MP083

Introdução da Unidade 3. Artistas imigrantes

Objetivos da unidade

Estudar artistas imigrantes que marcaram a arte brasileira por sua ação em nosso país, reconhecendo em seus trabalhos aspectos de suas culturas de origem e influências da cultura brasileira. A valorização da diversidade é o foco dessa proposta educativa.

Objetivos dos capítulos

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 1 – Lasar Segall

Conhecer o expressionismo de Lasar Segall (1889-1957), artista imigrante com um museu dedicado à sua obra, situado na cidade de São Paulo, na sua antiga residência.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 2 – Samson Flexor e Manabu Mabe

Conhecer o abstracionismo geométrico que marcou a obra de Samson Flexor (1907-1971), artista imigrante romeno; estudar a influência da cultura japonesa no trabalho do artista imigrante japonês Manabu Mabe e a gestualidade de sua pintura.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 3 – Lina Bo Bardi

Conhecer o trabalho da arquiteta e designer Lina Bo Bardi (1914-1992), imigrante italiana que projetou o Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand); como designer, ela se inspirou na cultura popular brasileira para criar diversos objetos.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 4 – Vieira da Silva

Conhecer aspectos da vida e da obra da artista imigrante portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), que viveu no Brasil e foi perseguida na Europa pelo nazismo, por ser casada com um artista judeu-húngaro.

MP084

UNIDADE 3. Artistas imigrantes

Imagem: Infográfico. Na parte inferior, mapa-múndi com destaque para o Brasil (laranja), M. H. Vieira da Silva - Portugal (vermelho), Lina Bo Bardi - Itália (verde). Lasar Segall - Lituânia (azul), Samson Flexor - Romênia (marrom), Manabu Mabe - Japão (verde-escuro). Abaixo, a rosa dos ventos e a escala. Em volta, fotografias em preto e branco com bordas coloridas:  
1) Vermelho - Foto de uma criança com chapéu, vestido e sapatos em pé.  
2) Verde - Foto de mulher sorrindo e segurando um navio sobre a cabeça. 
3) Azul - Foto de um casal sentado. Entre eles há duas crianças e atrás, três jovens.  
4) Marrom - Foto de um homem e um jovem com ternos e uma mulher com chapéu.  
5) Verde-escuro - Foto de uma mulher oriental sentada. Em volta dela há cinco crianças e ao lado, um homem oriental está em pé. 
 Fim da imagem.

Fonte: Atlas geográfico escolar. 3“ ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2006.

Imagem: Infográfico. Na parte inferior, mapa-múndi com destaque para o Brasil (laranja), M. H. Vieira da Silva - Portugal (vermelho), Lina Bo Bardi - Itália (verde). Lasar Segall - Lituânia (azul), Samson Flexor - Romênia (marrom), Manabu Mabe - Japão (verde-escuro). Abaixo, a rosa dos ventos e a escala. Em volta, fotografias em preto e branco com bordas coloridas:  1) Vermelho - Foto de uma criança com chapéu, vestido e sapatos em pé.  2) Verde - Foto de mulher sorrindo e segurando um navio sobre a cabeça. 3) Azul - Foto de um casal sentado. Entre eles há duas crianças e atrás, três jovens.  4) Marrom - Foto de um homem e um jovem com ternos e uma mulher com chapéu.  5) Verde-escuro - Foto de uma mulher oriental sentada. Em volta dela há cinco crianças e ao lado, um homem oriental está em pé.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lina Bo Bardi adolescente, nos anos 1930. Instituto Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi. São Paulo (SP). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Na parte inferior, mapa-múndi com destaque para o Brasil (laranja), M. H. Vieira da Silva - Portugal (vermelho), Lina Bo Bardi - Itália (verde). Lasar Segall - Lituânia (azul), Samson Flexor - Romênia (marrom), Manabu Mabe - Japão (verde-escuro). Abaixo, a rosa dos ventos e a escala. Em volta, fotografias em preto e branco com bordas coloridas:  1) Vermelho - Foto de uma criança com chapéu, vestido e sapatos em pé.  2) Verde - Foto de mulher sorrindo e segurando um navio sobre a cabeça. 3) Azul - Foto de um casal sentado. Entre eles há duas crianças e atrás, três jovens.  4) Marrom - Foto de um homem e um jovem com ternos e uma mulher com chapéu.  5) Verde-escuro - Foto de uma mulher oriental sentada. Em volta dela há cinco crianças e ao lado, um homem oriental está em pé.  Fim da imagem.

LEGENDA: A artista Maria Helena Vieira da Silva, no dia de seu segundo aniversário, 1910. Arquivo Fotográfico da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Lisboa, Portugal. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Primeiros contatos

Muitos artistas nascidos em outros países se encantaram com o Brasil e decidiram viver e trabalhar aqui. Esses artistas imigrantes trouxeram modos e formas de fazer arte que aprenderam em suas culturas.

PROFESSOR Respostas pessoais.
  • Na sua família existem imigrantes?
  • Qual ou quais são os países de origem deles?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivo da unidade

Estudar artistas imigrantes que marcaram a arte brasileira por sua ação em nosso país, reconhecendo em seus trabalhos aspectos de suas culturas de origem e influências da cultura brasileira; apresentar uma proposta educativa que valorize a diversidade.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

O Brasil é formado pelos povos nativos que aqui habitavam antes da chegada dos europeus, pelos povos africanos que foram trazidos da África e escravizados, e pelos imigrantes europeus. Neste momento, os estudantes vão ter a oportunidade de conhecer artistas imigrantes. Vindos do exterior e aqui radicados por diferentes motivos, a maioria dos artistas imigrantes estudados nesta unidade veio ao Brasil buscando melhor qualidade de vida, pois o Brasil era considerado um país promissor no continente americano do começo do século XX.

A abordagem da interculturalidade no currículo de Arte possibilita ao professor trabalhar com os estudantes questões relacionadas aos direitos humanos e à justiça social, promovendo a aversão às atitudes preconceituosas de discriminação a diferentes culturas.

Nesse sentido, ensinar sobre a diversidade das culturas por intermédio do estudo de artistas imigrantes pode promover o respeito entre os diversos povos. Compreendemos que as culturas são diversas e que também estão em mudança permanente. Portanto, para que o currículo não reitere relações sociais injustas, é desejável o conhecimento da arte proveniente das culturas ocidentais, orientais e das diferentes comunidades.

Ainda hoje, a migração é um fator importante no processo de intercâmbio cultural.

Boxe complementar:

Dica de site

  • Conheça o site do Museu da Imigração do Estado de São Paulo. No acervo digital, é possível acessar diversas imagens que registram a história da imigração no Brasil. Disponível em: http://museudaimigracao.org.br/public/es . Acesso em: 27 maio 2021.

    Fim do complemento.

MP085

Imagem: Infográfico. Na parte inferior, mapa-múndi com destaque para o Brasil (laranja), M. H. Vieira da Silva - Portugal (vermelho), Lina Bo Bardi - Itália (verde). Lasar Segall - Lituânia (azul), Samson Flexor - Romênia (marrom), Manabu Mabe - Japão (verde-escuro). Abaixo, a rosa dos ventos e a escala. Em volta, fotografias em preto e branco com bordas coloridas:  1) Vermelho - Foto de uma criança com chapéu, vestido e sapatos em pé.  2) Verde - Foto de mulher sorrindo e segurando um navio sobre a cabeça. 3) Azul - Foto de um casal sentado. Entre eles há duas crianças e atrás, três jovens.  4) Marrom - Foto de um homem e um jovem com ternos e uma mulher com chapéu.  5) Verde-escuro - Foto de uma mulher oriental sentada. Em volta dela há cinco crianças e ao lado, um homem oriental está em pé.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lasar Segall (ao centro, com roupa clara) quando criança, com sua família em Vilna, Lituânia, em 1896. Acervo do Museu Lasar Segall-Ibram/MinC, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Na parte inferior, mapa-múndi com destaque para o Brasil (laranja), M. H. Vieira da Silva - Portugal (vermelho), Lina Bo Bardi - Itália (verde). Lasar Segall - Lituânia (azul), Samson Flexor - Romênia (marrom), Manabu Mabe - Japão (verde-escuro). Abaixo, a rosa dos ventos e a escala. Em volta, fotografias em preto e branco com bordas coloridas:  1) Vermelho - Foto de uma criança com chapéu, vestido e sapatos em pé.  2) Verde - Foto de mulher sorrindo e segurando um navio sobre a cabeça. 3) Azul - Foto de um casal sentado. Entre eles há duas crianças e atrás, três jovens.  4) Marrom - Foto de um homem e um jovem com ternos e uma mulher com chapéu.  5) Verde-escuro - Foto de uma mulher oriental sentada. Em volta dela há cinco crianças e ao lado, um homem oriental está em pé.  Fim da imagem.

