114
4 O Sol, a Lua e a orientação do ser humano
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade 4
Esta unidade aborda assuntos relacionados à orientação geográfica utilizando o movimento aparente do Sol no céu. Durante o estudo desse assunto, os alunos deverão construir um gnômon e, com ele, determinar as direções e compará-las com uma bússola. Além disso, durante o estudo desse tema, serão abordados o movimento de rotação da Terra e o Sistema Solar.
A unidade também aborda o ciclo lunar e o uso da Lua na orientação de alguns povos indígenas e na elaboração de calendários.
Complementando o trabalho com a orientação geográfica, a unidade leva os alunos a compreenderem o funcionamento da bússola. Para isso, eles estudam o magnetismo e suas propriedades, com destaque ao magnetismo terrestre.
Ao longo do desenvolvimento da unidade, são sugeridas diversas atividades e a seção O que você estudou?, que permitem a avaliação do processo de aprendizagem e dos conhecimentos construídos pelos alunos quanto aos objetivos propostos para os temas da unidade.
Objetivos
-
Reconhecer que a posição aparente do Sol e de outros astros no céu pode ser uma referência para a orientação na Terra.
-
Aprender a se orientar tomando a posição aparente do Sol como referência.
-
Relacionar a posição dos astros no céu com o desenvolvimento de calendários e instrumentos de medida de tempo.
-
Conhecer os nomes que a Lua recebe em quatro momentos do seu ciclo, de acordo com a porção de sua parte iluminada que é vista da superfície terrestre.
-
Associar a observação do ciclo da Lua à elaboração dos calendários.
-
Compreender o funcionamento da bússola.
-
Conhecer as propriedades magnéticas dos ímãs e conceituar o campo magnético.
-
Compreender que a Terra possui um campo magnético.
Veja a seguir sugestões de atividades que podem ser realizadas como ponto de partida para os temas 10 e 11 desta unidade.
Atividade preparatória
Entender que os pontos cardeais são uma forma de se orientar considerando a posição aparente do Sol no céu e trabalhar com a rosa dos ventos pode ser uma atividade para iniciar o desenvolvimento do tema 10 - Orientação pelo Sol.
Com essa atividade é possível desenvolver a habilidade EF04CI09 da BNCC, uma vez que os alunos identificam os pontos cardeais.
-
Providencie uma imagem impressa da rosa dos ventos. Retome com os alunos os nomes e a posição dos pontos cardeais. Mostre-lhes a rosa dos ventos e questione-lhes se já haviam visto a imagem em algum outro lugar. Verifique se eles mencionam que a viram na bússola.
-
Explique aos alunos que, no passado, os exploradores encontravam novos territórios por meio da navegação. E que, apesar de a observação do céu noturno ser uma maneira relativamente eficiente de orientação, ao navegar, alguns desvios poderiam acontecer, o que aumentaria a distância até o local que se desejava chegar. A fim de evitar esse problema, foi elaborada a rosa dos ventos, baseada nos pontos cardeais. Explique a eles que as pontas maiores se referem aos pontos cardeais e que, além delas, outras pontas mostram pontos chamados colaterais ou auxiliares, que se localizam entre os pontos cardeais e recebem o nome de Nordeste (entre Leste e Norte), Sudeste (entre Leste e Sul), Sudoeste (entre Sul e Oeste) e Noroeste (entre Oeste e Norte).
-
Distribua uma folha de papel sulfite e régua para cada aluno. Oriente-os a desenhar uma rosa dos ventos com os pontos cardeais. Peça-lhes que localizem o ponto cardeal que indica a direção aproximada do surgimento do Sol ao amanhecer e o que indica onde o Sol se localiza, aproximadamente, ao entardecer. Solicite a eles que pintem suas rosas dos ventos. Realize uma exposição dos desenhos na sala de aula.
Atividade preparatória
Para iniciar o estudo do tema 11 - Orientação pela Lua, proponha uma discussão em que os alunos abordem o formato de um calendário.
Essa atividade possibilita desenvolver a habilidade EF04CI11 da BNCC, uma vez que os alunos constroem calendários.
-
Inicie a aula perguntando aos alunos o que é um calendário e como ele é dividido. Espera-se que eles respondam que os calendários são uma forma de realizar a contagem do tempo e que são divididos em anos, meses, semanas e dias. Explique que existem calendários de diferentes origens e períodos e que o calendário utilizado atualmente no Ocidente é o calendário gregoriano. Questione-os acerca da finalidade do calendário e diga que alguns se modificaram ao longo dos anos e outros não são mais utilizados. Mostre a eles que alguns povos ainda seguem os próprios calendários.
-
Organize a turma em seis grupos, que deverão pesquisar sobre diferentes calendários: gregoriano, maia, chinês, juliano, judaico, islâmico. Peça que anotem os dados de sua pesquisa no caderno. Leve os alunos ao laboratório de informática. Distribua papel kraft e lápis de cor para cada grupo e peça que representem uma parte do calendário pesquisado.
Nesta unidade, os alunos conhecerão um pouco mais sobre a relação dos seres humanos com componentes do Sistema Solar, mais especificamente sobre como alguns astros foram e são referência para nos localizarmos no tempo e no espaço geográfico.
-
Você pode iniciar a abordagem da unidade pedindo aos alunos que observem a imagem de abertura e digam tudo o que sabem sobre o Sol. Liste as respostas dos alunos na lousa, mesmo que nem todos os comentários estejam relacionados ao tema orientação.
-
O Sol costuma gerar bastante curiosidade nos alunos. O vídeo indicado a seguir traz algumas informações sobre essa estrela de forma bastante simples e pode ser utilizado para que você possa repassar algumas das informações aos alunos, caso eles perguntem: ABC da Astronomia -Sol. Disponível em: https://oeds.link/3vFGTy. Acesso em: 8 maio 2021.
Mais atividades
-
Trabalhe a leitura da notícia "O misterioso (e eficiente) observatório solar construído por civilização desconhecida", disponível em: https://oeds.link/YJfy0i. Acesso em: 16 mar. 2021. Esse texto apresenta o Templo das 13 Torres, ou Chankillo, no Peru, considerada uma obra utilizada para observação da passagem do tempo com base na posição do Sol, no céu, ao longo do ano.
-
Você pode trabalhar o texto na íntegra, selecionar partes dele ou, ainda, contar a história com base nas fotos.
-
Pergunte aos alunos qual a ideia central do texto e destaque que a observação dos astros (e de fenômenos naturais) para controlar a passagem do tempo é uma prática bastante antiga na história da humanidade.
115
Além de ser essencial à vida na Terra, o Sol nos fornece imagens fascinantes, como esta, obtida por uma sonda no espaço. Você já registrou uma foto em que apareceu o Sol?
Resposta pessoal.
CONECTANDO IDEIAS
-
Para você, que importância tem esse astro?Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
-
Em que momentos recebemos sua luz diretamente?Durante o dia.
-
Cite uma influência desse astro para as pessoas.Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
-
Questione os alunos sobre como seria o planeta Terra se não houvesse o Sol. Você pode vincular este momento à questão 1 da seção Conectando ideias. Observe se os alunos incluem, em suas respostas, a importância do Sol para outros seres vivos, não somente para os seres humanos.
-
A energia solar também se relaciona com a formação dos ventos, variações de temperatura e evaporação de águas.
-
Pergunte aos alunos como eles sabem que um dia terminou e quando outro dia começou. Caso não relacionem o Sol como referência de tempo "dia", pergunte qual é a relação dessa estrela com a nossa noção de passagem do tempo. Esta parte pode ser vinculada à questão 2 da seção Conectando ideias.
-
Converse com os alunos sobre a questão 3 da seção Conectando ideias e verifique se eles já compreenderam que o assunto iniciado é sobre a relação dos astros (por enquanto, ainda, o Sol) com a nossa orientação.
-
Além da orientação temporal e geográfica, o Sol tem influência sobre uma série de outros aspectos da humanidade, como auxiliar na produção de vitamina D pelo nosso corpo e ter sua energia convertida em eletricidade.
-
Em seguida, retome as ideias listadas na lousa e peça aos alunos que identifiquem as que se relacionam com algum tipo de orientação geográfica ou espacial e diga a eles que esse será o assunto de estudo da unidade.
Conectando ideias
1. Espera-se que os alunos digam que o Sol é fundamental para a ocorrência de vida na Terra, pois, além de propiciar as temperaturas adequadas, é essencial para a fotossíntese.
3. Espera-se que os alunos respondam que o Sol influencia na temperatura dos ambientes e é essencial para a produção de alimentos pelas plantas, bem como influencia diversas atividades que realizamos em nosso cotidiano. Além disso, os movimentos da Terra em relação ao Sol contribuem para a marcação do tempo, como no caso do desenvolvimento de calendários.
116
10 Orientação pelo Sol
Renato estava procurando a localização da nova residência de uma amiga, mas ele não conhecia o bairro e resolveu utilizar o aparelho GPS (Sistema de Posicionamento Global) para se orientar ao longo do trajeto. O aparelho avisava quando era necessário mudar a direção.
-
Qual equipamento enviado ao espaço auxilia a localização dos aparelhos GPS na superfície da Terra?1. Espera-se que os alunos respondam que o aparelho GPS utiliza sinais provenientes dos satélites artificiais de navegação lançados ao espaço.
-
Se Renato não tivesse o aparelho GPS para se localizar, o que ele poderia fazer para encontrar o caminho da casa de sua amiga?Espera-se que os alunos respondam que ele poderia utilizar um mapa ou ir perguntando para as pessoas que encontrasse no caminho.
O que você faz para se orientar quando precisa ir a um local cujo caminho não conhece?Resposta pessoal.
Renato utilizou um aparelho GPS, que utiliza dados provenientes de satélites de navegação enviados ao espaço, para se localizar na superfície da Terra. Os dados enviados pelos satélites, no espaço, são detectados pelos receptores encontrados na superfície da Terra, como o aparelho utilizado por Renato.
Há outras maneiras de se orientar, como utilizar mapas ou solicitar ajuda a outras pessoas ao longo do caminho. Também é possível identificar as direções dos pontos cardeais observando a posição aparente do Sol no céu.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Tema 10 - Orientação pelo Sol
8 aulas
-
Atividade preparatória.
-
Leitura do texto da página 116 e desenvolvimento da atividade Na prática da página 117.
-
Estudo e interpretação conjunta dos textos das páginas 118 a 121.
-
Leitura e interpretação conjunta da seção da página 122.
-
Abordagem em sala ou em casa da atividade da seção Na prática da página 123.
-
Desenvolvimento da seção Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125.
-
Atividades das páginas 126 e 127.
-
Leitura e interpretação conjunta da seção Cidadão do mundo das páginas 128 e 129 com troca de ideias entre os colegas.
Destaques BNCC
-
Conhecer recursos tecnológicos que auxiliam na orientação e localização possibilita entender e valorizar conhecimentos anteriormente desenvolvidos. Isso contribui para a abordagem da Competência geral 1 da BNCC.
-
A abordagem da página pode ser iniciada pela questão desse boxe, para verificar o que os alunos já sabem a respeito de orientação e que soluções utilizam para se localizar.
-
Os alunos podem responder que, para se orientar quando precisam ir a um local desconhecido, utilizam um mapa do lugar, informam-se com pessoas que possam conhecer o local, utilizam GPS ou um aplicativo.
-
Com a ajuda de um computador ou aplicativo em telefone celular, peça aos alunos que procurem um ponto turístico do interesse e observem a orientação.
-
Se possível, providencie para este momento da aula um mapa da cidade onde se localiza a escola e um dispositivo que utilize o GPS (um telefone celular ou mesmo um aparelho de GPS). Uma alternativa é levar um mapa físico ou projetar os mapas disponíveis em sites na internet.
-
Você pode pedir aos alunos que proponham destinos que costumam frequentar, como uma escola de dança, um cinema ou um parque da cidade. Compare a estrutura das duas ferramentas, como a forma de representação das ruas, ícones que indicam locais de prestação de serviços, presença ou ausência da rosa dos ventos, etc.
117
NA PRÁTICA
- Como você faria para se orientar com base na posição aparente do Sol? Lembre-se de que não devemos olhar diretamente para esse astro.
Incentive os alunos a expor suas ideias e anote-as na lousa. Verifique se alguma das respostas relaciona a posição aparente do Sol aos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste).
Para investigar a possibilidade de localizar, aproximadamente, os pontos cardeais utilizando apenas o corpo e a posição aparente do Sol, realize a atividade a seguir.
MATERIAL NECESSÁRIO
- giz branco, para marcar os pontos de referência
DICA
Permaneça exposto à luz solar somente o tempo necessário para fazer as marcações, além disso, utilize protetor solar e boné.
Esta atividade deve ser realizada no pátio da escola ou em outro local aberto.
Localize em que direção o Sol surge no horizonte ao amanhecer e aponte-a com o braço direito. Estenda o braço esquerdo na direção em que o Sol se põe no horizonte, ao entardecer.
PNA Peça a um colega que, com giz, marque as direções em que seus braços apontam. Peça também que indique os pontos à frente e atrás do seu corpo. Depois observe como ficaram os pontos de referência marcados no chão.
-
Conhecendo apenas a direção do nascer do Sol é possível que uma pessoa consiga se orientar de forma aproximada?Sim. Comentários nas orientações ao professor.
-
Qual é a importância de conseguirmos nos orientar e nos localizar?Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
Existem diferentes maneiras de se orientar. Elas têm em comum o fato de depender de uma referência. Na atividade anterior, você encontrou, aproximadamente, os pontos cardeais, baseando-se na posição aparente do Sol ao longo do dia, ou seja, a referência conhecida é o Sol.
A direção em que podemos ver o Sol ao amanhecer é, aproximadamente, o Leste. Onde ele se posiciona ao se pôr é, aproximadamente, o Oeste. Na direção à frente está, aproximadamente, o Norte, e atrás está, aproximadamente, o Sul.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
Ao identificar os pontos cardeais com base nos registros das diferentes posições relativas do Sol durante o dia, o aluno está desenvolvendo a proposta da habilidade EF04CI09 da BNCC
-
O trabalho em conjunto possibilita entender a necessidade de colaborar para o desempenho do trabalho, promovendo o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
Pergunte aos alunos se sabem como se orientar com base na posição aparente do Sol. Pergunte, também, se conhecem outra forma de se orientar utilizando outros astros como referência. É possível que se lembrem de mencionar a constelação Cruzeiro do Sul.
-
Aproveite a discussão empreendida na Atividade preparatória para encaminhar a atividade da seção Na prática.
-
Escolha o local onde a atividade será realizada e, durante alguns dias antes, verifique se é possível identificar a direção onde o Sol nasce e se põe. Dependendo do horário das aulas, pode ser que nenhum dos dois eventos esteja ocorrendo. Assim, você pode pedir aos alunos que procurem observar o nascer e/ou o pôr do sol e anotar locais de referência.
-
É possível realizar a atividade em sala de aula. Oriente os alunos quanto à direção do nascer do sol, assim é possível marcar os outros pontos cardeais.
-
Se possível, retorne ao local de trabalho, com os alunos, em outro horário, para que eles observem que a posição do Sol mudou ao longo de algumas horas.
-
Com a atividade da seção Na prática é possível desenvolver a identificação dos lados direito e esquerdo. Aproveite este momento para trabalhar a lateralidade dos alunos, proporcionando habilidades de numeracia.
Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos respondam que sim, pois, com base nessa referência, é possível descobrir algumas direções.
2. O objetivo desta questão é que os alunos percebam a importância da orientação e localização no cotidiano quando, por exemplo, utilizam alguma forma de referência para chegar a algum lugar, como uma rua, uma estrada, entre outros.
118
Durante a história da humanidade, a observação dos astros foi muito importante para a realização de diversas tarefas, principalmente as relacionadas à orientação e marcação do tempo.
Na época das grandes navegações, entre os séculos 15 e início do século 17, para explorar áreas distantes, era preciso viajar grandes trajetos, geralmente utilizando embarcações em mar aberto. Para isso, os navegadores precisavam se orientar para saber aonde estavam indo e, em seguida, voltar para a mesma localidade.
A observação das estrelas foi fundamental para que os navegadores se orientassem em suas viagens.
Observando as posições dos astros no céu, alguns estudiosos imaginavam imagens no céu, para as quais deram o nome de constelações.
Uma constelação visível no céu do Brasil é a Cruzeiro do Sul. Veja ao lado.
Com o desenvolvimento da bússola, esse instrumento passou a ser utilizado pelos navegadores para se orientar. Seu funcionamento baseia-se no campo magnético da Terra, indicando as orientações por meio dos pontos cardeais.
Além da orientação, o posicionamento dos astros auxiliava diversas atividades cotidianas das comunidades, como o plantio, a colheita e a pesca.
