CAPÍTULO 4 Proporcionalidade em Geometria
Paralelas e transversais, cruzando em feixes, compõem um cenário harmonioso nas construções humanas. E a perspectiva oferece aos nossos olhos a ideia de proporcionalidade e uma representação de infinitude.
Observe, leia e responda no caderno.
a) Se o número do calçado de uma criança com idade de 1 ano é 20, então, é verdade que, quando essa criança tiver o dobro da idade, usará calçado cujo número é o dobro de 20?
b) De acordo com sua resposta ao item a, você entende que há proporcionalidade entre as grandezas idade e comprimento do pé?
c) Converse com um colega e elaborem uma lista com três pares de grandezas em que há proporcionalidade e três pares em que não há proporcionalidade.
Respostas e comentários
a) A frase não é verdadeira.
b) Espera-se que os estudantes entendam que não há proporcionalidade entre as grandezas idade e comprimento do pé.
c) Resposta pessoal.
Capítulo 4 – Proporcionalidade em Geometria
Os objetivos deste capítulo e suas justificativas, as indicações das habilidades e competências específicas da Matemática ( Bê êne cê cê), além de outras informações, estão no início deste Manual, nas orientações específicas.
Neste capítulo, ampliamos as noções de razão e de proporção ligadas à Geometria. As atividades buscam inicialmente familiarizar os estudantes com o assunto e depois aplicar os resultados estudados (por exemplo, o teorema de Tales) em situações contextualizadas.
A abertura usa como motivação a associação de retas paralelas e transversais a elementos de construções humanas, ressaltando a noção de proporcionalidade. Amplie a discussão apresentando outras imagens que traduzam essa ideia. É possível mostrar, por exemplo, a presença dêsse tipo de perspectiva em obras de arte, como nas obras Avenue of poplars at sunset, do pintor holândes víncent van gógui, ou Le pont de l’Europe, do francês Gustave Caillebotte. Se julgar conveniente, promova uma atividade em conjunto com Arte, para mostrar como os artistas trabalham a ideia de paralelas e transversais em suas obras. Essa integração favorece o desenvolvimento da competência geral 3, pois os estudantes podem fruir diferentes manifestações artísticas.
Para as atividades propostas nesta abertura, espera-se que os estudantes percebam que algumas grandezas não são diretamente proporcionais nem inversamente proporcionais (como a idade e o comprimento do pé, a altura de uma árvore e o tempo de crescimento, o salário e o tempo de serviço em uma empresa etcétera). Além disso, podem citar e discutir grandezas que apresentam proporcionalidade, como a distância percorrida e o tempo do percurso realizado a uma velocidade constante, o custo de várias unidades de um produto em relação ao preço por unidade, a quantidade de ingredientes em uma receita comparada à quantidade de receitas que serão produzidas, entre outras situações do cotidiano deles.
1. Razão entre dois segmentos de reta
Neste capítulo, vamos retomar o conceito de razão entre dois números e o conceito de razão entre grandezas de mesma natureza, estudados anteriormente.
Considere as situações a seguir.
Situação 1
Em um campeonato de natação, na prova de 50 metros nado livre, Leo precisou dar 48 braçadas para atravessar a piscina, enquanto Márcio deu 56 braçadas.
A razão entre o número de braçadas de Leo e o número de braçadas de Márcio é dada por:
Isso significa que 6 braçadas de Leo equivalem a 7 braçadas de Márcio.
Considerando que Leo meça 1,80 métro de altura e Márcio meça 1,71 métro, a razão entre as medidas de suas alturas é:
•
A idade de uma criança e sua altura estão sempre à mesma razão?
Agora, vamos analisar outras duas situações que tratam de razão entre dois segmentos.
Situação 2
Observe os segmentos de reta a seguir.
A razão entre eles é dada pela razão entre suas medidas:
Fração: numerador AB, denominador CD, igual, Fração: numerador 4 centímetros, denominador 5 centímetros, igual 4 quintos.A razão entre dois segmentos de reta é a razão entre suas medidas tomadas em uma mesma unidade.
Situação 3
Considere os segmentos
AB, CD, EFe
Segmento GH..
Respostas e comentários
Espera-se que os estudantes comentem que não, pois, por exemplo, uma criança aos 3 anos tem cêrca de 90 centímetros e aos 9 anos, cêrca de 130 centímetros. Se estivessem sempre à mesma razão, uma criança que aos 3 anos tem 90 centímetros de altura, aos 9 anos teria 270 centímetros de altura, ou seja, 2,7 métros, o que não acontece.
1. Razão entre dois segmentos de reta
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah um quatro.
Neste tópico, retomamos o conceito de proporção e os estudantes devem resolver e elaborar problemas efetuando diferentes operações envolvendo proporcionalidade.
Esta abordagem favorece o desenvolvimento da habilidade ( ê éfe zero nove ême ah um quatro), pois prepara os estudantes para compreender relações de proporcionalidade envolvendo retas paralelas cortadas por secantes.
Retome o conceito de razão e proporção entre números e entre grandezas, mostrando a ligação entre essas duas Unidades Temáticas da Matemática: a Geometria e a Álgebra.
Inicialmente, peça aos estudantes que exponham o que entendem sobre razão e proporção. Incentive‑os a trocar ideias entre si e citar exemplos. Em seguida, explore com eles as situações 1 e 2.
Após os estudantes lerem a situação 1, peça que reflitam e respondam se a quantidade de braçadas e a medida da altura são grandezas proporcionais. Espera-se que a resposta seja negativa.
Vamos calcular as razões:
e
Fração: numerador EF, denominador GH, igual, quatro sextos, igual, dois terços.Como as razões são iguais,
segmentos AB, CD, EF. segmento GHnessa ordem, são proporcionais, isto é:
ou
2 terços, igual, 4 sextos.Dizemos que quatro segmentos,
AB, CD, EF. segmento GHnessa ordem, são segmentos proporcionais quando suas medidas, tomadas na mesma unidade, formam uma proporção, isto é, quando
Fração: numerador AB, denominador CD, igual, Fração: numerador EF, denominador GH..
De acordo com o conceito de segmentos proporcionais, resolvemos problemas como o seguinte.
Para fazer uma tela mosquiteiro com moldura retangular cujas medidas dos comprimentos dos lados estão na razão 3 : 2 (lemos: “três para dois”), Zildo tem uma ripa que mede 5 métros de comprimento.
Que medidas devem ter os pedaços da ripa serrados por Zildo, sem haver sobra?
Vamos representar essas medidas por x e y.
Assim, podemos escrever:
ou x =
Fração. Numerador 3y, denominador 2e
2x + 2y = 5
Substituindo x por
Fração. Numerador 3y, denominador 2em 2x + 2y = 5, temos:
2 ⋅
Fração: numerador 3y, denominador 2+ 2y = 5
3y + 2y = 5
y = 1
Logo: x =
Fração. Numerador 3 vezes 1, denominador 2= 1,5
Portanto, a ripa deve ser serrada em pedaços de 1 metro e 1,5 metro.
A proporcionalidade entre segmentos é muito usada em Geometria e na vida prática. Por exemplo, para fazer a ampliação de uma fotografia, é necessário que os lados da fotografia ampliada sejam, respectivamente, proporcionais aos lados da fotografia original.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Observe a figura.
Considerando as medidas indicadas, determine a razão entre:
a)
Segmento AB e segmento CD.;
b)
Segmento AC e segmento AD.;
c)
Segmento AB e segmento BD.;
d)
Segmento BC e segmento AD..
2 No triângulo a seguir, determine a razão entre:
a)
Segmento AB e segmento BC.;
b)
Segmento AC e segmento AB.;
c)
Segmento BC e segmento AB..