LEGENDA: O artista Samson Flexor na adolescência, com os pais, cerca de 1920. Arquivo da família Flexor. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Infográfico. Na parte inferior, mapa-múndi com destaque para o Brasil (laranja), M. H. Vieira da Silva - Portugal (vermelho), Lina Bo Bardi - Itália (verde). Lasar Segall - Lituânia (azul), Samson Flexor - Romênia (marrom), Manabu Mabe - Japão (verde-escuro). Abaixo, a rosa dos ventos e a escala. Em volta, fotografias em preto e branco com bordas coloridas:  1) Vermelho - Foto de uma criança com chapéu, vestido e sapatos em pé.  2) Verde - Foto de mulher sorrindo e segurando um navio sobre a cabeça. 3) Azul - Foto de um casal sentado. Entre eles há duas crianças e atrás, três jovens.  4) Marrom - Foto de um homem e um jovem com ternos e uma mulher com chapéu.  5) Verde-escuro - Foto de uma mulher oriental sentada. Em volta dela há cinco crianças e ao lado, um homem oriental está em pé.  Fim da imagem.

LEGENDA: Manabu Mabe quando criança (à esquerda da mãe), em 1934. Arquivo da família Mabe – Instituto Manabu Mabe. São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Para sua informação

Multiculturalismo e interculturalidade

[...] o multiculturalismo é compreendido como uma categoria histórica e descritiva, que procura identificar as diversas culturas presentes em determinada sociedade, privilegiando sua autonomia e um contato que preserve as configurações originais de cada cultura.

Já o debate intercultural também valoriza a identidade dos povos e sociedades, mas se concentra nos diálogos e nas construções conjuntas das diversas culturas, valorizando o surgimento do novo e das novas configurações culturais.

No Brasil, vemos que, nos últimos anos, prevalece, nos estudos culturais e sobre o ensino de arte, a denominação intercultural [...], compreendendo interculturalidade como diálogo dinâmico que aponta para uma relação de interpenetração cultural entre grupos diferentes.

A cultura e a arte, não sendo fenômenos estáticos, modificam-se e sofrem influências muito diversas. [...]

Fonte: Francione Oliveira Carvalho e Mirian Celeste Martins. A interculturalidade na formação do pedagogo brasileiro: territórios de arte & cultura . Revista Educação Online, 15, p. 148, jan./abr. 2014.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua leitura

  • RITCHER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. ed. Campinas: Mercado das Letras, 2008.

    Fim do complemento.

MP086

1. Lasar Segall

O artista Lasar Segall, antes de viver no Brasil, morou na Lituânia e na Alemanha. Talvez por isso o tema da imigração apareça em muitas de suas obras.

Imagem: Pintura. Vista aérea de um navio gigante. Dentro há várias pessoas e crianças aglomeradas e sentadas entre caixas e tecidos. Ao fundo, o mar. Fim da imagem.

LEGENDA: Navio de emigrantes, 1939-1941. Lasar Segall. Óleo com areia sobre tela, 230 x 270 cm. Museu Lasar Segall-Ibram/MinC, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar

Objetivo do capítulo

Conhecer o expressionismo de Lasar Segall (1889-1957), artista imigrante com um museu dedicado à sua obra, situado na cidade de São Paulo, na sua antiga residência.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR01) e (EF15AR02), anote em seu diário ou grave em áudio ou vídeo as leituras verbais das imagens e da atividade de desenho. Observe como os estudantes apreciaram e cultivaram sua capacidade de perceber e imaginar e como eles reconheceram e exploraram elementos constitutivos das artes visuais nas imagens expressionistas dos artistas.
  • Para avaliar (EF15AR21) e (EF15AR22), anote em seu diário ou grave em áudio ou vídeo as leituras verbais e não verbais das imagens apresentadas. Observe como os estudantes, nas encenações, as ressignificaram de forma intencional e reflexiva, como experimentaram as possibilidades criativas do corpo e da voz e discutiram estereótipos.
  • Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Elementos da linguagem (Artes visuais); Processos de criação (Artes integradas) e Processos de criação (Artes integradas).
  • Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Luz tropical na pintura de Segall; materiais da pintura Navio de imigrantes e características da imagem expressionista.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra expressionismo, e se manifestaram fluência na expressão oral da atividade Como a mudança de país transformou o modo de pintar de Lasar Segall?.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

    Fim do complemento.

MP087

Veja duas obras que mostram o trabalho de Lasar Segall antes e depois de vir morar no Brasil.

Obra pintada na Alemanha.

Imagem: Pintura abstrata. À esquerda, uma mulher está sentada com um bebê no colo. À direita, um homem está sentado ao lado de uma mesa com um balde em cima. Fim da imagem.

LEGENDA: Interior de indigentes, 1920. Lasar Segall. Óleo sobre tela, 85 × 70 cm. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Obra pintada no Brasil.

Imagem: Pintura. Um homem com chapéu e terno marrom e gravata preta está segurando as mãos de uma mulher ruiva com cabelo curto, maquiagem e blusa azul. Ao fundo, prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Encontro, 1924. Lasar Segall. Óleo sobre tela, 66 x 54 cm. Museu Lasar Segall-Ibram/MinC, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Compare as duas obras acima e discuta com os colegas:

MANUAL DO PROFESSOR

Promova a leitura da imagem Navio de emigrantes, seguindo o roteiro das perguntas propostas no Livro do Estudante. Pergunte se alguém da turma tem parentes que imigraram de outros países e qual foi o meio de transporte da viagem. Caso não saibam, oriente-os a perguntar em casa aos familiares e retome a questão em uma próxima aula. Peça aos estudantes que detalhem o que estão vendo na imagem Navio de emigrantes. Nela, há muitos elementos que possibilitam imaginar e conversar sobre como teria sido a vida das pessoas em viagens como essas.

Com base no texto do Livro do Estudante, realize em grupo a leitura e a análise comparativa das duas imagens das obras de Segall: Interior de indigentes e Encontro. Peça aos estudantes que as observem e respondam:

  • Em qual imagem há mais luz? Por quê?
  • Quais são as diferenças nas cores entre as duas imagens?
  • Como são os lugares representados em cada imagem?
  • Há diferenças no modo de representar as pessoas nas duas imagens?
  • Em qual imagem uma mulher segura uma criança?
  • O que há em comum entre as imagens?
  • Na obra Encontro, quais diferenças podem ser percebidas entre o homem e a mulher?

    (Respostas pessoais.)

    Destaque aos estudantes que Lasar Segall identificou-se com o povo brasileiro na obra Encontro. Nela, o artista se autorretratou em uma situação de encontro na qual se pintou como um homem negro, manifestando sua afeição ao povo de nosso país.

    Boxe complementar:

    Dica de site

  • Se possível, apresente aos estudantes o site do Museu Lasar Segall. Disponível em: http://fdnc.io/6BA. Acesso em: 27 maio 2021.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

  • ZATZ, Lia. Lasar Segall: o pintor de almas. São Paulo: Callis, 2001.

    Fim do complemento.

    Proponha aos estudantes encenarem em duplas a situação apresentada na obra Encontro. Peça que assumam a posição corporal das personagens, imaginem o que estariam conversando e interpretem suas falas. Depois, pergunte:

  • Quais diferenças vocês observaram nas ações do corpo e na voz ao interpretar as duas personagens?

    (Resposta pessoal).

