UNIDADE 6 REGIÃO SUDESTE

Unidade 6

Esta Unidade apresenta aos alunos vários aspectos da Região Sudeste do Brasil: o meio natural, a construção e a reconstrução dos seus espaços geográficos, o desenvolvimento da cafeicultura e das ferrovias e a imigração no processo de dinamização de sua economia.

A abertura desta Unidade apresenta foto do trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVMê éfe vê ême), que liga as capitais Vitória (ESEspírito Santo) e Belo Horizonte (MGMinas Gerais), em um percurso de 905 kmquilômetros, passando pelo Vale do Rio Doce e atravessando áreas de relevo montanhoso e paisagens de grande importância histórica, e mapa com o trajeto dessa ferrovia. Após analisar com os alunos as imagens e os textos da abertura, proponha-lhes que discutam oralmente as questões da seção Verifique sua bagagem. A abordagem da rede de transportes contempla a habilidade EF07GE07ê éfe zero sete gê ê zero sete.

No decorrer dos Percursos serão trabalhados, principalmente, os seguintes termos, expressões, conceitos e noções: Região Sudeste; mar de morros; pães de açúcar; climas tropical, subtropical, tropical com verão úmido e inverno seco, tropical de altitude e tropical litorâneo úmido; Mata Atlântica; Zona da Mata Mineira; Triângulo Mineiro; agricultura itinerante; imigração; trabalho livre; mercado interno; indicadores sociais; PIBPíbi; setor terciário (serviços); quadrilátero ferrífero; desastre de Mariana (MGMinas Gerais).

Respostas

1. O Sudeste abrange os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2019 a região respondia por cercacêrca de 53% do PIBPíbi do Brasil, o que demonstra sua importância econômica. Trata-se da região mais populosa do país, com cercacêrca de 89 milhões de habitantes (2021), o que representava 42% da população total do Brasil.
2. A leitura do mapa permite aos alunos concluir sem dificuldade. Remeta-os ao mapa físico da Região Sudeste, na página 176, para que estabeleçam relação entre o trajeto dessa ferrovia e o relevo por ela percorrido.
3. O transporte ferroviário foi historicamente o sistema integrador de espaços geográficos, como ocorrido nos territórios do Império Russo, dos Estados Unidos e do Canadá e até mesmo na integração de países europeus nos séculos XIXdezenove e XXvinte. Desse modo, ele assume importância muito grande na integração do vasto território brasileiro.

A distância entre Belo Horizonte (MG)Minas Gerais e Vitória (ES)Espírito Santo é de 380 kmquilômetros, aproximadamente.

Percurso 21

Este Percurso traz aspectos gerais sobre a Região Sudeste do país, composta pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. São abordados os aspectos naturais, como clima, vegetação e relevo, após uma breve introdução sobre o conteúdo a ser estudado na Unidade 6.

Habilidade da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE11 ê éfe zero sete gê ê um um

A habilidade EF07GE11ê éfe zero sete gê ê um um, que corresponde à caracterização dos componentes físico-naturais do país, é contemplada ao longo de todo o Percurso 21.

Sugerimos que explore com os alunos os mapas presentes neste percurso, a fim de aprofundar o trabalho com essa habilidade. Relacione o mapa “Região Sudeste: físico”, na próxima página, com o clima da região. Mostre aos alunos a relação entre as maiores altitudes do relevo com a ocorrência do clima tropical de altitude que está no mapa “Região Sudeste: climas”, na página 177. Sugerimos também que o mapa da página 178, “Região Sudeste: vegetação natural e devastação”, seja bem explorado em sala de aula: procure relacionar a devastação da vegetação natural com o avanço do povoamento, das atividades econômicas, do processo de urbanização e da implantação da infraestrutura de transportes.

Entre a Serra do Mar e a da Mantiqueira, encontra-se o Vale do Paraíba: um corredor longitudinal por onde se estende o Rio Paraíba do Sul. É por esse vale que as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro estão unidas por terra pela Rodovia Presidente Dutra, como também por uma ferrovia.

Trabalhe alguns princípios do raciocínio geográfico por meio do mapa desta página, “Região Sudeste: físico”, e das fotos A e B da página seguinte. Faça, por exemplo, uma analogia entre esse mapa, localizando a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, suas altitudes e a foto A da página seguinte. No mapa, verifique qual é a extensão dessas formações para compreender por que o nome “mar” de morros.

Os conhecimentos prévios sobre o conceito de domínio morfoclimático e, em particular, sobre o Domínio dos Mares de Morros, desenvolvidos no Percurso 4 da Unidade 1, podem ser aprofundados e relacionados com os conhecimentos relativos ao relevo da Região Sudeste.

Desse modo, é possível verificar se os alunos consolidaram o conhecimento sobre os mares de morros e os pães de açúcar. É muito provável que muitos saibam a que se refere a segunda formação de relevo, em virtude do famoso Pão de Açúcar na cidade do Rio de Janeiro. Após fazer esse levantamento, peça a eles que observem as fotos da página seguinte, que retratam tais formações.

Peça aos alunos que leiam o texto sobre os tipos de clima do Sudeste e façam a associação com o mapa desta página.

Oriente-os a observar as altitudes do relevo no mapa físico da Região Sudeste, na página 176, e a relacioná-las à extensão do clima tropical de altitude representada no mapa desta página. Ressalte a altitude como um dos condicionantes desse tipo climático.

Em relação à foto B, informe os alunos de que o Pão de Açúcar tem 390 metros de altitude e é constituído por rocha gnáissica (metamórfica).

Ao compararem os climogramas B e C, os alunos devem perceber que São Paulo é a localidade que apresenta menores médias de temperatura no inverno. Os fatores que resultam nessa característica estão relacionados à posição geográfica das cidades, assim como a aspectos físicos: maior latitude (São Paulo, 23º 34’minutos S; Vitória, 20º 19’minutos S), maior altitude (São Paulo, 760,2 m; Vitória, 3,3 m), o efeito da maritimidade e maior atuação da massa Polar atlântica em São Paulo.

A leitura e a interpretação dos climogramas são importantes para que os alunos possam compreender os climas dessa região do país. Explore as coordenadas geográficas e as altitudes constantes nos climogramas, estabelecendo relações com o clima.

Quanto à cobertura vegetal original, lembramos que foram criadas na Região Sudeste algumas Unidades de Conservação (UCsú cê ésse). Sugerimos que recorde com os alunos esse conceito e remeta-os novamente aos mapas das Unidades de Conservação, na página 36, para que observem a existência e a distribuição geográfica delas na Região Sudeste.

Somente no estado de São Paulo, há mais de trinta parques estaduais, a maioria localizada na área da Mata Atlântica. Na cidade do Rio de Janeiro, existe o famoso Parque Nacional da Tijuca.

No estado de Minas Gerais, há parques estaduais e nacionais espalhados por todo o estado, desde o sul, com áreas de Mata Atlântica onde se localiza o Parque Estadual de Ibitipoca e trechos de Cerrado, até o norte, cuja vegetação é mais semelhante à de Caatinga. Nessas áreas destacam-se o Parque Nacional Grande Sertão Veredas e o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, além de muitos outros parques estaduais.

