UNIDADE 3. CASAS, CASTELOS E LABIRINTOS

Boxe complementar:

Objetivos da unidade

Refletir sobre alguns aspectos dos diversos tipos de espaços habitados e produzir trabalhos relacionados a esse tema, desenvolvendo a memória, a imaginação e a observação.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Inicie a unidade conversando com os estudantes sobre o que sabem a respeito das moradias e dos diversos tipos de lugares onde habitam os seres humanos e os animais.

Você pode anotar as respostas dos estudantes fazendo uma lista na lousa.

Na leitura da imagem do castelo, aproveite o diálogo para esclarecer que existem castelos construídos pelas pessoas para serem habitados, mas também há castelos imaginários que existem apenas nos contos de fadas ou em filmes de ficção.

Pergunte aos estudantes se eles se lembram de algum tipo de habitação que só existe na imaginação. Se necessário, motive-os perguntando:

• Vocês já viram uma casa voadora?
• E um castelo no fundo do mar?
• Ou uma cidade de outro planeta?

  (Respostas pessoais.)

A imagem é uma foto do Castelo Rá-Tim-Bum, recriado especialmente para a exposição dedicada ao seriado e realizada no Memorial da América Latina em 2017. Trata-se de um castelo de ficção. Conversar sobre a imagem com os estudantes possibilita iniciar uma conversa sobre diferentes tipos de moradia existentes na realidade ou presentes na imaginação.

Boxe complementar:

Para sua informação

Rá-Tim-Bum, o Castelo , exposição que reproduz com fidelidade o seriado da década de 90, será aberta ao público hoje, às 19h, no Memorial da América Latina. A réplica do castelo tem fachada completa, torre de 15 metros de altura, 700 m² de área construída e 22 ambientes idênticos aos originais. Exibido pela TV Cultura de 1994 a 1997, Castelo Rá-Tim-Bum tornou-se referência de programa infantil. Ganhou prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1994 e virou filme em 1999. A influência pedagógica da série é apontada como base do sucesso.

Disponível em: http://fdnc.io/dZH. Acesso em: 7 jul. 2021.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer e observar formas de diferentes tipos de habitações; desenhar uma casa arredondada.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR01) e (EF15AR02), faça registros no seu diário das respostas orais dos estudantes e das atividades de criação e expressão que realizaram. Você também pode usar uma gravação em áudio da leitura da imagem da Oca.
• Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Elementos da linguagem (Artes visuais).
• Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: as formas da oca dos indígenas Ticuna; obras de arte inspiradas nos iglus; a casa arredondada.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra iglu e se manifestaram fluência oral ao realizar a atividade Você consegue encontrar as formas abaixo na imagem da Oca?.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Inicie a discussão do tema do capítulo com os estudantes por meio de conversa sobre as imagens das casas dos bichos apresentadas e da leitura do texto sobre os diferentes tipos de casa.

  Peça aos estudantes que falem sobre os lugares onde moram ou moraram.

  Atividade complementar

  Proponha aos estudantes que desenhem uma casa que possa ser levada nas costas. Use as perguntas a seguir para instigar a invenção e a imaginação:

• Quem vai levar a casa nas costas?
• Como será essa casa?
• Será de gente, de bicho ou de um personagem imaginário?

  (Respostas pessoais.)

  Socialize os resultados por meio da troca de desenhos entre os estudantes e peça que os comentem.

Oriente a leitura da imagem da oca com estas perguntas e outras que julgar necessárias:

• Onde estão as formas que lembram triângulo, retângulo e círculo nessa imagem de oca?
• De que materiais você imagina que a oca foi feita?
• Como é a abertura da oca e como será que a fecham?
• Será que a oca é iluminada por dentro?
• Quem será que a construiu e onde buscou os materiais?
• Com quem você gostaria de brincar dentro dessa oca?

  (Respostas pessoais.)

Inicie a atividade lendo o texto desta página com os estudantes e observando com eles os trabalhos dos dois artistas. Comente que eles escolheram o mesmo tema: os iglus, que são as casas dos inuítes, que têm forma arredondada e originalmente são feitas de gelo.