MP088

Nas obras expressionistas, vemos figuras distorcidas e deformadas, traços que expressam sentimentos, cores fortes ou, então, cores escuras com muito contraste.

O contato com a luz tropical do Brasil expandiu o uso das cores na pintura de Lasar Segall, como vimos em Encontro.

Observe, nesta página, imagens de obras criadas por outros artistas expressionistas.

Imagem: Pintura. Uma mulher com cabelo preto e curto e blusa amarela está sentada em uma cadeira e olhando para cima. Ao fundo, manchas verdes e azuis. Fim da imagem.

LEGENDA: A boba, 1915-1916. Anita Malfatti. Óleo sobre tela, 61 x 50,6 cm. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. No centro, uma pessoa careca com roupa preta está em uma ponte com os olhos arregalados, a boca aberta e as mãos no rosto. Ao fundo, um rio sinuoso e o céu em tons de laranja. Fim da imagem.

LEGENDA: O grito, 1893. Edvard Munch. Óleo, têmpera e pastel sobre cartão, 91 x 73,5 cm. Museu Munch, Oslo, Noruega. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Desenho em preto e branco. No centro, uma pessoa careca com roupa preta está em uma ponte com os olhos arregalados, a boca aberta e as mãos no rosto. Ao fundo, um rio sinuoso e nuvens no céu. Fim da imagem.

LEGENDA: O grito, 1893. Edvard Munch. Litografia, 35,5 x 25,4 cm. Galeria Nacional, Oslo, Noruega. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

O Movimento Expressionista aconteceu entre 1905 e 1930, entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Os artistas estavam mobilizados em representar sua tristeza diante da realidade social, a angústia e a desilusão do período entre guerras. Nesse movimento artístico se produziram pinturas cujo objetivo não era buscar a representação fiel do real, mas criar imagens baseadas nele. Adotando meios técnicos intuitivos e subjetivos, esses artistas expressavam emoções mediante recursos como a distorção das formas e o uso de cores fortes e contrastantes.

Boxe complementar:

Para sua informação

Expressionismo: origens, significados e historiografia

De todos os “ismos” do início do século XX, o expressionismo é um dos mais elusivos e difíceis de definir. O termo difundiu-se à linguagem comum e, atualmente, qualquer artista pode ser considerado “expressionista”, desde que distorça exageradamente a forma e aplique a tinta de forma subjetiva, intuitiva e espontânea. De fato, quando a revista norte-americana Life , pela primeira vez, popularizou na América o “expressionismo” em maio de 1958, ela o fez partindo do princípio de que o excesso de emocional era a norma da arte expressionista e casou as ilustrações com manchetes do tipo “Imagens violentas da emoção [...] Horror e Ansiedade” ou “Poder do Amor”. No entanto, esse conceito nuclear do “expressivo” – a primazia do processo criativo em detrimento da verossimilhança – não pode ser reduzido a mera consequência da psicologia dos artistas...

Fonte: BEHR, Shulamith. Expressionismo . São Paulo: Cosac Naify, 2001. p. 6.

Fim do complemento.

Durante a leitura das imagens de Anita Malfatti e de Edvard Munch, pergunte aos estudantes:

  • O título da imagem de Anita Malfatti é A boba. Por que será que a artista deu esse nome à sua pintura?
  • Como a artista trabalha o rosto de sua figura? Onde você identifica distorções nas formas?
  • Que sentimento a figura dessa mulher sentada desperta em você?
  • O artista expressionista distorce as imagens para tratar de sentimentos. Como você reconhece isso na imagem de Edvard Munch?
  • Você escolheria outro título para essa imagem? Qual?
  • Compare as duas versões da obra O grito (a pintura e a litografia). O que percebeu?
  • Os artistas expressionistas usam cores fortes e contrastantes. Em que partes das obras coloridas você localiza cores assim?

    (Respostas pessoais).

MP089

Boxe complementar:

Que tal desenhar como um expressionista?

Experimente fazer seu desenho com os recursos usados pelos expressionistas: exagere as formas, distorça as figuras e use cores fortes ou contrastantes!

_____

PROFESSOR Atenção professor: Desenho pessoal de acordo com as indicações do enunciado. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Você pode propor um exercício facial e corporal explorando com os estudantes diversas possibilidades de caretas e deformações antes de partir para o desenho ou a pintura inspirados pelas proposições expressionistas.

Essa proposta pode ser realizada diante de um espelho ou posicionando um estudante em frente ao outro, de modo que possam estudar como distorcer as formas do rosto e do corpo de maneira exagerada.

Quando os estudantes partirem para o desenho, lembre-os de explorar o uso contrastante das cores, das luzes e das sombras que eles podem usar para representar sentimentos. Destaque que eles podem deixar de lado a intenção de representação das pessoas como elas aparentam ser em uma fotografia.

Boxe complementar:

Para sua informação

O artista Edvard Munch, alguns anos antes de pintar O grito, registrou em um diário seu estado de espírito:

Eu caminhava com dois amigos — o sol se pôs, o céu tornou-se vermelho-sangue —, eu ressenti como que um sopro de melancolia. Parei, apoiei-me no muro, mortalmente fatigado; sobre a cidade e do fiorde, de um azul quase negro, planavam nuvens de sangue e línguas de fogo: meus amigos continuaram seu caminho – eu fiquei no lugar, tremendo de angústia. Parecia-me escutar o grito imenso, infinito, da natureza.

Fonte: MUNCH apud NAZÁRIO, Luiz. As sombras móveis . Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. p. 151.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua leitura

  • MENEZES, Paulo Roberto Arruda de. A pintura trágica de Edvard Munch: um ensaio sobre a pintura e as marteladas de Nietzsche. Tempo social [ on-line ]. 1993, v. 5, 1-2, p. 67-111. Disponível em: http://fdnc.io/f1J. Acesso em: 27 maio 2021.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

  • BRAGA-TORRES, Angela. Anita Malfatti. São Paulo: Moderna, 2002.

    O Expressionismo, estilo dinâmico que deformava as imagens e refletia a emoção, agradou a jovem Anita, que saiu do Brasil para estudar pintura na Alemanha.

    A partir daí, os arranjos de cores e linhas sobrepostas fizeram de Anita Malfatti a pioneira da arte moderna no Brasil.

    Apesar de ter sido duramente criticada, durante toda a sua vida pintou de acordo com sua vocação. Foi moderna, independentemente da vontade ou do gosto da sociedade de sua época.

    Fim do complemento.

MP090

2. Samson Flexor e Manabu Mabe

Samson Flexor foi outro artista que viajou, viajou, viajou e se fixou no Brasil. Antes morou na Romênia, na Bélgica e na França.

A obra desse artista esteve fortemente associada a um movimento artístico: o abstracionismo geométrico. Como o nome indica, as obras desse movimento são abstratas, ou seja, nelas o artista não está preocupado em representar o mundo como o vemos, mas, sim, em criar um “mundo” na superfície da pintura, organizando cores e formas que por si sós já expressam muita coisa.

Imagem: Pintura. Linhas em tons de azul formando figuras geométricas. Fim da imagem.

LEGENDA: Geométrico, 1956. Samson Flexor. Óleo sobre tela, 53 x 53 cm. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. Triângulos e polímeros preto, branco e cinza sobre fundo marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: Composição, sem data. Samson Flexor. Óleo sobre tela, 35 x 50 cm. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

Segundo sua leitura, essas imagens criadas por Flexor:

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer o abstracionismo geométrico que marcou a obra de Samson Flexor, artista imigrante romeno; estudar a influência da cultura japonesa no trabalho do artista imigrante japonês Manabu Mabe e a gestualidade de sua pintura.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR06), observe se os estudantes dialogaram sobre suas criações, alcançando sentidos plurais.
  • Para avaliar (EF15AR03), observe como eles reconheceram na arte de Manabu Mabe, criada no Brasil, a referência da matriz estética japonesa na escrita dos ideogramas japoneses. Faça seus registros.
  • Para avaliar (EF15AR09), observe os movimentos dançados dos estudantes ao se movimentarem com gestos no ar. Grave em vídeo ou registre em seu diário.
  • Objetos de conhecimento: Processos de criação (Artes visuais); Processos de criação (Artes Integradas); Matrizes estéticas e culturais (Artes visuais) e Elementos da linguagem (Dança).
  • Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: abstracionismo geométrico em Samson Flexor; gestos rápidos na pintura de Manabu Mabe e ideograma.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário com a expressão abstracionismo geométrico e se escreveram com propriedade o texto da pergunta: Qual é a diferença de uso das cores?
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Leia o texto do Livro do Estudante com a classe. A seguir, peça que observem atentamente as imagens do artista e respondam às questões. Promova uma roda de conversa para que os estudantes compartilhem as respostas. Se preferir, oriente-os a socializá-las por escrito, compondo um painel.

