros parágrafos do texto.
- Alter do Chão tem atraído apenas visitantes brasileiros?
- Quais atrativos de Alter do Chão têm chamado a atenção dos visitantes?
- Na época das chuvas, o turista pode ir às praias em Alter do Chão? Por quê?
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A reportagem é um gênero textual da esfera jornalística que tem o objetivo de informar e, ao mesmo tempo, levar o leitor a formar uma opinião. Em geral, o texto é mais longo e abrangente do que o de uma notícia, pois desenvolve o assunto de maneira mais aprofundada, usando fotografias, vídeos, entrevistas, gráficos etc.
7 O que as fotografias da página 191 mostram na reportagem?
- Qual é a principal função delas no texto?
8 O texto apresenta título e vários subtítulos.
- Qual é o título do texto?
- O título deixa claro do que a reportagem vai tratar? Por quê?
- Quais são os subtítulos?
- Qual foi a provável finalidade de introduzir subtítulos no texto?
9 Após a leitura do texto, você ficou motivado a conhecer Alter do Chão?
- Converse com o professor e os colegas: quais estratégias, na reportagem, foram mais eficientes para convencê-lo a conhecer o local? Por que foi convencido por essas estratégias?
10 Alter do Chão não fica no litoral do estado do Pará, mas tem praias.
- Explique como isso é possível.
- Com o professor, consulte um atlas e localize Alter do Chão.
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Ampliar o vocabulário
11 Complete as frases com base no texto sobre Alter do Chão.
A vila de Alter do Chão apresenta duas estações no ano. O período de corresponde ao amazônico, em que o rio recua, formando praias. O período de ocorre no amazônico, fazendo subir o nível dos rios e deixando a floresta .
- Considerando o texto citado, ligue os sentidos contrários.
12 Releia o trecho e complete os itens a seguir.
"É no verão, o período mais seco, que o rio recua e surgem praias de areia clara e água esverdeada e transparente."
- No texto, a palavra destacada tem o sentido de .
- A palavra recua corresponde ao verbo .
- O adjetivo esverdeada é formado a partir do substantivo .
- O adjetivo que corresponde ao substantivo areia é .
Para ler em casa
Apresente Alter do Chão para as pessoas que moram com você lendo a reportagem da unidade. Como o texto está estruturado em quatro partes, vocês podem dividir a leitura. Combine com seus familiares quem vai ler cada parte.
Caso alguém conheça Alter do Chão, peça que conte como foi a experiência no local. Depois, conversem sobre lugares interessantes que conhecem ou gostariam de conhecer.
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Estudo da língua
Numerais
1 Indique se as palavras destacadas são empregadas como:
- A adjetivo.
- S substantivo.
- "Habitada originalmente pelos índios Boraris, a região de Alter do Chão viu os primeiros portugueses chegarem ali [...]."
- "Alter do Chão tem apenas duas estações no ano."
- "Desse jeito, dá para ver de perto árvores que passam seis meses do ano parcialmente debaixo d'água."
As palavras que você classificou são chamadas de numerais. Elas se classificam em:
- cardinais — indicam uma quantidade definida: um, dois, três, cem, dois milhões etc. Quando se referem à quantidade de pessoas ou coisas, são adjetivos.
- ordinais — indicam ordem em uma sequência: primeiro, quinto, milésimo etc. Podem aparecer na frase como adjetivos ou como substantivos.
- fracionários — indicam pedaço, parte de um todo: metade, um terço, três quartos etc. São empregados como substantivos.
- multiplicativos — indicam multiplicação: dobro, quádruplo, décuplo etc.
Podem ser usados como adjetivos ou como substantivos.
2 Leia as frases a seguir. Depois, responda às questões.
1 Para Zezinho, era a primeira vez que ia ao Pará.
2 Ronaldo já fora para lá antes; era a sua terceira viagem de férias para o Pará.
- Os numerais destacados são ordinais ou cardinais?
- Por que esse tipo de numeral foi escolhido para essas frases?
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3 Leia o texto a seguir, que explica como chegar à Floresta Nacional do Tapajós (Flona), no Pará.
1. Através da Rodovia BR-163 nas bases localizadas nos km 67, km 72, km 92 (comunidade de São Jorge), km 117 e 211 e base de São Domingos (a partir da estrada do Aramanai). É possível ir de transporte coletivo — ônibus [...] ou alugar um veículo.
2. Pelo rio Tapajós é possível a partir de Santarém e/ou Alter Chão. Deve-se alugar uma embarcação.
Disponível em: https://oeds.link/3fQOf7. Acesso em: 12 abr. 2021. (Fragmento).
- Segundo o texto, quais são os meios de transporte para chegar à Flona?
- Esses meios de transporte são rodoviário, ferroviário, aquaviário ou aéreo?
- Os números destacados são cardinais ou ordinais? Escreva-os por extenso.
