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4 O ser humano e o Universo
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade 4
Nesta unidade, os alunos estudarão alguns astros do Sistema Solar, com destaque para a Lua, as estrelas e as constelações. No decorrer da unidade, serão apresentadas algumas constelações importantes para os viajantes se localizarem na Terra. Também serão abordados os conceitos de constelação e mapa celeste, bem como as fases da Lua, reconhecendo seu movimento ao redor da Terra.
Além disso, serão trabalhados conceitos que retratam a importância dos estudos dos astros para as civilizações e os instrumentos que ajudaram nesse estudo, levando os alunos à compreensão de que esses instrumentos foram desenvolvidos e aperfeiçoados inicialmente para a observação do céu e que as novas tecnologias permitiram observações detalhadas dos astros e até explorações espaciais.
Ao longo do desenvolvimento da unidade, são sugeridas diversas atividades e a seção O que você estudou?, que permitem a avaliação do processo de aprendizagem e dos conhecimentos construídos pelos alunos quanto aos objetivos propostos para os temas da unidade.
Objetivos
- Reconhecer a importância dos estudos dos astros para as civilizações.
- Conhecer e identificar algumas das diversas constelações.
- Compreender o conceito de mapa celeste.
- Compreender como o desenvolvimento da tecnologia permitiu o estudo mais detalhado do Universo.
- Identificar algumas constelações no céu com o apoio de recursos tecnológicos e mapas celestes.
- Compreender e verificar o ciclo lunar.
- Perceber que a Lua se movimenta ao redor da Terra.
- Identificar a existência de diversos instrumentos de observação.
- Conhecer informações sobre alguns instrumentos de observação, como a lupa, o microscópio e o periscópio, e instrumentos de observação de astros, como a luneta e o telescópio.
- Reconhecer a evolução dos instrumentos ópticos.
Veja a seguir sugestões de atividades que podem ser realizadas como ponto de partida para os temas 12 e 14 desta unidade.
Atividade preparatória
Para iniciar as discussões do tema 12 - Constelações e mapas celestes, inicie uma conversa com os alunos e exiba um vídeo.
Com esta atividade é possível desenvolver a habilidade EF05CI10 da BNCC, pois os alunos reconhecem e identificam constelações.
- Comente com os alunos que o ser humano observa o céu há muito tempo e que, com essas observações, foi possível perceber padrões no posicionamento aparente das estrelas. Essas informações ajudaram os povos do passado a se guiarem e a se localizarem, além de terem auxiliado na contagem do tempo. Diga aos alunos que, pelo posicionamento de algumas estrelas e constelações, é possível localizar os pontos cardeais Norte e Sul. Mencione que há constelações que ficam visíveis no céu somente em determinadas épocas do ano, como a constelação de Leão, que marca o outono; a constelação de Escorpião, que marca o inverno; e a constelação de Pégaso, na primavera.
- Providencie um projetor de imagens para a exibição do primeiro vídeo apresentado no endereço a seguir. Disponível em: https://oeds.link/B5rwfn. Acesso em: 10 jun. 2021.
- Após a exibição do vídeo para os alunos, proponha uma discussão sobre como os diferentes povos e civilizações entendiam os fenômenos do céu.
Atividade preparatória
Para iniciar o estudo do tema 14 - Instrumentos de observação, proponha a construção de uma lente.
Esta atividade possibilita desenvolver a habilidade EF05CI13 da BNCC, pois os alunos constroem dispositivos para observação a distância.
- Divida a turma em grupos com quatro membros. Distribua a cada grupo uma garrafa PET de 1 litro ou 1,5 litro, caneta hidrográfica, cola de secagem rápida, tesoura, pote com água e agulha.
- Oriente os alunos a recortarem a garrafa ao meio. Peça-lhes que demarquem com a caneta dois círculos próximo à abertura da garrafa (a curvatura do plástico nessa região é ideal para fazer a lente). Instrua-os a recortar os círculos. Explique aos alunos que, com a cola de secagem rápida, eles devem colar as bordas dos círculos de forma que as curvaturas fiquem para fora e que forme dentro uma câmara.
- Para verificar se as bordas estão bem vedadas, coloque a lente em um pote com água e aperte. Se houver formação de bolhas, o aparato não está bem vedado. Nesse caso, retire a lente da água e cole as bordas novamente. Realize o teste novamente. Com a agulha, faça um pequeno furo perto da borda. Realize você mesmo o teste, não permitindo que os alunos manipulem a agulha, a fim de evitar acidentes.
- Peça aos alunos que coloquem a lente na água novamente e apertem para que a água passe pelo furo, pois o ar sairá e a água entrará. Caso a água saia do orifício, é só colocá-la novamente no pote com água. Diga aos alunos que a lente está pronta. Peça-lhes que utilizem a lupa no caderno e no livro didático.
Nesta unidade, os alunos estudarão alguns astros do Sistema Solar, com destaque para a Lua, as estrelas e as constelações. No decorrer da unidade, serão levados a perceber a importância da observação dos astros nas atividades humanas ao longo do tempo, desde as antigas civilizações até os dias atuais. Compreenderão que a aparência do céu, ao ser observado daqui da Terra, muda de acordo com o local e o horário de onde é observado, assim como a época do ano. Ainda serão apresentados os conceitos de constelações e mapas celestes, bem como as fases da Lua, reconhecendo seu movimento ao redor da Terra. Por fim, serão conhecidos alguns equipamentos de observação, e os alunos poderão compreender que esses instrumentos foram desenvolvidos e aperfeiçoados inicialmente para a observação do céu. Os alunos também poderão perceber como as novas tecnologias permitiram observações detalhadas dos astros e até explorações espaciais.
A seção de abertura permite que os alunos utilizem o conhecimento das linguagens verbo-visuais para partilhar informações, conforme a Competência geral 4 da BNCC. A foto do planetário também pode ser utilizada para iniciar uma discussão sobre o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia, com base na possibilidade de observação da simulação do céu noturno.
- Inicie a abordagem das páginas de abertura da unidade perguntando aos alunos se já tiveram a oportunidade de observar o céu noturno por meio de algum instrumento de observação. Em caso afirmativo, solicite que dividam a experiência com os colegas.
- O objetivo das questões sugeridas na página de abertura é de incentivar os alunos a exporem os conhecimentos que já têm sobre o assunto. Por meio dos conhecimentos prévios deles, você pode seguir seu planejamento ou, se for o caso, fazer possíveis alterações.
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Para observar o céu noturno com detalhes, Mateus visitou um planetário. Os planetários são locais incríveis! Neles, parece que estamos viajando pelo Universo e, nessa viagem, aprendemos muito sobre os astros. No planetário, Mateus observou algumas estrelas, que fazem parte de constelações.
CONECTANDO IDEIAS
- Você já visitou um planetário? Se sim, o que você observou nesse local?
- Cite uma característica importante do planetário para o estudo do céu noturno.
- Além de estrelas, que outros astros é possível observar no céu noturno?
1, 2 e 3: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
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Conectando ideias
- O objetivo desta questão é incentivar o interesse dos alunos pela Astronomia e permitir discussões que os levem a perceber a importância do acesso à Ciência em ambientes não formais de aprendizagem, nos quais o conhecimento é construído de forma interativa.
- O objetivo desta questão é que os alunos percebam que um planetário é um importante centro de conhecimento, no qual a Astronomia pode ser apresentada de forma lúdica seguindo os conhecimentos científicos. Nele, ainda é possível observar o céu noturno de diversas localidades e em várias épocas do ano, por meio de simulações detalhadas que trazem o realismo dos fenômenos do Universo, disponíveis graças ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das tecnologias.
- Espera-se que os alunos respondam que, além das constelações, podem ser observados os planetas, a Lua e o Universo com mais detalhes.
- Trabalhe as questões iniciais para verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Anote as respostas que eles derem para a questão 2. O ideal é que as principais argumentações expostas sejam anotadas em um caderno, com o objetivo de retomá-las e analisá-las após o estudo da unidade. Esta estratégia lhe permite perceber como os alunos complementaram seus modelos iniciais em relação ao assunto estudado.
- Amplie as discussões sobre a importância dos planetários não só para a função didática, mas também como uma atração turística e cultural de grande interesse do público em geral, contribuindo para a inclusão social por meio do conhecimento científico.
Pergunte o que são as constelações e onde elas ficam durante o dia.
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12 Constelações e mapas celestes
As pessoas que estão no planetário apresentado nas páginas anteriores observaram a projeção do céu noturno e puderam ver algumas constelações.
1. Você sabe o que é uma constelação? Comente com os colegas.
Ao observar o céu noturno, podemos ver agrupamentos aparentes de estrelas. Alguns astrônomos da antiguidade chamaram de constelações as regiões que contêm esses agrupamentos de estrelas.
Uma dessas constelações é a de Órion. Uma dica para identificá-la é localizar as Três Marias, que são três estrelas alinhadas, próximas entre si e com o mesmo brilho, cujos nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka.
1. Espera-se que os alunos respondam que constelações são regiões do Universo que contêm agrupamentos aparentes de estrelas, que parecem formar figuras no céu. deslocar resposta para o seu enunciado
Peça o acompanhamento de um adulto quando realizar uma atividade fora de casa ou fora da escola.
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Sugestão de roteiro
Tema 12 - Constelações e mapas celestes
5 aulas
- Atividade preparatória.
- Leitura e interpretação dos textos das páginas 146 a 149.
- Desenvolvimento da seção Na prática das páginas 148 e 149.
- Abordagem do texto da página 150 e do conteúdo da página 151.
- Atividades das páginas 152 e 153.
- Desenvolvimento da atividade da seção Investigue e compartilhe das páginas 154 e 155.
Destaques BNCC
- Os recursos das páginas 146 e 147 incentivam os alunos a exercitarem a curiosidade e a investigação, contemplando a Competência geral 2 da BNCC.
- Também permitem que os alunos utilizem o conhecimento das linguagens verbo-visuais para ler e interpretar informações, em conformidade com a Competência geral 4 da BNCC.
- Ao observar o céu noturno, é necessário o acompanhamento de um adulto responsável para auxiliar a encontrar locais com melhor visualização do céu.
- Veja a seguir um texto que apresenta a importância da observação das constelações para os povos da Antiguidade.
[...] Os povos da Antiguidade associaram as constelações a pessoas, deuses e objetos de suas histórias, religiões e mitos [...]. As constelações e algumas estrelas isoladas vêm sendo usadas para fins práticos desde o passado remoto. Há muitos séculos, por exemplo, que os navegantes usam a Estrela Polar (no Hemisfério Norte) e o Cruzeiro do Sul (no Hemisfério Sul) para se orientar. No Egito antigo, os conselheiros do faraó aprenderam a prever a data da inundação anual do Nilo, tão importante para o cultivo das margens, a partir do primeiro aparecimento da estrela Sírio acima do horizonte, no início da primavera. [...]
TIPLER, Paul A.; LLEWELLYN, Ralph A. Física moderna. Trad. Ronaldo Sérgio de Biasi. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. p. 447.
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As Três Marias fazem parte do cinturão da constelação de Órion, o caçador.
2. Aponte no esquema anterior o cinturão de Órion.
2. Espera-se que os alunos contornem as três estrelas alinhadas que se encontram aproximadamente ao centro da constelação.
Segundo a lenda da mitologia greco-romana, Órion é o nome de um caçador que, após sua morte, foi colocado no céu, por Zeus, na forma de uma constelação.
Ainda de acordo com a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça correspondentes às constelações Cão Maior e Cão Menor.
Na constelação Cão Maior, encontra-se Sirius, que é a estrela, aparentemente, mais brilhante do céu.
Como vimos, o nome das constelações está relacionado a mitos e lendas da cultura de um povo ou civilização. A constelação de Órion faz parte da cultura das civilizações grega e romana. Outros povos também nomearam suas constelações de acordo com sua cultura.
MANUAL DO PROFESSOR
- Ao trabalhar as imagens desta página, pergunte aos alunos se, ao observarmos a constelação de Órion, é possível afirmar que as estrelas que a constituem encontram-se próximas entre si.
- Comente com eles que nas noites claras, sem Lua, é possível distinguir a olho nu cerca de 6 000 estrelas, porém a distribuição espacial não é uniforme nem todas têm o mesmo brilho. Consideram-se constelação os agrupamentos aparentes de estrelas.
- Fala-se em agrupamento aparente, pois, além das estrelas estarem a enormes distâncias de nós, estão, na maioria das vezes, muito afastadas umas das outras.
- Diga aos alunos que as constelações surgiram na Antiguidade e que mudam com o tempo. Em 1929, a União Astronômica Internacional adotou 88 constelações oficiais; assim, cada estrela do céu faz parte de uma constelação.
Mais atividades
- Se possível, proponha aos alunos uma visita a um planetário localizado em seu município ou em uma cidade próxima.
- O objetivo desta atividade é promover uma interação maior dos alunos com o Universo a fim de conhecerem outras constelações e outros corpos celestes.
- Peça a eles que levem caderno, lápis ou caneta e borracha para anotarem informações que considerarem interessantes sobre a visita.
- Após a visita, escolha uma aula e divida a sala em grupos para que os alunos produzam um texto descrevendo a importância dos planetários para as observações astronômicas.
- Oriente-os durante a produção do texto e aproveite para fazer uma atividade que envolva os componentes curriculares de Ciências e Língua Portuguesa, promovendo o componente da PNA produção de escrita.
