MP057

Introdução da Unidade 2. Arte feita com muitas coisas

Objetivos da unidade

Estudar o trabalho de artistas que transformam objetos e imagens encontrados prontos em obras de arte.

Objetivos dos capítulos

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 1 – O reúso de materiais em arte

Conhecer uma assemblage de Pablo Picasso, obra composta pelo artista com objetos de uso cotidiano, descartados como lixo, que foram reusados em obra de arte; construir uma assemblage.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 2 – Pegar e transformar imagens

Conhecer artistas que se apropriam de imagens, materiais ou objetos preexistentes e os transformam na criação de seus trabalhos; escolher uma imagem impressa, recortar e transformar.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 3 – Arthur artista

Conhecer um artista que cria reorganizando e atribuindo novos significados a objetos de que se apropria; desenhar ou fazer uma construção tridimensional organizando diversos objetos de um mesmo tipo.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 4 – Brinquedo, comida e arte

Conhecer obras feitas com brinquedos e com alimentos; discutir criticamente o uso desses materiais em arte e conhecer a intervenção no espaço como trabalho de arte; refletir criticamente sobre os valores associados aos alimentos e à arte; transformar a imagem de um alimento.

MP058

UNIDADE 2. Arte feita com muitas coisas

Imagem: Pintura em preto e branco composta por grãos em tons de preto. Rosto de um jovem com cabelo curto, olhos e nariz grandes e lábios grossos. Fim da imagem.

LEGENDA: Imagens da série Crianças de açúcar, de Vik Muniz, criada em 1996. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivo da unidade

Estudar o trabalho de artistas que transformam objetos e imagens encontrados prontos em obras de arte.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Esta unidade é fundamental à compreensão da arte moderna e contemporânea.

Oriente a leitura da imagem dos Primeiros contatos para introduzir os estudantes no universo das obras de arte feitas com materiais inusitados. Siga as perguntas do Livro do Estudante e pergunte o que diferencia esse trabalho de Vik Muniz de um desenho comum feito com materiais e suportes tradicionais, como lápis grafite e papel.

Ao orientar a atividade, aproveite as informações dos textos de Picasso (1881-1973) que reproduzimos aqui. Você pode simplificá-los e recontá-los a seus estudantes.

No primeiro texto sobre seu trabalho, Picasso ilustra como a questão da apropriação de objetos e sua transformação dependem do olhar, da percepção, do conhecimento de mundo de quem se apropria e transforma: um selim e um guidão de bicicleta vistos por ele viraram uma cabeça de touro. A percepção e a capacidade de transformar um objeto em outros objetos constituem um ato de criação.

No segundo texto, ao comentar que age na pintura como age na vida, Picasso aproxima os atos criativos da existência cotidiana. Ele assume uma atitude precursora da arte contemporânea: nela, os trabalhos não representam mais cenas, fatos ou fenômenos, mas, de certa forma, o artista traz a vida para a arte.

MP059

Imagem: Pintura em preto e branco composta por grãos em tons de preto. Rosto de uma jovem com tranças, olhos grandes, nariz largo e lábios finos.  Fim da imagem.

Boxe complementar:

Primeiros contatos

Essas duas imagens são reproduções de uma série criada em 1996 pelo artista brasileiro Vik Muniz.

Elas retratam crianças caribenhas de famílias pobres que vivem de cortar cana-de-açúcar nas plantações.

O material que o artista usou para desenhá-las foi o açúcar!

PROFESSOR Respostas pessoais.
  • O que as imagens lhe contam a respeito dessas crianças?
  • Você imagina um motivo para o artista criar essas imagens usando açúcar?
  • Vik Muniz fotografou as obras para preservar e divulgar sua arte. Além da fotografia, você imagina outra maneira de conseguir isso?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Para que os estudantes reflitam sobre a obra apresentada na abertura desta unidade, pergunte a eles o que motivaria alguém a fazer um trabalho de arte com um material perecível, um alimento que atrai insetos como formigas e que pode ser facilmente soprado por um golpe de vento.

Boxe complementar:

Para sua informação

“Meu sonho é mudar a forma elitista com a qual a arte é encarada”, revela. “Não acredito na separação entre o popular e o inteligente, como se fossem coisas antagônicas”, completa. A forma como relaciona tema ao material é facilmente percebida na série Sugar Children ( Crianças de açúcar ), que reúne retratos recriados com açúcar de crianças que o artista conheceu no Caribe e que ainda possuíam uma doçura pueril distante do amargor da vida de seus pais, trabalhadores dos canaviais em regime semiescravo.

Fonte: Vik Muniz no Masp. Disponível em: http://fdnc.io/f1F. Acesso em: 13 jul. 2021.

Fim do complemento.

MP060

1. O reúso de materiais em arte

Pablo Picasso, artista de origem espanhola, criou em 1914 esta natureza-morta usando objetos que encontrou.

Quando um artista reúne objetos em uma obra de arte, como na imagem abaixo, faz uma assemblage .

Observação:

Palavras destacadas no glossário: Natureza-morta ; Assemblage.

Fim da observação.

Imagem: Escultura. Na parte superior, um retângulo de madeira cinza e ao lado há uma faixa de madeira azul. Na parte inferior há um semicírculo com estofamento azul e franjas douradas. Fim da imagem.

