Parte 6
4. A média aritmética é:
=
fração de numerador: 4 mais 2, mais 8 mais 10 mais 6, e de denominador 10, igual a, 30 sobre 10, igual a 3Escrevendo o rol de 10 termos, os termos centrais seriam o 5º e o 6º: [1, 1, 1, 1, 2, 4, 4, 5, 5, 6]
Logo, a mediana é:
fração de numerador: 2 mais 4, e de denominador 2, igual a, 3
A moda é 1, pois ocorre com a maior frequência (4).
Alternativa b.
6. a) Entre as 24 notas de cada um, verifica-se que:
• a nota mais frequente de Caio, com 6 ocorrências, é 7,5;
• a nota mais frequente de Cauê, com 8 ocorrências, é 7,5.
6. b) Como todas as 4 notas de Caio em Língua Portuguesa foram iguais a 7,0, esse conjunto de dados não tem moda. Como todas as 6 notas de Cauê no 3º bimestre foram iguais a 7,5, esse conjunto de dados também não tem moda.
6. c) Caio:
fração de numerador: 9,5 mais 9,5, e de denominador 2, igual a, 9,5e Cauê:
fração de numerador 7,5 mais 8,0, e de denominador 2, igual a, 7,756. d) Caio só tem uma nota abaixo da média, a nota 5,5 em Inglês, mas como nessa disciplina sua média foi 6,125, Caio não foi reprovado.
= 6,125
Cauê tem notas abaixo da média em todas as disciplinas, exceto Ciências, mas suas médias foram as seguintes:
Língua Portuguesa:
fração de numerador 5,0 mais 7,5 mais 7,5 mais 9,0, e de denominador: 4, igual a, 29,0 sobre 4, igual a 7,25Inglês:
fração de numerador: 4,5 mais 6,0, mais 7,5 mais 6,0, e de denominador 4, igual a, 24,0 sobre 4, igual a, 6,0História:
fração de numerador: 5,5 mais 7,0, mais 7,5 mais 8,5, e de denominador 4, igual a, 28,5 sobre 4, igual a, 7,125Geografia:
fração de numerador: 5,0 mais 8,0, mais 7,5 mais 9,0, e de denominador 4, igual a, 29,5 sobre 4, igual a, 7,375Matemática:
fração de numerador: 5,5 mais 8,0, mais 7,5 mais 8,0, e de denominador 4, igual a, 29,0 sobre 4, igual a, 7,25Portanto, Cauê também não foi reprovado em nenhuma disciplina.
6. e) Em Geografia, a média de Caio foi:
fração de numerador: 8,0 mais 7,5, mais 8,0 mais 7,5, e de denominador 4, igual a, 31,0 sobre 4, igual a, 7,75Assim, para o desvio médio absoluto das notas de Caio em Geografia, temos:
=
fração de numerador: 0,25 mais 0,25, mais 0,25 mais 0,25, e de denominador 4, igual a, 0,25Para o desvio médio absoluto das notas de Cauê em Geografia, temos:
=
fração de numerador: 2,375 mais 0,625, mais 0,125 mais 1,625, e de denominador 4, igual a, 4,75 sobre 4, igual a 1,1875A média das notas de Caio no 1º bimestre é:
A média das notas de Cauê no 1º bimestre é:
Então, para o desvio médio absoluto das notas de Caio no 1º bimestre, temos:
=
fração de numerador: 0,6 mais 1,6 mais 0,1 mais 0,4 mais 0,1 mais 1,9, e de denominador 6, igual a, 4,7 sobre 6, aproximadamente igual a 0,8Para o desvio médio absoluto das notas de Cauê no 1º bimestre, temos:
=
6. f) Como a regularidade é maior quando o desvio médio absoluto é menor, em Geografia, o mais regular foi Caio. No 3º bimestre, o mais regular foi Cauê.