Explique aos estudantes que atualmente os povos inuítes moram em casas e só constroem iglus nas temporadas de caça. Assim, os iglus atualmente só são utilizados como habitações temporárias. Se tiver tempo, sugerimos que pesquise em um atlas, com a turma, as regiões habitadas por esses povos e comente que elas são muito frias.

Faça a pergunta sugerida no Livro do Estudante para que eles observem e indiquem onde encontraram formas que se repetem nas imagens.

Na realização das diversas leituras de imagem propostas neste livro, gradualmente incentive os estudantes a utilizar um vocabulário próprio para falar das formas. Para isso, use com regularidade termos específicos, como os que já foram trabalhados na primeira unidade deste livro. Alguns deles podem ser anotados em um mural da classe com exemplos, facilitando a sua memorização: linhas retas, linhas curvas, formas geométricas, formas orgânicas, formas agrupadas, formas separadas.

Promova a leitura das imagens por intermédio destas e de outras perguntas:

• Qual dessas obras você prefere?
• Em qual delas alguém poderia entrar?
• Por que elas têm formas parecidas?
• Há diferença de cor entre elas?

  (Respostas pessoais.)

• Quantas coisas além do iglu você pode ver na instalação de Mario Merz?

  (Resposta pessoal. Indique-as aos estudantes caso não as identifiquem: galho de árvore no centro do iglu e pequenas porções de resina unindo o metal da estrutura ao vidro.)

• Qual delas foi feita com metal e vidro? E qual foi feita com tinta e papel?

  (A obra de Mario Merz foi feita com metal e vidro. A obra de Nicholas Monro foi feita de tinta e papel.)

Como preparação para o desenho, realize com a turma um exercício de percepção do espaço.

Peça aos estudantes que, com os olhos fechados, desenhem formas redondas no espaço usando a ponta do dedo indicador como instrumento de traçado.

Sugira que façam círculos no ar em muitas direções e sentidos.

Esse exercício deve anteceder a atividade de desenhar uma casa onde tudo deve ser arredondado.

Propostas de desenho como a desta página, relativa ao tema casa, podem ajudar muito os estudantes a expandir sua forma de desenhar. Elas incentivam o desenho criativo e, portanto, a ruptura com estereótipos.

O desenho estereotipado, que se repete sem variação, incide muito no tema casa, mas também pode ocorrer em outros temas, como árvores, pássaros etc.

Apreciar e discutir as formas de casa presentes nas obras de arte e desenhar tendo como referência as formas desses diferentes tipos de moradia possibilita aos estudantes ultrapassarem seus estereótipos.

Como fechamento do capítulo, forme uma roda com os estudantes para que mostrem os próprios desenhos e apreciem os dos colegas.

Boxe complementar:

Para sua informação

Instalações são trabalhos de Arte nos quais o ambiente é parte da obra. Em algumas propostas desse tipo, planeja-se a intervenção do público, que é convidado a entrar no trabalho e mudar alguns elementos. Comente com os estudantes que o trabalho de Mario Merz é de vidro, e sua aparência modifica-se conforme o ambiente em que é instalado.

Gravuras são imagens criadas a partir de uma matriz; por exemplo, uma placa de borracha, como a de um carimbo. A matriz entintada permite transferir a imagem nela criada para uma folha de papel ou para um tecido por meio da impressão. A serigrafia é uma técnica de gravura cuja matriz é uma tela de tecido ou um papel de alta gramatura.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Trabalhar o tema “casas assustadoras”, presente em muitas histórias e filmes, e desenhar uma casa assim; conhecer a canção “A casa”, composta por Vinicius de Moraes; cantá-la em diferentes velocidades; criar imagens inspiradas nela.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR04), observe os estudantes enquanto desenham.
• Para avaliar (EF15AR14) e (EF15AR24), observe e anote no seu diário ou grave um áudio enquanto cantam para verificar a assimilação do andamento da música.
• Objetos de conhecimento: Materialidades (Artes visuais); Elementos da linguagem (Música) e Matrizes estéticas e culturais (Artes integradas).
• Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: desenho inventivo; canção de Vinicius de Moraes; casas assustadoras em filmes, desenhos animados e obras de arte.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes leram com fluência a letra, quando cantaram a canção “A casa”, e se localizaram e retiraram informação explícita da letra e reconheceram seu significado.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Promova uma conversa coletiva em que os estudantes possam contar em detalhes como são as casas mais assustadoras e as casas mais engraçadas que eles já viram em filmes, parques de diversões, videogames e desenhos animados.

