MP083
Introdução da Unidade 3. Arte que se multiplica
Objetivos da unidade
Aprender que obras de arte podem ser criadas a partir da reprodução de uma mesma imagem, música ou forma tridimensional.
Objetivos dos capítulos
Capítulo 1 – Frotagens
Trabalhar com a técnica de frotagem para criar imagens; utilizar a voz para criar sons relacionados aos sons gerados na frotagem de diferentes superfícies e objetos; criar uma cena coletiva a partir das imagens das frotagens.
Capítulo 2 – Carimbos e moldes
Investigar a função dos carimbos; aprender a fazer carimbos de rolinho; criar imagens com eles.
Capítulo 3 – Gravuras feitas com linhas
Trabalhar a reprodução de imagens por meio de gravuras criadas com técnica de cologravura; conhecer possibilidades de trabalhar o desenho com linha contínua; desenhar no ar; participar de improvisação teatral com uma linha imaginada.
Capítulo 4 – Músicas e objetos também se multiplicam
Estudar como o conceito de reprodução se aplica à música e aos objetos de arte tridimensionais.
MP084
UNIDADE 3. Arte que se multiplica
LEGENDA: Menina usando óculos persiana, impresso em 3D, observa sua impressora 3D imprimindo um rinoceronte. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Objetivos da unidade
Aprender que obras de arte podem ser criadas a partir da reprodução de uma mesma imagem, música ou forma tridimensional.
Fim do complemento.
Orientações didáticas
Ao conversar com os estudantes durante a leitura de imagens, comente que a possibilidade de reproduzir criações tão diversas, como imagens ou objetos, já existe há milhares de anos, mas esse processo nunca foi tão fácil e acessível como é atualmente.
Por exemplo, ao longo da história, diversas civilizações criaram moedas utilizando moldes para dar forma ao metal. Mas, para esse trabalho, é necessário ter à disposição diversos instrumentos e recursos para derreter e moldar o metal. Processos semelhantes a esses são utilizados desde a Antiguidade para a criação de armamentos, utensílios e esculturas.
A possibilidade de usar uma impressora 3D para criar reproduções exatas de objetos abre possibilidades de criação muito interessantes para a ciência e para a arte.
MP085
Boxe complementar:
Primeiros contatos
Atualmente é possível fazer várias cópias de um mesmo objeto usando impressoras 3D como a que a menina está observando nesta imagem. Elas permitem imprimir ferramentas, objetos decorativos ou utilitários e até mesmo brinquedos!
- Qual objeto você gostaria de imprimir numa impressora como esta?
- Como um artista poderia usar uma impressora 3D para criar arte?
PROFESSOR
Respostas pessoais.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Conforme a manifestação de interesse dos estudantes, proponha que pesquisem como este novo recurso de impressão 3D está sendo utilizado atualmente.
Um exemplo interessante é a possibilidade de criação de próteses personalizadas de baixo custo para pessoas que perderam mãos ou pés.
MP086
1. Frotagens
Você já ouviu falar em frotagem?
Frotagem é uma técnica que permite capturar no papel a textura de uma superfície. Pode ser usada para copiar a textura de um pequeno objeto, como uma moeda, ou de uma superfície com textura irregular maior, como uma lixa de parede.
Para fazer frotagem, basta colocar uma folha de papel liso sobre a textura escolhida e esfregar nela um lápis de cera, decalcando assim a textura.
LEGENDA: Criança fazendo frotagem em tronco de árvore. Foto sem data. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Objetivos do capítulo
Trabalhar com a técnica de frotagem para criar imagens; utilizar a voz para criar sons relacionados aos sons gerados na frotagem de diferentes superfícies e objetos e criar uma cena coletiva a partir das imagens das frotagens.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Habilidades destacadas
- Para avaliar (EF15AR14) e (EF15AR15), anote em seu diário ou grave em áudio ou vídeo seus estudantes durante a atividade de frotagem para observar como eles exploraram sons e ritmos gerados pelo movimento da frotagem emitidos com suas vozes.
- Para avaliar (EF15AR04), observe seus estudantes frotando, registrando em seu diário ou fotografando-os para verificar como experimentaram essa forma de expressão artística usando os materiais com adequação.
- Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Música); Materialidades (Música); Materialidades (Artes visuais).
- Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir de seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: materiais para frotagem; cantar e frotar; frotagem, ponto de partida para uma cena.
- Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes ampliaram o vocabulário com a palavra frotagem e se fizeram inferências diretas na leitura do texto da atividade Vamos fazer frotagens!.
- Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).
Fim do complemento.
Orientações didáticas
Comente com os estudantes que o nome dessa técnica vem da palavra francesa frottage. Em francês, frotter significa esfregar. Proponha a eles que tateiem superfícies diversas: ásperas, lisas, onduladas, escorregadias, espinhosas, porosas, observando-as pelo sentido do tato e tentando descrever as sensações. Sugira que busquem as texturas das superfícies que estão ao alcance no espaço da classe: nas cortinas, nos cadernos. Peça a eles também que narrem sensações de memória, evocando objetos pelo nome: a textura lisa e fria do mármore, a áspera da lixa, a escorregadia e úmida da argila molhada, a ondulada dos cabelos crespos etc.
MP087
O artista alemão Max Ernst fez várias obras usando a técnica da frotagem. Assim, transferia a textura das superfícies escolhidas para o papel em que trabalhava.
LEGENDA: Max Ernst trabalhando em seu estúdio, em Paris, França. Foto de1961. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: A floresta petrificada, 1929. Max Ernst. Frotagem em lápis sobre papel, 74 x 98 cm. Centro Georges Pompidou, Paris, França. FIM DA LEGENDA.
- O que você pensa do título que o artista deu à sua obra?
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
Proponha aos estudantes uma pesquisa sobre as diferentes texturas das superfícies de elementos naturais, como as frutas. Pergunte a eles:
- Como é a textura da casca do abacaxi? E a da casca da banana?
- A textura da casca da maçã é igual à da casca da laranja ou diferente dela?
- O que acontece quando passamos as mãos sobre superfícies onduladas?
- Qual é a diferença entre as sensações táteis ao tocar uma superfície plana e áspera e outra lisa e gelada?
