12
1 CONHECENDO QUEM EU SOU!
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade 1
O estudo desta unidade se propõe a incentivar os alunos a identificarem semelhanças e diferenças entre as pessoas, reconhecendo características físicas, gostos, preferências e hábitos culturais como aspectos dessa diversidade que devem ser valorizados e respeitados.
O trabalho de percepção das características físicas, preferências, gostos e hábitos relativos à cultura, incentiva a valorização e o respeito à diversidade. A intenção é direcionar o olhar dos alunos para que percebam as suas próprias características e as dos colegas da turma ou pessoas do seu convívio, iniciando o trabalho de construção da sua própria identidade e autoconfiança.
A unidade propõe reflexões sobre as diferentes fases da vida, incentivando os alunos a identificarem e a caracterizarem cada uma delas. Nesse sentido, desenvolvem-se noções sobre o conceito de tempo cronológico.
Parte das atividades será focada nas características físicas, pois, por volta dos 6 anos, os alunos têm mais facilidade para compreender as estruturas externas, ou seja, aquelas que podem ser vistas ou tocadas por eles, relacionando esses aprendizados ao componente curricular de Ciências. Essas atividades também buscam trabalhar a análise de imagens, compreendendo aspectos sobre a importância da diversidade. As atividades lúdicas e representações por meio de imagens e desenhos possibilitarão a iniciação do aprendizado do conceito de lateralidade corporal e referência, que será construído ao longo do trabalho das noções do espaço geográfico, tendo seu corpo como referência e proporcionarão aos alunos pensar sobre as transformações no corpo das pessoas ao longo dos anos, analisando duas linhas do tempo e produzindo uma sobre sua própria história de vida.
O incentivo a atitudes de respeito e valorização das características individuais, gostos e preferências de cada um promove a construção de uma sociedade mais ética e justa. Desse modo, as atividades desta unidade, além de possibilitar o trabalho com diversos temas, propiciam o desenvolvimento dos seguintes objetivos de aprendizagem.
Objetivos
- Identificar suas características físicas e compará-las com as características de outras pessoas.
- Valorizar as semelhanças e diferenças entre as pessoas e respeitá-las.
- Desenvolver o respeito às diferenças físicas e de personalidade.
- Produzir um autorretrato.
- Reconhecer que as pessoas têm gostos e preferências diferentes e que devemos respeitá-los.
- Comparar diferentes rotinas e modos de vida.
- Desenvolver e exercitar noções de lateralidade, tomando o corpo como referência.
- Identificar e exercitar os lados direito e esquerdo, frente e atrás do corpo de modo consciente.
- Perceber que o corpo das pessoas passa por transformações ao longo do tempo.
- Identificar transformações ocorridas em si mesmos com o passar do tempo.
- Desenvolver noções de temporalidade e de organização de uma linha do tempo.
- Identificar as diferentes fases da vida de uma pessoa.
- Relacionar a aparência física às diferentes fases da vida.
- Perceber os hábitos cotidianos relacionados às fases da vida.
- Conhecer uma linha do tempo com diversas fases da vida de uma pessoa.
- Compor uma linha do tempo sobre sua história de vida.
Pré-requisitos pedagógicos
Para desenvolverem as atividades e os objetivos propostos na unidade 1, é importante que os alunos apresentem conhecimentos introdutórios sobre sua identidade, semelhanças e diferenças entre as pessoas, valorização e respeito à diversidade e noções temporais de anterioridade e posterioridade.
Destaques PNA
- Ao longo da unidade, foram sugeridas atividades que levam os alunos a levantarem hipóteses, exporem opiniões, relatarem experiências e expressarem ideias sobre os assuntos abordados. Essas atividades ampliam o vocabulário dos alunos, melhoram a qualidade da escrita e a compreensão de textos e incentivam a interação oral, contribuindo para o trabalho com os componentes da PNA desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita e compreensão de textos.
- Peça aos alunos que explorem a imagem da abertura, observem a expressão e o movimento das crianças, assim como suas características físicas. Incentive-os a identificar a principal semelhança entre eles e as crianças da imagem.
- Outra possibilidade para iniciar o trabalho com esta unidade é organizar os alunos em grupos de quatro integrantes a fim de incentivá-los a se apresentarem para os colegas, dizendo nome, idade, o que mais gostam de fazer, comidas e brincadeiras preferidas, etc. Depois, eles devem trocar de grupo até que todos tenham se apresentado, um de cada vez, em cada um deles. Essa dinâmica promove a socialização e ajuda a desenvolver uma relação de amizade entre os alunos.
Mais atividades
- Sugerimos a seguir outra dinâmica inicial de socialização, que pode substituir ou complementar a dinâmica deflagradora do estudo.
Isso me deixa feliz
Intenção pedagógica
- Desenvolver uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança.
- Desenvolver a linguagem oral.
Que material vamos utilizar
- Folha de papel sulfite, cartolina ou papel pardo.
- Lápis de cor, giz de cera ou tinta.
Como vamos trabalhar
- Solicite que os alunos desenhem numa folha o que os deixa feliz. Fixe as folhas na parede ou num varal para todos observarem os desenhos. Incentive-os a expressar ideias, a observar as semelhanças e diferenças entre os desenhos e a refletir sobre o tema proposto.
- Proponha aos alunos, cujas ideias ou desenhos sejam semelhantes, que se agrupem e façam um desenho coletivo.
"Eu gosto de assistir..."
- "Meu esporte preferido é..."
- "O brinquedo de que eu mais gosto..."
- "A minha comida preferida é..."
- "Isso me deixa triste..."
- "Isso me dá medo..."
- "Os bichos de que eu gosto...", etc.
GOMES, Daisy; FERLIN, Ana Maria. Atividades criativas para se apropriar do conhecimento na sala de aula: crianças a artir de 6 anos. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 29-30.
13
AS PESSOAS POSSUEM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS. TAMBÉM TEMOS GOSTOS E OPINIÕES VARIADOS E DEVEMOS RESPEITAR O JEITO ÚNICO E ESPECIAL DE CADA UM!
CONECTANDO IDEIAS
1. IDENTIFIQUE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE VOCÊ E AS CRIANÇAS DA FOTO. CONTE AOS COLEGAS.
1 e 3: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
2. EM QUAL FASE DA VIDA SE ENCONTRAM AS PESSOAS DA FOTO?
Infância.
3. AS SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS MUDAM COM O PASSAR DOS ANOS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
1 e 3: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Conectando ideias
1. Incentive os alunos a observarem as características físicas das crianças da foto e a compararem-nas com as suas próprias características, identificando semelhanças e diferenças. Promova uma dinâmica para que eles citem uma semelhança e/ou uma diferença que tenham identificado. Por exemplo, você pode convidá-los a falar, chamando-os por ordem alfabética, posição da carteira ou sorteio.
3. Espera-se que os alunos respondam que sim. Incentive-os a falar sobre as mudanças que percebem em si mesmos. Eles podem mencionar que cresceram e que continuam crescendo ao longo dos anos, a cor dos cabelos ou dos olhos de alguns deles pode ter mudado desde que eram bebês, eles podem ter feito diferentes cortes de cabelos, entre outras características.
- Explore as atividades 1, 2 e 3 para instigar os alunos ao estudo da unidade, incentivando-os a participar. Promova rodas de conversa em grupo ou uma conversa coletiva com toda a turma.
14
1 COMO EU SOU
ACOMPANHE O PROFESSOR NA LEITURA DO TEXTO A SEGUIR.
[...] UMA VEZ, MARCELO CISMOU COM O NOME DAS COISAS:
- MAMÃE, POR QUE É QUE EU ME CHAMO MARCELO?
- ORA, MARCELO FOI O NOME QUE EU E SEU PAI ESCOLHEMOS.
- E POR QUE É QUE NÃO ESCOLHERAM MARTELO?
- AH, MEU FILHO, MARTELO NÃO É NOME DE GENTE! É NOME DE FERRAMENTA...
- POR QUE É QUE NÃO ESCOLHERAM MARMELO?
- PORQUE MARMELO É NOME DE FRUTA, MENINO!
- E A FRUTA NÃO PODIA CHAMAR MARCELO, E EU CHAMAR MARMELO? [...]
MARCELO, MARMELO, MARTELO, DE RUTH ROCHA. ILUSTRAÇÕES DE MARIANA MASSARANI. SÃO PAULO: MODERNA, 2011. P. 9.
PNA
1. VAMOS COMEÇAR COMPLETANDO AS INFORMAÇÕES A SEGUIR: MEU NOME É:
Resposta pessoal.
MEU SOBRENOME É:
Resposta pessoal.
