46
2 Meu cotidiano
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade 2
Esta unidade destaca as diferentes atividades que fazem parte do dia a dia das crianças, bem como a relação entre as ações cotidianas e os períodos do dia. Além disso, o estudo sobre o espaço das ruas e caminhos ampliarão a escala de análise geográfica para além da moradia e da escola. Nele, é enfatizado o espaço das ruas, isto é, os elementos que o compõem e o diferenciam, os usos e as ocupações. Será abordada, ainda, o conceito de trânsito e suas regras, bem como a responsabilidade necessária para circular nas ruas e calçadas enquanto pedestres ou passageiros.
Esta unidade também discorre sobre as diferentes formas de contar o tempo, apresentando noções relacionadas à temporalidade, cronologia e organização do cotidiano. Nesse sentido, será trabalhado com a turma o conceito de linhas do tempo, que promoverá a reflexão sobre alguns fatos importantes que acontecem ao longo de sua vida.
Para conduzir esse processo serão aplicadas estratégias diversas, como análise de calendários; proposta de construção de um relógio de sol; análise da história de vida; leitura e interpretação de textos e imagens; troca de ideias entre os alunos.
Desse modo, as atividades desta unidade, além de possibilitar o trabalho com diversos temas, propiciam o desenvolvimento dos seguintes objetivos de aprendizagem.
Objetivos
- Ampliar a escala de análise geográfica destacando o espaço das ruas, os elementos que o compõem e suas características.
- Compreender o que é trânsito.
- Conhecer e respeitar as leis e a sinalização de trânsito (semáforos, placas de sinalização e faixas de segurança) e seus significados.
- Desenvolver a consciência no trânsito e valorizar os cuidados que devem ser tomados para torná-lo mais seguro.
- Desenvolver a linha do tempo da vida, verificando a sucessão dos acontecimentos na própria vida e as principais alterações na aparência física e nos hábitos.
- Organizar alguns acontecimentos da vida em uma sequência cronológica, buscando desenvolver noções de ordenação e sucessão.
- Conhecer aspectos da história de vida.
- Perceber que os objetos de uso cotidiano podem servir de fonte para o conhecimento da história de vida.
- Compreender o conceito de tempo
- Entender noções sobre a passagem das horas, dos dias e dos meses, entre outras unidades de organização do tempo.
- Conhecer algumas comemorações da comunidade e aprender a localizá-las no calendário.
- Reconhecer que existem diversos tipos de calendário, utilizados por diferentes povos ao longo do tempo.
- Conhecer diferentes instrumentos de marcação do tempo.
- Aprender como funciona a marcação do tempo nos relógios.
Pré-requisitos pedagógicos
Para desenvolver as atividades e os objetivos propostos na unidade 2, é importante que os alunos tenham conhecimentos introdutórios sobre elementos que caracterizam as ruas, além de noções de leis e regras de trânsito. Além disso, é importante que consigam compreender e interpretar linhas do tempo e que apresentem conhecimentos iniciais sobre calendários.
Destaques PNA
- Ao longo da unidade, foram sugeridas atividades que levam os alunos a levantarem hipóteses, exporem opiniões, relatarem experiências e expressarem suas ideias sobre os assuntos abordados. Essas atividades ampliam o vocabulário dos estudantes, melhoram a qualidade da escrita e a compreensão de textos e incentivam a interação oral, contribuindo assim para o trabalho com os componentes da PNA desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita e compreensão de textos.
- Analise a imagem com os alunos. Ajude-os a identificar os elementos da imagem que indicam que as crianças estão indo à escola. É possível perceber, por exemplo, que os meninos retratados na foto estão carregando mochilas e cadernos. O modo como estão vestidos, com camisetas brancas, calças azuis e tênis, também pode ser um indício do local para onde estão indo.
47
Realizamos diversas atividades em nosso dia a dia e para isso percorremos diferentes caminhos pelo nosso município. Você já reparou no caminho que percorre até chegar à escola?
CONECTANDO IDEIAS
-
Como as crianças da foto estão indo à escola? Como é o caminho que elas estão percorrendo?
As crianças da foto estão indo a pé para a escola em um caminho feito de terra batida, provavelmente no ambiente rural.
- Como você vai à escola? Conte aos colegas.
-
Descreva aos colegas o caminho que você percorre até chegar à escola.
2 e 3: Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Conectando ideias
- Oriente os alunos a considerarem o modo como vão à escola na maioria dos dias, indicando especialmente o meio de transporte utilizado ou não e se vão sozinhos ou acompanhados.
- Incentive os alunos a indicarem detalhes da paisagem do trajeto de casa para a escola e os elementos que compõem essa paisagem. Organize a ordem de fala dos alunos, de modo que todos tenham a oportunidade de se manifestar. Oriente-os a comparar as descrições dos colegas e a identificar semelhanças e diferenças entre elas.
48
1 O dia a dia das crianças
Nosso dia a dia geralmente é repleto de atividades. Estudar, brincar, comer, dormir e tomar banho são algumas das atividades diárias na vida das crianças.
1. Você acha que todas as crianças praticam atividades semelhantes no dia a dia? Comente.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a exporem suas opiniões sobre essa questão, ressaltando sempre a importância de respeitar a diversidade.
Leia, no texto a seguir, como é o cotidiano das crianças indígenas Kuikuro, que vivem em uma aldeia no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.
[...]
O que a criança faz? "vai banhar com os amigos no rio, vai com o irmão maiorzinho caçar de arquinho, pesca, passa o dia brincando [...] na aldeia" [...].
Um lugar onde tudo pode, de Mirna Feitoza. Folha de S.Paulo, São Paulo, 22 abr. 2000. Folhinha. p. 3. Folhapress.
Será que todas as crianças indígenas realizam as mesmas atividades no dia a dia?
Leia agora outro texto que descreve o dia a dia de crianças indígenas Guarani, que vivem na aldeia Tekoa Pyau, localizada no Pico do Jaraguá, no município de São Paulo.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
O dia a dia das crianças
6 aulas
- Leitura conjunta, observação da imagem e atividades das páginas de abertura.
- Leitura conjunta e atividades das páginas 48 e 49.
- Atividades da página 49.
- Leitura conjunta e atividade da página 50.
- Atividades das páginas 51 a 53.
Destaques BNCC
- O trabalho proposto nesta página contempla a Competência geral 9 ao abordar situações cotidianas de crianças em diferentes lugares do Brasil e do mundo, valorizando a diversidade cultural. Com as atividades, os alunos poderão identificar e descrever práticas e papéis sociais do cotidiano infantil, contemplando a habilidade EF02HI02.
- A atividade 1 permite explorar as ideias prévias dos alunos quanto à questão da diversidade e do cotidiano infantil. Se julgar adequado, para aprofundar o tema da atividade, leve imagens de crianças de diferentes lugares do mundo e amplie o debate sobre as diferentes culturas, mas também busque ressaltar algumas semelhanças entre as crianças.
- Os Kuikuro são um povo pertencente ao tronco Karib. Eles habitam a porção sul da Terra Indígena do Alto Xingu. Seu território tradicional é a região oriental da bacia hidrográfica do rio Xingu, ao longo dos rios Culuene, Buriti e Curisevo.
- A Terra Indígena Jaraguá, na zona oeste da cidade de São Paulo, foi reconhecida em 1987 e ampliada em 2012. Nela, habitam povos Guarani-Mbya e Guarani-Ñandeva, divididos nas aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu. O Pico do Jaraguá, ponto mais alto da capital paulista, é referência da Terra Indígena.
- Para ampliar seu conhecimento sobre a educação das crianças guaranis, leia o texto a seguir.
[...] Acompanhando as crianças em seu fazer diário, aparece, nos belos e expressivos olhos negros a curiosidade, que busca apreender o mundo, descobri-lo para si, desde a forma de estender um pano para sentar-se e brincar sobre ele, imitando as mães que costumam sentar-se no chão, sobre uma colcha, até os passos ritmados da dança e do cântico que acompanha os movimentos corporais durante os rituais ou as apresentações dos corais. "Para aprender tem que perguntar". [...]
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena: um modo próprio de recriar a escola nas aldeias Guarani. Cad. Cedes, Campinas, v. 27, n. 72, maio/ago. 2007. p. 202. Disponível em: https://oeds.link/7oJnB3. Acesso em: 9 abr. 2021.
49
[...] [As crianças] da aldeia têm uma vida parecida com a de qualquer outra criança. Elas acordam cedo, escovam os dentes, vão para a escola, brincam, assistem à TV, gostam de desenhos e os meninos adoram futebol. [...]
Programa de índio, oba!, de Niza Souza. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 abr. 2003. Estadinho. p. 4.
2. A seguir, são apresentadas algumas atividades dos povos indígenas citados nos textos. Pinte os quadrinhos com a cor adequada, conforme a legenda.
Atividades semelhantes às suas.
Atividades diferentes das suas.
Respostas pessoais. De acordo com a região onde o aluno vive, pode haver mais semelhanças ou mais diferenças entre o cotidiano deles e o das crianças indígenas, como o fato de brincarem no rio.
- Brincar com os amigos no rio.
- Pescar.
- Acordar cedo.
- Ir para a escola.
- Assistir a desenhos na TV.
- Jogar futebol.
- Caçar de arquinho.
- Escovar os dentes.
- Brincar.
MANUAL DO PROFESSOR
- O trabalho com o dia a dia de crianças de diferentes etnias promove o respeito e a valorização da diversidade étnica e cultural, envolvendo, assim, reflexões relacionadas aos direitos humanos, tema atual e de relevância nacional e mundial.
