Avaliação diagnóstica

Esta avaliação diagnóstica abrange aprendizagens dos anos anteriores e servirá de base à assimilação dos conhecimentos dos capítulos do 1º ano, que por sua vez estão associados às habilidades e às competências do mesmo livro e em correspondência com os objetivos das unidades e dos capítulos.

Caso algum estudante ainda não saiba o que está sendo perguntado, será orientado a retomar a exploração desses conhecimentos. Os temas aqui orientados configuram-se na perspectiva da avaliação formativa, delineada com a intenção de determinar o percurso de aprendizagem já percorrido pelo estudante e aquele que ele vai percorrer, e tem como propósito as intervenções didáticas que vão aperfeiçoar os processos de aprendizagem no componente Arte (Perrenoud, 1999). Desse modo, os conhecimentos aqui avaliados servirão de base às suas orientações do ensino no 1º ano.

Intenções da avaliação diagnóstica

A intenção formativa da atividade 1 é promover aprendizagem sobre diferentes formas e cores, conhecimento presente nos estudos do 1º ano.

A intenção formativa da atividade 2 é promover o conhecimento sobre proporção entre tamanhos de diferentes bichos em relação a pessoas, tema presente nas atividades do 1º ano.

A intenção formativa da atividade 3 é promover aprendizagem sobre a caracterização e as diferenças entre casas, castelos e labirintos, tipos de construção abordados nas atividades do 1º ano.

A intenção formativa da atividade 4 é promover aprendizagem sobre o circo e seus artistas, tema presente nas atividades do 1º ano.

Atividades para retomada de conhecimentos

Para os estudantes que não se aproximaram das respostas esperadas, sugerimos as seguintes atividades.

1. Oriente os estudantes a observar as formas e as cores no ambiente da escola ou da casa e a escrever a respeito delas. Se possível, peça a eles que as fotografem com auxílio de seus familiares. Depois, verifique se reconheceram nesses ambientes algumas formas e cores.

2. Peça aos estudantes que tentem se imaginar ao lado de um bicho maior do que ele e, depois, de um menor. Em seguida, oriente-os a escrever os nomes dos dois bichos ou a desenhá-los. Peça a eles que pesquisem, com ajuda de seus responsáveis, os tamanhos reais dos animais que escolheram e que marquem em um papel fixo na parede a altura do estudante, a do animal menor e a do animal maior para que possam compará-las.

3. Oriente os estudantes a refletir sobre algumas questões relacionadas ao tema:
   • Qual é a menor casa que conhece? E a maior?
   • O que mudaria em sua vida se você morasse em um castelo?
   • O que você faria para não se perder em um labirinto?
   • Você sabe desenhar um labirinto? Desenhe-o na lousa.
   4. Oriente os estudantes a pesquisar, com ajuda de seus responsáveis, quais são os artistas que trabalham no circo. Se possível, peça a eles que assistam a vídeos de artistas circenses. Depois, solicite que escrevam um texto respondendo à questão: “Ser palhaço é uma profissão?”.

Boxe complementar:

Objetivos da unidade

Nesta unidade, o estudante aprenderá que o estudo de Arte pode ser prazeroso. Ele perceberá isso ao estudar conceitos básicos da disciplina brincando com elementos visuais, como a linha, as formas e as cores, e com elementos musicais, ao estudar ritmo batendo palmas.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Neste primeiro contato, apresentamos as imagens de duas litografias do artista catalão Joan Miró (1893-1983), de modo a chamar a atenção para as semelhanças das formas e cores escolhidas pelo artista. Sugerimos que realize com os estudantes uma leitura comparada das duas imagens. Pode ser utilizada a questão:

• O que é parecido e o que é diferente nas duas imagens?

  (Resposta pessoal.)

  Ao apreciarem as duas imagens da abertura da unidade e perceberem relações entre elas, os estudantes podem aproximar-se do conceito de estilo. Mesmo que você opte por não usar ainda essa palavra no diálogo com os estudantes, o conceito de estilo poderá ser gradualmente elaborado ao longo do aprendizado em Arte pela apreciação de conjuntos de obras de outros artistas que também apresentem similaridades de estilo.