4 Escreva por extenso o ordinal correspondente.
- 1o
- 2o
- 3o
- 4o
- 5o
- 6o
- 7o
- 8o
- 9o
- 10o
- Agora continue no caderno até o 20o.
5 Prepare-se para participar do Ditado dos Ordinais!
30o 35o 40o 49o 50o 57o 60o 66o
72o 78o 81o 85o 93o 94o
- O professor vai ditar alguns números do quadro acima.
- Você e os colegas vão escrever esses números por extenso.
- Depois, toda a turma vai fazer uma correção coletiva com o professor.
- Cada um vai sublinhar as palavras em que cometeu algum erro de grafia e reescrevê-las corretamente no caderno.
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Produção escrita
Texto expositivo com base em pesquisa
Você vai ler um texto expositivo com curiosidades sobre a vida a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
Essa leitura pode ajudar você a escrever um texto expositivo sobre como é a vida dentro de um meio de transporte: um submarino, um veleiro, um ônibus, um barco... Para isso, pesquise informações e imagens sobre o tema.
Depois, sua produção escrita fará parte de uma revista da turma, para ser lida por outros colegas da escola.
Preparação
■ Leia a seguir um texto expositivo, sublinhando as palavras que você não conhece. Com o professor e os colegas, faça uma lista coletiva no quadro de giz. Tentem juntos descobrir, pelo contexto, o significado delas.
Coisas do cotidiano da Terra que astronautas não podem fazer no espaço
Patrícia Gnipper 05/02/2019 Atualizada em 26/04/2020
Não costumamos dar tanto valor a algumas coisas comuns do dia a dia aqui na Terra, como, por exemplo, saborear uma fatia de pão com manteiga ou tomar um banho quente de chuveiro. Já os astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional (ISS) acabam sentindo na pele o quanto essas coisas são menosprezadas por nós, que no máximo já viajamos de avião dentro da atmosfera do planeta e nunca tivemos a oportunidade de experimentar como é a vida em um ambiente com sensação de ausência de peso.
Esses astronautas enfrentam, além dos perigos das viagens espaciais, a microgravidade como um empecilho para a realização de tarefas da vida cotidiana. Hábitos básicos e essenciais, como comer e dormir, também precisam de ajustes e sacrifícios por lá. E, abaixo, você confere algumas coisas do nosso cotidiano que os astronautas simplesmente não podem fazer da mesma maneira quando estão no espaço.
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Chorar
No espaço, as lágrimas não caem pelo rosto das pessoas. Afinal, é preciso de gravidade para isso. Então, se um astronauta começar a chorar de saudade de casa, forma-se uma "bola" líquida de lágrimas em seus olhos, o que incomoda os olhos da pessoa até que essa bola fique grande o suficiente para se desprender. Essa bola de lágrimas, quando é liberada, acaba flutuando dentro da ISS.
[...]
Saborear alimentos
No espaço, o paladar é afetado após um certo período de estadia. É que os fluidos do corpo se movem de maneira diferente por conta da microgravidade, então fluidos acabam indo para a cabeça, podendo preencher as passagens nasais. Ao menos essa é uma possibilidade, enquanto outra é que os odores fortes na cabine da ISS fazem com que o sentido do olfato seja afetado, o que, por sua vez, impacta o paladar.
[...]
Fazer o "número 2"
Defecar no espaço pode ser um momento peculiar e desastroso, além de constrangedor. Não há vasos sanitários na ISS, obviamente, e a cabine destinada a essa finalidade não tem portas (apenas uma cortina). Então, sim, é possível ouvir seu colega fazendo o "número 2". E, para não flutuarem enquanto estão ali naquele momento de concentração, os astronautas ainda precisam se amarrar à estrutura.
Além de não ser lá muito fácil acertar o "alvo", que é pequeno e menor do que um assento sanitário comum, a microgravidade pode causar complicações um tanto quanto desagradáveis, já que eventuais escapes do recipiente de coleta podem acontecer, com as fezes flutuando pela ISS. Eca!
Dormir direito
Aqui na Terra, podemos (se quisermos ou precisarmos) coordenar os horários do sono com o nascer e o pôr do Sol. No espaço, isso não é possível. Como a ISS está orbitando a Terra a uma velocidade média de 27.700 km/h, completando 15,77 órbitas por dia, os astronautas podem experimentar cerca de 15 pores do sol em apenas 24 horas.
Assim, seus horários de sono simplesmente não podem depender dos padrões de luz. Então, parte do treinamento dos astronautas, antes de irem à ISS, inclui justamente a capacidade de adormecer e acordar independentemente de ser dia ou noite.
Disponível em: https://oeds.link/z9AHT5. Acesso em: 22 abr. 2021. (Fragmento).
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1 Ao ler o título da notícia, o leitor fica informado do que o texto tratará?
- O texto apresenta também subtítulos. Qual é a função deles no texto?
