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4 CONVIVENDO NA COMUNIDADE
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade 4
O estudo desta unidade se propõe a abordar o tema Convivência comunitária, levando em conta regras, hábitos e características que fazem parte dessa convivência e conhecendo as festas e comemorações em âmbitos familiar, escolar e da comunidade. Por meio de atividades de análise de ilustrações, os alunos poderão identificar suas responsabilidades na vida comunitária. As festas e celebrações serão abordadas por meio de fotos e de atividades envolvendo a análise de um calendário.
A unidade também aborda assuntos relacionados a jogos e brincadeiras. Por meio de uma atividade de desenho, os alunos vão compartilhar com os colegas suas brincadeiras preferidas. Ao analisar imagens, eles poderão discutir e conhecer mais brincadeiras indígenas. Além disso, por meio de atividades de comparação de fotos antigas e atuais, serão exploradas as brincadeiras do passado, para que os alunos identifiquem mudanças e permanências em relação à atualidade. Atividades práticas com cantigas serão desenvolvidas para o trabalho com rimas e podem ser utilizadas para desenvolver o processo de alfabetização dos alunos.
Em outro tema proposto na unidade, os alunos serão incentivados a observar o caminho que eles fazem de casa à escola, identificando elementos próprios do lugar e reconhecendo-os como pontos de referência. Com base nesse estudo, incentiva-se o registro desse trajeto. Também é proposto um estudo sobre as características do tempo atmosférico e como suas variações podem acarretar mudanças de alguns hábitos cotidianos.
Desse modo, as atividades desta unidade, além de possibilitar o trabalho com diversos temas, propiciam o desenvolvimento dos seguintes objetivos de aprendizagem.
Objetivos
- Compreender as regras que norteiam o ambiente da comunidade.
- Conhecer as principais festas e comemorações nos âmbitos doméstico, comunitário e escolar.
- Identificar o calendário como um marcador da passagem do tempo.
- Relacionar o uso do calendário às datas comemorativas.
- Refletir e identificar qual é sua brincadeira preferida.
- Conhecer as brincadeiras preferidas dos colegas.
- Conhecer brincadeiras características dos povos indígenas.
- Perceber as mudanças e permanências nos jogos e nas brincadeiras.
- Conhecer cantigas populares e brincar com os colegas.
- Identificar os elementos existentes no caminho entre a moradia e a escola.
- Analisar caminhos diversos, observando semelhanças e diferenças entre esses trajetos.
- Registrar o itinerário por meio de mapas mentais ou desenhos, com base na ordem, na distribuição e na localização dos pontos de referência que percebem no caminho de casa até a escola.
- Observar e registrar características naturais, como variação do tempo atmosférico, e sua interferência no dia a dia das pessoas.
Pré-requisitos pedagógicos
Para desenvolverem as atividades e os objetivos propostos na unidade 4, é importante que os alunos apresentem conhecimentos introdutórios sobre convivência, diferentes tipos de brincadeiras, caminhos percorridos no dia a dia e as variações do tempo atmosférico. Além disso, as reflexões sobre regras de convivência e cuidados com os ambientes, desenvolvidas na unidade 3, serão retomadas e aplicadas nas discussões sobre responsabilidades na convivência em comunidade e na compreensão dos cuidados que devem ser tomados nos caminhos percorridos.
Destaques PNA
- Ao longo da unidade, foram sugeridas atividades que levam os alunos a levantarem hipóteses, exporem opiniões, relatarem experiências e expressarem suas ideias sobre os assuntos abordados. Essas atividades ampliam o vocabulário dos estudantes, melhoram a qualidade da escrita e a compreensão de textos e incentivam a interação oral, contribuindo assim para o trabalho com os componentes da PNA desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita e compreensão de textos.
- Incentive os alunos a observar a imagem e analisar as pessoas representadas e seus movimentos. Peça a eles que observem o ambiente retratado e identifiquem onde as crianças estão.
- O texto a seguir trata sobre a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças.
[...]
A criança que brinca livremente e no seu nível, à sua maneira, está não só explorando o mundo ao seu redor, mas também comunicando sentimentos, ideias, fantasias, intercambiando o real e o imaginário num terceiro espaço, o espaço do brincar e das futuras atividades culturais.
Brincar é também raciocinar, descobrir, persistir e perseverar; aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar; esforçar-se, ter paciência, não desistindo facilmente.
Brincar é viver criativamente no mundo. Ter prazer em brincar é ter prazer em viver.
Brincar com espontaneidade, sem regras rígidas e sem precisar seguir estritamente os folhetos de instruções dos brinquedos, é explorar o mundo por intermédio dos objetos. Enquanto usa, manipula, pesquisa e descobre um objeto, a criança chega às próprias conclusões sobre o mundo em que vive. Quando puxa, empilha, amassa, desamassa e dá nova forma, a criança transforma, brincando e criando ao mesmo tempo. Poder transformar, dar novas formas a materiais como quiser, propicia à criança instrumentos para o crescimento mais saudável, que a estimula a explorar o mundo de dentro e o mundo de fora dando a eles nova forma, no presente e no futuro, a partir de sua vivência.
Brincar é, para a criança pequena, o que trabalhar deveria ser para o adulto: fonte de autodescoberta, prazer e crescimento. [...]
MACHADO, Marina Marcondes. O brinquedo-sucata e a criança. São Paulo: Edições Loyola, 1995. p. 26-28.
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NA COMUNIDADE CONVIVEMOS COM NOSSOS AMIGOS E VIZINHOS. NO BRASIL, MUITAS COMUNIDADES SE UNEM A PARTIR DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS. VAMOS REFLETIR SOBRE A CONVIVÊNCIA NA COMUNIDADE?
CONECTANDO IDEIAS
- O QUE AS CRIANÇAS DA FOTO ESTÃO FAZENDO? Brincando.
- VOCÊ COSTUMA PARTICIPAR DE ATIVIDADES COMO ESSA EM SUA COMUNIDADE? CONTE AOS COLEGAS.
-
CITE ALGUMAS RESPONSABILIDADES QUE TEMOS QUE TER NA CONVIVÊNCIA EM COMUNIDADE.
2 e 3: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Conectando ideias
- Deixe que os alunos se manifestem livremente. Pergunte de quais brincadeiras eles mais gostam e com quem costumam brincar.
- Espera-se que os alunos respondam que é importante respeitar todas as pessoas da comunidade, cuidar dos espaços públicos e coletivos com atitudes como descartar o lixo corretamente e respeitar as sinalizações, entre outras ações que contribuem para a boa convivência.
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1 VIVENDO EM COMUNIDADE
ASSIM COMO NOSSA CASA E A ESCOLA, EXISTEM VÁRIOS AMBIENTES EM UMA COMUNIDADE, COMO RUAS, PRAÇAS E PARQUES.
OBSERVE A FOTO A SEGUIR, QUE RETRATA UM ESPAÇO DA COMUNIDADE NA CIDADE DE BELO HORIZONTE, EM MINAS GERAIS, EM 2008.
NO ESPAÇO DA COMUNIDADE, TEMOS A CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS E DE PESSOAS NAS RUAS DIARIAMENTE.
A MORADIA ONDE VIVEMOS COM NOSSOS FAMILIARES SITUA-SE NA COMUNIDADE. TAMBÉM PODEMOS ENCONTRAR ESPAÇOS COMERCIAIS EM NOSSA COMUNIDADE.
OS CORETOS E AS PRAÇAS SÃO LOCAIS ONDE CONVIVEMOS COM NOSSOS VIZINHOS E AMIGOS E ONDE SÃO REALIZADOS EVENTOS E FEIRAS CULTURAIS.
EM MUITAS COMUNIDADES, O ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA TAMBÉM PODE SER UM LOCAL ONDE NOS RELACIONAMOS COM A NATUREZA.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Vivendo em comunidade
7 aulas
- Leitura conjunta e atividades da abertura da unidade.
- Leitura conjunta e análise de imagem das páginas 116 e 117.
- Atividades da página 117.
- Leitura conjunta e análise das ilustrações das páginas 118 e 119.
- Leitura conjunta e atividades da seção Arte e História da página 120.
Destaques BNCC
- A análise da imagem destas páginas possibilita aos alunos que identifiquem alguns elementos característicos do espaço da comunidade, além de discutirem sobre as regras de convivência que estão presentes nesse espaço. Tais noções favorecem a abordagem das habilidades EF01HI03 e EF01HI04.
Atividade preparatória
- Antes de iniciar o trabalho com a imagem destas páginas, peça aos alunos que tirem fotos da comunidade onde moram e levem esse material para ser discutido em sala de aula. Eles podem fazer isso com a ajuda de um adulto e levar as imagens em modo digital, por exemplo. Passe as fotos em um projetor de mídia, discutindo cada uma delas com a turma. Indague os alunos sobre o espaço da comunidade, suas características e nossas responsabilidades nesses locais. Valorize a diversidade de comunidades, mostrando aos alunos as diferenças entre as fotos apresentadas (se for o caso da turma).
- Caso não seja possível realizar a atividade com as fotos, os alunos podem fazer uma descrição da sua comunidade por meio de um pequeno parágrafo ou de um desenho, apresentando aos colegas sua produção.
- Proponha a análise da imagem, destacando com os alunos algumas características do espaço da comunidade. Explique que, nesse local, convivemos com nossos vizinhos e com funcionários que possivelmente trabalham na região, como comerciantes, seguranças, zeladores e carteiros. Além disso, como compartilhamos esses locais com as pessoas que moram perto de nós, temos como responsabilidade manter esses espaços de circulação em bom estado.
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1. QUAL AMBIENTE DA COMUNIDADE FOI APRESENTADO NA IMAGEM? A imagem mostra uma praça com um coreto.
2. NA SUA COMUNIDADE EXISTEM AMBIENTES COMO ESSE? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos façam uma relação entre o ambiente da imagem e sua realidade próxima.
3. CITE ALGUNS AMBIENTES QUE FAZEM PARTE DA SUA COMUNIDADE. Os alunos podem citar aqui quadras esportivas, praças, gramados, academias ao ar livre, centros culturais públicos, museus, entre outros. Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Caracterizar o ambiente da comunidade.
Como proceder
- Utilize as atividades 1, 2 e 3 para verificar se os alunos compreenderam as características do espaço da comunidade. Caso seja necessário retomar esse conteúdo com a turma toda, escreva na lousa a palavra Comunidade e peça aos alunos que pensem em algumas palavras que estejam relacionadas a esse ambiente. Os alunos podem então ir à lousa e escrever as palavras que pensaram logo abaixo do termo Comunidade. Ajude-os nessa proposta, fazendo dois exemplos, como convivência e respeito. Oriente-os também a ler novamente os boxes das páginas 116 e 117 para relembrar algumas características da comunidade.
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NOSSAS RESPONSABILIDADES
OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES QUE MOSTRAM AS RESPONSABILIDADES DE ALEXANDRE EM SUA COMUNIDADE.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O tema destas páginas favorece o trabalho com a habilidade EF01HI03, pois destaca os papéis e responsabilidades dos alunos com relação à sua comunidade.
- Analise as ilustrações com a turma para que eles identifiquem os ambientes representados. Incentive os alunos a realizarem descrições sobre o contexto retratado: as personagens, os cenários e as ações. É importante que a turma identifique que as imagens abordam o contexto da comunidade. Para contextualizar ainda mais o tema, leia em voz alta para os alunos o título Nossas responsabilidades e peça que repitam com você, acompanhando em uma leitura conjunta.
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ATIVIDADES
1. O QUE ALEXANDRE ESTÁ FAZENDO EM CADA UMA DAS SITUAÇÕES EM SUA COMUNIDADE? CONVERSE COM OS COLEGAS.
1. Na situação A, está sendo gentil com a vizinha. Na situação B, está jogando lixo em local apropriado em uma praça pública. Na situação C, está atravessando a rua na faixa de pedestres.
2. EM SEU CADERNO, FAÇA UM DESENHO QUE MOSTRE ALGUMA AÇÃO QUE VOCÊ PODE FAZER PARA TER UMA BOA CONVIVÊNCIA EM SUA COMUNIDADE.
Resposta pessoal. É possível que os alunos façam desenhos sobre jogar lixo em locais apropriados (lixeiras) nas ruas, calçadas, praças; ser gentil com as pessoas da vizinhança; respeitar as regras de trânsito (olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, utilizar a faixa de pedestres, andar na calçada), entre outros exemplos.
MANUAL DO PROFESSOR
- Para realizar a atividade 1, os alunos serão incentivados a realizar inferências diretas a partir da observação das imagens. Aproveite e converse com os alunos sobre as ações da personagem Alexandre e questione se eles costumam fazer essas ações na comunidade onde moram. Essa proposta de comentar sobre os exemplos e relacionando com a realidade próxima pode preparar os alunos para a atividade seguinte.
- Depois de discutir com os alunos as ilustrações, proponha a realização da atividade 2. Eles vão representar uma ação benéfica à convivência comunitária. Depois de realizados os desenhos, peça que apresentem suas produções aos colegas.
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ARTE NA COMUNIDADE
A NOSSA COMUNIDADE É RICA EM CULTURA! VAMOS CONHECER EXEMPLOS DE MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS EM ALGUMAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS.
1. NA SUA COMUNIDADE TAMBÉM EXISTEM MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS COMO ESSAS RETRATADAS NAS FOTOS?
2. JUNTE-SE A ALGUNS COLEGAS E ESCOLHA UMA MANIFESTAÇÃO CULTURAL DA SUA COMUNIDADE PARA REPRESENTAR EM UM CARTAZ.
Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivo da seção
- Compreender a riqueza das manifestações artísticas e identitárias presentes nas comunidades.
Destaques BNCC
- O trabalho com esta seção contempla a Competência geral 3, ao apresentar diferentes modos de manifestação artística na comunidade.
- Na atividade 1, explore a capacidade leitora dos alunos, pedindo a eles que observem o que foi representado nas imagens. Peça aos alunos que descrevam o que estão vendo e que leiam as legendas de cada foto. Aproveite e desperte a curiosidade intelectual dos alunos, questionando-os sobre as produções culturais que caracterizam muitas comunidades no Brasil.
Mais atividades
- O conteúdo abordado nesta página permite uma articulação com o componente curricular de Arte. Para promover essa integração, verifique a possibilidade de ampliar o que foi sugerido na atividade 2 e organizar uma proposta de pintura coletiva nos muros da escola para valorizar a cultura regional da comunidade. Caso não seja possível, incentive a criação de murais com papel kraft e tinta guache, que possam ser colados em alguns espaços da escola ou da sala de aula. Convide os pais ou responsáveis para participarem da atividade. Combine com eles os desenhos que serão realizados, tendo em vista a mensagem que gostariam de passar para as outras pessoas da escola e para as pessoas de fora da comun idade escolar. O objetivo da atividade é criar um senso de pertencimento ao espaço escolar e a noção de intervenção positiva no espaço público.