6. g) A média das notas de Caio em Língua Portuguesa é:
fração de numerador: 7,0 mais 7,0 mais 7,0 mais 7,0, e de denominador 4, igual a, 28,0 sobre 4, igual a 7,0A média das notas de Cauê em Língua Portuguesa é:
fração de numerador 5,0 mais 7,5 mais 7,5 mais 9,0, e de denominador: 4, igual a, 29,0 sobre 4, igual a 7,25Então, para o desvio médio absoluto das notas de Caio em Língua Portuguesa, temos:
=
fração de numerador zero mais zero mais zero mais zero, e de denominador 4, igual a zero.Para o desvio médio absoluto das notas de Cauê em Língua Portuguesa, temos:
=
fração de numerador: 2,25 mais 0,25 mais 0,25 mais 1,75, e de denominador 4=
4,5 sobre 4, igual a 1,1256. h) A média das notas de Caio no 3º bimestre é:
fração de numerador 7,0 mais 6,5 mais 8,0 mais 8,0 mais 7,0 mais 10, e de denominador 6, igual a, 46,5 sobre 6, igual a 7,75A média das notas de Cauê no 3º bimestre é:
fração de numerador 7,5 mais 7,5 mais 7,5 mais 7,5 mais 7,5 mais 7,5, e de denominador 6, igual a, 45,0 sobre 6, igual a 7,5Então, para o desvio médio absoluto das notas de Caio no 3º bimestre, temos:
=
fração de numerador: 0,75 mais 1,25 mais 0,25 mais 0,25 mais 0,75 mais 2,25, e de denominador 6,=
=
5,5 sobre 6, aproximadamente igual a 0,9Para o desvio médio absoluto das notas de Cauê no 3º bimestre, temos:
Trabalhando a informação
Páginas 142 e 143
1.
Mês |
Juro composto (jc) |
Juro simples (js) |
jc − js |
---|---|---|---|
Janeiro |
50 |
50 |
0 |
Fevereiro |
105 |
100 |
5 |
Março |
165,5 |
150 |
15,5 |
Abril |
232,05 |
200 |
32,05 |
Maio |
305,255 |
250 |
55,255 |
Junho |
385,7805 |
300 |
85,7805 |
Julho |
474,35855 |
350 |
124,35855 |
Agosto |
571,794405 |
400 |
171,794405 |
Setembro |
678,9738455 |
450 |
228,9738455 |
Outubro |
796,87123005 |
500 |
296,87123005 |
Novembro |
926,558353055 |
550 |
376,558353055 |
Dezembro |
1.069,2141883605 |
600 |
469,2141883605 |
Note que a diferença entre os juros composto e simples também aumenta cada vez mais.
2. Em 4 meses a dívida atinge o valor de R$ 2.073,60dois mil setenta e três reais e sessenta centavos, pois:
.1000 · (1 + 20%)4 = .1000 · (1 + 0,2)4 = .1000 · (1,2)4 = .1000 · 2,0736 = .2073,6
Exercícios complementares
1. Como dentre as 30 notas, apenas 9 são maiores do que 6,5, a probabilidade é
9 sobre 30.
Alternativa b.
2. a) A nota 6,0 é a de maior frequência, com 5 ocorrências.
2. b)
fração de numerador: 6,0 mais 6,0, e de denominador 2, igual a 6,03. Respostas pessoais.
4. Resposta pessoal.
5.
Andar |
Número de pessoas no elevador |
---|---|
Térreo |
4 − 0 = 4 |
1º andar |
4 + 4 − 3 = 5 |
2º andar |
5 + 1 − 1 = 5 |
3º andar |
5 + 2 − 2 = 5 |
4º andar |
5 + 2 − 0 = 7 |
5º andar |
7 + 2 − 6 = 3 |
Portanto, a moda é 5.
Alternativa d.
Verificando
1.
fração de numerador 23 mais 25 mais 25 mais 28 mais 31 mais 24 mais 32 mais 32 mais 27 mais 23, e de denominador 10, igual a, 270 sobre 10, igual a, 27Alternativa c.
2. A velocidade de maior frequência é 58, com 3 ocorrências.
Alternativa a.
3. Escrevendo o rol com os 10 dados do quadro e destacando as informações centrais, temos:
[23, 47, 48, 49, 72, 72, 74, 84, 271, 650]
Portanto, a mediana é:
fração de numerador 72 mais 72, e de denominador 2, igual a 72Alternativa b.
4. A média é:
=
301 sobre 20, igual a 15,05Portanto, o desvio médio é:
=
fração de numerador 0,75 mais 2,85 mais 2,10, e de denominador 20, igual a 5,70 sobre 20, igual a 0,285Alternativa d.
5. Foram entrevistadas quinhentas e três pessoas (239 + 132 + 132 = 503). Portanto, a mediana das notas está na posição 252 quando as notas são organizadas em ordem crescente. Nessa organização, perceba que as primeiras duzentas e trinta e nove notas são 1, e as notas das posições 240 até 371 são 2. Portanto, a mediana é 2.
Alternativa c.