Os mapas que reconstituem a cobertura vegetal no estado de São Paulo de 1500 a 2004 permitem que os alunos visualizem a transformação da área original da vegetação em decorrência da intervenção antrópica; assim, sugerimos que sejam bastante explorados durante a(s)a ou as aula(s)aula ou aulas.

Com base no mapa “Estado de São Paulo: Mata Atlântica – 2020”, comente que, graças a iniciativas para a recuperação da cobertura vegetal, a Mata Atlântica no estado de São Paulo chegou a 16,2% da área original. Aproveite para informar aos alunos que, no mesmo ano, a cobertura vegetal de Mata Atlântica nos demais estados da Região Sudeste, em relação a seus territórios, equivalia a: 12,6% (ESEspírito Santo); 11,5% (MGMinas Gerais); e 21,0% (RJRio de Janeiro).

O rio que faz a divisa natural entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul é o Rio Paraná.

Incentive os alunos a visitar o site indicado no boxe Navegar é preciso, sobre a Mata Atlântica. No site, na aba “Conheça +”, há o “Atlas da Mata Atlântica”, que disponibiliza mapas bem detalhados sobre a situação dela. Sugira que acessem os tópicos da seção “Conheça nossas causas” e que assistam ao vídeo “10 anos do projeto Aprendendo com a Mata Atlântica”.

Se julgar necessário, oriente os alunos a consultar a ilustração “Representação esquemática do funcionamento de uma eclusa”, na página 256 do Percurso 31, e ler a respeito do funcionamento de eclusas. A eclusa de Barra Bonita, mostrada na foto, foi construída para se transpor um desnível de 26 metros.

As respostas às perguntas do boxe No seu contexto dependem da região e da localidade onde o aluno mora. Estimule o aluno a se interessar pela origem de sua região e de sua cidade e a compreender que o espaço geográfico em que vive é fruto do trabalho decorrente das relações sociedade-natureza realizadas por várias gerações.

Percurso 22

Este Percurso faz uma abordagem histórico-espacial da formação do espaço geográfico da Região Sudeste. Ele aborda desde o início do povoamento, passando pelas bandeiras, pela mineração e pela cafeicultura.

Os conteúdos abordados neste Percurso são um desdobramento de conhecimentos desenvolvidos no Percurso 2 da Unidade 1, relacionados à formação do território brasileiro e à construção de espaços geográficos.

Habilidades da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE02 ê éfe zero sete gê ê zero dois
• EF07GE09 ê éfe zero sete gê ê zero nove

A abordagem histórico-espacial é importante para os alunos perceberem que o espaço geográfico é um produto social, ou seja, decorrente do trabalho de diversas gerações. Os ciclos econômicos da mineração e do café, além das bandeiras, deixam claro que as atividades econômicas e os movimentos migratórios influenciaram a formação socioeconômica da Região Sudeste. Dessa formafórma, a habilidade EF07GE02ê éfe zero sete gê ê zero dois é contemplada.

No Percurso 22, a presença de mapas históricos permite trabalhar a habilidade EF07GE09ê éfe zero sete gê ê zero nove. Peça aos alunos que façam a leitura dos mapas, principalmente o da “Expansão da cafeicultura no Sudeste”, na página 184. Esse mapa mostra a expansão da cafeicultura como “motor” da construção espacial no Sudeste. Relacione-o com os mapas da “Reconstituição da cobertura vegetal no estado de São Paulo – 1500 a 2004”, do Percurso anterior, na página 179, ressaltando que observem a expansão da cafeicultura e o desmatamento. Trace um paralelo entre eles e o que ocorre há alguns anos com a expansão da fronteira agropecuária em direção à Amazônia. Ao final, nas atividades, ainda é possível trabalhar a habilidade EF07GE09ê éfe zero sete gê ê zero nove a fim de aprofundá-la.

Interdisciplinaridade

A abordagem histórico-espacial deste Percurso oferece uma oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as habilidades EF07HI12ê éfe zero sete agá ih um dois, EF07HI13ê éfe zero sete agá ih um três, EF07HI14ê éfe zero sete agá ih um quatro e EF07HI16ê éfe zero sete agá ih um seis, do componente curricular História, associadas à investigação, à caracterização e à análise da influência de diferentes fluxos econômicos e populacionais na formação territorial do Brasil.

Os rios Paranapanema e Tietê foram usados pelos bandeirantes nos seus deslocamentos para o interior do território.

Converse com os alunos sobre o papel dos bandeirantes na história do país. Pergunte o que sabem sobre as bandeiras e os personagens que promoveram essas expedições.

Explique que a história pode ser escrita segundo a visão do vencedor ou do vencido. Assim, para o homem branco colonizador do Brasil, o bandeirante representou um herói, pois realizou a interiorização do povoamento, possibilitou a fundação de povoados, vilas e cidades, aprisionou indígenas e os converteu em escravos etc.etcétera Entretanto, seria o caso de se perguntar: quem foram os bandeirantes para os indígenas? Provavelmente, na visão destes, foram responsáveis pela morte de muitos deles e pela apropriação de suas terras.

Salvador foi a capital da colônia de 1549 a 1763, e depois o Rio de Janeiro de 1763 a 1960. Como, no mapa, somente o Rio de Janeiro está representado, optamos por indicá-lo como capital.

Em relação aos fluxos representados no mapa, do sul e da região que hoje corresponde ao Nordeste provinha gado. Da África e do Nordeste vinha mão de obra escrava; da Europa, manufaturas, azeite, sal e ferro.

Pergunte aos alunos se eles conhecem algumas das cidades citadas no texto, como Ouro Preto, Tiradentes, Mariana ou Diamantina. Caso algum aluno conheça e já tenha visitado uma dessas cidades, pergunte como foi a visita, que atividades realizou etc.etcétera Peça que descreva sua experiência e as sensações que teve ao conhecer essas cidades.

Aproveite para contar aos alunos que hoje essas cidades compõem um importante patrimônio histórico, artístico e cultural do Brasil e são conhecidas como as cidades históricas de Minas Gerais. Elas se tornaram importantes destinos turísticos e são tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphanifãn). Ouro Preto e Diamantina, por exemplo, foram tombadas em 1938. Em 1981, Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira reconhecida como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Esse título foi concedido a Diamantina em 1999.

Como contraponto à mineração e à produção de espaços geográficos em tempos atuais, pode-se falar em “desarranjo espacial e social”, ou seja, nos impactos ambientais e sociais causados pela atividade mineradora. Na página 198, a seção Cruzando saberes aborda a tragédia ocorrida em Mariana (MGMinas Gerais), em 2015, e pode servir de apoio para a discussão sobre os desastres ambientais e sociais causados pelo rompimento de barragens de rejeitos de minérios. Em jornais, revistas e na internet, é possível consultar outros materiais sobre o rompimento da barragem da mineradora Vale no município de Brumadinho (MGMinas Gerais), em janeiro de 2019.

