Projeto Temático

Escola, cidadania e pertencimento

O período escolar, que se estende da infância à adolescência, é uma fase muito importante, na qual as amizades são ampliadas e conteúdos novos são aprendidos. Neste projeto, vocês vão elaborar um relatório sobre a escola e as fórmas de pertencer a esse ambiente social. Para isso, a sala será dividida em três grupos, e cada grupo seguirá as orientações de um dos roteiros apresentados a seguir. Para os três grupos, estas são as principais etapas do projeto:

  1. Registro das respostas às perguntas apresentadas em cada roteiro por meio de textos, fotografias, vídeos e/ou áudios.
  2. Elaboração de um relatório em um programa de edição de texto que apresente os registros (texto escrito, links para vídeos e áudios, fotografias etcétera).
  3. Entrega do relatório ao professor. Se possível, o relatório deverá ser compartilhado com os colegas de classe.
  4. Ao final, cada aluno vai escrever um texto destacando o que aprendeu no projeto.

Roteiro azul – Espaço escolar

Cada grupo vai pesquisar e obter informações sobre a escola onde vocês estudam com o objetivo de responder às seguintes perguntas:

  1. Qual é o nome da escola? Pesquisem o significado desse nome.
  2. A escola é federal, estadual ou municipal?
  3. A escola tem algum símbolo ou brasão que a representa? Se sim, comentem seus elementos.
  4. Qual é o endereço da escola e que tipos de construção predominam na vizinhança (residências, estabelecimentos comerciais, escritórios etcétera)?
  5. Quantos alunos estudam na escola? Quantos professores e funcionários trabalham nela?
  6. Descrevam os ambientes da escola: sala de aula, pátio, quadra, laboratório, biblioteca etcétera Comentem o estado de conservação desses espaços.
  7. Na escola são realizadas reuniões de pais e professores? Se sim, que assuntos são tratados nesses encontros?
  8. Na escola existem atividades extracurriculares, como festas, esportes, oficinas e peças de teatro?
  9. Elaborem um mapa sobre o espaço da escola representando, por exemplo, salas de aula, secretaria, sala dos professores, direção, ambientes de lazer etc. Esse mapa deve conter título e legendas.
Fotografia. Fachada de uma escola, com paredes brancas e azuis, um portão central de entrada e área gramada.
Escola municipal em Monte Pascoal, Bahia. Fotografia de 2021.

Roteiro amarelo – Vivência dos alunos

Cada membro do grupo vai contar aos demais algumas informações sobre sua rotina e vivências na escola. A partir disso, vocês devem responder coletivamente às seguintes perguntas:

  1. Que meios de transporte vocês utilizam para ir à escola? Quanto tempo vocês levam no trajeto?
  2. Que atividades vocês realizam na escola? E o que fazem quando não estão na escola?
  3. O que vocês mais gostam de estudar? E do que vocês menos gostam? Expliquem o motivo.
  4. O que vocês gostariam de aprender na escola? Por quê?
  5. Alguém estimula vocês a estudar? Quem? De que maneira?
  6. Durante as aulas, que recursos são utilizados pelos professores (aula expositiva, apresentações de vídeo, debates etcétera)?
  7. Além da escola, em que outros locais e situações também podemos aprender? Reflitam.
  8. Na opinião de vocês, por que é importante frequentar uma escola? Expliquem.
  9. Elaborem um mapa temático sobre suas vivências representando, por exemplo, atividades voltadas para estudo, lazer, lanche etc. Esse mapa deve conter título e legendas.

Roteiro vermelho – Entrevista e questionário

O grupo deve entrevistar um adulto que tenha frequentado a escola. O entrevistado pode ser um familiar, um professor ou outra pessoa conhecida. A seguir, sugerimos alguns exemplos de perguntas que podem ser feitas durante a entrevista. Cabe ao grupo construir e usar um questionário com base nas próprias experiências.

  1. Qual é seu nome, sua idade e sua escolaridade?
  2. Onde você estudou? E em que época?
  3. Como era a escola em que você estudava (as salas de aula, o pátio, a biblioteca etcétera)?
  4. O que você mais gostava de estudar? E do que você menos gostava? Por quê?
  5. Alguém estimulou você a estudar? Quem? De que forma?
  6. Você se lembra de algum professor? Se sim, de quem e do que se lembra?
  7. Você tinha tempo para estudar fóra da escola?
  8. Que experiências marcaram sua vida escolar?
  9. Você ainda tem contato com alguns colegas de escola? Se sim, com quem?
  10. Você considera importante frequentar uma escola? Por quê? Depois de sair da escola, você continuou estudando?
Ilustração. Um grupo de alunos vestindo uniformes de camisas brancas e calças azuis, sentados sobre carteiras escolares. Um deles utiliza uma cadeira de rodas. Estão dispostos em círculo, voltados para uma mulher de cabelos escuros, longos e lisos, vestindo uma camisa roxa e uma calça azul, sentada sobre uma cadeira.