    Depois, peça-lhes que criem em grupos duas cenas nas quais expressem com o corpo todas as sensações que tiveram ao ler as imagens. A primeira cena será estática; a segunda, com movimentos. Grave as apresentações ou peça aos estudantes que façam o registro em vídeo ou fotografem as cenas criadas pelos colegas. Exiba o vídeo ou as fotos para que todos visualizem as cenas que construíram e proponha uma roda de conversa sobre o desempenho deles na atividade.

MP091

O termo arte abstrata é utilizado para indicar obras que não representam objetos reconhecíveis.

Observação:

Palavras destacadas no glossário: Arte abstrata.

Fim da observação.

O pintor e teórico da arte Wassily Kandinsky foi o primeiro artista a fazer uma pintura inteiramente abstrata. Para ele, os artistas deveriam dedicar-se a pintar o mundo interior e os sentimentos.

Veja abaixo uma obra do artista.

Imagem: Pintura. Formas geométricas coloridas sobre fundo bege.  Fim da imagem.

LEGENDA: Laranja, 1923. Wassily Kandinsky. Litografia, 40,5 x 38,4 cm. Museu de Arte Moderna de Nova York, Estados Unidos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Boxe complementar:

Você vai fazer um trabalho geométrico!

Você pode usar régua, esquadro, transferidor e compasso ou obter formas geométricas contornando objetos, como moedas. Pense na composição das cores e em sua relação com as formas.

_____

PROFESSOR Atenção professor: Desenho pessoal de acordo com as indicações do enunciado. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Para sua informação

O teste para se entrar no Ateliê Abstração, fundado em 1951 por Samson Flexor (1907--1971), em São Paulo, era desenhar um violão com régua e esquadro. Um dos pioneiros do abstracionismo no Brasil, Flexor é conhecido pelo cálculo e pela ordenação em suas pinturas, mas no fim da vida, nos anos 1960, libertou seus traços da rigidez geométrica. [...] O Flexor é muito conhecido na história da pintura, sobretudo por sua produção dos anos 1950. Ele criou uma obra geométrica calculada, com projetos para a tela final... [...]

Fonte: VELASCO, Suzana. Segundo Caderno, O Globo . São Paulo, 17 fev. 2009. Disponível em: http://fdnc.io/f1K. Acesso em: 27 maio 2021.

Fim do complemento.

Os conceitos de abstração e figuração podem ser trabalhados com base na obra de Wassily Kandinsky. O artista russo fez a primeira obra abstrata, realizada sem intenção de representar qualquer cena, objeto ou figura humana. Kandinsky, que viveu no começo do século XX, escreveu textos teóricos apontando a necessidade de a arte expressar aspectos espirituais do ser humano, sem necessidade de tentar representar objetos da realidade.

Boxe complementar:

Para sua informação

Em 1910, Kandinsky estava com quarenta anos e contava com um belo passado de pintor figurativo. De repente, esquece o “ofício” e começa a rabiscar como uma criança de três anos que ganhou papel, lápis e tintas. Esta aquarela, que inaugura o ciclo histórico da arte não figurativa, é intencionalmente um rabisco. A fase do rabisco é, sabidamente, a primeira fase do desenho infantil. Kandinsky se propôs reproduzir experimentalmente o primeiro contato do ser humano com um mundo do qual não se sabe nada, nem sequer se é habitável.

Fonte: ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna . São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 445-446.

Fim do complemento.

Proponha uma atividade similar às realizadas no Ateliê Abstração, fundado em 1951 por Samson Flexor. Peça aos estudantes que desenhem objetos com régua e esquadro. Se não dispuserem de esquadro, podem fazer o desenho apenas com régua. Todos os objetos a serem desenhados precisam ser feitos com linhas retas. Os estudantes também podem fazer formas abstratas que não se referem a objetos reais, mas que se apresentam no espaço do papel com cores.

Depois, solicite que façam uma leitura comparativa entre o que produziram e as imagens abstratas do Livro do Estudante.

MP092

Vamos conhecer outro artista imigrante que trabalhou a abstração de uma maneira distinta da de Flexor.

Manabu Mabe nasceu em 14 de setembro de 1924, na província de Kumamoto, no Japão. Ele veio com a família para o Brasil para trabalhar em uma lavoura de café no interior do estado de São Paulo.

Na fazenda, ele aproveitava os dias de chuva e os domingos (quando não trabalhava) para pintar.

Manabu Mabe, vigoroso e brilhante mestre das cores e do estilo abstrato, morreu em São Paulo, em outubro de 1997, aos 73 anos.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Manabu, homem oriental com cabelo penteado para trás, olhos amendoados, nariz largo e lábios finos está sorrindo. Fim da imagem.

LEGENDA: O artista Manabu Mabe. Arquivo da Família Mabe – Instituto Manabu Mabe, São Paulo (SP). Foto sem data. FIM DA LEGENDA.

Em suas pinturas abstratas, é possível identificar gestos rápidos que lembram os gestos que são feitos para escrever ideogramas japoneses.

O ideograma japonês abaixo significa “árvore”. Experimente desenhar esse ideograma no espaço ao lado dele.

Imagem: Pintura. No centro há ideogramas em preto. Atrás há manchas em tons de amarelo sobre fundo vermelho. Fim da imagem.

LEGENDA: O grito, 1958. Manabu Mabe. Laca sobre tela, 130 x 162 cm. Instituto Manabu Mabe, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. À esquerda, ideograma japonês de “árvore”. À direita, quadro em branco. Fim da imagem.

LEGENDA: Ideograma japonês que significa “árvore”. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Dica de site

  • Visite o site oficial de Manabu Mabe: http://fdnc.io/f1L. Acesso em: 27 maio 2021.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Dica de vídeos

  • Escolha um dos vídeos de escrita de ideogramas do canal Shodo Creativo para ver com os estudantes. Disponível em: http://fdnc.io/f1M. Acesso em: 27 maio 2021.
  • Assista com os estudantes ao vídeo Shodo Dance, com o registro de performance do dançarino japonês Yoshinori Kikizawa, realizada na Dinamarca. Ele faz pintura Shodo ao dançar usando o corpo todo. Disponível em: http://fdnc.io/f1N. Acesso em: 27 maio 2021.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua informação

    Em 1934, meu pai, Soichi Mabe, em companhia de minha mãe, Haru, e cinco filhos, viajaram ao Brasil. O que nos esperava era um serviço novo e desconhecido. Mas havia uma missão a cumprir. Nós imigrantes buscávamos no Brasil um mundo novo para encontrar um caminho a vencer. [...] Minha vida foi sempre orientada pela natureza. Planícies e mais planícies a perder de vista. Plantações de café, fazendas de criação de gado, florestas, caminhos de terra vermelha cortando a mata virgem, o canto dos pássaros, o ruído dos insetos, o barulho da queda das mangas. É indescritível a influência da natureza na formação da minha personalidade e no desenvolvimento das minhas qualidades de pintor. [...] Desde criança sempre gostei de desenhar e trouxe para o Brasil os crayons que usava na escola primária do Japão.

    Disponível em: http://fdnc.io/f1P. Acesso em: 27 mai. 2021.

    Fim do complemento.

    Converse com os estudantes sobre a gestualidade dos ideogramas japoneses com base em pesquisa que você pode realizar sobre esse tipo de escrita, conhecida em japonês como Shodo. O instrumento tradicional para sua escrita é o pincel. Observe os exemplos.