2 Releia o segundo parágrafo do texto.
- Por que os astronautas não podem fazer as mesmas coisas que fariam na Terra quando estão no espaço?
3 Leia o boxe e responda às questões a seguir.
Um texto expositivo deve explicar um tema, informar determinado assunto. Precisa apresentar, entre outros, os seguintes aspectos:
- Clareza: o texto deve ter linguagem simples e objetiva e ser de fácil compreensão.
- Linguagem: deve ser escrito em linguagem formal.
- Finalidade: deve informar conhecimentos de natureza científica para o público geral que tenha interesse no assunto.
- O texto da reportagem tem uma linguagem clara? Por quê?
- O texto cumpre o objetivo que se propõe?
Planejamento
4 Pesquise e selecione informações.
- Pesquise informações em sites, livros, revistas ou enciclopédias sobre como viver em um meio de transporte (submarino, veleiro, barco etc.). O professor vai ajudá-lo, indicando material para pesquisa.
- Selecione alguns textos e, se possível, imprima ou tire cópia. Mostre ao professor para verificar se é adequado. Leia-os mais de uma vez, grifando as informações importantes.
5 Reúna e organize as informações.
- Reúna o que você leu e suas anotações. Você pode usar um editor de texto para registrá-las.
- Compartilhe suas anotações com o professor e faça o que lhe for sugerido; acrescente ou exclua informações.
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- Considere os itens indicados a seguir para organizar seu texto.
Importante!
- O que vai escrever? Quem vai ler? Onde vai ser publicado?
- Qual é o assunto principal?
- Como deve ser a linguagem utilizada?
- Quais sinais de pontuaçao sao mais utilizados nesse gênero?
- Quais elementos podem ser usados para complementar o texto?
Escrita
6 Elabore o texto.
- Considerando a leitura do texto sobre o cotidiano dos astronautas e de outros textos expositivos, escreva o seu texto com as próprias palavras.
- Organize conforme sugestão na tabela. Se tiver dificuldade em alguma etapa, o professor pode ajudá-lo.
Título | Resumo do tema | Abordagem do tema principal. | Elabore um título curto, claro, objetivo. |
1o parágrafo | Introdução | Apresentação do assunto. | Apresente o tema do texto. Utilize recursos para prender a atenção do leitor. |
2o parágrafo e outros | Explicação | Desenvolvimento do assunto. | Selecione o que for mais importante sobre o tema (as pesquisas e os estudos feitos) para transmitir as informações. Escreva com suas palavras, para envolver o leitor. |
Último parágrafo | Finalização | Encerramento do assunto. | Conclua retomando o tema. |
Importante!
- Use exemplos e dados para comprovar o que você está dizendo.
- Se achar necessário, insira imagens, mapas, tabelas ou gráficos.
- Você também pode usar boxes para dar explicações mais detalhadas.
- Insira uma fotografia com legenda depois de passar o texto a limpo.
- Dê um título curto, claro, objetivo e que aborde o tema principal.
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Avaliação, reescrita e socialização
7 Revise e reescreva o texto.
- Troque o texto com um colega para que ele faça sugestões considerando o que vocês estudaram sobre o gênero.
- Caso não concorde com alguma sugestão do colega, discuta-a com o professor e compartilhe com o colega o que decidiram e por quê.
- Verifique sua produção, observando os itens apresentados na tabela de avaliação a seguir.
Revisão do texto | Sim | Não |
---|---|---|
A letra está legível? | ||
O texto está organizado em parágrafos? | ||
O título está de acordo com o proposto (curto, claro e objetivo)? | ||
O primeiro parágrafo apresenta o tema? | ||
O(s) parágrafo(s) de desenvolvimento apresenta(m) com clareza informações importantes sobre o assunto? | ||
O parágrafo final conclui as ideias e retoma o tema? |
- Uma vez feita a avaliação, entregue o texto para a correção do professor. Em seguida, faça as alterações sugeridas.
8 Finalize o texto para a revista da turma.
- Com a orientação do professor, reúna o seu texto com o dos colegas em uma revista, que poderá ficar na biblioteca da escola para consulta.
- Façam uma capa, identificando o tema, a turma e o ano.
Para ler em casa
Leia em casa o texto sobre o que os astronautas não podem fazer no espaço. Além da introdução, o texto apresenta quatro aspectos do que passam os astronautas no espaço. Assim, você pode organizar a leitura de maneira que todos leiam uma parte.
Depois da leitura, pensem em uma lista de ações cotidianas e reflitam sobre a possibilidade de serem executadas no espaço.
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Oficina de criação Criando receita poética
Leitura
■ Leia este poema e responda às questões de 1 a 4.
Primeira viagem sozinha
Mochilas, valises, malas
E risos na manhã fria,
Meu coração batendo no peito
Como há tempos não batia.
E vou eu, com minha escola,
Solta, na estrada vazia,
Meu coração, maravilhado,
Como há tempos não sentia.
