UNIDADE 7 REGIÃO SUL

Unidade 7

A Unidade aborda temas relativos à ocupação da Região Sul do Brasil e à produção e organização de seus espaços geográficos, desde a colonização até os dias atuais.

Em relação à imagem de abertura desta Unidade, explique que a Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé foi criada a fim de preservar e conservar os manguezais e as áreas marítimas na Ilha de Santa Catarina (SCSanta Catarina). Na reserva, vivem pescadores artesanais, que dependem dos recursos extraídos da natureza. A proposta da abertura permite abordar, dessa formafórma, duas habilidades: a EF07GE03ê éfe zero sete gê ê zero três, ao tratar de uma comunidade tradicional e sua territorialidade; e a EF07GE12ê éfe zero sete gê ê um dois, pois apresenta um exemplo de reserva extrativista, uma das categorias do Snucisnuqui.

Motive e oriente os alunos a expressar seus conhecimentos prévios sobre os estados da Região Sul do Brasil, em particular sobre as características naturais e os fluxos imigratórios que contribuíram para o povoamento e para a diversidade de atividades econômicas e de aspectos culturais. Se sua escola se situa na Região Sul, pergunte-lhes o que sabem a respeito dos outros dois estados que a integram. Sugerimos que as questões da seção Verifique sua bagagem sejam respondidas oralmente.

Respostas

1. Resposta pessoal. Verifique se os alunos se recordam do conteúdo estudado no Percurso 16, que aborda as reservas extrativistas da Região Norte. Caso julgue necessário, recorde com a turma esse assunto.
2. Verifique os conhecimentos prévios dos alunos a respeito desse tema. Uma exploração autossustentável é aquela que explora os recursos naturais de formafórma consciente, sem os retirar excessivamente da natureza ou causar danos ambientais sérios, como degradação do meio ambiente, poluição etc.etcétera Essa exploração busca respeitar o limite de reposição da natureza, conservando os recursos naturais.
3. A delimitação dessa reserva é importante porque é uma formafórma de proteger as áreas marítimas e os manguezais da região em que vivem os pescadores, uma vez que eles dependem da pesca e, principalmente, do berbigão, um molusco encontrado nos bancos arenosos e lamosos da Baía do Sul. Essa delimitação é uma tentativa de frear o desmatamento, a urbanização, o despejo de rejeitos e esgoto e a pesca desordenada, problemas que ameaçam a região.
4. Resposta pessoal. Esse momento é oportuno para verificar com os alunos se existem reservas extrativistas no município em que residem ou em seu entorno, se eles as conhecem e sabem qual é a importância desse tipo de reserva.

A Região Sul do Brasil faz fronteira com Paraguai, Argentina e Uruguai.

Percurso 25

Este Percurso apresenta e explica os aspectos físicos gerais da Região Sul, como relevo, clima, vegetação, as lagoas costeiras e a importância da hidrografia da região. Destaca ainda o clima subtropical, cujas médias térmicas são inferiores às das demais Grandes Regiões do Brasil.

Habilidade da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE11ê éfe zero sete gê ê um um

O meio natural da Região Sul é trabalhado ao longo de todo este Percurso, pois caracteriza os principais aspectos físicos e, dessa formafórma, aborda a habilidade EF07GE11ê éfe zero sete gê ê um um.

Chame a atenção dos alunos para o fato de que a maior parte dessa região brasileira está localizada na zona subtropical. Sugerimos que, para melhor compreensão do clima subtropical, seja explorado o climograma de Porto Alegre da página 208. Ressalte que, em invernos rigorosos, há a ocorrência de neve na Serra Gaúcha e Catarinense. Destaque a importância da hidrografia para essa região, em especial para a construção de hidrelétricas.

A seção Cruzando saberes “Aquífero Guarani”, na página 210, tem o objetivo de resgatar e ampliar a temática das “águas subterrâneas” (abordada no volume do 6º ano), além de reforçar a questão da água para discussão em sala de aula: sua importância, a necessidade de seu uso racional e, sobretudo, o fato de que se trata de um recurso natural finito.

O estado da Região Sul que apresenta maior extensão de terras baixas é o Rio Grande do Sul.

Competência

Incentive os alunos a comparar os mapas político e físico da Região Sul com o objetivo de propiciar o trabalho com a Competência Específica de Ciências Humanas 7: “Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão”. Nesse caso, exercita-se a linguagem cartográfica.

Primeiro, explore com os alunos onde se localizam as capitais e as cidades destacadas no mapa político da Região Sul, na página 203. Oriente-os a observar o traçado das rodovias e das ferrovias e os limites dos estados. Depois dessa análise, pode-se fazer uma leitura detalhada dos aspectos físicos, indicar a localização das planícies, das serras e dos principais rios com base no mapa da página 204.

Após a leitura de cada um dos mapas, realize um exercício de comparação. Verifique com os alunos se algum elemento físico, como um rio ou uma área com maior altitude, delimita os estados. Peça que localizem onde estão as capitais – se em áreas mais baixas ou mais altas, considerando as altitudes. Oriente-os a estabelecer uma relação entre o traçado das principais rodovias e o relevo. Dessa formafórma, busca-se desenvolver elementos como: localização, distância, direção, simultaneidade e conexão.

Converse com os alunos sobre o que eles conhecem da Região Sul, em relação aos aspectos físicos gerais. Verifique se algum aluno conhece essa região, caso não residam nela.

Pergunte a eles o que vem a suas mentes quando nos referimos ao Sul do Brasil. Provavelmente, muitos dirão que é a região mais fria do país e que há a ocorrência de neve nos meses mais frios.

Caso não residam no Sul e existam alunos que já tenham visitado algum dos estados da região, motive-os a contar suas experiências e o que acharam da viagem. Estimule-os a socializar seu relato com os colegas da turma, a fim de trabalhar a oralidade, a descrição e a troca de experiências vividas.

As seguintes unidades do relevo da Região Sul não foram citadas no texto: Planalto Sul-Rio-Grandense, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense e a Planície das Lagoas dos Patos e Mirim.

Competência

Aproveite a leitura comparada dos mapas das páginas 203 e 204 para relacionar com o mapa desta página. Busque ainda trabalhar alguns princípios do raciocínio geográfico, de acordo com a Competência Específica de Geografia 3: “Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem”.

Caso os alunos apresentem dificuldades na leitura do mapa de relevo apresentado nesta página, sugira algumas estratégias para facilitar a compreensão. Por exemplo, mostre algumas fotos de lugares situados nas unidades do relevo da Região Sul e peça aos alunos que as descrevam. Também é possível estabelecer uma comparação das unidades de relevo com as altitudes apresentadas no mapa físico da página 204. Solicite que relacionem esses dois aspectos físicos a fim de notar, por exemplo, que a planície da Lagoa dos Patos e a da Lagoa Mirim estão em uma área com altitudes entre 0 e 100 metros.