Comentários de respostas
- Incentive os alunos a relatarem suas experiências sobre as práticas culturais na comunidade. Caso eles não identifiquem semelhanças entre as manifestações retratadas e seu contexto de vivência, ajude-os a se lembrarem das manifestações que fazem parte de seu dia a dia. Se julgar interessante, leve imagens do contexto regional para valorizar essas produções.
- Incentive a criatividade dos alunos para desenharem aspectos característicos do lugar onde vivem, como grafismos de pinturas corporais, costumes tradicionais em roupas, festas e celebrações regionais, entre outros.
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2 FESTAS E COMEMORAÇÕES
DURANTE O ANO HÁ VÁRIAS DATAS COMEMORATIVAS.
ALGUMAS SÃO IMPORTANTES APENAS PARA AS FAMÍLIAS, COMO OS ANIVERSÁRIOS E OS CASAMENTOS. JÁ OUTRAS SÃO CELEBRADAS PELA ESCOLA E PELA COMUNIDADE. EM ALGUNS CASOS, POR CAUSA DE SUA IMPORTÂNCIA, O DIA DA COMEMORAÇÃO É ATÉ FERIADO!
1. CITE ALGUMAS DATAS COMEMORATIVAS QUE VOCÊ CONHECE.
1. Resposta pessoal. A resposta dos alunos dependerá da região onde eles vivem, pois há datas comemorativas que são mais importantes em algumas regiões do que em outras. Algumas dessas datas, porém, são comemoradas na maioria dos estados brasileiros, como o Carnaval, as Festas Juninas e o Dia das Crianças. Explique aos alunos que o Carnaval é uma data comemorativa móvel, que pode acontecer entre os meses de fevereiro e março. No caso do ano de 2023, o Carnaval é comemorado no dia 21 de fevereiro.
LEIA A LISTA A SEGUIR COM ALGUMAS DATAS COMEMORATIVAS.
DIA | MÊS | DATA COMEMORATIVA |
---|---|---|
21 | FEVEREIRO | CARNAVAL (EM 2023)* |
19 | ABRIL | DIA DO ÍNDIO |
5 | JUNHO | DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE |
13 24 29 |
JUNHO | FESTAS JUNINAS Sobre as Festas Juninas, explique que dia 13 é de Santo Antônio, dia 24 é de São João e dia 29 é de São Pedro. |
22 | AGOSTO | DIA DO FOLCLORE |
12 | OUTUBRO | DIA DAS CRIANÇAS |
20 | NOVEMBRO | DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA |
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Festas e comemorações
4 aulas
- Leitura conjunta e atividade da página 121.
- Discussão coletiva e atividade da página 122.
- Leitura conjunta e atividade da página 123.
- Atividade da página 124.
- Leitura conjunta e atividades da página 125.
- Atividades da página 126.
Destaques BNCC
- O estudo deste tema permite aos alunos que reconheçam o significado das comemorações e festas do âmbito escolar e comunitário, diferenciando-as de outras comemorações, contemplando a habilidade EF01HI08.
- As atividades 1 e 2, propostas nas páginas 121 e 122, possibilitam o trabalho com a Competência geral 1, ao incentivar o uso do calendário como um instrumento socialmente aceito para marcação da passagem do tempo e das datas comemorativas.
- Ao trabalhar a questão 1, escreva as datas comemorativas citadas pelos alunos na lousa. Depois, questione-os sobre essas comemorações a fim de verificar se sabem diferenciar quais delas pertencem ao âmbito familiar e doméstico e quais estão relacionadas ao âmbito comunitário e escolar.
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2. CONTORNE NO CALENDÁRIO AS DATAS COMEMORATIVAS CITADAS NA PÁGINA ANTERIOR.
NAS PÁGINAS SEGUINTES, VAMOS CONHECER ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE AS DATAS COMEMORATIVAS QUE VOCÊ MARCOU NO CALENDÁRIO.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 2, explore os elementos do calendário com a turma, explicando que esse instrumento é utilizado para marcar a passagem do tempo em dias, semanas, meses e anos.
Mais atividades
-
Para ampliar o tema abordado na página, construa um calendário comunitário com os alunos. Veja as orientações a seguir.
- Selecione, com a ajuda dos alunos, as datas consideradas mais importantes para a turma, como o dia do aniversário deles, o dia em que as festas juninas são comemoradas, o Dia das Crianças, o Dia do Professor, entre outros. Inclua também as comemorações importantes para a comunidade local e as festas previstas no calendário escolar.
- Em um papel kraft, reproduza ou cole um calendário do ano vigente, destacando as datas sugeridas pelos alunos. Deixe espaço ao redor do calendário para que eles possam fazer inserções.
- Permita-lhes colaborar na elaboração do calendário, fazendo colagem de fotos ou ilustrações que estejam relacionadas às datas comemoradas.
- Por fim, converse com a turma sobre as possíveis maneiras de comemorar cada uma dessas datas, escolhendo algumas atividades, como brincadeiras, apresentações artísticas e rodas de leitura.
- O texto a seguir traz uma breve reflexão sobre a contribuição do uso do calendário na sala de aula.
[...] A aprendizagem e utilização do calendário contribui para a aquisição e compreensão de unidades de medição do tempo, associadas ao sistema convencional de datação [...].
[...] Com o uso sistemático deste instrumento os alunos apercebem-se que a data é constituída por vários elementos e é um importante referente temporal, que pode indicar um tempo passado, presente ou futuro [...]. É importante realizar exercícios com o calendário para desenvolver nos alunos a capacidade de estabelecerem conexões entre o tempo cronológico e o tempo histórico. [...]
SOLÉ, Maria G. P. S. A história no 1o ciclo do ensino básico: a concepção do tempo e a compreensão histórica das crianças e os contextos para o seu desenvolvimento. 2009. Tese (Doutorado em Estudos da Criança) - Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança, Braga. p. 131-132.
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CARNAVAL
O CARNAVAL É UMA FESTA MUITO POPULAR NO BRASIL. ELE É COMEMORADO EM TODO O PAÍS, ENTRE OS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO. MESMO QUE NÃO CELEBREM A FESTIVIDADE, MUITAS FAMÍLIAS COSTUMAM APROVEITAR O FERIADO PARA VIAJAR, DESCANSAR OU PASSEAR. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR.
NO RIO DE JANEIRO E EM SÃO PAULO, VÁRIAS ESCOLAS DE SAMBA SE APRESENTAM EM DESFILES QUE ENCANTAM E ATRAEM PESSOAS DO MUNDO TODO.
EM OLINDA, NO ESTADO DE PERNAMBUCO, SÃO OS BONECOS GIGANTES QUE LEVAM AS PESSOAS A DANÇAREM PELAS RUAS, ACOMPANHADAS POR BANDAS.
EM SALVADOR, NA BAHIA, AS PESSOAS FESTEJAM ACOMPANHANDO OS TRIOS ELÉTRICOS, QUE TRANSITAM POR LONGOS TRAJETOS ANIMANDO A POPULAÇÃO.
3. VOCÊ COMEMORA O CARNAVAL? COMO? CONVERSE COM OS COLEGAS E OUÇA O RELATO DELES.
Resposta pessoal. Essa festividade possui características bem diferentes de acordo com a região do país. Peça aos alunos que comentem suas vivências e valorize o respeito pela diversidade de opiniões.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 3, verifique o conhecimento prévio dos alunos quanto ao tema abordado, questionando se conhecem essas formas de comemoração do Carnaval ou se já participaram de alguma delas. Em caso afirmativo, incentive-os a contar suas experiências aos colegas.
- Explique aos alunos que, em suas origens, o Carnaval era celebrado por povos antigos, como gregos e romanos, que comemoravam a chegada da primavera e a fertilidade da terra. A partir do século VIII, contudo, ele foi incorporado ao calendário cristão e passou a ser celebrado 40 dias antes da Páscoa, período denominado Quaresma no calendário cristão. Comente também que, no Brasil, mais do que uma festa religiosa, o Carnaval é uma festa popular que faz parte da cultura do país. Embora tenha sido trazida ao país pelos portugueses, a festa passou por d iversas modificações por causa da influência das culturas indígena e africana. Essas influências contribuíram para a diversidade de comemorações relacionadas ao Carnaval nas mais variadas regiões do país.
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ATIVIDADES
1. LEIA O DEPOIMENTO DE LUCAS SOBRE COMO ELE COMEMORA O CARNAVAL. DEPOIS, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
PNA
EU MORO EM OLINDA, NO ESTADO DE PERNAMBUCO. AQUI A GENTE SEMPRE COMEMORA O CARNAVAL! EU, MEUS PAIS E MEUS VIZINHOS COSTUMAMOS ASSISTIR JUNTOS AO DESFILE DE BONECOS... É MUITO DIVERTIDO!
-
COMO LUCAS COMEMORA O CARNAVAL? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
- DESFILE DE ESCOLA DE SAMBA.
- X DESFILE DE BONECOS.
- TRIO ELÉTRICO.
-
QUEM PARTICIPA COM ELE DA COMEMORAÇÃO?
- OS AMIGOS DA ESCOLA.
- ELE COMEMORA SOZINHO.
- X OS PAIS E OS VIZINHOS.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A proposta de leitura do depoimento de Lucas nesta atividade visa desenvolver com a turma o componente fluência em leitura oral. Verifique a possibilidade de solicitar a algum aluno que realize essa leitura em voz alta aos colegas.
- A atividade 1 favorece o desenvolvimento do componente compreensão de texto.
- Os itens a e b propostos nesta atividade possibilitam aos alunos que localizem e retirem informações explícitas do texto.
- Ao abordar a atividade desta página com a turma, comente que é comum, durante as celebrações do Carnaval, as pessoas usarem máscaras ou fantasias. Desperte a criatividade e a imaginação dos alunos, instigando-os a comentar que fantasias eles gostariam de usar no Carnaval.
- Utilize o trecho abaixo como subsídio para abordar o tema das festas, como o Carnaval, enquanto fato social e construção coletiva, com a turma.
[...]
A festa em si é uma ação de simbolização, na qual é representado um evento ou uma figura revestida de importância para a coletividade festeira. Nela se incluem tanto os ritos, as celebrações sagradas ou religiosas, como as comemorações políticas, eventos realizados com danças, músicas, brincadeiras, comida e jogos. Compreender a festa requer, nesse sentido, ver e sentir as representações e imagens materiais e mentais que a envolvem.
[...]
ITANI, Alice. Festas e calendários. São Paulo: Editora Unesp, 2003. p. 13.
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FESTAS JUNINAS
NO MÊS DE JUNHO ALGUMAS PESSOAS COMEMORAM AS FESTAS JUNINAS.
VEJA O EXEMPLO A SEGUIR.
1. VOCÊ CONHECE ALGUMA DANÇA TÍPICA DAS FESTAS JUNINAS? CONTE AOS COLEGAS. Os alunos podem citar, por exemplo, quadrilha, forró e dança do pau de fita.
2. SE VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA DESSAS DANÇAS, COMENTE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal. Incentive os alunos a compartilharem suas experiências com os colegas.
MANUAL DO PROFESSOR
- Para iniciar a abordagem do tema, explique aos alunos que as Festas Juninas são celebrações que, até alguns séculos atrás, estavam relacionadas às atividades agrícolas e, por isso, eram celebradas para comemorar o período de colheita. Diga-lhes também que, embora tenham adquirido outros significados ao longo dos anos, elas ainda mantêm muitas tradições que remetem à vida no campo, como as músicas, as comidas, etc.
- Explique a eles que, após o fortalecimento da Igreja católica na Europa, há mais de mil anos, além do aspecto rural, essas festas passaram a ter um caráter religioso, sendo celebradas em dias de santos católicos. Atualmente, essas celebrações não têm um caráter exclusivamente religioso, assumindo características de festa popular que variam de região para região. Mesmo assim, em muitos lugares do país, as festas juninas continuam a acontecer nas datas em que se celebram os santos católicos.
- Para ajudar os alunos na atividade 1, explore a foto desta página com eles e peça que observem a festa junina retratada. Eles podem comentar, por exemplo, que as pessoas estão dançando quadrilha, formando uma grande roda. Oriente-os a observar também as roupas e a decoração da festa.
- Na atividade 2, explore o contexto regional de vocês com a turma. Se possível, traga algumas músicas que são comuns nas festas juninas da região ou algumas imagens para serem abordadas com a turma neste momento. Permita aos alunos que conversem sobre suas experiências nessas festas e busque destacar se essas comemorações citadas por eles são de contextos da comunidade, familiar ou escolar.
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ATIVIDADES
1. COMPLETE O DIAGRAMA COM AS PALAVRAS A SEGUIR E DESCUBRA O NOME DE UM ALIMENTO MUITO USADO NAS FESTAS JUNINAS PARA FAZER RECEITAS DELICIOSAS!
PNA
- FESTA.
- JUNINA.
- ALIMENTO.
2. QUAL O NOME DO ALIMENTO QUE VOCÊ DESCOBRIU AO PREENCHER O DIAGRAMA? MARQUE UM X.
-
-
X
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- O trabalho com o diagrama e com a segmentação de palavras proposto na atividade 1 favorece o desenvolvimento dos componentes consciência fonêmica e conhecimento alfabético.
- Explique aos alunos que, na atividade 1, eles deverão completar o diagrama com as palavras apresentadas. Assim, por meio da junção das palavras, vai surgir o nome de um alimento típico das festas juninas. Comente que, para isso, eles precisam completar corretamente o diagrama. Forneça ajuda individualizada aos alunos com dificuldades, sentando-se próximo a eles e fazendo um exemplo para que possam reproduzir em seguida.
- Na atividade 2, converse sobre os alimentos representados nas fotos e peça aos alunos que comentem se os conhecem, se eles fazem parte da sua dieta alimentar e quais suas receitas preferidas com esses alimentos. Explique que tanto o milho quanto o amendoim são ricos em nutrientes que beneficiam nossa saúde. Aproveite o momento para conversar sobre as receitas servidas nas festas juninas no contexto local, que tenham como base esses alimentos, como bolo, pamonha, canjica, pipoca, pé de moleque e outros. O objetivo é promover a valorização e o respeito à diversidade cultural na alimentação, sobretudo no que se refere às festas tradicionais.
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3 BRINCANDO NA COMUNIDADE
A COMUNIDADE É TAMBÉM O ESPAÇO EM QUE CONVIVEMOS COM NOSSOS AMIGOS, ONDE PODEMOS BRINCAR DE DIFERENTES MANEIRAS.
1. DESENHE A SEGUIR SUA BRINCADEIRA PREFERIDA.
Resposta pessoal. Os alunos podem se desenhar brincando sozinhos ou com outras pessoas.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Brincando na comunidade
10 aulas
- Leitura conjunta das páginas 127 e 128.