A montanha ao longe brilha:
Geou de madrugada
E a grama esbranquiçada
Até parece farinha.
Sérgio Capparelli. 111 poemas para crianças. Porto Alegre: LP&M, 2018.
Lembre-se: A leitura de um poema fica mais interessante quando feita com expressividade! Capriche!
1 Qual é o assunto do poema?
2 Complete as frases com as palavras do quadro.
título poema versos estrofes numeral
O tem rimas e está organizado em quatro e três . O apresenta o ordinal primeira e o adjetivo feminino sozinha.
3 Sublinhe no texto os versos que rimam em cada estrote.
4 Na segunda estrofe, aparece uma comparação entre quais elementos?
Por que é possível estabelecer essa comparação?
204
■ Agora, leia esta receita poética. Depois, responda às questões 5 a 9.
Receita de inventar presentes
colher braçadas de flores
bambus folhas e ventos
e as cores do arco-íris
quando pousam no horizonte
juntar tudo por um instante
num caldeirão de magia
e então inventar um pássaro louco
um novo passo de dança
uma caixa de poesia.
Roseana Murray e Elvira Vigna. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.
5 Que elementos do poema sugerem que se trata de uma receita?
6 O que o poema tem de diferente de uma receita culinária?
- Quais seriam os ingredientes e o modo de fazer da receita desse poema?
7 Circule no texto os presentes que podem resultar da receita.
8 Afinal, esse texto é um poema ou uma receita? Explique.
Escrita
9 Com orientação do professor, crie uma receita poética.
- Decida se vai ou não dividi-la em "ingredientes" e "modo de fazer".
- Selecione elementos que deem sentido ao título de sua receita.
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Avaliação e reescrita
10 Troque sua receita com um colega e leia a dele.
- Avalie o texto do colega conforme os itens da tabela a seguir.
Avaliação da receita poética | Sim | Não |
---|---|---|
O texto lembra uma receita? | ||
Os elementos do texto se relacionam com o título da receita? | ||
A estrutura do texto é de uma receita poética? | ||
Tem elementos de um poema, como rimas ou repetição de palavras para reforçar uma ideia? | ||
O texto foi escrito respeitando a grafia correta das palavras, a pontuação e a acentuação? | ||
O que pode ser eliminado | ||
O que pode ser acrescentado | ||
11 Finalize e ilustre o texto.
- Passe o texto a limpo, fazendo as modificações apontadas se concordar com elas.
- Avalie também o seu poema e reescreva o que achar necessário.
- O professor vai avaliar a versão final de seu texto.
- Ilustre a receita com um desenho ou faça uma colagem.
Socialização
12 Com a turma, organize e participe da exposição.
- Reúnam os textos da turma, separando-os por temas.
- Façam uma exposição em um jornal mural no qual os textos e desenhos possam ser vistos pelos estudantes de outras turmas.
- Deem um título ao mural e identifiquem a turma.
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Para ler mais
Antes de ler
O texto a seguir é uma narrativa ficcional sobre um lugar interessante.
- Você já visitou uma fazenda?
- Como você gostaria que fossem suas férias no final do 5o ano?
Durante a leitura
- Faça uma leitura silenciosa e circule cinco palavras que você não conhece e chamaram sua atenção por nunca tê-las usado.
- O narrador do texto vai tomar o mais gostoso banho de chuveiro da vida dele! Por que será?
Minhas férias!
Ano que vem eu quero pegar a nova professora de Português no pulo! Antes que ela me pegue, é claro. Dona Ofélia — a famosa fera da quinta série — é a professora mais durona do colégio. Todos os meus colegas de classe já estão tremendo por conta da sua fama. [...]
Em fevereiro, quando as aulas recomeçarem, ela vai encomendar aos novos alunos uma tremenda redação de não sei quantas mil páginas com o tema Minhas férias. Dona Ofélia sabe que a ideia é antiga e escolhe o tema de propósito, só para ver se alguém consegue escrever alguma coisa de diferente. Ela faz isso todo ano. Eu me informei muito bem.
Epa! Eu comecei a contar esta história e nem me apresentei para vocês. Meu nome é José Carlos, mas todos me chamam de Zeca. Tenho dez anos, nasci e sempre morei em São Paulo. Sou um bicho de cidade grande, criado em apartamento, acostumado com trânsito, barulho e poluição.
Meu pai é gerente de banco e minha mãe, professora. Família de orçamento apertado... Desde pequeno, estudo na escola municipal do nosso bairro. Tenho muitos amigos e, talvez por isso, não tenho muitos medos. Conheço todo mundo que mora nos arredores do nosso prédio. Bicicletando para cima e para baixo, sou uma figurinha conhecida no pedaço. Pronto! Esse aí sou eu. Agora vamos voltar à história.