O cultivo de café na região onde se localiza Juiz de Forafóra (MG)Minas Gerais se deu entre 1850 e 1900, e em Araraquara (SP)São Paulo o cultivo ocorreu após o início do século XXvinte.

Comente com os alunos que o cafeeiro é tido como originário da Abissínia (Etiópia), na África. De lá se expandiu para a Arábia, no século XIVcatorze. Em 1690, os holandeses o levaram para o Ceilão, atual Sri Lanka, de onde se espalhou para Indonésia, Malásia, Índia e Filipinas.

No início do século XVIIIdezoito, os holandeses o levaram para sua colônia da América do Sul, o atual Suriname, de onde passou para a Guiana Francesa. Na mesma época, os franceses introduziram o cafeeiro no Haiti. Da Guiana Francesa, foi trazido para o Brasil e, em 1760, na sua expansão, chegou até o Rio de Janeiro. A produção do Rio de Janeiro e de São Paulo fez do Brasil o maior produtor mundial de café, já no início do século XIXdezenove.

O mapa mostra o fenômeno da expansão da cafeicultura ao longo de determinado recorte temporal, que se inicia antes de 1850 e vai até depois de 1950, dividido em quatro fases. Essa expansão teve início na província do Rio de Janeiro e, pelo Vale do Paraíba, alcançou também o interior da província de São Paulo, sul de Minas Gerais e do Espírito Santo e, posteriormente, Paraná, Goiás, Mato Grosso, norte do Espírito Santo e alguns pontos em Minas Gerais.

Ainda que essa expansão tenha se dado em um período de tempo relativamente longo (o mapa mostra cercacêrca de um século de expansão), todas essas etapas de expansão foram sucessivas e têm conexão entre si e com outros fatores, como a construção de ferrovias e a chegada de mão de obra imigrante e assalariada.

Competência

Aproveite o mapa para trabalhar a Competência Específica de Ciências Humanas 7: “Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão”.

Em 2019, a vasta obra do escritor Monteiro Lobato (1882-1948), reconhecido, entre outros motivos, por retratar aspectos culturais do Vale do Paraíba no início do século XXvinte, entrou em domínio público, o que permite que seus livros sejam usados sem autorização prévia de direitos autorais. A Biblioteca Nacional Digital oferece algumas das obras do escritor.

Entre os diversos escritos de Monteiro Lobato, vale destacar obras como Urupês e Cidades Mortas, livros que retratam os costumes e o linguajar dos habitantes do Vale do Paraíba paulista, bem como o auge e a decadência da cafeicultura na região.

Respostas

1. Apresenta um conjunto de serras de topos arredondados que formam uma paisagem denominada mar de morros.
2. Ao Domínio dos Mares de Morros. Impactos ambientais: grande expansão urbana e industrial, gerando contaminação de solos e rios; poluição do ar; derrubada de vegetação natural.

1. Ela cobria cercacêrca de 82% do território paulista. Atualmente, cobre 16,2% (dados de 2020).
2. A cultura da cana-de-açúcar, no século XVIdezesseis, a cultura do café e a implantação das ferrovias, nos séculos XIXdezenove e XXvinte. O uso da lenha para fins domésticos e a construção de habitações também ajudaram a intensificar a devastação.
3. Muitas espécies vegetais e animais foram extintas. Delas poderiam ser extraídas substâncias importantes para a cura de doenças e outras finalidades.
4. Em trechos de relevo íngreme, ou de difícil acesso, da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira e em Unidades de Conservação.

3. Apresentam grande potencial hidrelétrico, pois são formadas por rios que correm predominantemente em planaltos. Nelas foram construídas usinas hidrelétricas que abastecem as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nos rios Tietê e Paraná, onde foi construída a Hidrovia Tietê-Paraná, existem eclusas para permitir a navegação.
   1. Essa atividade deu origem a vilas que se transformaram em cidades, como São José del Rei (atual Tiradentes), Vila Rica (atual Ouro Preto), Ribeirão do Carmo (atual Mariana) e Diamantina.
   2. A economia regrediu a um nível de autossubsistência e a população passou a migrar em busca de solos mais férteis para a agricultura em outras porções do território.
   1. É a técnica agrícola em que há deslocamento das áreas de cultivo: faz-se a derrubada da mata seguida da queimada, limpeza da área e plantio das mudas. Quando o solo se esgota ou empobrece, a área é abandonada e avança-se sobre nova área, onde se repete o processo.
   2. Destruição de ecossistemas e biodiversidade, desequilíbrios ecológicos, assoreamento dos rios etc.etcétera
   1. No Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Resende (no Rio de Janeiro), São Sebastião e Taubaté (em São Paulo) cultivavam café no século XIXdezenove.
   2. O centro-oeste paulista passou a cultivar café de 1900 a 1950, em municípios como Araraquara, Bauru, São José do Rio Preto, Adamantina, Presidente Prudente, entre outros.

7. 1. No século XVIIdezessete, o conhecimento das áreas mais interiores acompanhava os cursos fluviais, e as áreas de influência das cidades e vilas da Região Sudeste se concentravam próximo ao litoral. No século XVIIIdezoito, a ocupação ou o povoamento do território estendeu-se para o interior e algumas das cidades e vilas passaram a exercer influência em seus entornos (Vila Boa, Vila Bela, Cuiabá etc.etcétera).
   2. No século XVIIdezessete, a região das minas era uma área conhecida, mas não contava com cidades e vilas importantes. No século XVIIIdezoito, a região passou a ser vista como uma área sob a influência de cidades e vilas, que nasceram em decorrência da atividade mineradora, como foi o caso de Ouro Preto e Mariana.
   3. À mineração de ouro e pedras preciosas, que atraiu milhares de pessoas não somente de outras localidades da colônia, mas também de Portugal.
8. As bandeiras e monções contribuíram para a formação de espaços geográficos nas atuais Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste na medida em que deram origem ao povoamento de diversas áreas do interior da colônia.
9. 1. Monteiro Lobato descreve de formafórma literária a expansão da cafeicultura no estado de São Paulo, como quando escreve “Café rola sobre a mata”.
   2. A expansão do café das terras fluminenses para as paulistas se fez pelas encostas (“fraldejando”) da Serra da Mantiqueira. Essa expansão foi detida pela ocorrência de geadas (frialdade) nas proximidades do município de São Paulo (Pauliceia).
10. Ao pesquisar iniciativas voltadas à proteção da biodiversidade e ao desenvolvimento sustentável, os alunos podem ampliar seu aprendizado a respeito desses temas. Além disso, a realização de uma apresentação favorece o desenvolvimento da argumentação e o exercício do protagonismo dos alunos, ao justificarem as iniciativas elencadas por eles. Como sugestão, os alunos podem acessar o site da Fundação SOSésse ó ésse Mata Atlântica. O portal apresenta informações sobre diversas iniciativas voltadas ao monitoramento da qualidade da água dos rios; projetos de educação ambiental voltados a proporcionar maior integração entre a comunidade escolar e as vivências na natureza; iniciativas que visam proteger e conservar áreas costeiras; projetos de restauração da cobertura vegetal por meio do replantio de mudas, entre outras.