- Na atividade 2, trabalhe com os alunos as semelhanças e as diferenças entre as atividades das crianças indígenas e o cotidiano dos alunos da turma. Desenhe um quadro na lousa para organizar essas informações.
- Uma maneira de aproximá-los do cotidiano indígena é estabelecer uma correspondência com uma escola indígena para que troquem experiências.
- Ao abordar o cotidiano das crianças indígenas, os conteúdos desenvolvidos nestas páginas propiciam uma reflexão sobre a Lei no 11.645, de 10 março de 2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História Indígena na Educação Básica. Conheça a seguir um trecho dessa lei.
[...]
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
[...]
BRASIL. Lei no 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Diário Oficial da União, Brasília, 11 mar. 2008. p. 1. Disponível em: https://oeds.link/e8UzId. Acesso em: 9 abr. 2021.
50
As atividades do dia a dia
O dia é dividido em três períodos:
- Manhã.
- Tarde.
- Noite.
Em cada um desses períodos, fazemos atividades diferentes.
Observe as atividades que Paula realiza em cada período do dia.
Procure chegar pontualmente à aula.
Pela manhã, Paula vai à escola. Depois do almoço, no período da tarde, ela brinca com seus amigos perto de casa. À noite, após o jantar, ela dorme em seu quarto.
-
Identifique em que período do dia Paula realiza cada uma das atividades mostradas nas cenas. Escreva a letra correspondente de acordo com a legenda.
- M - Manhã.
- T - Tarde.
- N - Noite.
M
N
T
MANUAL DO PROFESSOR
- Espera-se que os alunos percebam a importância do senso de organização para realizar com sucesso as atividades, como arrumar a mochila, os materiais escolares e o uniforme no dia anterior.
- Oriente os alunos na realização da atividade proposta na página. Os alunos devem escrever em cada cena as letras correspondentes ao período do dia conforme o personagem do texto descreve sua rotina.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Compreender a noção que os alunos têm em relação à própria rotina.
Como proceder
-
Antes de iniciar a leitura do texto, faça um reconhecimento prévio a respeito do domínio que eles têm sobre a organização da própria rotina. Aproveite o título da página para fazer as seguintes perguntas aos alunos:
-
A que horas você chega à escola?
R: Resposta pessoal. Comente com os alunos sobre a importância de chegar no horário ou um pouco antes do início das aulas, para que possam se organizar antes de o professor entrar na sala de aula.
-
A que horas começa a primeira aula?
R: Resposta pessoal. Auxilie os alunos a responderem a essa questão, caso não se lembrem do horário.
-
Você considera o trajeto de sua moradia até a escola muito longo?
R: Resposta pessoal. Instigue-os a pensar no tempo que se passa entre a saída da moradia e a chegada à escola. Essa percepção poderá variar caso os alunos façam esse percurso a pé, usando algum meio de transporte ou de acordo com o trânsito.
-
Você passa o dia todo na escola?
R: Resposta pessoal. Caso os alunos respondam negativamente, questione-os sobre as atividades que eles realizam quando não estão na escola.
-
51
ATIVIDADES
1. Relacione cada atividade ao período do dia em que você a realiza.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a pensarem sobre suas rotinas para responderem a essa questão. Diga-lhes que algumas atividades podem ser realizadas em mais de um período do dia.
- Manhã.
- Tarde.
- Noite.
- Fico com as pessoas da minha família.
- Brinco com meus amigos.
- Assisto à televisão.
- Vou à escola.
- Tomo banho.
- Faço as tarefas da escola.
- Durmo.
2. Entre as atividades anteriores, você costuma realizar alguma delas em mais de um período do dia? Qual?
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na escrita, caso considere necessário.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
Nas atividades 1 e 2, os alunos são convidados a refletirem sobre a própria rotina e as atividades individuais e sociais, assim como os períodos em que elas são desenvolvidas. Além disso, eles podem inferir sobre as atividades coletivas e aquelas que devem fazer sozinhos. Dessa forma, contribui-se para a assimilação e o desenvolvimento da habilidade EF02GE06, uma vez que se busca relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, lazer, sono etc.).
Acompanhando a aprendizagem
- O conteúdo desta página tem como objetivo levar os alunos a reconhecerem as atividades que realizam diariamente e entenderem como elas estão organizadas ao longo do dia.
- Solicite a eles que caracterizem os períodos do dia: o amanhecer, com o predomínio da claridade solar ao longo do dia, e o entardecer e o anoitecer, como o início da ausência de luz solar, com a lua e as estrelas no céu. É importante despertar a percepção ambiental, uma vez que eles passam a observar e a sentir o ambiente físico e suas mudanças.
- Nesta atividade, os alunos podem reconhecer os próprios gostos e preferências. É importante destacar que tanto o planejamento quanto a disciplina são estratégias para podermos desfrutar melhor das atividades que realizamos e daquelas pelas quais somos responsáveis, por exemplo, arrumar o quarto ou fazer a lição de casa.
- Há alguma atividade que não possa ser realizada em outro período? Por quê? Por exemplo, na infância, fazer as tarefas e ir à escola são atividades mais difíceis de serem realizadas no período da noite.
52
3. Vamos conhecer como é o seu cotidiano nos dias em que você vai à escola. Anote as informações a seguir.
-
Manhã:
Resposta pessoal. Peça aos alunos que relembrem sua rotina e escrevam as atividades principais em cada um dos períodos do dia.
-
Tarde:
Resposta pessoal.
-
Noite:
Resposta pessoal.
-
Compare as atividades do seu dia a dia com as atividades de um colega da sala e conversem sobre as questões a seguir.
- Quais atividades diárias vocês têm em comum?
- Quais atividades diárias são diferentes?
4. Agora, desenhe em seu caderno uma das atividades que você descreveu na atividade 1.
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 3, auxilie os alunos no processo de escrita, se necessário. Sente-se próximo aos alunos com dificuldades para fornecer uma orientação individualizada. Nesses casos, por exemplo, os alunos podem escrever apenas algumas palavras ou frases curtas que representem as atividades realizadas em cada período. Outra opção para ampliar essa atividade é trabalhar com a turma atividades envolvendo agendas. Caso a turma não utilize esse tipo de recurso na escola cotidianamente, prepare com os alunos algumas folhas que simulem uma agenda. Para isso, junte algumas folhas de papel sulfite dobradas ao meio e as grampeie. Oriente os alunos a escreverem as datas dos próximos dias em cada folha e a inserir alguns de seus compromissos, como tarefas ou responsabilidades que tenham no ambiente doméstico. Durante a semana, retome as produções das agendas para que os alunos possam acompanhar sua rotina com o auxílio desse instrumento.
53
5. Observe as imagens a seguir, que mostram diferentes atividades cotidianas realizadas por crianças. Marque um X naquelas que você realiza antes de ir à escola e/ou depois de voltar da escola. PNA
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
- Antes de ir à escola.
- Depois de voltar da escola.
- Antes de ir à escola.
- Depois de voltar da escola.
- Antes de ir à escola.
- Depois de voltar da escola.
- Antes de ir à escola.
- Depois de voltar da escola.
- Antes de ir à escola.
- Depois de voltar da escola.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC e PNA
- As atividades propostas nas páginas 52 e 53 orientam os alunos a identificarem e a organizarem, temporalmente, os hábitos da vida cotidiana, contemplando a habilidade EF02HI06.
- A atividade desta página possibilita aos alunos desenvolver os conceitos de antes e depois, fundamentais para que compreendam aspectos da cronologia. Tal proposta favorece a abordagem de habilidades de numeracia.
- Na atividade 5, oriente os alunos pedindo a eles que observem algumas das atividades citadas na atividade 3.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Desenvolver noções temporais.
Como proceder
- Caso os alunos tenham dificuldade nessa atividade, para ampliar a reflexão sobre o estudo do tempo e sua organização, elabore com eles uma linha do tempo com atividades do cotidiano deles, por exemplo: as atividades do dia a dia, as pausas para a alimentação e sonecas, a hora de acordar e a de dormir, as brincadeiras e os momentos em família e com amigos. Depois, faça uma comparação das linhas para analisar o que é semelhante e o que é diferente na organização do tempo de cada um deles. Esta atividade foi sugerida no livro do 1o ano. Realize-a novamente como instrumento de avaliação dos alunos, pois ela possibilita várias aprendizagens sobre as noções de tempo, como sequência, duração e simultaneidade. Os alunos terão novas experiências, vinculadas ao crescimento, para adicionar à linha do tempo.
Mais atividades
- Outro meio de abordar o cotidiano das pessoas é pedir aos alunos que conversem com os pais ou outros adultos a respeito do assunto. Peça a eles que perguntem aos mais velhos como é a rotina deles atualmente e o que fazem no dia a dia. Oriente-os a questionar também sobre o cotidiano desses adultos quando crianças. Depois, solicite que comparem as duas respostas, de modo a entenderem que ocorrem mudanças no cotidiano das pessoas com a passagem do tempo.
54
2 Os caminhos do nosso dia a dia
Em nosso cotidiano, percorremos diferentes caminhos, seja para ir à escola ou encontrar nossos amigos e familiares, por exemplo. Leia o texto a seguir.
LER E COMPREENDER
[...]
Eu morava numa rua sem calçamento e por lá quase não passava carro. Por isso a gente podia brincar à vontade, o dia todo, de pegador, de roda, de bicicleta.