Respostas e comentários
1. a)
3 quartos.1. b)
13, 21 avos.1. c)
2 quintos.1. d)
1 terço.2. a)
3 quartos.2. b)
2 terços.2. c)
4 terços.Razão entre dois segmentos de reta
Peça aos estudantes que leiam a situação 3, verificando a proporção apresentada. Modifique as razões tomadas desses segmentos e proponha a eles que verifiquem novamente se elas formam uma proporção. Por exemplo:
•
Fração: numerador CD, denominador AB, e Fração: numerador GH, denominador EF .e
Fração: numerador CD, denominador AB, e Fração: numerador GH, denominador EF .Fração: numerador CD, denominador AB, igual, 3 meios .
e
Fração: numerador GH, denominador EF, igual, 6 quartos, igual, 3 meios.
Logo:
Fração: numerador CD, denominador AB, igual, Fração: numerador GH, denominador EF .•
Fração: numerador EF, denominador AB, e Fração: numerador GH, denominador CD.Fração: numerador EF, denominador AB, igual, 4 meios, igual, 2.
e
Fração: numerador GH, denominador CD, igual, 6 terços, igual, 2.Logo:
Fração: numerador EF, denominador CD, e, Fração: numerador GH, denominador AB.•
Fração: numerador EF, denominador CD,e
Fração: numerador GH, denominador AB.Fração: numerador EF, denominador CD, igual, 4 terços.
e
Fração: numerador GH, denominador AB, igual, 6 meios , igual, 3Como
4 terços≠ 3, concluímos que as razões
Fração: numerador EF, denominador AB,e
Fração: numerador GH, denominador CD.não formam uma proporção.
Relembre a propriedade fundamental das proporções e apresente algumas situações para que os estudantes possam aplicá-la. Se julgar necessário, retome também a resolução de equações polinomiais do 1º grau e de sistemas de duas equações do 1º grau com duas incógnitas.
Em seguida, explore o conceito de segmentos proporcionais e a situação apresentada.
Exercícios propostos
No exercício 1, temos que:
a)
Fração: numerador AB, denominador CD, igual, 3 quartos.b)
Fração: numerador AC, denominador AD, igual, fração: numerador 6,5 , denominador 10,5 , igual, 13, 21 avos.c)
Fração: numerador AB, denominador BD, igual, fração: numerador 3, denominador 7,5, igual, 6,15 avos, igual, 2 quintos.d)
Fração: numerador BC, denominador AD, igual, fração: numerador 3,5 e denominador 10,5, igual, 7, 21 avos, igual, 1 terço.No exercício 2, considerando u como unidade de comprimento, temos que as medidas dos segmentos são: A bê = 3 unidades, bê cê = 4 unidades e á cê = duas unidades. Assim, obtemos:
a)
Fração: numerador AB, denominador BC, igual, 3 quartos.b)
Fração: 'numerador AC, denominador AB', igual, dois terços.c)
Fração: numerador BC, denominador AB, igual, 4 terços.3 Sendo
ABum segmento de medida x, calcule essa medida nos seguintes casos:
a)
Fração: numerador AB, denominador 5, igual, 14, 10 avos.
b)
Fração: numerador 3,4, denominador AB, igual, 12, 18 avos.
c)
Fração: numerador 0,9, denominador 0,5, igual, fração: numerador AB, denominador 3,5.
d)
Fração: numerador 2,4, denominador 3,2, igual, Fração: numerador 1,5, denominador AB.
4 (- púqui) Se o ponto Minas Gerais ême divide um segmento
ABde 18 centímetros na razão
2 sétimos., as medidas de
Segmento AM.e
Segmento MBsão, respectivamente, em centímetros:
a) 4 e 14.
b) 7 e 11.
c) 8 e 10.
d) 10 e 8.
e) 14 e 4.
5 Uma fotografia foi impressa no tamanho 10 × 15 (lemos: “10 por 15”), ou seja, um lado mede 10 centímetros e o outro, 15 . Para ampliá-la de modo que o lado menor tenha 13 centímetros , qual deve ser a medida do lado maior? centímetros
6 Os segmentos
AB, MN, CD e PQformam, nessa ordem, uma proporção. Calcule a medida de
Segmento CD.e
Segmento PQ.sabendo que A bê = 12 centímetros, MN = 15 centímetros e CD + PQ = 45 centímetros.
7 Considere dois triângulos: o triângulo ABC, cujo lado
ABmede 20 centímetros e a altura
Segmento CH.relativa a esse lado mede 18 centímetros; e o triângulo MNP, cujo lado
Segmento MN.mede 30 centímetros e a altura
Segmento PG.relativa a esse lado mede x centímetros.
Se
Fração: numerador AB, denominador MN, igual, Fração: numerador CH, denominador PG., determine:
a) o valor de x ;
b) a medida da área do triângulo ême êne pê.
8 O perímetro de um quadrilátero a bê cê dê mede 63 . As medidas dos lados centímetros
AB, BC, CDe
ADformam, nessa ordem, uma proporção. Se A bê = 12 centímetros e bê cê = 15 centímetros, quais são as medidas dos outros dois lados désse quadrilátero?
9 Hélio tem um terreno retangular cujas medidas das dimensões estão na razão 2 para 3. O perímetro dêsse terreno mede .1500 . Responda às questões no caderno. métros
a) Quais são as medidas das dimensões dêsse terreno?
b) Qual é a medida da área dêsse terreno?
PARA SABER MAIS
Uma razão de ouro
Estudando o pentágono regular estrelado, os gregos descobriram, mais de 500 anos antes de Cristo, um número irracional determinado pelas razões entre os segmentos dêsse pentágono.
Na figura a seguir, por exemplo, temos:
cêrca de .2000 anos depois, esse número, que já vimos representado pela letra grega fi (ϕ) e que tem infinitas casas decimais sem período, passou a ser chamado de número áureo ou número de ouro.
Observando a natureza, a arquitetura, algumas razões entre medidas do corpo humano etcétera, encontramos razões que se aproximam do número de ouro.
Respostas e comentários
3. a) 7
3. b) 5,1
3. c) 6,3
3. d) 2
4. Alternativa a.
5. 19,5 centímetros
6. CD = 20 centímetros e PQ = 25 centímetros.
7. a) x = 27 centímetros
7. b) 405 centímetros quadrados
8. CD = 16 centímetros e AD = 20 centímetros.
9. a) 300 métros por 450 métros
9. b) .135000 métros quadrados
Exercícios propostos
Neste bloco de exercícios, os estudantes aplicarão o conceito de segmentos proporcionais.
As resoluções dos exercícios 3 a 7 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
No exercício 8, após a resolução, é interessante que os estudantes substituam os valores encontrados no problema original e verifiquem se estão de acordo com as condições dadas. Apresentamos uma possível resolução.
Considerando as informações dêsse exercício, temos:
• AB + BC + CD + AD = 63 centímetros
• AB = 12 centímetros e BC = 15 centímetros
Como as medidas dos lados
AB, BC, CD e ADformam, nessa ordem, uma proporção, temos:
⇒
4 quintos, igual, fração: numerador CD, implica CD . igual, fração; numerador 4 vezes AD, denominador 5.AB + BC + CD + AD = 63 centímetros
12 + 15 +
Numerador 4 vezes AD, denominador 5+ AD = 63 ⇒
⇒
Fração. Numerador 4 vezes AD mais 5 vezes AD. Denominador 5.= 36 ⇒
9 · AD = 180 ⇒ AD = 20
Para o lado
Segmento C.D., temos:
⇒
⇒ CD = 16
Portanto, os outros dois lados medem 16 centímetros e 20 centímetros.