  As obras de Miró são notáveis pela simplicidade e pureza formal e costumam ser associadas ao movimento artístico Surrealismo.

  Os artistas ligados a esse movimento incorporam ao universo da arte processos criativos associados ao inconsciente e aos sonhos, inspirados pelas teorias de Sigmund Freud.

  Os trabalhos feitos por um mesmo artista costumam ter semelhanças. Se o conhecermos bem, até podemos reconhecer suas obras sem ler as legendas.

  Observar semelhanças formais e temáticas nas obras de artistas é importante como referências para reconhecer seus estilos.

  As escolhas adotadas por um artista ao criar suas obras contribuem para a construção de uma linguagem pessoal, um modo de fazer, um estilo.

Após a leitura comparativa das imagens das obras de Miró, peça aos estudantes que, alternadamente, cubram cada uma das imagens e pergunte se as percebem da mesma maneira quando as observam assim.

Observar as duas imagens simultaneamente reforça o contraste entre as diferentes formas de ocupar o espaço que o artista adotou nelas.

Comente que um trabalho não é melhor que outro por ter mais ou menos coisas representadas nele; o artista decide se basta uma forma em um desenho ou se vai colocar muitas.

Pergunte a eles se preferem fazer desenhos com muitas ou com poucas coisas desenhadas na mesma folha.

A diferente ocupação do espaço e a organização das formas contribui para dar sentidos diferentes às obras. Cada elemento visual colocado em um trabalho dialoga com todos os outros nele inseridos.

Atividade complementar

Pergunte aos estudantes se eles se lembram de trabalhos de algum artista que sejam capazes de reconhecer mesmo sem ver a autoria.

Você pode promover um exercício de leitura de imagem similar a este com as obras dos artistas de que os estudantes se lembrarem.

Boxe complementar:

Para sua informação

• Para conhecer melhor o processo de criação de Joan Miró, recomendamos o livro Joan Miró – A cor dos meus sonhos: Entrevistas com Georges Raillard. São Paulo: Estação Liberdade, 1992.

  Fim do complemento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Observar formas geométricas no ambiente; conhecer o uso dessas formas em Arte, contar histórias a partir delas.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR01) e (EF15AR02), registre em seu diário, áudio ou vídeo informações situando se os estudantes identificaram e apreciaram o trabalho com as imagens de Segall e Leontina.
• Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Elementos da linguagem (Artes visuais).
• Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: linha como elementos de criação; formas geométricas na obra Paisagem brasileira, de Lasar Segall; e linhas rápidas e linhas lentas.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra geométrica e se manifestaram fluência oral na atividade Na sala de aula, existem objetos com formas geométricas? Se sim, quais?
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Converse com os estudantes sobre suas experiências com pinturas e sobre o brincar com formas. Pergunte, por exemplo:

• Em que lugares costumam ver pinturas?
• Lembram-se de alguma pintura da qual gostam mais?
• Sabem quem a criou?
• Que tipos de forma conhecem?
• Como são as formas que costumam fazer quando desenham ou pintam?

  (Respostas pessoais.)

  Atividade complementar

  • Proponha aos estudantes que criem uma pintura ou desenho com várias cores e formas geométricas. Eles podem desenhar ou pintar criando formas com linhas retas à mão livre ou com o auxílio de uma régua.

Peça aos estudantes que observem os diferentes tipos de linha e forma que podem encontrar ao observar a sala de aula e indiquem as descobertas em objetos diversos, como carteira, caderno, janela, lousa, porta, apontador, borracha, lápis, lancheira.

Você também pode pedir a eles que experimentem fazer em um papel linhas parecidas com as que observaram. Reforce que façam esses traços ou desenhos sem se preocuparem em reproduzir tal e qual as figuras observadas.

Outra sugestão é que, além de observar formas geométricas nos objetos da sala de aula, os estudantes levem à escola objetos variados para que neles procurem observar formas geométricas.

Um fio de barbante ou de lã pode ser um material interessante para iniciar uma conversa com os estudantes sobre as linhas.

Ele pode ser usado para mostrar à classe linhas que não têm existência material, como a linha do horizonte.

