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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS

ALÇADA, ISABEL. POLÍTICAS DE LEITURA. UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA. IN: ALVES, RUI A.; LEITE, ISABEL (ORG.). ALFABETIZAÇÃO BASEADA NA CIÊNCIA: MANUAL DO CURSO ABC. BRASÍLIA: MEC/CAPES, 2021. CAP. 2, P. 13-39.

NO ARTIGO INTITULADO POLÍTICAS DE LEITURA, ISABEL ALÇADA ABORDA NOÇÕES FUNDAMENTAIS A RESPEITO DE ALFABETIZAÇÃO, DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE LEITURA E APRESENTA CONCEITOS REFERENTES A LITERACIA, BEM COMO OS PANORAMAS NACIONAL E INTERNACIONAL. APRESENTA TAMBÉM A FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA QUE EMBASOU ESSE TRABALHO NAS ÁREAS DA LEITURA E DA SUA APRENDIZAGEM. ALÉM DISSO, ESSE ARTIGO COMPÕE O CONJUNTO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS DO MANUAL DO CURSO ABC DO PROJETO ABC – ALFABETIZAÇÃO BASEADA NA CIÊNCIA.

CHARLOT, BERNARD. DA RELAÇÃO COM O SABER: ELEMENTOS PARA UMA TEORIA. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2020.

O PESQUISADOR FRANCÊS BERNARD JEAN JACQUES CHARLOT DEDICA-SE AO ESTUDO DAS RELAÇÕES SOCIAIS DOS ESTUDANTES COM O SABER. NESSE LIVRO, O AUTOR BUSCA SISTEMATIZAR OS MOTIVOS QUE LEVAM CERTOS ESTUDANTES AO “FRACASSO ESCOLAR”. PARA CHARLOT, O FRACASSO ESCOLAR NÃO EXISTE, O QUE EXISTE SÃO ESTUDANTES EM SITUAÇÃO DE FRACASSO ESCOLAR. ASSIM, ELE DESTACA O SABER COMO SENTIDO E PRAZER E DESCONSTRÓI CONCEPÇÕES ESTABELECIDAS EM RELAÇÃO ÀS CAUSAS DO FRACASSO ESCOLAR. O AUTOR ENTENDE QUE AS TEORIAS SÃO IMPORTANTES DESDE QUE POSSAM SER COMPREENDIDAS E ACESSÍVEIS A UM PÚBLICO AMPLO. ELE DISCORRE, DE MODO CRÍTICO, SOBRE TEMAS RELEVANTES E ATUAIS, COMO O FRACASSO ESCOLAR E SUAS CAUSAS, E ADVOGA EM FAVOR DE UMA SOCIOLOGIA DO SUJEITO, AO ABORDAR QUESTÕES EDUCACIONAIS ACERCA DA ARTE, DO MEIO AMBIENTE, DA CIDADANIA. A PROPOSTA FUNDAMENTAL DO LIVRO É TRAZER A TEORIA DA RELAÇÃO COM O SABER PARA AJUDAR A COMPREENDER AS CONTRADIÇÕES PRESENTES NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS, ASSIM COMO A RELAÇÃO COM O SABER, SEUS CONCEITOS E DEFINIÇÕES SÃO EIXOS CENTRAIS DAS PROPOSIÇÕES DA OBRA.

DEWEY, JOHN. ARTE COMO EXPERIÊNCIA. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2010.

O LIVRO ARTE COMO EXPERIÊNCIA FOI ESCRITO PELO FILÓSOFO JOHN DEWEY EM 1934. NO BRASIL, ESSE TÍTULO SÓ FOI TRADUZIDO E PUBLICADO EM 2010. O MATERIAL QUE COMPÔS ESSE VOLUME É FRUTO DE CONFERÊNCIAS QUE DEWEY MINISTROU NA UNIVERSIDADE DE HARVARD SOBRE FILOSOFIA DA ARTE. NELE, O AUTOR DEFINE A EXPERIÊNCIA SINGULAR, QUE É VIVIDA E TEM UM SENTIDO PRIMORDIAL PARA QUEM APRENDE, E A DIFERENCIA DAS EXPERIÊNCIAS GENÉRICAS, QUE AFIRMA SEREM DA ORDEM DA DISPERSÃO E DA DISTRAÇÃO. COMPREENDEMOS A EXPERIÊNCIA SINGULAR COMO AQUELA QUE OCORRE NOS PERCURSOS DE CRIAÇÃO DAS CRIANÇAS.