Quer dizer, os maiores andavam de bicicleta.
Eu não, que eu não tinha bicicleta.
[...]
Nas noites de calor a gente sentava na calçada e ficava conversando. E então a gente sentia o cheiro do jasmineiro da casa do alemão.
Quando eu comecei a crescer, de Ruth Rocha. Ilustrações originais de Maria Eugenia. São Paulo: Salamandra, 2009. p. 4-6.
- calçamento:
- camada de pedra ou asfalto colocada para revestir as ruas
- jasmineiro:
- planta cuja flor é o jasmim
1. Marque um X nas respostas corretas sobre o texto anterior.
- Podiam brincar à vontade na rua. X
- Não podiam brincar à vontade.
- Havia pouco movimento de carros na rua. X
- Nunca ficavam na rua à noite.
2. A rua onde você mora se parece com a rua descrita no texto? Explique por quê.
Resposta pessoal. Peça aos alunos que falem sobre o movimento na rua, se podem brincar nela, os tipos de brincadeira e os horários em que podem brincar.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Os caminhos do nosso dia a dia
9 aulas
- Leitura conjunta e realização das atividades da página 54.
- Observação e análise das imagens e das legendas da página 55.
- Discussão sobre as diferentes ruas das páginas 56 e 57.
- Leitura conjunta e roda de conversa sobre a página 58.
- Atividades das páginas 59 a 61.
Destaques PNA
As atividades 1 e 2 desta página contemplam quatro processos gerais de leitura: localizar e retirar informação explícita de textos, fazer inferências diretas, interpretar e relacionar ideias e informação e analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais, uma vez que os alunos deverão interpretar o texto e buscar elementos próximos à realidade deles.
Ler e compreender
- Narrativas em primeira pessoa são histórias em que o narrador relata os fatos e participa dos acontecimentos. A leitura dessas histórias permite aos alunos usarem a imaginação, uma vez que podem interagir com elas ao se colocarem no lugar do narrador.
Antes da leitura
Comente que o texto se trata de uma narrativa sobre as características da rua onde a menina vive.
Durante a leitura
Peça aos alunos que leiam o texto em silêncio e grifem as palavras que não conhecem. Em seguida, faça uma leitura coletiva com eles. Se for necessário, leia a história novamente.
Depois da leitura
Com o auxílio de um dicionário, peça aos alunos que pesquisem as palavras que desconhecem. Em seguida, oriente-os a responder as atividades 1 e 2. Com base no texto e na imagem, explore o conhecimento prévio dos alunos, motivando-os ao estudo do tema. Aproveite a oportunidade e peça a eles que descrevam a rua onde moram. Pergunte se gostam dela, o que costumam fazer nela, se ela precisa de melhorias, entre outras questões.
55
O uso das ruas
Diariamente, costumamos andar pelas ruas do nosso município. O espaço das ruas é usado principalmente para o deslocamento de veículos, como carros, caminhões, ônibus, bicicletas e motocicletas. As ruas também são utilizadas por pedestres.
Ao transitar pelas ruas, tanto pedestres quanto motoristas devem ficar atentos e ser muito cuidadosos.
- pedestres:
- pessoas que se deslocam a pé por ruas, praças, calçadas, rodovias, etc.
No entanto, há momentos em que as ruas podem ser ocupadas de outras maneiras, como para a realização de feiras, festas, encontros culturais e esportivos e caminhadas. Veja o exemplo a seguir da mesma avenida mostrada anteriormente.
MANUAL DO PROFESSOR
- Após a leitura do conteúdo desta página, converse com os alunos sobre como eles se sentem ao caminhar pelas ruas da cidade. Investigue se costumam circular por elas a pé ou de bicicleta e se eles se sentem seguros.
- Explique aos alunos que a utilização dos espaços urbanos é um direito de todo cidadão e que nenhum morador deveria se sentir inseguro nas ruas da cidade.
- Leia o texto a seguir, que aborda o papel da rua no cotidiano e na vida social.
[...] a rua ainda preserva o sentido do encontro. Estes quase sempre referem-se aos finais de semana quando, em virtude da diminuição do tráfego de automóveis, é possível as crianças brincarem em alguns lugares da cidade. Os parques e algumas praças são usados nesse sentido. Aqui os ruídos diferem sensivelmente daqueles dos dias da semana. Em algumas áreas públicas as pessoas vão para se expor. O encontro de pessoas que se conhecem há tempo e que jogam carta, por exemplo. [...]
Assim, a rua enquanto nível de entendimento do cotidiano e da espacialidade das relações sociais coloca-se na perspectiva da constituição da sociedade urbana em seu movimento interno baseado na prática social na medida em que expõe o vivido. Ela também se abre enquanto palco e espetáculo em que se transformou o cotidiano hoje no mundo moderno, abrindo uma infinidade de perspectivas para análise e entendimento da sociedade urbana.
Para Henri Lefebvre, a rua "representa a cotidianidade na nossa vida social (...) Lugar de passagem, de interferências, de circulação e de comunicação, ela torna-se, por uma surpreendente transformação, o reflexo das coisas que ela liga, mais viva que as coisas. Ela torna-se o microscópio da vida moderna. Aquilo que se esconde, ela arranca da obscuridade. Ela torna público".
[...]
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/do mundo. São Paulo: FFLCH, 2017. p. 53-54.
56
As ruas são diferentes
No caminho de casa até a escola podemos observar que as ruas são diferentes. Veja alguns exemplos a seguir.
MANUAL DO PROFESSOR
- Oriente os alunos na observação e comparação das ruas apresentadas nas imagens.
- Explique a eles que, em uma mesma cidade, existem ruas onde o trânsito é mais intenso e outras em que há pouco movimento de veículos e pessoas.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Reconhecer as diferenças entre os diversos tipos de ruas e as funções de cada uma delas.
Como proceder
- Peça aos alunos que verifiquem as diferenças no movimento de carros e pessoas, na arborização, no calçamento, etc. Leve-os a perceber que a imagem do topo da página é predominantemente arborizada. Promova uma conversa com os alunos solicitando que identifiquem as transformações ocorridas nas paisagens do lugar onde vivem e, em seguida, questione-os sobre os motivos dessas transformações. Destaque as diferenças entre os caminhos (ruas e avenidas) que existem nas cidades os que existem no campo (estradas rurais). Comente que as estradas rurais geralmente não recebem a manutenção adequada, dificultando a vida das pessoas que moram no campo. A falta de conservação e de sinalização adequada dessas vias aumenta os riscos de acidentes. Peça aos alunos que identifiquem a foto que mais se parece com os trajetos que eles percorrem para chegar à escola a partir de suas moradias.
- Pergunte aos alunos como seria possível reduzir a quantidade de carros nas ruas. Para responder a essa questão, use conceitos elementares de Matemática. Na lousa, faça um cálculo com os alunos: em um ônibus podem se sentar em média 30 pessoas, já em um carro podem se sentar de 2 a 5 pessoas. Quantos ônibus seriam necessários para substituir 20 carros e tirá-los de circulação? Em média, dois ônibus poderiam transportar essas pessoas, embora as pessoas dos carros possam ter diferentes destinos. Apesar do cálculo genérico, isso mostra que parte do percurso pode ser feita usando outros meios de transporte.
57
OS CAMINHOS DO CAMPO
No campo existem caminhos chamados de estradas rurais. São essas estradas que dão acesso às propriedades rurais, como sítios e fazendas.
Muitas dessas estradas são de terra, ou seja, não são pavimentadas, e, assim como ocorre em muitas ruas das cidades, nem sempre estão em boas condições, devido à falta de manutenção.
1. Converse com os colegas sobre as semelhanças e as diferenças entre as ruas mostradas nesta página e na anterior.
As diferenças estão nos tipos de construções, na arborização e na quantidade de pessoas e veículos.
MANUAL DO PROFESSOR
- Auxilie os alunos na realização da atividade 1 proposta na página. Para isso, promova novamente a leitura da imagens apresentadas, destacando as características das ruas mostradas nas imagens, identificando semelhanças e diferenças entre elas.
- O texto a seguir discorre sobre a função das ruas na vida social das cidades.
[...]
A rua se coloca como dimensão concreta da espacialidade das relações sociais num determinado momento histórico, revelando nos gestos, olhares e rostos as pistas das diferenças sociais.
[...]
O tema da "rua" nos coloca diante do fato de que na análise do espaço urbano o lugar aparece com significados múltiplos. A cidade, em si, só pode ser determinada como lugar à medida que a análise incorpore as dimensões que se referem à constituição, de um lado, do espaço urbano, e de outro, aquela da sociedade urbana. [...] envolve especialidades que dizem respeito à cultura, aos hábitos costumes, etc..., que produzem singularidades espaciais, que criam lugares na cidade das quais a rua aparece como elemento importante de análise.
A rua expressa, na metrópole, uma morfologia hierarquizada socialmente como aponta Gogol em seu livro Avenida Nievesky, quando discute os usos da avenida a partir do uso pelos habitantes da cidade em cada momento do dia. Marca a vida no movimento dado pelo uso. E assim os usos da rua, o entendimento de como se organiza a sociedade em seus hábitos e costumes, pois a rua se liga à ideia da construção dos caminhos que junto com a casa criam o quadro de vida. [...]
No transcurso de um único dia é possível presenciar que as ruas da cidade são tomadas por passos com ritmos diferenciados, com destinos diferentes. Os usos da cidade vistos através da rua permitem perceber os tempos simultâneos. Ela guarda múltiplas dimensões.