O calendário dos povos indígenas brasileiros, por exemplo, estava relacionado ao Sol, à Lua e às constelações. Eles determinavam as estações do ano de acordo com a posição aparente do Sol no céu.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
Nesta página é explorada a valorização dos conhecimentos historicamente construídos para entender a realidade, conforme orienta a Competência geral 1 da BNCC.
-
A associação da periodicidade dos movimentos dos astros à construção de calendários de diferentes culturas é a proposta para o desenvolvimento da habilidade EF04CI11 da BNCC.
-
Inicie a abordagem desta página perguntando aos alunos como eles imaginam que os povos antigos se localizavam ou marcavam a passagem do tempo. Ouça as respostas. Se julgar interessante, registre as ideias-chave na lousa.
-
Explique aos alunos que a constelação Cruzeiro do Sul ajuda na localização da direção Sul do planeta. Ela é visível na maior parte do hemisfério Sul.
-
Você pode explicar aos alunos como utilizar o Cruzeiro do Sul para localizar a direção Sul. Para saber como, consulte o texto disponível em: https://oeds.link/mmxhHV. Acesso em: 24 jun. 2022.
Mais atividades
-
Promova uma visita ao planetário mais próximo da escola. Organize a visita antecipadamente, solicitando o consentimento da direção e da coordenação da escola. Verifique como será o transporte. Solicite a autorização dos pais ou dos responsáveis pelos alunos para a visita. Agende com antecedência a visita ao planetário, requisitando o profissional que vai acompanhá-los.
-
Caso não seja possível a visita presencial, pesquise em sites de busca planetários virtuais e leve os alunos à sala de informática da escola, que deve ter acesso à internet para que eles possam ver as imagens nesses sites.
119
A LUZ E AS SOMBRAS
- Você sabe por que se formam as sombras?
Espera-se que os alunos respondam que as sombras se formam quando um material interrompe a passagem da luz, ou seja, não permite que a luz o atravesse.
Se você já observou a luz atravessando os galhos e as folhas de uma árvore, deve ter percebido que parte da luz não atravessa as folhas e os galhos, formando sombras.
As sombras se formam quando a luz encontra objetos opacos, ou seja, que não permitem a passagem da luz. Com isso, forma-se uma região na qual não há incidência direta de luz, ou seja, a sombra.
O Sol e o gnômon
Certamente você já deve ter notado que a sombra dos objetos ao Sol muda de posição e de tamanho ao longo do dia. Isso ocorre porque a posição aparente do Sol muda ao longo do dia.
Essas propriedades da luz e a movimentação aparente do Sol ao longo do dia auxiliaram os seres humanos a registrar a passagem do tempo antes que os relógios, como os que conhecemos atualmente, fossem desenvolvidos.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
Entender o registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara permite o desenvolvimento da habilidade EF04CI09 da BNCC.
Mais atividades
-
Você pode ampliar a abordagem sobre o gnômon propondo aos alunos que pesquisem diversos modelos construídos e usados em diferentes partes do mundo.
-
Mostre aos alunos as imagens de diferentes relógios de sol disponíveis em https://oeds.link/uvkx6D. Acesso em: 8 maio 2021.
-
Aproveite para debater com os alunos quais seriam os prováveis pontos negativos do uso desse tipo de marcador de horas, como dias nublados, não ser possível visualizar as horas durante a noite ou usar um gnômon dentro das residências, onde não há incidência direta de luz solar.
-
Levar os alunos ao ar livre para que eles observem a própria sombra seria uma brincadeira interessante para mostrar que a luz não faz curva, ela se propaga em linha reta. Quando existe um objeto que entra em seu caminho, parte da luz será absorvida pelo objeto e parte será refletida por ele, formando, assim, as sombras.
-
Explique aos alunos que fonte de luz é todo corpo que emite luz. Aqueles que têm luz própria são chamados corpos luminosos, como o Sol, e os corpos que não têm luz própria e refletem a luz que recebem dos corpos luminosos são chamados corpos iluminados.
-
Se possível, leve para a sala de aula os livros da coleção Jovem Cientista Cores e Luz, da Editora Globo. Esses livros trazem atividades simples para sala de aula que o professor pode realizar com os alunos e complementam os conteúdos contemplados no livro didático. Deixe que os alunos manuseiem os livros e escolha, com eles, algumas das atividades para realizarem.
-
Diga aos alunos que a bússola como apresentada na página 118 será abordada mais adiante nesta unidade. A bússola é um instrumento de orientação inventado pelos chineses e se baseia nos polos magnéticos da Terra, que são próximos dos polos geográficos.
120
O CUARACYRAANGABA
O grupo indígena Tupi-Guarani utilizavam um instrumento semelhante ao relógio de sol, chamado cuaracyraangaba. Esse instrumento era constituído de uma haste vertical fixada em uma superfície horizontal. Com base na posição da sombra, os indígenas determinavam os pontos cardeais e o período do dia.
A professora de Ciências de Amanda sugeriu à turma que montasse um gnômon, para identificar a posição aparente do Sol no céu com o passar do tempo. Com o gnômon poderiam fazer um relógio de sol.
Para isso, a professora colocou um cabo de vassoura fixado no interior de uma lata e posicionou o aparato no centro do pátio da escola, em um local que recebe luz solar diretamente.
A cada hora, a professora pediu a uma dupla de alunos que fosse ao pátio.
Amanda e Artur, por favor, vão ao pátio e façam um traço no local da sombra do cabo de vassoura.
PNA
-
A que horas a professora pediu a Amanda e Artur que fossem ao pátio?
Espera-se que os alunos respondam que eram 8 horas da manhã.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
Ao abordar o cuaracyraangaba, instrumento semelhante ao relógio de sol utilizado pelos povos indígenas Tupi-Guarani para determinar os pontos cardeais e o período do dia, e ao explorar a atividade proposta pela professora de Ciências desenvolvida nesta página e na página seguinte, além da atividade posterior a esta prática sugerida nas páginas 124 e 125, promove-se o desenvolvimento da habilidade EF04CI09 da BNCC.
-
Ao valorizar os saberes do povo indígena Tupi-Guarani e relacioná-los com os saberes de outras civilizações reconhecendo a semelhança, desenvolve-se a Competência geral 6 da BNCC.
-
Trabalhar com as marcações das horas permite o desenvolvimento de habilidades de numeracia da PNA.
-
Pergunte aos alunos por que era importante para os povos indígenas determinar os pontos cardeais e o tempo ao longo do dia. Pergunte se eles imaginam que esses povos ainda utilizam instrumentos como o relógio de sol. Se julgar interessante, peça que façam uma pesquisa a respeito.
-
Ao trabalhar as etapas ilustradas nesta página, pergunte aos alunos se eles imaginam do que se trata a atividade e o que a professora solicitará a seguir. Se possível, realize a atividade com seus alunos, ajustando o horário de registro aos horários de sua aula. As orientações para execução desta atividade constam na seção Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125.
Mais atividades
-
Questione aos alunos se já viram sombras, por que as sombras aparecem, por que são sempre escuras e se eles já brincaram de fazer com as mãos sombras que se assemelham à silhueta de animais. Se for possível escurecer a sala de aula, providencie uma lanterna e forme sombras de silhuetas de animais em uma parede para que os alunos tentem identificar de qual animal é cada silhueta. Procure em sites de busca algumas sugestões de como posicionar as mãos para obter as sombras de silhuetas de animais.
-
Uma alternativa seria posicionar objetos ou formatos de objetos, ou animais recortados em uma cartolina.
121
No dia seguinte, Amanda, a professora e seus colegas retornaram ao pátio para observar o relógio de sol.
Proteja-se dos raios solares. Utilize protetor solar diariamente.
Agora vocês vão formar as mesmas duplas e escrever as horas na frente de cada indicação que fizeram ontem. A sombra está sobre a indicação feita por Amanda e Artur. São 8 horas da manhã.
No outro dia, eles retornaram para o pátio.
Na seção Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125, é apresentada uma sugestão de gnômon para ser construído com os alunos ou para enviar como atividade destinada a ser desenvolvida em casa com a supervisão de um adulto.
Que horas são agora?
-
O que os alunos devem responder à professora? PNA
Espera-se que os alunos respondam que são 9 horas da manhã. -
Às 15 horas a sombra estará na mesma posição? Por quê?
5. Espera-se que os alunos respondam que não, pois, com o passar do tempo, por causa do movimento de rotação da Terra, o Sol estará em outra posição aparente no céu e, consequentemente, a posição da sombra da vareta será outra.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
O trabalho de analisar uma situação envolvendo o relógio de sol possibilita desenvolver a habilidade EF04CI09 da BNCC.
-
Analisar as marcações das horas e associá-las à posição aparente do Sol no céu permite desenvolver habilidades de numeracia da PNA.
-
Converse com os alunos sobre a importância do uso de protetor solar para evitar manchas na pele, queimaduras e até mesmo, em longo prazo, câncer de pele.
-
Caso opte por reproduzir a atividade com seus alunos, peça a eles que levem um protetor solar de casa e reserve um momento para explicar como deve ser aplicado no corpo; leia com eles as principais informações do rótulo e peça que apliquem o protetor antes de sair ao pátio, conforme o tempo de antecedência indicado na embalagem.
Mais atividades
-
Promova uma exposição de objetos utilizados na orientação temporal e espacial. Solicite aos alunos que peçam aos seus responsáveis e aos avós objetos utilizados para orientação espacial, como bússolas, aparelhos de GPS e outros utilizados na orientação temporal, como os relógios. Oriente-os a levar esses objetos para a escola, com cuidado e autorização dos responsáveis. Diga aos alunos que os aparelhos de GPS são mais atuais e utilizam sinais emitidos e refletidos por satélites posicionados ao redor da Terra, indicando a posição dos objetos na superfície.
122
SISTEMA SOLAR
No Universo existem muitos astros, como a Terra, o Sol e a Lua. A Terra gira em torno de uma estrela chamada Sol. Além da Terra, outros sete planetas giram em torno do Sol.
O Sol e os oito planetas que giram ao seu redor são alguns componentes do Sistema Solar. Veja no esquema uma representação do Sistema Solar com o Sol e os planetas.
Mercúrio cerca de 4 879 km de diâmetro.
Vênus cerca de 12 103 km de diâmetro.
Terra cerca de 12 756,8 km de diâmetro.
Marte cerca de 6 790 km de diâmetro.
Júpiter cerca de 142 984 km de diâmetro.
Saturno cerca de 115 200 km de diâmetro.
Urano cerca de 51 118 km de diâmetro.
Netuno cerca de 24 746 km de diâmetro.
Os astros que emitem luz própria, como o Sol, são chamados astros luminosos. Já os que não emitem luz própria, como os planetas, são chamados astros iluminados.
PNA
- Qual é o planeta do Sistema Solar mais próximo do Sol? E qual é o planeta mais distante do Sol?
Espera-se que os alunos respondam que o planeta mais próximo do Sol é Mercúrio e que o mais distante do Sol é Netuno.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
Ao interpretar o esquema artístico do Sistema Solar para compreender o texto e responder à questão oral, o aluno utiliza conhecimentos da linguagem artística para se expressar e partilhar informações que levem ao entendimento, conforme sugere a Competência geral 4 da BNCC.
-
Relacionar posicionamentos, indicando mais próximo e mais afastado, permite desenvolver habilidades de numeracia da PNA.
- A Astronomia é um assunto que costuma gerar muita curiosidade nos alunos e, não raro, eles já trazem diversas informações para a sala de aula. Além disso, nos anos anteriores, eles já devem ter estudado alguns assuntos sobre o Universo. Aproveite o conteúdo para fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. A seguir estão algumas sugestões de perguntas que podem ser realizadas para este fim:
- Quais são os astros que vocês conhecem?
- O que vocês sabem sobre o Sol? Sobre a Lua? Sobre o planeta Terra?
- Quantos e quais planetas giram ao redor do Sol?
- Qual é o nome do sistema em que se encontram o Sol e esses planetas?
- O que são astros luminosos? E astros iluminados?
- O Sol é um astro luminoso ou iluminado? Por quê? E a Lua? E a Terra?
-
Outras perguntas podem ser acrescentadas ou as sugestões podem ser adaptadas, conforme sua percepção do conhecimento dos alunos a respeito do assunto.
-
Caso identifique lacunas ou erros conceituais que já poderiam ser de domínio dos alunos, aproveite para rever e reforçar tais conceitos.
-
Ao abordar a imagem que representa o Sistema Solar, explique aos alunos que se trata de uma representação, sendo que as dimensões dos planetas, suas posições e as distâncias entre eles não necessariamente correspondem à realidade.
-
Comente com os alunos que 24 horas é a marcação de 1 dia terrestre, que é usado como referência para entendermos a duração de "1 dia" nos outros planetas do Sistema Solar. Cada planeta tem uma rotação própria, que pode ser mais rápida ou mais lenta do que a da Terra.
123
Os dias e as noites e o movimento aparente do Sol no céu ocorrem por causa do movimento de rotação da Terra, no qual o planeta Terra gira ao redor de um eixo imaginário, denominado eixo de rotação. Veja o esquema a seguir.
-
Quanto tempo a Terra leva para dar uma volta completa ao redor de seu eixo?
A Terra leva cerca de 24 horas para dar uma volta completa ao redor de seu eixo.
NA PRÁTICA
- Quando é dia no Brasil, em países do continente asiático, como o Japão, é dia ou noite?
Espera-se que os alunos analisem a representação do movimento de rotação da Terra na imagem anterior e, com base nele, percebam que nos países do continente asiático será noite.
Você pode representar a ocorrência dos dias e das noites realizando a atividade a seguir.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
-
globo terrestre
-
lanterna
Posicione o globo terrestre sobre uma mesa. Apague a luz da sala e aponte a lanterna para onde o Brasil está posicionado.
Peça a um colega que gire lentamente o globo terrestre, no sentido anti-horário.
-
O que a lanterna acesa representa? E o globo terrestre?Espera-se que os alunos respondam que a lanterna acesa representa o Sol e o globo terrestre, a Terra.
-
O que a parte não iluminada do globo terrestre representa? E a parte iluminada?Espera-se que os alunos respondam que a parte sombreada representa a parte do planeta em que é noite. A parte iluminada representa a parte do planeta em que é dia.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
Levantar hipóteses com base em questionamentos que possam fazer com que os alunos exercitem a curiosidade intelectual e recorram à abordagem própria das ciências promove a Competência geral 2 da BNCC.
-
Leve para a sala de aula um globo terrestre e utilize-o para mostrar aos alunos a inclinação da Terra e mostrar o movimento de rotação.
-
Explique aos alunos que a Terra descreve uma rotação em torno do seu eixo, inclinado 23,5 graus em relação ao seu plano orbital. Essa inclinação é um dos fatores responsáveis pela ocorrência das estações do ano durante a órbita em torno do Sol.
-
O plano orbital é o plano no qual um objeto orbita ao redor de outro. Por exemplo, o da Terra é o plano que contém a órbita do nosso planeta ao redor do Sol.
-
Utilizamos o tempo de 24 horas para marcar um dia completo, mas o movimento de rotação dura 23 h 56 min 4 s. Esse movimento ocorre de Oeste para Leste - cuide para girar o globo corretamente (sentido anti-horário). Você pode saber mais sobre o dia solar e o dia sideral no link a seguir do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre introdução à Astronomia e Astrofísica. Disponível em: https://oeds.link/47hrKa. Acesso em: 8 maio 2021.
-
Providencie com antecedência os materiais indicados para realizar a atividade da seção Na prática. Certifique-se de que a lanterna forneça luz suficiente para iluminar uma metade do globo terrestre.
-
Uma sugestão é fixar bonequinhos de brinquedo (ou qualquer objeto pequeno) nos locais do globo terrestre indicados na atividade para que, mesmo a certa distância, os alunos consigam enxergar o ponto que está sendo analisado.
-
Além dos pontos indicados nessa seção, permita aos alunos que escolham pontos diferentes do globo para analisar a ocorrência dos dias e das noites.
124
INVESTIGUE E COMPARTILHE
-
O que ocorre com as sombras dos objetos que recebem luz solar diretamente ao longo do dia?
A sombra muda de posição ao longo do dia. -
O que é necessário para que se forme a sombra de um objeto?
É necessária a incidência de luz.
ATENÇÃO
Tenha cuidado ao manusear o palito de churrasco.
Permaneça exposto à luz solar somente o tempo necessário para fazer cada marcação e utilize protetor solar.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
-
pedaço quadrado de papelão com 20 cm de lado
-
1 palito de churrasco
-
massa de modelar
-
régua
-
relógio
-
lápis
-
Fixe o palito em pé, no centro do papelão. Para fixá-lo, utilize massa de modelar.
- Se não tivesse massa de modelar, que outro procedimento poderia ser utilizado para manter o palito em pé fixo no centro do papelão?
Espera-se que os alunos comentem que poderiam abrir um orifício no centro do papelão utilizando o palito de churrasco e fixá-lo com fita adesiva.