Aproveite e retome com os alunos o conceito de restinga, conhecimento prévio apresentado na página 178 da Unidade 6.

Além da Região Sul, outra região do Brasil representada no mapa e alcançada pela massa Polar atlântica é a Região Sudeste.

Pergunte aos alunos se eles acompanham a previsão do tempo para seu município, unidade da federação ou para o Brasil. Questione-os se já observaram a previsão nos períodos de inverno na Região Sul do país. O que eles recordam dessas previsões?

Caso julgue necessário, ajude-os a se lembrar do estudo sobre o avanço das massas de ar Polar atlântica. São essas massas que provocam o frio e, quando muito intensas, chegam a ocasionar geadas e até neve em algumas localidades serranas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Convide os alunos a acompanhar com mais frequência a previsão do tempo e a observar as imagens de satélite mostradas na televisão ou nos sites especializados, como os do Instituto Nacional de Meteorologia – Inmetinmét – e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPEínpi. As previsões do tempo são boas bases para os alunos praticarem a leitura de diferentes imagens e compreenderem melhor a atuação das massas de ar e seus efeitos no clima e no tempo.

Em Porto Alegre, os meses mais frios são junho e julho, com temperaturas médias entre 12 ºCgrauscélsius e 16 ºCgrauscélsius. As chuvas apresentam-se bem distribuídas ao longo do ano, com leve acréscimo durante os meses de inverno.

Atividades complementares

Realize com os alunos uma pesquisa na internet para encontrar um climograma do município em que vivem. Caso não seja possível, busquem de um município próximo ou da capital da unidade da federação na qual se encontram.

Façam uma leitura comparada com o climograma de Porto Alegre. Comparem todos os elementos e, ao final, discutam as diferenças: “Porto Alegre é mais fria e chuvosa que a localidade de comparação?”; “Qual é a amplitude térmica anual em cada uma das duas localidades?”; “Em que mês faz mais frio e mais calor em cada uma das duas localidades?”; “Em qual mês chove mais e menos?”.

Com base na interpretação do climograma, verifique se os alunos conseguem identificar o tipo de clima da localidade onde vivem.

Caso julgue interessante, busque outros climogramas de diferentes cidades do Brasil e da própria Região Sul do país, a fim de mostrar que, mesmo dentro de uma mesma região climática, há variações ocasionadas por outros fatores, como o relevo. Dessa maneira, os alunos podem praticar a leitura de climogramas, item importante no estudo da Geografia e na compreensão dos tipos de clima e suas características.

Com base nas coordenadas geográficas de Porto Alegre, mostradas no climograma, peça aos alunos que confirmem essa localização no mapa da página 203.

Os estados que têm parte do Aquífero Guarani em seu subsolo, além dos estados da Região Sul, são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

Competência

O conteúdo sobre o Aquífero Guarani pode suscitar o trabalho com a Competência Específica de Ciências Humanas 6: “Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva”.

O aquífero abrange partes dos territórios do Brasil (especificamente dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás) e de três países vizinhos: Paraguai, Argentina e Uruguai. A água é um recurso natural vital reconhecido como direito de todo ser humano, que deve ter acesso a ele e poder usá-lo para realizar suas atividades e necessidades mais básicas. Pensar a respeito da gestão do aquífero envolve, portanto, desde os direitos humanos até uma estratégia entre os países. Além disso, o uso do aquífero deve ser pensado para o bem comum e envolver a participação de diversos atores sociais, como sociedade civil, governos, ONGsônguis, entre outros.

Explique aos alunos que, além do Aquífero Guarani, há outros reservatórios de água subterrânea no território brasileiro. Por exemplo, o Aquífero na Bacia Sedimentar do Parnaíba (Piauí e Maranhão) e o Aquífero Alter do Chão, na Amazônia.

Respostas

1. O Aquífero Guarani localiza-se em partes dos territórios do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai.
2. Por ser um reservatório de água, um dos seus usos se destina à irrigação das lavouras.
3. É um momento oportuno para reforçar a ideia de que a água é um recurso finito e, em consequência, todos têm de usá-la de formafórma racional. Peça aos alunos sugestões sobre formasfórmas de economizar água com base em suas experiências familiares.

Atividade complementar

Com apoio do bloco-diagrama disponível na página, sugira aos alunos a criação de uma animação para mostrar como os aquíferos são abastecidos. Para inspirá-los, assista com eles a um exemplo de vídeo com animações da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANAãna) (disponível em: https://oeds.link/5cjRBx acesso em: 10 fev.fevereiro 2022). Na sequência, oriente-os a esquematizar, ainda no papel, o cenário, os elementos que comporão as cenas e as sequências. Para elaborar a animação, há plataformas on-line gratuitas criadas com finalidade educativa para o público escolar. Para conhecer uma delas, acesse o endereço eletrônico da Fundação Scratch (disponível em: https://oeds.link/REmKe2; acesso em: 10 fev.fevereiro 2022). Se possível, divulgue o trabalho dos alunos nos canais de comunicação da escola.

Tema contemporâneo transversal

A seção cria a oportunidade de desenvolver o tema Educação Ambiental. Os alunos poderão ser orientados a pesquisar os problemas mais comuns relacionados ao uso das águas subterrâneas, como: os impactos na qualidade e na quantidade de água causados pela impermeabilização do solo nas cidades; as consequências de sua superexploração em áreas continentais e litorâneas; a poluição por meio da deposição de resíduos sólidos no solo, por esgotos e fossas, atividades agrícolas, mineração, vazamento de substâncias tóxicas, entre outros.

Interdisciplinaridade

Com o professor de Ciências, poderá ser organizado um projeto dirigido aos problemas mais comuns relacionados ao uso das águas subterrâneas, contextualizando-as à realidade do município no qual vivem os alunos.

Percurso 26

Este Percurso propõe um resgate histórico da formação da Região Sul. Inicia com as missões jesuíticas, a articulação dessa região com a mineração em Minas Gerais, até chegar aos imigrantes europeus e japoneses, apresentando, ao final, a atual organização do espaço sulino.

Tenha em mente que os conteúdos deste Percurso, além de complemento, são um desdobramento dos conteúdos desenvolvidos no Percurso 2 da Unidade 1, relacionados à formação do território brasileiro e à construção de espaços geográficos.

Em relação às reduções jesuíticas, comente que, na época, esses territórios estavam em disputa entre portugueses e espanhóis. A Colônia de Sacramento, por exemplo, foi fundada em 1680 pelos portugueses. Era um ponto estratégico tanto para portugueses como para espanhóis, que desejavam controlar o Rio da Prata – importante via de acesso ao interior do continente. Somente em 1777 um tratado assinado entre Espanha e Portugal resolveu a questão: a Colônia de Sacramento passou a pertencer à Espanha. Posteriormente, com a formação do Uruguai, tornou-se parte desse país.