- Visualmente, quais são as diferenças experimentadas no contato com cada uma dessas superfícies?
Peça aos estudantes que, ao descrever as sensações e o que visualizaram, detalhem essas descrições.
(Respostas pessoais.)
Atividade complementar
Esta proposta prática consolida-se como um ato de observação de um dos elementos da linguagem visual, a textura, que, associada a outros elementos, como cor, forma, ritmo, linha, movimento, equilíbrio, volume, luz, possibilita a construção das imagens artísticas.
Oriente os alunos a fazer uma frotagem sobre uma superfície áspera (uma lixa, por exemplo). Peça que mudem as cores usadas durante a atividade, trocando o lápis de cera colorido ou lápis de cor, e explorem diferentes gestos, sons e posições dos lápis (em pé, mais deitados).
Durante a frotagem, proponha aos estudantes que prestem atenção aos sons e aos ritmos provenientes do ir e vir da mão com o lápis sobre a superfície frotada e emitam sons com a voz acompanhando os movimentos. Grave em áudio os sons emitidos para, depois, propor a eles que conversem sobre as imagens criadas enquanto escutam os sons associados à sua criação.
O artista alemão Max Ernst (1891-1976) produziu A floresta petrificada em 1929, usando a técnica de frotagem com lápis sobre papel. Durante a leitura da imagem da obra, pergunte aos estudantes:
- Quem já viu uma floresta de verdade?
- Quem já viu florestas em filmes, livros, revistas, jornais ou gibis?
- As imagens que vocês viram são parecidas com esta do artista Max Ernst?
- Em sua opinião, por que o artista teria dado este título ao trabalho?
- O que você imagina que o artista frotou para fazer o círculo no alto da imagem?
- Como são as texturas e onde elas estão?
(Respostas pessoais.)
MP088
Boxe complementar:
Vamos fazer frotagens!
- Primeiro, escolha as texturas que deseja decalcar: casca de árvore, parede, piso, moeda, botão, lixa, carpete, sola de tênis, folha de planta etc.
- Passe a mão sobre cada uma delas para sentir e comparar suas texturas.
- Pegue uma folha de papel branco e um lápis de cera.
- Segure o papel sobre as superfícies escolhidas e esfregue o lápis de cera, deitado ou em pé, criando sua frotagem.
- Experimente fazer movimentos usando mais e menos pressão no lápis de cera.
MANUAL DO PROFESSOR
O papel para frotagem pode ser um sulfite branco ou papel-manteiga.
Os lápis devem ser, preferencialmente, macios, de cera ou grafite (no caso do grafite, o 6B é mais adequado por ser mais macio que o HB ou número 2).
A questão da pressão do lápis é um aspecto importante e deve ser orientada por você, porque implica resultados diferentes e controle sobre os gestos.
É importante, nas propostas de experimentação técnica e criação de frotagens, se possível, sair com os estudantes da sala de aula para que possam experimentar e pesquisar diferentes tipos de superfícies a serem frotadas: cascas de árvores, muros, pisos etc.
É importante, também, orientá-los a não arrancar folhas e flores da natureza para trabalhar, mas procurar as que estiverem caídas no chão. Assim, mantemos coerência com as proposições curriculares relacionadas à preservação do meio ambiente.
A organização dos materiais para a saída da classe é importante. Cada estudante pode ter um pote, uma caixa ou um estojo com seus lápis de cera e/ou grafite e algumas folhas de sulfite para suas experimentações.
Providencie diversos materiais que possam ser frotados (moedas, folhas, flores, botões etc.) e coloque-os sobre uma mesa ou caixa para que os estudantes possam escolher. Uma alternativa é, na aula anterior, pedir a eles que selecionem e tragam à sala de aula materiais assim.
Os estudantes poderão combinar as frotagens das superfícies da área externa da escola com a desses objetos da classe ou realizar frotagens separadas.
MP089
- Cole aqui a frotagem de que mais gostou! E, se quiser, desenhe sobre ela.
_____
PROFESSOR
Atenção professor: Respostas de acordo com as escolhas dos alunos. Fim da observação. - Crie um título para o seu trabalho.
_____
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
No segundo momento da proposta, oriente os estudantes a escolher uma das frotagens obtidas para recortar e colar no livro, comentando que poderão intervir sobre ela desenhando.
Organize uma roda de leitura de todas as frotagens antes de os estudantes partirem para a colagem. Compartilhar os trabalhos com os colegas servirá tanto para troca de repertório de pesquisa entre eles como para que cada um possa falar do processo de produção de suas frotagens.
Para isso, você pode organizar os estudantes em um círculo ou, se não for possível, cada um pode ir à frente da sala com seu trabalho e falar sobre seus procedimentos. Você também pode organizar um varal com as frotagens para que fiquem expostas antes de os estudantes partirem para a etapa de recortá-las para a colagem.
Aproveite esse momento de leitura das imagens entre os pares para retomar alguns conteúdos e imagens de artistas trabalhados na unidade, tais como: frotagem, impressão, matrizes, reprodução de imagens, textura; realização de frotagens em diferentes superfícies, trabalho com técnica mista de frotagem, colagem e desenho; apreciar a diversidade das técnicas de reprodução de imagens. Você também pode retornar à imagem de Max Ernst e pedir aos estudantes que relacionem o que fizeram com os procedimentos do artista.
Finalizada a apresentação dos trabalhos, proponha o recorte e a colagem das frotagens com possível intervenção de desenho sobre elas no livro de cada estudante. No final da atividade, sugira a eles que passeiem pela classe para ver o que os colegas fizeram.
Em um terceiro momento, proponha que usem as outras frotagens para criar uma cena ou paisagem coletivamente colando-as sobre um pedaço de papel kraft que deve ser exposto em um local da escola onde possa ser apreciado pela comunidade escolar.
Boxe complementar:
Para sua leitura
- IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Fim do complemento.
MP090
2. Carimbos e moldes
Carimbos servem para repetir formas quando você os passa na tinta e os pressiona sobre uma superfície.
- Você conhece carimbos, não conhece?
Resposta pessoal.
- Já usou um carimbo?
Resposta pessoal.
- Você ou alguém de sua família têm carimbos?
Resposta pessoal.
