Projeto Temático
Escola, cidadania e pertencimento
O período escolar, que se estende da infância à adolescência, é uma fase muito importante, na qual as amizades são ampliadas e conteúdos novos são aprendidos. Neste projeto, vocês vão elaborar um relatório sobre a escola e as fórmas de pertencer a esse ambiente social. Para isso, a sala será dividida em três grupos, e cada grupo seguirá as orientações de um dos roteiros apresentados a seguir. Para os três grupos, estas são as principais etapas do projeto:
- Registro das respostas às perguntas apresentadas em cada roteiro por meio de textos, fotografias, vídeos e/ou áudios.
- Elaboração de um relatório em um programa de edição de texto que apresente os registros (texto escrito, links para vídeos e áudios, fotografias etcétera).
- Entrega do relatório ao professor. Se possível, o relatório deverá ser compartilhado com os colegas de classe.
- Ao final, cada aluno vai escrever um texto destacando o que aprendeu no projeto.
Roteiro azul – Espaço escolar
Cada grupo vai pesquisar e obter informações sobre a escola onde vocês estudam com o objetivo de responder às seguintes perguntas:
- Qual é o nome da escola? Pesquisem o significado desse nome.
- A escola é federal, estadual ou municipal?
- A escola tem algum símbolo ou brasão que a representa? Se sim, comentem seus elementos.
- Qual é o endereço da escola e que tipos de construção predominam na vizinhança (residências, estabelecimentos comerciais, escritórios etcétera)?
- Quantos alunos estudam na escola? Quantos professores e funcionários trabalham nela?
- Descrevam os ambientes da escola: sala de aula, pátio, quadra, laboratório, biblioteca etcétera Comentem o estado de conservação desses espaços.
- Na escola são realizadas reuniões de pais e professores? Se sim, que assuntos são tratados nesses encontros?
- Na escola existem atividades extracurriculares, como festas, esportes, oficinas e peças de teatro?
- Elaborem um mapa sobre o espaço da escola representando, por exemplo, salas de aula, secretaria, sala dos professores, direção, ambientes de lazer etc. Esse mapa deve conter título e legendas.
Roteiro amarelo – Vivência dos alunos
Cada membro do grupo vai contar aos demais algumas informações sobre sua rotina e vivências na escola. A partir disso, vocês devem responder coletivamente às seguintes perguntas:
- Que meios de transporte vocês utilizam para ir à escola? Quanto tempo vocês levam no trajeto?
- Que atividades vocês realizam na escola? E o que fazem quando não estão na escola?
- O que vocês mais gostam de estudar? E do que vocês menos gostam? Expliquem o motivo.
- O que vocês gostariam de aprender na escola? Por quê?
- Alguém estimula vocês a estudar? Quem? De que maneira?
- Durante as aulas, que recursos são utilizados pelos professores (aula expositiva, apresentações de vídeo, debates etcétera)?
- Além da escola, em que outros locais e situações também podemos aprender? Reflitam.
- Na opinião de vocês, por que é importante frequentar uma escola? Expliquem.
- Elaborem um mapa temático sobre suas vivências representando, por exemplo, atividades voltadas para estudo, lazer, lanche etc. Esse mapa deve conter título e legendas.
Roteiro vermelho – Entrevista e questionário
O grupo deve entrevistar um adulto que tenha frequentado a escola. O entrevistado pode ser um familiar, um professor ou outra pessoa conhecida. A seguir, sugerimos alguns exemplos de perguntas que podem ser feitas durante a entrevista. Cabe ao grupo construir e usar um questionário com base nas próprias experiências.
- Qual é seu nome, sua idade e sua escolaridade?
- Onde você estudou? E em que época?
- Como era a escola em que você estudava (as salas de aula, o pátio, a biblioteca etcétera)?
- O que você mais gostava de estudar? E do que você menos gostava? Por quê?
- Alguém estimulou você a estudar? Quem? De que forma?
- Você se lembra de algum professor? Se sim, de quem e do que se lembra?
- Você tinha tempo para estudar fóra da escola?
- Que experiências marcaram sua vida escolar?
- Você ainda tem contato com alguns colegas de escola? Se sim, com quem?
- Você considera importante frequentar uma escola? Por quê? Depois de sair da escola, você continuou estudando?
Bibliografia comentada
ANDRADE FILHO, Ruy de O.; FRANCO Júnior, Hilário. O Império Bizantino. São Paulo: Brasiliense, 1994.