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ASSIM, AS IDEIAS DEWEYANAS VISLUMBRAVAM UM PROCESSO DE TRABALHO CRIADOR VIGOROSO, NÃO MECÂNICO, INDIVIDUALIZADO, AUTORAL, DECORRENTE DE MUITA DEDICAÇÃO, DE CARÁTER ESTÉTICO COM A QUALIDADE DA EXPERIÊNCIA SINGULAR, REALIZADO POR INDIVÍDUOS QUE, AO ASSIM APRENDEREM, PREPARAM-SE PARA A PARTICIPAÇÃO CULTURAL E SOCIAL.

FERRAZ, MARIA HELOÍSA DE TOLEDO; FUSARI, MARIA F. DE REZENDE E. METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE: FUNDAMENTOS E PROPOSIÇÕES. 2ª ED. REVISTA E AMPLIADA. SÃO PAULO: CORTEZ, 2009.

A OBRA, DESENVOLVIDA PELAS PROFESSORAS MARIA HELOÍSA DE TOLEDO FERRAZ, DOUTORA EM ARTES PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, E MARIA F. DE REZENDE E FUSARI, DOUTORA NA ÁREA DE TELEVISÃO E VÍDEO PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E ESPECIALISTA NA FORMAÇÃO DE EDUCADORES, DISCUTE A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE ARTE E A RELEVÂNCIA DESSE COMPONENTE CURRICULAR NA FORMAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS. AS AUTORAS DISCORREM SOBRE O ENSINO DE ARTE NA CONTEMPORANEIDADE E OS COMPROMISSOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR, ABORDAM A CRIANÇA CONHECENDO ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR, DESENVOLVENDO A FANTASIA, A PERCEPÇÃO E A IMAGINAÇÃO POR MEIO DAS APRENDIZAGENS. ELAS DESTACAM NO LIVRO AS PRÁTICAS DE CRIAÇÃO, COMO O DESENHO DA CRIANÇA, O JOGO SIMBÓLICO E AS BRINCADEIRAS COMO ELEMENTOS IMPORTANTES NA ARTE-EDUCAÇÃO. O TEXTO BUSCA ORDENAR UMA METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR EM ARTE REITERANDO A FORMAÇÃO ARTÍSTICA E ESTÉTICA DAS CRIANÇAS E DOS JOVENS.

KOUDELA, INGRID DORMIEN. JOGOS TEATRAIS. SÃO PAULO: PERSPECTIVA, 2006.

INGRID DORMIEN KOUDELA, LIVRE-DOCENTE DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO EM ARTES CÊNICAS DA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, TEM DESENVOLVIDO PESQUISAS QUE ENVOLVEM TEATRO E EDUCAÇÃO, COM FOCO ESPECIAL EM JOGOS TEATRAIS. EM JOGOS TEATRAIS, OBRA ORIENTADA AO TEATRO-EDUCAÇÃO, A AUTORA PERCORRE A SISTEMATIZAÇÃO DO ENSINO DO TEATRO. OS FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DOS JOGOS TEATRAIS SÃO ACOMPANHADOS DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS DA LINGUAGEM DO TEATRO. DESSE MODO, KOUDELA OFERECE OS SUBSÍDIOS NECESSÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM DO TEATRO EM ESPAÇO ESCOLAR. A AUTORA VIOLA SPOLIN, PRINCIPALMENTE, SUBSIDIA A CONCEPÇÃO DE JOGOS TEATRAIS. ASSIM, COM ESSA E OUTRAS BASES TEÓRICAS DA ARTE E DA EDUCAÇÃO, É EXPRESSA A IDEIA DE QUE O PROCESSO DO ENSINO PODE SER REINVENTADO POR QUEM ENSINA E PELA EQUIPE ESCOLAR.

LUCKESI, CIPRIANO CARLOS. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: COMPONENTE DO ATO PEDAGÓGICO. SÃO PAULO: CORTEZ, 2011.

NO LIVRO DO EDUCADOR, FILÓSOFO E TEÓLOGO CIPRIANO CARLOS LUCKESI HÁ CONTRIBUIÇÕES PARA O ENTENDIMENTO DA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ESTUDANTES, AO ORIENTAR PRÁTICAS REGULADAS AOS OBJETIVOS E CONCEPÇÕES DA AVALIAÇÃO FORMATIVA.

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CONSIDERANDO O DIÁLOGO ENTRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM, A RELAÇÃO ENTRE O EDUCADOR E O EDUCANDO, E TENDO O EDUCADOR COMO MEDIADOR DE CULTURAS QUE PROMOVEM A COMPREENSÃO DA ARTE E DO CONHECIMENTO, LUCKESI DISTINGUE COM PROPRIEDADE EXAMES ESCOLARES DE AVALIAÇÕES ORIENTADAS À FORMAÇÃO DOS SERES HUMANOS.