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As constelações podem ser representadas em mapas celestes, também conhecidos como cartas celestes.
Mapa celeste é uma representação do céu utilizada para identificar e localizar estrelas, constelações e galáxias. Existem diferentes mapas.
Essas representações foram muito utilizadas na época das grandes navegações, para orientação.
A aparência do céu noturno de determinado local muda de acordo com o horário, a época do ano e a latitude do local. Um único mapa celeste não apresenta todas essas variações. Sendo assim, são necessários vários mapas para representar todas as possibilidades.
Para visualizar o céu, o ideal é um planisfério que combina vários mapas celestes de um ano inteiro de determinado local.
NA PRÁTICA
- Você já observou o céu hoje? *
*Resposta pessoal. O objetivo desta questão é incentivar os alunos a observarem o céu, mesmo diurno. Lembre-os de que não devem olhar diretamente para o Sol.
Para investigar a localização das constelações, dos planetas e das estrelas no céu, realize a atividade a seguir.
Instale o aplicativo no smartphone ou tablet.
Em um local da escola em que seja possível observar o céu, utilizando o aplicativo, aponte a câmera do telefone celular e descubra quais planetas e estrelas você pode observar nesse momento. Observe em outras direções e troque informações sobre as descobertas com seus colegas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- aplicativo de identificação dos astros disponível para smartphone
- smartphone ou tablet com acesso à internet
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Destaques BNCC
- Os recursos das páginas 148 e 149 permitem aos alunos conhecerem formas de identificar algumas constelações no céu, como mapas celestes e aplicativos, desenvolvendo a habilidade EF05CI10 da BNCC.
- O recurso que contempla o uso de aplicativos pode ser utilizado para promover o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia, com base na possibilidade de observação do céu e na localização das constelações por meio de tecnologias digitais.
- Ao trabalhar a imagem da carta celeste, questione os alunos sobre o que esse recurso apresenta e se já puderam observar um mapa celeste. Comente que as cartas auxiliam na observação dos astros a olho nu.
- Se possível, leve para a sala de aula outras imagens de mapas celestes que podem ser vistos de diferentes localidades, e diga aos alunos que uma carta se refere a uma região e a um horário específicos. É interessante que, com as cartas celestes, os alunos possam localizar as diferentes regiões em um globo terrestre; logo, se for possível, leve um globo terrestre para essa aula.
- Explique que, devido ao movimento de rotação da Terra, a aparência do céu noturno depende da hora, do dia e da data do ano, pois à medida que a Terra gira em torno do Sol, sua posição em relação às estrelas é modificada e, consequentemente, muda a parte do céu que está em cima do horizonte durante a noite.
- Comente com os alunos que nas cartas celestes as estrelas são representadas por pontos maiores ou menores, dependendo do seu brilho aparente; as maiores são mais brilhantes.
- Diga aos alunos que hoje há sites interessantes que permitem a observação do céu ao simular o mapa celeste de vários pontos da Terra.
Mais atividades
- Oriente os alunos a pesquisarem na internet constelações e sua representação nas cartas celestes.
- Divida a sala em grupos e peça a eles que pesquisem as constelações mais fáceis de serem identificadas.
- Peça-lhes que, de casa, observem as constelações, analisando o céu noturno.
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Nos dias atuais a tecnologia permite observar o céu com detalhes, seja para estudos sobre o Universo ou apenas para localizar as constelações e os astros. Aplicativos de Astronomia incentivam o conhecimento dos céus e permitem localizar corpos celestes no espaço.
3. Você já utilizou algum aplicativo para observar o céu?
3. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos expressem suas experiências com o uso da tecnologia na investigação científica
Se possível, observe o céu noturno em sua casa com um adulto, utilizando um aplicativo. Discuta com seus colegas sobre quais constelações você conseguiu localizar.
1 e 2: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
- Ao observar o céu por meio do aplicativo você conseguiu ver mais detalhes do que as simples constatações do dia a dia?
- Em sua opinião, os aplicativos de observação do céu contribuem para o aprendizado sobre o Universo? Discuta com seus colegas.
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Comentários de respostas
- Espera-se que os alunos respondam que sim, pois o aplicativo permite a localização de corpos celestes no espaço em tempo real, mostrando com determinada precisão onde se encontram.
- Espera-se que respondam que sim, pois ao apontarem o smartphone ou o tablet para o céu o aplicativo informa os nomes de todos os corpos celestes daquela região e fornece informações a respeito deles.
Destaques BNCC e PNA
- A abordagem da seção Na prática permite aos alunos conhecerem o uso de tecnologias utilizadas para explorar o Universo, promovendo o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia. Além disso, permite o uso de aplicativos para identificar as constelações, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI10 da BNCC.
- A sugestão de o trabalho ser realizado com a supervisão de um adulto responsável permite desenvolver a literacia familiar.
- Você pode iniciar a abordagem da seção Na prática explicando aos alunos que os aplicativos desenvolvidos para observar o céu apresentam as constelações em tempo real com seus respectivos nomes e localizações. Para isso, basta direcionar o smartphone ou tablet para qualquer ponto do céu. Além das constelações, aparecem estrelas, planetas, cometas e asteroides.
- Diga aos alunos que os aplicativos também fornecem informações sobre corpos celestes e fenômenos, como o eclipse solar e o lunar.
- Aproveite a sugestão da atividade prática para que os alunos observem o céu noturno por meio de aplicativos de observação e peça-lhes que, se possível, observem o céu de um mesmo local em horários diferentes, acompanhando a posição das estrelas.
- Oriente-os a voltar ao mesmo local onde fizeram as observações depois de duas horas, para ver qual é a posição das estrelas que estavam acompanhando.
- Explique que, após duas horas, é possível perceber o movimento das estrelas no céu em aproximadamente 30 graus, o que equivale a mais ou menos um palmo e meio.
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AS CONSTELAÇÕES DE CADA ESTAÇÃO DO ANO
As constelações apresentam uma importância histórica e cultural. Nossos ancestrais mais antigos observavam as constelações ao anoitecer e as utilizavam para encontrar as primeiras formas de registrar a passagem do tempo e reconhecer determinadas características de cada época do ano.
Nos dias atuais, temos diversos outros recursos para registrar o tempo, prever as mudanças climáticas e também encontrar as direções.
Entretanto, as constelações continuaram a marcar determinados eventos. Órion, por exemplo, marca o início do verão no hemisfério Sul, e pode ser vista nas noites serenas do mês de dezembro.
Outras constelações podem ser vistas no céu do hemisfério Sul marcando a ocorrência das demais estações do ano. São as constelações de Leão, Escorpião e a chamada Pégaso, representadas nas fotos a seguir.
PARA SABER MAIS
- Céu noturno: uma introdução para crianças, de Michael Driscoll. Panda Books.
Ilustrações e textos com linguagem acessíveis sobre o Universo são apresentados nesse livro. Além disso, há um glossário que explica termos técnicos utilizados na Astronomia. Conheça um pouco mais sobre o nosso céu noturno!
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Destaques BNCC
- A abordagem desta página incentiva os alunos a reconhecerem a importância das constelações para diferentes civilizações da Antiguidade, de modo que pudessem registrar a passagem do tempo e as épocas do ano, marcadas pelos períodos em que as constelações eram visíveis no início da noite, o que contribui para o desenvolvimento da habilidade EF05CI10 da BNCC.
- Além disso, permite que eles valorizem e utilizem os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para explicar a realidade de acordo com a Competência geral 1 da BNCC.
- Esta seção permite trabalhar os conhecimentos dos componentes curriculares de Ciências e de História ao abordar a importância de identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas.
- Os indígenas brasileiros também perceberam que suas atividades eram influenciadas pelos fenômenos celestes, como as estações do ano.
- Comente com os alunos que mesmo sendo um conhecimento formal e não científico, a visão indígena do Universo deve ser considerada no contexto de seus valores culturais e de seus conhecimentos do meio ambiente.
- Explique aos alunos que uma das constelações, chamada Anta do Norte, para os indígenas do Sul do Brasil, anuncia a estação de transição entre o frio e o calor e, para os indígenas do Norte do Brasil, sinaliza a estação de transição entre a seca e a chuva. Ela aparece no céu na segunda quinzena de dezembro. Diga que existem outras constelações que fazem parte da cultura indígena, como a constelação da Ema, do Veado e do Homem Velho.
- Oriente os alunos a procurarem o livro sugerido na seção Para saber mais e a lerem com a ajuda de um familiar, desenvolvendo assim a literacia familiar.
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Durante o dia, a luz do Sol ofusca o brilho das demais estrelas. Isso dificulta a visualização delas, nesse período. Os astros encontram-se no céu, mas não conseguimos vê-los.
Por isso, devemos observar os astros do Universo, à noite. Tente observar outras estrelas, além do Sol, no céu da foto A.
A luz artificial que ilumina as cidades durante a noite também dificulta a visualização de vários astros.
MANUAL DO PROFESSOR
Amplie seus conhecimentos
- COMINS, Neil F.; KAUFMANN III, William J. Descobrindo o Universo. Trad. Eduardo Neto Ferreira. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Esse livro se destaca por conter os principais temas da Astronomia de forma didática e colorida, com ilustrações e recursos que facilitam o entendimento do conteúdo.
- COUPER, Heather; HENBEST, Nigel. A história da astronomia. Trad. Henrique Monteiro. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009.
Nesse livro, são apresentadas informações sobre a história da Astronomia, tendo várias questões esclarecidas de forma didática.
Destaques BNCC
- As imagens propostas nesta página permitem que os alunos relacionem os períodos do dia e da noite com o movimento de rotação da Terra e os levam a refletir sobre o motivo pelo qual alguns astros não podem ser observados durante o dia, desenvolvendo a habilidade EF05CI11 da BNCC.
- Retome com os alunos o fato de que nosso planeta se movimenta continuamente no espaço e que o movimento de rotação é responsável pela alternância entre os dias e as noites.
- Comente que são poucos os astros que conseguimos ver no céu durante o dia. Quando visualizamos a olho nu o que se pode perceber é a presença do Sol, da Lua e talvez do planeta Vênus, com certa dificuldade.
- O importante é que os alunos saibam que os outros astros que compõem o Universo estão em sua posição, mas devido à intensidade da luz do Sol não conseguimos observá-los.
- Aproveite o assunto sobre o movimento de rotação da Terra e o período da noite e peça aos alunos que respondam se, em uma noite de céu limpo e claro, eles acreditam que tudo que aparece no céu são estrelas.
- Explique que à noite podemos ver no céu a Lua (quando ela não está na fase da lua nova) e um grande número de astros, que geralmente chamamos de estrelas, embora sejam na verdade, planetas, cometas ou asteroides ou galáxias e aglomerados de estrelas.
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ATIVIDADES
1. As fotos a seguir mostram como um mesmo aglomerado de estrelas aparece no céu em dois horários diferentes em uma mesma noite.
PNA
- Observe as fotos e reescreva em seu caderno a sentença a seguir. Use a alternativa correta para completá-la.
A mudança de posição do aglomerado de estrelas deve-se:
Alternativa c.
- ao movimento das estrelas e ao formato esférico da Terra.
- ao movimento de translação da constelação.
- ao movimento de rotação da Terra.
2. A bandeira do Brasil apresenta 27 estrelas de nove constelações, sendo que algumas delas não estão completas. Outra curiosidade é que as constelações são apresentadas como se o observador estivesse fora da esfera celeste.
- Pesquise os nomes das constelações presentes na bandeira do Brasil. As constelações representadas são: Cão Maior, Cão Menor, Quilha, Cruzeiro do Sul, Escorpião, Hidra, Oitante, Triângulo Austral e Virgem.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
- As atividades desta página permitem aos alunos associarem a localização das constelações no céu em diferentes horários com o movimento de rotação da Terra, desenvolvendo a habilidade EF05CI11 da BNCC. Ainda permitem aplicar o conceito de mapa celeste com o objetivo de localizar algumas das constelações da bandeira do Brasil observando o céu noturno, contribuindo para desenvolver a habilidade EF05CI10 da BNCC.
- Com a ação de reescrever frases, os alunos praticam e desenvolvem o componente da PNA produção de escrita.
- Aproveite a atividade 1 e comente com os alunos que as estrelas não servem apenas para marcar o tempo, mas também têm papel fundamental na história das civilizações. Veja o texto a seguir.
[...]
Ao olhar para essa constelação em forma de cruz, que só pode ser vista no hemisfério Sul, os navegadores conseguiam localizar... a direção Sul! "Se prolongarmos o braço maior da cruz quatro vezes no sentido cabeça-base da cruz, encontramos o polo Sul celeste. Caso tracemos uma linha vertical a partir dele até o chão, achamos o ponto cardeal Sul", explica Paulo Cesar Pereira.
[...]
Estrelas que contam histórias. Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro, 27 mar. 2009. Disponível em: https://oeds.link/pnboAt. Acesso em: 10 jun. 2021.
- Muitas bandeiras pelo mundo utilizam elementos de Astronomia em seus desenhos.
- Aproveite a atividade 2 e peça aos alunos que realizem uma pesquisa sobre as bandeiras de outros países para descobrir quais delas utilizam elementos da Astronomia em seus desenhos, principalmente as estrelas.
