CAPÍTULO 10 Estudo das funções
Observe a fotografia e responda às questões no caderno.
a) Você conhece algum esporte em que os atletas fazem giros no ar?
b) Represente, em uma folha quadriculada, a trajetória do giro com a motocicleta realizada por Travis Pastrana desde o momento em que começa a subir na rampa para saltar até o momento em que chega à outra rampa.
c) Uma atividade como essa, em que o corpo é projetado no espaço com ou sem motocicleta, pode ser realizada pelas pessoas sem conhecimento das técnicas próprias, sem preparo com instrutores, sem treinamento evolutivo e sem os elementos necessários para a sua segurança?
Travis Pastrana é um atleta que compete em várias modalidades, como Supercross, Motocross, Freestyle e corridas de rally. Na fotografia, está registrada uma sequência de momentos em que ele realiza uma de suas acrobacias em um movimento que pode ser associado ao lançamento oblíquo.
Nesse tipo de lançamento, desprezada a resistência do ar, sob a ação de seu peso, um corpo fica sujeito à aceleração da gravidade, e sua trajetória em relação à Terra é uma parábola.
O estudo dêsse fenômeno envolve dois movimentos:
• horizontal, descrito por uma função polinomial do 1º grau;
• vertical, descrito por uma função polinomial do 2º grau.
Respostas e comentários
a) Respostas possíveis: ginástica acrobática, ginástica artística (argolas, barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, solo, trave), esqui, bicicleta, skate.
b) Construção de imagem.
c) Não, todos esses requisitos são indispensáveis.
Capítulo 10 – Estudo das funções
Os objetivos deste capítulo e suas justificativas, as indicações das habilidades e competências específicas da Matemática ( Bê êne cê cê), além de outras informações, estão no início deste Manual, nas orientações específicas.
Neste capítulo, situações contextualizadas subsidiam as abordagens dos conceitos de função, de função polinomial do 1º grau e de função polinomial do 2º grau. Enfatize o papel das variáveis e de suas interdependências nesse tipo de relação.
O contexto da abertura do capítulo possibilita trabalhar as culturas juvenis. Para explorar os itens a e b, incentive os estudantes a comentar situações em esportes ou games em que são realizados saltos e manobras como os da fotografia. Se possível, eles podem apresentar alguns vídeos desses movimentos a fim de verificar a trajetória e compará-la com a do motociclista e, depois, representá-la por meio de pontos no plano cartesiano. Nesse momento, não é necessário que os estudantes representem pontos de uma função polinomial do 2º grau, mas é importante que observem e representem características como o ponto de máximo e a simetria em relação a um eixo vertical, ainda que de maneira intuitiva. No item c, converse com eles sobre a importância de realizar manobras com treinamento adequado e equipamentos de segurança.
1. Conceito de função
Acompanhe as situações a seguir.
Situação 1
Uma empresa de tê vê a cabo cobra de seus assinantes uma mensalidade de R$ 195,00cento e noventa e cinco reais e mais R$ 9,00nove reais por programa extra comprado. dêsse modo, o valor a ser pago (preço) no final de cada mês depende do número de programas extras adquiridos pelo assinante.
Vamos organizar um quadro que mostra a relação entre o número de programas extras comprados e o total a ser pago.
Número de programas extras |
Preço (em real) |
---|---|
0 |
195 + 0 ⋅ 9 |
1 |
195 + 1 ⋅ 9 |
2 |
195 + 2 ⋅ 9 |
3 |
195 + 3 ⋅ 9 |
4 |
195 + 4 ⋅ 9 |
Indicando por x o número de programas extras comprados e por y o preço a pagar, podemos relacionar essas duas grandezas por meio da sentença:
y = 195 + x · 9 ou y = 195 + 9x
Note que, a cada valor atribuído para x, obtemos um único valor para y; por exemplo:
• para x = 0, obtemos:
y = 195 + 9 · 0 = 195 + 0 = 195
Isso significa que, quando não se compra programa extra, o preço é R$ 195,00cento e noventa e cinco reais.
• para x = 1, obtemos:
y = 195 + 9 · 1 = 195 + 9 = 204
Ou seja, com a compra de 1 programa extra, o preço é R$ 204,00duzentos e quatro reais.
• para x = 2, obtemos:
y = 195 + 9 · 2 = 195 + 18 = 213
Ou seja, com a compra de 2 programas extras, o preço é R$ 213,00duzentos e treze reais.
Nesse caso, podemos dizer que o preço a pagar ( y) é obtido em função do número de programas extras comprados (x).
Dizemos que a grandeza y é função da grandeza x se há entre elas uma correspondência tal que, para cada valor de x, exista um único valor de y.
Respostas e comentários
1. Conceito de função
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah zero seis.
Neste tópico, exploram-se a ideia de função e gráficos de uma função abordando a habilidade ( ê éfe zero nove ême ah zero seis). Na situação 1, o contexto é bastante simples para realçar as variáveis e a relação de dependência entre elas, com poucos valores (números naturais) possíveis de ser atribuídos à variável independente.
Os cálculos numéricos, feitos um a um e organizados em um quadro, induzem à descoberta das operações envolvidas na relação entre as variáveis, possibilitando a generalização delas para a elaboração da lei de formação da função.
Questione os estudantes sobre a impossibilidade de comprar 3,5 programas e reforce que essa é uma grandeza discreta (não contínua).
Na função que relaciona o número de programas extras comprados (x) e o preço a pagar (y), escrevemos a sentença y = 195 + 9x. Nesse caso, x e y são chamadas de variáveis, e a sentença y = 195 + 9x é chamada de lei da função.
Em geral, dizemos que y é uma função de x por y = f (x) (lemos: “y é igual a f de x ”). Então, para o caso em que a lei da função é y = 195 + 9x, podemos escrever f (x) = 195 + 9x.
Situação 2
Paulo é vendedor de assinaturas de revistas, e seu salário varia conforme o número de assinaturas que ele vende no mês. Ele recebe um valor fixo de R$ 1.800,00mil oitocentos reais, e uma comissão de R$ 40,00quarenta reais para cada assinatura vendida. Considere a relação entre o número de assinaturas vendidas e o salário de Paulo indicada no quadro.
Número de assinaturas vendidas |
Salário de Paulo (em real) |
---|---|
0 |
1.800 + 0 ⋅ 40 = 1.800 |
1 |
1.800 + 1 ⋅ 40 = 1.840 |
2 |
1.800 + 2 ⋅ 40 = 1.880 |
3 |
1.800 + 3 ⋅ 40 = 1.920 |
4 |
1.800 + 4 ⋅ 40 = 1.960 |
5 |
1.800 + 5 ⋅ 40 = 2.000 |
Nesse caso, podemos escrever a função:
f ( décima) = .1800 + x · 40 ou f ( décima) = .1800 + 40x
Observe que f abre parênteses décima fecha parênteses representa o salário de Paulo, e x, o número de assinaturas vendidas por ele.
Com essas informações, podemos responder, por exemplo, às questões a seguir.
a) Se Paulo vender 59 assinaturas em um mês, qual será seu salário? Nesse caso, substituímos x por 59 na lei da função f ( décima) = .1800,00 + 40x ; desta maneira:
f (59) = .1800 + 40 · 59
f (59) = .1800 + .2360
f (59) = .4160
Logo, se vender 59 assinaturas, Paulo receberá R$ 4.160,00quatro mil cento e sessenta reais de salário.
Observe que f (59) corresponde ao salário de Paulo quando x for igual a 59.
•
Analisando os valores de f abre parênteses décima fecha parênteses, apresentados no quadro, é correto afirmar que f (60) < f (61)? E é verdade que, se x < y, f abre parênteses décima fecha parênteses < f abre parênteses y fecha parênteses?
Respostas e comentários
Espera-se que os estudantes percebam intuitivamente que f abre parênteses décima fecha parênteses é crescente, pois, se x aumenta, éfe de xis aumenta também; assim, para quaisquer x e y, tais que x < y, temos que f abre parênteses décima fecha parênteses < f abre parênteses y fecha parênteses.
Conceito de função
No contexto da situação 2, a variável independente também pode assumir apenas números naturais. Com alguns valores atribuídos a ela, os cálculos numéricos organizados em um quadro induzem facilmente à lei de formação da função que representa essa situação.
Avançamos um pouco na abordagem e levantamos um questionamento atribuindo à variável independente um valor, ainda compatível com o contexto, bem maior do que os valores do quadro.
Questione os estudantes sobre a impossibilidade de vender 8,2 revistas e reforce que essa também é uma grandeza discreta (não contínua).
Peça a cada estudante que escolha um número natural com dois dígitos e calcule o salário do personagem Paulo.
b) Se o salário ao final do mês foi de R$ 3.600,00três mil seiscentos reais, quantas assinaturas Paulo vendeu? Agora, substituímos f abre parênteses décima fecha parênteses por .3600 e encontramos o valor de x correspondente.
.3600 = .1800 + 40x
‒ 40x = .1800 ‒ .3600
40x = .1800
x = 45
Portanto, se Paulo receber R$ 3.600,00três mil seiscentos reais de salário, ele vendeu 45 assinaturas.
Situação 3
José tem um sítio e pratica agricultura de subsistência. Para proteger durante a noite suas galinhas de outros animais, ele resolveu construir um galinheiro retangular com 16 metros de tela e aproveitou um muro já existente como um dos lados.
Observe que a soma das medidas de duas larguras com a de um comprimento resulta em 16 metros. Assim, se José construir um galinheiro medindo 3 metros de largura, o comprimento medirá 10 metros.
16 ‒ 2 · 3 = 10, pois 2 · 3 + 10 = 16
Considere outros possíveis valores para as medidas do galinheiro, em metro, como indicados no quadro:
Medida da largura (m) |
Medida do comprimento (m) |
---|---|
1 |
16 − 2 ⋅ 1 = 14 |
2 |
16 − 2 ⋅ 2 = 12 |
3,5 |
16 − 2 ⋅ 3,5 = 9 |
5 |
16 − 2 ⋅ 5 = 6 |
6,4 |
16 − 2 ⋅ 6,4 = 3,2 |
Note que a medida y do comprimento é dada em função da medida x da largura e que ambos se relacionam de acordo com a lei y = 16 ‒ 2x, ou seja, para essa situação, podemos considerar a função f dada por f ( décima) = 16 ‒ 2x, em que x assume valores entre 0 e 8.
Com essas informações, podemos responder às questões a seguir.
a) Para José construir um galinheiro medindo 7,5 metros de comprimento, qual será a medida da largura?
Basta substituir f abre parênteses décima fecha parênteses por 7,5 e encontramos o valor de x correspondente.
7,5 = 16 ‒ 2x
2x = 16 ‒ 7,5
2x = 8,5
x = 4,25
Portanto, para o galinheiro medir 7,5 metros de comprimento, a largura deverá medir 4,25 metros.
Respostas e comentários
Conceito de função
A situação 2 ainda é explorada com outro questionamento. No item b, atribuímos um valor numérico à variável dependente e pedimos o valor respectivo da variável independente.
Peça a cada estudante que atribua outro valor ao salário de Paulo e obtenha a quantidade de revistas vendidas para ele obter esse salário atribuído. Provavelmente, o número de revistas obtido nesse cálculo não será um número natural. Discuta esse fato com os estudantes. Espera-se que eles percebam que, dentro de um limite razoável ao contexto, podem atribuir ao número de revistas qualquer número natural, porém não podem fazer o mesmo com o salário de Paulo, que depende do número de revistas vendidas.
Na situação 3, as grandezas comprimento e largura são contínuas, possibilitando atribuir à variável independente, desde que satisfaçam às condições do contexto, quaisquer números reais; no caso, números reais maiores do que zero e menores do que 16. Apesar de esses números serem matematicamente adequados, discuta com os estudantes o que aconteceria com o galinheiro se o valor de x fosse igual a 0,01 métro, ou seja, 1 centímetro. Certamente, esse galinheiro não teria utilidade prática. Semelhantemente, se a medida x da largura é um valor próximo de 8 métros, a medida do comprimento tende a valores próximos de zero. Incentive os estudantes a comentar valores para x que façam sentido no contexto.
O contexto no qual se insere a situação 3, se julgar conveniente, pode ser explorado perguntando à turma o que eles entendem por agricultura de subsistência e por agricultura familiar. Solicite uma pesquisa em grupo com relatório que destaque os principais pontos a respeito do tema. A apresentação dos relatórios em uma roda de conversa valoriza a diversidade de saberes e vivências culturais e possibilita entender as relações do mundo do trabalho e exercitar a cidadania favorecendo o desenvolvimento da competência geral 6.
b) Se José quiser construir um galinheiro quadrado, qual será a medida da largura? Nesse caso, a medida x da largura deverá ser igual à do comprimento f abre parênteses décima fecha parênteses. Assim, substituímos f abre parênteses décima fecha parênteses por x na lei f ( décima) = 16 ‒ 2x, obtendo: x = 16 ‒ 2x 3x = 16
x é igual a fração numerador: 16; denominador: 3.Logo, se José construir um galinheiro quadrado, ele medirá
16 terçosmetros de largura.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Responda oralmente às questões.
Em certa loja, uma camiseta custa R$ 40,00quarenta reais a unidade, não importando a quantidade que se compre.
a) Na compra de duas camisetas, qual será o valor pago? E na compra de 10 camisetas?
b) Para cada quantidade comprada dessa camiseta, o preço associado é único?
c) A relação entre a quantidade de camisetas compradas e o preço a ser pago é uma função?
d) Determine o preço pago (y) como uma função do número de camisetas compradas (x).
2 Responda no caderno às questões a seguir.
a) Considerando a relação que associa uma mãe a cada filho, podemos dizer que essa relação é uma função?
b) Considerando a relação que associa cada filho à sua mãe biológica, podemos dizer que essa relação é uma função?
3 Em um estacionamento, são cobradas as seguintes tarifas:
• pela 1ª hora: R$ 15,00quinze reais;
• pela 2ª hora e seguintes: R$ 4,00quatro reais por hora.
Se x representa o número de horas que um carro permaneceu no estacionamento e y, o valor a ser pago, qual é a lei da função que fornece y em função de x?
4 Uma máquina produz 8 litros de sorvete a cada 10 minutos. Assim, a produção p depende da quantidade t de minutos que a máquina funciona.
Escreva a lei dessa função, que fornece p em função de t.
5 Faça o que se pede.
a) Represente a medida do comprimento y, em centímetro, em função de x, na figura a seguir.
b) Determine a medida do perímetro y, em centímetro, em função de x, nos polígonos a seguir.
Respostas e comentários
1. a) R$ 80,00oitenta reais; R$ 400,00quatrocentos reais.
1. b) Sim.
1. c) Sim.
1. d) y = 40x
2. a) Não, pois pode existir uma mãe que esteja associada a mais de um filho.
2. b) Sim, pois qualquer filho tem uma única mãe biológica.
3. y = 15 + 4 · (x ‒ 1)
4.
p é igual a fração 8 décimos vezes t.5. a) y = x + 6
5. b) y = 5x + 4,5
5. b) y = 4x + 4
Conceito de função
No item b da situação 3, a Unidade Temática Geometria se integra à Unidade Temática Álgebra com a condição imposta de o galinheiro ter o piso quadrado. Converse com os estudantes se haveria mais de um valor para x de modo que o piso fosse quadrado. Eles devem concluir que há um só valor para o piso quadrado:
16 terços.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 1 a 5 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Explore a diversidade das atividades propostas no início deste bloco de exercícios. O exercício 1 pede cálculo mental em uma resolução oral; o exercício 2 não propõe cálculo, por meio da relação mãe/filho, mas o entendimento da ideia de função no que diz respeito à unicidade da imagem para cada elemento do domínio; o exercício 3 se aproxima das situações‑problema empregadas como exemplo; e no exercício 4 pode ser explorada a proporcionalidade entre as duas grandezas. O exercício 5, tal como a situação 3, integra as Unidades Temáticas Geometria, Álgebra e Grandezas e medidas.
6 Considerando a função f cuja lei é f (x) = 4x + 9, determine os valores indicados em cada item.
a) f (2)
b)
f de meio
c) f (‒2)
d) f (‒0,3)
e)
f de raiz quadrada de 2.
7 A diagonal maior de um losango mede 12 centímetros.
a) Represente a medida da área dêsse losango em função da medida da diagonal menor.
b) Calcule a medida da área dêsse losango quando a diagonal menor medir 7 centímetros.
c) Quanto deve medir a diagonal menor para que a área dêsse losango meça 45 ? centímetros quadrados
8
Reúna-se com um colega para resolverem a atividade a seguir.
Certo fabricante de pirulitos tem uma despesa diária fixa de R$ 27,00vinte e sete reais mais R$ 0,30zero reais e trinta centavos por pirulito produzido. Ele vende cada pirulito por R$ 1,20um reais e vinte centavos.
a) Represente o custo diário c em função da quantidade n de pirulitos produzidos.
b) Se em um dia ele vender 200 pirulitos, terá lucro ou prejuízo? De quanto?
c) Qual é o número mínimo de pirulitos que esse fabricante deverá vender por dia para ter lucro?
d) Para esse fabricante ter um lucro de R$ 45,00quarenta e cinco reais, quantos pirulitos deverá vender?
e) Quantos pirulitos ele deve vender por dia útil para que, no fim de um mês com 22 dias úteis, lucre 6 salários mínimos?
f) Expliquem para outra dupla como vocês chegaram às respostas das questões.
9 A produção de uma fábrica onde trabalham 121 funcionários é dada por
y é igual a 50 vezes a raiz quadrada de x., em que y representa a quantidade, em tonelada, de certo produto fabricado mensalmente e x representa o número de funcionários.
a) Calcule no caderno quantas toneladas a mais serão produzidas, em um mês, com a contratação de 48 novos funcionários.
b) Se o número de funcionários fosse quadruplicado, a produção também seria quadruplicada? A variação do número de funcionários é proporcional à variação da produção?
10 Represente no caderno um retângulo medindo 10 centímetros de comprimento e a largura medindo x centímetro a menos.
a) Construa um quadro colocando na primeira linha os valores 1, 2, 3, 4 e 5 para x e, na segunda linha, a medida da área ( a) do retângulo.
b) Pode-se atribuir a x um valor igual a 10 ou maior que 10? Justifique sua resposta.
c) Escreva uma dupla desigualdade, do tipo a < x < b, para indicar os valores reais que x pode assumir.