Habilidade da BNCCBê êne cê cê

• EF06GE02ê éfe zero seis gê ê zero dois

O processos e eventos abordados ao longo deste Percurso fazem parte da compreensão da formação da Região Sul e, dessa formafórma, relacionam-se com a habilidade EF07GE02ê éfe zero sete gê ê zero dois. Ressalte que essa formação se deu à base de muitos conflitos e tensões entre diversos protagonistas sociais, como os bandeirantes e jesuítas.

Interdisciplinaridade

Com o professor de História, sugerimos refletir com os alunos sobre os direitos dos povos indígenas e suas territorialidades no passado e na atualidade. A colonização europeia da América modificou a história dos povos indígenas e os padrões de ocupação espacial que adotavam, como no caso dos Guarani, um dos povos que tiveram longa e intensa experiência com os colonizadores. Os Guarani ocupavam a costa atlântica, desde o litoral sul do atual estado de São Paulo até a Lagoa dos Patos, e foram um dos primeiros a estabelecer relações com os portugueses. Como o território guarani se expandia até a bacia do Rio da Prata, foram, igualmente, pioneiros na relação com os espanhóis. Para uma reflexão sobre a mídia de massa e anti-indigenismo no Brasil e ideias equivocadas sobre povos indígenas e suas terras, sugerimos consultar: Coletivos Guarani no Rio Grande do Sul: territorialidade, interetnicidade, sobreposições e direitos específicos. Porto Alegre: ALRS/CCDH, 2010.

Atualmente, a região das missões jesuíticas recebe turistas interessados em conhecer mais a história do Rio Grande do Sul e do Brasil. São 26 municípios que compõem a Rota Missões e fazem parte do Parque Histórico Nacional das Missões. Nessas localidades, é possível encontrar ruínas como a representada na fotografia. As ruínas de São Miguel Arcanjo são tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphanifãn) e foram declaradas Patrimônio da Humanidade em 1983.

Com base na foto desta página, se avaliar oportuno, exercite o raciocínio geográfico com os alunos, apontando analogias e diferenciações entre as reduções jesuíticas na Região Sul do Brasil e outras que foram instaladas na América colonial espanhola, por exemplo o Parque Histórico Nacional das Missões de San Antonio, no Texas, Estados Unidos. Explique que as missões ilustram os esforços da Coroa espanhola em colonizar e evangelizar povos e defender fronteiras, além de um esforço notável dos jesuítas, que, dada a distribuição e a extensão das missões, resultou nas primeiras tentativas de organização dos territórios pelos colonizadores europeus e na fundação das sociedades americanas como hoje são conhecidas. Pondere sobre a importância do fato de que vários monumentos missioneiros são, hoje, Patrimônio Mundial da Unesco.

Interdisciplinaridade

Desenvolva uma atividade de valorização do patrimônio cultural material com o professor de Artes, conforme preconiza a habilidade EF69AR34ê éfe seis nove á érre três quatro: “Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas”.

Sugerimos, por exemplo, trabalharem com os alunos a Estátua do Laçador (1954), localizada na Avenida dos Estados, próximo ao Aeroporto Internacional de Porto Alegre Salgado Filho, e visível a todas as pessoas que chegam à cidade pela Rodovia BR-bê érre116. Essa estátua é um símbolo oficial da cidade e integrante do patrimônio histórico e cultural e também escultura-símbolo do estado do Rio Grande do Sul. Moldada em bronze pelo escultor Antônio Caringini (1905-1981), tem 4,45 metros de altura, apoia-se em um pedestal de granito de 2,10 metros e pesa 3,8 toneladas. Tendo por base o conteúdo deste Percurso e, em particular, os abordados nesta página, explique aos alunos que essa estátua é uma homenagem ao gaúcho pilchado (em trajes típicos), protagonista da história do Rio Grande do Sul, resultado da miscigenação de indígenas, espanhóis, portugueses açorianos e africanos.

Sugerimos consultar a digitalização 3-D da Estátua do Laçador, realizada pela equipe do Laboratório de Design e Seleção de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LDSM/UFRGS)éle dê ésse ême barra ú éfe érre gê ésse. Disponível em: https://oeds.link/iJR2GI. Acesso em: 16 fev.fevereiro 2022.

Se julgar conveniente, peça aos alunos que localizem alguns municípios citados no texto (Porto Alegre, Florianópolis, Rio Grande, Pelotas e Bagé) no mapa da página 203.

Comente com os alunos que casais açorianos desembarcavam no Brasil em busca de melhores condições de vida, pois nos Açores a população, que crescia rapidamente, passava por situações precárias, como fome e falta de acesso à terra. Além disso, Portugal almejava ocupar os territórios ainda despovoados. Assim, os açorianos tiveram muita importância no povoamento da Região Sul.

As cidades de Castro e de Mafra se localizam na Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná.

Atividade complementar

Os alunos deverão assistir a um filme, documentário ou curta-metragem sobre a imigração para a Região Sul do Brasil. Eles podem escolher um grupo específico de imigrantes para abordar esse período histórico.

Neste Percurso, há indicação de dois documentários; se desejar, indique aos alunos outras produções sobre o tema (nesse caso, atente para obras apropriadas à faixa etária dos alunos).

Os alunos devem assistir à produção escolhida e redigir um trabalho com uma resenha sobre a obra e outras informações, como o nome do diretor(a)diretor ou diretora, a produtora, ano de lançamento e duração. Também devem relacionar o filme com o conteúdo estudado sobre a imigração para a Região Sul do Brasil, opinar se consideraram interessante para ampliar os conhecimentos sobre esse momento histórico, ainda que seja uma história fictícia, se acharam que houve uma boa caracterização da época, entre outros aspectos. É importante que os alunos pratiquem sua argumentação, independentemente de a opinião deles sobre a obra a que assistiram ser positiva ou negativa.

Competência

A diversidade de grupos imigrantes que povoaram a Região Sul do país pode ser uma oportunidade para abordar a Competência Específica de Ciências Humanas 4: “Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.

Ressalte que cada grupo tem cultura, hábitos e costumes diferentes. Esses grupos variados colaboraram para a formação da diversidade e da cultura brasileira. Certos grupos, como os alemães e os portugueses, deixaram marcas mais fortes na paisagem por meio de suas construções típicas, como observamos nas imagens desta página.

Aproveite para destacar que todas as culturas devem ser valorizadas e tratadas com respeito. Valorizar a diversidade cultural, além de promover e fazer cumprir as leis e políticas não discriminatórias, é uma ação que contribui para a manutenção de uma cultura de paz, o que favorece a construção de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.

