PROJETO TEMÁTICO
Saúde e educação
Este livro aborda a Revolução Industrial, processo iniciado em meados do século dezoito na Grã-Bretanha que, posteriormente, se expandiu para outras regiões do mundo. Durante esse processo, prevaleceram baixos salários e longas jornadas de trabalho nas fábricas, que geralmente eram ambientes precários e mal ventilados. Tudo isso prejudicava a saúde dos trabalhadores.
Agora, é hora de refletir sobre aspectos que influenciam nossa saúde. Em outras palavras, precisamos de uma educação voltada para a aprendizagem e o desenvolvimento de hábitos saudáveis ligados a atividade física, alimentação, descanso, concentração, emoção e autoestima.
Para isso, vocês vão criar um painel sobre saúde e educação. Esse painel pode ser impresso ou digital, composto de textos curtos e imagens relacionadas a esses textos. A classe será dividida em quatro grupos, e cada grupo acompanhará as etapas explicadas a seguir.
1. Todos os grupos devem responder às questões do “Roteiro geral”.
2. Cada grupo deve escolher um destes roteiros:
• atividade física;
• alimentação;
• descanso e concentração;
• emoção e autoestima.
3. Os grupos vão responder às perguntas relacionadas ao roteiro escolhido, partindo de suas vivências pessoais, de pesquisas e de estudos do espaço social.
4. Com base no roteiro selecionado, elaborem um painel digital ou físico com dicas de saúde.
5. Divulguem o painel em uma mídia social ou em um mural na escola, sob a supervisão do professor.
6. Ao final, escrevam um relatório explicando o que vocês aprenderam neste projeto. Em seus relatórios, levem em consideração a identificação de alguns padrões de comportamento relacionados a hábitos saudáveis e não saudáveis.
Roteiro geral
- Vocês têm hábitos que consideram saudáveis? Citem alguns.
- Pesquisem o conceito de saúde da Organização Mundial da Saúde ( ó ême ésse) e respondam: o que é saúde para vocês?
- Por que educação e saúde devem andar juntas? Pesquisem e debatam.
Roteiro – Atividade física
- Vocês praticam alguma atividade física? Se sim, qual e quantas vezes por semana?
- Na região em que vocês moram, existem espaços públicos onde é possível praticar atividades físicas? Quais?
- De que esporte profissional vocês mais gostam? Acompanham frequentemente os jogos dele? É uma modalidade olímpica?
- Em que situações a atividade física pode se tornar prejudicial? Debatam.
- Quais são os benefícios da atividade física?
Roteiro – Alimentação
- Quantas refeições vocês fazem por dia?
- Vocês comem sentados ou em pé? Com pressa ou com calma? Sozinhos ou acompanhados?
- Que alimentos são mais frequentes em suas refeições? Vocês pesquisam os nutrientes e as calorias dos alimentos?
- Quando escolhem um alimento, vocês se preocupam mais com o sabor dele ou com os benefícios que eles trazem para a saúde?
- Quais são os benefícios de uma alimentação saudável?
Roteiro – Descanso e concentração
- Vocês se consideram pessoas tranquilas ou agitadas?
- O que prende e o que dispersa a atenção de vocês? Por que é necessário estabelecer um tempo máximo por dia para se divertir com videogames? Pesquisem.
- Quantas horas vocês dormem por dia? A que horas vocês costumam dormir e acordar?
- Como vocês distribuem no dia a dia o tempo para o lazer e os estudos?
- Quais são os benefícios de planejar seu dia?
Roteiro – Emoção e autoestima
- Em que situações vocês se sentem felizes? E em que situações se sentem tristes?
- Como vocês reagem quando recebem uma crítica? Vocês ficam com raiva e desistem do que estão fazendo?
- Que qualidades vocês valorizam nos outros e em si mesmos?
- Como vocês resolvem conflitos e problemas em suas relações sociais? Exemplifiquem.
- Quais são os benefícios de compreender suas emoções e lidar com elas?
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
ALBUQUERQUE, vlamíra R. de. O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Apresenta o cotidiano de homens e mulheres em busca da sonhada cidadania no período pós-abolição.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de (). organizador História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. volume 2.
Reunião de artigos que tratam do cotidiano das elites e das classes populares do período imperial.
ALVIM, Zuleika M. F. Brava gente!: os italianos em São Paulo (1870-1920). São Paulo: Brasiliense, 1986.