- Peça a eles que escolham a bandeira de que mais gostaram e que façam um desenho dela.
- Peça-lhes também que pesquisem as estrelas representadas em nossa bandeira, na qual estão as estrelas vistas da cidade do Rio de Janeiro no dia da proclamação da República, que aconteceu em 15 de novembro de 1889.
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3. A observação do céu noturno é um hábito de diversos povos, inclusive dos povos indígenas do Brasil. Por isso, eles também identificaram padrões de estrelas no céu e criaram as próprias constelações. Observe as formas mostradas nas figuras e relacione com o nome das constelações indígenas correspondente.
As legendas das imagens não foram inseridas para não comprometerem a realização da atividade.
Homem velho
Anta
Ema
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
A
Anta.
B
Ema.
C
Homem velho.
4. Faça uma pesquisa sobre como os indígenas utilizavam as constelações para saber os períodos de chuvas, de seca, o tempo de plantio e o de colheita. Apresente a um colega o resultado de sua pesquisa.
4. Resposta pessoal. O objetivo desta pesquisa é que os alunos percebam que as constelações eram usadas pelos indígenas, principalmente, como calendário agrícola, mas elas também influenciavam o período da pesca, caça, plantio e colheita, pois se relacionam às estações do ano.
MANUAL DO PROFESSOR
Mais atividades
- Amplie a atividade 3 e organize os alunos em duplas para que possam realizar uma produção de texto com base em uma pesquisa. Se possível, leve-os ao laboratório de informática da escola e peça-lhes que pesquisem o significado da constelação do Cruzeiro do Sul para os povos indígenas.
- Para incentivá-los em suas pesquisas, comente que, para os grupos Tupi Guarani, a constelação do Cruzeiro do Sul é utilizada para determinar os pontos cardeais, o intervalo de tempo transcorrido durante a noite e as estações do ano.
- Oriente-os na produção dos textos e ajude-os a organizar as ideias.
Destaques BNCC
- As atividades 3 e 4 contribuem para a valorização dos conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para explicar a realidade, de acordo com a Competência geral 1 da BNCC.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- A atividade 3 permite evidenciar se os alunos reconhecem as constelações com base em seus formatos.
Como proceder
- Inicie a abordagem da atividade explicando aos alunos que entre os desenhos das constelações dos povos indígenas brasileiros estão muitas das figuras consideradas sagradas e outras que representam animais típicos das florestas. Muito mais que desenhos, elas servem de aviso para os indígenas sobre a chegada das estações do ano e, por consequência, as épocas certas de colheita e plantio, além das celebrações de festas religiosas.
- Caso os alunos tenham dificuldade em associar cada desenho ao nome, oriente-os a olhar com cuidado o formato de cada constelação e verificar a que ser vivo ela se associa.
- A atividade 4 pode ser solicitada como uma tarefa para casa em que os alunos pedem ajuda aos pais ou responsáveis para desenvolver. Isso permite o trabalho com literacia familiar. Ela também pode ser feita em sala de aula ou, se possível, no laboratório de informática da escola.
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INVESTIGUE E COMPARTILHE
- Qual é o nome do instrumento que auxilia na localização e identificação das estrelas e constelações no céu?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam planisfério celeste.
DICA
Para a realização desta atividade é necessário imprimir as cartas celestes e as máscaras disponibilizadas no site da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), disponível em: https://oeds.link/332ZiF. Acesso em: 10 abr. 2021.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- cartas celestes (Norte e Sul)
- máscaras (Norte e Sul)
- tesoura com pontas arredondadas
- cartolina
- cola
- régua
- parafuso pequeno com porca e arruela
A Após a impressão das cartas celestes e máscaras, cole-as em uma cartolina, espere secar e recorte-as nos locais indicados.
B Depois de recortadas, cole a carta do hemisfério Sul no verso da carta do hemisfério Norte com cuidado para que as duas setas pretas fiquem alinhadas.
C Recorte um retângulo de cartolina de 6 cm x 2 cm e cole as duas máscaras lado a lado sobre esse retângulo. Deve haver um alinhamento entre a indicação "0h" das máscaras e um espaçamento de três centímetros entre elas.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
- Montar um planisfério celeste.
- Utilizar cartas celestes.
- Observar e localizar algumas constelações no céu.
Destaques BNCC
- A atividade das páginas 154 e 155 permite que os alunos utilizem os conhecimentos construídos sobre o mundo físico para explicar a realidade, de acordo com a Competência geral 1 da BNCC.
- Além disso, esta atividade prática contribui para desenvolver nos alunos tanto a cooperação e a organização quanto a curiosidade intelectual e a investigação científica, além da leitura e a interpretação de informações apresentadas em diferentes linguagens, como textos e cartas celestes, desenvolvendo a Competência geral 2 e a Competência geral 4 da BNCC.
- Os alunos, ao observarem e identificarem no céu algumas constelações com o apoio de recursos como mapas celestes, desenvolvem a habilidade EF05CI10 da BNCC.
- Esta situação de aprendizagem dá continuidade à observação do céu com localização e identificação de algumas constelações.
- Caso não seja possível utilizar o planisfério celeste no dia da produção, não se preocupe. Fazendo algumas correções de dia e horário será possível observar o céu em outros dias.
- Imprima as cartas celestes e as máscaras para os alunos e oriente-os na colagem para que elas sejam finalizadas com a orientação indicada pelas setas, descritas na etapa B.
- As outras etapas devem ser realizadas com os alunos para que, ao final da montagem, as cartas celestes possam girar livremente entre as máscaras, como descrito na etapa F.
- A atividade termina com a possibilidade de observação das constelações no céu. Para isso, chame a atenção dos alunos para as etapas G e H, descritas na atividade, e oriente-os nos ajustes que devem ser compatíveis com a data e a hora da realização da observação.
155
D Dobre o retângulo que une as máscaras ao meio, de forma que as duas máscaras fiquem alinhadas, uma sobre a outra.
E Coloque o disco com as cartas celestes entre as máscaras e peça a um adulto que fure os locais indicados com um X.
F Passe o parafuso através dos furos fixando-o com a arruela e a porca. O disco com as cartas celestes deve girar livremente entre as duas máscaras.
G Para ajustar o planisfério celeste basta alinhar o horário existente na máscara com o mês e o dia presentes na carta celeste, essas informações devem ser coerentes com a data e a hora da observação.
H Será possível observar no céu os astros que aparecem na janela, para isso basta se voltar para a direção indicada na carta celeste e observar o céu.
ATENÇÃO
Você pode substituir o parafuso, a arruela e a porca por um percevejo e um pedaço de borracha, tome cuidado para não se furar com a ponta do percevejo.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
- Quais constelações você conseguiu identificar? Resposta pessoal.
- Diga o nome de um instrumento óptico que poderia ser utilizado na observação dos astros. Espera -se que os alunos citem luneta ou telescópio.
- Por que temos de rodar o disco de acordo com o dia e a hora em que estamos observando o céu? Espera-se que os alunos respondam que a posição aparente dos astros no céu varia de acordo com o dia e o horário em que estamos realizando a observação, por causa dos movimentos de rotação e de translação da Terra.
MANUAL DO PROFESSOR
- O ideal é que, depois da montagem da atividade, os alunos possam fazer a observação do céu noturno e, de preferência, em um local onde as luzes da cidade não ofusquem a luz emitida pelas estrelas.
- Provavelmente, os alunos precisarão fazer esta atividade sozinhos, então é importante que durante a aula tenham a experiência de manuseio do planisfério celeste para que realizem os ajustes necessários na hora e data da observação.
- Faça a observação do céu utilizando o planisfério com os alunos após o término da montagem.
- Se possível, promova uma noite de observação do céu em uma praça da cidade com a autorização da escola. Para isso, convide os responsáveis pelos alunos para acompanhá-los. Caso não haja essa possibilidade, peça aos alunos que observem o céu noturno de sua casa acompanhados por um adulto.
- Peça a eles que anotem as constelações ou os conjuntos de estrelas que conseguirem identificar.
- Promova uma discussão em sala sobre as constelações observadas.
156
13 Lua
A professora de Rebeca pediu aos alunos que observassem, por dois meses, o formato da Lua no céu em cada noite e o registrassem por meio de desenhos.
As observações de Rebeca foram feitas nos meses de setembro e outubro de 2022. Veja a seguir.
Os quadrinhos em que não desenhei a Lua correspondem aos dias em que não a vi no céu noturno porque era noite de lua nova.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Tema 13 - Lua
4 aulas
- Leitura e interpretação dos textos e imagens das páginas 156 e 157.
- Desenvolvimento da seção Na prática da página 158.
- Leitura e interpretação do texto e das imagens da página 159.
- Estudo coletivo do texto da página 160.
- Atividades da página 161.
- Desenvolvimento da atividade da seção Investigue e compartilhe das páginas 162 e 163.
Destaques BNCC e PNA
- Nestas páginas, é apresentada uma situação que permite aos alunos perceberem a periodicidade das fases da Lua, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI12 da BNCC.
- Com a abordagem destas páginas, é possível desenvolver habilidades de numeracia.
- Inicie a abordagem deste assunto perguntando aos alunos se já tiveram a oportunidade de observar o aspecto da Lua. O objetivo desse questionamento inicial é incentivar os alunos a exporem seus conhecimentos prévios a respeito do assunto.
- Oriente-os na observação da repetição dos formatos aparentes da Lua, identificando os dias em que esse formato foi semelhante no céu ao observá-lo da superfície da Terra.
Mais atividades
- Solicite aos alunos que levem um calendário que informa os períodos da Lua durante o ano. Peça a eles que vejam no calendário em que período a Lua está e que o anotem no caderno, observando o formato da Lua.
157
1. Em quais dias Rebeca registrou a lua cheia nesses dois meses? E a lua nova?
Lua cheia: 10 de setembro e 9 de outubro.
Lua nova: 25 de setembro e 25 de outubro.
PNA
2. Considerando que o ciclo completo da Lua passando pelos quatro momentos leva cerca de 29 dias, sabendo que o mês de outubro tem 31 dias, quando será lua cheia no mês de novembro? E lua nova?
Lua cheia: aproximadamente 8 de novembro. Lua nova: aproximadamente 23 de novembro.
3. O período crescente ocorre da lua nova até a lua cheia e o período decrescente ocorre da lua cheia até a lua nova. Quantos dias aproximadamente duram cada um desses períodos? Cerca de 15 dias.
4. Em quais dias Rebeca não conseguiu ver o formato aparente da Lua no céu?
Dia 25 de setembro e dia 25 de outubro de 2022.
5. Peça ajuda a uma pessoa de sua família e elabore calendários de observação das fases da Lua durante dois meses, como feito por Rebeca. Resposta pessoal. Veja nas orientações ao professor sugestões de encaminhamento desta atividade.
MANUAL DO PROFESSOR
- Verifique se os alunos compreenderam o calendário lunar, que é definido de acordo com o tempo de duração de cada fase da Lua. Se necessário, leve para a sala de aula um calendário lunar e pergunte a eles em qual dia de janeiro a Lua é cheia. Em seguida, pergunte em qual dia de fevereiro ocorrerá a lua cheia novamente. Incentive-os a perceber a regularidade, solicitando que contem os dias que se sucedem entre as duas luas cheias consecutivas. Eles chegarão ao número 29.
- Oriente os alunos no desenvolvimento da questão 5. Diga-lhes para pedir ajuda aos pais ou responsáveis para encaminhar esta atividade, possibilitando o trabalho com literacia familiar.
- Para isso, aproveite o encaminhamento da atividade apresentada nestas páginas e proponha aos alunos que elaborem calendários de observação das fases da Lua durante dois meses. Oriente-os a utilizar duas folhas de sulfite (uma para cada mês).
- Com o auxílio de uma régua, dividam a folha em quadrinhos com medidas aproximadas para que possam desenhar o formato aparente da Lua na observação. Diga-lhes para deixar em branco os quadrinhos que representam os dias em que não foi possível observá-la devido à presença de nuvens.
- Combine um dia para que os alunos entreguem suas observações.
158
NA PRÁTICA
- Por que a Lua, aparentemente, muda de formato durante seu ciclo, quando a observamos aqui da Terra? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relacionem esse fato à porção da face iluminada da Lua que observamos da Terra.
Para investigar como a Lua aparentemente muda de formato quando a observamos da Terra, realize a atividade a seguir.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- uma bola de futebol branca
- uma lanterna de tamanho médio
Para iniciar a atividade, peça a um colega que segure uma lanterna ligada, que representará o Sol.
Em seguida, segure uma bola de futebol com o braço esticado, de frente para seu rosto. Essa bola representará a Lua e você, um observador na superfície da Terra.
Procure segurar a bola e se posicionar de maneira que o alinhamento da posição dos astros fique como mostrado na imagem abaixo.
Lua cerca de 3 476 km de diâmetro.
Sol cerca de 1,390 milhões de km de diâmetro.
Terra cerca de 12 756,3 km de diâmetro.
ATENÇÃO
Tenham cuidado para que a luz da lanterna não atinja diretamente os olhos.
1. Ao segurar a bola dessa maneira, qual parte dela está iluminada pela lanterna?
Espera-se que os alunos percebam que a parte da bola voltada para a lanterna está iluminada e que a parte da bola voltada para o observador não está iluminada diretamente pela lanterna.