    Imagem: Ilustração. Peças brancas com ideogramas japoneses. Da esquerda para a direita: amizade, liberdade, paz, sabedoria, amor e pai. Fim da imagem.

    LEGENDA: Amizade. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração. Peças brancas com ideogramas japoneses. Da esquerda para a direita: amizade, liberdade, paz, sabedoria, amor e pai. Fim da imagem.

    LEGENDA: Liberdade. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração. Peças brancas com ideogramas japoneses. Da esquerda para a direita: amizade, liberdade, paz, sabedoria, amor e pai. Fim da imagem.

    LEGENDA: Paz. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração. Peças brancas com ideogramas japoneses. Da esquerda para a direita: amizade, liberdade, paz, sabedoria, amor e pai. Fim da imagem.

    LEGENDA: Sabedoria. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração. Peças brancas com ideogramas japoneses. Da esquerda para a direita: amizade, liberdade, paz, sabedoria, amor e pai. Fim da imagem.

    LEGENDA: Pai. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração. Peças brancas com ideogramas japoneses. Da esquerda para a direita: amizade, liberdade, paz, sabedoria, amor e pai. Fim da imagem.

    LEGENDA: Amor. FIM DA LEGENDA.

MP093

Observe reproduções de duas obras de Manabu Mabe.

Imagem: Pintura. No centro, figura circular preta e ao lado, uma faixa branca sobre fundo marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: Outono tardio, 1973. Manabu Mabe. Laca sobre tela, 130 x 162 cm. Instituto Manabu Mabe, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. À direita, retângulo em tons de azul. No centro, faixa vermelha e figura circular preta. À esquerda, círculo em tons e azul e manchas amarelas sobre fundo verde. Fim da imagem.

LEGENDA: Brincadeira da água, 1978. Manabu Mabe. Laca sobre tela, sem dimensões. Instituto Manabu Mabe, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

Agora, responda às questões:

MANUAL DO PROFESSOR

Promova uma atividade oral de grupo para leitura das imagens de Manabu Mabe do Livro do Estudante. Pergunte:

  • Uma imagem chama-se Outono tardio e a outra, Brincadeira da água. Você saberia explicar a diferença entre esses títulos e as imagens?
  • Qual pode ter sido a direção dos gestos do artista numa e na outra imagem? Você consegue mostrar os gestos no ar?

    (Respostas pessoais)

    Depois, oriente os estudantes a responder às perguntas do livro sobre essas imagens.

    Em seguida, promova a leitura entre pares das respostas estruturadas por escrito.

    Converse com os estudantes sobre a pintura gestual destacando que nela o gesto do artista não deve desaparecer da superfície da obra; ele pode e deve ser notado. Para esclarecer a diferença entre a pintura gestual e as imagens criadas sem essa intenção, você pode mostrar uma imagem renascentista, como as de Leonardo da Vinci, em contraste com outra de Mabe.

    Trabalhos de artistas modernos contemporâneos podem ser apresentados para exercitar a percepção do gesto na pintura. Jackson Pollock é um dos bons exemplos para você pesquisar e levar para a sala de aula ao introduzir a atividade.

    Proponha aos estudantes que façam com as mãos gestos como os que imaginam ser necessários para pintar como Mabe. Oriente-os a dar continuidade a esse movimento criando uma breve dança em que usem o corpo todo.

    Depois, divida a turma em dois grupos para que um mostre ao outro os movimentos criados a partir do movimento da mão, compartilhando com os colegas como criaram suas pequenas danças. Se possível, em seguida, aprecie com os estudantes a performance do dançarino japonês Yoshinori Kikizawa no vídeo Shodo Dance.

    Depois de ler e discutir com os estudantes o texto do livro, comente as informações do texto sobre Manabu Mabe escrito por Pietro Maria Bardi em 1986. Bardi foi crítico de arte, um dos fundadores do Masp e marido da arquiteta Lina Bo Bardi.

MP094

O QUE EU APRENDI ?

  1. Se você fosse um passageiro da pintura Navio de emigrantes, de Lasar Segall, quais as três coisas que levaria na bagagem ao sair do seu país de origem? Por quê?

    Resposta pessoal.

  1. Você desenhou como um artista expressionista, portanto usou alguns dos recursos a seguir:

    ( ) Desenhou as expressões habituais do dia a dia dos seus colegas.

    ( ) Exagerou nas formas, distorceu as figuras e usou cores contrastantes.

    ( ) Fotografou uma pessoa na paisagem e tentou representar a foto que tirou.

    PROFESSOR Resposta: Exagerou nas formas, distorceu as figuras e usou cores contrastantes.
  1. A obra do artista Samson Flexor foi fortemente associada ao movimento:

    ( ) Cubismo.

    ( ) Abstracionismo geométrico.

    ( ) Impressionismo.

    PROFESSOR Resposta: Abstracionismo geométrico.
  1. Desenhe no ar gestos rápidos como Manabu Mabe fez em suas pinturas.
    • Agora, desenhe usando movimentos semelhantes aos que ele fez.

      _____

      PROFESSOR Desenho de acordo com as indicações do enunciado.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 3º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

  • No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1, 2 e 9.
  • No item 11, as Competências específicas de Linguagens 1 e 5.
  • No item 12, as Competências específicas de Arte 3 e 9.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

  • No item 13, as Aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia ; consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP095

  1. Você já estudou um ideograma japonês que significa “árvore”. Crie o seu ideograma para a palavra pássaro.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Desenho inventivo que tente associar a palavra pássaro à imagem criada. Fim da observação.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir em conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Caso os estudantes demonstrem dificuldade para imaginar ser um passageiro da pintura Navio de emigrantes, de Lasar Segall, liste três itens que levaria em sua bagagem e justifique suas escolhas. Depois, realize um jogo teatral em grupo e proponha a eles que criem diálogos sobre o tema.
  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em identificar as características de um trabalho de arte expressionista, sugira a eles que consultem esse conteúdo no Livro do Estudante.
  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em assinalar o movimento de arte relacionado à obra do artista Samson Flexor como Abstracionismo Geométrico, sugira que eles retomem o conteúdo no Livro do Estudante.
  1. a) Se os estudantes apresentarem dúvida quanto a essa atividade, proponha a eles que desenhem utilizando movimentos gestuais como o artista Manabu Mabe, realizando a atividade em grupos e como um jogo corporal.
    1. A proposta em grupo também é válida para que estudantes possam descrever as diferenças entre realizar os movimentos no ar e no papel.
  1. Caso os estudantes tenham dificuldade em criar um ideograma relacionado à palavra pássaro, apresente a eles algumas imagens de pássaros em diferentes momentos do voo e solicite que desenhem no ar o ideograma, acompanhando a silhueta da imagem do animal.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP096

3. Lina Bo Bardi

Vocês já viram o edifício abaixo em algum cartão-postal de São Paulo?

Esse edifício de concreto abriga o Museu de Arte de São Paulo (Masp), um dos museus de arte mais conhecidos da cidade de São Paulo. Ele tem um enorme vão livre de 74 metros entre os pilares vermelhos.

Foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, uma das artistas estrangeiras que vieram para ficar no Brasil. Lina Bo Bardi nasceu em Roma, em 5 de dezembro de 1914, e faleceu em São Paulo, em março de 1992. Seu primeiro nome era Achillina, mas ficou conhecida apenas como Lina.