Percurso 23

Este Percurso continua a fazer uma abordagem histórico-espacial para mostrar a construção do espaço geográfico da Região Sudeste por meio da cafeicultura, da expansão ferroviária, da industrialização e da contribuição dos imigrantes estrangeiros.

Habilidades da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE02 ê éfe zero sete gê ê zero dois
• EF07GE06 ê éfe zero sete gê ê zero seis
• EF07GE07 ê éfe zero sete gê ê zero sete
• EF07GE08 ê éfe zero sete gê ê zero oito

Este Percurso complementa o anterior, mostrando as relações entre cafeicultura, ferrovias, imigração, trabalho livre e produção de espaços. Dessa formafórma, continua a trabalhar a influência de fluxos econômicos e populacionais presente na habilidade EF07GE02ê éfe zero sete gê ê zero dois. Ao focar as ferrovias e relacioná-las com a cafeicultura e a produção de espaços geográficos, a habilidade EF07GE07ê éfe zero sete gê ê zero sete também é contemplada.

A atividade industrial merece destaque, pois, graças à tecnologia e ao processo de industrialização da época, o espaço geográfico da Região Sudeste sofreu alterações. Assim, contempla-se a habilidade EF07GE08ê éfe zero sete gê ê zero oito.

Dê ênfase ao que representou a introdução do trabalho livre e das relações assalariadas de trabalho para a economia, para o desenvolvimento urbano e industrial e para a formação do mercado interno impulsionado pela cafeicultura.

Ao apresentar a expansão do café no estado de São Paulo, aproveite para explicar os impactos ambientais prejudiciais ao solo, para as formações vegetais naturais e para o meio ambiente, causados pela monocultura e pela prática da agricultura itinerante.

Comente com os alunos, por exemplo, sobre a compactação do solo, o desmatamento, o consumo excessivo de água e energia em projetos irrigados e o processo de assoreamento de rios e nascentes.

Pondere sobre como o desmate de uma área vegetal diversificada compromete a biodiversidade, ocasionando problemas para muitos animais, que passam a ter dificuldade em alimentar-se, encontrar abrigos e, consequentemente, reproduzir-se, sendo pressionados a buscar abrigo em áreas urbanas, o que os torna presas fáceis. Há outros problemas associados, como a reprodução descontrolada de vegetais e animais, cujos predadores naturais foram eliminados pela plantação, passando a ser considerados “pragas”. Relacione esses problemas ambientais com a produção, a circulação e o consumo de mercadorias da Região Sudeste, destacando o mercado consumidor que surgiu com os imigrantes e a mão de obra assalariada, a cafeicultura e a industrialização, a fim de dar enfoque à habilidade EF07GE06ê éfe zero sete gê ê zero seis.

[LOCUTOR]: A ferrovia e as transformações de uma cidade.

[pausa]

[Nara] Meu nome é Nara, sou geógrafa e moro no município de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo.

[pausa]

[Nara] A origem das ferrovias em Ribeirão Preto e em regiões vizinhas tem uma forte ligação com a expansão do café no Sudeste, entre os séculos XIX e XX. Localizado na porção nordeste do estado de São Paulo, Ribeirão Preto foi fundado em 19 de junho de 1856 e por volta de 1870, quando o pequeno povoado já havia se transformado em uma vila, as primeiras mudas de café chegaram a região.

[Nara] O solo fértil, popularmente chamado de terra roxa, e o clima tropical permitiram que o café se desenvolvesse muito bem por aqui. O impulso à sua produção, entretanto, só ocorreu com o advento das ferrovias, em 1883. A partir daí, esse modal de transporte assumiu um importante papel para a economia regional. Afinal, permitiu que a produção do café fosse escoada, favoreceu a integração com as cidades de Campinas e São Paulo e incentivou o comércio e a urbanização no município. O café produzido em Ribeirão Preto era transportado pelos trilhos da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro até o Porto de Santos. Também por eles viajou e desembarcou a maioria dos imigrantes que se estabeleceram na região para trabalhar na lavoura cafeeira.

[Nara] [tom enfático] E os imigrantes não foram poucos!

[Nara] Para se ter ideia, no início da produção do café, em 1874, a população da cidade era de aproximadamente 5 mil habitantes; cerca de 20 anos depois já havia quase 50 mil habitantes, ou seja, ocorreu um aumento significativo da população nesse período e, com ela, a cidade cresceu e se desenvolveu.

[pausa]

[Nara] A partir de 1929, com o declínio da cafeicultura, as companhias ferroviárias passaram a enfrentar muitas dificuldades. Nas décadas seguintes, o governo brasileiro começou a investir mais no modal rodoviário, como forma de integrar as regiões do país. A escolha das rodovias também está relacionada ao aumento da produção industrial no Brasil, sobretudo no estado de São Paulo. Esse cenário ocasionou mudanças socioeconômicas profundas no território nacional e a desativação de muitas ferrovias no país.

[Nara] Em Ribeirão Preto não foi diferente. Boa parte dos trilhos por onde passaram toneladas de café e milhares de imigrantes encontra-se, hoje, abandonada. Os trilhos ainda ativos são utilizados para o transporte de cargas. Contudo, especialistas consideram que é possível e necessária uma maior integração entre os modais, além do uso mais frequente das ferrovias para transporte de mercadorias e pessoas.

Com base no mapa, ressalte a importância das ferrovias na expansão do café e de cidades no estado de São Paulo, mostrando como elas influenciaram a formação do espaço geográfico paulista, desenvolvendo-se, assim, a habilidade EF07GE07ê éfe zero sete gê ê zero sete. Aproveite também para trabalhar alguns dos princípios do raciocínio geográfico, como localização, extensão e ordem ou arranjo espacial. Ao pontuar as principais cidades ao longo das linhas férreas e os portos fluviais, o princípio da localização é trabalhado. Já a extensão aparece nas áreas do mapa que representam as plantações de café pelo estado de São Paulo e o alcance das linhas férreas no território paulista. Finalmente, a ordem, o princípio mais complexo da Geografia, pode ser constatada no mapa, pois ele representa a estruturação do espaço geográfico paulista de uma sociedade em determinado período, ou seja, a sociedade da cafeicultura na primeira metade do século XXvinte. A localização das cidades tem estreita relação com a expansão das ferrovias desse período, responsáveis pelo escoamento da produção cafeeira, de pessoas e de mercadorias em geral.

Com base no gráfico, o maior pico de imigração para o estado de São Paulo se deu por volta de 1895.

As respostas às perguntas do boxe No seu contexto oportunizam mostrar a pluralidade cultural e destacar a contribuição do imigrante na construção do Brasil, destacando também o papel das migrações forçadas durante a escravidão e das migrações atuais, de asiáticos, africanos e pessoas de outros países da América Latina, principalmente.