11
Hora de criar – Troque com um colega um problema sobre a lei de uma função, criado individualmente por vocês. Depois de cada um resolver o problema elaborado pelo outro, destroquem para corrigi-los.
Respostas e comentários
6. a) f (2) = 17
6. b) f
de meio= 11
6. c) f (‒2) = 1
6. d) f (‒0,3) = 7,8
6. e) f (
raiz quadrada de 2) =
quatro vezes a raiz quadrada de 2; fim da raiz, mais 9.7. a)
y é igual a fração numerador: 12 vezes x; denominador: 2.7. b) 42 centímetros quadrados
7. c) 7,5 centímetros
8. a) c = 27 + 0,30n
8. b) Lucro de R$ 153,00cento e cinquenta e três reais.
8. c) 31 pirulitos.
8. d) 80 pirulitos.
8. e) A resposta depende do salário mínimo vigente.
8. f) Resposta pessoal.
9. a) 100 toneladas.
9. b) Não, seria duplicada; não é proporcional.
10. a) Construção de quadro.
10. b) Não, pois a largura seria nula ou negativa.
10. c) 0 < x < 10
11. Resposta pessoal.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 6 a 10 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Peça aos estudantes que resolvam o exercício 10 em duplas, incentivando a troca de ideias sobre as diferentes possibilidades de representar esse retângulo. Acompanhe as resoluções e faça as intervenções necessárias para que eles utilizem adequadamente a ideia de função nesse contexto. Os estudantes devem representar um retângulo e indicar a medida de seu comprimento como 10 e a de sua largura como (10 ‒ x), ambas medidas em centímetro.
No item a, é preciso encontrar a relação que possibilita calcular a medida da área dêsse retângulo. Com a afirmação “medindo 10 centímetros de comprimento e a largura medindo x centímetros a menos”, podemos escrever que a medida da área a do retângulo é dada por:
A = 10(10 ‒ x) = 100 ‒ 10x
Assim, podemos organizar o quadro solicitado:
Valor de x |
Medida da área |
---|---|
1 |
A = 100 − 10 ⋅ 1 = 90 |
2 |
A = 100 − 10 ⋅ 2 = 80 |
3 |
A = 100 − 10 ⋅ 3 = 70 |
4 |
A = 100 − 10 ⋅ 4 = 60 |
5 |
A = 100 − 10 ⋅ 5 = 50 |
No item b, para chegar à conclusão de que o valor de x não pode ser igual ou maior que dez, os estudantes podem atribuir valores para x na expressão A = 100 ‒ 10x ou usar diretamente a afirmação de que a largura mede “x centímetros a menos que os 10 centímetros da medida do comprimento”.
No item c, temos uma generalização da relação observada no item anterior. Vale comentar com os estudantes que podemos atribuir a x quaisquer valores que estiverem nesse intervalo, sejam eles naturais ou não, definido pela dupla desigualdade 0 < x < 10. Essa ressalva é importante, pois, no item a, eles fizeram apenas “testes” com números naturais e podem acreditar que só esses números seriam válidos na relação.
Pense mais um pouco reticências
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Observe o mapa.
MAPA POLÍTICO BRASILEIRO
Considerando a escala indicada no mapa, resolva as questões a seguir no caderno.
a) Escreva a lei da função que fornece a medida da distância real y, em quilômetro, entre duas cidades do mapa em função da medida da distância x, em centímetro, medida no mapa.
b) Use uma régua para medir a distância entre São Paulo e Florianópolis em linha reta. Em seguida, calcule a distância real aproximada entre essas duas cidades.
c) Qual capital está a .1800 quilômetros de Brasília?
d) Um pequeno avião tem autonomia de voo igual a .1350 quilômetros. Se ele partisse de Belo Horizonte, a quais das cidades destacadas no mapa ele conseguiria chegar sem precisar reabastecer?
Versão adaptada acessível
Pense mais um pouco…
Um mapa do Brasil foi construído em uma escala de modo que cada centímetro, no mapa, corresponde à 310 quilômetros na realidade.
a) Escreva a lei da função que fornece a medida da distância real y, em quilômetro, entre duas cidades do mapa em função da medida da distância x, em centímetro, medida no mapa.
b) Sabendo, que neste mapa, a distância em linha reta entre São Paulo e Florianópolis é de aproximadamente 1,6 centímetro, qual é a distância aproximada entre essas capitais?
c) Uma capital que esteja a .1800 quilômetros de distância de Brasília, deve estar a que distância no mapa?
d) Um pequeno avião tem autonomia de voo igual a .1350 quilômetros. Se ele partisse de Belo Horizonte, a quais cidades poderia chegar?
i) Cidades que estão em um raio de medida menor que 4,4 centímetros, no mapa.
ii) Cidades que estão em um raio de medida igual a 4,4 centímetros, no mapa.
iii) Cidades que estão em um raio de medida maior que 4,4 centímetros, no mapa.
Orientação para acessibilidade
Respostas:
Pense mais um pouco...:
a) y = x · 310
b) Aproximadamente 496 quilômetros.
c) 5, 8 centímetros.
d) Alternativa i.
Respostas e comentários
Pense mais um pouco reticências:
a) y = x · 310
b) 495 quilômetros
c) Natal.
d) Brasília, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande, Goiânia, Palmas, Aracaju, Salvador, Vitória.
Pense mais um pouco...
Comente com os estudantes que, por convenção cartográfica, todos os mapas devem ter rosa dos ventos, que indica a orientação geográfica.
No item a, como para cada centímetro no mapa a distância real é 310 quilômetros, então y = 310x.
No item b, os estudantes devem usar régua; instrua-os sobre o fato de que algumas aproximações podem ser necessárias nas medições.
No item c, para estar a .1800 quilômetros de Brasília, no mapa as capitais devem estar a uma distância de cêrca de 5,8 centímetros, pois: .1800 : 310 ≃ 5,8
A situação apresentada no item d coloca uma situação-problema recorrente nos procedimentos das torres de aeroportos em cartas aeronáuticas para o contrôle do tráfego aéreo ou nas cartas náuticas de embarcações marítimas.
A não observância do cálculo da medida de distâncias comparativo com a autonomia das aeronaves, por meio do uso de escalas, pode ocasionar desastres.
As respostas para o item d são as capitais que, no mapa, estão a uma distância aproximada de 4,35 centímetros de Belo Horizonte.
PARA SABER MAIS
Função, um longo caminho na história da Matemática
Não sabemos exatamente quando o conceito de função foi usado pela primeira vez. Sabe-se que os babilônios, cêrca de 2000 antes de Cristo, construíram quadros sexagesimais de quadrados e de raízes quadradas, as quais podem ser consideradas quadros de funções.
Antigos registros mesopotâmicos sobre lunaçõesglossário representavam, por meio de quadros, a relação entre as fases da Lua e o período de tempo solar. Os babilônios valorizavam esses quadros, pois eles estabeleciam uma correspondência de valores. Eram utilizados não somente para obter as informações que continham, mas também para avaliar os resultados correspondentes a valores intermediários, calculados por meio de aproximações por segmentos de reta.
O emprego das aproximações na Antiguidade significa a aplicação de uma relação funcional elementar, pois é uma simples proporcionalidade e constituiu o primeiro passo rumo ao desenvolvimento posterior de noções mais gerais de função.
Novas contribuições, ainda implícitas, para o desenvolvimento do conceito de função surgiram muito depois, no final da Idade Média, como as do matemático francês Nicole Oresme ( 1323 a 1382).
As ideias mais explícitas de função parecem ter surgido por meio de René Decárte ( 1596 a 1650), matemático e filósofo francês que adotou equações em x e em y para introduzir uma relação de dependência entre quantidades variáveis, de modo a possibilitar o cálculo de valores de uma delas por meio do valor da outra.
Foi a partir dos trabalhos do físico e matemático inglês Isaac Newton ( 1642 a 1727) e do matemático alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz ( 1646 a 1716) que a palavra função, na sua fórma latina equivalente, parece ter sido introduzida. Eles fizeram as primeiras contribuições efetivas para o desenvolvimento dêsse conceito.
Por volta de 1718, o matemático suíço Johann Bernoulli (1667‑1748) chegou a considerar uma função como uma expressão qualquer, formada de uma variável e algumas constantes. Usou várias notações para uma função de x, sendo fx a mais próxima da que usamos hoje.
O suíço Leonhard Euler ( 1707 a 1783), um dos maiores matemáticos de sua época, também trabalhou com funções e introduziu a notação f abre parênteses décima fecha parênteses, hoje padronizada.
Posteriormente, outros matemáticos, como Joseph-Louis Lagrange (1736‑1813), Jean-Baptiste furriê (1768‑1830) e Johann Dirichlet ( 1805 a 1859), contribuíram significativamente para o desenvolvimento do conceito de função.
A teoria dos conjuntos, criada pelo matemático alemão Georg Cantor (1845‑1918), ampliou o conceito de função até chegar à definição conhecida atualmente.
Esse relato nos leva a concluir que os conceitos matemáticos são construídos e evoluem segundo as necessidades históricas e as conjunturas favoráveis nas mais diversas civilizações.
Respostas e comentários
Para saber mais
Seja de qual for o componente curricular, não podemos prescindir do seu espaço na História. Assim, o texto desta seção descreve de maneira sucinta a trajetória observável do conceito função, possibilitando perceber a Matemática como um conjunto de conhecimentos historicamente construídos e, por isso, contribuindo para o desenvolvimento da competência geral 1.
Em textos de História da Matemática, é comum a origem ser citada com cautela, muitas vezes por meio de referências a registros incompletos de terceiros, ou seja, não menciona registros originais. Com o tempo, as informações tornam-se mais confiáveis e mais abundantes.
O objetivo aqui é mostrar aos estudantes que o conhecimento matemático é fruto do trabalho intelectual contínuo e progressivo de muitas pessoas dedicadas ao desenvolvimento da ciência. Discuta com os estudantes sobre em que locais esse desenvolvimento é propiciado atualmente e conversem sobre a importância das universidades e de outros centros de pesquisa científica e acadêmica. Incentive-os a pesquisar locais próximos de onde residem em que são realizadas pesquisas científicas e, se possível, agende uma visita a feiras de profissões realizadas por universidades, por exemplo. Esse trabalho possibilita a compreensão da importância do desenvolvimento científico e, assim, os estudantes desenvolvem a competência geral 6, pois aprendem a valorizar a diversidade de saberes que lhes propiciam entender relações próprias do mundo do trabalho, particularmente do campo científico.
Gráfico de uma função
Considere a função f dada pela lei y = x + 1, em que x representa um número inteiro qualquer. Vamos construir seu gráfico.
Para isso, atribuímos valores inteiros a x e calculamos os valores de y, determinando os pares ordenados correspondentes. Esses dados foram organizados no quadro com alguns pontos do gráfico de f.
Quadro com alguns pontos do gráfico de f
x |
y = x + 1 |
(x, y) |
---|---|---|
−2 |
y = −2 + 1 = −1 |
(−2, −1) |
−1 |
y = −1 + 1 = 0 |
(−1, 0) |
0 |
y = 0 + 1 = 1 |
(0, 1) |
1 |
y = 1 + 1 = 2 |
(1, 2) |
3 |
y = 3 + 1 = 4 |
(3, 4) |
Para representar graficamente essa função, vamos marcar, em um plano cartesiano, os pontos determinados por esses pares ordenados. Os pontos marcados são apenas alguns dos pontos do gráfico dessa função, pois existem infinitos pares ordenados (x, y) que satisfazem a lei y = x + 1, sendo x um número inteiro.
Considere agora uma função g dada pela mesma lei da função f, y = x + 1, porém com x representando um número racional qualquer.
Como todo número inteiro é também um número racional, todos os pontos do gráfico de f também são pontos do gráfico de g. Além desses pontos, podemos obter outros. Acompanhe:
Quadro com alguns pontos do gráfico de g
x |
y = x + 1 |
(x, y) |
---|---|---|
−0,5 |
y = −0,5 + 1 = 0,5 |
(−0,5; 0,5) |
0,5 |
y = 0,5 + 1 = 1,5 |
(0,5; 1,5) |
|
= + = |
() |
2,3 |
y = 2,3 + 1 = 3,3 |
(2,3; 3,3) |
Respostas e comentários
Gráfico de uma função
Compreender o comportamento de uma função e, portanto, saber analisar gráficos de funções é importante para a interpretação de fenômenos das ciências em geral e da própria Matemática.
Os gráficos representam a expressão algébrica de uma função por meio de pontos do plano cartesiano que podem formar linhas retas ou curvas, intercaladas ou contínuas, limitadas ou ilimitadas.
Nesta página, após atribuirmos valores a x e fazermos os cálculos das ordenadas, com os pares ordenados organizados no quadro, obtemos alguns pontos do gráfico das funções f e g dadas pela mesma lei, f abre parênteses décima fecha parênteses = x + 1, porém com domínios diferentes: a função f definida para números inteiros e a função g definida para números racionais.
Também nesse caso não foram marcados todos os pontos do gráfico de g, pois existem infinitos pares ordenados (x, y ), sendo x um número racional, que satisfazem a lei y = x + 1.
Observação
▶ O termo infinitos não significa todos, por isso não podemos traçar a reta que passa pelos pontos obtidos no gráfico da função g.
▶ Em um ponto (x, y), dizemos que x corresponde à abscissa e y, à ordenada do ponto.
Agora, vamos considerar uma função h dada pela mesma lei da função f, y = x + 1, porém com x representando um número real qualquer.
Os pontos obtidos para os gráficos das funções f e g também são pontos do gráfico de h, pois os números inteiros e os números racionais são números reais. Além desses pontos, devemos considerar aqueles cujos pares ordenados (x, y) satisfazem a lei y = x + 1, sendo x um número irracional, como x =
raiz quadrada de 2, ou seja,
Ponto de abscissa raiz quadrada de 2 e ordenada raiz quadrada de dois, mais um..
Zero de uma função
No gráfico anterior, observe que a abscissa do ponto que tem y = 0 é x = ‒1. Esse valor de x é chamado de zero da função.
Zero da função é todo valor de x para o qual y é igual a zero, ou seja, é a abscissa do ponto onde o gráfico da função cruza o eixo x.
dêsse modo, para calcular o zero da função do nosso exemplo, cuja lei é y = x + 1, basta resolver a equação x + 1 = 0. Assim, obtemos x = ‒1.
Respostas e comentários
Gráfico de uma função
Explore a função h, definida pela mesma lei de f e de g, porém agora com domínio real. Neste caso, afirmamos, sem demonstrar, que o gráfico é uma reta. Neste nível de estudos, não é necessário demonstrar essa afirmação. Peça aos estudantes que atribuam um número real qualquer a x, obtenham hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses, localizem o ponto (x, hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses) e observem que ele pertence à reta que é gráfico de h.
Acompanhe estes outros exemplos em que obtemos o zero da função dada pela lei:
a) y = 4x + 9 Basta atribuir a y o valor zero: 0 = 4x + 9 ou 4x + 9 = 0. 4x = ‒9 ⇒ x =
fração numerador: menos 9; denominador: 4ou x = ‒2,25 O zero da função dada por y = 4x + 9 é x = ‒2,25.
b) y = x elevado a 2 ‒ 121 Basta atribuir a y o valor zero: 0 = x elevado a 2 ‒ 121 ou x elevado a 2 ‒ 121 = 0. x elevado a 2 = 121 ⇒ x = 11 ou x = ‒11 Os zeros da função dada por y = x elevado a 2 ‒ 121 são x = 11 e x = ‒11.
Como reconhecer o gráfico de uma função
Já vimos que, quando y é função de x, para cada valor de x existe um único valor de y.
dêsse modo, em um gráfico de função, para cada abscissa haverá somente um ponto correspondente no gráfico. Podemos verificar isso geometricamente, traçando retas perpendiculares ao eixo x.
Acompanhe alguns exemplos.
a)
Em ambos os casos, qualquer reta perpendicular ao eixo dos x intersectará os gráficos em um único ponto. Logo, cada um desses gráficos representa uma função, pois, para qualquer valor de x, obtemos um único valor de y correspondente.
Respostas e comentários
Como reconhecer o gráfico de uma função
O zero de uma função tem papel importante no estudo das funções em geral.
Convém sugerir uma revisão aos estudantes que apresentarem dificuldade na resolução de equações.
Uma maneira prática de verificar se um gráfico representa uma função é usando régua e esquadro. Posicionamos a régua paralelamente ao eixo da variável dependente x e encostamos um dos lados do ângulo reto do esquadro na reta, fazendo-o correr por ela. Nesse procedimento, devemos observar o outro lado do ângulo reto. Para qualquer valor de x, se ele cortar o gráfico em mais de um ponto, o gráfico não representa função, pois teríamos, associado a um valor de x, mais de um valor de y, o que contradiz a definição de função.
b)
Observe, em cada caso, que existe uma reta r, perpendicular ao eixo x, que intersecta os gráficos em dois pontos com ordenadas ( y ) diferentes. Então, esses gráficos não representam função, pois existe valor de x com dois valores de y correspondentes.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
12 Considere a função dada pela lei y = ‒x + 1. Construa, em uma folha de papel quadriculado, o gráfico dessa função, sendo:
a) x um número inteiro qualquer;
b) x um número real qualquer.
13 Um automóvel percorre uma estrada à velocidade constante de 80 quilômetros por hora.
a) Indicando por x a medida do tempo transcorrido (em hora) e por y a medida da distância percorrida (em quilômetro), organize um quadro com os seguintes valores para x: 0, 1, 2, 3, 4 e 5. Em seguida, escreva a lei da função que fornece y em relação a x.
b) A variável x pode assumir qualquer número real, por exemplo, um número negativo?
c) O gráfico dessa função é uma reta ou uma semirreta?
d) Represente, em uma folha de papel quadriculado, o gráfico correspondente.
14 Determine no caderno o zero das funções representadas nos gráficos a seguir.
a)
b)
15 Determine no caderno o zero das funções dadas por:
a) y = x + 3
b) y = ‒3x elevado a 2 + 6
c) y = 3x + 18
Respostas e comentários
12. Construção de gráfico.
13. a) y = 80x
13. b) Não.
13. c) O gráfico é uma semirreta.
13. d) Construção de gráfico.