- O que está desenhado ou escrito neles?
Resposta pessoal.
- Quais são as cores de tinta usadas nos carimbos abaixo?
PROFESSOR
Resposta: Preta, laranja, vermelha e azul.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Objetivos do capítulo
Investigar a função dos carimbos; aprender a fazer carimbos de rolinho; criar imagens com eles.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Habilidade destacada
- Para avaliar (EF15AR06), observe e anote em seu diário as falas dos estudantes sobre seus processos de criação, verificando como expandiram os sentidos atribuídos aos diversos trabalhos.
- Objeto de conhecimento: Processos de criação (Artes visuais).
- Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
A habilidade acima está relacionada às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: carimbos com desenho e escrita; molde para criar e repetição das formas.
- Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes expressaram fluência oral ao responderem às perguntas Você conhece carimbos, não conhece? [...] e se ampliaram o vocabulário com a palavra carimbo .
- Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).
Fim do complemento.
Orientações didáticas
Observar as formas de objetos de uso cotidiano, como carimbos, desenvolve nos estudantes a percepção das qualidades desses objetos e os ensina sobre as relações entre seu uso e função.
Os carimbos são utilizados também nas artes gráficas. Muitos artistas criam carimbos para fazer trabalhos que repetem formas.
Faça com seus estudantes uma leitura das imagens de carimbos reproduzidas nos livros deles. Pergunte se conhecem algum desses carimbos.
Destaque que alguns carimbos têm apenas texto; outros, apenas imagens; outros, ainda, associam texto e imagem. Peça aos estudantes que localizem essas diferenças nas imagens de seus livros.
Explore as diferentes formas dos contornos dessas imagens de carimbos e seus desenhos internos.
Leia o texto dos carimbos e peça aos estudantes que imaginem para que seria usado cada um deles. Aproveite para falar sobre as diferentes cores de tintas para carimbo, ampliando assim a discussão sobre a questão já levantada no Livro do Estudante.
MP091
Boxe complementar:
Carimbo de rolinho!
É isso mesmo! O rolinho de papel higiênico pode virar um carimbo. Vocês vão se divertir com esta atividade.
Como fazer um carimbo com rolinho de papel higiênico?
Primeiro, dobrem as bordas do rolinho para ver quais desenhos se formam.
Finalizando, colem a fita-crepe em volta do rolinho para manter a forma escolhida.
Mergulhem em tinta guache bem grossa a borda que será carimbada.
Experimentem carimbar o rolinho entintado num papel.
Observem que é possível utilizar os dois lados de um mesmo rolinho.
Com a tesoura, recortem e dobrem a outra borda do rolinho. Descubram outras formas.
- Antes de começar, façam experiências em uma folha de papel. Vocês podem cortar, dobrar ou vincar e prender com fita-crepe o rolinho de papel higiênico.
- Se não gostarem do resultado, experimentem de novo, colocando mais ou menos tinta no rolinho.
- Se quiserem mudar de cor ou melhorar a carimbada, enxuguem a
borda
do rolinho com papel toalha ou pano e carimbem outras vezes.
MANUAL DO PROFESSOR
Sabemos que os estudantes não são artistas. Entretanto, quando criam, experimentam os processos de criação, em seu nível de desenvolvimento, de maneira muito semelhante à dos artistas.
Conhecendo os processos de criação dos artistas e passando por experiências de criação em arte, os professores podem se habilitar para orientar oficinas de fazer artístico.
Cada ato criador se dá não pelo simples domínio técnico, mas pelas decisões tomadas por quem está vivendo o processo ao escolher uma ação, uma cor, um gesto ou um material, abdicando de outros.
Esse conjunto de decisões faz parte da criação e marca o estilo de cada criador. Os resultados serão singulares e assim cada um criará suas técnicas.
Algo aparentemente tão simples como uma proposta de carimbar usando um rolinho de papel higiênico também deve ser guiado por essa compreensão dos processos de criação, não podendo se restringir a atos mecânicos.
Assim, cabe perfeitamente conversar com os estudantes sobre o que fizeram, como decidiram fazer as formas que selecionaram e como escolheram as cores.
Para o estudante falar no grupo sobre os processos de criação, promova a troca de repertório entre ele e seus pares em relação aos atos invisíveis que dão base à criação. As decisões tomadas na criação, mesmo que regidas por processos intuitivos e não conscientes, sempre têm seu lado consciente e, portanto, podem ser verbalizadas.
MP092
- Carimbem aqui!
_____
PROFESSOR
Resposta pessoal, de acordo com o carimbo criado pelos estudantes.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Antes de os estudantes iniciarem a atividade, lembre-os de suas possibilidades de escolha no processo deste trabalho no que se refere às formas, às cores e à quantidade de repetição das formas carimbadas.
Para orientar a troca de repertório sobre os atos de criação dos estudantes, finalizada a atividade de carimbos, reúna todos com seus livros para que cada um mostre seu produto e fale sobre o seu processo. Para orientar os estudantes neste relato, pergunte:
- Por que você escolheu fazer esta forma?
- Como foram selecionadas as cores?
- Como decidiu sobre a hora de parar?
(Respostas pessoais.)
Hoje, processos e produtos em arte são igualmente importantes na sala de aula. Por isso, a maneira como o professor recebe os trabalhos e sua interação com os estudantes durante a execução deles impulsiona a participação nas atividades.
Boxe complementar:
Para sua leitura
- OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 2013.
Fim do complemento.
Comente com os estudantes que a imagem, quando passada do carimbo para o papel, fica invertida.
Um espelho pode ajudá-los a entender por que a imagem da matriz (borda do rolinho de papel higiênico) ficará invertida no papel.
Se a forma elaborada a partir das dobras e recortes for simétrica, essa questão não aparecerá no resultado; entretanto, do mesmo modo estará invertida em relação à forma da matriz.
Eles podem escrever o próprio nome em um papel sulfite e observá-lo contra a luz para perceber a inversão e saber que, trabalhando a imagem pelo verso do papel, a obterão sem inversão.
MP093
Para copiar várias vezes uma forma, diversos objetos podem ser utilizados como molde. Experimente usar papel recortado.
Pode não parecer, mas estas figuras da ilustração abaixo foram feitas com papel recortado.