Você pode colocar o barbante ou fio de lã sobre as linhas visuais que queira destacar, demarcando limites entre objetos e superfícies distintas. Por exemplo, colocando o fio sobre a linha em que a parede e o chão se encontram ou ao redor do contorno de uma bola de futebol sobre o gramado.

Ao usar o fio ou o barbante, explore exemplos de linhas retas e curvas para que os estudantes possam observá-las no espaço da escola.

Pergunte à classe sobre as diversas linhas que percebem em seu ambiente. Por exemplo:

• Já repararam nas linhas dos fios de eletricidade nos postes?
• Conhecem a linha do horizonte?

  (Respostas pessoais.)

Converse com os estudantes sobre as diferenças e as semelhanças entre os trabalhos de Lasar Segall (1889-1957) e Maria Leontina (1917-1984) usando as questões propostas no Livro do Estudante.

Diversos artistas contemporâneos trabalham com formas geométricas para construir composições abstratas. É importante diferenciar suas obras de exercícios de natureza matemática, pois sua motivação é bem diferente. Ao realizar trabalhos assim, muitos procuram inventar uma linguagem puramente visual, criando obras que não têm intenção de representar as coisas do mundo.

Boxe complementar:

Para sua informação

Lasar Segall é um artista imigrante judeu que se estabeleceu no Brasil e fez muitos trabalhos representativos da realidade brasileira.

Na cidade de São Paulo, o artista tem um museu com seu nome (o Museu Lasar Segall) e com muitas de suas obras.

A imagem denominada Paisagem brasileira, de 1925, é típica das encostas de morros e dos arredores de muitas cidades do país.

Lasar Segall trabalhou os limites entre a abstração e a imagem figurativa:

[...] No entanto, essa estruturação de cunho abstrato nunca se demonstrou absolutamente autônoma, prescindindo da figuração, por mais que essa assumisse muitas vezes um tom idealizado, “abstrato”, uma das marcas mais interessantes da obra de Segall. Mesmo assim, para o pintor era claro até onde a pintura podia seguir rumo à abstração. Até um passo antes de se desconectar de sua função principal: falar expressamente, enviar mensagens inteligíveis ao outro.

Catálogo da exposição Segall Realista , p. 51. Centro Cultural Fiesp, Galeria de Arte do Sesi, Curadoria de Tadeu Chiarelli.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Dica de sites

• O Museu Lasar Segall tem o próprio site. Disponível em: http://fdnc.io/6BA. Acesso em: 5 jul. 2021.
• Outras informações sobre o artista Lasar Segall podem ser obtidas buscando por seu nome na Enciclopédia de Artes Visuais do Itaú Cultural, que pode ser consultada pela internet em: http://fdnc.io/dZw. Acesso em: 5 jul. 2021.

  Fim do complemento.

Para criar a história em grupo, você pode propor a todos que olhem as pinturas e que um voluntário comece a história com uma frase. Outro estudante continua com outra frase, e assim por diante, até todos terem falado. Se ninguém se aventurar a começar, invente um início para a história.

Durante a leitura das imagens, você pode anotar na lousa palavras ou frases curtas ditas pelos estudantes. Algumas dessas anotações podem ser retomadas por você ao orientar a criação da história conjunta com base nessas obras imaginadas.

Converse com os estudantes sobre as duas imagens, explorando em sua fala o contraste entre o caráter figurativo da obra de Segall e a obra abstrata de Maria Leontina.

Não é necessário aprofundar esses conceitos nesse momento, basta que os estudantes percebam essa diferença na intenção dos dois artistas ao conceberem suas obras.

Comente que, além de linhas retas, os dois artistas usaram nessas obras uma forma geométrica que contrasta com elas, os círculos.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Apreciar o uso de formas e linhas arredondadas em Arte; trabalhar com elas ao pintar em um grande papel colocado no chão. Estudar a linha, um dos elementos básicos da linguagem visual, e desenhar com linhas de lã.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR04), registre em seu diário como o grupo todo usou a técnica não convencional de Pollock no trabalho coletivo.
• Para avaliar (EF15AR23), use sua gravação em áudio ou vídeo dos movimentos corporais dos estudantes e dos sons resultantes da tinta em contato com o papel. Considere os comentários sobre esses sons na audição para reconhecerem a possibilidade de leitura de diversas linguagens em um trabalho artístico em processo.
• Objetos de conhecimento: Materialidades (Artes visuais) e Processos de criação (Artes integradas).
• Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: a técnica de pintura do artista Jackson Pollock; desenho com fios de lã coloridos; linhas rápidas e linhas lentas na pintura.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes compreenderam o enunciado da atividade Vamos desenhar com fios de lã coloridos!, localizando e retirando informações explícitas no texto .
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  As formas e linhas arredondadas são também chamadas de formas orgânicas, por sua proximidade com as formas assumidas por muitos organismos. Também podemos encontrar em seres vivos linhas retas e formas geométricas, mas as curvas predominam.

