CAPÍTULO 6 Um pouco de Geometria plana

Fotografia.
Painel com pregos e linhas esticadas entre eles formando um rosto de mulher oriental, olhos pequenos, sobrancelha arqueada e boca pequena.
YAMASHITA, K. Constellation. 2011. Painel de madeira, tachinhas e linha, 40 × 30 centímetros.

Observe a imagem e responda às questões no caderno.

a) Na obra de Kumi Yamashita, cada prego representa um ponto ou um segmento? E cada pedaço de linha esticada entre dois pregos?

b) Na imagem, partes como as sobrancelhas têm maior ou menor concentração de linhas (quantidade de linhas em áreas de mesma medida) do que o centro da testa?

c) Podemos considerar que os efeitos claro ou escuro em partes da imagem têm relação com a quantidade menor ou maior de linhas nessas áreas?

Uma obra de arte que surge de pregos e de linhas – pontos e segmentos de reta – sobre a madeira – plano.

A Geometria está no mundo e na imaginação, basta saber olhar para fóra ereticências para dentro de si.

Respostas e comentários

a) Cada prego representa um ponto e cada pedaço de linha esticada entre dois pregos representa um segmento.

b) Maior concentração de linhas.

c) Sim.

Capítulo 6 - Um pouco de Geometria plana

Os objetivos deste capítulo e suas justificativas, as indicações das habilidades e competências específicas da Matemática (Bê êne cê cê), além de outras informações, estão no início deste Manual, nas orientações específicas.

Ao introduzir elementos da Geometria plana e tratar de retas e ângulos, este capítulo ajuda no desenvolvimentos das capacidades de abstração e generalização dos ­estudantes.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (Bê êne cê cê), é importante a permanente associação entre o conhecimento sistematizado teoricamente e os fatos da realidade. No caso da Geometria, essa abordagem é quase natural, pois, desde cedo, a criança tem em seu convívio inúmeros exemplos das aplicações desse ­conhecimento.

Aproveitando a imagem e o texto da abertura, discuta com os estudantes sobre a presença de elementos geométricos nas mais diversas fórmas de expressão artística, como pintura, escultura, cinema, dança. Na obra de Kumi Yamashita, por exemplo, cada prego pode ser associado a um ponto, e cada pedaço de linha esticada entre dois pregos pode ser associado a um segmento de reta. O painel de madeira em que a obra é criada pode ser associado a um plano. Comente como a concentração de linhas em determinadas regiões é o que determinada a composição da figura, criando efeitos de claro e escuro, ou de luz e sombra.

Proponha aos estudantes uma pesquisa sobre artistas, em especial brasileiros, que utilizam representações de figuras planas em suas obras e converse com eles sobre a importância de manifestações artísticas na comunicação de diferentes pontos de vista e sentimentos, e para retratar diferentes realidades sociais, estimulando o desenvolvimento da competência geral 3.

Ícone sugestão de leitura de livros.

Sugestão de leitura

Para enriquecer essa discussão, sugerimos a leitura da dissertação:

ALBUQUERQUE, E. S. C. Geometria e arte: uma proposta metodológica para o ensino de geometria no sexto ano. 2017. Dissertação (Mestrado profissional em Matemática) – Instituto de Matemática, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2017.

A dissertação discute a presença da Matemática na arte, na arquitetura e no artesanato de diferentes culturas, com destaque para a Geometria. Com o objetivo de favorecer e facilitar o aprendizado da Geometria, é apresentada uma sequência didática desenvolvida em uma escola do estado de Alagoas, com foco na relação entre a Geometria e as artes plásticas.

1. Ponto, reta e plano

O ponto, a reta e o plano são noções aceitas sem definição na Geometria, por isso são chamadas ­noções primitivas. Elas podem ser associadas, de maneira intuitiva, a diferentes elementos que nos ­rodeiam. Você consegue associar o ponto, a reta ou o plano a algum dos elementos das fotografias a seguir?

Fotografia.
Diversas estrelas de coloração azul em um céu noturno. No centro, se observa um agrupamento maior de estrelas.
Aglomerado de estrelas conhecido como Presépio, na constelação de Câncer.
Fotografia.
Feixes de luzes de diversas cores em um ambiente escuro.
Show de luzes.
Fotografia.
Vista frontal de uma área com água no centro e vegetação ao redor. Ao fundo, observa-se a presença de prédios e um céu azul.
Espelho de água no parque Farroupilha, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. (Fotografia de 2019.)

Dizemos que a estrela, o raio de luz e o espelho de água do lago dão a ideia das noções primitivas da Geometria: ponto, reta e plano, respectivamente.

Respostas e comentários

1. Ponto, reta e plano

As noções primitivas da Geometria plana são os elementos que não têm definição (ponto, reta, plano), mas que dão base para a definição de outros entes geométricos. Espera-se aqui que os estudantes compreendam a noção de ponto, reta e plano. Pedir a eles que associem elementos de seu cotidiano às noções primitivas pode auxiliá-los nessa compreensão.

Como enriquecimento, sugerimos apresentar aos estudantes algumas obras de arte com traços retos que possam sugerir a noção de retas, como a obra ­Composição oito, de Wassily ­Kandinsky, que foi reproduzida no capítulo 3.

O ponto e a reta

   Graficamente, um ponto pode ser representado como

e é indicado por letras maiúsculas do nosso alfabeto:

Ilustração.
Representação de ponto, contendo três pontos nomeados como A, D e L.

O primeiro ponto representado é o ponto A em coloração alaranjada.
O segundo ponto representado, à direita do ponto A, é o ponto D em coloração cinza.
O terceiro ponto representado, à direita do ponto D, é  o ponto L em coloração verde.

Quando há um ou mais pontos, temos uma figura. Por exemplo:

Ilustração.
Representação de como um ponto forma uma figura.

A primeira figura é um ponto cinza.
Ao lado, a figura é um conjunto de quatro pontos vermelhos, dispostos em como se fossem os vértices de um quadrado.
Ao lado, os pontos formam um polígono de quatro lados verdes.
Ao lado, uma figura tridimensional formada de linhas vermelhas e preenchido com coloração alaranjada.

Uma reta também é uma figura com infinitos pontos. Graficamente, uma reta pode ser representada da seguinte maneira:

Ilustração.
Reta horizontal em coloração azul, com uma seta em cada extremidade.

A reta é indicada por letras minúsculas do nosso alfabeto:

Ilustração. 
Duas retas indicadas por letras minusculas do alfabeto.

A primeira reta em coloração roxa é chamada de reta u.
A segunda reta em coloração amarela é chamada de reta s.

Uma reta não tem começo, nem fim, nem espessura. Observe uma reta e alguns de seus pontos.

Ilustração.
Reta horizontal vermelha, com uma seta em cada ponta. 
Ao longo da reta, são representados pontos, também em vermelho, denominados em sequência: E, G, C, M, Z e H.

Os pontos ê, G, C, M, Z e H pertencem à reta t. Nesse caso, dizemos que esses pontos são colineares.

Três ou mais pontos são colineares quando pertencem a uma mesma reta.

Agora, observe os pontos a, B e C representados na figura a seguir.

Ilustração.
Caixa verde que parece um bloco retangular. Em uma de suas arestas passa uma reta vermelha, com uma seta em cada pota, denominada reta r.
A reta r tem os pontos A e C, também em vermelho.
Na face superior da caixa, no meio, há o ponto B, também em vermelho.

Esses pontos não são colineares, pois não existe uma reta que contenha todos eles.

Respostas e comentários

O ponto e a reta

Nesta página são apresentadas as relações entre ponto e reta e a noção de pontos colineares. O recurso de apresentar representações de pontos e retas em conjunto com alguns sólidos pode ajudar os estudantes a correlacionar essas figuras e ampliar os conceitos ­estudados.

Além disso, verificar as relações entre elementos geométricos (como pontos e retas), a partir de um sólido (figura não plana), pode facilitar a compreensão dessas relações pelos estudantes. Pode ser interessante apresentar-lhes modelos manipuláveis de sólidos para que identifiquem essas representações concretamente.

O plano

O plano também tem infinitos pontos e não tem começo, nem fim. Graficamente, um plano pode ser representado da seguinte maneira:

Ilustração.
Paralelogramo representando um plano. A figura tem bordas vermelhas e interior alaranjado.

Um plano é indicado por letras minúsculas do alfabeto grego: Alfa (alfa), Beta (beta), Gama (gama), Delta (delta), entre outras.

Ilustração.
Representação de dois planos uma ao lado do outro.

O primeiro plano denominado plano alfa com as bordas roxas e preenchimento roxo claro.
O segundo plano denominado plano beta com as bordas verde e preenchimento verde claro.

Observe um plano e alguns de seus pontos.

Ilustração.
Representação de um plano denominado gama, com bordas marrom e preenchimento marrom claro.

Neste plano, são representados os pontos S, J, B e P.

Os pontos J, S, P e B pertencem ao plano Gama. Por pertencerem ao mesmo plano, dizemos que esses pontos são coplanares.

Três ou mais pontos são coplanares quando pertencem a um mesmo plano.

Em um plano existem infinitas retas. Na figura, representamos um plano e algumas das retas que estão nele. Por estarem no mesmo plano, essas retas também são chamadas coplanares.

Ilustração.
Representação de um plano denominado ômega, com bordas azuis e preenchido de azul claro.

Neste plano, há algumas retas que se cruzam.
As retas r, s e t se cruzam em um mesmo ponto; as retas u e v não são paralelas e cruza, as retas s e x.
A reta x cruza também a reta t.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

1 Que noção primitiva da Geometria poderia ser associada a cada item?

a) Um fio de linha bem esticado.

b) A marca deixada por uma ponta de lápis em um papel.

c) O tampo de uma mesa.

d) Uma corda de violão esticada.

e) Uma folha de papel sulfite grudada na parede.

2 Observe a seu redor e anote o que pode dar a ideia de um ponto, de uma reta e de um plano.

Respostas e comentários

1. a) A noção de reta.

1. b) A noção de ponto.

1. c) A noção de plano.

1. d) A noção de reta.

1. e) A noção de plano.

2. Resposta pessoal.

O plano

Peça aos estudantes que elenquem elementos da sala de aula que dão a ideia de um plano e, portanto, podem representá-lo. Possíveis respostas são: a superfície da lousa ou da parede, o tampo da mesa do professor ou da carteira, a capa do caderno.

póde-se propor também aos estudantes que colem uma folha de papel sulfite em faces opostas de uma caixa (ou considerem as duas capas de um caderno). Em seguida, eles devem marcar com canetinhas coloridas pontos em cada uma dessas folhas (usando uma mesma cor para cada folha). Considerando cada folha como um plano, pergunte aos estudantes que pontos pertencem a cada plano. Depois, peça a eles que tracem retas passando por alguns desses pontos e pergunte se há alguma reta que passa por um ponto de cada plano. Espera-se que eles percebam que tal reta existe, mas ela deverá furar a caixa e passar de um lado para o outro.

Exercícios propostos

O bloco de exercícios que se inicia nesta página explora as noções de ponto, reta e plano, com o objetivo de solidificar o conhecimento dos estudantes.

A análise dos itens apresentados no exercício 1 retoma as noções de ponto, reta e plano, com a associação de objetos reais a essas noções primitivas da geometria. Um fio de linha bem esticado dá a ideia de uma reta (item a). A marca deixada por uma ponta de lápis num papel dá a ideia de um ponto (item b). O tampo de uma mesa dá a ideia de um plano (item c). Uma corda de violão esticada dá a ideia de uma reta (item d). Uma folha de papel sulfite grudada na parede dá a ideia de um plano (item ê).

No exercício 2, propõe-se que os estudantes façam a associação de objetos reais com as noções primitivas ponto, reta e plano. Eles podem responder, por exemplo, que um grão de poeira, um farelo de biscoito ou uma mancha bem pequena na parede dão a ideia de ponto. Um fio de cabelo esticado, um risco feito com lápis e régua em uma folha de papel e uma corda de varal esticada dão a ideia de reta. Uma toalha esticada no varal, a superfície do chão de uma quadra de futebol e uma porta dão a ideia de plano. Pergunte aos estudantes o porquê da escolha desses objetos para as associações, certificando-se de que essas noções primitivas estão evidentes para eles.

3 Considerando as retas e os pontos assinalados na figura a seguir, identifique os pontos que:

a) pertencem à reta r;

b) não pertencem à reta r;

c) pertencem à reta s;

d) não pertencem à reta s;

e) pertencem às duas retas, r e s.

Ilustração.
Representação de um plano denominado "alfa" com bordas marrons e preenchimento marrom claro.

Neste plano, tem duas retas r e s que se cruzam no ponto A.
A reta r possui os pontos A e B.
A reta s possui os pontos C e A.

Fora das retas o ponto D.

4 Considere as retas e os pontos assinalados na figura.

Ilustração.
Representação de um plano denominado gama com bordas verdes e preenchimento verde claro.

Neste plano, tem duas retas que se cruzam no ponto P.
Uma das retas possui os pontos A, C e B.
A outra reta possui os pontos M, D e N.

Quais pontos são colineares com:

a) a e ?

b) M e N ?

5 Observe a pirâmide e responda: o ponto E está no mesmo plano de a, B e C ? E o ponto a está no mesmo plano de D, C e ê ?

Ilustração.
Representação de uma pirâmide com bordas vermelhas e preenchimento vermelho claro.

A base da pirâmide é um quadrilátero cujos vértices são os pontos A, B, C e D.
O topo da pirâmide é o ponto E.

6 Considerando a figura, copie no caderno as afirmações verdadeiras.

Ilustração.
Representação de um bloco retangular de bordas em coloração azul e preenchimento azul claro. 

Os vértices visíveis deste bloco são denominadas pelos pontos A, B, C, D, E, F e G.

a) Os pontos a, B, C e D são coplanares.

b) Os pontos a, B, C e F não são copla­nares.

c) Os pontos D, C, F e G são coplanares.

d) Os pontos B, C, F e G são coplanares.

7 Desenhe no caderno quatro pontos distintos e três a três não colineares. Quantas retas podemos traçar de fórma que cada uma passe por dois desses pontos?

2. Posições relativas de duas retas em um plano

Observe as fotografias a seguir. Como estão dispostas as retas que passam pelas cordas da harpa? E as retas que passam pelos cabos que sustentam a ponte? Elas se cruzam em algum ponto?