6. De acordo com o gráfico, a peça de roupa mais vendida pela loja é a camiseta, com 5 ocorrências; esse é o dado com maior frequência. Então, a peça mais vendida representa o conceito de moda.
Alternativa c.
7. Uma vez verificado o resultado do primeiro lançamento do dado, haverá uma em 6 possibilidades para o resultado do segundo lançamento. Portanto, a probabilidade é de
um sexto.
Alternativa b.
8. Uma vez verificado o resultado do primeiro lançamento da moeda, haverá 1 em 2 possibilidades para o resultado do segundo lançamento. Portanto, a probabilidade é
1 sobre 2= 0,5 = 50%.
Alternativa . a
9. A alternativa correta mais frequente é a c, com 3 ocorrências, sem contar a resposta deste teste. Porém, a resposta é pessoal, pois depende das respostas dadas pelos estudantes para os testes anteriores.
Capítulo 7 ‒ Equações do 2º grau
• Objetivos do capítulo e justificativas
• Reconhecer uma equação polinomial do 2º grau com uma incógnita.
• Identificar e determinar as raízes reais de uma equação do 2º grau com uma incógnita, quando existirem.
• Utilizar as propriedades da igualdade, na construção de procedimentos para resolver equações do 2º grau por meio de fatorações, pelo método de completar quadrados e pelo uso da fórmula resolutiva.
• Discutir o significado das raízes de uma equação do 2º grau em confronto com a situação proposta.
• Resolver problemas que envolvem relações de proporcionalidade que podem ser representados por uma equação polinomial do 2º grau.
• Resolver problemas envolvendo volume de cubo e equação do 2º grau.
• Resolver e elaborar problemas que podem ser representados por equações polinomiais do 2º grau.
• Ler e analisar mapas anamórficos.
Ampliamos o estudo de equações polinomiais sistematizando o tratamento de uma equação do 2º grau com uma incógnita, analisando procedimentos variados de resolução de equações do 2º grau incompletas ou completas e suas aplicações na resolução de problemas, o que favorece o trabalho com as competências gerais 2 e 4 e com as competências específicas 1 e 4. O desenvolvimento dos temas permitirá aos estudantes desenvolver habilidades necessárias ao estudo das funções polinomiais do 2º grau.
Na seção Trabalhando a informação propomos uma atividade sobre a leitura de um cartograma. Atividades como a desta seção estimulam nos estudantes um olhar e uma ação que transcendem o campo da Matemática e contribuem para o desenvolvimento da competência geral 1 e das competências específicas 6 e 7.
O desenvolvimento das competências gerais 9 e 10 e da competência específica 8 é favorecido com as diferentes propostas de atividades a serem realizadas em grupos, pois permitem aos estudantes que exercitem diferentes habilidades socioemocionais ao trabalharem com colegas que podem ou não ter dificuldades ou facilidades em relação as atividades propostas.
• Habilidades trabalhadas no capítulo
( ê éfe zero nove ême ah zero um) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida de cada lado como unidade).
( ê éfe zero nove ême ah zero quatro) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.
( ê éfe zero nove ême ah zero oito) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
( ê éfe zero nove ême ah zero nove) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.
( ê éfe zero nove ême ah dois dois) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
Este capítulo tem foco em objetos de conhecimento da Unidade Temática Álgebra e amplia o estudo das equações, visando a preparar os alunos para a continuidade de estudos de Álgebra neste volume, no capítulo 10, e para os estudos do Ensino Médio.
Os conteúdos e as atividades propostos exploram tipos variados de equações do 2º grau e sistemas do 2º grau, com base nos conhecimentos construídos no 8º ano ( ê éfe zero oito ême ah zero oito e ê éfe zero oito ême ah zero nove) e contribuem para o desenvolvimento da habilidade ( ê éfe zero nove ême ah zero nove).
Neste capítulo, explora-se a Unidade Temática Geometria quando são utilizadas figuras geométricas para contextualizar os conceitos algébricos e a Unidade Temática Grandezas e medidas quando se utiliza o cálculo de área e de volume nesses mesmos contextos em diversos momentos, como na seção Pense mais um pouco reticências, que contribui para o trabalho com as habilidades ( ê éfe zero nove ême ah zero um) e ( ê éfe zero nove ême ah zero quatro).
Além disso, a articulação com a Unidade Temática Números e Probabilidade e estatística é promovida na seção Trabalhando a informação, que envolve cálculo de porcentagem na leitura e análise de cartogramas, contribuindo para o desenvolvimento das habilidades ( ê éfe zero nove ême ah zero oito) e ( ê éfe zero nove ême ah dois dois).
