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4 Cuidando da natureza
MANUAL DO PROFESSOR
Introdução da unidade 4
Esta unidade aborda assuntos relacionados à natureza e aos recursos do município. Nela, os alunos serão orientados a identificar os recursos naturais utilizados no nosso dia a dia e de que forma eles são extraídos da natureza por meio das atividades humanas, bem como os impactos causados por essas ações, tanto no espaço urbano quanto no espaço rural.
Ao estudar sobre os recursos naturais, os alunos poderão perceber a importância do uso moderado e da preservação da água, do solo, das florestas e dos recursos minerais. Ao refletirem sobre questões como o cuidar da água, diminuir o consumo e gerar menos lixo, pensando também em possiblidades de soluções de problemas, como a reciclagem, a sustentabilidade e a reutilização de materiais será promovido, os alunos adquirem conhecimento pedagógico e também são incentivados a promoverem uma mudança de atitude e postura em seu cotidiano.
A unidade também explora estudos sobre o município, abordando o conceito de patrimônio, incluindo os conceitos de patrimônios materiais e imateriais. O trabalho com o tema nesta unidade incentiva os alunos a realizarem um levantamento dos patrimônios de seu município ou região, promovendo o reconhecimento e valorização dos patrimônios culturais próximos aos alunos.
Para o desenvolvimento desses estudos, serão aplicadas diferentes estratégias, como: leitura e interpretação de manchete; roda de conversa; discussão; pesquisa; análise de imagens; confecção de cartazes; entre outras.
Desse modo, as atividades desta unidade, além de possibilitar o trabalho com diversos temas, propiciam o desenvolvimento dos seguintes objetivos de aprendizagem.
Objetivos
- Identificar e reconhecer os recursos naturais utilizados no dia a dia.
- Verificar como as atividades humanas atuam na exploração dos recursos naturais e, consequentemente, na transformação das paisagens.
- Identificar alguns dos principais problemas ambientais provocados atualmente pelo ser humano.
- Despertar a consciência ambiental diante dos problemas ambientais da atualidade.
- Compreender o conceito de patrimônio, identificando as diferenças entre patrimônios material e imaterial.
- Conhecer alguns exemplos de patrimônios brasileiros, valorizando a diversidade cultural do Brasil.
- Identificar e conhecer os patrimônios do lugar onde vivem.
- Conhecer atitudes que devemos adotar em nosso dia a dia para contribuir com a conservação da natureza.
- Compreender a importância do uso e da conservação da água para a vida e para as atividades humanas.
Pré-requisitos pedagógicos
Para desenvolverem as atividades e os objetivos propostos na unidade 4, é importante que os alunos apresentem conhecimentos introdutórios sobre recursos naturais. Além disso, os estudos acerca das atividades desenvolvidas no campo e na cidade, desenvolvidos na unidade 3, serão retomados e aplicados nas discussões sobre exploração dos recursos naturais.
Destaques PNA
- Ao longo da unidade, foram sugeridas atividades que levam os alunos a levantarem hipóteses, exporem opiniões, relatarem experiências e expressarem suas ideias sobre os assuntos abordados. Essas atividades ampliam o vocabulário dos alunos, melhoram a qualidade da escrita e a compreensão de textos e incentivam a interação oral, contribuindo assim para o trabalho com os componentes da PNA desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita e compreensão de textos.
- A unidade aborda estudos sobre a temática ambiental, com destaque para a exploração dos recursos naturais, os impactos decorrentes das atividades do ser humano no espaço rural e no espaço urbano, assim como o aumento do consumo e a degradação do meio ambiente. São trabalhados também aspectos relacionados ao processo de formação dos municípios e as diversas transformações nos lugares, e a importância dos patrimônios culturais das cidades. Os temas de estudo destacam ainda questões relacionadas à consciência ambiental e a adoção de práticas voltadas para a sustentabilidade ambiental.
- Uma das causas da crise ambiental que ganha destaque e ocupa os meios de comunicação é a visão antropocêntrica do ser humano em relação à natureza. Trata-se de uma perspectiva que centraliza o ser humano, enquanto a natureza é considerada matéria-prima, utilizada para beneficiar a sociedade que não se preocupa com as consequências causadas por suas ações.
- Leia o texto a seguir.
[...] A natureza se define, em nossa sociedade, por aquilo que se opõe à cultura. A cultura é tomada como algo superior e que conseguiu controlar e dominar a natureza. Daí se tomar a revolução, neolítica, a agricultura, um marco da História, posto que com ela o homem passou da coleta daquilo que a natureza "naturalmente" dá para a coleta daquilo que se planta, que se cultiva. Com a agricultura nos tornamos sedentários e não mais nômades. [...] Dominar a natureza é dominar a inconstância, o imprevisível; é dominar o instinto, as pulsões, as paixões.
GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Os (des)caminhos do meio ambiente. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 25-26.
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Os recursos da natureza estão presentes em diversas atividades que realizamos em nosso dia a dia. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses recursos.
CONECTANDO IDEIAS
1. Descreva os elementos da natureza que você observa na foto.
A foto mostra um rio e elementos da vegetação.
2. Em sua opinião, como devemos cuidar da natureza? Cite alguns exemplos de ações que podem ser feitas diariamente.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Conectando ideias
1. Oriente os alunos a observarem com atenção os elementos presentes na paisagem da foto. A partir dessa observação os alunos vão identificar os elementos da natureza solicitados na atividade.
2. Os alunos podem responder que podemos cuidar da natureza em nosso dia a dia ao praticar atitudes com maior consciência ambiental, pautadas no consumo consciente, reduzindo, reciclando e reutilizando vários materiais e diminuindo a quantidade de lixo gerada diariamente. Outras ações que os alunos podem citar são àquelas relacionadas ao consumo consciente de água e economia de energia.
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1 Os recursos naturais
Os recursos naturais são elementos extraídos da natureza que podem ser utilizados pelo ser humano. A água, o solo e as florestas são alguns desses recursos. Veja os exemplos a seguir.
A água é um recurso da natureza utilizado para diferentes finalidades: no consumo humano, na agropecuária para irrigação de lavouras e cuidados com os animais, nas indústrias, na geração de energia em usinas hidrelétricas, entre outros.
- irrigação:
- sistema de aguar plantas artificialmente
O solo é um recurso utilizado, por exemplo, para atividades como a agropecuária, que fornece grande parte dos alimentos que consumimos.
Do subsolo, ou seja, da camada localizada abaixo da superfície terrestre, o ser humano extrai vários recursos, como ferro, cobre, carvão mineral, petróleo, ouro, prata e pedras preciosas. Esses recursos são transformados em muitos produtos que utilizamos em nosso dia a dia.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Os recursos naturais
4 aulas
- Leitura conjunta, observação e análise da imagem e atividades das páginas de abertura da unidade.
- Leitura, observação e análise das imagens das páginas 148 e 149.
- Realização das atividades das páginas 150 e 151.
Atividade preparatória
- Organize uma roda de conversa com os alunos e inicie fazendo perguntas referentes aos recursos da natureza. Nesse momento, faça-lhes os seguintes questionamentos. "Vocês sabem quais são os recursos da natureza que vocês utilizam no dia a dia?"; "Nas atividades econômicas da cidade e do campo, são usados os mesmos recursos naturais?"; "Quais recursos são usados no campo e na cidade?"; "O que vocês sabem sobre recursos naturais?"; "O que vocês pensam a respeito do uso desses recursos?"; "Vocês sabem o que é extrativismo?".
Destaques BNCC
- O conteúdo sobre o uso dos recursos da natureza, sobretudo da água, para a agricultura e para a geração de energia, propicia o desenvolvimento da habilidade EF03GE10 da BNCC.
- Oriente os alunos a observarem as redondezas das residências deles e verifique se eles conseguem identificar os recursos naturais listados nestas páginas.
- Complemente as informações da página comentando que os recursos naturais são utilizados como matéria-prima em diversos produtos, além de também serem matrizes (fontes) energéticas. Ressalte que para obtermos o recurso natural é preciso energia para extraí-lo da natureza (no caso de escavadeiras, para extrair minérios do subsolo) e também de energia para transformá-lo em algum produto. Essa energia pode ser originada do ser humano ou de outras fontes de energia, como a elétrica.
- Os conteúdos e assuntos destas páginas e das próximas favorecem um trabalho integrado com o componente curricular de Ciências. Envolva os alunos em atividades práticas, tais quais análises dos solos e de seus diferentes usos e características, como cores, texturas, umidade e cheiro. É importante destacar para os alunos que os alimentos que consumimos são produzidos no cultivo de plantas nos solos, e que muitos minérios (ferro, cobre, prata, ouro, etc.) são extraídos do subsolo. O desenvolvimento dessas atividades, no entanto, pode gerar impactos ambientais, como a erosão e a perda da fertilidade dos solos.
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Das florestas, o ser humano explora recursos como a madeira das árvores, utilizada para a fabricação de móveis, nas construções, entre outras finalidades. Diversos outros produtos, como frutos, castanhas e resinas, também são explorados nas florestas.
O vento é um recurso natural que pode ser aproveitado para a geração de energia elétrica. Essa energia é obtida a partir da construção de usinas eólicas, como a que podemos observar na imagem abaixo.
A luz solar é um recurso que pode ser aproveitado para a geração de energia elétrica. Nas usinas solares, os painéis captam a luz solar, transformando-a em energia elétrica.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Identificar os recursos naturais utilizados nas diferentes atividades econômicas.
Como proceder
- Proponha aos alunos que selecionem elementos que utilizam no dia a dia e procurem classificá-los, identificando quais recursos da natureza foram utilizados para que pudessem usufruir desse objeto ou comer determinado alimento, ou até mesmo tomar um banho e beber água.
- Explore as imagens do livro para auxiliá-los nas reflexões a respeito dos recursos da natureza.
- Explore as imagens com os alunos. Nelas são demonstradas situações de aproveitamento de energias renováveis (conceito ainda não dominado por eles). Sendo assim, explique a eles como funciona uma usina eólica. Diga que o vento exerce força sobre as hélices que acionam geradores, instalados em cada turbina, que geram eletricidade.
- Os conjuntos de geradores eólicos são chamados de parques eólicos e se localizam preponderantemente no litoral brasileiro, com destaque para os estados do Nordeste, onde a incidência de ventos é constante e intensa ao longo do ano.
- Comente com os alunos que a energia do vento é aproveitada há muito tempo. Há séculos, embarcações como jangadas e canoas são movidas pela força dos ventos e usadas pelos povos da Polinésia, das Filipinas e da Papua Nova Guiné.
- Com o auxílio da energia dos ventos, os navegadores europeus deslocavam suas embarcações nas viagens transoceânicas. Essas embarcações, como as caravelas e as naus, foram utilizadas na exploração de territórios localizados na África, na Ásia, na América e na Oceania. Mas o sistema de embarcações que usavam velas (feitas de panos e fibras) já era usado há milênios, muito antes de os europeus chegarem às Américas.
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ATIVIDADES
PNA
1. Utilize as palavras do quadro e escreva o nome do recurso natural mostrado em cada foto. Escreva como cada um desses recursos pode ser utilizado. Depois, leia seu texto para os colegas.
floresta · solo · água · luz solar
Água.
Utilização.
Irrigação de lavouras, nas indústrias, na geração de energia elétrica.
Solo.
Utilização.
Na produção de alimentos por meio da agropecuária.
Luz solar.
Utilização.
Na geração de energia elétrica.
Floresta.
Utilização.
Na exploração de madeira e de outros produtos, como frutos, castanhas e resinas.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A atividade 1 contempla os componentes desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral e produção de escrita.
- Na realização da atividade 1, oriente os alunos na identificação dos recursos em destaque nas imagens.
- Questione-os sobre os diferentes usos dos recursos indicados na página e anote na lousa o que eles citarem. Por exemplo, a luz solar é muito importante para o crescimento e desenvolvimento dos seres vivos, assim como é fundamental para a saúde das pessoas.
- Comente que nos solos há diversos minerais importantes para o funcionamento do corpo humano e que eles são absorvidos pelos legumes e verduras, assim, ao ingeri-los, tornamos nosso corpo mais saudável e aumentamos a imunidade contra doenças.
- Pergunte aos alunos qual recurso natural eles consideram mais importante e peça-lhes que o escrevam no caderno. Assim eles poderão exercitar a argumentação e a reflexão sobre os usos dos recursos no cotidiano. Depois, comente que os elementos considerados recursos (luz solar, vento, fauna, flora, água e solo) interagem constantemente e criam uma rede de relações interdependentes.
Mais atividades
- Sugerimos a elaboração de cartazes sobre os recursos naturais para serem fixados na sala de aula. Distribua revistas ou imagens coletadas da internet e peça a eles que se reúnam em grupos e classifiquem o tipo de recurso natural que é demonstrado.
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2. Relacione os objetos aos recursos naturais correspondentes.
- C
- A
- D
- ___ B
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 2, as fotos representam as matérias-primas já extraídas da natureza. Por exemplo, no caso do caminhão carregado de minério, indague-os sobre o destino desses minérios (a indústria de transformação). Incentive-os a citar exemplos de produtos elaborados com o minério de ferro, como portas, janelas, máquinas, motores, estruturas metálicas, etc.
- Pergunte aos alunos se já viram um painel de energia solar ou se algum deles tem um em casa. Peça-lhes que compartilhem o que sabem sobre o assunto.
- Explique que há regiões na Terra, como as zonas polares, onde a incidência solar é muito reduzida em grande parte do ano (devido à rotação e inclinação da Terra). Esclareça que essas regiões não são favoráveis ao aproveitamento da energia solar, pois é preciso considerar o ambiente na instalação desses painéis solares. Embora a energia solar seja a mais abundante e com maior intensidade, um dos maiores desafios desse tipo de energia é o alto custo de instalação e manutenção.
- Avalie rapidamente se os alunos sabem de onde vem a água que consumimos. Questione-os sobre a origem da água e como ela chega às torneiras de suas residências e da escola.
- Se possível, monte um jogo da memória com peças que representem as duas categorias, conforme a proposta da atividade, isto é, separando-os em objetos e serviços e recursos naturais.
- A relação entre os seres humanos e o planeta Terra está comprometendo a regulação e o equilíbrio dos ecossistemas. Como manter o nível de desenvolvimento crescente baseado na exploração de recursos naturais? Esse é um dos paradoxos da nossa sociedade.
- A esse respeito, leia o texto a seguir.
[...]
A humanidade sempre conviveu com o Planeta para crescer, se desenvolver e construir uma história nas suas relações com a natureza e com os outros seres vivos. Se considerarmos apenas o lado positivo dessa convivência, a proposta seria responder às necessidades básicas de todos os cidadãos em termos de água, alimentos, abrigo, saúde e energia. No entanto, principalmente no século passado, começamos a perceber inúmeras contradições causadas pelo esgotamento sem precedentes dos recursos naturais por modos de vida destruidores e, como diria Leonardo Boff, por nossa falta de cuidado para com a vida.
[...]
BRASIL. Governo Federal. Ministério da Educação. Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Brasília, 2007. Disponível em: https://oeds.link/OqbONp. Acesso em: 11 jun. 2021.
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2 Os problemas ambientais
As manchetes a seguir tratam de assuntos que aparecem com frequência nos meios de comunicação. Leia-as.
Despejo irregular de lixo atrapalha fluxo de córrego no Porto Novo
Disponível em: https://oeds.link/NHe7M1. Acesso em: 23 jun. 2021.
Guarda Municipal flagra ação de desmatamento e apreende máquinas
Disponível em: https://oeds.link/YJYJ4q. Acesso em: 23 jun. 2021.
1. Você já observou algum dos problemas ambientais apresentados nas manchetes no lugar onde mora?
Resposta pessoal. Pergunte também sobre outros tipos de danos causados ao ambiente que podem ser observados no lugar onde vivem.
O desenvolvimento de grande parte das atividades econômicas realizadas pelo ser humano depende diretamente da exploração dos recursos naturais.
No entanto, o aumento excessivo da exploração desses recursos, assim como a forma predatória em que as atividades são realizadas, vêm causando inúmeros problemas ambientais, como os destacados nas manchetes anteriores.
Nas páginas seguintes, vamos conhecer alguns problemas ambientais causados pela exploração inadequada dos recursos naturais.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Os problemas ambientais
7 aulas
- Leitura e roda de conversa referente às manchetes da página 152.
- Leitura e análise de imagens sobre os problemas ambientais do campo das páginas 153 e 154.
- Leitura, análise de imagem e roda de conversa sobre cuidados com o meio ambiente do campo da página 155.
- Atividades das páginas 156 e 157.
- Leitura e análise de imagem dos problemas ambientais da cidade das páginas 158 e 159.
- Realização das atividades das páginas 160 e 161.
Atividade preparatória
- Solicite aos alunos que tragam para a sala de aula imagens que representem problemas ambientais. Em sala, separe os alunos em grupos e peça-lhes que montem cartazes com as imagens e uma legenda representando cada uma delas. Verifique o conhecimento prévio dos alunos em relação aos tipos de problemas ambientais tanto do campo quanto da cidade. Aproveite o momento para ressaltar os grandes desastres ambientais, como as tragédias de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.