Fotografia.
A fotografia destaca as mãos de uma pessoa tocando as cordas de uma harpa. As cordas são esticadas e lembram retas paralelas.
Harpa, um instrumento musical muito antigo.
Fotografia.
A fotografia destaca a vista da lateral de uma ponte de ligação intermunicipal, composta por cabos que, com a base da ponte, lembram triângulos.
Abaixo da ponte destaca-se um rio e vegetação.
Ponte Sérgio Motta, que liga Cuiabá a Várzea Grande, em Mato Grosso. (Fotografia de 2020.)

(As imagens não respeitam as proporções reais entre os objetos.)

Na primeira fotografia, observe que as retas que passam pelas cordas da harpa não se cruzam. Já na segunda fotografia, é possível perceber que as retas que passam pelos cabos que sustentam a ponte, se prolongadas, se cruzariam em um único ponto.

No primeiro caso, dizemos que as cordas lembram linhas paralelas; no segundo caso, os cabos lembram linhas concorrentes.

Agora, vamos ver como essas ideias das posições relativas de duas retas são estudadas em ­Geometria.

Respostas e comentários

3. a) Os pontos a e .

3. b) Os pontos C e D.

3. c) Os pontos a e .

3. d) Os pontos B e D.

3. e) Apenas o ponto a.

4. a) Os pontos C e P.

4. b) Os pontos D e P.

5. O ponto ê não está no mesmo plano de a, B e C. O ponto a não está no mesmo plano de D, C e ê.

6. a) Os pontos a, B, C e D são coplanares.

6. b) Os pontos a, B, C e F não são coplanares.

6. c) Falsa. Os pontos D, C, F e G não são coplanares.

6. d) Os pontos B, C, F e G são coplanares.

7. 6 retas.

Exercícios propostos

No exercício 3, os pontos a e B pertencem à reta r (item a), e os pontos C e D não pertencem a essa reta (item b). À reta s pertencem os pontos A e C (item c); os pontos B e D não pertencem a essa reta (item d). O ponto que pertence às retas r e s é aquele que está no encontro das duas, o ponto a (item ê).

No exercício 4, lembre os estudantes de que por dois pontos sempre é possível traçar uma única reta e de que três ou mais pontos são colineares quando pertencem a uma mesma reta. Assim, é possível concluir que os pontos C e P são colineares com os pontos a e B pois todos pertencem à mesma reta (item a). Os pontos M e N são colineares com os pontos D e P pois pertencem à mesma reta (item b).

Antes de propor aos estudantes os exercícios 5 e 6, peça-lhes que manuseiem modelos de poliedros, coletados previamente, e que reconheçam neles pontos, retas e planos, respectivamente, associados a vértices, arestas e faces dos poliedros.

Ressalte que cada aresta está contida em uma reta (que passa por ela) e cada face está contida em um plano, que passa por ela. Esse trabalho facilitará a análise das figuras apresentadas nos exercícios. Amplie essas relações reproduzindo figuras como estas ou construindo seus modelos:

Ilustração.
Representação de um bloco retangular amarelo, com uma de suas faces encostada em um plano azul, denominado alfa. 
Na sua face oposta a face encostada no plano, em um dos vértices do bloco, se encontra o ponto P. 
Nessa mesma face, em uma das arestas que não contém o ponto P, passa a reta t.
Ilustração. 
Representação de uma mesa com tampo retangular. 
Sobre a mesa, há um plano denominado beta.
Em um dos pés da mesa passa a reta r.
Em outro pé da mesa, passa a reta s.
Em outro pé da mesa, há o ponto M.

No exercício 5, o ponto ê não está no mesmo plano de a, B e C. O ponto a não está no mesmo plano de D, C e ê. Já no exercício 6, com exceção da afirmação do item c, todas as outras são verdadeiras. Os pontos D, C, F e G não são coplanares. Mostre aos estudantes que nenhuma das faces do poliedro contém todos esses pontos (D, C, F e G).

A resolução do exercício 7 está no início deste ­Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

2. Posições relativas de duas retas em um plano

Ainda nesta página iniciamos o estudo de retas paralelas e de retas concorrentes, posições relativas de duas retas em um plano. Proponha aos estudantes que sugiram outros exemplos de situações que dão a ideia ou usam a noção de retas paralelas ou de retas concorrentes. Eles podem lembrar das faixas de segurança, do cruzamento de duas ruas, entre outros.

Quando duas retas contidas em um mesmo plano não têm pontos em comum, elas são denominadas retas paralelas.

Observe o exemplo.

Ilustração.
Representação de um plano denominado beta com as bordas verde e preenchimento verde claro.

No plano, se tem duas retas denominadas r e s e elas são paralelas.

Também está escrito r barra barra s em que barra barra indica que essas retas são paralelas.

As retas r e s representadas na figura, contidas no plano β, são paralelas, pois elas não têm pontos em comum. Indicamos: r paralela a s.

Quando duas retas têm um único ponto em comum, elas são denominadas retas concorrentes.

Observe o exemplo.

Ilustração.
Representação de um plano denominado alfa com as bordas vermelhas e preenchimento vermelho claro.

Neste plano, há duas retas denominadas u e v que se cruzam no ponto P.

A escrita é demonstrada como u versus v.

As retas u e v representadas na figura, contidas no plano α, são concorrentes, pois o ponto P é o único ponto em comum entre elas. Indicamos: u×.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

8 Na figura a seguir, as ruas estão representadas por linhas que nos dão a ideia de retas.

Ilustração.
Retângulo verde contendo 4 linhas retas que representam ruas.
A rua Amazonas atravessa as ruas Sergipe, Maranhão e Paraná.
A rua Sergipe também é atravessada pelas ruas Maranhão e Paraná.
As ruas Maranhão e Paraná não se atravessam e têm a mesma inclinação.

a) Das ruas indicadas nessa figura, qual é paralela à rua Maranhão?

b) E quais são concorrentes com a rua Sergipe?

c) Se você seguisse pela rua Maranhão e um colega fosse pela rua Paraná, vocês se encontrariam? Por quê?

9 Observe a figura.

Ilustração.
Representação de um plano com bordas amarelas e preenchimento amarelo claro.

No plano há quatro retas denominadas s, t, r e u.
As retas r e u possuem a mesma inclinação.
As retas s e t possuem inclinação diferente entre si, e entre as retas r e u.

a) Quais retas são paralelas?

b) Dê dois pares de retas concorrentes.

10 Identifique dois pares de retas paralelas e dois pares de retas concorrentes na figura a seguir. Para verificar sua resposta, pegue uma caixa de sapatos vazia e alguns canudinhos de refresco para representar as retas.

Ilustração.
Representação de uma caixa de sapato vermelha.

Nas arestas da caixa, estão representadas as retas r, s, v, t e u.
As retas r, s e v estão na mesma face, e as retas r e v possuem mesma inclinação.
As retas v, t e u estão em ma mesma face da caixa, v e u tem a mesma inclinação.

11

Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

  Converse com um colega e registrem no caderno suas conclusões sobre as questões a seguir.

a) Se as cordas de uma harpa se cruzassem, o instrumento funcionaria?

b) Se os fios de uma raquete de tênis não se cruzassem, a raquete funcionaria?

Respostas e comentários

8. a) A rua Paraná.

8. b) Rua Amazonas, rua Maranhão e rua Paraná.

8. c) Não, porque essas ruas são paralelas.

9. a) As retas r e u.

9. b) Resposta possível: s e t, u e t.

10. Resposta possível: os pares de retas paralelas podem ser r e u, érre e v, u e v ; os pares de retas concorrentes podem ser érre e s, u e t, ésse e v, e t .

11. a) Não.

11. b) Não.

Exercícios propostos

As resoluções dos exercícios 8 e 9 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

Na resolução do exercício 10, é de extrema importância que, após identificar os pares de retas paralelas e os pares de retas concorrentes, os estudantes façam a verificação dos conceitos matemáticos por meio da manipulação do material sugerido (caixa de sapatos vazia e canudinhos de refrêsco). Essa é uma maneira prática de relacionar o estudo com o mundo real.

Se julgar oportuno, amplie o assunto tratando de retas coincidentes. Quando duas retas contidas em um mesmo plano têm todos os pontos em comum, elas são denominadas retas coincidentes. Por exemplo, as retas m e t da figura a seguir são retas coincidentes (m  t).

Ilustração.
Representação de um plano denominado gama em cor bege. 

Neste plano há duas retas denominadas m e t, uma em cima da outra.

A escrita é demonstrada como m é coincidente com t.

Outro conceito interessante que auxilia os estudantes na construção de seus conhecimentos sobre retas paralelas é o de retas reversas. Conhecer duas retas que não têm pontos em comum e não são paralelas reforçará a importância da coplanaridade no caso das retas paralelas.

Assim, discuta com eles o fato de que duas retas podem não estar em um mesmo plano. Comente que, nesse caso, elas são chamadas de retas reversas. Exemplifique com figuras como a ilustrada a seguir ou construindo modelos desse tipo. Nesta figura, as retas a e b são reversas, pois estão em planos diferentes, não são paralelas.

Ilustração.
Representação de um bloco retangular verde.

Na face superior há uma reta denominada a que passa pela diagonal dessa face.
Na face inferior, há uma reta denominada b que passa pela aresta desta face.

Está legendado como retas reversas.

É importante reforçar que só faz sentido falar de retas paralelas e de retas concorrentes quando as retas estão contidas em um mesmo plano.

No exercício 11, se as cordas da harpa se cruzassem (item a), ao serem tocadas, elas não vibrariam como deveriam, pois encostariam umas nas outras, por isso o instrumento não funcionaria como o esperado. No caso da raquete de tênis (item b), se os fios não se cruzassem, a trama que serve de apoio e impulsiona a bola não seria formada, a superfície de contato com a bola não teria rigidez suficiente para impulsioná-la, portanto a raquete não funcionaria como o esperado. A bola poderia até atravessar a raquete, por entre os fios.

3. Semirreta e segmento de reta

Semirreta

Ilustração.
Aluno e professora conversando em frente a um quadro de giz. 

No quadro, está desenhado uma reta denominada r que contem os ponto Q e P.

O aluno fala: Quantas retas passam por dois pontos?

Na Matemática, consideramos, sem demonstrar, que por dois pontos distintos passa uma única reta. Essa explicação pode ser examinada na reta que a professora desenhou na lousa. Observe a figura.

   A reta r desenhada também pode ser indicada por

QP com uma seta de duas pontas sobre elas ou PQ com uma seta de duas pontas sobre elas.

(lemos: “reta QP” ou “reta PQ”).

Agora, considere uma reta s e um ponto a pertencente a ela.

Ilustração.
Reta s com o ponto A em seu centro.

A reta está dividida em duas partes, a partir do ponto A para a direita, a reta está em azul, e a partir do ponto A para a esquerda, a reta está em verde.

Em relação ao ponto a, a reta s fica dividida em duas partes que têm o ponto a em comum. Cada uma dessas partes da reta (incluindo o ponto a) é chamada semirreta, e o ponto a ­é chamado origem de cada semirreta.

Observe a reta s. Nela estão assinalados os pontos a, B e C.

Ilustração. 
Reta denominada s com os potos B, A e C nela.

Vamos destacar a semirreta de origem a que passa pelo ponto B:

Ilustração.
Semirreta de origem no ponto A, com sua continuidade à esquerda, contendo o ponto B.

   Essa semirreta é indicada por

AB com uma seta apontando para a direita sobre elas.

Vamos destacar agora a semirreta de origem a que passa pelo ponto C:

Ilustração.
Semirreta de origem no ponto A, com sua continuidade à direita, contendo o ponto C.

   Essa semirreta é indicada por

AC com uma seta apontando para a direita sobre elas.

   As semirretas

semirreta AB e semirreta AC

são chamadas semirretas opostas.

Respostas e comentários

3. Semirreta e segmento de reta

Se julgar conveniente, comente com os estudantes que, na Matemática, há algumas proposições que são aceitas sem demonstrações, chamadas de axiomas. Esse é o caso da proposição: dados dois pontos distintos, existe uma única reta que os contém. Por isso dizemos que dois pontos distintos são sempre colineares.

Com base nessa ideia, apresentamos a noção de semirreta como cada uma das partes de uma reta determinada por um ponto dessa reta, que será chamado de origem de cada uma dessas partes. Cada parte obtida dessa maneira é uma semirreta.

Verifique se os estudantes compreendem que, mesmo sendo uma parte da reta e tendo um ponto de origem, toda semirreta tem infinitos pontos e é ilimitada a partir de sua origem.

Segmento de reta

Você já viu um eletrocardiograma?

Eletrocardiograma (ê cê gê) é um exame, feito por um médico cardiologista, capaz de registrar a atividade elétrica do coração com a pessoa em repouso.

Observe a figura que lembra o registro de um eletrocardiograma.

Ilustração.
Malha quadriculada contendo  uma linha contínua verde, que começa horizontal, com picos de descida e subida.
Esses picos acontecem três vezes.

A linha verde dessa figura é formada por vários segmentos de reta.

Considere uma reta t e dois pontos distintos pertencentes a ela: M e H.

Ilustração.
Reta t em preto com os pontos M e H destacados em azul.

Destacamos em azul a parte da reta que contém os pontos M, H e todos os pontos entre eles.

Ilustração.
Reta t em preto, com os pontos M e H destacados em azul. 
O trecho da reta entre os pontos M e H está destacado em azul.

   Chamamos segmento de reta a parte destacada. Esse segmento é indicado por

MH com uma linha em cima.

ou

HM com uma linha em cima.

(Lemos: “segmento MH ” ou “segmento HM ”.)

Um segmento de reta é uma parte da reta limitada por dois pontos distintos, chamados extremos.

   Na reta t dada, os pontos M e H são os extremos do segmento

MH

Vamos conhecer agora o que são segmentos de reta consecutivos e segmentos de reta colineares.

Dois segmentos de reta são consecutivos quando têm um extremo comum.

Observe o exemplo.

Ilustração.
Sequencia de três segmentos de retas conectados em cor verde.
Com as extremidades sendo pontos A e B, pontos B e C e pontos C e D.
Apenas os pontos A, C e D são colineares.

   Os segmentos

AB e BC

têm um extremo comum, que é o ponto B ; logo, são segmentos consecutivos.

   Os segmentos

BC e CD

têm um ex­tremo comum, o ponto C. Eles também são segmentos consecutivos.

   Note que os segmentos

AB e CD

não são consecuti­vos, pois não têm extremo comum.