Bibliografia comentada

ANDRADE FILHO, Ruy de O.; FRANCO Júnior, Hilário. O Império Bizantino. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Aborda a história do Império Bizantino, decisiva para a formação do cristianismo e para os mundos muçulmano e eslavo.

ANGOLD, Michael. Bizâncio: a ponte da Antiguidade para a Idade Média. Rio de Janeiro: Imago, 2002.

Narra o período transcorrido entre a fundação de Constantinopla e sua transformação em capital dos impérios Romano e Bizantino até a queda dessa cidade diante das forças dos cruzados.

ARBEX Júnior, José. Islã: um enigma de nossa época. São Paulo: Moderna, 1996.

Trata da história islâmica e da fórma preconceituosa pela qual essa religião é entendida no Ocidente. Explica a formação do islamismo e seu livro sagrado, o Corão.

ARISTÓTELES. Política. Brasília: edição da ú êne bê, 1985.

Apresenta os princípios para o funcionamento de uma sociedade, encarando questões como democracia, desigualdade e fórmas de governo.

AZEVEDO, Antonio Carlos do A. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

Escrito em linguagem acessível, traz verbetes explicativos sobre movimentos políticos, artísticos e sociais, filosofia, religião e conflitos, entre outros.

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec; Brasília: edição da ú êne bê, 1996.

Ao analisar uma obra escrita na Idade Média, o autor trata da cultura popular e da linguagem no período, especialmente em seus aspectos festivos.

BARK, William Carroll. Origens da Idade Média. segunda edição Rio de Janeiro: Zahar, 1966.

Dando mais atenção aos processos do que aos fatos históricos, aborda os tempos medievais por meio de uma reflexão sobre o mundo ocidental na metade do século vinte.

BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina: a América Latina colonial. São Paulo: êduspi; Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. volume 1.

Este livro, que integra uma coleção, reúne textos sobre povos nativos e civilizações americanas antes da conquista europeia, abrangendo ainda os três primeiros séculos da colonização.

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

Reflete sobre o significado do tempo e sobre procedimentos importantes no estudo da História: a crítica às fontes e aos vestígios do passado, julgamento, compreensão, diversidade e consciência.

BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, s/d.

Estudo sobre a vida, os comportamentos e os valores feudais. Cobre o período dos séculos dez ao treze, a reorganização social e as fórmas de poder na Europa ocidental.

BORNECQUE, Henry; MORNET, Daniel. Roma e os romanos. São Paulo: ê pê ú/êduspi, 1976.

Os autores, estudiosos da literatura e da língua da Roma antiga, apresentam aspectos da vida privada em Roma por meio da interpretação de textos escritos em latim.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: edição da Unésp, 1999.

Trata-se de uma interpretação da história da Pedagogia ocidental que analisa o pensamento de educadores e características de algumas instituições de ensino em diferentes épocas.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Antiguidade oriental: política e religião. São Paulo: Contexto, 1990.

Estabelece um diálogo entre política e religião por meio dos exemplos do Egito antigo e da Mesopotâmia.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982.

Análise da economia, da política e do funcionamento da sociedade surgida no vale do Nilo ao longo de mais de quase três mil anos.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1990.

Estudo sobre o “modo de produção asiático” que critica a ideia de que todas as sociedades passam pelas mesmas fases em seu desenvolvimento histórico.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1987.

Sintetiza os estudos sobre a escravidão e outros tipos de trabalho não livre ou compulsório no Egito antigo, na Mesopotâmia, na Grécia e na Roma clássicas.

CARREIRA, José Nunes. Estudos de cultura pré-clássica. Lisboa: Presença, 1985.

Com foco na Mesopotâmia, aborda, entre outros temas, o poder político e sua relação com a religião.

cartléd pôu (org.). História ilustrada da Grécia antiga. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

Analisa a Grécia antiga com base em recursos visuais de vários períodos da civilização helênica e em trechos de escritores e historiadores.

CHILDE, Vere Gordon. A evolução cultural do homem. segunda edição Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1971.

Analisa o desenvolvimento cultural humano em diferentes sociedades, por meio de conhecimentos construídos e transmitidos entre as gerações (procura por alimentos e proteção contra as intempéries, por exemplo).