• Comentários e resoluções
Apresentaremos a seguir as resoluções de alguns exercícios e atividades propostos neste capítulo. As resoluções que não constam nesta parte específica estão nas Orientações didáticas que acompanham as reproduções das páginas do livro do estudante.
Abertura
1. a) É interessante abordar em sala de aula que, mesmo nos esportes em que há variações de medidas, como o muái tái, as dimensões são iguais, e o ringue é quadrado.
b) Resposta pessoal. Possível resposta: Judô, ême ême á, muái tái.
Exercícios propostos
1. Durante a resolução dêsse exercício em sala de aula, deixe que os estudantes falem o que pensam ser a resposta correta para cada item. Assim pode-se diagnosticar eventuais dificuldades na leitura das equações e na interpretação das operações entre coeficientes e incógnitas.
1. a) Na equação 8x2 + 17x + 4 = 0, o maior expoente da incógnita x é 2, então a equação é do 2º grau. Os coeficientes são: a = 8 (coeficiente de x²); b = 17 (coeficiente de x); c = 4 (termo independente da equação).
1. b) Em equações como essa, pode acontecer de os estudantes acharem que o expoente de x é zero, pelo fato de x não aparecer elevado a nenhum número. Em casos como esse, o expoente da incógnita x é 1. Essa é uma equação do 1º grau.
1. c) O maior expoente da incógnita x é 2, mas essa incógnita é anulada porque seu coeficiente a é igual a 0. Então: 0 + 10x ‒ 8 = 0 ⇒ 10x ‒ 8 = 0
Portanto, essa é uma equação do 1º grau.
1. d) O maior expoente da incógnita y é 2, então a equação é do 2º grau. Os coeficientes são: a = ‒
um quinto(coeficiente de y²); b = 0 (coeficiente de x, que, não aparece na equação); e c = ‒25 (termo independente da equação).
1. e) O maior expoente da incógnita y é 2; então, a equação é do 2º grau. Os coeficientes são: a = 4 (coeficiente de y²); b = ‒ 5 (coeficiente de x); c = 0 (termo independente da equação).
1. f) O maior expoente da incógnita x é 2; então, a equação é do 2º grau. Os coeficientes são: a = 1 (coeficiente de x²); b = 0 (coeficiente de x, que, não aparece na equação); c = ‒ 9 (termo independente da equação).
2. a) 2x² ‒ 5x = ‒2 ⇒ 2x² ‒ 5x + 2 = ‒2 + 2 ⇒ 2x² ‒ 5x + 2 = 0
A equação é completa, pois a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0.
2. b) x² + 6x = 2x + 3 ⇒ x² + 6x ‒ 2x ‒ 3 = 2x + 3 ‒ 2x ‒ 3 ⇒ x² + 6x ‒ 2x ‒ 3 = 0 ⇒ x² + 4x ‒ 3 = 0
A equação é completa, pois a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0.
2. c) y² = 8y ⇒ y² ‒ 8y = 8y ‒ 8y ⇒ y² ‒ 8y = 0
A equação é incompleta, pois a ≠ 0, b ≠ 0 e c = 0.
2. d) ‒5x² = 30x + 40 ⇒ ‒ 5x² ‒ 30x ‒ 40 =
= 30x + 40 ‒ 30x ‒ 40 ⇒ ‒5x² ‒ 30x ‒ 40 = 0
A equação é completa, pois a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0.
2. e) 3x ⋅ (x ‒ 2) = 2 ⋅ (2x ‒ 1) ⇒ 3x² ‒ 6x = 4x ‒ 2 ⇒
⇒ 3x² ‒ 6x ‒ 4x + 2 = 4x ‒ 2 ‒ 4x + 2 ⇒
⇒ 3x² ‒10x + 2 = 0
A equação é completa, pois a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0.
2. f) (x + 4) ⋅ (x ‒ 4) = 5x ‒ 16 ⇒ x² ‒ 4x +4x ‒16 = 5x ‒ 16 ⇒ x² ‒ 4x + 4x ‒16 ‒5x + 16 = 5x ‒ 16 ‒ 5x + 16 ⇒ x² ‒ 4x + 4x ‒ 16 ‒ 5x + 16 = 0 ⇒ x² ‒ 5x = 0
A equação é incompleta, pois a ≠ 0, b ≠ 0 e c = 0.