2. APRESENTE-SE PARA A TURMA DIZENDO QUAL É O SEU NOME E O SEU SOBRENOME.
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Como eu sou
7 aulas
- Leitura, observação e análise das páginas de abertura e realização das atividades orais da página 14.
- Roda de conversa sobre o tema, acompanhamento da leitura do texto e realização das atividades da página 15.
- Leitura e roda de conversa sobre características físicas e realização da atividade da página 16.
- Leitura conjunta e atividade da página 17.
Destaques PNA
- Na atividade 1 da página 15, ao escreverem seus nomes e sobrenomes, os alunos vão desenvolver o domínio da produção de escrita.
- A atividade 2 proporciona um momento para que os alunos possam se conhecer. Organize esse momento incentivando a participação de todos e garantindo que haja respeito durante as apresentações.
Atividade preparatória
- Prepare a turma para o momento da leitura. Pode ser em círculo com os alunos sentados no chão ou um arranjo com as carteiras posicionadas em formato de U. Recorte tiras de papel e escreva os nomes MARCELO, MARTELO e MARMELO (se for possível, traga imagens do martelo e do marmelo) para utilizar no momento da leitura do trecho do texto da Ruth Rocha. No momento da leitura, incentive-os a comentar as perguntas feitas por Marcelo e as questões de nomes de pessoas, nomes de frutas e nomes de objetos. Verifique se eles conhecem pessoas cujos nomes remetam a determinados elementos da natureza. Exemplos: Margarida, Rosa, Hortênsia, Magnólia, Jasmim, que são nomes de flores, mas também podem ser nomes de pessoas. Aproveite o momento para comentar a valorização e o respeito ao nome de cada um.
15
SE OBSERVARMOS UNS AOS OUTROS, PODEMOS PERCEBER QUE HÁ SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE NÓS.
POR EXEMPLO, TODAS AS PESSOAS TÊM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS PRÓPRIAS:
ALGUNS SÃO MAIS ALTOS, OUTROS SÃO MAIS BAIXOS.
ALGUNS TÊM OLHOS ESCUROS, OUTROS TÊM OLHOS CLAROS.
ALGUNS TÊM CABELO CURTO, OUTROS TÊM CABELO COMPRIDO.
3. MARQUE UM X NAS FOTOS A SEGUIR QUE RETRATAM CRIANÇAS QUE TÊM ALGUMA SEMELHANÇA FÍSICA COM VOCÊ.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos nessa comparação.
VALORIZE TANTO AS SEMELHANÇAS QUANTO AS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS. SE TODOS FOSSEM IGUAIS, O MUNDO NÃO TERIA A RIQUEZA DA DIVERSIDADE.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Estabelecer uma dinâmica de interação entre os alunos.
Como proceder
- Por meio dessa dinâmica será possível obter informações a respeito do conhecimento prévio dos alunos sobre o tema que será estudado nesta unidade. Para isso, faça-lhes as seguintes perguntas:
a. Você é igual às outras pessoas que conhece?
R: Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifquem que existem diversas diferenças entre eles e as demais pessoas, sejam físicas, sejam comportamentais.
b. Quais são as semelhanças e as diferenças entre você e seus colegas de sala?
R: Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifquem semelhanças e diferenças físicas, como a cor dos olhos, os tipos de cabelos e altura e também os gostos e as preferências.
- O trabalho com a percepção das diferenças e semelhanças entre as pessoas promove autoconhecimento, empatia e valorização da diversidade entre os indivíduos, envolvendo assim reflexões relacionadas ao respeito pela diversidade cultural, tema atual e de relevância nacional e mundial.
- Durante a realização da atividade 3, deixe que os alunos se manifestem livremente acerca das crianças com quem se consideram mais parecidos. Esteja atento para verificar a característica que eles mais levarem em consideração no momento da escolha. Esta é uma oportunidade de observar situações relacionadas à aceitação de si mesmo.
- Auxilie os alunos na identificação das características físicas das crianças das fotos que possam ser semelhantes às deles, como a cor da pele e dos olhos, a cor e o tipo dos cabelos e o formato dos olhos, do nariz e das bochechas.
- Esse trabalho pode facilitar a compreensão dos alunos sobre semelhanças e diferenças entre cada um de nós.
- Incentive análises e comparações entre os alunos a fim de que desenvolvam a percepção das diferenças e as respeitem e valorizem. Para ressaltar a importância de respeitar as outras pessoas, comente com os alunos que as diferenças fazem parte da natureza humana e não as tornam melhores ou piores, mas sim parte de um conjunto em que toda diversidade merece ser respeitada.
Destaques BNCC
- A atividade tem por objetivo promover o autoconhecimento e exercitar a empatia e o respeito. A partir da percepção das diferenças físicas, os alunos começam a valorizar a diversidade dos indivíduos, conforme descrito na Competência geral 9 da BNCC.
16
ATIVIDADES
1. PINTE OS QUADRINHOS QUE DESCREVEM ALGUMAS DE SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS.
Respostas pessoais. Auxilie os alunos na identificação das características físicas, sobretudo na verificação do tamanho dos pés. Fique atento ao respeito com relação às diferenças.
A. COR DO CABELO:
- CASTANHO.
- RUIVO.
- LOIRO.
- PRETO.
B. TIPO DE CABELO:
- LISO.
- CRESPO.
- CACHEADO.
C. TAMANHO DO CABELO:
- CURTO.
- MÉDIO.
- COMPRIDO.
D. COR DOS OLHOS:
- CASTANHOS.
- AZUIS.
- VERDES.
E. TAMANHO DOS PÉS (NÚMERO DOS CALÇADOS):
- 27.
- 28.
- 29.
- 30.
- OUTRO NÚMERO:
2. ESCREVA O NOME DE UM COLEGA DA SUA TURMA QUE SEJA:
Respostas pessoais.
- MAIS ALTO QUE VOCÊ:
- MAIS BAIXO QUE VOCÊ:
MANUAL DO PROFESSOR
- Durante a realização da atividade 1, com relação ao tamanho dos pés, auxilie os alunos a observarem o número que consta no calçado que estão utilizando.
- A atividade 1 dessa página também pode ser realizada em duplas para que os alunos se auxiliem e preencham suas características ou, ainda, um aluno pode preencher a característica do outro e depois apresentar ao colega.
- O trabalho desta página fornece estratégias para o aluno investigar seu próprio corpo. Durante a descoberta das suas formas, ele se conscientiza a respeito de seu corpo e passa a construir sua identidade corporal valorizando suas características físicas individuais.
- Pode-se desdobrar a atividade proposta na página solicitando aos alunos que calculem os passos necessários para percorrer uma das paredes da sala de aula de uma ponta a outra ou que meçam o tamanho do passo.
- A atividade 2 propõe uma dinâmica que incentiva a socialização e a empatia entre os alunos.
- Para fundamentar o assunto sobre semelhanças e diferenças, sugerimos a leitura do trecho da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural a seguir.
[...]
Artigo 4 - Os direitos humanos, garantias da diversidade cultural
A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones. Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance.
[...]
UNESCO. Declaração universal sobre a diversidade cultural. Paris, 2 nov. 2001. Disponível em: https://oeds.link/V5L7C4. org/ark:/48223/pf0000127160. Acesso em: 29 abr. 2021.
17
A ARTE DOS AUTORRETRATOS
VÁRIOS ARTISTAS PRODUZEM AUTORRETRATOS. ESSES REGISTROS SÃO FEITOS RETRATANDO AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE SI MESMO EM DESENHOS, FOTOS, PINTURAS, ETC.
CONHEÇA ALGUNS AUTORRETRATOS PINTADOS POR GRANDES ARTISTAS.
- AGORA É A SUA VEZ! DESENHE O SEU AUTORRETRATO NO CADERNO OU EM UMA FOLHA EM BRANCO. VOCÊ PODE DESENHAR E PINTAR COM LÁPIS COLORIDOS. VEJA NA FOTO COMO GUSTAVO FEZ O SEU AUTORRETRATO.
Resposta pessoal. Explique aos alunos que eles podem desenhar tanto o corpo inteiro quanto apenas seu rosto.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Ao incentivar os alunos a observarem obras de arte e até mesmo realizarem trabalhos de elaboração de autorretratos, abre-se a oportunidade de desenvolver com eles noções de senso estético que permitem valorizar e fruir as obras de artes. A visita ao museu, seja virtual, seja pessoalmente, e a produção de pinturas também colocam os alunos em contato com esse universo artístico-cultural, conforme orienta a Competência geral 3 da BNCC.
- A proposta de produção do autorretrato é uma oportunidade de realizar um trabalho integrado com o componente curricular Arte. Esse autorretrato pode ser produzido em um papel avulso (sulfite ou outro que a escola tenha disponível, inclusive tela para pintura) com tinta e pincel ou com alguma outra técnica orientada pelo arte-educador. Se considerar oportuno, realize uma exposição com o trabalho dos alunos no mural da escola ou na ocasião de algum evento comemorativo.