  Informe aos estudantes que Goeldi foi um destacado artista brasileiro, cujos trabalhos criam realidades; portanto, as imagens retratadas em suas obras não se referem necessariamente a lugares existentes.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

• RUFINONI, Priscila Rossinetti. Oswaldo Goeldi: iluminação e ilustração. São Paulo: Cosac Naify.

  Fim do complemento.

Estas perguntas podem apoiar a atividade de leitura da imagem Casa do terror, de Goeldi.

• O que podemos observar no entorno da casa?
• Parece ser dia ou noite na cena representada?
• Como é a pessoa representada? Que idade aparenta ter? Qual parte de seu corpo podemos ver? Como é sua movimentação? Para onde parece estar olhando?
• E o gato? Para onde está olhando?
• Que sensações esta imagem transmite?
• O que nesta imagem pode dar medo?
• Na sua opinião, o artista criou esta cena usando a memória, a observação ou a imaginação?
• A casa lembra algum lugar conhecido da região onde mora ou perto de sua escola?

  (Respostas pessoais.)

  As questões a seguir podem complementar as propostas no Livro do Estudante em uma leitura comparada das imagens das obras de Moran (1837-1926) e Goeldi (1895-1961):

• Quais diferenças podemos notar entre as duas casas?
• Quais semelhanças?
• Qual das imagens parece ter sido construída com mais detalhes?
• De qual das obras você gostou mais? Por quê?

  (Respostas pessoais.)

  Boxe complementar:

  Para sua informação

  Thomas Moran nasceu na Inglaterra e viveu nos Estados Unidos como pintor e ilustrador. Ele fez parte da “Escola de Hudson River”, termo que se aplica a pintores de paisagens estadunidenses que possuíam inspiração patriótica: pintavam montanhas grandiosas e paisagens espetaculares que ressaltavam a beleza natural da paisagem da região. Outros pintores que fizeram parte dessa escola são: Thomas Cole, Thomas Doughty e Asher B. Durand.

  CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte . São Paulo: Martins Fontes, 2001.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

  Para conhecer o trabalho de Oswaldo Goeldi, destacado artista brasileiro, recomendamos a leitura do livro a seguir, que em 1995 recebeu o prêmio FNLIJ de Altamente Recomendável.

• MARTINS, Alberto Alexandre. Goeldi. São Paulo: Paulinas, 1999.

  Fim do complemento.

Conte aos estudantes que Vinicius de Moraes (1913-1980), reconhecido como um grande poeta e compositor brasileiro, escreveu a letra da canção “A casa”. Pergunte a eles se já ouviram o nome do artista ou alguma de suas canções.

Proponha a eles experimentar diferentes maneiras de cantar essa canção seguindo as instruções do livro.

O termo musical utilizado para falar da velocidade com que uma música é executada é andamento. Neste exercício do cantar, os estudantes estão tendo a oportunidade de perceber na prática que a alteração na velocidade do cantar pode ser um recurso expressivo.

Atividade complementar

Se dispuser de mais tempo, sugerimos que repita a atividade pedindo aos estudantes que cantem novamente a canção em outra velocidade.

O grupo de estudantes que cantou as frases em vermelho agora cantará mais rápido que da primeira vez em que todos cantaram juntos, e o grupo que cantou as frases em preto agora cantará mais devagar.