CHIQUETTO, Marcos. Breve história da medida do tempo. São Paulo: Scipione, 1996.

Hoje, a vida é controlada pelo tempo do relógio. O livro esclarece como e quando o tempo começou a ser controlado e como isso interferiu na vida das pessoas.

CORASSIN, Maria Luiza. A reforma agrária na Roma antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988.

Apresenta as mudanças decorrentes do expansionismo romano, como as reformas dos Graco, a reação do Senado e a ampliação do poder militar romano.

CORASSIN, Maria Luiza. Sociedade e política na Roma antiga. São Paulo: Atual, 2001.

Aborda temas como a fundação de Roma, as instituições políticas e os conflitos sociais. Apresenta uma descrição da cidade e analisa a crise e a desagregação do império.

COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

História das origens, do auge e do desaparecimento das cidades da Antiguidade grega e romana.

CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: SMC/Companhia das Letras, 1992.

Reúne contribuições de estudiosos sobre os povos originários do Brasil antes da conquista europeia, durante o processo da colonização, no império e na república.

DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

A história da destruição da natureza é narrada com a exploração dos povos que viviam na Mata Atlântica.

DEMANT, Peter. O mundo muçulmano. São Paulo: Contexto, 2004.

Aborda as tensões entre o mundo ocidental e o mundo muçulmano e aponta medidas para se evitar uma “guerra entre civilizações”.

DUBY, Georges. As três ordens ou o imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa, 1982.

Analisa o sistema das três ordens medievais e suas transformações ao longo dos séculos.

ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos históricos medievais. terceira edição Lisboa: Sá da Costa, 1981.

Coletânea de fontes medievais escritas em diferentes línguas, com um breve comentário introdutório para cada documento traduzido.

FAUSTINO, Evandro. A mentalidade medieval. São Paulo: Moderna, 2001.

Interpreta a Canção de Rolando, apresentando sua história de modo adaptado para o Ensino Fundamental.

FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

Dialoga com as explicações sobre demografia, agricultura, sociedade e organização política dos povos originários da América antes da conquista europeia.

FINLEY, Moses I. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

Partindo do estudo da democracia ateniense, o autor faz comparações com os usos do termo no tempo presente.

Flandrã, Jan Luí; Montanari, Mássimo direção História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.

Culinária, refeições e sociabilidade são alguns dos temas dos estudos reunidos neste livro, que se referem à alimentação europeia em diferentes épocas.

FLORENZANO, Maria Beatriz B. Nascer, viver e morrer na Grécia antiga. São Paulo: Atual, 1996.

Estudo sintético sobre aspectos da vida e dos rituais religiosos na Grécia antiga.

Bibliografia comentada

FRANCO Júnior, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1999.

Reflete sobre o fim da sociedade romana no Império do Ocidente e sobre a construção da Europa cristã-medieval.

FRANCO Júnior, Hilário. O feudalismo. São Paulo: Moderna, 1999.

Analisa os processos que envolveram a ruralização, a recriação da hierarquia social com a ausência de um poder centralizado, a dependência pessoal e o papel da Igreja Católica, entre outros.

FRANCO Júnior, Hilário; CHACON, Paulo Pan. História Econômica geral. São Paulo: Atlas, 1995.

Manual de História Econômica com uma abordagem geral sobre diferentes períodos históricos.

FUNARI, Pedro Paulo A. Antiguidade clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: edição da unicâmpi, 1995.

Reunião de documentos traduzidos e comentados sobre a Antiguidade grega e romana.

FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. segunda edição São Paulo: Contexto, 2002.

Estabelece conexões entre o século vinte e um e a Antiguidade clássica para compreendermos o sentido de estudar essas civilizações nos dias de hoje.

FUNARI, Pedro Paulo A. Roma: vida pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993.

Análise de documentos de vários tipos (textos oficiais e cartas privadas, inscrições funerárias e diferentes tipos de obra de arte).

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Romance em que, por meio de cartas, a adolescente Sofia conhece os principais filósofos, desde a Antiguidade.

GARELLI, Paul. O Oriente Próximo asiático: das origens às invasões dos povos do mar. São Paulo: Pioneira/êduspi, 1982.

Apresenta os povos que ocupavam a região na Antiguidade e as transformações em aspectos como urbanização, práticas agrícolas e produção de instrumentos e objetos para consumo e comércio.

GARLAN, Yvon. Guerra e economia na Grécia antiga. Campinas: Papirus, 1991.