- Verifique a possibilidade de levar os alunos a um museu de arte, em que possam observar esculturas, fotos e pinturas do ser humano. Além de incentivar a interpretação de imagens, eles poderão perceber as diferenças entre as pessoas.
18
2 O JEITO DE CADA UM
ALÉM DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, CADA PESSOA TEM UM JEITO DE SER.
ALGUMAS PESSOAS SÃO MAIS FALANTES, OUTRAS MAIS QUIETAS. EXISTEM PESSOAS MAIS TRANQUILAS, OUTRAS MAIS AGITADAS. VEJA ALGUNS EXEMPLOS.
PNA
1. O SEU JEITO DE SER É PARECIDO COM O DE ALGUMA CRIANÇA MOSTRADA NESTA PÁGINA? QUAL?
Resposta pessoal. Incentive os alunos a refletirem sobre seu próprio jeito de ser e ajude-os a se compararem com as crianças desta página.
2. CONTE AOS COLEGAS OUTRAS CARACTERÍSTICAS SUAS.
Resposta pessoal. Promova um momento de conversa e solicite aos alunos que respeitem as características de cada um.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
O jeito de cada um
4 aulas
- Leitura, observação, análise e realização das atividades orais da página 18.
- Atividades da página 19.
- Leitura conjunta e atividades da seção Cidadão do mundo: As crianças do Brasil das páginas 20 e 21.
Destaques PNA
- As atividades 1 e 2 da página 18 promovem o desenvolvimento de vocabulário.
- Incentive os alunos a refletirem sobre seu próprio jeito de ser e compararem com as descrições das crianças mostradas nesta página.
- Promova um momento de conversa e solicite a eles que respeitem as características de cada um.
- Se necessário, explique aos alunos algumas características dos jeitos de ser, para que não haja preconceitos nem estereótipos. O objetivo não é estigmatizar, mas compreender o jeito de cada um para respeitar, compreender e melhor conviver.
- Explique, por exemplo, que uma pessoa pode ser tímida, ou seja, não gostar muito de falar com pessoas que ainda não conheça direito, mas depois de se aproximar passa a se comunicar mais. Outro exemplo é o de uma pessoa agitada, que gosta de se movimentar, então prefere atividades que mexem o corpo, como brincar com bola, a atividades mais calmas, como leitura ou jogos de tabuleiro. No entanto, eles devem compreender que essas características não tornam uma pessoa melhor nem pior que outra.
19
ATIVIDADES
1. MARQUE UM X NAS CARACTERÍSTICAS QUE CORRESPONDEM AO SEU JEITO DE SER.
Resposta pessoal. Fique atento ao respeito com relação às diferenças.
AGITADO.
CALMO.
ORGANIZADO.
DESORGANIZADO.
BEM-HUMORADO.
MAL-HUMORADO.
ATENCIOSO.
DISTRAÍDO.
FALANTE.
CALADO.
LER E COMPREENDER
2. OUÇA O TEXTO QUE O PROFESSOR VAI LER SOBRE JÚLIA.
JÚLIA É UMA MENINA MUITO ESTUDIOSA E FALANTE. COM SUAS AMIGAS, ELA GOSTA DE BRINCADEIRAS MAIS AGITADAS, COMO ANDAR DE PATINS. EM CASA, JÚLIA GOSTA DE FAZER SUAS TAREFAS COM ATENÇÃO.
- MARQUE AS PALAVRAS QUE DESCREVEM JÚLIA EM SEU JEITO DE SER.
- ESTUDIOSA. X
- DISTRAÍDA.
- ATENTA. X
- CALADA.
- FALANTE. X
- AGITADA. X
MANUAL DO PROFESSOR
Ler e compreender
- A leitura colaborativa auxilia na formação do leitor. Ler fazendo apontamentos promove habilidades para o desenvolvimento da leitura, além de incentivar habilidades referentes à literacia.
Antes da leitura
Comente que o texto traz características de uma menina que gosta de praticar muitas atividades.
Durante a leitura
Leia o texto pausadamente, se possível possibilitando o acompanhamento das crianças com o apontamento de cada uma das palavras. Caso os alunos não compreendam o significado de alguma delas, explique dando exemplos. Leia mais de uma vez e permita que os alunos comentem oralmente possíveis associações ou comparações com as suas preferências.
Após a leitura
Pergunte aos alunos se perceberam as características da personagem Júlia. Reforce que cada pessoa possui suas próprias características e que elas podem ou não ser iguais às de outra pessoa. Incentive os alunos a perceberem que, no texto, não foram mencionadas características físicas, mas características referentes ao jeito de ser de Júlia. Em seguida, solicite que façam tentativas de leitura para realizarem a atividade abaixo do texto. Essas atividades contemplam alguns processos gerais da compreensão de leitura: localizar e retirar informação explícita de textos, fazer inferências diretas e interpretar e relacionar ideias e informação.
20
CIDADÃO DO MUNDO AS CRIANÇAS DO BRASIL
O BRASIL É UM PAÍS ONDE EXISTE MUITA DIVERSIDADE. VAMOS CONHECER ALGUMAS CRIANÇAS QUE VIVEM EM NOSSO PAÍS.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos da seção
- Valorizar a diversidade.
- Conhecer crianças de diversas regiões do Brasil.
- Comparar diferentes cotidianos e modos de vida.
Destaques BNCC
- O tema desta seção oferece aos alunos a oportunidade de conhecerem crianças de culturas variadas. O reconhecimento do outro e o respeito à diversidade promovem a Competência geral 9.
- Esta seção possibilita o trabalho com o Tema contemporâneo transversal Diversidade cultural, ao apresentar aos alunos os costumes de crianças de diversas regiões do Brasil. Leia com eles as legendas das imagens, analisando o que foi retratado nas fotos.
- Explique aos alunos que as comunidades quilombolas são formadas por grupos descendentes de pessoas escravizadas que viviam nos quilombos (locais formados por escravizados fugitivos e também por ex-escravizados). Atualmente, essas comunidades preservam tradições culturais e modos de vida específicos que foram transmitidos a diversas gerações ao longo do tempo.
- Comente com os alunos que as comunidades ribeirinhas são as que vivem perto dos rios e que realizam atividades, como pesca, extrativismo e artesanato, para sobreviver.
- As comunidades quilombolas e ribeirinhas são reconhecidas pelo Governo Federal mediante o decreto presidencial no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que trata sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais - PNPCT, especificamente o inciso a seguir.
[...]
I - Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam
territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.
[...]
BRASIL. Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Disponível em: https://oeds.link/SkwqwT DE%207,que%20lhe%20confere%20o%20art. Acesso em: 15 abr. 2021.
21
1. QUE ATIVIDADES AS CRIANÇAS RETRATADAS NAS FOTOS ESTÃO FAZENDO?
As crianças estão brincando, desenhando na escola, plantando mudas, jogando futebol, cultivando plantas e bebendo chimarrão.
2. VOCÊ JÁ FEZ ALGUMA DESSAS ATIVIDADES? CONTE PARA OS COLEGAS.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
- Nas atividades 1 e 2, auxilie os alunos nas descrições, comentando sobre o que as crianças estão fazendo, quais são suas características físicas, que tipos de hábitos cotidianos existem em suas regiões, etc. Se forem realizados comentários preconceituosos, dialogue com as crianças sobre por que temos essa ideia sobre o outro e explique que algumas opiniões são elaboradas por falta de conhecer e entender mais o outro.
Comentários de respostas
2. O objetivo desta questão é que os alunos estabeleçam relações entre as crianças retratadas e seu próprio modo de vida. Para ampliar a proposta, elabore com os alunos um painel com representações das ações que eles gostam de fazer. Isso pode ser feito por meio de desenhos, impressão de imagens ou reprodução de fotos.
- Aproveite esta seção para trabalhar com os alunos a valorização da diversidade cultural brasileira, desenvolvendo assim valores cívicos, como respeito, patriotismo e cidadania com a turma.
- O assunto abordado nestas páginas, referente às crianças do Brasil, desenvolve reflexões sobre a diversidade cultural, tema atual e de relevância nacional e mundial, promovendo entre os alunos o respeito e a valorização a essa diversidade.
22
3 OS LADOS DO CORPO
PNA
AGORA QUE JÁ REFLETIMOS SOBRE ALGUMAS DE NOSSAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, VAMOS OBSERVAR OS LADOS DO NOSSO CORPO.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Os lados do corpo
8 aulas
- Observação das imagens com a leitura da página 22.