No exercício 9, retome o exercício 8 e faça uma comparação entre eles com os estudantes, discutindo por que no 9 é possível chegar às respostas com menor número de informações. Espera-se que eles observem que: em um deles, temos um quadrilátero cujos lados têm diferentes medidas; no outro, o quadrilátero é um retângulo, isto é, nos garante implicitamente mais relações entre as medidas de seus lados, pois em qualquer retângulo os lados opostos têm a mesma medida.
Representando as medidas dos lados do retângulo por x e y, temos o sistema:
Substituindo x por
Fração: numerador 2y, denominador 3.em x + y = 750, obtemos:
Logo, x =
900 terços.= 300.
Portanto, os lados do terreno medem 300 métros e 450 métros.
Para a medida da área, temos: 300 · 450 = .135000
A área mede .135000 . métros quadrados
Observe o exemplo do girassol.
A estrutura central do girassol é formada por um grande número de pequenas sementes dispostas em espirais, algumas no sentido horário e outras no sentido anti-horário.
A razão é dada por:
Chamamos de retângulo áureo ou retângulo de ouro todo retângulo cuja razão entre as medidas dos lados maior e menor é o número de ouro (≃ 1,618).
Para todo retângulo áureo, vale a seguinte propriedade: se dele retirarmos o maior quadrado possível, o retângulo restante também será um retângulo áureo, isto é, a proporção entre os lados se manterá.
Retirando do retângulo a bê cê dê o quadrado á é éfe dê (maior possível), obtemos o retângulo é bê cê éfe de modo que:
Considerando c = 1 em
Fração: numerador c mais b, denominador c., temos:
ou b 2 + b ‒ 1 = 0
Chegamos a uma equação do 2º grau cuja resolução será estudada no capítulo 7.
Resolvendo essa equação, obtemos
Fração: numerador raiz quadrada de 5, menos 1, denominador 2.como um dos valores de b; logo:
Respostas e comentários
Para saber mais
Esta seção explora a razão áurea e a construção de retângulos áureos. Se possível, sugerimos desenvolver atividades utilizando softwares de geometria dinâmica, a fim de que os estudantes construam diferentes retângulos áureos, comparem as medidas dos lados de cada retângulo construído e verifiquem a razão entre eles.
Peça aos estudantes que, ao comparar as medidas dos lados dos retângulos construídos, identifiquem se essas medidas e se as razões obtidas são todas expressas por números racionais, desenvolvendo, assim, a habilidade ( ê éfe zero nove ême ah zero um). Peça a eles que determinem as medidas das diagonais desses retângulos e que identifiquem se essas medidas são ou não expressas por números racionais. Os estudantes devem notar que as medidas das diagonais não são expressas por números racionais, e que as razões entre as medidas dos lados dos retângulos podem ser expressas por números racionais, mas também por números irracionais, como ocorre para os retângulos áureos, cuja razão é o número de ouro.
Para as construções no software, os estudantes podem considerar o valor exato do número de ouro, dado por:
Para cada retângulo de ouro que os estudantes construírem com o uso do software, proponha que verifiquem se, se dele retirarmos o maior quadrado possível, o retângulo restante também será um retângulo áureo.
Esse tipo de atividade favorece o desenvolvimento das competências gerais 2, 4, 5 e 7, pois os estudantes precisam utilizar ferramentas digitais, exercitando a curiosidade e o espírito investigativo e, ainda, compartilhar os resultados obtidos com os colegas, argumentando e validando suas ideias.
Agora é com você!
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Observe os passos a seguir e construa retângulos áureos de duas maneiras diferentes.
1ª maneira: com dobradura
• Copie, em uma folha de papel em branco, o retângulo a bê cê dê (figura 1).
• Recorte o retângulo e, com dobradura, obtenha o quadrado á é éfe dê (figura 2).
• Recorte o quadrado (figura 3) e obtenha um novo retângulo áureo (figura 4).
(Use tesoura com ponta arredondada e a manuseie com cuidado!)
2ª maneira: com régua e esquadro
• Copie novamente, em uma folha de papel em branco, o retângulo a bê cê dê (figura 1).
• Trace, com o auxílio de uma régua, uma semirreta com origem em a que passe por C (figura 5).
segmento ACé uma diagonal do retângulo.
• Com o auxílio de um esquadro, trace retas perpendiculares ao lado
Segmento AB.(ou à reta-suporte) e determine outros retângulos áureos (figura 6).
(A imagem não respeita as proporções reais entre os objetos.)
Com os retângulos áureos que construiu, descubra se uma folha de papel de formato a4 (21 centímetros por 29,7 centímetros) e uma de formato carta (21,59 centímetros por 27,94 centímetros) são retângulos áureos.
Respostas e comentários
As folhas de formatos A4 e carta não são retângulos áureos.
Agora é com você!
Peça aos estudantes que, em duplas, leiam e acompanhem a construção de um retângulo áureo por meio de dobraduras (1ª maneira). Depois, eles devem realizar esse processo, reproduzindo em uma folha o retângulo dado. Se julgar conveniente, disponibilize ampliações do retângulo a bê cê dê para que os estudantes façam essa atividade.
Em seguida, eles devem acompanhar a construção com régua e esquadro (2ª maneira) e, depois, efetuá-la.
Enquanto os estudantes fazem as construções, percorra a sala de aula acompanhando o trabalho das duplas e faça as intervenções necessárias, caso perceba procedimentos equivocados.
Ao final, faça novamente as construções indicadas propondo aos estudantes que indiquem cada etapa a ser feita. Alerte-os de que tanto as dobraduras quanto as construções sempre apresentam um pouco de imprecisão, com cálculo aproximado. Para minimizar esse problema, é necessário realizar as construções com a maior precisão possível.
Os estudantes podem elaborar diferentes estratégias para descobrir que as folhas de formatos a4 e carta não são retângulos áureos. Por exemplo, dobrando cada folha e extraindo o maior quadrado, para depois calcular a razão das medidas dos lados do retângulo que sobrou da folha (como indicado na 1ª maneira, com dobradura).
Para ampliar o conhecimento dos estudantes sobre o número de ouro, solicite uma pesquisa, que pode ser apresentada à turma em seminários.
2. Feixe de retas paralelas
Um conjunto de três ou mais retas paralelas de um plano (como as retas a, b, c e d da figura 1) chama-se feixe de retas paralelas.
Uma reta que corta um feixe de retas paralelas (como a reta t) é chamada de reta transversal.
Figura 1
Considere a figura 2, com a ⫽ b ⫽ c, em que as retas s e t são transversais e
Segmento AB congruente ao segmento BC.Figura 2
Queremos provar que
Segmento MN congruente ao segmento NP.• Demonstração
Por M traçamos
Segmento MR.⫽ s. Com isso, obtemos o paralelogramo ABRM, com
Segmento AB congruente ao segmento MR..
Por N traçamos
Segmento NS.⫽ s. Assim, obtemos o paralelogramo bê cê ésse êne, em que
Segmento BC congruente ao segmento NS..
De
e
, temos
Segmento MR congruente ao segmento NS.pois
Segmento AB congruente ao segmento BC.Comparando os triângulos ême érre êne e , temos: êne ésse pê
•
Segmento MR congruente ao segmento NS.(já provado)
•
Ângulo 1 congruente ângulo 2.(ângulos correspondentes em retas paralelas)
•
Ângulo 3 congruente ângulo 4.(ângulos correspondentes em retas paralelas)
Assim, pelo caso lado-ângulo-ângulo opostoo , os triângulos ême érre êne e êne ésse pê são congruentes. Como
Segmento MN congruente ao segmento NP.são lados correspondentes em triângulos congruentes, então
Segmento MN congruente ao segmento NP.Se um feixe de retas paralelas determina segmentos congruentes sobre uma reta transversal, então esse feixe determina segmentos congruentes sobre qualquer outra reta transversal.
