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Seção introdutória
■ Princípios norteadores da coleção
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo obrigatório do Ministério da Educação, que define as aprendizagens essenciais da Educação Básica para todo o território nacional. Essas aprendizagens devem contribuir para o desenvolvimento das dez competências gerais, descritas a seguir.
Competências gerais da Educação Básica
- Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
- Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a refexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
- Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifcadas da produção artístico-cultural.
- Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científca, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, signifcativa, refexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
- Argumentar com base em fatos, dados e informações confáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
- Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
- Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de confitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
- Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2018, p. 9-10.
A BNCC (2018, p. 9) destaca que as competências gerais devem ser articuladas "na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores". Em consonância com a BNCC, esta obra busca promover as aprendizagens essenciais de forma significativa, possibilitando aos alunos desenvolver habilidades e competências de forma ativa e interdisciplinar, articulando objetos de conhecimento e aprendizagens socioemocionais que favorecem a formação integral do estudante.
A Política Nacional de Alfabetização (PNA)
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) foi elaborada pelo Ministério da Educação e instituída em 2019. A PNA busca elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetização, da literacia e da numeracia, sobretudo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, para combater o analfabetismo em todo o território brasileiro, implementando ações e programas com base em evidências científicas. Um de seus princípios é a ênfase no ensino de seis componentes essenciais para a alfabetização: consciência fonêmica; instrução fônica sistemática; fluência em leitura oral; desenvolvimento de vocabulário; compreensão de textos; e produção de escrita.
A PNA define literacia como "o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados com a leitura e a escrita e sua prática produtiva" e numeracia como "conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionadas com a matemática" (BRASIL, 2019, p. 51) e propõe a integração entre práticas pedagógicas de linguagem, literacia e numeracia.
Esta coleção contribui para o desenvolvimento da literacia e da numeracia, pois apresenta atividades que favorecem a fluência em leitura oral, o desenvolvimento de vocabulário, a compreensão de textos e a produção de escrita, além de situações em que se desenvolvem o espírito de investigação, a resolução de problemas, a argumentação, a análise dados, o raciocínio lógico.
As metodologias ativas
Para garantir uma aprendizagem significativa, a obra propõe o uso de metodologias ativas, estratégias de ensino que propõem que o aluno seja protagonista na construção do conhecimento com o apoio e a mediação do professor.
Nesse contexto, o professor é o líder que promove a dinâmica das relações interpessoais e a interação dos alunos com os outros e com os objetos de conhecimento. Ele intervém, motivando-os a conhecer, pesquisar, refletir, criticar e realizar descobertas, por meio de ações didáticas intencionais.
Atualmente, com o uso de tecnologia e plataformas digitais, o modelo híbrido de ensino tem se destacado. Trata-se de uma estratégia que integra o ensino presencial ao on-line, por meio de tecnologias, como telefones celulares, computadores etc. Esse modelo atende à BNCC no que diz respeito à cultura digital, pois os alunos aprendem a utilizar de forma qualificada e ética ferramentas tecnológicas e compreendem a importância da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade.
Nesta obra, propõe-se a utilização das metodologias ativas apresentadas a seguir, que se baseiam em aulas presenciais ou on-line, com ou sem o uso de tecnologias digitais.
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- Aprendizagem baseada em projetos (ABP): essa metodologia é a base da proposta de todo o material desenvolvido nestes projetos integradores. A ABP propõe uma trajetória investigativa para a resolução de um problema, por meio de uma questão norteadora. Para conduzi-la, o professor orienta os alunos a pesquisar, discutir, debater, coletivamente ou em grupo, e a realizar atividades práticas para responder à questão norteadora. Para concluir o projeto, os alunos compartilham seu aprendizado elaborando um produto final. Nesta forma de aprendizado, é possível desenvolver habilidades e competências relacionadas à colaboração com o trabalho em equipe, à iniciativa, ao pensamento crítico, ao levantamento de hipóteses, à autonomia, à criatividade, à tomada de decisões, à empatia, entre outras atitudes.