Peça a um adulto que, utilizando a câmera de um telefone celular, grave você realizando cada uma das marcações a fim de registrar o desenvolvimento da atividade.
-
No início da manhã, coloque o aparato em um local que receba incidência direta da luz solar, durante o dia todo.
DICA
Deixe o relógio de sol em um local em que não haja trânsito de pessoas nem de animais e que receba luz solar o dia todo.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
-
Construir um relógio de sol.
-
Investigar a influência do movimento de rotação da Terra na mudança da posição das sombras.
Destaques BNCC e PNA
-
Esta atividade prática permite exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão e a análise crítica, para investigar causas e elaborar e testar hipóteses com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Isso desenvolve a Competência geral 2 da BNCC.
-
Além disso, a troca de ideias e a colaboração entre os colegas promove o respeito e o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
O trabalho em grupo para a discussão de resultados e a construção de um relógio de sol alia os conhecimentos dos componentes curriculares de Ciências e Matemática, uma vez que envolve o estudo do movimento aparente do Sol, resultante da rotação terrestre, medidas de comprimento e uso de régua para traçar retas e análise de medidas de tempo. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades de numeracia.
-
Providencie um telefone celular para gravar os procedimentos realizados pelos alunos no desenvolvimento desta atividade. Isso permite que retomem os encaminhamentos e observem suas ações e resultados.
-
Se não for possível realizar a gravação, oriente os alunos para que anotem detalhadamente em um relatório cada um dos procedimentos que realizarem. Isso permite desenvolver o componente da PNA produção de escrita.
-
O relógio de sol é um dos instrumentos astronômicos mais antigos de que se tem conhecimento. Existem relatos de que teria surgido no Egito ou na Mesopotâmia em 3000 a.C. e existem evidências de que chineses, maias, incas e astecas também desenvolveram instrumentos semelhantes. Ao observar a sombra ao longo do dia no relógio de sol, os astrônomos verificaram que a sombra era maior durante o amanhecer e que mudava de direção e tamanho no decorrer do dia.
125
C. Com o lápis e a régua, trace uma reta no local em que a sombra do palito esteja projetada e anote o horário.
-
Durante o dia todo, de hora em hora, enquanto houver incidência da luz solar, trace no papelão uma linha sobre a sombra projetada pelo palito, anotando a hora correspondente sobre a linha.
- O que você pode fazer se, no momento de realizar alguma marcação, o Sol estiver entre nuvens?
Espera-se que os alunos respondam que podem deixar a marcação para ser feita em outro dia no mesmo horário e que tenha incidência direta de luz solar.
-
Quando você terminar de fazer as marcações das horas, seu relógio de sol estará pronto para ser utilizado. Para isso, ele deverá ficar no mesmo local e na mesma posição em que estava quando você fez as marcações.
DICA
Não descarte seu relógio de sol, pois ele poderá ser utilizado em outra atividade prática.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
-
Por que é necessário que o relógio de sol permaneça em um local que receba luz solar diretamente?Porque o relógio de sol depende da sombra projetada pela luz do Sol.
-
Por que a sombra está em posições diferentes com o passar das horas?2. Porque o Sol, aparentemente, muda de posição ao longo do dia e, consequentemente, sua sombra também.
-
Por que é preciso manter o relógio de sol no mesmo local e na mesma posição em que foram realizadas as medições?Espera-se que os alunos respondam que é para ter um referencial.
-
O que você pode concluir com esta atividade?Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
-
Converse com seus colegas sobre a atividade e os resultados obtidos. Compare seus resultados com os resultados de seus colegas.Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
PNA
MANUAL DO PROFESSOR
-
Os astrônomos perceberam que o Sol nasce de um lado e se põe em outro. Onde o Sol nasce foi chamado Leste e o lado oposto, Oeste. Por meio da observação do tamanho da sombra, eles conseguiram chegar às definições das estações do ano. Eles chamaram de inverno a estação em que a sombra do meio-dia era mais longa e de verão a sombra do meio-dia mais curta. Portanto, o relógio de sol auxiliou os estudos do tempo, dos pontos cardeais e das estações do ano.
-
Você pode fazer as perguntas 1 a 3 aos alunos antes da realização da atividade, para instigá-los a levantar hipóteses sobre o resultado da atividade e aproveitar para verificar os conhecimentos construídos até o momento. Depois da atividade, refaça as perguntas e peça aos alunos que avaliem se estavam corretos sobre suas propostas e/ou como poderiam reformular suas ideias de acordo com o que observaram e estudaram.
Comentários de respostas
4. Espera-se que os alunos respondam que é possível concluir que a luz do sol se propaga em linha reta e, quando chega ao palito, não o atravessa, formando uma sombra. Com esse instrumento é possível estabelecer o horário, aproximadamente.
5. O objetivo desta questão é que os alunos troquem ideias sobre os resultados obtidos.
126
ATIVIDADES
-
Na cena a seguir, a projeção da sombra de uma criança está na posição incorreta.Veja nas orientações ao professor sugestões de uso das atividades 1 e 2 como instrumento de avaliação.
-
Qual é o nome da criança cuja sombra está projetada na posição incorreta?
Espera-se que os alunos respondam que é Gustavo. -
O que você observou para responder ao item anterior?
A posição aparente do Sol no céu. -
Qual é a fonte de luz que projetou a sombra das crianças?
Espera-se que os alunos respondam que é o Sol. -
Converse com os colegas sobre qual seria a posição correta da projeção da sombra da criança que você indicou no item a.
A sombra de Gustavo deveria estar projetada na mesma direção que a sombra das outras crianças. -
Se o Sol está se pondo, em qual direção ele está?
Espera-se que os alunos respondam a direção oeste.
PNA
-
Na aula de Ciências, o professor de Joaquim colocou um globo terrestre sobre a mesa perto de uma lâmpada acesa. Em seguida, ele girou o globo terrestre no sentido mostrado na imagem ao lado.
-
O que esta atividade representa? corrigir de item "1" para "a"
Espera-se que os alunos respondam que esta atividade representa o movimento de rotação da Terra.
-
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
Quando os alunos observam uma situação e, em conjunto, trocam ideias sobre a leitura da imagem, podem aprimorar o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário. Na atividade 3, os alunos entrarão em contato com um texto e terão de interpretá-lo para responder às questões, desenvolvendo o componente da PNA compreensão de textos.
-
Observar as diferentes posições relativas do Sol e associá-las às sombras permite trabalhar com a habilidade EF04CI09 da BNCC.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
-
As atividades 1 e 2 permitem evidenciar os entendimentos dos alunos sobre a posição relativa do Sol, bem como uma simulação da formação do dia.
Como proceder
-
Na atividade 1, oriente os alunos a observarem a cena com detalhes, localizar o Sol e comparar as sombras das diferentes crianças. Isso ajuda nos itens a, b e c.
-
No item d, leve-os para o pátio e posicione alguns alunos conforme as crianças da cena para que possam observar e chegar à conclusão sobre a indicação correta da sombra de Gustavo.
-
Para o item e, oriente os alunos para que retomem a seção Na prática da página 117.
-
Ao abordar a atividade 2, utilize um globo terrestre e uma fonte de luz para representar o que mostra a ilustração. Não os utilize antes de os alunos responderem às questões, mas se apresentarem dificuldades ou para verificação das respostas. Convide os alunos a realizarem os movimentos do globo e a localizarem os pontos indicados.
Amplie seus conhecimentos
-
AZEVEDO, Samara da Silva Morett et al. Relógio de sol com interação humana: uma poderosa ferramenta educacional. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 2, p. 1-12, jun. 2013. Disponível em: https://oeds.link/hHOSvR. Acesso em: 8 maio 2021.
Trata-se de um artigo científico em que os autores apresentam uma abordagem utilizando relógio de sol analêmico como ferramenta didática para ajudar no ensino de Física e Astronomia.
127
-
O professor de Joaquim comentou que, quando é dia no Brasil, em alguns países, como o Japão, é noite. Como é possível explicar esse fato, de acordo com a atividade que o professor montou?
2. b) Espera-se que os alunos respondam que esse fato pode ser observado porque, quando a parte do globo onde se localiza o Brasil está iluminada (simbolizando o dia), a parte do globo onde está o Japão não recebe luminação (representando a noite). -
Faria diferença se o professor de Joaquim girasse o globo no sentido contrário?
Espera-se que os alunos digam que sim, pois ao girar o globo no sentido oposto o modelo estaria representando que o Sol nasce a Oeste e se põe ao Leste.
PNA
-
Leia o trecho do texto a seguir, que fala sobre um movimento que a Terra realiza.
[...]
O Sol parece caminhar no céu porque é a Terra que está a girar. De Oeste a Leste, ela não se cansa de rodopiar!
Este rodopio é chamado de .
É, a Terra não se cansa não!
[...]
O caminho do Sol no céu, de Vanessa Queiroz e outros. Ilustrações de Lucas Gibim Rodrigues. Londrina: EDUEL, 2012. p. 13-14.
A legenda da imagem não foi inserida para não comprometer a realização da atividade.
-
Qual palavra está faltando no espaço do trecho do texto?
Rotação. -
Qual é a principal consequência desse movimento para a Terra?
Espera-se que os alunos respondam que a principal consequência desse movimento é a ocorrência dos dias e das noites.
PARA SABER MAIS
- O grande livro dos grandes planetas, de Emily Bone. Usborne - Nobel.
Nesse livro você conhecerá diversos fatos curiosos sobre planetas, estrelas e galáxias, observando imagens fascinantes do Universo.
MANUAL DO PROFESSOR
-
Antes de iniciar a leitura do texto, peça aos alunos que observem a imagem e digam se eles imaginam qual é a temática abordada. Deixe que comentem o que idealizaram.
-
Auxilie os alunos na interpretação do texto apresentado e na identificação do nome do movimento que o completa corretamente. Questione os alunos sobre o movimento que a Terra realiza girando ao redor de si mesma.
-
Ao responder à questão b, auxilie os alunos a concluir que é a ocorrência dos dias e das noites. Se necessário, relembre as atividades que foram realizadas explorando esse movimento, como a seção Na prática da página 123 e o conteúdo desta atividade e da atividade 2 da página 126.
-
Comente com os alunos sobre qual característica do movimento foi identificada no poema. Espera-se que os alunos identifiquem que é girar em torno de si mesma.
Mais atividades
-
Reproduza para os alunos a animação "De onde vem o dia e a noite", da série De onde vem?, com a personagem Kika. O vídeo inclui, além da rotação, a explicação da translação e a ocorrência do ano. Para isso, pesquise em um site de busca na internet.
-
Sugira aos alunos que procurem junto aos pais ou responsáveis o livro apresentado na seção Para saber mais. Oriente-os a fazer a leitura em conjunto com as pessoas da família de forma que ambos se beneficiem com o incentivo à leitura promovido pela escola. Isso permite desenvolver a literacia familiar.
128
CIDADÃO DO MUNDO Outros instrumentos para medir o tempo
PNA
Ao visitar a igreja matriz da cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, João Paulo ficou curioso com os relógios que viu.
Em frente à igreja há um relógio de sol e em cada torre há um relógio mecânico.
A marcação da passagem do tempo, como as horas do dia e os dias do ano, é feita há muito tempo e, para isso, diversos equipamentos foram desenvolvidos ao longo da história até chegar nos relógios que conhecemos atualmente.
Século 30 a.C.
Acredita-se que os primeiros relógios de sol tenham sido utilizados pelos Babilônios e eram feitos de apenas um bastão fixado no solo. Depois, diversos povos desenvolveram relógios de sol que podiam indicar as horas, os dias e os meses.
Século 15 a.C.
Registros indicam que os egípcios utilizavam a clepsidra, ou relógio de água, em cerca de 1500 a.C. Esse relógio era constituído de dois recipientes, semelhantes a baldes com furos na base, por onde a água escorria. Marcações nos baldes indicavam quanto tempo havia se passado.
Século 3
A ampulheta foi criada no século 3, em cerca de 250 d.C. Ela é constituída de dois recipientes de vidro ligados por um orifício, pelo qual a areia passa de um recipiente para o outro. Para reiniciar a contagem do tempo, a ampulheta deve ser virada manualmente.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
-
Conhecer informações sobre outros equipamentos que foram desenvolvidos para marcação da passagem do tempo.
-
Conhecer o funcionamento de cada um desses equipamentos e a época em que foram desenvolvidos seguindo uma linha do tempo.
Destaques BNCC e PNA
-
A evolução dos diferentes instrumentos de medição do tempo reflete a construção dos conhecimentos pela humanidade ao longo da história, permitindo trabalhar a Competência geral 1 da BNCC.
-
Medidas de tempo permitem desenvolver habilidades de numeracia da PNA.
-
O texto a seguir aborda a evolução dos relógios.
[...]
Registros indicam que foram os egípcios e parte dos povos da Ásia ocidental quem primeiro dividiram o dia em 24 horas. O mais antigo instrumento para marcar as horas foi o "Relógio de Sol" [...].
A história dos relógios acompanha, efetivamente, a própria história da civilização. Iniciando-se por volta de 5 000 anos passados, registra a evolução do homem em seu progresso através dos tempos até os nossos dias. Iniciada há pouco mais de um século, a industrialização dos relógios é relativamente recente. Na atualidade é uma das indústrias mais evoluídas do nosso planeta, sendo produzidos em todo o mundo milhões de unidades anualmente. [...]
BRASIL. Os relógios e sua evolução. Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível em: https://oeds.link/5HudKy. Acesso em: 16 mar. 2021.
-
Ao trabalhar com os diferentes medidores de tempo ao longo da história, faça com que os alunos reflitam sobre a variedade de materiais e técnicas utilizados. Cada instrumento reflete os saberes de determinada época. Na explicação de cada um deles, oriente os alunos a pensarem quais eram as vantagens e desvantagens de usá-los, tanto individualmente quanto comparativamente com os instrumentos que vieram antes e depois na linha do tempo.
-
Nem todos os instrumentos apresentados marcam a hora. Alguns apenas indicam a passagem do tempo. Mas o que é o tempo? Leia o texto da próxima página para uma reflexão.
129
Um dos problemas que incentivaram a procura por novas formas de medir a passagem do tempo foi o fato de os relógios de sol não funcionarem no período da noite nem em dias nublados. Além disso, houve a necessidade de valores mais precisos, o que levou ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Século 9
O relógio de vela era utilizado para marcar a passagem do tempo e iluminar os ambientes à noite. As marcações na vela separavam o tempo de uma em uma hora.
Século 14
Os primeiros relógios mecânicos surgiram no século 14 e funcionavam com uma associação de roldanas e contrapesos. Nos séculos seguintes, os relógios mecânicos foram aperfeiçoados.
Século 15
Por volta do ano de 1500 foi fabricado o primeiro relógio portátil, que ficou conhecido posteriormente como relógio de bolso.
Século 20
No século 20, com o desenvolvimento da eletrônica, foram desenvolvidos os primeiros relógios digitais.
Atualmente
Foram desenvolvidos os relógios atômicos. Esse tipo de relógio é mais preciso do que os relógios digitais.
PNA
-
Comente sobre a importância da marcação da passagem do tempo em horas, dias, meses e anos.Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
-
Qual é a importância do desenvolvimento de relógios cada vez mais precisos?Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
[...]
O tempo continua tendo mistérios para a humanidade e ainda é assunto de debate entre os filósofos e entre os cientistas.
A dificuldade de Santo Agostinho e tantos outros filósofos para definir o tempo, na verdade, também existe na definição do espaço, pois ambos são conceitos adquiridos por vivência, e que em ciência são identificados como conceitos primitivos. Na ciência a aceitação de um conceito primitivo o torna real. Assim, embora sem definir o tempo em poucas palavras, a ciência moderna identifica as suas características e realiza medidas relativas ao tempo.
A ciência tem se preocupado com várias indagações sobre o tempo, algumas que são feitas também pelos filósofos: se o tempo é absoluto, se é finito ou infinito, por que ocorre somente numa direção, e até se seria possível "viajar" no tempo.
[...]
CEPA - Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada. E afinal, o que é o tempo? Disponível em: https://oeds.link/hfHkCq. Acesso em: 16 mar. 2021.
Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos respondam que os ciclos de passagem do tempo influenciam as nossas atividades, pois precisamos saber das estações do ano para plantar e colher, por exemplo. Atividades, como estudar, trabalhar e dormir também são organizadas de acordo com as horas do dia.
2. O objetivo desta questão é que os alunos percebam que são importantes a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias visando à melhoria da qualidade de vida de todos. Instrumentos mais precisos são essenciais para reduzir incertezas em diversas atividades que o ser humano realiza, como muitas competições esportivas. Quanto mais preciso for o instrumento de medida de tempo, melhor será a determinação das classificações dos competidores.