- Atividades das páginas 23 a 25.
- Leitura das instruções e confecção do Mapa do corpo das páginas 26 e 27.
- Atividades das páginas 28 e 29.
- Entre os objetivos de estudo da Geografia está a relação sujeito/espaço, mas, nos primeiros anos do ensino formal, o trabalho com essa noção é iniciado, geralmente, pela percepção do corpo do aluno. Isso ocorre porque é por meio do corpo que ele veio estabelecendo relações com o espaço até o presente momento de sua vida. O aluno tem o próprio corpo como referência espacial, e em nossos estudos vamos gradativamente apresentando oportunidades para que ele desenvolva a descentração, ou seja, passe a perceber o espaço a partir de outros elementos (objetos/ referências) que não o seu próprio corpo.
- A identificação dos lados do corpo em uma representação permite aos alunos desenvolverem e exercitarem noções de lateralidade, a fim de localizarem elementos ao seu redor, tomando o corpo como referência. Tais noções são elementares para posteriores relações do aluno com sua localização e orientação no espaço e em representações.
Destaques BNCC e PNA
- Este trabalho que se propõe a desenvolver e exercitar noções de lateralidade dos alunos almeja contemplar a habilidade EF01GE09 da BNCC.
- A atividade de observação dos lados do corpo mostrados na imagem, bem como a representação feita pelo aluno e a nomeação dos lados vistos pelo olhar dele em seu próprio corpo promovem o trabalho com a numeracia, pois exploram conceitos de geometria e vocabulário de localização, como direita e esquerda, frente e atrás.
23
ATIVIDADES
1. PINTE OS LADOS DO CORPO DO MENINO DE ACORDO COM A LEGENDA A SEGUIR.
AZUL - ESQUERDO.
AMARELO - DIREITO.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 1, as imagens permitem que o aluno possa perceber os lados direito e esquerdo a partir da posição do menino. Peça que fiquem na mesma posição da imagem para compreenderem os lados direito e esquerdo e assim pintarem corretamente.
Mais atividades
- Desenvolva com os alunos uma atividade lúdica e interessante para exercitarem o trabalho com as noções corporais que auxiliam no trabalho com os lados e as noções de lateralidade. Cante e gesticule com eles a cantiga popular apresentada a seguir:
Cabeça, ombro, perna e pé, perna e pé
Cabeça, ombro, perna e pé, perna e pé
Orelhas, boca, olhos e nariz
Cabeça, ombro, perna e pé, perna e pé
Braço, cotovelo, pulso e mão, pulso e mão
Braço, cotovelo, pulso e mão, pulso e mão
Olhos, cotovelo, boca e nariz.
Braço, cotovelo, pulso e mão, pulso e mão
ROSA, Nereide Schilaro Santa. Educação musical para 1a a 4a série. São Paulo: Ática, 1990. p. 192-193.
- Organize os alunos em um grande círculo para cantarem essa música em um ritmo conhecido. Peça que toquem as partes do corpo citadas na letra enquanto cantam.
- Depois de realizada algumas vezes, peça variações e introduza noções de lateralidade, como tocar as partes do corpo usando apenas a mão direita, depois a mão esquerda, depois a mão esquerda toca a parte direita do corpo e em seguida a mão direita toca a parte esquerda do corpo.
- Essa dinâmica ainda pode ser incrementada colocando os alunos de frente uns para os outros e pedindo que observem as diferenças de lateralidade devido à mudança de posição.
24
2. CONTORNE UMA DAS SUAS MÃOS EM SEU CADERNO.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a manterem a mão fixa no espaço do livro em uma folha do caderno para poderem realizar o contorno corretamente.
- QUAL DAS MÃOS VOCÊ CONTORNOU NO ESPAÇO ANTERIOR? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
Resposta pessoal. Auxilie-os, caso tenham dificuldade.
ESQUERDA.
DIREITA.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 2, fazer o contorno da mão aprofundará o trabalho com as noções de lateralidade. Possibilite momentos de troca com o livro dos colegas para a análise de qual mão o colega optou por desenhar. Sugira uma brincadeira em que os alunos possam utilizar os conceitos de direita e esquerda. Exemplos: toquem na orelha esquerda, tirem o sapato do pé esquerdo, mexam a perna direita, levantem o braço esquerdo, entre outros.
- O texto a seguir aborda a questão da consciência corporal e da relação que as crianças estabelecem com o mundo por meio de seu corpo.
[...]
A consciencia do próprio corpo, de seus movimentos e postura desenvolve-se lentamente na criança. Ela se constrói paulatinamente a partir do nascimento até atingir a adolescência, quando ocorre a elaboração completa do esquema corporal. Este desenvolve-se em função do amadurecimento do sistema nervoso, da relação eu-mundo e da representação que a criança faz de si mesma e do mundo em relação a ela.
À medida que a criança se desenvolve e especializa sua ação sobre o meio, obtém maior dominio sobre o espaço próximo e alcança espaços cada vez maiores. [...] Outro aspecto importante na organização espacial refere-se ao predominio de um lado do corpo. Existe um melhor adestramento de uma mão, um olho, uma perna e pé, e isto implica viver (mesmo sem se ter consciência) uma divisão do espaço em duas partes assimétricas, a qual será a raiz da futura análise do espaço percebido. E preciso, portanto, que a lateralização se realize de forma clara e completa. O professor deve ajudar a criança a lateralizar-se, isto é, tomar consciencia de seu predominio lateral para a direita ou para a esquerda. [...]
ALMEIDA Rosângela Doin de; PASSINI Elza Yasuko O espaço geográfico: ensino e representação 4 ed São Paulo: Contexto 1992 p 28-30 (Repensando o ensino)
25
3. OBSERVE AS MÃOS A SEGUIR. RELACIONE CADA UMA DELAS À PALAVRA CORRETA.
- ESQUERDA.
- DIREITA.
- 1
- 1
- 2
- 2
- 1
- 2
4. OBSERVE A FOTO A SEGUIR.
- MARQUE UM X NA CRIANÇA QUE ESTÁ À DIREITA DE BENTO.
- CONTORNE A CRIANÇA QUE ESTÁ À ESQUERDA DE MÁRIO.
MANUAL DO PROFESSOR
- Pergunte aos alunos se eles escrevem com a mão direita ou com a mão esquerda. Depois, peça que expliquem a diferença entre destro e canhoto.
- Crie oportunidades para os alunos praticarem o conhecimento formalizado pela leitura do livro, de forma lúdica. Amarre um barbante no pulso esquerdo ou direito e faça uso dessa linguagem (esquerda, direita) em um exercício que simule o cotidiano deles. Faça as seguintes perguntas e solicite que levantem a mão esquerda ou direita para responder:
Com qual mão vocês escovam os dentes?
E com qual pé vocês costumam chutar uma bola?
- Na atividade 3, as mãos direita e esquerda aparecem embaralhadas em diferentes posições e algumas delas estão com objetos (relógios e pulseiras) que podem ser utilizados em qualquer uma das mãos. Verifique se os alunos foram capazes de compreender que tais objetos podem ser utilizados em ambas as mãos, na direita ou na esquerda. Se possível, apresente exemplos de pessoas da escola (professores, funcionários) que utilizam tais objetos nas mãos e peça que identifiquem se estão na mão direita ou na esquerda.
- Na atividade 4, o desafio é utilizar os conhecimentos de direita e esquerda para identificar a posição das crianças sugeridas nas alternativas A e B. Faça uma representação teatral com os próprios alunos da turma para que eles visualizem as posições, fora do livro, e construam concretamente o conceito de lateralidade. Se for oportuno, faça trocas no posicionamento para mudar as respostas e criar novas situações desafiadoras.
26
PARA SABER FAZER
PNA
MAPA DO CORPO
O MAPA DO CORPO É UMA REPRESENTAÇÃO DO NOSSO CORPO EM TAMANHO REAL, EM UM PEDAÇO DE PAPEL.
VEJA NO EXEMPLO A SEGUIR COMO O MAPA DO CORPO PODE SER FEITO. ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- PAPEL KRAFT (OU OUTRO TIPO) COM APROXIMADAMENTE O MESMO COMPRIMENTO DO CORPO
- TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS
- CANETA DE PONTA GROSSA OU GIZ DE CERA
- PINCÉIS E TINTA GUACHE
- PRIMEIRO, É NECESSÁRIO ESTICAR O PAPEL NO CHÃO E DEITAR-SE SOBRE ELE.
- DEPOIS, PEÇA AO COLEGA PARA TRAÇAR O CONTORNO DO SEU CORPO COM CANETA DE PONTA GROSSA OU COM GIZ DE CERA.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos da unidade
- Utilizar o corpo como um referencial espacial.