LEGENDA: Natureza morta, 1914. Pablo Picasso. Madeira pintada e franja de estofamento, 25,4 x 45,7 x 9,2 cm. Galeria Tate Britain, Londres, Inglaterra. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

  1. escova de dentes usada;
  1. pedaços de madeira;
  1. franja de estofamento;
  1. CD quebrado.
    PROFESSOR Resposta: b e c.
MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer uma assemblage de Pablo Picasso, obra composta pelo artista com objetos de uso cotidiano, descartados como lixo, que foram reusados em obra de arte; construir uma assemblage.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR01) (EF15AR04), registre em seu diário e/ou grave em vídeo e observe como os estudantes identificam e apreciam formas distintas das artes visuais cultivando a percepção, a imaginação e a capacidade de simbolizar e se experimentam diferentes formas de expressão artística.
  • Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Materialidades (Artes visuais).
  • Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Reúso de materiais em arte; Assemblage.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra assemblage ; se realizaram com adequação a produção escrita na atividade Construa o que quiser!.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Inicie a atividade trabalhando com os conceitos de assemblage e de natureza-morta, descritos no Livro do Estudante. Você pode ler os conceitos e mostrar imagens que os confirmam. Para isso, procure imagens de assemblages e de naturezas-mortas criadas por outros artistas que possibilitem estudar com seus estudantes os conceitos aprendidos. Sua pesquisa pode ser feita na internet ou em livros de História da Arte.

    Depois, faça uma atividade coletiva de leitura da imagem da assemblage de Picasso do Livro do Estudante, perguntando:

  • Picasso fez esse trabalho reunindo diferentes objetos. Quais você está reconhecendo?
  • Que ideia você imagina que Picasso teve ao fazer esse trabalho?
  • Que forma de sombra esse trabalho produz na parede?
  • Como criar arte reusando materiais descartados pode ajudar o meio ambiente?

    (Respostas pessoais.)

MP061

O artista também criou obras coletando objetos descartados e apropriando-se deles para criar esculturas.

Observação:

Palavras destacadas no glossário: Apropriação.

Fim da observação.

Em 1942, Picasso uniu um selim e um guidão de bicicleta criando uma cabeça de touro. O artista criou diversas obras dessa maneira. Observe como sua pequena coruja incorporou pregos e outros pedaços de metal.

Imagem: Escultura. Um guidão sobre um assento de bicicleta, formando a cabeça de um touro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cabeça de touro, 1942. Pablo Picasso. Guidão e selim de bicicleta, 33,5 x 43,5 x 19 cm. Museu Picasso, Paris, França. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Escultura. Madeiras e cola formando uma coruja sobre um suporte. Fim da imagem.

LEGENDA: Pequena coruja, 1951-1953. Pablo Picasso. Gesso, cerâmica, metal e goma laca, 33,5 x 22,5 x 19 cm. Museu Kröller-Müller, Otterlo, Holanda. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Imagem: Fotografia em preto e branco. À direita, Pablo Picasso, homem calvo com olhos grandes, nariz largo e lábios finos. Ele está com a mão direita apoiada no rosto. À esquerda, esculturas. Fim da imagem.

LEGENDA: Pablo Picasso, fotografado em 1954. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Para sua informação

Reflexões de Picasso sobre seu trabalho

Um dia pego no selim e no guiador, junto-os, faço uma cabeça de touro. Muito bem. Mas o que eu devia ter feito logo em seguida: atirar fora a cabeça de touro. Atirá-la para a rua, para a valeta, para qualquer parte, mas deitá-la fora.

Viria então um trabalhador, apanhá-la-ia e acharia que poderia talvez fazer desta cabeça de touro um selim e um guiador. E fá-lo-ia... Teria sido tão maravilhoso, é o dom da transformação.

[...] Procedo com a pintura, como procedo com os objetos, quer dizer, pinto uma janela da mesma forma que olho uma janela. Se num quadro uma janela aberta parecer errada, fecho-a e puxo o cortinado, tal como o faria no meu quarto. Na pintura como na vida é preciso proceder sem desvios. É claro que na pintura existem convenções e é importante não as perder de vista. Sim, não temos outra solução. E por isto temos sempre de ter perante os olhos a vida real.

Fonte: WALTHER, Ingo F. Picasso. Trad. Ana Maria Cortes Kollert. Colônia: Taschen, 1994. p. 48 e 82.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua leitura

  • Vale a pena abordar outros trabalhos de Pablo Picasso, artista importante do século XX. Leia e indique a seus estudantes: VENEZIA, Mike. Pablo Picasso. São Paulo: Moderna. (Coleção Mestres das Artes)

    Fim do complemento.

MP062

Boxe complementar:

Construa o que quiser!

Vamos fazer uma assemblage com sucatas?

Veja algumas sucatas e objetos que você pode juntar na sua casa:

Imagem: Fotografia. Um novelo de lã azul.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pedaços de lã. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vários botões coloridos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Botões. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Potes de plástico coloridos e empilhados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Potes vazios. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vários jornais e revistas empilhados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Jornais e revistas usados. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma caixa retangular azul com o desenho de uma gota branca escorrendo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Caixas de leite ou de suco. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Dois rolos de papel higiênico.  Fim da imagem.

LEGENDA: Miolo de rolo de papel higiênico. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um carrinho vermelho. Fim da imagem.

LEGENDA: Brinquedos fora de uso. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Quatro garrafas de plástico com tampas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Garrafas plásticas. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Tecidos coloridos e empilhados. Fim da imagem.

LEGENDA: Tecidos coloridos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vários CDs empilhados. Fim da imagem.

LEGENDA: CDs fora de uso. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia de uma bandeja de isopor. Fim da imagem.

LEGENDA: Bandejas de isopor. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma caixa de papelão. Fim da imagem.

LEGENDA: Caixas de papelão. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

Faça uma lista das sucatas e objetos que vai usar, disponíveis em sua casa. Você pode conversar com seus colegas e trocar informações e materiais.

_____

PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Terminada a atividade de leitura de imagem, peça aos estudantes que façam a atividade individual proposta no Livro do Estudante.

Retome a conversa sobre as relações entre o consumo excessivo e o volume de lixo e descartes domésticos e introduza o conceito de consumo consciente.

Faça um paralelo entre esse tema e o reúso de objetos em obras de arte. Reutilizando materiais descartados, os artistas atribuem um novo destino a eles e valorizam materiais ou objetos que poderiam tornar-se lixo e poluir o meio ambiente.

MP063

Faça aqui um esboço para pensar como será a sua assemblage.