Analisa a guerra como um modelo para a sociedade. Para o autor, toda a vida social dos gregos antigos pode ser descrita em termos militares.

gombrit érnést agá Breve história do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Uma síntese da história da humanidade, escrita em uma linguagem direta e acessível para se aproximar do leitor.

gontou, Jussara. Jerusalém: .3000 anos pela paz. São Paulo: Raízes Artes Gráficas, 1996.

Traz obras elaboradas por sete artistas brasileiros, tendo como inspiração a cidade de Jerusalém e o encontro de religiões e culturas na cidade.

GRIMAL, Pierre. O amor em Roma. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Apresenta o amor em suas diferentes fórmas como uma preocupação central dos costumes e da vida social romana.

GUITTARD, Charles; MARTIN, Annie-Claude. Próximo ao Mediterrâneo: os romanos. São Paulo: Augustus, 1992.

Com base em pinturas, esculturas e objetos de uso cotidiano, estuda as brincadeiras das crianças na Roma antiga.

HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. Porto Alegre: Ele e Pê ême, 2017.

Apresenta, de fórma sintética, a história da humanidade por meio de três revoluções: a cognitiva, a agrícola e a científica. 

HARTOG, François. Primeiras figuras do historiador na Grécia. Revista de História, São Paulo, FFLCH/úspi, número 141, 1999.

Trata do aparecimento da figura do historiador entre os gregos antigos e de como a escrita da história se desenvolveu nessa civilização.

HOBSBAWM, Eric. O novo século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Depoimento em que o historiador britânico aborda o futuro e o mundo que deixaremos de herança às novas gerações.

ródjét djérald á jóta História social e econômica da Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982.

Síntese da história econômica e social da Europa medieval.

HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Síntese da história do mundo islâmico entre o século sete e os dias de hoje.

JACQ, Christian. A sabedoria viva do antigo Egito. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

Reunião de textos egípcios antigos, escritos por pessoas de diferentes origens sociais, sobre assuntos como religião e vida cotidiana.

JAGUARIBE, Hélio. Um estudo crítico da história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. volume 1.

Apresenta o surgimento e o desenvolvimento das sociedades humanas desde o Paleolítico, passando pelas civilizações da Mesopotâmia, do Egito, da Palestina, da Grécia e de Roma, entre outras.

JANSON, H. W. História geral da Arte: o Mundo Antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Síntese da História da Arte no período assinalado.

JOHANSON, Donald; SHREEVE, James. O filho de Lucy. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

Procura respostas para questões como: o que nos tornou humanos? Quando passamos a andar eretos? Por que somos diferentes dos outros animais?

JOHNSON, Paul. História ilustrada do Egito antigo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

Uma narrativa sobre como os egípcios pensavam a própria cultura e como prezavam a estabilidade e a ordem.

KARNAL, Leandro; FREITAS NETO, José Alves de. A escrita da memória: interpretações e análises documentais. São Paulo: Instituto Cultural Banco Santos, 2004.

Reúne estudos sobre os usos que os historiadores fazem de diferentes tipos de documento.

KEEGAN, John. Uma história da guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Estuda o fenômeno da guerra com base em exemplos que mostram como diferentes povos lidam com ela.

LEAKEY, Richard. A evolução da humanidade. São Paulo: Melhoramentos, 1982.

Investiga o passado humano no leste da África usando os métodos da Paleoantropologia.

LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1995. volume um e dois.

Analisa os diferentes grupos da sociedade medieval: religiosos, guerreiros, comerciantes, artesãos e camponeses e suas ações.

LE GOFF, Jacques. A velha Europa e a nossa. Lisboa: Gradiva, 1995.

Reflete sobre as relações entre o passado e o presente da Europa e as discussões sobre continente e nação, tendo em vista a formação da União Europeia.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: edição da unicâmpi, 1996.

Discute as relações entre história e memória. Debate a seletividade da memória e como ela se torna uma referência coletiva.

LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: edição da Unésp, 1988.

Compreende o surgimento das cidades como uma ruptura histórica. As cidades são entendidas aqui como lugares de diálogo, de segurança e de poder.

LEITE, Bertília; WINTER, Othon. Fim de milênio: uma história dos calendários, profecias e catástrofes cósmicas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

Explica os critérios usados na organização e na contagem do tempo ao longo da história.

LEVÊQUE, Pierre (coord.). As primeiras civilizações. Lisboa: Edições 70, 1990.

Polemiza o uso do termo “Pré-História” e defende a ideia de que as ações humanas nesse período foram relevantes, não existindo uma História anterior à outra.

MAALOUF, Amin. As cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, 1988.