- Para os alunos responderem à questão proposta na página, leia novamente as manchetes, identificando os problemas ambientais em destaque: lixo e desmatamento, respectivamente. O texto a seguir trata do papel da educação ambiental no exercício da cidadania.
[...]
À medida que se observa cada vez mais dificuldade de manter-se a qualidade de vida nas cidades e regiões, é preciso fortalecer a importância de garantir padrões ambientais adequados e estimular uma crescente consciência ambiental, centrada no exercício da cidadania e na reformulação de valores éticos e morais, individuais e coletivos, numa perspectiva orientada para o desenvolvimento sustentável.
A educação ambiental, como componente de uma cidadania abrangente, está ligada a uma nova forma de relação ser humano/natureza, e a sua dimensão cotidiana leva a pensá-la como somatório de práticas e, consequentemente, entendê-la na dimensão de sua potencialidade de generalização para o conjunto da sociedade.
Entende-se que essa generalização de práticas ambientais só será possível se estiver inserida no contexto de valores sociais, mesmo que se refira a mudanças de hábitos cotidianos.
[...]
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, mar. 2003. p. 200.
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Os problemas ambientais no campo
A forma como muitas atividades econômicas do campo são realizadas tem causado muitos problemas ambientais.
Entre esses problemas estão os desmatamentos, as queimadas, a contaminação dos solos e dos cursos d'água, e também a erosão dos solos e o assoreamento dos rios e lagos. Veja a seguir.
Desmatamentos
Extensas áreas de florestas vêm sendo derrubadas para a retirada de madeira ou para serem substituídas por lavouras e pastagens. Com a derrubada dessas florestas, muitas espécies de plantas e animais correm o risco de serem extintas.
Queimadas
Em muitas áreas rurais do nosso país, a prática da queimada é realizada para a ampliação das áreas de lavoura e criação de animais. Embora proibidas no Brasil, as queimadas continuam sendo realizadas, causando a devastação da vegetação natural, dos animais silvestres, além da poluição do ar.
Área de vegetação sendo queimada, no município de Alto Paraíso de Goiás, em Goiás, em 2020.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Ao demonstrar os principais problemas ambientais no campo, contempla-se a Competência geral 7 da BNCC, que prevê a formação de educandos que enfrentem os problemas do mundo de forma participativa, com consciência cidadã, e reflitam sobre as condições socioambientais do seu espaço de vivência.
- Pergunte aos alunos se já viram no município onde vivem cenas de desmatamento ou queimadas. Solicite a eles que compartilhem o que viram e qual foi o local. Explique-lhes que em situações de emergência qualquer pessoa pode acionar os órgãos competentes para fiscalizar a ocorrência, como bombeiros, polícia militar e polícia ambiental.
- Explique-lhes que a vegetação pode pegar fogo por processos naturais, como combinação de altas temperaturas, vegetação seca, atrito entre rochas e descargas elétricas, mas que as queimadas também podem ser criminosas ou acidentais, como ao lançar um palito de fósforo aceso.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Identificar problemas ambientais que ocorreram no Brasil, bem como os do lugar de vivência do aluno.
Como proceder
-
Proponha a leitura das manchetes em duplas ou grupos para que eles possam expor suas opiniões e articular saberes para ampliar os conhecimentos.
Faça-lhes questionamentos como os indicados a seguir.
-
Qual é o problema apontado na primeira manchete?
R: O despejo de resíduos em um córrego.
-
Que recurso natural está sendo prejudicado ou degradado?
R: As águas de um córrego.
-
Há alguma situação semelhante próximo à escola ou ao lugar onde vocês moram?
R: Resposta pessoal. Espera-se que os alunos tenham uma percepção ambiental próxima da realidade deles e passem a identifcar os principais problemas.
-
- Peça aos alunos que analisem a segunda manchete e expliquem o que é desmatamento. Verifique o domínio deles sobre o assunto e sua dimensão no Brasil. Pergunte-lhes se essa prática ocorre apenas em grandes florestas ou pode ocorrer em áreas menores.
- Para aprofundar os saberes, pergunte aos alunos o que acontece aos animais quando uma área é desmatada. Explique-lhes que os animais perdem o seu hábitat natural, muitos morrem e outros fogem tentando se abrigar em outras áreas.
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Contaminação do solo e de rios
A aplicação inadequada e excessiva de produtos químicos nas lavouras, como agrotóxicos e fertilizantes, contamina o solo e os alimentos. Além disso, as chuvas podem carregar os restos desses produtos que ficam nas lavouras e no solo para rios e lagos, contaminando suas águas.
Erosão e assoreamento
Com a retirada da vegetação para a formação de pastagens e lavouras, o solo fica mais exposto à erosão, que acontece com a ação das chuvas e dos ventos, que o desgasta, um problema que empobrece o solo, causando a destruição das matas ciliares e o assoreamento de rios e lagos.
- assoreamento:
- acúmulo de materiais como terra, areia e lixo no fundo de rios e lagos
AS MATAS CILIARES
As matas ciliares são árvores e outros tipos de plantas localizadas nas margens de rios e lagos. Essas matas funcionam como protetoras naturais de nascentes e cursos d'água, impedindo a ação da erosão e do assoreamento.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A análise das paisagens transformadas por diversas atividades econômicas e seus consequentes problemas ambientais possibilita desenvolver com os alunos a habilidade EF03GE04 da BNCC.
- Explique-lhes o que pode acontecer com o solo, com a nascente dos rios e com a vida das pessoas e dos animais que vivem em propriedades rurais nas quais a natureza está devastada. Leve-os a compreender que a nascente do rio pode secar por falta de vegetação, comprometendo o acesso às fontes de água. Se a vegetação for derrubada e o solo ficar exposto, as chuvas poderão causar a erosão dos solos, diminuindo sua fertilidade. Sem a vegetação nativa, os animais também desaparecem.
-
Verifique o que eles entendem a respeito dos agrotóxicos e fertilizantes.
- Agrotóxico: produto químico para combater a proliferação de pragas nas lavouras.
- Fertilizante: nutriente que torna o solo mais fértil. Existem fertilizantes artificiais criados em laboratórios; e naturais, como os adubos orgânicos (estercos).
- Explique-lhes que, pela grande quantidade de uso de agrotóxicos nas plantações, é preciso lavar muito bem os alimentos antes de consumi-los.
- A erosão é um processo que altera as paisagens. Considerada um agente externo da modelagem da superfície terrestre, a erosão consiste em um processo de desgaste do solo. Geralmente começa com a retirada da parte mais superficial do solo e prossegue, formando, em alguns casos, enormes buracos. Ao retirar a vegetação e utilizar o solo sem os devidos cuidados, o ser humano tem contribuído com o aumento de seus processos erosivos, podendo torná-lo improdutivo para a agricultura. No Brasil, o principal agente erosivo é a água.
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OS CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE DO CAMPO
O mau uso de algumas técnicas, como a aplicação inadequada de agrotóxicos nas lavouras, o desmatamento, o uso intenso de irrigação e a ausência de práticas voltadas para a conservação dos solos e dos rios, pode causar prejuízos ao meio ambiente.
Observe, na imagem a seguir, como o mau uso ou o uso adequado de técnicas na área rural pode tornar paisagens bem diferentes entre si.
- técnicas:
- habilidades ou ferramentas desenvolvidas pelo ser humano que permitem realizar uma determinada atividade
- Converse com os colegas sobre as principais diferenças existentes na paisagem de cada propriedade rural mostrada.
Em uma das propriedades, a mata do morro e da margem do rio está conservada; na outra, a vegetação foi praticamente retirada e foram realizadas queimadas, o que leva à erosão do solo e à destruição da nascente do rio por causa da falta de vegetação.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A análise da ilustração favorece o trabalho com a habilidade EF03GE11 da BNCC, uma vez que os alunos devem identificar na ilustração os impactos ambientais.
- Auxilie os alunos na atividade proposta no final da página. Peça que observem a paisagem em ambas às margens do rio. Pergunte o que observam no lado direito da imagem e o que observam no lado esquerdo da imagem. Depois, questione em qual parte dessa imagem a natureza está mais preservada.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Analisar e reconhecer os cuidados com o meio ambiente do campo.
Como proceder
- Oriente os alunos a analisarem as ilustrações e incentive-os a localizar onde estão ocorrendo os problemas ambientais, como o assoreamento, a contaminação do solo e rios por agrotóxicos, o desmatamento e as queimadas. Aproveite o momento para ampliar as explicações acerca desses assuntos, dizendo-lhes, por exemplo, que o assoreamento é o acúmulo da terra nos leitos dos rios. Explique-lhes que essa situação pode ser agravada pela falta de mata ciliar e de outras vegetações às margens dos rios. Comente que as águas das chuvas, além de transportarem solos de áreas que foram desmatadas, carregam agrotóxicos, podendo causar o assoreamento e a contaminação das águas. Uma variação para esta atividade é solicitar aos alunos que produzam cartazes com imagens de problemas ambientais do campo.
156
ATIVIDADES
1. Encontre, no diagrama, quatro problemas ambientais que ocorrem nas áreas rurais.
PNA
2. Complete as frases com as palavras do quadro e descubra algumas ações que podem proteger a natureza.
vegetação · agrotóxicos · ciliares reflorestamento · pessoas
- Os agrotóxicos devem ser utilizados sob orientação de um agrônomo e, se possível, devem ser substituídos por produtos que não prejudicam a saúde das pessoas e dos animais.
- A conservação das matas ciliares é importante para proteger os cursos d'água e as suas nascentes.
- Evitar as queimadas, os desmatamentos e promover o reflorestamento são algumas das maneiras de conservar a vegetação e os animais que nela habitam.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A identificação de palavras no diagrama da atividade 1 desenvolve os componentes da PNA consciência fonológica e consciência fonêmica.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Aplicar os conhecimentos relacionados às ações de proteção da natureza.
Como proceder
-
Na atividade 2 faça as seguintes perguntas após os alunos preencherem as lacunas.
-
Quais atitudes podemos tomar para evitar os agrotóxicos?
R: Priorizar o consumo de alimentos que não utilizem agrotóxicos.
-
Como podemos conservar os solos e os rios?
R: Pela conservação de matas ciliares e pelo cultivo em terrenos com curvas de nível.
-
Como podemos conservar a fauna e a fora de um lugar?
R: Protegendo as áreas de vegetação nativa e reforestando as áreas que já foram devastadas.
-
- Se necessário, auxilie os alunos na realização da atividade 1. Caso os alunos tenham dificuldade, escreva na lousa o nome dos problemas ambientais que estão no diagrama: queimada, assoreamento, erosão e desmatamento.
- Na atividade 2, explique que apenas uma palavra do quadro completa corretamente cada frase destacada.
Mais atividades
- A atividade proposta a seguir colabora para a socialização, exercita a coordenação e avalia os conhecimentos dos alunos. Finalizada a atividade, é importante analisar as consequências do desmatamento. A dinâmica pode ser desenvolvida com o componente curricular de Ciências. Espera-se que os alunos observem as consequências do desmatamento sobre a flora e a fauna, o qual pode levar muitas espécies à extinção.
- Cada participante representará uma árvore e um deles será o lenhador. Cada árvore deverá segurar um objeto, que representará um animal ou uma espécie de planta. O lenhador deverá encostar na árvore para simular a queda.
- No decorrer do jogo, as árvores que forem cortadas devem lançar seu animal/planta para outra, consecutivamente, até que as árvores que restarem fiquem superpovoadas.
- Os alunos deverão notar que as árvores que sobraram não são suficientes para servir de abrigo para todos os animais. Assim, ao término da atividade, os alunos deverão observar que o ambiente ficará insustentável para abrigar e fornecer condições para a vida ali presente.
157
3. Identifique os problemas ambientais representados em cada foto.
Contaminação do solo e das águas por agrotóxico.
Erosão do solo e assoreamento do rio.
Queimada da vegetação.
MANUAL DO PROFESSOR
- Na realização da atividade 3, promova uma leitura direcionada das imagens.
- Explique aos alunos que a prática da pulverização nas lavouras pode causar diversos problemas na saúde de quem aplica os agrotóxicos.
- Destaque a falta da mata ciliar nas margens do rio e o acúmulo de sedimentos (bancos de areia) em seu leito.
- Comente que as queimadas provocam a eliminação da flora e também da fauna.
- Uma sugestão é pesquisar sobre um problema ambiental na área rural do município onde a escola se localiza. Os alunos podem pesquisar em sites, revistas e jornais locais. Oriente-os a destacar em itens as informações mais importantes da notícia, como local de ocorrência, problema ambiental e pessoas atingidas. Depois da pesquisa, peça-lhes que escrevam um parágrafo com a opinião deles sobre a notícia. Esta atividade favorece a integração com o componente curricular de Língua Portuguesa.
- Se a escola estiver localizada no espaço rural, promova uma visita com a turma a uma área degradada. Esta atividade deve ser feita com um planejamento prévio e autorização dos responsáveis. É importante esclarecer aos alunos o que vão observar. Antecipadamente, entregue-lhes um questionário para que eles preencham de acordo com as observações locais. Por exemplo: local; problema ambiental; nome de um córrego nas proximidades; presença ou ausência de pastagens ou de cultivos agrícolas; presença ou ausência de vegetação preservada, entre outros elementos da paisagem.
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Problemas ambientais nas cidades
Nas áreas urbanas, o desenvolvimento das atividades do ser humano também causa diversos problemas ambientais.
Entre esses problemas estão a poluição do ar, a poluição dos cursos d'água e a produção intensa de resíduos (lixo). Veja a seguir.
Poluição do ar
A emissão de fumaça e gases tóxicos, lançados principalmente pelas chaminés de indústrias e pelos escapamentos dos automóveis, causa a poluição do ar. Esse tipo de poluição é prejudicial, pois afeta a saúde das pessoas, podendo provocar diversos tipos de doenças de pele e respiratórias.
Poluição das águas
O despejo de esgotos e os resíduos domésticos e industriais lançados sem tratamento nos rios e córregos que percorrem as cidades provoca a contaminação dos peixes e do ser humano, causando diversos tipos de doenças.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Os conteúdos destas páginas propiciam o desenvolvimento da habilidade EF03GE11 da BNCC, ao propor uma investigação a respeito dos impactos ambientais que ocorrem no espaço urbano. Para a abordagem integral dessa habilidade, peça aos alunos que estabeleçam comparações entre os impactos do campo e das cidades.
- Trabalhe com os alunos a observação detalhada das imagens apresentadas nas páginas 158 e 159. Peça-lhes que verifiquem se alguns desses problemas ambientais (ou outros) afetam o lugar onde vivem.
- Informe os alunos sobre outros tipos de poluição presentes no espaço urbano, como a visual e a sonora. Comente com eles que a audição do ser humano suporta, sem nenhum dano, até 60 decibéis, o que corresponde, em média, ao barulho de uma máquina de lavar roupas, ao som de um despertador ou à campainha de um telefone em volume normal. Quando esse limite é ultrapassado, o sistema nervoso relacionado à audição sofre alteração, resultando em incômodo. Se expostas ao som muito alto e constante, as pessoas podem perder gradativamente a audição. Aproveite a oportunidade para chamar a atenção dos alunos para o volume em que costumam ouvir músicas, assistir aos programas de televisão, jogar videogame, etc.
- Muitas doenças podem ser transmitidas pelo contato com o lixo. Oriente os alunos sobre o perigo que o lixo descartado incorretamente pode causar à saúde das pessoas. Sobre isso, leia o texto a seguir.
Doenças provocadas pelo lixo
Transmissor: Moscas
Forma de transmissão: patas, asas, corpo, fezes
Doenças: Salmonelose, verminoses, desinteria, febre tifoide
Transmissor: Mosquitos
Forma de transmissão: picada
Doenças: Malária, dengue, febre amarela, leishmaniose, filariose
Transmissor: Baratas
Forma de transmissão: patas, asas, corpo, fezes
Doenças: Febre tifoide, verminoses, difteria, doenças gastrointestinais
Transmissor: Ratos
Forma de transmissão: fezes, urina, saliva
Doenças: Leptospirose, hantavirose, peste bubônica
Transmissor: Porco
Forma de transmissão: carne contaminada, crua ou mal cozida
Doenças: Teníase
[...]
Dicas de higiene e saúde:
- acondicione o lixo em sacos plásticos fechados e sem furos, em recipientes com tampa;
- construa um porta-lixo, para colocar os sacos e embalagens contendo o lixo, evitando que cães e gatos o espalhem;
- não queime lixo, pois além de poluir o ambiente pode afetar a saúde das pessoas;
- lixo em condições inadequadas de acondicionamento e descarte provoca doenças, mau cheiro, poluição ambiental, pode causar acidentes e até morte.
[...]
Cartaz para campanha de cuidados com o lixo. Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, 2011. Disponível em: https://oeds.link/eMfVNL. Acesso em: 11 jun. 2021.
159
Produção de resíduos (lixo)
O depósito inadequado dos resíduos sólidos (lixo) pode causar uma série de problemas ao ambiente, como a poluição do solo e dos rios. Nas cidades, é comum observar situações de descarte de lixo nas margens de córregos e em terrenos vazios, por exemplo. Além de afetar o meio ambiente, o lixo atrai animais e insetos, como ratos e baratas, que são transmissores de diversas doenças aos seres humanos.