Boxe complementar:

Para sua informação

Mais conhecidos pelo disco feito para crianças, os poemas da A Arca de Noé foram escritos por Vinicius muitos anos antes de sua primeira edição. Eram feitos para seus filhos, Suzana e Pedro de Moraes. Por muitos anos, eles ficaram guardados. Só em 1970, o conjunto de poemas infantis ganha o mundo. Seu lançamento ocorre na Itália, país onde a presença do poeta era constante, seja por meio de diversas visitas e temporadas ou de traduções de sua obra.

É lá, justamente quando Vinicius conhece um amigo de Chico Buarque chamado Toquinho, que o disco com os poemas infantis é preparado. O disco é chamado L’Arca . No mesmo ano, seus poemas musicados na Itália são lançados em livro no Brasil. Dez anos depois, dois discos dedicados ao conjunto de poemas infantis de Vinicius também são lançados no país, com o mesmo nome do livro.

A Arca de Noé tornou-se um dos livros mais populares de Vinicius de Moraes por ter criado um laço com as crianças. Todas as gerações têm nos seus poemas uma porta de entrada no mundo da literatura e da música popular brasileira. Ao mesmo tempo, no âmbito musical, foi o primeiro trabalho que apresentou a ele Toquinho, parceiro até o fim da vida.

Disponível em: http://fdnc.io/ceT. Acesso em: 7 jul. 2021.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• CARNEIRO, Geraldo. Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro: Espaço Cultural.
• CASTELO, José. Vinicius de Moraes: Livro de Letras. São Paulo: Companhia das Letras.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Dica de sites

• Conheça um pouco mais sobre a vida e a obra de Vinicius de Moraes no site dedicado a ele. Disponível em: http://fdnc.io/dZJ. Acesso em: 7 jul. 2021.
• Poesias de Vinicius podem ser lidas na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da Universidade de São Paulo. Um dos livros à disposição chama-se A casa, de 1975. Disponível em: http://fdnc.io/dZK. Acesso em: 7 jul. 2021.

  Fim do complemento.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da avaliação final do 1º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

• No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1 e 3.
• No item 11, as Competências específicas de Linguagens 1 e 5.
• No item 12, as Competências específicas de Arte 1, 3, 4, 8 e 9.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? relativa a cada capítulo e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de Conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em reconhecer e identificar formas geométricas, mostre a eles recortes de papel colorido nas formas citadas nas alternativas, retomando com eles as nomenclaturas e as associações e propondo a construção de figuras em grupos.

2. Caso os estudantes apresentem dificuldade em imaginar e identificar a forma dos iglus, faça a atividade oralmente e com a classe toda.

3. Se os estudantes apresentarem dificuldade em reconhecer formas geométricas em objetos cotidianos, proponha uma atividade em grupos para que analisem as formas geométricas de objetos presentes em sala de aula.

4. Caso os estudantes demonstrem dificuldade em imaginar diferentes tipos de casa, proponha a eles que elaborem a atividade em duplas. Peça a eles que desafiem o colega a desenhar uma casa inusitada a partir de uma descrição oral feita pelo outro integrante da dupla.

5. Caso os estudantes não se recordem das características da casa engraçada descrita na canção “A casa”, de Vinicius de Moraes, retome a canção e proponha que eles a cantem novamente em grupo.

6. Se os estudantes apresentarem dificuldade em refletir sobre o destino de um trabalho pessoal, retome a questão oralmente.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Estudar as formas de fachadas de casas brasileiras tradicionais de Alcântara, registradas por Ricardo Junior; construir imagens de fachadas trabalhando com desenho e colagem.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR03), (EF15AR04) e (EF15AR25), observe os estudantes enquanto respondem às suas perguntas, criam e se expressam em artes visuais.
• Objetos de conhecimento: Matrizes estéticas e culturais (Artes visuais); Materialidades (Artes visuais); Patrimônio cultural (Artes integradas).
• Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura e da avaliação processual do Livro do Estudante: a fotografia de fachadas de casas do fotógrafo brasileiro Ricardo Junior; formas das fachadas das casas; as cores das fachadas das casas.