- Discussão e atividades da página 128.
- Leitura conjunta e atividades da página 129.
- Atividades das páginas 130 e 131.
- Dinâmica sobre as brincadeiras e suas regras, da página 132.
- Atividades da página 133.
- Leitura conjunta e atividades da seção Cidadão do mundo: Brincar faz bem à saúde, das páginas 134 e 135.
Atividade preparatória
- Leve os alunos à sala de informática da escola e oriente--os durante uma visita ao site Mapa do Brincar, disponível em: https://oeds.link/Pr3Ikt. Esta página apresenta diversas brincadeiras típicas brasileiras. Um dos objetivos do site é trabalhar as semelhanças e as diferenças entre o brincar no Brasil. As crianças podem consultar essa mídia interagindo com as ferramentas oferecidas. Para cada brincadeira, como amarelinha, elástico e pipa, é possível acessar suas variações nas regiões do Brasil. Com sua mediação, esta atividade de consulta à internet possibilita o trabalho com a Competência geral 5.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Representar uma brincadeira de modo contextualizado e coerente.
Como proceder
- Oriente os alunos a desenharem as brincadeiras mostrando o contexto em que elas geralmente são realizadas, seja na escola, no ambiente doméstico, seja em algum local público. Além disso, lembre-os de inserir os colegas no desenho, caso a brincadeira ocorra em grupo. Essas orientações são importantes para que os alunos percebam as brincadeiras dentro de determinado contexto. Esta atividade pode ser utilizada para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos quanto ao tema da unidade.
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OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR.
1. DO QUE AS CRIANÇAS RETRATADAS NAS FOTOS ESTÃO BRINCANDO? Na foto A, as crianças estão brincando de amarelinha. Na foto B, a menina está com uma boneca. Na foto C, as crianças estão brincando com bolinhas de gude e, na foto D, as crianças estão jogando futebol.
2. DE QUAIS DESSAS BRINCADEIRAS VOCÊ JÁ PARTICIPOU? DE QUAL VOCÊ MAIS GOSTOU? POR QUÊ? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal. Esta questão pretende explorar a realidade próxima dos alunos. Espera-se que eles respondam com base nas fotos, após terem identificado as brincadeiras retratadas.
3. NA SUA COMUNIDADE ESSAS BRINCADEIRAS SÃO REALIZADAS DE MANEIRA SEMELHANTE COMO NAS FOTOS? DESCREVA AOS COLEGAS. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comparem as práticas retratadas nas imagens com as brincadeiras de sua comunidade, verificando as especificidades entre as formas de brincar de diferentes comunidades no Brasil.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 1, converse com os alunos sobre cada uma das brincadeiras apresentadas nas fotos. Peça a eles que identifiquem quais são as brincadeiras, que observem onde elas estão sendo realizadas, quais objetos são utilizados e quantas pessoas participam da atividade retratada.
- As atividades 2 e 3 favorecem o trabalho com as experiências dos alunos. Incentive-os a contar sobre suas vivências no contexto familiar, da comunidade ou escolar com relação às brincadeiras que analisaram. Eles podem contar quais são as regras que são semelhantes ou diferentes entre as brincadeiras das imagens e as que eles costumam praticar com os colegas.
Mais atividades
- Proponha uma roda de conversa com a turma sobre o uso da tecnologia na atualidade. Pergunte a eles se usam algum tipo de brinquedo tecnológico, quais são as consequências do uso em excesso desses recursos, se esses brinquedos são divertidos ou não etc. Nessa conversa, explore o pensamento crítico dos alunos. Cite também os tipos de brinquedos que eles costumam usar e os materiais de que são feitos esses brinquedos. Questione-os, por exemplo, se já usaram materiais retirados da natureza para brincar, se costumam criar seus próprios brinquedos, se já usaram materiais recicláveis para elaborar brincadeiras, etc. Essa reflexão é importante em sala de aula para que os alunos percebam os mais variados tipos de brincadeiras que existem e para que desenvolvam sua criatividade.
- Ao trabalhar esta página, incentive os alunos a valorizarem as diferentes maneiras de brincar, promovendo assim reflexões sobre a diversidade cultural, um tema atual e de relevância nacional e mundial.
129
BRINCADEIRAS INDÍGENAS
OS POVOS INDÍGENAS QUE VIVEM NO BRASIL SÃO MUITO DIFERENTES ENTRE SI. CADA POVO POSSUI SEUS PRÓPRIOS COSTUMES.
VAMOS CONHECER DUAS BRINCADEIRAS BASTANTE COMUNS ENTRE OS INDÍGENAS DA ETNIA GUARANI MBYA, QUE VIVEM NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.
1. VOCÊ SABE COMO SE JOGA PETECA? COMENTE.
1. Resposta pessoal. Explique aos alunos que a peteca pode ser jogada por uma, duas ou várias pessoas. Consiste em bater com a palma da mão na peteca, de baixo para cima, dando um impulso para o alto.
2. COMO VOCÊ IMAGINA QUE SEJA A BRINCADEIRA ARRANCA MANDIOCA? VAMOS BRINCAR?
2. Resposta pessoal. Explique aos alunos que a brincadeira arranca mandioca é inspirada na ação de colher mandiocas (raiz que precisa ser arrancada da terra com força). Veja as regras dessa brincadeira no site do IBGE. Disponível em: https://oeds.link/xzMwry. Acesso em: 2 fev. 2021. Se possível, leve os alunos ao pátio da escola para realizar essa brincadeira.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na realização da atividade 1, permita aos alunos que exponham livremente o que conhecem sobre a brincadeira da peteca. É possível que haja variações quanto às regras. Comente que isso é comum em diversas brincadeiras, ainda mais em um país como o Brasil marcado por grande diversidade cultural.
- A atividade 2 permite a realização de uma proposta prática com a turma. Se julgar interessante, pesquise com os alunos as regras dessa brincadeira e leia com eles para que possam compreender melhor como funciona. Depois da atividade, é importante que os alunos conversem sobre a experiência. Questione-os sobre o que acharam da brincadeira, se gostaram e por quê.
130
ATIVIDADES
1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA A SEGUIR O NOME DA BRINCADEIRA QUE VOCÊ DESENHOU NA PÁGINA 127.
PNA
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a escreverem o nome da brincadeira preferida deles. Peça a eles que escrevam do jeito que sabem e, então, faça as intervenções devidas, de acordo com o nível de escrita de cada aluno.
2. ESCOLHA UM DE SEUS COLEGAS E OBSERVE A BRINCADEIRA QUE ELE DESENHOU NA PÁGINA 127. AGORA, TAMBÉM COM A AJUDA DO PROFESSOR, ANOTE NA LINHA A SEGUIR O NOME DA BRINCADEIRA DO SEU COLEGA.
PNA
Resposta pessoal. Incentive os alunos a observarem a brincadeira do colega e a escreverem conforme seu nível de escrita.
3. OS ALUNOS DA TURMA DE TOMÁS TAMBÉM DESENHARAM SUAS BRINCADEIRAS PREFERIDAS.
AO OBSERVAREM OS DESENHOS, ELES FICARAM CURIOSOS PARA SABER QUAIS ERAM AS BRINCADEIRAS PREFERIDAS PELA MAIORIA DOS ALUNOS.
VEJA, ENTÃO, A LISTA QUE ELES FIZERAM, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR.
- PEGA-PEGA: 8 ALUNOS
- BOLA QUEIMADA: 6 ALUNOS
- ESCONDE-ESCONDE: 5 ALUNOS
- PULAR CORDA: 4 ALUNOS
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- As atividades 1 e 2 favorecem o desenvolvimento do componente produção de escrita, ao solicitar aos alunos que escrevam com sua ajuda os nomes de algumas brincadeiras.
- A atividade 3 promove o trabalho com habilidades de numeracia, ao proporcionar aos alunos o contato com aspectos da linguagem matemática, abordando noções de quantidade e a produção de gráficos. O objetivo da atividade é que os alunos entrem em contato com o procedimento de pesquisa e coleta de dados, verificando algumas variáveis categóricas de seu interesse. Depois, eles devem ser orientados a organizar esses dados em um recurso gráfico. Oriente-os na compreensão do exemplo apresentado, para que possam construir o gráfico da turma deles. Construa o gráfico na lousa, em conjunto com a turma, se necessário, e peça que transcrevam no caderno depois.
- Para facilitar a realização das atividades 1 e 2, uma sugestão é reunir os alunos em grupos. Oriente-os a trabalhar de modo colaborativo no processo de escrita e forneça a ajuda necessária nos casos em que houver dificuldades.
- Na atividade 3, são listadas quatro brincadeiras que possuem denominações regionais distintas, por exemplo: pega-pega (pique-pega), bola queimada (mata-mata), esconde-esconde (cabra-cega) e pular corda (saltar corda). Comente esse fato com os alunos e verifique se eles conhecem esses termos.
131
DEPOIS DISSO, ELES UTILIZARAM AS INFORMAÇÕES DA LISTA E ELABORARAM UM GRÁFICO. VEJA COMO FICOU.
PNA
COM BASE NO GRÁFICO DA TURMA DE TOMÁS, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
-
QUANTOS ALUNOS TÊM A TURMA DELE?
23 alunos.
-
QUAL É A BRINCADEIRA PREFERIDA PELA TURMA?
Pega-pega.
-
COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR, REALIZE UMA ATIVIDADE SEMELHANTE COM BASE NAS INFORMAÇÕES DE SUA TURMA.
Resposta pessoal. Oriente os alunos na realização desta atividade, recolhendo com eles os dados na lousa e depois produzindo um gráfico com base no que já foi mostrado.
MANUAL DO PROFESSOR
- Explique aos alunos que, para realizar a questão c, é preciso que todos colaborem para a coleta dos dados. Amplie a proposta sugerindo aos alunos que listem as brincadeiras que realizam em casa, com os irmãos, primos, amigos da vizinhança.
- Anote as respostas da questão c na lousa. Em frente ao nome de cada brincadeira, indique o número de alunos que a escolheu. Aproveite o momento para discutir a questão da diversidade, baseando-se nos tipos de brincadeiras apontadas pelos alunos. Depois, construa o gráfico solicitado na lousa, com um eixo para o número de crianças e outro para as brincadeiras citadas, semelhante ao apresentado como exemplo na página 130. Depois de pronto, sugira aos alunos as mesmas perguntas propostas na atividade, de modo que eles tenham de usar o gráfico para respondê-las. De acordo com o nível de escrita dos alunos, pode ser solicitado que escrevam essas respostas no caderno.
Mais atividades
- Se possível, depois de identificadas as brincadeiras preferidas da turma, planeje um momento para que os alunos possam brincar. Para isso, de acordo com o tipo de brincadeira e as características da turma, pode-se fazer um grande grupo e todos participarem de todas as brincadeiras, ou dividi-los em grupos menores, com tempo determinado para que brinquem de todas elas.
132
AS BRINCADEIRAS TAMBÉM TÊM REGRAS
VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE TODA BRINCADEIRA TEM REGRAS? AS REGRAS PRECISAM SER RESPEITADAS PARA QUE TODOS POSSAM BRINCAR DE MANEIRA ORGANIZADA.
1. VOCÊ CONHECE AS REGRAS DESSA BRINCADEIRA? CONTE AOS COLEGAS. Resposta pessoal. Auxilie-os a identificar as regras da brincadeira.
2. AGORA, PREPARE-SE PARA A HORA DO RECREIO! COM OS COLEGAS, ESCOLHA UMA BRINCADEIRA PARA SE DIVERTIREM E CONVERSEM SOBRE SUAS REGRAS.
DEPOIS DE BRINCAREM, CONVERSEM NOVAMENTE E VERIFIQUEM SE A BRINCADEIRA FOI DIVERTIDA, SE AS REGRAS FORAM CUMPRIDAS, SE ALGUMA REGRA FOI QUEBRADA E COMO A BRINCADEIRA FICOU DEPOIS DISSO.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a escolherem brincadeiras variadas e, se possível, sorteiem as crianças para formar grupos também variados.
O IMPORTANTE NÃO É GANHAR NEM PERDER.
O IMPORTANTE É SE DIVERTIR!
MANUAL DO PROFESSOR
- O trabalho com as brincadeiras permite tratar com os alunos a questão da competitividade, assim como o fato de perder ou ganhar um jogo ou brincadeira. Peça que reflitam sobre a importância de participar, de se relacionar com os colegas e de se divertir. Mostre que este é o principal objetivo dos jogos e das brincadeiras: a diversão. A competitividade é saudável desde que equilibrada. Quando a ansiedade por vencer ou a não aceitação em perder dominam, o objetivo das brincadeiras e dos jogos se perde. Procure, então, trabalhar essas ideias com os alunos.
O trabalho com estas páginas permite que a ludicidade seja a estratégia dominante na condução das aulas.
- Aproveite a realização das atividades 1 e 2 para incentivar a participação ampla dos alunos nas brincadeiras, de uma forma que superem a divisão dos papéis e funções por gênero. Dessa forma, contribui-se para ampliar suas capacidades intelectuais e emocionais, bem como a de se comunicarem e se expressarem de modo mais autônomo.
- Para incentivar a imaginação e a criatividade, deixe-os desfrutar das brincadeiras de modo livre. Promova um ambiente de aprendizagem lúdico, sem categorizar as brincadeiras como "de meninas" e "de meninos". Essa divisão por gêneros impede e limita que as crianças se desenvolvam plenamente. Dessa forma, contribuímos para a formação de uma sociedade menos sexista e discriminatória no futuro.
Mais atividades
PEGUE O BASTÃO
[...]
É necessário um bastão [...] para cada jogador. Os jogadores formam um grande círculo. O objetivo é pegar o bastão mais próximo à sua direita antes de cair.
Os jogadores devem manter seus bastões na vertical e à frente, com uma ponta tocando o chão. Quando o professor gritar "trocou" todos os jogadores deixam seus bastões e correm para pegar o próximo [...] antes que ele caia no chão. Quando um jogador não consegue pegar o bastão [...], ele está fora do jogo e deve levar o seu bastão. [...]
CUNHA, Débora Alfaia da. Brincadeiras africanas para a educação cultural. Castanhal: Edição do autor, 2016. p. 30-32.
133
ATIVIDADES
1. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR, QUE RETRATAM CRIANÇAS BRINCANDO DE ESCONDE-ESCONDE.
X
- MARQUE UM X NA IMAGEM EM QUE O PEGADOR ESTÁ RESPEITANDO AS REGRAS DO ESCONDE-ESCONDE.
-
VOCÊ COSTUMA SEGUIR AS REGRAS DAS BRINCADEIRAS DE QUE PARTICIPA? COMENTE.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a citarem casos que tenham ocorrido com eles, envolvendo suas próprias experiências.
-
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR AS REGRAS DAS BRINCADEIRAS.