Apresenta um quadro detalhado das mulheres e dos homens que atravessaram o Atlântico e chegaram ao Brasil: de onde vinham, onde se fixaram, o que faziam.
béri, bubacá. Senegâmbia: o desafio da história regional. Rio de Janeiro: Ucâm, 2000.
Discorre sobre o discurso histórico e sua origem nas tradições orais, a escrita da História no pós-independência e as fronteiras africanas forjadas pelo colonialismo.
BERLIN, Ira. Gerações de cativeiro: uma história da escravidão nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Record, 2006.
Prioriza o ponto de vista dos escravizados para contar a história da exploração em diversos contextos da história dos Estados Unidos.
Betell, Leslie. A Guerra do Paraguai: 130 anos depois. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
Analisa a história do conflito, negando algumas visões, como a de que a guerra teria sido iniciada por causa dos interesses britânicos.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. quinquagésima segunda ediçãoSão Paulo: Cúltríqs, 2017.
Apresenta as correntes literárias brasileiras por meio de autores, trechos de obras e análises.
Breciani, Maria Stella M. (). organizador Imagens da cidade: séculos dezenove e vinte. São Paulo: Ampú/Marco Zero/ fapésp, 1994.
Partindo do entendimento do urbanismo como interdisciplinar, os autores pesquisam as cidades no período assinalado, evitando tratá-las como dado natural.
BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. São Paulo: Melhoramentos, 1986.
Aborda a luta entre os colonizadores e os povos originários do que mais tarde se tornou os Estados Unidos da América, questionando os modelos fixados nos filmes de faroeste.
Bãrke, Peter. Cultura popular na Idade Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Apresenta aspectos da cultura popular na Europa antes da industrialização.
Bãrke, Peter. Testemunho ocular: história e imagem. Bauru: êdúsqui, 2004.
Discute as imagens como fontes para escrever a história, assim como os métodos desse trabalho.
CARREIRA, Antonio. As companhias pombalinas de Grão-Pará e Maranhão e Pernambuco e Paraíba. segunda edição Lisboa: Presença, 1983.
Discorre sobre a história dessas companhias de comércio inserida na história de Portugal como metrópole.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial/Teatro de sombras: a política imperial. quarta edição Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
Usa o teatro como metáfora para analisar as elites do Brasil imperial e trata da composição desse grupo social e de suas relações com os partidos políticos.
CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo (Recife, 1822-1850). Recife: Editora da ú éfe pê é, 2002.
Analisa a escravidão em Recife no período das insurreições liberais da primeira metade do século dezenove.
CASTRO, Antonio Barros de êti ól Trabalho escravo, economia e sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
Reunião de quatro trabalhos que analisam aspectos da escravidão, como a sobrevivência dos escravizados nos Estados Unidos e o processo produtivo.
CASTRO, Celso; izéquisson, Vitor; KRAAY, Hendrik. Nova história militar brasileira. Rio de Janeiro: éfe gê vêEditora, 2004.
Aborda o papel das instituições militares na sociedade brasileira.
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na côrte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
Recupera experiências dos escravizados no Rio de Janeiro, focando em seus modos de vida e nas lutas para conquistar a liberdade.
COSTA, Wilma Peres; OLIVEIRA, Cecília H. de Salles (). organizador De um império a outro: estudos sobre a formação do Brasil, séculos dezoito e dezenove. São Paulo: Ucitéc/ fapésp, 2007.
Os textos reunidos nesta obra procuram entender o processo histórico de formação do Estado nacional brasileiro entre 1750 e 1850.
CUNHA, Manuela C. da (). organizador História dos índios no Brasil. São Paulo: ésse ême cê/Companhia das Letras, 1992.
Traz estudos sobre a história indígena, em temas como a iconografia produzida pelos não indígenas e os direitos dos povos originários.
DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
Explora aspectos do cotidiano na França no século dezoito e as visões de mundo dos franceses que não compartilhavam das ideias iluministas.
Déca, Edgar S. de. O nascimento das fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1982.
As fábricas são apresentadas como parte do domínio do capital por meio do contrôle, da disciplina e da hierarquia impostos aos trabalhadores.
DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Discute a escrita da história da guerra, expondo ainda seus motivos imediatos e remotos.
DORÉ, Andréa; LIMA, Luís Filipe Silvério; SILVA, Luiz Geraldo (). organizador Facetas do império na História: conceitos e métodos. São Paulo: Ucitéc; Brasília, DF: Cápes, 2008.
