PROJETO TEMÁTICO

Saúde e educação

Este livro aborda a Revolução Industrial, processo iniciado em meados do século dezoito na Grã-Bretanha que, posteriormente, se expandiu para outras regiões do mundo. Durante esse processo, prevaleceram baixos salários e longas jornadas de trabalho nas fábricas, que geralmente eram ambientes precários e mal ventilados. Tudo isso prejudicava a saúde dos trabalhadores.

Agora, é hora de refletir sobre aspectos que influenciam nossa saúde. Em outras palavras, precisamos de uma educação voltada para a aprendizagem e o desenvolvimento de hábitos saudáveis ligados a atividade física, alimentação, descanso, concentração, emoção e autoestima.

Para isso, vocês vão criar um painel sobre saúde e educação. Esse painel pode ser impresso ou digital, composto de textos curtos e imagens relacionadas a esses textos. A classe será dividida em quatro grupos, e cada grupo acompanhará as etapas explicadas a seguir.

1. Todos os grupos devem responder às questões do “Roteiro geral”.

2. Cada grupo deve escolher um destes roteiros:

atividade física;

alimentação;

descanso e concentração;

emoção e autoestima.

3. Os grupos vão responder às perguntas relacionadas ao roteiro escolhido, partindo de suas vivências pessoais, de pesquisas e de estudos do espaço social.

4. Com base no roteiro selecionado, elaborem um painel digital ou físico com dicas de saúde.

5. Divulguem o painel em uma mídia social ou em um mural na escola, sob a supervisão do professor.

6. Ao final, escrevam um relatório explicando o que vocês aprenderam neste projeto. Em seus relatórios, levem em consideração a identificação de alguns padrões de comportamento relacionados a hábitos saudáveis e não saudáveis.

Ilustração. Sobre uma quadra poliesportiva cercada, três crianças jogando basquete. Todas vestem o mesmo uniforme, com camiseta e calça verdes e coletes amarelos e tênis vermelhos. À esquerda, segurando uma bola de basquete em posição de passe, uma menina de cabelos castanhos, lisos e presos, sentada sobre uma cadeira de rodas; na rosa à esquerda, o desenho de um coração cor de rosa; o colete dela colete tem o número 2. No centro, sorrindo, uma menina em pé, com cabelos ruivos, lisos e longos, o colete dela tem o número 1. À direita, um menino de cabelos cacheados, escuros e curtos, sentado sobre uma cadeira de rodas, o colete dele tem o número 5.

Roteiro geral

  1. Vocês têm hábitos que consideram saudáveis? Citem alguns.
  2. Pesquisem o conceito de saúde da Organização Mundial da Saúde (ó ême ésse) e respondam: o que é saúde para vocês?
  3. Por que educação e saúde devem andar juntas? Pesquisem e debatam.

Roteiro – Atividade física

  1. Vocês praticam alguma atividade física? Se sim, qual e quantas vezes por semana?
  2. Na região em que vocês moram, existem espaços públicos onde é possível praticar atividades físicas? Quais?
  3. De que esporte profissional vocês mais gostam? Acompanham frequentemente os jogos dele? É uma modalidade olímpica?
  4. Em que situações a atividade física pode se tornar prejudicial? Debatam.
  5. Quais são os benefícios da atividade física?

Roteiro – Alimentação

  1. Quantas refeições vocês fazem por dia?
  2. Vocês comem sentados ou em pé? Com pressa ou com calma? Sozinhos ou acompanhados?
  3. Que alimentos são mais frequentes em suas refeições? Vocês pesquisam os nutrientes e as calorias dos alimentos?
  4. Quando escolhem um alimento, vocês se preocupam mais com o sabor dele ou com os benefícios que eles trazem para a saúde?
  5. Quais são os benefícios de uma alimentação saudável?
Ilustração. Ao redor de uma mesa coberta por uma toalha amarela, com bacias com  frutas e pães, pratos, copos, uma jarra com suco cor de rosa  e uma embalagem de leite, sentados em cadeiras, à esquerda, um menino de cabelos cacheados, curtos e castanhos, vestindo uma camiseta roxa e um par de óculos; à direita dele, uma mulher de cabelos cacheados, castanhos e longos, vestindo uma camiseta amarela; à direita, abraçado à ela, um homem de cabelos castanhos, curtos e crespos, vestindo uma camisa polo verde; à direita, de frente para o menino, uma menina de cabelos cacheados, longos e castanhos, vestindo uma camiseta rosa e uma faixa sobre seu cabelo, de mesma cor.