Gire seu corpo e a bola 90o para a direita e observe novamente qual porção da bola pode ser vista iluminada pela lanterna.
Realizem esse procedimento por mais duas vezes, identificando as porções da bola iluminadas pela lanterna.
2. Identifique quais porções da bola foram iluminadas diretamente pela lanterna em cada giro que você deu.
3. Represente por meio de desenhos, em seu caderno, o formato da bola ao ser iluminada pela lanterna em cada etapa da atividade.
2 e 3. Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A atividade desta página incentiva os alunos a elaborarem hipóteses, realizarem experimentos e interpretarem resultados, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 2 da BNCC.
- Auxilie os alunos na realização da atividade. O aluno que segurar a lanterna deve permanecer no mesmo lugar. Somente o aluno que representar a Terra e segurar a bola (Lua) deve se movimentar.
- O aluno que representa a Terra deverá girar em torno de um eixo imaginário com o braço estendido e segurando a bola, mas deve ficar no mesmo lugar. Peça-lhe que analise a trajetória da bola que representa a Lua à medida que vai girando o corpo: ele deve perceber que a bola realiza um movimento circular em torno dele, simulando o movimento da Lua em torno da Terra.
- Oriente os alunos a não direcionarem a luz da lanterna para os olhos dos colegas.
Comentários de respostas
2. Espera-se que os alunos identifiquem que, na primeira fase, a parte da bola voltada para o observador não estava iluminada pela lanterna (correspondendo à lua nova); na segunda fase, apenas um quarto da bola voltado para o observador estava iluminado (quarto crescente). Já na terceira fase, toda a parte voltada para o observador estava iluminada (lua cheia) e, na última, apenas um quarto da bola estava iluminado (lua minguante).
3. Espera-se que, nos desenhos, os alunos representem as partes iluminadas conforme a resposta da questão 2.
159
A Lua é o satélite natural da Terra. Ela realiza um movimento de translação ao redor da Terra. Durante esse movimento, dependendo de sua posição em relação à Terra e ao Sol, observamos a Lua, aparentemente, com diferentes formatos.
Por ser um corpo iluminado pelo Sol, o que observamos da superfície da Terra são diferentes porções da parte iluminada da Lua, ao longo de seu ciclo. Essa parte iluminada da Lua vista da Terra é chamada de fase ou momento e se modifica com o passar do tempo, levando de sete a oito dias para passar de um momento para outro.
Na lua nova, não observamos, da Terra, a parte iluminada da Lua.
No quarto minguante, observamos, da Terra, apenas cerca da metade da parte iluminada da Lua.
No quarto crescente, observamos, da Terra, apenas cerca da metade da parte iluminada da Lua.
Na lua cheia, observamos, da Terra, toda a parte iluminada da Lua.
As mudanças na aparência da Lua seguem um ciclo dividido em dois períodos: crescente e decrescente. O período crescente ocorre da lua nova até a lua cheia. O período decrescente ocorre da lua cheia até a lua nova.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Nesta página, é apresentada uma situação que permite aos alunos perceberem a periodicidade das fases da Lua, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI12 da BNCC.
- Acesse o aplicativo Posição da Lua no site Astro, do Observatório Nacional, e mostre aos alunos a variação na porcentagem iluminada do disco lunar visível da Terra de acordo com o movimento da Lua. É essa variação que define as fases da Lua. Comente que, apesar de a parte iluminada da Lua variar a cada dia, o ciclo lunar foi dividido em quatro fases: nova, crescente, cheia e minguante. Disponível em: https://oeds.link/91K3G9. Acesso em: 14 jun. 2021.
- Se achar conveniente, comente com os alunos que, em certos momentos do seu ciclo, a Lua pode entrar na região de sombra formada pela Terra e ficar encoberta, fenômeno chamado eclipse lunar. Ou a Lua pode se posicionar entre a Terra e o Sol e projetar uma sombra sobre a superfície do nosso planeta, fenômeno chamado eclipse solar.
- Comente também que os eclipses lunares ocorrem no período da lua cheia e os eclipses solares ocorrem no período da lua nova. Leve imagens desses fenômenos para os alunos.
160
O EFEITO DA LUA NAS MARÉS
Muitos acreditam que a Lua provoca efeitos na vida das pessoas e em fenômenos da natureza, principalmente quando se aproximam a lua nova e a lua cheia.
Muitos desses efeitos são apenas mitos. No entanto, alguns são comprovados cientificamente, como a influência da Lua nas marés.
Na época das grandes navegações, sabia-se que existia uma relação entre a Lua e as marés, mas os navegantes não conseguiram explicar as duas marés altas que ocorrem diariamente.
Nos dias atuais sabemos que uma das razões para esse sobe e desce das águas de mares e oceanos está relacionada ao movimento da Lua.
Esse fenômeno está relacionado a uma força que a Lua exerce sobre a Terra - a atração gravitacional. A força de atração gravitacional que a Lua exerce na Terra não é a mesma em todos os pontos da superfície terrestre. De forma simplificada, a atuação dessa força é maior nas partes da superfície terrestre voltadas para a Lua e menor nas partes que não estão voltadas para a Lua. Isso altera a distribuição das águas dos oceanos.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Nesta página, é apresentada uma situação que permite aos alunos perceber a influência da Lua em fenômenos naturais, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI12 da BNCC.
- No site Astro, do Observatório Nacional, o aplicativo Marés mostra a influência do Sol e da Lua no fenômeno das marés. É possível visualizar as forças gravitacionais aplicadas pelo Sol e pela Lua nos oceanos. Disponível em: https://oeds.link/oK0HtI. Acesso em: 14 jun. 2021.
- Para mais informações sobre a influência da Lua nas marés, uma discussão sobre as fases da Lua e uma análise sobre a crença popular de que a Lua influencia o nascimento de bebês são apresentadas no artigo "Marés, fases principais da Lua e bebês", publicado no Caderno Brasileiro de Ensino de Física. No artigo, é explicado que não há evidências que apontam para uma influência das fases da Lua no nascimento de bebês. Disponível em: https://oeds.link/EjWFHb. Acesso em: 14 jun. 2021.
Comentários de respostas
2. a. Espera-se que os alunos respondam que foram meteoros ou asteroides. Esses objetos atingem diretamente sua superfície, gerando crateras.
b. Espera-se que os alunos respondam que, observando a olho nu, não conseguimos observar detalhes da superfície da Lua, a ponto de identificar claramente suas crateras. Dessa forma, seria necessário observá-la utilizando telescópios terrestres ou espaciais. Essa imagem foi obtida por meio de telescópio espacial.
161
ATIVIDADES
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
1. Em uma noite sem nuvens, Lucas observou o céu, mas não conseguiu ver a Lua.
- Como é chamado o momento em que a Lua estava quando Lucas não a visualizou no céu? Lua nova.
- Por que nessa ocasião não podemos visualizar a Lua da Terra durante a noite?
Porque durante a lua nova não conseguimos observar a face da Lua que é iluminada pelo Sol, pois ela não está voltada para a Terra.
2. Observe a foto.
a. É possível identificar diversas crateras na superfície da Lua, realize uma pesquisa sobre o que pode ter gerado essas crateras na Lua.
b. Você acha que conseguimos ver as crateras da Lua observando-a diretamente a olho nu? Caso sua resposta seja negativa, de que forma é possível observar essas crateras?
a e b. Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
3. Com seus pais ou responsáveis, acesse o site Astro do Observatório Nacional disponível em: https://oeds.link/6s5tAf. Acesso em: 17 abr. 2021.
Utilizando o aplicativo "Posição da Lua", disponível nesse site, verifique a fase da Lua atual e as datas de início das próximas fases da Lua.
a. Fase atual e data.
Resposta pessoal.
b. Datas de início das próximas fases da Lua.
Resposta pessoal.
4. Faça uma pesquisa para explicar por que dizemos que a Lua tem um lado oculto. Escreva em seu caderno e apresente o resultado de sua pesquisa para os colegas. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Comentários de respostas
4. Espera-se que respondam que os movimentos de rotação em torno de seu eixo imaginário e de translação em torno da Terra têm o mesmo período, ou seja, a Lua demora o mesmo tempo para completar uma volta em torno do seu próprio eixo e em torno da Terra.
Destaques BNCC
- As atividades 1 e 3 desta página permitem o desenvolvimento da habilidade EF05CI12 da BNCC, pois levam os alunos a concluírem a periodicidade das fases da Lua com base em observações e registros das formas aparentes da Lua no céu.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- A atividade 1 tem como objetivo evidenciar se os alunos reconhecem a periodicidade das fases da Lua.
Como proceder
- Caso os alunos tenham dificuldade de identificar a fase da Lua no item a, oriente-os a retomar seus registros de observação e construção do calendário lunar ou mesmo o texto da página 159. Esse texto auxilia na resposta do item b.
- Amplie a atividade 1 e peça aos alunos que escrevam no caderno o nome que damos à Lua em suas outras fases. Espera-se que os alunos citem as fases da Lua minguante, cheia e crescente, compreendendo que essas são facilmente identificadas ao observar o céu em noites em que há poucas nuvens.
- Relembre os alunos dos estudos relativos às crateras lunares para abordar a atividade 2 e a importância de instrumentos de observação para ajudar a visualizá-las com detalhes.
- Para trabalhar a atividade 3, se possível, utilize o laboratório de informática da escola com os alunos e acesse o site orientando-os em sua pesquisa. O site apresenta uma linguagem simples e permite que eles pratiquem seus conhecimentos científicos.
- Ao trabalhar a atividade 4, é importante que os alunos compreendam que a Lua executa um movimento de translação ao redor da Terra e um movimento de rotação em torno de seu próprio eixo em igual período de tempo, o que resulta na observação, daqui da Terra, de somente uma das faces da Lua.
162
INVESTIGUE E COMPARTILHE
- O formato da Lua muda ao longo de seu ciclo? Por que a vemos com diferentes formatos aparentes no céu? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que o formato da Lua não se altera durante seu ciclo. Vemos a Lua com diferentes formatos aparentes no céu devido a diferentes porções de sua parte iluminada que podemos observar da Terra ao longo de seu ciclo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- caixa de sapato com tampa
- lanterna
- bola de isopor
- clipe grande de papel
- fita-crepe
- tesoura com pontas arredondadas
- régua
- papel
- lápis
- cartolina preta ou papel-cartão preto
A Forre a caixa de sapato e sua tampa com cartolina preta ou papel-cartão preto.
- Por que o interior da caixa de sapato deve ser escuro?
Espera-se que os alunos respondam que é para ajudar nas observações.
B Peça a um adulto que faça um furo de aproximadamente 1 cm de diâmetro no centro de cada uma das laterais da caixa de sapato.
C Faça etiquetas e identifique cada orifício com os números 1 a 4, no sentido horário da caixa.
- Qual é a finalidade dos furos nas laterais da caixa? Espera-se que os alunos respondam que é para observar diferentes faces da bola de isopor.
D Solicite ao adulto que faça um novo furo abaixo do orifício 1, com diâmetro suficiente para encaixar o refletor da lanterna, então, prenda-a com fita-crepe.
ATENÇÃO
Apenas o adulto deve manusear a tesoura.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
- Verificar como ocorrem as mudanças na aparência da Lua no céu com uma atividade prática.
- Perceber que as aparências da Lua no céu estão relacionadas às posições relativas da Terra, da Lua e do Sol.
Destaques BNCC
- Esta atividade prática contribui para despertar nos alunos a curiosidade intelectual e o interesse pela investigação científica por meio da experimentação, analisando situações de forma crítica, levantando hipóteses e formulando conclusões, estratégias que estão descritas na Competência geral 2 da BNCC.
- Antes de trabalhar a atividade com os alunos, é interessante que eles já tenham observado a Lua durante alguns dias para que possam comparar as imagens observadas no experimento com as imagens que observaram do astro.
- Enfatize que, ao contrário do que ocorre na atividade, a face da Lua que observamos na realidade é sempre a mesma, já que a Lua dá uma volta completa em torno de si ao mesmo tempo em que dá uma volta completa em torno da Terra.
- Ao iniciar a abordagem da atividade, é importante que os alunos compreendam que, neste modelo, o observador estaria na Terra e a Lua em órbita.
- Em relação aos materiais que serão utilizados, a bola de isopor pode ser substituída por uma bola de pingue-pongue.
- Oriente os alunos a não utilizarem objetos pontiagudos ou cortantes para evitar acidentes e enfatize que apenas o professor deve manusear a tesoura.
- Na etapa B, faça o furo como indicado, evitando que os alunos sofram algum tipo de acidente.
- Chame a atenção deles para a etapa C, enfatizando a importância de identificar os orifícios para facilitar a observação da representação de cada uma das fases da Lua.
163
E Abra o clipe de papel e encaixe a bola de isopor.
F Posicione a montagem obtida na etapa E no centro da caixa de sapato, fixando-a com fita-crepe.
DICA
A bola de isopor deve ficar centralizada e na altura dos orifícios.
G Acenda a lanterna, tampe a caixa, e observe a bola de isopor pelos orifícios 1 a 4. Anote os resultados em seu caderno e faça um desenho representando cada uma das imagens observadas.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
- Qual é o nome do astro que a lanterna representa? E a bola de isopor? A lanterna representa o Sol e a bola de isopor representa a Lua.