Boxe complementar:
Vamos desenhar com recortes!
- Dobrem um pedaço de papel colorido formando um quadrado que caiba no espaço em branco a seguir.
- Desenhem uma forma a lápis no quadrado que está por cima, mantendo o desenho à vista.
- Com a tesoura de pontas arredondadas, recortem contornando o seu desenho, cortando as duas partes da folha dobrada ao mesmo tempo.
- Vocês recortaram duas figuras iguais. Colem-nas no espaço a seguir.
Observem
o trabalho dos colegas.
_____
PROFESSOR
Resposta pessoal, de acordo com as figuras recortadas pelos estudantes.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
A técnica de papel cortado é muito presente em nossa arte popular e serve para criar ornamentos nas casas e festas. Você já deve ter visto papel cortado imitando tecido de renda forrando prateleiras de cozinha. A tesoura terá papel importante na construção das formas. É necessário usar tesouras de pontas arredondadas e orientar os estudantes a usá-las com segurança.
Nessa atividade, o papel usado será a cartolina, que é resistente para a proposta de duplicação da forma por meio de recorte. É importante que o estudante tome as decisões sobre as formas que quer desenhar para depois recortar nas duas folhas de cartolina sobrepostas. Ele deve primeiro imaginar seu modelo de desenho e depois criá-lo recortando. Caso algum estudante manifeste dificuldade de coordenação ao recortar, oriente-o a desenvolver essa habilidade, tranquilizando-o e pedindo que experimente cortar com a tesoura outras folhas dobradas.
A criatividade é alimentada pelas práticas anteriores de desenho e leitura de imagem. Na hora da criação, esses conhecimentos já assimilados serão guia da ação criadora dos estudantes. Às vezes, eles nos dizem que não sabem o que fazer, ou que estão sem ideias. Isso faz parte do processo de criação. Nesse momento, podemos propor que passeiem pelos materiais, que façam um esboço, sem pressa, que pensem, tentem e esperem a ideia ou o gesto emergir.
Para concluir as atividades do capítulo, expandindo e dinamizando a ideia de repetição, proponha aos estudantes um jogo: reproduzir um movimento dançado por um colega. Peça a eles que trabalhem em duplas, frente a frente. Alternadamente, um estudante vai propor um movimento em câmera lenta e o outro vai imitá-lo como se estivesse em frente a um espelho. A atividade será realizada simultaneamente por todos. Você pode registrar em vídeo ou fotografar para que todos possam rever e conversar a respeito de seu processo de criação.
Atividade complementar
Toalhinhas de papel
Ensine os estudantes a cortar toalhinhas de papel.
Peça a eles que dobrem uma folha de papel pela metade, no sentido maior, e depois que a dobrem novamente pela metade, no sentido maior. Para terminar, basta dobrar ao meio na diagonal.
Oriente os estudantes a fazer pequenos cortes nas bordas da folha dobrada. Terminados os cortes, é o momento de abrir as folhas e conferir os resultados com os colegas. Peça a eles que observem como as formas dos cortes feitos nas bordas da folha dobrada se repetiram várias vezes em cada toalhinha.
MP094
O QUE EU APRENDI?
- Você vai fazer uma frotagem, liste os materiais de que vai precisar.
_____
Resposta pessoal da qual constarão: riscante (como lápis de cor ou lápis de cera), superfície ou objetos a serem frotados e folha de papel.
- Imagine que o som do lápis frotando no papel uma casca de árvore foi gravado. Ao ouvi-lo, você pode cantar junto? Por quê?
_____
Resposta pessoal que apresente motivos coerentes.
- A imagem de uma frotagem pode ser o ponto de partida para a criação de uma cena, que pode ser feita:
( ) individual ou coletivamente.
( ) apenas individualmente.
( ) não se pode fazer uma cena a partir de uma frotagem.
PROFESSOR
Resposta: individual ou coletivamente.
- Imagine que você vai criar o desenho de um pássaro para fazer um carimbo. Primeiro, escreva uma palavra que vai acompanhar a imagem do pássaro no carimbo. Depois, desenhe o pássaro.
_____
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação processual do bimestre
As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 2º ano.
Avaliação das competências trabalhadas no bimestre
A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.
O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.
Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:
- No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1 e 3.
- No item 11, a Competência específica de Linguagens 1.
- No item 12, as Competências específicas de Arte 2 e 8.
Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:
- No item 13, as Aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
- Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.
As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.
As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.
As Habilidades, os Objetos de Conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.
MP095
- Você sabe fazer um
molde
para criar formas geométricas, como:
( ) gatos, cachorros e sapos.
( ) quadrados, retângulos e círculos.
( ) sapato, mochila e avião.
PROFESSOR
Resposta: quadrados, retângulos e círculos.
- A repetição das formas pode ser obtida:
( ) com carimbos e moldes.
( ) apenas com moldes.
( ) apenas com carimbos.
PROFESSOR
Resposta: com carimbos e moldes.Tabela: equivalente textual a seguir.
Ficha de autoavaliação mensal |
|||
---|---|---|---|
PROFESSORRespostas pessoais. |
Sim |
Não |
Às vezes |
Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos. |
_____. |
_____. |
_____. |
Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado. |
_____. |
_____. |
_____. |
Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias. |
_____. |
_____. |
_____. |
Comentários: _____. |
Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades para retomada de conhecimentos
Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.
- Pesquisar as informações no Livro do Estudante pode ser uma boa estratégia para os estudantes que apresentarem dificuldade em listar os materiais necessários para realizar uma frotagem.
- Retomar essa proposta em grupo pode ser uma boa estratégia para que os estudantes que apresentarem dúvidas possam refletir sobre uma composição sonora.
- A atividade de relacionar uma imagem como inspiração para criar uma cena pode ser retomada outras vezes em sala de aula caso alguns estudantes apresentem dúvidas em identificar as possibilidades de produção nesta proposta.
- Caso algum estudante apresente dúvidas em criar um desenho e selecionar uma palavra para a realização de um carimbo, sugerimos que forme duplas de trabalho para produzir em parceria.
- Uma roda de conversa pode ser uma boa estratégia para os estudantes que demonstrarem dificuldade em identificar formas geométricas.