130
11 Orientação pela Lua
Como vimos, a observação da posição aparente do Sol no céu era utilizada para marcar a passagem do tempo. Também estudamos que a observação das estrelas no céu noturno auxiliou muitos navegadores a se orientarem.
Outro astro muito utilizado para orientação é a Lua.
O grupo indígena Tupi-Guarani, por exemplo, associava os fenômenos da natureza à religiosidade. Para alguns indígenas, o Sol era do sexo masculino e tinha uma irmã mais jovem, Jaci, que é a Lua. Enquanto o Sol era utilizado para medir a passagem do dia, o aparecimento da Lua ajudava a medir a passagem do mês. Para os Tupi-guarani, duas aparições consecutivas de uma mesma fase da Lua determinavam a ocorrência de um mês.
Os indígenas observavam a aparência da Lua antes de sair para caçar. Nas noites em que estava visível no céu apenas uma porção da parte iluminada da Lua, os animais demoravam a sair de suas tocas. Já quando ela estava inteiramente visível, os animais saíam mais cedo e a noite era mais clara. Assim, eles optavam por noites de maior claridade para procurar seu alimento, pois os animais estavam fora de seus abrigos.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Tema 11 - Orientação pela Lua
2 aulas
-
Atividade preparatória.
-
Leitura e interpretação da cena apresentada nas páginas 130 e 131.
-
Estudo conjunto das páginas 132 a 135.
-
Atividades das páginas 136 e 137.
Destaques BNCC e PNA
-
O trabalho com as páginas 130 e 131 permite a valorização do conhecimento historicamente construído para compreender e explicar a realidade, de acordo com a orientação da Competência geral 1 da BNCC.
-
Além disso, os conteúdos abordados nestas páginas favorecem o desenvolvimento da Competência geral 6 da BNCC, ao incentivar a valorização e o respeito à diversidade de saberes e vivências culturais.
-
A troca de ideias sobre a valorização dos conhecimentos de outros povos permite o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
Antes de iniciar a abordagem destas páginas, pergunte aos alunos o que eles sabem sobre a influência dos astros nas atividades de diferentes civilizações e se conhecem alguma história que relate essas crenças.
-
Converse com os alunos sobre a importância de conhecer mitos e lendas para entender como os povos antigos interpretavam a natureza e os fenômenos naturais, em busca de explicações para compreender a origem e o funcionamento do mundo.
-
Explique que, hoje, muitas dessas histórias nos parecem fantasiosas, mas que elas surgiram em tempos quando pouco ou nada se conhecia ou se podia provar cientificamente, e que foram importantes na busca por respostas para explicar os fenômenos naturais ao longo da história. Além disso, conhecer mitos e lendas nos ajuda a entender como viviam as sociedades antigas: quais eram seus costumes, suas crenças, o modo como se organizavam, etc.
131
Os indígenas também perceberam que o formato da Lua no céu influenciava as marés, fato hoje comprovado cientificamente. Esse conhecimento auxiliava na escolha dos dias de pesca.
As noites em que a Lua não era visível no céu eram escolhidas para plantar.
Não há muitos registros escritos sobre os conhecimentos astronômicos dos povos indígenas brasileiros, mas sabe-se que os astros guiavam muitas atividades nas aldeias.
Além disso, os conhecimentos eram partilhados nas aldeias. Os mais velhos contavam histórias e mitos para os mais jovens, o que ajudou a compartilhar e propagar sua cultura e suas tradições.
PNA
-
Converse com os colegas sobre a importância das observações dos povos indígenas para as orientações que temos atualmente.
1. Espera-se que os alunos conversem sobre o fato de os povos indígenas terem observado o céu e percebido regularidades que aconteciam. Isso facilitou o desenvolvimento do ser humano no cotidiano.
Precisamos ouvir e respeitar as experiências das pessoas idosas. Temos muito a aprender com elas.
MANUAL DO PROFESSOR
Mais atividades
-
Com um mês de antecedência, providencie e entregue aos alunos um calendário com os dias e as semanas do período selecionado, deixando um espaço em branco em cada quadro relativo aos dias.
-
Peça aos alunos que observem a Lua todos os dias daquele mês, preferencialmente no mesmo horário da noite e do mesmo lugar. Oriente-os a solicitar a ajuda de um adulto, caso precisem observar fora de casa. Eles deverão desenhar a Lua tal qual a observam. Caso a noite esteja nublada ou a visualização do astro não seja possível, os alunos devem fazer uma breve anotação sobre isso.
-
No dia planejado para estudar o ciclo da Lua e a passagem do tempo, peça que levem o calendário com os registros e utilize-o para discutir sobre a mudança constante do formato da Lua aos nossos olhos e relacioná-la à marcação das semanas.
-
Comente com os alunos que as pessoas mais velhas têm experiências importantes a nos comunicar e devemos ouvi-las com atenção e respeito.
-
Muitas experiências podem nos auxiliar a enfrentamentos e compreensões de problemas.
-
Solicite aos alunos que pesquisem livros com histórias e lendas de povos indígenas relacionados à observação dos astros. Promova um momento para os alunos contarem essas histórias e compartilharem com os colegas.
-
Ao finalizar a abordagem, faça com os alunos uma breve revisão dos principais pontos levantados. Para isso, faça perguntas como:
· Quais astros eram utilizados pelos indígenas para medir a passagem do tempo? Como eles faziam essa contagem?
· Quais atividades dos indígenas estavam relacionadas com os diferentes momentos do ciclo da Lua?
· Por que vocês imaginam que os indígenas e outras civilizações temiam os eclipses, associando-os a possíveis riscos que o mundo corria?
132
Ciclo da Lua
Ao consultar o calendário para verificar o dia da semana em que deveria entregar seu trabalho escolar, Marisa notou que em alguns desses dias havia desenhos da Lua com formatos diferentes.
PNA
2. Você já observou um calendário como o de Marisa?
Resposta pessoal.
3. A Lua apresenta o mesmo formato todos os dias?
Espera-se que os alunos respondam que não.
4. O que os desenhos da Lua indicados no calendário representam?
4. Espera-se que os alunos respondam que indicam o formato aparente da Lua em quatro momentos de seu ciclo.
A Lua é o satélite natural da Terra. Dessa forma, ela é um astro iluminado que gira ao redor da Terra. A claridade que vemos na Lua é o reflexo da luz solar que incide nela.
A Lua demora cerca de 27 dias para dar uma volta completa em torno da Terra. Durante esse período, da superfície da Terra, observamos a Lua aparentemente com diferentes formatos. O que observamos da superfície da Terra são diferentes porções da parte iluminada da Lua, ao longo de seu ciclo.
Em quatro momentos de seu ciclo, de acordo com o formato com que ela é vista da superfície terrestre, a Lua recebe determinados nomes: lua nova, quarto crescente, lua cheia e quarto minguante.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
Conhecer os movimentos cíclicos da Lua por períodos regulares de tempo apresentados em calendários desenvolve a habilidade EF04CI11 da BNCC.
-
O estudo de medidas de tempo, como o calendário, bem como dos momentos do ciclo da Lua e a denominação desses momentos, pode ser aliado ao estudo das frações, em Matemática. Estamos sempre olhando para apenas uma metade da Lua, que é praticamente uma calota esférica. Nos dias de quarto crescente ou quarto minguante, conseguimos enxergar apenas "metade da metade" iluminada pelo Sol, ou seja, 1/4 da esfera. Isso promove o desenvolvimento de habilidades de numeracia da PNA.
-
Providencie alguns calendários e leve para a sala de aula para mostrar aos alunos diferentes representações do ciclo da Lua. Um calendário lunar atualizado pode ser encontrado nos sites indicados nos links a seguir:
· Astronomia no Zênite. Disponível em: https://oeds.link/yPkIpw. Acesso em 16 mar. 2021.
· MoonConnection.com, site em inglês. Neste caso, ajuste o calendário para o hemisfério Sul. Disponível em: https://oeds.link/7CoQrW. Acesso em: 16 mar. 2021. -
Datas de mudança dos diferentes momentos do ciclo da Lua de 2011 a 2020 podem ser encontradas no site do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas do Departamento de Astronomia da USP. Disponível em: https://oeds.link/CUgkdr. Acesso em: 16 mar. 2021.
-
Ao abordar a questão 3, explique aos alunos que, embora normalmente esteja representada no calendário apenas a mudança de um dos momentos do ciclo da Lua, a forma como vemos a Lua muda um pouco a cada dia.
-
Diga aos alunos que, no Sistema Solar, nem Mercúrio nem Vênus apresentam satélites naturais. Seguem as quantidades de luas de cada planeta do Sistema Solar. Dados de acordo com a Nasa, disponíveis em: https://oeds.link/OcEHdE. Acesso em: 16 mar. 2021.
Mercúrio |
0 |
Júpiter |
69 |
Vênus |
0 |
Saturno |
61 |
Terra |
1 |
Urano |
27 |
Marte |
2 |
Netuno |
14 |
133
As mudanças na aparência da Lua seguem um ciclo dividido em dois períodos: crescente e decrescente.
O período crescente ocorre da lua nova até a lua cheia. O período decrescente ocorre da lua cheia até a lua nova.
A lua nova não é visível no céu noturno, pois nesse momento a face iluminada pelo Sol não está voltada para a Terra.
Veja a seguir as imagens da Lua que observamos da superfície da Terra, durante seu ciclo.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
Ao interpretar os esquemas de representações artísticas sobre os períodos do ciclo lunar e os momentos desse ciclo, o aluno faz uso de linguagem artística para produzir sentido e o entendimento do conteúdo, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente.
Mais atividades
-
Divida a turma em grupos de quatro alunos. Distribua a cada grupo uma lanterna, dois palitos de churrasco, duas bolas de isopor de diferentes tamanhos (a maior representará a Terra e a menor, a Lua). Peça que, cuidadosamente, insiram o lápis na bola, a fim de facilitar o manuseio. Um dos alunos representará o Sol com a lanterna ligada; o segundo representará a Terra com a bola de isopor maior; o terceiro representará a Lua, com a bola de isopor menor; o quarto anotará as observações. Peça que se posicionem na seguinte ordem: Terra, Lua e Sol. Diga que a Lua gira ao redor do Sol e, por isso, o aluno que ficou com a bola menor deve girá-la ao redor da bola maior. Enquanto isso, o aluno responsável pela Terra deve simular os movimentos de rotação e translação, isto é, deve girar ao redor do próprio eixo ao mesmo tempo em que gira ao redor do Sol.
-
Após a atividade, questione aos alunos se, em algum momento, a Lua fica totalmente iluminada ou não recebeu iluminação. Encaminhe essa conversa de maneira que os alunos notem a mudança na parte visível da Lua.
-
As formas como enxergamos os momentos quarto crescente e quarto minguante do hemisfério Sul são invertidas em relação a quem está no hemisfério Norte. Ao trabalhar qualquer ilustração ou obra audiovisual sobre o tema, atente aos posicionamentos do observador aqui na Terra.
-
Pergunte aos alunos o que mais sabem sobre a Lua ou que curiosidades gostariam de saber. Peça a cada um que pesquise um a informação interessante sobre o astro e que a leve na próxima aula para compartilhar com os colegas. Você pode sugerir que procurem a distância entre a Terra e a Lua; por que ela tem crateras; como foi a viagem do homem à Lua, etc.
134
História do calendário
PNA A observação da posição e do movimento dos astros também influenciou a elaboração de diferentes calendários ao longo do tempo.
Evidências indicam que há mais de 20 mil anos o ser humano já contava os dias observando o ciclo da Lua. Estima-se que o primeiro calendário tenha sido elaborado por volta de 2700 a.C. Esse calendário era dividido em 12 meses e cada mês seguia o ciclo da Lua, com cerca de 29 ou 30 dias. Assim, o ano teria cerca de 354 dias.
Cerca de três séculos a.C., os egípcios elaboraram seu calendário, já com 360 dias, divididos em 12 meses de 30 dias. Com o tempo, inseriram 5 dias a mais por ano.
Há cerca de 4 mil anos foi criado o calendário romano, baseado no ciclo da Lua. Esse calendário tinha 10 meses que totalizavam 304 dias.
Calendário romano |
|
Mês |
Quantidade de dias |
Martis |
31 |
Aprilis |
30 |
Maius |
31 |
Junius |
30 |
Quintilis |
31 |
Sextilis |
30 |
September |
30 |
October |
31 |
November |
30 |
December |
30 |
Fonte de pesquisa: Origem e evolução do nosso calendário. Universidade de Coimbra. Disponível em: https://oeds.link/srONie. Acesso em: 31 mar. 2021.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
A abordagem desta página permite desenvolver a habilidade EF04CI11, ao explicar como os calendários foram construídos com base na observação, por civilizações antigas, do Sol e da Lua.
-
Os conteúdos desenvolvidos nesta página e na seguinte permitem desenvolver a Competência geral 1 da BNCC, ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade.
-
Conhecer o histórico do calendário, uma forma de representar e medir o tempo, possibilita desenvolver habilidades de numeracia da PNA.
-
Os nomes dos meses no calendário romano, até agosto, derivam de nomes de deuses, festividades ou líderes romanos.
-
Explique aos alunos que os indígenas brasileiros também apresentam calendários próprios baseados no seu modo de vida. Para muitas comunidades indígenas, o Sol e a Lua não eram somente astros, mas parte de sua religiosidade. Algumas etnias indígenas consideravam o Sol um deus e sua irmã mais nova, a Lua. O Sol estava relacionado aos ciclos de dia e noite, e a Lua, ao mês. Eles notavam que o formato da Lua indicava se era o momento adequado para caçar ou pescar.
-
A atividade da seção Mais atividades permite o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
Mais atividades
-
Para reforçar a importância da Lua para as comunidades indígenas brasileiras, escolha duas lendas de algum desses povos e proponha aos alunos que as dramatizem. Na internet é possível encontrar lendas que demonstram a relação que os índios têm com a Lua. É preciso atentar ao teor dessas narrativas, então eleja aquelas que julgar mais adequadas. Divida a turma em dois grupos, de forma que, enquanto um se apresenta, o outro assista e vice-versa. Defina junto à turma a adequação do texto, quem vai atuar, como serão organizados cenário e figurino e prepare a apresentação.
135
No século 1 a.C. o imperador Júlio César criou mais três meses, totalizando 365 dias, e estipulou o ano bissexto, com um dia a mais. Nessa época já se sabia que um ano tinha 365 dias, 5 horas e 48 minutos e não 365 dias e 6 horas, como se pensava até então.
Calendário Juliano |
|
Mês |
Quantidade de dias |
Januarius |
31 |
Februarius |
29 ou 30 |
Martis |
31 |
Aprilis |
30 |
Maius |
31 |
Junius |
30 |
Quintilis |
31 |
Sextilis |
30 |
September |
31 |
October |
30 |
November |
31 |
December |
30 |
Fonte de pesquisa: Origem e evolução do nosso calendário. Universidade de Coimbra. Disponível em: https://oeds.link/SQELYM. Acesso em: 31 mar. 2021.
No século 16, o papa Gregório 13 corrigiu a diferença acumulada em anos, criando o calendário semelhante ao que utilizamos nos dias atuais. Observe os nomes dos meses e a quantidade de dias em cada um deles.
Calendário gregoriano |
|
Mês |
Quantidade de dias |
Janeiro |
31 |
Fevereiro |
28 ou 29 |
Março |
31 |
Abril |
30 |
Maio |
31 |
Junho |
30 |
Julho |
31 |
Agosto |
31 |
Setembro |
30 |
Outubro |
31 |
Novembro |
30 |
Dezembro |
31 |
Como os calendários trazem o ano de 365 dias, as horas restantes são somadas a cada quatro anos, obtendo cerca de 24 horas, o que equivale a um dia. A cada quatro anos, é acrescentado um dia ao mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. Como o ano passa a ter 366 dias, ele é chamado bissexto.
-
O ano em que estamos atualmente é bissexto?A resposta depende do ano.
PNA
-
Qual será o próximo ano bissexto?A resposta depende do ano.
MANUAL DO PROFESSOR
-
Leia o texto do artigo "O segredo dos anos bissextos" para entender melhor a introdução de um dia a mais em fevereiro e a denominação de ano "bissexto". Disponível em: https://oeds.link/kN3oW7. Acesso em: 8 maio 2021.
-
Para responder às questões 5 e 6, oriente os alunos a consultarem o calendário do ano em vigência. Caso não seja um ano bissexto, verifiquem calendários dos anos anteriores para identificar o que foi bissexto e calcular qual será o próximo.
Mais atividades
-
Aproveite os calendários construídos na Atividade preparatória e peça aos alunos que os apresentem, explicando como são organizados.