ATERRO SANITÁRIO
A maneira mais correta de descartar os resíduos sólidos é nos aterros sanitários. Neles, as camadas de lixo são depositadas e compactadas de modo que não ocorra a poluição do solo, do subsolo nem das águas próximas.
Isso porque os aterros sanitários são preparados com materiais que impermeabilizam o solo, tubos que recolhem os líquidos em locais adequados e canalizações que eliminam os gases gerados pela decomposição do lixo.
MANUAL DO PROFESSOR
- Informe-se sobre o destino do lixo no município onde se localiza a escola. Veja se há aterro sanitário ou outra forma de destinação.
- Os aterros sanitários têm uma vida útil, ou seja, quando atingem certo limite não podem mais ser utilizados. Uma forma de contornar esse problema é construir novos aterros ou, em outros casos, levar a produção de lixo de um município para o aterro de outro município próximo que ainda não atingiu o limite.
- Os aterros sanitários devem ser bem fiscalizados, pois eliminam gases, como o metano, que pode causar explosões se não for expelido por meio de um sistema de encanamento próprio. Há experiências no Brasil no uso desses gases para a geração de uma fonte alternativa e sustentável de energia elétrica, chamada biogás. Outro resíduo tóxico gerado pelo lixo é o chorume, um líquido de cor escura, que deve ser captado e enviado às estações de tratamento, por representar um alto risco de contaminação do solo e dos lençóis subterrâneos.
- O assunto tratado na página permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Ciências sobre os vetores de doenças que ocorrem pelo acúmulo de lixo.
Amplie seus conhecimentos
- Veja, a seguir, sugestões de referências complementares, para enriquecer seus conhecimentos.
- Para aprofundar a temática dos resíduos sólidos e a questão social, sugere-se o documentário brasileiro Estamira e o filme Lixo extraordinário.
- Estamira. Direção: Marcos Padro. Rio de Janeiro: Europa Filmes, 2006. (121 min).
- Lixo extraordinário (Waste Land). Direção: Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley. Reino Unido/Brasil: Paris Filmes, 2010. (99 min).
160
ATIVIDADES
1. Converse com os colegas e o professor sobre os problemas que podem ser observados na foto a seguir e pensem em algumas soluções para mudar essa realidade. Depois, responda às questões a seguir.
a. O que deve ser feito para resolver esse problema ambiental?
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos levantem hipóteses para a solução dos problemas observados, como descartar o lixo adequadamente, não usar o rio como depósito de lixo, conscientização da população, etc.
b. Pesquise em jornais, revistas ou na internet um exemplo de atitude tomada por pessoas para cuidar do meio ambiente em uma cidade. Faça as anotações a seguir.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar exemplos de ações individuais ou coletivas, como a revitalização de uma praça ou a limpeza de uma rua.
MANUAL DO PROFESSOR
- Promova uma conversa com os alunos sobre os problemas ambientais do lugar onde vivem e anote as hipóteses que eles levantarem para a solução dos problemas. Programe passeios a lugares em que esses problemas existam e também àqueles em que o ambiente seja conservado. Incentive pequenas ações de cuidado com a natureza, como a conservação e o plantio de árvores, principalmente em áreas degradadas.
-
Explore a imagem da poluição mostrada na questão 1 pedindo aos alunos que observem com atenção as condições da água do córrego. Peça a eles que observem a quantidade de lixo presente nessas águas e faça-lhes os seguintes questionamentos.
- Se as águas desse córrego estivessem limpas, que benefícios trariam para a população que vive nesse lugar?
-
Como a população poderia aproveitar melhor esse lugar?
R: Respostas pessoais. Os alunos podem citar que a população poderia brincar ou praticar esportes no córrego, entre outras atividades de lazer. Procure sensibilizá-los sobre a importância de descartar corretamente os resíduos que geramos em nosso dia a dia. Atitudes simples, como jogar os resíduos nas lixeiras, contribuem para tornar a cidade e o lugar onde moramos limpos e mais agradáveis para viver.
161
2. Relacione os problemas ambientais que ocorrem nas áreas urbanas às suas causas e consequências.
- Despejo de esgotos domésticos.
- Emissão de fumaça por chaminés de indústrias.
- Descarte de lixo nas margens de córregos.
- Emissão de fumaça por automóveis.
- Despejo de esgotos industriais.
- Descarte de lixo em terrenos vazios.
- Poluição do ar. 2 e 4
- Poluição das águas. 1 e 5
- Produção de resíduos. 3 e 6
- Proliferação de animais, como ratos e baratas. C
- Doenças de pele e respiratórias. A
- Contaminação dos peixes e dos seres humanos. B
MANUAL DO PROFESSOR
- Na atividade 2, explique aos alunos que a coluna da esquerda (em verde) mostra as causas dos problemas ambientais, enquanto a coluna da direita (em azul) mostra as consequências desses problemas. Após essa explicação, peça que liguem os problemas ambientais destacados às suas causas e também às suas consequências.
- O texto a seguir retrata a importância do posicionamento do professor no processo de ensino-aprendizagem, no que diz respeito à reprodução de valores sustentáveis como parte de um processo coletivo necessário.
[...] A sustentabilidade traz uma visão de desenvolvimento que busca superar o reducionismo e estimula um pensar e fazer sobre o meio ambiente diretamente vinculado ao diálogo entre saberes, à participação, aos valores éticos como valores fundamentais para fortalecer a complexa interação entre sociedade e natureza. Nesse sentido, o papel dos professores(as) é essencial para impulsionar as transformações de uma educação que assume um compromisso com a formação de valores de sustentabilidade, como parte de um processo coletivo.
[...]
JACOBI, Pedro. Educação ambiental: cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, mar. 2003. p. 203-204.
162
3 A formação dos municípios e os patrimônios culturais
O processo de formação dos municípios causa diversas transformações nos lugares. O modo como as pessoas vão ocupando os lugares ao longo do tempo atribui características específicas a eles. Vamos analisar os eventos que marcam a história dos municípios e os patrimônios históricos e culturais das cidades.
Um município pode ser formado de diferentes maneiras. Alguns surgem como pequenos povoados, que crescem e se tornam cidades. Algumas cidades são planejadas. Como o próprio nome diz, esse tipo de cidade surge com base em um planejamento. Antes de iniciar a construção, são feitos estudos sobre a localização geográfica e a disponibilidade de recursos naturais, além de definidas as estratégias e recursos materiais e humanos necessários para a construção.
No Brasil, existem algumas cidades planejadas, entre elas Salvador (Bahia), Teresina (Piauí), Aracaju (Sergipe), Belo Horizonte (Minas Gerais), Palmas (Tocantins), Brasília (Distrito Federal) e Goiânia (Goiás).
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
A formação dos municípios e os patrimônios culturais
8 aulas
- Leitura conjunta do texto da página 162.
- Atividade da página 163.
- Leitura conjunta das páginas 164 e 165.
- Discussão sobre o boxe Atitude legal da página 164.
- Leitura conjunta e análise das imagens da página 166.
- Atividade da página 167.
Destaques BNCC
- O tema desta página possibilita aos alunos refletirem sobre os grupos que contribuíram para a formação dos municípios e regiões, desenvolvendo assim a habilidade EF03HI01.
Atividade preparatória
- Para investigar a concepção dos alunos quanto ao conceito de desigualdade social, característica de várias cidades brasileiras, sugira uma atividade à turma. Escreva na lousa a seguinte frase.
Desigualdade social é...
Depois, solicite aos alunos que continuem a frase em um pedaço de papel sem se identificarem. Reúna os papéis e vá lendo um a um, permitindo que os alunos comentem as respostas dos colegas. Ao longo da atividade, ajude-os na compreensão do conceito e busque mostrar como isso se evidencia no local onde eles vivem, por exemplo.
- Para aproximar o conteúdo desta página à realidade dos alunos, se possível, mostre-lhes uma foto aérea do município ou região onde vivem. Assim, podem estabelecer uma comparação com as imagens da página e conhecer o local onde moram sob uma nova perspectiva.
- Aproveite a oportunidade para abordar o conceito de município. Peça aos alunos que realizem um desenho do município onde vivem sob a perspectiva de um ângulo aéreo e após terem observado uma foto como modelo. Eles deverão então identificar claramente no desenho as partes rurais e urbanas que compõem o município. Caso os alunos morem em uma região administrativa do Distrito Federal, peça-lhes para explicarem o que caracteriza esse espaço e façam um desenho para representá-lo.
163
ATIVIDADES
1. Vamos agora estudar a história do município onde você vive. Siga as orientações.
- Com o professor e os colegas, decidam quais informações sobre o município vocês vão pesquisar. Por exemplo, dados sobre a fundação, informações sobre a composição da população e fatos marcantes da história. Em sua pesquisa, busquem identificar também as semelhanças e as diferenças entre as comunidades da sua cidade ou região.
- Realizem as pesquisas nos livros da biblioteca da escola e também na internet. Além das pesquisas em livros e na internet, realizem entrevistas com alguns idosos que vivem há bastante tempo no município. Tentem descobrir quais fatos da história do município eles consideram marcantes e por quê.
- Após finalizarem as pesquisas e as entrevistas, montem cartazes com as informações sobre a história do município que vocês descobriram. Não se esqueçam de descrever os papéis dos diferentes grupos sociais na história do seu município. Incluam textos e imagens variadas. Com o auxílio do professor, organizem uma exposição dos cartazes e convidem pessoas da comunidade escolar para visitarem a exposição.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A atividade da página 163 favorece o desenvolvimento da habilidade EF03HI02, pois incentiva os alunos a consultar e a selecionar diferentes fontes sobre acontecimentos ocorridos ao longo do tempo no local onde vivem.
- Além disso, os alunos serão orientados a pesquisar sobre as semelhanças e diferenças entre as comunidades de sua cidade ou região e a descrever aspectos sobre os grupos sociais, o que propicia a abordagem da habilidade EF03HI07.
- Leia com os alunos as orientações para a realização da atividade, verificando se apresentam alguma dúvida quanto aos procedimentos. Caso tenha acesso a esse equipamento, sugira que utilizem smartphones para gravar em áudio as entrevistas e, assim, registrar melhor as informações para montar a exposição.
- O trabalho com a história local e com procedimentos de investigação permite que os alunos estabeleçam uma relação de proximidade com o local onde vivem. Sobre as vantagens do trabalho com história local, leia o texto a seguir.
[...]
O trabalho com a história local pode produzir a inserção do aluno na comunidade da qual faz parte, criar suas próprias historicidade e identidade. O estudo com a história local ajuda a gerar atitudes investigativas, criadas com base no cotidiano do aluno, além de ajudá-lo a refletir acerca do sentido da realidade social.
[...]
O trabalho com a história local pode ser instrumento idôneo para a construção de uma história mais plural, mais homogênea, que não silencie a multiplicidade de vozes dos diferentes sujeitos da História.
[...]
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. p. 113.
164
Os patrimônios culturais
Os patrimônios culturais são elementos importantes na história dos municípios, por isso sua preservação é tão importante.
Leia em voz alta com os colegas o Artigo 216 da Constituição de 1988, que define o que é patrimônio cultural.
PNA
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Constituição de 1988. Disponível em: https://oeds.link/b6zzMI. Acesso em: 16 jan. 2021.
Respeitar os patrimônios culturais é um dever de todas as pessoas.
Os patrimônios culturais podem ser materiais (construções, objetos, documentos) e imateriais (formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver). Entre os patrimônios imateriais está o Frevo, expressão cultural do Carnaval pernambucano.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- Nesta página, os alunos serão incentivados a ler em voz alta com a turma o artigo 216 da Constituição de 1988, o que favorece o desenvolvimento do componente fluência em leitura oral.
- Para trabalhar os conceitos de patrimônio material e imaterial, organize uma aula com projetor de imagens e apresente aos alunos algumas imagens de diversos patrimônios brasileiros. Solicite a eles que classifiquem cada um desses elementos como material ou imaterial. Ao mostrar as imagens, aproveite e converse com os alunos sobre os patrimônios comentando de que região do país eles são, como está sua preservação e o que representam para as pessoas do local.
- Discuta com os alunos a importância do respeito à diversidade no que se refere ao reconhecimento patrimonial. Explique que o Brasil é composto por diferentes tradições culturais e que os patrimônios são uma manifestação dessa diversidade.
- Sobre o conceito de patrimônio, leia o texto a seguir e utilize-o como subsídio ao explicar o tema para os alunos.
[...]
A ideia moderna de patrimônio está ligada ao impulso de preservação de bens materiais e imateriais que emerge do social. É uma forma de relação com o passado, um sentimento que revela o desejo de eternizar traços e marcas dos grupos humanos. [...]
Françoise Choay conceituou com precisão a expressão "patrimônio histórico": "A expressão designa um bem destinado ao usufruto de uma comunidade que se ampliou a dimensões planetárias, constituído pela acumulação contínua de uma diversidade de objetos que se congregam por seu passado comum: obras e obras-primas das belas-artes e das artes aplicadas, trabalhos produtos de todos os saberes [...] dos seres humanos. [...]
D'ALESSIO, Márcia Mansor. Metamorfoses do patrimônio: o papel do historiador. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 34, p. 79-80, 2012. Disponível em: https://oeds.link/EXdCJV. Acesso em: 2 jun. 2021.
165
O órgão responsável pela preservação dos patrimônios materiais e imateriais do Brasil é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Vamos conhecer exemplos de patrimônios culturais materiais reconhecidos pelos Iphan.
As pinturas e inscrições rupestres fazem parte do patrimônio arqueológico brasileiro. São exemplos de patrimônios arqueológicos: Serra da Barriga, no estado de Alagoas; Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí; Ilha do Campeche, no estado de Santa Catarina e Itacoatiaras do Rio Ingá, no estado da Paraíba.
Os conjuntos urbanísticos de municípios antigos e recentes fazem parte do patrimônio material do Brasil. Eles existem em todas as regiões do país. São exemplos de conjuntos urbanísticos reconhecidos pelo Iphan: Manaus, no estado de Amazonas; Belém, no Pará; Itaparica, na Bahia; Sobral, no Ceará; Olinda, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; Cuiabá, no Mato Grosso; Ouro Preto, em Minas Gerais; Iguape, em São Paulo; Antonina, no Paraná e Laguna, em Santa Catarina.
MANUAL DO PROFESSOR
- A formação rochosa apresentada nesta página localiza-se no município de Ingá, a cerca de 100 km da cidade de João Pessoa, na Paraíba. Analise a imagem com a turma, identificando as marcações nas pedras e comentando algumas informações sobre esse patrimônio brasileiro. O tombamento da Pedra do Ingá foi instituído em 1944 e representou o primeiro monumento de arte rupestre a receber tal proteção institucional. Segundo alguns estudiosos, os padrões estéticos feitos nessa pedra representam aspectos simbólico-religiosos da sociedade que os produziu.
- A cidade de Ouro Preto apresenta uma grande importância histórica na formação econômica e cultural do Brasil. No século XVIII, Ouro Preto (antiga Vila Rica) foi um centro urbano durante o desenvolvimento da mineração na região de Minas Gerais. As igrejas e construções da cidade são características do período Colonial e foram preservadas, simbolizando um importante patrimônio sobre essa época da nossa história.
- Para desenvolver com os alunos valores cívicos, como respeito, patriotismo e cidadania, ressalte a importância da preservação patrimonial, cujo objetivo é a manutenção das tradições e riquezas culturais do Brasil.
166
Do patrimônio cultural imaterial do Brasil fazem parte as festas, as celebrações, os costumes e os saberes transmitidos de geração em geração.
São exemplos de patrimônios imateriais do Brasil: Ofício das Paneleiras de Goiabeiras, Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, Samba de Roda do Recôncavo Baiano, Círio de Nossa Senhora de Nazaré, Feira de Caruaru, Tambor de Crioula do Maranhão, Modo artesanal de fazer Queijo de Minas, Ofício das Baianas do Acarajé, Roda de Capoeira, Jongo no Sudeste, Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, Folia de Reis, Carimbó, Maracatu Nação e Feira de Campina Grande.
Veja nas orientações ao professor sugestões de uso desse conteúdo como instrumento de avaliação.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Identificar a diferença entre patrimônios materiais e imateriais.
Como proceder
- Distribua folhas de papel sulfite aos alunos e peça a eles que tracem uma reta com lápis dividindo a folha ao meio e inserindo os seguintes títulos.
Patrimônio material | Patrimônio imaterial |
- Depois, eles deverão fazer um desenho que represente os patrimônios de acordo com sua classificação adequada. Utilize esta atividade como forma de verificação da aprendizagem dos alunos.
Mais atividades
-
Para aprofundar o trabalho com a cultura imaterial, sugira aos alunos uma atividade prática explorando a pintura corporal tradicional Wajãpi (patrimônio imaterial brasileiro). Veja as orientações a seguir.
- Peça aos alunos que tragam camisetas mais velhas, que possam ser usadas na atividade de pintura corporal com tinta guache.