O conteúdo trabalhado nesta e na próxima página é um desdobramento de conhecimentos prévios abordados na página 48 da Unidade 2, sobre a importância dos imigrantes na formação da população brasileira.

Com base na resposta dos alunos à questão proposta no boxe No seu contexto, sugerimos desenvolver a leitura cartográfica de um planisfério político, localizando o país de origem dos ancestrais dos alunos e a trajetória dos deslocamentos deles até o Brasil.

Atividade complementar

Inicie uma conversa com os alunos sobre os imigrantes que vieram para o Brasil. Verifique se algum aluno da sala tem parentes que imigraram para o Brasil. Talvez algum aluno seja imigrante, pertencente aos grupos que entraram mais recentemente no país, como bolivianos, coreanos, haitianos, chineses, venezuelanos etc.etcétera

Pergunte a eles se conhecem alguma história interessante na família. Estimule-os a pensar em como todos os imigrantes têm histórias de vida, passaram por dificuldades etc.etcétera Com base nessas discussões, desenvolva com os alunos uma atividade sobre quem foram esses imigrantes e quais são suas histórias de vida.

Solicite que, em duplas, acessem o site do Museu da Pessoa (disponível em: https://oeds.link/47Korj; acesso em: 30 dez.dezembro 2021). Na página principal do site, oriente os alunos a usar a ferramenta de busca e a digitar “imigrantes”.

Peça que escolham algum tipo de material (uma história, um vídeo, uma coleção, imagens) que conte quem eram esses imigrantes. Os alunos podem pesquisar mais sobre um grupo específico (italianos, espanhóis, japoneses etc.etcétera).

Para evitar pesquisas repetidas, faça uma lista com os nomes das duplas e verifique o que escolheram. Ressalte que todas as histórias de vida são importantes e que não há personagens ou histórias mais ou menos interessantes: todas as pessoas têm sua importância e seu valor.

Após os alunos realizarem a pesquisa, devem escrever um texto que resuma aspectos importantes da imigração, montar um quadro ou organograma com as ideias principais, ou uma linha do tempo, indicando os momentos mais importantes da vida do imigrante.

No caso de os alunos optarem por montar um quadro, organograma ou linha do tempo, peça a eles que usem canetas coloridas e montem um esquema visualmente atrativo. Dessa formafórma, eles trabalham a informação de modo diferente e também privilegiam o aspecto visual.

Os alunos devem entregar seus textos, quadros, organogramas ou linha do tempo ao professor.

Avalie a qualidade do material e se os alunos conseguiram sintetizar o conteúdo e trazer as informações mais importantes.

Aproveite para ressaltar a importância da industrialização na Região Sudeste. Nos períodos em que as indústrias foram implantadas e a atividade industrial começou a crescer, novas tecnologias despontaram, o que exerceu influência na formação do espaço geográfico do Sudeste. Dessa formafórma, a habilidade EF07GE08ê éfe zero sete gê ê zero oito é reforçada.

Interdisciplinaridade

Com o professor de Ciências, é possível realizar um trabalho interdisciplinar com base no tema da industrialização e a partir da habilidade EF07GE08ê éfe zero sete gê ê zero oito, que dispõe sobre as “relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as transformações socioeconômicas do território brasileiro”. Nessa perspectiva, ele poderá desenvolver a habilidade EF07CI06ê éfe zero sete cê ih zero seis: “Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias (como automação e informatização)”.

Percurso 24

Este Percurso traz um quadro atual da Região Sudeste, abordando aspectos populacionais e econômicos, como dados de sua população, indicadores sociais, PIBPíbi e características de atividades econômicas que se destacam.

Habilidades da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE01 ê éfe zero sete gê ê zero um
• EF07GE06 ê éfe zero sete gê ê zero seis
• EF07GE10 ê éfe zero sete gê ê um zero

Inicie este Percurso perguntando aos alunos o que eles sabem sobre as duas grandes metrópoles do Sudeste – São Paulo e Rio de Janeiro. Ressalte que, apesar de essas grandes cidades concentrarem riquezas e população, elas apresentam enorme desigualdade social, graves problemas urbanos, como poluição ambiental, mobilidade urbana precária, violência, entre outros. Ressalte que essa realidade está presente em praticamente todas as grandes cidades brasileiras.

Em seguida, chame a atenção para que comparem alguns indicadores sociais das Grandes Regiões do Brasil no quadro da página seguinte, “Grandes Regiões: alguns indicadores sociais”, levando-os a perceber que o Sudeste e o Sul apresentam os melhores indicadores sociais, embora alguns deles sejam distantes dos encontrados em países desenvolvidos, como os índices de mortalidade infantil de 11,9‰por mil no Sudeste e 10,2‰por mil no Sul, em comparação a menos de 5,0‰por mil em países desenvolvidos.

Destaque que o PIBPíbi do Sudeste representou 53% do total do PIBPíbi do Brasil em 2019, o que indica a forte concentração da atividade econômica nessa região e o desequilíbrio econômico entre essa região e as demais regiões brasileiras. Se necessário, retome a industrialização brasileira e sua concentração e relativa desconcentração industrial, vista no Percurso 9. Dessa formafórma, o conteúdo contempla parcialmente a habilidade EF07GE06ê éfe zero sete gê ê zero seis.

Essa habilidade ainda é complementada quando o Percurso discorre sobre os aspectos da modernização dolorosa da agricultura do Sudeste, apontando os problemas sociais daí decorrentes e os sérios impactos ambientais causados pela monocultura da cana-de-açúcar.

Explore a seção Mochila de ferramentas “Como interpretar e elaborar um histograma”, na página 199, para trabalhar a habilidade EF07GE10ê éfe zero sete gê ê um zero, que exige a elaboração e a interpretação de gráficos, entre os quais, os histogramas. Explique que histograma é a representação gráfica da distribuição repetitiva de uma série de dados, trabalhando o conceito de frequência, que é o número de vezes que certo fato ou fenômeno ocorre em determinado período de tempo. Reforce a comparação com os gráficos de colunas já estudados, fazendo as devidas distinções. Ajude os alunos na interpretação do quadro, ressaltando os intervalos de classes para que fixem também esse conceito.

Ao final desta Unidade, nas atividades, aproveite para trabalhar a atividade 10. Ela busca uma análise crítica dos alunos sobre estereótipos criados acerca da Região Sudeste pelos meios de comunicação, contemplando a habilidade EF07GE01ê éfe zero sete gê ê zero um.

A disponibilidade de saneamento adequado depende do município onde o aluno mora. Com base na conceituação dada pelo IBGEí bê gê É, explique a importância de o município dispor de saneamento adequado, pois se trata de uma questão de saúde pública. Se possível, localize os bairros mais carentes de saneamento adequado. Ressalte que é um direito do cidadão exigir das autoridades responsáveis a implantação desses serviços básicos.