_____

PROFESSOR Atenção professor: Desenho pessoal. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Nessa atividade de criação de uma assemblage, trazer objetos de casa motiva a participação.

Você precisa providenciar materiais que darão suporte para colar os objetos, como fita-crepe, barbante, elásticos.

Os resultados tridimensionais podem ser expostos tanto na própria classe como em outro ambiente da escola, gerando uma ocasião de convite a estudantes de outras classes para uma visita orientada.

Cada estudante pode desenhar seu projeto ou pensá-lo concretamente com os objetos escolhidos.

Uma roda de troca de objetos entre os pares pode dinamizar a proposta.

MP064

2. Pegar e transformar imagens

A colagem é uma técnica pela qual se criam formas colando e ordenando elementos em uma superfície. Além de papel, alguns artistas colam coisas bem diferentes em seus trabalhos, como tecidos, cordas, plásticos e até mesmo objetos.

O artista italiano Mimmo Rotella fazia suas colagens de forma diferente.

Primeiro, ele coletava vários cartazes, colava um em cima do outro e esperava secar.

Depois, rasgava e arrancava pedaços das partes que queria tirar.

Ele inventou uma técnica de descolagem!

Imagem: Fotografia. Um homem calvo com cabelo grisalho e camisa cinza está sentado e segurando um pincel sobre uma pintura colorida. Fim da imagem.

LEGENDA: Mimmo Rotella trabalhando em Mainz, Alemanha, 2000. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer artistas que se apropriam de imagens, materiais ou objetos preexistentes e os transformam na criação de seus trabalhos; escolher uma imagem impressa, recortar e transformar.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR01) e (EF15AR03), observe os Livros do Estudante e suas anotações (em diário ou gravadas em vídeo e áudio) e verifique como, na leitura das imagens e nas criações, os estudantes apreciaram distintas matrizes estéticas da arte contemporânea.
  • Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Matrizes estéticas e culturais (Artes visuais).
  • Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Intervenção; Colagem e descolagem; Cartaz de cinema.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes manifestaram fluência oral ao responder à pergunta Quantos cartazes de cinema você imagina que Rotella coletou, colou e depois rasgou para construir esse trabalho? e se eles desenvolveram o vocabulário com a palavra descolagem.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Após a leitura das imagens com os estudantes, realize a transposição didática das informações sobre o artista, disponíveis no texto abaixo.

    Boxe complementar:

    Para sua informação

    Mimmo Rotella (1918-2006)

    [...] Em 1954, Rotella expõe pela primeira vez os seus cartazes lacerados, por ocasião de uma exposição de “arte atual” em Roma, que causa escândalo. Até 1959, prefere descolar cartazes com motivos abstratos, numa espécie de continuidade da sua obra de pintor. Mais tarde, começam a aparecer letras e palavras. Com a série Cinecittà (iniciada em 1958), trabalha sobre cartazes de cinema, neles isolando caras e silhuetas ( Dolce Vita , 1960; Marylin , 1962), e sobre cartazes de publicidade (Chi va chi viene, 1963), cartazes que descola pela sua beleza enquanto matéria.

    Fim do complemento.

MP065

Imagem: Cartaz rasgado. Na parte superior, um homem sem camisa com luvas de boxe e bermuda vermelha está em posição de luta. Atrás dele, imagem em preto e branco de um casal se beijando. Na parte inferior, textos. Fim da imagem.

LEGENDA: O grande campeão, 2003. Mimmo Rotella. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

[...] Adere ao movimento dos Nouveaux Réalistes em 1960, apesar de não poder estar presente na reunião constitutiva de 27 de outubro em casa de Yves Klein. Logo no mês seguinte, expõe com os outros cartazistas no segundo Festival d’art d’avant gard [Festival de arte de vanguarda] no Parc des expositions de la Porte de Versailles, em Paris. Doravante, Rotella, que se instala em Paris, participa em todas as atividades dos Nouveaux Réalistes ( Salon comparaisons , em Paris; 40º au-dessus de Dada, em 1961, Galerie J, em Paris; The Art of Assemblage , em 1961, no Museum of Modern Art [MoMA] de Nova Iorque, seguido de Dallas e São Francisco...). A primeira exposição individual ocorre em Paris, em 1961, na Galerie J. [...]

Disponível em: http://fdnc.io/f1G. Acesso em: 13 jul. 2021.

Atividade complementar

Proponha aos estudantes fazer, inicialmente, uma colagem de tema livre. Peça que selecionem imagens de revistas ou jornais e as recortem com tesouras de pontas arredondadas para, depois, colá-las.

Após conversarem sobre as colagens, convide-os a fazer uma descolagem. Oriente-os a escolher duas imagens, colá-las sobrepostas num papel encorpado, aguardar que a cola seque e depois rasgar e retirar cuidadosamente as partes que quiserem eliminar.

Em seguida, peça aos estudantes que escrevam individualmente um pequeno texto refletindo sobre as diferenças entre fazer uma colagem e uma descolagem.

MP066

O artista Vik Muniz nasceu no Brasil e viveu muitos anos nos Estados Unidos. Em seus trabalhos, ele se apropria de imagens de obras de arte famosas e as recria com materiais muito diferentes.

A seguir, você pode observar como ele se apropriou da imagem da Mona Lisa, famosa pintura de Leonardo da Vinci, e a transformou para construir sua obra. Veja como ficou!

Imagem: Pinturas. Mona Lisa, mulher com cabelo liso e comprido está sorrindo. À esquerda, a pintura é feita de geleia vermelha e à direita, pasta de amendoim. Fim da imagem.

LEGENDA: Mona Lisa dupla, 1999. Vik Muniz. Manteiga de amendoim e geleia. Cópia fotográfica por oxidação de corantes, 100 x 80 cm cada imagem. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Observe e compare a imagem da obra de Vik Muniz com a de Leonardo da Vinci.