- Mostre-lhes como é o grafismo Wajãpi e utilize tinta guache para reproduzir os elementos nos braços dos alunos.
- Oriente-os a participar da atividade reproduzindo também o grafismo nos colegas.
- É importante que os alunos percebam que o patrimônio refere-se ao modo de fazer e ao costume desse povo indígena.
- Por fim, com a autorização dos pais ou responsáveis, tire fotos dos alunos com as pinturas nos braços e exponha-as para a comunidade escolar.
167
ATIVIDADES
1. Agora, vamos fazer um levantamento dos patrimônios culturais do município onde você vive. Pesquise quais são os monumentos (ou construções) e as práticas culturais importantes para seu município. Depois, escolha um patrimônio material e um patrimônio imaterial, preencha os espaços a seguir com as informações sobre eles e faça um desenho em seu caderno para representá-los.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
Patrimônio material
- Nome do patrimônio:
- Onde fica o patrimônio?
- Por que esse patrimônio é considerado importante para a memória do município?
Patrimônio imaterial
- Nome do patrimônio:
- Onde fica o patrimônio?
- Por que esse patrimônio é considerado importante para a memória do município?
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- Esta atividade trabalha a habilidade EF03HI04 ao propor que os alunos identifiquem informações sobre os patrimônios do local onde vivem.
- Além disso, ao propor que os alunos consultem diferentes fontes para analisar aspectos da história do local onde vivem, a atividade favorece também a abordagem da habilidade EF03HI02.
- Auxilie os alunos na atividade 1 indicando alguns sites que eles possam consultar em sua pesquisa, como o do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Prefeitura do município ou da Administração Regional da região.
Amplie seus conhecimentos
- Iphan - Vídeos. Disponível em: https://oeds.link/ZX6hrt. Acesso em: 9 jun. 2021.
Esse site apresenta um acervo de vídeos sobre patrimônios brasileiros e pode ser utilizado por você para ampliar o trabalho com esse tema em sala de aula.
Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos escolham patrimônios e construções consideradas importantes historicamente pela população da região onde eles vivem para realizar a atividade proposta e articulem coerentemente as informações solicitadas quanto à localização e importância do bem patrimonial.
168
4 Consumo e meio ambiente
Ao se vestir, comer ou brincar, você já se perguntou como as roupas, os alimentos e os brinquedos são produzidos?
Para fabricar todos esses produtos que consumimos em nosso dia a dia o ser humano desenvolve as mais diversas atividades econômicas.
Do campo vêm os alimentos que consumimos. Nas fábricas são produzidos os mais diversos produtos que chegam às lojas do comércio. Veja alguns exemplos a seguir.
Mas, para atender ao aumento do consumo, as atividades econômicas precisam ampliar a produção, utilizando assim mais e mais recursos da natureza.
Para explorar esses recursos em maior quantidade, o ser humano desenvolve novas técnicas, que permitem, por exemplo, cultivar áreas cada vez mais extensas do solo, explorar enormes jazidas minerais, ampliar a produção das fábricas, etc.
Com isso, muitos recursos da natureza têm sido intensamente explorados, o que contribui para o agravamento de muitos problemas ambientais.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
Consumo e meio ambiente
14 aulas
- Leitura, análise e roda de conversa das páginas 168 e 169.
- Leitura e reflexão sobre o conteúdo das páginas 170 e 171.
- Realização das atividades das páginas 172 e 173.
- Leitura e reflexão sobre o conteúdo das páginas 174 e 175.
- Leitura e roda de conversa sobre o conteúdo da página 176.
- Realização das atividades da página 177.
- Realização da Campanha de coleta seletiva das páginas 178 e 179.
- Realização da Campanha em defesa da natureza da página 180.
Atividade preparatória
- Inicie o estudo do tema 4 propondo aos alunos uma atividade lúdica. Selecione várias imagens que podem ser pesquisadas na internet e projetadas em sala de aula. As imagens podem ser relacionadas à atividade física, compras de muitos sapatos, escovação dos dentes com a torneira aberta, aplicação de vacina, pessoa tomando xarope, pessoa separando o lixo, compras exageradas na internet, entre outras que julgar pertinentes para o momento. A cada imagem apresentada leve os alunos a responderem às seguintes perguntas. "Eu quero?"; "eu preciso?"; "eu posso?"; "eu devo?". Após a apresentação das imagens, proponha uma reflexão sobre o consumo por necessidade, os exageros e os desperdícios que podem causar problemas ao meio ambiente. A intenção é levá-los a ref letir sobre a sustentabilidade.
Destaques BNCC
- O conteúdo desta página contempla a Competência geral 7 e o Tema contemporâneo transversal Educação para o consumo da BNCC.
- Os conteúdos das próximas páginas estão relacionados à sustentabilidade.
- O conceito de desenvolvimento sustentável é entendido como o que satisfaz às necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das futuras gerações. Portanto, é preciso rever os padrões de consumo no que diz respeito ao imenso volume de materiais adquiridos ao longo da vida. Tendo em vista que o desenvolvimento econômico ainda se sobrepõe à manutenção natural do meio ambiente, muitas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para substituir a exploração de recursos e com soluções mais sustentáveis nos meios urbanos.
169
O que podemos fazer para conservar os recursos naturais?
Em nosso dia a dia podemos adotar várias atitudes que ajudam na conservação dos recursos naturais. Veja algumas dessas atitudes.
- Consumo consciente
Consumir apenas o necessário é uma atitude que contribui para diminuir a exploração dos recursos naturais. Quando compramos apenas o que estamos realmente precisando, evitamos o descarte desnecessário de outros produtos.
- Não desperdiçar água
Outra atitude positiva que podemos adotar é evitar o desperdício de água. Não tomar banhos demorados e fechar as torneiras enquanto escovamos os dentes são atitudes que ajudam a reduzir o consumo de água.
- Economizar energia
Aproveitar a luz natural durante o dia, apagar as luzes após sair dos cômodos e desligar a televisão quando ninguém estiver assistindo são atitudes que diminuem o consumo de energia elétrica.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- As orientações desta página oferecem alternativas e propostas para os alunos praticarem um consumo consciente, como indica a habilidade EF03GE08 da BNCC.
- A página apresenta diversas atitudes de economia e consumo consciente de produtos e serviços.
-
Converse com os alunos sobre como cada um deles imagina ser possível reduzir o consumo e a geração de resíduos. Mostre-lhes que qualquer cidadão pode adotar várias alternativas, tais quais as apresentadas a seguir.
- Reduzir o consumo de bens industrializados;
- reutilizar itens que costumam ser descartados (folhas de papel, embalagens, brinquedos antigos, etc.);
- encaminhar itens para a reciclagem ou doação.
170
A água em nosso dia a dia
Você já pensou em como a água está presente em nosso dia a dia? Para matar a sede, tomar banho e escovar os dentes, utilizamos água diariamente.
A cada 10 brasileiros, 2 não têm acesso à água potável.
Em média, um brasileiro utiliza muita água por dia = 200 litros.
Se usasse com economia, poderia utilizar apenas metade = 100 litros.
Mas a água também é necessária, entre outros exemplos:
- aos alimentos que consumimos;
- na fabricação de diversos objetos, como roupas, calçados e móveis;
- nos cuidados com a nossa saúde.
Por isso, em todos os momentos, devemos utilizar a água com economia.
Leia, nestas páginas, informações sobre a importância de economizar esse bem precioso.
MANUAL DO PROFESSOR
- Explique-lhes que água doce não é sinônimo de água potável. Para ser potável a água precisa estar limpa e devidamente tratada. Diga-lhes que parte da água doce disponível para consumo nas atividades diárias não pode ser ingerida porque contém altos índices de poluentes.
- Comente que nem todas as populações do mundo têm acesso à água potável. Especialmente nos grandes centros urbanos, a gestão dos recursos hídricos ainda é um grave problema.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Reconhecer a importância da água no nosso dia a dia.
Como proceder
-
Para que os alunos se familiarizem com as quantidades de litros de água indicadas na tabela, pergunte-lhes quantos litros de água são suficientes para encher um balde usado na limpeza da escola. Faça uma experiência com eles, utilizando garrafas de 1 litro como medida, para que cheguem ao resultado esperado. Faça-lhes os seguintes questionamentos.
-
Em sua opinião, como vivem essas pessoas sem água potável?
R: A falta de acesso à água potável pode causar diversas doenças e diminuir a expectativa de vida. Essas pessoas fcam impedidas de realizarem atividades básicas para garantir uma vida saudável.
-
Quais são as atividades diárias que essas pessoas não podem realizar?
R: Tomar banho e ter outros hábitos de higiene pessoal, hidratar-se, lavar a roupa, cozinhar, entre outros.
-
- Para finalizar, pergunte aos alunos como eles fazem para economizar água em casa. Peça-lhes que deem exemplos práticos e elaborem cartazes motivadores para incentivar os demais, bem como os alunos de outras turmas, a economizar água.
- O estudo do tema pode ser complementado com a leitura do texto a seguir, que trata da importância do uso consciente da água em nosso dia a dia.
Dicas Gerais
Segundo a ONU, cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene.
Não desperdice água, esse líquido é muito precioso para nossas vidas.
Fique de olho nos desperdícios e nos vazamentos. Economize água.
Você sabia que pode aproveitar a água da lavagem da roupa para fazer a faxina da casa?
[...]
Você sabia que ao se utilizar 1 copo de água são necessários pelo menos outros 2, de água potável, para lavá-lo?
Antes de lavar os pratos e panelas, limpe bem os restos de comida e jogue-os no lixo.
Deixe a louça de molho na pia, com água e detergente, por uns minutos e ensaboe. Repita o processo e enxágue.
Lavar a louça, por 15 minutos, com a torneira meio aberta, consome 120 litros de água, em casa.
Ao lavar a louça, sem desperdício, o consumo pode chegar a 20 litros de água.
[...]
Dicas de economia. SABESP. Disponível em: https://oeds.link/RSI7eb. Acesso em: 11 jun. 2021.
171
Gasto médio da água em atividades diárias
Atividade | Tempo gasto | Quantidade de água |
Tomar banho | 15 minutos | 135 litros |
Escovar os dentes | 5 minutos | 12 litros |
Lavar a louça | 15 minutos | 117 litros |
Fonte de pesquisa: Sabesp. Disponível em: https://oeds.link/Km3QG2. Acesso em: 17 jun. 2021.
- De que maneira você e sua família colaboram com a economia de água, diariamente? Converse com seus pais ou responsáveis sobre isso e, depois, conte para os colegas. Troquem dicas sobre esse tipo de cuidado com a natureza.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O assunto da página, sobre o uso da água em várias atividades cotidianas e na produção agrícola e industrial, contempla as indicações da habilidade EF03GE09 da BNCC.
- Para os alunos responderem à atividade proposta na página, questione-os sobre os hábitos e atitudes que devem ser tomadas para economizar o consumo de água no dia a dia.
Comentários de respostas
- Os alunos podem responder que fecham a torneira ao escovar os dentes e tomam banho sem desperdícios, por exemplo.
- O tema Água pode ser trabalhado de modo integrado com o estudo das características da Terra e a presença da água proposto no componente curricular de Ciências. Este trabalho pode ser complementado por meio da discussão e demonstração dos estados físicos da água.
- O quadro com informações sobre a quantidade de água utilizada em atividades diárias pode facilitar um trabalho articulado com o componente curricular de Matemática sobre unidades de medida, como o litro, e tempo gasto.
- A atividade desta página favorece a literacia familiar ao propor aos alunos que conversem com familiares sobre atitudes que colaboram com a economia de água, com base na leitura das páginas 170 e 171.
172
ATIVIDADES
PNA
1. Decifre os códigos e escreva duas dicas para evitar o desperdício de água. Depois, copie as frases completas nas linhas abaixo de cada dica e leia cada uma delas em voz alta.
DICA 1:
F
E
C
H
E
a
T
O
R
N
E
I
R
A
enquanto
E
S
C
O
V
A
os
D
E
N
T
E
S
Feche a torneira enquanto escova os dentes.
DICA 2:
Evite
B
A
N
H
O
S
D
E
M
O
R
A
D
O
S
Evite banhos demorados.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A atividade 1 contempla componentes como consciência fonológica, consciência fonêmica, conhecimento alfabético, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral e produção de escrita.
- Na realização da atividade 1, verifique se os alunos conseguiram decifrar a mensagem. Depois, discutam sobre a dica encontrada e pergunte a eles se respeitam e economizam água na escola.
- Caso o município onde se localiza a escola enfrente rodízios de água periodicamente, acesse informações sobre os motivos dessa política de racionamento.
- Peça aos alunos que observem, nas redondezas de suas residências, se há atitudes de uso consciente de água ou se as pessoas estão desperdiçando esse recurso.
- As atividades possibilitam ao aluno deixar a posição de consumidor passivo para ocupar a de consumidor consciente dos recursos hídricos, tornando-se um cidadão capaz de refletir eticamente sobre esse consumo.
173
2. Vamos verificar se você está ajudando a cuidar da natureza. Marque um X nas atitudes que você toma em seu dia a dia.
Resposta pessoal. Ao final da atividade, peça que os alunos retomem suas respostas e avaliem se estão colaborando ou não com os cuidados com o meio ambiente.
a. Você apaga a luz ao sair de um ambiente?
- Sempre.
- Às vezes.
- Nunca.
b. Você fecha a torneira enquanto escova os dentes?
- Sempre.
- Às vezes.
- Nunca.
c. Você auxilia seus pais ou responsáveis a comprarem apenas o necessário?
- Sempre.
- Às vezes.
- Nunca.
d. Você aproveita a luz do Sol para iluminar os ambientes?
- Sempre.
- Às vezes.
- Nunca.
MANUAL DO PROFESSOR
- Nesta autoavaliação, proposta na atividade 2, os alunos poderão identificar suas atitudes cotidianas e conscientizar-se do seu protagonismo na conservação do meio ambiente.
- O objetivo da atividade é levá-los a refletir sobre suas atitudes e seus hábitos diários, bem como avaliar se consomem apenas o necessário.
- Incentive os alunos a disseminarem essas práticas em suas casas, conscientizando amigos e familiares sobre o consumo consciente.
- Sobre o item c, pergunte aos alunos se compram algo por impulso. E ressalte que a impulsividade é contrária ao consumo consciente. Explique-lhes sobre a importância de planejar e comprar menos e melhor.
- Ao final da atividade peça aos alunos que retomem suas respostas e avaliem se estão colaborando ou não com os cuidados com o meio ambiente. Explique-lhes que para que isso ocorra a maioria de suas respostas deve ter sido marcada como "sempre".
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O lixo tem solução
Você já percebeu a quantidade enorme de materiais que as pessoas descartam diariamente? Restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis, latinhas de metal são alguns dos materiais recolhidos pelos serviços de limpeza pública.
Alguns desses materiais que descartamos levam pouco tempo para se desintegrar na natureza. Outros levam centenas de anos. Veja alguns exemplos a seguir.
Uma das atitudes que podemos adotar para diminuir a quantidade de lixo gerada diariamente está na prática dos chamados 3Rs, que significa: reduzir a quantidade de resíduos gerados, sobretudo evitando o desperdício; reutilizar embalagens que podem ser reaproveitadas em vez de jogá-las fora; reciclar os materiais que podem ser utilizados na fabricação de novos produtos.
Pratique os 3Rs para colaborar com a conservação da natureza.
MANUAL DO PROFESSOR
- Leve os alunos a perceberem que, quando um resíduo é descartado de forma incorreta, leva muito tempo para se decompor na natureza.
Mais atividades
- A atividade a seguir, intitulada a régua do desejo, leva os alunos a refletirem a respeito dos seus hábitos de consumo ao classificarem os produtos em essenciais e menos essenciais.
- Para realizá-la, divida a turma em grupos de três a quatro alunos. Você pode fazer sorteios ou utilizar alguma dinâmica lúdica para formar os grupos. Separe uma cartolina ou folha de papel pardo para cada grupo. Peça-lhes que escrevam em uma folha cinco produtos necessários e cinco desnecessários. Se possível, distribua revistas variadas ou peça a eles que levem embalagens de produtos que utilizam em casa (dando preferência às embalagens pequenas, que possam ser coladas no cartaz). Trace uma linha no meio do papel e solicite a eles que escrevam em cada uma das extremidades da linha "muito necessário" e "desnecessário", e no meio da linha "pouco necessário". O meio da linha é importante, pois servirá como ponto de reflexão sobre os produtos que podem ser descartados ou substituídos por outros, por serem "pouco necessários". Dê um tempo aos grupos para que classifiquem as imagens. Na falta de imagens, peça a eles que selecionem dez produtos e os desenhem, posicionando-os de acordo com a categoria a que se referem.
- Ao término, peça aos grupos que apresentem seus trabalhos e justifiquem suas escolhas. Verifique se houve consenso entre os integrantes do grupo e se há semelhanças entre os trabalhos dos grupos.
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REUTILIZAR PARA PRESERVAR
Garrafas e embalagens plásticas podem se tornar brinquedos, potes de vidro podem virar vasos decorativos, latinhas podem ser utilizadas como porta-objetos e assim por diante.