- Rotação por estações de aprendizagem: consiste em criar estações de trabalho, cada uma preparada com recursos e atividades distintos, envolvendo, por exemplo, tecnologias digitais, para a realização de diferentes tarefas, todas ligadas a um tema predefinido. Os alunos são organizados em grupos, que vão se revezar entre as estações, por determinado tempo, sempre avaliando o que o grupo anterior fez e complementando a tarefa com suas ideias. O professor orienta os grupos de acordo com os questionamentos que apresentarem e, no final, promove uma sistematização.
- Sala de aula invertida: os alunos recebem orientações para realizar previamente o estudo de determinado conteúdo, por meio de videoaulas, textos, fóruns, visitas virtuais a museus, pesquisas em sites ou em livros didáticos ou de literatura. Na aula presencial, propõe-se a interação entre alunos e professor, esclarecendo dúvidas e realizando atividades. Neste modelo, o tempo é otimizado, ou seja, a relação dos envolvidos no ensino-aprendizagem muda em relação ao tempo presencial, e os alunos podem aprofundar o tema estudado antecipadamente e auxiliar os colegas que têm dúvidas.
- Instrução entre pares: os alunos são organizados em duplas para realizar uma atividade. O objetivo é que o conhecimento seja construído em conjunto, com a troca de ideias, um auxiliando o outro na compreensão de conceitos e conteúdos. Nessa proposta, o professor organiza as duplas com alunos em diferentes etapas de aprendizagem para incentivar as trocas de conhecimento.
As tecnologias digitais e o pensamento computacional
Atualmente, as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e a computação estão cada vez mais presentes na sociedade. A ciência e a tecnologia evoluem rapidamente e, consequentemente, isso reflete na educação.
As tecnologias digitais fazem parte do cotidiano de alunos, professores e gestores e estão disponíveis em computadores, smartphones, tablets etc., o que possibilita serem utilizadas no processo de ensino-aprendizagem. Conforme orienta a BNCC (2018, p. 61):
Ao aproveitar o potencial de comunicação do universo digital, a escola pode instituir novos modos de promover a aprendizagem, a interação e o compartilhamento de signifcados entre professores e estudantes.
No decorrer do trabalho com os projetos integradores desta coleção, o uso das TDIC apoia o trabalho com as metodologias ativas procurando estimular os alunos para a participação, o interesse, a curiosidade, a compreensão da sociedade que os cerca e a interação com ela.
São apresentadas também situações que possibilitam desenvolver o pensamento computacional, considerado uma competência fundamental na sociedade contemporânea. A BNCC (2018, p. 474) afirma que o pensamento computacional "envolve as capacidades de compreender, analisar, definir, modelar, resolver, comparar e automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e sistemática [...]". Tais capacidades nos permitem transitar de usuários das TDIC para criadores de soluções tecnológicas (digitais ou não) que podem ser aplicadas em contextos diversos.
Nesta coleção, por meio de atividades que envolvem experimentos, podem ser trabalhados aspectos relacionados aos quatro pilares do pensamento computacional:
- a abstração, quando os alunos analisam um experimento e identificam as variáveis que podem influenciar seus resultados;
- o reconhecimento de padrões, quando descobrem e reproduzem técnicas para construir um objeto;
- a decomposição de um problema, quando têm de se preparar para construir um objeto analisando suas etapas de construção;
- a compreensão de algoritmos simples, quando seguem o passo a passo na realização de um experimento e refletem sobre a importância de segui-lo.
O pensamento computacional contribui para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à resolução de problemas, à argumentação, à análise crítica, ao raciocínio lógico e à elaboração de estratégias. Além disso, promove a prática do trabalho colaborativo, da responsabilidade e da comunicação. Desse modo, inseri-lo na educação contribui de forma relevante para a formação cidadã e o desenvolvimento integral dos alunos.
A interdisciplinaridade e os temas contemporâneos transversais
A interdisciplinaridade pode ser entendida como uma abordagem teórico-metodológica que enfatiza a integração de diferentes áreas do conhecimento (BRASIL, 2010, p. 24-25). Assim, um trabalho interdisciplinar utiliza conhecimentos de diferentes componentes curriculares de modo articulado a fim de tornar a aprendizagem mais significativa para os alunos.