Em relação à paisagem mostrada na foto, essa é uma oportunidade para discutir a questão do espaço transformado em mercadoria de compra e venda. Adquire o melhor espaço aquele que tem rendimento para atender os altos preços da especulação imobiliária urbana. Quem não possui tal rendimento se instala em áreas urbanas ou em lotes de preços menores ou ocupa vales de rios, encostas etc.etcétera Desenvolva também a ideia de que a cidade é a expressão visível das desigualdades sociais.

A classificação das metrópoles feita pelo IBGEí bê gê É estabelece a hierarquia urbana. Assim, São Paulo é a Grande Metrópole Nacional, seguida pelo Rio de Janeiro, como Metrópole Nacional, e Belo Horizonte e Vitória, como Metrópole. Entre os critérios empregados pelo IBGEí bê gê É, consta a extensão territorial de suas áreas de influência.

Em 2020, Vitória, capital do estado do Espírito Santo, e a cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, foram classificadas como Metrópole. Campinas tornou-se a primeira não capital estadual a figurar como um dos principais centros urbanos brasileiros. A capital de Santa Catarina, Florianópolis, também passou a ser classificada como Metrópole.

Consulte o documento: IBGEí bê gê É. Regiões de Influência das Cidades: 2018. Rio de Janeiro: IBGEí bê gê É, 2020.

Não abordaremos neste Percurso a atividade industrial do Sudeste para evitar repetição de conteúdo. Entretanto, sugerimos que, se considerar necessário, o Percurso 9 seja revisto.

Se considerar oportuno, aborde com os alunos o trabalho exaustivo e desumano ao qual os boias-frias são submetidos para que alcancem a produtividade máxima nas lavouras de cana-de-açúcar.

São necessários mais de 3.0003000 golpes de facão e 3.0003000 flexões de coluna por dia de trabalho, sob o sol, para colher cercacêrca de 9 toneladas de cana. Por esse esforço descomunal, o boia-fria recebe, em média, cercacêrca de um salário mínimo e meio por mês. Além desse esforço, respira o pó da fuligem da queima da palha da cana, procedimento empregado para facilitar o cortecórte. Muitos desses trabalhadores, desprovidos de máscara, usam apenas um pano amarrado ao pescoço para se proteger desse pó. Já houve ocorrências de morte de boias-frias nos canaviais causada, provavelmente, por exaustão física.

Além de comentar os problemas sociais relacionados ao trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar, ressalte que essa monocultura faz uso intensivo do solo, usa grande quantidade de agrotóxicos e fertilizantes, e, ainda, sua queimada polui o ar. Assim, a habilidade EF07GE06ê éfe zero sete gê ê zero seis é contemplada.

Sugerimos exercitar o raciocínio geográfico com os alunos ao trabalhar os impactos socioambientais da agropecuária, comparando semelhanças e especificidades entre as Grandes Regiões brasileiras. Para isso, retome, por exemplo, os conhecimentos prévios desenvolvidos na página 132 da Unidade 4.

Respostas

1. As tecnologias disruptivas, como os drones que são veículos aéreos não tripulados (vantsvantis), apresentam vantagens por serem de baixo custo e não destrutivas, auxiliando, por exemplo, a estimativa de pragas, doenças e deficiências nas lavouras de diferentes cultivos.
2. Porque elas permitem que agricultores monitorem as lavouras, mudando a formafórma de gerenciá-las, agilizando as tarefas e a tomada de decisões que evitem ou diminuam prejuízos nas lavouras.
3. Depende do município. É oportuno abordar que o desenvolvimento científico e tecnológico aplicado à agricultura tem contribuído de formafórma sistemática para o aumento da produtividade no campo. É o caso das sementes híbridas, da correção do solo, do uso de máquinas agrícolas avançadas e, ultimamente, dos próprios veículos aéreos não tripulados (vantsvantis).

Interdisciplinaridade

Com a colaboração do professor de Ciências, poderão ser abordados outros exemplos da aplicação de recursos tecnológicos na agricultura, como também no monitoramento ambiental, na meteorologia, na saúde humana, entre outros. Isso poderá contribuir para desenvolver a habilidade EF07CI11ê éfe zero sete cê ih um um desse componente curricular: “Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida humana, considerando indicadores ambientais e de qualidade de vida”.

A seção Cruzando saberes “Tecnologias disruptivas impactam o agro brasileiro” cria a oportunidade de discussão do papel da Embrapa no desenvolvimento do país. Importante centro de pesquisas, tem contribuído de formafórma significativa para a agropecuária brasileira, como também estabelecido convênios com países africanos e sul-americanos, transferindo tecnologias. Acompanhe os alunos durante a leitura, esclareça eventuais dúvidas e solicite as respostas orais das questões propostas.

Temas contemporâneos transversais

O texto da seção Cruzando saberes possibilita desenvolver os temas Trabalho e Ciência e Tecnologia. Aborde a aplicação da ciência e da tecnologia em várias atividades do trabalho humano, como é o caso de seu uso na agropecuária.

A resposta à questão do boxe No seu contexto é pessoal. Retome o conceito de transformação das matérias-primas, ou seja, aquelas já industrializadas ou modificadas. Vale lembrar que o ferro foi uma das matérias-primas essenciais para a ocorrência das revoluções industriais. Seu uso pela sociedade está disseminado; basta fazer um levantamento de sua enorme aplicação (peças de motores, janelas e portões de residências, uso em móveis, em navios etc.etcétera). Peça aos alunos que citem mais exemplos de seu uso, para que desenvolvam o senso de observação.

Atividade complementar

Os alunos podem apresentar dificuldades no entendimento de algumas noções importantes do conteúdo desta página, como os conceitos de minério e mineral. Embora esses conceitos tenham sido desenvolvidos no 6º ano, o resgate pode ser importante para consolidar a temática proposta nesta página. Para isso, sugira aos alunos a realização da atividade a seguir.

Divida a classe em grupos de até cinco alunos. Cada grupo deverá fazer uma pesquisa diferente, porém todas relacionadas aos conteúdos das páginas 196 e 197. Consulte, a seguir, algumas sugestões de assuntos de pesquisa.

• Diferenças entre minério e mineral. Exemplos e usos deles em nosso cotidiano: são matérias-primas para a fabricação de produtos? Aponte algumas delas e suas aplicações.
• A extração de minério de ferro e manganês: onde ela ocorre na Região Sudeste, principais municípios produtores, quantidade da produção, entre outros.
• Processos industriais pelos quais passam os minérios de ferro e manganês. O que é metalurgia e siderurgia? São matérias-primas para a fabricação de quais produtos? Eles são usados por quais indústrias?
• O petróleo: como ele se formou? Quais são os principais países produtores e quais possuem as maiores jazidas no mundo?
• Quais são os usos do petróleo? Que indústrias o empregam? É interessante realizar uma pesquisa ampla sobre os usos desse recurso mineral. Mais de um grupo pode realizar uma pesquisa sobre esse assunto, pois o petróleo é amplamente empregado por vários tipos de indústria. Os alunos devem perceber que o petróleo é usado não somente como combustível.
• Problemas sociais e ambientais que a exploração mineral pode acarretar. Esse assunto também pode ser dividido em mais de um grupo, pois um pode focar a exploração de ferro e manganês, e outro, a exploração do petróleo. Exemplos mais recentes, como o de Mariana, em 2015, e o de Brumadinho, em 2019, ambos no estado de Minas Gerais, ou de vazamentos de petróleo, podem ser discutidos em sala de aula.