Respostas e comentários

Segmento de reta

Ao apresentar o conceito de segmento de reta, compare-o com o de semirreta para que os estudantes possam ampliar a construção do conceito dessas duas figuras geométricas: tanto a semirreta quanto o segmento de reta são partes de uma reta e têm infinitos pontos. No entanto, o segmento de reta é limitado por suas extremidades (“tem começo e fim”), o que não ocorre na semirreta, pois ela é ilimitada a partir de sua origem (“tem começo e não tem fim”).

Enfatize o fato de que dois segmentos consecutivos devem ter um extremo comum, o que não é necessário para o caso de dois segmentos colineares.

Se julgar conveniente, para contribuir com o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal saúde, comente com os estudantes que o Eletrocardiograma (ê cê gê) é um exame simples, não invasivo, feito para avaliar a saúde cardiovascular e pode detectar algumas anormalidades cardíacas em estágios iniciais, o que é importante para evitar problemas mais graves em longo prazo e para garantir melhor qualidade de vida.

Dois segmentos de reta são colineares quando estão sobre a mesma reta.

Observe os exemplos.

Ilustração. 
Duas retas. A primeira reta está na horizontal e a outra está acima dela, com inclinação de cerca de 45 graus em relação à primeira.

A reta acima possui os pontos A, B, C e D, com os segmentos de ponto A e ponto B destacado em verde, e os segmentos de ponto C e ponto D destacado em roxo.

A reta horizontal possui os pontos M, N, P e Q, com os segmentos de ponto M e ponto N, ponto N e ponto P, ponto P e ponto Q destacados em vermelho.

   Os segmentos

AB e CD

estão sobre a mesma reta; logo, são segmentos colineares.

   Os segmentos

MN e MP

também são coli­neares, porque estão sobre a mesma reta.

   Já os segmentos

AB e PQ

não são colineares, pois não estão sobre a mesma reta.

Observação

Os segmentos

MP e PN

são segmentos consecutivos e colineares.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

12 Identifique as semirretas a seguir e indique sua origem.

a)

Ilustração.
Linha verde com origem no ponto A e um ponto B em seu meio. Uma seta na ponta à direita dela.

b)

Ilustração.
Linha roxa com origem em um ponto E e com um ponto F em seu meio. Há uma seta na ponta à esquerda dela.

13 Considere a reta r a seguir.

Ilustração.
Linha amarela com setas em suas extremidades e com os pontos A, B e C em seu meio em preto. A linha representa a reta r.

a) Quais são as semirretas de origem no ponto B?

b) Quantas semirretas com origem em a, B ou C podemos obter?

14 Quais são os segmentos mostrados em cada uma das figuras a seguir? Identifique, se houver, três pares de segmentos consecutivos e três pares de segmentos colineares.

a)

Ilustração.
5 linhas em azul, conectadas formando um pentágono cujos vértices são os pontos A, B, C, D e E.

b)

Ilustração.
Segmentos de retas conectados.
Um segmento do ponto B ao ponto D, um segmento do ponto D ao ponto F, um segmento do ponto F ao ponto Y e outro segmento do ponto Y ao ponto E.

c)

Ilustração.
Pirâmide de base triangular com pontos X, Y e Z sendo os vértices da base, 
Seu topo é representado pelo ponto V.
Respostas e comentários

12. a) Semirreta

Semirreta AB

com origem em a.

12. b) Semirreta

Semirreta EF

com origem em ê.

13. a) Elas são

Semirreta BC e Semirreta BA

.

13. b) 6 semirretas.

14. A resposta desta atividade está neste Manual.

Exercícios propostos

   No exercício 12, relembre os estudantes de que uma semirreta é uma das duas partes em que uma reta pode ser dividida ao se identificar um ponto nela, a origem das semirretas. Lembre também que para indicar uma semirreta são utilizados dois pontos (um deles a origem). No item a, a semirreta tem origem em A e passa pelo ponto B; ela é indicada por

Semirreta AB

No item b, a semirreta tem origem em E e passa pelo ponto F; ela é indicada por

Semirreta EF

   No exercício 13, o ponto B divide a reta r em duas semirretas de origem em B,

Segmento de reta BC

e

Semirreta BA

(item a). Como cada ponto da reta a divide em duas semirretas, é possível obter seis semirretas com origem em a, B ou C (item b).

O exercício 14 pode ser complementado com a discussão sobre outros segmentos que poderiam ser traçados em cada item se considerássemos os pontos existentes. Espera-se que os estudantes concluam que:

a) Além dos segmentos já mostrados

Segmento de reta AB

,

Segmento de reta BC

,

Segmento de reta CD
Segmento de reta DE
Segmento de reta EA

podem-se traçar

Semirreta AC
Semirreta AD
Segmento de reta BD
Segmento de reta BE

e ​

CE

​, que correspondem às diagonais do pentágono.

Segmento de reta BC

e

Segmento de reta CD
Segmento de reta CD

e

Segmento de reta DE

Segmento de reta EA

e

Segmento de reta AB

são alguns dos pares de segmentos consecutivos. Não há segmentos colineares.

b) Além dos segmentos

Segmento de reta BD
Segmento de reta DF
Segmento de reta FY
Segmento de reta DY
Segmento de reta YE

ainda podem ser traçados os seguintes segmentos com os pontos existentes:

Segmento de reta BF
Segmento de reta BY
Segmento de reta BE
Segmento de reta DE

e

Segmento de reta FE

Alguns dos pares de segmentos consecutivos são:

Segmento de reta BD

e

Segmento de reta DF
Segmento de reta DY

e

Segmento de reta FY
Segmento de reta EY

e

Segmento de reta FY

Alguns dos pares de segmentos colineares são:

Segmento de reta DF

e

Segmento de reta FY
Segmento de reta DY

e

Segmento de reta FY

Segmento de reta DY

e

Segmento de reta DF

c) Com os pontos V, X, Y e Z, todos os segmentos possíveis já foram traçados

Segmento de reta VX
Segmento de reta VY
Segmento de reta VZ
Segmento de reta XY
Segmento de reta YZ
Segmento de reta XZ
Segmento de reta VX

e

Segmento de reta VY
Segmento de reta VY

e

Segmento de reta VZ

;

Segmento de reta XZ

e

Segmento de reta VZ

são alguns dos pares de segmentos consecutivos. Não há segmentos ­colineares.

15 Observe a figura.

Ilustração.
Dois segmentos de reta, segmento EF e segmento GF.
Cruzando esses segmentos, há um segmento de reta AD composto pelos segmentos de reta AB, BC e CD. 
O ponto B pertence ao segmento EF.
O ponto C pertence ao segmento GF.

Classifique em consecutivos, colineares ou consecutivos e colineares os pares de segmentos indica­dos nos itens a seguir.

a) ​​​​​​

Segmento de reta AB e Segmento de reta EB

b) ​​​

Segmento de reta AB e Segmento de reta CD

c) ​​​​​​

Segmento de reta EB e Segmento de reta BC

d) ​​​​​​

Segmento de reta BF e Segmento de reta FG

e)

Segmento de reta EF e Segmento de reta FG

f) ​​​​​​

Segmento de reta FC e Segmento de reta FG

16 Indique, com base na figura do exercício 15, outros dois pares de segmentos que sejam consecutivos e colineares.

17 Mariana fez o esboço de uma casa. Quantos segmentos de reta ela utilizou?

Ilustração.
Linhas em formato que lembra uma casa. 

Na vista frontal, as linhas formam um pentágono. 
O telhado é representado por linhas que formam paralelogramo. Uma dessas linhas é comum com a vista frontal.
A parede lateral também é representada por linhas que formam um paralelogramo, com uma dessas linha em comum com o telhado, e outra em comum com a vista frontal.

18 Considere a figura geométrica não plana a seguir e identifique três pares de segmentos consecutivos, dois segmentos colineares e dois segmentos que estejam em um mesmo plano.

Ilustração.
Representação de figura tridimensional. São visíveis 3 de suas faces. As faces visíveis são os quadriláteros ABEF, BCGE e ABCD.

19

Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

Reúna-se com um colega e façam o que se pede. Desenhem no caderno o contorno de uma moeda e marquem nesse contorno cinco pontos: a, B, C, D e ê.

Fotografia.
Moeda de um real.

A moeda é representada com um círculo dentro do outro. 
O primeiro circulo possui coloração dourada e o interior prateado.
Dentro do circulo prateado, se tem o numero um e a escrita real.

a) Quantos segmentos com extremos nesses pontos vocês podem traçar? Quais são esses segmentos?

b) Desses segmentos, indiquem cinco pares que sejam consecutivos.

c) Quais pares desses segmentos são coli­neares?

20

Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

Hora de criar – Em duplas, cada integrante vai elaborar um problema sobre semirretas e segmentos de reta que satisfaça a condição de haver pelo menos dois segmentos consecutivos com uma extremidade na origem comum de duas semirretas distintas. Troquem de caderno para um resolver o problema do outro. Depois, destroquem para corrigi-los.

Medida de um segmento de reta

Considere os segmentos:

Ilustração.
Conjunto de três segmentos de retas paralelos.

O primeiro segmento XY, em azul.
O segundo segmento CD, em verde e menor que o primeiro segmento.
O terceiro segmento PQ, em roxo, menor que os dois primeiros e denominado u.
Ilustração.
Mulher representada do busto para cima, com cabelos encaracolados e com um sorriso no rosto.
Acima, uma caixa de diálogo com o texto:

Determinar a medida de um segmento de reta significa comparar a medida do seu comprimento com a medida do comprimento de outro segmento, que foi tomado como unidade de medida.
Respostas e comentários

15. a) Consecutivos.

15. b) Colineares.

15. c) Consecutivos.

15. d) Consecutivos.

15. e) Consecutivos.

15. f) Consecutivos e colineares.

16. Resposta possível:

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta BC

,

Segmento de reta EB

e

Segmento de reta BF

.

17. 10 segmentos de reta.

18. Resposta possível: os pares de segmentos consecutivos podem ser

Segmento de reta AF

e

Segmento de reta FE
Segmento de reta DC

e

Segmento de reta CG
Segmento de reta AB

e

Segmento de reta BC

não há segmentos colineares; os segmentos

FE

e

Segmento de reta AB

estão no mesmo plano, os segmentos

Segmento de reta BE

e

CG

estão no mesmo plano.

19. a) 10 segmentos:

Segmento de reta AB

, 

Segmento de reta AC

, 

Segmento de reta AD

, 

AE

, 

Segmento de reta BC

, 

BD

, 

BE

, 

Segmento de reta CD

, 

CE

, 

Segmento de reta DE

.

19. b) Marcando os pontos a, B, C, D e ê em seguida, temos esta resposta possível:

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta BC

;

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta BD

;

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta BE

;

Segmento de reta BC

e

Segmento de reta CD

;

Segmento de reta CD

e

DE

.

19. c) Não há pares de segmentos colineares.

20. Resposta pessoal.

Exercícios propostos

No exercício 15:

a) Os segmentos são consecutivos pois têm o extremo B em comum; eles não são colineares pois

Segmento de reta AB

está sobre a reta horizontal e

Segmento de reta EB

está sobre uma das retas diagonais da figura.

b) Os segmentos não são consecutivos pois não têm um extremo em comum. São colineares pois ambos estão sobre a reta ­horizontal.

c) Os segmentos são consecutivos pois têm o extremo B em comum. Não são colineares pois

Segmento de reta BC

está sobre a reta horizontal e

Segmento de reta EB

está sobre uma das retas diagonais da figura.

d) Os segmentos são consecutivos pois têm o extremo F em comum. Não são colineares pois cada um deles está sobre uma das retas diagonais diferentes da figura.

e) Os segmentos são consecutivos pois têm o extremo F em comum. Não são colineares pois cada um deles está sobre uma das retas diagonais diferentes da figura.

f) Os segmentos são consecutivos pois têm o extremo F em comum. São colineares pois ambos estão sobre a mesma reta diagonal da figura.

Após a resolução do exercício 15, solicite aos estudantes que, em duplas, tracem outros exemplos de pares de segmentos de reta que sejam simultaneamente consecutivos e colineares. Em seguida, eles podem elaborar, por escrito, uma explicação de como devem ser os segmentos para formarem um par com essa característica.

A elaboração da explicação faz os estudantes desenvolverem a habilidade da comunicação matemática, buscando generalizar observações e experiências. É possível explorar aqui a relação da linguagem matemática com a língua ­materna.

   No exercício 16, os pares de segmentos que são consecutivos e colineares na figura do exercício anterior são:

Segmento de reta AB

 e

Segmento de reta BC

,

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta AC, Segmento de reta AB

e

Segmento de reta AD

,

Segmento de reta BC

e

Segmento de reta CD

,

Segmento de reta CD

e

Segmento de reta BD

,

Segmento de reta CD

e

Segmento de reta AD

,

Segmento de reta AC

e

Segmento de reta CD

,

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta BD

,

Segmento de reta EB

e

Segmento de reta BF

,

Segmento de reta EF

e

Segmento de reta EB

,

Segmento de reta EF

e

Segmento de reta BF

,

Segmento de reta FC

e

Segmento de reta CG

,

Segmento de reta CG

e

Segmento de reta FG

.

Para a resolução do exercício 17, proponha que os estudantes tentem imaginar como Mariana poderia ter feito o desenho. Por exemplo, ela desenhou a parte da frente da casa desenhando um pentágono, com 5 segmentos de reta, depois terminou de desenhar o telhado com mais 3 segmentos, e finalizou as paredes da casa com mais 2 segmentos. No total foram 5 + 3 + 2 = 10 segmentos de reta utilizados no desenho. Comente com os estudantes que o total de segmentos será sempre o mesmo, não importa a ordem em que eles sejam desenhados.

As resoluções dos exercícios 18 a 20 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

   Tomando como unidade de medida a medida do comprimento do segmento

PQ

vamos determinar a medida dos segmentos

XY e CD

Chamamos u a unidade de medida utilizada.

Ilustração.
Linha azul representando o segmento XY. 
Abaixo, uma linha de mesmo comprimento que o segmento XY é dividida em cinco partes de mesmo tamanho denominados u. Uma dessas partes é denominada como o segmento PQ.

   Observe que o segmento

PQ

“cabe” 5 vezes no segmento

Segmento de reta XY

Por isso, a medida de

Segmento de reta XY

na uni­dade u é 5 ou 5u.

   Indicamos a medida desse segmento por

medida do segmento X Y igual 5u

ou, simplesmente, xis ípsilon=5u.

Ilustração.
Linha verde representando o segmento CD. 
Abaixo, uma linha de mesmo comprimento que o segmento CD é dividida em 3 partes de mesmo tamanho denominados u. Uma dessas partes é denominada como o segmento PQ;

   A medida do segmento

Segmento de reta CD

é 3u, pois o segmento

PQ

“cabe” 3 vezes no segmento

Segmento de reta CD

   Indicamos a medida desse segmento por

medida do segmento C D

=3u ou cedê = 3u.