A ideia de preparar a primeira lição para Dona Ofélia durante as férias pintou quando eu recebi um super-hiperconvite para passar uma semana na fazenda de um tio do Nelsinho. Ele tem a minha idade, é meu vizinho de prédio e colega de escola. Meu melhor amigo, é claro!
Quando Nelsinho me convidou, eu nem acreditei:
— Uma fazenda no Pantanal! Uauuuu! É claro que eu quero!
— A viagem vai ser puxada! — ele avisou. — A fazenda fica longe e nós só vamos ficar alguns dias, mas mesmo assim acho que vai valer a pena. Já estive lá duas vezes.
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— Vai, sim! Eu tenho certeza!
Depois de três semanas zanzando de bicicleta pelo bairro, assistindo televisão e jogando video gueime, só a ideia de sair de São Paulo já é uma festa. Papai e mamãe concordaram de cara com o convite, providenciaram a autorização para a viagem e nós vamos partir amanhã à noite. Primeiro de ônibus, até Campo Grande. Os dois sozinhos! Depois de carro, até a fazenda. O tio do Nelsinho vai nos encontrar na rodoviária.
Aqui entra o meu plano escolar. Eu vou registrar toda essa aventura num diário de bordo! Como faziam os antigos navegantes e descobridores! A ideia não é incrível? Às vezes eu tenho certeza de que sou um gênio... usando só a metade esquerda do cérebro, é evidente. Imaginem só quando estiver tudo ligado!
Já comprei um cadernão pautado e vou anotar, dia a dia, tudo o que for acontecendo. Quando eu voltar... a tal redação sobre as férias já estará pronta! A perigosa Dona Ofélia vai ficar sabendo de cara quem é Zeca de Arruda Botelho, o moderno Pero Vaz de Caminha!
[...]
Chegamos à fazenda no finzinho da tarde. Eu acordei com o carro sacolejando na estrada de terra e passando pelos mata-burros. Um pôr de sol vermelhão enchia o céu. Coisa linda! Fiquei besta com tamanha imensidão. Eu, menino de cidade, acostumado com asfalto, fatias de céu e cor de poluição... [...]
Desarrumei a mala, guardei as roupas, escondi o cadernão na gaveta da mesinha de cabeceira e fui tomar o mais gostoso banho de chuveiro da minha vida! Água da nascente. Sem cloro nem cheiro. Que ducha! Lavei o corpo, lavei a cabeça, lavei o coração.
Logo depois, na hora do jantar, comecei a descobrir que ainda teria muitas surpresas naquela fazenda. Tio Gilberto era um sujeito engraçado, que adorava contar histórias e casos esquisitos. Eu estava fascinado com a sua conversa.
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Antes da sobremesa, fui informado de que era proibido caçar na Fazenda Paraíso. Todos os bichos do mato que se refugiavam ali encontravam abrigo certo e proteção segura.
— Até onça? — perguntei, espantado.
— Onça, lobo-guará, cachorro-do-mato, cobra, jaguatirica, jacaré... — foi a resposta tranquilizadora do fazendeiro.
[...]
Depois do jantar, fomos todos para o terraço. A noite estava incrível! Estrelas, milhares de estrelas, milhões de estrelas! Eu nunca tinha visto nada igual. Estiquei o corpo no gramado junto à varanda e mergulhei de cabeça naquele céu sem fundo. Depois fechei os olhos e senti que a terra, nas minhas costas, girava no espaço.
"Astronauta!", eu pensei. "Deve ser assim que se sentem os astronautas!" [...]
Carlos Queiroz Telles. Asas brancas. Sao Paulo: Moderna, 2002. (Fragmento).
Para estudar o texto
Praticar a fluência
1 Na sua leitura silenciosa do texto Minhas férias!, você circulou mata-burros?
- Leia o significado dessa palavra e copie-o no caderno.
Mata-burros: pequena vala ou ponte de tábuas espaçadas nas porteiras, para impedir a passagem de animais, principalmente cavalo e gado.
- Depois, esclareça as dúvidas com o professor sobre o significado das outras palavras e registre-as também no caderno.
2 Agora, acompanhe a leitura do professor. Observe a linguagem do narrador e quanto a pontuação confere expressividade ao texto.
3 No texto, encontre o 11o e o 12o parágrafos. Pinte os sinais de pontuação nesses dois parágrafos.
- Prestando atenção na entonação exigida pela pontuação, releia esse trecho em voz alta.
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4 Releia a frase a seguir, observando as palavras destacadas.
"Ele fazia como o antigo navegante e descobridor."
- As palavras do quadro apresentam a mesma terminação das palavras destacadas na frase. Leia-as com muita atenção.
ajudante | cantante | colaborador | representante |
navegador | comandante | brilhante | cobrador |
lavrador | boxeador | vendedor | intolerante |
assustador | verdejante | roedor | despachante |
- Circule as palavras com a mesma terminação da primeira palavra destacada. Depois, sublinhe as palavras com a mesma terminação da segunda palavra.