- Retome o conteúdo no Livro do Estudante caso alguns estudantes apresentem dúvidas quanto a indicar carimbos e moldes como matriz para obtenção de repetição de formas.
Ficha de autoavaliação mensal
A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.
MP096
3. Gravuras feitas com linhas
Antes de começar a fazer gravuras, vamos conhecer um artista que trabalhava com linhas de um modo muito interessante. Saul Steinberg aparece nesta imagem usando como máscara um de seus desenhos!
LEGENDA: Saul Steinberg usando uma de suas máscaras, fotografado por Inge Morath. Foto de 1959. FIM DA LEGENDA.
Trabalhar com linhas contínuas pode produzir resultados interessantes. Observe este desenho de Saul Steinberg.
LEGENDA: Sem título, 1948. Saul Steinberg. Tinta sobre papel, 36,2 x 28,6 cm. Biblioteca Beinecke de Livros e Manuscritos Raros, Universidade de Yale, Connecticut, Estados Unidos. FIM DA LEGENDA.
Steinberg desenhou uma linha contínua para traçar a maior parte do desenho.
- Que caminho ele fez para desenhar?
Para você descobrir, tente refazer o caminho, nessa reprodução do desenho, usando um lápis colorido.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Objetivos do capítulo
Trabalhar a reprodução de imagens por meio de gravuras criadas com técnica de cologravura; conhecer possibilidades de trabalhar o desenho com linha contínua; desenhar no ar; e participar de improvisação teatral com uma linha imaginada.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Habilidades destacadas
- Para avaliar (EF15AR20), anote em seu diário ou grave em vídeo registros de como, ao desenharem linhas no ar ou participarem de improvisações teatrais, eles trabalharam de modo colaborativo em suas interações por gestos ou falas.
- Para avaliar (EF15AR02) e (EF15AR04), observe nos livros dos estudantes e nas anotações em seu diário como eles exploraram a linha e usaram com adequação os materiais na atividade de cologravura.
- Objetos de conhecimento: Processos de criação (Teatro); Elementos da linguagem (Artes visuais) e Materialidades (Artes visuais).
- Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: desenhar com linha sem tirar o lápis do papel; cologravura e máscara com desenho.
- Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes expressaram fluência oral ao responderem à pergunta: Que caminho ele faz para desenhar? e se ampliaram o vocabulário com a palavra cologravura .
- Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).
Fim do complemento.
Orientações didáticas
Como referência para o trabalho com linhas na atividade de cologravura proposta neste capítulo, é apresentado o trabalho de Saul Steinberg (1914-1999). Para orientar a leitura da imagem, proponha aos estudantes as questões:
- Por que o homem está se desenhando? (Respostas pessoais.)
- Este desenho é engraçado ou sério? Por quê?
- Será que é mesmo possível fazer um desenho como este sem tirar o lápis do papel?
- Por qual motivo você imagina que o autor não desenhou as costas da figura?
Proponha aos estudantes desenhar no ar com um lápis na mão. Peça a eles que pensem nas características do contorno do seu corpo e o desenhem lentamente, traçando uma linha no ar. Depois, converse com eles sobre a experiência, orientando-os a compartilhá-la com a turma.
MP097
A técnica da cologravura é parecida com a do carimbo, pois também serve para copiar uma mesma imagem várias vezes com uma única matriz.
A palavra matriz vem da palavra mãe, porque ela gera imagens parecidas consigo.
Boxe complementar:
Vamos cologravurar!
Vamos aprender sobre a cologravura fazendo uma? Sigam as etapas indicadas.
Reúnam o seguinte material: folha ou bandeja de isopor, barbante, cola branca, tinta guache e pincel.
Façam um desenho com a cola formando uma linha contínua, sem interromper. Pode ser com o dedo, um pincel ou o próprio tubo de cola.
Agora, colem o barbante sobre a linha de cola na placa de isopor e esperem secar.
MANUAL DO PROFESSOR
Além de conhecer mais uma possibilidade de impressão de imagens, nesta atividade de criação de cologravura é interessante que os estudantes possam, com sua orientação, aprender a escolher e projetar as formas de suas matrizes e a realizar as diversas etapas do trabalho de impressão.
Os estudantes precisarão de seu apoio ao longo das etapas de trabalho da cologravura com barbante. Alerte-os de que é importante que a linha de cola desenhada tenha quantidade suficiente para que o barbante possa ser colado na folha.
Proponha a eles um jogo no qual devem se imaginar dentro de um ônibus em movimento. Peça que cada um imagine uma linha fixa no ar atravessando o espaço do ônibus e que eles caminhem rapidamente de uma ponta à outra da linha, segurando-a com as duas mãos, para descer do transporte.
Enquanto um grupo de estudantes realiza coletivamente sua improvisação performática, os demais representam o papel de passageiros do ônibus. Todos podem falar livremente durante essa interação. Os grupos devem alternar-se nesses papéis até que todos tenham passado pela experiência de ser passageiro e de sair do ônibus seguindo a linha imaginada. Depois, organize uma roda de conversa a respeito da atividade.
Boxe complementar:
Para sua leitura
- Leia o texto “ Saul Steinberg e o Brasil: sua passagem pelo país, publicações e influência sobre artistas brasileiros ”, por Daniel Bueno. Disponível em:
http://fdnc.io/eUH. Acesso em: 27 maio 2021.
Fim do complemento.
MP098
Enquanto esperam secar, preparem o guache, o pincel e algumas folhas de papel branco.
Pintem apenas sobre o barbante, usando várias cores de guache para entintar a matriz.
Em seguida, façam a cologravura pressionando a matriz entintada sobre o papel.
Sempre que precisarem, renovem a tinta sobre o barbante.
MANUAL DO PROFESSOR
Outra orientação básica aos estudantes é que, se decidirem usar um pincel para passar a cola branca na matriz, é importante deixá-lo de molho em água após seu uso. Esse procedimento evita que seus pelos endureçam e, assim, permite usá-lo com tinta posteriormente.