   Considere agora os segmentos

AB, CD, EF

Vamos tomar como unidade de medida u o segmento

EF
Ilustração. Linha vermelha representando segmento AB.
Ilustração. Linha verde representando segmento CD.
Ilustração. Linha roxa representando segmento EF de medida u.

   Vamos calcular as medidas dos segmentos

Segmento de reta AB e Segmento de reta CD
Ilustração. Segmento formado pelos pontos A e B em coloração vermelha. Abaixo, ela é dividida em duas partes de coloração roxa. A primeira parte é formada pelos ponto E e F, e é chamada de u. A segunda parte também é chamada de u.
Ilustração. Segmento formado pelos pontos C e D em coloração verde. Abaixo, ela é dividida em duas partes de coloração roxa. A primeira parte é formada pelos ponto E e F, e é chamada de u. A segunda parte também é chamada de u.

   Observe que os segmentos

Segmento de reta AB e Segmento de reta CD

têm medidas iguais a 2u; por esse motivo, chamamos os segmentos

Segmento de reta AB e Segmento de reta CD

segmentos congruentes.

Dois segmentos são congruentes quando têm medidas iguais segundo uma mesma unidade de medida.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

21 Vamos tomar como unidade de medida o segmento

Ilustração.
Segmento de reta verde denominado u.

e, depois, o segmento

Ilustração.
Segmento de reta verde denominado v.

. Determine a medida do segmento

Segmento de reta AB

, nas unidades de medida u e .

a)

<Descrição da figura do item a: Segmento de reta AB.
Descrição da figura do item b: Segmento de reta AB.>

b)

<Descrição da figura do item a: Segmento de reta AB.
Descrição da figura do item b: Segmento de reta AB.>
Respostas e comentários

21. a)

medida do segmento AB igual 3u; medida do segmento AB igual 2v

.

21. b)

medida do segmento AB igual 6u; medida do segmento AB igual 4v

.

Medida de um segmento de reta

Ressalte para os estudantes que o fato de um segmento de reta ser limitado é o que possibilita determinar a medida do seu comprimento. No caso de reta ou de semirreta, não há sentido em falar de suas medidas, pois são ilimitadas.

Converse com eles sobre cada etapa do desenvolvimento exposto no livro. Peça-lhes que desenhem no caderno segmentos de reta com determinadas medidas de comprimento e verifique como procederam.

Após a apresentação do conceito de segmentos congruentes, proponha aos estudantes que desenhem no caderno pares de segmentos congruentes em diferentes posições.

Exercícios propostos

Esse bloco de exercícios faz com que os estudantes mobilizem os conhecimentos construídos sobre medida de um segmento de reta.

   Para resolver o exercício 21, pode ser interessante fazer uma cópia móvel das unidades de medida v e u, facilitando a resolução. Para isso podem ser utilizados barbante ou papel. Os estudantes podem cortar um pedaço de barbante ou uma tira de papel com medida de comprimento igual à do segmento u, e outro pedaço com medida de comprimento igual à do segmento v. Oriente-os no uso da tesoura para fazer os recortes. Com essas cópias móveis (ou um compasso) é possível determinar a medida do comprimento do segmento

Segmento de reta AB

nas unidades de medida u e v.

a) Como é necessário utilizar 3 vezes o segmento u para obter a medida equivalente à de

Segmento de reta AB

,

medida do segmento AB igual 3u

. Como é necessário utilizar 2 vezes o segmento v,

medida do segmento AB igual 2v

.

b) Analogamente,

medida do segmento AB

= 6u e 

medida do segmento AB

= 4v.

22 A fotografia da abertura deste capítulo lembra um geoplano, que é um modelo usado para representar e estudar figuras geométricas, composto de uma placa retangular com pinos ou pregos igualmente espaçados. Observe a representação de um geoplano e descubra quais são os pares de segmentos congruentes.

Ilustração. Malha retangular formada por 7  linhas de 12 pontos. Na linha 2 foram representados os pontos A (coluna 1), B (coluna 3), C (coluna 7), D (coluna 9) e E (coluna 10); na linha 3 o ponto F (coluna 3) na linha 4 os pontos G (coluna 6), H (coluna 10) e I (coluna 12); na linha 6 os pontos J (coluna 5), K (coluna 9) e L (coluna 12) e na linha 7 o ponto M (coluna 9). Algumas linhas unem esses pontos formando os segmentos AJ, BC, FG, JD, DK, EI, EH, HL e ML.

23 Em uma folha quadriculada, que pode funcionar como um geoplano, reproduza o retângulo á bê dê cê, com lados de medidas 6u e 4u, e siga estes passos:

Com uma régua, prolongue os segmentos

AB e AC

triplicando as respectivas medidas e obtendo

Segmento de reta AB linha e Segmento de reta AC linha

Obtenha o ponto Dʹ traçando os segmentos

C linha D linha e B linha D linha

respectivamente paralelos a

Segmento de reta AB linha e Segmento de reta AC linha
Ilustração.
Malha quadriculada composta por seis linhas e oito colunas de quadrinhos.
Em seu centro, há um retângulo conectado por linhas azuis que representam segmentos de reta, sendo eles: segmento AB, segmento BD, segmento DC e segmento CA.

a) Que medidas têm os lados

Segmento de reta AB linha e Segmento de reta AC linha?

b) Você desenhou uma figura semelhante ao retângulo inicial? Ela é uma figura ampliada ou reduzida em relação ao retângulo á bê dê cê?

c) Na mesma folha, obtenha os pontos centésimopolegadas, bitpolegadas e divisores de polegadas de modo que desenhe outro retângulo com lados reduzidos à metade dos lados do retângulo dado.

24

Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

  Para esta atividade, junte-se a um colega.

Vocês vão precisar do seguinte material:

tesoura com pontas arredondadas;

cinco canudinhos feitos de papel reciclável, de mesmo tamanho, que deverão ser pintados nas cores branca, ama­rela, vermelha, verde e azul.

Sigam estes passos.

Dobrem ao meio e cortem os canudinhos, exceto o branco.

Separem uma metade de cada cor e descartem a outra metade.

Peguem a metade do canudinho vermelho, dobrem-na pela metade, cortem e descartem a outra parte.

Repitam esse procedimento com a metade restante: duas vezes para o verde e três vezes para o azul.

   (Use tesoura com ponta arredondada e a manuseie com cuidado!)

Considerando o pedaço que sobrou de cada cor, registrem no caderno:

a) as medidas do canudinho branco, usando como unidade de medida o pedaço amarelo, depois usando o pedaço vermelho como unidade de medida, depois usando o pedaço verde;

b) as medidas do canudinho amarelo, usando como unidade de medida o pedaço vermelho, depois o verde;

c) a medida estimada do canudinho branco na unidade de medida azul, sem manipular (pegar com a mão) o pedaço azul;

d) a medida estimada do canudinho branco na unidade azul, agora manipulando o pedaço azul.

e) Juntando dois pedaços de cores diferentes, é possível obter um pedaço do tamanho de outro de outra cor?

Respostas e comentários

22. Os pares de segmentos congruentes são:

Segmento de reta AJ

e

Segmento de reta JD

,

BC

e

DK

,

Segmento de reta EI

e

Segmento de reta HL

,

Segmento de reta FG

e

Segmento de reta LM

.

23. a) 18u e 12u.

23. b) Sim; ampliada.

23. c) Construção de figura.

24. a) Com o pedaço amarelo como unidade de medida: duas unidades; com o pedaço vermelho: 4 unidades; com o pedaço verde: 8 unidades.

24. b) Com o pedaço vermelho como unidade de medida: duas unidades; com o pedaço verde: 4 unidades.

24. c) 16 unidades.

24. d) 16 unidades.

24. e) Não.

Exercícios propostos

Antes de os estudantes usarem a régua para estabelecer os pares entre os segmentos apresentados no exercício 22, sugira-lhes que procurem identificar as congruências sem o uso da régua e que, em ­seguida, confiram essas medidas com a régua. A estimativa e a ­comparação de medidas de comprimento são procedimentos muito usuais em situações nas quais não dispomos de instrumentos de medida adequados.

   Lembre os estudantes de que dois segmentos de reta são congruentes quando têm medidas iguais segundo uma mesma unidade de medida. No geoplano, o espaçamento horizontal e vertical entre cada ponto (pino ou prego) é sempre o mesmo, enquanto na diagonal o espaçamento é diferente desses outros, mas também é sempre o mesmo entre si (é a medida da diagonal do quadrado formado). Então, por exemplo, tanto os pontos B e C como os pontos D e K estão a 4 quadrados de distância um do outro, os segmentos

Segmento de reta BC

e

Segmento de reta DK

têm a mesma medida, portanto são congruentes. Dessa fórma, podemos determinar todos os pares de segmentos congruentes e suas medidas, seja considerando como unidade de medida a diagonal ou o lado dos quadrados formados no geoplano. Eles são:

Segmento de reta AJ

e

Segmento de reta JD

(4 diagonais);

Segmento de reta BC

e

Segmento de reta DK

(4 lados);

Segmento de reta EI

e

Segmento de reta HL

(duas diagonais);

Segmento de reta FG

e

Segmento de reta LM

(diagonal de um retângulo com 3 lados de um quadrado na horizontal e 1 na ­vertical).

No exercício 23, o retângulo original tem lados medindo 6u e 4u.

a) Ao triplicar os lados, obtemos:

medida do lado AB linha igual 3 vezes 6 igual 18u
medida do lado AC linha igual 3 vezes 4 igual a 12u

b) A figura desenhada é semelhante ao retângulo inicial, ele foi apenas ampliado. Como as medidas dos lados foram tripli­cadas, isto é, multiplicadas por 3, a figura desenhada é um retângulo ampliado em relação ao retângulo a bê cê dê. Ao propor a análise da figura desenhada com relação à sua possível ampliação ou redução, este exercício possibilita o desenvolvimento da habilidade (ê éfe zero seis ême ah dois um).

c) Como as medidas dos lados do novo retângulo devem ter a metade das medidas dos lados do retângulo original, elas serão 6 : 2 = 3u e 4 : 2 = 2u.

Ilustração.
Malha quadriculada composta por seis linhas e oito colunas de quadrinhos.
Em seu centro, há um retângulo conectado por linhas azuis que representam segmentos de reta, sendo eles: segmento AB, segmento BD, segmento DC e segmento CA.

Há dois fios vermelhos representando um retângulo cujos vértices são os pontos A duas linhas, B duas linhas, D duas linhas, C duas linhas. O ponto D duas linhas é o ponto central do retângulo ABDC. O ponto B duas linhas está no meio do segmento AB e o ponto C duas linhas está no meio do segmento AC.

Durante a execução do exercício 23, pergunte aos estudantes se percebem alguma relação entre os pontos; por exemplo, que os pontos B, bit' e bitpolegadas são colineares, assim como C, centésimo' e centésimopolegadas.

Oriente os estudantes no uso da tesoura para os recortes solicitado no exercício 24. A resolução deste exercício está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

PARA SABER MAIS

Ilusão de óptica

A mera observação de uma figura pode levar a conclusões erradas, pois muitas vezes as aparências enganam.

   Note, por exemplo, os segmentos

AB e CD

apresentados. Eles têm o mesmo tamanho?

Ilustração.
Dois segmentos de retas vermelhos paralelos na vertical.

O primeiro é delimitado pelos pontos A e B, com flechas indicadas para fora em suas extremidades.
O segundo é delimitado pelos pontos C e D, com flechas indicadas para dentro em suas extremidades.

   Ao observá-los, tem-se a impressão de que o segmento

Segmento de reta AB

é menor que o segmento

Segmento de reta CD

mas, com o auxílio de uma régua, verifica-se que os dois têm a mesma medida.

Agora é com você!

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

1 Por meio de observação, procure estabelecer em cada figura uma comparação entre os segmentos indicados. Depois, usando uma régua, verifique se sua comparação se comprova.

a)

Ilustração: Representação de um segmento AB e de um segmento CD. Nas extremidades dos segmentos há a representação de circunferências congruentes. O segmento AB intercepta as circunferências em dois pontos, já no segmento CD intercepta em um único ponto. Abaixo a legenda segmento AB e segmento CD.

b)

Ilustração. Representação de um segmento AB na horizontal e de um segmento CD na vertical. O ponto C é o ponto médio do segmento AB. Abaixo a legenda segmento AB e segmento CD.

c)

Ilustração. Representação de paralelogramo ABCD, sendo M o ponto médio de CD e N o ponto médio de AB. Os segmentos AM e BM estão traçados.
Abaixo a legenda segmento A M e M B

2

Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

  Observe as linhas de cada figura e converse com um colega se elas são ou não paralelas.

a) linhas horizontais

Ilustração: Representação de quadradinhos pretos, em 20 linhas e 10 colunas, dispostos em ziguezague, formando linhas horizontais.

b) linhas inclinadas

Ilustração. Representação de 4 linhas verticais cortadas por 9 linhas inclinadas.

c) linhas verticais

Ilustração. Representação de duas linhas verticais vermelhas e duas linhas verticais azuis cortadas por linhas transversais.

4. Ângulos

Observe um relógio analógico. Ao meio-dia, o ponteiro dos minutos e o das horas estão sobrepostos. Conforme o tempo passa, esses ponteiros se movimentam, formando-se certa abertura entre eles. Observe os exemplos.

Fotografia.
Sequência de cinco relógios analógicos circulares preto e branco. 

No primeiro, os dois ponteiros estão no numero doze. 
No segundo, o ponteiro menor está no número um e o maior no número doze. 
No terceiro, o ponteiro menor está no número quatro e o maior no número doze. 
No quarto, o ponteiro menor está no número seis e o menor no número doze. 
No quinto, o ponteiro menor está no número nove e o maior no número doze.

A figura formada pelos dois ponteiros do relógio sugere a ideia de ângulo.

Respostas e comentários

1. a)

medida do segmento AB igual medida do segmento CD

1. b)

medida do segmento AB igual medida do segmento CD

1. c)

medida do segmento AM diferente medida do segmento MB

2. a) As linhas são paralelas.

2. b) As linhas são paralelas; as linhas verticais são paralelas entre si, e as pequenas linhas inclinadas em cada linha vertical também são paralelas entre si.

2. c) As linhas são paralelas.