Esses são alguns exemplos de como os materiais podem ser reutilizados, uma maneira de promover a conservação da natureza. Veja os exemplos.
Como você reutiliza materiais em sua moradia?
Ao promover a reutilização dos materiais diminuímos tanto a quantidade de descarte de lixo quanto a exploração de recursos da natureza, pois reduzimos a necessidade de adquirir novos produtos.
-
De que maneira você e seus colegas podem promover a reutilização de materiais na escola?
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que podem aproveitar materiais descartados para o uso em atividades escolares.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- A análise dos resíduos e materiais descartados pelos alunos e que podem ser reutilizados ou reciclados no ambiente escolar contempla a habilidade EF03GE08 da BNCC.
- É possível que os alunos respondam que podem reutilizar materiais produzindo brinquedos e utensílios.
- Explique-lhes que, além da postura consciente de reduzir, reutilizar e reciclar, devemos também repensar o consumo e recusar produtos desnecessários, sempre que possível.
-
Na atividade proposta no final da página, converse com os alunos sobre alguns hábitos que devem ser observados, tais quais os indicados a seguir:
- comprar artigos duráveis, que possam ser consertados;
- separar o que pode ser reciclado ou reutilizado;
- procurar levar suas próprias sacolas de compras quando forem ao supermercado;
- separar os resíduos que tenham coletas específicas (pilhas, lâmpadas, baterias de celulares, materiais eletrônicos, etc.);
- evitar o uso de pratos, copos e toalhas de papel descartáveis.
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Coleta seletiva e reciclagem
Os resíduos ou materiais que descartamos após o consumo podem ser reciclados ou reaproveitados. Isso pode ser feito por meio da coleta seletiva, processo que começa com a separação dos materiais que podem ser reciclados, como plásticos, vidros, papéis e metais.
Esses materiais são recolhidos pelo serviço de limpeza da prefeitura ou por cooperativas de catadores, para serem devidamente separados. Depois, os materiais são encaminhados para as indústrias, onde se tornam matérias-primas para a fabricação de novos produtos.
Para promover e incentivar a coleta seletiva, muitos lugares dispõem de lixeiras destinadas à separação correta dos materiais que podem ou não ser reciclados. Nessas lixeiras, as cores indicam o tipo de material que deve ser descartado. Veja foto a seguir.
MANUAL DO PROFESSOR
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Reconhecer que muitos materiais podem ser reciclados ou reaproveitados.
Como proceder
- A implementação da coleta seletiva na escola pode engajar os alunos. É importante salientar que nem todo produto que pode ser reciclado é viável economicamente. O que significa que um produto reciclado precisa de um mercado consumidor para tornar-se rentável. Explique-lhes que separando todo o lixo produzido evitamos a poluição e impedimos que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando, assim, seu reaproveitamento pelas indústrias.
- A seguir, veja quais materiais do cotidiano podem ser reciclados.
> Papéis: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
> Vidros: garrafas, copos, recipientes.
> Metais: latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel-alumínio.
> Plásticos: garrafas de refrigerante e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.
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ATIVIDADES
1. Desembaralhe as letras das lixeiras e escreva o nome dos materiais que devem ser depositados em cada uma delas. Depois, ligue os resíduos às lixeiras corretas.
- Metal. - 1
- Plástico. - 3
- Papel. - 2
- Orgânico. - 5
- Vidro. - 4
- D
- B
- A
- E
- D
MANUAL DO PROFESSOR
- Explique aos alunos que a coleta seletiva é o primeiro passo do processo de reciclagem dos materiais e que, se não for feita corretamente, dificulta ou inviabiliza a reciclagem. Dessa forma, os materiais que não podem ser reciclados devem ser separados antes de serem depositados na lixeira.
- Diga-lhes que nas cooperativas os tipos de produtos são separados para serem levados às indústrias específicas de transformação. Por exemplo, a indústria que recicla latas é diferente da que recicla papel.
- Verifique se na escola existem coletores de lixo reciclável e conscientize os alunos a usarem-nos corretamente e a incentivarem os colegas da escola a fazerem o mesmo.
- Oriente os alunos na realização da atividade 1. Peça que identifiquem o tipo de material apresentado nas imagens e liguem esses materiais às respectivas lixeiras.
Acompanhando a aprendizagem
Objetivo
- Diferenciar os tipos de resíduos que devem ser colocados em cada lixeira.
Como proceder
-
Faça um esquema na lousa para deixar claro como é o processo da coleta seletiva.
- Antes da coleta: separar os materiais recicláveis e os não recicláveis.
- Coleta: feita pela prefeitura, por cooperativas ou catadores.
- Pós-coleta: segue para a indústria de transformação.
- Mercado consumidor.
- Para finalizar a atividade, proponha aos alunos anotar durante uma semana os diferentes resíduos produzidos na sala de aula. A dinâmica pode ser complementada com a montagem de gráficos para detalhar os resultados da coleta de dados, estabelecendo uma relação com o componente curricular de Matemática.
178
PARA SABER FAZER Vamos fazer a coleta seletiva
Organizar uma coleta seletiva na escola é uma forma de colocar em prática o que aprendemos. Veja como isso é possível.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- recipientes semelhantes (baldes, latões, caixas de madeira) para servirem de lixeira
- cartolinas nas cores vermelha, azul, amarela e verde
- canetas coloridas
- cola ou fita adesiva
- tesoura com pontas arredondadas
1 Formar quatro grupos de alunos. Cada grupo deve produzir uma lixeira, escolhendo um recipiente e uma cor de cartolina.
2 Escrever nas cartolinas o nome do material que deve ser depositado em cada lixeira:
- verde: vidro.
- azul: papel.
- amarelo: metal.
- vermelho: plástico.
MANUAL DO PROFESSOR
Mais atividades
- Para exercitar a memorização dos materiais e a correspondência com as cores da coleta seletiva, segue uma proposta de dinâmica em sala de aula.
- Armazene em um saco ou em uma caixa exemplares limpos de vários resíduos que são descartados diariamente, como garrafa de plástico, frasco de vidro, revista, jornal, pão velho, chiclete, pilha, casca de laranja, embalagem de salgadinho, lata de refrigerante, borracha, copo descartável, papel higiênico, embalagens, pedaço de madeira, telha, etc.
- Organize os alunos em um círculo e coloque no meio os coletores de lixo (ou recipientes que os representem), que precisam estar pintados (você pode pedir a eles que os pintem) de acordo com as normas mundiais da coleta seletiva, conforme indicado a seguir.
Amarelo | Metal |
Azul | Papel |
Vermelho | Plástico |
Verde | Vidro |
Marrom | Orgânico |
- Para ajudar na memorização das cores da reciclagem dos respectivos materiais, faça cartelas de cada cor com o tipo de material escrito. Por exemplo, na cartela de cor amarela escreva "metal", na cartela de cor azul, escreva "papel", e assim por diante.
- Faça várias cartelas, repetindo as cores, e as distribua para os alunos visualizarem. Faça com que as cartelas circulem bem rápido.
- Após esse exercício, os alunos devem iniciar a atividade pegando objetos de dentro do saco ou caixa, sem olhar, ou você poderá distribui-los aleatoriamente.
- Ao sinal de comando, cada participante deverá colocar o seu lixo no coletor que julgar ser o correto.
- Ao término, retire um por um os objetos de cada coletor e verifique se os alunos os depositaram corretamente.
179
3 Recortar as cartolinas no tamanho da lixeira e colar na lateral de cada recipiente.
PNA
4 Com a ajuda do professor, escolher um local da escola para deixar os recipientes um ao lado do outro.
5 Promover a divulgação do projeto na escola. Para isso, elaborar panfletos em folhas de papel sulfite convocando todos a participarem da coleta seletiva. Os panfletos podem ser distribuídos nas salas de aula e fixados no mural da escola.
- panfletos:
- meios de divulgação de uma ideia, projeto, etc., feitos de papel
AGORA É COM VOCÊ!
Siga os passos mostrados nas páginas 178 e 179 e com os colegas da sala promovam a coleta seletiva na escola. Depois, conversem sobre as questões a seguir.
1. Em sua opinião, por que a realização da coleta seletiva é importante?
2. Em sua opinião, com a realização dessa campanha na escola, as pessoas vão passar a colaborar mais com a coleta seletiva?
Respostas pessoais. Comentários nas orientações ao professor.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- A atividade de produção de panfletos para a campanha contempla os componentes desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita.
- A atividade proposta é uma boa oportunidade para integrar componentes curriculares, como de Língua Portuguesa, e desenvolver a comunicação visual por meio da elaboração de cartazes que serão distribuídos pela escola.
- Verifique se há a possibilidade de fazerem uma composteira em algum espaço da escola, e trabalhe em conjunto com o componente curricular de Ciências. Para encontrar informações sobre coleta seletiva, composteira, resíduos, entre outras, acesse o site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: https://oeds.link/XmJWbT. Acesso em: 11 jun. 2021.
Comentários de respostas
1. Espera-se que os alunos percebam que a coleta seletiva contribui para a conservação do meio ambiente, uma vez que reduz a necessidade de adquirir novos produtos.
2. Espera-se que os alunos identifiquem a importância que a campanha desempenhará para a conservação da natureza.
180
CAMPANHA EM DEFESA DA NATUREZA
Você estudou que as atividades do ser humano podem provocar inúmeros problemas ambientais.
Para combater esses problemas, muitas campanhas publicitárias ou propagandas são divulgadas por diversos meios de comunicação, a fim de conscientizar as pessoas sobre a importância da conservação da natureza.
Veja a seguir um exemplo desse tipo de campanha publicitária.
1. Qual é a mensagem que a campanha publicitária anterior procura transmitir?
A campanha transmite a mensagem de que a escola e a comunidade podem se unir para defender o meio ambiente.
2. Agora, junte-se a mais dois colegas e produzam um cartaz que transmita uma mensagem sobre a conservação da natureza. Esse cartaz pode tratar de algum problema ambiental que ocorra no lugar onde vocês vivem ou em outros lugares. Depois, apresentem os cartazes aos colegas da sala ou fixem no mural da escola. Desse modo, vocês vão promover uma campanha em defesa da natureza.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na elaboração da campanha em . defesa da natureza.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques BNCC
- O objetivo desta página é sensibilizar os alunos e despertar neles a consciência ecológica, levando-os a valorizar o meio ambiente e respeitar a natureza, atendendo às orientações do Tema contemporâneo transversal Educação ambiental da BNCC.
- Auxilie os alunos na realização das atividades propostas nesta página. Na atividade 1, leia novamente a campanha publicitária destacando a mensagem nela apresentada. Na atividade 2, auxilie os alunos a escolherem os temas para a confecção dos cartazes. Eles podem abordar assuntos como o acúmulo de sujeira nas ruas, a poluição dos rios, os desmatamentos e as queimadas. Se possível, realize a atividade proposta de modo integrado com o componente curricular de Arte.
- Peça aos alunos que, em duplas, elaborem uma história em quadrinhos que também transmita uma mensagem de preservação do meio ambiente. Oriente-os a criar uma história que envolva atitudes ou fatos do cotidiano, tendo em mente que essa produção também objetiva incentivar os alunos a adotarem atitudes cotidianas de preservação do meio ambiente.
- Esse tipo de atividade, que envolve produção de texto, também proporciona uma oportunidade de trabalhar de maneira integrada com o componente curricular de Língua Portuguesa.
181
O QUE VOCÊ ESTUDOU?
1. Ligue os recursos naturais ao seu respectivo uso.
- Água.
- Vento.
- Solo.
- Luz solar.
- Subsolo.
- Floresta.
- Geração de energia em usinas eólicas. B
- Irrigação de lavouras. A
- Exploração de madeira. F
- Produção de alimentos. C
- Geração de energia em usinas solares. D
- Exploração de minérios. E
2. Complete as informações abaixo conforme as fotos apresentadas.
- Recurso: solo.
- Sendo utilizado para: produção de alimentos.
- Recurso: água.
- Sendo utilizado para: geração de energia elétrica.
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
4 aulas
- Avaliação de processo.
O que você estudou?
1 Objetivo
- Relacionar os recursos naturais ao seu uso.
Como proceder
- Na realização da atividade, peça aos alunos que leiam as informações das duas colunas, procurando associar o recurso ao seu uso nas atividades econômicas. Antes de realizarem a atividade, proponha uma roda de conversa sobre o que são recursos naturais e de que forma os utilizamos no dia a dia. Depois, direcione a reflexão para o setor de atividades econômicas, levando os alunos a estabelecer corretamente a relação entre o recurso e seu uso.
- Caso os alunos apresentem dificuldade em associar os recursos e seus usos, retome as explicações e as observações das páginas 148 e 149.
2 Objetivo
- Identificar, por meio de imagens, a utilização da água e do solo na agricultura e na geração de energia.
Como proceder
- Oriente os alunos na realização da atividade, proponha a eles que conversem sobre o que observaram nas fotos apresentadas. Peça-lhes que identifiquem os elementos da natureza e preencham a legenda da foto, escrevendo o recurso natural que está sendo explorado e em qual atividade está sendo utilizado.
- Caso os alunos demonstrem dificuldades para completar as legendas, retome as explicações e solicite a eles que façam listas de utilidades para a água e para o solo no dia a dia das pessoas e nas atividades econômicas.
3 Objetivo
- Reconhecer os principais problemas ambientais que podem ocorrer no campo e na cidade.
Como proceder
- Oriente os alunos na resolução da atividade incentivando a atenção na classificação dos diferentes tipos de problemas ambientais que podem ocorrer no campo ou na cidade. Auxilie os alunos, indicando que deverão reescrever os problemas ambientais nas respectivas colunas. Vale ressaltar que alguns problemas podem aparentar ser dos dois ambientes, como o lixo e resíduos sólidos. Enfatize que eles deverão analisar o volume de lixo produzido, compreendendo que a quantidade de moradores está diretamente relacionada à quantidade de lixo produzido, isto é, considerando que a cidade tem maior número de habitantes, a geração de lixo e resíduos será igualmente maior, se comparada ao campo.
- Caso os alunos tenham dificuldade para identificar e classificar os problemas ambientais, retome as explicações e peça a eles que retornem às páginas 153 a 155, que mostram os principais problemas ambientais ocorridos no campo, e às páginas 158 e 159, que destacam os principais problemas ambientais nas cidades.
- Oriente os alunos a analisarem os cartazes elaborados com os diferentes tipos de poluição, propostos na atividade preparatória da página 192 - MP deste manual. Peça a eles que analisem as imagens selecionadas e as legendas, classificando se os problemas ambientais estão acontecendo no campo ou na cidade.
4 Objetivo
- Identificar os problemas ambientais no lugar de vivência.
Como proceder
- Antes da realização da atividade, os alunos precisam conhecer os diferentes problemas ambientais que ocorrem no bairro ou no município onde vivem. Para isso, selecione fotos de jornais ou imagens de noticiários on-line do município ou do bairro. Caso não seja possível, proponha uma análise de problemas ambientais existentes nas proximidades da própria escola.
- Após selecionarem o problema, proponha uma roda de conversa a respeito das causas, consequências e possíveis soluções para ele.
- Se os alunos apresentarem dificuldades para completar a atividade, oriente-os a formar duplas para conversar mais a respeito da realização das etapas da tarefa.
5 Objetivo
- Compreender os tipos de resíduos que devem ser colocados em cada lixeira.
Como proceder
- Peça aos alunos que observem com atenção do que são feitos os objetos mostrados na página. Eles deverão ser classificados conforme o tipo de material (plástico, papel, vidro e metal) e relacionados às lixeiras correspondentes.
- Caso os alunos apresentem dificuldades para identificar as matérias-primas, ou seja, do que são feitos os objetos selecionados, proponha uma atividade de classificação utilizando os próprios materiais escolares presentes na sala de aula.
6 Objetivo
- Relatar atitudes referentes à economia de água nas atividades do dia a dia.
Como proceder
- Oriente os alunos na realização da atividade, dizendo-lhes que deverão completar os itens escrevendo alguma atitude que eles podem tomar ou que já realizam para evitar o desperdício de água. Antes de realizar a atividade, proponha uma roda de conversa para que eles possam relatar atitudes de cuidados com o meio ambiente e do uso consciente dos recursos naturais.
- Caso eles apresentem dificuldades em relatar situações de economia de água, peça-lhes que pesquisem sobre campanhas que orientam sobre o desperdício de água e retome as explicações das páginas 169 a 171. Também solicite a eles que releiam e escrevam no caderno algumas dicas para evitar o desperdício dos recursos naturais.
7 Objetivo
- Compreender que devemos mudar atitudes de consumo evitando a geração de lixo em excesso, adotando assim atitudes de consumo consciente.
Como proceder
- Antes de realizar a atividade, apresente aos alunos imagens de lixões a céu aberto, além de resíduos espalhados em terrenos baldios, calçadas, ruas e avenidas. Solicite a eles que observem as imagens, indague quais sentimentos elas lhes causam e de que maneiras poderíamos mudar essas difíceis realidades sociais da geração de lixo em excesso.
- Durante a realização da atividade, oriente-os a ler palavras que deverão ser usadas para completar as frases e verifique se eles compreendem o significado de cada uma delas. Dessa forma, eles saberão completá-las mais facilmente.