- Elaborar o mapa do corpo seguindo etapas adequadas.
- Representar o corpo humano (tridimensional) em uma superfície plana, como o papel (bidimensional).
- Desenvolver atitudes de socialização, cooperação e trabalho em grupo.
- Identificar o lado esquerdo e o direito do mapa do corpo, em diferentes posições, desenvolvendo a reversibilidade.
Destaques PNA
- Na seção Para saber fazer, ao realizarem a proposta de atividade de fazer o mapa do corpo identificando os lados direito e esquerdo, promove-se o trabalho com a numeracia, pois se exploram conceitos de geometria e vocabulário de localização, como direita e esquerda, frente e atrás.
- A seção Para saber fazer traz o passo a passo da produção do mapa do corpo. Faça uma leitura pausada e em voz alta de cada etapa sugerida para essa produção e depois convide os alunos a fazerem suas representações.
- Esse é um trabalho que deve ser realizado em dupla, portanto, talvez seja necessário auxiliar os alunos nessa definição. Faça sorteios ou utilize alguma dinâmica lúdica para juntar os pares. Caso algum aluno fique sem o par, ajude-o na confecção do mapa ou crie um trio em que um colabore com o outro nesse trabalho.
- Oriente os alunos com relação ao tamanho do papel a ser utilizado na confecção do mapa do corpo. Diga-lhes que cada um deve providenciar um papel que tenha aproximadamente o tamanho de sua altura e em cuja largura caiba seu corpo. Desse modo, evita-se o desperdício e também a falta de espaço para uma representação correta.
- Auxilie os alunos a identificarem a delimitação das partes do corpo humano trabalhadas também no componente curricular Ciências. Assim, o mapa do corpo pode ser um recurso integrador dos trabalhos de identificação das regiões do corpo, assim como de consciência corporal e lateralidade.
27
3 EM SEGUIDA, ESTENDA OUTRO PAPEL NO CHÃO E PEÇA AO COLEGA PARA SE DEITAR SOBRE ELE. COM A CANETA OU GIZ DE CERA, CONTORNE O CORPO DO COLEGA.
4 NA SEQUÊNCIA, PEÇA A AJUDA DO PROFESSOR PARA RECORTAR OS CONTORNOS DO DESENHO DO CORPO DE CADA UM.
5 PARA FINALIZAR O SEU MAPA DO CORPO, É PRECISO DESENHAR E PINTAR, NA PARTE DA FRENTE E DE TRÁS DELE, COM O GIZ DE CERA OU A TINTA GUACHE, O SEU ROSTO, CABELOS, CALÇADOS E ROUPAS.
AGORA É COM VOCÊ!
VAMOS CONSTRUIR UM MAPA DO CORPO. SIGA AS ETAPAS E CONSTRUA O SEU MAPA DO CORPO COM A AJUDA DO PROFESSOR E DE UM COLEGA.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O mapa do corpo é um exemplo de representação simples, em tamanho real, em que os alunos elaboram a transposição de um elemento tridimensional (corpo) para a representação bidimensional, que é a superfície do papel (mapa). Desse modo, estamos contemplando o desenvolvimento da habilidade EF01GE09 da BNCC.
- Pode ser que esse seja um dos primeiros mapas elaborados pelos alunos. Desse modo, enfatize que a representação que fizeram é do corpo deles visto de cima, quando deitados sobre o papel.
- Nos primeiros anos do ensino formal, o trabalho com a noção da relação sujeito/espaço, estudado pela Geografia, é iniciado, geralmente, pela percepção do corpo do aluno.
- Por isso, propomos a confecção do mapa do corpo, apresentada nas páginas 26 e 27, que auxilia os alunos nesse processo. Essa estratégia se justifica porque é por meio do corpo, principalmente, que o aluno estabelece relações com o espaço.
- O texto a seguir fundamenta o trabalho e a importância da atividade de elaborar o mapa do corpo.
[...]
Ao mapear o próprio corpo, o aluno toma consciencia de sua estatura, da posição de seus membros, dos lados de seu corpo. Ao representá-los terá necessidade de se utilizar de procedimentos de mapeador generalizar -, observar a proporcionalidade, selecionar elementos mais significativos -, para que a representação não perca a caracteristica de sua imagem.
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 47.
28
ATIVIDADES
1. AGORA QUE VOCÊ JÁ TEM SEU MAPA DO CORPO PRONTO, VAMOS FAZER ALGUMAS ATIVIDADES COM ELE.
Espera-se que os alunos pintem corretamente a mão esquerda do mapa do corpo de azul e a mão direita do mapa do corpo de amarelo.
- PINTE A MÃO ESQUERDA DO SEU MAPA DO CORPO DE AZUL.
- PINTE A MÃO DIREITA DO SEU MAPA DO CORPO DE AMARELO.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Desenvolver a consciência corporal e a construção da noção de espaço e localização utilizando o próprio corpo.
Como proceder
- Faça placas ou cartões nas cores azul e amarelo, solicitando que os alunos as segurem na mão indicada (amarelo - direita / azul - esquerda) e observem o que acontece quando ela muda de posição do seu corpo. Proponha uma dinâmica em sala de aula para obter informações sobre o domínio dos alunos com relação à lateralidade. Em duplas, um de frente para o outro, enuncie comandos como erguer a mão direita e tocar o ombro esquerdo do colega, tocar com a mão direita o pé direito do colega, entre outras orientações.
- Voltem a analisar o mapa do corpo e questione-os se o desenho que fizeram é realmente uma representação com traços, tamanho e formatos bem próximos ao real. O corpo, afinal, é o primeiro referencial de localização dos alunos. Pergunte a eles quais elementos faltam para que a representação fique mais próxima do real. O objetivo é que percebam que o volume dos corpos não pôde ser representado no papel, que é uma superfície plana.
- Esse tipo de atividade lúdica rompe com as possíveis dificuldades e fomenta a socialização.
- Se for conveniente, prenda um barbante no corpo dos alunos no sentido vertical para que incorporem melhor as noções de lado direito e esquerdo do corpo.
- O texto que você vai ler a seguir fundamenta o trabalho e a importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem.
[...]
O jogo é uma das ações concretas pelas quais se processa o desenvolvimento da criança em seu sentido mais amplo. A atividade lúdica se apresenta na conduta humana como manifestação espontânea.
O jogo e a imitação, como bem estudou Piaget (1973), são polos do equilibrio intelectual, que implica uma coordenação entre acomodação, fonte da imitação, e assimilação lúdica. [...]
O jogo e a imitação são atividades praticamente inseparáveis: a criança joga imitando e imita jogando. [...]
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007. p. 20.
29
2. VAMOS BRINCAR COM O SEU MAPA DO CORPO, COMO SE FOSSE UM BONECO. EM SEGUIDA, MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS.
A
COLOQUE SEU MAPA DO CORPO DE COSTAS PARA VOCÊ E PEGUE NAS DUAS MÃOS DELE. LEVANTE A SUA MÃO DIREITA. QUAL DAS MÃOS DO BONECO FOI LEVANTADA?
ESQUERDA.
X DIREITA.
B
AINDA COM O MAPA DO CORPO DE COSTAS, LEVANTE A SUA MÃO ESQUERDA. QUAL DAS MÃOS DO BONECO FOI LEVANTADA DESSA VEZ?
X ESQUERDA.
DIREITA.
C
AGORA, COLOQUE SEU MAPA DO CORPO DE FRENTE PARA VOCÊ E PEGUE NAS DUAS MÃOS DELE. ENTÃO, LEVANTE A SUA MÃO DIREITA. QUAL MÃO DO BONECO FOI LEVANTADA?
X ESQUERDA.
DIREITA.
D
MANTENHA O MAPA DO CORPO DE FRENTE PARA VOCÊ E LEVANTE A SUA MÃO ESQUERDA. DESSA VEZ, QUAL MÃO DO BONECO FOI LEVANTADA?
ESQUERDA.
X DIREITA.
3. JUNTE-SE COM UM DE SEUS COLEGAS E CONVERSEM SOBRE OS MAPAS DO CORPO QUE PRODUZIRAM.
Respostas pessoais. Incentive os alunos para que conversem com os colegas sobre as características físicas de seus bonecos. Auxilie-os a comparar qual deles é mais alto ou mais baixo.
- QUAL MAPA DO CORPO É MAIS ALTO?
- QUAL MAPA DO CORPO É MAIS BAIXO?
MANUAL DO PROFESSOR
- Oriente os alunos a manusearem seus mapas do corpo com cuidado, a fim de não rasgá-los.