Apresenta o conceito de “império” ao longo de diversos espaços e temporalidades.
FALCI, Miridan Britto Nóquis. Escravos do sertão: demografia, trabalho e relações sociais (Piauí, 1826- -1888). Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1995.
Uma história da escravidão no Piauí ao longo do período imperial brasileiro.
FARIAS, Juliana Barreto; GOMES, Flávio dos Santos; SOARES, Carlos Eugênio L.; ARAÚJO, Carlos Eduardo M. de. Cidades negras: africanos, crioulos e espaços urbanos no Brasil escravista do século dezenove. segunda edição São Paulo: Alameda, 2008.
Aborda a questão da escravidão urbana e suas particularidades, tendo como protagonistas os africanos e seus descendentes no espaço das cidades no Império Brasileiro.
Ferrô, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências (séculos treze a vinte). São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Define o significado de colonização e as particularidades desse processo em cada tempo histórico, do século treze ao vinte.
Flandrã, Jan Luí; Montanari, Mássimo (). organizador História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
Reúne estudos de vários autores sobre aspectos da alimentação: quando se começou a cozinhar os alimentos e como se desenvolveu a indústria alimentar, por exemplo.
FOHLEN, Claude. O faroeste (1860-1890). São Paulo: Companhia das Letras/Círculo do Livro, 1990.
Narrativa sobre o cotidiano das pessoas durante a conquista do oeste do território que viria a se transformar nos Estados Unidos.
FURTADO, João Pinto. O manto de Penélope: história, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Investigação sobre os interesses pessoais e políticos na Inconfidência Mineira, demonstrando a existência de múltiplas visões entre os membros do movimento.
Diênovisi, Iudini Di A terra prometida: o mundo que os escravos criaram. Rio de Janeiro: Paz e Terra; Brasília, : C Distrito FederalNPq, 1988. volume 1.
Reconstrução dos modos de vidas, das lutas e do cotidiano dos escravizados no Sul dos Estados Unidos no século dezenove.
GENOVESE, Eugene D. Da rebelião à revolução: as revoltas de escravos negros nas Américas. São Paulo: Global, 1983.
Estudo sobre os sentidos das ações dos escravizados nas Américas.
grínberg, Keila; SALLES, Ricardo (). organizador O Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. 3 volume
Coleção escrita por especialistas em história do Império Brasileiro, em volumes com as seguintes periodizações: 1808-1831, 1831-1870 e 1870-1889.
Grupione, Luís Donisete Benzi (). organizador Índios no Brasil. São Paulo: Global, 1998.
Estudos sobre a diversidade dos povos indígenas e questões referentes a eles em termos religiosos na imprensa, entre outros temas.
Rárdmen, Francisco Foot. Trem fantasma: a modernidade na selva. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
Tendo como ponto de partida as Exposições Universais do século dezenove, trata da construção da ferrovia Madeira-Mamoré como parte da expansão capitalista mundial.
HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Estudo sobre os grupos religiosos radicais derrotados ao longo do processo da Revolução Inglesa.
róbisbáum, érik dieiA era das revoluções. quarta ediçãoRio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
Em linguagem acessível, escreve sobre o período em que ocorreram duas grandes revoluções na Europa: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
róbisbáum, érik diei Da Revolução Industrial inglesa ao imperialismo. quinta edição Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2000.
Apresenta as mudanças tecnológicas na Inglaterra, que iniciam as relações de produção capitalistas, a partir da Revolução Industrial.
róbisbáum, érik diei Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
Discute o conceito de nação e suas transformações desde o século dezenove. Argumenta que a ideia de nação surge após o nacionalismo.
HOBSBAWM, Eric J., RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
Reúne estudos sobre os conceitos de tradição e costume, bem como suas implicações na construção dos Estados nacionais.
HOCHSCHILD, Adam. O fantasma do rei Leopoldo: uma história de cobiça, terror e heroísmo na África colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Explica como a Bélgica se tornou a metrópole do Congo e os benefícios que seu rei retirou desse processo de conquista e colonização.
HOLANDA, Sérgio Buarque de (). organizador História geral da civilização brasileira: o Brasil monárquico. São Paulo: Difel, 1962. Tomo dois, volume1.
Este volume de uma coleção de estudos sobre história do Brasil da colônia à república trata das questões políticas do império.