- Qual é o nome que a Lua recebe a cada momento de seu ciclo representado em cada furo da caixa? 1 - lua cheia; 2 - quarto minguante; 3 - lua nova; 4 - quarto crescente.
- Em qual fase do ciclo lunar a Lua está posicionada entre o Sol e a Terra? Lua nova. Comentários nas orientações ao professor.
- Compare com os colegas os desenhos de como você enxergou a bolinha de isopor em cada furo. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
- É importante explicar aos alunos algumas observações a respeito do modelo construído.
- A primeira delas é o fato de que, no modelo, as aparências da Lua são vistas devido ao movimento do observador e não em consequência do movimento da Lua ao redor da Terra. A segunda é que, durante a atividade, observamos várias faces da bola de isopor, mas, na realidade, sempre é observada a mesma face da Lua.
Comentários de respostas
3. Comente com os alunos que, neste momento do ciclo lunar, a parte iluminada da Lua não é vista da Terra, pois ela não está voltada para esse planeta.
4. Espera-se que os alunos representem, observando do furo 1, a bolinha toda iluminada, ou seja, representando a lua cheia; observando do furo 2, a bolinha com cerca de um quarto de sua superfície iluminada, representando o quarto minguante; observando do furo 3, representem a parte não iluminada da bolinha, ou seja, a lua nova; observando do furo 4, a bolinha com cerca de um quarto de sua superfície iluminada, representando o quarto crescente.
Mais atividades
- Amplie a atividade trabalhada e peça aos alunos que realizem uma pesquisa e anotem o nome de outros planetas que também possuem satélites naturais, além da Terra.
- Espera-se que alguns dos planetas pesquisados sejam Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
164
14 Instrumentos de observação
1. Para observar o céu, Paulo utilizou um instrumento de observação. Veja na foto abaixo.
- Você sabe o nome do instrumento de observação utilizado por Paulo? Qual é o nome? Espera-se que os alunos citem luneta.
- Por que Paulo utilizou esse instrumento para fazer sua observação?
1. b. Espera-se que os alunos respondam que Paulo queria observar o céu com mais detalhes.
Para realizar observações do Universo são utilizados alguns instrumentos, como a luneta.
A luneta é um instrumento de observação constituído basicamente de um tubo e lentes. É utilizado para visualizar corpos e objetos distantes, como astros celestes.
A luneta também é chamada de telescópio refrator, por utilizar a refração da luz em seu funcionamento.
As principais partes de uma luneta são as lentes, que são responsáveis por provocar um desvio da luz que passa por elas.
As lentes são feitas de materiais transparentes e utilizadas para focalizar a luz e podem ser encontradas em diversos instrumentos ópticos.
Como seriam as observações se esses instrumentos não tivessem sido desenvolvidos?
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Tema 14 - Instrumentos de observação
4 aulas
- Atividade preparatória.
- Leitura e interpretação dos textos das páginas 164 e 165.
- Abordagem do texto da página 166.
- Atividades da página 167.
- Estudo e troca de ideias sobre a temática da seção Cidadão do mundo das páginas 168 e 169.
- Resolução das questões da seção O que você estudou? das páginas 170 e 171.
Destaques BNCC
- Os recursos desta página permitem trabalhar a importância do desenvolvimento de ferramentas e instrumentos de observação a distância, contemplando o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia.
- Além disso, é possível que os alunos discutam os usos sociais dos instrumentos de observação, desenvolvendo a habilidade EF05CI13 da BNCC.
- Veja o texto a seguir, que trata do uso de instrumentos de observação.
O primeiro grande usuário do telescópio foi, sem dúvida, Galileu. Ele se dedicou à astronomia em 1604, estudando a supernova que Kepler tinha observado.
[...] Em 1610, ele tinha um instrumento com capacidade de aumento de 30 vezes, com o qual observou as quatro luas mais brilhantes de Júpiter (agora chamadas de "luas de Galileu").
[...] Também em 1610, Galileu observou as fases de Vênus (parecidas às fases da lua). Isso provou conclusivamente que o planeta deve girar em volta da órbita do Sol e que as fases se devem à maneira como várias partes são iluminadas pelo Sol durante as fases de sua órbita. [...]
ROONEY, Anne. A história da física. Trad. Maria Lúcia Rosa. São Paulo: M. Books do Brasil, 2013. p. 171.
- Aproveite a questão 1 e pergunte aos alunos como eles acham que o ser humano conseguiu obter tantas informações sobre o Universo. Promova uma conversa sobre a importância dos instrumentos de observação.
- Se possível, leve para a sala de aula uma luneta para que os alunos a manipulem e conheçam as partes que a constituem, mas não permita que olhem para o Sol utilizando esse instrumento.
- O desenvolvimento de instrumentos de observação permitiu uma observação detalhada para as investigações sobre os astros celestes. Caso não tivéssemos tais instrumentos, possivelmente não conheceríamos tantas informações sobre esses astros.
165
Outros exemplos de instrumentos de observação com lentes que funcionam a partir da refração são a lupa e o microscópio.
O periscópio é um instrumento de observação de objetos distantes, formado por dois espelhos planos inclinados que refletem a imagem.
A luz entra na parte superior e atinge o espelho superior, que reflete a luz para o espelho inferior.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Os recursos desta página permitem trabalhar a importância do desenvolvimento dos instrumentos de observação a distância e aqueles que possibilitam observar seres tão pequenos que não conseguimos observar a olho nu, contemplando o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia.
- Com base nas fotos apresentadas, é possível trabalhar com os alunos os usos sociais de tais instrumentos, desenvolvendo a habilidade EF05CI13 da BNCC.
- Comente com os alunos que diversos instrumentos utilizados no dia a dia têm seu funcionamento apoiado tanto na refração (efeito que ocorre nas lentes) quanto na reflexão (efeito que ocorre em espelhos) da luz por meio da utilização de lentes e espelhos.
- Explique que, quando a lupa é fixada em um suporte, para lhe dar sustentação, esse arranjo também pode ser chamado microscópio simples, como na foto em que o funcionário analisa um parafuso em uma fábrica durante o seu trabalho.
- Diga aos alunos que em lupas comerciais o aumento pode ser de até vinte vezes, o que permite observar defeitos em pedras preciosas, em peças, entre outros objetos.
- Ao trabalhar a foto do microscópio, diga aos alunos que esse equipamento é utilizado para a observação de pequenas estruturas que não podem ser vistas a olho nu.
- Peça aos alunos que observem a foto do periscópio e comentem que ele é fundamental para os submarinos, pois é utilizado para captar as imagens em cima da água, ou seja, é usado para observar o que os olhos não podem ver daquele local.
- Explique que, além de permitir a visualização das imagens que não estão no campo de visão do observador, seu desenvolvimento permitiu a utilização de lentes que ampliam a imagem do objeto, possibilitando uma visão detalhada da imagem.
166
REGISTRANDO IMAGENS
Talvez um dos objetos ópticos mais conhecidos, além dos espelhos, sejam as lentes.
Você já estudou que as lentes estão presentes em objetos de observação. Outro objeto muito comum que possui lentes é a máquina fotográfica. Você já observou ou mesmo manipulou esse objeto?
Resposta pessoal.
As máquinas fotográficas permitem registrar imagens por meio da luz refletida pelos objetos, que podem ser gravadas em um filme ou digitalmente, na memória da câmera.
O processo de armazenamento e registro das imagens tornou possível recriar e preservar imagens e ao longo de anos documentou a história da humanidade. A fotografia é uma das mais importantes invenções da história, transformando a maneira pela qual as pessoas imaginavam o mundo.
Câmeras submarinas registram imagens de formas repletas de beleza das profundezas do oceano, enquanto satélites orbitam o nosso planeta acompanhando e pesquisando o mundo por meio de imagens.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O texto desta seção trabalha o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia, pois permite que os alunos percebam a importância do desenvolvimento tecnológico para as atividades humanas, possibilitando a documentação da história da humanidade por meio de imagens.
- Ao lerem e interpretarem momentos por meio de imagens que se tornaram eternizadas, além do registro de dados e a expressão do conhecimento, os alunos desenvolvem a Competência geral 4 da BNCC.
- Esta seção é uma oportunidade de relacionar os conhecimentos dos componentes curriculares de Ciências e de Arte.
- Desde as primeiras décadas de sua existência, a fotografia já mostrava seu imenso potencial de uso histórico e social, permitindo documentar eventos da natureza e de movimentos culturais, bem como instrumentalizar as áreas científicas que buscavam acesso a fenômenos fora do alcance direto dos sentidos.
- Se possível, proponha uma atividade em que os alunos possam visitar um museu, uma das categorias do sistema das artes visuais, no município de sua escola ou em uma cidade próxima.
- Esta atividade permite que os alunos reconheçam a importância da aplicação dos conhecimentos científicos para o desenvolvimento de tecnologias, pois elas contribuem para que haja registro da história e da cultura de um povo por meio de imagens.
- Após a visita ao museu, mediante uso de câmeras fotográficas, proponha a eles que registrem com imagens momentos na escola que contam a história da turma durante o ano letivo.
- Oriente-os e ajude-os no registro das imagens para que possam agir de forma ética, utilizando a tecnologia de forma crítica e significativa.
- O objetivo desta atividade é que, ao final do ano letivo, os alunos possam fazer uma exposição das imagens registradas, relembrando os momentos compartilhados durante o ano.
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ATIVIDADES
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
1. Analise as duas fotos a seguir.
As legendas das fotos não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade.
SATURNO cerca de 120 536 km de diâmetro.
a. Qual das imagens se parece mais com o que você vê a olho nu e qual foi obtida por meio de um telescópio? A foto A se parece com a observação a olho nu e a foto B foi tirada por um telescópio.
b. Em qual das fotos é possível ver detalhes de um astro do Universo?
Na foto B.
2. Recorte e cole em seu caderno uma imagem ou um texto de um jornal ou revista. Em seguida observe a imagem com uma lupa.
Descreva as diferenças entre o que você observou a olho nu com o que você vê com a lupa.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar que com a lupa enxergaram a imagem aumentada, alguns detalhes da fibra do papel, detalhes da impressão (pontilhado colorido), entre outros detalhes.
PARA SABER MAIS
- Ciência Hoje na Escola: céu e Terra, v. 1. Global.
Nesse livro você encontrará informações sobre o céu, a Terra e instrumentos de observação em textos escritos por cientistas brasileiros.
MANUAL DO PROFESSOR
Mais atividades
- Utilizando a câmera fotográfica de um telefone celular, peça aos alunos que façam uma foto astronômica e que a colem em um papel, fazendo uma ficha com sua descrição, identificando o astro, a constelação ou o corpo celeste que aparece na imagem. Em seguida, peça-lhes que compartilhem suas fotos com os colegas.
Destaques BNCC
- A atividade sugerida na seção Mais atividades incentiva os alunos a fazerem registros de imagens do céu utilizando uma máquina fotográfica e permite identificar as constelações com mapas celestes ou aplicativos, desenvolvendo, respectivamente, as habilidades EF05CI13 e EF05CI10 da BNCC.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- A atividade 1 evidencia se os alunos reconhecem imagens que nos permitem observar com mais detalhe o que está sendo representando.
Como proceder
- Oriente os alunos a fazerem, individualmente, a atividade 1, corrigindo-a na sequência. Caso tenham dificuldade, leve-os a perceber que uma delas não representa um ambiente que pode ser observado da superfície terrestre, logo, não é vista a olho nu, sendo necessário o uso de um instrumento de observação - um telescópio.
- Se a atividade 2 for desenvolvida em sala de aula com os alunos, oriente-os a providenciar uma lupa ou disponibilize esse instrumento para eles. Para tanto, reúna os alunos em duplas para trocarem ideias sobre as observações feitas. Caso não seja possível recortar imagens de revistas ou jornais, oriente os alunos a observarem uma página do livro didático.
- Solicite aos alunos que procurem o livro sugerido na seção Para saber mais e que o leiam com a ajuda de um familiar, desenvolvendo assim a literacia familiar.
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CIDADÃO DO MUNDO Evolução dos instrumentos ópticos
Os astros e a estrutura da matéria sempre despertaram a curiosidade do ser humano, mas na antiguidade não existiam instrumentos ópticos que permitiam observar detalhes desses astros ou de estruturas muito pequenas, pois tudo era observado a olho nu.
Com a evolução de tais instrumentos, elementos que não podiam ser vistos, como os corpos, os objetos e as estruturas distantes ou muito pequenas, puderam ser observados. O telescópio espacial Hubble, por exemplo, possibilitou a observação de muitos astros distantes que o ser humano não conseguia ver antes do desenvolvimento desse equipamento.
Os instrumentos ópticos apresentam componentes como prismas, espelhos e lentes. Alguns deles estão presentes no dia a dia das pessoas, como óculos e máquinas fotográficas, outros são altamente sofisticados e, geralmente, voltados para as pesquisas científicas, como os telescópios.
Vamos conhecer alguns desses instrumentos!
Os primeiros instrumentos eram apenas de observação e não apresentavam dispositivos ópticos, condição que se manteve até o início do século 17, com o desenvolvimento da luneta. Alguns desses objetos eram o astrolábio e o sextante.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos
- Conhecer alguns instrumentos ópticos e sua evolução.
- Discutir a importância dos instrumentos ópticos e da observação astronômica.