4. A condição para que uma equação seja do 2º grau é que o coeficiente a seja diferente de zero. Assim, para que a equação (5n + 2)x² ‒ 4nx + n = 0 não seja do 2º grau, n deve ser igual a
menos dois quintos, pois:
(5n + 2) = 0 ⇒ 5n = ‒2 ⇒ n =
menos dois quintos5. a) Para que a equação não seja do 2º grau, então o coeficiente a tem que ser igual a zero.
Assim: (m + 3) = 0 ⇒ m = ‒3
5. b) Para que a equação seja do 2º grau, o coeficiente a tem que ser diferente de zero.
Então: (m + 3) ≠ 0 ⇒ m ≠ ‒3
5. c) Para que a equação seja do 2º grau, observamos no item b que m ≠ ‒ 3. Para que seja completa, então o coeficiente b e o termo independente devem ser diferente de zero. Para o coeficiente b ser diferente de zero, m deve ser diferente de
1 sobre 2, pois:
(2m ‒ 1) ≠ 0 ⇒ 2m ≠ 1 ⇒ m ≠
1 sobre 2Para o termo independente ser diferente de zero, então (m + 4) ≠ 0 ⇒ m ≠ ‒4. Portanto, para que a equação seja do 2º grau e completa, m ≠ ‒ 3, m ≠
1 sobre 2e m ≠ ‒4.
5. d) Para que seja do 2º grau, sabemos pelo item b que m tem que ser diferente de ‒3. Agora, para que seja incompleta, o coeficiente b ou o coeficiente c tem que ser igual a zero. Então, ou m =
1 sobre 2 abre parênteses, pois, abre parênteses, 2 metros menos 1, fecha parênteses, igual à 0, implica, 2 metros igual à 1, implica, metro igual à 1 sobre 2, fecha parênteses., ou m = ‒4 (pois (m + 4) = 0 ⇒ m = ‒4).
6. a) A medida da área da região em azul é dada pela diferença entre a medida da área de um quadrado de lados 14 e de um retângulo de lados 2x e x, ou seja, um quadrado de medida de área 196 (14 ⋅ 14 = 196) e retângulo de medida de área 2x² (2x ⋅ x = 2x²). Assim, a medida da área da parte azul será dada por a = 196 ‒ 2x².
6. b) Quando a medida da área da parte azul for 124, então x = 6. Substituindo a por 124 em a = 196 ‒ 2x², obtemos:
124 = 196 ‒ 2x² ⇒ 2x² = 196 ‒ 124 ⇒
⇒ 2x² = 72 ⇒ x² =
72 sobre 2⇒ x² = 36 ⇒ x = 6
7. a)
As faces laterais são compostas por duas regiões retangulares, como a indicada na figura por a, de medida de área 2x² + x, pois (2x + 1) ⋅ x = 2x² + x; e de duas regiões retangulares, como a indicada na figura por B, de medida de área x² + 2x, pois (x + 2) ⋅ x = x² + 2x. Então, a expressão da soma das medidas das áreas das faces laterais será dada por 6x² + 6x.
2 ⋅ (2x² + x) + 2 ⋅ (x² + 2x) = 4x² + 2x + 2x² + 4x = 6x² + 6x
7. b) Auxilie os estudantes a encontrar a medida das dimensões do retângulo destacado em vermelho. Se necessário, utilize planificações. Se ocorrer como o esperado, eles perceberão que a face destacada em vermelho é um retângulo de base de medida dada por 2x + 1 e altura de medida dada por x + 2. Assim, a expressão da medida da área da face destacada em vermelho é 2x² + 5x + 2.
(2x + 1) ⋅ (x + 2) = 2x² + 4x + 1x + 2 = 2x² + 5x + 2
7. c) Pelo item a, a expressão da soma das medidas das áreas das faces laterais é dada por 6x² + 6x; portanto, a equação correspondente em relação a x será:
6x² + 6x ‒ 880 = 0
6x² + 6x = 880 ⇒ 6x² + 6x ‒ 880 = 880 ‒ 880 ⇒
⇒ 6x² + 6x ‒ 880 = 0
8. a) Neste exercício, incentive os estudantes a pensarem nas medidas das áreas de cada retângulo como a multiplicação da medida da base pela medida da altura, bem como a observarem que os lados adjacentes devem ter medidas expressas pelas mesmas incógnitas, se for o caso. Ao observar o quadrado cuja medida de área é expressa por x², espera-se que eles cheguem à conclusão de que a base e a altura têm medidas expressas, por x, pois x ⋅ x = x². Assim, conclui-se que a base do retângulo alaranjado também mede x; então, sua altura tem medida 2, pois sua área é dada por a = 2 ⋅ x = 2x. Logo, a altura do retângulo verde tem medida expressa por x + 2. Assim, a base do retângulo verde deve ter medida igual a 2, pois 2 ⋅ (x + 2) = 2x + 4.