-
Peça aos alunos que comparem os calendários construídos tomando como referência o calendário gregoriano, que é atualmente utilizado para organizar o tempo. Deixe que conversem entre si e anotem em um relatório as semelhanças e diferenças que perceberam. Isso promove a troca de ideias para a produção de um texto, permitindo o trabalho com os componentes da PNA desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
-
Complemente o calendário gregoriano destacando algumas datas festivas que são comemoradas nacionalmente. Além disso, peça a cada aluno que escolha uma cor de lápis e pinte o dia do aniversário, colocando uma legenda no mês correspondente. Oriente os alunos que fazem aniversário no mesmo mês a utilizarem lápis de cores diferentes.
136
ATIVIDADES
1. Em uma noite, Felipe observou a Lua e fez um desenho para representar como ele a viu no céu. Ele anotou também o dia e o horário em que fez a observação.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso da atividade 1 como instrumento de avaliação.
-
A Lua é um astro luminoso ou iluminado? Por quê?
1. a. Iluminado, pois não emite luz própria, apenas reflete a luz solar que incide sobre ela. -
Qual é o nome que a Lua recebe no momento em que Felipe a observou?
Lua cheia. -
Que características do desenho você observou para responder ao item anterior?
O formato aparente da Lua.
-
Após cerca de quantos dias, aproximadamente, a Lua voltará a ter esse formato? Justifique sua resposta.
Cerca de 27 dias, pois esse é o tempo aproximado que a Lua demora para dar uma volta completa ao redor da Terra.
PNA
2. Em uma noite sem nuvens, Lucas observou o céu, mas não conseguiu ver a Lua.
-
Em que momento a Lua estava quando Lucas não a visualizou no céu?
Lua nova. -
Por que nessa ocasião não podemos visualizar a Lua da Terra?
Porque, durante a lua nova, a face da Lua iluminada pelo Sol não pode ser vista da Terra.
3. Com seus pais ou responsáveis, observe o céu em uma noite em que seja possível ver a Lua. Anote em uma folha de papel o dia e o horário da observação e faça um desenho para representar o formato da Lua nessa ocasião.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é promover uma observação direta com registro por meio de desenho.
- Mostre para os colegas o desenho que você fez.
4. Você acha possível observar o Sol e a Lua ao mesmo tempo no céu, ou a Lua só aparece durante a noite?
Espera-se que os alunos respondam que a situação descrita é possível.
- Com um familiar, utilizem a câmera de um telefone celular e fotografem a situação descrita nesta atividade. Depois, enviem a foto para o professor por e-mail ou rede social.
O objetivo desta questão é levar os alunos a utilizarem as tecnologias disponíveis para fazer registros do que observaram e compartilhar as imagens registradas, com a ajuda de um familiar.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
As atividades 1, 3 e 4 se relacionam à Competência geral 1 da BNCC, pois colocam o aluno na posição de explicar fatos e fenômenos com base nos estudos realizados, além de solicitar o registro do fenômeno que está sendo observado.
-
A abordagem do formato da Lua e seu movimento cíclico permite o desenvolvimento da habilidade EF04CI11 da BNCC.
-
O cálculo do período em que a Lua voltará a esse formato permite trabalhar com a relação cíclica, contribuindo para desenvolver habilidades de numeracia. As atividades desta página também possibilitam o trabalho com a literacia familiar.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
-
A atividade 1 desta página permitem evidenciar se os alunos compreenderam a periodicidade da Lua.
Como proceder
-
Disponibilize para os alunos um calendário que mostre as datas de início dos momentos da Lua.
-
Se os alunos tiverem dificuldades em identificar se a Lua é um astro luminoso ou iluminado, diga-lhes que ela reflete a luz do Sol.
-
Quanto aos itens b e c da atividade 1, oriente os alunos a consultarem o calendário e compararem o formato da Lua com os apresentados. Isso pode ajudá-los a identificar o momento registrado no desenho. Ou, ainda, oriente-os a retomar os esquemas apresentados na página 133.
-
Caso eles tenham dificuldade em responder ao item d da atividade 1, permita que consultem o calendário.
-
Caso os alunos tenham dificuldades em responder às questões da atividade 2, oriente-os a retomar o texto apresentado na página 133.
-
Verifique se os registros feitos pelos alunos na atividade 3 coincidem com o momento em que a Lua se encontra no dia da observação. Incentive os alunos a compartilharem o desenho que produziram. O objetivo desta atividade é promover uma observação direta com registro por meio de desenho.
-
Caso os alunos não tenham disponível uma câmera para fotografar e registrar o fenômeno solicitado na atividade 4, oriente-os a registrar por meio de um desenho a observação.
137
-
Observe a foto ao lado, que mostra a superfície da Lua e algumas de suas crateras.
- Pesquise em livros e na internet o que pode ter ocasionado essas crateras na superfície da Lua.
Espera-se que os alunos respondam que as crateras lunares podem ter sido formadas pelo impacto de meteoros ou de outros fragmentos provenientes do espaço contra a superfície da Lua.
6. Em um experimento, Samuel colocou um pouco de argila em um recipiente e uma camada de terra por cima. Com uma colher, ele deixou a superfície lisa. Depois, colocou o recipiente no chão e soltou do alto uma bolinha de gude dentro do pote, observando o que aconteceu.
-
Em sua opinião, o que aconteceu quando a bolinha atingiu a superfície do solo no recipiente?
Espera-se que os alunos respondam que a superfície ficou parcialmente deformada, com um pequeno buraco. -
O efeito do experimento de Samuel se parece com o que pode ser visto na foto da atividade 5?
6. b. Espera-se que os alunos respondam que o impacto da bolinha forma uma cavidade semelhante às crateras da Lua. -
Providencie os materiais usados no experimento de Samuel e realize os mesmos procedimentos. Solicite a um colega que grave você desenvolvendo a atividade.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os alunos a visualizarem na prática os resultados apresentados no experimento.
PNA
PARA SABER MAIS
- Quando a Lua tomou chá de sumiço, de Maria Amália Camargo. Nversinhos.
Esse livro destaca a importância da Lua para os seres da Terra: refletir a luz do Sol e iluminar nosso planeta; influenciar as marés; inspirar namorados e poetas. Mas o que acontece se a Lua não estiver presente? Essa resposta pode ser obtida nesse livro.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
A Competência geral 1 da BNCC também é trabalhada na atividade 5, ao solicitar ao aluno que observe a realidade e interprete o fenômeno que está sendo observado, e na atividade 6, uma vez que o aluno precisa analisar e explicar o que está ocorrendo na experimentação.
-
A Competência geral 2 da BNCC relaciona-se à atividade 6, a qual requer que o aluno analise uma situação e elabore hipóteses sobre ela. Com a proposta de desenvolver a atividade prática com um colega, promove-se o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
Na atividade 5, deixe que os alunos realizem a pesquisa em fontes que julgarem necessárias. Esta atividade também pode ser solicitada para ser desenvolvida em casa com um adulto responsável, promovendo a literacia familiar.
-
Se os alunos sentirem dificuldades em encontrar informações, você pode sugerir uma visita ao site do Departamento de Astronomia e Astrofísica da UFRGS, disponível em: https://oeds.link/DipnIU. Acesso em: 16 mar. 2021. Nesse site existem informações sobre a Lua.
-
Porém, outro encaminhamento pode ser feito quando os alunos se dispuserem a desenvolver a atividade 6 em que uma prática foi ilustrada para simular a formação de crateras na Lua. Realize com os alunos a investigação prática descrita nesta atividade e incentive-os a levantar hipóteses e a elaborar explicações a respeito do que estão prestes a observar. Após soltar a bolinha, pergunte aos alunos se a hipótese deles se confirmou.
-
Os alunos poderão realizar a prática na aula de Ciências ou em casa com a orientação e acompanhamento de um adulto. Solicitar o registro por meio da gravação permite aos alunos que retomem os resultados quando necessitarem. Porém, se não for possível gravar o encaminhamento da atividade, oriente os alunos a escreverem um relatório destacando o que foi observado. A construção do relatório permite desenvolver o componente da PNA produção de escrita.
-
Oriente os alunos a procurarem o livro sugerido na seção Para saber mais e realizar a sua leitura com a ajuda de um familiar, desenvolvendo assim a literacia familiar.
138
12 Instrumentos de orientação
Observe a foto a seguir.
- imantada:
- que apresenta características magnéticas, passando a atuar como um ímã
- polos geográficos:
- referem-se aos locais em que o eixo imaginário de rotação da Terra cruza sua superfície - polo Norte e polo Sul
1. Além de um mapa, qual outro objeto a pessoa da foto anterior está utilizando para se orientar?
Espera-se que os alunos digam que a pessoa está utilizando uma bússola.
2. Você já utilizou ou manuseou um objeto como esse? O que acontece quando giramos esse objeto?
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que, ao girarmos a bússola, a agulha fica na mesma posição.
A bússola é um instrumento de orientação que tem uma agulha imantada, a qual sofre a ação de um campo magnético, alinhando-se a ele.
Quando não há outro campo magnético próximo à bússola, sua agulha sofre a ação do campo magnético do planeta Terra, alinhando-se a ele.
Como os polos magnéticos da Terra ficam próximos aos polos geográficos, a agulha imantada indica uma direção próxima à norte-sul geográfica.
Uma das extremidades da agulha imantada aponta na direção aproximada do polo norte geográfico de nosso planeta.
Para que a bússola indique corretamente o polo norte geográfico do planeta, é importante que não exista outro campo magnético próximo a ela.
DICA
Na bússola apresentada ao lado, o Norte é indicado pela letra N; o Leste, pela letra L; o Oeste, pela letra O; e o Sul, pela letra S. Da mesma forma, NE indica o Nordeste; SE indica o Sudeste; NO indica o Noroeste; SO indica o Sudoeste.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Tema 12 - Instrumentos de orientação
8 aulas
-
Leitura e desenvolvimento das temáticas apresentadas nas páginas 138 a 141.
-
Desenvolvimento das atividades das seções Na prática das páginas 142 e 143.
-
Atividades das páginas 144 a 147.
-
Desenvolvimento da seção Investigue e compartilhe das páginas 148 e 149.
-
Leitura e interpretação conjunta da seção Cidadão do mundo das páginas 150 e 151 com troca de ideias entre os colegas.
-
Desenvolvimento da atividade da seção Para saber fazer das páginas 152 e 153.
-
Resolução das questões da seção O que você estudou?.
Destaques BNCC
-
Conhecer informações sobre a bússola e o seu funcionamento pode auxiliar no desenvolvimento da habilidade EF04CI10 da BNCC.
-
Ao trabalhar a questão 1, permita aos alunos que falem livremente sobre suas experiências e aproveite para detectar a profundidade com que já conhecem o tema e delimitar o encaminhamento com base nessas informações.
-
Explique aos alunos que uma agulha imantada é aquela que possui propriedades de ímã: as extremidades atraem ou repelem materiais que contenham ferro.
-
Relembre a atividade realizada na página 117, em que os alunos localizaram os pontos cardeais com base na observação do movimento aparente do Sol. Comente sobre a importância de saber se orientar corretamente, independentemente do instrumento utilizado.
-
Providencie uma bússola e leve-a para a sala de aula para mostrar aos alunos e ilustrar o tema que está sendo apresentado. Mostre a eles a agulha, a marcação dos pontos cardeais (e colaterais, se houver) e a marcação dos graus. Caso a bússola utilizada mostre as siglas dos pontos cardeais e colaterais em inglês, esclareça essas informações aos alunos:
Sigla em inglês
Ponto cardeal em inglês
Ponto cardeal em português
N
North
Norte
E
East
Leste
W
West
Oeste
S
South
Sul
NE
Northeast
Nordeste
NW
Northwest
Noroeste
SE
Southeast
Sudeste
SW
Southwest
Sudoeste
139
As primeiras referências à bússola indicam que ela foi desenvolvida e utilizada inicialmente pelos chineses.
Porém, há cerca de 800 anos, a bússola foi introduzida na Europa pelos árabes, tornando-se um instrumento de orientação muito utilizado nas navegações.
- árabes:
- pessoas que nasceram ou que habitam a península Arábica, região compreendida entre o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho, no Sudoeste da Ásia, ou regiões vizinhas
Nas bússolas, podemos encontrar os pontos cardeais e os pontos auxiliares, também chamados pontos colaterais, que nos auxiliam a determinar as direções. O conjunto dessas marcações recebe o nome de rosa dos ventos. Veja.
3. Qual é a direção indicada entre o Norte e o Leste?
Espera-se que os alunos respondam que é a direção nordeste.
4. Qual é a direção localizada entre o Sul e o Oeste?
Espera-se que os alunos respondam que é a direção sudoeste.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
As informações apresentadas nesta página desenvolvem a Competência geral 1 da BNCC, ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade. Também desenvolve a habilidade EF04CI10 da BNCC ao possibilitar a comparação entre os pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) e por meio de uma bússola.
-
Explique aos alunos que árabe é o indivíduo que nasceu ou que habita a península Arábica, região compreendida entre o golfo Pérsico e o mar Vermelho no sudoeste da Ásia ou regiões vizinhas. Utilize um planisfério ou um globo terrestre para mostrar a região aos alunos.
-
Peça aos alunos que comparem a rosa dos ventos ilustrada com o mostrador da bússola.
-
Aproveite e pergunte aos alunos em que região geográfica do Brasil eles moram. Se não souberem, utilize um mapa do Brasil para localizar a cidade, o estado e, em seguida, a região em que estão. Dê preferência para um mapa em que a rosa dos ventos esteja bastante visível. Se julgar interessante, faça a mesma atividade, agora localizando a cidade em relação ao estado e o bairro em relação à cidade.
Mais atividades
-
Apresente aos alunos o site Ciência Hoje das Crianças, disponível em: https://oeds.link/g6alaX. Acesso em: 8 maio 2021.
-
Esse site, além de apresentar um experimento que sugere a construção de uma bússola, explica o funcionamento desse objeto com base nos conceitos de magnetismo. Oriente os alunos a relatar por escrito o que entenderam, estabelecendo relações com o que estudaram. Isso permite o trabalho com o componente da PNA produção de escrita.
140
Para compreender melhor o funcionamento das bússolas, vamos estudar algumas propriedades relacionadas ao magnetismo. Vamos iniciar com o estudo dos ímãs.
Ímãs
5. Você já manuseou um ímã? O que você fez com ele?
5. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os alunos a expressarem seus conhecimentos sobre ímãs e suas propriedades.
Os ímãs são materiais que têm a propriedade de atrair objetos feitos de alguns tipos de metais. Essa propriedade é chamada magnetismo.
Há mais de dois mil anos, os gregos perceberam que determinado tipo de rocha atraía pequenos pedaços de ferro. Essas rochas foram chamadas magnetita, por serem encontradas em grande quantidade na região da Magnésia, onde hoje é a Turquia. A magnetita é um ímã natural.
Os ímãs naturais são aqueles que têm naturalmente as propriedades magnéticas. Além dos ímãs naturais, existem os ímãs artificiais, produzidos pelo ser humano por meio da imantação de materiais, como o aço e o ferro.
A força de atração e de repulsão dos ímãs
Jorge aproximou dois ímãs. Veja o que aconteceu.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
As informações apresentadas nesta página desenvolvem a Competência geral 1 da BNCC, ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade.
-
Leve para a sala de aula um mapa-múndi e localize com os alunos a Turquia.
-
Diga aos alunos que imantação é um processo pelo qual uma peça de aço ou de ferro adquire propriedades magnéticas.
-
Diga aos alunos que repulsão é a força que faz determinados corpos ou partículas se afastarem e atração é a força que faz determinados corpos ou partículas se atraírem ou se unirem.
-
Diga aos alunos que os ímãs artificiais podem apresentar diversas formas, tamanhos e utilidades. Se possível, leve para a sala de aula ímãs de diferentes formatos, como de barra, ferradura e cilindro, por exemplo.
-
Se achar conveniente, comente com os alunos sobre uma aplicação prática do campo magnético, o Maglev, que é um tipo de trem que funciona por levitação magnética, ou seja, os campos magnéticos fazem o trem levitar. Como não há contato entre o trilho e o trem, a viagem ocorre de forma suave e silenciosa. Esse tipo de trem pode ser encontrado no Japão, na Alemanha, entre outros países.
-
O termo maglev é a abreviação de magnetically levitated, que traduzido para a língua portuguesa significa levitação magnética.
141
Os ímãs têm dois polos: o polo Norte (N) e o polo Sul (S). Observe.
Quando aproximamos dois ímãs, pode ocorrer uma força de atração ou de repulsão entre eles. Esse fato depende dos polos das extremidades que se aproximam.
Quando o polo Norte de um ímã é aproximado do polo Sul de outro, surge uma força de atração entre eles.
Quando o polo Norte de um ímã é aproximado do polo Norte de outro, surge uma força de repulsão entre eles. O mesmo ocorre quando o polo Sul de um ímã é aproximado do polo Sul de outro.
Se um ímã for dividido em dois ou mais pedaços, cada um desses pedaços terá os polos Norte e Sul.