Boxe complementar:
Dica de vídeos
- Para conhecer melhor o trabalho do artista, recomendamos dois vídeos produzidos por ocasião da mostra Saul Steinberg: As aventuras da linha, no Centro Cultural do Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro. O primeiro vídeo é um documentário de 14 minutos, que combina os desenhos de Steinberg com efeitos sonoros e reúne entrevistas com cartunistas brasileiros e especialistas, como Cássio Loredano, Jaguar, Ziraldo e Rodrigo Naves. O segundo traz o depoimento da curadora da exposição, Roberta Saraiva. Disponíveis em:
http://fdnc.io/eUJ. Acessos em: 27 maio 2021.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Para sua informação
Gravura
Nas artes gráficas, gravura é o nome dado às cópias das imagens obtidas por meio de impressão a partir de suportes nos quais foram gravados textos ou imagens. Esses suportes gravados são conhecidos como matrizes.
Entre os materiais mais comuns de que são feitas as matrizes estão a madeira, o metal, a pedra e os tecidos, que são associados, respectivamente, às técnicas da xilogravura, calcogravura, litografia e serigrafia.
MP099
- Escolham a cópia de que mais gostaram e colem-na aqui.
_____
PROFESSOR
Resposta de acordo com a escolha dos estudantes.
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Os procedimentos de gravação são distintos em cada técnica. Podem ser realizados por meio de procedimentos físicos, como a incisão com instrumentos cortantes, ou pelo uso de reagentes químicos, como os ácidos.
As tintas e os equipamentos de impressão também são específicos para cada técnica de gravura.
Fim do complemento.
Ao finalizar a atividade de cologravura com barbante, realize com a classe a leitura do conjunto de trabalhos finais. Eles podem ser colocados lado a lado em um varal de barbante na classe. Na leitura, destaque a diversidade de escolhas e soluções presentes em cada trabalho.
Boxe complementar:
Para sua leitura
- REIS, Ana Bianchi dos. Arteducação, vida cotidiana e Projeto Axé. Bahia: EDUFBA, 2008.
Neste livro, você poderá ler textos de arte-educadores e conhecer diferentes projetos e textos relacionados a oficinas coordenadas por artistas na área de educação social do Projeto Axé, em Salvador, na Bahia.
Fim do complemento.
MP100
4. Músicas e objetos também se multiplicam
Você já aprendeu várias técnicas de repetir imagens. Será que as músicas também podem ser reproduzidas? E as esculturas?
Música para ouvir a qualquer hora
- Você
gosta
de ouvir músicas?
Resposta pessoal.
- Sabia que antigamente só era possível ouvir uma música se alguém a executasse em sua presença?
Resposta pessoal.
A criação de linguagens próprias para anotar as composições musicais permite executá-las em lugares e épocas distantes de sua criação.
O cravo brigou com a rosa
A invenção de meios de gravar e reproduzir sons nos possibilitou ouvir uma performance musical a qualquer momento, sem precisarmos da presença de um músico.
LEGENDA: O gramofone, uma das primeiras invenções a tornar popular a possibilidade de ouvir música sem a presença de músicos, foi criado no final da década de 1880. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Objetivo do capítulo
Estudar como o conceito de reprodução se aplica à música e aos objetos de arte tridimensionais.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Habilidades destacadas
- Para avaliar (EF15AR13), observe seus registros de como os estudantes interagiram com as informações e as atividades propostas, verificando se identificaram alguns dos contextos de circulação da música no cotidiano.
- Para avaliar (EF15AR01) e (EF15AR04), verifique nas anotações em seu diário como as atividades de leitura de imagem e de criação promoveram sua capacidade de apreciar a arte contemporânea.
- Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Música e Artes visuais) e Materialidades (Artes visuais).
- Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: gravação e reprodução da música; transmissão de música ao vivo; múltiplo, objeto artístico.
- Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes compreenderam as informações do texto sobre Alex Cerveny, lido por você, e se ampliaram o vocabulário com a palavra gramofone.
- Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).
Fim do complemento.
Orientações didáticas
Siga as orientações do Livro do Estudante para iniciar a discussão do tema do capítulo com a turma, iniciando um diálogo sobre como eles escutam música em seu cotidiano.
Boxe complementar:
Para sua leitura
Para aprofundar a reflexão sobre as mudanças no escutar e produzir música, recomendamos a leitura das publicações gratuitas criadas pelo Centro de Estudos do Auditório Ibirapuera:
- Revista Auditório. Disponível em: https://www.cacamachado.com/wp-content/uploads/Auditorio_Revista_Auditorio.pdf . Acesso em: 27 maio 2021.
-
Repensando música. Disponível em:
https://www.cacamachado.com/wp-content/uploads/Auditorio_Repensando_Musica.pdf
. Acesso em: 27 maio 2021.
Fim do complemento.
MP101
O rádio, a televisão e a internet são meios de se transmitir ao vivo uma apresentação musical para muitos lugares ao mesmo tempo. As gravações das apresentações podem ser ouvidas muitas vezes.
Hoje, temos acesso a tantas músicas diferentes que até fica difícil organizá-las. Foram inventados programas de computador que permitem criar listas musicais segundo vários critérios, como: o nome da música; o nome do cantor; e quanto você gosta dela.
Organize assim as informações das suas músicas preferidas.
Pinte de uma a cinco estrelas para cada música. A sua preferida terá mais estrelas.
Respostas pessoais.
Pergunte a dois adultos de sua convivência quais são as diferenças entre como eles escutavam música quando eram criança e agora. Anote as respostas deles e leve à escola.
MANUAL DO PROFESSOR
Boxe complementar:
Para sua informação
Leia o texto a seguir para fundamentar sua transposição didática do tema em linguagem compreensível aos estudantes.
O que diz a música sobre o futuro da humanidade?
A música evolui paralelamente à sociedade dos homens; estruturada como ela, acompanha as suas mudanças. As antecipa, inclusive. Hoje, mais do que nunca, é parte integrante de nossas vidas. Nunca na história escutar e praticar música teve um desenvolvimento tão grande em escala planetária. Para além da diversão, a música tem um papel cada vez mais importante em matéria de saúde e de educação. As mudanças tecnológicas possibilitaram a invenção de novas formas de criar, assim como a democratização do acesso à música. Por seu caráter premonitório, a música anuncia o surgimento de uma sociedade mundial de cidadãos nômades, autores das próprias vidas. A gratuidade, a divisão, a entrega de si configurarão saídas para um sistema no qual todas as relações serão atravessadas pelo dinheiro. Como um espelho colocado diante de nós, a música nos permite ler o futuro, pois o mundo não se vê, se ouve. Não se lê, se escuta.