8. b) Aquadrilátero = (x + 2) ⋅ (2 + x) ⇒
⇒ Aquadrilátero = 2x + x² + 4 + 2x ⇒
⇒ Aquadrilátero = x² + 4x + 4
A medida da área do quadrilátero também pode ser determinada pela adição das medidas das áreas das figuras que o compõem.
Aquadrilátero = 2x + x² + 2x + 4 = x² + 4x + 4
8. c) O quadrilátero é um quadrado.
9. Auxilie os estudantes a pensarem as relações entre os símbolos matemáticos e as sentenças, reforçando a necessidade de uma boa interpretação de texto para minimizar erros. Em casos como “Um número é igual ao quadrado dêsse próprio número reticências”, talvez seja importante mencionar regras gramaticais de análise sintática.
9. a) O quadrado de um número (x²) adicionado (+) ao dôbro dêsse número (2x) é igual a (=) 99. Na fórma reduzida x² + 2x ‒ 99 = 0
9. b) O triplo do quadrado de um número menos o próprio número (‒x) é igual a (=) 30. Na fórma reduzida 3x² ‒ x ‒ 30 = 0
9. c) Um número (x) é igual (=) ao quadrado dêsse próprio número (x²) menos (‒) 42. Na fórma reduzida x² ‒ x ‒ 42 = 0
9. d) Três quintos do quadrado de um número é igual a esse número (x) menos (‒) 40. Na fórma reduzida
3 sobre 5x² ‒ x + 40 = 0
12. Para x = 2, temos:
2² ‒ 11 ∙ 2 + 18 = 0 ⇒ 4 ‒ 22 + 18 = 0 ⇒ ‒18 + 18 = 0
Para x = ‒5, temos:
(‒5)² ‒ 11 ∙ 5 + 18 = 0 ⇒ 25 ‒ 55 + 18 = 0 ⇒ ‒30 + 18 = 0
Para x = 9, temos:
9² ‒ 11 ⋅ 9 + 18 = 0 ⇒ 81 ‒ 99 + 18 = 0 ⇒ ‒ 18 + 18 = 0
Para x = 10, temos:
10² ‒ 11 ⋅ 10 + 18 = 0 ⇒ 100 ‒ 110 + 18 = ‒10 + 18 = 0
As raízes da equação x² ‒ 11x + 18 = 0 são x = 2 e x = 9.
13. a) 5² + 6 ⋅ 5 = 0 ⇒ 25 + 30 = 0
Então 5 não é raiz da equação.
13. b) 2 ⋅ 5² ‒ 10 ⋅ 5 = 0 ⇒ 50 ‒ 50 = 0
Então 5 é raiz da equação.
13. c) 3 ⋅ 5² ‒ 75 = 0 ⇒ 75 ‒ 75 = 0
Então 5 é raiz da equação.
13. d) 5² ‒ 7 ⋅ 5 +10 = 0 ⇒ 25 ‒ 35 + 10 = 0 ⇒ 10 ‒ 10 = 0
Então 5 é raiz da equação.
14. Espera-se que os estudantes percebam que, como a incógnita x está elevada ao quadrado, não é possível que os números 10 ou ‒10 sejam as raízes, restando, então, os números
raiz quadrada de 10e ‒
raiz quadrada de 10.
15. Lembre aos estudantes que, se ‒1 é raiz da equação, então (3q ‒ 2) ⋅ (‒1)² + (2q ‒ 1) ⋅ (‒1) + 5 = 0 é uma sentença verdadeira. Podemos resolver a equação do 1º grau em q para descobrir seu valor. Assim:
(3q ‒ 2) ⋅ (‒1)² + (2q ‒ 1) ⋅ (‒1) + 5 = 0 ⇒
⇒ 3q ‒2 ‒2q + 1 + 5 = 0 ⇒ q + 4 = 0 ⇒ q = ‒ 4
16. a) Para que uma das raízes seja 4, temos que 3 ⋅ 4² ‒ 14 ⋅ 4 + 2p = 0 é uma sentença verdadeira. Então:
3 ⋅ 4² ‒ 14 ⋅ 4 + 2p = 0 ⇒ 48 ‒ 56 + 2p = 0 ⇒
⇒ 2p = +8 ⇒ p = 8 : 2 ⇒ p = 4
16. b) Para que uma das raízes seja 0, então a sentença a seguir teria que ser verdadeira, o que não acontece.