A rua pode ter o sentido de passagem, apenas enquanto meio - de manhã o que vemos pelas ruas desde as primeiras horas do dia é um grande fluxo de trabalhadores, que meio acordados, meio sonolentos, se dirigem ao trabalho.
A rua pode ter o sentido de fim em si mesma quando seu uso se volta para, por exemplo, a realização da mercadoria. [...]
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/do mundo. São Paulo: FFLCH, 2007. p. 51-53.
58
O trânsito e suas regras
Existem regras para organizar o movimento de pedestres e motoristas e garantir a segurança no trânsito.
Veja a seguir algumas dessas regras.
- As placas de sinalização são símbolos que orientam o trânsito de pedestres e motoristas. Conheça o significado de algumas placas de sinalização.
- Os semáforos luminosos indicam aos motoristas e pedestres o momento de parar e o momento de seguir. Existem semáforos que orientam o movimento dos veículos e outros que orientam os pedestres. Veja.
- Para atravessar a rua com segurança, os pedestres devem utilizar as faixas de segurança, também chamadas faixas de pedestres. Elas indicam o lugar mais seguro para as pessoas atravessarem a rua.
Sempre atravesse a rua na faixa de segurança.
Você tem respeitado as regras de trânsito? Quais?
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O estudo destas páginas favorece a autonomia do aluno para se deslocar pelas vias públicas de maneira responsável e consciente, como nos orienta a Competência geral 10 da BNCC.
- Valorize a importância de conhecer e respeitar a sinalização de trânsito. Oriente os alunos a conversarem com os pais ou responsáveis sobre as atitudes mais corretas a serem tomadas no trânsito, tanto por pedestres quanto por motoristas.
- A temática do trânsito, apresentada nestas páginas por meio de placas e sinais de trânsito, promove o estudo dos símbolos e seus significados. Permita aos alunos compartilharem e registrarem placas e outros símbolos relativos ao trânsito que eles já conhecem. Depois, transfira esse trabalho para outras temáticas, dando exemplos dos símbolos que nos orientam em diferentes lugares, como em estabelecimentos comerciais ou lugares públicos, como praças, parques, estações rodoviárias, ferroviárias e metrôs.
- Certifique-se de que todos os alunos da turma conseguem identificar as cores dos semáforos e se há alunos com deficiência visual, como daltonismo. Em caso afirmativo, ofereça outras linguagens gráficas para que eles possam reconhecer os códigos dos semáforos.
Mais atividades
- Envolva os alunos em um jogo da memória com placas de sinalização. Oriente-os a copiar as placas do livro em folhas de papel sulfite para formar cartões. Usando outros cartões, eles deverão escrever os nomes de cada sinalização. Organize a turma em grupos para iniciar o jogo. Quem encontrar mais pares será o vencedor.
- Explique aos alunos que, ao atravessar na faixa de segurança, mesmo que haja um semáforo de pedestres, eles devem sempre olhar os dois lados da rua e depois seguir o caminho.
- A questão contribui para que os alunos façam uma autorreflexão sobre os próprios hábitos diários e avalie se o comportamento deles atende às regras de trânsito aprendidas na escola.
- Organize os alunos em semicírculo e incentive cada um deles a compartilhar as próprias ações no trânsito. Faça uma divisão no quadro entre ações positivas e ações negativas.
- Peça aos alunos que pensem sobre formas de melhorar as ações negativas que estão tendo no trânsito.
59
ATIVIDADES
1. Relacione as placas de sinalização a cada situação das imagens.
- C
- D
- B
- A
MANUAL DO PROFESSOR
- O texto a seguir explica a importância do trabalho com lateralidade e símbolos, como pré-requisito para o posterior domínio da leitura e elaboração de representações cartográficas.
O vocabulário cartográfico é formado pelos mais diversos símbolos, que se relacionam entre si. Eles são usados para representar no papel um espaço reduzido, com apenas duas dimensões informações sobre o relevo, o clima, a vegetação, a população e muitos outros dados sobre as mais variadas regiões.
Para compreender essa linguagem, o estudante necessita aprender, por exemplo, conceitos de lateralidade e direção, habilidades que devem ser trabalhadas desde a Educação Infantil. São estratégias importantes para, mais tarde, entender o posicionamento do espaço ilustrado pelo mapa. Um outro passo é entender os sinais gráficos utilizados e os significados que eles podem ter. Mais do que interpretar esses símbolos, a criança pode e deve criar sinais. O próximo passo será imaginar legendas, para que outras pessoas possam "traduzir" essa representação.
[...]
GENTILE, Paola. O tesouro dos mapas. Nova Escola, São Paulo, Abril, ano 17, n. 150, maio 2002. Disponível em: https://oeds.link/naNeKc. Acesso em: 25 maio 2021.
- Auxilie os alunos na realização da atividade 1. Explique que as letras que estão indicadas nas imagens das placas devem ser escritas nos quadrinhos ao lado de cada foto, de acordo com o que correspondem as respectivas cenas e placas de trânsito.
- Explique aos alunos que as ciclovias são espaços destinados à circulação exclusiva de bicicletas. Comente que é importante respeitar a sinalização delas para evitar acidentes. Além disso, o ciclista deve utilizar equipamentos de segurança, como capacete e luvas, e a bicicleta deve ter luzes para facilitar a identificação visual.
60
MANUAL DO PROFESSOR
- A proposta de os alunos brincarem com seus familiares o jogo do trânsito, promove um momento de literacia familiar, uma vez que todos estarão realizando conjuntamente a leitura das regras do jogo.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Vivenciar, de maneira lúdica, as situações de segurança no trânsito.
Como proceder
-
O tabuleiro não apenas proporciona uma situação lúdica para os alunos resolverem diversas situações de segurança e riscos no trânsito, mas também salienta a importância do respeito às regras de trânsito. Se necessário, instrua os alunos a brincarem com esse jogo de acordo com as regras a seguir.
- Definam as duplas para jogar e providenciem um dado e dois botões como peças.
- Cada participante joga o dado e quem tirar o número maior joga primeiro; o outro participante joga na sequência.
- Em seguida, ao jogar o dado, o jogador anda a quantidade de casas sorteada, obedecendo aos comandos dados na casa em que a peça parar.
- Vence o participante que alcançar primeiro a casa da chegada.
Amplie seus conhecimentos
- Veja, a seguir, sugestão de referência complementar, para enriquecer seus conhecimentos.
- Explique aos alunos que o transporte seguro de crianças em automóveis deve seguir algumas regras. Para melhor orientá-los sobre o assunto, informe-se sobre as normas dos assentos que devem ser utilizados de acordo com a idade e o peso das crianças no site do Detran. Disponível em: https://oeds.link/hb4T3L. Acesso em: 25 maio 2021.
61
2. Escolha um colega da sala e, juntos, brinquem com o jogo do trânsito. Vocês precisarão de um dado e de dois botões de cores diferentes. Depois, em casa, convide seus pais ou responsáveis ou seus irmãos e ensine-os a brincar com esse jogo. Peça a eles que leiam as instruções com você e boa sorte!
Resposta pessoal. Auxilie os alunos durante o jogo.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 2, auxilie os alunos na compreensão dos textos do tabuleiro. Nos balões que se referem à imprudência no trânsito, pergunte qual seria a atitude correta. Por exemplo, em "um motorista ultrapassou o sinal vermelho", peça a eles que expliquem qual é a atitude correta em relação à cor vermelha do semáforo.
- Esclareça para eles o significado de contramão; se julgar necessário, faça desenhos na lousa.
- O texto a seguir discorre sobre o uso dos jogos como recurso pedagógico.
Os jogos constituem um recurso pouco aplicado nas salas de aula, mas de elevado valor, por criar certa expectativa, ansiedade e entusiasmo nos alunos. O jogo em si é lúdico, desafiador, e aceito por todas as idades, tanto dentro como fora da sala de aula. Para os alunos é algo que surpreende, pois o jogo surge como um desafio às suas habilidades e conhecimentos, e para isso procuram conhecer as regras e estudar estratégias para vencer. Ele traz para os participantes uma integração alternativa, melhor interação social e responsabilidade, tanto individual como coletiva. Ele ajuda as pessoas a desenvolver uma melhor coordenação motora, ativa o raciocínio lógico e melhora a habilidade nas tomadas de decisão. [...]
PASSINI, Elza Yasuko. Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007. p. 103.
62
3 Linha do tempo da vida
Os acontecimentos ocorridos em cada ano da vida de uma pessoa podem ser organizados em uma linha do tempo.
Observe a linha do tempo da vida de um garoto chamado Mateus, de 7 anos, e veja quais fatos ele registrou.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Linha do tempo da vida
5 aulas
- Leitura conjunta e atividades das páginas 62 e 63.
- Atividades das páginas 64 e 65.
- Comente com os alunos que o período em que o feto humano se desenvolve no útero materno é chamado de gestação. Esse período dura cerca de 9 meses, ou aproximadamente 40 semanas, mas há casos em que, por diversos fatores, a criança nasce antes ou depois do tempo esperado.
- Explore a linha do tempo da vida de Mateus fazendo mais perguntas aos alunos, como: "O que aconteceu quando Mateus fez 1 ano de idade?"; "Com que idade ele entrou na escola?"; "Quando ele aprendeu a escrever o próprio nome?"; "Que idade tinha Mateus quando a irmã dele nasceu?".