Para saber mais

   Incentive os estudantes a decidirem, sem medir, se os segmentos

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta CD

representados são congruentes ou não. Depois, usando uma régua e com base na abertura de um compasso, oriente-os a medir o comprimento dos segmentos

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta CD

para verificar que ambos têm a mesma medida de comprimento. Oriente-os a usar o compasso com cuidado para não se machucarem com a ponta-seca.

Agora é com você!

Na atividade 1, incentive os estudantes a compartilharem o que acham sobre a medida de comprimento dos segmentos destacados em cada item. Depois, eles podem utilizar estratégias para comparar essas medidas de comprimento e verificar as respostas.

Na atividade 2, proporcione a eles um momento para compartilharem as respostas e ­justificativas.

4. Ângulos

Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero seis ême ah dois cinco.

Os estudantes já trazem dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental a noção de ângulo, que será ampliada e aprofundada neste capítulo e em outros momentos ao longo deste ciclo. Pergunte a eles se conhecem algum dos ângulos formados pelos ponteiros dos relógios. Espera-se que eles reconheçam pelo menos o ângulo reto.

Ângulo é a figura geométrica formada por duas semirretas de mesma origem.

Os ângulos a seguir são representações de alguns dos ângulos formados pelos ponteiros do relógio das fotografias anteriores. A cada ponteiro foi associada uma semirreta.

Ilustração.
Sequência de pares de semirretas verdes. Em cada par, uma extremidade da semirreta coincide com a extremidade da outra.
 
Primeiro par: uma semirreta apontada para cima, e a outra na diagonal para cima à direita. 

Segundo par: uma semirreta apontada para cima, e a outra mais na diagonal para baixo e à direita.

Terceiro par: as duas semirretas estão em sentidos opostos, uma para cima, outra para baixo.

Quarto par: uma semirreta está apontada para cima na vertical, e a outra está apontada para a esquerda na horizontal.
Ilustração.
Menino representado do busto para cima, com cabelos avermelhados e sorriso. 
Ao lado, se tem uma caixa de diálogo com o texto:

Observe as fotografias e note que podemos
associar a ideia de ângulo na natureza e em diversos objetos produzidos pelo ser humano.
Fotografia.
Grupo de pássaros pretos voando sob o céu azul.
Eles representam duas semirretas diagonais que se unem em uma das extremidades.
Fotografia.
Flor vermelha com cabo e folhas. 
O encontro do cabo com a folha representa uma semirreta diagonal e outra vertical.
Fotografia.
Escada verde e cinza aberta. O encontro de um lado a outro da escada, representa duas semirretas verticais no topo.
Fotografia.
Gangorra vermelha e azul, localizada em um parque. 
Um lado está para cima e outro lado para baixo. O encontro do lado para baixo e o mastro no centro representa uma semirreta vertical e outra diagonal.

(As imagens não respeitam as proporções reais entre os objetos.)

No ângulo representado a seguir:

Ilustração.
Duas semirretas, unidas no ponto O. 
A semirreta horizontal contém o ponto O e o ponto B, e a semirreta na diagonal contém o ponto O e o ponto A. 
Existe uma angulação entre as duas semirretas.

o ponto óh é chamado vértice do ângulo;

as semirretas

OA e OB

são chamadas lados do ângulo;

indicamos o ângulo por

ângulo A O B

ou

ângulo B O A

(lemos: “ângulo á ó bê ou ângulo BOA ”);

o arco que liga os lados indica qual é a abertura do ângulo que estamos con­siderando.

Respostas e comentários

Ângulos

Converse com os estudantes sobre a presença e a utilização de ângulos em diversas situações do cotidiano, em objetos feitos pelo ser humano, na natureza, entre outras.

Se possível, proponha a eles uma atividade de exploração pela escola em que devem observar diferentes espaços à procura de “ângulos”. Conforme fizerem as observações, os estudantes devem registrar no caderno onde e como verificaram a presença de ângulos, com textos descritivos ou com desenhos, reproduzindo o que viram. Ao voltar para a sala de aula, promova uma roda de conversa de modo que eles possam expor o que viram e registraram.

Amplie a discussão apresentando à turma o conceito de abertura e perguntando aos estudantes como se comparam as aberturas dos ângulos que observaram, ­favorecendo o desenvolvimento da habilidade (ê éfe zero seis ême ah dois cinco).

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

25 Observe o ângulo e responda às questões.

Ilustração.
Duas semirretas roxas com a origem em comum no ponto M.

A semirreta com direção para cima, contém o ponto B. 
A semirreta com direção para baixo, contém o ponto C.

a) Qual é o vértice desse ângulo?

b) Quais são seus lados?

c) Como indicamos esse ângulo?

26 Em cada figura a seguir, imagine dois ângulos e os pares de semirretas correspondentes a eles. Dê a indicação desses ângulos.

a)

Ilustração.
Pirâmide roxa de base quadrada. 
As arestas da base são compostas pelos segmentos BC, CD, DE e EB.
O topo da pirâmide é o ponto A.

b)

Ilustração.
Figura tridimensional azul com base retangular. 
Duas faces laterais são retangulares. 
As outras duas faces laterais tem oito lados. 
A parte superior é composta por cinco quadriláteros. 
Na face frontal, estão indicados os segmentos consecutivos FG, GH, HI, JK e KL.

27 Dê a indicação de cada ângulo e dos lados que o formam.

a)

Ilustração.
Duas semirretas alaranjadas inclinadas para a direita, com a origem em comum no ponto O.

A semirreta com direção para cima, contém o ponto C. 
A semirreta com direção para baixo, contém o ponto D.

b)

lustração.
Duas semirretas verdes inclinadas para a esquerda, com a origem em comum no ponto N.

A semirreta com direção para cima, contém o ponto M. 
A semirreta com direção para baixo, contém o ponto P.

c)

Ilustração.
Duas semirretas azuis com a origem em comum no ponto V.

A semirreta na vertical, contém o ponto E. 
A semirreta na horizontal,  contém o ponto F.

d)

lustração.
Duas semirretas roxas inclinadas em direções opostas, com a origem em comum no ponto Q.
A semirreta com direção para a esquerda, contém o ponto R.
A semirreta com direção para a direita, contém o ponto P.

Ângulo e giro

Em algumas modalidades do atletismo, o giro é um movimento fundamental. O giro dá ideia de ângulo.

Note nas ilustrações algumas posições que o atleta ocupa durante o giro.

Fotografia.
Um atleta girando em torno de uma barra segurando-a com as mãos. 
Roupa branca e vermelha.
Ao fundo, bancadas.
Visão estroboscópica, feita com a sobreposição de uma sequência de fotografias de um atleta na barra horizontal, tiradas do mesmo ponto.
Ilustração. À esquerda uma pessoa segurando uma barra com o corpo na horizontal à esquerda. Destaque para o corpo da pessoa até o centro da barra indicando um ângulo reto. Legenda: giro de 1 quarto de volta. À direita uma pessoa segurando uma barra com o corpo no alto verticalmente. Destaque para o corpo da pessoa até o centro da barra indicando um ângulo de meia-volta. Legenda: giro de 1 meio de volta.
Ilustração. À esquerda uma pessoa segurando uma barra com o corpo na horizontal à direita, quase completando a volta. Destaque para o corpo da pessoa até o centro da barra indicando um ângulo de 3 quartos de volta. Legenda: Giro de 3 quartos de volta.
 À direita uma pessoa segurando uma barra com o corpo na vertical, para baixo completando a volta. Destaque para o corpo da pessoa no centro da barra indicando um giro completo. Legenda: giro de uma volta completa.
Respostas e comentários

25. a) Vértice M.

25. b) Lados

Semirreta MB e Semirreta MC

.

25. c) Indicamos por

ângulo B M C

ou

ângulo C M B

.

26. a) Resposta possível:

ângulo B E D e ângulo A D C

.

26. b) Resposta possível:

ângulo G H I e J K L

.

27. a) Ângulo

ângulo C O D

; lados

Semirreta OC e Semirreta OD

.

27. b) Ângulo

ângulo M N P

; lados

Semirreta NM e Semirreta NP

.

27. c) Ângulo

ângulo E V F

; lados

Semirreta VE e Semirreta VF

.

27. d) Ângulo

ângulo R Q P

; lados

Semirreta QR e Semirreta QP

.

Exercícios propostos

Ao propor a resolução de problemas que envolvem a noção de ângulo em diferentes contextos, os exercícios desta página contribuem para o desenvolvimento da habilidade (ê éfe zero seis ême ah dois seis).

   Para a resolução do exercício 25, relembre os estudantes de que ângulo é a figura geométrica formada por duas semirretas de mesma origem. Essas duas semirretas são chamadas de lado do ângulo, e a origem comum delas é o vértice desse ângulo. Para nomear um ângulo, usam-se, em geral, três pontos, dois pertencentes a cada um dos lados e o ponto que determina o vértice. No ângulo representado na imagem, o vértice é o ponto M (item a). Os lados do ângulo são as semirretas

MC

e

MB

(item b). O ângulo pode ser indicado como

ângulo B M C

ou

ângulo C M B

(item c).

O exercício 26 pode ser resolvido em duplas, o que aumentará o repertório dos estudantes na busca dos ângulos presentes nas figuras.

Com as mesmas considerações do exercício anterior, em todos os ângulos o vértice é a origem comum das semirretas que o formam.

a) Dois dos ângulos dessa figura podem ser

ângulo A D C

(semirretas

DA

e 

DC

) e

ângulo B E D

(semirretas

ED

e

EB

).

b) Dois dos ângulos dessa figura podem ser

ângulo G H I

(semirretas

HG

e

HI

) e

ângulo J K L

(semirretas

KJ

e

KL

).

No exercício 27, de modo semelhante aos exercícios anteriores, cada ângulo e os lados que o formam podem ser indicados por:

a)

ângulo C O D

; formado pelas semirretas

OD

e

OC

.

b)

ângulo M N P

; formado pelas semirretas

Semirreta NM

e

Semirreta NP

.

c)

ângulo E V F

; formado pelas semirretas

Semirreta VF

e

Semirreta VE

.

d)

ângulo R Q P

; formado pelas semirretas

Semirreta QR

e

Semirreta QP

.

Ângulo e giro

A associação da noção de ângulo a giros amplia a construção dos conhecimentos acerca desse importante conceito. Relacionar o giro com a ideia de ângulo é um modo de apresentar esse conceito de fórma dinâmica, relacionando a ideia de ângulo com mudança de direção.

Proponha aos estudantes que trabalhem em duplas: enquanto um deles realiza alguns giros, o outro representa esses giros no caderno. Desse modo, eles têm a oportunidade de representar, interpretar, descrever e verbalizar o que pensaram e fizeram, habilidades importantes para o desenvolvimento de ideias e a assimilação de conceitos.

Informe-os, nesse momento, de que o giro de um quarto de volta é associado a um ângulo denominado ângulo reto. Eles podem representar em papel quadriculado esse giro em diferentes posições.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

28 Observe o giro que Júlia fez da 1ª para a 2ª posição. Ela fez um giro para a direita dela. Represente o ângulo associado ao giro de Júlia.

Ilustração. 
À direita, um homem em uma barraca entrega um suco para uma menina à esquerda. Ela está de perfil. Ao lado, a menina segura o copo de suco virada para frente.

29

Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

  Hora de criar – Junte-se a um colega e usem papel quadriculado para desenhar um percurso. A medida do lado do quadradinho deve ser considerada a unidade de medida de comprimento.

a) Sigam este algoritmo:

um) Marquem no encontro de duas linhas um ponto óh.

dois) A partir de O, sobre qualquer linha do quadriculado, tracem um segmento com 6 unidades.

três) Repitam três vezes os comandos:

 

gire

Um quarto.

de volta para a direita;

trace um segmento com 6 unidades.

Que figura vocês desenharam?

b) Repitam a atividade do item a, mudando apenas o giro para a esquerda. E agora, que figura foi representada?

c) Cada um de vocês vai criar um roteiro parecido, mas não igual ao do item a. Troquem o roteiro com o colega e tracem o rotei­ro um do outro.

Ilustração.
Dois alunos uniformizados sentados em carteiras escolares um de frente para o outro. Um tem cabelo loiro e o outro, castanho.

Medida de um ângulo

Para determinar a medida de um ângulo, devemos verificar a abertura que está sendo considerada entre seus lados. Observe a abertura do ângulo indicado na figura da porta.

Ilustração.
Mulher de cabelo curto, blusa amarela e calça azul olha a porta entreaberta onde há um homem segurando uma caixa.
Acima, caixa de dialogo onde se lê: Por favor, abra mais a porta.
Ilustração.
Duas semirretas diagonais unidas em direção á direita.
A região interna de uma semirreta a outra é abertura. 

Ilustração.
Duas semirretas diagonais unidas à esquerda. 
A região externa da junção de uma semirreta a outra é abertura.

Observação

Dado um ângulo, sempre podemos assinalar duas aberturas.

Quando não houver indicação, consideraremos sempre a menor delas.

Para obter a medida de um ângulo, escolhemos um ângulo cuja abertura será a unidade de medida e verificamos quantas vezes ela “cabe” na abertura do ângulo que se deseja medir.

Observe o exemplo.

Ilustração.
Duas semirretas, 1 horizontal com o ponto C e outra diagonal com o ponto A. Elas estão unidas à esquerda no ponto B. A região interna da junção de uma semirreta a outra é denominada u.
Legenda: Unidade de medida u.

Ilustração.
Duas semirretas diagonais, 1 contém o ponto F e a outra o ponto H. Elas estão unidas à esquerda no ponto G. Na região entre essas semirretas há outras 4 semirretas e a região de uma até a outra é denominada u.
Legenda: A medida do ângulo FGH é 5u.
Respostas e comentários

28.

Ilustração.
Duas semirretas formando um ângulo.
Uma delas está na horizontal em direção à direita, a outra está na vertical em direção para baixo. Ambas com flechas nas pontas.

29. a) Um quadrado.

29. b) Um quadrado.

29. c) Resposta pessoal.

Exercícios propostos

Para resolver o exercício 28, faça em sala de aula uma simulação com a turma. Escolha um estudante para assumir o papel de Júlia, dê os comandos e vá questionando sobre o ângulo de giro. Escolha outro estudante e indique outros ângulos de giro, usando como referência pontos marcados na sala de aula. Por exemplo, com o estudante de frente para a lousa, oriente-o a girar para a esquerda na direção do colega que estiver a aproximadamente 45graus. Repita a atividade algumas vezes, usando ângulos de 45graus, 90graus, 180graus, 360graus.