• Para avaliar alfabetização e literacia, observe se os estudantes desenvolveram o vocabulário com a palavra fachada. Verifique se compreenderam o texto da atividade Que tal construir casas? interpretando e relacionado ideias e informações.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Ao conversar com os estudantes sobre a distribuição das portas e das janelas nessas fachadas, recupere em sua fala o conceito de padrão, já trabalhado na primeira unidade deste livro.

  Boxe complementar:

  Dica de sites

• Outras informações sobre o fotógrafo Ricardo Junior podem ser obtidas em seu site. Disponível em: https://www.ricardojuniorfotografias.com.br/ . Acesso em: 7 jul. 2021.
• Saiba mais a respeito do conjunto arquitetônico e urbanístico de Alcântara buscando por seu nome no portal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/ . Acesso em: 7 jul. 2021.

  Fim do complemento.

O fotógrafo brasileiro Ricardo Junior registrou em suas fotos fachadas de diversas casas populares, um tema recorrente na arte brasileira. Ele também realizou trabalhos fotográficos em cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, São João del-Rei e Sabará.

Moradias tradicionais brasileiras como as registradas pelo fotógrafo também podem ser encontradas nos centros históricos tombados e preservados das cidades de Salvador, São Luís do Maranhão e Recife.

Pesquise imagens dessas edificações na internet com os estudantes.

Boxe complementar:

Para sua informação

O fotógrafo Ricardo Junior (1976) é especializado em turismo e gosta muito de vivenciar cada local visitado fotografando a região, seus atrativos e paisagens. Dedica-se a fotografar pontos de interesse de diversos locais turísticos e centros históricos do Brasil. Tem interesse especial em registrar patrimônios históricos, documentar festas populares e criar imagens fotográficas em 360 graus. Gosta também de descrever o que vivenciou em cada lugar e de postar suas fotos na internet.

As imagens do fotógrafo apresentadas nestas páginas são da cidade de Alcântara, no Maranhão. Em 1948, o conjunto arquitetônico e urbanístico de Alcântara foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e recebeu o título de Cidade Monumento Nacional.

Texto escrito pelos autores da obra com base no depoimento do fotógrafo, 2017.

Fim do complemento.

As questões a seguir podem auxiliar na atividade de leitura das imagens. Pergunte aos estudantes:

• Como são as cores dessas casas?
• Quais formas geométricas vocês encontraram nessas fachadas?
• De qual porta e janela vocês mais gostaram?
• Como imaginam que são essas casas por dentro?
• Qual delas você escolheria para visitar?
• Você já conheceu ou visitou uma casa parecida?

  (Respostas pessoais.)

Oriente os estudantes a planejar onde e como querem dispor as portas e janelas das fachadas que desenharão no livro. Peça que se lembrem das formas, cores e padrões que perceberam como mais interessantes nas imagens de fachadas registradas por Ricardo Junior. Pergunte:

• Onde vocês colocarão as portas?
• E as janelas?

  (Respostas pessoais.)

  Antes de fazerem seus desenhos, oriente os estudantes a esboçar um desenho inicial mais leve, trabalhando no livro com lápis grafite e borracha, estudando como pretendem estruturar suas fachadas. Comente que o esboço inicial poderá ser modificado livremente no andamento das atividades.

  Atividade complementar

  Proponha aos estudantes, agrupados em duplas ou trios, criar em uma folha grande a paisagem de uma cidade, combinando colagem de papéis, pintura e desenho. Depois, observe e converse com eles sobre os resultados.

  Atividade complementar

  Pintura de fachadas

  Uma atividade de pintura de fachadas realizada com têmpera (tinta à base de ovo) propiciará aos estudantes a experiência de trabalhar com cores bem próximas às efetivamente usadas em casas populares reais.

  A pintura com têmpera deve ser feita pelo estudante em um papel encorpado, como cartolina ou papelão.

  Pode ser iniciada por meio de uma nova observação das imagens do fotógrafo Ricardo Junior ou pela apreciação das fachadas apresentadas no livro.