MANUAL DO PROFESSOR
-
Organize a turma em grupos de quatro alunos. Distribua a cada grupo dois ímãs, um clipe e uma folha de papel sulfite.
-
Peça aos alunos que tentem aproximar os dois ímãs, observar o que acontece e identificar quais são os polos iguais e quais são diferentes, de acordo com as forças de atração e de repulsão. Explique aos alunos que polos diferentes se atraem e polos iguais se repelem. Instrua-os para que considerem uma das extremidades o polo Norte e a outra o polo Sul.
-
Em seguida, solicite aos alunos que tentem aproximar o ímã do clipe e depois da folha de papel sulfite. Pergunte por que o ímã atrai o clipe, mas não atrai a folha de papel sulfite. Verifique se os alunos percebem que os ímãs atraem metais.
-
Peça-lhes que façam esquemas no caderno, registrando suas observações sobre os polos do ímã e as forças magnéticas.
-
Com esta atividade será possível identificar se os polos dos ímãs são iguais ou contrários e perceber a força de atração e de repulsão entre eles.
-
Veja se eles percebem que, quando os polos contrários de um ímã se aproximam, surge uma força de atração entre os ímãs e que, quando os polos iguais se aproximam, surge uma força de repulsão entre os ímãs.
-
Peça aos alunos que pesquisem, em suas casas, onde o ímã é utilizado. Alguns locais podem ser mais fáceis de encontrar, como ímãs de geladeira, painel de fotos, organizadores ou fecho de bolsas; outros podem estar ocultos, como em alguns brinquedos e caixas de som.
142
Campo magnético
Na página 138, ao explicar o funcionamento de uma bússola, foi citado o termo campo magnético. Agora você estudará mais sobre os campos magnéticos.
Ao redor dos ímãs, forma-se uma região na qual o magnetismo atua. Essa região é chamada campo magnético.
Se espalharmos limalha de ferro ao redor de um ímã, o campo magnético desse ímã atrairá as partículas de ferro, criando uma imagem semelhante à apresentada a seguir.
A disposição das limalhas de ferro ao redor do ímã mostra o campo magnético formado por esse ímã. Observe que nos polos do ímã o poder de atração é mais intenso.
NA PRÁTICA
- Como você faria para observar o campo magnético de um ímã?
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que poderiam espalhar limalha de ferro próximo a um ímã.
Para investigar o campo magnético de um ímã, realize a atividade a seguir.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
-
palha de aço
-
um ímã
-
folha de papel sulfite branca
-
tesoura com pontas arredondadas
Com a tesoura, corte a palha de aço em pedaços bem pequenos e espalhe-os sobre a folha de papel sulfite.
Coloque um ímã embaixo da folha e observe o que acontece. Fotografe o resultado desse procedimento.
ATENÇÃO
Durante a realização desta atividade, tenha cuidado para não aspirar os pedaços de palha de aço e não coloque as mãos nos olhos nem na boca. Em seguida, lave bem suas mãos.
1. O que aconteceu quando você colocou o ímã embaixo da folha com os pedaços de palha de aço?
1. Espera-se que os alunos respondam que os pedaços de palha de aço se posicionaram de acordo com o campo magnético do ímã. Com isso, representaram esse campo magnético.
PNA
2. Por que isso aconteceu? Converse com seus colegas.
Espera-se que os alunos respondam que ao redor do ímã forma-se uma região onde ocorrem os efeitos magnéticos, que atraíram os pedaços de palha de aço.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
A atividade da seção Na prática permite o trabalho com a Competência geral 2 da BNCC, pois requer que o aluno analise uma situação e elabore hipóteses sobre ela, além de possibilitar a troca de ideia entre os alunos, o que possibilita o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
Diga aos alunos que limalhas de ferro são partículas que se desprendem do ferro quando ele é limado, desgastado.
-
A atividade prática tem como objetivo mostrar aos alunos o campo magnético existente ao redor de um ímã. Para realizar esta atividade, você deverá cortar a palha de aço em pedaços bem pequenos. Não permita aos alunos que manuseiem a palha de aço; eles deverão apenas observar a realização da atividade sugerida. Diga-lhes que tenham cuidado para não aspirar os pedaços de palha de aço nem colocar as mãos nos olhos ou na boca. Após o término da atividade, os alunos terão de lavar bem as mãos.
-
Se não for possível aos alunos fotografar os procedimentos solicitados, oriente-os a representar por meio de um desenho o que o observaram.
-
Caso os resultados obtidos não sejam satisfatórios, verifique algumas das possíveis causas. Entre elas podemos citar a presença de umidade na palha de aço ou a interferência devido a outro campo magnético próximo ao experimento.
Mais atividades
-
Mostre aos alunos por que os cartões que utilizamos para pagar contas, por exemplo, são chamados magnéticos. Para isso, separe 1 cartão magnético sem uso; pó de ferro; 1 recipiente para o pó de ferro.
-
Obtenha o pó de ferro lixando algum objeto ferroso (um prego, por exemplo) com lixa fina.
-
Despeje o pó de ferro sobre o cartão, de forma a cobrir a tarja magnética.
-
Retire o excesso de pó do cartão, dando batidinhas nele. As linhas do código de barras imantado da tarja magnética ficarão visíveis, pois o pó de ferro ficará aderido a elas.
143
Magnetismo terrestre
NA PRÁTICA
PNA
A Terra funciona como um grande ímã, e próximo aos polos geográficos, Norte e Sul, encontram-se os polos magnéticos da Terra.
- Um ímã pode sofrer a influência da ação do campo magnético da Terra?
Espera-se que os alunos respondam que sim.
Para investigar a influência do campo magnético terrestre em um ímã, realize a atividade a seguir.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
-
ímã em forma de barra
-
pedaço de linha bem fina
Em uma das pontas da linha amarre o ímã e marque uma de suas extremidades com um lápis.
Segure o ímã de forma que fique pendurado e gire lentamente seu corpo.
Observe o que ocorre com o ímã.
1. Quando você se movimentou, o que aconteceu com o ímã?
1. Espera-se que os alunos respondam que o ímã permanece sempre na mesma posição enquanto todo o corpo gira.
2. Por que o ímã permanece sempre na mesma posição?
2. Espera-se que os alunos respondam que isso ocorre porque a Terra funciona como um grande ímã, orientando o ímã suspenso na direção norte-sul magnética da Terra.
Ao realizar a atividade prática anterior, você deve ter notado que o ímã não mudou de posição enquanto você girava seu corpo. Isso ocorreu por causa do campo magnético da Terra. A Terra tem um campo magnético, como se existisse um grande ímã em seu interior.
É esse campo magnético que atua na agulha das bússolas, possibilitando seu funcionamento.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
Ao desenvolver uma atividade prática é possível colocar os alunos em movimento ao elaborar hipóteses e testá-las, além de formular e resolver problemas, como é proposto pela Competência geral 2 da BNCC.
-
Explique aos alunos a diferença entre polos geográficos e polos magnéticos. Para isso, acesse o site do Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS. Polo Sul geográfico e magnético. Disponível em: https://oeds.link/JaVzvM. Acesso em: 8 maio 2021.
-
Providencie um ímã em forma de barra e a linha para realizar com os alunos em sala de aula a atividade proposta na seção Na prática.
-
Organize os alunos em duplas para que, enquanto um segura a linha, o outro realize as observações e faça as anotações. Peça aos alunos que sejam cuidadosos e detalhem a observação, contribuindo para o desenvolvimento do componente produção de escrita da PNA.
-
Oriente os alunos a esperarem a linha parar de se mover para observarem o alinhamento com o campo magnético da Terra.
-
Caso os resultados obtidos não sejam satisfatórios, verifiquem se existe algum ímã interferindo.
144
ATIVIDADES
1. Leia o poema a seguir.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso das atividades 1 e 2 como instrumento de avaliação.
PNA
Magnetismo
A bússola é um instrumento
Usado na navegação
Se por mar ou por ar
Não importa...
O que importa é a orientação
Com uma agulha imantada
Sobre a rosa dos ventos desenhada
Vai indicando os pontos
Cardeais e colaterais
Garantindo a rota traçada.
A posição que a agulha fica
É determinada pela Terra
Devido à atração,
Que os polos
exercem sobre ela.
Magnetismo, de Augusta Schimidt. Recanto das Letras, 6 set. 2005. Disponível em: https://oeds.link/wOe8cO. Acesso em: 31 mar. 2021.
- Explique com suas palavras o trecho destacado no poema.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
2. A imagem ao lado mostra uma bússola. A parte vermelha da agulha indica, aproximadamente, o norte geográfico da Terra.
-
Como você faria para encontrar a direção leste, utilizando essa bússola?
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
2. a. Girando a bússola até que a parte vermelha da agulha ficasse sobre a indicação Norte da rosa dos ventos. Com isso, basta verificar diretamente a direção Leste. -
Utilizando o relógio de sol que você construiu nas páginas 124 e 125, como você faria para encontrar a direção aproximada do Leste? E do Oeste?
Espera-se que os alunos respondam que a posição aproximada do Leste corresponde à primeira marcação no relógio de sol - nascer do sol. E a última marcação corresponde à posição aproximada do Oeste - pôr do sol.
DICA
Se for preciso, insira novas marcações no seu relógio de sol. Lembre-se de colocá-lo no mesmo local em que fez as marcações anteriores.
3. Viviane derrubou uma moeda de metal em um ralo do quintal de sua casa. Escreva em seu caderno, utilizando conceitos relacionados ao magnetismo, uma maneira de Viviane resgatar a moeda do fundo do ralo.
- Compartilhe sua ideia com os colegas, comparando as respostas.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
PNA
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
-
A atividade 2 permite a abordagem das indicações dos pontos cardeais resultantes da observação do gnômon com aquelas obtidas por meio de uma bússola, como sugere a habilidade EF04CI10 da BNCC.
-
Oriente os alunos a desenvolverem as atividades em duplas, permitindo o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário. A leitura e interpretação do poema permite a abordagem do componente da PNA compreensão de textos.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
-
As atividades 1 e 2 permitem aos alunos que relacionem a bússola e o gnômon a orientações.
Como proceder
-
Durante a leitura do trecho destacado no texto da atividade 1, comente com os alunos que a atração que a agulha da bússola sofre é dos polos magnéticos terrestres. O polo Norte da agulha imantada é atraído pelo polo Sul magnético da Terra, e o polo Sul da agulha imantada é atraído pelo polo Norte magnético da Terra. Isso pode ajudá-los a responder à questão solicitada na atividade.
-
Caso os alunos tenham dificuldade em responder ao item a da atividade 2, disponibilize uma bússola para que eles a manuseiem e consigam detalhar os procedimentos utilizados.
-
Quanto ao item b, oriente-os a retomar a seção Na prática da página 117 e associar a localização dos polos magnéticos da bússola ao nascer e pôr do sol.
-
A atividade 3 pode ser desenvolvida na prática com os alunos. Deixe que eles se expressem livremente sobre as atitudes de Viviane para resgatar a moeda. Em seguida, disponibilize um ímã e uma moeda de metal para que os alunos percebam a força de atração gerada.
Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos respondam que o polo Norte da agulha imantada é atraído pelo polo Sul magnético da Terra e o polo Sul da agulha imantada é atraído pelo polo Norte magnético da Terra. Com isso, a agulha se estabelece em determinada direção, aproximadamente a direção norte-sul geográfica da Terra.
2. a. Os alunos podem responder que girariam a bússola até que a parte vermelha da agulha ficasse sobre a indicação Norte da rosa dos ventos. Com isso, basta verificar diretamente a direção leste.
3. O objetivo desta questão é levar os alunos a formularem hipóteses, compartilhando-as com os colegas. Uma das formas de resgatar a moeda é amarrar um ímã em um barbante e descê-lo pelo ralo até atrair a moeda. Depois, é só puxar o barbante e retirar a moeda do ralo.
145
4. Elaine montou o seguinte brinquedo.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso desta atividade como instrumento de avaliação.
Ao utilizar o brinquedo, Elaine percebeu que nenhum peixinho de EVA foi atraído pelo ímã.
-
Por que o ímã não atraiu os peixinhos?
O ímã atrai objetos feitos de alguns metais, portanto, como os peixinhos foram feitos de EVA, eles não continham esses materiais e não foram atraídos pelo ímã. -
Escreva em seu caderno quais objetos de A até F Elaine poderia ter colocado com os peixinhos para que eles fossem atraídos pelo ímã.
Agulha de costura, tampas de garrafa e clipe para papel.
A
B
C
D
E
F
DICA
Com um adulto de sua casa, providencie um ímã e os objetos apresentados no item b e verifique se a resposta que você deu está correta.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
-
Ao solicitar ao aluno que explique fatos com base nos estudos realizados, a atividade 4 se relaciona à Competência geral 1 da BNCC. Esta atividade também se relaciona à Competência geral 2 da BNCC ao requerer que o aluno analise uma situação e elabore hipóteses sobre ela.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
-
Evidenciar se os alunos entenderam as propriedades magnéticas de um ímã.
Como proceder
-
Caso os alunos tenham dificuldades em responder às questões desta atividade, oriente-os a dizer de que material deve ser feito um objeto para ser atraído pelo ímã. Verifique se percebem que devem ser metais. Com base nessa resposta, oriente os alunos a identificarem os objetos metálicos apresentados nas fotos.
-
Se achar conveniente e interessante, providencie os materiais necessários e construa com os alunos o brinquedo descrito na atividade. Para isso, providencie papéis plastificados ou EVA recortados em formato de peixinhos ou peça aos alunos que recortem folhas de papel sulfite no formato desejado. Em seguida, fixe um clipe em cada peixinho e coloque-o em uma bacia ou outro recipiente com água. Para confeccionar a varinha de pesca, providencie uma varinha de madeira e amarre um pedaço de barbante nela. Na extremidade do barbante, amarre um ímã.
146
5. Beatriz passou várias vezes um ímã sobre uma régua de metal, sempre no mesmo sentido, realizando um processo chamado imantação. Em seguida, ela aproximou a régua de alguns clipes de metal e percebeu que eles foram atraídos pela régua.
-
Escreva em seu caderno quais dos objetos de A a F Beatriz poderia imantar.
Alfinete, pregos e apontador de metal para lápis.A
B
C
D
E
F
-
Após alguns minutos, Beatriz aproximou novamente a régua de metal dos clipes de metal e, dessa vez, eles não foram atraídos. Por que isso ocorreu?
5. b. Espera-se que os alunos respondam que, ao imantar a régua de metal, Beatriz obteve um ímã temporário, que perdeu suas propriedades magnéticas após certo período de tempo.
PNA
6. Carlos estava brincando com um ímã e o deixou cair. Veja ao lado o que aconteceu.
- Após a queda, você acha que o ímã de Carlos perdeu suas propriedades magnéticas? Discuta com os colegas.
Espera-se que os alunos respondam que, quando um ímã se divide em duas ou mais partes, cada uma delas mantém suas propriedades, formando novos ímãs.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
-
Na atividade 6, os alunos terão de trocar ideias entre si de forma a ouvirem e serem ouvidos. Para que sejam compreendidos é necessário que apresentem um vocabulário coerente. Dessa forma, o trabalho em grupo promove o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
Realize com os alunos o procedimento descrito na atividade 5. Para isso, providencie um ímã e um objeto de metal, como uma pequena barra. Com os alunos, imante a barra de metal, passando-a várias vezes sobre o ímã, sempre no mesmo sentido. Após imantar a barra de metal, aproxime-a de objetos metálicos. Caso não atinja os resultados esperados, verifique com os alunos as possíveis causas. Geralmente, nesses casos, a barra pode ter sido friccionada insuficientemente ou não foi passada no mesmo sentido sobre o ímã.
-
Se possível, demonstre a manutenção das propriedades magnéticas do ímã quebrado, como indicado na atividade 6, quebrando um ímã em barra e aproximando os pedaços uns dos outros para que se atraiam.
Mais atividades
-
Solicite aos alunos que elaborem um poema abordando algum dos assuntos estudados nesta unidade. Peça aos alunos que leiam os poemas que elaboraram para os colegas da sala de aula ou promova uma exposição em um mural dos poemas deles.
-
Com esta atividade é possível aprimorar os componentes da PNA produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário e fluência em leitura oral.
147
7. A mãe de Antônio fixa recados para ele, com ímãs, na porta da geladeira.
-
Por que é possível utilizar ímãs para fixar os recados na porta da geladeira?
Explique aos alunos que a porta da geladeira, geralmente, é feita de metal e, assim, ela é atraída pelo ímã. -
Se a porta da geladeira fosse de plástico, seria possível a mãe de Antônio utilizar esses objetos?
Espera-se que os alunos respondam que não, pois os ímãs só atraem outros ímãs e alguns metais. -
Você utiliza ímãs em alguma situação do seu dia a dia? Comente com os colegas.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso da atividade 7 como instrumento de avaliação.