Depois, proponha aos estudantes que desenhem no caderno esses ângulos de giro. Se possível, entregue a eles folhas de papel quadriculado. Questione-os sobre a possibilidade de girar seguindo outras medidas, por exemplo, 30graus ou 60graus. Caso se interessem pela tarefa, procure fazê-la desenhando um “transferidor” no chão. Essa atividade contribui para o desenvolvimento da habilidade (ê éfe zero seis ême ah dois seis).

Ângulo associado ao giro de Júlia:

Ilustração.
Duas semirretas formando um ângulo.
Uma delas está na horizontal em direção à esquerda, a outra está na vertical em direção para baixo.
Ambas com flechas nas pontas.

Para resolver o exercício 29, os estudantes precisam observar que, embora o ponto O possa ser marcado em qualquer local do papel quadriculado, é mais conveniente que ele seja um ponto de intersecção de dois segmentos do quadriculado, pois, pela orientação do quadriculado, será mais simples realizar o movimento.

Os caminhos percorridos nos itens a e b permitem traçar quadrados de lados medindo 6 unidades.

Caso perceba que os estudantes estão com dificuldade para resolver o item c, no qual cada estudante cria um roteiro para o colega, sugira que façam um desenho e depois tentem explicar o processo de construção, é como se fizessem de trás para a frente o que foi pedido, a fim de descrever como se faz para chegar ao desenho.

Uma das unidades de medida de ângulo é o grau (°). O transferidor é o instrumento usado para medir ângulos em grau. O transferidor da fotografia imediatamente a seguir é dividido em 180 partes iguais. Cada uma dessas partes determina um ângulo de 1 grau, representado por 1grau.

Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus.
Em seu centro, está o ponto O.
Saindo deste ponto, retas que vão em direções de outros cinco pontos, A, B, C, D e E, em angulações diferentes.

De acordo com a figura, temos:

Medida de

ângulo AOB: 20 graus

Indicamos:

m (ângulo AOB) igual a 20 graus

Medida de

ângulo AOC: 70 graus

Indicamos:

m (ângulo AOC) igual a 70 graus

Medida de

ângulo AOD: 90 graus

Indicamos:

m (ângulo AOD) igual a 90 graus

Medida de

ângulo AOE: 140 graus

Indicamos:

m (ângulo AOE) igual a 140 graus

Para ângulos com medida maior que 180graus, usamos um transferidor de 360graus, como o da foto­grafia. Observe a medida do ângulo assinalado.

   Medida de

Ângulo AOF: 230 graus

   Indicamos:

m (ângulo AOF) igual a 230 graus
Ilustração.
Transferidor de trezentos e sessenta graus.
Em seu centro, o ponto O. 
Saindo dele, na horizontal para a direita, na borda do transferidor, o ponto A. 
Descendo para baixo à esquerda, o ponto F.

Acompanhe agora como devemos proceder para medir um ângulo usando o transferidor.

   Considere como exemplo o ângulo

ângulo A O B

representado a seguir. Colocamos o centro do transferidor sobre o vértice O do ângulo, de modo que o 0 (zero) fique situado em um dos lados do ângulo

por exemplo: semirreta OA

O outro lado

semirreta OB

passa pela marcação 20 do transferidor. Então, o ângulo

ângulo A O B

mede 20 graus, isto é,

medida do (ângulo AOB) igual a 20 graus
Ilustração.
Duas semirretas, uma horizontal contendo o ponto A e outra diagonal contendo o ponto B. Elas têm origem no ponto O.
Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus. 
Em seu centro, ponto O. 
Saindo na horizontal à direita, na borda do transferidor, ponto A. 
Saindo na diagonal à direita, na borda do transferidor, ponto B.
Respostas e comentários

Orientações: se julgar conveniente, mostre aos estudantes as duas escalas do transferidor, que possibilitam que os ângulos sejam medidos no sentido horário ou no sentido anti-horário, sempre partindo do 0. É importante destacar que, ao realizar um conjunto de medições, deve ser utilizada sempre a mesma escala e é preciso escolher a escala mais conveniente para a situação.

Medida de um ângulo

É importante os estudantes perceberem que medir um ângulo é medir a sua abertura (a que está sendo considerada). Com base no que já viram com a medida de um segmento de reta, eles podem compreender a comparação com a abertura de um ângulo tomado como unidade de medida.

O uso do transferidor é mais complexo do que o da régua. Por isso, proponha aos estudantes que meçam alguns ângulos com o transferidor e acompanhe-os no uso do instrumento, fazendo as intervenções necessárias para auxiliá-los. Faça construções na lousa, mostrando-lhes que não importa quanto prolongamos os lados de um ângulo, sua medida não se modifica.

A medição, com o transferidor, de um ângulo dado pode ser uma tarefa desafiadora. Apresente aos estudantes alguns ângulos em uma folha de papel para determinarem a medida de cada um deles usando o transferidor, desenvolvendo a habilidade (ê éfe zero seis ême ah dois sete). Ao final, eles podem comparar com a medida encontrada por um colega e discutir como fizeram caso surjam medidas diferentes.

Para desenvolver essa tarefa, incentive os estudantes a usarem o ângulo reto (o giro de um quarto de volta que já desenharam) como referência (apenas mental, sem necessariamente manipular algum material). Eles podem, antes de usar o transferidor, estimar quais dos ângulos dados têm medidas menores que um ângulo reto. Depois, com o transferidor, devem fazer as medições necessárias e conferir as estimativas iniciais. Esse movimento é interessante, pois, além de desenvolver a habili­dade de estimar medidas de ângulos, diminui os erros no momento de fazer a leitura da me­dida no transferidor.

Muitas vezes, os estudantes ficam em dúvida entre duas medidas (dois números) que aparecem no transferidor; a comparação inicial com o ângulo reto permite a eles selecionar a medida com mais segurança.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

30 Usando um transferidor, determine a medida de cada um dos ângulos a seguir.

a)

Ilustração. Ângulo ACB.

b)

Ilustração. Ângulo CFD.

c)

Ilustração. Ângulo MAE.

d)

Ilustração. Ângulo PST.

31

Ícone do Tema Contemporâneo Transversal: Ciência e Tecnologia.
Ícone de Atividade em dupla ou em grupo.

  Hora de criar – Com um colega, leiam o texto e façam o que se pede, reproduzindo os desenhos em um papel quadriculado. Cada passo corresponde ao lado de um quadradinho.

Ilustração.
Monitor com a imagem de uma tartaruga à direita. Uma linha horizontal vai da tartaruga para esquerda e depois desce. No canto esquerdo, as informações: 1. pf 1. 2. pd 90. 3. pe 45. 4; 5; 6; 7.

O Logo é uma linguagem antiga de programação que possibilita fazer desenhos na tela do computador. O cursor aparece em fórma de tartaruga, que realiza movimentos conforme o comando. Por exemplo:

pê éfe 5 (para a frente 5 passos)

pê dê 90 (para a direita 90graus)

pê ê 45 (para a esquerda 45graus)

Vamos considerar que a tartaruga está posicionada para cima no início do movimento.

a) Cristina executou os seguintes comandos: pê éfe 5 — pê dê 90 — pê éfe 2 — pê dê 90 — pê éfe 5 — pê dê 90 — pê éfe 2 Desenhem no papel quadriculado a figura que ela obteve.

b) Leonardo quis desenhar a letra L, inicial de seu nome, com um quadradinho de espessura. Descreva os comandos que ele pode ter dado.

c) Cada um de vocês deve criar um conjunto de comandos e trocar com o colega para que um desenhe a figura do outro.

Pense mais um pouco...

FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO

Descreva o trajeto feito pelo carrinho para chegar até a garagem.

Ilustração.
Vista do alto de um carro à direita. Ele percorre um metro, dois metros, três metros e dois metros até uma caixa. Entre um metro e dois metros, ângulo externo de quarenta e cinco graus. Entre dois metros e um metro, ângulo de cento e cinco graus. Entre três metros e dois metros, ângulo de noventa graus.
Respostas e comentários

30. a) 30graus

30. b) 120graus

30. c) 75graus

30. d) 90graus

31. a) Construção de figura.

31. b) Resposta possível: pê éfe 5 — pê dê 90 — pê éfe 1 — pê dê 90 — pê éfe 4 — pê ê 90 — pê éfe 2 — pê dê 90 — pê éfe 1 — pê dê 90 — pê éfe 3

31. c) Resposta pessoal.

Pense mais um pouco...:

O carrinho andou 1 métro para a frente, girou 45graus para a direita, andou 2 métros para a frente, girou 105graus para a esquerda, andou 3 métros para a frente, girou 90graus para a esquerda e andou 2 métros para a frente.

Exercícios propostos

O exercício 30 propõe aos estudantes que determinem a medida de alguns ângulos com um transferidor. Essas medidas são:

a) 30graus;

b) 120graus;

c) 75graus;

d) 90graus

No exercício 31, dê um tempo para os estudantes lerem as informações do enunciado. Em seguida, antes que façam as tarefas propostas, discuta com a turma sobre o que entenderam da leitura que fizeram.

Expor esse entendimento propicia revisitarem as ideias principais do texto e fazerem a releitura, caso percebam que há alguma parte ainda não assimilada. Durante a realização das tarefas propostas, percorra a sala e verifique a necessidade de fazer intervenções para auxiliar as duplas. Comente com os estudantes que o Logo, uma linguagem de programação, utiliza comandos para descrever uma sequência de passos (um algoritmo) que resultarão em um desenho na tela do computador. Comente com os estudantes que a ordem dessa sequência é importante para que a tarefa seja realizada corretamente, chegando ao resultado final esperado.

A apresentação da linguagem de programação Logo e as atividades relacionadas também contribuem para o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal ciência e ­tecnologia e da competência geral 5.

a) Cristina obteve a seguinte figura:

Ilustração.
Malha quadriculada com um retângulo ABCD. 
AB: pf5. 
BC: pf2. 
CD: pf5. 
DA: pf2. 
Em B, C e D; ângulo externo de 90 graus: pd90.

Pense mais um poucoreticências

Pode-se reproduzir na lousa o desenho do trajeto do carrinho para discutir a situação com a turma. Após os estudantes (de preferência em duplas ou trios) descreverem o trajeto, peça a um de cada vez que vá à lousa e explique um “pedaço” do trajeto, primeiro oralmente, mostrando a movimentação sobre a ilustração e, depois, escrevendo na lousa a descrição. Em seguida, peça a outro estudante que faça o mesmo com o próximo trecho do trajeto. Quando o trajeto estiver finalizado, solicite aos estudantes que não foram à lousa que comparem as respostas obtidas por eles com as expostas na lousa e identifiquem se há diferenças.

Construção de um ângulo com o transferidor

   Para construir um ângulo de 40graus, por exemplo, traçamos uma semirreta

semirreta OA

qualquer:

Ilustração.
Semirreta roxa com origem no ponto O em direção à direita, passando pelo ponto A.

   Em seguida, colocamos o centro do transferidor sobre a origem óh da semirreta e colocamos o número zero do transferidor sobre

Semirreta OA

Verificamos, então, onde o transferidor indica a marca 40 e assinalamos o ponto B.

Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus. 
Em seu centro, o ponto O. 
Em direção à direita, passando uma semirreta roxa sob o ponto A.
Na direção do ângulo de 40 graus no transferidor, um lápis desenha o ponto B.

   Traçando a semirreta

Semirreta OB

construímos um ângulo de 40graus.

Ilustração.
Duas semirretas roxas em direção à direita, com origem no ponto O. 
A da horizontal, passando pelo ponto A.
A da diagonal, passando pelo ponto B. 
A inclinação entre as duas forma o ângulo de quarenta graus.

EXERCÍCIO PROPOSTO

FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO

32 Construa no caderno um ângulo de:

a) 35graus;

b) 90graus;

c) 45graus;

d) 72graus;

e) 150graus;

f) 139graus;

g) 220graus;

h) 310graus.

Tipos de ângulo

Ângulo reto

Observe na fotografia a posição dos ponteiros do relógio quando ele marca exatamente 3 horas. A figura formada pelos ponteiros sugere a ideia de um ângulo reto.

Ilustração.
Relógio analógico circular. 
O ponteiro menor está no três e o maior no doze. Destaque para o ângulo reto formado entre os ponteiros.

   Na representação de um ângulo reto, usamos a notação

Ilustração. 
Duas semirretas vermelhas, uma horizontal e outra vertical. Elas estão unidas à esquerda formando ângulo reto.

. O ângulo

ângulo A O B

a seguir é reto.

Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus.
Em seu centro, está o ponto O.
À direita na horizontal, há semirreta vermelha passando pelo ponto B.
Na vertical para cima, semirreta vermelha passando pelo ponto A.
Destaque em azul para o angulo de noventa graus.

O ângulo cuja medida é 90graus é denominado ângulo reto.

Respostas e comentários

32. Construção de figuras.

Construção de um ângulo com o transferidor

Mostre cada passo dessa construção na lousa, mais de uma vez, mudando a medida do ângulo a ser construído. Na primeira vez, peça aos estudantes que observem com atenção. Nas outras vezes, peça-lhes que reproduzam no caderno cada passo.

Exercício proposto

No exercício 32, os estudantes devem usar régua e transferidor, seguindo as orientações apresentadas na página. Essas construções contribuem para o desenvolvimento de habilidades referentes ao desenho geométrico. Promova uma discussão sobre acuidade visual e uso dos artefatos para medida e construção, o que leva à reflexão sobre estimativas e aproximações, auxiliando nas leituras de ângulos e utilização de régua e transferidor.

   No item a, traçamos uma semirreta

semirreta OA

qualquer. Colocamos o centro do transferidor sobre a origem óh da semirreta, com o número 0 (zero) sobre

semirreta OA

No local onde o transferidor indica 35 assinalamos o ponto B.

Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus. 
Em seu centro, o ponto O. 
Em direção à direita, passa uma semirreta roxa sob o ponto A. Um lápis desenha o ponto B na direção do ângulo de 40 gaus do transferidor.

   Traçando a semirreta

semirreta OB

construímos um ângulo de 35graus. O mesmo procedimento pode ser seguido para a construção dos ângulos indicados nos itens b, c, d, e, f.

No item g, os estudantes podem utilizar um transferidor de 360graus ou, caso tenham somente o transferidor de 180graus, devem traçar uma reta e, nela, marcar os pontos óh e a.

   No sentido anti-horário a partir da semirreta

semirreta OA

com o transferidor alinhado nela e centro em óh, marcamos o ângulo correspondente à diferença entre a medida do ângulo pedido e 180graus (220graus  180graus = 40graus).

Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus. 
Há uma semirreta do centro até zero grau, passando pelo ponto A.
Uma semirreta do centro até cento e quarenta graus, passando pelo ponto B. 
Ao redor de zero, arco indicando cento e oitenta graus.

   O mesmo procedimento pode ser seguido para a construção do ângulo indicado no item h. Posicionando o transferidor como no item g, mas agora considerando sua escala externa no sentido horário, assinalamos o ponto B na indicação do transferidor correspondente à diferença entre a medida do ângulo pedido e 360graus (360graus 310graus = 50graus). Então traçamos a semirreta

Semirreta OB

e construímos um ângulo de 310graus no sentido anti-horário a partir da semirreta

semirreta OA

.

Ilustração.
Transferidor de cento e oitenta graus. 
Há uma semirreta do centro até zero grau e a indicação do ponto A nela.
Semirreta do centro até cinquenta graus e a indicação do ponto B nela. Ao redor de zero, circunferência indicando trezentos e sessenta graus.

Na figura 1, as retas r e s são concorrentes e formam entre si quatro ângulos retos.

Ilustração.
Reta roxa na vertical denominada s.
Cruzando, reta roxa na horizontal denominada r.
Destaque para os quatro quadrinhos com um ponto no meio, denotando ângulos de noventa graus.

Nesse caso, dizemos que r e s são retas perpendiculares.

Indicamos: r s (lemos: “r é perpendicular a s”).

Duas retas são perpendiculares quando se interceptam formando ângulos retos.

Na figura 2, as retas u e v também são concorrentes, porém não formam ângulos rétos entre si. Nesse caso, dizemos que u e v são retas oblíquas.

Ilustração.
Reta azul na horizontal denominada u.
Cortando na diagonal, reta azul denominada v.

Indicamos: u v (lemos: “u é oblíqua a v ”).

Ângulos agudo e obtuso

O ângulo cuja medida é menor que a de um ângulo reto (ou seja, está entre 0grau e 90graus) é chamado ângulo agudo.

O ângulo

ângulo C O D

é um exemplo de ângulo agudo.

Ilustração.
Duas semirretas verdes com origem no ponto O em direção à direita. 
A semirreta da horizontal passa pelo ponto D. 
A semirreta da diagonal passa pelo ponto C.
Destaque para o ângulo formado entre elas em azul.

O ângulo cuja medida é maior que a de um ângulo reto e menor que 180graus é chamado ângulo obtuso.

   Os ângulos

ângulo EOF

, a seguir, e

ângulo M O P

, desenhado na fotografia da torre de Pisa, são exemplos de ângulos obtusos.

Ilustração.
Duas semirretas azuis com origem no ponto O, uma indo pra a direita na horizontal e passando pelo ponto F, a outra indo para a esquerda na diagonal passando pelo ponto E.
Fotografia. Torre de cor clara levemente inclinada para direita. Uma semirreta horizontal com ponto M vai até a base da torre, no ponto O e uma semirreta vertical sobe na lateral da torre, partindo do ponto O em direção ao ponto P.
A torre de Pisa, na cidade de mesmo nome, na Itália, é famosa por sua inclinação. (Fotografia de 2021.)
Respostas e comentários

Tipos de ângulo

Aqui iniciamos o estudo dos tipos de ângulo. Ressalte a importância do ângulo reto, cuja medida é 90graus, e retome o giro de um quarto de volta, que corresponde a esse tipo de ângulo.

Com o estudo do ângulo reto, é possível definir retas perpendiculares. Retome a situação de retas concorrentes na lousa e demarque os quatro ângulos formados por essas retas, destacando o ponto em que elas se interceptam, o vértice comum desses quatro ângulos.

Para ilustrar a diferença entre retas perpendiculares e retas oblíquas, a seguinte atividade pode ser interessante. Entregue a cada estudante uma folha com representações de retas concorrentes em posições variadas, colocando entre elas retas que formam entre si ângulos de 90graus. Peça a eles que meçam os ângulos entre as retas, identificando suas medidas. Verifique se eles percebem que, dois a dois, nesse caso, os ângulos opostos têm mesma medida. Em seguida, comente que as retas concorrentes que se interceptam formando quatro ângulos de 90graus (ângulos retos) são denominadas retas perpendiculares. As demais retas concorrentes (que não formam ângulos rétos entre si) são retas oblíquas. Com essas atividades os estudantes são estimulados a reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às figuras geométricas e a realizar medições com o uso do transferidor, para determinar medidas da abertura de ângulos.

Na sequência, apresente o conceito de ângulos agudos e de ângulos obtusos, tomando como base a comparação com o ângulo reto.

Construção de retas perpendiculares e de retas paralelas

Por um ponto fóra de uma reta érre, podemos traçar uma reta ésse, perpendicular a érre. E podemos traçar uma reta ésse paralela a érre. Acompanhe.

Retas perpendiculares traçadas com régua e esquadro

1º passo

Ilustração. 
Reta preta r na diagonal.
Acima da reta, ponto P.
Traçamos uma reta r e um ponto P fóra dela.

2º passo

Ilustração.
Reta diagonal r. 
Sobre a reta, um esquadro e à direita, linha e ponto P.
Posicionamos o esquadro na reta r e no ponto P e iniciamos o traçado da reta ésse junto ao esquadro.

3º passo

Ilustração.
Reta diagonal r. Acima da reta, à direita, ponto P. Há uma régua na vertical sobre a reta r, formando a reta s que passa pelo o ponto P e faz um ângulo reto com a reta r.
Com a régua, terminamos de traçar a reta ésse, perpendicular à reta érre, passando pelo ponto P. Verifique usando um transferidor.
Fluxograma. Há 3 caixas relacionadas por meio de setas em direção única. As caixas estão descritas a seguir.
 
1. Traçar uma reta r e um ponto P fora dela. 
a)Avança para 2.

2. Posicionar o esquadro (na reta r e no ponto P) e iniciar o traçado de s. 
a) Avança para 3.

3. Com a régua, terminar o traçado de s, perpendicular à reta r, passando pelo ponto P.

Retas paralelas traçadas com régua e esquadro

1º passo

Ilustração.
Reta diagonal r. 
Acima, no meio da reta, ponto P. Há um esquadro abaixo da reta e uma régua à direita da reta.
Traçamos uma reta érre e um ponto P fóra dela. Posicionamos o esquadro na reta érre e encostamos a régua no esquadro.

2º passo

Ilustração.
Reta diagonal r. Acima, no meio da reta, ponto P. Há um esquadro abaixo da reta e uma régua à direita da reta. Pelo ponto P, passa uma reta paralela à reta r.
Escorregamos o esquadro na régua até o ponto e traçamos a reta ésse.

3º passo

Ilustração.
Duas retas pretas paralelas, uma denominada s e a outra r. 
No centro da reta s tem um ponto P.
Com a régua, terminamos de traçar a reta ésse, paralela à reta érre, passando pelo ponto .
Ilustração.
Mulher representada do busto para cima, com cabelo encaracolado e sorriso no rosto. 
Ao lado, caixa de diálogo com o texto:
Agora é a sua vez. Elabore, no caderno, um
fluxograma do traçado de uma reta s paralela a uma reta r, passando por um ponto P conhecido.
Respostas e comentários

Orientação: Se julgar conveniente, mostre aos estudantes um fluxograma possível para o traçado das retas paralelas s e r.

Fluxograma. Fluxograma do traçadode retas paralelas.3 caixas relacionadas por meio de setas em direção única.1. Após traçar uma reta r e um ponto P fora dela, posicionar o esquadro na reta e encostar a régua no esquadro. Avança para 2.2. Escorregar o esquadro na régua até o ponto P e traçar a reta s.  Avança para 3.3. Com a régua, terminar de traçar a reta s, paralela à reta r, passando pelo ponto P.

Construção de retas perpendiculares e de retas paralelas

Avise previamente os estudantes que eles deverão trazer o material necessário para as construções de retas perpendiculares e de retas paralelas propostas nesta página: lápis, régua e esquadro. É importante que cada estudante tenha o seu próprio material para que participe efetivamente e realize cada construção. Se possível, traga algumas réguas e esquadros para distribuir a estudantes que porventura não tenham o material, recolhendo ao final da aula, para usar em outros momentos.

Proceda de maneira similar ao que foi feito na construção de ângulos com o transferidor. Mostre-lhes na lousa os passos de cada construção, mais de uma vez, mudando a posição da reta com que se inicia. Na primeira vez, peça aos estudantes que apenas observem com atenção o que é feito. Nas outras vezes, peça a eles que reproduzam no caderno cada passo que for feito na lousa.

Para a construção de retas perpendiculares e de retas paralelas, a construção de algoritmos representados por fluxogramas pode ser útil, descrevendo o passo a passo de cada uma das construções e servindo de referência para construções e análises futuras. Desse modo, os conceitos estudados neste tópico contribuem para o desenvolvimento das habilidades (ê éfe zero seis ême ah dois dois) e (ê éfe zero seis ême ah dois três).

PARA SABER MAIS

Retas perpendiculares e retas paralelas traçadas com o uso de software

Podemos utilizar softwares matemáticos em uma série de situações. Acompanhe como é ­possível criar retas perpendiculares com o uso de um software.

1º passo

Ilustração. 
Modelo de software composto por tela branca com painel de controle na parte superior. Há uma reta f desenhada na tela com ponto A e ponto B pertencentes a ela.

Geralmente, as ferramentas ficam na parte superior da tela. Selecione a ferramenta “Reta” e clique em dois pontos quaisquer da tela para criar uma reta

Reta AB

2º passo

Ilustração. 
Modelo de software composto por tela branca com painel de controle na parte superior. Há uma reta f desenhada na tela com ponto A e ponto B nessa reta. Na parte superior da reta, ponto C.

Selecione a ferramenta “Ponto” e clique em qualquer lugar fóra da reta para criar um novo ponto C.

3º passo

Ilustração. 
Modelo de software composto por tela branca com painel de controle na parte superior. Há uma reta f desenhada na tela com ponto A e ponto B nela. Na parte superior fora da reta r, há o ponto C. Uma reta g vertical foi traçada cortando a reta f, e contendo o ponto C.

Selecione a ferramenta “Reta perpendicular” e clique no ponto C criado por você no passo anterior e, em seguida, na reta

Reta AB

Selecionando a ferramenta “Mover”, é possível movimentar os pontos a, B e C e manter as retas criadas perpendiculares entre si.

Agora, acompanhe como utilizar o software novamente para a construção de retas paralelas.

Ilustração. 
Modelo de software composto por tela branca com painel de controle na parte superior. Há uma reta f desenhada na tela com ponto A e ponto B na reta f. Na parte superior da reta f, ponto C. Uma reta g paralela foi traçada acima da reta f, passando pelo ponto C.

1º e 2º passos

Repita os procedimentos feitos nos dois primeiros passos da primeira construção, criando uma reta

Reta AB

 e um ponto C, fóra da reta.

3º passo

Selecione a ferramenta “Reta paralela” e clique no ponto criado por você e, em seguida, na reta

Reta AB

Selecionando a ferramenta “Mover”, é possível movimentar os pontos a, B e C e manter as retas criadas paralelas entre si.

Respostas e comentários

Para saber mais

Nas construções de retas perpendiculares e de retas paralelas com o uso do ­software gratuito Geogebra (disponível em: https://oeds.link/t5IKzF; acesso em: 14 maio 2022), se possível, leve os estudantes à sala de informática para eles observarem a utilização do software e efetivamente construírem por meio dele retas perpendiculares e retas paralelas, seguindo o procedimento mostrado nesta página, contribuindo assim para o letramento tecnológico dos estudantes e para o desenvolvimento da competência geral 5 e do Tema Contemporâneo Transversal ciência e tecnologia.

Outra possibilidade é montar uma apresentação a que os estudantes assistam e observem o uso desse ­software nessas construções.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

33 Observando as figuras, classifique cada ângulo assinalado como reto, agudo ou obtuso.

a)

Ilustração.
Pilha triangular de cartas de baralho. Destaque para o ângulo no encontro das cartas.
Ângulo formado entre duas cartas de baralho.

b)

Ilustração. 
Porta retrato com a imagem de um menino de boné e regata vermelha ao lado de um cachorro. Destaque para a junção do ângulo formado por dois lados consecutivos do porta-retrato.
Ângulo formado pelas laterais do porta-retrato.

c)

Ilustração. 
Um leque rosa aberto. Destaque para a junção das bordas do leque que indicam um ângulo.
Ângulo formado pelas hastes do leque.

34 Classifique como reto, agudo ou obtuso o ângulo descrito pelo ponteiro dos minutos de um relógio quando ele passa das 9 horas 5 minutos para as:

a) 9 horas 25 minutos

b) 9 horas 15 minutos

c) 9 horas 20 minutos

35 Usando um transferidor, descubra retas perpendiculares e, usando régua e esquadro, descubra retas paralelas na figura a seguir.

Ilustração. Retas u, v, x, y e z que se intersectam.

36 Utilizando os passos a seguir, construa um molde de ângulo reto sem utilizar transferidor. Pegue um pedaço de papel de qualquer for­mato e faça uma dobra. Dobre novamente, unindo as duas pontas da primeira dobra. Ao abrir a folha, você perceberá que as dobras formam 4 ângulos retos.

Ilustração. 
Quatro figuras. 
1. Forma amarela ondulada. 
2. A forma está dobrada uma vez verticalmente. 
3. A forma está dobrava agora na horizontal. 
4. A forma está aberta com uma reta tracejada vertical e outra horizontal, formando ângulo reto.

Agora, faça as duas dobras novamente e utilize seu molde de ângulo reto para identificar os ângulos assinalados na ilustração a seguir como reto, agudo ou obtuso.

Ilustração. 
Vista de cima de menino de cabelo castanho e camiseta azul. Ele segura duas hastes diagonais. Sobre a mesa, luminária, lápis de cor e régua.

37 Com régua e esquadro, faça o que se pede:

trace uma reta r e, nela, um ponto a;

trace por a uma reta ésse, perpendicular a érre ;

marque em s dois pontos, B e C, distantes 4 centímetros de a;

trace duas retas t e u perpendiculares a s, uma por B e outra por C.

a) Responda: qual é a posição relativa das retas r, t e u ?

b) Quais seriam os passos para realizar essa construção com um software, como o apresentado no Para saber mais?

Respostas e comentários

33. a) Ângulo agudo.

33. b) Ângulo reto.

33. c) Ângulo obtuso.

34. a) Ângulo obtuso.