Imagem: Fotografia. Em primeiro plano, carros em uma avenida. Em segundo plano, o Masp, construção retangular e extensa com duas colunas vermelhas nas laterais. Ao fundo, prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista lateral do Masp. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo (SP). Foto de 2015. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um espaço amplo embaixo do Masp. Ao fundo, as duas colunas vermelhas e prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do vão livre do Masp. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo (SP). Foto de 2007. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de árvores ao lado de uma avenida. Do outro lado, o Masp e mais prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista aérea do Masp. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo (SP). Foto de 2014. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Pessoas atravessando uma faixa de pedestres. Atrás, lateral do Masp e prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista lateral do Masp. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo (SP). Foto de 2017. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivo do capítulo

Conhecer o trabalho da arquiteta e designer Lina Bo Bardi, imigrante italiana que projetou o Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand); como designer, ela inspirou-se na cultura popular brasileira para criar diversos objetos.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR02) e (EF15AR07), anote em seu diário ou registre em áudio ou vídeo as leituras das imagens dos estudantes para verificar como exploraram as formas e as cores e reconheceram o papel dos museus.
  • Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Artes visuais) e Sistemas da linguagem (Artes visuais).
  • Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: maquete na arquitetura; design de cadeira inspirado em uma rede e a arquiteta do Museu de Arte de São Paulo.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário com a palavra maquete e se compreenderam a leitura que fizeram em voz alta da atividade Que tal bolar uma cadeira de três pés?, localizando informação explícita no texto para a realização da proposta.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Um arquiteto costuma projetar uma obra na prancheta desenhando suas plantas e mostrando diferentes vistas: frontal, lateral e superior.

    Existem muitos tipos de desenho de projetos arquitetônicos e eles servem para orientar aquilo que vai acontecer no canteiro de obras, quando o edifício for construído ou reformado.

    Hoje há arquitetos que fazem projetos com programas de computador, mas a linguagem do desenho é sempre importante na arquitetura.

MP097

No mundo moderno, muitos museus de arte apresentam uma arquitetura diferente e ousada e podem ser considerados obras de arte.

Veja fotos de sedes de outros museus de arte.

Imagem: Fotografia. Prédio circular com paredes brancas. Em volta há várias pessoas e ao fundo, prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Fachada do Museu Guggenheim, Nova York, Estados Unidos. Foto de 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de construção grande com paredes prateadas e telhado com formas curvas. Ao lado, um rio e ao fundo, prédios. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista do Museu Guggenheim, em Bilbao, Espanha. Foto de 2016. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

A arquitetura dos museus é um tema de estudo interessante, tanto pela relevância do papel social dessas instituições quanto pelas características das próprias construções.

Muitos museus ocupam construções antigas que já tiveram outras funções antes de se decidir por sua preservação como patrimônios culturais arquitetônicos. Assim, são instalados em espaços adaptados para as novas funções do prédio. Também existem muitas construções projetadas especialmente para cumprirem a função de museu. Os exemplos apresentados nessas páginas pertencem a essa última categoria.

Após a leitura do texto sobre a arquiteta no Livro do Estudante, promova a leitura das imagens dos museus.

Ao observarem as diferenças entre o projeto do Masp e os demais projetos, destaque o imenso vão livre projetado por Lina Bo Bardi para o Masp. Pergunte:

  • Na imagem do edifício do Masp, como são as cores?
  • Por que você imagina que a arquiteta deixou um vão de 74 metros?
  • O que você faria para ocupar esse vão com seus colegas?
  • Qual figura geométrica espacial você identifica nas imagens do Masp: cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro ou esfera?
  • Percebe outras figuras geométricas espaciais nas imagens dos outros museus apresentados no seu livro?

    (Respostas pessoais.)

    Os museus de arte públicos são espaços de preservação, documentação e exibição pública das obras de arte. Nesse sentido, podem ser estudados promovendo valores positivos quanto a seu papel na democratização do acesso à arte.

    Se houver um museu ou instituição cultural em sua cidade (ou em cidades vizinhas), aproveite para fazer uma visita com os estudantes e estudar sua arquitetura. Outra possibilidade é visitar com eles um escritório de arquitetura ou design e organizar entrevistas com seus profissionais.

MP098

Lina Bo Bardi também era designer de objetos: criou peças de mobiliário com ousadia e funcionalidade.

Veja o exemplo abaixo: você já se sentou em uma cadeira de três pés sem cair?

Essa cadeira, projetada por Lina Bo Bardi e mais dois arquitetos, é muito leve e pode ser dobrada.

Imagem: Fotografia. Uma mulher com cabelo preto e comprido, camisa azul, calça preta e sapato marrom está sentada em um sofá de madeira com almofadas pretas. Atrás dela há mais sofás iguais em um galpão.  Fim da imagem.

LEGENDA: A designer e arquiteta Lina Bo Bardi sentada no sofá de um dos galpões do Sesc Pompeia, em São Paulo, que foi projetado por ela. Foto de 1982. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma cadeira dobrável de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: Cadeira dobrável Frei Egídio, 1986. Lina Bo Bardi. Madeira e metal, 84 x 44 x 50 cm. Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, São Paulo, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Leia o texto em voz alta com seus colegas:

[...] Lina pesquisou intensamente a cultura popular brasileira e buscou nela inspiração para seu trabalho. Sua cadeira Tripé, de 1948, por exemplo, nasceu da rede, que considerava um dos mais perfeitos instrumentos de repouso, por sua aderência perfeita à forma do corpo.

Na foto, a cadeira Frei Egídio, que projetou em conjunto com os arquitetos Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki. O desenho deriva da cadeira franciscana do século XV. A construção foi simplificada e reduziram-se os elementos estruturais a apenas três peças. Assim, a cadeira pesa apenas 4 kg; dobrável, tem fácil transporte e armazenamento.

Fonte: Os mestres do desenho mobiliário, Revista da Madeira , 92, 2005. Disponível em: http://fdnc.io/f1Q. Acesso em: 27 maio 2021.

MANUAL DO PROFESSOR

O design é uma área de atuação profissional dedicada ao projeto de objetos, logomarcas e roupas que são feitos com arte.

A cadeira Frei Egídio foi projetada por Lina Bo Bardi em colaboração com os arquitetos Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki, inspirados na cultura brasileira. É um excelente exemplo de design de objeto.

Entre os aspectos a trabalhar com os estudantes na leitura da imagem dessa cadeira, estão a praticidade, a leveza, a funcionalidade e o equilíbrio.

Peça a eles que escrevam uma história na qual esses quatro aspectos relacionados à cadeira da imagem do Livro do Estudante operam nas ações das personagens da narrativa. As histórias produzidas podem ser lidas em voz alta para que os atributos do objeto sejam retomados em diferentes usos da vida prática e cotidiana.

Atividade complementar

Proponha aos estudantes criar uma maquete representando parte do interior de uma casa mobiliada. O trabalho pode ser proposto como atividade individual ou ser realizada em duplas ou em trios.

Uma caixa de sapato pode ser o ponto de partida. Oriente os estudantes a retirar uma das laterais maiores da caixa, de modo que possam observar a maquete de cima e pela lateral aberta. A parte interna da caixa pode ser forrada com papel de diferentes cores para diferenciar o piso e as paredes. As linhas divisórias entre os diferentes espaços da casa podem ser demarcadas com caneta ou lápis.

O conceito de escala é muito importante nesse estudo. Como as caixas de sapato costumam ter de 15 a 20 cm de largura por 30 cm de comprimento, oriente os estudantes a trabalhar com a escala 1 para 20 (cada centímetro representado na maquete corresponde a 20 cm): assim, cada maquete corresponderá a um espaço de 3 a 4 metros de largura por 6 metros de comprimento. É suficiente para representar pelo menos dois ambientes da casa, por exemplo, uma sala e um quarto.

MP099

Boxe complementar:

Que tal bolar uma cadeira de três pés?

Crie uma maquete com papelão, fita-crepe e sucatas.

Não se esqueça, a sua cadeira não pode cair!

Imagem: Fotografia. Uma menina com presilhas de borboleta na cabeça e camiseta branca está segurando uma cadeira pequena feita com CD e papelão.  Fim da imagem.

Imagem: Fotografia. A menina está sorrindo e segurando um berço pequeno feito de caixa de isopor. Na frente dela há uma mesa com vários objetos em cima. Fim da imagem.

LEGENDA: Nas fotos, menina manipula “maquetes” de cadeira feitas com papelão e sucata. Fotos de 2014. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Peça aos estudantes que realizem a leitura em voz alta das orientações da atividade Que tal bolar uma cadeira de três pés?

Neste exercício de design, os estudantes projetarão tridimensionalmente, por meio de uma maquete, uma nova cadeira. Ela terá de sustentar uma pessoa sentada ou atender a outras demandas, conforme sua finalidade.