14. a) ‒3
14. b) 1
15. a) x = ‒3
15. b) x =
x igual a raiz quadrada de 2. x igual a menos raiz quadrada de 2.15. c) x = ‒6
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 14 e 15 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Para o exercício 12, temos os seguintes gráficos:
a)
b)
Retome o que esses gráficos têm de diferente ou em comum, explorando o fato de um ser discreto e o outro, contínuo, devido à natureza do domínio das funções.
Para o exercício 13, apresentamos uma possível resolução:
a)
x (medida do tempo em h) |
y (medida da distância percorrida, em km) |
---|---|
0 |
0 |
1 |
80 |
2 |
160 |
3 |
240 |
4 |
320 |
5 |
400 |
A lei da função que fornece y em relação a x é:
y = 80x
b) A variável x não pode assumir valores negativos porque representa a medida do tempo em que um automóvel faz determinado percurso a partir de um instante inicial (x = 0).
c) É uma semirreta que tem origem no ponto (0, 0).
d)
16 Observe os gráficos a seguir e identifique aqueles que representam funções. Justifique sua resposta.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Pense mais um pouco reticências
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Sabendo que o preço de uma revista em quadrinhos é 16 reais, faça o que se pede.
a) Construa um quadro que apresente o preço de 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 exemplares dessa revista.
b) Represente em um plano cartesiano os pares ordenados (x, y) do quadro, colocando no eixo x o número de revistas e no eixo y o preço a pagar.
c) É possível comprar 4,5 revistas? E
raiz quadrada de 3.revistas? Justifique sua resposta.
d) Você pode traçar uma reta por esses pontos para representar o gráfico? Por quê?
Respostas e comentários
16. As alternativas a, d e f representam funções, pois para cada valor de x existe um único valor de y.
Pense mais um pouco reticências:
a) Construção de quadro.
b) Construção do gráfico.
c) Não; não; só é possível comprar um número natural de revistas.
d) Não, porque a quantidade de revistas é uma grandeza discreta, ela é representada pelos números naturais, não pelos reais.
Pense mais um pouco reticências
As resoluções dos itens a a c estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Para o item c, discuta com os estudantes uma possível resposta em que o número de revistas a serem compradas só pode ser um número natural, pois compramos revistas por inteiro e não parte delas.
No item d, após ter realizado diversas atividades em que é necessário determinar a lei de formação de uma função, os estudantes farão o mesmo nos itens a e b, mas o foco principal será observar por que essa função não pode ser representada por uma reta e o que significa ser uma grandeza discreta. Explore com os estudantes exemplos de outras situações que envolvem grandezas discretas.
2. Função polinomial do 1º grau
Considere o pentágono da figura a seguir.
Nele, as medidas são dadas em centímetro. A medida do perímetro dêsse polígono depende dos valores que forem atribuídos a x. Indicando a medida do perímetro por y, obtemos:
y = 3x + 50
A função definida pela lei y = 3x + 50 é um exemplo de função polinomial do 1º grau.
Uma função polinomial do 1º grau é toda função dada por uma lei de formação do tipo y = ax + b, sendo os coeficientes a e b números reais e a ≠ 0, e é definida para todo x real.
Observe outros exemplos de funções polinomiais do 1º grau, dos quais destacamos os valores de a e b.
a) y = 2x ‒ 1, sendo a = 2 e b = ‒1.
b)
y igual a menos 3 meios de x, mais 5.sendo
a igual a fração; menos 3 meios.e b = 5.
c) y = ‒5x, sendo a = ‒5 e b = 0. Em casos como este, nos quais b = 0, chamamos a função polinomial do 1º grau de função linear.
d)
y igual a x sobre 2.sendo
a é igual a fração um meio.e b = 0.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
17 Identifique as leis que representam funções polinomiais do 1º grau.
a) y = x + 3
b) y = ‒5x + 1
c) y = x2 ‒ 3x
d) y = ‒ 4x
e) y = x2 ‒ 5x + 6
f) y = 2 ‒ x
18 Dados a e b, escreva a lei de cada função polinomial do 1º grau, em que y = ax + b.
a) a = 2 e b = ‒1
b)
a igual a fração de um meio.e b = 0
c)
a igual a raiz quadrada de 2 e b igual a fração; menos um meio.
d)
a é igual a fração; menos um terço e b é igual a fração; menos um terço.
19 Dada a função definida pela lei f abre parênteses décima fecha parênteses = 5x ‒ 4 com x real, determine:
a) f (‒1)
b) f
de menos 3 quintos
c) o valor de x para que se tenha f abre parênteses décima fecha parênteses = 6;
d) o valor de x para que se tenha f abre parênteses décima fecha parênteses = 0.
20 Considere o retângulo:
Determine:
a) a medida do perímetro y em função de x ;
b) a medida do perímetro para x = 12,5 metros;
c) o valor de x para y = 90 metros.
21 Considerando um quadrado cujo lado mede x , centímetros determine:
a) a medida do perímetro em função de x;
b) a medida do perímetro para x = 10.
Respostas e comentários
17. Alternativas a, b, d, f.
18. a) y = 2x ‒ 1
18. b)
y é igual a fração numerador: x; denominador: 2.18. c)
y é igual a raiz quadrada de 2; fim da raiz, vezes x, menos fração um meio.18. d)
y é igual a menos fração numerador: x; denominador 3; fim da fração, menos fração; numerador: 1; denominador: 3.19. a) f (‒1) = ‒9
19. b) f
de menos 3 quintos= ‒7
19. c) x = 2
19. d) x =
4 quintos20. a) y = 2x + 70
20. b) 95 métros
20. c) 10 métros
21. a) p = 4x
21. b) 40 centímetros
2. Função polinomial do 1º grau
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah zero seis.
Neste tópico, exploramos a representação algébrica e gráfica de uma função polinomial do 1º grau, favorecendo o desenvolvimento da habilidade ( ê éfe zero nove ême ah zero seis).
Verifique se é necessário fazer uma breve revisão do que é um polinômio. Questione os estudantes sobre o motivo da restrição a ≠ 0. Pergunte como ficaria a lei de formação caso a fosse igual a zero. Eles devem concluir que a lei não seria dada por um polinômio do 1º grau, mas por uma constante. Sugerimos trabalhar o gráfico de algumas funções do tipo y = b, em que b é um número real qualquer, a fim de possibilitar aos estudantes distinguir o comportamento desse tipo de função em relação ao de funções polinomiais do 1º grau.
Exercícios propostos
As resoluções do exercício 17 e dos exercícios 19 a 21 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Comente com os estudantes que o exercício 19, item d, pede que se calcule o zero da função f e que o procedimento para obtermos o zero de qualquer função é resolver a equação f abre parênteses décima fecha parênteses = 0.
Explore o exercício 20 solicitando aos estudantes que respondam: x pode assumir o valor ...1000000000? (Resposta: Sim.) Existe x de modo que y seja igual a 60? (Resposta: Não.)
22 A lei que fornece a medida da temperatura tê, em grau céucius, de ebulição da água de acordo com a medida da altitude h, em metro, é: T = 100 ‒ 0,001h.
Responda no caderno às questões a seguir.
a) Qual é a medida da temperatura de ebulição da água a .2400 métros de altitude?
b) Qual é a medida da temperatura de ebulição da água ao nível do mar?
23 Uma caixa-d’água de .1000 litros de capacidade é alimentada por um registro que, totalmente aberto, despeja 25 litros de água a cada 3 minutos.
a) Considerando que a caixa-d’água esteja vazia, em quanto tempo ela ficará cheia depois que o registro for totalmente aberto?
b) Se o registro permanecer totalmente aberto por 15 minutos, quantos litros de água serão despejados na caixa-d’água durante esse tempo?
c) Faça um quadro indicando a medida do volume de água que haverá na caixa-d’água de 15 em 15 minutos até ela ficar cheia.
d) Qual é a lei da função que representa a medida do volume de água v em função da medida do tempo t do registro totalmente aberto?
Gráfico de uma função polinomial do 1º grau
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau é uma reta não perpendicular ao eixo x.
Acompanhe os exemplos a seguir.
a) Vamos representar graficamente a função polinomial do 1º grau definida pela lei y = 2x + 1.
Quadro com alguns pontos do gráfico da função
x |
y = 2x + 1 |
(x, y) |
---|---|---|
−1 |
−1 |
(−1, −1) |
0 |
1 |
(0, 1) |
1 |
3 |
(1, 3) |
Como uma reta pode ser determinada por dois pontos distintos, então, para construir o gráfico de uma função polinomial do 1º grau, é suficiente representar dois pontos no plano cartesiano e traçar a reta que passa por esses pontos.
Respostas e comentários
22. a) 97,6 graus Célsius
22. b) 100 graus Célsius
23. a) 120 minutos ou duas horas.
23. b) 125 litros.
23. c) Construção de quadro.
23. d)
v é igual a 25 vezes fração numerador: t; denominador: 3.Exercícios propostos
A resolução do exercício 22 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Para complementar o exercício 22, peça aos estudantes que pesquisem as diferentes altitudes encontradas no Brasil e, em seguida, organizem os dados em uma tabela comparando as diferentes temperaturas de ebulição da água nessas altitudes. Essa pesquisa pode ser feita com o auxílio do professor de Geografia, promovendo um trabalho interdisciplinar.
Apresentamos a seguir uma possível resolução para o exercício 23.
a) A cada 3 minutos, o registro despeja 25 litros de água, em um crescimento diretamente proporcional, o que nos possibilita escrever a seguinte proporção:
fração numerador: t; denominador: v; fim da fração, é igual a fração numerador: 3; denominador: 25., em que t é a medida do tempo decorrido para despejar v litros de água na caixa. Então, para v = .1000, temos:
fração numerador: t; denominador: 1000; fim da fração, é igual a fração numerador: 3; denominador: 25. Implica que: t é igual a fração numerador: 3 vezes 1000; denominador: 25; fim da fração, que é igual a 120.A caixa estará cheia após 120 minutos, ou seja, após duas horas.
b) Do mesmo modo, aos 15 minutos, podemos escrever:
Fração numerador: 15; denominador v; fim da fração, é igual a fração numerador: 3; denominador: 25; fim da fração. Implica que: v é igual a fração numerador: 15 vezes 25; denominador: 3; fim da fração, que é igual a 125.A cada 15 minutos a caixa enche 125 litros.
c) Como a cada 15 minutos o registro despeja 125 litros de água, podemos montar o quadro a seguir:
t (medida do tempo, em minuto) |
v (quantidade de água, em litro) |
---|---|
0 |
0 |
15 |
125 |
30 |
250 |
45 |
375 |
60 |
500 |
75 |
625 |
90 |
750 |
105 |
875 |
120 |
1.000 |
d) A lei da função é:
v de t é igual a fração numerador: 25; denominador: 3; fim da fração, vezes t.t Pergunte aos estudantes por que o gráfico de uma função polinomial do 1º grau não pode ser uma reta vertical. Eles devem responder que uma reta vertical não representa o gráfico de função, pois para um único valor de x corresponderia mais de um valor de y.
b) Vamos representar graficamente a função polinomial do 1º grau definida pela lei y = ‒2x.
Quadro com dois pontos do gráfico da função
x |
y = −2x |
(x, y) |
---|---|---|
0 |
0 |
(0, 0) |
1 |
−2 |
(1, −2) |
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
24 Observe o gráfico de uma função para responder no caderno às questões.
a) Qual é o valor de y quando x = 2?
b) Para que valor de x obtemos y = 4?
25 O par ordenado (2, 8) representa um ponto do gráfico de uma função polinomial do 1º grau do tipo y = ax.
a) Determine o valor de a da lei dessa função.
b) Determine o valor de y para x = 3,5.
c) Dê o valor de x para y = 0.
d) Represente graficamente essa função. Utilize uma folha de papel quadriculado para representar o plano cartesiano.
26 Considere a função polinomial do 1º grau definida pela lei y = x ‒ 3.
a) Represente graficamente essa função.
b) Qual é a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo x ?
c) Qual é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo y ?
27 O gráfico a seguir mostra a variação da medida do volume de álcool em função da medida de sua massa.
Determine no caderno:
a) a lei da função;
b) a massa (em grama) de 30 centímetros cúbicos de álcool.
Respostas e comentários
24. a) y = 0
24. b) x = ‒2
25. a) a = 4
25. b) y = 14
25. c) x = 0
25. d) Construção de gráfico.
26. a) Construção de gráfico.
26. b) x = 3
26. c) y = ‒3
27. a) y = 1,25x
27. b) 24 gramas.
Gráfico de uma função polinomial do 1º grau
Solicite aos estudantes que, na função do exemplo a, atribuam a x quatro números inteiros e consecutivos e calculem os respectivos valores de y. Em seguida, pergunte a eles o que acontece com a variação dos valores de y cada vez que x aumenta uma unidade.
Pergunte também se isso é uma regularidade para essa função, isto é, se acontece sempre. Espera-se que eles percebam que y aumenta duas unidades e que, para essa função, isso é uma regularidade, acontece sempre que x aumenta uma unidade.
Solicite que façam o mesmo para a função do exemplo b. Espera-se que eles percebam que sempre que x aumenta uma unidade, y diminui duas unidades.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 24 a 27 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Após resolverem o exercício 24, pergunte aos estudantes o que acontece com a variação dos valores de y cada vez que x aumenta uma unidade. Pergunte também se isso é uma regularidade para essa função. Eles devem responder que y diminui uma unidade e que, para essa função, isso é uma regularidade.
28 Usando uma folha de papel quadriculado, represente graficamente, em um mesmo plano cartesiano, as funções polinomiais do 1º grau dadas pelas leis: f abre parênteses décima fecha parênteses = 3x + 1 e g abre parênteses décima fecha parênteses = ‒2x + 6.
Em seguida, responda às questões.:
a) Para que valor de x obtemos f abre parênteses décima fecha parênteses = 0?
b) Qual é a abscissa do ponto onde o gráfico da função g corta o eixo x ?
c) Qual é a ordenada do ponto onde o gráfico da função f corta o eixo y ?
d) Para que valor de x obtemos f abre parênteses décima fecha parênteses = g abre parênteses décima fecha parênteses?
29 No papel quadriculado, construa o gráfico, em um mesmo plano cartesiano, das funções polinomiais do 1º grau dadas pelas leis: hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses = ‒3x + 1 e primeira abre parênteses décima fecha parênteses = ‒3x + 6.
Em seguida, responda às questões.
a) Quais são as coordenadas do ponto em que o gráfico de h corta o eixo x ? E o eixo y ?
b) Quais são as coordenadas do ponto em que o gráfico de i corta o eixo x? E o eixo y?
c) Os gráficos de h e de ih têm ponto comum?
d) Para que valor de x obtemos hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses = primeira abre parênteses décima fecha parênteses?
Pense mais um pouco reticências
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Em uma folha de papel quadriculado e em um mesmo plano cartesiano para cada item, construa os gráficos das funções:
a) y = ‒0,5x + 3 e y = 0,5x + 3
b) y = ‒x + 3 e y = x + 3
c) y = ‒2x + 3 e y = 2x + 3
d) y = ‒3x + 3 e y = 3x + 3
2 Observando os gráficos das funções y = ax + b do exercício anterior, responda às questões.
a) Quando a > 0, ao aumentar o valor atribuído a x, também aumenta (cresce) o valor de y? Se tivesse que classificar essas funções polinomiais do 1º grau com a > 0 entre função crescente ou função decrescente, por qual delas você optaria?
b) Quando a < 0, ao aumentar o valor atribuído a x, também aumenta (cresce) o valor de y? Se tivesse que classificar essas funções polinomiais de 1º grau com a < 0 como função crescente ou função decrescente, por qual delas você optaria?
3
Hora de criar – Escreva duas leis de função polinomial do 1º grau y = ax + b, nas quais os valores de a sejam opostos. Troque-as com um colega. Depois que cada um construir os gráficos das funções dadas pelo colega, discutam e identifiquem em qual dos esboços a seguir a inclinação da reta mais se aproxima dos gráficos em que a > 0 e em qual deles a inclinação mais se aproxima dos gráficos em que a < 0.
Respostas e comentários
28. a) x =
x igual a fração; menos um terço.28. b) x = 3
28. c) y = 1
28. d) x = 1
29. a)
Par ordenado: fração; um terço; fim da fração, 0.; (0, 1)
29. b) (2, 0); (0, 6)
29. c) Não.
29. d) Não existe valor de x para que hidrogênio( décima) = primeira( décima).
Pense mais um pouco reticências:
1. Construção de gráfico.
O objetivo do exercício 2 é possibilitar ao estudante antecipar, de modo intuitivo, os conceitos de função crescente e de função decrescente.
2. a) Sim. Espera-se que o estudante opte por função crescente.
2. b) Não. Espera-se que o estudante opte por função decrescente.
3. Para a > 0, esboço um; para a < 0, esboço dois.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 28 e 29 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Peça aos estudantes que resolvam os exercícios 28 e 29 individualmente e, em seguida, solicite que troquem de caderno com outro colega, de modo que cada um corrija a resolução do outro.
Comente as posições relativas das retas que representam os gráficos de f e g (concorrentes, no exercício 28) e de h e ih (paralelas, no exercício 29).
Pense mais um pouco reticências
A resolução do exercício 1 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
A seção antecipa informalmente os conceitos de função crescente e função decrescente e possibilita aos estudantes optar pela denominação adequada às características da variação.
Variação de uma função polinomial do 1º grau
Observe os gráficos das funções y = 2x + 2 e y = ‒3x + 1, em que x pode ser qualquer número real.
Quadro com alguns pontos do gráfico de y = 2x + 2
x |
y |
Par ordenado |
---|---|---|
0 |
2 |
(0, 2) |
−1 |
0 |
(−1, 0) |
Quadro com alguns pontos do gráfico de y = ‒3x + 1
x |
y |
Par ordenado |
---|---|---|
0 |
1 |
(0, 1) |
2 |
−5 |
(2, −5) |
De modo geral, verificamos:
• uma função polinomial do 1º grau y = ax + b é crescente quando o coeficiente a é maior que zero (a > 0);
• uma função polinomial do 1º grau y = ax + b é decrescente quando o coeficiente a é menor que zero (a < 0).
Acompanhe mais exemplos.
a)
f de x é igual a menos fração numerador: x; denominador: 5.é decrescente, pois a < 0.
b)
g de z é igual a raiz quadrada de 3z é crescente, pois a > 0.