Aborda a história do Império Bizantino, decisiva para a formação do cristianismo e para os mundos muçulmano e eslavo.
ANGOLD, Michael. Bizâncio: a ponte da Antiguidade para a Idade Média. Rio de Janeiro: Imago, 2002.
Narra o período transcorrido entre a fundação de Constantinopla e sua transformação em capital dos impérios Romano e Bizantino até a queda dessa cidade diante das forças dos cruzados.
ARBEX Júnior, José. Islã: um enigma de nossa época. São Paulo: Moderna, 1996.
Trata da história islâmica e da fórma preconceituosa pela qual essa religião é entendida no Ocidente. Explica a formação do islamismo e seu livro sagrado, o Corão.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: edição da ú êne bê, 1985.
Apresenta os princípios para o funcionamento de uma sociedade, encarando questões como democracia, desigualdade e fórmas de governo.
AZEVEDO, Antonio Carlos do A. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
Escrito em linguagem acessível, traz verbetes explicativos sobre movimentos políticos, artísticos e sociais, filosofia, religião e conflitos, entre outros.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec; Brasília: edição da ú êne bê, 1996.
Ao analisar uma obra escrita na Idade Média, o autor trata da cultura popular e da linguagem no período, especialmente em seus aspectos festivos.
BARK, William Carroll. Origens da Idade Média. segunda edição Rio de Janeiro: Zahar, 1966.
Dando mais atenção aos processos do que aos fatos históricos, aborda os tempos medievais por meio de uma reflexão sobre o mundo ocidental na metade do século vinte.
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina: a América Latina colonial. São Paulo: êduspi; Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. volume 1.
Este livro, que integra uma coleção, reúne textos sobre povos nativos e civilizações americanas antes da conquista europeia, abrangendo ainda os três primeiros séculos da colonização.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
Reflete sobre o significado do tempo e sobre procedimentos importantes no estudo da História: a crítica às fontes e aos vestígios do passado, julgamento, compreensão, diversidade e consciência.
BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, s/d.
Estudo sobre a vida, os comportamentos e os valores feudais. Cobre o período dos séculos dez ao treze, a reorganização social e as fórmas de poder na Europa ocidental.
BORNECQUE, Henry; MORNET, Daniel. Roma e os romanos. São Paulo: ê pê ú/ êduspi, 1976.
Os autores, estudiosos da literatura e da língua da Roma antiga, apresentam aspectos da vida privada em Roma por meio da interpretação de textos escritos em latim.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: edição da Unésp, 1999.
Trata-se de uma interpretação da história da Pedagogia ocidental que analisa o pensamento de educadores e características de algumas instituições de ensino em diferentes épocas.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Antiguidade oriental: política e religião. São Paulo: Contexto, 1990.
Estabelece um diálogo entre política e religião por meio dos exemplos do Egito antigo e da Mesopotâmia.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Egito antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
Análise da economia, da política e do funcionamento da sociedade surgida no vale do Nilo ao longo de mais de quase três mil anos.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1990.
Estudo sobre o “modo de produção asiático” que critica a ideia de que todas as sociedades passam pelas mesmas fases em seu desenvolvimento histórico.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1987.
Sintetiza os estudos sobre a escravidão e outros tipos de trabalho não livre ou compulsório no Egito antigo, na Mesopotâmia, na Grécia e na Roma clássicas.
CARREIRA, José Nunes. Estudos de cultura pré-clássica. Lisboa: Presença, 1985.
Com foco na Mesopotâmia, aborda, entre outros temas, o poder político e sua relação com a religião.
cartléd pôu (org.). História ilustrada da Grécia antiga. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
Analisa a Grécia antiga com base em recursos visuais de vários períodos da civilização helênica e em trechos de escritores e historiadores.
CHILDE, Vere Gordon. A evolução cultural do homem. segunda edição Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1971.
Analisa o desenvolvimento cultural humano em diferentes sociedades, por meio de conhecimentos construídos e transmitidos entre as gerações (procura por alimentos e proteção contra as intempéries, por exemplo).
CHIQUETTO, Marcos. Breve história da medida do tempo. São Paulo: Scipione, 1996.
Hoje, a vida é controlada pelo tempo do relógio. O livro esclarece como e quando o tempo começou a ser controlado e como isso interferiu na vida das pessoas.
CORASSIN, Maria Luiza. A reforma agrária na Roma antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988.