Os alunos podem usar os mais variados meios como fonte de pesquisa: internet, livros, revistas, jornais etc.etcétera

Peça a eles que organizem os resultados da pesquisa no formato de um cartaz ou, caso a escola tenha projetor, no formato de uma apresentação.

A apresentação deve conter fotos, tabelas, mapas e gráficos, a fim de que os alunos pratiquem a leitura e a interpretação desses recursos visuais na Geografia. Oriente-os a montar seus próprios gráficos (setor, barras ou linhas) e tabelas com os dados que pesquisaram.

Em uma data marcada, os grupos deverão fazer sua apresentação. Após a apresentação de todos os grupos, pode-se promover um debate final sobre a importância do extrativismo mineral para a economia e a sociedade e os problemas ambientais dele decorrentes, entre outras questões.

Se necessário, auxilie os alunos na leitura da ilustração que mostra o que é a camada de pré-sal. Peça que identifiquem cada camada e sua espessura. Ressalte que o pré-sal pode ficar a cercacêrca de 8 mil metros abaixo do nível do mar e que possui reservas de petróleo e de gás natural.

Consulte o documento “Anuário estatístico brasileiro do petróleo, gás natural e biocombustíveis”, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANPá êne pê), com dados e mapas mais recentes, disponível em: https://oeds.link/YxSSy9; acesso em: 3 jan.janeiro 2022.

Respostas

1. Ao realizar a atividade, os alunos experienciam noções introdutórias de como realizar uma revisão bibliográfica. Com base em um relato sobre o desastre ambiental ocorrido no dia 5 de novembro de 2015, no município de Mariana (MGMinas Gerais), os alunos deverão buscar e selecionar mais informações sobre o ocorrido, bem como os desencadeamentos do desastre até os dias atuais. A pesquisa e a organização dessas informações servirão de base para a produção do minidocumentário.
2. Finalizada a etapa de pesquisa, oriente os alunos nas etapas de produção do minidocumentário, como: seleção de dados e imagens pesquisadas, criação do roteiro com as falas que serão narradas pelos alunos, gravação e edição. Oriente-os sobre o tom da linguagem, que deve ser persuasivo, buscando convencer o espectador sobre a gravidade do problema ocorrido. Se possível, combine uma mostra para que os vídeos sejam exibidos. Caso a divulgação ocorra forafóra da escola, certifique-se de obter autorização para uso de imagem com os responsáveis dos alunos.

Interdisciplinaridade

O professor de Ciências poderá contribuir para o estudo da inter-relação existente entre os elementos da natureza e os desequilíbrios causados pelas atividades humanas. Com ênfase na mineração e nas bacias hidrográficas, poderá abordar as implicações da contaminação dos rios e dos ambientes costeiros e marinhos, como também as iniciativas relativas aos conhecimentos científicos e tecnológicos aplicados no monitoramento ambiental da Bacia do Rio Doce.

Temas contemporâneos transversais

O assunto tratado poderá ser relacionado aos temas Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Saúde e Ciência e Tecnologia. Sugerimos trabalhar esses temas por meio do videodocumentário Rio de lama, dirigido por Tadeu Jungledjâmgol (Brasil: Academia de Filmes, Beenoculusbêenoculus, Maria Farinha Filmes. Duração: 9 minutos e 34 segundos), e pelos vídeos que podem ser acessados no site da Aliança Rio Doce (disponível em: https://oeds.link/aKJUUP; acesso em: 3 jan.janeiro 2022).

Cercacêrca de três anos após o rompimento da barragem do Fundão, no município mineiro de Mariana, outra tragédia ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019: a barragem de rejeitos de minérios, também da empresa de mineração Vale, no município mineiro de Brumadinho, rompeu-se, destruindo casas, sítios, pousadas etc.etcétera e ocasionando centenas de perdas e mortes.

Como fazer

Com base nos dados da tabela anterior, elabore um histograma da Grande Região em que você vive. Para isso, utilize folha de papel em branco, cartolina ou papel pardo e linhas ou barbantes para traçar as linhas do histograma. Se a sua Grande Região já estiver representada no histograma anterior, faça o do Brasil. Para construir o histograma, devemos considerar os seguintes aspectos:

1. Na horizontal, as bases dos retângulos têm de representar os intervalos de classes (grupos de idade).
2. Na vertical, as alturas dos retângulos são proporcionais às frequências das respectivas classes, ou seja, aos percentuais das pessoas que estavam em cada grupo de idade.

No histograma, o que representam os eixos horizontal e vertical?

Uma aula antes, oriente os estudantes a respeito dos materiais que eles devem levar à sala de aula para realizar a atividade. O histograma pode ser construído sobre uma folha de cartolina ou papel pardo, podendo-se utilizar também material emborrachado, e materiais maleáveis para traçar linhas. Os eixos horizontais e verticais, por exemplo, podem ser representados por barbantes. Oriente quanto ao local em que devem estar dispostos os intervalos de classes e os percentuais das pessoas que estavam em cada grupo de idade. As barras para representar os valores podem ser feitas com material emborrachado ou papéis e tecidos de diferentes texturas, de modo a se criar uma relação entre as barras e os intervalos de classe. Auxilie os alunos para que as informações correspondam aos dados apresentados na tabela.

Esta seção Mochila de ferramentas contempla a habilidade EF07GE10ê éfe zero sete gê ê um zero, pois propõe a elaboração e a interpretação de gráficos, como os histogramas.

O histograma elaborado pelos alunos depende da Grande Região onde vivem. Eles deverão observar os intervalos de classes que entram no eixo horizontal (x) e nomeá-los como “Grupos de idade”; no eixo vertical (y) entram as frequências em porcentagem, em intervalos iguais, por exemplo, de 5 em 5 (usar 5 mmmilímetros para separar os intervalos).

É possível que os alunos apresentem dificuldades na atividade de elaboração de histograma. Acompanhe a realização da atividade com eles e, ao final, peça que comentem as dificuldades que tiveram ao fazer o histograma. Resolva as dúvidas, caso surjam, e proponha outras situações que possam ser representadas em um histograma. Apresente outros exemplos de histograma e proponha aos alunos que tentem explicar como os seus foram feitos.

Resposta

O eixo horizontal (das abscissas ou x) é o eixo dos intervalos de classes, e o eixo vertical (das ordenadas ou y) é o eixo das frequências.

Interdisciplinaridade

Com o professor de Matemática, proponha a elaboração em sala de aula de histogramas referentes a diversos temas do dia a dia dos alunos, como as frequências das notas obtidas pela turma em determinada prova, as faixas etárias em várias turmas dos anos do Ensino Fundamental, as disciplinas preferidas, entre outros.