Respostas e comentários
2. Feixe de retas paralelas
Habilidades da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah um zero e ê éfe zero nove ême ah um quatro.
Utilizamos, neste tópico, relações entre as medidas de ângulos formados por um feixe de retas paralelas cortadas por retas transversais e a congruência de triângulos para a demonstração de proporcionalidade entre medidas de segmentos determinados nessas retas. Essa abordagem favorece o desenvolvimento das habilidades ( ê éfe zero nove ême ah um zero) e ( ê éfe zero nove ême ah um quatro).
Retome os casos de congruência de triângulos e as relações entre ângulos formados por paralelas cortadas por uma transversal para que os estudantes possam aplicá-los em novas demonstrações que serão feitas.
Ressalte o fato de que as relações entre as medidas dos oito ângulos formados por duas retas cortadas por uma transversal somente são válidas quando essas duas retas são paralelas.
3. Teorema de Tales
Considere a figura a seguir, em que a, b e c formam um feixe de retas paralelas e as retas s e t são transversais.
Queremos provar que
Segmento AB,
Segmento BC.,
Segmento MNe
Segmento NP., nessa ordem, são segmentos proporcionais.
• Demonstração
Admitindo que exista um segmento de medida u que caiba x vezes em
Segmento ABe y vezes em
Segmento BC.com x e y sendo números inteiros, temos: AB = xu e BC = yu.
Logo:
Fração: numerador AB, denominador BC, igual, fração: numerador xu, denominador yu.ou
Fração: numerador AB, denominador BC, igual, fração: numerador x, denominador y.
Traçando pelos pontos de divisão de
Segmento AB e Segmento BC.retas paralelas ao feixe, elas dividirão
Segmento MN.e
Segmento NP.em segmentos congruentes. Indicando por v a medida desses segmentos (com v ≠ 0), temos MN = xv e NP = yv e, portanto:
ou
Fração: numerador MN, denominador NP, igual, fração: numerador x, denominador y.Comparando as igualdades
e
, temos:
Fração: numerador AB, denominador BC, igual, Fração: numerador MN, denominador NP.Com base nessa demonstração, podemos enunciar o teorema de Tales:
Um feixe de retas paralelas determina sobre duas transversais segmentos proporcionais.
Com o auxílio do teorema de Tales, vamos calcular, como exemplo, o valor de x desta figura, sendo a ⫽ b ⫽ c.
20x = 15(x + 4)
Resolvendo a equação, obtemos: x = 12
Respostas e comentários
3. Teorema de Tales
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah um quatro.
Neste tópico, apresentamos uma demonstração do teorema de Tales. As aplicações dêsse teorema envolvem cálculos com diferentes operações e relações de proporcionalidade determinadas em feixe de retas paralelas cortadas por transversais, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade (EF09MA14).
Reproduza as demonstrações apresentadas, pedindo a eles que justifiquem cada etapa.
Apresente na lousa a figura do exemplo dado e sugira aos estudantes que proponham maneiras de se obter o valor de x. Espera-se que indiquem a aplicação do teorema de Tales. Caso não percebam que o teorema de Tales pode ser aplicado, proponha que façam isso e verifique se consideram a proporção correta. Escolha estudantes que fizeram a resolução correta para mostrarem seu procedimento na lousa, promovendo uma discussão com toda a turma.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
10 Sendo a ⫽ b ⫽ c, calcule o valor de x.
a)
b)
c)
11 Determine os valores de x e de y nos seguintes feixes de paralelas:
12 Três retas paralelas determinam sobre uma transversal segmentos medindo 4,2 centímetros e 5,4 . Calcule a medida do maior segmento que o feixe determina sobre outra transversal, sabendo que o segmento menor mede 6,3 centímetros . centímetros
13 Sendo a ⫽ b ⫽ c, calcule o valor de x aplicando o teorema de Tales.
14 A figura a seguir representa um terreno com frente para duas alamedas. A frente para a alameda das Magnólias mede 90 , e a frente para a alameda dos Jasmins, 135 métros . métros
O proprietário do terreno resolveu dividi-lo em três lotes menores, traçando sobre ele duas paralelas perpendiculares à alameda das Magnólias. O terreno a ficou com 40 métros de frente para essa alameda, e o terreno B, com 30 métros de frente para a mesma alameda. Com base nessas informações, responda.
a) Quanto mede a frente do terreno C para a alameda das Magnólias?
b) Quanto medem as frentes dos três terrenos para a alameda dos Jasmins?
PARA SABER MAIS
Um pouco da história de Tales
Para tratar de semelhança, é imprescindível retomar os estudos do filósofo e matemático grego Tales de Mileto ( cêrca de 624 a 547 antes de Cristo), cujo nome está associado ao seguinte teorema:
Se um feixe de retas paralelas é intersectado por duas retas transversais, então os segmentos determinados pelas retas paralelas sobre as transversais são proporcionais.
Respostas e comentários
10. a) x = 7,5
10. b) x = 13,5
10. c) x = 22
11. x = 8 e y = 18
12. 14,4 centímetros
13. x = 10
14. a) 20 métros
14. b) Terreno a: 60 métros; terreno B: 45 métros; terreno C : 30 métros.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 10, 11, 13 e 14 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
Caso observe que os estudantes estão com dificuldade em resolver o exercício 12, peça a eles que façam o esboço da situação para evidenciar as relações existentes.
Considerando A bê = 4,2 , centímetros BC = 5,4 , teremos que centímetros dê ê = 6,3 centímetros e que o maior segmento determinado pelas três paralelas é o segmento
Segmento DF.. Para calcular a medida dêsse segmento, os estudantes deverão determinar, inicialmente, a medida do segmento
Segmento EF., usando a seguinte relação de proporcionalidade:
x = 8,1
Como ê éfe = 8,1 centímetros, DF = 14,4 centímetros.
O exercício 14 traz uma boa oportunidade para comentar com os estudantes a expressão “ruas paralelas” em situações nas quais essas ruas não são, necessariamente, paralelas, pois a distância entre elas nem sempre é constante. Esse paralelismo só é mais preciso em cidades planejadas, nas quais as ruas foram construídas em conjunto e não apenas de acordo com o crescimento urbano. Proponha aos estudantes uma pesquisa sobre cidades planejadas, integrando a atividade com o componente curricular Geografia.
Esse teorema, que provém diretamente da ideia de semelhança entre triângulos, que você estudará no capítulo 5, é conhecido como teorema de Tales.
Sabe-se pouco a respeito da vida e da obra de Tales. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro filósofo e geômetra da Grécia conhecido e o primeiro de seus sábios. Acredita-se também que tenha sido o criador da Geometria demonstrativa.
Nenhum escrito de Tales chegou até nós, o que dificulta determinar precisamente suas ideias e suas descobertas matemáticas. Muito do que sabemos a respeito dele vem do chamado Sumário eudemiano, escrito pelo matemático, filósofo e comentarista grego Proclus ( 411 a 485 Depois de Cristo).
Essa obra é um breve resumo do desenvolvimento da Geometria grega desde os primeiros tempos até a época de Euclides e é, ainda hoje, o principal registro histórico do início dessa ciência na Grécia.
Muitos dos conhecimentos de Tales resultaram de viagens que ele empreendeu, especialmente ao Egito. Tales morou por um tempo no Egito, onde teria aprendido Geometria com os sacerdotes egípcios e, também, aplicado a semelhança de triângulos.
Segundo o Sumário eudemiano, Tales introduziu a Geometria na Grécia após essas viagens. Utilizando metodologias gerais e empíricas, o filósofo grego descobriu muitas proposições, algumas delas envolvendo semelhança.