Palestra de Jacques Attali publicada na revista Auditório nº 1, p. 89. Disponível em: http://fdnc.io/eUK. Acesso em: 27 maio 2021.
Fim do complemento.
Na criação das listas com informações de suas três músicas preferidas, os estudantes exercitarão uma dinâmica que se tornou comum para quem costuma escutar músicas digitalizadas. Após terem feito suas listas, comente e exemplifique na lousa como uma mesma lista teria de ser ordenada de modos diferentes para seguir a ordem alfabética dos nomes das músicas, dos nomes dos músicos e a ordem de preferência dos estudantes.
Os programas que oferecem alternativas para acessar as músicas a partir de listas ordenadas de diferentes modos permitem encontrar uma canção específica entre tantas à disposição. A atividade também abre possibilidade de falar sobre a classificação das músicas conforme os diferentes gêneros musicais, como rock, sertanejo, hip-hop etc.
MP102
Objetos múltiplos
O artista brasileiro contemporâneo Alex Cerveny criou uma pequena escultura de bronze e a repetiu muitas vezes. Objetos artísticos repetidos assim são chamados de múltiplos.
Observe abaixo a imagem da escultura que Alex repetiu.
LEGENDA: Vera Alice, 2004. Alex Cerveny. Escultura em madeira e tinta dourada, 24 x 13 x 1 cm. Coleção do artista. FIM DA LEGENDA.
Leia quais são as suas dimensões. Será que cabe em sua mão?
PROFESSOR
Atenção professor: Espera-se que respondam que sim. Fim da observação.Alex conta que fez a escultura porque lembra sua infância. Quando ele era criança, sua irmã tinha uma boneca parecida com esta, com um ímã no coração.
Ele cresceu com o desejo de ter uma boneca como aquela. Então, quando se tornou artista, criou Vera Alice.
Ele pintou e desenhou no corpo da boneca.
- Experimente acompanhar com o dedo o caminho do desenho feito por Alex.
MANUAL DO PROFESSOR
Observando esta obra do artista Alex Cerveny (1963-), o estudante poderá: investigar o conceito de múltiplo na produção contemporânea de esculturas; reconhecer e valorizar a possibilidade de multiplicar a arte utilizando recursos como matrizes e moldes; e participar da organização de exposição da classe com trabalhos tridimensionais e construir cenários para eles.
Boxe complementar:
Para sua informação
Acostume-se a anotar e a pesquisar os termos de arte com os quais não esteja familiarizado para se informar e preparar as aulas.
O conceito de obra como “objeto” surge na contemporaneidade na primeira metade do século XX, quando a palavra “obra” já não era mais suficiente para nomear tudo o que os artistas produziam. Objetos interativos diferenciavam-se das esculturas renascentistas que o espectador podia rodear. Os materiais modernos e contemporâneos também se distinguiam das peças de pedra, metal e madeira realizadas anteriormente na história da arte.
As esculturas e os objetos contemporâneos deixam de ter caráter predominantemente representativo e passam a ter sentido como objetos que se referem à própria arte, em proposições poéticas mais afinadas com a interação do público e com as formas da abstração ou, pelo menos, perdem a intenção de ser como a moldura de uma janela para o mundo.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Para sua informação
Bronze : Liga de cobre (em geral cerca de 90%) e estanho, contendo com frequência pequenas proporções de outros metais, como chumbo ou zinco. Desde a Antiguidade, o bronze tem sido o metal mais utilizado em esculturas fundidas, devido a sua durabilidade, solidez, e ao fato de ser solidamente trabalhável – tanto a frio como a quente – por uma variedade de processos.
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte . Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 81.
MP103
Boxe complementar:
Vamos fazer um múltiplo!
Agora é sua vez de criar uma escultura de cartolina que fique em pé. Aliás, em vez de uma, faça duas.
- Recorte duas folhas de cartolina sobrepostas. Cada folha serve para fazer um boneco.
- Pense como fazê-los.
- Seu boneco vai ser um bicho, um atleta ou uma pessoa que você conhece?
- Como você vai fazer o corpo do boneco?
- Lembre-se de fazer um corte na altura do pé do boneco. Depois recorte um pedaço de cartolina para encaixar nesse corte. Assim, seu trabalho ficará em pé.
- Observe na ilustração abaixo como fazer um encaixe para seu boneco ficar equilibrado.
- Uma das esculturas é para você. Dê a outra de presente para um colega da classe. Assim, todos vão ficar com duas, porque todos receberão uma de presente.
- Depois de prontos os bonecos, organize com o professor e com os colegas uma exposição dos trabalhos. Ela pode ser realizada em uma grande mesa ou no chão da sala de aula.
- E se a exposição dos bonecos
fosse
feita num cenário inventado por vocês?
Vai ser divertido!
Fim do complemento.
MANUAL DO PROFESSOR
Cera perdida : Termo francês ( cire perdue ) usado para descrever um método de modelagem de metal vazado no qual uma pequena camada de cera, correspondente à forma final da escultura, é abrigada entre duas camadas de gesso ou argila resistentes ao calor, derretida e drenada e, então, substituída por metal derretido – despejado na cavidade deixada pela “cera perdida”. Essa técnica, encontrada em todos os continentes, com exceção da Austrália, foi usada pelos egípcios, gregos e romanos, e ainda hoje é o principal método de modelagem para as esculturas de bronze tradicionais.
Forma tridimensional : Que possui três dimensões: a escultura e a arquitetura são artes tridimensionais.
Livreto do Projeto Lá Vai Maria . São Paulo: Centro Universitário Maria Antônia, Universidade de São Paulo (USP).