7. Elabore um mapa tátil da Grande Região Sudeste do Brasil com a divisão política entre seus estados. Para isso, materiais como cartolina, papel pardo, barbantes e linhas de diferentes espessuras podem ser utilizados para a representação dos limites da Grande Região e das divisas entre seus estados. Da produção total de café no Brasil, em 2020, que corresponde a mais de 3,7 milhões de toneladas de grãos, a Região Sudeste produziu cerca de mais de 3,2 milhões de toneladas. Represente no mapa tátil a produção de café em toneladas de grãos de acordo com os seguintes dados. Minas Gerais: 2064687 toneladas; Espírito Santo: 787628 toneladas; Rio de Janeiro: 21443; São Paulo: 391041 toneladas. Materiais circulares, como botões de diferentes tamanhos, podem ser utilizados para a representação das diferentes quantidades.

Caso possível, proponha a elaboração de um mapa tátil. Uma aula antes, oriente os estudantes a respeito dos materiais que eles devem levar à sala de aula para realizar a atividade, tais como cartolina ou papel pardo, linhas de diferentes espessuras e botões. Auxilie os estudantes na seleção e na organização desses materiais. Sugere-se que o professor leve pronto o contorno da Grande Região Sudeste sobre uma base emborrachada. O limite da região e as divisas entre as unidades da federação podem ser feitos com barbante ou outros materiais maleáveis, facilitando a percepção dos alunos. Inicialmente, o aluno terá de criar a legenda para representar a produção de café em toneladas de grãos (os valores por estado podem ser arredondados). Os tamanhos dos materiais devem respeitar, ao menos aproximadamente, os valores de produção de café em toneladas. Retome os dados para fazer a associação corretamente e explique que deve haver correspondência entre os materiais usados no mapa e na legenda, de modo a permitir a relação entre as informações. A transposição de uma representação visual para uma representação tátil tende a favorecer a ampliação do processo de ensino-aprendizagem. O nível de complexidade da atividade pode ser adaptado de acordo com a realidade da sala de aula.

Respostas

1. 1. Ela se expandiu pelo Planalto Ocidental Paulista tanto na direção do Rio Grande, na divisa de Minas Gerais, como em direção aos rios Paraná e Paranapanema.
   2. Clima tropical, com verão chuvoso e inverno seco, e médias anuais de temperatura superiores a 20 °Cgraus Célsius, além de manchas de terra roxa de grande fertilidade.
   3. O ferroviário.
   4. A Mata Tropical e o Cerrado.
2. O trabalho livre assalariado, a imigração estrangeira para a região e o crescimento do mercado interno de consumo favoreceram o desenvolvimento urbano, comercial, agrícola, industrial, financeiro (dos bancos) e de prestação de serviços (escolas, hospitais, rede de água e esgoto etc.etcétera).
3. 1. Porque elas tiveram papel importante na ocupação do território. Muitas cidades, por exemplo, surgiram ao redor de estações ferroviárias para recebimento ou envio da produção cafeeira e de outros produtos.
   2. As ferrovias tornaram possível o transporte rápido da produção industrial e das matérias-primas, além de possibilitar a interiorização da distribuição dos produtos industriais.
4. O Produto Interno Bruto (PIBPíbi) é o valor de todos os bens e serviços produzidos por um país em um ano. O Sudeste participou com 53% do PIBPíbi total do Brasil, em 2019.
5. O café (destacando-se Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo), a laranja (no interior de São Paulo) e a cana-de-açúcar (em São Paulo).
6. A atividade favorece desenvolver a habilidade de dividir um problema em partes menores, facilitando sua compreensão de formafórma profunda e estimulando os alunos a realizar conexões entre as informações do texto, seu repertório pessoal e o repertório do grupo. Para isso, deverão partir da pergunta apresentada no quadro. Note que eles não devem responder a essa questão; devem apenas lê-la. Em seguida, peça que escrevam perguntas iniciadas com “por que” ou “como” que sirvam para decompor a questão inicial em subquestões. Por exemplo: “Por que há interesse na modernização das atividades agrícolas?”; “Como a modernização dessas atividades pode afetar os trabalhadores?”; “Como essa modernização pode impactar o meio ambiente?”. Organize um momento para que todos os grupos apresentem suas perguntas à turma. Em seguida, estimule-os a criar hipóteses para respondê-las.
7. Optamos por essa solução de usar um mapa disponível no livro porque nem todos os alunos do nosso país podem ter acesso à internet para obter um mapa mudo, fornecido pelo site do IBGEí bê gê É (disponível em: https://oeds.link/SQdLId; acesso em: 3 jan.janeiro 2022). Inicialmente, o aluno terá de criar uma legenda, que pode ser com o uso de cores ou de hachuras representando a quantidade de toneladas de grãos de café produzida em 2020, e, em seguida, aplicar essas cores ou hachuras na base cartográfica reproduzida. No título devem constar as seguintes informações: “Região Sudeste: produção de café por estado (em toneladas de grãos) – 2020”.

As fontes são a da base cartográfica e a dos dados do quadro: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 5. ed.quinta edição São Paulo: Moderna, 2019. p.página 153; IBGEí bê gê É. Anuário estatístico do Brasil 2020. Rio de Janeiro: IBGEí bê gê É, 2021. p.página 3-19. Esclareça que esta atividade não tem como preocupação a localização das áreas de produção de café em cada estado. Os mapas podem ser expostos em um quadro mural.

1. Região Sudeste: alguns recursos minerais.
2. Rio de Janeiro (Bacia de Campos) e Espírito Santo.
3. No sul do estado de São Paulo.

1. O trem, que foi o principal meio de escoamento da produção, e a árvore cortada, que representa a destruição da cobertura vegetal original.
2. Não. Os cafezais foram plantados em extensas áreas do Sudeste, até mesmo nos Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste.
3. Antes da abolição da escravidão, a mão de obra escravizada era amplamente usada nos cafezais. Após a proibição do tráfico de escravos, em 1850, e a abolição da escravidão, em 1888, o Estado motivou uma política de branqueamento e apagamento da presença da população negra, o que alterou a mão de obra empregada com imigrantes europeus, a partir do trabalho assalariado nas zonas cafeeiras do Brasil.

10. O objetivo desta atividade é desenvolver o senso crítico dos alunos por meio da análise de informações veiculadas nos meios de comunicação, a fim de trabalhar a habilidade EF07GE01ê éfe zero sete gê ê zero um. Com base no conjunto dos materiais pesquisados, estimule-os a identificar eventuais estereótipos acerca das paisagens e do processo de formação territorial da região e chame a atenção para o fato de que todas as regiões do país apresentam diversidade de aspectos naturais, econômicos e sociais.
    1. Deve-se à imigração, sobretudo dos europeus, para suprir a necessidade de mão de obra na cafeicultura.
    2. “Enquanto isso, bairros velhos como Bexiga, Bela Vista e Liberdade ganharam cortiços e cortiços de gente que esperava ganhar oportunidade para morar melhor.”