Além de Proclus, outras fontes fazem menção a Tales. O grego Eudemo de Rodes (350‑290 antes de Cristo), primeiro grande historiador da Matemática, por exemplo, afirma que Tales mediu a distância de uma torre a um navio.
Hierônimo, um discípulo de Aristóteles ( 384 a 322 antes de Cristo), afirmou que Tales teria medido a altura da grande pirâmide de Quéops, no Egito, por meio da observação e da comparação da própria sombra com a sombra da pirâmide. Tales teria chegado à conclusão de que, quando sua sombra tivesse o mesmo comprimento de sua altura, a sombra da pirâmide teria o mesmo comprimento da altura dela.
O matemático e filósofo grego Plutarco ( cêrca de 46 a 119 Depois de Cristo) também o menciona em sua obra, ao dizer que Tales mediu a altura da pirâmide fincando verticalmente uma vara no chão e comparando as razões entre os dois triângulos formados.
Com base nesses relatos, percebemos que as ideias de proporcionalidade e de semelhança, em particular entre triângulos, estão estreitamente associadas ao nome de Tales. Adicionando a isso a grande importância que a Arquitetura e a Agrimensura tiveram no Egito antigo, bem como o fato de ele ter sido o fundador da Geometria demonstrativa na Grécia e quem primeiro organizou a Matemática dedutiva, é razoável a hipótese de que a primeira sistematização da Geometria tenha ocorrido na época de Tales.
Respostas e comentários
Para saber mais
Proponha uma leitura em voz alta, com alternância de leitores, um por parágrafo.
É importante os estudantes situarem pensamentos e pensadores na linha do tempo e na localização geográfica. No entanto, devem considerar que fatos, ideias e produção de conhecimento nem sempre têm sua origem bem determinada e uma localização hegemônica. Partes de um conceito podem ser desenvolvidas em diferentes épocas e lugares até que o conceito ganhe sentido e completude. Por vezes, as autorias não correspondem ao que acabou ficando registrado nos anais da história.
Explique aos estudantes que o teorema de Tales é base para outro importante assunto do estudo de Geometria: a semelhança de triângulos, que embasa o estudo de Trigonometria. Esses temas serão apresentados adiante ainda neste livro e de modo mais aprofundado no Ensino Médio.
Consequências do teorema de Tales
1ª consequência
Observe os triângulos á bê cê sobre os quais foram traçadas as retas r (qualquer) e s, que passa pelo vértice A; ambas as retas são paralelas à reta
reta BC.
Pelo teorema de Tales, nos três casos, temos:
Fração: numerador AD, denominador DB, igual, Fração: numerador AE, denominador EC.Podemos expressar essa consequência do teorema de Tales do seguinte modo:
Quando uma reta paralela a um lado de um triângulo intersecta os outros lados em dois pontos distintos, ela determina sobre esses lados segmentos proporcionais.
Observe que a recíproca dêsse teorema é verdadeira: se no triângulo á bê cê vale a relação
Fração: numerador AD, denominador DB, igual, Fração: numerador AE, denominador ECentão
Segmento DE, paralelo, ao segmento BC.
Acompanhe um exemplo de aplicação dessa propriedade.
Vamos dividir o segmento
ABem três partes iguais.
Pelo ponto A, traçamos uma semirreta oblíqua a
segmento ABsobre a qual, a partir de a, marcamos os pontos C, D e ê, de modo que á cê = CD = dê ê, e traçamos o segmento
Segmento BE.Pelos pontos C e D, com o auxílio de uma régua e de um esquadro, traçamos paralelas a
Segmento BE.Como á cê = CD = dê ê, então ei ém = MN = NB.
Respostas e comentários
Consequências do teorema de Tales
Comente com os estudantes que algumas propriedades relativas a segmentos proporcionais em figuras geométricas decorrem do teorema de Tales. Aqui veremos como 1ª consequência dêsse teorema uma propriedade que envolve triângulos.
A determinação de novas propriedades com base em teoremas (ou propriedades) já demonstrados é a base para novas demonstrações matemáticas em Geometria (e em outras áreas da Matemática), pois com elas é possível comprovar novas teorias e proposições e, assim, avançar no conhecimento matemático, ferramenta para tantas áreas do conhecimento.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
15 Calcule o valor de x nas figuras a seguir.
a)
Segmento DE, paralelo, ao segmento BC.
b)
Segmento DE, paralelo, ao segmento BC.
16 Verifique, em cada caso, se o segmento
Segmento NM.é paralelo ao lado
Segmento GFdo triângulo. Justifique sua resposta.
a)
b)
17 Para calcular a medida do comprimento da ponte a ser construída, um engenheiro elaborou o esquema a seguir, em que o segmento
Segmento CErepresenta a ponte. Sabe-se que
Segmento DE.⫽
Segmento BC.Calcule a medida do comprimento dessa ponte.
18 Na planta a seguir, as ruas Colibri, Pardal e Canário são paralelas. Determine as medidas das distâncias x e y.
19 É hora de fazer o retrato da turma, e todos querem aparecer. Ana, a primeira menina da esquerda, está a 3 metros da câmera; Bete, a última da direita, está a 3,6 metros. Nessa disposição, todas as meninas ficam enquadradas, mas os meninos, não.
Então, o fotógrafo pediu a todos que se afastassem, mantendo a mesma posição na fila, de modo que Ana ficasse distante 4,5 metros. Observe o esquema.
Sabendo que essa câmera fotográfica mantém uma boa resolução até 5,5 metros, a imagem do menino da direita ficará prejudicada?
Respostas e comentários
15. a) x = 4
15. b) x = 6
16. a) Sim, pois
3 quartos, igual, 4,5 sextos.
16. b) Não, pois
2,4 meios diferente da fração: numerador 2,7 e denominador 1,7..
17. 54 métros
18. x = 80 métros e y = 100 métros.
19. Não, pois o menino da direita ficará a 5,4 metros da câmera fotográfica.
Exercícios propostos
As resoluções e comentários dos exercícios 15 a 19 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
O exercício 16 tem foco diferente daquele do exercício 15, pois exige uma compreensão maior da propriedade demonstrada, visto que não é uma aplicação direta. Estimule a troca de ideias entre os estudantes sobre que estratégia podem usar e qual a justificativa encontrada.
Eles devem perceber que podem considerar as razões entre os segmentos de um mesmo lado de cada triângulo, na mesma ordem, e verificar se essas frações são equivalentes, ou seja, se elas formam uma proporção. Se formarem uma proporção, os segmentos considerados são proporcionais, o que nos possibilita concluir que os segmentos
Segmento NM.e
Segmento GF.são paralelos; caso contrário, se as razões obtidas não forem iguais, os segmentos considerados não são proporcionais, logo os segmentos
Segmento NM.e
Segmento GF.não são paralelos.
20 O proprietário de uma loja, preocupado em oferecer a seus clientes um acesso mais seguro e confortável, vai construir uma rampa ao lado dos degraus da escada da entrada da loja.
Para a construção dessa rampa, deverão ser instaladas três vigas de sustentação: uma a 10 centímetros do início, outra a 60 centímetros da primeira e a terceira a 50 centímetros desta última. Observando o esboço feito pelo dono da loja, determine o comprimento, em metro, da rampa que está destacada em azul.
21
Hora de criar – Em dupla, cada um cria um problema sobre aplicação do teorema de Tales. Troquem de caderno e, depois de cada um resolver o problema elaborado pelo outro, destroquem para corrigi‑los.
Pense mais um pouco reticências
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
Reúna-se com um colega e façam o que se pede.
1 Em um triângulo , foi traçado um segmento paralelo ao lado á bê cê
Segmento BC.pelo ponto M, ponto médio de
Segmento AB.Esse segmento tem o outro extremo no lado
Segmento ACno ponto N.