Promova uma discussão sobre as relações entre forma e função, perguntando:

  • Onde a cadeira será usada: ao ar livre ou em ambiente fechado?
  • Quais materiais podem ser usados para cadeiras sem prejuízo ao meio ambiente? E quais devem ser evitados?
  • Vocês pensam em fazer as maquetes usando os mesmos materiais com que fariam as cadeiras?

    (Respostas pessoais.)

  • Quais são as características dos diferentes tipos de pessoas que vão se sentar na cadeira que vocês vão projetar? Saber o peso e a altura delas é importante no seu projeto? Por quê?

    (Oriente os estudantes a estimar a medida e o peso dos possíveis usuários da cadeira utilizando termos como: mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos.)

    Cada estudante criador pode justificar seu projeto de cadeira aos demais colegas depois de pronta a maquete, explicitando também que materiais reais imagina que poderiam ser utilizados na construção desse objeto.

    A oficina de construção das maquetes deve ter muita sucata e papel encorpado à disposição e sua orientação será fundamental, tanto na discussão dos projetos quanto no apoio à adequação técnica das soluções propostas pelos estudantes.

    No final, organize uma mostra na sala com todas as maquetes projetadas. Cada cadeira pode ter um nome que marque o projeto.

    Peça aos estudantes que usem fitas métricas para verificar as medidas dos tipos de mobília que pretendem incluir na maquete. Eles vão precisar de réguas para criar suas miniaturas de mobiliário na escala 1 para 20.

    Essas miniaturas podem ser modeladas em argila e pintadas ou feitas em biscuit de diferentes cores. Depois de definida sua posição, podem ser coladas sobre o “chão” da caixa. Essa proposta reúne os conteúdos estudados de projeto arquitetônico e design. Sabe-se que, às vezes, o arquiteto também faz projeto de objetos. Entretanto, muitas vezes ele trabalha em parceria com outro profissional quando é necessário incluir o mobiliário no projeto de um ambiente. Sempre é importante fazer no final uma mostra das produções dos estudantes e uma conversa sobre o processo e seus produtos.

MP100

4. Vieira da Silva

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Leia com os colegas:

Vieira da Silva foi casada com Arpad Szenes, um artista judeu húngaro. Eles viviam em Portugal, mas devido à perseguição nazista ao povo judeu ela perdeu sua nacionalidade portuguesa. Assim, o casal ficou sem pátria: tornou-se apátrida. Viveram no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Regressaram à França em 1947 e obtiveram nacionalidade francesa em 1956.

Observe a seguir a imagem de uma das obras que a artista criou no Brasil.

Imagem: Pintura. No centro, um barco com várias pessoas dentro está em cima de uma onda colorida com silhuetas de pessoas. Ao fundo, o mar e o céu escuros. Fim da imagem.

LEGENDA: História trágico-marítima ou naufrágio, 1944. Maria Helena Vieira da Silva. Óleo sobre tela, 81,5 x 100 cm. Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Uma criança com chapéu, vestido e sapatos está em pé. Fim da imagem.

LEGENDA: Maria Helena Vieira da Silva, aos 2 anos, em 1910. Arquivo fotográfico da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa, Portugal. FIM DA LEGENDA.

A foto acima, de Vieira da Silva, é do início do século XX.

[...] Maria Helena Vieira da Silva [...], pintora de origem portuguesa, nasceu em Lisboa, no seio de uma família que cedo estimulou o seu interesse pela pintura, pela leitura e pela música, [...].

Disponível em: http://fdnc.io/f1R. Acesso em: 27 maio 2021.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivo do capítulo

Conhecer aspectos da vida e da obra da artista imigrante portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), que viveu no Brasil e foi perseguida na Europa pelo nazismo por ser casada com um artista judeu-húngaro.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR25), verifique se os estudantes, ao responderem as atividades do tópico Como é ser imigrante?, valorizaram o patrimônio cultural material e imaterial de culturas diversas de diferentes épocas.
  • Objeto de conhecimento: Patrimônio cultural (Artes integradas).
  • Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir de seus registros e da leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: imagens de época; ser imigrante e viagem para lugar distante.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se na leitura com os colegas do texto sobre Vieira da Silva souberam interpretar e estabelecer relações entre as ideias as e informações e se escreveram com propriedade o texto da atividade Ao olharmos a imagem, como podemos saber que é de outra época?.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Leia com os estudantes o texto informativo sobre a artista na atividade oral.

    Você pode pedir a eles que comparem a imagem da obra História trágico-marítima ou naufrágio, de Vieira da Silva, com a imagem do Navio de emigrantes, de Lasar Segall, estudada no primeiro capítulo desta unidade. Pergunte quais semelhanças e diferenças eles percebem entre as duas obras realizadas por esses artistas emigrantes no Brasil.

    Faça uma leitura da imagem da foto de Vieira da Silva antes de pedir a escrita do texto proposta no Livro do Estudante. Pergunte à classe:

  • Esta foto é da artista Vieira da Silva quando criança. Hoje as meninas usam vestidos como esse?
  • As meias e os sapatos são iguais aos de hoje?
  • O que tem de diferente nessa imagem se comparada com as imagens de meninas de hoje em dia?

    (Respostas pessoais.)

MP101

Observe nas imagens desta página um autorretrato de Vieira da Silva e uma foto da artista. Nelas você pode notar a diferença entre a pintura e a fotografia e a maneira como apresentam os traços característicos de seu rosto.

Imagem: Pintura. Mulher com cabelo preto e curto, sobrancelhas escuras, olhos grandes, nariz fino e lábios pequenos está com blusa preta e olhando para frente. Ao fundo, uma mesa vermelha e uma bolsa preta sobre um banco azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Autorretrato, 1930. Vieira da Silva. Óleo sobre tela, 54 x 46 cm. Coleção do Comitê Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa, Portugal. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia em preto e branco. Vieira, mulher com cabelo curto, olhos grandes, nariz fino e boca pequena está com as mãos sobre uma mesa e olhando para frente. Fim da imagem.

LEGENDA: Vieira da Silva em sua casa de campo, em Loiret, França. Foto de 1968. Arquivo Fotográfico da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa, Portugal. FIM DA LEGENDA. FIM DA LEGENDA.

Vieira da Silva foi modelo para a própria pintura.

Discuta com os colegas:

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Os conteúdos e imagens a serem explorados nessas páginas são o autorretrato e a fotografia (retrato) de uma mesma pessoa. Para explorar as diferenças entre a pintura e a fotografia, questione os estudantes sobre esses conceitos com base na observação das imagens de Vieira da Silva dessa página.

Além da diferença entre a pintura e a fotografia de uma mesma pessoa, as imagens permitem explorar as relações entre artista e modelo e, ainda, fotografia e autorretrato. Pergunte aos estudantes:

  • Quais são as semelhanças entre a pintura de Vieira da Silva e sua fotografia?
  • O título da pintura é Autorretrato e a data é 1930; então, a artista tinha 22 anos de idade quando se autorretratou. Na fotografia, parece que ela tem mais ou menos do que 22 anos? Você conhece alguém com essa idade?
  • Ela mesma pode ter se fotografado? Como isso seria possível? Você já viu alguém fazer isso?

    (Respostas pessoais.)

    Solicite aos estudantes que tragam fotos de sua infância em idade aproximada à da artista para fazerem uma análise comparativa entre suas fotos e as dela.

    Peça que tragam fotos antigas de parentes mais velhos quando crianças, meninos e meninas da época da foto do livro ou menos antigas. A do Livro do Estudante deve datar, aproximadamente, de 1910. Assim, eles poderão comparar também as diferenças entre fotos antigas e atuais de meninos e meninas.

    Esse trabalho de pesquisa entre os familiares pode ser garantido com um bilhete seu apresentando aos pais ou responsáveis os propósitos do trabalho para que peçam o empréstimo dessas fotos.