Incentive os alunos a expressarem suas opiniões e, se julgar necessário, peça a eles que elaborem um pequeno texto sobre esse assunto.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O tema desta página favorece as discussões sobre as regras das brincadeiras, assunto tratado na habilidade EF01HI04.
- A atividade 1 exige que os alunos façam uma interpretação adequada das duas imagens apresentadas. Para isso, ajude-os com alguns questionamentos orais, como: "Qual foi a brincadeira representada?", "O que está acontecendo nas cenas?", "Quem está se escondendo?", "Quais são as regras da brincadeira?", "O que o menino em primeiro plano está fazendo na segunda imagem?" e "Você já agiu como ele alguma vez?". Busque orientar a reflexão em sala de aula de modo que os alunos interpretem as cenas antes de responderem ao questionamento.
- A atividade 2 desta página incentiva os alunos a refletirem sobre as situações que geram conflitos nas brincadeiras infantis, por exemplo, o desrespeito às regras. Depois de identificadas tais situações, oriente-os a perceber quais são as melhores formas de resolver essas questões. Valorize, sempre, o diálogo e a conscientização como solução mais adequada.
- Para aprofundar o trabalho com a atividade 3, peça aos alunos que escolham outra brincadeira como exemplo e que discutam sobre as regras dela. Fomente esse diálogo para ampliar o repertório cultural dos alunos sobre as brincadeiras e as práticas sociais ligadas a elas.
Mais atividades
- Essa é uma boa oportunidade para exercitar com os alunos o brincar e o cumprir as regras dos jogos. Organize um momento de aprender brincando e compartilhe com eles algumas das brincadeiras indicadas na Apostila de jogos infantis africanos e afro-brasileiros. Um exemplo é a brincadeira pegue o bastão, originária do Egito. Explique e destaque a importância de cumprir as regras da brincadeira. Acesse as regras e a Apostila de jogos infantis africanos e afro-brasileiros em: https://oeds.link/eGFdQE. pdf. Acesso em: 11 maio 2021.
134
CIDADÃO DO MUNDO BRINCAR FAZ BEM À SAÚDE
AS BRINCADEIRAS SÃO MUITO IMPORTANTES PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DO CORPO E DA MENTE.
VEJA.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivo da seção
- Reconhecer a importância das brincadeiras para a manutenção de uma vida saudável.
Destaques BNCC
- Esta seção possibilita aos alunos conhecerem-se, apreciarem-se e cuidarem de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, como descrito na Competência geral 8.
- Esta seção pretende desenvolver o Tema contemporâneo transversal Saúde com os alunos, ao abordar os benefícios que as brincadeiras podem gerar na saúde das pessoas em diversas fases da vida.
- Sobre a importância das brincadeiras para a saúde emocional das crianças, leia o texto a seguir.
Brincamos/jogamos para dominar angústias e controlar impulsos, assimilando emoções e sensações, para tirar as provas do Eu, estabelecer contatos sociais, compreender o meio, satisfazer desejos, desenvolver habilidades, conhecimentos e criatividade.
Experimentamos jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais e/ou antigas porque isto nos dá um senso de continuidade, permanência e pertencimento, mergulhando-nos na História e reportando-nos aos nossos antepassados e sua cultura.
Brincamos/jogamos porque estas atividades geram um "espaço para pensar" [...].
FORTUNA, Tânia R. Vida e morte do brincar. p. 3. Disponível em: https://oeds.link/YJKAlc. Acesso em: 17 maio 2021.
135
1. COMO É POSSÍVEL SABER QUAIS BRINCADEIRAS VOCÊ REALIZAVA QUANDO ERA BEBÊ?
2. DE QUAL DAS BRINCADEIRAS RETRATADAS VOCÊ GOSTA MAIS? POR QUÊ?
3. POR QUE BRINCAR É IMPORTANTE EM TODAS AS FASES DA VIDA?
Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Após a leitura da questão 1 com os alunos, oriente-os a fazer uma pesquisa em casa com os pais ou responsáveis. Incentive-os a registrar as lembranças particulares das etapas do crescimento recorrendo a lembranças dos membros da família, contemplando a habilidade EF01HI01.
Mais atividades
- Aproveite a oportunidade para montar uma exposição sobre os brinquedos preferidos dos alunos quando eram bebês. Peça que levem para a sala de aula os brinquedos, organizando uma exposição deles.
- A atividade 1 propicia uma discussão com a turma sobre fontes históricas. Se julgar interessante, para aprofundar esse debate, peça aos alunos que levem para a sala de aula alguns dos brinquedos da época em que eram bebês para mostrar aos colegas.
- Ao trabalhar a atividade 2 com a turma, comente que nas fotos há exemplos de jogos que exercitam o raciocínio lógico, o desenvolvimento de habilidades físicas e a cooperação, propiciando laços de amizade. Dialogue com os alunos a respeito de quais dessas brincadeiras e jogos ainda são praticados por adultos e quais muitos adultos continuam fazendo, mesmo depois de passarem das fases da infância e adolescência.
- Na atividade 3, solicite aos alunos que identifiquem as brincadeiras em cada uma das fotos e as associem com as fases da vida. Essa é uma oportunidade para retomar os assuntos da unidade 1.
Comentários de respostas
- Incentive a troca de ideias entre os alunos sobre o tema e verifique se eles perceberam que é possível sabermos sobre as brincadeiras que realizávamos quando bebês por meio de observação de fotos, vídeos e objetos, além de conversas com os familiares.
- Esta questão motiva os alunos a expressarem suas opiniões. Oriente todos a participarem.
- Espera-se que os alunos percebam que brincar também é importante para nossa saúde, pois representa uma atividade de lazer.
136
4 AS BRINCADEIRAS TÊM HISTÓRIA
ALGUMAS BRINCADEIRAS FORAM CRIADAS HÁ MUITO TEMPO, ANTES MESMO DE VOCÊ E DE SEUS PAIS NASCEREM. ALGUMAS DELAS AINDA CONTINUAM SENDO PRATICADAS.
VEJA, NAS IMAGENS A SEGUIR, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS SEMELHANTES EM DIFERENTES ÉPOCAS.
1. QUAL É A BRINCADEIRA DA CRIANÇA REPRESENTADA NA PINTURA?
A criança está brincando de andar de triciclo.
2. A FOTO A SEGUIR REPRESENTA UMA CRIANÇA BRINCANDO COM UM BRINQUEDO SEMELHANTE AO MOSTRADO NA PINTURA. VOCÊ JÁ BRINCOU COM UM BRINQUEDO COMO ESSE?
Resposta pessoal. Incentive os alunos a compartilharem suas respostas com os colegas.
AS BRINCADEIRAS SÃO MUITO IMPORTANTES E DEVEM FAZER PARTE DAS VIVÊNCIAS DE TODAS AS CRIANÇAS.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
As brincadeiras têm história
4 aulas
- Leitura conjunta, análise das imagens e realização das atividades da página 136.
- Leitura conjunta, atividade e discussão sobre o boxe Ideias para compartilhar da página 137.
- Leitura conjunta e atividades das páginas 138 e 139.
- Brincadeira prática proposta na página 139.
Destaques BNCC
- O estudo desse tema permite aos alunos entrarem em contato com o universo das brincadeiras do passado e do presente, em diferentes lugares, contemplando a habilidade EF01GE02 da BNCC.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivos
- Incentivar a interação dos alunos e analisar as imagens mostradas na página.
Como proceder
- Pergunte aos alunos se as ações mostradas nas imagens das atividades 1 e 2 são realizadas da mesma forma atualmente e quais são os objetos usados. Instigue-os a pensar que, embora sejam semelhantes aos brinquedos (triciclo), as formas de se relacionar com eles variam e assumem novos significados ao longo do tempo. As crianças modificam as regras das brincadeiras e dos jogos para atender aos seus desejos e prazeres ou cumprir o objetivo do momento. Portanto, elas não brincam exatamente da mesma forma que as gerações anteriores. Solicite uma pesquisa em casa com familiares ou os responsáveis pela criança a respeito das brincadeiras antigas: "Quais eram os nomes?" e "Qual era o lugar da brincadeira?". Depois, pergunte aos alunos se ainda brincam com essas brincadeiras do passado.
- Os adultos podem trazer à luz da memória aqueles lugares onde realizavam as brincadeiras, as relações com demais amigos e vizinhança, entre outras vivências. Os brinquedos e as brincadeiras também carregam uma memória, uma história. Desse modo contemplamos o Tema contemporâneo transversal Vida familiar e social.
- Incentive os alunos a pensarem em como é importante brincar. Diga que, dependendo da brincadeira, eles estão, indiretamente, realizando uma atividade física e/ou exercitando o pensamento, a reflexão, o desenvolvimento de ideias, etc.
137
JOGOS E BRINCADEIRAS FAZEM PARTE DO COTIDIANO DE CRIANÇAS DE DIFERENTES LUGARES DO MUNDO HÁ MUITO TEMPO.
VAMOS CONHECER ALGUMAS BRINCADEIRAS QUE JÁ EXISTIAM NO PASSADO E QUE CONTINUAM FAZENDO PARTE DA VIDA DAS CRIANÇAS NOS DIAS DE HOJE.
PRESERVAR OS COSTUMES ANTIGOS É UMA MANEIRA DE VALORIZAR AS EXPERIÊNCIAS DE NOSSOS ANTEPASSADOS. O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR A PRESERVAR AS BRINCADEIRAS ANTIGAS?
3. QUAIS FOTOS FORAM TIRADAS NO PASSADO? E QUAIS FOTOS FORAM TIRADAS NA ATUALIDADE?
Passado: fotos A e C. Atualidade: fotos B e D. Oriente os alunos a ler as legendas e a observar elementos como as roupas das crianças, os brinquedos, a cor das fotos, entre outros.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O assunto destas páginas proporciona o trabalho com a habilidade EF01HI05, pois valoriza a comparação entre brincadeiras de épocas variadas.
- Analise com os alunos as imagens destas páginas. Comente com eles que alguns objetos, como o balanço, o carrinho de bonecas, as bolinhas de gude e a pipa, compõem a memória de infância de sucessivas gerações. Muitas formas de brincar com esses objetos foram preservadas principalmente pela tradição oral.
- Espera-se que os alunos respondam que podemos preservar muitas das brincadeiras antigas entrando em contato com pessoas mais velhas e realizando frequentemente essas brincadeiras com nossos colegas.
Mais atividades
- Solicite aos alunos que façam uma pesquisa com os pais, avós ou outras pessoas conhecidas mais velhas sobre as brincadeiras que realizavam quando eram crianças. Incentive-os a conversar com essas pessoas e a perguntar quais eram suas brincadeiras preferidas. Peça a eles que identifiquem quais citadas pelos entrevistados ainda são praticadas na atualidade e quais deixaram de ser. Em sala de aula, solicite a cada um dos alunos que compartilhe o que descobriu com o restante da turma. Se julgar interessante, você pode convidar os entrevistados para um momento lúdico em sala de aula com os alunos, em que eles brinquem com a turma. Esse momento deve valorizar a atividade lúdica e proporcionar a troca de experiências entre gerações.
138
NO BRASIL, MUITAS BRINCADEIRAS ANTIGAS SÃO ACOMPANHADAS DE CANTIGAS POPULARES.
VAMOS CONHECER DUAS DESSAS CANTIGAS. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA EM VOZ ALTA AS CANTIGAS A SEGUIR.
PNA
CIRANDA, CIRANDINHA
CIRANDA, CIRANDINHA,
VAMOS TODOS CIRANDAR,
VAMOS DAR A MEIA-VOLTA,
VOLTA E MEIA VAMOS DAR.
O ANEL QUE TU ME DESTE
ERA VIDRO E SE QUEBROU.
O AMOR QUE TU ME TINHAS
ERA POUCO E SE ACABOU.
CANTIGA DE ORIGEM POPULAR.
É MUITO PROVÁVEL QUE SEUS PAIS E AVÓS CONHEÇAM CANTIGAS POPULARES. QUE TAL PERGUNTAR PARA ELES? CONVERSAR COM AS PESSOAS MAIS VELHAS DA FAMÍLIA É MUITO LEGAL, POIS PODEMOS APRENDER COISAS NOVAS E SABER COMO ERA O COTIDIANO DELAS NO PASSADO.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
- O trabalho com cantigas populares propicia aos alunos que entrem em contato com uma forma específica de produção cultural musical, contemplando, assim, a Competência geral 3.
- A atividade 4 da página 139 favorece o desenvolvimento do componente compreensão de textos, pois os alunos farão uma comparação entre as características de duas cantigas populares.
- A atividade 5 da página 139 permite o desenvolvimento do componente consciência fonológica, ao solicitar aos alunos que identifiquem o som final semelhante de algumas palavras presentes na primeira cantiga analisada.
Se possível, e caso os pais e responsáveis autorizem, peça aos alunos uma gravação da pessoa da família com quem conversaram ou do próprio aluno cantando a cantiga popular. Essa é uma oportunidade para trabalhar com o uso de tecnologias em sala de aula.
- Sobre o uso de música em sala de aula, leia o texto a seguir.
[...]
A música pode ser uma atividade divertida e que ajuda na construção do caráter, da consciência e da inteligência emocional do indivíduo, pois desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporciona um estado agradável de bem-estar, facilita a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, sendo também um agente cultural que contribui efetivamente na construção da identidade do cidadão. [...]
[...]
Essa linguagem transforma-se em recurso didático na medida em que é chamada para responder perguntas adequadas aos objetivos propostos, um deles mais centralmente que é o de promover o desenvolvimento dos conteúdos programáticos a partir do processo de transformação de conceitos espontâneos em conceitos científicos.
[...]
MOREIRA, Ana Claudia; SANTOS, Halinna; COELHO, Irene S. A música na sala de aula: a música como recurso didático. UNISANTA Humanitas, v. 3, n. 1, 2014. p. 42-44. Disponível em: https://oeds.link/whCRqm. Acesso em: 11 maio 2021.
139
UM HOMEM BATEU EM MINHA PORTA
UM HOMEM BATEU EM MINHA PORTA
E EU ABRI.
SENHORAS E SENHORES,
PONHAM A MÃO NO CHÃO.
SENHORAS E SENHORES,
PULEM DE UM PÉ SÓ.
SENHORAS E SENHORES,
DEEM UMA RODADINHA
E VÃO PRO OLHO DA RUA!
CANTIGA DE ORIGEM POPULAR.
LER E COMPREENDER
4. CITE UMA CARACTERÍSTICA COMUM A AMBOS OS TEXTOS.
4. Auxilie os alunos a perceberem a estrutura dos textos, mostrando-lhes que ambos são cantigas populares formadas por versos rimados.