Provem que N é ponto médio de
Segmento AC
2 Aprendam a dividir um segmento qualquer em 5 partes iguais sem usar a escala da régua.
No caderno, façam os seguintes passos:
• tracem um segmento
ABe uma semirreta
reta ACde modo que B não pertença à reta
reta AC• com um compasso, marquem os pontos P1, P2, P3, P4 e P5 em
reta ACde maneira que AP1 = P1P2 = P2P3 = P3P4 = P4P5 ;
• tracem a reta
reta P5B• com o esquadro deslizando ao lado da régua, tracem, por P4, P3, P2 e P1, paralelas a
reta P5Bque cortem
ABnos pontos Q 4, Q 3, Q 2, Q 1;
• verifiquem com o compasso que AQ1 = Q 1Q 2 = Q 2Q 3 = Q 3Q 4 = Q 4B.
(Ao usar o compasso, atenção para não se machucar com a ponta-!) sêca
3 Justifiquem a construção realizada na atividade anterior.
PARA SABER MAIS
Rumo ao teorema das bissetrizes dos ângulos internos de um triângulo
Vamos provar o seguinte teorema:
Duas retas paralelas cortadas por uma transversal determinam ângulos alternos internos congruentes.
Respostas e comentários
20. 1,32 métros
21. Resposta pessoal.
Pense mais um pouco reticências:
1. Demonstração.
2. Construção de figura.
3. Foi construído um feixe de retas paralelas, cortado por dois segmentos transversais
AP5 e ABComo o feixe divide o segmento
AP5em partes de medidas iguais, pelo teorema de Tales o feixe também divide o segmento
ABem partes iguais.
Exercícios propostos
A resolução do exercício 20 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
Ao resolver o exercício 20, os estudantes poderão interpretar uma situação bastante comum e importante nas cidades brasileiras: a adaptação de construções para o deslocamento de pessoas que apresentam dificuldades de locomoção, como as que utilizam cadeiras de rodas.
Nesse contexto, solicite aos estudantes que identifiquem locais conhecidos onde essa adaptação já tenha sido realizada e outros onde ela seja fundamental para garantir a acessibilidade. Um dos locais que podem ser observados é a própria escola, criando oportunidade para uma discussão sobre o exercício da cidadania e os direitos do cidadão.
No exercício 20, incentive os estudantes a explorar contextos reais, como a construção de rampas de acesso, situações envolvendo a construção civil, determinação de alturas inacessíveis com base no comprimento da sombra, entre outros.
Pense mais um pouco reticências
Apresentamos a seguir a demonstração solicitada na atividade 1.
Considere o triângulo á bê cê e o ponto médio M de
Segmento AB..
Por A, traçamos a reta r paralela a
Segmento BC.; e por M, o segmento
Segmento MN., também paralelo a
Segmento BC.. Pelo teorema de Tales, temos
Fração: numerador AM, denominador MB, igual, Fração: numerador AN, denominador NCComo M é ponto médio de
Segmento AB., ou seja, AM = MB, temos
Fração: numerador AM, denominador MB.= 1.
Logo,
Fração: numerador AN, denominador NC= 1, o que mostra que N é ponto médio de
Segmento AC..
Na atividade 2, seguindo as instruções do texto, temos a figura:
Fazendo a verificação com o compasso, confirmamos que:
AQ₁ = Q₁Q₂ = Q₂Q₃ = Q₃Q₄ = Q₄B
• Demonstração
Construção auxiliar: pelo ponto M, ponto médio de
Segmento AB.traçamos o segmento
Segmento PQ.perpendicular às retas r e s.
Comparando os triângulos á ême pê e bê ême quê, temos:
1.
Segmento AM congruente ao segmento MB(M é ponto médio)
2.
Ângulo M 1 congruente ao ângulo M 2.(ângulos opostos pelo vértice)
3.
Ângulo P congruente ao ângulo Q.(ângulos retos)
Logo, pelo caso lado-ângulo-ângulo opostoo , os triângulos á ême pê e bê ême quê são congruentes. Portanto,
Ângulo a congruente ao ângulo b.pois são ângulos correspondentes em triângulos congruentes.
Agora é com você!
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Observe a figura, em que:
•
Segmento ADé bissetriz do ângulo
ângulo BAC.do triângulo á bê cê;
•
reta CE⫽
reta AD;
•
Medida do ângulo BAC igual a 82 graus.
a) Calcule o valor de m, n, p e q.
b) Mostre que o triângulo á cê ê é isósceles.
2ª consequência
Considere o triângulo á bê cê e a bissetriz
Segmento AD.relativa ao ângulo
Ângulo A.Traçamos pelo vértice C uma semirreta paralela a
Segmento AD.que cruza a semirreta
B Aem um ponto que chamamos de ê.
Pelo teorema de Tales, temos:
ou
Fração: numerador BD, denominador AB, igual, Fração: numerador DC, denominador AE.Respostas e comentários
a) m = 41 graus; n = 41 graus; p = 41 graus; q = 41 graus.
b) Como p = q, o triângulo á cê ê é isósceles.
Para saber mais
Esta seção explora a demonstração de que ângulos alternos internos determinados por duas retas paralelas cortadas por uma transversal são congruentes.
O item b do Agora é com você! é base para a demonstração do teorema das bissetrizes dos ângulos internos de um triângulo, que é a 2ª consequência do teorema de Tales.
A seguir, apresentamos uma resolução para os itens propostos.
a) Como
Segmento AD.é bissetriz do ângulo
B A Cque mede 82 graus, temos que m = n = 41 graus. Como as retas
reta CEe
reta ADsão paralelas cortadas pela transversal
reta AC, temos que n e q são medidas de ângulos alternos internos em retas paralelas, ou seja, q = n = 41 graus. Considerando agora a reta
reta BEtransversal dessas mesmas retas paralelas, temos que p e m são medidas de ângulos correspondentes em retas paralelas (que são congruentes), isto é, p = m = 41 graus.
b) O triângulo á cê ê tem os ângulos internos de medidas q e p congruentes, pois q = p = 41 graus. Assim, o triângulo á cê ê é isósceles, pois tem os ângulos da base congruentes.
Dessa maneira:
• p = m (medidas de ângulos correspondentes em retas paralelas)
• m = n (
segmento ADé bissetriz)
• n = q (medidas de ângulos alternos internos em retas paralelas)
Concluímos, então, que p = q.
Logo, o triângulo CAE é isósceles. Portanto,
Segmento AC congruente ao segmento AESubstituindo A Ê por á cê em
Fração: numerador BD, denominador AB, igual, fração: numerador DC, denominador AE.temos:
Fração: numerador BD, denominador AB, igual, fração: numerador DC, denominador AC.A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide o lado oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
22 Calcule x nos triângulos, sabendo que
Segmento AD.é bissetriz relativa ao ângulo
Ângulo aa)
b)
c)
23 Calcule x e y nos triângulos, sabendo que
segmento ADé bissetriz relativa ao ângulo
A.
a) x + y = 55
b)
c) x + y = 22
24 Com o auxílio de uma régua, construa um triângulo , em que á bê cê A bê = 4,8 , centímetros á cê = 7,2 centímetros e bê cê = 8 . Usando régua e compasso, trace a bissetriz centímetros
Segmento ADCalcule BD e DC e, depois, verifique os valores obtidos, medindo com a régua a figura construída.
(Ao usar o compasso, atenção para não se machucar com a ponta-seca!)
25 Considere um triângulo . A bissetriz á bê cê
Segmento AD.determina sobre
Segmento BC.dois segmentos,
Segmento BD.e
Segmento DCde medidas 2 centímetros e 2,4 centímetros, respectivamente. Sabendo que A bê = 5 centímetros, determine á cê .