Atividade complementar

Conhecer Volpi

As atividades propostas neste livro sempre têm como objetivo que o estudante possa criar e interpretar arte de modo cultivado, ou seja, informado pelos conhecimentos sobre arte e do fazer arte advindos das culturas.

Um pintor brasileiro que trabalhou o tema das fachadas das casas populares em muitas de suas obras foi Alfredo Volpi. Ele representou em muitas de suas pinturas fachadas coloridas. A têmpera foi um de seus materiais preferidos.

As imagens de suas obras podem ser usadas para promover um diálogo interessante em uma leitura de imagem paralela às fotografias de Ricardo Junior.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• ROSA, Nereide Schilaro Santa. Alfredo Volpi. São Paulo: Moderna, 2000.

Volpi é sinônimo de simplicidade: tanto na fala como nos gestos e na pintura. Italiano crescido e criado em São Paulo, logo se apaixonou pelas cores e formas de nosso país.

Operário, com seu primeiro salário comprou uma caixa de aquarelas. Misturou e experimentou as tintas, descobriu e criou tonalidades.

Sem formação específica, Volpi passeou pelo impressionismo, até chegar ao abstracionismo geométrico, tornando-se um mestre da pintura contemporânea em meio a bandeirinhas, mastros, barcos, ogivas etc.

Fim do complemento.

Têmpera (receita para fazer a tinta)

Ingredientes

1 gema de ovo sem pele (tirar a pele com peneira)

Pigmento (pó de pintor)

Conservante (óleo de cravo ou vinagre – 1 gota)

Preparação do papel encorpado

Aplicar uma demão de tinta látex branca e deixar secar.

Aplicar a pintura de têmpera.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Trabalhar o tema castelo; estudar os labirintos na arte e criar um labirinto.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR03), (EF15AR04) e (EF15AR25), observe os estudantes enquanto respondem às suas perguntas em relação ao labirinto de matriz europeia e quando criam um labirinto com os colegas.
• Para avaliar (EF15AR23), registre as respostas dos estudantes enquanto fazem a leitura das imagens comparando a linguagem da pintura com a da fotografia.
• Objetos de conhecimento: Matrizes estéticas e culturais (Artes visuais); Materialidades (Artes visuais); Patrimônio cultural (Artes integradas); Processos de criação (Artes integradas).
• Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: labirintos na arte; labirintos no jogo; fotografia e pintura.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário com a palavra labirinto, como a utilizaram na tarefa de casa – na pequena história que escreveram com um adulto – e se a leram com fluência em aula.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

  Fim do complementar.

  Orientações didáticas

  Para a leitura da imagem Castelo de Bentheim, sugerimos que, primeiramente, converse com a turma sobre castelos. Na Europa da Idade Média, os castelos eram um tipo de construção comum: mora dias de reis, rainhas, príncipes e princesas. Muitos desses castelos existem até hoje e estão abertos à visitação pública. Compare as duas imagens do mesmo castelo com os estudantes:

• Qual é uma fotografia? Qual é uma pintura? (Respostas pessoais.)
• O que elas têm de parecido? E de diferente?
• Qual das representações você prefere: a pintura ou a fotografia?

  Depois da leitura das imagens, comente que esse castelo começou a ser construído há mais de 900 anos. Atualmente é usado como hotel. Pergunte aos estudantes se gostariam de se hospedar nele.

  Comente que há castelos construídos no Brasil; se possível, pesquise e apresente a eles imagens de algumas dessas construções.

O trabalho com labirintos abre muitas possibilidades de aprendizagem. Os labirintos permitem trabalhar com imagens e formas bidimensionais e tridimensionais.

Presentes no cotidiano desde a Antiguidade, os labirintos remetem-nos a desafios em caminhos de ida e volta que envolvem a reversibilidade, a capacidade de executar uma ação e poder refazê-la em direção contrária. O domínio da ação reversível pelo estudante permite que ele possa reverter uma imagem espelhada ou ir e voltar por um mesmo caminho.