PNA
5. CONTORNE NA PRIMEIRA CANTIGA DUAS PALAVRAS QUE POSSUEM SOM FINAL SEMELHANTE.
5. Os alunos podem circular as palavras dar e cirandar ou quebrou e acabou.
6. DO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO? Brincadeira de roda e pular corda.
7. VAMOS BRINCAR E CANTAR ESSAS CANTIGAS? COM O PROFESSOR E OS COLEGAS, ESCOLHAM UMA ÁREA AMPLA DA ESCOLA PARA BRINCAR.
7. Leve os alunos a uma área ampla da escola, como o pátio ou a quadra de esportes. Realize com eles a brincadeira de roda e a brincadeira de pular corda. Cantem as cantigas citadas e também outras que vocês já conhecem. É importante a participação de todos nesta atividade de vivenciar as brincadeiras antigas.
MANUAL DO PROFESSOR
Ler e compreender
- Na atividade 4, proposta nesta página, os alunos poderão analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
Antes da leitura
Comente com os alunos sobre as cantigas populares. Pergunte se eles conhecem algum exemplo e peça que compartilhem com os colegas. Aproveite para discutir com a turma que as cantigas são textos compostos por versos geralmente derivados da tradição oral, que possuem recursos como rimas e aliterações.
Durante a leitura
É importante que, durante a leitura das cantigas, os alunos consigam perceber a cadência e a sonoridade das cantigas populares trabalhadas. Assim, faça primeiro uma leitura em voz alta e depois peça aos alunos que acompanhem. Uma possibilidade interessante é colocar o áudio das cantigas com o apoio de uma mídia digital, assim os alunos podem realizar a leitura com a melodia.
Depois da leitura
Comente com a turma sobre outras cantigas que podem ser utilizadas nas brincadeiras de pular corda.
- Na atividade 5, ajude os alunos na identificação das palavras com som final semelhante. Para isso, enfatize esse aspecto das palavras ao realizar a leitura em voz alta com a turma. Se for necessário, escreva a cantiga na lousa e destaque as palavras com som final semelhante de outra cor para que os alunos possam visualizar melhor a proposta da atividade.
- A atividade 6 pode ser explorada por meio da análise das ilustrações destas páginas. Faça uma descrição com a ajuda da turma sobre as personagens e as brincadeiras que estão realizando.
- A atividade 7 proporciona uma iniciativa lúdica a ser feita com a turma. Se julgar interessante, leve música para que os alunos possam experienciar melhor esse momento de interação.
140
5 OS CAMINHOS QUE PERCORREMOS
GERALMENTE, EM NOSSA COMUNIDADE PERCORREMOS CAMINHOS DIVERSOS, SEJA PARA IR À ESCOLA OU NA CASA DE AMIGOS, POR EXEMPLO.
JULIANA DESCREVEU O CAMINHO QUE FAZ DE CASA ATÉ A ESCOLA.
ACOMPANHE O PROFESSOR NA LEITURA DO TEXTO A SEGUIR.
LER E COMPREENDER
SAIO BEM CEDINHO PARA A ESCOLA. VOU DE BICICLETA PELAS RUAS E MINHA MÃE VAI CAMINHANDO AO MEU LADO.
SAINDO DE CASA, PASSAMOS EM FRENTE À CASA DE ELOÍSA. SEU CACHORRO, CACO, LATE ALTO COMO SE ESTIVESSE FALANDO "BOM DIA".
DEPOIS DE ALGUMAS QUADRAS, PASSAMOS EM FRENTE A UMA LOJA DE CARROS QUE TEM UMA GRANDE ÁRVORE NA FRENTE. MINHA MÃE DIZ QUE O NOME DESSA ÁRVORE É CASTANHOLA.
EM SEGUIDA, PASSAMOS PELA PRAÇA AO LADO DO MUSEU. BEM NO MEIO DELA TEM UM CHAFARIZ MUITO BONITO, ONDE ALGUNS PÁSSAROS BEBEM ÁGUA.
LOGO DEPOIS DA PRAÇA CHEGAMOS À ESCOLA.
TEXTO DOS AUTORES.
1. COM OS COLEGAS, LEIA O TEXTO NOVAMENTE.
Se necessário, auxilie os alunos na leitura proposta.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Os caminhos que percorremos
13 aulas
- Leiturraa e, interpretação de texto e atividades, explorando a oralidade e a ampliação de vocabulário, nas páginas 140 e 141.
- Atividades das páginas 142 e 143.
- Representação do caminho por meio de desenho, nas páginas 144 e 145.
- Leitura e interpretação dos textos e análise de imagens da página 146.
- Observação da capa do gibi e atividade da página 147.
- Atividades da página 148.
- Atividade de observação e oralidade da página 149.
- Leitura e atividade da página 150.
Ler e compreender
O texto descreve o percurso que uma criança faz para chegar à escola. A descrição da paisagem destaca os elementos que chamam a sua atenção no trajeto. A criança também está fazendo um ordenamento espacial dos elementos, desenvolvendo a noção de continuidade.
Antes da leitura
Comente com os alunos que se trata da descrição do caminho que a menina Juliana faz de casa até a escola e que será preciso ficar atento aos detalhes do que será lido. Oriente-os, também, a imaginar como é esse caminho de acordo com a descrição.
Durante a leitura
Leia o texto pausadamente e em voz alta. Caso algum aluno não entenda o significado de alguma palavra, explique e contextualize. Leia o texto mais de uma vez se necessário. Vale ressaltar que, ainda não alfabetizados, os alunos podem desenvolver habilidades de compreensão de leitura ao ouvir textos lidos por outros, ampliando seus conhecimentos por meio do desenvolvimento do vocabulário e compreensão de textos.
Após a leitura
Explique que o caminho de Juliana pode conter elementos iguais ou diferentes do caminho de cada um deles. As atividades 1 e 2 contemplam os processos gerais da compreensão de leitura, como analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais, localizar e retirar informação explícita de textos, fazer inferências diretas e interpretar e relacionar ideias e informação.
Destaques BNCC
- Pela aproximação de contos literários e outras narrativas, como o texto inicial da página, os alunos instrumentalizam-se e desenvolvem a observação e a identificação de elementos de um trajeto. Dessa forma, as habilidades EF01GE01 e EF01GE08, da BNCC, são contempladas.
141
2. IDENTIFIQUE NO TEXTO PALAVRAS QUE VOCÊ NÃO SAIBA O QUE SIGNIFICA E, COM O PROFESSOR, PROCUREM ESSAS PALAVRAS NO DICIONÁRIO.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na compreensão do significado das palavras que eles não conhecem, preferencialmente utilizando o dicionário.
3. MARQUE UM X NOS ELEMENTOS QUE A PERSONAGEM DO TEXTO OBSERVA NO CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA.
X
X
X
X
-
CONTORNE OS ELEMENTOS ANTERIORES QUE VOCÊ TAMBÉM OBSERVA NO CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA.
Resposta pessoal. Instigue os alunos a pensarem no que observam nesse caminho.
4. NOS ESPAÇOS A SEGUIR, DESENHE OUTROS ELEMENTOS QUE VOCÊ OBSERVA NO CAMINHO QUE PERCORRE PARA IR À ESCOLA.
Resposta pessoal. Os alunos podem desenhar moradias, estabelecimentos comerciais, vegetação, lavouras, criações de animais, etc.
MANUAL DO PROFESSOR
- Alguns alunos podem ter passado por diferentes elementos em seu trajeto de casa à escola sem prestar atenção em muitos deles. Assim, a atividade 3 vai incentivá-los a observar tais elementos e talvez sejam feitos vários comentários a esse respeito nos dias subsequentes a esse estudo. Incentive-os a fazer as observações e descrições para a turma.
- Verifique se os desenhos representam elementos permanentes, fixos ou móveis. Incentive-os a representar elementos fixos, pois eles poderão ser observados todas as vezes que fizerem o trajeto ou ser utilizados como ponto de referência de localização e orientação. Explique-lhes que um elemento móvel, como automóveis ou pessoas, permanecerá temporariamente na paisagem. Dessa maneira, ao observarem a mesma paisagem em horários distintos, esse elemento poderá não estar mais lá.
- Peça aos alunos que observem o caminho durante uma semana e oriente-os a perceber se algum dos elementos representados na atividade 4 teve suas características alteradas ou se não aparece mais no trajeto.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivos
- Descrever as características do trajeto observadas no texto e compará-las com o seu caminho.
Como proceder
- Depois de fazer a leitura do texto, peça aos alunos que localizem na atividade os elementos citados no texto, por exemplo, o chafariz, a árvore e o museu. Peça que indiquem se no caminho descrito pela menina há algum elemento que eles também observam no caminho que fazem de casa à escola, entre outras semelhanças ou diferenças. Caso algum aluno não se lembre, lance perguntas para que ele possa se recordar de alguns elementos ou solicite que peça ajuda à família para depois contar aos colegas o que desenhou.
142
ATIVIDADES
1. OBSERVE O CAMINHO QUE TALITA PERCORRE DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA ONDE ESTUDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade preparatória
- O trabalho com mapas mentais exige um nível de abstração mais complexo, por isso, antes de iniciar as páginas 142 e 143, se considerar necessário, realize uma atividade para exercitar as noções espaciais dos alunos, explorando o ambiente escolar.
- Organize-os em pequenos grupos ou duplas. Com uma folha de papel sulfite em mãos, eles deverão percorrer um trajeto dentro da escola (de uma dependência a outra) mapeando o percurso.
- Solicite a eles que escolham um ponto de partida e um ponto de chegada no espaço da escola. Por exemplo, da biblioteca até a saída, do refeitório até a sala de artes. Deixe que escolham livremente e que o representem usando diferentes formas de orientação e registro dos elementos desse trajeto (símbolos, cores, desenhos, palavras).
-
Depois de finalizada a atividade, verifique com eles:
- o modo como representaram as diferentes áreas da escola;
- as salas e os ambientes pelos quais passaram até chegar ao ponto final;
- os elementos (pontos de referência) que utilizaram na representação e se os outros grupos representaram o mesmo elemento utilizando um símbolo diferente.
- Caso a escola conte com mais de um pavimento, peça aos alunos que escolham um deles para fazerem a representação, se possível, o piso térreo.
- Incentive-os a mostrar suas representações uns para os outros.
- Se possível, crie uma narrativa sobre o caminho que Talita percorre. Explore a oralidade para que o aluno tenha repertório para realizar a atividade.
- Pergunte aos alunos quais dos elementos indicados na atividade existem próximo à moradia deles.
Mais atividades
-
A fim de incentivar a análise da ilustração desta página, sugerimos que as perguntas sejam feitas oralmente ou que as frases sejam escritas na lousa para que eles as completem. Por exemplo:
- Ao sair de casa, Talita vira à (esquerda) e caminha até a esquina. Atravessa a (faixa de segurança) em frente à casa de muro rosa.
- Ela atravessa a rua pela (faixa de segurança) de novo e, em seguida, vira à (direita).
- Na esquina, ela vira à (esquerda) e caminha até chegar à (escola)
143
-
CONTORNE OS ELEMENTOS QUE TALITA OBSERVA NO CAMINHO DE CASA ATÉ A ESCOLA.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Questione os alunos com relação às ilustrações desta página, se alguns dos elementos do caminho de Talita também podem ser observados no caminho que eles percorrem de casa à escola. Explore semelhanças e diferenças entre esse exemplo e os caminhos dos alunos, como parte do trabalho com as habilidades EF01GE01, já citada anteriormente, e EF01GE03 da BNCC.
- Depois de terminada a atividade, faça a correção com a turma e certifique-se de que todos conseguiram identificar as ilustrações na página anterior. Esse exercício auxilia os alunos na análise das partes do todo.
- Cada ilustração dessa atividade representa um lugar com função social. Peça que descrevam as atividades realizadas em cada um desses espaços.
- Depois, solicite aos alunos que identifiquem os outros lugares que não foram circulados na atividade: cinema, correios, mercado e farmácia. Investigue se algum desses elementos é observado nos caminhos que percorrem.
- Proponha novos desafios com base na ilustração. Por exemplo, pergunte qual caminho Talita deveria fazer para ir até a farmácia.
- Diferentes jogos eletrônicos apresentam cenários tridimensionais nos quais o jogador precisa exercer o raciocínio espacial. Em alguns momentos específicos, se possível, converse ou brinque com os alunos com esses jogos, enfocando os que exigem deslocamento no espaço, pontos de referência, etc.
144
REGISTRANDO O CAMINHO
LUIZA PRECISAVA ENSINAR, PARA SUA AMIGA MARINA, COMO É O CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA.
PARA ISSO, ELA FEZ UM DESENHO COM OS ELEMENTOS QUE MARINA VAI ENCONTRAR NO CAMINHO. VEJA COMO FICOU.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Na página 144, os alunos partem de uma referência visual para a elaboração do seu próprio mapa com base no percurso que fazem frequentemente. Desse modo, eles elaboram mapas simples que localizam os principais elementos, aqueles que percebem e são referências (ainda que inconscientemente) espaciais e de deslocamento, contemplando dessa maneira as habilidades EF01GE08 e EF01GE09 da BNCC.
- Explique aos alunos que a representação desta página retrata um mapa simples, o qual apresenta alguns elementos importantes que auxiliam no registro do trajeto percorrido.
-
Faça questionamentos que roteirizem a exploração da representação:
-
A padaria está mais próximo da casa ou da escola?
R: Mais próximo da escola.
-
A partir do supermercado, é mais curto o trajeto até a lanchonete ou até a escola?
R: Até a lanchonete.
-
- Extrapole a representação perguntando aos alunos se existe algum parque ou praça próximo à casa deles.
- Esta ilustração nos fornece dicas de localização e orientação espacial, mas a proporção dos lugares não é mantida.
- O texto a seguir fundamenta a importância do exercício de mapear.
[....]
Na ação de mapear, o objeto a ser mapeado deve ser o espaço conhecido do aluno, o espaço cotidiano, onde os elementos (casa, escola, padaria, ruas, semáforos, topografia, rios, etc.) lhe são familiares. Estes são os elementos que serão codificados por meio de significantes elaborados pela criança para que, iniciando com símbolos icônicos, sinta a expressão do conteúdo a informar. Na codificação, ao agir como mapeador, o aluno vivencia as etapas de seleção, classificação, simplificação e simbolização estabelecendo relações de semelhança/diferença, sequência (antes/depois), quantificação, ordem (mais/menos), importantes para que ele faça a leitura do mapa de forma eficaz.
[...]
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 26-27.
145
ATIVIDADES
1. NO ESPAÇO A SEGUIR FAÇA UM DESENHO DO CAMINHO QUE VOCÊ PERCORRE DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA. REGISTRE OS ELEMENTOS OBSERVADOS. Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem sobre os elementos que observam no caminho.
MANUAL DO PROFESSOR
- Peça aos alunos que repassem mentalmente o caminho de casa para a escola, lembrem-se e identifiquem, por exemplo, as diversas construções, como casas, edifícios, estabelecimentos comerciais, indústrias, praças, parques, pontes.