Imagem: Pintura. Mona Lisa, mulher com cabelo liso e comprido está sorrindo com as mãos unidas na frente do corpo. Ao fundo, um rio sinuoso e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Mona Lisa, cerca de 1503-1519. Leonardo da Vinci. Óleo sobre madeira, 77 x 53 cm. Museu do Louvre, Paris, França. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Para fazer a leitura do trabalho de Vik Muniz, siga as perguntas propostas no Livro do Estudante. É importante enfatizar que, se na obra o artista costuma usar materiais inusitados, como alimentos, ele não defende o desperdício deles, ao contrário, faz crítica à sociedade de consumo e ao não reúso do que ainda pode ser aproveitado, como nos trabalhos em que constrói suas obras com objetos recuperados do lixo.

Boxe complementar:

Para sua informação

Vik Muniz (Vicente José de Oliveira) é um artista brasileiro nascido em São Paulo, em 1961. Além de artista plástico, é fotógrafo. Usa em suas obras materiais e objetos que encontramos no cotidiano: açúcar, chocolate, lixo, entre outros. Viveu muitos anos nos Estados Unidos.

Fim do complemento.

Coletivo Kókir

Amplie o diálogo a respeito do tema arte contemporânea e crítica social lendo com os estudantes imagens de objetos feitos pelo Coletivo Kókir, disponíveis no catálogo de exposições Sustento/Voracidade. Em suas obras, o coletivo, formado pelos artistas Tadeu dos Santos e Sheilla Souza, associa arte contemporânea indígena e não indígena, criando objetos feitos com palha trançada sobre objetos industrializados, realizados em parceria com a tribo Kaingang, da terra indígena Ivaí, em Maringá, no estado do Paraná. Além da expressiva qualidade artística e estética, seus trabalhos levantam questões sobre a fome entre os povos indígenas, atribuindo à palavra fome significados maiores que o restrito aos alimentos. Na língua Kaingang, Kókir significa “fome”.

MP067

Vik Muniz criou diversas imagens usando materiais perecíveis. Para conhecermos esses trabalhos, dependemos das fotografias que ele fez para registrá-los.

Ele recriou a Medusa, pintada com tinta a óleo pelo artista italiano Michelangelo Caravaggio, usando um prato de macarrão com molho!

Imagem: Pintura. Cabeça de uma pessoa com cobras no lugar dos cabelos. Ela está com os olhos arregalados e a boca aberta e abaixo do pescoço há sangue jorrando. Fim da imagem.

LEGENDA: Medusa, cerca de 1595-1598. Michelangelo Caravaggio. Óleo sobre tela, 60 x 55 cm. Galeria Uffizi, Florença, Itália. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de cima de um prato com molho vermelho. No centro, rosto de uma pessoa com os olhos arregalados e a boca aberta. O cabelo é composto por macarrão. Fim da imagem.

LEGENDA: Medusa Marinara, 1997. Vik Muniz. Cópia fotográfica por oxidação de corantes, 53,2 x 52,7 cm. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

A pintura Medusa, de Caravaggio, é preservada em coleções de arte há centenas de anos. A obra de Vik Muniz estragaria em pouco tempo se ele não tivesse fotografado sua criação.

MANUAL DO PROFESSOR

Vik Muniz escolheu obras de artistas famosos na História da Arte para criar suas apropriações e emprega nelas materiais inusitados.

Proponha aos estudantes que realizem uma pesquisa em grupo sobre Leonardo da Vinci (1452-1519) e Michelangelo Caravaggio (1571-1610), investigando as referências das criações de Vik Muniz.

Na leitura das imagens da Medusa de Caravaggio e na de Vik Muniz, pergunte aos estudantes:

  • Como imaginam que o artista fez o trabalho no prato de macarrão?
  • O que aconteceria se o artista não tivesse fotografado a obra?
  • Pensam em outras formas de registrá-la? Quais?

    (Respostas pessoais.)

MP068

Em parceria com os catadores de materiais recicláveis do aterro do Jardim Gramacho (hoje desativado), no Rio de Janeiro, Vik Muniz criou uma Medusa bem maior, inspirada também na obra de Caravaggio.

Observe como nesta obra o artista conseguiu um resultado bem diferente.

Imagem: Fotografia. Vista de cima de vários objetos formando a cabeça de uma pessoa com cobras no lugar dos cabelos. Ela está com os olhos arregalados e a boca aberta e abaixo do pescoço há sangue jorrando. Em volta há um círculo verde e vários objetos. Fim da imagem.

LEGENDA: Medusa, a partir de Caravaggio, 2009. Vik Muniz. Cópia cromogênica digital, 128,3 x 101,6 cm. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Na atividade de leitura da obra Medusa, que utiliza lixo como material, converse também sobre como imaginam que o artista construiu o círculo que emoldura sua cabeça.

Pergunte-lhes por que a forma redonda foi utilizada tanto na imagem feita com macarrão e molho sobre um prato como nesta, feita com lixo. Acolha as diferentes hipóteses e anote seus argumentos.

Depois, converse a respeito da necessidade de realizarmos pesquisas em busca de informações para entender melhor nossos temas de interesse. Para compreender o motivo da forma redonda, que se repete desde a imagem criada por Caravaggio, é necessário conhecer os mitos greco-romanos que envolvem a górgona Medusa, o herói Perseu e a deusa da sabedoria, Atena.

Resumidamente: Medusa tem cabelos de serpente e o poder de transformar em pedra todos os que olham para ela; Perseu a enfrenta e a decapita usando um escudo espelhado para evitar olhar diretamente para seu rosto; o escudo foi emprestado pela deusa Atena, que passa a ter o reflexo da Medusa incorporado à representação de seu escudo. Caravaggio retratou em sua pintura o momento em que Perseu cortou a cabeça da Medusa, que aparece refletida em seu escudo redondo. Uma pesquisa mais aprofundada do tema e das imagens associadas a esses mitos pode ser um trabalho complementar para os estudantes realizarem em grupos.

MP069

Boxe complementar:

Recrie uma imagem usando pedaços de outras!