    Boxe complementar:

    Para sua informação

    Leia o texto a seguir para informar os estudantes sobre a fotografia:

    [...] dois aliados que ajudaram as pessoas do século XIX a ver o mundo com olhos diferentes. Um desses aliados foi a fotografia. Nos primeiros tempos, essa invenção foi usada principalmente para retratos. As exposições eram muito demoradas, e as pessoas que se sentavam para ser fotografadas deviam ter certos apoios a fim de permanecerem quietas por muito tempo. O surgimento da máquina fotográfica portátil e do instantâneo ocorreu durante os mesmos anos que presenciaram a ascensão da pintura impressionista. A máquina fotográfica ajudou a descobrir o encanto das cenas fortuitas e do ângulo inesperado. Além disso, o desenvolvimento da fotografia iria impelir ainda mais os artistas em seu caminho de exploração e experimento. [...] Não devemos esquecer que, no passado, a arte da pintura serviu a numerosos fins utilitários. Era usada para registrar a imagem de uma pessoa notável ou de uma residência de campo. O pintor era um homem que podia derrotar a natureza transitória das coisas e preservar o aspecto de qualquer objeto para a posteridade. [...]

    Fonte: GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011. p. 523-524.

    Fim do complemento.

MP102

Como é ser imigrante?

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Converse com seus colegas sobre as questões:

MANUAL DO PROFESSOR

Nessa atividade, os estudantes terão a oportunidade de refletir, escrever e desenhar sobre o que aprenderam estudando a vida e as obras dos artistas imigrantes que trabalharam no Brasil.

Na invenção e escrita de uma história sobre um artista para quem a mudança de país alterou o modo de ver o mundo, conforme o que foi pedido no Livro do Estudante, você pode sugerir que esse país seja o Brasil e, se achar interessante, pedir que escrevam sobre um artista imigrante que foi morar perto da casa de cada um.

Sugira aos estudantes que consultem os conteúdos apresentados na unidade para escrever esse texto. Eles podem inclusive escolher um dos artistas estudados e imaginar uma narrativa em que ficaram vizinhos desse artista.

Proponha aos estudantes que façam uma leitura de todos os textos. Depois, eles podem ser convidados a estruturar um pequeno livro realizando uma coletânea desses textos, com um índice apresentando o título das histórias e o nome de cada um dos estudantes escritores, para que a classe possa ter acesso à obra produzida. Esse livro de contos pode ser fotocopiado para todos.

Atividade complementar

Conhecer músicas de outros países

Proponha aos estudantes que pesquisem músicas dos países de onde vieram os artistas imigrantes estudados nesta unidade ou músicas dos países de onde vieram os familiares imigrantes entrevistados na segunda atividade proposta nessa página.

MP103

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

Reconte a um adulto de sua convivência o que aprendeu sobre artistas imigrantes. Peça a ajuda dele para pesquisar outro artista imigrante que tenha vivido no Brasil.

Boxe complementar:

Desenhar e imaginar

Imagine que sua classe vai viajar para algum lugar distante.

  • Que lugar será esse? Que meio de transporte usarão? Qual será o objetivo dessa viagem?
    PROFESSOR Respostas pessoais.

    Faça seu desenho!

    _____

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

O estudo desta unidade tratou do tema viagem, deslocamento, imigração e artistas estrangeiros. Para que os estudantes possam se imaginar protagonistas de uma viagem, como foram os artistas imigrantes, proponha a eles que realizem a tarefa proposta na atividade Desenhar e imaginar.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• Das amoreiras a Santa Tereza: Vieira da Silva e suas obras, de Luciene Lehmkuhl, publicado na revista Esboços, 19, UFSC. Disponível em: http://fdnc.io/f1S. Acesso em: 27 maio 2021.

• Encontros e desencontros, ensaio de Nelson Aguilar. Edição especial de Cores primárias dedicada a Vieira da Silva, de junho de 2007. Disponível em: http://fdnc.io/f1T. Acesso em: 27 maio 2021.

Fim do complemento.

MP104

O QUE EU APRENDI ?

  1. Imagine que você vai fazer duas maquetes de arquitetura, uma de uma casa de praia e outra de uma casa no campo. Assinale os elementos necessários a cada uma das maquetes; use um P para marcar os da praia e um C para os do campo.

    ( ) Guarda-sol.

    PROFESSOR Resposta: P.

    ( ) Plantação.

    PROFESSOR Resposta: C.

    ( ) Areias.

    PROFESSOR Resposta: P.

    ( ) Barcos.

    PROFESSOR Resposta: P.

    ( ) Trator.

    PROFESSOR Resposta: C.

    ( ) Boi.

    PROFESSOR Resposta: C.

    ( ) Redes de pesca.

    PROFESSOR Resposta: P.

    ( ) Cavalo.

    PROFESSOR Resposta: C.
  1. A arquiteta Lina Bo Bardi criou, com mais dois arquitetos, uma cadeira inspirada em uma rede. Conte no que gostaria de se inspirar para criar uma cadeira e justifique sua resposta.

    _____

    Resposta pessoal com motivos coerentes na justificativa.

  1. Qual dos museus a seguir foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi e representa a cidade de São Paulo em muitos cartões-postais?

    ( ) Museu do Estado do Pará.

    ( ) Museu da cidade de Olinda.

    ( ) Museu de Arte de São Paulo.

    PROFESSOR Museu de Arte de São Paulo.
  1. Você foi convidado para ilustrar a história de uma criança que viveu na época dos seus avós. Leia esta proposta para seus familiares e peça a eles alguma dica da época dos seus avós para fazer seu desenho. Podem ser fotos, coisas que eles contam etc.

    _____

    PROFESSOR Desenho de criação pessoal, que pode mostrar alguma referência a roupas, objetos ou cenários antigos.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 3º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem se registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

  • No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 1, 2 e 9.
  • No item 11, as Competências específicas de Linguagens 1 e 5.
  • No item 12, as Competências específicas de Arte 3 e 9.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

  • No item 13, as Aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17 as aprendizagens de alfabetização e literacia ; consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP105

  1. Vieira da Silva foi uma artista que viveu um período de sua vida no Brasil, mas nasceu em:

    ( ) Recife.

    ( ) Porto Alegre.

    ( ) Portugal.

    PROFESSOR Resposta: Portugal.
  1. Você vai viajar para um lugar distante e quer trazer imagens de lá para guardar de recordação. O que precisa levar para registrar essas imagens?

    _____

    Resposta pessoal que pode incluir, entre outras possibilidades, máquina fotográfica, celular, filmadora, papel e material para desenho e pintura.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base neles, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes), e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir em conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em relacionar os ambientes campo e praia, apresente a eles imagens relativas a esses espaços.
  1. Se os estudantes apresentarem dificuldade em realizar a atividade de criar uma cadeira, oriente-os a descrever a fonte de inspiração para sua criação e a justificar sua escolha, realizando a proposta oralmente.
  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em identificar o nome do museu projetado por Lina Bo Bardi para a cidade de São Paulo, retome o conteúdo no Livro do Estudante.
  1. Caso os estudantes tenham dificuldade em ilustrar uma história e incluir elementos que mostrem referências da época dos avós, como objetos e cenários antigos, proponha a eles que realizem a atividade em grupos.
  1. Caso os estudantes apresentem dificuldade em identificar o país de origem da artista Vieira da Silva, peça a eles que consultem essa informação no Livro do Estudante.
  1. Se os estudantes tiverem dificuldade em citar recursos para realizar registros de viagem e consigam ter ideias e expressá-las, promova uma roda de conversa em grupo.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP106

Comentários para o professor:

Conclusão

Retome a Ficha de avaliação processual bimestral do professor relativa a esta unidade. Ela registra a avaliação formativa desenvolvida nas oito semanas do bimestre, ao longo da realização das atividades propostas a cada capítulo, e das avaliações processuais realizadas pelos estudantes a cada dois capítulos.

Lembramos que as Habilidades e Competências destacadas para serem avaliadas neste bimestre são indicadas no início de cada capítulo do livro por seu código ou numeração e podem ser consultadas na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte, no início deste Manual.

Procure identificar como os principais objetivos de aprendizagem previstos na unidade foram alcançados, considerando a progressão de cada estudante durante o período observado, individualmente e em relação ao grupo. Observe com cuidado suas reflexões de autoavaliação.

Nesta unidade, a avaliação do estudante e da turma se relaciona ao cumprimento dos objetivos de Arte a seguir.