As áreas mais urbanizadas e industrializadas do Sul são as áreas urbanas e industriais no entorno dos municípios de: Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá, no Paraná; Florianópolis, Tubarão, Criciúma e Joinville, em Santa Catarina; e Porto Alegre e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

O mapa desta página é uma oportunidade para trabalhar alguns dos princípios do raciocínio geográfico, como a localização, a ordem e a extensão. Observe com os alunos a localização das cidades destacadas no mapa e peça que atentem para as regiões urbanas e industriais importantes que estão no entorno das três metrópoles regionais, dos sete centros regionais e em Tubarão e Criciúma, classificados como outros centros na legenda do mapa. Por fim, verifique como a ordem, ou seja, a estruturação desse espaço, segue um arranjo, pois as rodovias principais passam pelas metrópoles e por certos centros regionais, atravessando os estados do Sul.

Atividade complementar

Atente para a escala alterada pela redução do tamanho da página do livro do professor em relação ao livro do aluno. Exercite a consolidação do aprendizado sobre escala com os alunos, perguntando sobre o mapa desta página:

1. A escala usada nesse mapa é numérica ou gráfica? Resposta: escala gráfica.
2. Qual é a distância aproximada, em linha reta e em quilômetros, entre as cidades de Londrina (PRParaná) e Porto Alegre (RSRio Grande do Sul)? Resposta: Aproximadamente 757 kmquilômetros.

Respostas

1. O clima subtropical predomina na Região Sul porque a maior porção desse território se encontra ao sul do Trópico de Capricórnio, onde os raios solares incidem de formafórma menos inclinada em relação à superfície da Terra que na zona tropical. De modo geral, o clima subtropical apresenta temperaturas médias anuais entre 15 ºCgrauscélsius e 16 ºCgrauscélsius e precipitação variando entre 1.500 mmmilímetros e 2.000 mmmilímetros bem distribuídos ao longo do ano.
   1. A mineração desenvolvida em Minas Gerais e a pecuária no Rio Grande do Sul, com a produção de carne e couro e o fornecimento de animais para as Minas Gerais.
   2. Porque ele transportava o couro e a carne da Região Sul para a região das Minas Gerais.
   3. Pelas depressões periféricas da Região Sul (Borda Leste da Bacia do Paraná e Sul-Rio-Grandense). Esse relevo facilitava o deslocamento por ser mais plano que o seu entorno e não apresentar grandes obstáculos naturais.

3. Como o clima da Região Sul do Brasil não era adequado para a produção de gêneros tropicais, como a cana-de-açúcar, estabeleceu-se na Região Sul uma agricultura em pequenos lotes de terra. Isso deu origem, na região, à pequena propriedade rural, diferentemente do ocorrido com a cultura da cana-de-açúcar no Nordeste, com a cafeicultura no Sudeste e com a pecuária nos campos do Rio Grande do Sul, que se estabeleceram em grandes propriedades, os latifúndios.
4. Dirigiu-se para o estado do Paraná (principalmente na porção norte do estado).
   1. Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.
   2. Maior, pois concentram as maiores aglomerações urbanas e industriais dos estados e exercem maior influência política, econômica e cultural nos espaços geográficos da Região Sul.
   1. Em terras baixas, geralmente vales de rios, com altitudes de até 200 metros.
   2. Sim, porque na porção nordeste desse estado encontram-se a Serra Geral e a Coxilha do Bom Jesus, áreas de maiores altitudes, entre 800 mmétros e 1.200 mmétros. Durante o inverno, as temperaturas nessa região variam entre 8 ºCgrauscélsius­ e 12 ºCgrauscélsius, as menores registradas no estado.
   3. No verão, o vale do Rio Jacuí registra temperaturas entre 22 ºCgrauscélsius e 24 ºCgrauscélsius, média de 23 ºCgrauscélsius. Durante o inverno, o vale registra temperaturas entre 14 ºCgrauscélsius e 16 ºCgrauscélsius, média de 15 ºCgrauscélsius. Portanto, a amplitude térmica entre o verão e o inverno no vale do Rio Jacuí é de 8 ºCgrauscélsius.

1. A extensão do rio é de, aproximadamente, 1.000 kmquilômetros. A nascente está a aproximadamente 920 mmétros de altitude, e a foz, a 160 mmétros de altitude.
2. A nascente do rio está localizada nos Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste, seu curso segue pela Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná, e sua foz, no Rio Paraná, está inserida na unidade dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná.
3. As Cataratas do Iguaçu.

1. O contato próximo e permanente entre os tropeiros de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul.
2. Portugueses açorianos, africanos, indígenas e espanhóis.
3. O município de Lapa está situado na Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná, relevo mais aplainado aproveitado pelos tropeiros, durante o século XVIIIdezoito, para os deslocamentos entre a Região Sul e São Paulo. Lapa foi uma das cidades que se originaram dos pontos de pouso dos tropeiros.

Percurso 27

Os problemas ambientais da Região Sul são estudados neste Percurso, em conjunto com a abordagem sobre aspectos físicos como vegetação e hidrografia.

Tenha em vista que a seção Cruzando saberes “Conservação da natureza na Ilha de Santa Catarina”, nas páginas 226 e 227, complementa os assuntos estudados neste Percurso, destacando a importância das Unidades de Conservação (UCsú cê ésse) nesse território quanto à preservação dos ambientes naturais diante do intenso processo de ocupação e urbanização.

Habilidade da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE06 ê éfe zero sete gê ê zero seis

Conforme os problemas ambientais da Região Sul são expostos ao longo do Percurso, é possível notar que muitos deles têm origem em questões econômicas e sociais relacionadas ao atual modo de produção no qual baseia-se nossa sociedade. Portanto, a produção, a circulação e o consumo de mercadorias estão diretamente associados com os problemas ambientais que ocorrem na região. Dessa formafórma, a habilidade EF07GE06ê éfe zero sete gê ê zero seis é contemplada neste Percurso.

Trabalhe com os alunos os problemas relativos às três bacias hidrográficas da Região Sul (do Guaíba, do Uruguai e Litorânea) e remeta-os para o seu espaço de vivência. Peça que observem as causas da degradação dessas bacias hidrográficas nas páginas 223 e 224 e que verifiquem se esses problemas se repetem na rede fluvial onde moram. Trabalhe a questão da arenização na Campanha Gaúcha e relacione-a com a ação antrópica.

A seção Cruzando saberes “Os faxinais e a preservação”, na página 222, é um exemplo positivo da combinação de atividades econômicas com a preservação ambiental. Explore essa seção para mostrar que é possível estabelecer uma relação harmoniosa com a natureza, ou seja, ecologicamente sustentável. Proponha a realização das questões apresentadas e discuta suas respostas.

Faça a leitura do mapa empregando o princípio do raciocínio geográfico da extensão. Observe com os alunos qual é a delimitação dos fenômenos retratados no mapa – no caso, a vegetação nativa, seus tipos e sua devastação. A leitura das informações deve ser feita de maneira cruzada e concomitante. Dessa formafórma, os alunos devem perceber qual das vegetações retratadas sofreu mais com o desmatamento e até corre risco de desaparecer.