Para introduzir o tema, você pode perguntar:

• Vocês já imaginaram como seria morar em um labirinto?
• Vocês já brincaram de esconde-esconde?
• Onde vocês mais gostam de se esconder?

  (Respostas pessoais.)

  Boxe complementar:

  Para sua informação

  A imagem desta página é de um mosaico feito no chão de uma antiga vila romana situada na Áustria. Ele conta a história de Teseu e Ariadne; o detalhe que vemos nessa reprodução mostra o herói Teseu matando o Minotauro.

  Ariadne era filha do rei Minos, o dono do labirinto dessa lenda. Ela apaixonou-se por Teseu, que seria sacrificado ao Minotauro, e ensinou a ele como escapar do labirinto: para que não ficasse perdido após lutar com o monstro, ele levaria um novelo que iria desenrolando pelo caminho, enquanto ela seguraria a outra ponta do fio e esperaria na entrada do labirinto.

  Texto escrito pelos autores da obra.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Para sua informação

  Jacob van Ruisdael (c. 1628-1682)

  No início da década de 1650, Ruisdael viajou à fronteira holandesa/alemã [...] e uma das pinturas que resultaram dessa excursão é a célebre Castelo Bentheim (Coleção Beit, Blessington, Irlanda,1653) em que o castelo arremata heroicamente o topo de uma colina alta e escarpada, criada pela imaginação de Ruisdael a partir da pequena elevação que é na realidade.

  CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte . São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 468.

  Fim do complemento.

Para brincar com a ideia de labirinto, trace um grande labirinto com giz no chão.

Os estudantes podem entrar e sair marcando com barbante, ou migalhas de pão, como na história de João e Maria, que assim o fizeram para não se perder na floresta.

Usar marcas para memorizar caminhos é um procedimento muito antigo na história das civilizações e nas relações do homem com a natureza.

Outra possibilidade é que alguns estudantes sigam as marcas de outros. Assim, um estudante marca e o outro faz o percurso.

No jogo de encontrar o caminho pelo labirinto, o estudante poderá usar lápis e borracha e, por meio de tentativas e erros, alcançar a saída.

Para orientar os estudantes na criação de um grande labirinto, organize-os em pequenos grupos e siga o texto do Livro do Estudante.

Peça aos grupos que decidam para que servirá cada um dos labirintos.

Na conclusão da atividade, cada grupo poderá falar sobre as finalidades de seu labirinto.

Depois, os labirintos poderão ser percorridos por todos.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da avaliação final do 1º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

• No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1 e 3.
• No item 11, as Competências específicas de Linguagens 1 e 5.
• No item 12, as Competências específicas de Arte 1, 3, 4, 8 e 9.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? relativa a cada capítulo e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia ; consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de Conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em reconhecer que as imagens do fotógrafo Ricardo Junior são coloridas, retome as imagens apresentadas no Livro do Estudante e compare-as a de outros fotógrafos, como Sebastião Salgado.

2. Se os estudantes apresentarem dificuldade em criar formas e representar janelas e portas, retome as imagens do Livro do Estudante ou pesquise outras representando casas diferentes para ampliar o repertório imagético da turma.

3. Caso os estudantes tenham dificuldade em pintar duas imagens iguais com cores diferentes, retome as imagens do Livro do Estudante ou pesquise imagens de carros com modelos idênticos e cores diferentes para exemplificar.

4. Se os estudantes apresentarem dificuldade em identificar o herói do mito grego Labirinto do Minotauro, realize novamente a leitura do mito ou proponha que um estudante voluntário a reconte oralmente para a turma.

5. Caso os estudantes tenham dificuldade em imaginar e descrever estratégias para não se perder em um labirinto, explore a construção de outros labirintos em grupo e permita que eles vivenciem novamente essa experiência.

6. Se os estudantes apresentarem dificuldade em selecionar um tipo de moradia de sua preferência e justificar a escolha, promova uma roda de conversa para que troquem ideias oralmente.
   6. Ficha de autoavaliação mensal

      A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.