Observação
▶ Existem funções que não são crescentes nem decrescentes. Por exemplo:
a) hidrogênio abre parênteses y fecha parênteses = ‒10
b) página abre parênteses k fecha parênteses = π
Funções como essas são chamadas de constantes, e seu gráfico é uma reta paralela ao eixo x.
Respostas e comentários
Variação de uma função polinomial do 1º grau
Neste tópico, apresentamos uma definição formal de função crescente e de função decrescente. Retome com os estudantes o que aconteceria com uma função cuja lei de formação fosse
f abre parênteses décima fecha parênteses = ax + b, com a = 0.
Eles deverão concluir que ela não seria uma função polinomial do 1º grau.
Neste momento, se possível, leve os estudantes ao laboratório de informática da escola, providenciando que nos computadores esteja instalado algum software de geometria dinâmica, como o Geogebra (disponível em: https://oeds.link/t5IKzF; acesso em: 24 julho 2022).
Ao utilizar as ferramentas dêsse software, proponha a eles que digitem f abre parênteses décima fecha parênteses = ax + b no campo Entrada e pressionem Enter. Automaticamente é gerado um gráfico e são criados os controles deslizantes a e b. Oriente os estudantes a utilizar esses controles deslizantes para inferir como os coeficientes a e b influenciam no comportamento do gráfico de uma função polinomial do 1º grau.
Esse tipo de atividade possibilita desenvolver a competência geral 5, pois os estudantes podem utilizar tecnologias digitais para criar conhecimentos e para resolver problemas.
PARA SABER MAIS
Uso do computador: retas
Na internet, existem softwares de geometria dinâmica gratuitos que apresentam muitas ferramentas, entre elas uma que nos auxilia no estudo das funções. É possível, por exemplo, construir o gráfico de qualquer função digitando a lei correspondente no campo “Entrada” na tela inicial e, em seguida, teclando “Enter”.
Por meio dêsse recurso, podemos estudar o que acontece com o gráfico de funções do tipo f (x) = ax + b à medida que os coeficientes a e b variam.
1. Ao digitar f (x) = ax + b e teclar “Enter” no campo “Entrada” da tela inicial do software, aparecerá uma janela.
2. Clicando em “Criar Controles Deslizantes”, aparecerão os controles deslizantes correspondentes aos coeficientes a e b de f (x) = ax + b, além do gráfico para a = 1 e b = 1.
3. É possível movimentar os cursores dos controles deslizantes para variar os valores dos coeficientes a e b.
Agora é com você!
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Considere os gráficos das funções f abre parênteses décima fecha parênteses = x, g abre parênteses décima fecha parênteses = x + 2 e hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses = x ‒ 3.
Agora, responda: como seria o gráfico das funções página abre parênteses décima fecha parênteses = ‒x, que abre parênteses décima fecha parênteses = ‒x + 4 e t abre parênteses décima fecha parênteses = ‒x ‒ 5?
Se for possível, construa esses gráficos usando um software de geometria dinâmica e confira suas respostas.
2 Imagine o que acontece se modificarmos o coeficiente a. Qual é o papel do coeficiente a no gráfico de f abre parênteses décima fecha parênteses = ax + b?
3 Imagine se modificarmos o coeficiente b. Em seguida, responda às questões.
a) Qual é o papel do coeficiente b no gráfico de f abre parênteses décima fecha parênteses = ax + b?
b) Podemos associar esse coeficiente à ordenada de um ponto. Que ponto é esse?
Respostas e comentários
1. página abre parênteses décima fecha parênteses: bissetriz dos quadrantes pares; que abre parênteses décima fecha parênteses: paralela à bissetriz dos quadrantes
pares deslocada de modo a passar pelo ponto (0, 4); t abre parênteses décima fecha parênteses: paralela à bissetriz dos quadrantes pares deslocada de modo a passar pelo ponto (0, ‒5). Construção de gráficos.
2. O coeficiente a determina a inclinação da reta.
3. a) O coeficiente b determina a translação vertical da reta.
3. b) Ponto de intersecção da reta com o eixo y.
Para saber mais
Para a construção dos gráficos da seção, é possível usar softwares de geometria dinâmica para representar gráficos em um sistema de coordenadas, que possibilitam visualizar uma função e fazer alguns cálculos matemáticos.
Os gráficos da atividade 1 do Agora é com você! estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
30 Classifique cada função em crescente ou decrescente.
a) f abre parênteses décima fecha parênteses = ‒2x + 3
b) g abre parênteses décima fecha parênteses = 7x + 1
c) hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses = x
d) medida do abre parênteses décima fecha parênteses =
menos fração numerador: x; denominador: 3.
e) norte abre parênteses décima fecha parênteses = 5 ‒ x
f) página ( décima) =
raiz quadrada de 2.+ 6x
g) que ( décima) = πx
h) r ( décima) = ‒5 + 0,001x
31 Responda às questões sobre função polinomial do 1º grau.
a) A função cujo gráfico passa pelos pontos (‒3, 4) e (0, 0) é crescente ou decrescente?
b) A função cujo gráfico passa pelos pontos (‒3, ‒4) e (0, 0) é crescente ou decrescente?
Estudo do sinal de uma função polinomial do 1º grau
Acompanhe dois exemplos.
a) Vamos estudar o sinal da função dada pela lei: y = 2x ‒ 4.
Podemos fazer esse estudo por meio do esboço do gráfico da função. Para isso, calculamos o valor de x para o qual essa função se anula.
Para y = 0, obtemos:
2x ‒ 4 = 0, ou seja, x = 2.
Logo, essa função se anula quando x = 2.
Observando ainda que na lei dessa função y = 2x ‒ 4, a = 2, portanto a > 0, podemos esboçar o gráfico e fazer o estudo do sinal.
Estudo do sinal
• Para x = 2, ponto do eixo x, obtemos: y = 0
• Para x > 2, pontos acima do eixo x, obtemos: y > 0
• Para x < 2, pontos abaixo do eixo x, obtemos: y < 0
Respostas e comentários
30. a) Decrescente.
30. b) Crescente.
30. c) Crescente.
30. d) Decrescente.
30. e) Decrescente.
30. f) Crescente.
30. g) Crescente.
30. h) Crescente.
31. a) Decrescente.
31. b) Crescente.
Exercícios propostos
Apresentamos a seguir uma possível resolução para o exercício 30.
a) Decrescente, pois: a = ‒2 < 0
b) Crescente, pois: a = 7 > 0
c) Crescente, pois: a = 1 > 0
d) Decrescente, pois: a =
menos fração um terço< 0
e) Decrescente, pois: a = ‒1 < 0
f) Crescente, pois: a = 6 > 0
g) Crescente, pois: a = π ≃ 3,14 > 0
h) Crescente, pois: a = 0,001 > 0
No exercício 31, peça aos estudantes que construam os esboços dos gráficos utilizando os pontos dados, antes de responderem aos itens.
Acompanhe uma possível resolução para esse exercício.
a) Decrescente, pois do ponto (‒3, 4) para o ponto (0, 0) a abscissa x aumenta 3 unidades, enquanto a ordenada y diminui 4 unidades.
b) Crescente, pois do ponto (‒3, ‒4) para o ponto (0, 0) a abscissa x aumenta 3 unidades enquanto a ordenada y também aumenta, só que 4 unidades.
Estudo do sinal de uma função polinomial do 1º grau
Sugerimos utilizar um software de geometria dinâmica para representar gráficos de funções polinomiais do 1º grau e incentivar os estudantes a estudar o sinal da função. Oriente-os a observar o ponto ( décimo’, 0) do gráfico e a verificar o que acontece com as imagens (valores da variável dependente) para valores de x tais que x < décimo’ e para valores de x tais que décimo’ < x. Para funções crescentes, eles perceberão que as imagens y serão negativas quando x < décimo’ e serão positivas para décimo’ < x. Analogamente, para funções decrescentes, as imagens y são positivas para x < décimo’ e negativas para décimo’ < x.
Após observarem essas características das funções estudadas, solicite que leiam o conteúdo do livro do estudante e as sistematizem elaborando um texto de maneira coletiva.
b) Vamos estudar o sinal da função dada pela lei: y = ‒2x + 4.
Inicialmente, vamos calcular o valor de x para o qual essa função se anula. Para y = 0, obtemos:
‒2x + 4 = 0, ou seja, x = 2.
Logo, essa função se anula quando x = 2.
Observando ainda que em y = ‒2x + 4, a = ‒2, portanto a < 0, podemos esboçar o gráfico e fazer o estudo do sinal.
Estudo do sinal
• Para x = 2, ponto do eixo x, obtemos: y = 0
• Para x > 2, pontos abaixo do eixo x, obtemos: y < 0
• Para x < 2, pontos acima do eixo x, obtemos: y > 0
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
32 Considere o seguinte gráfico de uma função polinomial do 1º grau.
Responda:
a) Para que valor de x obtemos y = 0?
b) Para que valores de x obtemos y > 0?
c) Para que valores de x obtemos y < 0?
33 Estude o sinal das funções polinomiais do 1º grau.
a) y = 2x ‒ 8
b) y = ‒3x + 6
c) y = 2x ‒ 5
d) y = ‒2x ‒ 1
34 Considere a função polinomial do 1º grau definida por y = ax + b. Sabe-se que a > 0 e que o ponto determinado pelo par (5, 0) pertence ao gráfico dessa função. Determine o sinal de y em cada caso.
a) x = ‒2
b) x = 0
c) x = 4,99
d) x = 5,01
e) x = 10
35 Hora de criar – Crie uma função polinomial do 1º grau de modo que:
• o zero dessa função seja 2;
• o gráfico para x > 2 esteja acima do eixo das abscissas, ou seja, y > 0.
Quantas funções assim existem?
Respostas e comentários
32. a) x = 3
32. b) x < 3
32. c) x > 3
33. a) x = 4: y = 0; x > 4: y > 0; x < 4: y < 0
b) x = 2: y = 0; x > 2: y < 0; x < 2: y > 0
c) x =
fração 5 meios: y = 0; x >
fração 5 meios: y > 0; x <
fração 5 meios: y < 0
d) x = ‒
fração um meio: y = 0; x > ‒
fração um meio: y < 0; x < ‒
fração um meio: y > 0
34. a) Negativo.
34. b) Negativo.
34. c) Negativo.
34. d) Positivo.
34. e) Positivo.
35. Existem infinitas funções que satisfazem os critérios, por exemplo: y = x ‒ 2, y = +
fração numerador: x; denominador: 2.‒ 1; y = 2x ‒ 4.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 32 a 34 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Antes de responderem ao exercício 34, oriente os estudantes a fazer um esboço do gráfico da função referida no enunciado.
O exercício 35 merece atenção especial por possibilitar infinitas respostas. Por isso, é preciso dar condições para que todos os estudantes tenham certeza de que a “sua função” está de acordo com o enunciado, embora aquela não seja a única resposta possível.
Vale a pena sugerir que eles confiram as próprias respostas, retomando o enunciado e testando as condições na função escolhida. Além disso, a troca com outros colegas possibilitará verificar eventuais erros, assim como observar que há outras possibilidades de resposta. Pode-se sugerir aos estudantes que utilizem um software de geometria dinâmica para construir o gráfico nele e comparar se as condições do exercício foram contempladas.
PARA SABER MAIS
Proporcionalidade na função linear
Vamos analisar a função linear dada pela lei y = 2x.
x |
y |
---|---|
−1 |
−2 |
0 |
0 |
1 |
2 |
2 |
4 |
Se há proporcionalidade direta entre os valores reais de x e y, existe uma função linear que relaciona as variáveis x e y, ou seja, uma função cuja lei pode ser escrita na fórma y = ax, com a real, a ≠ 0, x e y reais. Reciprocamente, se as variáveis x e y estão relacionadas por uma função linear, então x e y são diretamente proporcionais.
Outras funções apresentam proporcionalidade inversa, e algumas não apresentam proporcionalidade direta nem inversa entre os valores de x e de y. Acompanhe alguns exemplos.
a) y =
fração numerador: 1; denominador: x.
x |
y |
---|---|
1 |
1 |
2 |
|
3 |
|
4 |
|
b) y = 2x ‒ 1
x |
y |
---|---|
−1 |
−3 |
0 |
−1 |
1 |
1 |
2 |
3 |
Agora é com você!
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Um automóvel percorre certa distância com velocidade constante de 50 quilômetros por hora.
a) Qual é a lei da função que relaciona a distância percorrida (y), em quilômetro, e o tempo (x), em hora?
b) Considerando que a velocidade é constante, as grandezas distância percorrida e tempo são diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou não são proporcionais? Por quê?
Respostas e comentários
a) y = 50x
b) São diretamente proporcionais. Exemplo de resposta: porque estão relacionadas por uma função linear.
Para saber mais
O contexto dessa seção possibilita desenvolver a habilidade (EF09MA08). Pergunte aos estudantes se, caso a velocidade não fosse constante, poderíamos dizer que as grandezas “distância percorrida” e “tempo” são diretamente proporcionais. Espera-se que eles respondam que não. Como a velocidade é a razão entre as medidas da distância percorrida e do tempo, se a velocidade não fosse constante, as razões entre as medidas de distância e tempo seriam diferentes, ou seja, essas grandezas não seriam diretamente proporcionais.
3. Função polinomial do 2º grau
Gustavo e Nicole estudam as possibilidades de uso do quintal de sua casa para a construção de um terraço com piscina ladeada por um gramado cuja medida da área eles precisam decidir. Nicole fez o croqui e Gustavo representou algebricamente a medida da área do gramado em função de x, com as medidas indicadas em metro. Observe:
A medida da área do quadrado é: x2
A medida da área da piscina, representada pelo retângulo azul, é: 3(x ‒ 2)
Então, a medida da área do gramado é: x 2 ‒ 3(x ‒ 2), ou seja, x 2 ‒ 3x + 6
Indicando essa medida de área por y, obtemos: y = x 2 ‒ 3x + 6.
A função definida pela lei y = x2 ‒ 3x + 6 é um exemplo de função polinomial do 2º grau (ou função quadrática).
Uma função polinomial do 2º grau é uma função dada por uma lei de formação do tipo y = ax 2 + bx + c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, e é definida para todo x real.
•
Considerando f abre parênteses décima fecha parênteses = x 2 ‒ 3x + 6 e os valores f (0), f (1) e f (2), é possível afirmar que o gráfico de f abre parênteses décima fecha parêntesesé uma reta?
Observe outros exemplos de funções polinomiais do 2º grau, em que destacamos os valores de a, b e c.
a) y = x2 ‒ 5x + 4, sendo a = 1, b = ‒5 e c = 4
b) y = 2x 2 + 5x ‒ 2, sendo a = 2, b = 5 e c = ‒2
c) y = x 2 ‒ 9, sendo a = 1, b = 0 e c = ‒9
d) y = ‒3x 2 + 2x, sendo a = ‒3, b = 2 e c = 0
e) y = x 2, sendo a = 1, b = 0 e c = 0
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
36 Na situação inicial desta página, se Gustavo e Nicole reservarem para o terraço (incluindo a piscina) um quadrado de lado medindo 8 métros, quantos metros quadrados de gramado eles deverão comprar?
37 Sendo f abre parênteses décima fecha parênteses = x 2 ‒ 5x + 6, determine:
a) f (0), f (2), f (3) e f (4);
b) os valores de x de modo que f abre parênteses décima fecha parênteses seja 0;
c) os valores de x de modo que f abre parênteses décima fecha parênteses seja 20.
Respostas e comentários
Como f(0) = 6, f(1) = 4 e f(2) = 4, espera-se que os estudantes percebam o gráfico não pode ser uma reta, pois a reta que passa por (0, 6) e (1, 4) não é a mesma que passa por (1, 4) e (2, 4).
36. 46 métros quadrados
37. a) f (0) = 6, f (2) = 0, f (3) = 0, f (4) = 2
37. b) x = 2 ou x = 3
37. c) x = ‒2 ou x = 7
3. Função polinomial do 2º grau
Habilidades da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah zero seis e ê éfe zero nove ême ah zero nove.
Verifique a necessidade de revisar com os estudantes a resolução de equações do 2º grau e de fatoração de expressões algébricas. Neste tópico, ampliamos o estudo das funções trabalhando com funções polinomiais do 2º grau. Os estudantes podem, assim, mobilizar e aprofundar o desenvolvimento das habilidades ( ê éfe zero nove ême ah zero seis) e (EF09MA09).
Assim como na abordagem inicial de outros conceitos importantes, fazemos um primeiro contato com função polinomial do 2º grau por meio de uma situação contextualizada, na qual um projeto arquitetônico apresenta uma medida generalizada x do lado de um quadrado e propõe analisar a construção de um jardim próximo de uma piscina.
Problemas do cotidiano muitas vezes podem ser generalizados por meio de expressões algébricas. Em geral, quando trabalhamos com área de superfícies poligonais, recaímos em uma função polinomial do 2º grau.
Para que os estudantes entendam melhor as restrições que um contexto pode impor à estruturação da resolução por meio da Álgebra, considerando os valores das variáveis em metro, discuta com eles as possibilidades de x valer 2 ou valer 3. Eles devem concluir que, se x for fosse igual a 2, a piscina teria a medida da largura igual a zero; logo, não é possível. Se x for igual a 3, a largura da piscina medirá 1 métro e a parte do gramado será um retângulo com lados medindo 2 métros e 3 métros.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 36 e 37 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
38 Expresse a medida da área y de cada polígono em função de x.
a)
b)
39 Sendo f (x) = x 2 + 3x, determine o que se pede em cada item.
a) f (0)
b) Os valores de x para que y = 0.
c) f (2);
d) Os valores de x para que y = 10.
40 Sendo f abre parênteses décima fecha parênteses = 2x 2 + 5, determine no caderno:
a) o valor de f
de raiz quadrada de 3;
b) os valores de x para que f (x) = 21.
41 Expresse na fórma y = ax 2 + bx + c a medida do volume do paralelepípedo.
Gráfico de uma função polinomial do 2º grau
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Para construir o gráfico de uma função dêsse tipo, procedemos como no caso da função polinomial do 1º grau:
• Atribuímos valores a x e obtemos os correspondentes valores de y.
• Organizamos os dados obtidos em um quadro com os pares ordenados.
• Localizamos esses pontos no plano cartesiano.