Destaques BNCC
- A seção trabalha o Tema contemporâneo transversal Ciência e tecnologia, mostrando a evolução dos instrumentos de observação astronômica e outros instrumentos ópticos, além de suas contribuições para ampliar nosso conhecimento sobre o mundo e o Universo.
- A seção permite que os alunos discutam o uso social de dispositivos de observação como o telescópio e o microscópio, desenvolvendo a habilidade EF05CI13 da BNCC.
- Além disso, ela incentiva a valorização dos conhecimentos historicamente construídos em relação a fatos científicos e tecnológicos, desenvolvendo a Competência geral 1 da BNCC.
- Enfatize que o estudo dos astros do Universo permite expandir o conhecimento sobre a origem e evolução dos planetas, das estrelas, dos sistemas solares, entre outros.
- Comente com os alunos que instrumentos como o astrolábio e o sextante foram muito utilizados para a orientação em navegações marítimas, pois se guiavam pela posição das estrelas no céu.
- Enfatize que Galileu Galilei não inventou o telescópio, mas sim que construiu o aparato seguindo descrições que recebeu. Além disso, não foi o primeiro a observar o céu com um telescópio.
- Galileu foi reconhecido, pois, além das crateras da Lua notou que Júpiter tinha satélites que giravam em torno dele, contrariando a ideia de que todos os corpos celestes giravam em torno da Terra.
- Veja mais informações sobre Galileu no texto das orientações na página 169.
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Com a evolução da tecnologia e da capacidade de estudar os astros, muitas surpresas e descobertas aconteceram, mudando a forma de observar o mundo e ampliando os conhecimentos astronômicos.
No ano de 1609, ao ouvir falar de um instrumento capaz de ampliar as imagens, o cientista italiano Galileu Galilei (1564-1642) construiu uma luneta e a utilizou para observar a Lua, Saturno, Júpiter, o Sol e Vênus.
Outro instrumento óptico que já faz parte do dia a dia de muitas pessoas é a lupa, geralmente utilizada para ampliar imagens ou até mesmo na observação de detalhes de objetos.
O microscópio composto, ou apenas microscópio, é um instrumento de observação de pequenas estruturas, que são invisíveis a olho nu. Em sua forma mais simples é constituído de duas lentes. Uma delas mais próxima do objeto a ser observado e a outra, mais perto dos olhos do observador.
- Discuta com seus colegas sobre a importância dos estudos para o desenvolvimento dos instrumentos ópticos.
- O desenvolvimento dos instrumentos ópticos contribuiu para melhorar a vida das pessoas? Converse com seus colegas.
1 e 2: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Comentários de respostas
- O objetivo desta questão é incentivar os alunos a perceberem que o desenvolvimento dos objetos de observação fundamenta grande parte da nossa tecnologia moderna e permite o estudo de estruturas invisíveis a olho nu e de objetos muito distantes.
- O objetivo desta questão é levar os alunos à reflexão de que os instrumentos ópticos estão ligados ao dia a dia das pessoas, como para auxiliar em alguns dos problemas de visão, para permitir exames médicos mais detalhados e para proporcionar prazer ou conforto.
Galileu Galilei (1564-1642), que nessa época era professor da universidade de Pádua, ouviu falar sobre a invenção holandesa em junho de 1609. A partir da descrição que ouviu e por tentativa e erro (já que ele não conhecia a teoria de construção de instrumentos ópticos) ele conseguiu, logo depois, construir também uma luneta. Pensou inicialmente em seus usos militares, e em agosto do mesmo ano mostrou o instrumento às autoridades de Veneza, que o recompensaram dobrando o seu salário.
O viajante e matemático inglês Thomas Harriot (1560-1621) o utilizou para observar a Lua, notando o seu relevo e registrando suas observações em desenhos no dia 26 de julho de 1609. Galileu se dedicou durante algum tempo ao aperfeiçoamento, construção e venda de lunetas. Posteriormente começou a observar o céu, e de 30 de novembro até 18 de dezembro de 1609 fez observações e desenhos da superfície da Lua, que publicou no ano seguinte. Como Harriot, notou a existência de um relevo, que indicava que a Lua era semelhante à Terra e não uma esfera perfeitamente lisa, como se imaginava antes. Essas observações foram usadas como evidência de que o mundo celeste e o mundo terrestre são da mesma natureza - contrariando assim a física aristotélica e apoiando as ideias de Copérnico.
MARTINS, Roberto de Andrade. O mito de Galileu desconstruído. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 5 out. 2010. p. 24-25.
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O QUE VOCÊ ESTUDOU?
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessas atividades como instrumento de avaliação.
1. A foto abaixo, registrada pelo professor e astrofotógrafo brasileiro Rodrigo Guerra, foi publicada pela Nasa como a "Fotografia Astronômica do Dia", em 12 de janeiro de 2021. A foto destaca a constelação do Homem Velho, que pertence à cultura dos povos indígenas Tupi. O indígena que aparece na foto está imitando a constelação.
- astrofotógrafo:
- pessoa que registra imagens de corpos celestes e grandes áreas do céu noturno
a. As três estrelas de uma das pernas da figura fazem parte do cinturão de uma constelação muito conhecida. Qual é o nome dessa constelação e das três estrelas?
Espera-se que os alunos respondam que as três estrelas representam o cinturão da constelação de Órion. Elas são conhecidas por Três Marias, cujos nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka.
b. O que o indígena fez para se assemelhar à representação da constelação?
Os alunos podem responder que o indígena está segurando uma bengala, usando um cocar com penacho e mostrando apenas uma perna.
2. A visibilidade de algumas constelações no céu noturno pode mudar durante o período de um ano. Isso acontece devido à posição das estrelas em relação ao Sol e à Terra. Observe a imagem a seguir.
a. Considere que uma pessoa na Terra esteja observando o céu durante um dia inteiro, na condição da imagem apresentada. Faça uma lista em seu caderno com os nomes das constelações a seguir, separando aquelas que serão visíveis das que não serão visíveis.
Leão
Aquário
Capricórnio
Virgem
Câncer
Peixes
Constelações visíveis: Peixes, Aquário e Capricórnio.
Constelações não visíveis: Câncer, Leão e Virgem.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
1 Objetivo
- Esta atividade possibilita avaliar se os alunos são capazes de identificar alguma das constelações estudadas nesta unidade.
Como proceder
- Caso algum aluno não consiga responder ao item a corretamente, questione qual constelação é facilmente identificada no céu por meio de três estrelas alinhadas, próximo umas das outras e com o mesmo brilho. Peça a eles que observem as estrelas próximo a essas três como referência para se lembrarem do formato da constelação. Os alunos podem apresentar dificuldade em se lembrar do nome de cada estrela, portanto oriente-os a voltar ao início do capítulo 12.
- Caso os alunos tenham dificuldade em responder ao item b, pergunte, com base na silhueta do indígena, se é possível identificar seus membros, se ele está vestindo algo ou se está segurando alguma coisa.
2 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos compreendem por que a visibilidade das constelações muda durante o ano.
Como proceder
- Caso os alunos tenham dificuldade em responder ao item a, pergunte a eles o que impede a visualização dos astros durante o dia. Explique que a ilustração é uma representação simplificada e que as distâncias das constelações não estão em escala. Com isso estabelecido, pergunte como a posição das constelações em relação à Terra pode ser diferente.
- Se os alunos apresentarem dificuldade em responder ao item b, pergunte que movimento a Terra faz em volta do Sol ao longo de um ano e se esse movimento pode ter alguma influência na visibilidade dos astros.
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b. Por que a visibilidade de algumas constelações muda de acordo com a estação do ano? Espera-se que os alunos respondam que as constelações estão na mesma direção que o Sol, e não conseguimos observar os astros durante o dia.
3. Observe a imagem a seguir, que ilustra o movimento da Lua em volta da Terra.
- Quais situações representam a fase lua nova? Espera-se que os alunos identifiquem que são as situações A e I.
- Por que a lua nova não é visível durante a noite? Espera-se que os alunos percebam que durante essa fase a Lua está na mesma direção que o Sol.
4. Observe a foto a seguir, que mostra uma pessoa fazendo uso de um instrumento de observação que utiliza lentes.
A legenda da imagem não foi inserida para não comprometer a realização da atividade.
a. Leia os itens a seguir e identifique qual é o nome do instrumento presente na foto. Escreva-o em seu caderno. Telescópio.
- Microscópio.
- Periscópio.
- Estetoscópio.
- Telescópio.
b. Para que esse instrumento é utilizado? Espera-se que os alunos respondam que é para observar os corpos celestes.
MANUAL DO PROFESSOR
3 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos aprenderam a identificar as fases da Lua e a posição dela em relação ao Sol e à Terra.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em responder ao item a, peça a ele que observe a face da Lua não iluminada de todas as situações. Em seguida, pergunte qual delas apresenta a face não iluminada em direção ao planeta Terra.
- Se os alunos apresentarem dificuldade para responder ao item b, pergunte se, nas situações que representam lua nova, a Lua está do mesmo lado que a face não iluminada da Terra (noite) ou do mesmo lado que a face iluminada (dia).
4 Objetivo
- Esta atividade possibilita avaliar se os alunos reconhecem um instrumento de observação.
Como proceder
- Se os alunos apresentarem dificuldade em responder à atividade, pergunte sobre o ambiente representado na foto. Verifique se percebem que se trata de um observatório e que nesse local são utilizados telescópios terrestres para fazer as observações. Esses instrumentos de observação permitem observar e estudar corpos celestes.
Amplie seus conhecimentos
- Hubble Space Telescope. Nasa. Disponível em: https://oeds.link/5CQYIK. Acesso em: 14 jun. 2021.
Trata-se de um endereço eletrônico em que é possível conhecer diversos astros e instrumentos de observação.
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.
Dica
Sugerimos a você que reproduza e complete o quadro da página 10 - MP deste Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.
Objetivos | Como proceder |
|
Proponha uma roda de conversa com os alunos para discutir sobre a importância do estudo dos astros ao longo dos tempos, principalmente para a localização e a orientação, além da organização dos períodos dos dias, meses e anos, o que resultou na origem dos calendários. Pergunte aos alunos, por exemplo, para que os povos indígenas utilizam as constelações. Entregue a eles fichas com diversas frases sobre a importância das constelações para esses povos, como as relacionadas ao calendário e aos períodos agrícola, de pesca, de caça, de plantio e de colheita. Peça a eles que sorteiem uma ficha e comentem por que aquela frase é tão importante para a história da humanidade. |
|
Leve para a sala de aula imagens impressas das diversas constelações conhecidas, como a constelação de Órion, onde estão as Três Marias, a constelação do Leão, de Pégaso, de Escorpião e a constelação do Cruzeiro do Sul. Peça aos alunos que identifiquem cada uma dessas constelações. Pergunte a eles quais constelações conseguiram ver com a carta celeste que fizeram na atividade prática das páginas 154 e 155 do Livro do estudante, e qual seria a diferença entre carta e mapa celeste. Verifique a compreensão dos alunos sobre o último questionamento e se eles respondem que se trata da mesma forma de representação do céu. |
|
Divida a turma em grupos e peça a cada grupo que represente o ciclo lunar; um dos alunos deve ser o Sol, outro, a Terra e outro, a Lua. A Lua deve estar em seu movimento de translação ao redor de Terra, enquanto esta faz sua rotação em torno do Sol. Um quarto aluno deve mostrar qual face da Lua está iluminada pelo Sol e qual seria a fase da Lua observada da Terra. Se necessário, retome as imagens representadas na página 159 do Livro do estudante, para que os alunos percebam como a face iluminada da Lua se modifica com o passar do tempo. |
|
Leve para a sala de aula imagens impressas de instrumentos de observação que foram evoluindo com o passar do tempo e com o desenvolvimento de novas tecnologias, por exemplo: astrolábio, sextante, luneta, lupa, telescópio em Terra, telescópio Hubble, máquina fotográfica, microscópio, periscópio. Em seguida, oriente os alunos na construção de uma linha do tempo usando cartolina ou papel kraft. Peça-lhes que insiram em cada imagem o uso do instrumento e algumas informações sobre sua importância na observação de objetos distantes e outros muito pequenos. Por fim, peça-lhes que coloquem um título no trabalho, que pode ser: "Evolução dos instrumentos ópticos para o estudo do Universo e do mundo microscópico". Finalize expondo o trabalho na sala de aula em um local que os alunos possam consultar sempre que precisarem. |
Referências complementares para a prática docente
Veja a seguir mais indicações para enriquecer o seu repertório cultural e dos alunos, como sites, filmes e livros. Além disso, há recomendações de espaços para visita em diferentes regiões do Brasil. Caso não seja possível visitar espaços como os sugeridos, pesquise se há algo semelhante, como uma biblioteca pública, museu ou parque, para visitar com os alunos. Também é possível promover visitas virtuais em sites de museus do mundo todo.
Sugestões para o professor
- BRETONES, Paulo Sergio (Org.). Jogos para o ensino de astronomia. 2. ed. São Paulo: Átomo, 2014.
O livro tem como proposta auxiliar no ensino da astronomia por meio de jogos.
- FRANCIS, Gavin. Da cabeça aos pés: histórias do corpo humano. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
Esse livro nos leva a uma viagem fascinante pelo corpo humano revelando mistérios de cada órgão por meio de relatos da prática clínica do médico e autor, intercaladas com histórias da medicina, entre outros.
- GOLDEMBERG, José; LUCON, Oswaldo. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2012.