Você pode recriar uma imagem de uma obra de arte ou de uma imagem qualquer de jornal ou revista.

Recorte e cole aqui pedaços de outras imagens, recriando a imagem que você escolheu.

_____

PROFESSOR Atenção professor: Resposta de acordo com a criatividade do aluno. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Na atividade Recrie uma imagem usando pedaços de outras!, oriente os estudantes a experimentar vários arranjos antes de colarem definitivamente as partes recortadas de outras imagens, reordenando-as da maneira que escolherem para recriar a imagem de referência selecionada por eles.

MP070

O QUE EU APRENDI?

  1. Assemblage é o nome que se dá a trabalhos de arte:

    ( ) realizados reunindo diversos objetos.

    ( ) criados apenas com materiais novos.

    ( ) utilizados em apresentações de dança.

    PROFESSOR Resposta: realizados reunindo diversos objetos.
  1. Você possui cinco potes de sorvete vazios em casa e vai fazer reúso deles em uma obra de arte. Escreva as três primeiras ideias que teve para isso:

    A. _____.

    PROFESSOR Atenção professor: Resposta individual e inventiva. Fim da observação.

    B. _____.

    C. _____.

  1. Escreva sobre as diferenças entre colagem e descolagem.

    _____

    Resposta pessoal que se aproxime de: na colagem, materiais como papéis, tecidos, plásticos, objetos, entre outros, são colados para fazer um trabalho de arte. A descolagem se dá em outro momento, quando alguns desses materiais são retirados da colagem feita.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 3º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

• No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 3 e 5.

• No item 11, as Competências específicas de Linguagens 2 e 4.

• No item 12, as Competências específicas de Arte 1, 5 e 7.

Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.

• Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia ; consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às Aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP071

  1. Em um cartaz de cinema está escrito: Arte Comestível. Desenhe aqui a imagem que acompanharia esse título de filme.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Desenho livre e inventivo que considere um trabalho de arte feito de alimento. Fim da observação.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir em conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em identificar o conceito de assemblage na arte, retome o conteúdo no Livro do Estudante.
  1. Se os estudantes tiverem dificuldade em registrar por escrito as ideias para o reúso de materiais na arte, proponha a eles uma roda de conversa em grupo.
  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em escrever sobre as diferenças entre colagem e descolagem, retome os conteúdos no Livro do Estudante.
  1. Se os estudantes demonstrarem dificuldade em criar uma imagem que se relacione com o tema proposto no enunciado, sugira que eles realizem essa atividade em trios de trabalho.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP072

3. Arthur artista

Arthur Bispo do Rosário viveu muitos anos internado em um hospital psiquiátrico, onde começou a fazer arte com os objetos que encontrava.

Ele coletava esses objetos, pensava em como organizá-los, de acordo com as formas e as cores, e atribuía a eles novos significados.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Um homem com cabelo encaracolado e barba volumosa está com camisa aberta e segurando uma corda com uma lâmpada acesa na ponta. Na frente dele há uma escultura feita de cordas e tecidos. Fim da imagem.

LEGENDA: Arthur Bispo do Rosário com uma de suas obras. Foto de 1989. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Escultura. Prateleira de madeira com garrafas cheias de objetos. Fim da imagem.

LEGENDA: Vinte garrafas, vinte conteúdos, sem data. Arthur Bispo do Rosário. Madeira, plástico, metal, papel, grãos, vidro e fio elétrico, 110 x 48 x 15 cm. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Observe a reprodução da obra Vinte garrafas, vinte conteúdos, de Bispo do Rosário, e repare nos materiais que ele utilizou.

Respostas pessoais.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer um artista que cria reorganizando e atribuindo novos significados a objetos de que se apropria; desenhar ou fazer uma construção tridimensional organizando diversos objetos de um mesmo tipo.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR04), verifique como os estudantes experimentaram diferentes formas de expressão artística nas atividades de criação e faça seus registros e anotações.

• Para avaliar (EF15AR23) e (EF15AR26), verifique nos registros das leituras como os estudantes compreenderam as relações processuais entre a linguagem visual e o texto escrito no trabalho do artista e observe no livro como trabalharam a proposta de organizar conjuntos de objetos desenhados ou registrados pela fotografia.

• Objetos de conhecimento: Materialidades (Artes visuais); Processos de criação (Artes integradas); Arte e tecnologia (Artes integradas).

• Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: organização de objetos do cotidiano na obra de arte; Garrafas e seus conteúdos em uma obra de arte; Manto de artista.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se na leitura em voz alta dos três textos das legendas das obras de Arthur Bispo do Rosário denotaram fluência e se conseguiram localizar e retirar informações explícitas dos textos.

• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Siga as questões propostas no Livro do Estudante e dê destaque aos materiais usados e às formas de ordenação. Converse com os estudantes sobre o artista e proponha que discutam os direitos dos pacientes psiquiátricos à participação social por meio da arte, que envolve os temas ética e saúde. Peça que escrevam um texto curto sobre a necessidade de assegurar esse direito a todas as pessoas.

MP073

Arthur Bispo do Rosário criou suas obras em um local bem diferente do comum para a maioria dos artistas. Apesar das dificuldades, o valor de seu trabalho foi reconhecido e recebeu diversas homenagens.

O trabalho da doutora Nise da Silveira, dedicada à recuperação da dignidade dos internos por meio da arte, foi fundamental para o reconhecimento desse artista.

Imagem: Fotografia. Nise, senhora com cabelo grisalho, óculos redondos e lábios finos está sentada e sorrindo. Ao fundo, prateleiras com vários livros. Fim da imagem.

LEGENDA: Doutora Nise da Silveira. Foto de 1995. FIM DA LEGENDA.

Suas obras são preservadas no Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, no bairro da Taquara, localizado no mesmo lugar ocupado pelo hospital psiquiátrico em que viveu.

Imagem: Capa de livro. Na parte superior, as informações: ARTHUR BISPO DO ROSARIO – O SENHOR DO LABIRINTO. Na parte inferior, foto de um homem com cabelo encaracolado, barba grisalhada e manto colorido.  Fim da imagem.