- Esta página propõe uma interação com a representação gráfica que o aluno produziu na atividade anterior. Dessa forma, espera-se que ele exercite as noções de lateralidade avançando com relação à reversibilidade, ou seja, o aluno consegue, por meio do raciocínio inverso, projetar-se e pensar a lateralidade não tendo apenas o seu corpo como referência, mas também outros elementos em outras posições. Para isso, ele deverá compreender que a lateralidade é influenciada de acordo com a posição dos corpos no espaço.
- Uma estratégia comumente aplicada para a alfabetização cartográfica é os alunos localizarem as partes do corpo para atenderem aos comandos propostos em cada item da atividade 2. Desse modo, eles são provocados a pensar a posição da representação dos seus corpos no espaço, descentralizando-se.
- A atividade 2 implica a exploração do mapa do corpo. Sendo assim utilize o mapa e o corpo dos alunos para que eles tenham uma referência concreta para responder. Caso algum deles fique com dúvida, repita a orientação com ele para que consiga visualizar e responder corretamente as alternativas.
- Na atividade 3, é importante trabalhar em duplas ou grupos para que as comparações possam ser variadas. Um boneco pode ser maior ou menor que outro ou, ainda, ser do mesmo tamanho. Ao término da atividade, os bonecos poderão ser enfileirados do maior para o menor ou o contrário, possibilitando outras análises e desafios orais.
30
4 MUDANÇAS NO CORPO
CONFORME FICAMOS MAIS VELHOS, NOSSO CORPO PASSA POR MUDANÇAS.
VEJA AS MUDANÇAS QUE ACONTECERAM NO CORPO DE UM MENINO CHAMADO FÁBIO AO LONGO DOS ANOS. OBSERVE NA LINHA DO TEMPO A DATA E A IDADE DO MENINO EM CADA UMA DAS FOTOS.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Mudanças no corpo
2 aulas
- Leitura conjunta das páginas 30 e 31 e análise da linha do tempo.
- Atividades 1 a 4 da página 31.
Destaques BNCC
- O tema destas páginas possibilita o trabalho com a habilidade EF01HI01, que trata dos aspectos do crescimento e das transformações no corpo das pessoas.
Atividade preparatória
- Antes de iniciar o trabalho com o conteúdo referente à linha do tempo das páginas 30 e 31, proponha uma atividade com giz, no pátio da escola ou na quadra. Faça um eixo cronológico (linha reta) no chão e desenhe uma pessoa na infância, na fase adulta e na velhice. Forneça giz para alguns alunos e oriente-os a desenhar a mesma personagem em outros intervalos do eixo. Verifique se eles conseguem identificar que a linha representa a cronologia da personagem ao longo de sua vida. Ao final da proposta, com outros intervalos preenchidos com os desenhos, explique aos alunos que aquele eixo desenhado representa uma linha do tempo, que segue um sentido temporal. Aproveite para retomar as noções de anterioridade e posterioridade com a turma, indicando como exemplos os desenhos que eles fizeram no chão.
- O assunto trabalhado favorece uma integração com o componente curricular de Ciências. Ao analisar com os alunos as imagens de Fábio e como as partes do corpo dele se alteraram com o passar dos anos, aproveite para aprofundar alguns conteúdos, como as partes do corpo. Para isso, destaque aos alunos alguns conceitos, como membros superiores, inferiores, tronco, cabeça, etc.
31
PNA
1. QUAL ERA A IDADE DE FÁBIO EM 2012?
1 ano.
2. EM QUE ANO FÁBIO TINHA 7 ANOS DE IDADE?
2018.
3. OBSERVE AS FOTOS DE FÁBIO E IDENTIFIQUE ALGUMAS DAS TRANSFORMAÇÕES PELAS QUAIS O CORPO DELE PASSOU.
Espera-se que os alunos percebam que Fábio cresceu com o passar do tempo.
4. QUAIS DESSAS TRANSFORMAÇÕES TAMBÉM ACONTECERAM COM VOCÊ? CONTE AOS COLEGAS.
Resposta pessoal. Incentive e valorize a participação dos alunos relatando suas observações. Esteja atento para que todos se sintam à vontade e saibam quando devem falar e serem ouvidos pelos colegas. Estabeleça regras para a participação de todos, por exemplo, levantando a mão para falar e aguardar a vez, indicada pelo professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A análise da linha do tempo aborda noções de temporalidade, cronologia, anterioridade e posterioridade, favorecendo, assim, o trabalho com habilidades de numeracia.
- Antes de realizar as questões 1 a 4 com a turma, observe com os alunos as imagens de Fábio. Descreva com eles cada uma das imagens, verificando a altura do garoto, como estão seus cabelos, o tamanho de seus membros superiores e inferiores e as alterações em sua face. Incentive nos alunos a capacidade de interpretação de imagens.
- Oriente os alunos a relacionarem cada uma das imagens ao ano apresentado na linha do tempo, desenvolvendo, assim, noções de temporalidade com a turma. Você pode fazer perguntas, como: "Qual é o período representado na linha do tempo?", "De quanto em quanto tempo o menino foi fotografado?", entre outras.
Mais atividades
- Para ampliar as atividades desta página, sugira aos alunos que levem para a sala de aula fotos de quando eram mais novos. Dessa forma, eles poderão compartilhar com os colegas algumas de suas características físicas e perceber também as diferenças com seus corpos nos dias atuais.
32
5 AS FASES DA VIDA
AS FASES DA VIDA SÃO INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, FASE ADULTA E VELHICE.
AS PESSOAS IDOSAS TÊM MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR.
VOCÊ COSTUMA CONVERSAR COM AS PESSOAS MAIS VELHAS DE SUA FAMÍLIA? COMPARTILHE COM OS COLEGAS UMA HISTÓRIA QUE VOCÊ OUVIU DE ALGUMA DESSAS PESSOAS.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
As fases da vida
8 aulas
- Leitura conjunta e análise das imagens da página 32.
- Leitura conjunta e discussão sobre o boxe Ideias para compartilhar da página 32.
- Atividades 1 e 2 da página 33.
- Atividade 3 das páginas 34 e 35.
- Produção de linha do tempo das páginas 36 e 37.
- Leitura conjunta e atividade da página 38.
Atividade preparatória
- Para introduzir o tema Fases da vida, solicite aos alunos que produzam em uma folha de papel sulfite quatro desenhos representando uma mesma pessoa nas fases da infância, adolescência, adulta e velhice. Incentive a criatividade dos alunos durante a composição e observe se eles compreenderam os conceitos relacionados a cada uma das fases.
- O assunto tratado nesta página permite discutir com os alunos sobre o respeito e a valorização do idoso. Utilize as imagens que mostram pessoas idosas para introduzir o assunto sobre o tema, comentando sobre a importância de valorizarmos as experiências das pessoas mais velhas. Explique aos alunos que, a partir dos 60 anos, as pessoas são consideradas idosas e passam a contar com o amparo de uma lei conhecida como Estatuto do Idoso.
Para ampliar o trabalho com este boxe, convide uma pessoa idosa para conversar com os alunos. Pode ser o avô ou a avó de algum aluno ou um idoso da comunidade, por exemplo. Os alunos podem, então, realizar perguntas, ouvir histórias e compartilhar momentos com essa pessoa.
33
ATIVIDADES
1. EM QUAL FASE DA VIDA VOCÊ ESTÁ? MARQUE UM X.
X INFÂNCIA.
FASE ADULTA .
ADOLESCÊNCIA.
VELHICE.
2. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E CONTORNE APENAS AS PESSOAS IDOSAS.
MANUAL DO PROFESSOR
- Para realizar a atividade 1 com a turma, faça a leitura em voz alta com eles de cada alternativa e permita que tentem identificar a resposta sem sua interferência. Oriente-os a retomar as imagens da página anterior, se necessário.
- Na atividade 2, os alunos deverão realizar a análise das características físicas das pessoas representadas. Se julgar interessante, proponha que realizem esta atividade em duplas para que, assim, possam trocar ideias e compartilhar sua análise com um colega.
Amplie seus conhecimentos
- MALUF, Maria Regina; SANTOS, Maria José dos. (Org.). Ensinar a ler: das primeiras letras à leitura fluente. Curitiba: CRV, 2017.
Essa obra aborda o tema Alfabetização, auxiliando os professores a desenvolverem estratégias para que os alunos alcancem uma leitura fluente. Alguns temas discutidos pelos pesquisadores na obra são: processamento fonológico, competências cognitivas, habilidades metatextuais e a decodificação e compreensão textual.
34
3. AS FASES DA VIDA DE UMA PESSOA PODEM SER REGISTRADAS EM UMA LINHA DO TEMPO.
OBSERVE A LINHA DO TEMPO A SEGUIR, QUE MOSTRA LATIFE EM DIFERENTES FASES DA VIDA: INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, FASE ADULTA E VELHICE.