Compreender o texto
5 O narrador Zeca se apresenta como "um bicho de cidade grande".
- Com que sentido ele emprega essa expressão?
- Qual é a importância dessa expressão para o sentido do texto?
6 Para contar essa aventura, Zeca utiliza várias expressões informais de linguagem.
- Assinale os trechos a seguir que registram esse tipo de linguagem.
- "Ano que vem eu quero pegar a nova professora de Português no pulo!"
- "Dona Ofélia sabe que a ideia é antiga e escolhe o tema de propósito."
- "A ideia [...] pintou quando eu recebi um super-hiperconvite."
- "Ele tem a minha idade, é meu vizinho de prédio e colega de escola."
- "Sou uma figurinha conhecida no pedaço."
210
- Assinale a alternativa correta a respeito da linguagem usada no texto.
A linguagem apresenta termos próprios da região em que o menino mora.
A linguagem do texto é apropriada para um menino da idade dele (dez anos).
O texto será lido por pessoas que desconhecem o padrão formal da língua.
7 A ideia de Zeca era pegar Dona Ofélia no pulo antes que ela o pegasse.
- Qual é o sentido da expressão "pegar no pulo"?
- Como Dona Ofélia poderia fazer isso?
- Qual era o plano do menino para "não ser pego no pulo"?
8 Leia o trecho a seguir.
"A ideia de preparar a primeira lição para Dona Ofélia durante as férias pintou quando eu recebi um super-hiperconvite para passar uma semana na fazenda de um tio do Nelsinho."
- Super e hiper são prefixos que acrescentam à palavra a ideia de excesso, ênfase, intensidade. Com qual intenção o narrador usa os dois prefixos para caracterizar o substantivo convite nesse trecho?
9 Ao contar seu plano de fazer o diário de bordo, Zeca descreve a preparação para a viagem. Releia-a.
"Papai e mamãe concordaram de cara com o convite, providenciaram a autorização para a viagem e nós vamos partir amanhã à noite. Primeiro de ônibus, até Campo Grande."
- No trecho destacado, houve mudança do tempo verbal. Assinale a alternativa que justifica essa alteração.
Esse parece ser um dos registros de seu diário de bordo: ele deixa de contar os fatos no passado e situa-se no presente, indicando que a viagem ainda acontecerá.
Como o narrador utiliza uma linguagem informal, relacionar corretamente o tempo verbal não é um recurso importante para o texto.
211
Ampliar o vocabulário
10 Leia novamente.
"Todos os meus colegas de classe já estão tremendo por conta da sua fama.
[...] ela vai encomendar aos novos alunos uma tremenda redação de não sei quantas mil páginas."
- Explique a diferença de sentido entre as palavras destacadas.
- Reescreva cada uma das frases substituindo a palavra em destaque por outra de sentido equivalente.
11 Releia o trecho.
"A perigosa Dona Ofélia vai ficar sabendo de cara quem é Zeca de Arruda Botelho, o moderno Pero Vaz de Caminha!"
apressadamente
instantaneamente
francamente
imediatamente
- Copie do quadro as palavras que poderiam substituir a expressão destacada da frase.
-
Agora, transforme as expressões destacadas a seguir em novas palavras terminadas em -mente.
- O tio de Nelsinho tratou-nos com amizade.
- Tio Gilberto fez tudo com lentidão.
- Por acaso, passei pela varanda e pude ver o céu estrelado.
- Escrevo minhas aventuras com prazer.
212
12 Em qual dos casos a seguir o verbo lavar é usado em sentido figurado? Qual é o sentido que ele assume na expressão?
"Lavei o corpo, lavei a cabeça, lavei o coração."
13 No texto, Zeca inventa uma palavra para indicar seu hábito de "ficar zanzando" com a bicicleta, ou seja, ele cria um neologismo. Copie o trecho em que essa palavra é usada.
Neologismo é o emprego de palavras ou expressões novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, ou quando se dá novo sentindo a uma palavra já existente.
Para ler em casa
Reúna-se com seus familiares ou pessoas que moram com você para ler o texto Minhas férias! Nessa história, Zeca tira férias e vai para uma fazenda no Pantanal. Motivado pela professora de Português, resolve fazer um diário de bordo.
Você pode compartilhar a leitura em casa, de maneira que cada pessoa leia um trecho.
Depois da leitura, conversem sobre o Pantanal. Em que estado brasileiro fica? O que há nesse lugar? Como é o clima?
213
Estudo da língua
Pontuação: reticências
1 Releia o trecho do texto.
"Já comprei um cadernão pautado e vou anotar, dia a dia, tudo o que for acontecendo. Quando eu voltar... a tal redação sobre as férias já estará pronta!."
- Em que momento dessa frase há uma pausa, como se fosse uma hesitação?
- Que sinal de pontuação indica isso?