Apresenta as mudanças decorrentes do expansionismo romano, como as reformas dos Graco, a reação do Senado e a ampliação do poder militar romano.
CORASSIN, Maria Luiza. Sociedade e política na Roma antiga. São Paulo: Atual, 2001.
Aborda temas como a fundação de Roma, as instituições políticas e os conflitos sociais. Apresenta uma descrição da cidade e analisa a crise e a desagregação do império.
COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
História das origens, do auge e do desaparecimento das cidades da Antiguidade grega e romana.
CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: SMC/Companhia das Letras, 1992.
Reúne contribuições de estudiosos sobre os povos originários do Brasil antes da conquista europeia, durante o processo da colonização, no império e na república.
DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
A história da destruição da natureza é narrada com a exploração dos povos que viviam na Mata Atlântica.
DEMANT, Peter. O mundo muçulmano. São Paulo: Contexto, 2004.
Aborda as tensões entre o mundo ocidental e o mundo muçulmano e aponta medidas para se evitar uma “guerra entre civilizações”.
DUBY, Georges. As três ordens ou o imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa, 1982.
Analisa o sistema das três ordens medievais e suas transformações ao longo dos séculos.
ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos históricos medievais. terceira edição Lisboa: Sá da Costa, 1981.
Coletânea de fontes medievais escritas em diferentes línguas, com um breve comentário introdutório para cada documento traduzido.
FAUSTINO, Evandro. A mentalidade medieval. São Paulo: Moderna, 2001.
Interpreta a Canção de Rolando, apresentando sua história de modo adaptado para o Ensino Fundamental.
FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Dialoga com as explicações sobre demografia, agricultura, sociedade e organização política dos povos originários da América antes da conquista europeia.
FINLEY, Moses I. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
Partindo do estudo da democracia ateniense, o autor faz comparações com os usos do termo no tempo presente.
Flandrã, Jan Luí; Montanari, Mássimo direção História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
Culinária, refeições e sociabilidade são alguns dos temas dos estudos reunidos neste livro, que se referem à alimentação europeia em diferentes épocas.
FLORENZANO, Maria Beatriz B. Nascer, viver e morrer na Grécia antiga. São Paulo: Atual, 1996.
Estudo sintético sobre aspectos da vida e dos rituais religiosos na Grécia antiga.
Bibliografia comentada
FRANCO Júnior, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1999.
Reflete sobre o fim da sociedade romana no Império do Ocidente e sobre a construção da Europa cristã-medieval.
FRANCO Júnior, Hilário. O feudalismo. São Paulo: Moderna, 1999.
Analisa os processos que envolveram a ruralização, a recriação da hierarquia social com a ausência de um poder centralizado, a dependência pessoal e o papel da Igreja Católica, entre outros.
FRANCO Júnior, Hilário; CHACON, Paulo Pan. História Econômica geral. São Paulo: Atlas, 1995.
Manual de História Econômica com uma abordagem geral sobre diferentes períodos históricos.
FUNARI, Pedro Paulo A. Antiguidade clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: edição da unicâmpi, 1995.
Reunião de documentos traduzidos e comentados sobre a Antiguidade grega e romana.
FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. segunda edição São Paulo: Contexto, 2002.
Estabelece conexões entre o século vinte e um e a Antiguidade clássica para compreendermos o sentido de estudar essas civilizações nos dias de hoje.
FUNARI, Pedro Paulo A. Roma: vida pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993.
Análise de documentos de vários tipos (textos oficiais e cartas privadas, inscrições funerárias e diferentes tipos de obra de arte).
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Romance em que, por meio de cartas, a adolescente Sofia conhece os principais filósofos, desde a Antiguidade.
GARELLI, Paul. O Oriente Próximo asiático: das origens às invasões dos povos do mar. São Paulo: Pioneira/ êduspi, 1982.
Apresenta os povos que ocupavam a região na Antiguidade e as transformações em aspectos como urbanização, práticas agrícolas e produção de instrumentos e objetos para consumo e comércio.
GARLAN, Yvon. Guerra e economia na Grécia antiga. Campinas: Papirus, 1991.
Analisa a guerra como um modelo para a sociedade. Para o autor, toda a vida social dos gregos antigos pode ser descrita em termos militares.
gombrit érnést agá Breve história do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Uma síntese da história da humanidade, escrita em uma linguagem direta e acessível para se aproximar do leitor.
gontou, Jussara. Jerusalém: .3000 anos pela paz. São Paulo: Raízes Artes Gráficas, 1996.