- Sugira que atentem para o calçamento e a pavimentação, a iluminação e a arborização das ruas. Se for o caso, eles podem perceber também a falta de condições de higiene, como lixo jogado no chão e esgoto a céu aberto. Proponha uma conversa sobre o assunto. Desse modo, vocês podem estabelecer conclusões sobre o que é bom e o que poderia melhorar nesse caminho, incentivando-os a desenvolver a percepção desse espaço.
- Muitas crianças fazem o trajeto para a escola sem a companhia de um adulto. Por isso, é muito importante que conheçam as ruas do local onde vivem e os cuidados que devem tomar. Converse sobre alguns desses cuidados: observar e respeitar as sinalizações de trânsito; não se desviar do caminho costumeiro; não conversar com pessoas desconhecidas; e não ir a lugares sem autorização dos pais ou responsáveis.
146
DIFERENTES LUGARES, DIFERENTES CAMINHOS
AO DESENHAR O TRAJETO QUE PERCORRE DE CASA ATÉ A ESCOLA, VOCÊ REPRESENTOU O QUE OBSERVA NELE. VEJA O CAMINHO QUE OUTRAS CRIANÇAS FAZEM PARA IR À ESCOLA.
AS RUAS DAS CIDADES SÃO CAMINHOS UTILIZADOS POR MUITAS PESSOAS TODOS OS DIAS.
MANUAL DO PROFESSOR
- Faça uma sondagem sobre o conhecimento prévio dos alunos a respeito das diferenças entre os caminhos que serão mostrados nas próximas páginas, pedindo que expliquem o que há em comum entre eles (maneiras de se deslocar por eles, elementos visíveis, campo, cidade, etc).
- Ao observarem as fotos, espera-se que os alunos as relacionem aos diferentes modos de vida.
- Pergunte-lhes se, ao andarem pelas ruas, tomam o cuidado de sempre atravessar na faixa de segurança. Questione se existem faixas de segurança próximo às suas moradias ou em seus trajetos e se elas fazem falta em algum trecho pelo qual trafegam. Esses temas contribuem para a conscientização e a importância sobre as regras de trânsito e a importância das sinalizações pelas ruas.
- Pergunte aos alunos se eles já utilizaram algum desses meios de transporte e peça que compartilhem suas experiências.
- As imagens da página oferecem um espectro de diferentes realidades brasileiras. Observa-se, com base nessas fotos, formas distintas de organizar o espaço geográfico. Ainda que de maneira elementar, peça aos alunos que observem os lugares e os elementos que os compõem (ruas asfaltadas, semáforos, lavoura, rio, ruas e estrada de terra, etc).
- Na primeira imagem, destaca-se o transporte fluvial, que é uma realidade em diversas cidades e vilas localizadas especialmente na região Norte do país. O uso da rede hídrica como forma de se deslocar é uma alternativa para a abertura de estradas em meio a vegetações nativas. Por outro lado, ela exige maior número de em barcações, o que nem sempre ocorre em quantidade suficiente para atender toda a população, e, além disso, em períodos de chuvas intensas, essa via de transporte pode ficar comprometida.
- Os ônibus que fazem o transporte dos alunos nas áreas rurais, muitas vezes, percorrem trajetos em estradas de terra. Peça aos alunos que descrevam a foto e pergunte-lhes como imaginam o modo de vida das populações que vivem nos lugares representados. Direcione a discussão favorecendo a livre expressão e valorizando o modo de vida das pessoas que aparecem nas imagens das duas páginas.
- Observando a terceira foto, aproveite para alertar sobre o risco de atravessar a rua fora da faixa de segurança. Aponte o semáforo para pedestres e as respectivas cores que orientam os comandos. Sobre essa mesma imagem, pergunte aos alunos se sabem quem tem prioridade em transitar por aquela faixa. Oriente-os dizendo que são os pedestres e ensine que os motoristas são proibidos de parar ou estacionar os veículos sobre ela.
147
CALOR OU FRIO, SOL OU CHUVA?
FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL, CHICO BENTO NÃO FALTA AO SEU COMPROMISSO DIÁRIO. AONDE SERÁ QUE ELE VAI TODOS OS DIAS? OBSERVE A CAPA DE GIBI A SEGUIR.
CHICO BENTO, DE MAURICIO DE SOUSA. SÃO PAULO, GLOBO, N. 407, AGO. 2002.
-
PARA COMPLETAR A PALAVRA A SEGUIR, ESCREVA A LETRA INICIAL DO NOME DE CADA IMAGEM. DEPOIS, LEIA EM VOZ ALTA A PALAVRA COMPLETA.
PNA
ESCOLA
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
- O trabalho com a observação de algumas características do tempo atmosférico (tempo chuvoso, ensolarado, ensolarado com presença de nuvens, sensação de frio ou de calor) contempla as habilidades EF01GE05, EF01GE10 e EF01GE11 da BNCC.
- Na atividade do fim da página, ao completarem os quadros com as letras iniciais de cada imagem e dizerem o nome dessas imagens em voz alta, os alunos vão desenvolver habilidades pertinentes à consciência fonológica e fonêmica.
Amplie seus conhecimentos
-
Veja, a seguir, sugestões de referências complementares, para enriquecer seus conhecimentos.
- CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella. Alfabetização em Geografia. Espaços da Escola, v. 10, n. 37, p. 29-46, jul./set. 2000.
- PAGANELLI, Tomoko Iyda. Para construção do espaço geográfico na criança. In: ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.
- Peça aos alunos que interpretem a capa do gibi do personagem Chico Bento. Analise as roupas e os acessórios que ele está usando e como é o caminho até a escola dele. Verifique com eles o aspecto das nuvens registrado na imagem, que indica ocorrência de chuva.
- A leitura de histórias em quadrinhos ajuda os alunos no processo de alfabetização. Se for possível, leve-os até a biblioteca da escola e incentive a apreciação desse gênero textual.
- Esclareça, se necessário, que Chico Bento é um personagem de histórias em quadrinhos idealizado pelo cartunista brasileiro Mauricio de Sousa, que se dedica à criação de histórias para o público infantojuvenil.
- Discuta com os alunos a importância da água da chuva, levando-os a concluir que ela: irriga naturalmente a vegetação, enche as cisternas e os reservatórios para o consumo humano, é importante para hidratar os animais e também para cultivos variados da agricultura.
148
ATIVIDADES
1. NA IMAGEM DA PÁGINA ANTERIOR, POR QUE CHICO BENTO ESTAVA USANDO GUARDA-CHUVA NO CAMINHO PARA A ESCOLA?
Porque estava chovendo.
2. COMO ESTAVA O TEMPO HOJE QUANDO VOCÊ VEIO PARA A ESCOLA? PINTE A FIGURA QUE REPRESENTA SUA RESPOSTA. Resposta pessoal. Verifique se os alunos pintam a imagem que corresponda às condições do tempo momentos antes do início da aula.
3. NO ESPAÇO A SEGUIR, DESENHE COMO ESTÁ O TEMPO AGORA.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem sobre as condições do tempo que desenharam e a mostrarem seus desenhos aos colegas.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividade preparatória
- Leve uma mala para a sala de aula com diferentes peças de roupas e acessórios necessários em uma viagem. Roupas para dias de frio, calor, muito sol e chuva. Diga que você fará várias viagens e que não consegue decidir quais peças de roupa escolher. Fale que a primeira viagem é para um lugar que chove muito, desse modo, os alunos provavelmente mencionem roupas, calçados e acessórios, como galocha, capa de chuva, guarda-chuva. Depois, diga que quer viajar para um lugar muito quente e pergunte quais peças de roupa e acessórios você deve usar. Eles observarão as roupas mais leves, chapéu, boné, protetor solar.
- Pergunte que tipo de roupa eles usam em diferentes mudanças do tempo. Dessa forma, poderá verificar os conhecimentos prévios deles e encaminhar as aulas com mais consciência, o que possibilitará um melhor aprendizado.
- A atividade 3 convida os alunos a representarem as características do tempo atmosférico que observarem no momento. Oriente-os também a usar desenhos sintéticos, como os da atividade anterior.
- Leve para a sala de aula histórias em quadrinhos e poemas que tratem das mudanças atmosféricas. Realize outros trabalhos de leitura e interpretação desses recursos.
- As atividades desta página destacam o trabalho com a observação do tempo atmosférico e suas características. Esse exercício permite relacionar as características do tempo atmosférico a um símbolo que as sintetiza. Desse modo, promove-se o desenvolvimento da habilidade de síntese nos alunos, fundamental para a elaboração e a interpretação de representações cartográficas.
- A leitura e a interpretação de capa de gibi, além de deflagrar o estudo da unidade, possibilita um trabalho integrado com o componente curricular Língua Portuguesa. Esse recurso pode ser explorado por partes (título, imagem, autor, data, entre outras), obtendo, assim, informações a partir da análise de cada uma delas. Desse modo, esse tipo de atividade colabora para a formação da competência leitora dos alunos.
149
COMO ESTÁ O TEMPO HOJE?
VOCÊ JÁ OBSERVOU COMO ESTÁ O TEMPO HOJE?
O CÉU ESTÁ NUBLADO OU ENSOLARADO?
ESTÁ CHOVENDO? SERÁ QUE AINDA VAI CHOVER?
FAZ FRIO OU CALOR? ESTÁ VENTANDO?
QUANDO FAZEMOS ESSAS PERGUNTAS, ESTAMOS PROCURANDO SABER COMO ESTÁ O TEMPO. E PARA RESPONDER BASTA OBSERVAR O TEMPO.
-
DE ACORDO COM A ILUSTRAÇÃO, COMO ESTÁ O TEMPO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO OBSERVANDO?
Espera-se que os alunos identifiquem que o tempo está ensolarado com poucas nuvens no céu.
MANUAL DO PROFESSOR
- A página promove uma observação momentânea do tempo atmosférico. Auxilie-os a observar a ilustração e a descrever os elementos: as duas crianças, a vegetação, as formas de relevo com morros e a presença de pássaros.
- Questione se algum aluno conhece um lugar semelhante.
- Faça com a turma observações acerca dos elementos e das características do tempo no local onde estão. Para isso, leve os alunos ao pátio ou à quadra de esportes da escola e peça a todos que observem o tempo.
- Leve para a sala de aula outras representações artísticas ou fotos que indiquem as condições atmosféricas.
150
PARA SABER FAZER
REGISTRO DO TEMPO ATMOSFÉRICO
ANA FEZ UM REGISTRO MENSAL DAS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO. VEJA OS PASSOS QUE ANA SEGUIU.
1 OBSERVOU AS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO DIARIAMENTE.
2 ESCOLHEU NA LEGENDA O SÍMBOLO QUE REPRESENTA AS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO QUE OBSERVOU.
3 EM SEGUIDA, DESENHOU ESSE SÍMBOLO DENTRO DE CADA QUADRO.
AGORA É COM VOCÊ!
FAÇA UM REGISTRO DIÁRIO DAS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO ONDE VOCÊ MORA. FAÇA COMO ANA FEZ.
MANUAL DO PROFESSOR
Objetivos da seção
- Perceber as alterações do tempo atmosférico por meio de observações.
- Reconhecer e utilizar alguns símbolos que representam o tempo atmosférico.
- Compreender o modo de vida, os hábitos alimentares e o vestuário adequado para as condições atmosféricas.
- Explique que, por meio da observação, podemos elaborar um registro do tempo atmosférico. Nele, anotamos suas características ao longo dos dias. Dessa forma, os alunos passam, gradualmente, a compreender as bases do trabalho de previsão meteorológica.
- A atividade desenvolve também noções elementares sobre metodologia de pesquisa científica, incentivando os alunos a observarem e registrarem as características e as variações de um fenômeno, no caso, do tempo atmosférico.
- Auxilie os alunos a preencherem corretamente a tabela de observação do tempo atmosférico.
- Eles devem desenhar os símbolos que representam a situação momentânea do tempo em cada dia de observação. Assim, alguns símbolos são introduzidos no registro do tempo atmosférico.
- Peça aos alunos que preencham a tabela também aos sábados e domingos, fazendo a observação do tempo atmosférico em casa, de preferência no mesmo horário das aulas.
- Se achar interessante, realize com eles o registro diário das condições atmosféricas em vários meses do ano. Ao final de cada mês, é possível chegar a uma conclusão sobre qual condição atmosférica foi registrada em maior número de dias.
151
O QUE VOCÊ ESTUDOU?
1. ASSINALE COM UM X OS ELEMENTOS QUE VOCÊ OBSERVA NO CAMINHO ATÉ A ESCOLA.
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reconheçam alguns dos elementos que comumente observam no caminho até a escola.
- PADARIA.
- BANCO.
- LAGO.
- PRAÇA.
- SORVETERIA.
- LAVOURA.
- FARMÁCIA.
- MERCADO.
- FLORESTA.
OUTROS: _______________
- ESCREVA O NOME DE DOIS DESSES ELEMENTOS E DESENHE UM SÍMBOLO DIFERENTE PARA REPRESENTAR CADA UM DELES.
Resposta pessoal. Se necessário, auxilie os alunos com ideias de como desenhar os símbolos.
ELEMENTO | SÍMBOLO |
---|---|
2. ESCREVA OS NOMES DOS ESPAÇOS PÚBLICOS A SEGUIR DE ACORDO COM AS IMAGENS.
PRAÇA · RUA · PARQUE
RUA.
PARQUE.
PRAÇA.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
4 aulas
- Avaliação de processo.
O que você estudou?
1 Objetivo
- Identificar, por meio do mapa mental, os lugares que fazem parte do trajeto de casa até a escola.
Como proceder
- Peça aos alunos que leiam em voz alta os lugares listados no exercício. Em seguida, eles poderão fazer um exercício mental para identificar os lugares pelos quais passam até chegar à escola. Peça a cada um que descreva seu trajeto. Caso os alunos estejam com dificuldades para se lembrarem do trajeto percorrido, peça que voltem à página 145 e analisem o desenho que fizeram sobre seu itinerário.
- Na segunda parte do exercício, os alunos terão que escolher dois elementos que fazem parte do trajeto da casa deles até a escola, escrevê-los na primeira coluna e fazer um símbolo que os represente na segunda coluna. Explique que os símbolos são pequenos desenhos que representam determinado lugar. Instigue-os com perguntas como: "Qual é a primeira coisa que vem à cabeça de vocês quando falamos em padaria?" e "E em banco?". Explore os outros elementos da mesma forma.
- Explique que os símbolos normalmente são utilizados nas legendas dos mapas para representar o lugar projetado e que, por isso, são desenhados em formato pequeno. Utilize o exemplo do avião, que é usado em mapas como simbologia para aeroporto.
2 Objetivo
- Relacionar o nome dos espaços públicos com suas respectivas imagens.