Reticências é o sinal de pontuação indicado por ... e usado para expressar continuidade; hesitação, dúvida; lembrança; pausas e interrupções por sentimentos como saudade, decepção, tristeza, admiração; ou, ainda, para criar suspense e deixar que o leitor imagine o restante da frase.
2 Leia a tirinha a seguir.
- Por que o Menino Maluquinho usa uma panela na cabeça?
- Por que as reticências foram utilizadas nessa tirinha?
214
3 Associe cada frase com uma das letras conforme os sentidos conferidos pelo sinal de ... no contexto.
A — dúvida, hesitação B — continuidade C — lembrança
Aquela menina... Quem diria que ela ganharia o campeonato?
Na nossa língua, entraram palavras africanas, indígenas, árabes... Todas as etnias nos deram sua contribuição.
Não sei... Talvez eu vá até lá para ver o que está acontecendo.
Pontuação: revisão
1 Releia o trecho.
"Quando Nelsinho me convidou, eu nem acreditei:
— Uma fazenda no Pantanal! Uauuuu! É claro que eu quero!
— A viagem vai ser puxada! — ele avisou. — A fazenda fica longe e nós só vamos ficar alguns dias, mas mesmo assim acho que vai valer a pena. Já estive lá duas vezes."
- Quais sinais de pontuação estão presentes no texto?
- Qual é o sinal que introduz uma fala de personagem no diálogo?
- Além de indicar a presença do diálogo, que outra função tem esse sinal de pontuação no texto?
2 Releia o trecho a seguir.
"Dona Ofélia — a famosa fera da quinta série — é a professora mais durona do colégio. Todos os meus colegas de classe já estao tremendo por conta da sua fama."
- Nesse paárgrafo, para que serve o travessão?
- Quais outros sinais de pontuação poderiam ser usados no lugar do travessão?
215
3 Leia este trecho.
"- Até onça? — perguntei, espantado.
— Onça, lobo-guará, cachorro-do-mato, cobra, jaguatirica, jacaré... — foi a resposta tranquilizadora do fazendeiro."
- Sublinhe o ponto de interrogação e circule as reticências nesse trecho.
- Explique o uso de cada um desses sinais de pontuação.
- Copie do trecho todas as palavras com gu na escrita.
- Leia as palavras em voz alta e responda: o que você observou em relação à escrita e à pronúncia?
4 Leia o trecho, que tem uma interjeição (expressa emoção ou sensação — surpresa, susto, hesitação, alegria etc. — e chama a atenção do leitor/ouvinte).
"Epa! Eu comecei a contar esta história e nem me apresentei para vocês. Meu nome é José Carlos, mas todos me chamam de Zeca."
- Sublinhe a interjeição no trecho acima.
- Qual é o sinal de pontuação usado? E para que ele serve nessa interjeição?
5 Releia o trecho a seguir.
"Desarrumei a mala, guardei as roupas, escondi o cadernão na gaveta da mesinha de cabeceira e fui tomar o mais gostoso banho de chuveiro da minha vida! Água da nascente. Sem cloro nem cheiro. Que ducha! Lavei o corpo, lavei a cabeça, lavei o coração."
- Sublinhe no texto: uma ação entre vírgulas e elementos parecidos separados por vírgulas.
6 Leia o trecho.
"Astronauta!", eu pensei. "Deve ser assim que se sentem os astronautas!"
- Para que foram empregadas as aspas nesse caso?
216
Produção oral
Exposição oral
Você e seus colegas leram vários textos sobre viagem e transporte. Agora vão conversar sobre o tema "meios de transporte do futuro" em uma roda de conversa. Depois, o professor vai combinar com vocês uma data para a realização da exposição oral, que será feita para outras turmas.
Planejamento
1 Participem de uma roda de conversa.
-
Na roda de conversa, pensem e discutam:
- Quais seriam os transportes do futuro: trem-bala, bicicleta, automóvel etc.?
- Os metrôs e trens teriam direção automatizada, sem condutores?
- Existiriam veículos voadores, totalmente elétricos ou com abastecimento solar?
- Usaríamos mais bicicletas e patinetes compartilhados e/ou particulares?
- Como poderiam ser os meios de transporte do futuro?
- Quais vantagens esses meios de transporte trariam para as pessoas?
- Haveria alguma desvantagem nesses meios de transporte para o meio ambiente?
- Combinem com o professor como serão os turnos de fala e quem será o mediador (o próprio professor ou um colega) para organizar a roda de conversa.
- O professor vai anotar as opiniões, que vocês utilizarão depois na exposição oral.
2 Comentem as opiniões.
- Escutem com atenção as falas. Se necessário, formulem perguntas sobre o tema e solicitem explicações sobre as ideias apresentadas.
- Caso alguém não concorde com alguma opinião, deve levantar a mão pedindo licença para falar; aguardar sua vez; respeitar o tempo de fala.