Roteiro – Descanso e concentração

  1. Vocês se consideram pessoas tranquilas ou agitadas?
  2. O que prende e o que dispersa a atenção de vocês? Por que é necessário estabelecer um tempo máximo por dia para se divertir com videogames? Pesquisem.
  3. Quantas horas vocês dormem por dia? A que horas vocês costumam dormir e acordar?
  4. Como vocês distribuem no dia a dia o tempo para o lazer e os estudos?
  5. Quais são os benefícios de planejar seu dia?

Roteiro – Emoção e autoestima

  1. Em que situações vocês se sentem felizes? E em que situações se sentem tristes?
  2. Como vocês reagem quando recebem uma crítica? Vocês ficam com raiva e desistem do que estão fazendo?
  3. Que qualidades vocês valorizam nos outros e em si mesmos?
  4. Como vocês resolvem conflitos e problemas em suas relações sociais? Exemplifiquem.
  5. Quais são os benefícios de compreender suas emoções e lidar com elas?

BIBLIOGRAFIA COMENTADA

ALBUQUERQUE, vlamíra R. de. O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. 

Apresenta o cotidiano de homens e mulheres em busca da sonhada cidadania no período pós-abolição. 

ALENCASTRO, Luiz Felipe de (organizador). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. volume 2. 

Reunião de artigos que tratam do cotidiano das elites e das classes populares do período imperial. 

ALVIM, Zuleika M. F. Brava gente!: os italianos em São Paulo (1870-1920). São Paulo: Brasiliense, 1986. 

Apresenta um quadro detalhado das mulheres e dos homens que atravessaram o Atlântico e chegaram ao Brasil: de onde vinham, onde se fixaram, o que faziam. 

béri, bubacá. Senegâmbia: o desafio da história regional. Rio de Janeiro: Ucâm, 2000. 

Discorre sobre o discurso histórico e sua origem nas tradições orais, a escrita da História no pós-independência e as fronteiras africanas forjadas pelo colonialismo. 

BERLIN, Ira. Gerações de cativeiro: uma história da escravidão nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Record, 2006. 

Prioriza o ponto de vista dos escravizados para contar a história da exploração em diversos contextos da história dos Estados Unidos. 

Betell, Leslie. A Guerra do Paraguai: 130 anos depois. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. 

Analisa a história do conflito, negando algumas visões, como a de que a guerra teria sido iniciada por causa dos interesses britânicos. 

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. quinquagésima segunda ediçãoSão Paulo: Cúltríqs, 2017. 

Apresenta as correntes literárias brasileiras por meio de autores, trechos de obras e análises. 

Breciani, Maria Stella M. (organizador). Imagens da cidade: séculos dezenove e vinte. São Paulo: Ampú/Marco Zero/fapésp, 1994. 

Partindo do entendimento do urbanismo como interdisciplinar, os autores pesquisam as cidades no período assinalado, evitando tratá-las como dado natural. 

BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. São Paulo: Melhoramentos, 1986. 

Aborda a luta entre os colonizadores e os povos originários do que mais tarde se tornou os Estados Unidos da América, questionando os modelos fixados nos filmes de faroeste. 

Bãrke, Peter. Cultura popular na Idade Moderna.  São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 

Apresenta aspectos da cultura popular na Europa antes da industrialização. 

Bãrke, Peter. Testemunho ocular: história e imagem. Bauru: êdúsqui, 2004. 

Discute as imagens como fontes para escrever a história, assim como os métodos desse trabalho. 