- Caso os alunos apresentem dificuldades em compreender o significado de cada palavra, retome as explicações e sugira uma pesquisa no dicionário.
182
3. Complete corretamente o quadro com os problemas ambientais listados a seguir.
Desmatamento · Esgoto doméstico e industrial · Lixo ou resíduos sólidos · Erosão do solo · Contaminação por agrotóxico · Poluição por veículos
Principais problemas ambientais
No campo:
- Desmatamento.
- Erosão do solo.
- Contaminação por agrotóxico.
Nas cidades:
- Esgoto doméstico e industrial.
- Poluição por veículos.
- Lixo ou resíduos sólidos.
4. Identifique um problema ambiental que ocorre no lugar ou no estado onde você vive e complete o quadro a seguir com informações sobre esse problema.
Resposta pessoal. Verifique os problemas ambientais destacados pelos alunos e se eles conseguiram identificar corretamente suas causas, consequências e possíveis soluções.
- Problema:
- Causa:
- Consequência:
- Solução:
183
5. Relacione os tipos de resíduos recicláveis às suas respectivas lixeiras.
- C
- D
- A
- B
6. Escreva uma atitude que devemos adotar para evitar o desperdício de água:
-
ao tomar banho:
Diminuir o tempo de banho e fechar o registro enquanto ensaboa o corpo e lava os cabelos.
-
ao escovar os dentes:
Manter a torneira fechada enquanto escova os dentes.
7. Complete as frases com as palavras a seguir.
Reduzir
Reciclar
Reutilizar
- Reutilizar: reaproveitar materiais e produtos que já foram utilizados ao invés de descartá-los.
- Reduzir: diminuir o consumo evitando a compra de produtos desnecessários.
- Reciclar: separar as embalagens dos produtos para serem reaproveitadas.
MANUAL DO PROFESSOR
Conclusão da unidade 4
Com a finalidade de avaliar o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos propostos nesta unidade, desenvolva as atividades do quadro a seguir. Esse trabalho favorecerá a observação da trajetória, dos avanços e das aprendizagens dos alunos de maneira individual e coletiva, evidenciando a progressão ocorrida durante o trabalho com a unidade.
Dica
Sugerimos que você reproduza e complete o quadro da página 14 - MP deste Manual do professor com os objetivos de aprendizagem listados a seguir e registre a trajetória de cada aluno, destacando os avanços e as conquistas.
Objetivos | Como proceder |
|
Proponha aos alunos que façam uma lista de atividades que realizam em casa ao acordar e antes de irem para a escola, e que indiquem os recursos naturais utilizados durante a realização dessas atividades. A roda de conversa pode ajudar na construção de saberes relacionados ao uso de recursos naturais mais subjetivos, como os que a pecuária, agricultura e indústria utilizam para que os produtos cheguem às suas casas. |
|
Leve para a sala de aula imagens de exploração mineral e de colheitas em grandes propriedades, enfatizando que, por vezes, as mudanças são necessárias desde que sejam analisadas as consequências para o meio ambiente. Apresente as imagens aos alunos e verifique se eles são capazes de identificar as atividades econômicas, os recursos naturais explorados e as modificações provocadas na paisagem. |
|
Mostre aos alunos notícias de jornais, revistas ou da internet que destacam manchetes (com imagens, se possível) de problemas ambientais no campo e na cidade. Em seguida, mostre-lhes apenas imagens de problemas ambientais e peça a eles que escrevam uma manchete relacionada a cada imagem. Verifique se os alunos foram capazes de criar manchetes que correspondam aos problemas ambientais apresentados. |
|
Organize os alunos em duplas e peça a eles que façam uma releitura das páginas do livro sobre o tema, grifando os conceitos mais importantes. Depois, distribua cartolinas, revistas, jornais e canetas coloridas para as duplas, solicitando-lhes que produzam um cartaz com o tema "patrimônios brasileiros". O cartaz deverá conter imagens e textos informativos sobre patrimônios materiais e imateriais, explicitando suas características como quando foi tombado, quantos anos possui, onde está localizado, qual é o seu atual estado de conservação etc. Ao final, afixe os cartazes nos corredores da escola. |
|
Proponha uma apresentação teatral em que o tema principal seja a conservação da natureza. É interessante que os alunos construam o cenário ou utilizem elementos e objetos oriundos da reutilização de materiais descartáveis. A apresentação pode ser elaborada por grupos de alunos e depois encenada às turmas de alunos mais jovens, auxiliando na conscientização de atitudes relacionadas ao meio ambiente. |
|
Avaliar os alunos por meio de roda de conversa, levando-os a elencar atitudes para diminuir o consumo de água potável, adotando o uso consciente. Proponha aos alunos a realização de uma campanha de conscientização sobre a conservação da água. Para isso, distribua pequenos pedaços de papel aos alunos e peça a eles que escrevam mensagens sobre a importância da água para a vida e para as atividades humanas, além de dicas de atitudes que devem ser tomadas para evitar o desperdício de água. Os alunos também podem ilustrar as mensagens com pequenos desenhos. Após a realização da atividade, eles podem distribuir as mensagens aos alunos de outras turmas e à comunidade escolar, no horário de término das aulas, como forma de sensibilizar, inclusive, os moradores da comunidade. |
Referências complementares para a prática docente
Sugestões para o professor
-
BRASIL. Ministério da educação. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências. Brasília: MEC/Sealf, 2020.
Essa publicação apresenta diversos dados sobre o processo de alfabetização, trazendo um panorama das pesquisas científicas mais recentes sobre o tema. Os capítulos apresentam discussões teóricas sobre ciência cognitiva, neurobiologia, literacia, estratégias de ensino e de avaliação e monitoramento dos alunos.
-
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi Alves; FERREIRA, Andréa Tereza Brito; MORAIS, Artur Gomes de. ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. (Coord.) Jogos de alfabetização. Pernambuco: CEEL/UFPE - Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco; MEC - Ministério da Educação, 2009.
Nesse livro, é possível encontrar dicas interessantes de como trabalhar aspectos da alfabetização por meio de jogos e brincadeiras. São apresentados dez jogos, como Bingo, Dado sonoro, Troca letras, Caça-rimas, com diversas orientações ao professor sobre como conduzir as propostas pedagógicas com as turmas.
-
BURKE, Peter. História como memória social. In: Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
O texto apresenta alguns debates sobre as relações entre história e memória, levantando discussões historiográficas fundamentais sobre a construção do conhecimento histórico na atualidade. Temas como a transmissão social da memória e as representações do imaginário coletivo são abordados pelo autor.
-
LIMA, Nísia Trindade. Campo e cidade: veredas do Brasil moderno. In: BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lília (Org.). Agenda brasileira: temas de uma sociedade em mudança. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Nesse texto são discutidos os conceitos de campo e cidade, tema abordado com profundidade no 3o ano. Como abordar em sala de aula os contrastes entre as zonas rural e urbana? A autora apresenta alguns debates historiográficos que podem contribuir para fundamentar o trabalho do professor.
-
SERPA, Angelo. O espaço público na cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2007.
O tema do espaço público é discutido nessa obra a partir de um olhar contemporâneo, que busca analisar a cidade como espaço de prática social. Qual a função dos espaços públicos hoje nas cidades? Quem são as pessoas que dele podem desfrutar? Os espaços públicos são locais de ação política? O autor traz análises interessantes sobre essas questões, em uma obra que pode ser utilizada como subsídio pelo professor do 3o ano.
Sugestões para o aluno
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GOMES, Lenice; FERREIRA, Hugo Monteiro. Recife: cidade das pontes, dos rios, dos poetas e dos carnavais. São Paulo: Cortez Editora, 2008.
Esse livro narra os acontecimentos sobre a fundação de Recife de forma bem interessante, chamando a atenção dos alunos com um texto leve e ilustrações que acompanham a narrativa.
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SOBRINHO, Vanessa. São Paulo é legal! - patrimônio. São Paulo: Olhares, 2013.
Nesse livro, os alunos poderão fazer uma verdadeira viagem pelos diversos patrimônios históricos da cidade de São Paulo. A obra permite o trabalho com o conceito de patrimônio com base em diferentes exemplos e pode ser uma possibilidade de abordagem lúdica desse conteúdo.
Sugestões para visita física ou virtual
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Ingá Virtual. Disponível em: https://oeds.link/WCLt99. Acesso em: 7 jun. 2021.
Faça uma visita virtual a um patrimônio brasileiro com os alunos. Acesse o site, caminhe pelo sítio arqueológico e conheça a Pedra do Ingá, na Paraíba. Enquanto faz sua visita, é possível acessar vídeos e informações sobre esse marco cultural do nosso país.
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Museu da Casa Brasileira. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705. São Paulo. Disponível em: https://oeds.link/A4ujMi. Acesso em: 7 jun. 2021.
Criado em 1970, o museu apresenta um acervo interessante sobre as moradias no Brasil, apresentando exposições sobre mobiliário, arquitetura e design de interiores. A visita a esse espaço pode propiciar reflexões com os alunos sobre os espaços públicos e privados de uma cidade.
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades da BNCC para o 3o ano
A BNCC apresenta as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades a serem desenvolvidos pelos componentes curriculares em cada ano do Ensino Fundamental - Anos iniciais. As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diversos momentos o trabalho com esses aspectos da BNCC. Para verificar as descrições de cada habilidade e a quais objetos de conhecimento e unidades temáticas elas estão relacionadas, consulte o quadro a seguir quando julgar necessário.
Geografia
Unidades temáticas | Objetos de conhecimento | Habilidades |
O sujeito e seu lugar no mundo | A cidade e o campo: aproximações e diferenças | (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo. |
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens. | ||
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares. | ||
Conexões e escalas | Paisagens naturais e antrópicas em transformação | (EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares. |
Mundo do trabalho | Matéria-prima e indústria | (EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares. |
Formas de representação e pensamento espacial | Representações cartográficas | (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica. |
(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas. | ||
Natureza, ambientes e qualidade de vida | Produção, circulação e consumo | (EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. |
Impactos das atividades humanas | (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas, etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos. | |
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável. | ||
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas. |
História
Unidades temáticas | Objetos de conhecimento | Habilidades |
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município | O "Eu", o "Outro" e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive | (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc. |
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive. | ||
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes. | ||
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive | (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados. | |
O lugar em que vive | A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.) | (EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados. |
(EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes. | ||
A produção dos marcos da memória: formação cultural da população | (EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam. | |
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças | (EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado. | |
A noção de espaço público e privado | A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental | (EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções. |
(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção. | ||
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer | (EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos. | |
(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências. |
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O QUE VOCÊ JÁ APRENDEU?
1. Em uma folha de papel avulsa, desenhe um aspecto cultural, que pode ser um patrimônio histórico, cultural ou artístico existente no lugar onde você vive, como um monumento, uma festa, um costume ou uma comida típica.
Resposta pessoal.
2. Descendentes dos africanos que foram escravizados fugiram das fazendas e criaram comunidades que abrigavam e davam apoio a outros escravizados. Que povos são esses? Assinale com um X.
- Ribeirinhos.
- Quilombolas. X
- Indígenas.
3. Por que é importante respeitar e valorizar as culturas quilombola, indígena e ribeirinha?
Porque devemos respeitar a diversidade cultural em nosso país, que teve origem nos diversos povos formadores da nossa população. Devemos valorizar os vários modos de vida das pessoas nos diversos lugares onde vivem, pois as culturas desses povos são manifestações da diversidade cultural do Brasil.
4. Em seu caderno, desenhe uma legenda que possa representar os elementos indicados a seguir.
Resposta pessoal.
- Praça
- Escola
- Hospital
- Rio
5. Assinale com um X as alternativas corretas em relação ao destino do lixo em casa e nos arredores de onde vivemos.
- Promover a coleta seletiva do lixo. X
- Reutilizar embalagens e reduzir a quantidade de lixo gerada sempre que possível. X
- Despejar lixo em terrenos vazios.
- Nas praças, jogar o lixo em locais adequados, como lixeiras. X
MANUAL DO PROFESSOR
Sugestão de roteiro
4 aulas
- Avaliação final.
- Atividades para verificar as aprendizagens dos alunos e avaliar o que precisa ser retomado.
O que você já aprendeu?
1 Objetivo
- Reconhecer e registrar os aspectos culturais dos grupos sociais dos espaços de vivência.
Como proceder
- Caso os alunos apresentem dificuldades, convide, se possível, um representante da secretaria de educação e cultura do município para uma palestra sobre diferentes eventos e comemorações culturais que ocorrem na cidade.
2 Objetivo
- Identificar características de diferentes povos e comunidades tradicionais brasileiras.
Como proceder
- Caso os alunos não reconheçam os povos da comunidade quilombola, retome as leituras e explicações das páginas 36, 38 e 41. Resgate momentos de reflexões feitas durante as aulas e oportunize o contato dos alunos com diferentes imagens dessas comunidades e culturas.
3 Objetivo
- Valorizar os aspectos culturais das diferentes comunidades tradicionais que vivem no Brasil.
Como proceder
- Caso os alunos sintam dificuldade em compreender essa diversidade cultural entre os povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, resgate explicações sobre a cu ltura e a tradição preservadas no modo de vida dessas comunidades e oportunize momentos de conversa em que sejam enaltecidos o respeito à diversidade e a valorização cultural.
4 Objetivo
- Compor legenda de representações cartográficas por meio do desenho de diferentes elementos.
Como proceder
- Caso tenham dificuldade para criar um símbolo que represente o que foi solicitado, proponha a eles a observação de mapas e croquis em que a legenda seja importante na leitura cartográfica e na identificação dos elementos, o que contribui para a alfabetização cartográfica.
5 Objetivo
- Identificar hábitos de consumo e pensar em formas de reduzir a geração de lixo doméstico.
Como proceder
- Caso os alunos sintam dificuldades, organize com a turma uma roda de conversa a respeito da diminuição da geração do lixo e da adoção de formas mais sustentáveis para a destinação do lixo gerado, como o descarte correto, a reciclagem, a reutilização de materiais, entre outras atitudes.
6 Objetivo
- Identificar exemplos de diferentes atividades econômicas praticadas no campo e na cidade.
Como proceder
- Na realização da atividade, solicite aos alunos que leiam todas as alternativas da primeira coluna e, depois, tentem reconhecer e localizar na segunda coluna o tipo de atividade econômica a que se refere.
- Caso algum aluno sinta dificuldade para associar as duas colunas, peça-lhe que faça uma lista de atividades que ele percebe no bairro onde vive e as associe ao tipo de atividade econômica de que elas fazem parte. Por exemplo: loja de calçados, dentista, feira livre, associados ao comércio, prestação de serviços, etc. Pergunte onde os produtos que ele consome no dia a dia são produzidos. Relacione esses produtos às atividades de trabalho específicas envolvidas em sua trajetória, desde sua fabricação até seu consumo. Essas reflexões auxiliam o aluno na percepção da inter-relação entre as atividades de trabalho.
7 Objetivo
- Reconhecer a importância de preservar a água no nosso dia a dia.
Como proceder
- Oriente os alunos a exemplificarem diferentes usos da água no dia a dia: doméstico, industrial e agrícola, entre outros. Caso algum aluno sinta dificuldades em explicar a importância de preservar a água, proponha a ele que retome as leituras das páginas 168 e 169 e confeccione cartazes de orientação sobre o consumo, o desperdício e a economia de água no dia a dia.
8 Objetivo
- Identificar em uma paisagem suas mudanças e permanências com o passar dos anos.
Como proceder
- Se os alunos apresentarem dificuldades para realizar a atividade, retome com eles as explicações sobre as mudanças nas paisagens e os agentes que podem promover essas mudanças. As mudanças antrópicas são as causadas pela ação humana, como as construções, as plantações, as queimadas e o extrativismo descontrolado. Já as transformações naturais podem ser causadas por agentes da própria natureza, como o vento ou a água das chuvas, do mar e dos rios.
9 Objetivo
- Analisar eventos significativos do local em que vive.
Como proceder
- Espera-se que os alunos identifiquem três fatos marcantes sobre a h istória de seu município ou região e os descrevam cronologicamente.
- Caso os alunos tenham dificuldade nesta atividade, faça uma lista na lousa com alguns eventos que marcaram a história do município ou da região de vocês, como a fundação ou algum aspecto sobre o desenvolvimento local. Comente um pouco sobre cada um desses eventos e peça aos alunos que escolham três deles para detalhar na atividade.
10 Objetivo
- Diferenciar áreas urbanas de áreas rurais.
Como proceder
- Retome as imagens de atividades realizadas no campo e na cidade, nas páginas 124, 125, 128 e 132, para que os alunos se recordem do conteúdo. Discuta com eles oralmente cada uma das fotos, retomando os modos de vida no campo e na cidade.
11 Objetivo
- Identificar o conceito de espaço público.