  A liberdade da gestualidade manifestada por Jackson Pollock (1912-1956) na criação de suas pinturas foi escolhida como um exemplo dessa organicidade.

  O tema do capítulo pode ser trabalhado estabelecendo uma relação de contraste com as formas feitas com linhas retas estudadas no capítulo anterior.

Observe com os estudantes as fotos de Jackson Pollock trabalhando e promova uma conversa sobre elas. Você pode fazer perguntas como:

• Já viram uma pintura tão grande?
• Já viram algum artista trabalhando? Em que posição ele estava?
• Já desenharam ou pintaram assim, andando em volta do trabalho, em várias posições?

  (Respostas pessoais.)

  Comente que sem as fotos seria difícil imaginarmos como o artista fez sua pintura.

  Na leitura das imagens, é importante levantar alguns aspectos, que serão retomados na realização da atividade de pintura que encerra este capítulo:

• a proporção de tamanho entre o artista e as pinturas em que está trabalhando;
• as posições em que ele trabalha;
• seu deslocamento em volta da tela;
• seus gestos ao pintar.

  Boxe complementar:

  Para sua informação

  Comente com os estudantes que, apesar de as obras de Pollock serem bem diferentes das obras de Maria Leontina, seus trabalhos também são de natureza abstrata.

  O artista norte-americano Jackson Pollock é um dos participantes mais famosos do movimento artístico conhecido como Expressionismo Abstrato. Em 1949, foi capa da famosa revista Life, tornando-se uma celebridade. O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) tem em seu acervo uma de suas obras dessa época.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Dica de filme

• Para conhecer mais sobre Jackson Pollock, recomendamos assistir ao filme Pollock, que foi lançado em 2000 e está disponível em DVD e plataformas digitais.

  Fim do complemento.

Providencie novelos de lã de diferentes cores para a atividade, de modo que cada estudante tenha a possibilidade de escolher as cores dos fios com que vai trabalhar.

Inicialmente, oriente-os a brincar por algum tempo com os fios de lã sobre o papel, sem colá-los. Organize os estudantes em duplas e proponha que, durante o processo, cada dupla observe e converse sobre os resultados que podem conseguir com as diferentes cores de linhas.

Com base nessa experiência, terão maior facilidade para trabalhar juntos ao desenhar as linhas de cola com pincel e ao escolher as cores e os tamanhos de fios de lã que usarão.

Comente que uma mesma linha de cola pode ser usada para colar fios de cores diferentes.

Ao concluir a atividade de criação, você pode organizar na classe uma roda para observar os trabalhos.

Converse com os estudantes sobre as semelhanças e as diferenças entre desenhar com fios de linha e desenhar traçando linhas no papel.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• DERDYK, Edith. Linha de horizonte: por uma poética do ato criador. São Paulo: Intermeios, 2012.

  Fim do complemento.

Você pode propor, antes de iniciar a pintura, um aquecimento. Oriente os estudantes a se movimentar em volta do papel, ou sobre ele, com os pincéis ainda sem tinta, movimentando-os como se estivessem pintando. A atividade pode ser acompanhada por música.

Se possível, durante a realização da pintura, grave os sons feitos pelos estudantes ao respingar a tinta no papel e reproduza esses sons para a classe quando organizar a conversa sobre os resultados do trabalho.

No desenvolvimento dessa atividade, retome com os estudantes os pontos destacados na leitura das fotos de Pollock. Oriente-os a observar a dinâmica dos gestos ao pintar, experimentando fazer movimentos circulares maiores ou menores, com o pincel mais próximo ou mais distante da folha.