• Se o conjunto de pontos localizados possibilitar que se perceba a linha que passa por eles, traçamos essa linha. Caso contrário, devemos obter e localizar mais pontos do gráfico.
Respostas e comentários
38. a) y = 2x 2 + 3x ‒ 2
38. b) y = 5x 2 ‒ 3x
39. a) f (0) = 0
39. b) x = 0 ou x = ‒3
39. c) f (2) = 10
39. d) x = ‒5 ou x = 2
40. a) f
de raiz quadrada de 3= 11
40. b) x = ±2
raiz quadrada de 241. y = 2x 2 + 6x + 4
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 38 a 41 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
No exercício 38, peça aos estudantes que, por meio de fatorações, encontrem outras figuras que tenham a mesma medida da área. Por exemplo, no item b, em que a medida da área do triângulo é dada por 5x2 ‒ 3x, temos:
5x2 ‒ 3x = x(5x ‒ 3)
5x2 ‒ 3x = 5x
abre parênteses x menos fração 3 quintos fecha parênteses.Nesse caso, um retângulo cujas dimensões são x e (5x ‒ 3) ou outro que tenha as dimensões 5x e
abre parênteses x menos fração 3 quintos fecha parênteses.têm a mesma medida da área do triângulo do item b. Em contextos como o dêsse exercício, incentive os estudantes a determinar, ainda que de maneira intuitiva, o domínio das funções. No item a, por exemplo, por se tratar das medidas do lado de um retângulo, temos:
• x + 2 > 0
x > ‒ 2
• 2x ‒ 1 > 0
2x > 1
Assim, x deve ser maior do que
um meiono contexto do item a.
Acompanhe alguns exemplos.
a) Vamos representar graficamente a função polinomial do 2º grau definida pela lei: y = x 2 ‒ 2x ‒ 3
Para x = ‒2, obtemos: y = (‒2)2 ‒ 2 · (‒2) ‒ 3 = 4 + 4 ‒ 3 = 5
Para x = ‒1, obtemos: y = (‒1)2 ‒ 2 · (‒1) ‒ 3 = 1 + 2 ‒ 3 = 0
Para x = 0, obtemos: y = (0)2 ‒ 2 · (0) ‒ 3 = ‒3
Para x = 1, obtemos: y = (1)2 ‒ 2 · (1) ‒ 3 = 1 ‒ 2 ‒ 3 = ‒4
Para x = 2, obtemos: y = (2)2 ‒ 2 · (2) ‒ 3 = 4 ‒ 4 ‒ 3 = ‒3
Para x = 3, obtemos: y = (3)2 ‒ 2 · (3) ‒ 3 = 9 ‒ 6 ‒ 3 = 0
Para x = 4, obtemos: y = (4)2 ‒ 2 · (4) ‒ 3 = 16 ‒ 8 ‒ 3 = 5
x |
y = x2 − 2x − 3 |
(x, y) |
---|---|---|
−2 |
5 |
(−2, 5) |
−1 |
0 |
(−1, 0) |
0 |
−3 |
(0, −3) |
1 |
−4 |
(1, −4) |
2 |
−3 |
(2, −3) |
3 |
0 |
(3, 0) |
4 |
5 |
(4, 5) |
b) Vamos representar graficamente a função polinomial do 2º grau definida pela lei: y = ‒x 2 + 4x ‒ 3
Para x = 0, obtemos: y = ‒(0)2 + 4 · (0) ‒ 3 = 0 + 0 ‒ 3 = ‒3
Para x = 1, obtemos: y = ‒(1)2 + 4 · (1) ‒ 3 = ‒1 + 4 ‒ 3 = 0
Para x = 2, obtemos: y = ‒(2)2 + 4 · (2) ‒ 3 = ‒4 + 8 ‒ 3 = 1
Para x = 3, obtemos: y = ‒(3)2 + 4 · (3) ‒ 3 = ‒9 + 12 ‒ 3 = 0
Para x = 4, obtemos: y = ‒(4)2 + 4 · (4) ‒ 3 = ‒16 +16 ‒ 3 = ‒3
x |
y = −x2 + 4x − 3 |
(x, y) |
---|---|---|
0 |
−3 |
(0, −3) |
1 |
0 |
(1, 0) |
2 |
1 |
(2, 1) |
3 |
0 |
(3, 0) |
4 |
−3 |
(4, −3) |
Respostas e comentários
Gráfico de uma função polinomial do 2º grau
No estudo da construção dos gráficos, iniciamos por atribuir a x valores convenientes para serem abscissas de pontos que se situam próximo do vértice, pois esse trecho representa a variação no comportamento da função ( crescente ou decrescente). Depois de estudar o cálculo das coordenadas do vértice, os estudantes terão mais autonomia para a escolha dos valores a serem atribuídos a x. Esclareça antecipadamente essa opção didática para os estudantes.
Destaque a existência do eixo de simetria da parábola nos gráficos das funções polinomiais do 2º grau, conceito que será usado adiante para a obtenção da expressão que determina as coordenadas do vértice.
Concavidade da parábola
Conforme observamos nos gráficos dos dois exemplos anteriores, a parábola pode ter a concavidade voltada para cima ou para baixo.
No primeiro exemplo ( y = x 2 ‒ 2x ‒ 3), o coeficiente a é positivo, e a parábola tem a concavidade voltada para cima.
No segundo exemplo ( y = ‒x 2 + 4x ‒ 3), o coeficiente a é negativo, e a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
Vértice da parábola
Toda parábola tem um eixo de simetria e um vértice (V ).
Observe os exemplos.
a) p(x) = ‒x2 + 4x ‒ 2
b) q(x) = x2 + 2x ‒ 1
O vértice da parábola é o ponto de intersecção da parábola com seu eixo de simetria.
Respostas e comentários
Gráfico de uma função polinomial do 2º grau
Se julgar pertinente, utilize os recursos de um software de geometria dinâmica incentivando os estudantes a descobrir o que determina a concavidade da parábola ser para baixo ou para cima. Eles podem explorar o gráfico de uma função genérica do tipo f(x) = ax2 + bx + c e variar, um por vez, os coeficientes a, b e c atribuindo valores positivos e negativos a cada um deles. Ao atribuir valores negativos ao coeficiente a, poderão perceber que os gráficos obtidos têm concavidade para baixo e, ao atribuir valores positivos, concavidade para cima. Esse fato não precisa ser demonstrado nesta etapa do ensino, mas auxiliará os estudantes na resolução de problemas que envolvem o esboço de gráficos dêsse tipo de função.
Nesta página, apresentamos e definimos o vértice da parábola. Esse conceito será retomado para a obtenção das fórmulas das coordenadas do vértice.
Observações
▶ O vértice de uma parábola corresponde ao ponto de máximo dessa parábola quando ela tem concavidade voltada para baixo e corresponde ao ponto de mínimo dessa parábola quando ela tem concavidade voltada para cima.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
42 Considere a parábola indicada no plano cartesiano.
a) Qual é o sinal do coeficiente a ?
b) Quais são as coordenadas do vértice da parábola?
c) Para quais valores de x se obtém y = 0?
d) Identifique o ponto de intersecção entre o eixo x e o eixo de simetria da parábola.
43 As medidas, em centímetro, das diagonais de um losango são expressas por (x + 2) e (2x + 4). Determine no caderno:
a) a medida da área y dêsse losango em função de x ;
b) para que valor de x esse losango tem área medindo 25 centímetros.
44 O gráfico de cada uma das funções a seguir é uma parábola. Determine no caderno os casos em que a parábola tem concavidade voltada para cima.
a) y = 2x 2 ‒ 3x + 1
b) y = ‒x 2 + 4x ‒ 4
c) y = ‒3x 2 + x ‒ 4
d) y = x 2 + 5x
e) y = x 2
f) y = ‒x 2 + 9
45 Considere a parábola a indicada no plano cartesiano.
Determine no caderno:
a) x quando y = ‒3;
b) x quando y = 2;
c) y quando x = 2;
d) f (1);
e) as coordenadas do vértice.
46 Determine no caderno os valores de p na função definida pela lei y = (p ‒ 3)x 2 ‒ 5x ‒ 24 para que a parábola tenha a concavidade voltada para cima.
47 Determine no caderno os valores de p na função definida pela lei y = (2p + 1)x 2 ‒ 2x + 1 para que a parábola tenha a concavidade voltada para baixo.
48 Uma função polinomial do 2º grau é definida pela lei:
y = (m + 2)x 2 + (m + 3)x + m + 4
Responda no caderno às questões a seguir.
a) Para que valores reais de ême o gráfico dessa função tem concavidade voltada para baixo?
b) Para que valores reais de m o gráfico dessa função passa pelo ponto (0, 0)?
Respostas e comentários
42. a) Positivo.
42. b) (2, ‒4)
42. c) x = 0 e x = 4
42. d) (2, 0)
43. a) y = x 2 + 4x + 4
43. b) x = 3
44. Alternativas a, d, ê.
45. a) x = ‒2 e x = 2
45. b) Não existe.
45. c) y = ‒3
45. d) f (1) = 0
45. e) (0, 1)
46. p > 3
47.
p é menor que fração menos um meio.48. a) m < ‒2
48. b) m = ‒4
Gráfico de uma função polinomial do 2º grau
Caso os estudantes estranhem as denominações ponto de máximo ou ponto de mínimo, comente que tais nomenclaturas se referem a pontos que têm ordenada máxima (maior do que a dos demais pontos) ou que têm ordenada mínima (menor do que a dos demais pontos).
Exercícios propostos
Os exercícios desta página trabalham a verificação do sinal do coeficiente a da lei da função.
No exercício 42, os estudantes obtêm esse sinal por meio da leitura do gráfico, enquanto nos exercícios 44, 46, 47 e 48 o sinal é obtido pela leitura da lei ou por imposição de uma condição algébrica que resulta em uma equação a ser resolvida.
No item a do exercício 48, devemos impor a condição do coeficiente a ser negativo, logo:
m + 2 < 0
m < ‒2
No item b do exercício 48, como (0, 0) pertence ao gráfico, para x = 0, temos y = 0, então devemos substituir x e y por 0, logo:
(m + 2) · 0 elevado a 2 + (m + 3) · 0 + m + 4 = 0
0 + 0 + m + 4 = 0
m = ‒4
As resoluções dos exercícios 42 a 47 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Zeros de uma função polinomial do 2º grau
Antes de fazer o esboço de uma parábola, devemos determinar os zeros da função e identificar sua concavidade.
Acompanhe um exemplo. Vamos determinar os zeros da função dada pela lei y = x elevado a 2 ‒ 3x ‒ 10.
x elevado a 2 ‒ 3x ‒ 10 = 0 (a = 1, b = ‒3 e c = ‒10)
Δ = b elevado a 2 ‒ 4ac
Δ = (‒3) elevado a 2 ‒ 4 · 1 · (‒10) = 9 + 40 = 49
raiz quadrada de delta.= 7
Portanto, os zeros da função são ‒2 e 5.
Como a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima. dêsse modo, podemos fazer o esboço do gráfico da função dada pela lei y = x2 ‒ 3x ‒ 10.
Considere estes outros exemplos.
a) y = ‒2x elevado a 2 + 5x ‒ 2 ‒2x elevado a 2 + 5x ‒ 2 = 0 Δ = b elevado a 2 ‒ 4ac Δ = (5) elevado a 2 ‒ 4 · (‒2) · (‒2) = 9
raiz quadrada de delta.= 3
x é igual a fração numerador: menos b, mais ou menos raiz quadrada de delta; denominador: 2 vezes a; fim da fração.b) y = 4x elevado a 2 ‒ 4x + 1 4x elevado a 2 ‒ 4x + 1 = 0 Como o 1º membro dessa equação é um trinômio quadrado perfeito, podemos escrever: (2x ‒ 1) elevado a 2 = 0 Assim, obtemos: 2x ‒ 1 = 0 x =
fração um meioRespostas e comentários
Zeros de uma função polinomial do 2º grau
Relembre aos estudantes que, ao resolver uma equação do 2º grau em
, temos três possibilidades:
• Δ > 0 (a equação tem duas raízes reais e distintas, x₁ e x₂);
• Δ = 0 (a equação tem duas raízes reais e iguais, x₁ = x₂);
• Δ < 0 (a equação não tem raízes reais).
Comente com eles que, sempre que o primeiro membro da equação obtida, atribuindo 0 a y, puder ser fatorado em quadrado de uma soma ou de uma diferença, a função tem duas raízes reais iguais ou raiz dupla. Peça a eles que façam a verificação dêsse fato na função dada no exemplo b.
c) y = ‒3x elevado a 2 + 2x ‒ 1 ‒3x elevado a 2 + 2x ‒ 1 = 0 Δ = b elevado a 2 ‒ 4ac Δ = (2) elevado a 2 ‒ 4 · (‒3) · (‒1) Δ = 4 ‒ 12 = ‒8 Como Δ < 0, a equação não tem raízes reais. Portanto, a parábola não corta o eixo x.
No esboço do gráfico de uma função quadrática, podem ocorrer os seguintes casos:
a > 0 |
a < 0 |
|
---|---|---|
Δ > 0 |
|
|
Δ = 0 |
|
|
Δ < 0 |
|
|
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
49 Determine no caderno os zeros (se existentes) das funções quadráticas e faça um esboço do gráfico de cada uma.
a) y = x elevado a 2 ‒ 6x + 8
b) y = x elevado a 2 + 2
c) y = ‒x elevado a 2 + 4x
d) y = x elevado a 2 ‒ 6x + 9
e) y = ‒9x elevado a 2 + 12x ‒ 4
f) y = 2x elevado a 2 ‒ 2x + 1
50 A trajetória de um projétil lançado obliquamente por um canhão, em um local plano e horizontal, é dada por parte do gráfico da função cuja lei é:
Se as medidas das distâncias horizontal e vertical, em relação ao canhão, são dadas em quilômetro e representadas, respectivamente por x e y, determine a quantos quilômetros do canhão o projétil caiu.
Respostas e comentários
49. Construção de figura.
49. a) 2 e 4.
49. b) Não existem.
49. c) 0 e 4.
49. d) 3
49. e)
Fração; dois terços.49. f) Não existem.
50. 4 quilômetros
Exercícios propostos
No exercício 49, ao fazer y = 0 em cada item, obtemos as raízes das equações.
A resolução do exercício 49 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Aqui, considerando as raízes de cada função, apresentamos o esboço de cada uma delas.
a) Encontramos como zeros da função: 2 e 4. Considerando que o coeficiente a é positivo, a concavidade é para cima:
b) A equação não tem raízes reais; logo, a função dada por y = x2 + 2 não tem zeros. Como a = 1, a concavidade é voltada para cima:
c) Encontramos como zeros da função: 0 e 4. Como a = ‒1, a concavidade é voltada para baixo:
d) Encontramos como zero da função: 3. Como a = 1, a concavidade é voltada para cima:
e) Encontramos como zero da função:
Fração; dois terços.. Como a = ‒9, a concavidade é voltada para baixo:
f) A equação não tem raízes reais; logo, a função dada por y = 2x2 ‒ 2x + 1 não tem zeros. Como a = 2, a concavidade é voltada para cima:
A resolução do exercício 50 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Coordenadas do vértice da parábola
Observe o gráfico correspondente à função y = x 2 ‒ 2x ‒3.
Note que a abscissa do vértice da parábola (x = 1) corresponde à metade da soma das abscissas dos pontos que são simétricos em relação ao eixo de simetria da parábola. Assim, considerando os pares de pontos destacados no gráfico, obtemos:
Fração numerador: menos 1 mais 3; denominador: 2; fim da fração; é igual a fração; numerador: 2; denominador: 2; fim da fração, que é igual a 1.
Substituindo x por 1 em y = x 2 ‒ 2x ‒3 e efetuando os cálculos, obtemos a ordenada do vértice:
y = (1) elevado a 2 ‒ 2(1) ‒ 3 = 1 ‒ 2 ‒ 3 = ‒ 4
De modo geral, podemos relacionar a abscissa do vértice da parábola (xv ) que representa a função quadrática dada por f abre parênteses décima fecha parênteses = ax 2 + bx + c aos coeficientes a e b.
Por causa da simetria do gráfico, observe, por exemplo, que as abscissas (xV ‒ 1) e (xV + 1) estão a uma mesma distância de xV e que f (xV ‒ 1) = f (xV + 1) = y1. Dessa fórma, obtemos:
a(xV ‒ 1) elevado a 2 + b(xV ‒ 1) + c = a(xV + 1) elevado a 2 + b(xV + 1) + c
a[(xV) elevado a 2 ‒ 2xV · 1 + 1] + b (xV ‒ 1) + c = a[(xV) elevado a 2 + 2xV · 1 + 1] + b(xV + 1) + c
a(xV) elevado a 2 ‒ 2axV + a + bxV ‒ b + c = a(xV) elevado a 2 + 2axV + a + bxV + b + c
‒2axV ‒ b = 2axV + b
‒4axV = 2b
xV =
fração numerador: 2 b; denominador: menos 4 a., ou seja:
Respostas e comentários
Coordenadas do vértice da parábola
Relembre com os estudantes o conceito de simetria de reflexão em relação a uma reta.
Neste tópico, retomamos o conceito de eixo de simetria para obter a fórmula da abscissa do vértice. Em um primeiro momento, obtemos a abscissa do vértice de determinada função polinomial do 2º grau. Em seguida, generalizamos o procedimento e desenvolvemos o cálculo cujo resultado é expresso por:
x v, é igual a fração; numerador: menos b; denominador: 2 vezes a; fim da fração.Comente com os estudantes que, na demonstração, foram considerados dois pontos simétricos quaisquer em relação ao eixo de simetria e que, por esse motivo, poderíamos considerar outros pares de abscissas como xV ‒ 2, xV + 2 ou xV ‒ 3, xV + 3 etcétera
Como exemplo, vamos determinar as coordenadas do vértice da parábola das funções quadráticas dadas por:
a) y = x elevado a 2 ‒ 8x + 15
• Abscissa do vértice:
• Ordenada do vértice:
Substituindo x por 4 na lei da função, obtemos:
yV = (4) elevado a 2 ‒ 8 · (4) + 15 = 16 ‒ 32 + 15 = ‒1
Logo, o vértice da parábola é V (4, ‒1).