Como proceder
- Para ajudar os alunos nesta atividade, é importante que eles avaliem cada uma das alternativas. Leia em voz alta com a turma toda as frases e peça aos alunos que indiquem qual é a definição que está incorreta. Na alternativa a, os alunos devem verificar que é o conceito de espaço público, uma propriedade que pertence ao governo, mas que é compartilhada por toda a população. Na alternativa b, devem perceber que os espaços públicos não são para uso particular, e sim uma área comum aos cidadãos. Na alternativa c, há os exemplos corretos de espaços públicos de um município ou região. E, na alternativa d, espera-se que eles reconheçam que nos bairros podem haver os dois tipos de propriedade.
12 Objetivo
- Descrever as principais características do bairro onde mora.
Como proceder
- Para facilitar a realização desta atividade, peça aos alunos que tragam uma foto do bairro onde moram e que escrevam suas frases enquanto analisam a imagem.
13 Objetivo
- Identificar fontes que podem contribuir para conhecer a história dos bairros.
Como proceder
- Retome com a turma o conceito de fontes históricas. Explique-lhes que as fontes são vestígios que nos ajudam a compreender como era o modo de vida em outras épocas. Com base nelas, podemos fazer perguntas e investigar as ações das pessoas no passado.
14 Objetivo
- Refletir sobre o uso da tecnologia em atividades no campo.
Como proceder
- Retome com a turma as páginas 126 e 127, que abordam o uso de tecnologia no campo. Leia novamente a seção com a turma e promova uma conversa sobre o tema para que os alunos possam realizar a atividade.
15 Objetivo
- Discutir sobre os processos de escolha de patrimônios e marcos de memória.
Como proceder
- Caso os alunos tenham dificuldade nesta atividade, leve algumas manchetes de notícias sobre a questão da escolha de patrimônios e mostre-as aos alunos. Promova então uma discussão sobre essas notícias para que eles retomem o conteúdo.
16 Objetivo
- Identificar um marco de memória do local onde vive.
Como proceder
- Leve para a sala de aula e mostre algumas imagens do município de vocês aos alunos para que eles possam ter como base na realização desta atividade.
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6. Relacione as atividades econômicas de acordo com o tipo de cada uma.
- Criação de gado.
- Fábrica de óleo de soja.
- Loja de calçados.
- Consultório médico.
- Pesca e coleta de caranguejo.
- Lavoura de café.
- Indústria. B
- Comércio. C
- Pecuária. A
- Agricultura. F
- Prestação de serviços. D
- Extrativismo. E
7. Observe a imagem e escreva a atitude correta a ser tomada pela criança representada nela em relação ao consumo de água.
A criança deveria fechar a torneira enquanto escova os dentes e abri-la somente quando for usar a água.
8. Desenhe, em seu caderno, uma paisagem do município onde você vive que tenha passado por alguma transformação observada por você.
Resposta pessoal.
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9. Escolha três fatos relevantes para a história do seu município e descreva-os, em ordem cronológica, em seu caderno, seguindo o modelo dos quadrinhos a seguir.
Resposta pessoal. Comentários nas orientações ao professor.
→ | → |
10. Nos municípios existem áreas urbanas e áreas rurais. Quais são as características dessas áreas?
-
Área urbana:
Concentração de construções, ruas asfaltadas, sinalização de trânsito (faixas de pedestres, semáforos, placas), áreas públicas, estabelecimentos comerciais, entre outras.
-
Área rural:
Construções distantes umas das outras, várias plantações, ruas de terra, criação de animais, entre outras.
11. Marque um X na alternativa incorreta.
- Os espaços públicos são áreas de uso comum, que pertencem ao poder público.
- Os espaços públicos são de uso particular. X
- São exemplos de espaços públicos: ruas, praças, parques, jardins, monumentos, hospitais, igrejas, museus, bibliotecas e escolas.
- Em um bairro existem espaços públicos e espaços particulares.
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12 . Quais são as características do bairro onde você mora? Escreva a seguir.
Espera-se que os alunos descrevam as características do bairro onde vivem.
13 . Cite algumas fontes que podem ser usadas para conhecer a história do bairro.
Espera-se que os alunos citem fontes que podem ser utilizadas para conhecer a história de um bairro, como fotos, relatos, vídeos e entrevistas.
14 . Sobre o uso da tecnologia pelos trabalhadores do campo, marque um X na alternativa correta.
- Atualmente, a tecnologia não costuma ser utilizada pelos trabalhadores do campo.
- As atividades de trabalho no campo não sofreram transformações com o passar do tempo e continuam ocorrendo da mesma maneira como ocorriam há 100 anos.
- A única tecnologia utilizada no campo nos últimos anos é a internet.
- Muitos instrumentos tecnológicos têm sido utilizados atualmente no campo, como drones, smartphones, computadores, tratores e colheitadeiras. X
15. Como funciona a escolha dos patrimônios culturais de um município? Podem existir disputas ou conflitos ao longo desse processo? Converse com os colegas sobre isso.
15. Espera-se que os alunos comentem que o processo de escolha de um patrimônio depende da iniciativa de determinados grupos da sociedade e que isso pode gerar conflitos, já que nem todos da sociedade apresentam as mesmas ideias e opiniões sobre a importância de determinados elementos culturais.
16. O município onde você mora tem algum monumento, construção ou marco histórico? Desenhe, em seu caderno, um exemplo que você conheça e faça uma legenda contando o que ele representa.
16. Espera-se que os alunos desenhem alguma construção ou marco que seja considerado de importância para o município em que moram
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PARA SABER MAIS
- Diga paz, de Sam Williams e Mique Moriuchi. Tradução e adaptação de Sâmia Rios. São Paulo: Scipione, 2005.
Há várias culturas ao redor do mundo com costumes e formas de vida diferentes. Esse livro mostra a importância de viver em paz com todas as culturas, mesmo com todas as diferenças que apresentam.
- Rio. Direção de Carlos Saldanha. Estados Unidos: 20th Century Fox, 2011 (96 min).
O filme conta uma aventura vivida por uma ararinha azul que descobre novos lugares e suas paisagens.
- Aventuras de uma gota d'água, de Samuel Murgel Branco. 3. ed.
Ilustrações de Weberson Santiago. São Paulo: Moderna, 2011.
Narrado por uma gota d'água, conheça, nesse livro, os caminhos percorridos pela água, desde sua nascente até se tornar um grande rio e chegar ao oceano.
MANUAL DO PROFESSOR
Para saber mais
- As indicações de leituras sugeridas na seção Para saber mais possibilitam que os alunos aprofundem seus conhecimentos em determinados temas que foram trabalhados no decorrer do volume. O objetivo desta seção é contribuir com o processo de formação de leitores.
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- Cidade cinza, de Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo, 2013.
Esse documentário vai fazer você pensar sobre a relação entre os grafites de rua e a arte. Por meio de diversos depoimentos de grafiteiros, você poderá conhecer mais sobre essa importante tradição cultural urbana.
- A Rua Barulhenta, de Márcia Széliga. São Paulo: Cortez, 2011.
Conheça a vizinhança animada e divertida da Rua Barulhenta.
- O site Cidades IBGE apresenta dados sobre todos os municípios do Brasil, suas histórias e muitas outras informações. Acesse o site e busque seu município para saber mais sobre ele. Disponível em: https://oeds.link/qqW385. Acesso em: 4 maio 2021.
- A cidade muda, de Eduardo Amos. Ilustrações de Ana Terra. São Paulo: Moderna, 2016.
Conheça a cidade onde Juca mora e o mistério da cidade que ficou muda.
- A rua de todos os perigos!, de Sylvie Girardet e Puig Rosado. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2011.
Você sabe conviver no trânsito? Esse livro vai ensiná-lo a prevenir acidentes no trânsito.
MANUAL DO PROFESSOR
Destaques PNA
- Ao explorar os recursos indicados nesta seção, desenvolvem-se os componentes compreensão de texto e desenvolvimento de vocabulário. Caso a leitura seja proposta oralmente com a participação dos alunos, desenvolve-se também o componente fluência em leitura oral.
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- Sampa Graffiti Tikka. Direção de Paulo Taman. Brasil, 2010. Disponível em: https://oeds.link/Vbe6kI. Acesso em: 4 maio 2021.
Você já viu alguém produzindo um grafite? Nesse breve documentário, você vai ver passo a passo dessa produção.
- Hoje vou ser... bombeiro, de Ana Oom. Ilustrações de Raquel Pinheiro. São Paulo: FTD, 2014.
Você sabe a importância do trabalho dos bombeiros? Quais serviços eles realizam? Descubra tudo isso em uma aventura com os irmãos Bia e Gui!
- Aú, o capoeirista, de Flávio Luiz. Salvador: Papel A2 Texto e Arte, 2008.
Acompanhe Aú nas suas aventuras pelo Pelourinho, na Bahia, e conheça mais sobre a capoeira, esse importante patrimônio cultural do nosso país.
- Casacadabra: cidades para brincar, de Bianca Antunes e Simone Sayegh. Ilustrações de Luisa Amoroso. São Paulo: Pistache Editorial, 2018.
As cidades possuem muitos espaços públicos. Neste livro você vai conhecer diversas curiosidades sobre algumas cidades no mundo todo e os espaços compartilhados pelos moradores.
MANUAL DO PROFESSOR
- Oriente os alunos a lerem os livros desta seção com a ajuda de um familiar, desenvolvendo a literacia familiar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.
Esse livro tem como foco o desenvolvimento de noções cartográficas em crianças e jovens, sobretudo a produção e uso de mapas.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://oeds.link/cUvNee. Acesso em: 8 fev. 2021.
Documento que orienta o currículo da Educação Básica no Brasil, trazendo as principais competências e habilidades a serem abordadas no processo de ensino e aprendizagem.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC: SEB: DICEI, 2013.
Documento normativo com alguns princípios gerais a serem seguidos nas diferentes modalidades da Educação Básica no Brasil.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC: Sealf, 2019.
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) determina as principais diretrizes para orientar o processo de alfabetização no Brasil. As medidas visam ressaltar a importância das evidências científicas no ensino, promover melhorias na qualidade da educação no país e combater o analfabetismo.
BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo: Ática, 2007.
O autor aborda nessa obra algumas discussões fundamentais sobre o conceito de História, ressaltando a importância desse componente curricular para compreender e problematizar o presente.
CASTELLAR, Sônia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2007.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.
CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de Geografia na escola. Campinas: Papirus, 2016.
Obras que apresentam estudos a respeito de questões teóricas relacionadas ao ensino de Geografia, trabalhos com conceitos e noções e o papel do professor.
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
Livro que traz orientações e diferentes experiências de trabalho com educação ambiental na sala de aula.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2003.
A obra apresenta um panorama sobre o debate conceitual envolvendo a interdisciplinaridade, trazendo reflexões aos docentes sobre como propor esse tipo de perspectiva em sala de aula.
FLEURY, Reinaldo Matias et al. (Org.). Diversidade religiosa e direitos humanos: conhecer, respeitar e conviver. Blumenau: Edifurb, 2013. Disponível em: https://oeds.link/wEwu0w. Acesso em: 3 ago. 2021.
Elaborada por vários especialistas, essa obra reúne textos que analisam a questão da diversidade de religiões no Brasil e como essa diversidade deve ser abordada no âmbito escolar.
FUNARI, Pedro Paulo; PIÑÓN, Ana. A temática indígena na escola: subsídios para o professor. São Paulo: Contexto, 2011.
Esse livro discute um tema fundamental para os docentes da educação básica: como trabalhar a temática indígena em sala de aula? Como contribuir com a desconstrução de estereótipos e promover reflexões críticas sobre o assunto?
MARTINELLI, Marcello. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003.
O livro trata da produção e importância de representações cartográficas, assim como da compreensão das informações que podem transmitir.
192
MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.
Nessa obra, o especialista José Morais trata de assuntos como alfabetização, literacia e democracia.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
Como abordar as tecnologias de modo crítico e consciente com os alunos? O avanço digital e sua importância no meio escolar são os temas principais dessa obra.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: MEC: SEF, 2005.
A escola é vista nessa obra como local privilegiado para abordar a educação antirracista. Textos de diferentes autores foram reunidos para tratar temas como diversidade, racismo, autoestima e literatura e arte africana.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
No Ensino Fundamental, espera-se que os alunos desenvolvam uma concepção crítica e responsável de cidadania. Essa obra visa contextualizar o leitor e pode ser utilizada como fundamento teórico sobre o tema.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Lyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
Trabalho que trata da importância das discussões e avanços acadêmicos e dos saberes escolares, a fim de orientar o trabalho docente.
RICARDO, Beto; RICARDO, Fany. Povos indígenas no Brasil: 2011-2016. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017.
Obra que traz informações e análises a respeito dos diferentes povos indígenas do Brasil na atualidade, como seu modo de vida, seus direitos e desafios recentes.
RIBEIRO JÚNIOR, Halferd Carlos; VALÉRIO, Mairon Escorsi (Org.). Ensino de História e currículo: reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular. Jundiaí: Paco, 2017.
Coletânea de textos de diversos pesquisadores, traz análises das mudanças no ensino de História no contexto escolar brasileiro. Aponta também reflexões sobre a implantação da BNCC em nosso país.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2009. (Pensamento e Ação no Magistério).
Como utilizar fontes no ensino de História? Essa obra apresenta reflexões envolvendo a prática docente no ensino desse componente curricular, com sugestões para mediar o desenvolvimento do pensamento histórico dos alunos.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006.
Nesse livro é possível encontrar diversas definições conceituais importantes para o trabalho com ensino de História.
THOMAS, Gary; PRING, Richard. Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Com textos de diversos autores, essa obra discute a importância das evidências científicas nas reflexões envolvendo o processo de ensino e aprendizagem.
ZABALA, Antoni (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999.
ZABALA, Antoni. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Obras que abordam a importância de desenvolver a capacidade cognitiva e fazer uso dela em diferentes situações. Também valorizam o "saber fazer" em diferentes áreas.
MANUAL DO PROFESSOR
Referências bibliográficas comentadas
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ABUD, Kátia Maria; SILVA, André Chaves de Melo; ALVES, Ronaldo Cardoso. Ensino de história. São Paulo: Cengage Learning, 2010. (Ideias em Ação).
Por meio do contato com professores de História do ensino básico, os autores desenvolveram esse livro com sugestões de atividades didáticas e projetos para serem trabalhados em sala de aula, partindo da utilização de diferentes documentos e suportes materiais, como o documento escrito, a literatura, as imagens fixas ou em movimento, o patrimônio histórico e os mapas.
-
ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.
Nesse livro, a autora trabalha noções cartográficas em crianças e jovens, visando à elaboração de mapas e suas aplicabilidades.
-
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. (Repensando o Ensino).
As autoras apresentam um estudo sobre o espaço, sua percepção e representação nos trabalhos escolares, tendo como objetivo a construção da noção espacial da criança e sua importância como instrumento necessário à vida das pessoas.
-
ALZINA, Rafael Bisquerra et al. Atividades para o desenvolvimento da inteligência emocional nas crianças. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
O livro traz aos docentes atividades e exercícios que vão contribuir com o desenvolvimento das crianças em relação às competências emocionais: a consciência emocional, a adequação emocional, a autonomia emocional, as habilidades socioemocionais e as habilidades para a vida e o bem-estar emocional.
-
ANDRÉ, Marli (Org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.
Nesse livro, são dadas propostas metodológicas de trabalho que privilegiam as diferenças entre os alunos que frequentam os anos iniciais do Ensino Fundamental.
-
ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e de história: inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competência no dia a dia. Campinas: Papirus, 2001.
O livro aborda a questão da aprendizagem levando em consideração as inteligências múltiplas, que contribuem com a prática cotidiana do professor na sala de aula e sua relação com os conteúdos e saberes de Geografia e de História.
-
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Ao longo dessa obra, o autor analisa as transformações vivenciadas tanto pela escola como pelas famílias nas últimas décadas, promovendo uma reflexão sobre a aula, o professor, o currículo, as linguagens, os recursos da escola e a avaliação significativa da aprendizagem escolar.
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BARROS, José D'Assunção. Fontes históricas: introdução aos seus usos historiográficos. Petrópolis: Vozes, 2019.
Nessa obra, o autor faz uma análise sobre a importância das fontes históricas na escrita da própria História e mostra os mais variados tipos de fontes e metodologias disponíveis aos historiadores.
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BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e métodos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Coleção Docência em Formação: Ensino Fundamental).
O livro propicia aos docentes dos diferentes níveis uma reflexão sobre as finalidades do ensino de História e seu papel na formação das novas gerações, partindo de uma discussão sobre as transformações e reformulações curriculares que esse componente vivenciou nas últimas décadas.
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BNCC na prática: tudo que você precisa saber sobre história. São Paulo: Nova Escola; Rio de Janeiro: Fundação Lemann, 2018.
O livro aborda as especificidades da BNCC para o componente de História, tratando sobre as mudanças curriculares, as estratégias de ensino-aprendizagem, as atividades práticas e os meios para o professor aprofundar seus conhecimentos. O foco do livro é a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
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BRANDÃO, Carlos da Fonseca; PASCHOAL, Jaqueline Delgado (Org.). Ensino fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula. São Paulo: Avercamp, 2009.