Se não acontecer espontaneamente, peça periodicamente que mudem de posição e se desloquem em volta da folha.

Em uma atividade como esta, é inevitável espalhar alguma tinta. Recomendamos usar uma tinta lavável, como o guache. Peça aos estudantes que usem um avental ou roupas velhas que possam sujar. O chão do local de trabalho pode ser forrado com jornal ou plástico, para facilitar a limpeza.

Destaque que se trata de uma pintura coletiva, um trabalho com todos do grupo. Para que ele seja agradável, é importante que respeitem o espaço do outro, que cedam o lugar quando for pedido e que tenham o cuidado de se movimentar sem esbarrar ou espirrar tinta nos colegas.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 1º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre.

• No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1 e 3.
• No item 11, as Competências específicas de Linguagens 1 e 5.
• No item 12, as Competências específicas de Arte 3 e 8.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Caso os estudantes demonstrem dificuldade em experimentar diferentes velocidades ao traçar uma linha utilizando as duas mãos, proponha a eles que retomem essa atividade em grupo, realizando um movimento por vez.

2. Se algum dos estudantes apresentar dificuldade em identificar formas geométricas na obra de um artista, peça a ele que realize uma brincadeira para detectar essas formas nos objetos presentes em sala de aula.

3. Caso os estudantes demonstrem dificuldades em reconhecer que as coisas do mundo (como bolos) também possuem formas geométricas, oriente-os a realizar uma atividade oral em grupo, para que troquem ideias e aprendam juntos.

4. Se os estudantes apresentarem dificuldade em listar as principais características da técnica de pintura do artista Jackson Pollock, peça a eles que façam a atividade oralmente.

5. Caso os estudantes apresentem dúvidas sobre como associar sons a ritmos diferentes de execução de uma linha na pintura, retome o conteúdo em propostas corporais com toda a turma.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Estudar as possibilidades expressivas da cor ao colorir uma imagem; reconhecer os dados que compõem uma legenda de obra de arte; identificar tons mais claros ou escuros da mesma cor; apreciar relações entre formas e cores, percebendo a influência de sua alteração nos aspectos expressivos da obra.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR02) e (EF15AR06), observe e registre em seu diário fotos ou vídeo a realização da atividade Vamos entrar na brincadeira!, verificando se os estudantes exploram a cor e se no diálogo com os colegas alcançam sentidos plurais no ato de colorir uma mesma imagem. Registre como reconhecem as cores e suas nuances na tabela.
• Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Artes visuais) e Processos de criação (Artes visuais).
• Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: variação de tonalidade; as cores e as mudanças nas imagens e recolorir imagens.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes exercitaram com propriedade a escrita de texto na atividade Vamos entrar na brincadeira! e se desenvolveram o vocabulário com a palavra tonalidade.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor, capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Os estudantes se lembraram de outros nomes de cores além dos apresentados na tabela?

  Converse com eles sobre as cores que conhecem, construindo na lousa um grande quadro com o nome delas.

  Peça que tragam amostras dessas cores – pedaços de papel ou tecido – para construírem um grande painel coletivo, em cartolina, a ser exposto na classe como memória dessa pesquisa.

Peça aos estudantes que observem separadamente cada imagem derivada da pintura de Van Gogh, cobrindo as outras com uma folha de papel.

Quando indicarem as preferidas, pergunte o que mais gostaram nelas.

Se a escola tiver uma sala de computadores acessível aos estudantes, mostre a eles como podem usar um programa de edição de imagens para alterar as cores de uma pintura. Peça ajuda ao especialista em informática da escola, se necessário.

Boxe complementar:

Para sua informação

Vincent van Gogh (1853-1890) é um artista tão famoso pelo caráter expressivo de suas obras quanto pela sua vida pessoal atribulada.

Quando os estudantes estiverem observando o céu na obra de Van Gogh, peça que mostrem no ar os gestos que imaginam que o pintor fez com seus pincéis ao pintá-lo.