- Se desejar, complementem a fala do colega com sua opinião. Vocês podem usar, por exemplo: "Eu também faria isso..."; "Além disso, eu acrescentaria..."; "Eu concordo com você, mas..."; "Eu jamais pensei nisso...".
217
Apresentação
3 Organizem e treinem a exposição oral.
- Retomem as anotações do professor sobre as opiniões de vocês e selecionem as mais significativas. Pensem naquelas que despertarão o interesse do público-alvo.
- Façam um roteiro por escrito para ajudar na exposição oral. Lembrem-se, porém, de que vocês não vão ler esse roteiro para o público. A função dele é ajudá-los a organizar sua fala. Mostre o roteiro a seu professor e discuta com ele o que pretendem enfatizar na apresentação.
- Cada um vai elaborar um roteiro para a roda de conversa, utilizando as questões da roda de conversa ou outras que achar pertinentes. Imaginem como seria viver no futuro com máquinas incríveis!
- Treinem a fala, apresentando-a a outras pessoas, colegas ou familiares. Perguntem a seus ouvintes se o assunto é interessante, se a linguagem está adequada e se a dicção e a postura estão boas.
4 Realizem a exposição oral.
- No dia determinado pelo professor, convidem estudantes de outras turmas da escola para participar da exposição oral.
- Apresentem as ideias de vocês conforme combinado e perguntem a opinião dos convidados sobre o que foi exposto. Permita que também deem ideias.
- Prestem atenção à postura corporal e à expressão facial na apresentação. Os gestos, o olhar e outros movimentos que acompanham a fala ajudam a prender a atenção dos ouvintes e a convencê-los do que está sendo dito.
Avaliação
5 Conversem sobre a roda de conversa e a exposição oral, fazendo uma avaliação.
Avaliação da roda de conversa e da exposição oral | Sim | Não |
---|---|---|
Durante a roda de conversa, os colegas expuseram suas opiniões? | ||
Você concordou com todas as opiniões? | ||
Você expôs suas opiniões, principalmente, quando discordou? | ||
Os colegas respeitaram as opiniões expostas e esperaram a vez de falar? | ||
Houve participação do público na exposição oral? | ||
Você falou com linguagem adequada, evitando gírias e/ou cacoetes? | ||
A sua dicção foi boa? | ||
Lembrou-se de prestar atenção à postura? |
ELDER GALVÃO
218
Conhecer mais palavras
Faça no caderno.
1 Que tal você e seus colegas tentarem descobrir o significado da parte destacada nas palavras de cada grupo?
- anormal — atípico — amoral
- antibacteriano — antimofo — antiaéreo
- refazer — retomar — reproduzir
- infeliz — indiscreto — inacabado
Dica: Pensem no significado da palavra sem a parte destacada!
- Você conhece o significado dessas palavras? Se não souber o significado, consulte um dicionário.
2 Releia este trecho do texto sobre o que os astronautas não podem fazer no espaço:
"[...] a microgravidade como um empecilho para a realização de tarefas da vida cotidiana."
- Nessa frase, o que significa a palavra destacada?
- Qual é o significado do prefixo micro-?
- Com os colegas, faça uma lista de palavras que apresentem micro- na sua composição.
3 Observe o nome nas placas: América, Europa, Ásia, África e Oceania.
- Esses nomes se referem a cidades, países ou continentes?
- Onde se localiza o Brasil?
4 Viajando pelo mundo, é possível conhecer diferentes culturas. Leia as expressões a seguir e substitua a parte destacada pela palavra a ela relacionada.
Dica: Observe se é com -ês/-esa ou -ez/-eza.
- Culinária da Tailândia.
- Cultura da China.
- Cantor da Dinamarca.
- Jogador da Inglaterra.
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5 Complete a frase com as palavras do quadro.
viagem paisagem bagagem
Em uma pelo Brasil é possível observar a bela e trazer boas lembranças na .
- Pesquise e escreva outras palavras com a terminação -agem.
6 Agora, vamos estudar outras palavras. Observe o texto a seguir, sobre duas cidades da América.
AMÉRICA
Cidade: Los Angeles
Localização: Costa Oeste dos Estados Unidos.
Atrações: A cidade é conhecida como a capital do cinema por causa de Hollywood, onde está localizada a famosa Calçada da Fama. Nela, astros e estrelas deixam as marcas das mãos, dos pés e a assinatura.
Cidade: Honolulu
Localização: Ilha de Oahu, arquipélago do Havaí (Estados Unidos).
Atrações: A capital do Havaí, Honolulu, é famosa por suas belas praias e paisagens tropicais. No inverno, formam-se ali as maiores ondas do planeta. Outra atração é o Diamond Head, um vulcão inativo.
- Encontre no texto as palavras que são antônimas das palavras do quadro.
desconhecida feias menores ativo
- Identifique substantivos próprios e comuns relacionados a cinema.
- Agora, selecione substantivos próprios e comuns relacionados a praia.