- Ao explorar a linha do tempo, pergunte aos alunos o que eles já sabem sobre a própria história de vida, o ano em que nasceram, com que idade entraram na escola e outros acontecimentos que consideram marcantes.
63
1. Quais fatos ocorreram antes de Mateus entrar na escola?
Mamou no peito da mãe, começou a falar e andar, ganhou a primeira bola.
2. Quais fatos ocorreram depois que Mateus entrou na escola?
Ganhou um gatinho, nasceu sua irmã, aprendeu a escrever seu nome, conheceu o amigo Pedro.
PNA
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- O trabalho com a linha do tempo favorece o desenvolvimento de habilidades de numeracia ao incentivar os alunos a compreenderem noções de antes e depois e de cronologia.
- Na atividade 1, pergunte aos alunos qual das imagens representa o momento marcante de Mateus entrando na escola. Peça-lhes que apontem essa imagem e que observem quais acontecimentos vêm antes.
- Ainda com o dedo posicionado no quadrinho que aparece Mateus entrando na escola, leia para turma a atividade 2 e peça aos alunos que observem os eventos que vêm depois.
64
ATIVIDADES
1. Pesquise, com seus pais ou responsáveis, alguns fatos importantes que aconteceram ao longo de sua vida. Depois, com a ajuda do seu familiar ou responsável, escreva esses acontecimentos de acordo com as idades indicadas a seguir.
Explique aos alunos que as informações levantadas nesta atividade podem auxiliá-los na elaboração da linha do tempo proposta na página 65. Depois de fazer as anotações, peça a cada aluno que apresente o que escreveu aos colegas e comente que tipo de fontes consultaram na pesquisa.
0 a 1 ano
1 a 2 anos
2 a 3 anos
3 a 4 anos
4 a 5 anos
5 a 6 anos
6 a 7 anos
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O trabalho proposto nesta página instiga a curiosidade intelectual dos alunos em relação ao questionamento de suas fases de vida, contemplando a Competência geral 2. Os alunos organizarão manualmente fatos da própria vida desde o nascimento, trabalhando a habilidade EF02HI06.
- Na atividade 1, forneça um questionário para ajudar os alunos na entrevista com os pais, pergunte a eles quando interromperam o aleitamento materno, quando nasceu o primeiro dente, quando começaram a engatinhar, quando disseram o nome do responsável pela primeira vez, quando começaram a andar, que idade tinham no primeiro dia da escola, etc. Essa atividade promove o desenvolvimento da literacia familiar.
65
PNA
2. Agora, você vai fazer uma linha do tempo da sua vida.
- Para isso, você vai precisar de três folhas de papel sulfite.
- Cole as folhas uma ao lado da outra. Em seguida, com um lápis, trace uma linha reta sobre todo o comprimento das folhas.
- Faça divisões na linha em quantidade igual à sua idade. Por exemplo, se você tiver sete anos, deverá dividir a linha em sete partes iguais.
- Depois de pronta a linha, escreva o seu nome e marque nela os principais acontecimentos de cada ano de sua vida a partir do seu nascimento. Você poderá escrever, desenhar, fazer colagens ou utilizar fotos.
-
Por fim, junte-se a um colega da sala, observe a linha do tempo que ele fez e a compare com a sua. Anote as conclusões no caderno.
-
A linha do tempo do seu colega possui a mesma quantidade de anos que a sua linha do tempo?
Resposta pessoal.
-
Há fatos semelhantes entre a sua linha do tempo e a dele? Quais?
Resposta pessoal.
-
Há diferenças? Quais?
Resposta pessoal.
-
Em sua opinião, por que há diferenças entre os acontecimentos da vida de vocês? Converse com o colega.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a montarem uma exposição na sala de aula com as linhas do tempo feitas por eles.
-
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A atividade desta página favorece o desenvolvimento de habilidades de numeracia. Desenvolva com os alunos o trabalho com os números e com os instrumentos de medida, contemplando a habilidade de comparar e ordenar números naturais e de construir sequências com uma regularidade estabelecida.
- Na atividade 2, oriente os alunos na montagem das suas linhas do tempo. Explique a importância da escala e dos intervalos de tempo. O objetivo é representar na linha do tempo os fatos da vida dos alunos, do nascimento à idade atual. Se possível, depois da produção, organize com eles uma exposição na sala de aula ou em outra área da escola e convide os pais ou responsáveis para conhecer as linhas do tempo da turma.
Mais atividades
- Você pode também propor aos alunos a montagem de uma linha do tempo representando, por exemplo, um semestre, para que eles anotem, a cada semana, alguns acontecimentos importantes ocorridos no ambiente escolar. Essa linha do tempo pode ser afixada na parede da sala de aula para ficar à vista de todos. Outra possibilidade é elaborar uma linha do tempo das atividades extraescolares dos alunos. Para isso, faça um mural com uma linha do tempo que apresente os meses do ano e, mês a mês, solicite a eles que colem textos e imagens referentes às suas vivências cotidianas.
66
4 Tempo e história de vida
Cada um de nós tem uma história. Ela é formada pelos vários fatos que ocorrem ao longo da nossa vida. Leia em voz alta com os colegas o poema a seguir, que descreve alguns fatos importantes ocorridos na vida de uma criança.
Minha história de vida
Quando nasci,
eu era bem pequeninha,
só o que fazia era
mamar e usar fraldinha.
Fiz um ano e logo dois,
parei de usar fralda,
passei a tomar suco
e a comer feijão com arroz.
Com três anos,
muitas coisas eu descobri.
Eu já tinha amiguinhos,
e com eles bons momentos vivi.
Fiz quatro anos
e ganhei uma bicicletinha.
Eu andava pra lá e pra cá,
mas ainda usava rodinha!
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Tempo e história de vida
3 aulas
- Leitura conjunta e atividades das páginas 66 e 67.
- Atividades da página 68.
Destaques BNCC e PNA
- Nas atividades propostas, os alunos vão compilar histórias da própria vida em diferentes fontes e identificar objetos e documentos para ajudá-los a compreender sua experiência familiar, contemplando as habilidades EF02HI08 e EF02HI09.
- A proposta de leitura em voz alta do poema permite à turma desenvolver o componente fluência em leitura oral.
- A atividade 1 favorece o desenvolvimento do componente consciência fonológica ao abordar com os alunos noções de rima durante a leitura e a análise do poema.
67
Aos cinco,
adotei um cachorrinho.
Com ele aprendi a amar,
a dar e a receber carinho.
Com seis,
algo incrível aconteceu.
Meus dentes caíram
e todo mundo percebeu!
Hoje tenho sete anos
e já estou na escola.
Já aprendi a ler, escrever,
e a usar tesoura e cola.
Minha história de vida, de Francisca Lemos. Palavrinhas, 8 nov. 2017. Disponível em: https://oeds.link/My2hHN. Acesso em: 12 jan. 2021.
Assim como a menina do poema, converse com os colegas sobre alguns fatos marcantes que fazem parte da sua história de vida.
PNA
1. Sublinhe as palavras do poema que possuem som final semelhante ao da palavra pequeninha.
Os alunos devem sublinhar fraldinha, bicicletinha e rodinha.
2. Quantos anos tem a menina descrita no poema?
Sete anos.
3. Ela conta fatos que ocorreram a partir de quando?
A partir do nascimento dela.
4. Como é possível a menina saber sobre fatos que aconteceram quando ela era bebê?
4. Explique aos alunos que é possível saber fatos de quando éramos bebês observando fotos ou conversando com nossos familiares, por exemplo.
5. O que a menina aprendeu na escola? E você, o que já aprendeu na escola?
Ler, escrever, usar tesoura e cola. Incentive os alunos a citarem o que aprenderam desde que entraram na escola.
MANUAL DO PROFESSOR
- Para a realização da atividade 1, leia com os alunos o poema de modo que eles possam desenvolver a fluência oral e analisar os sons semelhantes. Enfatize a fala ao citar as palavras que apresentam som final semelhante à pequenininha e verifique se todos os alunos compreenderam a atividade.
- Para que os alunos compreendam melhor a atividade 2, faça na lousa uma linha do tempo, indicando algumas das atividades que a personagem fez em cada ano de vida. Mostre então o fim da linha do tempo para que eles percebam a idade atual da garota.
- Na atividade 3, oriente-os a contornar os fatos que indicam as respostas no poema. Diga que deverão procurar e contornar a idade da personagem, os fatos que aconteceram quando ela era bebê e o que ela aprendeu na escola. Eles podem usar cores diferentes para cada um dos três grupos de características.
- A atividade 4 explora o conceito de fontes históricas. Verifique se os alunos se recordam desse tema ao citarem as formas de acesso às memórias.
- Na atividade 5, incentive-os a procurar semelhanças e diferenças entre o cotidiano escolar da personagem e o cotidiano escolar deles.
- Para realizar essa atividade, peça aos alunos que pesquisem previamente com a família de três a quatro fatos importantes que aconteceram na vida deles e a idade que tinham quando esses fatos ocorreram. Em sala de aula, organize-os em duplas ou em grupos de no máximo quatro alunos. Oriente-os a reler o poema e, alternadamente, compartilhar os fatos pesquisados.
68
ATIVIDADES
1. Converse com seus familiares e identifique em fotos ou vídeos alguns objetos que você usava quando era bebê ou que ainda estão guardados. Depois, desenhe alguns deles em seu caderno, escreva uma legenda com a ajuda do seu familiar e mostre os desenhos aos colegas.