(k ‒ 3) ⋅ 0² ‒ (k + 4) ⋅ 0 + 6 = 0 ⇒ 0 + 0 + 6 = 0
Portanto, não é possível determinar k.
17. a) Encontrando a fórma reduzida:
(3y ‒ 4) ⋅ (3y + 1) = 14 ‒ 9y ⇒
⇒ 9y² + 3y ‒ 12y ‒ 4 = 14 ‒ 9y ⇒ 9y² ‒ 9y ‒ 4 = 14 ‒ 9y ⇒
⇒ 9y² ‒ 9y ‒ 4 ‒ 14 + 9y = 0 ⇒ 9y² + 0y ‒ 18 = 0 ⇒
⇒ y² ‒ 2 = 0
Resolvendo a equação:
y² ‒ 2 = 0 ⇒ y² = +2 ⇒ y = ±
raiz quadrada de 2Então: y1 = ‒
raiz quadrada de 2e y2 =
raiz quadrada de 217. b) Encontrando a fórma reduzida:
(m + 5) ⋅ (m ‒ 4) = m + 16 ⇒
⇒ m² ‒ 4m + 5m ‒ 20 = m + 16 ⇒
⇒ m² + m ‒ 20 = m + 16 ⇒ m² + m ‒ 20 ‒ m ‒ 16 = 0 ⇒
⇒ m² + 0m ‒ 36 = 0 ⇒ m² ‒ 36 = 0
Resolvendo a equação:
m² ‒ 36 = 0 ⇒ m² = 36 ⇒ m = ±
raiz quadrada de 36Então: m1 = ‒6 e m2 = 6.
18. a) Explique aos estudantes o significado de “verificar a equação”. Ajude-os a fazer a relação: se um número verifica uma equação, esse número torna a equação verdadeira: portanto, esse número é a raiz da equação.
x² ‒ 100 = 0 ⇒ x² = 100 ⇒ x = ±
raiz quadrada de 100Portanto: x = + 10 ou x = ‒10
18. b)
x elevado ao quadrado igual a 81 sobre 4, implica, x igual a, fração de numerador: mais ou menos raiz quadrada de 81, e de denominador: mais ou menos raiz quadrada de 4.Portanto:
x igual a 9 meios, ou x igual a, menos 9 meios.18. c) (2x ‒ 1) ⋅ (x + 2) = 3x ‒ 7x² ⇒ 2x² + 4x ‒ x ‒ 2 = 3x ‒ 7x² ⇒ 2x² + 3x ‒ 2 = 3x ‒ 7x² ⇒ 2x² + 3x ‒ 2 ‒ 3x + 7x² = 0 ⇒ 9x² + 0x ‒ 2 = 0 ⇒ 9x² ‒ 2 = 0 ⇒ 9x² = 2 ⇒
Portanto:
x igual a, mais, fração de numerador: raiz quadrada de 2, e de denominador 3 e x igual a, menos fração de numerador: raiz quadrada de 2, e de denominador 3As raízes de cada equação deste exercício são opostas. Talvez os estudantes relatem algo do tipo “são números iguais, mas com os sinais trocados”, atente aos termos usados e corrija-os, quando necessário.
19. a) A equação é do tipo ax² = 0; então, x1 = x2 = 0.
19. b) A equação é do tipo x² = c; então,
x igual a mais ou menos raiz quadrada de c. Assim:
19. c) A equação é do tipo ax² = 0, pois ax² + c = c ⇒ ax² = 0; então,
x1 igual à x2 igual à 0.
19. d) A equação é do tipo ax² = c; então,
x igual a mais ou menos, raiz quadrada de c sobre a. Assim:
20. Traduzindo a sentença para a linguagem simbólica, obtemos x² ‒ 60 = 840, que na fórma reduzida é a equação x² ‒ 900 = 0 (x² ‒ 60 ‒ 840 = 0 ⇒ x² ‒ 900 = 0).
Resolvendo a equação, chegamos a
x1 igual à 30 e x2= ‒30. Como o número pensado é negativo, então o número é ‒30.