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Para sua informação
Alex Cerveny nasceu em São Paulo, em 1963. É desenhista, escultor, gravador, ilustrador e pintor. Iniciou suas atividades de artista plástico em meados da década de 1980. Trabalhou como contorcionista dos 16 aos 19 anos de idade, e suas contorções eram representadas por meio de uma personagem, Elvis Elástico, um “homem de plástico”. Suas esculturas destacam-se pelos temas e também pelas dimensões; são objetos pequenos e interessantes. O trabalho Vera Alice foi feito em bronze com um procedimento nomeado “cera perdida”.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Dica de site
- Para saber mais sobre Alex Cerveny, acesse uma biografia do artista. Disponível em:
http://fdnc.io/eUL. Acesso em: 27 maio 2021.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Dica de vídeo
- Assista ao vídeo no qual Alex Cerveny explica a técnica de criação das ilustrações do livro As aventuras de Pinóquio: história de um boneco especial. Disponível em:
http://fdnc.io/eUM. Acesso em: 27 maio 2021.
Fim do complemento.
MP104
O QUE EU APRENDI?
- Faça um desenho com uma linha, sem tirar o lápis do papel.
_____
PROFESSOR
Atenção professor: Desenho pessoal. Fim da observação.
- A técnica da cologravura possibilita:
( ) fazer apenas uma cópia de um desenho.
( ) fazer várias cópias do mesmo desenho.
( ) colar uma gravura.
PROFESSOR
Resposta: fazer várias cópias do mesmo desenho.
- Imagine que você vai fazer uma máscara para brincar de ser um bicho. Escreva na linha abaixo o nome do bicho que escolheu para sua máscara. Depois, crie o desenho desse bicho.
_____
PROFESSOR
Atenção professor: Resposta e desenho pessoais. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR
Avaliação processual do bimestre
As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 2º ano.
Avaliação das competências trabalhadas no bimestre
A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.
O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.
Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:
- No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1 e 3.
- No item 11, a Competência específica de Linguagens 1.
- No item 12, as Competências específicas de Arte 2 e 8.
Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:
- No item 13, as Aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
- Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.
As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.
As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.
As Habilidades, os Objetos de Conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.
MP105
- Para que serve a gravação de uma apresentação de músicos?
_____
Resposta pessoal coerente, por exemplo, “A gravação nos permite reproduzir a música sem a presença dos músicos.
- A música ao vivo pode ser transmitida ao mesmo tempo para muitos lugares como:
( ) no CD.
( ) no rádio, na televisão e na internet.
( ) no teatro.
PROFESSOR
Resposta: no rádio, na televisão e na internet.
- Um objeto múltiplo é criado por um artista para:
( ) ser reproduzido apenas uma vez.
( ) ser reproduzido apenas três vezes.
( ) ser reproduzido quantas vezes ele quiser.
PROFESSOR
Resposta: ser reproduzido quantas vezes ele quiser.Tabela: equivalente textual a seguir.
Ficha de autoavaliação mensal |
|||
---|---|---|---|
PROFESSORRespostas pessoais. |
Sim |
Não |
Às vezes |
Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos. |
_____. |
_____. |
_____. |
Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado. |
_____. |
_____. |
_____. |
Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias. |
_____. |
_____. |
_____. |
Comentários: _____. |
Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.
Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR
Atividades para retomada de conhecimentos
Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldade. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.
- Estender um grande suporte no chão para que os estudantes experimentem desenhar juntos sem tirar o lápis dele é uma boa sugestão para o caso dos estudantes que demonstrarem dificuldade nesta atividade.
- Retomar os procedimentos da cologravura e conversar sobre os resultados obtidos pode ajudar os estudantes que apresentarem dúvidas quanto a reconhecê-la como uma técnica de reprodução de imagens.
- Jogos corporais com movimentos imitando animais podem repertoriar os estudantes que estão com dúvidas quanto a indicar um bicho para ser tema de uma máscara e fazer um desenho que o represente.
- Assistir a vídeos de apresentações musicais em grupo e conversar sobre eles pode ser uma boa estratégia para os estudantes que demonstrarem dificuldade em reconhecer a importância do registro nesta modalidade.
- Uma conversa em roda com a turma pode auxiliar os estudantes que apresentem dúvidas em identificar os meios de transmissão de um concerto musical.
- Retomar o conteúdo e imagens no Livro do Estudante pode auxiliar caso algum estudante apresente dúvidas em reconhecer a função de um múltiplo na arte.
Ficha de autoavaliação mensal
A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.
MP106
Comentários para o professor:
Conclusão
Retome a Ficha de avaliação processual bimestral do professor relativa a esta unidade. Ela registra a avaliação formativa desenvolvida nas oito semanas do bimestre, ao longo da realização das atividades propostas a cada capítulo, e das avaliações processuais realizadas pelos estudantes a cada dois capítulos.
Lembramos que as Habilidades e Competências destacadas para serem avaliadas neste bimestre são indicadas no início de cada capítulo do livro por seu código ou numeração e podem ser consultadas na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte, no início deste Manual.
Procure identificar como os principais objetivos de aprendizagem previstos na unidade foram alcançados, considerando a progressão de cada estudante durante o período observado, individualmente e em relação ao grupo. Observe com cuidado suas reflexões de autoavaliação.
Nesta unidade, a avaliação do estudante e da turma se relaciona ao cumprimento dos objetivos de Arte a seguir.
- Aprender que obras de arte podem ser criadas por meio de técnicas associadas à sua reprodução.
- Trabalhar com a técnica de frotagem para criar imagens.
- Utilizar a voz para criar sons relacionados aos gerados na frotagem de diferentes superfícies e objetos.
- Criar uma cena coletiva a partir das imagens das frotagens.
- Investigar a função dos carimbos.
- Aprender a fazer carimbos de rolinho e criar imagens com eles.
- Trabalhar a reprodução de imagens por meio de gravuras criadas com técnica de cologravura.
- Conhecer possibilidades de trabalhar o desenho com linha contínua.
- Desenhar no ar e participar de improvisação teatral com uma linha imaginada.
- Estudar como o conceito de reprodução se aplica à música e aos objetos de arte tridimensionais.
Procure reconhecer eventuais defasagens na construção dos conhecimentos ao longo da realização das atividades do bimestre, retomando imediatamente com os estudantes os objetivos de aprendizagem em que manifestem alguma dificuldade.
Avalie também o que pode alterar em suas aulas para obter melhor resultado, registre suas ideias e converse sobre elas com seus pares e orientadores.