CARREIRA, Antonio. As companhias pombalinas de Grão-Pará e Maranhão e Pernambuco e Paraíba. segunda edição Lisboa: Presença, 1983. 

Discorre sobre a história dessas companhias de comércio inserida na história de Portugal como metrópole. 

CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial/Teatro de sombras: a política imperial. quarta edição Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. 

Usa o teatro como metáfora para analisar as elites do Brasil imperial e trata da composição desse grupo social e de suas relações com os partidos políticos. 

CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo (Recife, 1822-1850). Recife: Editora da ú éfe pê é, 2002. 

Analisa a escravidão em Recife no período das insurreições liberais da primeira metade do século dezenove. 

CASTRO, Antonio Barros de êti ól Trabalho escravo, economia e sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. 

Reunião de quatro trabalhos que analisam aspectos da escravidão, como a sobrevivência dos escravizados nos Estados Unidos e o processo produtivo. 

CASTRO, Celso; izéquisson, Vitor; KRAAY, Hendrik. Nova história militar brasileira. Rio de Janeiro: éfe gê vêEditora, 2004. 

Aborda o papel das instituições militares na sociedade brasileira. 

CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na côrte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 

Recupera experiências dos escravizados no Rio de Janeiro, focando em seus modos de vida e nas lutas para conquistar a liberdade. 

COSTA, Wilma Peres; OLIVEIRA, Cecília H. de Salles (organizador). De um império a outro: estudos sobre a formação do Brasil, séculos dezoito e dezenove. São Paulo: Ucitéc/fapésp, 2007. 

Os textos reunidos nesta obra procuram entender o processo histórico de formação do Estado nacional brasileiro entre 1750 e 1850. 

CUNHA, Manuela C. da (organizador). História dos índios no Brasil. São Paulo: ésse ême cê/Companhia das Letras, 1992. 

Traz estudos sobre a história indígena, em temas como a iconografia produzida pelos não indígenas e os direitos dos povos originários. 

DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986. 

Explora aspectos do cotidiano na França no século dezoito e as visões de mundo dos franceses que não compartilhavam das ideias iluministas. 

Déca, Edgar S. de. O nascimento das fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1982. 

As fábricas são apresentadas como parte do domínio do capital por meio do contrôle, da disciplina e da hierarquia impostos aos trabalhadores. 

DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai.  São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 

Discute a escrita da história da guerra, expondo ainda seus motivos imediatos e remotos. 

DORÉ, Andréa; LIMA, Luís Filipe Silvério; SILVA, Luiz Geraldo (organizador). Facetas do império na História:  conceitos e métodos. São Paulo: Ucitéc; Brasília, DF: Cápes, 2008. 

Apresenta o conceito de “império” ao longo de diversos espaços e temporalidades.  

FALCI, Miridan Britto Nóquis. Escravos do sertão: demografia, trabalho e relações sociais (Piauí, 1826- -1888). Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1995. 

Uma história da escravidão no Piauí ao longo do período imperial brasileiro. 

FARIAS, Juliana Barreto; GOMES, Flávio dos Santos; SOARES, Carlos Eugênio L.; ARAÚJO, Carlos Eduardo M. de. Cidades negras: africanos, crioulos e espaços urbanos no Brasil escravista do século dezenove. segunda edição São Paulo: Alameda, 2008. 

Aborda a questão da escravidão urbana e suas particularidades, tendo como protagonistas os africanos e seus descendentes no espaço das cidades no Império Brasileiro. 

Ferrô, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências (séculos treze a vinte). São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 

Define o significado de colonização e as particularidades desse processo em cada tempo histórico, do século treze ao vinte. 

Flandrã, Jan Luí; Montanari, Mássimo (organizador).  História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. 

Reúne estudos de vários autores sobre aspectos da alimentação: quando se começou a cozinhar os alimentos e como se desenvolveu a indústria alimentar, por exemplo. 

FOHLEN, Claude. O faroeste (1860-1890). São Paulo: Companhia das Letras/Círculo do Livro, 1990. 

Narrativa sobre o cotidiano das pessoas durante a conquista do oeste do território que viria a se transformar nos Estados Unidos. 