Nesta coleção, desenvolve-se a relação interdisciplinar entre Matemática e Ciências da Natureza. Por meio de atividades práticas e experimentos, estimula-se observação e investigação, a formulação de hipóteses, a coleta de dados, o debate, a análise, o raciocínio lógico, a resolução de problemas, entre outras habilidades que possibilitam uma postura crítica e reflexiva dos alunos.
Nesse contexto interdisciplinar, a transversalidade tem um importante papel, organizando o trabalho pedagógico em eixos temáticos que perpassam todos os componentes curriculares. A BNCC (2018, p. 19) salienta que as escolas e redes de ensino devem "incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora".
Os temas contemporâneos transversais abrangem as áreas Meio ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e civismo, Multiculturalismo, Ciência e tecnologia. Eles podem ser abordados de forma integrada e complementar, contextualizando conhecimentos e conectando-os à realidade vivenciada pelos alunos.
Esta obra apresenta várias situações em que esses temas podem ser abordados, contribuindo para a construção da cidadania e a formação de atitudes e valores éticos.
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A avaliação nos projetos integradores
A avaliação das propostas baseadas em projetos deve ser realizada constantemente, enquanto os alunos se dedicam às atividades. Nesse contexto, esta obra propõe a aplicação de avaliações formativas, em consonância com a BNCC: "construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa, de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos" (BRASIL, 2018, p. 17). Assim, a avaliação formativa, também considerada de processo, auxilia o professor a rever seu planejamento e a retomar conteúdos e estratégias para que todos os alunos atinjam os objetivos de aprendizagem propostos.
Nesta obra, são sugeridas avaliações diagnósticas, de processo, e de resultado. No início de cada projeto, propõe-se uma avaliação diagnóstica para realizar o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos e retomar os que forem pré-requisitos para o desenvolvimento do tema abordado. Durante a realização dos projetos, são propostas avaliações de processo a fim de detectar dificuldades no aprendizado e traçar novas abordagens para atingir os objetivos pretendidos. Assim, é possível verificar, além de conceitos e procedimentos, a participação, o interesse, a colaboração, entre outras habilidades dos alunos nos grupos de trabalho.
No final de cada projeto, são apresentadas a avaliação de resultado e a autoavaliação. No quadro de autoavaliação propõe-se avaliar os seguintes critérios: colaboração (se o aluno demonstrou empatia, ouviu a opinião dos colegas e contribuiu com a equipe), interesse e participação (se demonstrou interesse nas atividades propostas e participou ativamente), conteúdos (se compreendeu os conteúdos estudados e procurou esclarecer dúvidas), resolução de problemas (se levantou hipóteses e consultou materiais de apoio), tecnologia digital (quando utilizadas, se conseguiu fazê-lo adequadamente), objetivos do projeto (se conseguiu atingi-los).
Essas avaliações, em conjunto, permitem que aluno e professor reflitam sobre avanços e aprendizagens ao longo de todo o projeto.
■ A estrutura da coleção
Cada livro desta coleção apresenta quatro projetos, que são divididos em etapas. Em cada projeto, são apresentados: página de abertura, que propõe o levantamento de conhecimentos prévios, contextualizados com o cotidiano dos alunos, e uma reflexão sobre o assunto, com leitura de texto e imagem e roda de conversa; questão norteadora, apresentada no início do projeto, trata-se de uma questão que desperta o interesse dos alunos e incentiva a participação e a colaboração para o desenvolvimento de um produto final; justificativa, propõe uma reflexão sobre a importância do projeto para beneficiar alunos e comunidade; objetivos, apresentam o propósito do projeto e dos conteúdos que serão trabalhados, promovendo a busca de soluções para resolver o problema delimitado pela pergunta norteadora; produto final, apresenta o trabalho desenvolvido como solução para o problema inicial; cronograma, apresenta as etapas do projeto e o tempo de duração previsto para cada uma, cabendo ao professor adaptá-las conforme o ritmo de sua turma; assim; é importante que, no final de cada etapa, ocorra uma conversa para avaliar o andamento do projeto com a turma; avaliações, são apresentadas diferentes propostas de avaliação, no início, durante e no final de cada projeto; elaboração do produto final, trata-se da última etapa do projeto, em que os alunos são orientados a elaborar o produto final; hora de compartihar, momento em que os alunos discutem como vão apresentar o produto final. Em cada projeto, há sugestões de apresentação, que poderão ser presenciais ou virtuais (exposição de experimento, cartazes, vídeos etc.). No entanto, além das apresentadas, outras formas de produção artística podem ser sugeridas pelos alunos. Para finalizar, é importante promover algumas reflexões em conjunto a fim de avaliar o processo de realização do projeto e propor uma autoavaliação.