Resposta pessoal. Os alunos podem desenhar roupas, brinquedos, livros, entre outros objetos de uso diário que utilizavam quando eram bebês. Incentive uma conversa entre os alunos após eles compartilharem seus desenhos com os colegas.
2. As fotos que tiramos ao longo da nossa vida também nos permitem conhecer um pouco da nossa história. Se possível, leve para a sala de aula fotos tiradas em diferentes épocas da sua vida. Organize-as uma ao lado da outra na ordem em que os fatos aconteceram. Em seguida, mostre-as para os colegas e conte a eles:
- que idade você tinha;
- onde você estava;
- com quem você estava;
- o que você estava fazendo;
- quem tirou a foto.
Resposta pessoal. Promova a participação de todos os alunos, permitindo que cada um mostre aos colegas as fotos que levou e que comente um pouco sobre elas.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 1, solicite aos alunos que conversem antecipadamente com os pais ou responsáveis sobre os objetos da infância deles. Sugira que façam uma lista para facilitar o momento do desenho e da escrita da legenda, desenvolvendo assim aspectos da literacia familiar.
- Atualmente, por causa da ampla utilização de smartphones e tablets, tem se tornado cada vez mais incomum as famílias imprimirem as fotos que tiram diariamente. Na atividade 2, caso os alunos não tenham fotos impressas, se possível, solicite aos pais ou responsáveis que enviem fotos digitais para que você possa realizar a atividade com os alunos na sala de informática da escola ou em outro ambiente com um computador. Aproveite para explorar mais esse aspecto da tecnologia. Os alunos podem, por exemplo, questionar os familiares e descobrir se seus pais e avós possuem fotos de quando eles eram pequenos. Questione-os então sobre esse hábito e favoreça uma reflexão envolvendo a seguinte questão: por que hoje é mais fácil, para alguns grupos sociais, tirar fotos? Busque comentar sobre essa questão com a turma ao realizarem a atividade proposta na página.
Mais atividades
- Para ampliar o trabalho com a página 68, organize um minimuseu com os objetos e fotos trazidos pelos alunos. Organize peças, objetos e imagens em ordem cronológica e promova, a partir da observação, comparações para que os alunos identifiquem elementos antecessores e sucessores.
69
5 O tempo e o calendário
Observe as fotos a seguir.
-
Qual é o nome das festas retratadas nas fotos?
A: Festa junina; B: Natal; C: Carnaval.
-
Você sabe dizer em quais épocas do ano essas festas são comemoradas?
Festa junina: junho; Natal: dezembro; Carnaval: fevereiro ou março.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
O tempo e o calendário
5 aulas
- Leitura conjunta e atividades da página 69.
- Leitura conjunta das páginas 70 e 71.
- Atividades da página 72.
Atividade preparatória
- Para iniciar a discussão sobre o tema Calendário com os alunos, proponha uma dinâmica introdutória de caráter mais lúdico. Escreva a palavra calendário no centro da lousa e peça aos alunos que citem alguns termos ou expressões que lhes vêm à cabeça. Anote as repostas em torno da palavra central, de modo a elaborar uma espécie de mapa conceitual com a turma. Faça algumas ligações entre os termos citados (utilizando flechas, por exemplo) para que fiquem claras as conexões de ideias que surgirem na dinâmica. Espera-se que essa proposta possa contribuir também para a verificação das ideias prévias dos alunos sobre o tema. Caso algum aluno queira participar mais ativamente, escrevendo suas palavras na lousa, incentive tal autonomia e auxilie-o, se necessário, a ir até à lousa escrever.
- Para realizar a atividade 1, é necessário que os alunos verifiquem alguns detalhes presentes nas imagens que caracterizam cada festa retratada. Para auxiliar nessa identificação, mostre-lhes alguns elementos, a decoração de Natal, as vestes da dança típica, as fantasias e o carro alegórico do Carnaval.
- Na atividade 2, auxilie os alunos na identificação fornecendo a eles referências temporais com base na vivência deles. Faça perguntas como: "A comemoração aconteceu antes ou depois do início das aulas?"; "Antes ou depois das férias?"; "No início ou no final do ano?".
70
Cada uma das festas que vimos é comemorada em uma época diferente do ano. Como é possível saber quando elas acontecem?
Podemos obter essas informações consultando um calendário.
O calendário é um instrumento utilizado para marcar a passagem do tempo. Nele, o tempo aparece dividido em anos, meses, semanas e dias.
Os primeiros calendários
O ser humano sempre procurou maneiras de registrar a passagem do tempo. Ele observou que alguns acontecimentos se repetiam de tempos em tempos, como a cheia dos rios e o período de colheita dos alimentos. Para marcar a época em que fatos como esses ocorriam, foram criados os primeiros calendários.
No Egito Antigo, por exemplo, os períodos de plantio e de colheita eram marcados pelas cheias do rio Nilo, que ocorriam todos os anos com bastante regularidade. Com base na observação desse fato, os egípcios criaram um calendário com cerca de 360 dias.
MANUAL DO PROFESSOR
- Mostre aos alunos em um mapa-múndi onde se localiza o Egito.
- Explique a eles que o fenômeno das cheias do rio Nilo era muito importante, pois, quando as águas baixavam, as margens do rio ficavam cobertas por uma lama que fertilizava o solo e o preparava para o plantio. Comente que essa foi uma característica essencial para a sistematização do tempo pelos habitantes do Egito naquele período.
71
O calendário atual
Atualmente, no Brasil, utilizamos um calendário que divide o período de um ano em 12 meses. Um ano pode ter 365 ou 366 dias.
Veja um exemplo.
MANUAL DO PROFESSOR
- Comente com os alunos que atualmente no Brasil usamos o calendário gregoriano. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII em substituição ao calendário juliano, implantado pelo general romano Júlio César, em 46 a.C.
- Explique aos alunos que, a cada quatro anos, o mês de fevereiro ganha um dia. Em vez dos 365 dias habituais, o ano passa a ter 366 dias, sendo conhecido como ano bissexto, por apresentar dois números 6 no final. Os anos bissextos foram criados com a função de manter o calendário anual ajustado à translação da Terra. O movimento da Terra ao redor do Sol dura 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 50 segundos. Essas horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário a cada quatro anos na forma inteira de um dia (4 × 6h = 1 dia). Essa foi uma das mudanças implantadas com a adoção do calendário gregoriano, em 1582.
72
ATIVIDADES
-
Observe o calendário apresentado na página anterior e realize as atividades a seguir.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso dessa atividade como instrumento de avaliação.
-
De que ano é esse calendário?
Do ano 2023.
-
Quantos meses possui um ano?
Possui 12 meses.
-
Contorne de verde no calendário o primeiro dia do ano.
Os alunos devem circular o dia 1o de janeiro.
-
Contorne de azul no calendário o último dia do ano.
Os alunos devem circular o dia 31 de dezembro.
-
Contorne de vermelho o mês que possui menos dias.
Os alunos devem circular o mês de fevereiro.
-
-
O número de dias de cada mês é variável. Consulte o calendário da página anterior e anote quais são os meses com:
31 dias 30 dias 28 ou 29 dias JANEIRO ABRIL FEVEREIRO MARÇO JUNHO MAIO SETEMBRO JULHO NOVEMBRO AGOSTO OUTUBRO DEZEMBRO -
Qual é o mês do seu aniversário? Quantos dias tem esse mês?
Resposta pessoal. Antecipadamente, peça aos alunos que pesquisem e escrevam no caderno a data de nascimento deles.
-
Em quais situações o calendário é útil e pode ser consultado? Converse com os colegas e identifique algumas dessas situações.
Respostas possíveis: para saber o dia da semana em que comemoramos o aniversário; verificar os feriados; conferir o dia da semana e o mês, que dia começam as férias e quando as aulas retornam, etc. _
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Por meio das atividades propostas nesta página, os alunos poderão exercitar suas habilidades investigativas ao buscar soluções para as questões em elementos do cotidiano, como o calendário, conforme descrito na Competência geral 2.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Compreender o funcionamento do calendário, desenvolvendo noções temporais e de cronologia.
Como proceder
- Para a realização das atividades 1, 2, 3 e 4 desta página, é fundamental que os alunos operem o calendário localizando meses, semanas e dias. O calendário é um instrumento que utilizamos cotidianamente, nas folhinhas, nas agendas, nos computadores ou nos celulares. Observar se os alunos reconhecem e sabem utilizar o calendário em vigor no Brasil é um meio de avaliar a aprendizagem deles. Se necessário, para sanar eventuais dúvidas dos alunos, elabore com eles um calendário grande em papel kraft semelhante ao da página 71. Enquanto constroem esse painel, aproveite para retomar com eles a organização do ano, dos meses e das semanas. Em seguida, utilize-o para realizar as atividades da página 72 e o mantenha exposto na parede da sala de aula para que o tema seja retomado sempre que necessário.
73
6 O tempo e o relógio
Para registrar a passagem do tempo durante o dia, o ser humano inventou o relógio, mas como será que as pessoas marcavam a passagem do tempo antes dessa invenção?
Quando ainda não havia relógios, o ser humano estimava a passagem do tempo observando as mudanças na posição do Sol durante o dia. Com base nessa observação, inventou o primeiro relógio, chamado relógio de sol. Acredita-se que ele tenha sido inventado há aproximadamente 5.000 anos.
O relógio de sol consistia em um bastão fincado no solo. A passagem do tempo era calculada de acordo com a mudança da posição da sombra projetada pelo bastão.