7. c. Os alunos podem citar situações como fixar recados na geladeira, fixar fotos em um quadro de metal, entre outras.
PNA
8. Rafaela aproximou dois ímãs, conforme a ilustração ao lado, e percebeu que surgiu uma força de repulsão entre eles.
a. Por que isso ocorreu?
Porque ela aproximou um polo de um ímã ao mesmo polo do outro ímã.
b. Em seu caderno, desenhe um esquema que represente a posição em que os ímãs devem ficar para que isso não aconteça.
N S N S ou S N S N
PARA SABER MAIS
- Perdidos no espaço, de Dan Green. Moderna.
Esse livro convida você a participar de uma aventura no espaço. Nela, você deverá resolver diversos desafios, nos quais terá de aplicar seus conhecimentos científicos.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
-
O trabalho em grupo permite a troca de ideias entre os mesmos, promovendo a abordagem do componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
-
Por meio da atividade 7 é possível evidenciar se os alunos entenderam as propriedades magnéticas do ímã.
Como proceder
-
Caso os alunos tenham dificuldades em responder às questões desta atividade, pergunte-lhes de que material é feita a porta da geladeira. Espera-se que respondam que é feita de metal. Além disso, eles podem concluir que a porta de plástico não atrairia o ímã.
-
Leve para a sala de aula ímãs de geladeira e deixe que os alunos os manipulem e observem sua ação em objetos que tenham partes metálicas.
-
Para que os alunos se orientem no desenvolvimento da atividade 8, diga-lhes para observarem os esquemas apresentados na página 141. Deixe que representem seus desenhos da maneira que melhor julgarem, corrija-os se for preciso.
-
Oriente os alunos a procurarem o livro sugerido na seção Para saber mais e realizarem a sua leitura com a ajuda de um familiar, desenvolvendo assim a literacia familiar.
Mais atividades
-
Reserve algumas aulas para que os alunos confeccionem seus próprios ímãs de geladeira ou de mural de recados/fotos. Eles podem selecionar objetos ou imagens que representem sua personalidade ou gostos pessoais. Se na sala de aula houver um calendário magnético, os ímãs podem conter a foto dos alunos e ser usados para marcar as datas de aniversário de cada um ou outras tarefas que sejam realizadas por eles ao longo das aulas.
-
Algumas sugestões de como confeccionar ímãs de geladeira podem ser encontradas no link sugerido a seguir, no qual há um tutorial sobre confecção de ímãs utilizando jornal e formas de gelo. Disponível em: https://oeds.link/KOk4h1. Acesso em: 16 mar. 2021.
148
INVESTIGUE E COMPARTILHE
-
Que instrumento usado pelo ser humano necessita do campo magnético da Terra para funcionar?
Espera-se que os alunos respondam que é a bússola. -
Se você fosse construir uma bússola, qual material seria indispensável?
Espera-se que os alunos respondam que seria um metal imantado, para sofrer influência do campo magnético terrestre.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
-
clipe de metal médio
-
vasilha plástica com água
-
ímã permanente
-
folha de papel
-
tesoura com pontas arredondadas
-
alicate
-
régua
ATENÇÃO
Somente o adulto deve manusear a tesoura e o alicate.
Peça a um colega que, utilizando a câmera de um telefone celular, grave a realização desta atividade experimental.
-
Recorte um quadrado de papel com aproximadamente 8 cm de lado.
· Qual é a função do papel em formato de quadrado? Espera-se que os alunos respondam que o papel será a base da bússola.
-
Peça a um adulto que abra o clipe de metal.
-
Peça ao adulto que corte um pedaço de 5 cm do clipe de metal, com um alicate.
-
Passe, cerca de vinte vezes, o pedaço de clipe sobre um dos polos do ímã para imantá-lo. O clipe deve ser passado sempre no mesmo sentido.
· Qual é a finalidade do pedaço de clipe imantado? Espera-se que os alunos respondam que o clipe imantado será a agulha da bússola.
DICA
Depois de utilizado, o ímã permanente deve ficar longe de seu experimento.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
-
Construir uma bússola.
-
Perceber a influência do campo magnético terrestre.
Destaques BNCC e PNA
-
A atividade permite trabalhar a Competência geral 2 da BNCC, a qual requer que o aluno analise uma situação, elabore e teste hipóteses sobre ela antes da experimentação e formule e resolva problemas, inventando soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
-
A troca de ideias entre os alunos tanto no levantamento de hipóteses relativo à construção e funcionamento de uma bússola quanto nos resultados com sua manipulação permite o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário. Caso seja sugerido aos alunos que produzam um relatório da atividade, é possível desenvolver o componente da PNA produção de escrita.
-
Providencie o material necessário para realizar a atividade sugerida, que pode ser feita em grupos de alunos, tanto na sala de aula quanto num laboratório ou mesmo no pátio.
-
Utilizando um alicate, auxilie os alunos a cortarem o pedaço de clipe e demonstre a forma correta de imantá-lo.
-
Gravar os procedimentos por meio de um telefone celular ou mesmo uma filmadora possibilita aos alunos que recorram ao que foi realizado e revisem seus procedimentos caso alguns encaminhamentos não tenham sido realizados de forma que os resultados sejam satisfatórios.
-
Caso não seja possível fazer a gravação, oriente os alunos a descreverem detalhadamente o que está sendo observado. Como a atividade vai ser desenvolvida em grupo, enquanto um dos integrantes realiza os procedimentos, outro pode anotar as observações. Ao final, o grupo pode produzir um relatório da atividade.
-
Você pode utilizar a atividade como indicador da aprendizagem dos alunos, uma vez que as perguntas preparatórias e o registro da observação mobilizam os conceitos abordados ao longo da unidade.
149
-
Com cuidado, coloque o quadrado de papel no centro da vasilha com água, de modo que ele flutue.
-
Em seguida, coloque o clipe aberto sobre o papel e observe o que acontece.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
1. O que representa o procedimento realizado na etapa D?
A imantação do material.
2. O que você observou após realizar o procedimento descrito na etapa F? Por que isso aconteceu?
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
3. Seria possível realizar esta atividade se o clipe de metal não fosse imantado? Por quê?
Espera-se que respondam que não, pois, sem estar imantado, o clipe não iria se movimentar em razão da ação do campo magnético da Terra.
4. Com qual objeto essa montagem se assemelha?
A uma bússola.
5. Para qual direção o clipe de metal apontou?
A direção Norte-Sul do campo magnético terrestre.
6. Converse com seus colegas sobre a atividade e os resultados obtidos. Compare seus resultados com os de seus colegas.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
PNA
7. Agora, aproxime o ímã do seu aparato e observe o que acontece. Explique com suas palavras por que isso aconteceu.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
-
Ao realizar uma atividade como a sugerida, você pode verificar se os alunos compreendem a estrutura protocolar do roteiro: eles precisam se organizar, ajudar uns aos outros, seguir as orientações, levantar hipóteses, observar, registrar e discutir os resultados.
-
Converse com os alunos sobre as questões iniciais de forma coletiva, antes de iniciar a atividade. Registre na lousa as ideias apresentadas por eles.
-
Leia o roteiro da atividade com os alunos e verifique se eles têm alguma dúvida sobre os procedimentos. Se necessário, mostre-lhes como devem realizar algumas das etapas ou como manusear o material.
-
Durante a atividade, observe se os alunos estão seguindo as orientações e agindo de forma colaborativa.
-
Após a atividade, ao discutir com os alunos sobre os resultados observados e suas conclusões a respeito deles, verifique se eles conseguem expressar suas ideias de maneira clara. Se necessário, ajude-os a organizá-las.
-
Identifique possíveis lacunas conceituais que possam ter ficado e, se for o caso, retome esses conceitos.
Comentários de respostas
2. O clipe e o papel começaram a girar e logo pararam em certa direção. Isso aconteceu por causa da ação do campo magnético da Terra sobre o clipe de metal imantado.
6. O objetivo desta questão é a troca de ideias e verificação se resultados diferentes acontecem por algum equívoco ou mesmo se existem maneiras diferentes de proceder para a obtenção do mesmo resultado. Deixe que os alunos façam comparações, estabeleçam relações e desenvolvam argumentos que justifiquem seus resultados.
7. Espera-se que respondam que o ímã fez com que o clipe com o papel se movimentasse, pois interferiu no seu campo magnético.
150
CIDADÃO DO MUNDO GPS
PNA
Pai! Mãe! Eu aprendi que podemos nos orientar usando uma bússola para localizar os pontos cardeais. Mas esse aparelho do carro consegue mostrar nossa posição e o caminho que temos de seguir. Como ele funciona?
Melina, esse é um aparelho de navegação que calcula nossa posição com a ajuda de satélites.
Ele usa o Sistema de Posicionamento Global ou GPS (sigla em inglês para Global Positioning System), que é um sistema de localização desenvolvido por cientistas estadunidenses e que hoje pode ser utilizado em todo o planeta.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
-
Compreender o funcionamento da tecnologia do GPS.
-
Reconhecer vantagem da utilização dessa tecnologia.
Destaques BNCC e PNA
-
Esta seção tem como objetivo desenvolver o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia da BNCC, ao abordar a utilização de um instrumento de localização e orientação que usa tecnologias diversas.
-
Promova uma leitura conjunta em que os alunos realizem uma dramatização, promovendo o trabalho com o componente da PNA desenvolvimento de vocabulário.
-
Pergunte aos alunos se eles já utilizaram um GPS para se localizarem e/ou se orientarem. Permita a eles que exponham suas experiências e digam quais equipamentos utilizaram. Questione, também, a eles se sabem como funciona a tecnologia GPS.
-
Se possível, baixe um aplicativo de localização em seu telefone celular e mostre aos alunos o trajeto que o GPS associado ao aplicativo indica para o deslocamento da escola até um local conhecido da cidade.
-
Leve para a sala de aula reportagens sobre dispositivos de localização desenvolvidos pelo ser humano para auxiliar em diversos trabalhos.
-
Leia a história em quadrinhos com os alunos e verifique se eles possuem alguma outra dúvida sobre o GPS.
151
Apesar de conhecermos os aparelhos de navegação, como aparelhos de GPS, existem outros sistemas de localização, como o GLONASS, desenvolvido pela Rússia, e o Galileo, desenvolvido na Europa. Aparelhos de navegação podem utilizar dois ou mais sistemas ao mesmo tempo.
O sistema GPS conta com cerca de 30 satélites. Para registrar a posição de um objeto, são utilizados três ou quatro satélites ao mesmo tempo. As informações são trocadas por meio de ondas de rádio e, atualmente, a precisão do sistema mostra a posição com uma diferença máxima de 20 metros em relação à posição real.
1. Você já tinha observado um GPS? Comente com os colegas.
1. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
2. Qual é sua opinião sobre o GPS em relação à facilidade de localização e navegação?
2. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
3. Cite alguns benefícios que os sistemas de localização e navegação podem trazer para o ser humano. Se necessário, faça uma pesquisa sobre o assunto.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Mais atividades
-
Proponha uma atividade em que os alunos precisem utilizar um GPS. Eles poderão usar aplicativos no telefone celular ou, se estiver disponível, um aparelho GPS daqueles usados em carros.
-
Conforme for possível, planeje um percurso no bairro em que se localiza a escola, indicando um ponto de partida, um de chegada e pontos intermediários pelos quais a turma precisará passar. Caso os alunos usem telefone celular, será necessário sinal de internet para que os aplicativos funcionem. Há aplicativos que permitem fazer o download de um mapa preestabelecido e que podem ser utilizados off-line.
-
Acompanhe os alunos durante toda a atividade. Não permita que circulem na rua sem acompanhamento de um adulto. Se for necessário, peça a um funcionário da escola que acompanhe os alunos com você.
-
Se a atividade não puder ser desenvolvida na escola, sugira aos alunos que a desenvolvam com um adulto responsável. Para isso, oriente-os sobre como proceder. Com isso, é possível estabelecer o desenvolvimento da literacia familiar.
Comentários de respostas
1. O objetivo desta questão é que os alunos troquem ideias sobre experiências empreendidas extraclasse. Permita que falem sobre elas de forma a esclarecer dúvidas.
2. Comente como eram os procedimentos de localização quando o ser humano não tinha acesso imediato a essa tecnologia, como uso de mapas impressos.
3. O objetivo desta questão é que os alunos percebam as várias situações em que essa tecnologia pode ser empregada no cotidiano, desde o uso em automóveis em que foi popularizada, entre outras, como o monitoramento de frotas de transporte de mercadorias, ambulâncias e helicópteros de salvamento, aplicações topográficas, agricultura e na guarda florestal, sempre contribuindo para facilitar a localização.
152
PARA SABER FAZER Vídeo tutorial
Atualmente, é comum encontrarmos vídeos que explicam passo a passo uma receita, como montar algum objeto ou realizar procedimentos relacionados a alguma tarefa. Esses tipos de vídeos são conhecidos como vídeos tutoriais.
Veja a seguir como fazer um vídeo tutorial explicando, passo a passo, como confeccionar um avião de papel.
-
Antes de começar a filmar o vídeo tutorial é preciso escolher o tema, definindo o que vai explicar. Nesse exemplo, o tema do tutorial é a confecção de um avião de papel.
A organização e o planejamento do vídeo também são importantes. Faça um roteiro das etapas que você vai explicar, destacando nele o que vai falar e também o que vai apresentar visualmente. Liste em tópicos o que você vai falar. Inclua no roteiro a sequência para montar o avião de papel.
Vídeo tutorial de como fazer um avião de papel
Roteiro
-
Apresentar-se.
-
Dizer o que vai fazer (avião de papel).
-
Citar os materiais necessários.
-
Fazer o avião de papel mostrando e explicando todos os passos necessários.
-
Mostrar o resultado final.
-
Despedir-se.
-
Ensaie a apresentação do tutorial antes de gravar.
-
Na gravação do vídeo, siga o roteiro produzido. Passe as informações com calma, falando pausadamente e dando as instruções com clareza.
Além disso, seja objetivo no passo a passo e evite atropelos.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
-
Conhecer as estruturas de um vídeo tutorial.
-
Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação.
-
Produzir um vídeo tutorial explicando como montar e observar um gnômon.
Destaques BNCC e PNA
-
A atividade proposta permite ao aluno utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de maneira significativa na prática do cotidiano escolar: para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas; essas são orientações presentes na Competência geral 5 da BNCC, que poderão ser desenvolvidas com a realização da atividade sugerida nesta seção.
-
Isso permite um trabalho com o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia, pois possibilita aos alunos colocarem em prática o uso de equipamentos a que muitos estão familiarizados, como o telefone celular.
-
Além disso, a produção de um texto para ser lido durante o vídeo tutorial permite o trabalho com os componentes da PNA desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
-
Para auxiliar os alunos na elaboração do seu tutorial, é interessante destinar uma aula anterior para que assistam a alguns tutoriais. Selecione alguns tutoriais a respeito de assuntos que considere pertinentes e de interesse da faixa etária dos alunos.
-
Solicite da escola um meio digital para reproduzir esses tutoriais, como um projetor. Caso não seja possível, solicite o uso da sala de informática da escola e coloque os alunos em duplas ou trios em cada computador para assistirem aos tutoriais selecionados por você.
-
Questione os alunos sobre como eles imaginam que o tutorial foi desenvolvido. Espera-se que na resposta para essa indagação eles citem algumas das etapas que deverão seguir para elaboração desta atividade, destacadas na imagem 1 da etapa 1.
-
A produção do texto para o vídeo pode ser feita com o auxílio do professor de Língua Portuguesa, que pode sugerir troca de palavras e orientação de sequências escritas de forma que o encaminhamento seja bem estruturado e inteligível.
153
-
Para gravar o vídeo você pode utilizar uma câmera fotográfica digital, uma câmera filmadora ou um telefone celular.
-
Após a gravação do vídeo, você pode editá-lo no computador e deixá-lo pronto para a apresentação. Nessa etapa, você pode usar um software que permita eliminar partes do vídeo que não ficaram adequadas, além de outras funções.
-
Apresente seu vídeo tutorial para os colegas.
-
Outra alternativa é fazer o tutorial utilizando fotos e inserir as instruções necessárias com um software de editor de imagens no computador.
AGORA É COM VOCÊ! PNA
Vamos colocar em prática essas dicas e fazer um vídeo tutorial explicando como montar e observar um gnômon. Para isso, junte-se a dois colegas e peça auxílio ao professor.
Pesquise vídeos tutoriais na internet para se familiarizar com esse tipo de recurso e incentivar a criatividade para produzir seu vídeo. Utilize a seção Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125 desta unidade como base para produzir o roteiro do seu vídeo tutorial. Explique todo o processo de montagem do gnômon e seu funcionamento. Não se esqueça de ficar atento com a exposição à luz solar no momento da gravação do vídeo.
Depois de gravar e finalizar seu vídeo, apresente-o na escola para seus colegas.