Comente com os alunos que o Inpeínpi desenvolve, em conjunto com a SOSésse ó ésse Mata Atlântica, um trabalho de mapeamento da Mata Atlântica desde 1990.

A compreensão do processo de desmatamento da Mata Atlântica na Região Sul contribui para aprofundar os conhecimentos prévios, obtidos no Percurso 4 da Unidade 1, acerca dos impactos ambientais sobre os domínios morfoclimáticos do Brasil.

Atividade complementar

Aplique, também, ao mapa desta página o aprendizado sobre escala: solicite aos alunos que calculem a distância aproximada, em linha reta, entre as cidades de Florianópolis (SCSanta Catarina) e Porto Alegre (RSRio Grande do Sul). (Resposta: aproximadamente 340 kmquilômetros.)

 [LOCUTORA - título]: A devastação da Mata de Araucárias

[Locutora]: A Mata de Araucárias, ou dos Pinhais, nativa do Sul do Brasil, está ameaçada de extinção.

[Locutora]: Estima-se que, entre 1930 e 1990, aproximadamente 100 milhões de pinheiros tenham sido derrubados.

[Locutora]: Atualmente, menos de 1% da floresta guarda áreas pouco exploradas.

[Locutora]: A Mata de Araucárias pertence ao bioma de Mata Atlântica e apresenta um ecossistema bastante rico, que abriga espécies raras e únicas, o que aumenta a necessidade de ações para a sua preservação. Ela é encontrada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e em alguns pontos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

[Locutora]: O desmatamento da Mata de Araucárias começou no século XIX, com a chegada de imigrantes europeus à Região Sul.

[Locutora]: Nas primeiras décadas do século XX, a devastação se intensificou. Os colonos derrubaram árvores para abrir espaço para a agricultura e utilizaram a madeira para a produção de lenha e a construção de casas e móveis.

[Locutora]: Assim como ocorreu com outras formações vegetais brasileiras, o desmatamento da Mata de Araucárias esteve associado à expansão de atividades econômicas pelo território, processo que se mantém até os dias de hoje.

[Locutora]: Além da ação humana, a fragmentação do ecossistema que forma a Mata dos Pinhais ocasiona a diminuição da diversidade biológica, o enfraquecimento das araucárias e, consequentemente, amplia as possibilidades de extinção, já que a troca de material genético entre indivíduos de diferentes populações é reduzida.

[Locutora]: Outro fator que interfere na conservação das araucárias envolve a legislação ambiental vigente. Segundo ela, agricultores que possuem pinheiros em suas propriedades não podem cortá-los.

[Locutora]: Por causa disso, muitos desses agricultores arrancam as mudas das araucárias antes que elas cresçam e ocupem um espaço que poderia ser destinado à plantação, à pecuária, à construção, entre outros usos.

[Locutora]: Como consequência, o número de exemplares de araucária diminui e há menor dispersão das sementes pelos animais, o que representa mais um fator que compromete a variabilidade genética da espécie e enfraquece o ecossistema.

[Locutora]: Para os órgãos ambientais, a legislação, além de proibir o corte indiscriminado da espécie, deveria estimular o plantio de novas árvores e seu manejo sustentável, gerando valor para os produtores e incentivando o reflorestamento.

[Locutora]: Ainda que isso ocorra, a situação da Mata de Araucárias é bastante crítica, sendo a exploração ilegal da madeira e a conversão da floresta em áreas agropecuárias os grandes entraves relacionados à conservação de sua fauna e flora.

Aproveite para comentar com os alunos o número cada vez maior de pesquisas relacionadas à história do território brasileiro antes da chegada dos portugueses. Talvez eles já tenham visto pesquisas voltadas para a Região Norte do país que são mais divulgadas. Recentemente, foi publicada uma pesquisa sobre a possibilidade de trechos da Mata de Araucárias terem sido “plantados” por grupos indígenas. A pesquisa ainda está em desenvolvimento, mas lança nova luz à história da época pré-cabralina. Mais informações em: LOPES, Reinaldo José. O povo que fez do pinhão uma floresta. Piauí, 1º jun.junho 2018 (disponível em: https://oeds.link/H18U56; acesso em: 20 abr.abril 2022).

Respostas

1. Porque o extrativismo florestal no faxinal é de baixo impacto, com o manejo da erva-mate e das araucárias.
2. As famílias se unem em uma área comum, sem cercascêrcas entre as casas, onde elas cultivam pequenas hortas e criam animais. Além dessa área comum, existem as lavouras de cada família, nas quais mantêm várias culturas para autoconsumo ou comércio local.

Interdisciplinaridade

O professor de História poderá contribuir aprofundando e contextualizando a origem dos faxinais. Também poderá contribuir a respeito da perspectiva da luta por direitos, comentando com os alunos que os faxinalenses reproduzem a sua existência nos chamados territórios tradicionais, como outras comunidades no Brasil. De acordo com o artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e com o Decreto nnorteº 6.0406040/2007, que instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, os territórios tradicionais são considerados necessários à reprodução cultural, social e econômica dos povos e das comunidades tradicionais que os usam de formafórma permanente ou temporária, nos quais vivem comunidades quilombolas, povos indígenas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-babaçu, ribeirinhos, faxinalenses, comunidades de fundo de pasto, entre outros.

Temas contemporâneos transversais

Trabalho, Vida Familiar e Social, Diversidade Cultural, Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos são temas que podem ser desenvolvidos nesta seção. Destaque a importância da solidariedade humana e da prática de lidar com o meio ambiente de modo sustentável. Saliente que os faxinais correm risco de extinção em razão da falta de leis protecionistas, do avanço do agronegócio e da falta de incentivo aos agricultores. Nos últimos anos, porém, surgiram projetos ambientais de revitalização em faxinais da Região Metropolitana de Curitiba (PRParaná).

As questões propostas no boxe No seu contexto são uma oportunidade para o aluno conhecer e observar seu espaço de vivência e identificar ações humanas alterando o ambiente, desenvolvendo, assim, consciência ecológica.

Atividade complementar

A sensibilização acerca dos problemas ambientais ainda pode estar distante dos alunos. Muitos deles podem apresentar dificuldades em assimilar as causas desses problemas e as consequências deles para o ambiente e a população. Na intenção de superar essas dificuldades, o contato com um problema específico pode ajudá-los a estabelecer mais facilmente as relações de causa e efeito relativas aos problemas ambientais. Para isso, solicite aos alunos que pesquisem reportagens sobre o grande desastre ecológico ocorrido no Rio Iguaçu, pertencente à Bacia do Prata, em 2000, quando houve derramamento de 4 milhões de litros de óleo provenientes de uma refinaria da PetrobrasPetrobrás, constituindo um dos maiores desastres ecológicos da história do país. Por meio dessa atividade, o aluno tomará contato com o problema real da degradação ambiental que a construção e o uso de hidrovias podem provocar, apesar de entidades ambientalistas terem chamado a atenção para o perigo do uso de trechos da bacia para o transporte fluvial.