Respostas e comentários
22. a) x = 14
22. b) x = 20
22. c) x = 20
23. a) x = 30 e y = 25.
23. b) x = 6 e y = 8.
23. c) x = 10 e y = 12.
24. BD = 3,2 centímetros e DC = 4,8 centímetros.
25. á cê = 6 centímetros
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 22, 23 e 25 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
No exercício 24, espera-se que os estudantes construam uma figura parecida com a que segue, resolvendo o exercício.
Logo, teremos:
BD + DC = 8
BD = 8 ‒ DC
Substituindo BD = 8 ‒ DC em
4,8 sobre BD, igual, 7,2 sobre DC., teremos a medida DC, em centímetro:
4,8 · DC = 57,6 ‒ 7,2 · DC
12 · DC = 57,6 ⇒ DC = 4,8
Voltando à primeira equação, encontraremos a medida BD, em centímetro:
BD = 8 ‒ DC
BD = 8 ‒ 4,8 = 3,2
TRABALHANDO A INFORMAÇÃO
Cartograma do Índice de Vulnerabilidade Social ( í vê ésse)
No dicionário, o verbete cartograma é definido como:
Com a produção de informações cada vez mais crescente e diversificada, a alfabetização de uma pessoa não está mais restrita a textos. Atualmente, é necessário nos alfabetizarmos em linguagens diversas. A alfabetização cartográfica, por exemplo, aprender a ler e interpretar mapas, como os cartogramas, também é muito importante.
Vamos analisar o tema vulnerabilidade social por meio da comparação de cartogramas elaborados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( ipéa) com dados do í bê gê É de 2000 e de 2010.
O Índice de Vulnerabilidade Social ( í vê ésse)
[] O Índice de Vulnerabilidade Social ( reticências), construído a partir de indicadores do í vê ésse Atlas do Desenvolvimento Humano (ADH) no Brasil, procura dar destaque a diferentes situações indicativas de exclusão e vulnerabilidade social no território brasileiro, em uma perspectiva que vai além da identificação da pobreza entendida apenas como insuficiência de recursos monetários. [] reticências
Como ler o í vê ésse
O í vê ésse é um índice que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo a 1, maior é a vulnerabilidade social de um município. [] reticências
Como é construído o í vê ésse
O í vê ésse é o resultado da média aritmética dos subíndices: í vê ésse Infraestrutura Urbana [saneamento básico e mobilidade urbana], í vê ésse Capital Humano [saúde e educação] e í vê ésse Renda e Trabalho [renda domiciliar per capita, desocupação de adultos, trabalho infantil], cada um deles entra no cálculo do í vê ésse final com o mesmo peso. [] reticências
O í vê ésse no Brasil
Em 2000, o Brasil apresentava í vê ésse igual a 0,446. Este valor indica que o país encontrava-se na faixa da alta vulnerabilidade social. Passados dez anos, a vulnerabilidade social é reduzida a 0,326, trazendo o país para a faixa do médio , em um avanço equivalente a 27% em direção a níveis mais baixos de vulnerabilidade social [ í vê ésse]. reticências
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da vulnerabilidade social nos municípios brasileiros. Brasília, Distrito Federal: ipéa, 2015. Disponível em: https://oeds.link/UeDIog. Acesso em: 28 março 2022.
Respostas e comentários
Trabalhando a informação
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah dois dois.
Para esta seção, sugerimos solicitar aos estudantes que pesquisem, previamente, sobre o Índice de Vulnerabilidade Social ( í vê ésse). Para desenvolver a habilidade (EF09MA22), solicite a eles que pesquisem o í vê ésse do município em que residem, da região e dos principais municípios do estado em que residem. Em seguida, eles podem definir que tipo de gráfico é melhor para representar os dados obtidos e, se possível, utilizar planilhas eletrônicas para obter gráficos com as informações. Esse trabalho inicial também favorece o desenvolvimento das competências gerais 4 e 5, pois os estudantes precisam mobilizar os conhecimentos e comunicá-los por meio de diferentes linguagens e, ainda, utilizar tecnologias digitais para compreender situações de diferentes práticas sociais.
Após esse trabalho, pode-se incentivar os estudantes a debater com os colegas qual seria o melhor tipo de gráfico para representar o í vê ésse de todos os municípios brasileiros. Espera-se que eles percebam que, apesar de ser possível representar por meio de um gráfico de colunas, por exemplo, por serem muitos os municípios brasileiros, o gráfico de colunas ou de barras não comunicaria com eficiência. Nesse contexto, incentive-os a conversar sobre o uso de outros tipos de comunicação gráfica, como o cartograma.
Sugestão de leitura
Para ampliar a discussão com os estudantes sobre esse tema, sugerimos:
https://oeds.link/P62XSo. Acesso em: 14 junho 2022.
Nesse site, há informações e explicações sobre o IVS e esse índice pode ser consultado de diferentes maneiras, para diversas localidades do Brasil.
Observe a seguir os cartogramas que mostram a distribuição espacial do Índice de Vulnerabilidade Social ( í vê ésse) para os municípios brasileiros nos anos de 2000 e 2010.
Vulnerabilidade social de acordo com o í vê ésse (2000)
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da vulnerabilidade social nos municípios brasileiros. Brasília, Distrito Federal: ipéa, 2015. Disponível em: https://oeds.link/UeDIog. Acesso em: 28 março 2022.
Vulnerabilidade social de acordo com o í vê ésse (2010)
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da vulnerabilidade social nos municípios brasileiros. Brasília, Distrito Federal: ipéa, 2015. Disponível em: https://oeds.link/UeDIog. Acesso em: 28 março 2022.
Agora quem trabalha é você!
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Observe os dois cartogramas, analise com atenção suas legendas e identifique pela cor a situação de cada região. Em seguida, identifique a localização aproximada do município em que você vive em cada cartograma.
a) Em que situação ele se classificava em 2000? E em 2010?
b) Atualmente, quais são os maiores problemas do município em que você vive que podem fazer com que o índice de vulnerabilidade social aumente?
c)
Discuta com os colegas o que poderia ser feito para resolver os problemas relacionados a situações de vulnerabilidade social no município em que vocês vivem.
Respostas e comentários
Respostas pessoais.
Agora quem trabalha é você!
Auxilie os estudantes no trabalho de localização do munícipio onde moram nos cartogramas e em uma pesquisa que possa ajudá-los nas respostas aos demais itens. Amplie o trabalho de leitura fornecendo outros cartogramas para análise.
Solicite que, em grupos de três ou quatro estudantes, pesquisem e listem aqueles que consideram os cinco maiores problemas atuais do município em que vivem e os confrontem com os de 2010 (estes podem ser identificados pelos adultos com quem residem). Eles devem discutir e elaborar propostas de possíveis soluções aos problemas atuais relacionados a situações de vulnerabilidade social, determinando quais seriam os agentes (poder público, setor privado, instituições públicas ou privadas, população) responsáveis pela execução dessas propostas. Com essa atividade trabalha-se o Tema Contemporâneo Transversal cidadania e civismo.
Agende o horário de uma aula para que os grupos exponham o resultado de suas pesquisas e verifiquem quais são as dúvidas e questionamentos mais comuns.
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Sendo r ⫽ s ⫽ t, calcule x e y.
a)
b)
2 Calcule a medida de
Segmento BD.na figura, sabendo que
Segmento AB, paralelo, ao segmento DE.
3 Calcule a medida da altura
Segmento CHrelativa ao lado
Segmento BD.do triângulo ABC, sabendo que
Segmento MN, paralelo, ao segmento AB4 Construa um segmento de 11 centímetros e divida-o em quatro partes iguais sem usar a escala da régua.