21. a) Colocando 3x em evidência na equação:
3x² + 15x = 0 ⇒ 3x ⋅ (x + 5) = 0
Como o produto dos fatores 3x e (x + 5) é zero, ao menos um deles é zero. Assim, 3x = 0 ou x + 5 = 0. Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente, x = 0 ou x = ‒5. Logo, as raízes são
x1 igual à 0e
x2 igual à menos 5.
21. b) Colocando y em evidência na equação:
Como o produto dos fatores y e
abre parênteses, 2y menos um terço, fecha parêntesesé zero, ao menos um deles é zero. Assim:
y igual à 0 ou 2y menos um terço igual à 0Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente,
y igual a 0 ou y igual a um sexto. Logo, as raízes são y1 = 0 e
y igual a 0 ou y igual a um sexto21. c) O produto dos fatores 9, (2n ‒ 5) e (n + 2) é zero. Assim:
2n ‒ 5 = 0 ou n + 2 = 0
Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente,
n igual a 5 sobre 2ou n = ‒2. Logo, as raízes são
n1 igual a 5 sobre 2 e n2 igual à menos 2.
21. d) (2x ‒ 3) ⋅ (x ‒ 2) = (x ‒ 6) ⋅ (3x ‒ 1) ⇒
⇒ 2x² ‒ 4x ‒ 3x + 6 = 3x² ‒ x ‒ 18x + 6 ⇒
⇒ 2x² ‒ 7x + 6 = 3x² ‒ 19x + 6 ⇒
⇒ 2x² ‒ 7x = 3x² ‒ 19x ⇒ 2x² ‒ 7x ‒ 3x² + 19x = 0 ⇒
⇒‒x² + 12x = 0 ⇒ x² ‒ 12x = 0
Colocando x em evidência na equação, obtemos: x ⋅ (x ‒ 12) = 0. Assim, um dos fatores tem de ser igual a zero. Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente, x = 0 ou x = 12. Logo, as raízes são
x1 igual à 0 e x2 igual à 12.
22. Todas as equações deste exercício, na fórma reduzida, têm o coeficiente c = 0; portanto, uma de suas raízes igual a zero.
22. a) Resolvendo a equação 5x2 + 12x = 0 e colocando x em evidência, obtemos: x ⋅ (5x + 12) = 0. Como o produto dos fatores x e (5x + 12) é igual a zero, pelo menos um deles é zero. Assim, x = 0 ou 5x + 12 = 0. Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente, x = 0 e
x igual a menos 12 sobre 5..
22. b) Resolvendo a equação ‒3y2 ‒ 6y = 0 e colocando ‒3y em evidência, obtemos: ‒3y ⋅ (y + 2) = 0. Como o produto dos fatores ‒3y e (y + 2) é igual a zero, pelo menos um deles é zero. Assim, ‒3y = 0 ou y + 2 = 0. Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente, y = 0 e y = ‒2.
22. c) Resolvendo a equação
raiz quadrada de 3, fim da raiz, vezes x elevado ao quadrado, fim do expoente, mais x, igual a, zero.e colocando x em evidência, obtemos: x ⋅ (
raiz quadrada de 3, fim da raiz, vezes x, mais 1) = 0. Como o produto dos fatores x e (
raiz quadrada de 3, fim da raiz, vezes x, mais 1) é igual a zero, pelo menos um deles é zero. Assim, x = 0 ou (
raiz quadrada de 3, fim da raiz, vezes x+ 1) = 0. Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente, x = 0 e
x igual a, menos, fração de numerador: raiz quadrada de 3 e de denominador 3..
22. d) Aplicando a propriedade distributiva e colocando a equação na fórma reduzida, obtemos: m2 ‒ 3m = 0.
(m + 3) ⋅ (m ‒ 6) = ‒18 ⇒ m2 ‒ 6m + 3m ‒ 18 = ‒ 18 ⇒
⇒ m2 ‒ 3m = 0
Colocando m em evidência, obtemos: m ⋅ (m ‒ 3) = 0. Assim, m = 0 ou m ‒ 3 = 0. Resolvendo essas equações, encontramos, respectivamente, m = 0 e m = 3.
23. Esse exercício é uma boa oportunidade de retomar alguns exercícios resolvidos anteriormente (exercícios 19, 21 e 22) e analisar e traçar suas similaridades e diferenças. Durante a elaboração do problema, auxilie os estudantes na investigação e formalização de ideias com perguntas como: “O que faz uma equação ter uma das raízes igual a zero? Que tipos de problemas/sentenças podem levar a uma equação dêsse tipo?”