Traz obras elaboradas por sete artistas brasileiros, tendo como inspiração a cidade de Jerusalém e o encontro de religiões e culturas na cidade.
GRIMAL, Pierre. O amor em Roma. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Apresenta o amor em suas diferentes fórmas como uma preocupação central dos costumes e da vida social romana.
GUITTARD, Charles; MARTIN, Annie-Claude. Próximo ao Mediterrâneo: os romanos. São Paulo: Augustus, 1992.
Com base em pinturas, esculturas e objetos de uso cotidiano, estuda as brincadeiras das crianças na Roma antiga.
HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. Porto Alegre: Ele e Pê ême, 2017.
Apresenta, de fórma sintética, a história da humanidade por meio de três revoluções: a cognitiva, a agrícola e a científica.
HARTOG, François. Primeiras figuras do historiador na Grécia. Revista de História, São Paulo, FFLCH/ úspi, número 141, 1999.
Trata do aparecimento da figura do historiador entre os gregos antigos e de como a escrita da história se desenvolveu nessa civilização.
HOBSBAWM, Eric. O novo século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Depoimento em que o historiador britânico aborda o futuro e o mundo que deixaremos de herança às novas gerações.
ródjét djérald á jóta História social e econômica da Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982.
Síntese da história econômica e social da Europa medieval.
HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Síntese da história do mundo islâmico entre o século sete e os dias de hoje.
JACQ, Christian. A sabedoria viva do antigo Egito. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
Reunião de textos egípcios antigos, escritos por pessoas de diferentes origens sociais, sobre assuntos como religião e vida cotidiana.
JAGUARIBE, Hélio. Um estudo crítico da história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. volume 1.
Apresenta o surgimento e o desenvolvimento das sociedades humanas desde o Paleolítico, passando pelas civilizações da Mesopotâmia, do Egito, da Palestina, da Grécia e de Roma, entre outras.
JANSON, H. W. História geral da Arte: o Mundo Antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Síntese da História da Arte no período assinalado.
JOHANSON, Donald; SHREEVE, James. O filho de Lucy. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
Procura respostas para questões como: o que nos tornou humanos? Quando passamos a andar eretos? Por que somos diferentes dos outros animais?
JOHNSON, Paul. História ilustrada do Egito antigo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
Uma narrativa sobre como os egípcios pensavam a própria cultura e como prezavam a estabilidade e a ordem.
KARNAL, Leandro; FREITAS NETO, José Alves de. A escrita da memória: interpretações e análises documentais. São Paulo: Instituto Cultural Banco Santos, 2004.
Reúne estudos sobre os usos que os historiadores fazem de diferentes tipos de documento.
KEEGAN, John. Uma história da guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Estuda o fenômeno da guerra com base em exemplos que mostram como diferentes povos lidam com ela.
LEAKEY, Richard. A evolução da humanidade. São Paulo: Melhoramentos, 1982.
Investiga o passado humano no leste da África usando os métodos da Paleoantropologia.
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1995. volume um e dois.
Analisa os diferentes grupos da sociedade medieval: religiosos, guerreiros, comerciantes, artesãos e camponeses e suas ações.
LE GOFF, Jacques. A velha Europa e a nossa. Lisboa: Gradiva, 1995.
Reflete sobre as relações entre o passado e o presente da Europa e as discussões sobre continente e nação, tendo em vista a formação da União Europeia.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: edição da unicâmpi, 1996.
Discute as relações entre história e memória. Debate a seletividade da memória e como ela se torna uma referência coletiva.
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: edição da Unésp, 1988.
Compreende o surgimento das cidades como uma ruptura histórica. As cidades são entendidas aqui como lugares de diálogo, de segurança e de poder.
LEITE, Bertília; WINTER, Othon. Fim de milênio: uma história dos calendários, profecias e catástrofes cósmicas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
Explica os critérios usados na organização e na contagem do tempo ao longo da história.
LEVÊQUE, Pierre (coord.). As primeiras civilizações. Lisboa: Edições 70, 1990.
Polemiza o uso do termo “Pré-História” e defende a ideia de que as ações humanas nesse período foram relevantes, não existindo uma “História” anterior à outra.
MAALOUF, Amin. As cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, 1988.
Fundamentado em fontes escritas em árabe, o autor libanês apresenta uma história das cruzadas da perspectiva oriental.