Note que a > 0 e Δ = 4 > 0.
b) y = 2x elevado a 2 ‒ 3x + 2
• Abscissa do vértice:
x v é igual a fração; numerador: menos b; denominador: 2 a; fim da fração, é igual a fração numerador: menos abre parênteses menos 3 fecha parênteses; denominador: 2 vezes abre parênteses 2 fecha parênteses; fim da fração, é igual a fração 3 quartos.• Ordenada do vértice:
y v é igual a 2 vezes abre parênteses fração 3 quartos fecha parênteses, elevado ao quadrado, menos 3 vezes abre parênteses fração 3 quartos fecha parênteses, mais 2, é igual a 2 vezes abre parênteses fração numerador: 9; denominador: 16 fecha parênteses; menos fração 9 quartos; fim da fração, mais 2, é igual a fração numerador: 18; denominador: 16; fim da fração, menos fração 9 quartos; fim da fração, mais 2, é igual a Fração numerador: 18; denominador: 16; fim da fração, menos fração numerador: 36; denominador: 16; fim da fração, mais fração numerador: 32; denominador: 16; fim da fração, que é igual a fração numerador: 14; denominador: 16; fim da fração, que é igual a fração, 7 oitavos.Portanto, o vértice da parábola é
V de coordenadas fração 3 quartos; e fração 7 oitavos..
Note que a > 0 e Δ = ‒7 < 0.
Valor máximo e valor mínimo de uma função polinomial do 2º grau
Considere as funções polinomiais do 2º grau cujos gráficos estão representados a seguir.
Respostas e comentários
Coordenadas do vértice da parábola
Reforce com os estudantes que o vértice é um ponto importante da parábola porque é nele que a função muda de sentido, de crescente para decrescente ou vice-versa.
Essa importância pode ser reforçada também pelo fato de que a ordenada do vértice determina o ponto de maior ordenada do gráfico da função (ponto de máximo, quando a < 0) ou de menor ordenada (ponto de mínimo, quando a > 0).
Examinando esses gráficos, podemos dizer que:
• se a > 0, o vértice é o ponto da parábola que tem ordenada mínima. Nesse caso, o vértice é chamado ponto de mínimo, e a ordenada do vértice, valor mínimo da função;
• se a < 0, o vértice é o ponto da parábola que tem ordenada máxima. Nesse caso, o vértice é chamado ponto de máximo, e a ordenada do vértice, valor máximo da função.
Acompanhe dois exemplos.
a) Para que valor de x o valor de y = ‒2x elevado a 2 + 6x + 1 é máximo?
O ponto de máximo de uma função polinomial do 2º grau com a < 0 é o vértice V. Como queremos o valor de x, devemos calcular xV.
Logo, y tem valor máximo para x = 1,5.
b) Vamos determinar o valor mínimo da função dada pela lei y = x elevado a 2 ‒ 10x + 24.
O valor mínimo de uma função polinomial do 2º grau com a > 0 é dado pela ordenada yV do vértice da parábola. Primeiro, calculamos xV:
Agora, calculamos yV , substituindo x por 5 na lei da função: yV = 5 elevado a 2 ‒ 10 · 5 + 24 = 25 ‒ 50 + 24 = ‒1 Logo, o valor mínimo dessa função ocorre quando y = ‒1.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
51 Determine no caderno as coordenadas do vértice da parábola em cada caso.
a) y = ‒x elevado a 2 ‒ 8x + 16
b) y = 2x elevado a 2 + 6x
c) y = x elevado a 2 ‒ 16
52 O ponto de vértice da parábola definida pela lei da função y = 3x elevado a 2 ‒ px + 2q é dado por V (2, 1). Determine no caderno os valores reais de p e q.
53 Verifique se a função tem ponto de máximo ou de mínimo.
a) y = 4x elevado a 2 ‒ 9x + 2
b) y = x elevado a 2 + 3x ‒ 70
c) y = ‒x elevado a 2 + 14x ‒ 24
d) y = 5x elevado a 2 ‒ 6x
e) y = ‒3x elevado a 2 + 9x
f) y = ‒2x elevado a 2 ‒ 50
54 Para cada lei da função, calcule no caderno o x correspondente ao valor mínimo.
a) y = 3x elevado a 2 ‒ 4x + 1
b) y = x elevado a 2 + 12x + 11
55 Para cada lei da função, calcule no caderno o x correspondente ao valor máximo.
a) y = ‒2x elevado a 2 + 11x ‒ 5
b) y = ‒2x elevado a 2 + 25x ‒ 150
56 Calcule no caderno o valor máximo da função dada pela lei y = ‒x elevado a 2 + 11x ‒ 18.
57 Calcule no caderno o valor mínimo da função dada pela lei y = x elevado a 2 ‒ 6x + 8.
58 Fernando demarcou uma região retangular de 100 métros de medida do perímetro em um terreno para construir uma casa.
Calcule no caderno as dimensões dessa região para que Fernando aproveite a maior medida de área possível.
59 O custo C, em real, de um produto é dado por centésima abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2 ‒ 80x + .3000, sendo x a quantidade de unidades produzidas.
a) Qual deve ser a quantidade de unidades para que o custo seja mínimo?
b) Qual é o valor dêsse custo mínimo?
Respostas e comentários
51. a) V (‒4, 32)
51. b)
Vértice no ponto de coordenadas: fração menos 3 meios, fração menos 9 meios.51. c) V (0, ‒16)
52. p = 12 e q =
fração 13 meios53. a) Ponto de mínimo.
53. b) Ponto de mínimo.
53. c) Ponto de máximo.
53. d) Ponto de mínimo.
53. e) Ponto de máximo.
53. f) Ponto de máximo.
54. a) x =
fração dois terço54. b) x = ‒6
55. a) x =
fração numerador: 11; denominador: 4.55. b) x =
fração numerador: 25; denominador: 4.56. y =
Fração; quarenta e nove sobre 4.57. y = ‒1
58. A maior medida de área é obtida por um quadrado medindo 25 métros de lado.
59. a) 40 unidades.
59. b) R$ 1.400,00mil quatrocentos reais
Coordenadas do vértice da parábola
Se julgar conveniente, incentive os estudantes a demonstrar a expressão da ordenada do vértice,
y v é igual a fração de numerador: menos delta; denominador: 4 a.. Para isso, pode-se utilizar a expressão de xV em y = ax2 + bx + c.
Exercícios propostos
Neste bloco de exercícios, iniciamos pelos exercícios de aplicação da fórmula da abscissa do vértice para que os estudantes adquiram habilidade do cálculo do valor numérico.
As resoluções dos exercícios 51 a 59 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Os exercícios 58 e 59 propõem uma aplicação da fórmula para a resolução de situações-problema contextualizadas. O exercício 58 articula a Unidade Temática Álgebra com a Geometria, enquanto o exercício 59 trabalha no campo da minimização de custo.
Construção do gráfico de uma função polinomial do 2º grau
• Determinamos as coordenadas do vértice V ;
• atribuímos a x valores próximos de décimoV e calculamos os correspondentes valores de y ;
• construímos um quadro com os pontos determinados;
• marcamos, no plano cartesiano, os pontos obtidos;
• considerando o sentido da concavidade dada pelo sinal de a, traçamos o gráfico (a parábola).
Acompanhe alguns exemplos.
a) y = x elevado a 2 ‒ 4x + 3
• Coordenadas do vértice:
Portanto, V(2, ‒1) é o vértice da parábola.
Vamos atribuir a x valores próximos de xV.
Para x = 0, obtemos: y = (0) elevado a 2 ‒ 4 · (0) + 3 = 0 ‒ 0 + 3 = 3
Para x = 1, obtemos: y = (1) elevado a 2 ‒ 4 · (1) + 3 = 1 ‒ 4 + 3 = 0
Para x = 3, obtemos: y = (3) elevado a 2 ‒ 4 · (3) + 3 = 9 ‒ 12 + 3 = 0
Para x = 4, obtemos: y = (4) elevado a 2 ‒ 4 · (4) + 3 = 16 ‒ 16 + 3 = 3
x |
y = x2 − 4x + 3 |
(x, y) |
|
---|---|---|---|
0 |
3 |
(0, 3) |
|
1 |
0 |
(1, 0) |
|
2 |
−1 |
(2, −1) |
V |
3 |
0 |
(3, 0) |
|
4 |
3 |
(4, 3) |
Respostas e comentários
Construção do gráfico de uma função polinomial do 2º grau
Já apresentamos uma abordagem inicial sobre o gráfico de uma função polinomial do 2º grau, estudamos os conceitos de concavidade e vértice da parábola, realizamos o cálculo dos zeros de uma função polinomial do 2º grau acompanhado de quadro analítico com os sinais do coeficiente a e do discriminante, demonstramos a fórmula da abscissa do vértice da parábola e obtivemos valor máximo e valor mínimo. Agora, chegamos à condição de organizar e utilizar todo esse conhecimento para a construção do gráfico de uma função polinomial do 2º grau, com critério e entendimento do procedimento. Neste momento, os estudantes adquirem autonomia para saber quais valores reais devem atribuir a x para obter pontos convenientes na construção dêsse gráfico.
É importante destacar a fala da personagem sobre o fato de que não podemos unir os pontos obtidos e organizados no quadro de coordenadas usando uma régua. Sempre que necessário, outros valores podem ser atribuídos a x e acrescentados ao quadro, obtendo, assim, mais pontos do gráfico que auxiliarão no traçado da linha.
b) y = ‒x elevado a 2 + 4x ‒ 4
• Coordenadas do vértice:
Note que a < 0; então, a concavidade é voltada para baixo.
x |
y = −x2 + 4x − 4 |
(x, y) |
|
---|---|---|---|
0 |
−4 |
(0, −4) |
|
1 |
−1 |
(1, −1) |
|
2 |
0 |
(2, 0) |
V |
3 |
−1 |
(3, −1) |
|
4 |
−4 |
(4, −4) |
c) y = x elevado a 2 ‒ 2x + 2
• Coordenadas do vértice:
Note que a > 0; então, a concavidade é voltada para cima.
x |
y = x2 − 2x + 2 |
(x, y) |
|
---|---|---|---|
−1 |
5 |
(−1, 5) |
|
0 |
2 |
(0, 2) |
|
1 |
1 |
(1, 1) |
V |
2 |
2 |
(2, 2) |
|
3 |
5 |
(3, 5) |
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
60 Construa o gráfico das funções quadráticas em uma folha de papel quadriculado.
a) y = x elevado a 2 + 2x ‒ 8
b) y = ‒x elevado a 2 + 6x ‒ 5
c) y = 3x elevado a 2 ‒12x + 9
d) y = ‒x elevado a 2 + x + 1
e) y = ‒x elevado a 2
f) y = x elevado a 2 ‒ x + 2
Respostas e comentários
60. Construção de gráficos.
Exercícios propostos
A resolução do exercício 60 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Se necessário, retome com os estudantes alguns pontos notáveis da parábola, como o vértice, as raízes (quando houver) e o ponto que o gráfico intersecta o eixo y (isto é, quando x = 0).
Após resolverem o exercício, sugerimos orientar os estudantes a compor os gráficos das funções de cada item utilizando algum recurso tecnológico. Eles podem criar um quadro de duas colunas, em uma planilha eletrônica, em que na primeira coluna digitam valores para x e na segunda coluna obtêm, por meio das ferramentas de cálculo automático da planilha eletrônica, os valores de y. Com esse conjunto de pares de pontos de um gráfico, podem plotar o gráfico com os recursos da planilha eletrônica. Neste caso, o gráfico será composto de pontos discretos (relativos aos pares de pontos que os estudantes digitarem). Contudo, pode-se ampliar o estudo discutindo com eles que, quanto mais pontos digitarem, mais o gráfico se aproxima de uma linha contínua. Se julgar pertinente, para visualizarem esse fato, solicite que utilizem algum software de geometria dinâmica a fim de obter, de fato, o gráfico de cada função.
Esse trabalho favorece o desenvolvimento da competência geral 5, pois os estudantes podem perceber como utilizar diferentes recursos tecnológicos para resolver problemas.
61 Em uma folha de papel quadriculado e em um mesmo plano cartesiano, construa os gráficos das funções dadas pelas leis y = x elevado a 2 ‒ 4 e y = ‒x elevado a 2 + 4 e determine os pontos de intersecção desses dois gráficos.
62
Reúna-se com um colega para fazerem esta atividade.
Usando uma folha de papel quadriculado, construam, para cada item, em um mesmo plano cartesiano, os gráficos das funções dadas pelas seguintes leis:
a) f abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2, g abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2 + 1 e hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2 ‒ 1
b) f abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2 e g abre parênteses décima fecha parênteses = ‒x elevado a 2
c) f abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2, g abre parênteses décima fecha parênteses = 2x elevado a 2 e hidrogênio abre parênteses décima fecha parênteses = 4x elevado a 2
Comparando os gráficos em cada plano cartesiano, o que vocês podem observar?
PARA SABER MAIS
Uso do computador: parábolas
Com o auxílio de um software de geometria dinâmica, é possível estudar o que acontece com o gráfico de funções do tipo f( décima) = ax elevado a 2 + bx + c à medida que os coeficientes a, b e c variam.
1. Ao digitar f abre parênteses décima fecha parênteses = ax elevado a 2 + bx + c e teclar “Enter” no campo “Entrada” na tela inicial, aparecerá uma janela.
2. Clicando em “Criar Controles Deslizantes” na tela inicial, aparecerão os controles deslizantes correspondentes aos coeficientes a, b e c de f abre parênteses décima fecha parênteses = ax elevado a 2 + bx + c, além do gráfico para a = 1, b = 1 e c = 1.
3. É possível movimentar os cursores dos controles deslizantes para variar os valores dos coeficientes a, b e c .
Agora é com você!
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Imagine se modificarmos o coeficiente a. Em seguida, responda às questões a seguir.
a) O que acontece quando o valor absoluto de a aumenta?
b) O que acontece quando o valor absoluto de a diminui?
2 Imagine o que acontece se modificarmos o coeficiente c. Em seguida, responda às questões a seguir.
a) Qual é o papel do coeficiente c no gráfico de f abre parênteses décima fecha parênteses = ax elevado a 2 + bx + c?
b) Podemos associar esse coeficiente à ordenada de um ponto. Que ponto é esse?
3 Construa o gráfico de algumas funções quadráticas do tipo f abre parênteses décima fecha parênteses = ax elevado a 2 + c. Depois, responda às questões a seguir.
a) Em que ponto cada parábola traçada intersecta o eixo y?
b) Qual é o eixo de simetria de cada parábola traçada?
Respostas e comentários
61. (‒2, 0) e (2, 0).
62. Construção de gráficos.
62. a) Há uma translação vertical das parábolas.
62. b) As parábolas são simétricas em relação ao eixo x.
62. c) As parábolas têm o mesmo vértice e a concavidade para cima.
1. a) A abertura da parábola diminui.
1. b) A abertura da parábola aumenta.
2. a) O coeficiente c determina a translação vertical da parábola.
2. b) Ponto de intersecção da parábola com o eixo y.
3. a) No vértice.
3. b) Eixo y.
Exercícios propostos
As resoluções dos exercícios 61 e 62 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Para saber mais
Para desenvolver a atividade proposta nesta seção, indicamos utilizar um software de geometria dinâmica como o Geogebra (disponível em: https://oeds.link/oS3C7M; acesso em: 25 julho 2022) ou o Winplot (disponível em: https://oeds.link/ou6uyP. Acesso em: 25 julho 2022).
No Agora é com você!, para resolver a atividade 1, os estudantes devem atribuir diferentes valores para o coeficiente a e observar o comportamento do gráfico função.
De maneira semelhante, para a atividade 2, devem atribuir diferentes valores para c e observar o que muda no gráfico. Neste momento, eles poderão perceber que o valor do gráfico de uma função polinomial do 2º grau intersecta o eixo y sempre no ponto (0, c).
Na atividade 3, eles podem estudar um tipo específico de função polinomial do 2º grau, em que b = 0, e perceber que, nesse caso, o eixo y será o eixo de simetria do gráfico.
Sugestão de leitura
Sugerimos o material a seguir para aprofundar o uso de tecnologias digitais no estudo de funções:
SOUZA, A. S. Usando o Winplot. Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Matemática. Disponível em: https://oeds.link/yQwrha. Acesso em: 25 julho 2022.
Nessa página, apresentam-se informações gerais sobre o Winplot e como utilizar esse software para compor gráficos de funções de diferentes maneiras.
Estudo do sinal de uma função polinomial do 2º grau
Estudar o sinal de uma função polinomial do 2º grau é determinar os valores reais de x que tornam a função positiva (y > 0), negativa (y < 0) ou nula (y = 0). Para isso, é necessário determinar, quando houver, os zeros da função (valores de x que anulam a função), observar o sentido da concavidade (para cima ou para baixo) e esboçar seu gráfico.
Agora, acompanhe alguns exemplos do estudo do sinal de funções polinomiais do 2º grau.
a) Vamos estudar o sinal da função dada pela lei y = x elevado a 2 ‒ 6x + 8. Como a = 1 > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. Zeros da função x elevado a 2 ‒ 6x + 8 = 0 (a = 1 > 0, b = ‒6, c = 8) Δ = (‒6)2 ‒ 4 · 1 · 8 = 4
Raiz quadrada de delta, igual a raiz quadrada de 4, que é igual a 2.Estudo do sinal
• Para x < 2 ou x > 4, obtemos: y > 0; pontos acima do eixo x.
• Para x = 2 ou x = 4, obtemos: y = 0; pontos do eixo x.
• Para 2 < x < 4, obtemos: y < 0; pontos abaixo do eixo x.
b) Vamos estudar o sinal da função dada pela lei y = ‒x 2 ‒ 6x ‒ 9. Como a = ‒1 < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo. Zeros da função ‒x elevado a 2 ‒ 6x ‒ 9 = 0 (a = ‒1 < 0, b = ‒6, c = ‒9) Δ = (‒6) elevado a 2 ‒ 4 · (‒1) · (‒9) = 0
Raiz quadrada de delta, é igual a raiz quadrada de 0, que é igual a 0. x é igual a fração numerador: menos abre parênteses menos 6 fecha parênteses; denominador: 2 vezes abre parênteses menos 1 fecha parênteses; é igual a fração numerador: 6; denominador: menos 2; que é igual a menos 3.Estudo do sinal
• Para x ≠ ‒3, obtemos: y < 0; pontos abaixo do eixo x.
• Para x = ‒3, obtemos: y = 0; ponto do eixo x.