O relógio de sol foi aperfeiçoado com o passar do tempo e recebeu marcações para facilitar a leitura das horas. Ele foi utilizado por diversos povos e ainda hoje pode ser encontrado em várias cidades do mundo.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
O tempo e o relógio
7 aulas
- Leitura conjunta e atividades das páginas 73 a 75.
- Construção de um relógio de sol nas páginas 76 e 77.
- Atividades da página 78.
Destaques BNCC
- Nestas páginas, os alunos farão uso de conhecimentos tecnológicos e naturais sobre a contagem do tempo, trabalhando assim a Competência geral 1.
- Além disso, as ilustrações apresentam o uso de diferentes marcadores de tempo, contemplando a habilidade EF02HI07.
Atividade preparatória
- Aproveite o trabalho com o tema destas páginas e monte com os alunos uma ampulheta para introduzir o assunto. Veja sugestão para confeccionar esse instrumento no site da revista Ciência Hoje das Crianças, na reportagem "Aprenda a fazer uma ampulheta". Faça essa proposta em um ambiente externo à sala de aula, de modo a desenvolver esse experimento com os alunos e instigar a curiosidade e participação ativa deles na atividade.
74
Outros tipos de relógio foram criados para medir o tempo, não só durante o dia, mas também à noite.
Veja alguns modelos.
O relógio de água, também chamado de clepsidra, é composto de um recipiente com uma pequena abertura na parte de baixo. Colocava-se água nesse recipiente e, à medida que ela ia escoando, era possível marcar a passagem do tempo.
A ampulheta, ou relógio de areia, é composta de dois recipientes de vidro, com uma pequena passagem entre eles, por onde escorre a areia. O tempo é marcado de acordo com a passagem da areia de um recipiente para o outro.
O relógio-vela era feito com uma vela comum que tinha uma série de marcações em toda a sua altura. Conforme a vela ia queimando, podia-se saber as horas.
MANUAL DO PROFESSOR
- O relógio de água mais antigo foi encontrado em Karnak, no Egito Antigo, e foi criado por volta de 1600 a.C., durante o reinado de Amenhotep III. Outros exemplares foram encontrados na Grécia Antiga, por volta de 500 a.C.
- O relógio de areia , ou ampulheta, tem sua invenção atribuída ao monge Luitprand, que viveu no século VIII, em Chartres, na França. Esse instrumento foi muito utilizado pelos portugueses durante as Grandes Navegações.
- O relógio de vela tem origem asiática. A primeira referência a esse instrumento aparece em um livro chinês do ano 520. Velas com propósito similar foram utilizadas no Japão até o início do século X.
75
Com o desenvolvimento de novas técnicas, o ser humano passou a construir relógios mecânicos.
Nesse tipo de relógio, o tempo geralmente é marcado por dois ponteiros: um menor, que indica as horas; e outro maior, que indica os minutos.
Vários modelos de relógios mecânicos foram inventados, entre eles o relógio de pêndulo e o de pulso.
Atualmente, um dos relógios mais usados é o digital. Ele não possui ponteiros, e as horas aparecem em forma de numerais.
-
Quais desses tipos de relógio você conhece ou já ouviu falar?
Resposta pessoal. Peça aos alunos que citem os relógios que já viram e onde os conheceram. Os relógios de sol, especialmente, são mais comuns em cidades turísticas e possuem diferentes modelos. Valorize as vivências dos alunos.
-
Você tem algum deles em casa? Qual?
Resposta pessoal. Explore a realidade próxima dos alunos nesta questão, permitindo que eles conversem entre si sobre o tema.
-
Por que os relógios foram alterados com o passar dos anos? Reflita e levante hipóteses com os colegas.
Busque discutir com a turma que a sociedade ao longo dos anos passou por muitas transformações, que aprimoraram a capacidade técnica de produção tecnológica. Assim, os relógios passaram a ser elaborados para informar o tempo de modo cada vez mais preciso, por exemplo.
MANUAL DO PROFESSOR
- Ao trabalhar a atividade 1, comente com os alunos que o relógio de pulso foi criado quando o brasileiro Alberto Santos Dumont teve a ideia de amarrar com um lenço um relógio de bolso em seu braço. Ele fez isso porque mantinha as duas mãos ocupadas ao pilotar e não podia controlar o tempo de voo com o relógio dentro do bolso. Em 1907, por sugestão de Santos Dumont, o joalheiro francês Louis Joseph Cartier passou a fabricar relógios de pulso.
- Para aprofundar a questão 2, peça aos alunos que desenhem no caderno os relógios que eles têm em casa. Depois, podem mostrar seus desenhos aos colegas e analisar as semelhanças e as diferenças entre os tipos de relógio desenhados.
- A atividade 3 visa discutir com a turma a questão das tecnologias no que se refere à produção de relógios e sua adaptação às novas necessidades que surgiram ao longo dos anos nas sociedades. Comente que muitos relógios hoje possuem funcionalidades diversas, como agendas, lembretes de eventos, contagem de passos ou quilometragem, etc.
- Sobre os aspectos históricos da invenção do relógio, leia o texto a seguir.
[...] Dizem que o relógio mais antigo do homem data de 5 mil e 500 anos atrás e era um simples pedaço de pau enfiado na terra. Ele não chegava a marcar as horas, mas o tempo. Pela direção da sombra, sabemos a que altura está o Sol no céu, o começo, o meio e o fim do dia. [...]
Chegou-se às 24 horas, mas como dividir estas horas?
Pulamos do relógio de sol para o mecânico sem comentar a longa sobrevivência do relógio de água, entre outros. Iremos agora ao século XIV, quando em vários países começam a surgir experimentos que geraram os relógios mecânicos.
[...] Um inventor teve a ideia, então, de colocar um ponteiro que deveria descrever um ciclo. Este ciclo dependeria apenas da estrutura interna do relógio, de sua mecânica. Era algo matematicamente convencionado, que independia do fato de ser noite ou dia, verão ou inverno. Um grande progresso na exatidão destes relógios veio com o aparecimento do pêndulo, em 1658. O relógio com ponteiro de minutos, no entanto, só veio surgir bem mais tarde.
CAMARGO, Maria Silvia. 24 dias por hora: quanto tempo o tempo tem? Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 117-118.
76
PARA SABER FAZER Relógio de sol
Após estudarem sobre os tipos de instrumentos que marcam a passagem do tempo, uma professora chamada Márcia resolveu construir um desses instrumentos com seus alunos do 2o ano. Juntos, eles escolheram fazer um relógio de sol.
Veja o que eles fizeram.
A - Eles foram até o pátio da escola. Com um giz, fizeram um grande círculo no chão e marcaram um X bem no meio desse círculo.
B - Em seguida, encheram uma lata com areia e colocaram dentro dela um cabo de vassoura em pé. Depois, puseram a lata no meio do círculo, onde tinham marcado um X.
C - Eles então observaram a direção da sombra projetada no chão pelo cabo de vassoura. Fizeram um risco com o giz, no chão, acompanhando essa sombra. Verificaram a hora em um relógio convencional e marcaram o horário no fim dessa sombra.
D -Depois, de hora em hora, repetiram o registro da sombra projetada e do horário e observaram o que estava acontecendo.
MANUAL DO PROFESSOR
- É importante que o relógio de sol seja montado em um local iluminado pela luz do Sol em um dia em que o céu não esteja nublado.
- Verifique previamente o local mais adequado da escola para a realização da atividade. Pode ser o pátio ou a quadra de esportes, por exemplo. É importante certificar-se de que o relógio construído pelos alunos poderá permanecer nesse local durante toda a realização da atividade.
- Providencie os materiais necessários para a realização da atividade: uma lata ou balde grande, areia, um cabo de vassoura e giz.
- Para essa atividade, instrua os alunos quanto aos cuidados necessários durante o experimento. Oriente-os a tomar cuidado ao manusear o pote de areia e o cabo de vassoura. Verifique se o cabo está bem colocado no pote para evitar qualquer tipo de acidente quando os alunos realizarem as marcações com giz. Se julgar mais seguro, faça você mesmo o manuseio do pote de areia e do cabo de vassoura.
77
AGORA É COM VOCÊ!
- Faça com seus colegas essa experiência com o relógio de sol na escola. Depois, conversem sobre as questões a seguir.
-
O que aconteceu com a sombra no decorrer do dia?
a. A direção da sombra mudou de posição no decorrer do dia.
-
Por que isso aconteceu?
b. Auxilie os alunos na percepção de que o movimento aparente do Sol gerou a alteração na posição da sombra projetada.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Ao realizar essa atividade prática de construção do relógio de sol, os alunos vão exercitar a curiosidade intelectual e a imaginação para inventar soluções para a aferição do tempo, como descrito na Competência geral 2.
- Além disso, eles criarão um relógio solar analisando seu funcionamento como marcador temporal, contemplando assim a habilidade EF02HI07.
78
ATIVIDADES
- Nos relógios de ponteiros, o ponteiro menor marca as horas e o maior, os minutos. Quando o ponteiro maior está no número 12, o relógio marca a hora exata, que é indicada pelo ponteiro menor.
Explique aos alunos que muitos relógios possuem um terceiro ponteiro (o dos segundos), geralmente mais fino, que dá uma volta por minuto.
PNA
Desenhe nos relógios a seguir os ponteiros indicando os horários em que você realiza cada uma das atividades destacadas, nos dias em que você vai à escola.