34. b) Ângulo agudo.

34. c) Ângulo reto.

35. Retas perpendiculares: y e u, y e ; retas paralelas: u e .

36. Ângulo assinalado no canto do tampo da mesa: reto; ângulo assinalado no livro: agudo; ângulo assinalado na haste da luminária: obtuso.

37. a) As retas r, t e u são paralelas.

37. b) A resposta desta atividade está neste Manual do Professor.

Exercícios propostos

As resoluções dos exercícios 33 a 35 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

Aproveite o exercício 36 para mostrar aos estudantes que não importa o tamanho do papel, mas a maneira como ele foi dobrado. Não há indicação da medida do papel, pois, desde que todos façam a dobradura corretamente, chegarão ao ângulo reto. É interessante que cada estudante conserve seu “ângulo reto” para ser usado em outros exercícios como auxiliar tanto de construção como de medição de ângulos. O ângulo assinalado no canto do tampo da mesa é um ângulo reto; o ângulo assinalado no livro é um ângulo agudo e o ângulo assinalado na haste da luminária é um ângulo obtuso.

No exercício 37 é preciso que todos tenham lápis, régua e compasso. É fundamental ter em sala de aula os materiais apropriados para desenhar na lousa, pois são ferramentas indispensáveis para os estudantes acompanharem e compreenderem os passos das construções geométricas solicitadas.

Para essa construção, eles devem seguir as orientações apresentadas na página 141.

A distância do ponto a ao ponto B é igual à distância do ponto a ao ponto C, que é 4 centímetros.

Ilustração. Duas retas se cruzando. Na horizontal, reta r e na vertical, reta s. No cruzamento das retas, ponto A e ângulo reto. Na reta s, ponto B acima. Do ponto B até A: quatro centímetros. Abaixo, ponto C. Do ponto C até A: quatro centímetros.
Ilustração. 
Três retas paralelas: t, r e s. Reta vertical s corta as retas paralelas. 
Em t e s, ponto B. 
Em r e s, ponto A e em u e em e, ponto C.

Observando o desenho e seu processo de construção, os estudantes devem concluir que as retas r, t e u são paralelas (item a). Se for possível, essa construção também pode ser feita no computador com o uso de um software.

A resolução do item b está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

1 Em seu caderno, copie as sentenças verdadeiras e corrija as falsas.

a) Duas retas de um mesmo plano sempre têm um ponto em comum.

b) Duas retas perpendiculares têm apenas um ponto em comum.

c) Duas retas oblíquas podem formar um ângulo reto.

2 Observe as indicações e classifique-as em reta, semirreta ou segmento de reta.

a)

Segmento de reta AB

b)

Semirreta PQ

c)

Semirreta RS

d)​​

Segmento de reta FG

e)​​

Reta CD

f)​​​

Reta JK

g)

Segmento de reta MN

h) ​​​​​​

Semirreta OP

3 Desenhe dois segmentos não colineares, consecutivos e congruentes. Em seguida, meça o ângulo formado por eles.

4 Na figura, identifique os segmentos colineares, os segmentos consecutivos e os segmentos consecutivos e colineares.

Ilustração. 
Segmentos de retas. Segmento horizontal AC, segmento diagonal CE, segmento horizontal EG, segmento diagonal GH, semento horizontal HF, segmento vertical FD e segmento horizontal DB.

5 Considere a reta a seguir.

Ilustração.
Reta horizontal verde, passando pelos pontos A, M, E, Z.

Responda às questões.

a) Quantas semirretas ficam determinadas pelos pontos assinalados na reta?

b) Quantas semirretas de origem E ficam determinadas?

c) Quantas semirretas de origem M e que passam pelo ponto Z ficam determinadas?

6 Desenhe três semirretas de mesma origem, sendo duas semirretas opostas e a terceira formando um ângulo de 45graus com uma delas.

a) Você obteve um ângulo de meia-volta? E um ângulo reto? E um ângulo obtuso?

b) Quais são as medidas dos ângulos obtidos?

7 Determine, com o auxílio de uma régua, a medida de cada segmento de reta da figura e identifique os segmentos congruentes.

Ilustração. Retângulo ABCD. As diagonais AC e BD se cruzam no centro. No centro um losango XYZV amarelo. O centro do losango é o mesmo do retângulo. As diagonais XZ e VY do losango se cruzam no centro.

8 Classifique cada ângulo destacado na figura a seguir em reto, agudo ou obtuso, identificando-os pela cor.

Ilustração. Pentágono com 3 ângulos internos e 1 externo destacados. Ele representa a fachada de uma casa. Na parte inferior, no centro, um retângulo que representa uma porta. O telhado é representado por duas semirretas que partem do mesmo ponto.

9 Considere quatro pontos de um plano, sabendo que três desses pontos nunca estão na mesma reta.

Qual é o número de semirretas que podemos traçar com origem em um deles e que passa por outro deles?

10 Determine qual das sentenças a seguir é falsa. Em seguida, corrija-a no ca­derno.

a) O ângulo reto mede 90graus.

b) Os lados de um ângulo são segmentos de reta.

c) Determinar a medida de um ângulo é medir a abertura entre seus lados.

d) A medida de um ângulo obtuso é sempre maior que a medida de um ângulo agudo.

Respostas e comentários

1. a) Resposta possível: duas retas de um mesmo plano nem sempre têm um ponto em comum.

1. b) Duas retas perpendiculares têm apenas um ponto em comum.

1. c) Resposta possível: duas retas oblíquas não podem formar um ângulo reto.

2. a) Segmento de reta.

2. b) Semirreta.

2. c) Semirreta.

2. d) Segmento de reta.

2. e) Reta.

2. f) Reta.

2. g) Segmento de reta.

2. h) Semirreta.

3. Resposta pessoal.

4. Segmentos colineares:

Segmento de reta AC

e

Segmento de reta HF

;

Segmento de reta EG

e

Segmento de reta DB

; segmentos consecutivos:

Segmento de reta AC

e

Segmento de reta CE

;

Segmento de reta CE

e

Segmento de reta EG

;

Segmento de reta EG

e

Segmento de reta GH

;

Segmento de reta GH

e

Segmento de reta HF

;

Segmento de reta HF

e

Segmento de reta FD

;

Segmento de reta FD

e

Segmento de reta DB

; segmentos consecutivos e colineares: nenhum.

5. a) 8 semirretas.

5. b) duas semirretas.

5. c) uma semirreta.

6. a) Sim; não; sim.

6. b) As medidas são: 180graus, 45graus e 135graus.

7. As medidas dos segmentos de reta são:

A bê=CD=6centímetros;bê cê=á dê=3centímetros; xis ípsilon=ípsilon zê=zê vê=vê xis=2,5centímetros; vê ípsilon=4,5centímetrosexis zê=2centímetros.

São congruentes:

Segmento de reta AB

e

Segmento de reta CD

;

Segmento de reta BC

e

Segmento de reta AD

;

Segmento de reta XY

,

Segmento de reta YZ

,

Segmento de reta ZV

e

Segmento de reta VX

.

8. Ângulo agudo: verde;

ângulo reto: lilás;

ângulos obtusos: azul e laranja.

9. 12 semirretas.

10. Alternativa b. Os lados de um ângulo são semirretas.

Exercícios complementares

Nesta seção, são oferecidas novas oportunidades para os estudantes retomarem e aplicarem os principais conceitos tratados no capítulo.

No exercício 1, relembre os estudantes do conteúdo sobre retas paralelas, perpendiculares e oblíquas. Duas retas de um mesmo plano nem sempre têm um ponto em comum, como é o caso de retas paralelas; portanto a sentença do item a é falsa. Duas retas oblíquas não podem formar um ângulo reto. Retas oblíquas são concorrentes, mas não são perpendiculares; portanto a sentença do item c é falsa.

No exercício 2, lembre-os de que uma reta não tem início nem fim, por isso é representada com uma seta dupla acima das letras, como nos itens ê e f. Uma semirreta tem início (sua origem), mas não tem fim, sendo representada com uma seta simples que aponta apenas para um lado, como nos itens b, c e h. Um segmento de reta tem início e fim, por isso é representado com um traço sobre as letras, como nos itens a, d e g.

A seguir, apresentamos um exemplo de resposta para o exercício 3:

Ilustração. 
Duas linhas, horizontal com ponto B e C nas extremidades e diagonal, com pontos B e A nas extremidades. A medida AB e BC é três centímetros cada.

Utilizando um transferidor é possível constatar que a medida do ângulo formado por esses segmentos é de 120graus.

   É importante os estudantes justificarem seus desenhos. Neste caso, por exemplo, os segmentos

AB

e

Segmento de reta BC

não estão em uma mesma reta, por isso não são colineares. Eles têm um extremo em comum, o ponto B; logo, são consecutivos. Também têm a mesma medida; portanto, são congruentes. Esse exercício é uma ótima oportunidade para o desenvolvimento das habilidades (ê éfe zero seis ême ah dois cinco), (­EF06MA26) e (­EF06MA27).

Após a resolução do exercício 4, peça aos estudantes que retomem o exercício 15, da página 130, e comparem o que concluíram anteriormente com o desenho deste exercício, para entenderem por que, no último, não encontraram nenhum par de segmentos consecutivos e colineares.

   Os segmentos colineares são:

Segmento de reta AC

e

Segmento de reta HF
Segmento de reta EG

e

Segmento de reta DB

Os segmentos consecutivos são:

AC

e

Segmento de reta CE
Segmento de reta CE

e

Segmento de reta EG
Segmento de reta EG

e

Segmento de reta GH
Segmento de reta GH

e

Segmento de reta HF
Segmento de reta HF

e

Segmento de reta FD
Segmento de reta FD

e

Segmento de reta DB

No exercício 5, como a reta contém quatro pontos, a, M, E e Z, e cada ponto divide a reta em duas semirretas, então estão determinadas 8 semirretas (item a).

O ponto ê determina duas semirretas com origem nele, na reta original (item b).

Entre as semirretas com origem em M, uma delas passa por A e outra passa por ê e por Z, portanto apenas uma semirreta de origem M e que passa pelo ponto fica determinada (item c).

As resoluções e comentários dos exercícios 6 a 10 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

VERIFICANDO

FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO

1 Quando três ou mais pontos pertencem a uma mesma reta, eles são chamados:

a) coplanares.

b) colineares.

c) congruentes.

d) consecutivos.

2 Quando duas retas são denominadas concorrentes, elas:

a) têm dois pontos em comum.

b) têm um único ponto em comum.

c) têm três pontos em comum.

d) não têm pontos em comum.

3 Dois segmentos de reta são congruentes quando:

a) estão sobre a mesma reta.

b) têm um extremo comum.

c) têm medidas iguais.

d) se cruzam em um único ponto.

4 Na figura a seguir, qual é o par de retas para­lelas?

Ilustração.
Plano com algumas retas. À esquerda, reta f e g são diagonais e se cruzam. À direita, retas h e i têm a mesma inclinação e a reta j passa por ambas.

a) Djí e éf.

b) h e j.

c) h e ai.

d) j e Djí.

5 Qual é a medida em grau do ângulo reto?

a) 100graus

b) 180graus

c) 45graus

d) 90graus

6 Um ângulo de medida igual a 180graus corresponde a um ângulo de:

a)

Um quarto.

de volta.

b)

Meia.

volta.

c)​​

Três quartos.

de volta.

d) uma volta completa.

7 Quando duas retas são perpendiculares, elas se interceptam formando ângulos:

a) obtusos.

b) agudos.

c) retos.

d) rasos.

8 Um ângulo que tem medida entre 0grau e 90graus recebe o nome de:

a) ângulo reto.

b) ângulo raso.

c) ângulo obtuso.

d) ângulo agudo.

9 O ângulo destacado no relógio a seguir é classificado como um ângulo:

Ilustração. 
Relógio analógico redondo branco. 
O ponteiro menor está em quatro e o maior no doze. Destaque para o ângulo na junção dos ponteiros.

a) reto.

b) agudo.

c) obtuso.

d) raso.

10 Imagine um giro de 720graus no ar sem as mãos no skate. Essa é uma manobra chamada No Grab 720.

Fotografia. 
Vista parcial de pista de skate onde há uma pessoa andando de skate.

Quantas voltas o esqueitista deve dar no ar para completar essa manobra?

a) uma volta completa.

b) uma volta e meia.

c) duas voltas completas.

d) duas voltas e meia.

Organizando

Vamos organizar o que você aprendeu neste capítulo? Para isso, responda às questões.

a) Qual é a diferença entre reta, semirreta e segmento de reta?

b) Como duas retas podem ser classificadas em relação às suas posições no plano?

c) Duas retas, em qualquer posição no plano, sempre formarão um par de ângulos? Justifique sua resposta.

d) Como os ângulos podem ser classificados em relação às suas medidas?

e) Você aprendeu que o transferidor é um dos instrumentos utilizados para medir ângulos. Desenhe um ângulo e identifique a sua medida utilizando o transferidor.

Respostas e comentários

1. Alternativa b.

2. Alternativa b.

3. Alternativa c.

4. Alternativa c.

5. Alternativa d.

6. Alternativa b.

7. Alternativa c.

8. Alternativa d.

9. Alternativa c.

10. Alternativa c.

Organizando:

a) Reta: não tem começo nem fim; semirreta: tem uma origem, mas não tem fim; segmento de reta: tem dois extremos.

b) Retas paralelas: não têm pontos em comum; retas concorrentes: têm um único ponto em comum.

c) Não, elas só formarão pares de ângulos quando forem concorrentes.

d) Agudo: quando tem medida entre 0grau e 90graus; obtuso: quando tem medida entre 90graus e 180graus; reto: quando tem medida igual a 90graus.

e) Resposta pessoal.

Verificando

Esses exercícios são mais uma oportunidade para o estudante validar o entendimento do conteúdo estudado neste capítulo.

Instrua-os a retornarem às páginas anteriores caso alguma dúvida ­persista.

As resoluções dos testes 1 a 10 estão no início deste ­Manual, nas orientações específicas do capítulo 6.

Organizando

Incentive os estudantes a organizarem seus aprendizados no caderno, fazendo resumos, mapas conceituais, fluxogramas ou aplicando destaques em conceitos ­importantes.

As questões propostas têm como objetivo fazer com que os estudantes retomem os conteúdos estudados no capítulo e que reflitam sobre algumas temáticas. Após sua correção é importante pedir aos estudantes que compartilhem suas respostas. Essa estratégia permitirá o compartilhamento de dúvidas e percepções sobre o conteúdo, contribuindo para o aprendizado de todos.