Após a pesquisa, combine uma data com os alunos para que os resultados da pesquisa sejam debatidos. Escreva na lousa os principais pontos levantados pela turma. Com base nessas informações, verifique se os alunos compreendem os problemas e as consequências econômicas, sociais e ambientais causados por desastres desse tipo. Ao mesmo tempo, leve-os a pensar se não é mais viável usar hidrovias, por onde trafegam meios de transporte capazes de carregar maior carga que os meios de transporte ferroviários e rodoviários.

Competência

O estudo dos conteúdos das páginas 223 a 225 permite o trabalho com a Competência Específica de Geografia 1: “Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas”. Com base nos conhecimentos do componente curricular Geografia, os alunos poderão compreender como ocorre a interação sociedade/natureza nos exemplos citados. No caso, uma interação com consequências negativas para o meio ambiente e a sociedade. Estimule os alunos a pensar em soluções que possam diminuir os impactos ou até ajudar a resolver os problemas ambientais estudados nessas páginas.

Atividade complementar

Para consolidar o aprendizado sobre a noção de bacia hidrográfica, peça aos alunos que desenhem, em uma folha de papel vegetal, a Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai em território brasileiro, delimitando a área de bacia hidrográfica com base no mapa da página 223. Em seguida, com base no mapa físico da Região Sul, na página 204, oriente os alunos a identificar a rede hidrográfica, nomeando os seus rios, bem como observar as altitudes do relevo para traçar os divisores de águas, delimitando a bacia.

Para aprofundar os conhecimentos sobre o problema da arenização na Campanha Gaúcha, acesse a página do Grupo de Pesquisa “Arenização/desertificação – questões ambientais”, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGSu éfe érre gê ésse). A página disponibiliza um acervo com imagens, projetos, vídeos, notícias e publicações (disponível em: https://oeds.link/90aCSf; acesso em: 20 abr.abril 2022).

Retome o conceito de chuva ácida, explicado no livro do 6º ano (página 84 da Unidade 3): chuva que contém substâncias ácidas, resultante da combinação da água com outras partículas presentes na atmosfera, liberadas pela queima de combustíveis fósseis. Provoca corrosão nos materiais a ela expostos, queima de vegetação, acidificação e destruição dos solos, além de comprometer os ambientes aquáticos.

Tema contemporâneo transversal

Em relação ao tema Educação Ambiental, seria oportuno destacar que o solo é um recurso natural de valiosa importância e que há necessidade de uma educação ambiental voltada a agricultores e empresas agrícolas para a sua conservação. Conscientize os alunos, por exemplo, sobre a degradação ambiental dos solos no Paraná. Esse estado, assim como outros, enfrenta sérios problemas em relação à conservação dos solos e, a cada ano, eles se agravam, impactando, inclusive, a produtividade agrícola. Comente que estudiosos apontam várias causas principais: o uso incorreto do plantio direto; o cultivo de três safras por ano; a expansão do cultivo da soja; a diminuição da rotatividade das culturas com milho que limitou a nutrição do solo; o plantio com solo muito úmido, favorecendo a compactação do solo e o surgimento de fissuras que favorecem a erosão; e a eliminação das curvas de nível e dos populares murundus – termo usado em várias partes do Brasil com o sentido de montículo (pequeno monte). Sobre essa última causa, explique que curvas de nível e murundus ajudam a conter a água da chuva que escoa pela superfície, mas muitos agricultores, por entenderem que eles atrapalham os trabalhos das máquinas agrícolas, os eliminaram, fato que intensificou a erosão e a perda de nutrientes do solo. Além disso, para comportar as máquinas agrícolas maiores e mais pesadas, muitos produtores nivelaram rampas que haviam sido construídas para controlecontrôle da erosão hídrica em terrenos inclinados.

A seção Cruzando saberes, nesta e na próxima página, apresenta uma visão geral das Unidades de Conservação (UCsú cê ésse) da Ilha de Santa Catarina (SCSanta Catarina) e destaca a importância delas para garantir a preservação dos meios naturais desse território, como as áreas de restingas, os manguezais, as florestas e as matas densas, os banhados, além das lagoas e dunas.

Explique aos alunos que o processo de ocupação e urbanização da Ilha de Santa Catarina transformou profundamente a paisagem, além de provocar a degradação desses meios naturais. Logo, a criação das UCsú cê ésse foi importante não apenas para preservar os remanescentes desses meios, mas também contribuiu para a regeneração de formações vegetais que foram degradadas.

Comente com os alunos que o mapa ilustrado da Ilha de Santa Catarina é uma representação pictórica que mostra, além da localização, as características mais relevantes dos meios naturais preservados. Chame a atenção para o fato de que, no mapa, não estão representadas as áreas urbanas, já que a intenção foi valorizar a paisagem das UCsú cê ésse, ressaltando a diversidade de ecossistemas da ilha.

Respostas

1. Os alunos devem indicar que as UCsú cê ésse são importantes para preservar a diversidade de ecossistemas, assegurar a disponibilidade de recursos hídricos, proteger as espécies animais, manter o equilíbrio do clima, além de favorecer o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis, a exemplo do ecoturismo.
2. Nesta questão, os alunos devem compreender que o processo de urbanização, como o ocorrido na Ilha de Santa Catarina, é responsável por transformar significativamente a paisagem, provocando a degradação dos meios naturais causada pelo desmatamento, pela perda de biodiversidade e pelo aumento da poluição.

3 a 5. É importante que os alunos apontem em suas respostas que as UCsú cê ésse são espaços territoriais voltados à preservação e uso sustentável dos recursos naturais; daí a sua contribuição e importância para a manutenção da biodiversidade e da qualidade dos recursos naturais. Essas atividades estimulam o contato com outros pontos de vista e a negociação de percepções pessoais, aprofundando o trabalho com a argumentação. Oriente os alunos sobre a necessidade do diálogo para a construção de uma síntese, que será obtida a partir do confronto entre as respostas. Demonstre aos alunos que não se trata de eleger a melhor entre elas, mas de realizar um exercício para expandir a reflexão sobre o tema, explorando sua complexidade.

Percurso 28

Conhecer as características da população e os aspectos econômicos da Região Sul é o objetivo deste Percurso. O seu estudo deve ser realizado comparativamente às demais Grandes Regiões já estudadas e à localidade onde vivem os alunos.

Habilidades da BNCCBê êne cê cê

• EF07GE01 ê éfe zero sete gê ê zero um
• EF07GE08 ê éfe zero sete gê ê zero oito
• EF07GE09 ê éfe zero sete gê ê zero nove

Ao trabalhar com os alunos o mapa da esperança de vida ao nascer no Brasil, na página 229, é possível destacar a Região Sul e realizar uma comparação com as outras regiões do país, interpretando suas informações e relacionando-as com informações previamente conhecidas a respeito das regiões brasileiras, suas diferenças e desigualdades. Assim, aborda-se a habilidade EF07GE09ê éfe zero sete gê ê zero nove.