Como proceder
- Peça aos alunos que leiam os nomes dos espaços públicos em voz alta. Em seguida, solicite que identifiquem as imagens e copiem os seus respectivos nomes. Saliente que esses elementos são encontrados comumente no ambiente urbano. Se houver alguma dúvida com relação à identificação desses lugares, peça que façam um desenho de um lugar do município em que vivem e das atividades que costumam realizar nele.
3 Objetivos
- Reconhecer e valorizar regras de convivência nos espaços públicos e privados.
Como proceder
- Oriente os alunos a analisarem cada tópico. "Recolher a sujeira dos animais" torna os parques, praças e ruas mais limpos e evita acidentes, sendo então uma atitude que devemos tomar; "Jogar lixo no chão" pode causar entupimento dos bueiros em dias chuvosos, contribuir para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador de doenças, como a dengue, além de deixar a paisagem com aspecto desagradável, sendo assim uma atitude que não devemos ter; "Limpar as calçadas" evita que os bueiros sejam entupidos, além de deixar a paisagem mais agradável, assim, é uma atitude que devemos ter; "Cuidar das plantas" pode proporcionar ar limpo e sombra nos parques, praças e ruas, sendo então uma atitude que devemos tomar.
- Conduza os alunos a pintarem de verde o rosto feliz, nas atitudes que devemos tomar, e o rosto triste na cor vermelha, nas atitudes que não devemos tomar.
4 Objetivo
- Associar as formas mais adequadas de alimentação e de vestuário de acordo com a temperatura do ar.
Como proceder
- Caso os alunos tenham dificuldade para fazer essas associações, faça perguntas sobre como eles escolhem alimentos e roupas em seu cotidiano, conforme a característica do dia: frio ou calor. Questione: "Quais roupas e alimentos são mais adequados para um dia de praia?".
- "Vocês vão à praia usando roupa de frio?", "Quais roupas e calçados são mais apropriados para ir à praia?" e "Quais roupas e alimentos ajudam a aquecer em dias frios?". A partir desses questionamentos, peça aos alunos que liguem os itens às imagens do clima.
5 Objetivos
- Observar e representar as principais características do tempo atmosférico.
Como proceder
- Leve os alunos para o pátio e faça uma análise do tempo. Questione: "Está nublado?" e "Está chovendo ou ensoralado?". Deixe-os comentar o que estão vendo no céu. Em seguida, volte para sala e peça que desenhem o que observaram. Uma atividade complementar que auxilia no hábito de observação do tempo é eleger um aluno para que indique todos os dias qual é o tempo por meio de um desenho, em um calendário do tempo, que pode ser fixado em uma das paredes ou no mural da sala de aula.
6 Objetivo
- Analisar as mudanças e permanências com relação aos brinquedos.
Como proceder
- Retome com a turma os conteúdos vistos na unidade, fazendo referência às transformações nos hábitos de brincar com o passar dos anos. Para isso, comente com os alunos sobre os materiais de que são feitos os brinquedos, os locais onde se costumava brincar no passado e na atualidade, o advento da tecnologia e as mudanças que isso provocou no cotidiano das crianças. Comente também que atualmente existem muitos brinquedos eletrônicos e movidos a bateria. No passado, esses brinquedos eram mais raros e ficavam restritos a uma pequena parcela da sociedade. Outra diferença interessante é com relação aos costumes. Antigamente, era mais comum ver crianças brincando nas ruas e calçadas dos bairros do que nos dias atuais. Retome essas reflexões com a turma e depois realize a atividade proposta coletivamente, solicitando a participação ativa dos alunos em responderem quais são as associações mais adequadas.
152
3. PINTE OS SÍMBOLOS A SEGUIR CONFORME A ATITUDE RECOMENDADA.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a usarem as cores verde e vermelha para pintar.
DEVEMOS FAZER | NÃO DEVEMOS FAZER | |
---|---|---|
RECOLHER A SUJEIRA DOS ANIMAIS | ||
JOGAR LIXO NO CHÃO | ||
LIMPAR AS CALÇADAS | ||
CUIDAR DAS PLANTAS |
4. LIGUE OS ITENS A SEGUIR À IMAGEM MAIS ADEQUADA.
- NA PRAIA EM UM DIA QUENTE.
- NO CAMPO EM UM DIA FRIO.
PICOLÉ. 1
PANTUFAS. 2
SANDÁLIAS. 1
CHÁ QUENTE. 2
5. OBSERVE O TEMPO: ESTÁ CHOVENDO, COM SOL OU NUBLADO? DESENHO COMO ESTÁ O CÉU NESTE MOMENTO.
Resposta pessoal. Se necessário, leve os alunos para um ambiente aberto para que possam observar como está o tempo atmosférico no momento.
153
6. RELACIONE CADA BRINQUEDO ANTIGO AO SEU CORRESPONDENTE ATUAL.
- 3
- 4
- 1
- 2
-
QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE OS BRINQUEDOS ANTIGOS E OS ATUAIS APRESENTADOS? CONVERSE COM OS COLEGAS.*
*Espera-se que os alunos apontem semelhanças, como o formato dos brinquedos, e diferenças, como os materiais dos quais são feitos. O objetivo desta atividade é promover a reflexão sobre as mudanças e permanências com relação aos brinquedos ao longo dos anos.
MANUAL DO PROFESSOR
Conclusão da unidade 4
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro a seguir. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.
Dica
Sugerimos que você reproduza e complete o quadro da página 14 - MP deste Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.
Objetivos | Como proceder |
---|---|
|
Peça aos alunos que desenhem o espaço de que mais gostam em sua comunidade. Pode ser uma rua, uma praça, um estabelecimento ou qualquer outro local em que eles se sintam bem. Em seguida, proponha uma roda de conversa para eles compartilharem os desenhos com os colegas e instigue-os a falar sobre as reponsabilidades e cuidados que as pessoas devem ter para que o espaço desenhado continue sendo agradável para a comunidade. |
|
Retome com a turma a importância do calendário como um instrumento de marcação do tempo e as principais festividades que marcam o ambiente escolar e o comunitário. Apresente um calendário atualizado para os alunos, solicitando que identifiquem as datas comemorativas da comunidade trabalhadas na unidade. Como atividade para casa, proponha aos alunos que pesquisem diferentes tipos de calendários usados ao redor do mundo e levem para a sala de aula as informações para serem compartilhadas com os demais colegas. Aproveite o momento para incentivar a troca de ideias e verificar possíveis dúvidas. |
|
Faça um levantamento de brincadeiras indígenas com os alunos e leve-os para o pátio ou outro ambiente da escola para que realizem essas brincadeiras. No site Povos Indígenas no Brasil Mirim há diversos exemplos de brincadeiras, com imagens e descrição das regras. Você pode acessar o site com a turma e fazer esse levantamento e escolha das brincadeiras. Depois desse momento lúdico, converse com os alunos sobre a experiência para avaliar suas aprendizagens e verificar o que eles compreenderam sobre a diversidade de brincadeiras. Aproveite para perguntar de qual brincadeira mais gostaram e por quê. |
|
Faça uma roda de conversa com a turma, explorando as imagens dos mesmos brinquedos e brincadeiras no passado e na atualidade das páginas 136 e 137 e indague os alunos sobre as semelhanças e diferenças entre elas. Ressalte com eles que muitos brinquedos e brincadeiras permeiam o imaginário infantil por sucessivas gerações justamente por serem preservados e transmitidos por meio da oralidade. Para finalizar a conversa, proponha a brincadeira da cantiga da página 138. |
|
Sugira que os alunos se organizem em duplas e um deles explique oralmente para o outro como é o caminho da escola até sua casa. Nessa descrição, eles devem citar alguns elementos que observam e anotar o nome deles. Ao final, eles devem comparar semelhanças e diferenças entre as descrições, percebendo que nem todos os caminhos são iguais. A dinâmica pode ser finalizada com a dupla explicando para a turma quais são as semelhanças e as diferenças que notaram entre os caminhos de cada um deles. |
|
Cada aluno pode aproveitar as anotações dos elementos do caminho, feitas na atividade em dupla, e trocar com o colega que trabalhou com ele nessa dinâmica. Depois, será preciso representar o caminho do outro, com base nas descrições orais e nas anotações dos elementos. Para finalizar, oriente os alunos a trocarem novamente seus desenhos com os colegas de dupla, para que assim possam fazer os devidos ajustes na representação, caso seja necessário. |
|
Planeje um diário do tempo. Todo dia, um aluno ficará responsável por levar o diário para casa e descrever o tempo daquele dia. A ordem de quem fica com o diário pode seguir a lista de chamada ou por meio de sorteio. Na descrição, é necessário indicar se o tempo estava ensolarado, nublado ou chuvoso e se a sensação era de calor ou de frio. |
Referências complementares para a prática docente
Veja, a seguir, mais indicações para enriquecer seu repertório cultural e o dos alunos, como podcasts, filmes e livros. Além disso, há indicações de espaços para visita em diferentes regiões do Brasil; caso não seja possível a visita a um espaço como esse em sua cidade ou região, pesquise se há algo semelhante, como uma biblioteca pública, museu ou parque, para visitar com os alunos ou, ainda, faça visitas virtuais em sites de museus do mundo todo.
Sugestões para o professor
- MALUF, Maria Regina; CARDOSO-MARTINS, Cláudia. (Org.). Alfabetização no século XXI: como se aprende a ler e a escrever. Porto Alegre: Penso, 2013.
Esse livro conta com textos de diversos autores que abordam a questão da alfabetização no contexto da atualidade. Os professores poderão encontrar subsídios sobre como desenvolver com os alunos a habilidade de leitura e escrita, além de estudos fundamentais que trazem resultados de investigações científicas sobre a alfabetização.
- MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. São Paulo: Artmed, 2005.
Como abordar a questão lúdica com as turmas? Como integrar no cotidiano escolar práticas pedagógicas que contribuam com a alfabetização e que também possam desenvolver dinâmicas desafiadoras e inovadoras? Esse livro aborda algumas sugestões sobre como utilizar jogos para desenvolver o raciocínio lógico, a análise de situações-problema e a alfabetização.
Sugestões para o aluno
- REPÚN, Graciela. Xii! Meu corpo está crescendo! São Paulo: Planeta, 2011.
Nesse livro, os alunos poderão descobrir com a personagem Sol algumas mudanças que o corpo passa durante as diferentes fases da vida e como é importante respeitar as diferenças de cada um.
- O'LEARY, Sara. Uma família é uma família é uma família. São Paulo: Brinque-Book, 2017.
O que é uma família? Como desenvolver esse conceito em sala de aula? Essa obra traz discussões interessantes sobre o assunto, além de conter muitas ilustrações atraentes aos alunos.
- CARVALHO, Malô. Gente pequena também tem direitos. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. (No Caminho da Cidadania).
Toda criança tem o direito de crescer feliz e saudável. Esse livro pode ser usado para aprofundar as discussões com a turma sobre os direitos das crianças.
- ALCÂNTARA, Ivan. Nem todo mundo brinca assim: conversando sobre identidade cultural. São Paulo: Escala Educacional, 2004.
Esse livro traz várias informações para que os alunos possam conhecer mais sobre a diversidade de brinquedos e brincadeiras existentes pelo mundo.
Sugestões para visita física ou virtual
- Museu do Brinquedo Popular. Avenida Rio Branco, 743. Natal, Rio Grande do Norte. Contato: https://oeds.link/66AtHD.
Vinculado ao Instituto Federal do Rio Grande do Norte, esse espaço de memória reúne um acervo com mais de 300 brinquedos e brincadeiras de vários municípios norte-rio-grandenses coletados por uma equipe de pesquisadores. Ao longo das exposições, os alunos poderão conhecer um pouco mais sobre as tradições do universo infantil de diferentes gerações e regiões do estado.
- Museu da Infância. Campus da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Avenida Universitária, 1105. Criciúma, Santa Catarina. Contato: https://oeds.link/aNOea1.
Resultado de um projeto de pesquisadores da Unesc, esse museu tem por objetivo atuar na preservação, promoção e divulgação de brinquedos, brincadeiras e histórias que fizeram e fazem parte da infância de milhares de crianças. Por meio do circuito expositivo, os alunos entrarão em contato com diversos objetos da infância, principalmente brinquedos, produzidos tanto no Brasil como no exterior em diferentes temporalidades.
- · Museu da Escola. Avenida Amazonas, 5855. Belo Horizonte, Minas Gerais. Contato: https://oeds.link/Sd69aO.
Esse museu reúne um vasto acervo que busca contar a história da instituição escolar no estado de Minas Gerais. Ao longo das exposições, os alunos poderão observar por meio de mobiliário, jogos educativos, cartilhas, fotografias, documentos textuais e depoimentos orais as mudanças e permanências na trajetória escolar de diferentes gerações.
- Desvendando o Parque Ibirapuera. Disponível em: https://oeds.link/JBbZzz. Acesso em: 22 maio 2021.
Localizado na cidade de São Paulo, o Parque do Ibirapuera, que é um dos mais importantes parques públicos do Brasil, oferece por meio desse link um passeio virtual apresentando uma prévia do que disponibiliza aos visitantes. A apresentação está dividida em três subtrilhas: Trilha Aventura Ambiental, que mostra um pouco da natureza e atrativos do parque; Trilha dos Lagos, que propicia conhecer como se formam seus lagos; e a Trilha dos Monumentos, na qual os visitantes podem apreciar todas as esculturas e obras de arte do parque.
- Museu de Arte Indígena (MAI). Avenida Água Verde, 1413. Curitiba, Paraná. Contato: https://oeds.link/WItkUu.
Ao visitar esse museu, os alunos terão a oportunidade de entrar em contato com a cultura de diversas etnias indígenas por meio de um acervo composto por arte plumária, cerâmica, cestaria, máscaras, instrumentos ritualísticos, objetos musicais, entre outros.
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades da BNCC para o 1o ano
A BNCC apresenta as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades a serem desenvolvidos pelos componentes curriculares em cada ano do Ensino Fundamental - Anos iniciais. As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diversos momentos o trabalho com esses aspectos da BNCC. Para verificar as descrições de cada habilidade e a quais objetos de conhecimento e unidades temáticas elas estão relacionadas, consulte o quadro a seguir quando julgar necessário.
Geografia
Unidades temáticas | Objetos de conhecimento | Habilidades |
---|---|---|
O sujeito e seu lugar no mundo | O modo de vida das crianças em diferentes lugares | (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. |
(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. | ||
Situações de convívio em diferentes lugares | (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. | |
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). | ||
Conexões e escalas | Ciclos naturais e a vida cotidiana | (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. |
Mundo do trabalho | Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia | (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. |
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. | ||
Formas de representação e pensamento espacial | Pontos de referência | (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. |
(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. | ||
Natureza, ambientes e qualidade de vida | Condições de vida nos lugares de vivência | (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.). |
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. |
História
Unidades temáticas | Objetos de conhecimento | Habilidades |
---|---|---|
Mundo pessoal: meu lugar no mundo | As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro) | (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade. |
As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais e as relações de amizade | (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade. | |
(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola e à comunidade. | ||
A escola e a diversidade do grupo social envolvido | (EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. | |
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo | A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial | (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares. |
A vida em família: diferentes configurações e vínculos | (EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços. | |
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar. | ||
A escola, sua representação espacial, sua história e seu papel na comunidade | (EF01HI08) Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade. |
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O QUE VOCÊ JÁ APRENDEU?