MANUAL DO PROFESSOR
- Explore as imagens da linha do tempo com os alunos ao realizar a atividade 3. Peça a eles que comparem as fotos de Latife nas páginas 34 e 35, solicitando-lhes que citem as transformações pelas quais ela passou, como o formato do rosto, dos dentes, a textura da pele, a cor dos cabelos.
- Comente com os alunos que a linha do tempo é um recurso bastante utilizado para organizar acontecimentos no tempo. Ela pode ser usada para representar as fases da vida de uma pessoa ou diferentes períodos históricos. Leia no texto a seguir informações sobre esse recurso.
[...]
Um dos recursos didáticos que já foi muito criticado como sinônimo de cronologia, de simples periodização é a "linha do tempo". Entretanto, é uma forma importante de operacionalizar a passagem do tempo, de visualizar como ocorre o movimento da História, quando se trata de trabalhar com estruturas históricas, isto é, períodos de longa duração.
Se adequadamente tratada, a linha do tempo pode permitir ao aluno uma visão mais concreta dos séculos, dos cinquentenários, das décadas e de como interagem com outros tempos históricos mais mediatos, relativos ao cotidiano. As noções de duração, sucessão e simultaneidade podem se valer deste recurso para contribuir com a educação histórica dos alunos.
[...]
LUPORINI, Teresa Jussara. História, ensino e cotidiano nos anos iniciais do ensino fundamental. In: NADAL, Beatriz Gomes (Org.). Práticas pedagógicas nos anos iniciais: concepção e ação. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2007. p. 123.
35
PNA
A. QUAL É O PERÍODO REPRESENTADO NESSA LINHA DO TEMPO? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
1920 A 2010.
X 1930 A 2020.
B. CITE ALGUMAS TRANSFORMAÇÕES PELAS QUAIS LATIFE PASSOU.
Os alunos devem citar transformações como o formato do rosto, dos dentes, a textura da pele e a cor dos cabelos.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A análise da linha do tempo destas páginas promove o trabalho com habilidades de numeracia, ao incentivar os alunos a refletirem sobre noções de cronologia.
- Comente que Latife nasceu na cidade de São Paulo, em 1946. Durante sua infância e adolescência, viveu em São Paulo, onde frequentou a escola. Quando adulta, mudou-se para o interior do estado, para a cidade de Assis, onde se casou e teve três filhos. Atualmente, Latife ainda vive em Assis, onde nasceram seus quatro netos. Uma das coisas de que Latife mais gosta é contar para os filhos e os netos sobre o tempo em que ela frequentava a escola. Ela se lembra dos amigos da turma, dos professores e das brincadeiras que realizava.
36
4. COMO VIMOS, A LINHA DO TEMPO SERVE PARA ORGANIZAR ACONTECIMENTOS MARCANTES DE ALGUM PROCESSO POR DATAS. VAMOS FAZER UMA LINHA DO TEMPO SOBRE A SUA HISTÓRIA DE VIDA?
- PESQUISE ALGUNS ACONTECIMENTOS DE CADA ANO, DESDE OS SEUS 3 ANOS DE IDADE ATÉ HOJE, QUE FORAM MARCANTES PARA VOCÊ. PARA FAZER A PESQUISA, VOCÊ PODE CONVERSAR COM SEUS FAMILIARES, OBSERVAR FOTOS, ASSISTIR A VÍDEOS, ETC.
MANUAL DO PROFESSOR
- Oriente os alunos na realização da atividade. Em primeiro lugar, leia com eles o enunciado. Depois, mostre a eles os espaços nas páginas onde eles deverão desenhar. Nos espaços menores, mais próximo ao eixo da linha, eles deverão colocar o ano em que o fato representado ocorreu.
- Comente também que é possível montar uma linha do tempo de um dia, de uma história ou de qualquer assunto que se queira organizar, colocando em sequência os acontecimentos dos fatos.
Mais atividades
- Para aprofundar o trabalho com esse recurso, realize com os alunos a linha do tempo da história da escola. Apresente-lhes algumas informações, como data de fundação e principais acontecimentos ao longo dos anos, imagens antigas da escola e relatos orais de funcionários. Em uma cartolina, organize com os alunos os fatos cronologicamente, montando uma linha do tempo como a apresentada na atividade. Depois, exponha o trabalho para que outras turmas da escola possam ver.
37
B. ANOTE NA LINHA DO TEMPO AS DATAS E FAÇA DESENHOS PARA REPRESENTAR OS ACONTECIMENTOS MARCANTES.
C. DEPOIS DE PRONTA, COMPARE A SUA LINHA DO TEMPO COM A LINHA DO TEMPO DOS COLEGAS.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivos
- Refletir sobre acontecimentos marcantes de sua história de vida.
- Compreender a organização de uma linha do tempo.
Como proceder
- Utilize esta atividade para averiguar a compreensão dos alunos sobre o conceito de linha do tempo. Se necessário, retome a linha do tempo de Latife, estudada nas páginas anteriores, e comente com eles a fim de que tenham aquele recurso como modelo. Sugira também aos alunos que apresentem a própria linha do tempo aos colegas. Um a um, eles podem ir à frente da turma e mostrá-la aos colegas, além de narrar oralmente os acontecimentos que eles representaram em seus desenhos. Incentive a capacidade de expressão oral nos alunos, assim como sua desenvoltura em realizar uma apresentação aos colegas de turma.
38
HÁBITOS COTIDIANOS EM TODAS AS FASES DA VIDA
VIMOS QUE NOSSO CORPO PASSA POR MUDANÇAS AO LONGO DOS ANOS. MESMO QUE CADA FASE DA VIDA TENHA SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS, EXISTEM BONS HÁBITOS COTIDIANOS QUE SÃO IMPORTANTES EM TODAS ELAS. VAMOS CONHECER ALGUNS DELES.
1. O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER PARA EXPRESSAR OS SENTIMENTOS? CONTE PARA OS COLEGAS E ESCUTE O QUE ELES TÊM A DIZER.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a compartilharem suas experiências com os colegas.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A atividade 1 aborda aspectos emocionais dos alunos, buscando incentivar neles o cuidado de si e a preocupação com a saúde física e sentimental, contemplando, assim, a Competência geral 8.
- O conteúdo dessa página possibilita um trabalho com o Tema contemporâneo transversal Saúde, ao apresentar aos alunos alguns hábitos saudáveis e ao promover uma reflexão sobre como isso pode se relacionar com as diversas fases da vida de uma pessoa.
- O assunto trabalhado na atividade 1 favorece uma articulação com o componente curricular de Ciências. Aproveite a ocasião para analisar ou aprofundar alguns conteúdos dessa área de conhecimento ligados à higiene pessoal. É importante destacar que a manutenção da saúde é importante em qualquer fase da vida. Peça aos alunos que citem algumas das atitudes que devemos manter em nosso dia a dia para preservarmos a saúde e termos mais qualidade de vida, como:
- manter uma alimentação saudável;
- praticar esportes;
- ter momentos de lazer e descanso;
- zelar pela quantidade de horas dormidas e pela qualidade do sono;
- lavar as mãos antes das refeições e depois de ir ao banheiro;
- tomar banho e escovar os dentes;
- entre outras que os alunos citarem.
39
O QUE VOCÊ ESTUDOU?
1. RELACIONE CADA TEXTO À SUA IMAGEM.
- EU SOU MAIS BAIXINHA QUE MEUS AMIGOS, TENHO OS CABELOS COMPRIDOS E LISOS.
- EU TENHO OS OLHOS MAIS CLAROS QUE ALGUNS DE MEUS AMIGOS, TENHO OS CABELOS CURTOS E CRESPOS.
B
A
2. COMO VOCÊ PODE DEMONSTRAR RESPEITO ÀS PESSOAS QUE TÊM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E JEITO DE SER DIFERENTES DOS SEUS? CONTE AOS COLEGAS E AO PROFESSOR.
Resposta pessoal. Promova um momento de conversa para que os alunos compartilhem atitudes de respeito às pessoas com características diferentes das suas.
3. VAMOS COLORIR!
AZUL PARA OS PEIXES QUE ESTÃO NADANDO PARA A DIREITA.
VERDE PARA OS PEIXES QUE ESTÃO NADANDO PARA A ESQUERDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
4 aulas
- Avaliação de processo.
O que você estudou?
1 Objetivo
- Identificar suas características físicas e compará-las com as características de outras pessoas.
Como proceder
- Relembre as atividades do início da unidade em que foram trabalhadas as características pessoais. Se possível, possibilite que as crianças observem suas características e as de um colega de frente para um espelho, comparando semelhanças e diferenças.