A fim de trabalhar a habilidade EF07GE08ê éfe zero sete gê ê zero oito, destaque o papel das indústrias na Região Sul, conteúdo trabalhado no tópico “A atividade industrial”, mostrando que a indústria teve grande importância na formação do espaço geográfico sulino.

Em virtude da proximidade da Região Sul com Argentina, Uruguai e Paraguai, devem ser ressaltadas a importância do Mercosul e a necessidade de seu aperfeiçoamento para a completa integração comercial, cultural, científica e técnica dos países-membros.

Na atividade 11 da página 235, ao identificar possíveis visões estereotipadas sobre a Região Sul, os alunos desenvolvem a habilidade EF07GE01ê éfe zero sete gê ê zero um.

A resposta à questão proposta dependerá da unidade da federação onde o aluno mora. Essa é uma oportunidade para abordar com os alunos a relação entre a esperança de vida ao nascer e os serviços públicos, como saúde e segurança.

Os conteúdos sobre população brasileira, desenvolvidos no Percurso 5 da Unidade 2, podem ser mobilizados para contextualizar as informações representadas no mapa.

Faça a leitura do mapa com os alunos a fim de desenvolver a habilidade EF07GE09ê éfe zero sete gê ê zero nove. Compare os índices dos estados da Região Sul com as unidades da federação das outras Grandes Regiões do Brasil. Questione: “Por que os estados sulinos apresentavam, em 2019, uma esperança de vida ao nascer mais elevada que a dos estados do Norte e do Nordeste?”.

Retome com os alunos os conteúdos estudados sobre essas Grandes Regiões, que apresentam maior desigualdade social, municípios com infraestrutura e serviços básicos e sociais precários etc.etcétera Isso reflete nos índices socioeconômicos, entre eles a esperança de vida ao nascer. A Região Sul, comparada a essas Grandes Regiões, tem melhores condições sociais e econômicas.

Retome o conceito de “esperança de vida ao nascer” e enfatize que esse indicador social é empregado para a avaliação do nível de vida de uma sociedade. Esclareça que a esperança de vida ao nascer está relacionada ao acesso ao serviço de saúde, à alimentação adequada e ao saneamento básico, entre outros fatores. Ou seja, a esperança de vida está associada às condições de vida da população.

Verifique os conhecimentos que os alunos têm sobre a Serra Gaúcha, se conhecem as atividades turísticas da região, quais são os grupos de imigrantes que a colonizaram etc.etcétera

Pergunte aos alunos se já visitaram a região de Bento Gonçalves. Esse município é um famoso destino turístico do estado do Rio Grande do Sul e está localizado na Serra Gaúcha. A região foi colonizada por imigrantes italianos e destaca-se por suas vinícolas.

As respostas às questões do boxe No seu contexto dependem da localidade onde os alunos vivem. Sugira a eles que tomem conhecimento das condições e do nível de vida desses trabalhadores; se possível, que descubram o rendimento mensal que têm, as condições de habitação e alimentação, o grau de instrução e suas origens.

A respeito da cadeia produtiva da avicultura sulina, comente com os alunos que a articulação entre grandes abatedouros e frigoríficos e pequenos criadores chama-se parceria. As grandes empresas fornecem praticamente tudo de que o criador precisa para a criação das aves: os animais, a ração e outros insumos e até a infraestrutura. O criador fica responsável pelos cuidados e pela mão de obra.

O IBGEí bê gê É usa a terminologia “galináceos” para o total de aves da espécie Gallus gallus (galos, galinhas, frangas, frangos, pintos e pintainhas).

Informe aos alunos que, em 2020, de acordo com o IBGEí bê gê É, a Grande Região Sul respondia por 98,7% dos ovinos tosquiados, enquanto somente o Rio Grande do Sul respondia por 91,7% do total do Brasil (IBGEí bê gê É. PPM – Pesquisa da Pecuária Municipal. Tabelas 2020; disponível em: https://oeds.link/DhY0ym; acesso em: 20 abr.abril 2022).

Estão situados no Cinturão Carbonífero os municípios catarinenses de Criciúma, Lauro Müller, Siderópolis, Mafra e Taió.

O conteúdo sobre o extrativismo mineral na Região Sudeste, desenvolvido na Unidade 6, pode ser retomado a fim de exercitar o pensamento espacial dos alunos, levando-os a comparar as atividades a ele relacionadas naquela Grande Região e na Região Sul.

Explique aos alunos que o carvão mineral é composto, principalmente, de enxofre, carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Quanto maior o teor de carbono, mais puro é considerado o carvão. O carvão mineral é uma rocha sedimentar formada pelo soterramento e pela compactação de matéria orgânica vegetal em ambiente anaeróbico. Ele é muito usado como fonte de energia em altos-fornos de siderúrgicas para a fabricação de aço, no aquecimento doméstico em países de clima frio, além de outras aplicações.

Existem diferentes tipos de carvão mineral: os de baixa qualidade, como o linhito, que chega a um teor de 17% de carbono, e o sub-betuminoso, com 30%. Entre os de alta qualidade estão o betuminoso, que chega a 52%, e o antracito, com 98%. No Brasil não há jazidas de carvão com alto teor de carbono. O carvão encontrado é do tipo linhito e sub-betuminoso.

Para mais informações sobre o carvão mineral, a Agência Nacional de Energia Elétrica (AneelAnêél) disponibiliza um atlas sobre fontes de energia. Consulte: AneelAnêél. Atlas de energia elétrica do Brasil. 3. ed.terceira edição Brasília: AneelAnêél, 2008. p.página 130-141.

O estudo da industrialização da Região Sul contribui para o desenvolvimento da habilidade EF07GE08ê éfe zero sete gê ê zero oito. Explique como algumas das pequenas manufaturas dos imigrantes europeus, que trouxeram conhecimentos técnicos em certos ramos, colaboraram para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da técnica e da tecnologia no país. Ao longo dos anos, ao se transformarem em grandes indústrias, acabaram por impactar na formação socioeconômica brasileira, especialmente da Região Sul do país. Essas indústrias passaram a ter influência no território com a ampliação da rede rodoviária do país.

O MercosulMercosúl é um processo de integração regional cujos Estados-membros são: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que se encontrava, ainda no início de 2022, suspensa de todos os direitos e obrigações.

A Bolívia, país associado, se encontrava, no início de 2022, em processo de adesão. Os demais países associados são Chile, Colômbia, Equador e Peru, que podem participar de reuniões do bloco que tratem de temas de interesse comum.

Os idiomas oficiais são o espanhol e o português.