• Não existe valor real de x que torne y > 0.
Respostas e comentários
Estudo do sinal de uma função polinomial do 2º grau
Peça aos estudantes que observem que, assim como estudamos o sinal da função polinomial do 1º grau, também o fazemos com o sinal da função polinomial do 2º grau, que pode ser usado em estudos mais avançados para aplicar em restrições de situações-problema contextualizadas.
Preferencialmente em duplas, solicite aos estudantes uma leitura atenta dos exemplos do estudo do sinal das funções apresentadas para propiciar a troca de entendimentos e de dúvidas. Depois, verifique se há alguma dúvida sobre esses exemplos.
c) Vamos estudar o sinal da função dada pela lei y = x elevado a 2 ‒ 3x + 3. Como a = 1 > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. Zeros da função x elevado a 2 ‒ 3x + 3 = 0 (a = 1 > 0, b = ‒3, c = 3) Δ = (‒3) elevado a 2 ‒ 4 · 1 · 3 = ‒3 A função não tem zeros reais. Estudo do sinal A função nunca se anula e não existe valor de x real que a torne negativa, ou seja, para qualquer x real, a função sempre é positiva.
d) Vamos estudar o sinal da função dada pela lei y = ‒x elevado a 2 + 3x ‒ 3. Como a = ‒1 < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo. Zeros da função ‒x elevado a 2 + 3x ‒ 3 = 0 (a = ‒1 < 0, b = 3, c = ‒3) Δ = 32 ‒ 4 · (‒1) · (‒3) = ‒3 A função não tem zeros reais. Estudo do sinal A função nunca se anula e não existe valor de x real que a torne positiva, ou seja, para cada x real, a função sempre é negativa.
EXERCÍCIO PROPOSTO
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
63 Faça o estudo do sinal das funções dadas pelas leis:
a) y = x elevado a 2 ‒ 3x + 2
b) y = 6x elevado a 2 ‒ 5x + 1
c) y = ‒2x elevado a 2 ‒ 5x + 3
d) y = x elevado a 2 + 8x + 16
e) y = ‒x elevado a 2 + 12x ‒ 36
f) y = 3x elevado a 2 ‒ 2x + 1
PARA SABER MAIS
Sistema de equações do 2º grau
Na linguagem matemática, as situações que relacionam dados por meio de uma igualdade são expressas por uma equação. Duas ou mais equações, com incógnitas em comum, constituem um sistema de equações. Se pelo menos uma delas é do 2º grau, obtemos um sistema de equações do 2º grau.
Respostas e comentários
63. a) x < 1 ou x > 2: y > 0; x = 1 ou x = 2: y = 0; 1 < x < 2: y < 0
63. b) x <
fração um terçoou x >
fração um meio: y > 0; x =
fração um terçoou x =
fração um meio: y = 0;
fração um terço< x <
fração um meio: y < 0
63. c) ‒3 < x <
fração um meio: y > 0; x = ‒3 ou x =
fração um meio: y = 0; x < ‒3 ou x >
fração um meio: y < 0
63. d) x ≠ ‒4: y > 0; x = ‒4: y = 0
63. e) x = 6: y = 0; x ≠ 6: y < 0
63. f) Para qualquer x real a função é sempre positiva.
Estudo do sinal de uma função polinomial do 2º grau
Solicite aos estudantes que comparem as expressões que definem as duas funções dos exemplos c e d. Depois, peça que respondam qual é a consequência dessa relação nos dois gráficos. Eles devem perceber que a expressão da função no exemplo d é a oposta da expressão do exemplo c e que a consequência no plano cartesiano é a reflexão do gráfico do item c em relação ao eixo x, resultando no gráfico do item d. Se julgar pertinente, sugira que construam os gráficos dessas funções em um mesmo plano cartesiano e, para isso, utilizem folha de papel quadriculado.
Exercício proposto
A resolução do exercício 63 está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Após a resolução dêsse exercício, peça aos estudantes que investiguem o que acontece com os gráficos das funções polinomiais do 2º grau cuja expressão da lei que as define tem os coeficientes a, b e c com os sinais opostos aos dados em cada item. Eles devem verificar que cada gráfico é obtido pela reflexão do respectivo gráfico do item.
Considere a situação a seguir.
Hoje, a soma das idades de um tio e de seu sobrinho é 38 anos. Sabendo que daqui a 2 anos a idade do tio será igual ao quadrado da idade do sobrinho, calcule a idade de cada um hoje.
Para calcular as idades, vamos chamar de x a idade do tio e de y a idade do sobrinho. Com os dados fornecidos, podemos montar o seguinte sistema:
Isolando x na equação x + y = 38, obtemos:
x = 38 ‒ y
Substituindo x por 38 ‒ y na equação x + 2 = ( y + 2) elevado a 2, obtemos:
x + 2 = ( y + 2) elevado a 2
38 ‒ y + 2 = y elevado a 2 + 4y + 4
‒y elevado a 2 ‒ y ‒ 4y + 38 + 2 ‒ 4 = 0
‒y elevado a 2 ‒ 5y + 36 = 0
y elevado a 2 + 5y ‒ 36 = 0
Resolvendo essa equação na incógnita y, obtemos:
Δ = b elevado a 2 ‒ 4ac = 5 elevado a 2 ‒ 4 · 1 · (‒36) = 25 + 144 = 169
Como não pode haver idade negativa, então y = 4.
Portanto, o sobrinho tem 4 anos.
Substituindo y por 4 na equação x = 38 ‒ y, encontramos a idade do tio.
x = 38 ‒ y = 38 ‒ 4 = 34
Logo, hoje o sobrinho tem 4 anos e o tio, 34 anos.
Agora é com você!
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Determine no caderno dois números positivos a e b de modo que a + b = 2 e a elevado a 2 + b elevado a 2 =
fração 5 meios.2 A diferença entre dois números é 3. A soma de seus quadrados é 17. Qual é o maior desses números?
3 Na figura, a área verde mede 51 , centímetros quadrados e a diferença entre as medidas dos lados dos quadrados é 3 centímetros. Calcule no caderno a medida da área amarela.
Respostas e comentários
1. a =
fração um meioe b =
fração três meiosou a =
fração três meiose b =
fração um meio.
2. Há duas possibilidades para o maior número: 4 ou ‒1.
3. 49 centímetros quadrados
Para saber mais
A seção traz uma situação‑problema cuja solução demanda a aplicação de um sistema de equações, das quais uma é equação do 2º grau.
Questione os estudantes se também seria possível, para resolver um sistema como esse, usar os métodos estudados anteriormente (adição e comparação). Eles devem concluir que podem utilizar o método da adição apenas se, na adição membro a membro, eliminarmos a incógnita que tem grau 1.
As resoluções das atividades 1 a 3 do Agora é com você! estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
TRABALHANDO A INFORMAÇÃO
O envelhecimento populacional
O artigo 3º da lei 10.741 estabelece que é obrigação de todos, inclusive do Estado, garantir aos idosos (pessoas com 60 anos ou mais) a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação e, entre outros, à dignidade.
Em 1950, o total de brasileiros idosos era maior do que 2,6 milhões e correspondia a cêrca de 4,9% da população naquele ano. Já em 2020, o total de brasileiros idosos era de quase 30 milhões, cêrca de 14% da população brasileira. Esses dados evidenciam o envelhecimento populacional, que pode ser analisado, também, por meio do índice de envelhecimento ( í ê). Esse índice é a razão entre o número de pessoas idosas e o número de jovens (crianças e adolescentes até 14 anos). A população é considerada idosa quando o í ê é maior do que 1.
Alguns meios de comunicação expressam a preocupação de que o envelhecimento populacional comprometa o crescimento econômico, pois a população em idade ativa diminui em relação à população total, como indica o gráfico a seguir.
Apesar da preocupação em relação à diminuição da população em idade ativa, há outros fatores que podem ser considerados, como o comportamento dessa população. A inserção da mulher no mercado de trabalho, por exemplo, possibilitou que a população ocupada passasse de 32% em 1950 para 45,3% em 2010.
Agora quem trabalha é você!
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Reúna-se em um grupo e façam o que se pede.
a) Determinem uma função polinomial do 1º grau, f abre parênteses décima fecha parênteses, que indique, aproximadamente, a projeção de número de jovens de 2010 a 2060. Depois, determinem uma função polinomial do 1º grau, g abre parênteses décima fecha parênteses, que aproxime a projeção do número de idosos nesse mesmo período. Considere que x = 0 corresponde ao ano 2010; x = 1, ao ano 2015; x = 2, ao ano 2020; e assim sucessivamente até x = 10, correspondendo ao ano 2060.
b) Em que ano, aproximadamente, o índice de envelhecimento ( í ê) será maior do que 1 de acordo com essas projeções?
c) Na opinião de vocês, qual é a importância da participação das mulheres no mercado de trabalho, considerando o envelhecimento populacional?
d) Qual é a importância da projeção do envelhecimento populacional em relação às políticas públicas que garantem os direitos dos idosos?
e) Pesquisem informações sobre envelhecimento saudável e, depois, com base na projeção do envelhecimento populacional, discutam como vocês poderiam se preparar para envelhecer de maneira saudável.
Respostas e comentários
a) Veja a resposta neste Manual.
b) Após 2030, aproximadamente.
c) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
e) Resposta pessoal.
Trabalhando a informação
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah zero seis.
A seção trata de funções polinomiais e análise de gráfico com o tema “Envelhecimento populacional”. Ao explorar esse tema contribui-se para o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso.
Agora quem trabalha é você!
Pode-se trabalhar as atividades coletivamente. Incentive os estudantes a discutir os assuntos abordados.
Para responder ao item b, os estudantes devem observar o gráfico e notar que após 2030, aproximadamente, o índice de envelhecimento será maior do que 1.
No item c, espera-se que os estudantes percebam que a inserção das mulheres no mercado de trabalho possibilita recompor a população em idade ativa, por exemplo. Além disso, a igualdade de direitos e a de participação na sociedade, em todas as esferas, independente do gênero, contribuem para que as mulheres assumam autonomia no desenvolvimento de seus projetos de vida.
No item d, espera-se que os estudantes percebam que projeções como essas possibilitam antecipar possíveis cenários e, assim, são instrumentos para requerer dos governantes políticas públicas que garantam o direito à vida e à dignidade humana agora e no futuro.
Após a pesquisa realizada no item e, espera-se que os estudantes percebam que, para possibilitar um processo de envelhecimento saudável, é importante ter hábitos como praticar regularmente atividades físicas, alimentar-se de maneira balanceada, dormir adequadamente ou proteger-se financeiramente, na medida do possível, por exemplo.
A resolução do item a está no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Pense mais um pouco reticências
FAÇA A ATIVIDADE NO CADERNO
Logo depois da formatura, a família de Juliana resolveu comemorar em uma pizzaria. Ao se despedirem, todos os familiares deram apertos de mão. Juliana calculou que o total de cumprimentos foi 78. Sabendo que, quando uma pessoa cumprimenta outra, esta outra também está cumprimentando-a, portanto, conta-se como um só cumprimento, quantas pessoas estavam participando dessa comemoração?
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Considerando a figura, expresse a medida da área y da região verde em função de x.
2 Considerando a função dada pela lei
, calcule no caderno:
3 Uma função é dada pela lei f (x) = 10x + 10. Calcule no caderno f (10) ‒ f (0).
4 Observe este gráfico da função polinomial f do 1º grau:
Determine no caderno o que se pede em cada item.
a) f (‒3)
b) f (0)
c) O valor de x para y = 3.
d) O zero da função.
• Agora, responda: o gráfico passa pelo ponto (10, 11)?
5 Considere a função polinomial do 1º grau dada pela lei y = 7x ‒ 4.
a) Determine no caderno o zero da função.
b) Construa, em uma folha de papel quadriculado, o gráfico dessa função.
c) Para que valor de x se obtém f abre parênteses décima fecha parênteses = 2?
d) Para que valores de x se obtém y > 0?
6 Dadas as funções f abre parênteses décima fecha parênteses = 2x ‒ 6 e g abre parênteses décima fecha parênteses = ‒3x + 6, determine no caderno os valores reais de x de acordo com o que se pede em cada item.
a) f abre parênteses décima fecha parênteses > 0
b) g abre parênteses décima fecha parênteses > 0
c) f abre parênteses décima fecha parênteses = g abre parênteses décima fecha parênteses
d) f abre parênteses décima fecha parênteses > g abre parênteses décima fecha parênteses
7 O gráfico da função dada pela lei y = 6x + p passa pelo ponto (1, 11). Determine no caderno para que valores reais de x se obtém:
a) y = 23
b) y < 0
8 ( saréspi) Um motoboy, para fazer entregas ou retirar documentos de escritórios espalhados pela cidade de São Paulo, recebe R$ 3,00três reais por quilômetro rodado. Suponhamos que ele passe a receber, mensalmente, um auxílio fixo de R$ 50,00cinquenta reais. O gráfico que representa o seu ganho mensal, em reais, em função dos quilômetros rodados é:
a)
b)
c)
d)
Respostas e comentários
Pense mais um pouco reticências: 13 pessoas.
1. y = x 2 + x + 6
2.
Fração 3 quintos3. 100
4. a) f (‒3) = ‒2
4. b) f (0) = 1
4. c) x = 2
4. d) x = ‒1
4. Sim.
5. a)
x é igual a fração 4 sétimos.5. b) Construção de gráfico.
5. c)
x é igual a fração; numerador: 6; denominador: 7.5. d)
x é maior que fração 4 sétimos.6. a) x > 3
6. b) x < 2
6. c)
x é igual a fração numerador: 12; denominador: 56. d)
x é maior que fração numerador: 12; denominador: 5.7. a) x = 3
7. b)
x é menor que fração menos 5 sextos.8. Alternativa b.
Pense mais um pouco reticências
O desafio pode ser realizado com os estudantes organizados em duplas ou trios. A discussão entre eles favorece a exposição das ideias e amplia a busca de estratégias de resolução, enriquecendo o aprendizado.
Considerando que são n pessoas, cada uma cumprimentará (n ‒ 1) pessoa. Como devemos desconsiderar as repetições (o cumprimento entre a e B é o mesmo de B e a), o total de cumprimentos é dado por:
Como são realizados 78 cumprimentos distintos, temos:
n2 ‒ n = 156
n2 ‒ n ‒ 156 = 0
Resolvendo essa equação, obtemos n = ‒12 (não convém) ou n = 13.
Portanto, participaram 13 pessoas.
Após os estudantes resolverem esse exercício, peça-lhes para verificarem que:
Exercícios complementares
As resoluções dos exercícios 1 a 8 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
9 ( unifór- Ceará) A função f do 1º grau é definida por f (x) = ‒3x + k. O valor de k para que o gráfico de f corte o eixo das ordenadas no ponto de ordenada 5 é:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
10 Considere a função definida pela lei
y = x 2 ‒ 2x + 1.
a) Determine no caderno o(s) zero(s) dessa função.
b) Construa, em uma folha de papel quadriculado, o gráfico da função.
c) Para que valores de x obtemos y = 1?
d) Para que valores de x obtemos y > 0?
11 A medida da temperatura, em grau Celsius, no interior de uma câmara frigorífica é dada por uma função cuja lei é y = t 2 ‒ 7t + c, em que t indica a medida de tempo após a câmara ser ligada até atingir a temperatura mínima e y indica a medida da temperatura.
a) Sabendo que para t = 0 a temperatura mede 10 , graus Célsius calcule no caderno o valor de c.
b) Qual é a lei da função?
c) Calcule o valor de t para que a medida da temperatura seja a mínima possível.
12 ( uquisal- Bahia) A parábola de equação y = 2x elevado a 2 ‒ 3x + 1 corta o eixo das abscissas nos pontos:
a) (0, 0) e (3, 0).
b) (0, 1) e (0, 2).
c) (0, 1) e
Par ordenado: 0, fração um meio..
d) (1, 0) e
Par ordenado: fração um meio, 0..
e) (2, 0) e (1, 0).
13 O custo (C ) de certo produto é obtido pela função definida pela lei centésima abre parênteses décima fecha parênteses = x elevado a 2 ‒ 50x + 2, em que x representa a quantidade do produto. Calcule no caderno o valor de x para que o custo dêsse produto seja mínimo.
14 ( púqui- Minas Gerais) O valor máximo da função f (x) = ‒x elevado a 2 + 2x + 2 é:
a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 5.
e) 6.
15 Em um experimento, um objeto é solto do alto de um prédio e cai, em queda livre, em direção ao chão. A medida de sua altura y em relação ao solo, x segundos após o lançamento, é dada por y = ‒16x 2 + 256. Quantos segundos após o lançamento o objeto atingirá o chão?
a) 2 segundos
b) 4 segundos
c) 6 segundos
d) 8 segundos
e) 16 segundos
16 ( u éfe érre gê ésse- Rio Grande do Sul) Uma bola colocada no chão é chutada para o alto, percorrendo uma trajetória descrita por y = ‒2x elevado a 2 + 12x, em que y é a medida da altura dada em metro. A altura máxima atingida pela bola mede:
a) 36 métros.
b) 18 métros.
c) 12 métros.
d) 6 métros.
e) 3 métros.
17 Um engenheiro vai projetar uma piscina em fórma de paralelepípedo retângulo, cujas dimensões internas, em metro, são expressas por x, (20 ‒ x) e 2. Qual é a maior medida de volume que essa piscina poderá ter, em metro cúbico?
18 ( ê ésse pê ême- São Paulo) A estrutura do lucro de uma pequena empresa pode ser estudada através da equação y = ‒x2 + 120x ‒ .2000, sendo y o lucro em real quando a empresa vende x unidades. Com base nisso, pode-se afirmar que:
a) o lucro é máximo quando x = 60.
b) o lucro é máximo quando x = .1600.
c) o lucro é máximo quando x = 20 ou x = 100.
d) o lucro é máximo quando x > .2000.
e) o lucro é máximo quando x < 20 ou x > 100.
19 O lucro (L) de uma empresa para certo produto é obtido pela função definida pela lei L = ‒2x elevado a 2 + .2000x ‒ 100, em que x representa a quantidade do produto. Calcule no caderno para quantas unidades se obtém o lucro máximo possível.
20 ( éfesp São Paulo) Considere a função quadrática f (x) = (m + 1)x elevado a 2 ‒ 5x + 5.
a) Para que valores de m o gráfico da função tem concavidade voltada para baixo?
b) Para que valor de m o gráfico da função tangencia o eixo das abscissas?