LEGENDA: Capa do livro Arthur Bispo do Rosário: o senhor do labirinto, de Luciana Hidalgo, da editora Rocco, 1996. Na imagem, o artista está com o Manto da apresentação. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Manto azul com franjas bege. Fim da imagem.

LEGENDA: Manto da apresentação (avesso da frente), sem data. Arthur Bispo do Rosário. Tecido, linha, papel e metal, 118,5 x 141,2 cm. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Vários livros foram escritos sobre o artista. Em 2010, foi exibido pela primeira vez um filme sobre a vida dele: O senhor do labirinto.

Obras como os mantos que Bispo do Rosário produziu para uso pessoal já foram apreciadas em exposições realizadas em diversos museus de arte.

MANUAL DO PROFESSOR

Promova a leitura da imagem da foto de Bispo do Rosário com perguntas a respeito da roupa que ele está vestindo. Depois, comente, de maneira adequada à compreensão dos estudantes, algumas das informações sobre o significado desse manto para o artista, realizando a transposição didática das informações do texto a seguir.

Boxe complementar:

Para sua informação

A obra-prima de Bispo do Rosário é o Manto da apresentação. “Trata-se da síntese da criação do artista, de uma vida transformada em ilusão. É o símbolo maior da mágica aglutinadora da obra de Arthur Bispo do Rosário”. […] Nesse trabalho, o artista conjuga uma rica gama de cores em dois tipos de tecido. Na face externa, feita de um cobertor, palavras, símbolos, números e figuras são bordados em fios de lã, distribuídos quase que circularmente. Dólmãs e cordas de cortina servem como adornos. Na face interna, sobre fundo de tecido branco, há nomes de mulheres, organizados em forma de uma espiral irregular em direção da abertura da cabeça, bordados em sua maioria com fios de cor azul. “Foi realizado para cobrir o corpo de Bispo no dia de sua passagem, o dia do julgamento final”, comenta Marta. Ao vesti-lo, o ex-marujo acreditava que seria reconhecido por Deus e carregaria o mundo sobre seus ombros, levando com ele aqueles que considerava “seus”. O manto, para Marta, nasceu na confluência de elementos dos rituais da religiosidade católica, da cultura afro, como o festejo da coroação dos reis do Congo, e da liberdade carnavalesca pagã. “Ele encerra, ao mesmo tempo, o sacrifício, a salvação, a dor, o êxtase, a infâmia e a glória”.

FONTE: Oscar D’Ambrosio. Do caos ao cosmos. Jornal Unesp , dez. 2005, ano XIX, n. 207.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua informação

Bispo não desenhou, pintou ou esculpiu. Preferiu bordar, costurar, pregar, colar, talhar e fazer composições a partir de objetos já prontos. Suas obras nasceram daquilo que recolhia pelo mundo. Era aficionado na ordenação, catalogação, preenchimento de espaços e no ato de envolver com fios o corpo dos objetos.

FONTE: Oscar D’Ambrosio. Do caos ao cosmos. Jornal Unesp , dez. 2005, ano XIX, n. 207.

Fim do complemento.

MP074

Repare como o artista organizou estes objetos de modos bem diferentes:

Imagem: Fotografia. Carrinho feito de madeira. Dentro há várias tampinhas com moedas dentro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Moedas I , sem data. Arthur Bispo do Rosário. Madeira, cal, metal, plástico e papel, 61 x 35 x 16 cm. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Carrinho feito de madeira. Dentro há várias bandeiras coloridas com textos. Fim da imagem.

LEGENDA: Vinte e um veleiros, sem data. Arthur Bispo do Rosário. Madeira, PVA, metal, plástico, tecido e linha, 90 x 60 x 36 cm. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Carrossel feito de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: Carrossel, sem data. Arthur Bispo do Rosário. Madeira, borracha, plástico, tecido, linha e metal, 58 x 54 cm. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/ Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Peça aos estudantes que leiam em voz alta as três legendas das obras Moedas /, Vinte e um veleiros e Carrossel.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• HIDALGO, Luciana. Arthur Bispo do Rosário: o senhor do labirinto . São Paulo: Rocco, 1996.

Arthur Bispo do Rosário criou, ao longo de cinquenta anos interno na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, peças que deram cor e sentido à sucata recolhida no asilo psiquiátrico, acreditando que suas obras seriam apresentadas ao Todo-Poderoso no dia do Juízo Final. Em 1995, seus bordados, mantos, assemblages e estandartes representaram o Brasil na Bienal de Veneza e, desde então, foram requisitados para mostras em Paris e Nova York. Nesse livro, a jornalista carioca Luciana Hidalgo desvenda a personalidade fascinante desse artista para quem criar significava a própria salvação.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua informação

Arthur Bispo do Rosário (cerca de 1909-1989) viveu muitos anos como interno de um hospital psiquiátrico. Antes de ser internado, foi marinheiro e também trabalhou como borracheiro. Destacou-se por sua criatividade: seu trabalho de arte foi reconhecido internacionalmente depois de sua morte.

Para sua leitura

• Vincent van Gogh: Cartas a Théo. São Paulo: L&PM Pocket, 1997.

A arte foi um meio de expressão para outros artistas que viveram nos limites da sanidade mental, como Van Gogh, que realizou trabalhos artísticos destacados na história da arte. O artista revelou sua dor e sofrimento nas cartas ao irmão Théo, publicadas em livro.

MP075

Boxe complementar:

Crie organizando objetos!

Desenhe diversas vezes um mesmo tipo de objeto que tenha um sentido especial para você. Por exemplo, brinquedos ou talheres, e organize-os de modo que construa um trabalho seu. Se quiser, você pode acrescentar desenhos e palavras escritas ou, ainda, fazer o trabalho com objetos de verdade; depois, fotografar, imprimir e colar aqui.