Fundamentado em fontes escritas em árabe, o autor libanês apresenta uma história das cruzadas da perspectiva oriental.

MacGREGOR, Neil. A história do mundo em 100 objetos. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.

Narra a história da presença humana no planeta com base em cem objetos de épocas diversas, pertencentes ao acervo do Museu Britânico.

MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. Roma e seu império. São Paulo: Saraiva, 2000.

Apresenta uma história do Império Romano, apontando as diferenças entre as porções oriental e ocidental e os motivos para a primeira ter resistido às invasões germânicas.

MAN, John. A história do alfabeto. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

Defende o alfabeto como a invenção mais importante da história, argumentando que ela se deu por razões técnicas e políticas.

MANTRAN, Robert. Expansão muçulmana: séculos VII-XI. São Paulo: Pioneira, 1997.

Apresenta aspectos da história muçulmana, entre os quais a centralidade da região hoje conhecida como Iraque para a criação de novos conhecimentos em razão dos contatos entre árabes, iranianos, indianos e cristãos.

MARTINS, Roberto de Andrade. Contágio: história da prevenção das doenças transmissíveis. São Paulo: Moderna, 1997.

A obra aborda as transformações no conhecimento médico e nas fórmas de tratamento das doenças contagiosas.

Bibliografia comentada

MATOS, Marly de Bari (adapt.). Instituições de Justiniano: origem do Direito brasileiro. São Paulo: Ícone, 1999.

Sob a inspiração do Direito praticado em Bizâncio, discute a proteção legal que deve ser dada pelo Direito a todas as pessoas.

cloude musse Dicionário da civilização grega. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

Em fórma de verbetes, apresenta aspectos econômicos, sociais, religiosos, políticos e culturais dos gregos antigos.

NOBLECOURT, Christiane Desroches. A mulher no tempo dos faraós. Campinas: Papirus, 1994.

Apresenta diferentes visões sobre os papéis desempenhados pelas mulheres no Egito antigo – mães, esposas ou pessoas que velavam os mortos.

PEDRÉRO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo: edição da Unésp, 2000.

Coletânea de fontes para o estudo do período medieval.

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2017.

Estudo sobre a maneira pela qual as mulheres foram tornadas invisíveis na escrita da história.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. O tempo social. In: Estudos sobre o tempo. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da úspi, 1990.

Define o tempo social como tempo histórico, determinado pelas condições da existência humana e suas transformações.

PINSKY, Jaime. 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 1988.

Coletânea de fontes para o estudo da Antiguidade.

PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Atual, 1994.

Aborda as características dos homens da Pré-História por meio do conceito de civilização.

QUESNEL, Alain. O Egito: mitos e lendas. São Paulo: Ática, 1998.

Análise de deuses, criaturas fantásticas e heróis do Egito antigo, em linguagem voltada para crianças e jovens.

REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997.

Aborda aspectos gerais da Mesopotâmia, como economia, poder político e sociedade.

ROSA, Heliandro Abreu. Sobre a origem do homem. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

Obra de divulgação, traça uma cronologia desde as origens do universo até a invenção da inteligência artificial.

SALLES, Catherine. Nos submundos da Antiguidade. São Paulo: Brasiliense, 1983.

Aborda personagens pouco estudadas na história de quatro cidades da Antiguidade clássica: Atenas, Alexandria, Corinto e Roma.

SHERRARD, Philip. Bizâncio. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970.

Apresenta uma história geral de Bizâncio, privilegiando as relações entre religião e política.

SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

Descreve os aspectos geográficos e sociais da África, o funcionamento da escravidão antes e depois da chegada dos europeus e a imagem dos negros no Brasil de hoje.

tônson eduárd Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Analisa o cotidiano dos homens e das mulheres comuns na Inglaterra, centrado no funcionamento da economia com base nos costumes tradicionais diante do avanço do capitalismo.

VERGER, Jacques. As universidades na Idade Média. São Paulo: edição da Unésp, 1990.

Estuda a origem das universidades europeias e a relação delas com o poder político nos tempos medievais.

VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Aborda a origem e a transmissão dos mitos gregos, privilegiando a origem do universo, os conflitos entre os deuses e o mundo dos humanos e seus heróis.

veine pou (org.). História da vida privada: do Império Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. volume um.

Neste volume, que integra uma coleção, são estudados aspectos do Império Romano, da África romana, da Alta Idade Média e de Bizâncio.

ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983. volume um.

Dezenas de autores escrevem sobre as relações da produção visual com o contexto histórico, incluindo um capítulo sobre a história do ensino da arte.