Atividade complementar

Peça aos alunos que observem produtos alimentícios, de higiene pessoal, cosméticos etc.etcétera disponíveis no mercado brasileiro, como supermercados, lojas de conveniência ou outros, anotando a origem deles (país de fabricação) e apontando se há produtos fabricados por países integrantes do MercosulMercosúl. Solicite, ainda, que reparem nos produtos fabricados no Brasil e que verifiquem se apresentam rótulos com dizeres em língua espanhola e a razão disso.

7. Elabore um mapa tátil da Grande Região Sul do Brasil para representar aspectos de sua economia agrícola. Para isso, materiais como cartolina, papel pardo, barbantes e linhas de diferentes espessuras podem ser utilizados para a representação da Grande Região e de sua divisão política. Construa a legenda do mapa utilizando materiais como grãos, sementes e botões. Considere os seguintes dados sobre os maiores produtores nacionais (em toneladas), em 2020. Paraná: centeio, cevada, feijão, trigo; Santa Catariana: cebola, pera; Rio Grande do Sul: arroz, aveia, maçã, uva. Em seguida, aplique sobre o mapa o elemento que representa cada produto agrícola em seu respectivo estado.

Caso possível, proponha a elaboração de um mapa tátil a partir de materiais de diferentes texturas. Uma aula antes, oriente os estudantes a respeito dos materiais que eles devem levar à sala de aula para realizar a atividade. Auxilie-os nessa seleção e organização. Sugere-se que o professor leve pronto o contorno do mapa da Grande Região sobre uma base emborrachada. O limite da Grande Região e as divisas entre os estados podem ser feitos com barbante ou outros materiais maleáveis, facilitando a percepção dos alunos. Na sala de aula, oriente para que cada produto agrícola seja representado por um grão ou semente, como os de arroz e feijão e/ou botões. Retome os dados para fazer a associação corretamente e explique que deve haver correspondência entre os materiais usados no mapa e na legenda, de modo a permitir a relação entre as informações. A transposição de uma representação visual para uma representação tátil tende a favorecer a ampliação do processo de ensino-aprendizagem.

Respostas

1. O desconhecimento sobre a necessidade de preservação da natureza, para a manutenção do seu equilíbrio, e a ânsia pelo lucro.
2. Porque protege a nascente dos rios e de fontes de águas, regula o clima, protege o solo da erosão, além de ser uma beleza paisagística e fonte de vida para as comunidades que dela dependem diretamente.
3. 1. A Campanha Gaúcha é uma grande área campestre (com predomínio de gramíneas) e plana com baixos morros (cerros), situada no sudoeste do Rio Grande do Sul, que se prolonga pelo território do Uruguai e da Argentina, onde é conhecida pelo nome de pampa.
   2. Trata-se da arenização. Os solos são usados para a criação de gado e sofrem com a compactação por pisoteio de animais, rarefação de gramíneas e queimadas. O número excessivo de reses por área tem provocado a rarefação de gramíneas ou pastagens, o que, por sua vez, facilita a erosão do solo desnudado. As queimadas realizadas para eliminar a sobra secasêca de pastagens durante o inverno matam micro-organismos importantes para o solo.
4. A exploração de carvão a céu aberto arrasa a paisagem. O entulho colocado na superfície, ao receber as águas da chuva, contamina com sais e ácidos as águas dos rios e dos lençóis subterrâneos. Além disso, o carvão mineral trazido à superfície, em contato com o oxigênio e a umidade do ar, dá origem ao ácido sulfúrico, substância que pode provocar a chuva ácida.
5. É um bloco econômico de integração comercial que reúne, desde 1991, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; a Venezuela também é um Estado-membro, mas, ainda no início de 2022, encontrava-se suspensa. Em virtude de sua proximidade com os países vizinhos, a Região Sul tem papel importante na circulação das mercadorias do Brasil com os demais países do bloco.
6. 1. Espera-se que o aluno comente a intervenção humana sobre as matas Atlântica e de Araucárias e sobre o Cerrado e os Campos, o que provocou grande devastação na vegetação.
   2. A cafeicultura.
   3. A pecuária.
7. Optamos pela solução de usar um mapa disponível no livro porque nem todos os alunos têm acesso à internet para obter um mapa mudo, fornecido pelo site do IBGEí bê gê É (disponível em: https://oeds.link/SQdLId; acesso em: 20 abr.abril 2022). Permita que os alunos escolham livremente os símbolos pictóricos para a representação cartográfica. Oriente-os nessa prática cartográfica, esclarecendo que essa atividade não tem como preocupação a localização das áreas de produção em cada estado. Sugerimos que os mapas elaborados sejam expostos em um quadro mural, o que valoriza o trabalho dos alunos. As fontes que devem ser citadas são a da base cartográfica e a dos dados do quadro.
8. 1. Nas formações da Mata dos Pinhais (Mata de Araucárias) e da Mata Atlântica.
   2. Se a mata for extinta, a ave sofrerá as consequências, podendo também ser extinta, pois ela vive nessa mata.

9. Da Bacia Hidrográfica do Uruguai, destacam-se o despejo de efluentes agroindustriais nos cursos de água e a exploração indiscriminada da água do subsolo. Da Bacia do Guaíba, a poluição do ar e a ocupação urbana em áreas de risco. Da Litorânea, sobressaem a expansão de monoculturas florestais e a alteração da morfologia litorânea.
   1. Os maiores declínios na expectativa de vida ao nascer em 2020 em relação a 2019 ocorreram no Distrito Federal, Amazonas, Amapá, Pará e Mato Grosso, com redução entre 2,7 a 3,5 anos. Comente com os alunos que tal fato reflete a existência, nessas unidades da federação, de indicadores de desigualdade de rendimento, infraestrutura e acesso à saúde que agravaram o impacto da pandemia de Covidcovíd-19 em suas populações, no ano de 2020.
   2. Com base no primeiro mapa, o Rio Grande do Sul foi a única unidade da federação em que a expectativa de vida estimada em 2020 foi maior do que em 2019 (ajude os alunos a interpretar a legenda do mapa), enquanto Santa Catarina e Paraná apresentaram uma queda entre 0 e 1,5 ano. Em relação a mortes por Covidcovíd-19 em 2020, nas unidades da federação da Região Sul (RSRio Grande do Sul, SCSanta Catarina e PRParaná) as estimativas indicam 65 a 79,9 mortes a cada 100 mil habitantes, acima apenas de Minas Gerais e Maranhão, que apresentaram menos de 65 de acordo com o mesmo indicador e no mesmo ano.

11. O objetivo desta atividade é desenvolver o senso crítico dos alunos por meio da análise de informações veiculadas nos meios de comunicação, a fim de trabalhar a habilidade EF07GE01ê éfe zero sete gê ê zero um. Com base no conjunto dos materiais pesquisados, estimule-os a identificar eventuais estereótipos acerca das paisagens e do processo de formação territorial da região e chame a atenção para o fato de que todas as Grandes Regiões do país apresentam diversidade de aspectos naturais, econômicos e sociais.