1. O RELATO A SEGUIR, DE DRAUZIO VARELLA, CONTA UM POUCO DE SUA VIDA NO BAIRRO DO BRÁS, NA CIDADE DE SÃO PAULO, NO FINAL DA DÉCADA DE 1940. LEIA-O EM VOZ ALTA COM OS COLEGAS.
[...] AS CRIANÇAS NO BRÁS PASSAVAM O DIA SOLTAS. MINHA IRMÃ, COMO AS OUTRAS MENINAS, NÃO IA PARA LONGE DO PORTÃO: BRINCAVA DE BONECA NO QUINTAL E DE AMARELINHA NA CALÇADA, PULAVA CORDA COM AS AMIGAS E ÀS VEZES JOGAVA FUTEBOL COMIGO, MAS MINHA MÃE NÃO GOSTAVA DISSO; DIZIA QUE NÃO ERA BRINCADEIRA DE MENINA. EU TOMAVA CAFÉ, CORRIA PARA A RUA E SÓ VOLTAVA PARA COMER; VIVIA ALUCINADO ATRÁS DA BOLA. AINDA MAIS QUE O CAMPO ERA BEM EM FRENTE DE CASA [...].
NAS RUAS DO BRÁS, DE DRAUZIO VARELLA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2000. P. 23. (MEMÓRIA E HISTÓRIA).
-
SOBRE QUAL FASE DA VIDA TRATA O RELATO?
- X INFÂNCIA.
- ADOLESCÊNCIA.
- FASE ADULTA
- VELHICE.
-
QUAIS BRINCADEIRAS SÃO CITADAS NO TEXTO?
- X AMARELINHA.
- X PULAR CORDA.
- X JOGAR FUTEBOL.
- ESCONDE-ESCONDE.
PNA
- ESCREVA UM TÍTULO PARA O RELATO QUE VOCÊ LEU. _______________
-
QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE O QUE FOI RELATADO NO TEXTO E O SEU COTIDIANO? CONVERSE COM OS COLEGAS.
C e D: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
4 aulas
- Avaliação final.
- Atividades para verificar as aprendizagens dos alunos e avaliar o que precisa ser retomado.
O que você já aprendeu?
1 Objetivos
- Analisar um relato como fonte histórica.
- Compreender aspectos sobre as fases da vida por meio da interpretação do relato.
Como proceder
c. Espera-se que os alunos criem um título coerente com as informações do relato.
d. Incentive-os a comentar com os colegas sobre os elementos do relato que são semelhantes ou diferentes de seu cotidiano.
- Comente com os alunos que, há cerca de 70 anos, muitas pessoas defendiam que determinadas brincadeiras ou esportes, como o futebol, não deveriam ser praticados por meninas. Ao longo dos anos, porém, essa ideia passou por transformações. Atualmente, a prática do futebol feminino é comum e, desde 1996, faz parte das modalidades disputadas nos jogos olímpicos.
2 Objetivo
- Interpretar uma obra de arte que mostra a convivência familiar.
Como proceder
- Oriente os alunos a observá-la, comentando sobre alguns aspectos relacionados à convivência em família no passado: local onde as pessoas estão, o que os membros familiares estão fazendo, a presença de pessoas idosas na cena, as roupas de cada personagem, os alimentos que aparecem na mesa, etc. Destaque aos alunos a presença do cavalo na pintura, que está retratado com a cabeça para o lado de dentro da casa, sendo alimentado pela mulher. Explique-lhes que a representação do animal em um momento de convivência familiar denota sua importância para as famílias de mais posses da época. O destaque ao cavalo se confirma, ainda, pelo título da pintura: One of the family, que significa Da família, na tradução livre para o português. Comente também sobre a presença do cachorro na pintura. Permita aos alunos que conversem entre si sobre a cena, descrevendo-a. Se julgar interessante, finalize a discussão sobre a pintura perguntando a eles que aspectos da cena se parecem com seu cotidiano familiar.
3 Objetivo
- Refletir sobre o espaço escolar e as atividades realizadas nele.
Como proceder
- Para instigar os alunos na realização desta atividade, converse sobre o cotidiano na escola de vocês. Peça a eles que citem algumas atividades que costumam realizar, de quais mais gostam e de quais não gostam tanto. Em seguida, caminhe pela sala para verificar como os alunos estão realizando sua produção escrita sobre o tema discutido.
4 Objetivo
- Utilizar noções de direita e esquerda em relação a uma pessoa vista de frente, ou seja, utilizando a noção de reversibilidade.
Como proceder
- Caso o aluno ainda não tenha bem desenvolvida a noção de reversibilidade, ele continua tendo apenas seu corpo como referência. É necessário que atividades projetivas sejam realizadas, a fim de que ele exercite o raciocínio de ter outros referenciais espaciais além do próprio corpo. Aplique atividades simples, como ficar de costas para os alunos com diferentes objetos em cada mão e, ao levantar cada um deles, pedir que identifiquem qual mão foi levantada (direita ou esquerda). Faça o mesmo de frente para os alunos e depois varie trocando os objetos de mão.
5 Objetivos
- Expressar gosto e preferência e identificar se são antigos ou atuais.
Como proceder
- Para auxiliar na retomada dessas noções, caso os alunos ainda apresentem dúvidas, monte listas na lousa com nomes de brincadeiras para que juntos façam classificações dessas atividades.
- Peça que levem brinquedos ou brincadeiras do passado e do presente que tenham escolhido com seus pais ou responsáveis.
6 Objetivo
- Expressar se compreende e respeita o trabalho de diferentes profissionais na escola.
Como proceder
- Em situações em que alunos não relacionam o profissional ao seu trabalho, é importante promover atividades em que eles identifiquem a função desses trabalhadores, assim como sua importância para o dia a dia da escola. Um passeio pelas dependências da escola e conversas com diferentes tipos de profissionais podem auxiliar nessa retomada. Finalize uma atividade como essa com desenhos.
7 Objetivo
- Identificar tipos e funções dos cômodos da casa.
Como proceder
- Se um ou mais alunos apresentarem dificuldades para fazer essa identificação, promova um jogo com objetos e ações, representadas por imagens ou textos, em que devem indicar de qual parte da casa, geralmente, eles mais gostam.
8 Objetivo
- Identificar os diferentes materiais utilizados na construção de sua moradia.
Como proceder
- Caso os alunos não reconheçam esses tipos de materiais, sugira atividades que apresentem diferentes materiais em diversos tipos de moradias e peça que identifiquem qual é igual ou semelhante aos materiais com que a moradia deles foi construída. Outra possibilidade é partir do exemplo dos materiais que foram utilizados para construir a escola, apresentando suas diferenças, escrevendo o nome deles, etc. Desse modo, os alunos podem associar os materiais vistos na escola com os utilizados na casa onde vivem.
9 Objetivo
- Identificar espaços públicos.
Como proceder
- Em caso de dificuldade para identificar espaços públicos, retome exemplos do lugar onde vivem, assim como as atividades que geralmente são promovidas em cada um deles.
10 Objetivos
- Identificar e citar os elementos que observam no caminho de casa até a escola.
Como proceder
- Se os alunos não conseguirem citar elementos observados no caminho de casa até a escola, peça que façam uma lista do que veem nesse trajeto e contem para um dos seus colegas, que também deve fazer o mesmo. Depois, solicite que desenhem alguns desses elementos.
11 Objetivo
- Identificar as características do tempo atmosférico e representá-lo por meio de símbolos (desenho simples que transmita uma mensagem clara sobre as características do tempo).
Como proceder
- Caso os alunos não consigam reconhecer as características de tempo atmosférico mostrado na imagem, apresente outras imagens com tempo atmosférico diferente e solicite sua descrição. A observação diária do tempo atmosférico é uma atividade enriquecedora para a formação dessas noções.
155
2. OBSERVE COM ATENÇÃO A PINTURA A SEGUIR.
-
MARQUE UM X NA DESCRIÇÃO CORRETA DA FAMÍLIA REPRESENTADA.
- FAMÍLIA FORMADA POR PAI, MÃE, AVÔ E AVÓ.
- FAMÍLIA FORMADA POR MÃE E QUATRO CRIANÇAS.
- X FAMÍLIA FORMADA POR PAI, MÃE, AVÓ E TRÊS CRIANÇAS.
-
QUE ATIVIDADE DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR A IMAGEM APRESENTA? CONVERSE SOBRE ISSO COM OS COLEGAS E CONTORNE ALGUM ELEMENTO DA IMAGEM QUE CONFIRME A SUA RESPOSTA.
A família está fazendo uma refeição. A resposta está indicada na imagem. _______________
3. ESCREVA NAS LINHAS A SEGUIR UMA FRASE SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER QUANDO ESTÁ NA ESCOLA.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos escrevam uma frase sobre o que mais gostam de fazer quando estão na escola, evidenciando seus conhecimentos sobre a convivência nesse espaço.
156
4. CONTORNE NA ILUSTRAÇÃO:
- A MÃO DIREITA DE VERMELHO.
- A MÃO ESQUERDA DE AZUL.
5. DESENHE UMA BRINCADEIRA, DO PASSADO OU DO PRESENTE, DE QUE VOCÊ GOSTE. DEPOIS, ESCREVA O NOME DESSA BRINCADEIRA.
Resposta pessoal.
6. ESCREVA O NOME DE CADA PROFISSIONAL DE ACORDO COM O TRABALHO QUE ELE REALIZA NA ESCOLA.
ADMINISTRA A ESCOLA. | PREPARA OS ALIMENTOS DOS ALUNOS. | MANTÉM A LIMPEZA DA ESCOLA. |
---|---|---|
DIRETOR(A). | COZINHEIRO(A). | ZELADOR(A). |
157
7. PINTE O QUADRINHO COM O NOME DO CÔMODO ONDE GERALMENTE DESCANSAMOS OU DORMIMOS.
COZINHA | QUARTO X |
SALA | BANHEIRO |
8. ESCREVA O NOME DE UM TIPO DE MATERIAL UTILIZADO NA CONSTRUÇÃO DA SUA MORADIA.
Resposta pessoal.
9. ASSINALE COM UM X O NOME QUE NÃO SE REFERE A UM ESPAÇO PÚBLICO.
MORADIA _____ X | PRAIA _____ |
ESCOLA _____ | PARQUE _____ |
10 . ESCREVA O NOME DE DOIS ELEMENTOS QUE VOCÊ OBSERVA NO CAMINHO DE CASA ATÉ A ESCOLA.
Resposta pessoal.
11 . DESENHE UM SÍMBOLO PARA O TEMPO ATMOSFÉRICO VISTO NA FOTOGRAFIA.
Espera-se que os alunos desenhem um Sol com nuvens ao redor.
158
PARA SABER MAIS
ZITO E ZIU EM: NO MEIO DO CAMINHO... TINHA UMA HISTÓRIA!, DE LUIZ MAIA. SÃO PAULO: ÁTICA, 2010. VOCÊ VAI SE DIVERTIR COM AS AVENTURAS VIVIDAS PELAS PERSONAGENS AO PERCORREREM O CAMINHO DE CASA ATÉ A ESCOLA.
DIVERSIDADE, DE NÚRIA ROCA. ILUSTRAÇÕES DE ROSA MARIA CURTO. SÃO PAULO: IBEP, 2011. NESSE LIVRO, VOCÊ ENTRARÁ EM CONTATO COM GOSTOS E COSTUMES DE DIFERENTES CRIANÇAS DO MUNDO. TAMBÉM VAI PERCEBER QUE A BUSCA PELA FELICIDADE É ALGO COMUM A TODAS ELAS!
NÃO QUERO... IR À ESCOLA, DE ANA OOM. ILUSTRAÇÕES DE RAQUEL PINHEIRO. SÃO PAULO: FTD, 2014. COM ESSE LIVRO, VOCÊ VAI CONHECER A HISTÓRIA DO SIMÃO, UM GAROTINHO QUE UM DIA FALTOU À AULA E DESCOBRIU O QUANTO É CHATO FICAR LONGE DA ESCOLA POR SABER QUANTAS COISAS LEGAIS HAVIAM ACONTECIDO DURANTE A SUA FALTA.
MANUAL DO PROFESSOR
Para saber mais
- As indicações de leituras sugeridas na seção Para saber mais possibilitam que os alunos aprofundem seus conhecimentos em determinados temas que foram trabalhados no volume. O objetivo dessa seção é contribuir para o processo de formação de leitores.
Destaques PNA
Ao explorar os recursos indicados nesta seção, desenvolvem-se os componentes compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário. Caso a leitura seja proposta oralmente com a participação dos alunos, desenvolve-se também o componente fluência em leitura oral.
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TERRITÓRIO DO BRINCAR. DISPONÍVEL EM: https://oeds.link/43Fh9M. ACESSO EM: 2 FEV. 2021. VOCÊ SABIA QUE NO BRASIL EXISTEM MUITAS MANEIRAS DIFRENTES DE BRINCAR? NESSE SITE, VOCÊ VAI APRENDER VÁRIAS BRINCADEIRAS NOVAS!
EU QUERO UM AMIGO..., DE ANETTE BLEY. SÃO PAULO: BRINQUE-BOOK, 2013. NA ESCOLA, CONVIVEMOS DIARIAMENTE COM NOSSOS AMIGOS. ENCONTRE NESSE LIVRO TODAS AS CARACTERÍSTICAS QUE UM AMIGO DEVE TER.
O MENINO E O MUNDO, DE ALÊ ABREU. BRASIL, 2013 (80 MIN.). ESSA ANIMAÇÃO MOSTRA O OLHAR DE UM GAROTO SOBRE A CONVIVÊNCIA EM DUAS COMUNIDADES DIFERENTES: O MEIO RURAL E O URBANO.
MINHA FAMÍLIA É COLORIDA, DE GEORGINA MARTINS. ILUSTRAÇÕES DE MARIA EUGÊNIA. SÃO PAULO: EDIÇÕES SM, 2015.
ÂNGELO TEM UMA FAMÍLIA BEM DIFERENTE! VOCÊ SABE POR QUÊ? LEIA ESSE LIVRO E CONHEÇA A HISTÓRIA DELE.
MANUAL DO PROFESSOR
- Oriente os alunos a lerem os livros dessa seção com a ajuda de um familiar, desenvolvendo a literacia familiar.