■ Habilidades da BNCC no 5o ano
Matemática
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100%, respectivamente, à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.
Ciências da Natureza
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais - como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipo e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.)
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.
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(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação a distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos
Sugestão de evolução sequencial dos conteúdos
Para o trabalho com esta coleção, é sugerida uma sequência de conteúdos por bimestre, indicadas por semana. São quatro projetos integradores, que podem ser desenvolvidos ao longo do ano, como nos quadros a seguir.
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■ Referências bibliográficas comentadas
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ANTUNES, Celso. Relações interpessoais e autoestima. Rio de Janeiro, Vozes, 2016.
O livro apresenta um amplo significado do conceito de relações interpessoais e autoestima e propõe que seja aplicado na escola com a colaboração de todos os envolvidos na educação.
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BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2015.
A obra apresenta exemplos e recursos para a implementação das metodologias ativas em sala de aula.
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BENDER, Willian N.; HORN, Maria da Graça S.; RODRIGUES, Fernando de S. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
O livro explica a aprendizagem baseada em projetos e como utilizá-la.
-
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC; SEB, 2018.
Documento oficial que define o conjunto de aprendizagens essenciais aos alunos durante a Educação Básica.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019.
Publicação que apresenta detalhadamente a Política Nacional de Alfabetização, instituída pelo Decreto n. 9.765/2019.
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BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n. 7, de 14 de dezembro de 2010.
Resolução que determina as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos.
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FONSECA, Vítor da. Desenvolvimento cognitivo e processo de ensino-aprendizagem: abordagem psicopedagógica à luz de Vygotsky. Rio de Janeiro: Vozes, 2018.
O autor aborda a educação cognitiva como uma nova forma de pensar em educação que procura responder aos desafios da sociedade do conhecimento.
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FOUREZ, G. Crise no ensino de Ciências? Investigações em Ensino de Ciências, v. 8 (2), p. 109-123, 2003.
Nesse artigo, o autor propõe uma revisão crítica dos principais problemas enfrentados no ensino de ciências na atualidade, propondo uma reflexão sobre os objetivos da educação científica e os desafios presentes na escola.
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GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
O autor apresenta o conceito de duas mentes, a racional e a emocional, e como ambas interagem no processo de aprendizagem do indivíduo.
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HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 35. ed. São Paulo: Mediação, 2019.
Nessa obra, a autora apresenta práticas avaliativas desenvolvidas em vários segmentos do ensino, analisando e aprofundando fundamentos básicos da avaliação mediadora.
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LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
O autor aborda conceitos como ser social, ética, autonomia, coerção versus colaboração e obediência versus justiça, ressaltando a importância da afetividade na educação.
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LUCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. Petrópolis: Vozes, 2013.
O livro traz dicas básicas para a organização, o direcionamento, o monitoramento e a avaliação de projetos interdisciplinares.
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MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia S.; PASSOS, Norimar C. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Apresenta exemplos de situações de trabalho com jogos como instrumento de avaliação formativa.
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RAABE, André L. A.; BRACKMANN, Christian P.; CAMPOS, Flávio R. Currículo de referência em tecnologia e computação: da educação infantil ao ensino fundamental. São Paulo: CIEB, 2018.
A obra tem como principal objetivo apoiar redes de ensino e escolas a incluir os temas tecnologia e computação em suas propostas curriculares.