_____

PROFESSOR Atenção professor: Desenhos e/ou colagens pessoais. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Para sua informação

Com a exposição de Arthur Bispo do Rosário, reabre-se uma instigante polêmica, enunciada pelas interpretações e leituras da produção plástica dos insanos.

Alguns pacientes psiquiátricos, sem orientações artísticas, mas motivados por uma necessidade criadora, enfeitam superfícies ou o próprio espaço tridimensional, desenhando, pintando, esculpindo, construindo um mundo próprio, onde impera a magia dos simbolismos e sintaxes particulares. [...]

[...] No Brasil, Flávio de Carvalho visita o Hospital do Juqueri procurando estímulos às suas inovações.

Os surrealistas descobrem nas expressões dos psicóticos as respostas às suas especulações de reconstrução do mundo onírico e fantasioso. [...]

Não há dúvida de que para alguns pacientes a arte passa a ter um sentido vital, num universo incongruente e ausente de estímulos. Muitos dos trabalhos, que surgiram espontaneamente, despertados por uma compulsão criadora, demonstram-se integrados em seu conjunto, resultando obras com evidente coerência estética.

FONTE: Maria Heloisa C. Toledo Ferraz. Registros de minha passagem pela Terra : Arthur Bispo do Rosário. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), 1990. p. 31-32.

Fim do complemento.

Para ordenar as imagens dos objetos escolhidos, os estudantes podem inicialmente planejar o trabalho fazendo um esboço de suas ideias. As imagens de objetos podem ser misturadas a desenhos e palavras escritas relacionados aos sentidos que têm para os estudantes, como faz Arthur Bispo do Rosário em suas obras.

Prontos os trabalhos, peça aos estudantes que façam uma análise comparativa entre o que fizeram e o trabalho produzido por Bispo do Rosário, que reúne garrafas, pensando na ordenação que deram e na que foi dada pelo artista.

MP076

4. Brinquedo, comida e arte

Em uma exposição na cidade de São Paulo, a artista brasileira Lia Chaia mostrou a obra Rodopio. Esse trabalho é uma intervenção que modifica a arquitetura do local.

Observação:

Palavra destacada no glossário: Intervenção.

Fim da observação.

A artista recobriu uma coluna retangular da sala onde expôs e refez essa coluna com a forma circular usando centenas de bambolês, um brinquedo muito conhecido.

Imagem: Fotografia. Uma coluna alta com vários bambolês coloridos em volta.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rodopio, 2008. Lia Chaia. Bambolês, 55 x 55 x 3,6 m. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer obras feitas com brinquedos e com alimentos; discutir criticamente o uso desses materiais em arte e conhecer a intervenção no espaço como trabalho de arte. Refletir criticamente sobre os valores associados aos alimentos e à arte; transformar a imagem de um alimento.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidade destacada

• Para avaliar (EF15AR01), grave em áudio ou vídeo ou observe os Livros dos Estudantes para verificar como apreciaram os trabalhos de arte contemporânea dos dois artistas, cultivando o repertório imagético, a percepção e o imaginário.

• Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais) dois artistas, cultivando o repertório imagético, a percepção e o imaginário.

• Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Arte de Arthur Bispo do Rosário; Arte com brinquedos; Arte e pão na obra de Antony Gormeley.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se responderam com adequação por meio da escrita de texto à pergunta Qual é o significado do pão para você? e se interpretaram e relacionaram ideias e informações na atividade Vamos ler e refletir.

• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Converse com os estudantes sobre a intervenção que a artista Lia Chaia (1978-) fez no edifício, modificando a forma da coluna, de retangular para redonda, usando bambolês. Pergunte o que pensam desse trabalho, que sensação imaginam que a artista pensou em provocar em quem entrasse naquele espaço. Em seguida, peça a cada um que fale sobre um projeto de trabalho com brinquedo. Promova uma conversa para que todos possam trocar ideias, falar e ouvir sobre os projetos.

MP077

O escultor e desenhista inglês Antony Gormley criou o trabalho intitulado Cama entre 1980 e 1981. Como material, ele utilizou 8.640 fatias de pão de fôrma!

Gormley comeu pedaços de várias fatias para construir as imagens dos corpos humanos. Para o trabalho durar mais tempo, ele cobriu cada uma das fatias com parafina.

Imagem: Fotografia. Duas pilhas de quadrados de madeira. No centro, dois buracos com formatos de corpos humanos. Fim da imagem.

LEGENDA: Cama, 1980-1981. Antony Gormley. Pão e parafina sobre painel de alumínio, 28 x 220 x 168 cm. Galeria Tate Britain, Londres, Inglaterra. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Muitos materiais artísticos são oriundos da natureza, mesmo se trabalhados industrialmente. A tinta têmpera é feita de gema de ovo ou de clara de ovo e o papel machê é feito com cola à base de farinha de trigo. Mas nesta obra o artista escolheu trabalhar com um alimento pronto para o consumo: o pão. Certamente, isso tem um significado simbólico para quem faz o trabalho e para quem o vê.

No trabalho Cama, o procedimento de construção e a quantidade de fatias utilizadas estão descritos no Livro do Estudante.

Siga as informações do Livro do Estudante e converse com a classe sobre essa obra.

Abra uma discussão sobre o material, a quantidade de fatias, o recurso usado para preservar a obra feita com material perecível. Comente a ação do artista de comer uma quantidade de pão igual à sua massa corporal (essa informação não está no Livro do Estudante).

Em seguida, converse sobre qual é o significado do trabalho para os estudantes, o que imaginam que o artista quis dizer.

Depois da reflexão e da discussão coletiva, proponha que escrevam as respostas da atividade individual e leiam em voz alta para os colegas.

Nesta atividade, você pode retomar os conceitos envolvidos nesse trabalho e socializar os diversos pontos de vista.

Atividade complementar

Proponha aos estudantes que desenhem suas ideias para criar trabalhos com brinquedos.