A obra discorre sobre temas como a energia, o meio ambiente e o desenvolvimento de modo integrado apresentando as diferenças de consumo de energia entre os grupos socioeconômicos e os efeitos causados no meio ambiente.
- Lixo extraordinário. Direção de Lucy Walker. Brasil, 2010 (90 min).
Trata-se de um documentário que se passa em um aterro sanitário mostrando o estatuto da arte e a questão do lixo na sociedade contemporânea no trabalho realizado pelos catadores.
- Memória da eletricidade. Disponível em: https://oeds.link/5spRwX. Acesso em: 14 jun. 2021.
O site apresenta a história de diversas usinas hidrelétricas com muitas imagens e informações.
- Muito além do peso. Direção de Estela Renner. Brasil, 2012 (83 min).
O documentário trata da questão da obesidade infantil nas cinco regiões do nosso país. Conta com entrevistas de especialistas de vários países e mostra histórias que emocionam, chocam e alertam sobre o problema.
- OLIVEIRA, João Batista Araujo e. ABC do alfabetizador. 8. ed. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2008.
Esse livro traz uma síntese dos conhecimentos científicos em relação à alfabetização com enfoque na aplicação prática. Além disso, mostra a fundamentação e os conceitos básicos que todo professor alfabetizador necessita conhecer.
Sugestões para os alunos
- BULGARELLI, Domingos; HAUN, Luís Guilherme; CRUZ, Wailã de Souza. Manual prático do astrônomo mirim. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2016.
O livro trata do ensino da astronomia por meio de diversas atividades lúdicas.
- ÁGUA. Fiocruz. Disponível em: https://oeds.link/IIJGVd. Acesso em: 14 jun. 2021.
O site apresenta dados sobre a água, seu ciclo, preservação, formação de neve e granizo, entre outras importantes informações.
- KINDERSLEY, Dorling. Você é o que você come? Um guia sobre tudo o que está no seu prato. São Paulo: Moderna, 2016.
O livro, em formato de almanaque, explora o corpo humano, os alimentos e a alimentação, levando os leitores a perceberem que tudo o que comemos influencia muito na nossa vida.
- MEU corpo é assim? Jandira: Ciranda Cultural, 2015.
O livro conduz o leitor a uma viagem ao corpo humano desvendando muitas curiosidades. Apresenta também texturas nas imagens de alguns órgãos e um divertido esqueleto.
- ROSA, Nereide Schilaro Santa. Chico Papeleta e a reciclagem de papel. Ilust. Avelino Guedes. São Paulo: Moderna, 2012.
Chico Papeleta é um menino feito de papel que ensina seus leitores sobre a história e as aplicações do papel, dando uma lição de cidadania ao explicar como reciclar e ajudar a preservar a natureza.
- SECCO, Patrícia Engel. Choque maluco. Ilust. Fábio Sgroi. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
Nesse livro duas irmãs gêmeas montam um laboratório de experiências para descobrir como seus brinquedos funcionam e descobrem que a maioria necessita da energia elétrica, assim investigam como economizar energia.
- Wall-E. Direção de Andrew Stanton. Estados Unidos, 2008 (95 min).
O filme relata a vivência de um robô que foi deixado na Terra para recuperação do planeta. Enquanto a humanidade vive em uma nave, o robô se encarrega de juntar e empilhar o lixo para deixar a Terra habitável novamente.
Sugestão para visita física ou virtual
- Museu virtual do corpo humano. Disponível em: https://oeds.link/k2slPL. Acesso em: 14 jun. 2021.
Com uma proposta lúdica, o site permite um passeio por diversas partes do corpo humano, promovendo de forma dinâmica a compreensão de seus constituintes e do seu desenvolvimento.
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O QUE VOCÊ JÁ APRENDEU?
1. A sequência de imagens abaixo mostra uma porção de açúcar que foi colorizada e colocada em um recipiente com água.
- O que aconteceu com a porção de açúcar? Foi dissolvida ao entrar em contato com a água.
- Qual é o nome dessa propriedade da água? Solubilidade.
- Cite outros exemplos de propriedades dos materiais que você pode observar no dia a dia. Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
2. Observe o solo de uma grande área desmatada no limite da Floresta Nacional do Jamari, em que a área do garimpo invadiu o limite da floresta.
- Cite as consequências da retirada da cobertura vegetal do solo.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
3. O volume de água consumido nas atividades humanas pode ser reduzido se utilizarmos esse recurso de maneira consciente. Cite alguns de seus hábitos no dia a dia que contribuem para evitar o desperdício de água.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
O que você já aprendeu?
1 aula
- Aplicar a avaliação diagnóstica.
- Atividades para sanar as principais dificuldades dos alunos.
O que você já aprendeu?
1 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos reconhecem as propriedades físicas dos materiais e sua aplicação em atividades cotidianas, conhecimentos necessários para o desenvolvimento da habilidade EF05CI01 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em responder ao item a e ao item b e não souber o que é solubilidade, coloque açúcar em um copo com água e peça a ele que diga o que observa. Depois, vá colocando açúcar até ele se depositar no fundo e não se dissolver mais. Para trabalhar o item c, leve para a sala de aula alguns objetos que apresentem as propriedades de dureza, transparência, com texturas macias e ásperas, e peça ao aluno que cite as propriedades que ele observa nesses materiais.
2 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos reconhecem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do solo e do ciclo hidrológico, conhecimentos importantes para o desenvolvimento da habilidade EF05CI03 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em responder à questão ou não responder que o solo continuará sofrendo erosão, mostre a ele imagens de mata ciliar em conservação nas margens de um rio e questione sua importância. Em seguida, retome as páginas 94 e 95 do Livro do estudante.
3 Objetivo
- Esta atividade permite investigar se os alunos reconhecem formas sustentáveis de utilização da água em atividades cotidianas, conhecimentos necessários para o desenvolvimento da habilidade EF05CI04 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em citar quais hábitos contribuem para evitar o desperdício de água, sugira à turma uma resposta coletiva, escrevendo na lousa os exemplos de uso sustentável da água nas atividades cotidianas que os alunos mencionarem.
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4. A imagem da página 104 mostra Marcelo descartando corretamente os resíduos orgânicos em um recipiente adequado.
a. No bairro onde você mora, o recolhimento dos resíduos é feito por meio de coleta seletiva?
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos avaliem o que acontece com os resíduos produzidos.
b. Reproduza o quadro a seguir em seu caderno e complete-o separando os materiais que devem ser destinados à reciclagem e os que devem ser descartados na lixeira de resíduos orgânicos.
Resíduos separados para a coleta seletiva
Reciclagem | Resíduos orgânicos |
---|---|
Os alunos podem responder para resíduos orgânicos: sobras de alimentos, cascas de frutas, verduras e legumes; para reciclagem: latas de alumínio, embalagens de plástico, garrafas, papel, entre outros.
5. Os sistemas digestório e respiratório têm diferentes funções.
A função do sistema digestório é transformar os alimentos em partes menores.
A função do sistema respiratório é absorver gás oxigênio nos brônquios e fornecê-lo para as células.
- Por que esses sistemas são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo? Justifique sua resposta citando as funções desses sistemas.
Nas células, o gás oxigênio, junto com alguns nutrientes obtidos na digestão, liberam energia ao organismo.
6. Leia as frases a seguir.
O sistema cardiovascular leva o sangue com nutrientes e gás oxigênio para as células. Delas recolhe gás carbônico e substâncias tóxicas.
O gás carbônico é levado pelo sangue até os pulmões, onde é eliminado para o ambiente.
As substâncias tóxicas do sangue são filtradas nos rins e eliminadas pela urina. Também são eliminadas pelo suor.
- Explique a relação entre o funcionamento do sistema cardiovascular, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
O sangue leva nutrientes e gás oxigênio até as células. No processo de geração de energia, são formadas algumas substâncias tóxicas, que são transferidas das células para o sangue. O sangue transporta essas substâncias até os rins, onde são eliminadas com a urina. O suor também elimina substâncias tóxicas.
MANUAL DO PROFESSOR
4 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar os conhecimentos que os alunos têm sobre o descarte adequado de materiais para reciclagem, conceitos essenciais para o desenvolvimento da habilidade EF05CI05 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em responder ao item a, você pode citar as lixeiras coloridas de coleta de materiais que estão em praças, parques, rodoviárias e outros locais públicos. Aproveite para perguntar se há essas lixeiras na escola e se os alunos fazem uso delas. Já no caso de algum aluno ter dificuldade em responder ao item b, reproduza o quadro na lousa e peça à turma que ajude a preenchê-lo. Cite materiais a serem descartados e solicite aos alunos que apontem se eles seriam destinados à reciclagem ou se eles descartariam esses materiais na lixeira de resíduos orgânicos.
5 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos reconhecem que os sistemas digestório e respiratório trabalham juntos para permitir o processo de nutrição do organismo, conhecimentos necessários para o desenvolvimento da habilidade EF05CI06 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em fazer essa relação, leia com ele a função de cada sistema. O sistema respiratório permite inspirar o ar e nele está o gás oxigênio, já o nutriente é absorvido dos alimentos que ingerimos.
6 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos fazem a relação entre o sistema cardiovascular, a distribuição de nutrientes e a eliminação de resíduos pelo organismo humano, conhecimentos importantes para o desenvolvimento da habilidade EF05CI07 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em compreender as frases destacadas, faça os seguintes questionamentos: "Como os nutrientes chegam até as células?"; "O que acontece com eles?"; "Onde os resíduos são eliminados?". Em seguida, retome com ele as páginas 30 a 34 do Livro do estudante, destacando como ocorre a circulação e a excreção no corpo humano.
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7. Uma refeição equilibrada requer a ingestão de diferentes alimentos, como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais.
- Em sua opinião, esta imagem representa uma refeição equilibrada? Justifique sua resposta. Espera-se que os alunos respondam que sim, pois a batata tem carboidratos, a carne tem proteínas e o tomate e as verduras têm vitaminas e sais minerais.
8. Observe as imagens das constelações a seguir.
- Como você explicaria a mudança da posição aparente das constelações vistas no céu noturno e os períodos em que elas podem ser observadas de determinada região? Espera-se que os alunos respondam que essa mudança se deve ao movimento de rotação da Terra.
9. Observe a imagem a seguir e leia a legenda que a acompanha.
- Em qual de suas fases a face visível da Lua está totalmente iluminada pelo Sol? E em qual delas não a vemos no céu? Lua cheia e lua nova.
- Desenhe em seu caderno a representação dos períodos crescente e decrescente do ciclo lunar. Espera-se que os alunos representem o período crescente da lua nova até a lua cheia e o decrescente da lua cheia até a lua nova.
- Qual instrumento de observação poderia ser usado para observar os detalhes na superfície da Lua? Espera-se que os alunos respondam telescópios terrestres ou espaciais.
MANUAL DO PROFESSOR
7 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos identificam um cardápio equilibrado tendo como base as características dos grupos alimentares necessários para a manutenção da saúde, conhecimentos importantes para o desenvolvimento da habilidade EF05CI08 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em interpretar a imagem e não saiba responder se a refeição da imagem é equilibrada, retome com ele a página 41 do Livro do estudante e consulte o quadro com as principais funções de cada nutriente. Peça a ele, em seguida, que observe novamente a imagem e pergunte se seria necessário substituir ou acrescentar algum alimento na refeição.
8 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos reconhecem que as constelações mudam de posição aparente no céu, no decorrer de um ano, e aparecem em diferentes períodos devido à rotação da Terra. Esses conhecimentos são necessários para o desenvolvimento da habilidade EF05CI10 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em responder a esta questão, faça uma analogia com o brinquedo roda-roda dos parques infantis. Quando rodamos nele, que está parado, tudo ao redor parece rodar, mudando de lugar. Assim, enquanto a Terra gira, os astros é que parecem mudar de lugar no céu.
9 Objetivo
- Esta atividade permite avaliar se os alunos associam a periodicidade das fases da Lua e sua forma aparente no céu, conhecimentos essenciais para o desenvolvimento da habilidade EF05CI12 da BNCC.
Como proceder
- Caso algum aluno tenha dificuldade em responder ou não souber responder à questão, ajude-o na interpretação das imagens. Mostre que o Sol ilumina totalmente a Lua na posição em que está na fase de lua cheia e que os raios solares não chegam à Lua na posição de lua nova.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
Livros
BAIRD, Colin; CANN, Michael. Química ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
Livro que aborda as principais questões ambientais explorando as propriedades e os processos químicos envolvidos.
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Trad. Adriano Sanches Melo et al. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Esse livro aborda a Ecologia como um todo por meio de conceitos fundamentais e reflexões sobre diversos temas.
CAVINATTO, Vilma M. Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Moderna, 2003.
Livro que faz uma retrospectiva histórica sobre a questão do saneamento no Brasil, chegando até o quadro da situação atual, e mostra com exemplos do cotidiano a importância do saneamento básico na prevenção de doenças.
COLE, Michael; COLE, Sheila R. O desenvolvimento da criança e do adolescente. Trad. Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Uma obra clássica que permite aos leitores compreenderem que o desenvolvimento humano é um conjunto de interações dos processos biológicos, sociais e psicológicos, integrados em diferentes contextos sociais.