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) possui em seu acervo pinturas de Van Gogh. Se possível, organize uma visita com os estudantes e observe essas obras.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Dica de sites

• Visite as obras de Van Gogh pertencentes ao Masp no site do museu. Disponível em: http://fdnc.io/dZx. Acesso em: 5 jul. 2021.
• Um site interessante para conhecer melhor o artista é a Galeria de Vincent van Gogh. Disponível em: http://fdnc.io/dZy. Acesso em: 5 jul. 2021.

  Fim do complemento.

  Observe com os estudantes que o céu pode ter muitas cores, basta olhar a natureza.

  Por exemplo, o céu é diferente: em um dia ensolarado, em um dia chuvoso, na noite escura, na noite iluminada pela Lua, na noite da cidade com postes de luz, ao nascer e ao pôr do Sol, em um sonho.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

• Ao professor interessado em investigar o caráter expressivo da cor, recomendamos ler, no livro Universos da arte, de Fayga Ostrower, o capítulo X – Cor. Editora Unicamp, 2013.

  Fim do complemento.

A imagem descolorida, em preto e branco, oferece uma noção de luminosidade da cena retratada por Barbara Rochlitz (1941-), facilitando perceber como nela se distribuem o claro e o escuro.

Comente com os estudantes que já houve uma época em que as fotografias, os filmes de cinema e os programas de TV eram todos em preto e branco.

Pergunte se já viram fotos ou assistiram a filmes assim.

Após observar com os estudantes as alterações que fizeram na imagem das brincadeiras retratadas pela artista Barbara Rochlitz, você pode lembrá-los das imagens da obra de Van Gogh com as cores alteradas no computador. Os programas de edição de imagens no computador são apenas meios para realizar um procedimento similar ao que acabaram de fazer de modo artesanal.

Após colorirem a imagem, peça aos estudantes que observem as várias versões da obra da artista que criaram ao dar a ela novas cores. Depois, oriente-os a escolher as três mais diferentes.

Converse com a classe sobre elas, discutindo como as cores mudaram algum aspecto do clima da cena.

Ao propor aos estudantes escrever uma nova legenda para a obra que modificaram, converse com eles a respeito da noção de autoria e também sobre a utilidade de uma legenda em obras de arte.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer o conceito de padrão; brincar com padrões visuais, estruturados por formas e cores; brincar com padrões musicais, estruturados por silêncio e som.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR01) e (EF15AR02), verifique e registre em seu diário fotos ou vídeo como os estudantes perceberam e recriaram os elementos forma e cor na atividade Brinque com os padrões!.
• Para avaliar (EF15AR16), acompanhe como os estudantes exploram a leitura de notação musical não convencional ao baterem palmas.
• Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Elementos da linguagem (Artes visuais); Notação e registro musical (Música).
• Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: padrões que se repetem na imagem; variação de cores nos padrões das imagens e padrões de repetição nos sons.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes, na leitura em voz alta na atividade de bater palmas seguindo os padrões, leram com fluência o texto do enunciado e o compreenderam fazendo inferências diretas.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  A maneira como formas e cores são estruturadas no espaço cria ritmos visuais.

  Esses ritmos podem ser mais ou menos repetitivos.

  Como exemplo, compare com os estudantes as diferenças entre a maneira como as formas geométricas são dispostas no tabuleiro de xadrez e o ritmo visual mais rico que Luiz Sacilotto (1924-2003) cria em sua obra.

  Essa riqueza vem do maior número de formas com que o artista trabalha, de seu estudo do posicionamento dessas formas, das semelhanças e diferenças entre elas e das opções de cor que adotou.

Observe e comente com os estudantes os resultados das novas cores que eles deram ao padrão estruturado por Sacilotto.

Depois, converse com eles sobre as formas que sumiram. Você pode pedir a voluntários que as desenhem na lousa. O exercício aparentemente simples de investigar os elementos ausentes na imagem alterada da obra do artista permite trabalhar com duas questões visuais interessantes: a reversão da forma e a relação entre figura e fundo.

Desenhe na lousa dois triângulos cinza como os apresentados a seguir (uma alternativa pode ser apresentar essas formas recortadas em papel-cartão). Peça aos estudantes que os comparem e procurem elementos semelhantes na obra do artista. Eles são parecidos, mas um é a versão espelhada do outro.

Depois, desenhe na lousa as formas do trapézio e do polígono a seguir.

LEGENDA: trapézio. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: polígono. FIM DA LEGENDA.