- Oriente-os a procurar em revistas imagens de pessoas com características diferentes e/ou semelhantes. Em grupo, oriente-os a realizar diferentes estratégias de agrupamentos, observando as características físicas, por exemplo: os mais altos e os mais baixos; os de cabelos lisos e os de cabelos cacheados; os de olhos claros e os de olhos escuros.
2 Objetivos
- Valorizar as semelhanças e diferenças entre as pessoas e respeitá-las; desenvolver o respeito às diferenças físicas e de personalidade; reconhecer que as pessoas têm gostos e preferências diferentes; respeitar os gostos e as preferências das pessoas.
Como proceder
- Leve para a sala de aula diferentes imagens de objetos, frutas e brinquedos e realize enquetes. Levante duas imagens e pergunte qual eles preferem. Provavelmente nem todos os alunos preferirão as mesmas coisas.
- Nesse momento, resgate o respeito pela diferença por gostos e preferências, possibilitando aos alunos darem suas opiniões sobre essas questões e ampliando os olhares com relação ao respeito pelas diferenças físicas entre as pessoas.
3 Objetivos
- Desenvolver e exercitar noções de lateralidade, tomando o corpo como referência; identificar e exercitar os lados direito e esquerdo, frente e atrás do corpo de modo consciente.
Como proceder
- Oriente os alunos a identificarem os lados direito e esquerdo da página antes de começarem a pintura. Solicite que observem bem as imagens e confiram as cores solicitadas no comando da atividade.
- Caso os alunos apresentem dificuldade de localização, oriente-os a relembrarem conceitos como direita e esquerda, realizando brincadeiras nas quais usem o próprio corpo como referência. "virem todos para o lado direito", "agora, para o lado esquerdo", "levantem o braço direito", "ergam a perna esquerda", entre outras possibilidades.
4 Objetivos
- Desenvolver e exercitar noções de lateralidade, tomando o corpo como referência; identificar e exercitar os lados do corpo (direito e esquerdo, frente e atrás) de modo consciente.
Como proceder
- Oriente-os a observar, com calma, todos os objetos do quarto de Ana. Após a observação, leia cada alternativa e aguarde que realizem a atividade. Lembre-se de fazer a correção imediata e a reflexão caso algum aluno tenha marcado o objeto incorreto.
- Se os alunos apresentarem dificuldades para localizar os objetos, faça brincadeiras na própria sala de aula com objetos em cima ou embaixo das mesas e com objetos do lado esquerdo ou direito de algum mobiliário e retome as explicações da página 22.
5 Objetivo
- Identificar e exercitar os lados direito e esquerdo, frente e atrás do corpo de modo consciente.
Como proceder
- Peça aos alunos que observem a imagem e se imaginem na posição do menino sentado no sofá. Dessa forma, eles conseguirão localizar o brinquedo que está à direita e à esquerda do menino.
- Caso eles apresentem dificuldade, simule a imagem usando o corpo das crianças e os objetos, relembrando a atividade da pintura das mãos da página 28. Observar uma imagem ainda é muito abstrato para os alunos que estão construindo o conceito de lateralidade, por isso explorar situações reais e concretas promove avanços significativos na aprendizagem.
6 Objetivo
- Caracterizar as diferentes fases da vida.
Como proceder
- Espera-se que os alunos respondam que a infância é a fase da vida desde o nascimento até cerca de 11 anos, quando se inicia a adolescência. Essa fase vai até os 18 anos de idade, quando começa a fase adulta. A velhice se inicia por volta dos 60 anos. Os alunos também podem citar atividades comuns em cada fase em que se frequenta a escola, pois a infância e a adolescência são períodos marcados por diversos aprendizados. Na fase adulta, as pessoas trabalham e possuem autonomia sobre suas ações. Além disso, os idosos costumam ter muitas histórias para contar, pois já passaram por várias experiências.
- Na atividade de ordenamento de sílabas, verifique a necessidade de realizar a proposta com a turma toda na lousa ou de fornecer apoio individual aos alunos com mais dificuldades. Após esse preenchimento, converse com a turma sobre cada fase da vida citada na atividade, retomando os conceitos estudados na unidade.
- Esta atividade favorece o desenvolvimento do componente consciência fonêmica, ao possibilitar aos alunos que trabalhem com a ordenação silábica, e também o componente fluência em leitura oral, ao propor que realizem a leitura em voz alta das palavras formadas.
7 Objetivo
- Refletir sobre a importância da diversidade.
Como proceder
- Auxilie os alunos na leitura oral das frases e das palavras que devem ser escritas para completar de modo coerente o sentido de cada uma.
- Esta atividade favorece o desenvolvimento do componente produção de escrita, ao propor aos alunos que escrevam as palavras para completar as frases adequadamente.
40
4. LOCALIZE OS OBJETOS QUE ESTÃO NO QUARTO DE ANA.
- CONTORNE DE MARROM O OBJETO QUE ESTÁ EM CIMA DA CADEIRA.
- CONTORNE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA CAMA.
- CONTORNE DE AZUL O BRINQUEDO QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO DE ANA.
- CONTORNE DE VERMELHO O OBJETO QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO DO ARMÁRIO.
5. MARQUE UM X NO BRINQUEDO QUE ESTÁ:
A. À DIREITA DO MENINO.
X
B. À ESQUERDA DO MENINO.
X
41
6. ORDENE AS SÍLABAS E DESCUBRA QUAL É A FASE DA VIDA.
PNA
FÂN | CIA | IN |
INFÂNCIA |
DO | A | LES | CIA | CÊN |
ADOLESCÊNCIA |
DUL | TA | A |
ADULTA |
LHI | CE | VE |
VELHICE |
- LEIA EM VOZ ALTA COM OS COLEGAS AS PALAVRAS FORMADAS E CONVERSE SOBRE CADA UMA DESSAS FASES DA VIDA E SUAS CARACTERÍSTICAS.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
7. PREENCHA AS FRASES COM AS PALAVRAS A SEGUIR.
PNA
RESPEITADAS · DIFERENTES
A. AS PESSOAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS.
B. TODAS AS PESSOAS DEVEM SER RESPEITADAS.
MANUAL DO PROFESSOR
Conclusão da unidade 1Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro a seguir. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.
Dica
Sugerimos que você reproduza e complete o quadro da página 14 - MP deste Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.
Objetivos | Como proceder |
|
Proponha aos alunos um jogo de adivinhações. Escolha um deles e vá mencionando algumas características físicas como se fossem pistas para ajudar a identificar quem é esse aluno. Marca um ponto o colega que acertar. Você pode propor esta brincadeira no pátio da escola. Para variá-la, escolha personagens de filmes ou desenhos animados e faça grupos para brincar de adivinhações das características. Repita a atividade escolhendo alunos com características diferentes, reforçando a importância do respeito à diversidade. |
|
Proponha o dia da pizza! Que tal fazer mini-pizzas com os alunos e eles escolherem seus recheios favoritos? No momento de comer, incentive-os a experimentar outros sabores que não sejam de suas preferências, resgatando a questão de que nem sempre o que o outro prefere é ruim, é apenas diferente. |
|
Para aprimorar ainda mais a habilidade referente à lateralidade, enfatizando o lado direito e esquerdo do corpo, proponha aos alunos que cantem e dancem a música "Desengonçada", de Bia Bedran. BEDRAN, Bia. Desengonçada. In: A caixa de música de Bia. Rio de Janeiro: Rod. Digital, 2002. 1 CD. Disponível em: https://oeds.link/IXgczW. Acesso em: 6 abr. 2021. |
|
Avalie a aprendizagem dos alunos a partir da atividade de localização, utilizando o próprio corpo como referência. Utilize objetos presentes na sala de aula para brincar e dê orientações como: "Coloque o estojo do lado direito da sua mesa", "coloque o livro do lado esquerdo", "vá para a mesa do amigo que está do seu lado direito" e "fiquem todos do lado esquerdo da sala". |
|
Para avaliar os conhecimentos dos alunos, proponha uma atividade de seminário com a turma. Divida-os em quatro grupos. Cada um deverá escolher e apresentar uma fase da vida: infância, adolescência, fase adulta e velhice. Oriente-os a organizar uma apresentação aos colegas sobre a fase escolhida. Cada grupo poderá levar imagens sobre o tema e pequenos textos ou frases com a caracterização principal das fases e apresentar seu trabalho aos colegas. Se houver essa possibilidade, oriente-os a utilizar recursos digitais em suas apresentações, como imagens, vídeos ou músicas. Incentive os que estiverem assistindo a interagirem com o grupo que apresenta, fazendo comentários e perguntas. Por fim, dialogue com a turma sobre o seminário realizado. Além de trabalhar os conteúdos, esta atividade favorece o trabalho com a expressividade oral e a cooperação em grupo. |