COMINS, Neil F.; KAUFMANN III, William J. Descobrindo o Universo. 8. ed. Trad. Eduardo Neto Ferreira. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Livro completo, com todos os principais temas que envolvem Astronomia e Astrofísica. Contém exercícios de fixação no final de cada capítulo.
COULTATE, Tom P. Alimentos: a química de seus componentes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Esse livro apresenta informações detalhadas da natureza química de cerca de 350 substâncias alimentares, além de examinar como os componentes dos alimentos se comportam durante a estocagem, o processamento e o cozimento, bem como as alterações nutricionais envolvidas nesses processos.
DANGELO, José G.; FATTINI, Carlo A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
Esse livro é um clássico da literatura biomédica nacional e apresenta conteúdos didáticos, como ilustrações anatômicas em traços a meio tom e em 22 cores, além de gráficos, tabelas e quadros sinópticos, tornando o estudo da Anatomia mais atraente e fácil.
FARIA, Romildo P. Iniciação à astronomia: de olho na ciência. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004. (Série De Olho na Ciência).
O livro traz uma série de perguntas sobre Astronomia de maneira divertida e esclarecedora, respondidas com uma mistura de textos ficcionais e científicos.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 21. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
A obra apresenta aspectos importantes do processo de construção da leitura e da escrita, explicando como a alfabetização ocorre no cérebro e como esse processo é importante para o desenvolvimento de inúmeros outros conhecimentos.
HERLIHY, Barbara; MAEBIUS, Nancy K. Anatomia e fisiologia do corpo humano saudável e enfermo. São Paulo: Manole, 2002.
Livro completo que integra a Anatomia e a Fisiologia humanas.
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
Esse livro tem um texto atraente, bem-humorado e com muitas ilustrações, visando construir um sólido conhecimento conceitual dos princípios da Física.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2001.
O livro apresenta pressupostos metodológicos para a construção de uma avaliação mediadora, atrelando a concepção de aprendizagem a uma nova perspectiva na correção de testes e tarefas, e a necessidade de mudança na postura pedagógica dos professores para a melhoria da educação.
LONGHINI, Marcos Daniel (Org.). Ensino de astronomia na escola: concepções, ideias e práticas. Campinas: Átomo, 2014.
Esse livro traz concepções, ideias e práticas voltadas para o ensino de Astronomia no espaço escolar, abordando diversos temas da área, como reflexões teóricas sobre o ensino desse campo de conhecimento e o emprego de modelos e de recursos computacionais, bem como atividades desenvolvidas na escola sem o uso de recursos sofisticados.
MACHADO, Andréa H. Aula de química: discurso e conhecimento. 3. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014. (Coleção Educação em Química).
Livro que trabalha a investigação na perspectiva histórico-cultural e as relações entre o discurso e a elaboração do conhecimento químico.
MANO, Eloisa Biasotto; PACHECO, Élen B. A. V.; BONELLI, Cláudia M. C. Meio ambiente, poluição e reciclagem. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010.
Um livro com linguagem didática e que apresenta os principais tópicos sobre o meio ambiente, os problemas da poluição e as soluções que se pode alcançar com a reciclagem.
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MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.
O livro apresenta os desafios da alfabetização no Brasil e sua relação com questões políticas e sociais para a construção da democracia.
MOURÃO, Ronaldo R. de F. Dicionário enciclopédico de astronomia e astronáutica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
Livro que traz termos e conceitos sobre Astronomia, Astronáutica e conceitos relacionados a essas áreas.
NARDI, Roberto; BASTOS, Fernando; DINIZ, Renato Eugênio da Silva (Org.). Pesquisas em ensino de ciências: contribuições para a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2004. (Série Educação para a Ciência, 5).
Livro de grande contribuição para o ensino de Ciências e para a prática pedagógica.
PERUZZO, Jucimar. Experimentos de física básica: eletromagnetismo, física moderna e ciências espaciais. São Paulo: Livraria da Física, 2013.
Esse livro é composto de diversos experimentos de Física que utilizam materiais simples e de fácil obtenção.
ROCKWELL, Robert E.; WILLIAMS, Robert A.; SHERWOOD, Elizabeth A. Todos têm um corpo: ciência da cabeça aos pés. Trad. Paula Taipas. Lisboa: Instituto Piaget, 1998. (Coleção Horizontes Pedagógicos).
Livro com atividades destinadas a ajudar as crianças a descobrirem o próprio corpo, contribuindo para a aprendizagem dos sentidos humanos, das partes do corpo e de suas funções.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Esse livro apresenta textos claros e objetivos, relacionando estrutura e função dos órgãos, bem como alguns distúrbios, além de ser amplamente ilustrado.
VOCÊ é o que você come?: um guia sobre tudo o que está no seu prato! Trad. Lia Sanchez. São Paulo: Moderna, 2016.
Em forma de almanaque, esse livro explora o corpo humano e revela fatos interessantes e divertidos sobre os alimentos e a alimentação, mostrando que aquilo que comemos pode ter influência em nossas vidas.
WALDMAN, Maurício; SCHNEIDER, Dan. Guia ecológico doméstico. São Paulo: Contexto, 2000.
O livro apresenta, de forma divertida, dicas para ter um comportamento ecológico dentro de casa, ensinando a reciclar o lixo doméstico e a plantar vegetais, flores e frutas, além de outros procedimentos simples que ajudam as famílias a viverem em harmonia com o ambiente.
Sites
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Disponível em: https://oeds.link/q9XX8P. Acesso em: 8 jul. 2021.
O site tem informações gerais sobre a energia elétrica no Brasil.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://oeds.link/ZsyOK0. Acesso em: 3 mar. 2021.
Esse site apresenta a Base Nacional Comum Curricular, documento seguido nesta obra, e define o conjunto de aprendizagens essenciais que os estudantes devem desenvolver durante a Educação Básica.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC: Sealf, 2019. Disponível em: https://oeds.link/DW5LHd. Acesso em: 24 mar. 2021.
O site apresenta a PNA, que tem o objetivo de elevar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo em todo o território brasileiro.
FUNDAÇÃO PLANETÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Cartas celestes. Disponível em: https://oeds.link/XWvEjq. Acesso em: 8 jul. 2021.
Esse site explica sobre as cartas celestes e possibilita a visualização delas a partir de cada capital do nosso país. A página permite, ainda, ajustar o horário e os elementos que serão exibidos.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Manual do saneamento básico: entendendo o saneamento básico ambiental no Brasil e sua importância socioeconômica. São Paulo, 2012. Disponível em: https://oeds.link/dUoKEV. Acesso em: 8 jul. 2021.
O manual ressalta a importância do saneamento básico para a saúde humana.
LOUZADA, Maria Laura da Costa et al. Alimentação e saúde: a fundamentação científica do Guia alimentar para a população brasileira. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 2019. Disponível em: https://oeds.link/6JBlav. Acesso em: 2 jul. 2021.
Esse livro informa sobre saúde e alimentação e apresenta um capítulo destinado à fundamentação científica utilizada na elaboração do Guia alimentar para a população brasileira.
SOUZA, Jéssica Siqueira de. Materiais de construção. Brasília: NT, 2015. Disponível em: https://oeds.link/BxHGYm. Acesso em: 8 jul. 2021.
Essa apostila apresenta a classificação, o processo de produção e as propriedades de diversos materiais, além de suas aplicações.
MANUAL DO PROFESSOR
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades da BNCC
Unidades temáticas | Objetos de conhecimento | Habilidades |
Matéria e energia |
Propriedades físicas dos materiais Ciclo hidrológico Consumo consciente Reciclagem |
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais - como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras. (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais). (EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico. (EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos. (EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana. |
Vida e evolução |
Nutrição do organismo Hábitos alimentares Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório |
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base na identificação das funções desses sistemas. (EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos. (EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo. (EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.). |
Terra e universo |
Constelações e mapas celestes Movimento de rotação da Terra Periodicidade das fases da Lua Instrumentos óticos |
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite. (EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra. (EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois meses. (EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos. |
Referências bibliográficas comentadas
Livros
- BEMVENUTI, Abel et al. O lúdico na prática pedagógica. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Pedagogia Contemporânea).
Esse livro aprofunda a compreensão sobre o lúdico como prática pedagógica na infância e apresenta a possibilidade de projetos e propostas de estudo.
- BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Biruta, 2010.
Livro recomendado pelo MEC no programa Biblioteca do Professor, que apresenta maneiras interessantes e atuais de abordar o ensino de Ciências nas escolas, lançando mão do conhecimento cotidiano dos alunos para a construção do conhecimento científico.
- CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Esse livro traz discussões sobre diferentes facetas do ensino de Ciências em uma abordagem investigativa, com dados extraídos de situações de ensino-aprendizagem, de modo a proporcionar aos professores, além da ampliação de seu rol de estratégias, a compreensão dos cuidados envolvidos nas práticas investigativas realizadas em sala de aula.
- COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo ciências: conteúdos essenciais para o ensino fundamental de 1a a 4a série. São Paulo: Ática, 2001.
Livro para aprofundamento e complementação de materiais didáticos, que explora o estudo e a compreensão de temas científicos úteis nos conteúdos essenciais para a formação dos alunos de Ensino Fundamental - Anos Iniciais.
- DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Trad. Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012.
Nesse livro, Stanislas Dehaene apresenta seus trabalhos sobre as neurociências da leitura e explica por meio de evidências científicas como a criança aprende a ler.
- GARY, Thomas; PRING, Richard. Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Esse livro trabalha as práticas educacionais baseadas em evidências científicas, apresentando casos que funcionam em sala de aula.
- HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
A obra apresenta o que há de mais atual em aprendizagem e cognição, propondo um ensino envolvente e esclarecedor das ciências na primeira infância. Utilizando recursos da comunidade e de fenômenos reais, incentiva o pensamento criativo das crianças e traz conceitos, experiências e atividades de integração nas mais diversas áreas do conhecimento científico.
- HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2006.
O livro apresenta os cinco princípios essenciais da avaliação mediadora no sentido da efetiva promoção da aprendizagem e das múltiplas dimensões do fazer avaliativo.
- KRASILCHIK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. (Coleção Cotidiano Escolar).
Esse livro analisa a necessidade de conhecimento básico de ciência e traz sugestões de atividades interdisciplinares.
- MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.
Esse livro apresenta conceitos de alfabetização, literacia e letramento e aborda como a alfabetização é fundamental para a construção da democracia. Também analisa a alfabetização no Brasil e sua relação com questões políticas e sociais.
Sites
- BORGES, Gilberto Luiz de Azevedo. Projetos de ensino, atividades práticas, experimentação e o lúdico no ensino de Ciências. Conteúdos e Didática de Ciências e Saúde, São Paulo, v. 10, n. 23,p. 114-140, 2012. Disponível em: https://oeds.link/vZ2f1Q. Acesso em: 7 jul. 2021.
Esse trabalho mostra a importância do incentivo ao professor, ao lúdico na sala de aula e do estímulo à curiosidade das crianças no ensino de Ciências, além de relatar como os projetos e a experimentação ajudam na aprendizagem.
- Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: https://oeds.link/rNZQAF. Acesso em: 21 jun. 2021.
Documento que unifica o currículo da Educação Básica no Brasil, estabelecendo o conjunto de aprendizagens essenciais que os alunos devem desenvolver.
- PNA: Política Nacional de Alfabetização. Disponível em: https://oeds.link/9i6yAm. Acesso em: 21 jun. 2021.
Esse documento permite que sejam conhecidos os princípios, os objetivos e as diretrizes da Política Nacional de Alfabetização e trata de conceitos importantes, como a literacia e a numeracia.
- BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, 2019. Disponível em: https://oeds.link/RmM4yU. Acesso em: 18 maio 2021.
Documento que apresenta os Temas contemporâneos transversais e a importância desses temas para os currículos da Educação Básica.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: https://oeds.link/y6alUD. Acesso em: 13 jul. 2021.
Nesse site é apresentado o conceito de saúde, e a promoção de atividades em defesa desse direito.
- CORSO, Luciana Vellinho; DORNELES, Beatriz Vargas. Senso numérico e dificuldades de aprendizagem na matemática. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 27, n. 83, p. 298-309, 2010. Disponível em: https://oeds.link/HXYAcC. Acesso em: 6 jun. 2021.
Artigo que analisa a compreensão das dificuldades de aprendizagem na matemática e apresenta o Teste de Conhecimento Numérico, desenvolvido por Yukari Okamoto e Robbie Case (1996), aceito pela literatura atual como um bom instrumento para avaliar o senso numérico.
- QUEIROZ, Ana Patrícia Cavalcante de. Avaliação formativa: ferramenta significativa no processo de ensino e aprendizagem. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 6., 2019, Fortaleza. Anais... Disponível em: https://oeds.link/xtSqZL. Acesso em: 5 jun. 2021.
Nesse artigo, a autora discute o conceito de avaliação formativa, com base em revisão bibliográfica que aborda o tema. Esses estudos permitiram-lhe caracterizar esse tipo de avaliação como uma ferramenta que contribui para acompanhar o desenvolvimento dos alunos ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem, modificando estratégias pedagógicas sempre que necessário.
- VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, maio-ago. 2013. Disponível em: https://oeds.link/pwYvxy. Acesso em: 8 jul. 2021.
Esse artigo discute a importância da educação científica desde os anos iniciais do Ensino Fundamental. O questionamento por que e para quê ensinar ciências serviu como norte para esse trabalho.