FURTADO, João Pinto. O manto de Penélope: história, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 

Investigação sobre os interesses pessoais e políticos na Inconfidência Mineira, demonstrando a existência de múltiplas visões entre os membros do movimento. 

Diênovisi, Iudini Di A terra prometida: o mundo que os escravos criaram. Rio de Janeiro: Paz e Terra; Brasília, Distrito Federal: CNPq, 1988.volume 1. 

Reconstrução dos modos de vidas, das lutas e do cotidiano dos escravizados no Sul dos Estados Unidos no século dezenove. 

GENOVESE, Eugene D. Da rebelião à revolução: as revoltas de escravos negros nas Américas. São Paulo: Global, 1983. 

Estudo sobre os sentidos das ações dos escravizados nas Américas. 

grínberg, Keila; SALLES, Ricardo (organizador). O Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. 3 volume

Coleção escrita por especialistas em história do Império Brasileiro, em volumes com as seguintes periodizações: 1808-1831, 1831-1870 e 1870-1889.

Grupione, Luís Donisete Benzi (organizador). Índios no Brasil. São Paulo: Global, 1998.

Estudos sobre a diversidade dos povos indígenas e questões referentes a eles em termos religiosos na imprensa, entre outros temas.

Rárdmen, Francisco Foot. Trem fantasma: a modernidade na selva. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

Tendo como ponto de partida as Exposições Universais do século dezenove, trata da construção da ferrovia Madeira-Mamoré como parte da expansão capitalista mundial.

HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. 

Estudo sobre os grupos religiosos radicais derrotados ao longo do processo da Revolução Inglesa. 

róbisbáum, érik dieiA era das revoluções. quarta ediçãoRio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. 

Em linguagem acessível, escreve sobre o período em que ocorreram duas grandes revoluções na Europa: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. 

róbisbáum, érik diei Da Revolução Industrial inglesa ao imperialismo. quinta edição Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2000. 

Apresenta as mudanças tecnológicas na Inglaterra, que iniciam as relações de produção capitalistas, a partir da Revolução Industrial. 

róbisbáum, érik diei Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. 

Discute o conceito de nação e suas transformações desde o século dezenove. Argumenta que a ideia de nação surge após o nacionalismo. 

HOBSBAWM, Eric J., RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. 

Reúne estudos sobre os conceitos de tradição e costume, bem como suas implicações na construção dos Estados nacionais. 

HOCHSCHILD, Adam. O fantasma do rei Leopoldo: uma história de cobiça, terror e heroísmo na África colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 

Explica como a Bélgica se tornou a metrópole do Congo e os benefícios que seu rei retirou desse processo de conquista e colonização. 

HOLANDA, Sérgio Buarque de (organizador). História geral da civilização brasileira: o Brasil monárquico. São Paulo: Difel, 1962. Tomo dois, volume1. 

Este volume de uma coleção de estudos sobre história do Brasil da colônia à república trata das questões políticas do império. 

Rórni, Diérald. O sul mais distante: os Estados Unidos, o Brasil e o tráfico de escravos africanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 

Apresenta os vínculos escravistas entre Brasil e Estados Unidos no século dezenove, incluindo a imigração de senhores de escravizados após a Guerra Civil estadunidense. 

JUNQUEIRA, Méri A. Estados Unidos: a consolidação da nação. São Paulo: Contexto, 2001. 

A formação e a consolidação dos Estados Unidos entre fins do século dezoito e fins do século dezenove são apresentadas neste estudo. 

KARASH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 

Este estudo sobre o cotidiano dos escravizados demonstra que os africanos não aceitaram passivamente os modos de vida de seus senhores. 

KI-ZERBO, Joseph. Para quando a África? Rio de Janeiro: Pallas, 2006. 

Livro em formato de entrevista dada pelo historiador de Burkina fázo, que reflete sobre as visões a respeito do continente africano. 

LARA, Silvia rânold. Tiradentes e a nação esquartejada. In: SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Cultura. Pátria amada esquartejada. São Paulo: dê pê agá, 1992. 