Converse com os estudantes sobre como perceberam essas duas formas da primeira vez que observaram a obra do artista.

Elas podem ser percebidas como formas destacadas do fundo, mas também é válido percebê-las participando da obra como se fossem parte de um fundo contínuo da cor, situado por trás dos triângulos brancos e pretos.

Boxe complementar:

Dica de site

• Mais informações sobre Luiz Sacilotto podem ser obtidas no site dedicado ao artista. Disponível em: http://fdnc.io/dZz. Acesso em: 5 jul. 2021.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

• SACRAMENTO, Ernock. Sacilotto. São Paulo: Orbitall, 2001. O livro é resultado de dez anos de pesquisa sobre o artista. Inclui reproduções de pinturas, desenhos, esculturas, estudos e fotos, históricas e atuais.

  Fim do complemento.

Nestas duas páginas passamos a trabalhar a percepção de padrões dentro da linguagem musical. Introduza o tema comentando com os estudantes que os sons também podem ser organizados em padrões.

Os exemplos destas páginas permitem mostrar à classe que apenas variando a combinação de instantes de bater palmas com momentos de silêncio podem ser criados diferentes padrões sonoros. Essa percepção é associada em música ao conceito de ritmo.

Assim, o exercício de realizar e observar a repetição de padrões de sequências ordenadas de silêncio e som possibilita aos estudantes compreender, na prática, o significado do conceito de ritmo musical.

Em Música, o conceito de ritmo associa-se aos padrões de combinações de elementos sonoros em fluxo no tempo.

Comente com os estudantes que geralmente podemos perceber em nosso corpo ritmos de movimentos naturais que se repetem em intervalos de tempo regulares: o ritmo das batidas do coração e o ritmo da respiração.

Peça aos estudantes que ponham a mão sobre o coração e procurem perceber o som do bater do coração. Depois, que respirem profundamente de maneira a escutar o som de sua respiração.

Leve à sala de aula um tambor e uma flauta para mostrar que os instrumentos musicais podem ser percebidos como extensões desses ritmos naturais em nosso corpo.

Os instrumentos de percussão, como o tambor, trabalham com batidas, enquanto os instrumentos de sopro, como a flauta, produzem som por meio da respiração do músico.

Aponte aos estudantes que as imagens deste livro que mostram padrões definidos pelos desenhos de momentos de palmas e de silêncio podem ser consideradas uma forma simples de notação musical.

Proponha que desenhem anotando outros padrões rítmicos para bater palmas e compartilhem com a classe os padrões que registraram.

Atividade complementar

Proponha aos estudantes retomar as anotações dos padrões que trabalharam com palmas usando outros sons no momento em que está indicado o bater palma. Por exemplo, podem usar instrumentos como tambores, flauta doce ou, ainda, suas vozes.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 1º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre.

• No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1 e 3.
• No item 11, as Competências específicas de Linguagens 1 e 5.
• No item 12, as Competências específicas de Arte 3 e 8.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17 as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Casos os estudantes tenham dificuldade em concluir qual é a tonalidade da cor vermelha ao ser misturada tinta branca a ela, realize novas propostas de misturas com o branco, de maneira a levá-los a concluir que determinada cor, ao ser misturada com a cor branca, passa a ter uma tonalidade mais clara.

2. Como esta é uma atividade mais subjetiva, se algum dos estudantes tiver dificuldade em associar as cores com as sensações e com os estados de ânimo, proponha que a turma realize uma roda de conversa sobre o tema para ampliar as reflexões dos estudantes sobre o assunto.

3. Caso os estudantes demonstrem dificuldade em reconhecer, completar e pintar um padrão pela repetição das formas, explore com eles novas grades de padrões.

4. Se os estudantes demonstrarem dificuldade em usar cores diferentes para pintar o mesmo padrão, proponha a eles que se organizem em pequenos grupos e pintem novos padrões, realizando trocas entre os integrantes para pintar utilizando diferentes cores.

5. Caso os estudantes tenham dificuldade em reconhecer que o som das sílabas apresentadas se repete, oriente-os a brincar com as sílabas criando novos timbres de voz, ritmos e associações das sílabas com movimentos.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.