MacGREGOR, Neil. A história do mundo em 100 objetos. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.
Narra a história da presença humana no planeta com base em cem objetos de épocas diversas, pertencentes ao acervo do Museu Britânico.
MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. Roma e seu império. São Paulo: Saraiva, 2000.
Apresenta uma história do Império Romano, apontando as diferenças entre as porções oriental e ocidental e os motivos para a primeira ter resistido às invasões germânicas.
MAN, John. A história do alfabeto. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
Defende o alfabeto como a invenção mais importante da história, argumentando que ela se deu por razões técnicas e políticas.
MANTRAN, Robert. Expansão muçulmana: séculos VII-XI. São Paulo: Pioneira, 1997.
Apresenta aspectos da história muçulmana, entre os quais a centralidade da região hoje conhecida como Iraque para a criação de novos conhecimentos em razão dos contatos entre árabes, iranianos, indianos e cristãos.
MARTINS, Roberto de Andrade. Contágio: história da prevenção das doenças transmissíveis. São Paulo: Moderna, 1997.
A obra aborda as transformações no conhecimento médico e nas fórmas de tratamento das doenças contagiosas.
Bibliografia comentada
MATOS, Marly de Bari (adapt.). Instituições de Justiniano: origem do Direito brasileiro. São Paulo: Ícone, 1999.
Sob a inspiração do Direito praticado em Bizâncio, discute a proteção legal que deve ser dada pelo Direito a todas as pessoas.
cloude musse Dicionário da civilização grega. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
Em fórma de verbetes, apresenta aspectos econômicos, sociais, religiosos, políticos e culturais dos gregos antigos.
NOBLECOURT, Christiane Desroches. A mulher no tempo dos faraós. Campinas: Papirus, 1994.
Apresenta diferentes visões sobre os papéis desempenhados pelas mulheres no Egito antigo – mães, esposas ou pessoas que velavam os mortos.
PEDRÉRO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo: edição da Unésp, 2000.
Coletânea de fontes para o estudo do período medieval.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2017.
Estudo sobre a maneira pela qual as mulheres foram tornadas invisíveis na escrita da história.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. O tempo social. In: Estudos sobre o tempo. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da úspi, 1990.
Define o tempo social como tempo histórico, determinado pelas condições da existência humana e suas transformações.
PINSKY, Jaime. 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 1988.
Coletânea de fontes para o estudo da Antiguidade.
PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Atual, 1994.
Aborda as características dos homens da Pré-História por meio do conceito de civilização.
QUESNEL, Alain. O Egito: mitos e lendas. São Paulo: Ática, 1998.
Análise de deuses, criaturas fantásticas e heróis do Egito antigo, em linguagem voltada para crianças e jovens.
REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997.
Aborda aspectos gerais da Mesopotâmia, como economia, poder político e sociedade.
ROSA, Heliandro Abreu. Sobre a origem do homem. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
Obra de divulgação, traça uma cronologia desde as origens do universo até a invenção da inteligência artificial.
SALLES, Catherine. Nos submundos da Antiguidade. São Paulo: Brasiliense, 1983.
Aborda personagens pouco estudadas na história de quatro cidades da Antiguidade clássica: Atenas, Alexandria, Corinto e Roma.
SHERRARD, Philip. Bizâncio. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970.
Apresenta uma história geral de Bizâncio, privilegiando as relações entre religião e política.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.
Descreve os aspectos geográficos e sociais da África, o funcionamento da escravidão antes e depois da chegada dos europeus e a imagem dos negros no Brasil de hoje.
tônson eduárd Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Analisa o cotidiano dos homens e das mulheres comuns na Inglaterra, centrado no funcionamento da economia com base nos costumes tradicionais diante do avanço do capitalismo.
VERGER, Jacques. As universidades na Idade Média. São Paulo: edição da Unésp, 1990.
Estuda a origem das universidades europeias e a relação delas com o poder político nos tempos medievais.
VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Aborda a origem e a transmissão dos mitos gregos, privilegiando a origem do universo, os conflitos entre os deuses e o mundo dos humanos e seus heróis.
veine pou (org.). História da vida privada: do Império Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. volume um.
Neste volume, que integra uma coleção, são estudados aspectos do Império Romano, da África romana, da Alta Idade Média e de Bizâncio.
ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983. volume um.
Dezenas de autores escrevem sobre as relações da produção visual com o contexto histórico, incluindo um capítulo sobre a história do ensino da arte.