Rórni, Diérald. O sul mais distante: os Estados Unidos, o Brasil e o tráfico de escravos africanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Apresenta os vínculos escravistas entre Brasil e Estados Unidos no século dezenove, incluindo a imigração de senhores de escravizados após a Guerra Civil estadunidense.
JUNQUEIRA, Méri A. Estados Unidos: a consolidação da nação. São Paulo: Contexto, 2001.
A formação e a consolidação dos Estados Unidos entre fins do século dezoito e fins do século dezenove são apresentadas neste estudo.
KARASH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Este estudo sobre o cotidiano dos escravizados demonstra que os africanos não aceitaram passivamente os modos de vida de seus senhores.
KI-ZERBO, Joseph. Para quando a África? Rio de Janeiro: Pallas, 2006.
Livro em formato de entrevista dada pelo historiador de Burkina fázo, que reflete sobre as visões a respeito do continente africano.
LARA, Silvia rânold. Tiradentes e a nação esquartejada. In: SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Cultura. Pátria amada esquartejada. São Paulo: dê pê agá, 1992.
Apresenta a construção da imagem de Tiradentes como herói nacional do Brasil republicano.
LEFEBVRE, Georges. O grande medo de 1789: os camponeses e a Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
Reconstitui a sensação de medo na sociedade francesa diante dos eventos revolucionários de 1789.
LOSURDO, Domenico. Democracia ou bonapartismo: triunfo e decadência do sufrágio universal. São Paulo: Editora Unésp; Rio de Janeiro: Editora da ú éfe érre jota, 2004.
Centra a análise nas democracias ocidentais, especialmente os Estados Unidos, para apresentar a luta dos trabalhadores por direitos nos séculos dezenove e vinte.
MACGREGOR, Neil. A história do mundo em 100 objetos. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.
Narra a história da presença humana no planeta a partir de cem objetos de épocas diversas, pertencentes ao acervo do Museu Britânico.
MALERBA, Jurandir. A corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da independência (1808 a 1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Estudo sobre a formação e o encontro da elite do Rio de Janeiro e da elite portuguesa, a partir da chegada da família real ao Brasil em 1808.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Ser escravo no Brasil. segunda edição São Paulo: Brasiliense, 1988.
Traça uma ampla história dos escravizados no Brasil, aborda os negócios de compra e venda nos portos, a definição dos preços e a vida no mundo do trabalho.
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Editora 34, 2004.
Questiona a ideia de que os debates pela independência só ocorreram nas províncias do Centro-Sul, situando os autores de Pernambuco nessa discussão.
MIDDLETON, Haydn. O cotidiano europeu no século dezesseis. São Paulo: Melhoramentos, 1982.
Em linguagem acessível, aborda temas como vida doméstica, trabalho, religião, saúde, alimentação, vida familiar e escolar no início da época moderna.
MOTA, Carlos Guilherme (). organizador Brasil em perspectiva. décima sexta edição Rio de Janeiro: Bêrtrãn Brasil, 1987.
Coletânea de textos sobre a história do Brasil, desde a época colonial até meados do século vinte.
NOVAIS, Fernando A.; MOTA, Carlos Guilherme. A independência política do Brasil. São Paulo: Ucitéc, 1996.
Contexto, política e ideologia são os três eixos desta análise sobre o processo de emancipação política do Brasil.
PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
Menciona temas como disciplina, trabalho doméstico, delinquência e situação das prisões.
PRADO, Maria Ligia C. A formação das nações latino-americanas. segunda edição São Paulo: Atual; Campinas: Editora da unicâmpi, 1986.
A obra mostra que a insurgência das colônias espanholas não se deve apenas às ideias francesas, mas também ao conflito de interesses entre as elites locais e o poder da Coroa.
PRADO, Maria Ligia C. América Latina no século dezenove: tramas, telas e textos. São Paulo: êduspi; Bauru: êdúsqui, 1999.
Análise de fontes variadas (biografias, romances, diários de viajantes, pinturas) do século dezenove para interpretar as ideias políticas latino-americanas.
PRIORE, Mary Del (). organizador História das mulheres no Brasil. sétima edição São Paulo: Contexto/Editora Unésp, 2004.
Textos de análise de casos relativos às mulheres perseguidas pela Inquisição, à maneira como elas eram vistas na Medicina, às relações familiares e de trabalho, entre outros assuntos.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. segunda edição São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Estudo denso sobre o mais importante movimento de escravizados no Brasil no século dezenove.
REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Possibilita compreender as várias formas de resistência escrava contra o domínio senhorial, tais como fuga, revoltas e negociação.
RIBEIRO, Gladys Sabina (). organizador Brasileiros e cidadãos: modernidade política (1822-1930). São Paulo: Alameda, 2008.
Aborda a discussão sobre o conceito de cidadania e suas práticas, apresentadas ao debate político ao longo do século dezenove e das primeiras décadas do século vinte.
RICCI, Magda. Assombrações de um padre regente: Diogo Antônio Feijó (1784-1843). Campinas: Ceculti/Editora da unicâmpi, 2002.
Analisa os estudos biográficos sobre Feijó escritos em diferentes períodos da história.
RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil. segunda edição Campinas: Editora da unicâmpi, 2005.
Apresenta o debate político que levou à votação das leis de proibição do tráfico de escravizados em 1831 e 1850, bem como a participação popular nesse processo.
RODRIGUES, José Honório. A Assembleia Constituinte de 1823. Petrópolis: Vozes, 1974.
Estudo que abrange o processo da Constituinte imperial, particularmente as questões financeiras e sociais.
Ruanê, Sergio Paulo. O espectador noturno: a Revolução Francesa através de Rétif de la Bretonne. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
Apresenta as observações ambíguas de Rétif, autor contemporâneo à Revolução Francesa.
Chúlts, Lars. Estados Unidos, poder e submissão: uma história da política norte-americana em relação à América Latina. Bauru: êdúsqui, 2000.
Analisa documentos do Departamento de Estado dos Estados Unidos para demonstrar os preconceitos com relação aos latino-americanos nos séculos dezenove e vinte.
chumáer, chúma; BRAZIL, Érico Vital (). organizador Dicionário mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade. Rio de Janeiro: zarrár, 2000.
Reúne quase mil verbetes biográficos, aborda a trajetória de mulheres indígenas, brancas e negras, de 1500 até 1975.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à independência do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Uma história da origem do acervo da atual Biblioteca Nacional, que começa com os livros da Biblioteca Real trazidos de Lisboa para o Rio de Janeiro em 1808.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: dom Pedro segundo, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
O imaginário popular brasileiro no século dezenove era marcado por uma forte cultura imperial, cultivada e apropriada por dom Pedro segundo, tema tratado na obra.
Chuártis, Lília Moríts Chuártis; Istárling Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Discute a história do Brasil dos tempos coloniais até a época pós-ditadura civil-militar por meio do cotidiano, da arte, da economia e da política.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Vida privada e cotidiano no Brasil na época de dona Maria primeira e dom João sexto. Lisboa: Referência/Estampa, 1993.
Família, relações condenadas pela Igreja Católica, imposição de padrões de vida europeus aos demais habitantes: esses são alguns dos temas tratados no livro.
Islímian, Andréa. Política em tempo de crise: Rio de Janeiro, 1808-1824. São Paulo: Ucitéc, 2006.
Síntese das mudanças sociais e políticas no Rio de Janeiro entre 1808 e 1824, explica as ligações entre a política liberal e os conflitos no Brasil independente.
SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. São Paulo: Difél, 1995.
Demonstra que a Revolução Francesa foi um movimento diferente dos demais porque não tinha foco em um grupo específico, mas sim no conjunto da sociedade.
SOLÉ, Jác. A Revolução Francesa em questões. Rio de Janeiro: zarrár, 1988.
Painel da Revolução Francesa e das interpretações consagradas a respeito desse processo. Os títulos dos capítulos respondem a questões específicas.
SOUZA, Paulo César. A Sabinada: a revolta separatista da Bahia (1837). São Paulo: Brasiliense, 1987.
Estudo sobre a revolta que conquistou o governo de Salvador por quatro meses, com a participação de militares, profissionais liberais, comerciantes, artesãos e pobres.
tônson eduárd A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
A organização de artesãos e membros da classe operária na Inglaterra são os temas centrais desta história.
VAINFAS, Ronaldo direção Dicionário do Brasil imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
Reúne verbetes sobre a história imperial brasileira, escritos por especialistas e tratando de temas como política, economia e sociedade.
WESSELING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África (1880-1914). Rio de Janeiro: Editora da ú éfe érre jota/ Revan, 1998.
Para os europeus, a partilha do continente africano foi um objeto de disputa política; para os africanos, significou o início de décadas de exploração.