Resposta pessoal. Verifique se os alunos ilustram os ponteiros das horas e dos minutos de acordo com o horário em que realizam as atividades em destaque.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A atividade proposta nesta página favorece o trabalho com habilidades de numeracia ao incentivar os alunos a desenvolverem seus conhecimentos sobre noções temporais e numéricas. Trabalhe os números do relógio com os alunos, explique a relação de equivalência entre as unidades de medidas de tempo e, se possível, prepare algumas atividades utilizando segundos, minutos e horas. Para isso, informe, por exemplo, que uma hora equivale a 60 minutos e estabeleça relações com a realidade próxima deles, comentando que um bolo demora cerca de meia hora (30 minutos) para assar, entre outras relações.
- Questione os alunos sobre algumas maneiras de estimar o tempo sem a utilização do relógio: o horário em que sentimos fome ou sono, a observação da posição do Sol no céu, entre outras.
- Se possível, leve um relógio de parede (com ponteiros) para a sala de aula e o utilize para ilustrar a execução da atividade proposta.
- Pergunte aos alunos quais formas de marcação do tempo eles usam no dia a dia. Comente, por exemplo, que atualmente os celulares são muito utilizados como relógios digitais.
Mais atividades
- Para que os alunos tenham contato com diferentes tipos de relógio, leve para a sala de aula alguns dos exemplos apresentados nas páginas 74 e 75. Incentive-os a, com cuidado, manusear esses relógios para que observem o modo como é marcada a passagem do tempo em cada um deles.
79
O QUE VOCÊ ESTUDOU?
- Descubra o significado de cada cor do semáforo. Para isso, utilize o quadro de correspondência entre letras e números a seguir.
A | E | G | I | N | O | P | R | S | T | Ç | Ã |
1 | 5 | 7 | 9 | 14 | 15 | 16 | 18 | 19 | 20 | 27 | 28 |
16 | 1 | 18 | 5 |
P | A | R | E |
1 | 20 | 5 | 14 | 27 | 28 | 15 |
P | P | P | P | P | P | P |
19 | 9 | 7 | 1 |
S | I | G | A |
Cascão, de Mauricio de Sousa. São Paulo, Globo, n. 426, jul. 2003.
- Leia em voz alta, com os colegas, as palavras que se formaram.
- Pinte o semáforo com as cores corretas e escreva o nome de cada uma delas.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
4 aulas
- Avaliação de processo.
O que você estudou?
1 Objetivo
- Conhecer o significado de cada cor do semáforo.
Como proceder
- Interprete as expressões das personagens no semáforo: no topo, em vermelho, Mônica esboça uma reação de raiva e pede que pare porque a outra personagem, sentada no carrinho, segura o seu brinquedo de estimação; a cor amarela, representada pela Magali, indica atenção e sugere que é melhor não seguir adiante, pois sabe das consequências ao pegar o coelhinho que é de outra pessoa; já o Cebolinha, representando a cor verde, faz sinal positivo para que o Cascão siga em frente, já que é seu melhor amigo. A interpretação lúdica dessa tirinha busca motivar os alunos ao estudo do tema.
- Verifique se eles notaram que o Cascão respeitou a sinalização do trânsito, pois parou antes da faixa de pedestres.
- Pergunte aos alunos se eles têm algum brinquedo ou bicho de pelúcia preferido. Aproveite para disseminar ações de cooperativismo e coleguismo, lembrando-os de que é comum o empréstimo ou a troca de brinquedos, mas que é sempre necessário pedir permissão para usá-los.
2 Objetivo
- Conhecer e respeitar as leis e a sinalização de trânsito (semáforos, placas de sinalização e faixas de segurança) e seus significados.
Como proceder
- Relembre com os alunos as cores que compõem o semáforo e qual é a função de cada uma delas. Se julgar necessário, retome as explicações da página 58.
3 Objetivo
- Desenvolver a consciência no trânsito, valorizando os cuidados que devem ser tomados para torná-lo mais seguro.
Como proceder
- Peça aos alunos que leiam em voz alta e em conjunto as palavras que estão na caixa. Em seguida, solicite que leiam as frases e completem com as palavras que se encaixam.
4 Objetivo
- Ampliar a escala de análise geográfica destacando o espaço das ruas, os elementos que o compõem e suas características.
Como proceder
- Peça aos alunos que observem as imagens da atividade e descrevam os elementos que a compõem. Em seguida, leia os elementos contidos nas papeletas e peça aos alunos que liguem esses elementos às imagens.
5 Objetivo
- Organizar temporalmente fatos da vida cotidiana e utilizar o marcador temporal do calendário.
Como proceder
- Para realizar essa atividade, os alunos precisam retomar os conhecimentos construídos sobre a questão dos calendários e das celebrações cotidianas. Primeiro, faça com a turma uma lista na lousa com algumas celebrações comuns no dia a dia deles. Depois, peça-lhes que releiam a lista identificando as datas que costumam se repetir anualmente. Em seguida, escreva na frente de cada celebração o mês em que ela costuma ocorrer. Peça a ajuda dos alunos para realizar essa atividade e, se julgar oportuno, oriente alguns deles a escreverem o nome dos meses na lousa. Por fim, leia com eles a atividade do livro e oriente-os no preenchimento do calendário com base na lista que organizaram na lousa. Aproveite para observar o desempenho individual dos alunos nessa proposta e forneça orientações específicas em casos de dúvidas.
80
-
Complete corretamente as frases utilizando as palavras a seguir.
cinto · faixa · sinalização · trânsito
- O movimento de pessoas e veículos pelas ruas é chamado de trânsito .
- As placas de sinalização ajudam a organizar e a orientar o trânsito.
- Sempre que possível, devemos atravessar a rua utilizando a faixa de segurança.
- O cinto de segurança deve ser utilizado por todos os ocupantes do veículo.
-
Relacione corretamente as colunas.
- Muito movimentada. a
- Arborizada. b
- Prédios. a
- Residencial. b
- Pouco movimentada. b
- Comercial. a
-
Reflita sobre as atividades ou celebrações que costumam se repetir anualmente na sua escola. Depois, com base nessas atividades, monte em seu caderno um calendário com frases e pequenos desenhos.
PNA
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a identificarem atividades ou celebrações que se repetem anualmente na região onde vivem. Se necessário, faça na lousa um exemplo de calendário para que eles possam ter como modelo.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro - Em uma roda de conversa, mostre aos colegas como ficou seu calendário.
MANUAL DO PROFESSOR
Conclusão da unidade 2
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro a seguir. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.
Dica
Sugerimos que você reproduza e complete o quadro da página 14 - MP deste Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.
Objetivos | Como proceder |
|
Um trabalho de campo pelas ruas e imediações da escola pode ser utilizado para avaliar a aprendizagem dos alunos. Durante a atividade, peça a eles que listem, numa folha, todos os elementos que observam pelas ruas percorridas. Ao retornar para a sala de aula, oriente os alunos a desenharem os elementos observados. Por fim, exponha os desenhos no mural da escola. |
|
Organize uma roda de conversa e incentive os alunos a falarem o que eles entendem por trânsito. Registre as informações no quadro em forma de brainstorm. Em seguida, pergunte a eles quais são as regras, leis e cuidados de trânsito que eles costumam ter quando estão indo à escola ou a outro lugar da cidade. |
|
Oriente os alunos na elaboração de cartazes dos principais sinais de trânsito que eles encontram na cidade. Peça a eles que coloquem a função de cada sinal como forma de registrar o conhecimento sobre o assunto. A atividade de trabalho de campo sugerida no primeiro objetivo também pode ser aproveitada para que os alunos identifiquem a sinalização de trânsito e compreendam os significados dela. |
|
Avalie a aprendizagem dos alunos por meio da elaboração de uma história em quadrinhos. Peça aos alunos criem e desenhem uma história em quadrinhos mostrando os cuidados que eles precisam tomar quando estão circulando pelas ruas da cidade. Verifique se os alunos foram capazes de perceber os cuidados que precisam ter no trânsito, sobretudo com relação à sinalização. Ao final, peça aos alunos que compartilhem as histórias com a turma. |
|
Monte com a turma em um painel de papel kraft uma linha do tempo da semana, com as principais atividades realizadas pelos alunos na escola. Oriente-os a inserir o eixo temporal com giz de cera, colocando marcadores para os dias da semana e os períodos do dia. Eles podem completar a linha do tempo com as atividades do dia a dia, inserindo desenhos e pequenas frases sobre cada uma. Avalie como eles desenvolvem noções de anterioridade e posterioridade e de sucessão de acontecimentos. |
|
Como forma de acompanhar a aprendizagem dos conteúdos sobre tempo, oriente os alunos a comporem um desenho com os temas trabalhados. Eles poderão usar lápis de cor, giz de cera e canetas hidrocor. Instrua-os a desenhar as maneiras de registrar o tempo, indicando uma relação com o passar do dia, da tarde e da noite e as atividades que realizam em casa, na escola ou em outros lugares, como os cuidados com a saúde nas idas aos postos de vacinação. É importante que os alunos explorem os instrumentos de marcação da passagem do tempo, como relógios e calendários, além de demonstrarem conhecimentos sobre as noções de anterioridade e posterioridade. Incentive a criatividade da turma e verifique a possibilidade de propor nesse momento também o trabalho em grupos, desenvolvendo assim uma abordagem colaborativa. A atividade também pode ser feita com o uso de recorte e colagem, utilizando folha de papel sulfite, revistas e jornais, cola e tesoura com pontas arredondadas. |