Apresenta a construção da imagem de Tiradentes como herói nacional do Brasil republicano. 

LEFEBVRE, Georges. O grande medo de 1789: os camponeses e a Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Campus, 1979. 

Reconstitui a sensação de medo na sociedade francesa diante dos eventos revolucionários de 1789. 

LOSURDO, Domenico. Democracia ou bonapartismo: triunfo e decadência do sufrágio universal. São Paulo: Editora Unésp; Rio de Janeiro: Editora da ú éfe érre jota, 2004. 

Centra a análise nas democracias ocidentais, especialmente os Estados Unidos, para apresentar a luta dos trabalhadores por direitos nos séculos dezenove e vinte. 

MACGREGOR, Neil. A história do mundo em 100 objetos. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.  

Narra a história da presença humana no planeta a partir de cem objetos de épocas diversas, pertencentes ao acervo do Museu Britânico. 

MALERBA, Jurandir. A corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da independência (1808 a 1821).  São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 

Estudo sobre a formação e o encontro da elite do Rio de Janeiro e da elite portuguesa, a partir da chegada da família real ao Brasil em 1808. 

MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Ser escravo no Brasil. segunda edição São Paulo: Brasiliense, 1988. 

Traça uma ampla história dos escravizados no Brasil, aborda os negócios de compra e venda nos portos, a definição dos preços e a vida no mundo do trabalho. 

MELLO, Evaldo Cabral de. A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo:  Editora 34, 2004. 

Questiona a ideia de que os debates pela independência só ocorreram nas províncias do Centro-Sul, situando os autores de Pernambuco nessa discussão. 

MIDDLETON, Haydn. O cotidiano europeu no século dezesseis. São Paulo: Melhoramentos, 1982. 

Em linguagem acessível, aborda temas como vida doméstica, trabalho, religião, saúde, alimentação, vida familiar e escolar no início da época moderna. 

MOTA, Carlos Guilherme (organizador). Brasil em perspectiva. décima sexta edição Rio de Janeiro: Bêrtrãn Brasil, 1987. 

Coletânea de textos sobre a história do Brasil, desde a época colonial até meados do século vinte. 

NOVAIS, Fernando A.; MOTA, Carlos Guilherme. A independência política do Brasil. São Paulo: Ucitéc, 1996. 

Contexto, política e ideologia são os três eixos desta análise sobre o processo de emancipação política do Brasil. 

PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. 

Menciona temas como disciplina, trabalho doméstico, delinquência e situação das prisões. 

PRADO, Maria Ligia C. A formação das nações latino-americanas. segunda edição São Paulo: Atual; Campinas: Editora da unicâmpi, 1986. 

A obra mostra que a insurgência das colônias espanholas não se deve apenas às ideias francesas, mas também ao conflito de interesses entre as elites locais e o poder da Coroa. 

PRADO, Maria Ligia C.  América Latina no século dezenove:  tramas, telas e textos. São Paulo: êduspi; Bauru: êdúsqui, 1999. 

Análise de fontes variadas (biografias, romances, diários de viajantes, pinturas) do século dezenove para interpretar as ideias políticas latino-americanas. 

PRIORE, Mary Del (organizador). História das mulheres no Brasil. sétimaedição São Paulo: Contexto/Editora Unésp, 2004. 

Textos de análise de casos relativos às mulheres perseguidas pela Inquisição, à maneira como elas eram vistas na Medicina, às relações familiares e de trabalho, entre outros assuntos. 

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. segunda edição São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 

Estudo denso sobre o mais importante movimento de escravizados no Brasil no século dezenove. 

REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 

Possibilita compreender as várias formas de resistência escrava contra o domínio senhorial, tais como fuga, revoltas e negociação.

RIBEIRO, Gladys Sabina (organizador). Brasileiros e cidadãos: modernidade política (1822-1930). São Paulo: Alameda, 2008. 

Aborda a discussão sobre o conceito de cidadania e suas práticas, apresentadas ao debate político ao longo do século dezenove e das primeiras décadas do século vinte. 