MANUAL DO PROFESSOR
-
É importante que os alunos retomem a atividade da seção Investigue e compartilhe das páginas 124 e 125, providenciem novamente os materiais, relembrem como a atividade foi desenvolvida e executem-na novamente quantas vezes for necessário, filmando cada etapa.
-
O objetivo do tutorial é informar de maneira clara e objetiva. Dessa forma, oriente os alunos a serem breves e objetivos nas explicações. Se necessário, estipule o tempo de cada grupo para a exposição do tutorial.
-
Chame a atenção dos alunos para o local que vão escolher para realização da atividade, que deve receber a incidência direta do Sol durante todo o dia, sem sombras de construções próximas, devendo ficar separado do trânsito de pessoas e de animais, porque deverá permanecer exposto por certo tempo. Lembre a eles que devem utilizar protetor solar e ficarem expostos ao Sol somente o tempo necessário para a construção e a gravação das etapas de construção do gnômon.
-
Auxilie os alunos a utilizarem sites de busca da internet para encontrarem um programa que possa ser utilizado para edição do vídeo. Opte por programas que permitam o manuseio simples das ferramentas. Se necessário, assista com os alunos a tutoriais sobre edição de vídeos para escolher um programa que possa ser utilizado na execução dessa etapa da atividade.
154
O QUE VOCÊ ESTUDOU?
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessas atividades como instrumento de avaliação.
-
Que instrumentos o ser humano pode utilizar para se localizar?
Os alunos podem responder mapa, GPS, gnômon e bússola.
-
Como o ser humano se localizava quando não tinham sido desenvolvidos instrumentos de localização?
Espera-se que os alunos respondam que o ser humano se localizava observando o Sol e a Lua.
-
Observe a foto do gnômon a seguir, que foi feita durante o período da manhã.
-
Que horas a sombra do ponteiro está indicando?
9:00 horas. -
Além das horas, o gnômon pode nos ajudar a descobrir a direção aproximada dos pontos cardeais. Qual letra melhor representa a direção leste?
Letra D. -
Por que não é possível usar o gnômon para registrar as horas entre os intervalos de 20:00 até 5:00 horas?
Espera-se que os alunos respondam que após o anoitecer o gnômon não produz sombras e, portanto, não registra as horas.
-
A constelação do Cruzeiro do Sul foi muito utilizada pelos navegadores, pois é uma constelação fácil de encontrar no céu.
-
É possível observar as constelações para se orientar em qualquer período do dia?
Espera-se que os alunos digam que as constelações só podem ser observadas durante a noite. -
Faça uma pesquisa e diga qual letra melhor representa a direção sul. Letra D.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
1 Objetivo
-
Esta atividade permite avaliar se os alunos identificam os instrumentos de localização que foram estudados na unidade.
Como proceder
-
Caso algum aluno tenha dificuldade em desenvolver a atividade 1, oriente-o a retomar o estudo sobre os instrumentos de localização e listar aqueles que encontrar ao longo dos textos da unidade.
2 Objetivo
-
Esta atividade possibilita evidenciar se os alunos entenderam que o ser humano se orientava pela posição aparente do Sol no céu, bem como pela Lua e estrelas.
Como proceder
-
Se apresentarem dificuldades, oriente-os a retomar o início do estudo dos temas 10 e 11 de forma que associem os textos que relatam indígenas fazendo uso do Sol e da Lua para sua localização.
3 Objetivo
-
Esta atividade permite verificar se os alunos entenderam que é possível identificar os pontos cardeais com base no registro de posições relativas do Sol e da sombra da vara do gnômon.
Como proceder
-
Se necessário, diga aos alunos que observem atentamente a foto do gnômon para responder às questões a e b, em que precisam indicar as horas marcadas no momento do registro da foto e a localização do nascer do sol, respectivamente. Se preciso, oriente-os a retomar o estudo da seção Na prática da página 117.
-
A questão c é para verificar se os alunos compreenderam que o gnômon só pode ser utilizado com a incidência de luz.
4 Objetivo
-
Com esta atividade é possível evidenciar se os alunos reconhecem uma forma de o ser humano se localizar.
Como proceder
-
Da mesma forma que no item c da atividade 3, os alunos terão de identificar que só é possível utilizar a constelação Cruzeiro do Sul durante a noite. Oriente-os a observar a foto e identificar em que momento do dia foi registrada.
-
Caso os alunos tenham dificuldade em resolver o item b, oriente-os a associar a constelação com a rosa dos ventos construída na Atividade preparatória do tema 10.
155
-
Observe a Lua em uma pintura do pôr do sol do pintor britânico Samuel Colman (1780-1845).
-
Utilizando a imagem do ciclo da Lua da página 133, diga entre quais momentos a Lua da pintura está.
A Lua está entre quarto minguante e lua nova. -
Consulte um calendário que apresenta os momentos da Lua. Você pode procurá-lo em sites da internet.
Em que momento a Lua se encontra hoje? Anote também a data.
A resposta vai depender do dia em que a atividade for realizada. O objetivo desta questão é verificar se os alunos sabem consultar um calendário que indica os momentos da Lua.
-
Leia o poema a seguir.
Giralua
Gira lua
meia-noite
passa lua
meio-dia
lua louca
pela rua
meia lua
rua lua
passa rua
passam dias
meio lua
meia lua
Passa noite
ao meio-dia
Giralua, de Sérgio Capparelli. Em: 111 poemas para crianças. Ilustrações de Ana Gruszynski. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 100.
-
Qual assunto o poema está abordando?
O poema está abordando o ciclo da Lua. -
Quais fases da Lua podem ser associadas à palavra "meia", que aparece no poema? Justifique sua resposta.
6. b) Espera-se que os alunos respondam lua crescente e lua minguante. Eles devem fazer essa associação pelo fato de apenas metade da face visível da Lua estar iluminada nessas fases.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
5 Objetivo
-
Com esta atividade é possível evidenciar se os alunos identificam os momentos que a Lua pode ser vista no céu.
Como proceder
-
Para desenvolver a atividade 5, você pode fazer perguntas sobre o tema, como: "Quais são os quatro momentos do ciclo da Lua?", "Por que e como ocorrem esses momentos?" e "Quais são os astros envolvidos na ocorrência dos momentos do ciclo da Lua?". Com isso, se os alunos não identificarem o momento representado na tela, oriente-os a retomar os esquemas apresentados na página 133.
-
O item b pode ser empreendido com o acesso a algum site que apresente os momentos da Lua. Procure-os em conjunto com os alunos.
-
O recurso do uso de tela para interpretar o fenômeno permite trabalhar a Competência geral 4 da BNCC.
6 Objetivo
-
A temática abordada no poema possibilita avaliar se os alunos reconhecem as fases da Lua.
Como proceder
-
Poema é um gênero textual dividido em estrofes e versos e que permite trabalhar o componente compreensão de textos da PNA. Deixe que os alunos façam a leitura e identifiquem do que se trata. Verifique se percebem o ciclo da Lua na discussão. Se preciso, retome esse conteúdo com eles.
-
Novamente, caso os alunos não consigam associar a palavra "meia" às fases da Lua, oriente-os a retomar os esquemas da página 133.
156
-
Observe o seguinte mapa, que mostra a localização de Letícia junto a uma bússola. Que direções ela deve seguir para ir até o mercado e, depois, ir até a farmácia?
Espera-se que os alunos respondam que Letícia deve seguir ao norte para chegar até o mercado e depois andar para o leste para chegar à farmácia.
-
Observe ao lado a foto de um tabuleiro de xadrez com suas peças. Como você acha ser possível as peças permanecerem fixadas no tabuleiro?
Espera-se que os alunos respondam que as bases das peças são feitas de ímãs e o tabuleiro é feito de material magnético.
-
Pedro fez uma bússola improvisada utilizando uma agulha, um ímã, a folha de um vegetal, um copo e água. Primeiro, ele encheu o copo com água, colocou a folha na superfície da água e, depois de esfregar a agulha com o ímã, ele a colocou em cima da folha.
Após montar a bússola, Pedro percebeu que havia algo de errado, pois ela estava apontando para a direção leste, onde o Sol nasce, e não para a direção norte.
- Observe atentamente a imagem e diga por que isso está acontecendo.
Pedro esqueceu o ímã muito próximo à bússola, o que interferiu em sua orientação.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
7 Objetivo
-
Esta atividade permite avaliar se os alunos identificam e seguem os procedimentos para o deslocamento por meio de um mapa.
Como proceder
-
Primeiramente, os alunos devem identificar a localização de Letícia e dos locais a que ela vai - mercado (representado pelo ícone do carrinho de compras) e farmácia (representada por uma cruz). Observe se percebem que ruas Letícia deve percorrer e que direções ela deve seguir. Analise se os alunos reconhecem lateralidade.
8 Objetivo
-
A atividade tem como objetivo evidenciar se os alunos percebem a ação do magnetismo em um jogo.
Como proceder
-
Caso os alunos tenham dificuldade em perceber que se trata de um tabuleiro de metal com peças que têm ímã em sua base, pergunte-lhes de que material esses objetos podem ser feitos para que o que está representado na foto aconteça. Retome com os alunos o estudo de magnetismo abordado nesta unidade.
-
Se preciso, selecione diversos pequenos objetos, alguns compostos por metais ferrosos e outros não metálicos. Disponha esses objetos sobre a mesa e peça aos alunos que indiquem quais poderiam ser "pescados" utilizando um ímã e quais não seriam pescados desta forma. Em seguida, utilize um ímã para verificar se os alunos acertaram.
9 Objetivo
-
Com esta atividade é possível avaliar se os alunos reconhecem que a presença de um ímã pode interferir no funcionamento de uma bússola.
Como proceder
-
Se necessário, diga aos alunos que observem atentamente a imagem do experimento e a associem ao que foi abordado na atividade Investigue e compartilhe das páginas 148 e 149, mais especificamente quando desenvolveram a questão 7 do Registre o que observou.
Conclusão da unidade 4
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.
Dica
Sugerimos a você que reproduza e complete o quadro da página 10 - MP deste Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.
Objetivos |
Como proceder |
|
Peça aos alunos que elaborem uma planta da casa onde moram, seja uma edificação térrea ou um apartamento. Usando a régua e as medidas de cada cômodo, devem fazer os quartos, a sala, os banheiros, a área de serviço e as demais dependências. Em seguida, vão indicar nessa planta a direção Oeste, onde o Sol nasce, e a direção Leste, onde o Sol se põe. Depois o Norte e o Sul. Solicite também que escrevam os bairros dessas direções e até os outros municípios. Oriente aqueles com dificuldades, ajudando-os a pesquisar na internet ou solicitando-lhes que perguntem aos familiares. Os colegas também podem ajudar. |
|
Leve um calendário lunar para a sala e peça aos alunos que identifiquem quais dias a Lua é cheia, nova, quarto minguante e crescente em pelo menos dois meses. Peça que observem a sequência desses momentos do ciclo e o intervalo de tempo aproximado de ocorrência de cada um deles. Desenhe na lousa um esquema do movimento de translação da Lua ao redor da Terra indicando a posição dela em cada um desses momentos do ciclo em que recebe nomes especiais e oriente-os a, enquanto analisam o calendário, compará-lo com o esquema. |
|
Peça aos alunos que consultem um calendário que tenha imagens das fases da Lua. Eles devem contar quanto tempo passa entre uma lua cheia e outra lua cheia e quanto tempo isso representa aproximadamente. Vão perceber que isso representa por volta de um mês. O ciclo lunar é de 29,5 dias, ou seja, esse é o tempo que demora para a mesma fase acontecer novamente. Comente com os alunos que este período é o mês sinódico, ou lunação, e muito próximo de 30 dias, por isso, em 365,25 dias (um ano terrestre) temos 12 lunações. |
|
Leve dois ímãs para a sala e sugira aos alunos que façam as seguintes atividades. |
|
Leve uma bússola para a sala e permita aos alunos que a manipulem, virando-a em diversas direções. Pergunte a eles o que acontece quando eles fazem isso. Verifique se eles percebem que a agulha da bússola sempre permanece na mesma direção. |
Referências complementares para a prática docente
Veja, a seguir, mais indicações para enriquecer seu repertório cultural e o dos alunos, como podcasts, filmes e livros. Além disso, há indicações de espaços para visita em diferentes regiões do Brasil; caso não seja possível a visita a um espaço como esse em sua cidade ou região, pesquise se há algo semelhante, como uma biblioteca pública, museu ou parque, para visitar com os alunos ou, ainda, faça visitas virtuais em sites de museus do mundo todo.
Sugestões para o professor
-
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de et al. (Org). Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Esse livro apresenta discussões sobre diferentes facetas do ensino de Ciências em uma abordagem investigativa, trazendo dados extraídos de situações de ensino-aprendizagem, de modo a proporcionar aos professores, além da ampliação de seu rol de estratégias, a compreensão dos cuidados envolvidos nas práticas investigativas realizadas em sala de aula. -
KARDONG, Kenneth. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 7. ed. São Paulo: Roca, 2016.
Conhecida e respeitada na área, essa obra é ricamente ilustrada e apresenta diversos destaques, como a descoberta de novos fósseis, as modernas pesquisas experimentais e as novas filogenias, que enriquecem a biologia dos vertebrados. -
LONGHINI, Marcos Daniel. (Org). Ensino de astronomia na escola: concepções, ideias e práticas. Campinas: Átomo, 2014.
Esse livro apresenta concepções, ideias e práticas voltadas para o ensino de Astronomia no espaço escolar abordando diversos temas da área, como reflexões teóricas sobre o ensino desse campo de conhecimento e o emprego de modelos e de recursos computacionais, bem como atividades desenvolvidas na escola com o uso de recursos simples. -
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. O Universo, o Sistema Solar e a Terra: descobrindo as fronteiras do Universo. 2. ed. São Paulo: Atual, 2009. (Coleção Geografia Sem Fronteiras).
Esse livro trata dos mistérios do Universo e do Sistema Solar, mostrando como a aventura de conhecer a imensidão que nos cerca está vinculada ao modo como nos relacionamos com o ambiente.
Sugestões para os alunos
-
ASSOCIAÇÃO Francesa Petits Débrouillards. Os segredos da água: experimentos fáceis e diversos. Trad. Eric Roland René Heneault. São Paulo: SM, 2005. (Coleção Mão na Ciência).
Nesse livro, as crianças conhecerão, além da água, diversas atividades práticas envolvendo diferentes componentes do ambiente. -
BRANCO, Samuel Murgel. Viagem ao mundo dos micróbios. Ilustr. Weberson Santiago. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2011. (Coleção Viramundo).
Nesse livro, as crianças descobrirão a história de uma menina muito curiosa que encarou uma aventura inacreditável pelo mundo dos micróbios. -
MANNING, Mick; GRANSTRÖM, Brita. Nhac-nhac!: de onde vem a comida? 2. ed. São Paulo: Ática, 2011. (Coleção Xereta).
Nesse livro, as crianças conhecerão mais sobre as relações alimentares entre os seres vivos nos ambientes. -
MIODOWNIK, Mark. De que são feitas as coisas: as curiosas histórias dos maravilhosos materiais que formam o mundo dos humanos. Trad. Marcelo Barbão. São Paulo: Blucher, 2015.
Nesse livro, o autor ensina Química o suficiente para explicar como são feitas as coisas mais importantes do mundo, além de falar sobre a Ciência utilizando uma linguagem acessível a todos. -
QUEIROZ, Vanessa et al. O caminho do Sol no céu. Londrina: Eduel, 2012.
Esse livro apresenta de forma lúdica conhecimentos sobre os pontos cardeais, incentivando o uso de noções básicas de Astronomia no cotidiano por meio da observação do movimento do Sol no céu, além de utilizar o Universo como um verdadeiro laboratório. -
SESC. Departamento Nacional. Brinquedos do Brasil: invenções de muitas mãos. Rio de Janeiro: Sesc: Departamento Nacional, 2018.
Esse livro traz indicações de brinquedos de todas as regiões do Brasil com relatos dos artesãos que os construíram, bem como suas curiosidades e formas de uso. A ideia é levar ao ambiente escolar as possibilidades do brincar e a construção de objetos usando diferentes materiais.
Sugestões para visita física ou virtual
-
AEDES: que mosquito é esse? ERA Virtual. Disponível em: https://oeds.link/1Vbf0a. Acesso em: 29 maio. 2021.
Exposição virtual que trata de maneira lúdica, interativa e dinâmica as características do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. -
Museu do Universo - Planetário. Rua Vice Governador Rubens Berardo, 100. Gávea - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Contato: (21) 2088-0536.
Esse museu apresenta exposições temporárias e permanentes com o objetivo de difundir a Astronomia, além de diversas atividades didáticas, lúdicas e interativas. Também é possível visitar virtualmente alguns espaços, como o do museu, no site da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, disponível: https://oeds.link/0FgcZH. Acesso em: 31 maio 2021.