5 As medidas dos lados de um △ABC são: A bê = 21 , centímetros á cê = 18 centímetros e BC = 26 . Calcule as medidas dos segmentos determinados no lado centímetros
Segmento BC.pela bissetriz relativa ao ângulo
Ângulo A.6 Na figura,
Segmento DE, paralelo, ao segmento BCConsiderando o lado do quadradinho do quadriculado como unidade de medida, calcule o valor de x.
7 A bissetriz relativa ao ângulo
Ado △ á bê cê determina sobre o lado
Segmento BD.segmentos de 15 centímetros e 20 centímetros. Sabendo que a medida do perímetro do △ á bê cê é 84 centímetros, calcule as medidas dos lados dêsse triângulo.
8 (- unicâmpi) A figura mostra um segmento São Paulo
A Ddividido em três partes: A bê = 2 centímetros, BC = 3 centímetros e CD = 5 centímetros. O segmento
Segmento AD'.mede 13 centímetros, e as retas
reta BB'e
reta CC'são paralelas a
reta DD'Determine as medidas dos segmentos
Segmento A'B'. Segmento B'C'. Segmento C'D'.9 No triângulo,
Segmento DE, paralelo, ao segmento BCCalcule o valor de x.
10 Construa um triângulo á bê cê de modo que A bê = 4,2 , centímetros á cê = 5,6 centímetros e BC = 7 . Trace a bissetriz relativa ao ângulo centímetros
Ângulo AChame de D o ponto de encontro dessa bissetriz com
Segmento BC.Determine as medidas de
Segmento BD.e
Segmento DC.Em seguida, meça esses segmentos com a régua e compare os valores encontrados com as respectivas medidas obtidas pelo cálculo.
Respostas e comentários
1. a) x = 12 e y = 21.
1. b) x = 12 e y = 2.
2. BD = 6,6
3. CH = 10
4. Construção de figura.
5. 14 centímetros e 12 centímetros.
6. x = 3,75
7. á cê = 21 centímetros, AB = 28 centímetros e BC = 35 centímetros.
8. AB' = 2,6 centímetros, B'C' = 3,9 centímetros e C'D' = 6,5 centímetros.
9. x = 6
10. bê dê = 3 centímetros e dê cê = 4 centímetros.
Exercícios complementares
As resoluções dos exercícios 1 a 3, do exercício 5 e dos exercícios 7 a 10 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
Este bloco de exercícios propicia aos estudantes revisitar os temas desenvolvidos no capítulo, ampliando e solidificando os conhecimentos que construíram. Além disso, eles podem verificar as dúvidas que ainda persistam e saná‑las com o auxílio do professor e dos colegas.
Para o exercício 4, uma possível construção é:
• Desenhamos primeiro um segmento de reta (
Segmento AB.) de 11 centímetros (com o auxílio de uma régua) e traçamos uma semirreta de origem na extremidade a dêsse segmento, que não esteja contida na reta
reta AB. Depois, marcamos com o compasso quatro pontos ( cê linha, dê linha, é linha, bê linha) nessa semirreta (a partir de sua origem), de modo que se tenha: á, cê linha = cê linha dê linha = dê linha, é linha = é linha, bê linha.
• Traçamos o segmento
B linha B.e, por cê linha, dê linha e é linha, traçamos segmentos paralelos a
B linha B.com o outro extremo em
Segmento AB.(com o auxílio de régua e esquadro, sem usar a graduação dos instrumentos), obtendo assim os pontos C, D e ê, que dividem o segmento
AB.em quatro partes iguais: á cê = cedê = dê ê = é bê
• Uma figura que podemos obter dessa maneira é:
Na resolução do exercício 6, é importante verificar se os estudantes interpretaram adequadamente a informação “o lado do quadradinho do quadriculado como unidade de medida”, pois apenas com base nessa informação eles podem saber que á dê = 4 e BD = 3 e, assim, usar as relações existentes para chegar à medida ê cê, ou seja, o valor de x:
⇒ 4x = 15 ⇒ x = 3,75
VERIFICANDO
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 As medidas dos lados de um quadro retangular estão na razão 7 para 5. Se o perímetro do quadro mede 432 , quais são as medidas de suas dimensões? centímetros
a) 77 centímetros e 108 centímetros
b) 90 centímetros e 126 centímetros
c) 100 centímetros e 140 centímetros
d) 180 centímetros e 252 centímetros
2 Na figura a seguir, as retas horizontais são paralelas e BP = PD. Qual é a medida de
Segmento AC.a) 21
b) 42
c) x
d) 2x
3 Se as retas r, s e t da figura a seguir são paralelas, qual é o valor de x?
a) 6,0
b) 7,2
c) 8,0
d) 12,0
4 No triângulo da figura a seguir, foi traçado um segmento paralelo à base, que mede 4 centímetros de comprimento. Qual é a medida do perímetro do triângulo menor gerado?
a) 3 centímetros
b) 5 centímetros
c) 8 centímetros
d) 12 centímetros
5 Na figura a seguir, as retas r, s e t são paralelas? Qual é a medida da distância entre as retas r e t?
a) Sim; 12.
b) Sim; 44.
c) Não; 12.
d) Sim; 66.
6 Uma pessoa avista uma árvore e um poste alinhados nas condições da imagem.
Qual é a medida aproximada da distância entre a pessoa e o poste?
a) 3 métros
b) 5 métros
c) 7 métros
d) 8 métros
7 Na figura a seguir, x e y são, respectivamente, iguais a:
a) 7 e 42.
b) 10 e 30.
c) 16 e 28.
d) 22 e 22.
Organizando
Vamos organizar o que você aprendeu neste capítulo? Para isso, responda às questões a seguir.
a) Em que situação quatro segmentos de medidas A bê, CD, ê éfe e GH são proporcionais?
b) Quais são as hipóteses, ou seja, que situações geométricas devem ocorrer para que a aplicação do teorema de Tales seja válida?
c) Como você explicaria para um colega como aplicar o teorema de Tales?
d) Quais são as consequências do teorema de Tales?
Respostas e comentários
1. Alternativa b.
2. Alternativa d.
3. Alternativa b.
4. Alternativa d.
5. Alternativa b.
6. Alternativa c.
7. Alternativa c.
Organizando:
a) Quatro segmentos são proporcionais, em certa ordem, quando a razão entre as medidas dos dois primeiros for igual à razão entre as medidas dos outros dois, com todas as medidas na mesma unidade.
b) Deve-se ter, ao menos, três retas paralelas cortadas por duas transversais.
c) Resposta pessoal.
d) 1ª) Em um triângulo, uma reta paralela a um de seus lados determina segmentos proporcionais nos lados que intersecta. 2ª) A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide o lado oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes.
Verificando
Nesta seção, apresentamos testes que abrangem os conteúdos deste capítulo, sendo uma oportunidade para os estudantes validarem o entendimento do conteúdo estudado.
Caso eles apresentem dúvidas em relação a alguma das atividades propostas, oriente-os a rever os conceitos apresentados no capítulo; assim também desenvolverão a autonomia no estudo.
As resoluções dos testes 1 a 7 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 4.
Organizando
Acompanhe as respostas pessoais dos estudantes às questões propostas nessa seção. Elas poderão ser o indicador de possíveis dúvidas. Avalie, também, o grau de precisão da linguagem apresentada.
Pode-se propor aos estudantes que compartilhem as respostas com os demais colegas e criem no caderno mapas conceituais que os auxiliem a fazer revisões do conteúdo. A elaboração de mapas conceituais e outros esquemas similares favorece a compreensão e a associação dos conteúdos apresentados no capítulo.