RICCI, Magda. Assombrações de um padre regente: Diogo Antônio Feijó (1784-1843). Campinas: Ceculti/Editora da unicâmpi, 2002. 

Analisa os estudos biográficos sobre Feijó escritos em diferentes períodos da história. 

RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil.  segunda edição Campinas: Editora da unicâmpi, 2005. 

Apresenta o debate político que levou à votação das leis de proibição do tráfico de escravizados em 1831 e 1850, bem como a participação popular nesse processo. 

RODRIGUES, José Honório. A Assembleia Constituinte de 1823. Petrópolis: Vozes, 1974. 

Estudo que abrange o processo da Constituinte imperial, particularmente as questões financeiras e sociais. 

Ruanê, Sergio Paulo. O espectador noturno: a Revolução Francesa através de Rétif de la Bretonne. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. 

Apresenta as observações ambíguas de Rétif, autor contemporâneo à Revolução Francesa. 

Chúlts, Lars. Estados Unidos, poder e submissão: uma história da política norte-americana em relação à América Latina. Bauru: êdúsqui, 2000. 

Analisa documentos do Departamento de Estado dos Estados Unidos para demonstrar os preconceitos com relação aos latino-americanos nos séculos dezenove e vinte. 

chumáer, chúma; BRAZIL, Érico Vital (organizador). Dicionário mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade. Rio de Janeiro: zarrár, 2000. 

Reúne quase mil verbetes biográficos, aborda a trajetória de mulheres indígenas, brancas e negras, de 1500 até 1975. 

SCHWARCZ, Lilia Moritz. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à independência do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 

Uma história da origem do acervo da atual Biblioteca Nacional, que começa com os livros da Biblioteca Real trazidos de Lisboa para o Rio de Janeiro em 1808. 

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: dom Pedro segundo, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 

O imaginário popular brasileiro no século dezenove era marcado por uma forte cultura imperial, cultivada e apropriada por dom Pedro segundo, tema tratado na obra.

Chuártis, Lília Moríts Chuártis; Istárling Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. 

Discute a história do Brasil dos tempos coloniais até a época pós-ditadura civil-militar por meio do cotidiano, da arte, da economia e da política. 

SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Vida privada e cotidiano no Brasil na época de dona Maria primeira e dom João sexto. Lisboa: Referência/Estampa, 1993. 

Família, relações condenadas pela Igreja Católica, imposição de padrões de vida europeus aos demais habitantes: esses são alguns dos temas tratados no livro. 

Islímian, Andréa. Política em tempo de crise: Rio de Janeiro, 1808-1824. São Paulo: Ucitéc, 2006. 

Síntese das mudanças sociais e políticas no Rio de Janeiro entre 1808 e 1824, explica as ligações entre a política liberal e os conflitos no Brasil independente. 

SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. São Paulo: Difél, 1995. 

Demonstra que a Revolução Francesa foi um movimento diferente dos demais porque não tinha foco em um grupo específico, mas sim no conjunto da sociedade. 

SOLÉ, Jác. A Revolução Francesa em questões. Rio de Janeiro: zarrár, 1988. 

Painel da Revolução Francesa e das interpretações consagradas a respeito desse processo. Os títulos dos capítulos respondem a questões específicas. 

SOUZA, Paulo César. A Sabinada: a revolta separatista da Bahia (1837). São Paulo: Brasiliense, 1987. 

Estudo sobre a revolta que conquistou o governo de Salvador por quatro meses, com a participação de militares, profissionais liberais, comerciantes, artesãos e pobres. 

tônson eduárd A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 

A organização de artesãos e membros da classe operária na Inglaterra são os temas centrais desta história. 

VAINFAS, Ronaldo direção Dicionário do Brasil imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. 

Reúne verbetes sobre a história imperial brasileira, escritos por especialistas e tratando de temas como política, economia e sociedade. 

WESSELING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África (1880-1914). Rio de Janeiro: Editora da ú éfe érre jota/Revan, 1998.

Para os europeus, a partilha do continente africano foi um objeto de disputa política; para os africanos, significou o início de décadas de exploração.