PERRENOUD, PHILIPPE. AVALIAÇÃO: DA EXCELÊNCIA À REGULAÇÃO DAS APRENDIZAGENS – ENTRE DUAS LÓGICAS. PORTO ALEGRE: ARTMED, 1999.

NESSA OBRA, O EDUCADOR, SOCIÓLOGO E ANTROPÓLOGO SUÍÇO PHILIPPE PERRENOUD TRATA DA COMPLEXIDADE DOS PROBLEMAS DA AVALIAÇÃO. OS CAPÍTULOS DO LIVRO PODEM SER LIDOS SEPARADAMENTE, PORQUE ALGUNS JÁ FORAM PUBLICADOS, ENQUANTO OUTROS SÃO INÉDITOS; ENTRETANTO, A ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO E DECISÃO PERPASSA TODOS OS TEXTOS. A AVALIAÇÃO É CONSIDERADA PARTE DE UM SISTEMA DE AÇÃO, OU SEJA, NÃO É ANALISADA EM SI MESMA. A APRENDIZAGEM É UM FOCO IMPORTANTE NAS REFLEXÕES DO AUTOR, POIS ACREDITA QUE A AVALIAÇÃO FORMATIVA INTEGRADA A UMA PEDAGOGIA QUE CONSIDERA CADA APRENDIZ INDIVIDUALMENTE DEVERIA SER A REGRA.

SÁ, IVO RIBEIRO DE; GODOY, KATHYA MARIA AYRES DE. OFICINAS DE DANÇA E EXPRESSÃO CORPORAL. SÃO PAULO: CORTEZ, 2015.

OS AUTORES, IVO RIBEIRO DE SÁ, ARTE-EDUCADOR, E KATHYA MARIA AYRES DE GODOY, BAILARINA E COREÓGRAFA, DIRECIONARAM O LIVRO A PROFESSORES E PROPÕEM ATIVIDADES PRÁTICAS NA LINGUAGEM DA DANÇA, VALORIZANDO O PLANO EXPRESSIVO DOS ESTUDANTES. A DANÇA, COMO LINGUAGEM DO COMPONENTE ARTE, PROMOVE A APRECIAÇÃO ESTÉTICA POR INTERMÉDIO DO CORPO EM MOVIMENTO. OS AUTORES INDICAM ATIVIDADES PRÁTICAS ARTICULADAS A TRÊS EIXOS: A CONSCIÊNCIA CORPORAL, OS FATORES DO MOVIMENTO (PESO, ESPAÇO, TEMPO E FLUÊNCIA) E A COMUNICAÇÃO E A EXPRESSIVIDADE.

SCHAFER, RAYMOND MURRAY. O OUVIDO PENSANTE. 2ª ED. SÃO PAULO: UNESP, 2012.

A PROPOSTA QUE O PROFESSOR E MÚSICO CANADENSE RAYMOND MURRAY SCHAFER EXPRESSA NESSE LIVRO É DIRIGIDA A ESTUDANTES DE TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS E PRECONIZA QUE NÃO SÃO NECESSÁRIOS TALENTO OU IDADE ESPECÍFICA. O AUTOR FOCA NOS ELEMENTOS MAIS SIMPLES E CORRIQUEIROS E OS USA NA EDUCAÇÃO MUSICAL: DE QUANTAS MANEIRAS DIFERENTES SE PODE FAZER SOAR UMA FOLHA DE PAPEL OU AS CADEIRAS DE UMA SALA DE AULA? A SONORIZAÇÃO DE HISTÓRIAS ALCANÇA MODOS EM QUE A NARRATIVA É RECONHECÍVEL POR SEUS SONS. NO LIVRO É DESENVOLVIDA A NOÇÃO DE “PAISAGEM SONORA”, QUE DESTACA O AMBIENTE SÔNICO QUE NOS ENVOLVE, MISTO DE SONORIDADES DIVERSAS, DESDE O RUÍDO ESTRIDENTE DAS METRÓPOLES ATÉ OS SONS DOS QUATRO ELEMENTOS DA NATUREZA: ÁGUA, AR, FOGO E TERRA. TRATA-SE DE UM MODO SINGULAR DE COMPREENDER A MÚSICA, DO QUAL PARTICIPAM A DIVERSIDADE DOS SONS E O SILÊNCIO.