21 Estude o sinal das funções quadráticas.
a) y = ‒3x elevado a 2 ‒ 5x + 2
b) y = 9x elevado a 2 ‒ 12x + 4
c) y = 4x elevado a 2 ‒ 2x + 3
d) y = 2x elevado a 2 ‒ 6x
22 Assinale a alternativa que indica quando o vértice da parábola que representa a função quadrática y = ax elevado a 2 + bx + c será um ponto do eixo das abscissas.
a) a = 0
b) Δ < 0
c) Δ = 0
d) Δ > 0
Respostas e comentários
9. Alternativa ê.
10. a) x = 1
10. b) Construção de gráfico.
10. c) x = 0 ou x = 2
10. d) x ≠ 1
11. a) c = 10
11. b) y = t 2 ‒ 7t + 10
11. c) 3,5 minutos.
12. Alternativa d.
13. x = 25
14. Alternativa b.
15. Alternativa b.
16. Alternativa b.
17. 200 métros cúbicos
18. Alternativa a.
19. quinhentas unidades.
20. a) m < ‒1
20. b)
m é igual a fração um quarto21. Construção de gráficos.
22. Alternativa c.
Exercícios complementares
As resoluções dos exercícios 9 a 20 e do exercício 22 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Para o exercício 21, temos:
a) y = ‒3x elevado a 2 ‒5x + 2 ‒3x elevado a 2 ‒ 5x + 2 = 0 Δ = (‒5) elevado a 2 ‒ 4 · (‒3) · 2 = 49
x é igual a fração numerador: 5 mais ou menos 7; denominador: menos 6, fim da fração; implica quedécimo₁ = ‒2 e décimo₂
é igual a um terço• x < ‒2 ou x >
um terço⇒ y < 0.
• x entre ‒2 e
um terço⇒ y > 0.
• x = ‒2 ou x =
um terço⇒ y = 0.
b) y = 9x elevado a 2 ‒ 12x + 4 9x elevado a 2 ‒ 12x + 4 = 0 Δ = (‒12)2 ‒ 4 · 9 · 4 = 0
x é igual a fração numerador: 12 mais ou menos 0; denominador: 18; que é igual a fração 2 terços.•
x é igual a fração 2 terços; implica que y é igual a 0..
•
x é diferente de fração 2 terços. Então y é maior que 0..
Não existe valor real de x que torne a função negativa.
c) y = 4x elevado a 2 ‒ 2x + 3
4x elevado a 2 ‒ 2x + 3 = 0
Δ = (‒2) elevado a 2 ‒ 4 · 4 · 3 = ‒44
A função não tem zeros reais.
Para qualquer x real, a função é sempre positiva.
d) y = 2x elevado a 2 ‒ 6x
2x elevado a 2 ‒ 6x = 0
2x(x ‒ 3) = 0
x1 = 0 e x2 = 3
• x < 0 ou x > 3 ⇒ y > 0.
• x entre 0 e 3 ⇒ y < 0.
• x = 0 ou x = 3 ⇒ y = 0.
VERIFICANDO
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
1 Quais são os valores de y para x igual a 0, 1, 2 e 3 na função dada pela lei y = 14 ‒ 2x, respectivamente?
a) 8; 10; 12; 14.
b) 14; 12; 10; 8.
c) 12; 10; 8; 6.
d) 12; 12; 12; 12.
2 João trabalha com venda de planos de celular. Seu salário mensal é composto de um valor fixo de R$ 2.500,00dois mil quinhentos reais e de R$ 12,00doze reais por plano vendido. Qual é a equação que ele deve usar para calcular seu salário (S) em um mês em que vender uma quantidade v de planos?
a) v = 12 + .2500S
b) S = 12 + .2500v
c) v = .2500 + 12S
d) S = .2500 + 12v
3 Qual deve ser o valor de x para que y seja igual a 47 na função dada pela lei y = 20 + 3x?
a) 7
b) 9
c) 8
d) 10
4 Qual é a equação de 2º grau que dá a medida da área ( a) de um retângulo de lados que medem x e x + 3?
a) A = x² + 3x
b) A = 3x²
c) A = x² + 3x²
d) A = 3x² + x
5 Qual é o zero da função dada pela lei y = 3x + 2?
a) 2
b)
Fração menos 3 meios.c)
Fração menos 3 meios.d) 3
6 Qual é a lei da função que relaciona as variáveis x e y no gráfico a seguir?
a) y =
Fração; x sobre 2.b) y = 3x
c) y = 2x
d) y = x
7 Quais são os zeros da função polinomial do 2º grau dada pela lei y = ‒2x elevado a 2 + 5x ‒ 2?
a)
Fração um meioe 2
b)
Fração menos um meioe 2
c)
Fração um meioe ‒2
d)
Fração menos um meioe ‒2
8 qual é o zero ou quais são os zeros da função polinomial do 2º grau dada pela lei y = (4x ‒ 1) elevado a 2?
a)
Fração um meiob)
Fração um meioe
Fração um quartoc)
Fração um quartod)
Fração menos um quartoe
Fração um quarto9 Assinale a alternativa que completa a frase corretamente: “O gráfico da função dada pela lei y = x2 ‒ 5x + 6 é uma parábola voltada para
e cruza o eixo x
vez ou vezes”.
a) baixo; uma.
b) baixo; duas.
c) cima; duas.
d) cima; uma.
Organizando
Vamos organizar o que você aprendeu neste capítulo? Para isso, responda às questões a seguir:
a) Qual é a definição de função?
b) O que é uma função polinomial de 1º grau? E de 2º grau?
c) Como são os gráficos das funções polinomiais de 1º e 2º grau, respectivamente?
d) Como você explicaria a um colega um procedimento para verificar se um gráfico cartesiano representa uma função?
e) Dada uma função polinomial do 2º grau pela lei y = ax elevado a 2 + bx + c, qual condição deve haver para que o vértice do gráfico seja um ponto de mínimo? E como as suas coordenadas podem ser obtidas?
Respostas e comentários
1. Alternativa b.
2. Alternativa d.
3. Alternativa b.
4. Alternativa a.
5. Alternativa c.
6. Alternativa d.
7. Alternativa a.
8. Alternativa c.
9. Alternativa c.
Organizando:
a) Uma função f (x) = y é definida por uma relação matemática entre duas grandezas, x e y, de modo que, para cada valor de x, associa-se um único valor de y.
b) Função polinomial do 1º grau é toda função dada por uma lei do tipo y = ax + b, em que a e b são coeficientes reais, com a ≠ 0. Função polinomial do 2º grau é toda função dada por uma lei do tipo y = ax2 + bx + c, em que a, b e c são coeficientes reais, com a ≠ 0.
c) O gráfico de uma função polinomial do 1º grau é uma reta não vertical e não horizontal; e o da função polinomial de 2º grau é uma parábola com eixo de simetria vertical.
d) Deve-se verificar se há alguma reta perpendicular ao eixo x que corta o gráfico em mais de um ponto. Se houver, o gráfico não representa uma função.
e) Condição: a > 0. Coordenadas: xV =
x v, é igual a fração; numerador: menos b; denominador: 2 vezes a; fim da fração.e yV = a(xV)2 + bxV + c.
Verificando
Nesta seção, apresentamos testes que abrangem todo o capítulo, sendo uma oportunidade para os estudantes validarem o entendimento do conteúdo estudado. Caso eles apresentem dúvidas em relação a algum dos exercícios propostos, oriente-os a rever os conceitos apresentados no capítulo.
Sugerimos, ainda, que os estudantes se organizem em duplas para resolver os exercícios e, depois de corrigidos, cada estudante resolva novamente aqueles que tiver errado.
As resoluções e os comentários dos exercícios 1 a 9 estão no início deste Manual, nas orientações específicas do capítulo 10.
Organizando
As questões feitas nesta seção possibilitam retomar com os estudantes os principais conceitos trabalhados no capítulo. Elas também podem orientar uma autoavaliação dos estudantes.
É interessante que cada estudante responda individualmente e, depois, comente com os colegas as respostas, corrigindo-as ou ampliando-as.
DIVERSIFICANDO
Clique no play e acompanhe a reprodução do Áudio.
Transcrição do áudio
Animação gráfica
Duração: 7:54min. Página: 261.
>> [Locutor] Animação gráfica
>> [Joaquim] Olá! Eu sou o Joaquim.
>> [Diana] Eu sou a Diana!
>> [Joaquim] Neste podcast, vamos conversar um pouco sobre uma profissão que está bastante ligada à criatividade e à tecnologia: a de designer de animação.
Música eletrônica.
>> [Diana] Mas, antes de começarmos, aqui vai uma curiosidade: [tom de questionamento] você sabia que a palavra “animação” vem do verbo “animar”, que significa “dar vida a algo”?
>> [Joaquim] Pois é exatamente isso que faz o designer de animação, ou animador gráfico, como esse profissional também é conhecido. Ele dá vida a personagens e cenários, criando filmes de animação, como aqueles que vemos na televisão e no cinema.
>> [Diana] [Tom de interesse] Eu sempre tive curiosidade de saber como essas animações são feitas, Joaquim! Então, fui pesquisar sobre o assunto e descobri que há animações com técnicas 2D e 3D. [Tom de questionamento] Você sabia que a técnica de animação 2D já era conhecida no século XIX? Esse tipo de animação é aquele em que o cenário e os personagens são representados por figuras planas, com duas dimensões, comprimento e largura. Já nas animações 3D, como o próprio nome indica, os desenhos têm três dimensões: comprimento, largura e altura. Por isso, eles se assemelham mais ao mundo [tom enfático] real!
>> [Joaquim] Também fiz algumas pesquisas, Diana, e vi que, no início, nas animações 2D, os desenhos eram feitos todos a mão; cada cena de um filme era desenhada uma a uma. Hoje em dia, os desenhos podem ser criados e animados com o auxílio de softwares, tudo no computador, tanto para fazer animações 2D como animações 3D.
>> [Diana] [Tom de confirmação de raciocínio] É verdade!
>> [Joaquim] Para entender como as animações eram feitas a mão, podemos pensar naquela técnica de desenhar uma ação cena a cena nas folhas de um bloco de papel e depois folhear as páginas rapidamente, criando a ilusão de movimento contínuo, um desenho animado.
>> [Diana] [Tom de confirmação de raciocínio] Isso mesmo! [Tom explicativo] Por exemplo, se quisermos animar um personagem levantando um dos braços, no primeiro desenho, ele deve aparecer com os braços abaixados. Nas folhas seguintes, a cada novo desenho o braço deve ser levantado um pouco mais do que no desenho anterior, até chegar ao último desenho, em que o personagem estará com um dos braços totalmente levantado.
>> [Joaquim] [Tom de brincalhão] Nossa, que trabalhão, hein, Diana! E olha que, nesse exemplo, só falamos de uma cena, com apenas um personagem fazendo um movimento bem simples. [Tom enfático] Imagine o que seria animar uma história inteira com vários personagens, muitos movimentos e diversos cenários!
>> [Diana] Hoje em dia, existem diversos recursos digitais com técnicas mais sofisticadas para fazer a animação das cenas, o que torna o processo muito mais rápido. Atualmente, o designer de animação digital pode contar com softwares específicos para a modelagem de personagens e cenários, em que modelos matemáticos são utilizados na construção dos objetos digitais.
>> [Joaquim] [Tom de descoberta] Que interessante, Diana! [Tom de questionamento] Mas onde exatamente a Matemática é aplicada na criação de animações?
>> [Diana] [Tom enfático] Em praticamente tudo, Joaquim! [Tom explicativo] Para fazer o esboço de um personagem, por exemplo, conectam-se pontos, linhas retas e curvas. São também utilizadas figuras geométricas planas e não planas como referência para alguns desenhos. Para dar movimento a um personagem ou determinar a posição de um objeto em um cenário, são utilizadas coordenadas cartesianas. Como a animação é do tipo 3D, cada elemento é construído considerando três eixos cartesianos: um relacionado ao comprimento do objeto, que chamamos de eixo x; outro à largura, o eixo y; e outro à altura, o eixo z. Para o esboço de um personagem em três dimensões, o animador gráfico precisa pensar nas diferentes vistas do personagem: frontal, lateral, superior e inferior, por exemplo. No software, cada uma dessas vistas está relacionada a pares de eixos: as vistas superior e inferior ficam no plano limitado pelos eixos x e y, ou plano horizontal; as vistas laterais, pelos eixos y e z, ou plano lateral; e a vista frontal, pelos eixos x e z, ou plano vertical.
>> [Joaquim] [Tom de confirmação do raciocínio] Certo. [Tom explicativo] Então, o personagem é desenhado em um sistema de coordenadas cartesiano, e cada ponto do seu contorno é dado por um par de coordenadas. Assim, é possível determinar a posição do personagem, as medidas de suas dimensões e o espaço que ele ocupa. E, com esses eixos, também dá para fazer a rotação da imagem. [Tom de questionamento] E para fazer cada parte do corpo do personagem se movimentar ao mesmo tempo e de forma independente?
>> [Diana] [Tom explicativo] Para realizar a animação completa desse personagem, são traçados eixos secundários em cada parte do corpo que será movimentada de forma independente. Para cada um desses eixos, o designer de animação define os diferentes pares de coordenadas que determinarão o movimento de cada parte do corpo do personagem, considerando pelo menos dois instantes ou duas posições diferentes.
>> [Joaquim] É preciso bastante atenção na hora de conceber a imagem de um personagem e planejar os movimentos que ele vai fazer. [Tom enfático] E ainda tem a criação dos cenários, não é?
>> [Diana] [Tom de confirmação do raciocínio] Exatamente! E, para que uma cena pareça real, é necessário pensar em alguns itens importantes, como a iluminação desejada para a cena, as sombras dos objetos e também a profundidade.
>> [Joaquim] Para dar a ideia de profundidade, imagino que os profissionais elaborem desenhos em perspectiva.
>> [Diana] [Tom de confirmação do raciocínio] Isso mesmo! O desenho em perspectiva representa objetos tridimensionais em uma superfície bidimensional, dando a ideia de profundidade e fazendo com que eles tenham uma aparência mais realista.
>> [Joaquim] [Tom enfático] É muito interessante como esses conceitos matemáticos também podem ajudar na descrição do mundo ao nosso redor, não é?
>> [Diana] [Tom de confirmação do raciocínio] Sem dúvida!
>> [Joaquim] [Tom explicativo] É importante destacar que o trabalho do designer de animação não se restringe apenas ao desenho e à animação dos personagens e cenários. Ele pode também criar roteiros e contar histórias, descrevendo as cenas que imaginou.
>> [Diana] [Tom de questionamento] Como será que é o mercado de trabalho nessa área?
>> [Joaquim] [Tom explicativo] Eu pesquisei sobre isso e posso dizer que, hoje em dia, com as novas tecnologias e o uso cada vez mais frequente de mídias e plataformas digitais, a atuação do profissional que trabalha com animação gráfica não se restringe somente à criação de filmes de animação. Ele também pode atuar na produção de videoclipes, videoaulas, webseries, na animação de games e em campanhas publicitárias, por exemplo.
>> [Diana] O mercado de trabalho tem se ampliado com as novas tecnologias.
>> [Joaquim] [Tom de confirmação do raciocínio] Sim, hoje, esses profissionais são contratados por emissoras de TV, produtoras de conteúdo para a internet, agências de publicidade, indústrias de jogos, estúdios de animação e empresas do setor educacional, entre outras!
>> [Diana] Para quem quer trabalhar nessa área, existem desde cursos técnicos [tom enfático] até cursos de graduação em diferentes universidades.
>> [Joaquim] [Tom animado] Muito legal conhecer mais sobre essa profissão! [Tom empolgado] É isso aí, pessoal! Espero que tenham curtido o nosso podcast.
>> [Diana] [Tom empolgado] Até a próxima, então!
>> [Joaquim] Até!
Música eletrônica.
Créditos
O áudio inserido neste conteúdo é da Free Sound.
Vistas ortogonais
Em um jogo, apresenta-se dois tipos de cartas.
Tipo 1: cartas com a representação de uma figura tridimensional.
Tipo 2: cartas com a representação de vistas dessa figura.
O objetivo do jogo é de que os jogadores associem as vistas ortogonais à figura tridimensional.
Observe os exemplos de cartas que compõe esse jogo:
Exemplo 1
Exemplo 2
Agora é com você!
FAÇA AS ATIVIDADES NO CADERNO
Reúnam-se em grupos e façam o que se pede em cada item.
a) Que figuras geométricas planas podem ser associadas às vistas ortogonais de um objeto com:
• formato de cubo?
• formato de cilindro reto?
• formato de pirâmide quadrangular?
b) Escolham alguns objetos que lembram figuras geométricas planas e produzam cartas contendo vistas ortogonais desses objetos.
c) Elaborem as regras de um jogo em que esses objetos e as cartas sejam utilizados. Lembrem-se de definir um objetivo para o jogo e de explicar como jogar, dando exemplos.
d) Apresentem o jogo aos demais colegas da turma. Depois, joguem o jogo.
Respostas e comentários
a) As vistas ortogonais de um cubo podem ser associadas a um quadrado; as de um cilindro podem ser associadas a um círculo e a um retângulo; e as vistas ortogonais de uma pirâmide quadrangular podem ser associadas a triângulos e a um quadrado.
b) Resposta pessoal. Construção de figuras.
c) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
Diversificando
Habilidade da Bê êne cê cê: ê éfe zero nove ême ah um sete.
Propomos aos estudantes que construam um jogo envolvendo representações ortogonais de objetos tridimensionais. Para a construção das cartas, deverão desenhar objetos em perspectiva, favorecendo o desenvolvimento da habilidade ( ê éfe zero nove ême ah um sete).
Aproveite esse momento para fazer um trabalho interdisciplinar com o professor de Língua Portuguesa para a escrita das regras do jogo. É importante que os estudantes compreendam os diferentes elementos que devem fazer parte dessa produção de texto, como quantidade de jogadores, regras e definição de como um jogador será o vencedor.
Após a elaboração das regras e das cartas, proponha a troca dos jogos desenvolvidos entre os grupos, para que todos possam jogar e avaliar as diferentes regras elaboradas.
Glossário
- Lunação
- : período de tempo entre duas luas novas consecutivas.
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