Boxe complementar:

Dica de site

• Visite as páginas dedicadas à exposição Rodopio no site da artista Lia Chaia. Disponível em: http://fdnc.io/f1H. Acesso em: 13 jul. 2021.

Fim do complemento.

MP078

Boxe complementar:

Vamos ler e refletir

Para muitas pessoas, o uso de alimentos em obras de arte pode causar indignação. Um dos motivos dessa reação é a noção de desperdício de alimentos. Muitos países, entre eles o Brasil, não conseguiram ainda acabar com problemas de desnutrição e fome.

Por outro lado, ao utilizar a comida como material, artistas como Gormley podem nos ajudar a refletir sobre a nossa vida. Você gostou de conhecer o trabalho desse artista?

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

  • O que você pensa do uso de alimentos para criar arte?

    _____

    PROFESSOR Resposta pessoal.

    Imagem: Fotografia. Um cesto com pães dentro.  Fim da imagem.

    Imagem: Fotografia. Dois pães circulares.  Fim da imagem.

    Imagem: Fotografia. Um cacho de uvas roxas, três bananas, um cacho de uvas verdes e duas espigas de milho. Fim da imagem.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Faça na lousa um quadro em que liste numa coluna os argumentos dos estudantes a favor do uso de alimentos em arte e, em outra, as ideias contrárias. Assim, eles podem visualizar e compreender melhor as diferentes posturas.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Ideias a favor

Ideias contra

Usar alimentos para fazer arte?

_____

_____

_____

_____

MP079

Boxe complementar:

Transforme a imagem do copo de leite!

Pense em uma maneira interessante de transformar a imagem do copo de leite abaixo desenhando ou fazendo uma colagem.

PROFESSOR Atenção professor: Desenhos e/ou colagens pessoais. Fim da observação.

Imagem: Fotografia. Copo com leite dentro. Fim da imagem.

Fim do complemento.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

Reconte a um adulto de sua convivência o que aprendeu sobre o valor do alimento e o da arte. Pergunte o que ele pensa sobre esse tema e conte a resposta dele aos colegas.

MANUAL DO PROFESSOR

Agora, o estudante vai transformar imagens prontas. Esse é um procedimento comum na arte contemporânea, um exercício de percepção e criação. Muitos artistas realizam esse procedimento de agir sobre imagens existentes, transformando-as para que adquiram novos significados.

No debate sobre o uso de alimentos para fazer arte, a socialização dos argumentos é fundamental. Esse exercício é orientado à aprendizagem da construção da cidadania com participação democrática: saber ouvir e saber defender pontos de vista diversos são aspectos importantes nos processos de tomada de decisão.

Considerar diferentes argumentos em relação a um assunto para eleger um ponto de vista é a tarefa reflexiva dos estudantes nesta atividade. Assim, cada estudante poderá decidir por si mesmo qual ponto de vista foi mais bem fundamentado na conversa.

MP080

O QUE EU APRENDI?

  1. Converse com seus familiares, mostre a eles as obras de Arthur Bispo do Rosário de seu livro e pergunte com quais objetos do dia a dia de sua casa vocês poderiam construir um trabalho de arte. Escreva o nome desses objetos a seguir.

    _____

    Resposta pessoal.

  1. Você vai preencher cinco garrafas PET para fazer uma obra de arte. Escolha cinco materiais diferentes daqueles usados por Arthur Bispo do Rosário e conte por que os escolheu.

    _____

    Resposta pessoal.

  1. Bispo do Rosário bordou em um manto muitos nomes. Imagine que você vai fazer um manto para vestir e homenagear seus familiares. Quais nomes vai bordar nele? Escreva aqui cada nome com a cor que preferir para a homenagem.

    _____

    Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 3º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

  • No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 3 e 5.
  • No item 11, as Competências específicas de Linguagens 2 e 4.
  • No item 12, as Competências específicas de Arte 1, 5 e 7.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

  • No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às Aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP081

  1. O artista Antony Gormley fez um trabalho de arte usando fatias de pão. Essa atitude causou discussões. Marque a resposta que preferir e justifique-a ou, então, crie uma resposta.

    Resposta pessoal coerente com a opção feita pelo aluno.

    ( ) Não é adequado porque muita gente não tem acesso a alimentos no mundo.

    _____.

    ( ) Não tem tanta importância porque o artista comeu parte do pão.

    _____.

    ( ) _____.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir em conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Caso os estudantes demonstrem dificuldade em listar os objetos do dia a dia encontrados em casa para a realização de um trabalho de arte, realize essa atividade oralmente e em grupo.
  1. Se os estudantes apresentarem dificuldade em selecionar e justificar a escolha de cinco materiais diferentes dos utilizados por Arthur Bispo do Rosário, realize essa atividade com o auxílio de imagens.
  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em listar os nomes que escolheriam para ser bordados em um manto, homenageando seus familiares, e em justificar as cores selecionadas para cada um deles, proponha que compartilhem as ideias oralmente com a turma.
  1. Se os estudantes encontrarem dificuldade em expor uma opinião e justificar seu posicionamento quanto a um trabalho de arte feito com comida, promova uma roda de conversa em grupo.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP082

Comentários para o professor:

Conclusão

Retome a Ficha de avaliação processual bimestral do professor relativa a esta unidade. Ela registra a avaliação formativa desenvolvida nas oito semanas do bimestre, ao longo da realização das atividades propostas a cada capítulo, e das avaliações processuais realizadas pelos estudantes a cada dois capítulos.

Lembramos que as Habilidades e Competências destacadas para serem avaliadas neste bimestre são indicadas no início de cada capítulo do livro por seu código ou numeração e podem ser consultadas na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte, no início deste Manual.

Procure identificar como os principais objetivos de aprendizagem previstos na unidade foram alcançados, considerando a progressão de cada estudante durante o período observado, individualmente e em relação ao grupo. Observe com cuidado suas reflexões de autoavaliação.

Nesta unidade, a avaliação do estudante e da turma se relaciona ao cumprimento dos objetivos de Arte a seguir.