O objetivo dos autores dessa obra é conduzir os profissionais do Ensino Fundamental a uma reflexão, levantando questões sobre a prática docente com crianças de 6 a 7 anos, tais como a sua entrada na escola sob o ponto de vista legal, os princípios pedagógicos norteadores do trabalho do professor e a importância da ludicidade na sala de aula.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, 2019. Disponível em: https://oeds.link/ntNXyF. Acesso em: 8 jul. 2021.
Documento que apresenta os Temas contemporâneos transversais e a importância desses temas para os currículos da Educação Básica.
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BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://oeds.link/ZQMezK. Acesso em: 8 jul. 2021.
Esse é o documento que unifica o currículo da Educação Básica no Brasil, estabelecendo o conjunto de aprendizagens essenciais que os alunos devem desenvolver durante a Educação Básica.
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BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC: SEB: Dicei, 2013.
Documento com as normas gerais que orientam as diferentes modalidades da Educação Básica brasileira.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC: Sealf, 2019. Disponível em: https://oeds.link/d9EbP6. Acesso em: 8 jul. 2021.
Documento que permite conhecer os princípios, os objetivos e as diretrizes da Política Nacional de Alfabetização, abordando conceitos importantes, como a literacia e a numeracia.
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BRASIL. Ministério da Educação. Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. Disponível em: https://oeds.link/ZhAeo1. Acesso em: 10 jul. 2021.
Documento de referência nacional que traz orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio: ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006. v. 3.
Documento que tem por finalidade contribuir com a prática docente, tornando viável o diálogo entre os professores e a escola.
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BUSQUETS, Maria Dolors et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997.
Essa obra, publicada originalmente na Espanha, apresenta uma discussão a respeito da estrutura curricular das escolas ocidentais, considerando a existência dos chamados temas transversais. Os temas transversais seriam os eixos geradores de conhecimentos, a partir das experiências dos alunos, assim como os eixos de união entre os componentes tradicionais. No caso da Espanha, trata-se de temas como educação para a saúde, o consumo e a igualdade de oportunidades.
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CABRINI, Conceição et al. Ensino de história: revisão urgente. São Paulo: Educ, 2000.
Nesse livro, as autoras partem de algumas propostas concretas para discutir a reformulação das práticas do ensino de História. São levantadas questões como: O que fazer para que o aluno se sinta sujeito do processo histórico? De que modo conseguir uma reflexão conjunta de professores e alunos, considerando as precárias condições do ensino no Brasil? Como trabalhar com fontes históricas em sala de aula?
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CALLAI, Helena Copetti. O ensino de geografia: recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (Org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 1999. p. 57-63.
Esse texto preconiza o estudo de Geografia para o entendimento da organização do espaço pelo ser humano, resultante das relações entre sociedade e natureza.
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CARLOS, Ana Fani. O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
O livro propõe um apanhado teórico, com foco no estudo da Geografia, e conta com textos que possibilitam a análise do conceito de lugar no mundo moderno.
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CASTELLAR, Sônia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2007.
O livro apresenta a contribuição de vários autores sobre a importância de ensinar e aprender Geografia, debatendo a relação entre teoria e prática, o papel do educador e a importância da Geografia na formação dos alunos.
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CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.); CALLAI, Helena Copetti; KAERCHER, Nestor André. Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 11. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
Os autores contribuem para o permanente repensar dos professores da área de Geografia, com teorias e procedimentos de estudos, pesquisas e práticas pedagógicas no ensino da ciência geográfica, pautadas no cotidiano dos alunos.
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CAVALCANTI, Erinaldo. História e história local: desafios, limites e possibilidades. História Hoje, São Paulo, v. 7, n. 13, p. 272-292, jun. 2018. Disponível em: https://oeds.link/j6tuKk. Acesso em: 9 jul. 2021.
O artigo examina o alcance da história local para o ensino de História e para a pesquisa e produção historiográfica. O autor reflete também sobre os pontos de interconexão entre a história local e a história global.
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CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.
Livro que tem como foco a prática pedagógica e as questões teóricas ligadas ao ensino de Geografia.
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CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de geografia na escola. Campinas: Papirus, 2016.
Apresenta questões teóricas relacionadas ao ensino de Geografia, trabalhos com conceitos e noções e o papel do professor.
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COOPER, Hilary. Ensino de história na educação infantil: um guia para professores. Trad. Rita de Cássia K. Jankowski, Maria Auxiliadora Schmidt e Marcelo Fronza. Curitiba: Base Editorial, 2012.
A autora elabora um guia prático e acessível para auxiliar as crianças a construírem o conhecimento sobre o passado, desenvolvendo a capacidade de ler, pensar historicamente e comunicar suas ideias.
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CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da geografia. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 15-47.
Nesse texto, Roberto Lobato Corrêa traz reflexões atuais sobre os conceitos essenciais que norteiam o estudo da Geografia.
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CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (Org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Uerj, 1998.
Os autores abordam discussões teóricas e reflexões sobre as ideias de importantes geógrafos, que procuram explicar a paisagem e a organização do espaço, por meio da abordagem cultural.
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CORSO, Luciana Vellinho; DORNELES, Beatriz Vargas. Senso numérico e dificuldades de aprendizagem na matemática. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 27, n. 83, p. 298-309, 2010. Disponível em: https://oeds.link/bFhfQO. Acesso em: 8 jul. 2021.
Artigo que analisa a compreensão das dificuldades de aprendizagem na Matemática e apresenta o Teste de Conhecimento Numérico, desenvolvido por Yukari Okamoto e Robbie Case (1996), aceito pela literatura atual como um bom instrumento para avaliar o senso numérico.
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CURRIE, Karen et al. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática. Campinas: Papirus, 2002.
A obra traz sugestões práticas de trabalhos interdisciplinares envolvendo o tema meio ambiente, nas quais as crianças, os professores e as pessoas da comunidade têm papel fundamental na formação de uma ideia básica e cada vez mais necessária: a participação cidadã.
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DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Trad. Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso. 2012.
Nesse livro, Stanislas Dehaene apresenta seus trabalhos sobre as neurociências da leitura e explica por meio de evidências científicas como a criança aprende a ler.
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DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
Esse livro traz sugestões de atividades e diferentes experiências de trabalho de Educação Ambiental na sala de aula.
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DINIZ, Margareth; VASCONCELOS, Renata Nunes (Org.). Pluralidade cultural e inclusão na formação de professoras e professores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2004.
A obra discute de que forma as diferenças culturais são tratadas na escola, propondo a reflexão das práticas educativas e ações pedagógicas a partir de uma postura ética e inclusiva.
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FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2012. (Coleção Práxis).
Esse livro reúne artigos de vários autores que discorrem sobre temas como interdisciplinaridade e didática, com a intenção de orientar o professor e sua prática pedagógica cotidiana.
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FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
A obra reúne textos de diferentes autores, com o objetivo de familiarizar os leitores com o tema da interdisciplinaridade no espaço escolar. Em cada capítulo são apresentadas práticas docentes interdisciplinares variadas, da educação infantil até a pós-graduação, promovendo uma forma diferente de pensar e escrever sobre o fenômeno educativo.
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FERMIANO, Maria Belintane; SANTOS, Adriane Santarosa dos. Ensino de história para o fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.
Unindo teoria e prática, as autoras desse livro pretendem apresentar ao leitor novas possibilidades de abordagem do componente de História no Ensino Fundamental I. Partindo de exemplos reais, são propostas atividades que buscam articular diretrizes educacionais, materiais e suportes diversos e, sobretudo, o respeito à realidade dos alunos.
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FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lorenzo López; SPOSITO, Eliseu Savério (Org.). Dicionário de geografia aplicada. Porto: Porto Editora , 2016.
Obra que reúne conceitos considerados essenciais para compreender a ciência geográfica.
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FONSECA. Selva Guimarães. Fazer e ensinar história: anos iniciais do ensino fundamental. Belo Horizonte: Dimensão, 2009.
O livro traz uma reflexão sólida da autora, decorrente da sua experiência na docência e na pesquisa sobre o ensino de História. Além de situar historicamente o componente nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o livro questiona e analisa o papel formativo da História nos anos iniciais do ensino, discutindo possibilidades metodológicas e propostas pedagógicas.
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GIL, Carmem Zeli de Vargas; TRINDADE, Rhuan Targino Zaleski (Org.). Patrimônio cultural e ensino de história. Porto Alegre: Edelbra, 2014.
O livro discorre sobre possibilidades para o ensino de História com base em análises de patrimônios culturais e da experimentação de espaços diversos de aprendizagens, como arquivos e museus.
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GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 49-76.
Nesse texto, autor trabalha o conceito de região e apresenta reflexões com enfoque na ciência geográfica.
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GUIMARÃES, Márcia Noêmia; FALLEIROS, Ialê. Os diferentes tempos e espaços do homem: atividades de geografia e história para o ensino fundamental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. (Aprender Oficinas Fazendo).
O livro dispõe de diversas sugestões de atividades e jogos nas áreas de Geografia e História que podem contribuir no dia a dia da prática docente.
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HIPOLIDE, Márcia. O ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental: metodologias e conceitos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
Esse livro foi desenvolvido para auxiliar o trabalho do professor de História dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Com uma linguagem clara e objetiva, a autora trabalha com metodologias ligadas aos conceitos da ciência histórica. Além disso, propõe atividades para aplicação em sala de aula, desenvolvidas conforme os conteúdos para o ensino de História e adequadas à faixa etária dos alunos.
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JARDIM, Denise Fagundes. Imigrantes ou refugiados? Tecnologias de controle e as fronteiras. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.
A antropóloga discute os mecanismos de controle governamental sobre a imigração e o refúgio, destacando as condições sociais das pessoas imigrantes e refugiadas, além dos tipos de acolhimento e também de exclusão dessas pessoas.
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KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de geografia. 3. ed. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2001.
Nesse livro, o autor enaltece a importância do papel do professor de Geografia e os desafios que enfrenta em sua prática pedagógica.
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KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Campinas: Pontes, 2013.
O objetivo desse livro é apresentar a questão da interação entre os componentes como forma de buscar melhores resultados no ensino e na prática da leitura na escola. A autora discute, por exemplo, a possibilidade de diferentes componentes curriculares auxiliarem no aprimoramento da alfabetização.
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LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar em Revista, Curitiba, especial, p. 131-150, mar. 2006. Disponível em: https://oeds.link/lTuwOr. Acesso em: 8 jul. 2021.
Ao longo desse artigo, o autor estabelece as discussões iniciais sobre o conceito de literacia histórica. Nele, expõe duas preocupações referentes à educação histórica: como desenvolver a compreensão dos alunos no ensino de História e o que os alunos deveriam saber sobre o passado. Para ele, o conceito de literacia histórica refere-se basicamente a uma "leitura do mundo" ligada ao conhecimento histórico.
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LESANN, Janine. Geografia no ensino fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009.
O livro oferece embasamento teórico e metodológico a respeito de método de ensino e também orientações para o trabalho em sala de aula com o componente curricular de Geografia no Ensino Fundamental I.
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LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
A obra discute a didática como teoria inserida no campo de estudo da Pedagogia, com o intuito de contribuir com a formação profissional do professor.
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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996.
A obra orienta o trabalho do professor de maneira exequível e construtiva no que se refere ao processo de avaliação da aprendizagem escolar.
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MARTINELLI, Marcello. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003.
O livro trata da produção e importância de representações cartográficas, assim como da compreensão das informações que podem transmitir.
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MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra de. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 89-103, jul. 1998. Disponível em: https://oeds.link/K0ObTv. Acesso em: 8 jul. 2021.
O historiador discute, nesse estudo, as consequências da transferência de acervos pessoais para instituições públicas. Além disso, pretende refletir sobre o papel dos historiadores na análise das fontes históricas.
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MOLINA, Ana Heloisa; LUZ, José Augusto Ramos da (Org.). Museus e lugares de memória. Jundiaí: Paco Editorial, 2018.
A obra reúne textos de professores e pesquisadores que abordam as possibilidades de estudo do passado com base em análises de lugares de memória, como museus regionais e de história indígena e afro-brasileira.
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MONDAINI, Marco. Direitos humanos. São Paulo: Contexto, 2006.
De uma forma abrangente e bem organizada, o livro disponibiliza ao leitor vários textos e documentos sobre direitos humanos desde seu surgimento até a atualidade. A ideia para essa obra partiu do crescente interesse pelos direitos fundamentais e a reflexão sobre suas constantes violações.
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MONTEIRO, Ana Maria Ferreira da Costa; GASPARELLO, Arlette Medeiros; MAGALHÃES, Marcelo de Souza (Org.). Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X/Faperj, 2007.
Essa obra busca contribuir para o estabelecimento de um diálogo com os professores envolvidos com o ensino da História na educação básica e os profissionais interessados pelos problemas de formação da cidadania na atualidade. Trata-se de uma coletânea de textos, fruto dos debates do V Encontro Nacional: Perspectivas do Ensino de História, realizado no Rio de Janeiro, um dos principais encontros de especialistas da área, provenientes de diversas instituições brasileiras.
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MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.
Esse livro apresenta conceitos como o da alfabetização, o da literacia e o do letramento e aborda como a alfabetização é fundamental para a construção da democracia. Também apresenta uma análise sobre a alfabetização no Brasil e sua relação com questões políticas e sociais.
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NOVAES, Adauto (Org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Livro que traz estudos de vários especialistas sobre a percepção do tempo nos estudos históricos e na vida cotidiana das diferentes culturas. Além disso, reflete sobre as diversas tradições e narrativas temporais.
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OLIVEIRA; Eliane de; SOUZA, Maria Luiza de. Multiculturalismo, diversidade cultural e direito coletivo na ordem contemporânea. Cadernos da Escola de Direito e Relações Internacionais, Curitiba, v. 3, n. 16, p. 121-139, 2011. Disponível em: https://oeds.link/HkYLB9. Acesso em: 14 jul. 2021.
Artigo que analisa e reflete sobre o multiculturalismo ou pluralismo cultural na sociedade contemporânea.
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PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático. Belo Horizonte: Lê, 1994.
Trabalho que trata de questões relacionadas à metodologia de ensino e discussões relacionadas à importância da leitura de mapas nos livros didáticos, com o intuito de orientar o trabalho docente.
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PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
A obra reúne diversos especialistas que apresentam, de modo objetivo, as possibilidades de métodos de análise dos mais diversos tipos de fontes históricas, como documentos escritos, depoimentos orais, audiovisuais e vestígio da cultura imaterial.
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QUEIROZ, Ana Patrícia Cavalcante de. Avaliação formativa: ferramenta significativa no processo de ensino e aprendizagem. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 6., 2019, Fortaleza. Anais... p. 1-12. Disponível em: https://oeds.link/BG2lAx. Acesso em: 8 jul. 2021.
Nesse artigo, a autora discute o conceito de avaliação formativa, com base em revisão bibliográfica que aborda o tema. Esses estudos permitiram-lhe caracterizar esse tipo de avaliação como uma ferramenta que contribui para acompanhar o desenvolvimento dos alunos ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem, modificando estratégias pedagógicas sempre que necessário.
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REIS, Alcenir Soares dos; FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves (Org.). Patrimônio imaterial em perspectiva. Belo Horizonte: Fino Traço, 2019.
A obra discorre sobre as dimensões teórico-conceituais do patrimônio histórico e cultural imaterial, destacando o papel da identidade, das memórias e das vivências de grupos sociais comumente excluídos nos processos históricos.
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RICARDO, Carlos Alberto; RICARDO, Fany Pantaleoni. Povos indígenas no Brasil: 2011-2016. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017.
A obra discorre sobre análises e informações a respeito dos diferentes povos indígenas do Brasil na atualidade, como seu modo de vida, seus direitos e desafios recentes.
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RODRIGUES, Rogério Rosa (Org.). Possibilidades de pesquisa em história. São Paulo: Contexto, 2017.
A obra traz textos de especialistas em produção do conhecimento historiográfico, com base na análise e interpretação de ampla diversidade de fontes históricas, como histórias em quadrinhos, monumentos e objetos de uso cotidiano.
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SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel. Aprender história: perspectivas da educação histórica. Ijuí: Unijuí, 2009. (Coleção Cultura, Escola e Ensino).
O fio condutor dessa obra é a educação histórica, a qual se preocupa com a busca de respostas relacionadas ao desenvolvimento do pensamento histórico e à formação da consciência histórica de crianças e jovens. Trata-se de um debate importante para o trabalho do professor-historiador, devido à sua abordagem teórico-metodológica e toda a sua abrangência no cotidiano escolar.
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SILVA, Marcos; FONSECA, Selva Guimarães. Ensinar história no século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas: Papirus, 2007. (Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
Esse livro analisa as perspectivas atuais do ensino de História no Brasil, articuladas ao debate internacional na área. Para isso, os autores discutem a formação do professor que é incentivado a pensar sobre a inclusão de novos temas, sobre os problemas e as possibilidades que se abrem para o ensino de História, em diálogo com as pesquisas e as discussões sobre cidadania e multiculturalismo.
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TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
Essa obra clássica da geografia humanista apresenta o lugar como uma construção a partir da experiência e dos sentidos, envolvendo sentimento e entendimento, em um processo de envolvimento geográfico do indivíduo com a cultura, a história, as relações sociais e a paisagem.